Iniav
Iniav
Iniav
net/publication/373049444
CITATIONS READS
0 22
3 authors:
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Maria Elvira Ferreira on 11 August 2023.
Recebido/received: 2023.01.30
Aceite/accepted: 2023.04.10
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo avaliar a produção de biomassa e a composição mineral da planta de batata-doce
‘Lira’ produzida no sudoeste de Portugal, de modo a obter informação para as recomendações de fertilização da cultu-
ra. Determinou-se a produção de biomassa e os teores minerais de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu e B na parte aérea,
raízes de reserva e raízes absorventes. A produção de raízes de reserva foi de 542,1 g por planta. À colheita, 67 % da
matéria seca total da planta encontrava-se nas raízes de reserva, 27 % na parte aérea e 6 % nas raízes absorventes. Por
ordem decrescente, a acumulação de nutrientes pelas raízes de reserva foi K > N > P > Ca > Mg > Mn > Fe > Zn > B > Cu
e pela parte aérea K > N > Ca > Mg > P > Mn > Fe > Zn > B > Cu. As raízes de reserva exportaram, por tonelada de peso
fresco, as quantidades de nutrientes seguintes: 2,65 kg t-1 de N; 0,40 kg t-1 de P; 3,45 kg t-1 de K; 0,26 kg t-1 de Ca, 0,24 kg t-1
de Mg, 4,42 g t-1 de Fe; 5,71 g t-1 de Mn; 2,70 g t-1 de Zn; 0,96 g t-1 de Cu e 1,33 g t-1 de B.
Palavras-chave: Ipomoea batatas (L.) Lam., biomassa, nutrientes, raízes de reserva
ABSTRACT
The present study aimed to evaluate the biomass production and mineral composition of sweetpotato plant cultivar
‘Lira’ produced in south-west Portugal, in order to obtain information for the fertilizer recommendations of this crop.
The biomass and mineral contents of N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu and B were determined in plant fractions: vines,
storage roots and absorbent roots. The production of storage roots was 542,1 g per plant. At harvest, 67 % of the dry
matter was accumulated in storage roots, 27 % in vines, and 6 % in the absorbent roots. The decreasing order of nutrient
accumulation by storage roots was K > N > P> Ca > Mg > Mn > Fe > Zn > B > Cu and by vines was K > N > Ca > Mg > P
> Mn > Fe> Zn > B > Cu. The storage roots exported, per tonne of fresh weight, the following amounts of nutrients: 2.65
kg t-1 of N; 0.40 kg t-1 of P; 3.45 kg t-1 of K; 0.26 kg t- 1 of Ca, 0.24 kg t-1 of Mg, 4.42 g t-1 of Fe; 5.71 g t-1 of Mn; 2.70 g t-1 of Zn;
0.96 g t-1 of Cu and 1.33 g t-1 of B.
Keywords: Ipomoea batatas (L.) Lam., biomass, nutrients, storage roots
Os solos dos diferentes locais de produção apre- Na produção de matéria seca (MS) destacam-se as
sentam maioritariamente textura arenosa, são pou- raízes de reserva que acumularam o dobro (67 %)
co ácidos, com pH compreendido entre 5,2 e 6,3, da MS da parte aérea (27 %) e das raízes absorven-
pobres em matéria orgânica, potássio, magnésio e tes (6 %) em conjunto (Quadro 2). O índice colheita
micronutrientes (Mn, Zn, Cu e B). O teor de fósforo (IC) foi de 66,7 %, ligeiramente superior ao obti-
é alto na maior parte das parcelas. A capacidade do para a ‘Beauregard’ (65,8 %), por Lewthwaite &
de troca catiónica e os teores de cálcio, magnésio Triggs (2000). As raízes de reserva apresentaram
e potássio de troca são muito baixos na totalidade uma produção média de 171,6 g MS/planta, bas-
das parcelas (Quadro 1). tante inferior ao valor mais baixo, de um conjunto
de quatro cultivares, obtido na ‘Nemagold’ (250 g
Quadro 1 - Características físicas e químicas dos solos das parcelas amostradas de 2018 a 2020 (0 – 20 cm)
MS/planta), por Scott & Bouwkamp (1974). A pro- e 500,2 ± 26,0 g a batatas-doces com calibre ≥51 g.
dução de matéria seca da parte aérea da ‘Lira’ (69,1 Se compararmos a produção média por planta da
g/planta) foi inferior ao valor mais baixo (74 g MS/ ‘Lira’ com a de outras cultivares produzidas no
planta) obtido na ‘Redmar’, pelos mesmos autores. arquipélago dos Açores (Ledo, 2019), verificamos
que representa aproximadamente metade da ‘Pai’
O teor de matéria seca é uma característica funda- (1042,1 g), dois terços da ‘Abóbora’ (812,3 g) e me-
mental de qualidade da batata-doce, variando com nos de dois terços da ‘Estrela’ (927,9 g). Em relação
os diferentes genótipos, provavelmente devido à a cultivares mais produtivas, como a ‘Chestnut’
constituição genética, ao solo, à duração do dia e (1071 g), a ‘Lira’ produz cerca de metade e um ter-
às práticas culturais (Hossain et al., 2022). A ‘Lira’ ço da ‘Pumpkin’ (1600 g), respetivamente (Maria
apresentou um teor médio de matéria seca de 14,2 % & Rodica, 2015). Constata-se que a ‘Lira’ é uma
na parte aérea, 28,2 % nas raízes absorventes e 32,0 cultivar pouco produtiva, mas que pelas suas ca-
% nas raízes de reserva (Quadro 2). O teor de MS racterísticas organoléticas é muito apreciada pelo
da ‘Lira’ foi superior aos valores obtidos para a consumidor (Louro & Marreiros, 2021).
‘Beauregard’: 18,7 % (Yencho et al., 2008) e 19,8 %
(Laurie et al., 2012). Foi também superior ao teor de
28 %, da ‘Serolane’, que foi o valor máximo de um Composição mineral da batata-doce
conjunto de dez cultivares obtido por Laurie et al.
(2015); muito próximo do teor 32,9 %, da ‘Pumpkin’, As raízes de reserva representam o principal meio
e superior ao teor 30,0 %, da ‘Chestnut’, valores ob- de exportação de nutrientes da ‘Lira’. Neste estudo
servados por Maria & Rodica (2015). determinou-se a composição mineral e relacionou-
-se a variação da mesma com o calibre (Quadro 3)
O teor de matéria seca da batata-doce é uma ca- e o local de produção (Quadro 4), de modo a obter
racterística importante para os consumidores e informação que possa contribuir para estabelecer
para as utilizações industriais de batata-doce, e planos de fertilização adequados.
constitui um fator relevante nos programas de me-
lhoramento. Assim, deverão ser preferencialmente Nitrogénio: O teor médio de nitrogénio determi-
selecionadas cultivares com teores de MS superio- nado na ‘Lira’ foi de 2651 ± 62 mg kg-1 MF, supe-
res a 25 % para serem produzidas para consumo rior à média dos valores obtidos na polpa (2507
em fresco e superiores a 30 %, para utilização na mg kg-1 MF), por Picha (1985) e (2288 mg kg-1 MF),
indústria (Rukundo et al., 2013). A ‘Lira’, com um por Bradbury & Holloway (1988). Porém, é inferior
teor de matéria seca superior a 30 %, poderá vir a aos valores médios (2848 mg kg-1 MF) e (3248 mg
tornar-se interessante na indústria para a produ- kg-1 MF) obtidos, respetivamente, em Tenerife e
ção de produtos diferenciados, como por exemplo La Palma, em dois conjuntos de quinze cultivares
farinhas para padaria e pastelaria e aperitivos. (Hernández et al., 2016) (Quadro 5).
Quadro 4 - Composição mineral (média ± sm) da batata-doce ‘Lira’, por local de produção
(1850 mg kg-1 MF) das batatas-doces produzidas no da ‘Beauregard’ (2490 mg kg-1 MF e 1691,8 mg kg-1
Cavaleiro é significativamente mais baixo que nas MF), respetivamente, por Laurie et al. (2012) e
produzidas em Odeceixe (2960 mg kg-1 MF) e em Vizzotto et al. (2018). Comparando com os valores
S. Teotónio (3178 mg kg-1 MF), não diferindo estas médios indicados no Quadro 5 verificamos que o
entre si (Quadro 4). teor de potássio da ‘Lira’ é superior ao teor médio
da polpa de diferentes cultivares, sendo apenas in-
Fósforo: O teor médio de fósforo determinado na ferior aos valores obtidos na polpa e na raiz (4385
batata-doce ‘Lira’ foi de 401 ± 7 mg kg-1 MF, supe- mg kg-1 MF e 5940 mg kg-1 MF) por Luis et al. (2014)
rior ao teor obtido na polpa da ‘Beauregard’ (300 e Hernández et al. (2016). O teor de potássio das raí-
mg kg-1 MF) por Laurie et al. (2012), mas inferior zes de calibre ≤50 g é significativamente mais baixo
aos valores médios (540 mg kg-1 MF e 510 mg kg-1 que o dos restantes calibres. Não se observaram di-
MF) referidos, respetivamente, por Picha (1985) e ferenças significativas entre o teor de potássio das
Bradbury & Holloway (1988) (Quadro 5 ). Os teo- batatas-doces dos restantes calibres (Quadro 3).
res de fósforo das batatas-doces, nas quatro classes O teor de potássio (3795 mg kg-1 MF) nas batatas-do-
de calibres analisados, não são significativamente ces produzidas em S. Teotónio é significativamen-
diferentes. O teor foi tendencialmente mais baixo te mais alto do que nas produzidas em Odeceixe
(384 mg kg-1 MF e 385 mg kg-1 MF) nas batatas- (3384 mg kg-1 MF) e no Cavaleiro (3104 mg kg-1 MF),
-doces de calibre [51-250 g e 251-450 g] e mais alto não diferindo estas entre si (Quadro 4).
(454 mg kg-1 PF) nas de calibre ≥451 g (Quadro 3).
Observaram-se diferenças significativas no teor de Cálcio: O teor médio de cálcio na ‘Lira’ foi de 264
fósforo das amostras provenientes de cada um dos ± 12 mg kg-1 MF que é muito inferior ao da pol-
locais de produção, sendo o mais alto (446 mg kg-1 pa da ‘Beauregard’ (490 mg kg-1 MF) determinado
MF) determinado nas batatas-doces produzidas por (Laurie et al., 2012), mas semelhante a 269,3
em S. Teotónio e o mais baixo (341 mg kg-1 MF) nas mg kg-1 MF, obtido por Vizzotto et al. (2018). O teor
amostras de Cavaleiro (Quadro 4). de cálcio da ‘Lira’ é sempre inferior ao teor médio
indicado pelos autores compilados no Quadro 5,
Potássio: O teor médio de potássio determinado refletindo a pobreza em cálcio de troca nos solos
nas raízes de reserva da ‘Lira’ foi de 3449 ± 59mg deste estudo. O teor de cálcio das raízes de calibre
kg-1 MF, que é superior aos teores obtidos na polpa ≤50 g (375 mg kg-1 MF) é significativamente mais
Bradbury &
Presente Picha Montes et Laurie et al. Luis et al. Hernández et al. Vizzotto et
Referência Holloway
estudo (1985) al. (2010) (2012) (2014) (2016) al. (2018)
(1988)
África do
Origem Portugal USA Pacífico Sul La Palma Tenerife Tenerife La Palma Brasil
Sul
Material analisado raiz polpa polpa raiz polpa polpa raiz raiz polpa
Nutrientes (mg kg-1 MF)
2651 2507 2288 - - - 2848 3248 -
N*
(1101-4364) (2176-3408) (-) (-) (-) (-) (1728-3856) (1824-5264) (-)
401 540 510 - 400 - - - -
P
(226-654) (380-640) (-) (-) (280-510) (-) (-) (-) (-)
3449 3420 2600 2086 2780 4385 5940 2090 3166
K
(1541-4957) (2450-4030) (-) (1453-2824) (1910-3340) (4094-4551) (4790-7570) (1450-2820) (1692-3953)
264 280 290 974 500 552 439 974 292
Ca
(64-911) (200-410) (-) (251-1809) (340-630) (322-789) (119-875) (251-1810) (168-448)
240 180 260 244 260 564 238 244 293
Mg
(128-476) (130-220) (-) (150-435) (150-370) (422-706) (131-393) (150-435) (184-465)
4,4 - 4,9 17,0 9,3 6,2 26,4 17,0 0,9
Fe
(0,4-13,8) (-) (-) (9,2-39,5) (7,3-12,6) (4,8-7,2) (17,2-44,1) (9,2-39,5) (0,6-1,5)
5,7 - 1,1 1,8 - 2,3 1,6 1,8 0,5
Mn
(0,1 -25,2) (-) (-) (0,7-3,1) (-) (1,7-2,7) (0,9-3,1) (0,7-3,1) (0,2-0,7)
2,7 - 5,9 1,1 6,0 2,3 2,3 1,1 0,3
Zn
(0,2-7,7) (-) (-) (0,5-2,6) (5,1-6,9) (1,7-2,5) (1,3-3,4) (0,5-2,6) (0,2-0,5)
1,0 - 1,7 1,8 - 1,3 1,5 1,8 0,2
Cu
(0,1-2,5) (-) (-) (0,6-3,0) (-) (1,2-1,4) (0,9-1,9) (0,6-3,0) (0,1-0,4)
1,3 - 1,0 - - - - - -
B
(0,1 -2,3) (-) (-) (-) (-) (-) (-) (-) (-)
* Calculado a partir do teor de proteína (Teor de nitrogénio = teor de proteína/6,25), exceto no presente estudo.
elevado que o das restantes classes de calibre, que polpa (564 mg kg-1 MF) por Luis et al. (2014) (Quadro
não diferem significativamente entre si (Quadro 3). 5). O teor de magnésio das batatas-doces de calibre
O teor de cálcio (356 mg kg-1 MF) das batatas-do- ≤50 g é significativamente superior (p≤0,05) ao dos
ces produzidas em S. Teotónio é significativamente restantes calibres, entre os quais não se observa-
mais alto que o das de Odeceixe (203 mg kg-1 MF) ram diferenças significativas (Quadro 3). O teor
e do Cavaleiro (199 mg kg-1 MF), que não diferiram médio de magnésio das batatas-doces produzidas
significativamente entre si (Quadro 4). no Cavaleiro (200 mg kg-1 MF) é significativamente
mais baixo que nas de Odeceixe (254 mg kg-1 MF) e
Magnésio: O teor médio de magnésio determina- de S. Teotónio (266 mg kg-1 MF), não diferindo estas
do na batata-doce ‘Lira’ foi de 240 ± 5 mg kg-1 MF entre si (Quadro 4).
(Quadro 5), que é superior ao teor (210 mg kg-1 MF)
obtido por Laurie et al. (2012), mas inferior ao va- Ferro: O teor médio de ferro da ‘Lira’ foi de 4,4 ±
lor (324,5 mg kg-1 MF), referido por Vizzotto et al. 0,23 mg kg-1 MF, inferior aos valores médios indi-
(2018), ambos na polpa da ‘Beauregard’. O teor cados na bibliografia para outras cultivares, exceto
médio de magnésio da ‘Lira’ é idêntico ao valor o referido por Vizzotto et al. (2018) (Quadro 5). Os
(244 mg kg-1 MF) obtido, respetivamente, pa- teores médios de ferro mais elevados observaram-
ra a polpa e para a raiz por Montes et al. (2010) e -se nas classes de calibre ≤50 g (5,7 mg kg-1 MF) e
Hernández et al. (2016). Todavia, é superior ao teor ≥451 g (3,9 mg kg-1 MF), que não são significativa-
obtido na polpa (180 mg kg-1 MF) por Picha (1985) e mente diferentes entre si. Os teores mais baixos de-
menos de metade do valor indicado também para a tetaram-se nas batatas-doces das restantes classes
Quadro 6 - Composição mineral (média ± sm) da parte aérea e das raízes absorventes da batata-doce ‘Lira’, em três locais de
produção
Nutrientes
Fração da planta
N P K Ca Mg Fe Mn Zn Cu B
(n = 48)
(g kg-1 matéria seca) (mg kg-1 matéria seca)
Parte aérea 17,4 ± 0,43 1,7 ± 0,05 21,2 ± 0,73 16,0 ± 0,54 7,8 ± 0,22 181,0 ±13,00 386,9 ± 28,97 24,2 ± 1,10 9,9 ± 0,54 40,5 ± 1,63
Raízes absorventes 10,1 ± 0,41 1,3 ± 0,05 10,4 ± 0,44 12,3 ± 0,75 4,2 ± 0,30 772,7 ± 71,80 271,6 ± 24,97 23,4 ± 1,14 8,8 ± 0,47 26,1 ±1,70
Matéria seca a 100 a 105ºC; n – número de observações; sm – desvio padrão da média.
As raízes absorventes da ‘Lira’ apresentaram teo- A composição mineral da batata-doce variou pou-
res médios de nutrientes inferiores ao da parte co com a classe de calibre. As de calibre ≤50 g apre-
aérea, exceto de ferro. O cálcio (12,3 g kg-1 MS) e sentavam teores significativamente menores de K,
o ferro (772,7 mg kg-1 MS) são, respetivamente, o Mg e Mn e maiores de Ca. Nos restantes calibres,
macronutriente e o micronutriente presentes em embora se observasse que as da classe ≥451 g apre-
maior quantidade (Quadro 6). O cálcio foi também sentavam teores tendencialmente mais elevados
o macronutriente absorvido em maior quantidade de nutrientes (exceto Mn), as diferenças não eram
pela ‘Canadense’ (Echer et al., 2009). significativas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aywa, A.K.; Nawiri, M.P. & Nyambaka, H.N. (2013) - Nutrient variation in colored varieties of Ipomea batatas
grown in Vihiga County, Western Kenya. International Food Research Journal, vol. 20, n. 2, p. 819-825.
Bovell-Benjamin, A.C. (2007) - Sweet potato: A review of its past, present and future role in human nutrition.
Advances in Food and Nutrition Research, vol. 52, p. 1-59. http://doi.org/10.1016/S1043-4526(06)52001-7
Bradbury, J.H. & Holloway, W.D. (1988) - Chemistry of tropical root crops: significance for nutrition and agricul-
ture in the Pacific. Canberra, Australia, Australian Centre for International Agricultural Research (ACIAR),
Monograph, n. 6, 201 p.
Chipungu, F.; Changadeya, W.; Ambali, A.; Saka, J.; Mahungu, N. & Mkumbira, J. (2017) - Analysis of mi-
cronutrients variations among sweet potato (Ipomoea batatas [L.] Lam) genotypes in Malawi. Journal of
Agricultural Biotechnology and Sustainable Development, vol. 9, n. 4, p. 22-35. https://doi.org/10.5897/JABSD2017.0291
Duarte, L.; Pacheco, C. & Soveral-Dias, J.C. (1998) - Métodos de análise de material vegetal. Lisboa: INIAV/
LQARS. 108 pp.
Echer, F.R.; Dominato, J.C. & Creste, J.E. (2009) - Absorção de nutrientes e distribuição da massa fresca e seca
entre órgãos de batata-doce. Horticultura Brasileira, vol. 27, n. 2, p. 176-182.
https://doi.org/10.1590/S0102-05362009000200010
Egnér, H.; Riehm, H. & Domingo, W. (1960) - Untersuchungen über die chemische bodenanalyse als grun-
dlage für die beurteiling des nährstoffzustandes der böden: II. Chemische extraktionsmethoden zur
phosphor und kaliumbestimmung. Kungliga Lantbrukshögskolans Annaler, vol. 26, p. 199-215.
Elsayed, A.Y. & El-Khateeb, A.Y. (2017) - Productivity, dry matter and alcohol - production potential of in-
troduced sweet potato clones. Journal of Agricultural Chemistry and Biotechnology, vol. 8, n. 10, p. 243-249.
FAOSTAT (2023) - https://www.fao.org/statistics/en [cit. 2023-03-15].
Fernandes, A.M.; Assunção, N.S.; Ribeiro, N.P.; Gazola, B. & Silva, R.M. (2020) - Nutrient uptake and remo-
val by sweet potato fertilized with green manure and nitrogen on sandy soil. Revista Brasileira de Ciência
do Solo, vol. 44, n. e0190127. https://doi.org/10.36783/18069657rbcs20190127
Ferreira, M.E. (2021) - Introdução. In: Ferreira M.E. (Coord.) - Batata-doce. Manual de boas práticas agrícolas.
Oeiras, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), p. 15-20. (ISBN: 978-972-579-
057-1) https://projects.iniav.pt/bdmira/images/divulgacao/Manual-tecnico.pdf.
Ferreira, M.E.; Lima, M.A. & Sánchez, C. (2021) – 1. A planta da batata-doce. In: Ferreira M.E. (Coord.) - Batata-
doce. Manual de boas práticas agrícolas. Oeiras, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
(INIAV), p, 25-35. https://projects.iniav.pt/bdmira/images/divulgacao/Manual-tecnico.pdf