Heurísticas de Nielsen
Heurísticas de Nielsen
Heurísticas de Nielsen
4. Consistência e padrões
Essa é uma das partes do design de interação que mais se destaca o design: a parte
visual. Assim como no design a identidade visual é fundamental para fazer com que a
pessoa identifique qual marca está se comunicando, essa heurística de Nielsen garante
que o usuário saiba em que plataforma ele está navegando.
Para isso, é fundamental observar:
• padronização de cores;
• uso de grupo tipográfico definido;
• escolha de imagens e vetores a partir de um padrão;
• característica dos botões e links.
Assim, deve ser construído um guia de estilo que facilite a criação de novos ambientes
mantendo o padrão já desenhado. Podemos observar essa heurística com facilidade
nas redes sociais. Se você acessa o Instagram, percebe rapidamente em qual mídia
está e nota o quanto ela é diferente do Facebook, por exemplo.
Um grande exemplo de consistência e padronização é o Google (Material Design).
5. Prevenção de erros
Fundamental para garantir uma boa usabilidade, essa heurística parte da premissa que
acidentes acontecem. Às vezes por acidente ou falta de conhecimento. Se o design de
interação for desenhado para reduzir esse tipo de situação, então ele melhora também
a terceira heurística, que é voltada para o controle do usuário.
Toda ação com consequências que não podem ser desfeitas precisam de um aviso
prévio, para confirmar que o usuário está ciente. A exclusão definitiva de arquivos do
sistema do Windows é uma situação dessas. Outro exemplo é a opção de apagar dados
do WhatsApp, que exclui todas as conversas do usuário.
7. Flexibilidade e Eficiência
Atualmente é comum que no primeiro acesso a uma plataforma, você receba um tour
criado para que o usuário identifique as principais funcionalidades do ambiente.
Entretanto, para quem já domina a ferramenta em questão, a agilidade se transforma
em um novo objetivo, uma vez que, neste caso, a pessoa já entende como mexer no
programa.
Essa heurística está voltada para a rapidez nas ações, como as teclas de atalho e a
flexibilidade de acordo com a necessidade de cada um. Você deve oferecer atalhos
padrão, mas também, é possível permitir que o usuário crie seus próprios atalhos,
aumentando assim a usabilidade.
“Alt+Tab ou Ctrl+C e Crtl+V ou Windows+D” são exemplos de atalhos que permitem ao
usuário mais experiente realizar tarefas mais rapidamente.
Conclusão
Portanto, aplicar essas heurísticas no desenvolvimento de uma aplicação é essencial
para desenvolver uma experiência de uso que envolva os usuários com a aplicação e
entregue informações verdadeiramente úteis para o mesmo.