Projeto de Vida 2
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Projeto de Vida 2
MUDANÇA NA ENFERMAGEM
Durante a guerra, ela constatou que a falta de higiene e as doenças matavam grande
número de soldados hospitalizados. Ela foi pioneira na utilização de gráficos, para
apresentar dados de forma clara, de maneira que mesmo os generais e membros do
parlamento pudessem compreendê-los. Desenvolveu então um plano de trabalho de
higienização e organização da infra-estrutura hospitalar
Com essas medidas, a taxa de mortalidade dos feridos, que era de 43 por cento, foi
reduzida para dois por cento.
DAMA DA LAMPADA
Os soldados fizeram dela o seu anjo da guarda e a imortalizaram com o apelido de a
“Dama da Lâmpada”, porque, de lanterna na mão, Florence percorria as enfermarias,
atendendo aos doentes durante a noite.
ESCOLA DE ENFERMAGEM
Voltou famosa da guerra, e, pelo seu trabalho na Criméia, recebeu um prêmio do governo
inglês. Trabalhou pela reforma do sistema militar de saúde e, em 1858, publicou "Notas
sobre a saúde, a eficiência e a administração hospitalar no exército britânico".
Em 1860, fundou a escola de enfermagem do Hospital St Thomas, em Londres, que serviu
de modelo para as demais escolas, com ênfase na disciplina rigorosa, do tipo militar, e na
exigência de qualidades morais das candidatas.
Florence só parou de trabalhar quando ficou completamente cega, em 1901. Morreu em
Londres, aos noventa anos de idade.
ANA NÉRI
Anna Justina Ferreira Nery, mais conhecida como Anna Nery ou Ana Néri, foi uma
enfermeira brasileira, nasceu em Vila de Cachoeira do Paraguaçu, Bahia, no dia 13 de
dezembro de 1814 e faleceu no rio de janeiro aos 65 anos de idade. Casou-se aos 23 anos
com Isidoro Antônio Néri, capitão-de-fragata da Marinha e ficou com 29 anos,teve três
filhos, que criou sozinha, após a morte do marido, O cadete Pedro Antônio Néri e os
médicos Isidoro Antônio Néri Filho e Justiniano de Castro Rebelo. Em 1865, o Brasil
integrou a Tríplice Aliança, que lutou na Guerra do Paraguai e os filhos de Ana Néri foram
convocados para lutar no campo de batalha, Ana Néri escreveu uma carta ao presidente
da província oferecendo seus serviços de enfermeira para cuidar dos feridos de Guerra do
Paraguai, enquanto o conflito durasse. Seu pedido foi aceito.
Em 1865, Ana Néri partiu de Salvador em direção ao Rio Grande do Sul, onde aprendeu
noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Com 51 anos,
foi incorporada ao Décimo Batalhão de Voluntários.
Ana Néri começou seu trabalho nos hospitais de Corrientes, onde havia, nessa época,
cerca de seis mil soldados internados e algumas poucas freiras vicentinas realizando os
trabalhos de enfermagem. Mais tarde, ajudou os feridos em hospitais de Salto, Humaitá e
Assunção.
Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e excesso de doentes, Ana
Néri chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os
hospitais onde passou. Ana Néri, com seus próprios recursos, montou uma enfermaria-
modelo em Assunção, capital paraguaia, sitiada pelo exército brasileiro. Ali, Ana Néri
perdeu seu filho Justiniano.
No final da guerra, em 1870, Ana voltou ao Brasil com três órfãos de guerra para criar. Foi
condecorada com as medalhas de prata Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de
Primeira Classe. Recebeu do imperador D. Pedro II, por decreto, uma pensão vitalícia com
a qual educou sua família.
• hospitais;
• clínicas;
• ambulatórios;
• laboratórios, entre outros espaços físicos de saúde.