04 Maturacao Sem Cor A2

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MATURAÇÃO DA CANA-DE-

AÇÚCAR

Prof. Dr. Clóvis Parazzi


CCA/UFSCar

1
CANA-DE-AÇUCAR Nervura

Lâmina Nervura central

SISTEMA FONTE
RESERVATÓRIO
Bainha

Internódio
COLMO

Gema Anel de crescimento


Primórdios
radiculares
2
Feixes vasculares
BIOSSÍNTESE, TRANSLOCAÇÃO E ACÚMULO DE SACAROSE
Ô BIOSSÍNTESE – bioconversão de energia
> Fotossíntese → conversão de energia luminosa em energia potencial química.
> Localização → cloroplastos presentes nas células do mesófilo das folhas, nos
tecidos verdes (interior dos “granum” )
Ô Assimilação do CO2

Modelo esquemático do cloroplasto


Ô Fatores Interferentes
> intensidade da Luz
> Planta C4 ( oxaloacetato )
> concentração de CO2
> disponibilidade de água e nutrientes
> temperatura
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Fonte: Casagrande (1991)
Fases Fenológicas e Parâmetros da
cana-de-açúcar

Importante:
GERMINAÇÃO
1) Temperatura do solo (Temperatura base = 15oC)

Importante:
FASE 1) Disponibilidade Hídrica
VEGETATIVA
2) Temperatura do ar
3) Energia Solar

Importante:
FORMAÇÃO
DA 1) Temperaturas: Ideal: 21,0 0C
PRODUÇÃO - Maior que a temperatura base inferior ( 15,5 oC)
- Menor que a temperatura base superior (31,0 oC)

Importante:
MATURAÇÃO
DOS COLMOS 1) Temperatura do ar menor que a temperatura base inferior
2) Ligeira deficiência Hídrica
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CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR E OS COLMOS

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Fonte: Fernandes (s.d.).
ACÚMULO DO AÇÚCAR NO COLMO

75% partes moles 80% do caldo


(8% de fibra) maior pureza
Visão Industrial
(colmo) 25% partes duras 20% do caldo total
(75% de fibra)

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Balanço energético da usina.
FATORES QUE INFLUENCIAM A MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR

VARIEDADES Pol % cana > 14


Ricas Pu % CE > 85
a) Riqueza em Médias Pol % cana > 12,5 a 14
sacarose Pu % CE > 82
(SEGALLA) Pobres Pol % cana < 12,5
Variedades Pu % CE < 82

Classificação Precoces (Abr/Mar)


b) Precocidade
(BRIEGER) Médias (Jul)
Tardias (Ago/Set)

Longo (>150 dias)


c) PUI
Médio (120 a 150 dias)
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Curto (<120 dias)
curto
PUI médio
longo
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MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA MATURAÇÃO
DA CANA-DE-AÇÚCAR
a Empíricos
y Aparência do canavial (estado, cor, folhas secas, etc)
y Idade do canavial (precocidade)

a Técnicos
yÍndice Refratométrico
hLevantamento preliminar em campo do Brix
yAnálises Tecnológicas
h Coleta e análises laboratoriais
Ö Amostragem
Ö Análises tecnologicas 9
ÍNDICE REFRATOMÉTRICO (REFRATÔMETRO)

levantamento preliminar escolha da área para amostragem (talhão)

Amostragem AnáliseS (refratômetros de campo)


10 colmos ao acaso com leituras em alguns pontos do talhão
porção média(1/3 médio)
Posição do colmo
pé e ponta das canas (Brix topo/Brix base)

Interpretação - IM ( Brix - topo/ Brix - base):

Resultado de IM Interpretação
< 0,70 Verde
0,70 - 0,80 Maturidade baixa
0,80 - 0,90 Maturidade média
0,90 - 1,00 Madura
> 1,00 Maturidade ultrapassada 10
Refratômetro de campo e acessórios

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ANÁLISES TECNOLOGICAS

¾ AMOSTRAGEM DOS COLMOS


ª 10 colmos individuais ao acaso

ª 1 metro de colmos corrido na linha

ª 10 a 15 colmos seguidos na linha em feixes

¾ PREPARO DA AMOSTRA

ª esmagados em pequena moenda Îextração do caldo

ª desfibradas de cana (forrageiras)


Îhomogeneizada (manual ou betoneira)
Î extração do caldo por prensa hidráulica

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INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE MATURAÇÃO
Comportamento tecnológico da cana na maturação

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA MATURAÇÃO
X 1° Critério → Pontos de Maturação
hAtribuídos aos valores de Brix (PBr), pol (Ppo), pureza (Ppu), AR (PAR) da cana:

P = PBr + Ppo + Ppu + PAR , onde:


PBr = Brix % cana - 13,0
Ppo = Pol % cana - 11,0
Ppu = (pureza - 70,0) / 5
PAR = 3* (2,2 - AR % cana)
Exemplos: (início de safra)
Brix = 15,0 → PBr = 15,0 - 13,0 = 2,0
Pol = 12,9 → ( Ppo = 12,9 - 11,0 = 1,9
AR = 3 *(2,2 - 1,0)= 3,6;
Pureza = (86,0 - 70,0) / 5 = 3,2.
P = 2,0 +1,9+3,6+3,2 = 10,7.
O mínimo de pontos para iniciar a safra → 9,0 a 11.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA MATURAÇÃO
2° Critério → Açúcar Teórico Recuperável (ATR)
Ôindicador global da industrialização >

ATR (kg / t ) = (10 × PC ×1,0526 ×1 − Pi / 100 + (10 × ARC × 1 − Pi / 100)

Onde;
PC = Pol % cana
ARC = Açúcares Redutores Totais
Pi =Perdas da indústria

Valor do ATR = médias dos últimos 5 anos.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA MATURAÇÃO

3° Critério → Umidade das bainhas das folhas (3 a 6) - Havai


(Humbert, 1968) - soqueiras

Δ Kg Açúcar/TC = 5 ↓
Δ umidade 1↑

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Sistemas De Liberação de Áreas Para o Corte

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Apresenta ção Gr
Apresentação áfica do
Gráfica doSequenciamento
Sequenciamentoda
daColheita
Colheita--GIS
GIS

Maio 1-15

Maio 16-31

Junho 1-15

Junho 16-30

Julho 1-15

Julho 16-31

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ANÁLISES DE CANA EM USINAS E DESTILARIAS

h Pré- colheita (Maturação)

h Pós-colheitas (PCTS)

• Uso racional do potencial varietal


Pré
• Rendimento máximo
¾Qualidade da queima.
COLHEITAS ¾ Sistema de corte e trash.
DIFERENTE ¾ Deteriorações.
¾ Tempo de espera (h

•Comprovação de qualidade.
Pós
• Administrar a entrada de processo
• PCTS (remuneração) 19

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