Angiospermas

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Angiospermas:

TEXTO 1:CARACTERISTICAS GERAIS

As angiospermas são o grupo de plantas dominante no planeta, com


aproximadamente 257.400 espécies diferentes, distribuídas em 13.678 gêneros
e vivem nos mais variados ambientes. Elas vêm logo após as gimnospermas,
evolutivamente, a novidade das angiospermas em relação às suas
predecessoras é o surgimento das flores e dos frutos, estruturas fundamentais
para a reprodução desses seres vivos. Além disso, têm outras diferenças,
como: presença de 2 tegumentos, fecundação dupla e endosperma triploide.
Suas características gerais são a presença de raiz, caule e folhas, a presença
de sementes (óvulos fecundados e desenvolvidos), frutos (envolve e protege a
semente), flores (órgão reprodutor) e contam com a fase de esporófito
dominante.

TEXTO 2: IMPORTANCIA DAS ANGIOSPERMAS

As angiospermas são plantas fundamentais para a vida como é hoje, o


surgimento das flores e frutos ajudaram no processo de polinização se
tornando muito mais eficiente. Alguns agentes polinizadores são:

 vento (anemofilia);
 aves (ornitofilia);
 insetos (entomofilia);
 morcegos (quiropterofilia).

Graças a sua grande diversidade ela também possui grande influencia na


cadeia alimentar, ajudando também na nossa alimentação pela sua riqueza de
nutrientes e vitaminas.

TEXTO 3: RECEITA

Pavê de maracujá

Equipamento utilizado:

 geladeira
 fogão

Ingredientes:

PAVÊ

 1 lata de leite condensado (390g)


 1 caixinha de creme de leite (200g)
 1 xícara de Suco de maracujá (240mL)
 1 pacote de Bolacha maisena (200g)
 1/3 de xícara de leite (80mL)
CALDA

 Suco de maracujá concentrado 1/3 de xícara (80 mL)


 Açúcar 4 colheres de sopa (60g)
 Água 1/3 de xícara (80 mL)
 Polpa de 1 maracujá
 Amido milho 2 colheres de chá (6g)
MODO DE PREPARO

MOUSSE

Coloque no liquidificador o leite condensado, o creme de leite e o suco de


maracujá concentrado e bata por uns 30 segundos.

MONTAGEM

Coloque um pouco da mousse no fundo de um refratário (o utilizado tem 26×18


e é oval), por cima uma camada de bolacha maizena molhada no leite, mais
mousse, mais bolacha (se não conseguir colocar uma bolacha inteira corte e
coloque um pedaço menor), mais mousse, mais bolacha e finalize com o
restante da mousse. Leve à geladeira enquanto prepara a calda

CALDA

Coloque em uma panela com o fogo desligado a água, o açúcar e o amido de


milho e misture bem, adicione o suco de maracujá e a polpa de maracujá e
ligue o fogo, deixe ele no médio, não pare de mexer no fogo. Quando levantar
fervura mantenha no fogo por mais 4 minutos para a calda ficar mais grossinha,
transfira a calda para uma tigela espere esfriar até ficar em temperatura
ambiente e depois coloque em cima da mousse de maracujá.

VALIDADE:
5 dias na geladeira
90 dias congelado (sem a cobertura) esta caldinha de maracujá por cima não
fica boa após o descongelamento, desta forma o melhor é congelar sem ela

https://cooknenjoy.com/pave-de-maracuja/
TEXTO 3: USO MEDICINAL
Desde a antiguidade, as angiospermas têm sido usadas para aliviar dores,
tratar infecções e até mesmo como afrodisíacos. Essas plantas possuem
propriedades terapêuticas incríveis e são uma alternativa natural e saudável
aos medicamentos industrializados. Algumas dessas propriedades incluem:
anti-inflamatória, analgésica, antisséptica, calmante, expectorante, entre outras.
Essas propriedades são encontradas em diferentes partes das plantas, como
nas folhas, flores, raízes e frutos. É por isso que é importante conhecer bem as
plantas e saber como utilizá-las de forma segura e eficiente.
Algumas das plantas mais utilizadas na medicina popular são: camomila, erva-
doce, hortelã, alecrim, lavanda, entre outras. Cada uma dessas plantas possui
propriedades específicas que ajudam a tratar diferentes tipos de doenças. Por
exemplo, a camomila é conhecida por suas propriedades calmantes e anti-
inflamatórias, enquanto o alecrim é um poderoso antioxidante e estimulante
cerebral. Já a hortelã é ótima para aliviar dores de cabeça e problemas
digestivos.
No entanto, é importante lembrar que o uso de plantas medicinais deve ser
feito com cautela e orientação de um profissional de saúde, pois algumas
espécies podem apresentar efeitos colaterais e interações medicamentosas.
TEXTO 4: CURIOSIDADES
 Estima-se que aproximadamente 90% de todas as espécies de plantas
sejam angiospermas.
 Acredita-se que as angiospermas tenham surgido há cerca de 140
milhões de anos, no período Cretáceo.
 Grãos de pólen já foram identificados em rochas do Jurássico, porém
nenhum característico de angiospermas.
 Algumas angiospermas são parasitas e apresentam estruturas que
garantem a penetração no tecido dos hospedeiros.
 Existem mais de 3000 angiospermas parasitas.
 As flores possuam uma língua própria que é usada em diversas partes
do mundo, a floriografia, muito usada para decoração de casamentos,
velórios e momentos importantes.

TEXTO 5: USO PELAS COMUNIDADES INDÍGENAS


As plantas são usadas tradicionalmente por várias comunidades indígenas,
com potencial medicinal, gerando conhecimento sobre seu uso. A etnobotânica
é a ciência que visa resgatar esse conhecimento. Diante disso, este trabalho
objetivou discutir dados de estudos etnobotânicos realizados no Brasil com
comunidades indígenas, com enfoque em plantas medicinais. A região nordeste
apresentou o maior número de estudos, em contraste com a região Norte do
país, onde poucos trabalhos foram realizados. Foram contabilizados 1541
informantes indígenas, citando aproximadamente 2000 plantas, cujas principais
formas de uso das plantas foram o chá e infusão. As doenças mais tratadas
estão relacionadas com doenças do aparelho digestivo independente da região
do Brasil.
Plantas mais usadas pelos povos indígenas:
 Aroeira-vermelha
 Boldo
 Arruda
 Gengibre
 Sálvia-branca
TEXTO 6: IMPORTANCIA DAS RAIZES.
As raízes melhoram a estrutura do solo, a infiltração de água no seu perfil e
também servem de alimento para organismos e microrganismos do solo, além
de atuarem na descompactação do solo, entre outros benefícios. A melhoria na
estrutura do solo permite o aprofundamento radicular, possibilitando a
exploração de um maior volume de solo pelas plantas e consequentemente
aumentando a absorção de nutrientes e tolerância a períodos de déficit hídrico.

Além de serem muito importantes e utilizadas na nossa alimentação como:


Mandioca, cenoura, beterraba, batata-doce, rabanete, inhame e gengibre.
Também usadas como remédios, como: as raízes de picão, quina e gengibre.

TEXTO 7: PLANTAS QUE SE TORNARAM UM PROBLEMA


Muitas das plantas que nos rodeiam foram transportadas do seu habitat natural
para outros locais pelo que são denominadas plantas exóticas (do
grego exotikós, “de fora”; ou não-nativas). Algumas destas espécies coexistem
com as espécies nativas de forma equilibrada, mas outras há que se
desenvolvem muito rapidamente e escapam ao controlo do Homem tornando-
se nocivas – estas são designadas espécies invasoras. Estas são responsáveis
por muitos impactes negativos, muitas vezes de difícil e dispensiosa resolução
e, em alguns casos, irreversíveis. As espécies exóticas invasoras são
consideradas atualmente uma das principais ameaças à biodiversidade e aos
serviços dos ecossistemas (IPBES, 2019). Entre os impactos negativos são de
referir:
 Impactos económicos elevados, quer ao nível da produção,
nomeadamente quando são espécies que invadem áreas agrícolas,
florestais ou piscícolas, quer na aplicação de medidas de controlo e
recuperação de sistemas invadidos;
 Impactos na saúde pública, quando são espécies tóxicas,
cortantes, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vetores
de pragas;
 As plantas exóticas invasoras competem com espécies nativas por
espaço ou impedem o crescimento de plantas nativas, diminuindo a
diversidade de flora e até da fauna loca, pois muitas vezes não
fornecem alimento ou são tóxicas.
 Impactos nos serviços dos ecossistemas, afetando desde a produção
de alimentos, o fornecimento de água e recursos diversos, a regulação
do clima, cheias, doenças, o valor estético e cultural das paisagens, etc.
Alguns exemplos de plantas que estão sendo controladas para evitar
problemas são:
 Buva: controle manual ou químico.

 Caruru: controle manual ou químico.

 Guanxuma: controle químico.

TEXTO 8: EUCALIPTO É BOM?


O eucalipto é uma planta originária principalmente da Austrália e do continente
da Oceania. O plantio do eucalipto vem se expandindo cada vez mais em
nosso país, devido à grande rentabilidade que é capaz de gerar, uma prática
que vêm se tornando cada vez mais frequente em nosso país, dada que a
rentabilidade dessa prática é altamente lucrativa, principalmente para as
grandes empresas que atuam no setor de produção de celulose, exploração da
madeira para a fabricação de móveis, bem como sua utilização como lenha ou
para produção do carvão vegetal. A expressão deserto verde é utilizada pelos
ambientalistas para designar a monocultura de árvores em grandes extensões
de terra para a produção de celulose, devido aos efeitos que esta monocultura
causa ao meio ambiente. As árvores mais utilizadas para este cultivo são
sobretudo o eucalipto, pinus e acácia.
Uma série de problemas são gerados devido à exploração de eucalipto em
grandes áreas como:
 Desertificação do clima e de solo: as grandes florestas como as de
eucalipto necessitam de uma enorme quantidade de água.
 Ressecamento do solo e uma maior exposição à erosão: como o
eucalipto está sendo plantado visando-se unicamente uma maior
viabilidade econômica possível, depois de alguns anos a plantação é
cortada, deixando o solo empobrecido e exposto a erosão, causando
enormes impactos ambientais na região onde estava sendo cultivada a
floresta.
 Diminuição da biodiversidade: não são cultivadas juntamente outras
espécies de vegetais, o que diminui a diversidade vegetal da região de
floresta, já que a mesma também impede que gramíneas e pequenos
arbustos cresçam e se desenvolvam. Outro problema é a falta da
diversidade da fauna, já que os únicos animais que conseguem
sobreviver nesses tipos de florestas são “formigas e caturritas”.
 Além de por ser um processo de cultivo é altamente mecanizado, não
gerando empregos e gerando vazios populacionais.

TEXTO 9: EXTINÇÃO E AGROTOXICOS


São produtos químicos usados na produção agrícola, manutenção de pastagens e
proteção de florestas plantadas. Essas substâncias mudam a composição da flora e
da fauna, para acabar com as ervas que "competem" com a plantação principal, além
de fungos e insetos que podem danificar essa lavoura. Justamente pela
característica de alterar a flora e fauna. Para ambientalistas, o produto químico
muda a naturalidade do ecossistema de onde ele é aplicado, o que cria uma
nova população de insetos, bactérias e ervas daninhas que não são
necessariamente próprias da região.
Se mal aplicado, o agrotóxico também pode atingir lavouras vizinhas, criando
problemas para produções orgânicas ou, até mesmo, matar plantações e
florestas sensíveis ao produto químico. Isso sem contar os riscos que os
trabalhadores rurais correm se o produto não for usado da maneira correta.
Além disso, o veneno mal utilizado pode ser responsável pela morte de abelhas
(que algumas espécies podem entrar em risco de extinção), insetos
importantíssimos para garantir a polinização das plantas, um processo
fundamental no ciclo da agricultura. Outro ponto é que o agrotóxico pode
deixar resíduos nos alimentos e no lençol freático, atingindo água de rios.
Mas o que mais leva as plantas a extinção continua sendo as queimadas e os
desmatamentos, como a Astromélia (Alstroemeria caryophylla)
Nativa da Mata Atlântica, a espécie pode ser encontrada nos estados do
Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Caracteriza-se por ervas
perenes e aparece no segundo estado de conservação mais grave para o
desaparecimento de vegetais. Isso significa que a Alstroemeria
caryophylla pode ser extinta em um futuro próximo.
Seu habitat encontra-se extremamente fragmentado, estando sob ameaça
constante da expansão urbana desordenada, práticas agrícolas, pastagens e
extração madeireira.

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