3 - Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (Pop's)
3 - Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (Pop's)
3 - Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (Pop's)
REGULAMENTO INTERNO DO
SERVIÇO DE ENFERMAGEM
2022
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS PADRÃO
(POP’S)
Elaborado por:
Revisado por:
2022
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
Página | 8
Após assuar o nariz, espirrar ou tossir;
Antes e após o uso de luvas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
FONTE: https://hospitalsantaclara.com.br/lavar-as-maos-e-fundamental-para-prevenir-infeccao-
hospitalar/
Página | 9
OBSERVAÇÕES:
REFERÊNCIAS:
Página | 10
Higienização das Mãos. Rio de Janeiro: EBSERH, 2020. Disponível em: http://
http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+HIGIENIZA%C3%87
%C3%83O+DAS+M%C3%83OS. Acesso em: 27 jul. 2020.
1.2 POP 02: Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica
Página | 11
RESULTADOS ESPERADOS: Garantir maior segurança aos clientes e aos
profissionais de saúde.
A higienização das mãos deve ser feita com preparação alcoólica quando estas não
estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Página | 12
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
FONTE: https://www.maracajuspeed.com.br/noticia/com-expansao-de-doencas-contagiosas-novo-
protocolo-de-higienizacao-das-maos-e-aprovado
Página | 13
OBSERVAÇÃO:
A fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica deve ter duração
de 20 a 30 segundos;
A concentração final da preparação alcoólica para fricção antisséptica das
mãos a ser utilizada em serviços de saúde deve cumprir com o estabelecido
na RDC n° 42/2010, ou seja, entre 60% a 80% no caso de preparações sob a
forma líquida e concentração final mínima de 70%, no caso de preparações
sob as formas gel, espuma e outras;
A preparação alcoólica deve apresentar boa tolerância cutânea, ou seja, deve
conter emolientes, umectantes ou outros agentes condicionadores em sua
formulação; deve apresentar boa textura e viscosidade, sendo isenta de
material em suspensão para evitar que deixe resíduos aderentes nas mãos e
precavendo a sensação de mãos pegajosas após aplicação; deve ser
hipoalergênica, atóxica e isenta de cheiro muito forte;
Não aplicar a preparação alcoólica com as mãos molhadas, pois a água
poderá reduzir a eficácia do produto alcoólico.
REFERÊNCIAS:
Página | 14
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em
serviços de saúde: higienização das mãos. Brasília, 2009. 105 p.
Página | 15
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Avental;
Gorro/Touca descartável;
Luvas de procedimento ou estéreis (conforme procedimento a ser realizado);
Máscara cirúrgica;
Máscara N95 ou PFF2;
Óculos de proteção e/ou protetor facial.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
SEQUÊNCIA DE PARAMENTAÇÃO:
Página | 16
SEQUÊNCIA DE DESPARAMENTAÇÃO:
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atentando-se para realizar movimento em sentido unidirecional, do
menos contaminado para o mais contaminado;
IV. Embalar ou armazenar em recipiente limpo destinado para sua
guarda;
Retirar as luvas e descartar em lixo infectante;
Higienizar as mãos;
Retirar a máscara pelas tiras/elástico evitando tocar na parte da frente e
higienizar as mãos novamente.
OBSERVAÇÃO:
Página | 18
VERIFICAÇÃO NEGATIVA DA VEDAÇÃO:
Página | 19
REFERÊNCIAS:
Página | 20
+PARAMENTA%C3%87%C3%83O+E+DESPARAMENTAC%C3%83O+%28COVI
D-19%29.pdf/fbfaad3f-1913-4970-b668-f00f4f42cd4f. Acesso em: 03 ago. 2020.
Página | 21
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 22
biológico e sempre que houver risco de contágio de patologias por meio de
gotículas/aerossóis pelas vias áreas superiores.
Ter cuidado com a manipulação e descarte de agulhas, bisturis e outros
materiais perfurocortantes. Não retirar agulhas usadas das seringas
descartáveis, não dobrá-las e nunca reencapá-las. O descarte desses
materiais deve ser feito em recipientes apropriados, rígidos e resistentes à
perfuração. Seguir as orientações para montagem desses recipientes e nunca
ultrapassar o limite indicado pela linha tracejada, a saber, 2/3 de sua
capacidade.
OBSERVAÇÃO:
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Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto do avental com
finalidade de proteção contra agentes infecciosos se houver risco de contato
com grandes volumes de sangue ou líquidos corporais, usar avental
impermeável.
Os óculos de proteção devem ser de uso individual. Após o uso realizar
procedimento de limpeza e desinfecção, bem como armazenamento em local
adequado.
REFERÊNCIAS:
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Secretaria Municipal da Saúde.
Departamento de Urgência e Emergência. Manual de procedimentos operacionais
padrão: POP precaução padrão. Curitiba, 2019.
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2. CATEGORIA 02: PROCESSO DE ENFERMAGEM E AÇÕES GERENCIAIS
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Página | 26
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
OBSERVAÇÃO:
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Realizar a implementação da assistência (prescrição de
respostas
do paciente aos cuidados e avaliar se obteve bons resultados das prescrições
de enfermagem. Deve ser realizado diariamente ou a cada novo contato com
o cliente durante o procedimento do exame físico;
O profissional deve avaliar o progresso, estabelecer medidas corretivas das
prescrições, caso seja necessário, e sempre que possível revê-las;
Higienizar as mãos (POP 01);
Realizar as anotações no prontuário ou locais próprios.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 28
OLIVEIRA, S. K. P. de et al . Temas abordados na consulta de enfermagem: revisão
integrativa da literatura. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 65, n. 1, p. 155-
161, jan./fev. 2012. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672012000100023. Acesso em: 12 ago. 2020.
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uma conduta adequada em prol da melhoria da saúde do usuário, além de avaliar as
ações de enfermagem sobre o estado de saúde do cliente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Bandeja;
Equipamentos de proteção individual: máscara, gorro, luvas de procedimento;
Álcool 70%;
Algodão;
Esfigmomanômetro;
Estetoscópio;
Termômetro;
Fita métrica;
Lanterna;
Otoscópio;
Oftalmoscópio;
Algodão;
Agulha;
Abaixador de Língua;
Martelo de reflexo;
Caneta e Papel.
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
A) TÉCNICA DE INSPEÇÃO
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Não ter pressa, ter atenção aos detalhes.
B) TÉCNICA DE PALPAÇÃO
C) TÉCNICA DE PERCUSSÃO
D) TÉCNICA DE AUSCULTA
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Usar o disco da campânula do estetoscópio para sons de baixa frequência
(vasculares e alguns cardíacos) colocando-o suavemente sobre a superfície
cutânea;
Usar o diafragma (disco maior) do estetoscópio para sons de alta frequência
(intestinos e pulmões), mantendo-o em firme contato com a superfície
cutânea;
Sempre considerar a parte do corpo a ser auscultada e a causa do som;
Ao usar o estetoscópio, cliente e examinador devem ficar quietos;
Evitar tocar o extensor ou esfregar outras superfícies (o barulho do ambiente
interfere na escuta dos sons produzidos pelos órgãos do corpo);
Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
Fazer a desinfecção do equipamento e deixa-lo no local apropriado;
Realizar higienização das mãos com água e sabão (POP 01);
Após os procedimentos, realizar as anotações necessárias no prontuário do
cliente.
Tipos de Inspeção:
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Tangencial: o examinador direciona seu olhar para a estrutura desejada, com
seu ângulo de visão encontrando o mesmo nível da estrutura.
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Em pinça: utiliza-se dois dedos de uma das mãos, geralmente polegar e
indicador, de forma que exerçam o papel de pinça, exemplo: avaliar o turgor
da pele;
Palpação com o dorso dos dedos e das mãos, para avaliar a temperatura;
Puntipressão: compressão de um objeto pontiagudo sobre uma
determinada área do corpo, exemplo: avaliar sensibilidade dolorosa;
Vitropressão: utilização de uma lâmina de vidro que é pressionada sobre a
pele, analisando a pele através da própria lâmina, exemplo: distinguir eritema
de púrpura;
Pesquisa de flutuação: aplicar o dedo indicador da mão esquerda de um lado
de uma tumefação, enquanto o da outra mão, colocado do lado oposto,
exerce compressões perpendiculares à superfície cutânea (havendo líquido,
causará rechaço do dedo da mão esquerda, ao que se denomina flutuação.
Entre várias técnicas para esse procedimento, as de maior interesse para a prática
clínica da enfermagem são:
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o dedo médio da mão dominante, dão-se golpes rápidos e curtos, mantendo-
se o punho relaxado e o antebraço fixo. O golpe deve ser dado com a borda
ungueal, não com a polpa;
Punho percussão: com a mão fechada golpeia-se com a borda cubital a
região estudada. Tem o objetivo de verificar a sensação dolorosa nos rins;
Percussão com a borda da mão: com dedos estendidos e unidos, golpeia-se a
região desejada com a borda ulnar;
Percussão por piparote: é utilizada para pesquisar ascite. Com uma das mãos
o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra mão
espalmada na região contralateral capta ondas líquidas que se chocam contra
a parede abdominal.
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A AUSCULTA: é uma competência de ouvir os sons produzidos dentro do corpo,
criados pelo movimento do ar ou de líquido. Esse procedimento emprega um
instrumento denominado estetoscópio, a partir do qual se obtêm ruídos considerados
normais ou patológicos. Utiliza-se essa técnica em vários órgãos, como pulmões,
coração, artérias e intestino.
O estetoscópio pode ser usado em vasos (artérias e veias), para verificar a presença
de sopros. Nos pulmões podem-se identificar anormalidades, denominadas ruídos
adventícios, que são roncos, sibilos, estertores finos e grossos. No exame do
coração, auscultam-se bulhas consideradas normais e suas alterações, para
reconhecer sopros e outros ruídos. Já no abdome, é possível detectar os ruídos
normais, denominados hidroaéreos.
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OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
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MELO, A. A. R. et al. Extensão médica acadêmica da FMUSP: apostila de
propedêutica: exame clínico. 2015. Disponível em:
http://www2.fm.usp.br/gdc/docs/ema_56_apostila_ema.pdf. Acesso em: 17 ago.
2020.
Página | 39
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
VERIFICAÇÃO DO PULSO
Página | 40
Colocar as polpas digitais dos dedos, médio e indicador, sobre uma artéria
superficial comprimindo-a suavemente;
Contar os batimentos arteriais durante 1 minuto;
Verificar a frequência, ritmo e intensidade do pulso. Repita o procedimento, se
necessário;
Higienizar as mãos (POP 01;
Anotar o procedimento realizado no prontuário do cliente, registrando a
frequência em bpm e descrevendo as características do pulso encontrado;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
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Taquisfigmia: Pulso acelerado
Bradisfigmia: Pulso lento
Pulso normocárdico: Pulso com valor normal
Página | 42
Localizar os pontos de referência anatômicos para identificar o pulso apical;
Colocar o diafragma do estetoscópio na palma da mão por 5 a 10 segundos;
Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o pulso apical (quinto espaço
intercostal esquerdo na linha hemiclavicular), e auscultar em busca dos sons
cardíacos (ouvidos como Tum Ta);
Quando auscultar os sons cardíacos olhar para o relógio e começar a contar a
frequência; começar a contar do zero e em seguida um, dois e assim por
diante. Conte por 1 minuto;
Note se a frequência cardíaca está regular ou irregular;
Realizar novamente a assepsia das olivas do diafragma do estetoscópio com
algodão embebido com álcool a 70%;
Realizar a higienização das mãos (POP 01);
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Idade (bpm)
Adolescente 60-90
Adulto 60-100
Fonte: POTTER et al. 2018.
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Higienizar as mãos (POP 01);
Orientar a cliente quanto ao procedimento;
Reunir o material e manter próximo ao cliente;
Colocar o cliente sentado ou deitado;
Simular que está verificando o pulso e observar os movimentos do tórax ou
abdome, durante 1 minuto;
Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo,
profundidade e frequência da respiração;
Higienizar as mãos (POP 01);
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no impresso próprio;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem;
Página | 44
Tipos de Padrão Respiratório
Trabalhosas
Hiperpneia As respirações são
,
aumentadas em profundidade e
aumentadas em frequência (acima dos
valores de referência). Ocorre
normalmente durante o exercício físico.
Página | 45
inspiratórios e expiratórios uniformes
quanto ao ritmo e amplitude.
Página | 46
Liberar a válvula de pressão lentamente e determinar a Pressão Arterial
Sistólica (PAS) no aparecimento do primeiro som, que se intensifica com o
aumento da deflação;
Determinar a Pressão Arterial Diastólica (PAD), continuando a deflação, no
desaparecimento do som;
Realizar a deflação rápida e completa e retirar o manguito;
Informar o valor da medida ao cliente;
Dar destino adequado aos materiais;
Higienizar as mãos (POP 01);
Realizar as anotações no prontuário do cliente, constando o valor da medida,
local e posição da aferição, uso prévio de medicamentos, ocorrências
adversas e as medidas tomadas;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Adolescentes e Adultos
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Estágio 1 diastólica entre 90 e 99 mmHg.
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Anotar o valor da temperatura no prontuário do cliente;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.
Adolescentes e Adultos
Terminologia Temperatura
Hipotermia Temperatura abaixo de 35ºC
Afebril 36,1ºC a 37,2ºC
Febril 37,3ºC a 37,7ºC
Febre 37,8ºC a 38,9ºC
Pirexia 39ºC a 40ºC
Hiperpirexia Acima de 40ºC
MENSURAÇÃO DA DOR
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De que forma ela apareceu?
A dor é contínua? Ou intermitente?
Qual o período do dia em que ela piora?
Como é a dor?
Qual é a intensidade da dor?
Onde dói
Que fatores aliviam a dor?
Que fatores pioram a dor?
Examinar o cliente.
Escolher o tipo de escala de mensuração da dor que vai utilizar.
Aplicar a escala de mensuração da dor.
Registrar as informações adquiridas no prontuário do cliente.
Lavar as mãos (POP 01).
A Escala Visual Analógica (EVA) consiste numa linha horizontal ou vertical, com 10
centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a classificação
"Sem Dor" e na outra a classificação "Dor Máxima". O doente terá de fazer uma cruz
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ou um traço perpendicular à linha no ponto que representa a intensidade da sua dor.
Posteriormente, mede-se em centímetros a distância entre o início da linha (que
corresponde a zero) e o local assinalado, obtendo-se uma classificação numérica.
OBSERVAÇÃO:
VERIFICAÇÃO DE PULSO:
Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser
confundida com a do paciente;
Não realizar pressão forte sobre a artéria, o que poderá impedir a percepção
dos batimentos;
A frequência cardíaca pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias
cardíacas;
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Caso seja observada diferença entre o pulso periférico e o pulso apical,
proceder ao cálculo do déficit de pulso (pulso apical - pulso periférico). O
déficit de pulso reflete o número de contrações cardíacos ineficientes em 1
minuto;
Relate os achados anormais ao enfermeiro responsável ou ao médico
imediatamente;
Observar padrão respiratório do cliente;
Valores diferentes da referência e alterações do padrão respiratório,
comunicar o enfermeiro.
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA:
REFERÊNCIAS:
Página | 52
COMO verificar o pulso apical. Disponível em: https://pt.wikihow.com/Verificar-um-
Pulso-Apical. Acesso em: 18 ago. 2020.
Página | 53
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Hospital
Universitário Gaffrée e Guinle. Procedimento Operacional Padrão: aferição da
pressão arterial sistêmica. Rio de Janeiro: EBSERH,
2018. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+1.3_AFERI%C3%8
7%C3%83O+DE+PRESS%C3%83O+ARTERIAL+SIST%C3%8AMICA.pdf/c04df1
29-85b0-418b-a90c-6d3d3e3a40b7 . Acesso em: 18 ago. 2020.
Página | 54
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho. Divisão de Enfermagem. Verificação de pulso periférico: código DEN
Página | 55
POP– 003/12. 2012. Disponível em: http://www.hucff.ufrj.br/download-de-
arquivos/category/18-divisao-de-enfermagem?download=219:popf-n3-verificao-de-
pulso-perifrico&start=20. Acesso em: 09 ago. 2020.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Oxímetro de Dedo;
Bolas de Algodão;
Álcool 70%;
Caneta e Papel.
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 57
Limpe a superfície exterior do equipamento com um pano macio umedecido
com álcool;
Limpe a parte interna do sensor com um pano macio umedecido com álcool;
Cuidado para que o álcool não permeie para dentro do dispositivo, pois pode
danificar o aparelho;
Deixe secar completamente o equipamento;
A saturação normal de oxigênio para a maioria das pessoas saudáveis é entre
95% e 100%;
Condições leves de saúde como gripes ou resfriados podem apresentar uma
saturação entre 90% e 94%.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 58
https://sbpt.org.br/portal/publico-geral/doencas/oximetria-de-pulso/. Acesso em: 05
ago. 2020.
DEFINIÇÃO: É a coleta de uma gota de sangue capilar por meio de punção para a
monitorizarão dos valores glicêmicos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
01 bandeja;
01 Par de Luvas de Procedimento;
02 bolas de algodão embebidas em álcool 70%;
01 aparelho dosador de glicemia (glicosímetro);
01 fita reagente para aparelho de glicemia;
01 lanceta.
Página | 59
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 60
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 61
2.6 POP 10: Mensuração do Índice de Massa Corpórea (IMC)
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Balança antropométrica;
Papel toalha;
Caneta e papel;
Calculadora.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 62
Promover a privacidade do cliente;
Destravar a balança;
Verificar se a balança está calibrada, caso contrário, calibrá-la, girando
lentamente o calibrador;
Esperar que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
Após a calibração da balança, ela deve ser travada, forrada com papel toalha
e a pessoa deve subir na plataforma para ser pesado;
Posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, com o mínimo de
roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição;
Destravar a balança;
Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos;
Depois mover o cursor menor para marcar os gramas;
Esperar que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o
bom funcionamento do equipamento;
Realizar a leitura de frente para o equipamento, para visualizar melhor os
valores apresentados pelos cursores;
Retirar o cliente da balança e retirar a forração;
Retornar os cursores ao zero na escala numérica;
Higienizar as mãos (POP 01);
Fazer o registro do valor encontrado no prontuário do cliente.
Página | 63
Auxiliar o cliente a subir na balança com os pés descalços;
Posicionar o cliente, de costas para a régua, com a cabeça livre de adereços,
no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos
ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na
altura dos olhos.
Deslocar a parte móvel da régua até o ápice da cabeça;
Proceder à leitura;
Auxiliar o cliente a descer da balança e calçar os sapatos;
Remover a forração;
Higienizar as mãos com água e sabão (POP 01);
Fazer o registro do valor encontrado no prontuário do cliente.
Página | 64
Valores de Referência para o IMC
IMC Classificação
> 25 Sobrepeso
30 – 34,9 Obeso I
OBSERVAÇÃO:
Página | 65
REFERÊNCIAS:
DEFINIÇÃO: É o cálculo que se faz a partir das medidas da cintura e do quadril para
verificar o risco de doenças cardiovasculares. Isso acontece porque, quanto maior a
concentração da gordura abdominal, maior o risco de ter problemas como colesterol
alto, diabetes, pressão alta ou aterosclerose.
Página | 66
EXECUTANTE: Equipe de enfermagem.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Fita métrica;
Papel e caneta;
Álcool 70%;
Gaze não estéril;
Luva de procedimento;
Calculadora.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 67
Para obter o valor do quadril, use a fita métrica ao redor da parte mais larga
do quadril. Geralmente, essa linha está na altura mais ampla dos glúteos, logo
abaixo do início das coxas. Envolva a fita métrica rente à pele, sem dobrá-la,
torcê-la ou apertá-la;
Tirar as duas medidas novamente, para evitar erros decorrentes da respiração;
Higienizar a fita métrica com álcool 70% após o procedimento;
Higienizar as mãos (POP 01);
Registrar os valores encontrados no prontuário do cliente;
Para realizar o cálculo da Razão Cintura Quadril (RCQ), divida a
circunferência da cintura pela circunferência do quadril.
Página | 68
Tabela de risco cintura quadril
Risco de Saúde Mulher Homem
OBSERVAÇÃO:
Tire ambas as medidas logo depois do cliente expirar. Dessa forma, você terá
os valores mais precisos;
A relação cintura quadril não representa um teste absoluto. Embora se trate
de uma boa medida para se tirar, ela não pode indicar por si só, se o cliente
tem um corpo saudável ou não.
REFERÊNCIAS:
Página | 69
2.8 POP 12: Notificação dos incidentes e eventos adversos
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 70
OS PRINCIPAIS EVENTOS QUE PODEM ACONTECER NO ÂMBITO DO IFPI SÃO:
OBSERVAÇÃO:
Página | 71
Em casos de acidente de trabalho com material biológico, deve-se preencher
o formulário do SINAN disponível em:
http://portalsinan.saude.gov.br/images/DRT/DRTAcidente_Trabalho_Biologico
.pdf;
REFERÊNCIAS:
Página | 72
3. CATEGORIA 03: ATENDIMENTO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 73
(tocar os ombros e chamar o cliente em voz alta), se não responsivo, chame
ajuda;
Acionar imediatamente o SAMU e providenciar um DEA e equipamentos de
emergência. Se não estiver sozinho é importante designar pessoas para que
sejam responsáveis em realizar essas funções, enquanto continua o
atendimento ao cliente;
Posicionar o cliente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca;
Cheque o pulso carotídeo e a respiração simultaneamente, observando se há
elevação do tórax do cliente e se há pulso, em até 10 segundos.
Pulso presente: realizar abertura da via aérea e aplicar uma ventilação a cada 5 a 6
segundos, mantendo frequência de 10 a 12 ventilações por minuto. Cheque o pulso
a cada 2 minutos.
Página | 74
Estenda os braços e os mantenha cerca de 90º acima do cliente. Não flexione
os cotovelos;
Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/minuto;
Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (2 polegadas), evitando
compressões com profundidade maior que 6 cm (2,4 polegadas);
Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, evitando apoiar-
se no tórax do cliente;
Minimize interrupções das compressões (não interromper as compressões por
mais de 10 segundos). Considere obter uma fração de compressão torácica
maior possível;
Se houver mais de um socorrista, alterne as funções de compressão e
ventilação a cada 2 minutos, a fim de manter a qualidade da RCP, evitar o
cansaço e compressões de má qualidade;
Página | 75
Independentemente da técnica utilizada para aplicar ventilações, é necessária
a abertura de via aérea, que pode ser realizada com a manobra da inclinação
da cabeça e elevação do queixo (se não houver suspeita de trauma) ou a
manobra de elevação do ângulo da mandíbula (se houver suspeita de
trauma).
Página | 76
Conecte as pás (eletrodos) ao tórax desnudo do cliente, observando o
desenho contido nas próprias pás do posicionamento correto (selecionar pás
do tamanho correto, adulto ou pediátrico, para o tamanho/idade do cliente).
Remover o papel adesivo protetor das pás.
Página | 77
Manter os ciclos de RCP e avaliação do ritmo até: a chegada do SAMU, a
chegada ao hospital ou o cliente apresentar sinais de circulação (respiração,
tosse e/ou movimento).
Se o cliente retomar a consciência, o aparelho não deve ser desligado e as
pás não devem ser removidas ou desconectadas até que o SAMU assuma o
caso.
Se não houver suspeita de trauma, e o cliente já apresentar respiração normal
e pulso, o socorrista pode lateralizar o cliente, porém deve permanecer no
local até que o SAMU chegue.
Com a chegada do SAMU, realizar transferência conforme necessidade.
Serviços médicos básicos e avançados de emergências (SAMU).
Suporte avançado de vida e cuidados pós-PCR (ambiente hospitalar).
Registrar o cuidado prestado no atendimento no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
Página | 78
As situações a seguir exigem que o socorrista tenha cautela na colocação das pás
ao usar um DEA:
REFERÊNCIAS:
Página | 79
4. CATEGORIA 04: ASSISTÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 80
Utilizar luvas e outros EPIs se necessário;
Separar o material necessário.
Aplicar os 9 certos:
Cliente certo: Deve-se perguntar ao cliente seu nome completo e confirmar o nome
que está na prescrição do medicamento.
Hora certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração seja
feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta terapêutica. Atentar-
se para os termos: ‘‘ACM’’ a critério médico, ‘‘SE NECESSÁRIO’’ e ‘‘AGORA’’ e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições de
uso.
Orientação certa: Orientar e instruir o cliente sobre qual medicamento está sendo
administrado (nome, ação, etc.).
Página | 81
Retirar Luvas;
Higienizar as mãos (POP 02) e anotar o procedimento no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 82
INSTITUTO BRASILEIRO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE. Administração
segura de medicamentos depende dos 9 certos. 2016. Disponível
em:https://www.segurancadopaciente.com.br/seguranca-e-gestao/administracao-
segura-de-medicamentos-depende-dos-9-certos/>. Acesso em: 19 jul. 2020.
OBJETIVOS:
Página | 83
EXECUTANTE: Equipe de enfermagem.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição do medicamento;
Bandeja;
Medicamento prescrito e diluente do medicamento;
Luvas de procedimento;
Agulha 40x12 ou 30x8 mm para preparo da medicação;
Seringa descartável de 10 a 20 ml, ou conforme volume a ser infundido;
Algodão, gaze estéril e álcool a 70%;
Garrote;
Etiqueta para identificar o medicamento (se necessário);
Equipo micro ou macrogotas (se necessário);
Dispositivo de infusão intravenoso adequado para quantidade e velocidade da
infusão;
Esparadrapo, micropore e curativo transparente (se disponível).
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 84
Selecionar a área ser administrada a medicação - braço, antebraço (prega do
cotovelo) e dorso das mãos.
Calçar as luvas de procedimento.
Garrotear o membro a ser puncionado.
Realizar antissepsia local com álcool antisséptico a 70%, gaze estéril ou
algodão, de forma ampla de baixo para cima.
Página | 85
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 86
BOOK+%2811-02%29+%282%29.pdf/dcca1581-864b-4278-bf00-dc28d50d6c90.
Acesso em: 22 jul. 2020.
OBJETIVOS:
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Medicamento prescrito e diluente do medicamento;
Página | 87
Luvas de procedimento;
Agulha 40x12 ou 30x8 mm para preparo da medicação;
Agulha para administrar a medicação 25x7 mm, 25x8 mm ou 30x7/8 mm;
Seringa descartável de 1 a 5 ml e agulha;
Algodão, gaze estéril e álcool a 70%.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
MUSCÚLO DELTOIDE
Página | 88
VASTO LATERAL DA COXA
Página | 89
Volume máximo 5 ml.
Página | 90
TÉCNICA INTRAMUSCULAR DE INJEÇÃO EM Z
Página | 91
Injetar o medicamento, empurrando o êmbolo com a mão dominante.
Aguardar de 3 a 5 segundos e retirar a seringa com movimento rápido e firme.
Acionar o dispositivo de segurança da agulha.
Comprimir levemente o local da aplicação com o algodão que estava na mão
não dominante, sem massagear, até a completa hemostasia.
Reposicionar o cliente confortavelmente.
Desprezar os resíduos em local próprio. Se a agulha não tiver dispositivo de
segurança, não reencapar.
Recolher o material mantendo o local limpo e organizado.
Retirar as luvas.
Higienizar as mãos (POP 02).
Checar e registrar o procedimento realizado no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
Página | 92
REFERÊNCIAS:
Página | 93
RESULTADOS ESPERADOS: Implementar técnica padronizada, afim de evitar ou
minimizar erros, obtendo uma resposta farmacológica adequada.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Medicamento prescrito e diluente do medicamento;
Luvas de procedimento;
Agulha descartável 25x7, 25x8 ou 38x7/8 para preparo;
Agulha fixa 13x4,5mm para aplicação;
Seringa descartável de 1ml;
Algodão, gaze estéril e álcool a 70%.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 94
LOCAIS RECOMENDADO PARA APLICAÇÃO:
Página | 95
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 96
TOCANTIS. Manual de normas, rotinas e protocolo de enfermagem do Estado do
Tocantins. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/486386/. Acesso em: 23
jul. 2020.
Página | 97
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Medicamento prescrito e diluente do medicamento;
Luvas de procedimento;
Agulha descartável 25 x7 ou 25x8 para preparo;
Agulha descartável de ponta fixa 13x 4,5 mm;
Seringa descartável de 1ml;
Água e sabão e gaze estéril.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 98
Injetar o líquido, que não deve ultrapassar 0,5ml, empurrando lentamente e
suavemente o êmbolo verificando a formação de pápula (elevação na pele);
Retirar a agulha na mesma angulação de entrada na pele;
Aplicar leve compressão ao local com gaze, não massagear;
Reposicionar o cliente confortavelmente;
Desprezar os resíduos em local próprio. Se a agulha não tiver dispositivo de
segurança, não reencapar;
Retirar a luva de procedimento e higienizar as mãos (POP 02);
Checar e registrar o procedimento realizado no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 99
TOCANTIS. Manual de normas, rotinas e protocolo de enfermagem do Estado do
Tocantins. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/486386/. Acesso em: 01
ago. 2020.
Página | 100
CAMPO DE APLICAÇÃO: Todos os setores de enfermagem da unidade de saúde.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Copo descartável pequeno para medicação;
Copo descartável médio com água;
Medicamento prescrito;
Luvas de procedimento.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 101
Realizar a higienização das mãos (POP 02).
Checar e registrar o procedimento realizado no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 102
TOCANTIS. Manual de normas, rotinas e protocolo de enfermagem do Estado do
Tocantins. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/486386/. Acesso em: 02
ago. 2020.
OBJETIVOS:
Página | 103
RESULTADOS ESPERADOS: Implementar técnica padronizada, afim de evitar ou
minimizar erros, obtendo uma resposta farmacológica adequada.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Espátula de madeira;
Copo descartável pequeno para medicação;
Copo descartável médio com água;
Medicamento prescrito;
Luvas de procedimento.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 104
Orientar o cliente a fechar a boca, não mastigar a medicação e aguardar a
total absorção;
Reposicionar o cliente confortavelmente;
Desprezar os resíduos em local próprio;
Retirar a luva de procedimento;
Realizar a higienização das mãos (POP 02);
Checar e registrar o procedimento realizado no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 105
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Hospital Universitário Professor Alberto
Antunes. Procedimento Operacionais Padrão – POPs. 2020. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/web/hupaa-ufal/procedimentos-operacionais-padrao-
pops/-/asset_publisher/8HalyM5oWh3m/content/id/4049710/2019-04-enfermagem>.
Acesso em: 03 ago. 2020.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Página | 106
Bandeja;
Gazes;
Medicamento prescrito;
Conta gotas;
Gaze ou lenço de papel;
Luvas de procedimento.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 107
Realizar a higienização das mãos (POP 02).
Checar e registrar o procedimento realizado no prontuário do cliente.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 108
http://www2.ebserh.gov.br/documents/2016343/4874247/Vers%C3%A3o+Final+E-
BOOK+%2811-02%29+%282%29.pdf/dcca1581-864b-4278-bf00-dc28d50d6c90.
Acesso em: 04 ago. 2020.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Gazes;
Medicamento prescrito;
Luvas de procedimento.
Página | 109
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
COLÍRIO
Página | 110
POMADA OFTÁLMICA
OBSERVAÇÃO:
Página | 111
REFERÊNCIAS:
Página | 112
RESULTADOS ESPERADOS: Implementar técnica padronizada, afim de evitar ou
minimizar erros, obtendo uma resposta farmacológica adequada.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Gazes;
Medicamento prescrito;
Luvas de procedimento.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 113
Segurar a porção superior do pavilhão auricular e puxar suavemente o lobo
para cima e para fora (em clientes adultos).
Administrar a medicação conforme prescrição médica, segurando o conta-
gotas a 1cm acima do canal auditivo sem tocar o frasco no cliente.
Pedir ao cliente que permaneça em decúbito lateral por 3 a 5 minutos.
Repetir o procedimento no lado contrário, se prescrito.
Remover o excesso da medicação, se houver, utilizando gazes ou lenços
descartáveis.
Reposicionar o cliente confortavelmente.
Desprezar os resíduos em local próprio.
Retirar as luvas de procedimento.
Realizar a higienização das mãos (POP 02).
Checar e registrar o procedimento realizado no prontuário do cliente.
REFERÊNCIAS:
Página | 114
4.11 POP 24: Administração e mistura de insulinas
OBJETIVOS:
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Bandeja;
Gazes ou algodão;
Álcool a 70%;
Seringa de 1 ml com ponta fixa;
Medicamento prescrito;
Luvas de procedimento.
Página | 115
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 116
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 117
4.12 POP 25: Terapia de Reidratação Oral (TRO)
OBJETIVO: Repor água e eletrólitos por via oral, para corrigir desequilíbrio
hidroeletrolítico em situações de perdas de grandes volumes de líquidos em curto
espaço de tempo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Prescrição;
Envelope de Soro de Reidratação Oral – SRO;
Água filtrada ou fervida (fria);
Jarra de 1 litro (vidro ou plástico com tampa);
Copo descartável;
Sal e açúcar;
Colheres de medidas (chá e sopa).
Página | 118
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
PINHEIRO, P. Soro caseiro: como fazer e para que serve. 2020. Disponível em:<
https://www.mdsaude.com/pediatria/soro-caseiro/. Acesso em: 25 jul. 2020.
Página | 119
4.13 POP 26: Conservação de pomada, gel, creme e soro fisiológico após abertura
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Caneta;
Etiqueta;
Espátula;
Álcool a 70%;
Gaze.
Página | 120
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
OBSERVAÇÃO:
Página | 121
REFERÊNCIAS:
Página | 122
5. CATEGORIA 05: INTEGRIDADE FÍSICA, CUTÂNEA E DA MUCOSA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Página | 123
Recipiente para descarte de lixo infectante;
Cobertura adequada (quando necessário).
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 124
Ocluir a lesão com gazes estéreis e fixar o curativo com fita adesiva
hipoalergênica ou ataduras.
Recolher o material.
Retirar os EPIs.
Recompor a unidade e o cliente.
Colocar o cliente em posição confortável e segura.
Destinar adequadamente os materiais.
Higienizar as mãos (POP 01).
Realizar as anotações de enfermagem (técnica do curativo, localização,
características da ferida).
O curativo deve ser realizado com soro fisiológico e mantido fechado nas primeiras
24 horas após a cirurgia, passado este período a incisão cirúrgica deve ser exposta e
lavada com água e sabão e seca com toalhas limpas e secas. Se houver secreção
(sangue ou seroma) manter curativo semi-oclusivo na seguinte técnica:
Limpar a incisão principal, utilizando as duas faces das gazes, sem voltar ao
início da incisão;
Trocar as gazes e limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica após ter feito
a limpeza da incisão principal;
Trocar as gazes e secar a incisão cirúrgica;
Ocluir com cobertura indicada.
Página | 125
Na presença do tecido de granulação, utilizar equipo adaptado diretamente no frasco
do soro fisiológico ou jato obtido por pressão manual do frasco com agulha de
grosso calibre (40x12 ou 25x8).
O soro fisiológico 0,9% para limpeza deve ser preferencialmente aquecido à
temperatura corpórea em torno de 37°C, para evitar o resfriamento da ferida, tendo
em vista que esse grau constante de temperatura estimula a mitose celular durante a
granulação e a reepitelização.
Página | 126
Se necessário, remover os tecidos desvitalizados, utilizando desbridamento
com instrumento de corte (apenas enfermeiros/médicos podem realizar o
desbridamento mecânico) ou remoção mecânica com gaze embebida em
Soro fisiológico 0,9%.
TIPOS DE TECIDOS
Tecido viável de
coloração avermelhada
GRANULAÇÃO ou rósea, composto por
vasos e fibroblastos,
comumente brilhante.
Página | 127
Tecido de coloração
amarela ou branca,
NECROSE DE
consistência macia e
LIQUEFAÇÃO
delgada. Pode estar solto
(ESFACELO)
ou aderido ao leito da
lesão.
OBSERVAÇÃO:
Na limpeza utilizar soro fisiológico 0,9% morno em jato, frasco de 500ml com
ponteiras para irrigação deve ser suficiente até a retirada dos debris, crostas e
do exsudato presente no leito da ferida.
Se não for possível usar o soro fisiológico, por causa de reação alérgica aos
seus componentes, pode-se substituí-lo por solução de ringer simples, que
tem composição eletrolítica isotônica semelhante a do plasma sanguíneo.
Remover o curativo anterior com luvas de procedimento.
Umedecer curativo a ser removido se estiver aderido com soro fisiológico 0,9
% morno (exceto feridas hemorrágicas ou queimaduras)
Não é recomendável abrir e trocar curativo de ferida limpa ao mesmo tempo
em que troca de ferida contaminada.
Se houver mais de uma ferida, iniciar pela ferida de aspecto menos
contaminada.
Caso apresente alterações, solicitar avaliação do enfermeiro ou médico.
Usar curativo/cobertura que mantenha o leito da ferida úmido.
Usar o julgamento clínico para selecionar o tipo de curativo que irá manter a
ferida úmida.
Página | 128
Escolha um curativo que controle exsudato. O exsudato excessivo pode
atrasar a cicatrização da ferida.
Evite empacotar demais a ferida, pois o empacotamento exagerado pode
aumentar a pressão e causar danos adicionais à ferida.
A irrigação auxilia na remoção de tecidos desvitalizados, reduzindo a carga
bacteriana, promovendo a limpeza e melhorando a visualização do leito da
ferida. Não é recomendável secar o leito da lesão após a irrigação. Secar
apenas a área perilesional. A irrigação deve ser realizada em todas as trocas
de curativos.
A irrigação é realizada com a inserção de agulha 40x12 em frasco de soro
fisiológico 0,9%. A pressão exercida pelo jato da solução salina apoia na
limpeza sem lesionar o leito da ferida. Indica-se o uso de solução fisiológica,
preferencialmente aquecida, para não resfriar o leito da ferida
(vasoconstrição).
O soro fisiológico 0,9 % do frasco utilizado para a limpeza da lesão não
deverá ser reutilizado, visando reduzir a contaminação cruzada.
A área perilesional deve manter-se intacta e hidratada. A preservação das
bordas da ferida, evitando a maceração, é importante dentro do processo
cicatricial.
REFERÊNCIAS:
Página | 129
CALIRI, M. H. L. Feridas crônicas: diretrizes para tratamento. Ribeirão Preto, SP,
2020. Disponível em: http://eerp.usp.br/feridascronicas/diretriz_tratamento.html.
Acesso em: 12 ago.
2020.
Página | 130
5.2 POP 28: Retirada de pontos
OBJETIVO: Remover fios cirúrgicos de uma sutura cicatrizada sem lesionar o tecido
recém-formado.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Página | 131
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 132
REFERÊNCIA:
OBJETIVO:
Página | 133
EXECUTANTE: Equipe de enfermagem
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 134
Esvaziar a bolsa térmica.
Realizar a desinfecção da bolsa térmica com álcool à 70% e pendurá-la com o
gargalo para baixo até secar.
Higienizar as mãos (POP 01), checar e anotar o procedimento no prontuário.
OBSERVAÇÃO:
Página | 135
O uso da crioterapia é contraindicado em clientes com insuficiência cardíaca
aguda ou crônica, clientes com alterações vasomotoras periféricas, como
alcoólatras e diabéticos.
REFERÊNCIAS:
Página | 136
RESULTADOS ESPERADOS: Alívio da dor e inflamação, além de conforto e bem-
estar para o cliente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Bandeja;
Bolsa térmica;
Água quente;
Tecido para cobrir a bolsa (Toalha ou compressa);
Luvas de procedimento.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 137
Retirar a bolsa após o esfriamento ou após o tempo da terapêutica.
Retirar as luvas de procedimento.
Manter a organização da unidade.
Esvaziar a bolsa térmica.
Realizar a desinfecção da bolsa térmica com álcool à 70% e pendurá-la com o
gargalo para baixo até secar.
Higienizar as mãos (POP 01).
Checar e anotar o procedimento no prontuário.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIA:
Página | 138
http://portal.unisepe.com.br/fvr/wp-content/uploads/sites/10003/2018/02/Manual-de-
Procedimentos-B%C3%A1sicos-de-Enfermagem.pdf. Acesso em: 14 ago. 2020.
Página | 139
6. CATEGORIA 06: ELIMINAÇÃO
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Página | 140
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Página | 141
Verificar o volume drenado.
Recolher o material, providenciando o descarte adequado.
Higienizar as mãos (POP 01).
Registrar o procedimento atentando para as características e volume urinário.
REFERÊNCIAS:
Página | 142
7. CATEGORIA 07: OXIGENAÇÃO/ RESPIRAÇÃO
7.1 POP 32: Administração de oxigênio por cateter nasal / máscara facial
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Bandeja;
Cateter nasal simples ou tipo óculos ou máscara facial;
Fluxômetro de O2;
Umidificador;
Frasco de água destilada 250 ml;
Conexão de látex;
Conector da macro nebulização;
Página | 143
Fonte de oxigênio;
Almotolia com álcool a 70%;
Oxímetro;
Luvas de procedimento;
Esparadrapo;
Lubrificante hidrossolúvel.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 144
Abrir a saída de O2 e regular o fluxômetro conforme prescrição médica.
Higienizar as mãos.
MÁSCARA FACIAL
Página | 145
PÓS - EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 146
RODRIGUES, F. C.; SIMÕES, M. Padronização da aplicação da oxigenoterapia no
HC-UFMT. Minas Gerais: UFMT, 2015. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Padroniza%C3%A7%C3%A3o+do+
uso+da+oxigenoterapia/6e21880e-cb12-4ee6-acda-f751c894e913. Acesso em: 24
jul. 2020.
Página | 147
OBJETIVO:
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Bandeja;
Nebulizador;
Kit de nebulização;
Seringa de 10mL ou conta gotas;
Medicamentos prescritos;
Soro fisiológico 0,9%.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 148
Preparar a inalação de acordo com a prescrição médica.
Instruir o cliente a limpar as vias aéreas antes do procedimento.
Colocar o cliente em posição sentada e confortável.
Conectar o kit ao nebulizador, ligar e verificar se há saída de névoa.
Entregar ao cliente a máscara de nebulização.
Verificar o posicionamento correto da cabeça e da máscara junto à face.
PÓS - EXECUÇÃO
Página | 149
Realizar higienização da bandeja e nebulizador com álcool a 70% após o uso.
Higienizar as mãos.
Checar prescrição médica e realizar anotação de enfermagem.
OBSERVAÇÃO:
REFERÊNCIAS:
Página | 150
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho. Divisão de Enfermagem. Nebulização: código DEN POP – 010/12. 2013.
Disponível em: http://www.hucff.ufrj.br/download-de-arquivos/category/18-divisao-de-
enfermagem?download=223:pop-n10-nebulizacao&start=40. Acesso em: 30 jul.
2020.
Página | 151
8. CATEGORIA 08: AMBIENTE/ABRIGO
OBJETIVOS:
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Luvas de procedimento;
Página | 152
Caixa coletora para descarte de material perfurocortante;
Saco de lixo preto;
Coletores com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual;
Saco plástico branco leitoso;
Sabonete líquido;
Papel toalha;
Solução de água e sabão neutro;
EPIs;
Panos ou compressas limpas.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 153
Realizar inspeção periódica e descartar materiais e medicamentos com prazo
de validade vencida ou com a qualidade comprometida, caso o prazo esteja
expirado, contactar com a Vigilância Sanitária local para o recolhimento.
Checar o funcionamento de todos os aparelhos e equipamentos do setor no
início de cada dia de trabalho. Em caso de algum problema ou mau
funcionamento, comunicar imediatamente o enfermeiro responsável.
Realizar, diariamente, a limpeza e desinfecção das superfícies de acordo com
o POP 42.
Verificar os materiais em falta no setor e providenciar a reposição.
Ao término do dia de trabalho, a unidade deve estar limpa, organizada e com
os materiais repostos.
ESTOCAGEM DE MATERIAIS
OBSERVAÇÃO:
Página | 154
REFERÊNCIAS:
Página | 155
8.2 POP 35: Limpeza e desinfecção das superfícies
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
EPIs;
Álcool a 70% para limpeza de superfícies;
Álcool em gel;
Solução com hipoclorito de sódio 1% (para locais com presença de matéria
orgânica);
Compressas ou panos de limpeza, limpos e macios;
Detergente neutro;
Papel toalha.
Página | 156
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
OBSERVAÇÃO:
Página | 157
REFERÊNCIAS:
Página | 158
8.3 POP 36: Gerenciamento dos resíduos do serviço de saúde
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
EPI’s;
Saco plástico branco leitoso (Grupo A);
Coletores com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual,
com cantos arredondados (Grupo A e D);
Recipiente resistente, rígido e estanque com tampa que garanta a vedação
(Grupo B);
Caixa coletora para descarte de material perfurocortante (Grupo E);
Saco preto (Grupo D).
Página | 159
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Utilizar os EPIs.
Segregar os RSS por grupo no momento e no local de sua geração.
Classificar e identificar o risco conforme suas características, de acordo com o
quadro a seguir:
Acondicionar os resíduos no saco em recipientes de material lavável,
resistente à punctura, ruptura e vazamento, com cantos arredondados e
resistentes ao tombamento.
GRUPO A
Página | 160
Permitir até 2/3 do volume da embalagem garantindo sua integridade e
fechamento ou então a cada 48 horas, independentemente do volume. Se o
resíduo for de fácil putrefação, estes devem ser trocados a cada 24 horas,
independente do volume.
GRUPO B
GRUPO C
GRUPO D
GRUPO E
Página | 161
Atentar para a contaminação do recipiente por agentes biológicos, químicos e
substâncias radioativas, pois estes devem ter seu manejo de acordo com
cada classe de risco associada.
DESCARTE FINAL
OBSERVAÇÃO:
É EXPRESSAMENTE PROIBIDO:
Página | 162
REFERÊNCIAS:
Página | 163
9. CATEGORIA 9: LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
DOS MATERIAIS
9.1 POP 37: Limpeza, desinfecção e esterilização dos artigos do serviço de saúde
Página | 164
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
INSTRUMENTAIS METÁLICOS:
Página | 165
Detergente enzimático;
Papel grau cirúrgico;
Seladora térmica;
Fita crepe com indicador químico adequado a embalagem;
Caneta própria para registro em papel grau cirúrgico;
Tesoura.
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
Página | 166
Imergir todas as peças na solução por 30 minutos. Durante esse período,
manter o recipiente opaco vedado para evitar oxidação do produto.
Injetar a solução na luz do tubo com ajuda de uma seringa de 20ml.
Se certificar de que todas as peças estão imersas na solução.
Após 30 minutos, retirar as peças da solução com luvas látex e/ou pinça longa.
Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente.
Injetar água na luz do tubo com a ajuda de uma seringa de 20 ml repetidas
vezes.
Colocar para escorrer ou secar com pano limpo e seco.
Secar os tubos internamente com ar comprimido conectando-os ao aparelho
de nebulização e ligando por 2 (dois) minutos ou até se certificar de que não
há mais umidade internamente.
Guardar as peças montadas, em caixa organizadoras tampadas e identificadas.
Desprezar a solução de hipoclorito, enxaguar e secar o recipiente.
Manter ambiente em ordem e anotar procedimento em Livro Ata.
Página | 167
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBÚ
Página | 168
Diluir o enzimático e esperar o tempo mínimo (5 minutos) para a ação do
mesmo, ou conforme orientação do fabricante.
Separar o material e imergir em solução.
Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas.
Separar as pinças de pontas traumáticas (Pozzi, Backhaus) e lavá-las,
evitando acidentes.
Esfregar, um a um, o instrumental imerso em solução provocando fricção em
suas junções, reentrâncias, serrilhas, articulações, lumens e superfícies,
utilizando as escovas e hastes com cerdas.
Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos
e leves.
Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando
as articulações.
Enxugar as peças com compressa ou pano macio e limpo, em toda a sua
extensão, dando especial atenção para as articulações, serrilhas e
cremalheiras.
Utilizar o papel grau cirúrgico em tamanho adequado ao material, observando
a data de validade (data de limite de uso), que deverá ser maior que a data
estipulada para o pacote estéril.
Colocar o material a ser esterilizado no papel grau cirúrgico. Não deixar
apertado para não romper o selamento e possibilitar a penetração do agente
esterilizante (vapor saturado sob pressão), durante o processo de
esterilização na autoclave.
Retirar todo ar do pacote antes da selagem.
Posicionar uma das extremidades da embalagem na seladora com o lado do
papel para baixo e, o lado plástico para cima.
No selamento deverá ser deixada uma borda livre de no mínimo 3 cm da
borda, com uma largura de 1cm de selagem, para facilitar a abertura, assim
como deve ser íntegra, contínua, sem pregas e rugas.
Página | 169
Pressionar o braço da seladora térmica sobre a embalagem até o seu
travamento. Aguardar o sinal sonoro ou até 10 segundos para o tempo de
selamento.
Levantar o braço da seladora, retirar o pacote selado, verificar a qualidade da
vedação.
Identificar na borda livre com sigla da unidade, nome do produto, data de
esterilização, prazo de validade (06 meses) e nome legível do funcionário que
preparou a embalagem.
Colar a fita crepe com indicador químico no papel do pacote grau cirúrgico.
Colocar material em autoclave conforme orientações POP 39.
Registrar procedimento em local próprio (Livro Ata), conforme rotina do IFPI.
OBSERVAÇÃO:
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REFERÊNCIAS:
9.2 POP 38: Limpeza, desinfecção, teste Bowie Dick e uso da autoclave
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RESULTADOS ESPERADOS: Assegurar a perfeita esterilização dos artigos, por
meio da adequada circulação do agente esterilizante (vapor saturado sob pressão)
na câmara.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Caneta;
Pacote para teste Bowie Dick;
Autoclave (vapor saturado sob pressão);
Pasta para arquivar resultados do teste.
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DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
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Fechar a autoclave.
Selecionar na autoclave a opção correspondente ao ciclo Bowie Dick.
Iniciar o ciclo.
Retirar o pacote teste ao término do ciclo e aguardar resfriamento do aparelho.
Observar o resultado apresentado, comparando-o com os parâmetros
fornecidos pelo fabricante.
Em caso de resultado insatisfatório, comunicar ao responsável técnico
presente e suspender o uso do equipamento.
Registrar em documento próprio o resultado apresentado.
Registrar em livro ata ou na própria folha resultado, o nome do operador, a
hora do teste e em qual autoclave foi realizado.
Arquivar em pasta própria a folha do resultado.
Após a retirada e armazenamento da folha registro, a embalagem do teste
deverá ser desprezada em coletor de resíduos comuns.
UTILIZAÇÃO DA AUTOCLAVE
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Não encostar os pacotes nas paredes.
Colocar os pacotes maiores embaixo e os menores em cima.
Colocar tesoura e outros materiais articulados abertos na embalagem, para
que o agente esterilizante atinja as áreas críticas do artigo.
Artigos côncavos devem ser colocados com a abertura voltada para baixo.
Deixar um espaço mínimo de 2 cm entre um pacote e outro.
Dispor os pacotes embalados em papel grau cirúrgico, colocando sempre o
papel voltado para baixo.
Atentar para que a parte de papel dos pacotes esteja voltada com o papel de
outro pacote e o plástico com o plástico.
Entreabrir a porta da autoclave ao final do ciclo de esterilização.
Aguardar 20 minutos para retirar o material.
Anotar procedimento em documento próprio (Livro Ata), conforme rotina do
IFPI.
OBSERVAÇÃO:
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Não retirar pacotes úmidos da autoclave, se confirmada a umidade deve-se
verificar se não está ocorrendo falha técnica ao carregar a autoclave (posição
dos pacotes, quantidade...) ou excesso de água destilada, entre outros. Se a
técnica estiver correta, encaminhar o aparelho para manutenção conforme
rotina do IFPI;
REFERÊNCIAS:
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EXECUTANTE: Equipe de enfermagem.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÂO DO PROCEDIMENTO:
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Estocar os produtos esterilizados em armário exclusivo e de acesso restrito,
em ambiente ventilado, com umidade relativa entre 30% e 60% e temperatura
ambiente entre 18º e 25ºC.
Estocar os itens estéreis a uma distância de 25 cm do piso, 45 cm do teto e 5
cm das paredes.
Não encostar os pacotes estéreis nas paredes do armário.
Fazer a estocagem dos pacotes dos artigos de modo a não comprimir, torcer,
perfurar ou comprometer a sua esterilidade, mantendo-os longe da umidade.
Guardar e distribuir os produtos no estoque obedecendo a ordem cronológica
de esterilização, isto é, liberar os mais antigos antes dos mais novos.
Efetuar inspeção periódica (mensalmente) dos itens estocados para
acompanhamento de qualquer degradação visível.
Não colocar na mesma prateleira, pacotes esterilizados junto a artigos
desinfetados.
Caso o pacote seja aberto e não utilizado, ou apresente dobraduras,
perfuração, umidade, alteração na cor, deve-se considerá-lo contaminado,
necessitando ser submetido a novo processo de esterilização.
Anotar procedimento em Livro Ata.
OBSERVAÇÃO:
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as recomendações de preparo e estocagem citados acima, terão validade
máxima de 6 (seis) meses.
REFERÊNCIAS:
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Elaborado por:
Revisado por:
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