Apostila Plantas Medicinais
Apostila Plantas Medicinais
Apostila Plantas Medicinais
INTRODUÇÃO
Desde a antigüidade, desde que o homem surgiu na face da Terra, tem usado
as plantas na alimentação, nos rituais religiosos, na aromatização de ambientes, na
ornamentação de jardins e para a cura ou alívio de seus males. Nos últimos anos, por
puro preconceito, a sociedade capitalista conseguir colocar na cabeça das pessoas,
“coisas” que fizeram desacreditar do poder que as plantas possuem para resolver e
curar seus problemas, equilíbrios e distúrbios de saúde. Neste material, vamos
apresentar de forma objetiva e sintética, os conhecimentos adquiridos de forma
popular nos trabalhos realizados de extensão rural e algumas literaturas consultadas.
Temos consciência de que não se deve cogitar uma invasão na já tão
devastada natureza, pois, além dos danos ecológicos que causariam, haveria
dificuldade no controle da qualidade dos medicamentos vegetais. A solução que
propomos para a obtenção da matéria-prima é o cultivo de Plantas Medicinais, seja
em hortas caseiras, ou em escala comercial, principalmente como alternativa de
renda para pequenas propriedades, além de democratizar o uso das mesmas. O seu
cultivo proporcionará também a preservação de espécies de reconhecido valor
terapêutico que estão em vias de extinção, devido a coleta desenfreada das mesmas.
FITOTERAPIA
Fitoterapia é o tratamento de doenças com o uso de plantas medicinais e
consiste na busca do equilíbrio e da saúde como um todo. Pode ser feito de forma
curativa, mas é mais eficiente, se for feito de forma preventiva.
A todo momento, estamos em contato com microrganismos patogênicos, mas
que o corpo sadio controla, por meio de mecanismos de defesa. Segundo a OMS -
Organização Mundial de Saúde, saúde “é um estado de completo bem-estar físico
mental e social, e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades”. Para a
manutenção da saúde, deve-se buscar a prevenção, promovendo a saúde em geral,
evitando que as doenças possam se estabelecer.
Mesmo quando se cuida da saúde preventivamente, ela é afetada e
adoecemos. Nesta hora, temos de lançar mão do poder curativo e, aí, as plantas
medicinais têm um papel importantíssimo na saúde da humanidade, desde de que o
homem pisa a terra.
A fitoterapia, no entanto, não é uma ciência simples e sem efeitos. Deve ser
utilizada dentro de normas e técnicas que deverão ser discutidas, mas antes não
devemos esquecer que “a orientação médica é fundamental e a fitoterapia é apenas
mais uma forma de tratamento”.
VANTAGENS DA FITOTERAPIA
Obtenção da saúde com menores efeitos colaterais, melhorando a qualidade
de vida com menor custo e melhor eficiência dos medicamentos alopáticos quando
usados conjuntamente com fitoterápicos.
Os antibióticos perdem o efeito, pelo seu mau uso, pois a cada ano a industria
lança novos antibióticos, pois muitas cepas de bactérias já são resistentes aos
antigos. Devemos deixar a alopatia para ser usada quando, realmente, necessária, e
não nos entupirmos de medicamentos.
O uso de fitoterápicos participa da preservação do meio ambiente, pois os
efluentes humanos, fezes e urina que são jogados no esgoto, são mais limpos e
participa também da preservação da biodiversidade, pois as plantas deixam de ser
“daninhas” e se transformam em recursos naturais a serem preservados. Diminui
ainda a poluição com o uso de agroquímicos e a busca da agricultura orgânica e
resgatando a cultura popular.
CUIDADOS NO USO
O uso pouco cuidadoso das plantas medicinais tem causado efeitos
indesejados como intoxicações e mesmo a ausência da resposta medicamentosa
esperada. Este mau uso se deve ao conhecimento insuficiente do assunto, a pouca
informação ou mesmo à falsa idéia de que “que é natural” se não fizer bem, mal não
fará.
O risco de intoxicação pelo uso de plantas é grande. Estas intoxicações
normalmente ocorrem por causa de erros na identificação das espécies (uso de
nomes populares), do uso de quantidades excessivas de determinadas plantas, do
preparo e uso inadequados e, principalmente, por causa do uso de plantas com
efeitos tóxicos.
Determinadas plantas medicinais podem, ainda, provocar queimaduras na
pele como a arruda, leite de figo, sumo de frutas cítricas, mil em rama entre outras, e
algumas sofrem fotosensibilização quando expostas ao sol e podem provocar
queimaduras.
Plantas mofadas podem causar danos a saúde, pois os fungos produzem
toxinas, que agridem, principalmente, o fígado, podendo causar intoxicação.
SECAGEM
A secagem das plantas medicinais permite sua conservação por um longo
período. Neste processo, a água contida nas células é retirada, paralisando-se a
atividade de enzimas. As enzimas precisam de água para realizar a transformação
das substâncias nas plantas.
Por isso, quanto antes o material for submetido à secagem, menor é a perda
de princípios ativos. Por outro lado, microrganismos como fungos e bactérias
também afetam a qualidade do produto e precisam de certo grau de umidade para
sua sobrevivência e crescimento.
Assim, a secagem adequada das plantas é de suma importância para a
conservação de suas qualidades, em termos de princípios ativos, aroma, sabor e cor
das mesmas.
A sala de secagem deve ser mantida sempre no escuro, pois a luz degrada a
coloração e os princípios ativos das plantas.
Identificar a planta no secador, colocando uma ficha com o nome da planta e
a data da coleta.
Colocar sempre uma fina camada de planta sobre a bandeja; uma camada
grossa leva mais tempo para secar. A umidade ficará retida por baixo da bandeja,
deixando o material desuniforme.
Não se deve colocar plantas aromáticas de espécies diferentes para secar ao
mesmo tempo no secador, para evitar que elas absorvam odores umas das outras;
Numa mesma seção de secagem (prateleira vertical com bandejas), utilizar
apenas uma mesma espécie, para que os resíduos de uma planta, que possam passar
pela tela, não contaminem outra.
Caso a secagem na bandeja esteja desuniforme, recomenda-se alterar a
posição da bandeja no secador.
Para obter maior sucesso na atividade de secagem, seguir as recomendações
abaixo:
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¾ As raízes e os rizomas devem ser lavados e deixados ao sol até secar a
água da lavagem, depois estarão prontos para o beneficiamento e a
secagem;
¾ Folhas e flores colhidos não devem ser expostas ao sol e devem ser
manipuladas o mínimo possível;
¾ As flores não devem ser lavadas antes de irem ao secador. Podem ser
lavadas apenas se forem utilizadas frescas;
¾ Após a colheita, os cipós devem ter as folhas separadas das hastes, que
devem ser picadas e colocadas a secar, separadamente das folhas, e só
devem ser juntos novamente, quando completar o processo de secagem;
¾ Plantas que se colhem inteiras e possuem hastes muito "carnosas"
devem ser separadas das hastes, e estas devem ser picadas e separadas
das folhas, conforme descrito para os cipós. Um exemplo disso é a erva-
de-bicho, que pode mofar as hastes, se este processo não for feito;
¾ Colher cascas de tronco de árvores, ao fim de um ciclo anual, ou antes
da floração. Deve-se tomar muito cuidado para não anelar a planta.
Deve-se, preferencialmente, retirar galhos maduros, através de podas, e
extrair suas cascas, evitando, assim, danos maiores às arvores;
¾ Folhas com talos grossos devem ser picadas antes da secagem ou ter os
talos separados e picados. É o caso da bardana, alcachofra, panacéia
etc.;
¾ Se as partes colhidas da planta estiverem sujas de terra, devem ser
lavadas, deixando escorrer o excesso de água à sombra, antes de serem
levadas ao secador;
¾ Colocar uma ficha com o nome da planta e a data da colheita na bandeja
de secagem;
ARMAZENAMENTO
Cada planta deve ser armazenada em embalagem própria, sem mistura de
material. Recomenda-se não colocar as embalagens de espécies diferentes próximas,
principalmente as que têm cheiro forte.
Quando a produção é pequena, as plantas secas podem ser armazenadas em
latas. Apesar de serem menos eficientes, as embalagens plásticas como estas podem
ser utilizadas, tendo-se a preocupação de não deixá-las expostas à luz. Depois de
cheias, as embalagens devem ser bem fechadas.
Coloque um rótulo em cada uma, contendo o nome científico e vulgar da
planta, de que parte da planta se tratam, a data da colheita e o nome do produtor.
Os materiais assim acondicionados devem ser armazenados em uma sala
escura, limpa, fresca, bem ventilada e livre de poeira, insetos e roedores. As
embalagens devem ser colocadas em prateleiras, para evitar o contato com o piso e a
reabsorção de umidade.
LEGISLAÇÃO
Atualmente, o processo de vendas de plantas medicinais está submetido a
uma legislação rigorosa. Essa legislação diz que o comércio de produtos
fitoterápicos só pode ser feito após a autorização de funcionamento da empresa e do
registro dos produtos junto aos órgãos competentes da Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária.
Tendo que atender uma questão Ambiental com Registro no IAP, que é feito
anualmente, que são as Autorizações, de acordo com a Portaria n.º 122 do IBAMA,
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e outra questão de ordem Sanitária, que são os atendimentos às Normas e Portarias
do município, estadual e federal, obedecendo a Portaria nº 6 de 31.10.94, do
Ministério da Saúde.
PRINCÍPIOS ATIVOS
Até um passado recente, acreditava-se que os princípios ativos das plantas
seriam mais eficientes se fossem usados em maiores quantidades do que as que
existiam nas plantas. Mas, comprovou-se que as propriedades destas substâncias
isoladas eram menos eficientes e existia o perigo de produzir intoxicações e
intolerâncias, coisa que não ocorria quando da utilização da planta inteira.
A partir de estudos realizados com a planta Panax ginseng, onde não se
conseguiu isolar uma substância que seria o princípio ativo da planta, surgiu o
conceito de fitocomplexo, que é definido como um grupo de substâncias de origem
vegetal quimicamente relacionadas, cuja atividade farmacológica é necessariamente
diferente em intensidade ou em qualidade das ações de um dos princípios ativos
isolados (BOTSARIS & MACHADO, 1999).
Estudos recentes têm demonstrado que os mecanismos de ação dos
fitocomplexos são extremamente complicados e que atuam de forma biologicamente
equilibrada pela presença de substâncias complementares que se potencializam entre
si.
A forma de cultivo, a adaptação da planta a determinadas condições de
clima, altitude, solo, fertilidade influem na composição das substâncias na planta
interfirindo também nos princípios ativos por ela produzidos. Como se conhece
muito pouco dessas interações, o produtor deve procurar conhecer as características
ecológicas das plantas que vai cultivar.
Por características ecológicas, compreendem-se as condições de ocorrência
natural. Por exemplo, o Guaco é uma planta nativa trepadeira da floresta atlântica. Já
existem estudos mostrando que, quando o Guaco é plantado em pleno sol, o seu teor
de princípios ativos diminui.
Assim, este conhecimento é muito importante para o produtor que deseja
cultivar plantas medicinais. Ao planejar sua horta, estes dados devem ser levados em
conta na escolha das espécies a serem plantadas. O melhor é iniciar com plantas já
tradicionais e de ocorrência natural na região e, antes da aquisição de mudas ou
sementes de outras espécies, procurar identificar suas características ecológicas e se
elas são compatíveis com as condições locais.
PLANTAS TÓXICAS
Existem plantas medicinais de conhecimento popular que são tóxicas. Como
está ocorrendo uma intensificação da procura e do uso dessas plantas, achamos
importante alertar para os perigos que o seu uso indiscriminado pode acarretar.
Além dessas plantas abordadas nas “monografias”, existem muitas outras que
oferecem riscos à saúde. Por isso, antes de utilizar uma planta medicinal, é preciso
procurar informações a respeito de suas indicações terapêuticas, dosagem, modo de
usar e possíveis efeitos tóxicos.
As intoxicações ocorrem quase sempre por causa do uso de quantidades
excessivas de determinadas plantas, preparo, uso inadequado e, principalmente, por
causa do uso de plantas com efeitos tóxicos.
Como os prováveis efeitos tóxicos de muitas plantas ainda são ignorados,
deve-se procurar utilizar aquelas cujos efeitos sejam bem conhecidos, usando-se
dosagens moderadas e bem determinadas, evitando-se os excessos.
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Na dúvida sobre o uso de uma planta, é aconselhável procurar a orientação
de um profissional de saúde que trabalhe com plantas medicinais.
MACERADO ou MACERAÇÃO
As partes das plantas são colocadas em água fria, cobre-se o recipiente e
deixa repousar por pelo menos 12 horas em caso de folhas e flores e 24 horas para
cascas, raízes e sementes, o recipiente deve ficar em lugar fresco, protegido da luz
solar e agitado periodicamente. Não devemos usar plantas que fermentam. Depois de
coado ou filtrado, pode ser ingerido. Podem ser usados extratores, como álcool,
vinho, aguardente e etc., recebendo neste caso o nome de tinturas.
SUCO
O suco é obtido espremendo as folhas ou frutos frescosque devem ser
triturados num liqüidificador ou processador. Colher o líquido que é liberado, e
adicionar água. O suco deve ser usado na hora, imediatamente após o seu preparo,
pois costuma perder suas propriedades em pouco tempo.
SUMO
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O sumo é obtido triturando uma planta fresca num pilão, liqüidificador,
centrífuga ou máquina de moer. Colher o líquido que é liberado. Quando a planta
usada tiver pouco líquido, acrescentar uma pequena quantidade de água, deixar por
uma hora e moer novamente recolhendo o líquido. O pilão ou moedor deve estar
bem limpo antes de serem usados. O sumo deve ser usado na hora, imediatamente
após o seu preparo, pois costuma perder suas propriedades em pouco tempo.
PÓ ou EXTRATO
As partes das plantas, principalmente as folhas, são secas e depois trituradas,
peneiradas, e o pó originário deve ser guardado em embalagem bem fechada e em
local escuro, podendo servir para se extrair dele outros subprodutos ou fazer seu
encapsulamento para uso direto.
XAROPE
É uma preparação líquida, fortemente adocicada com açúcar, mel ou
rapadura e usada geralmente para o tratamento de dores da garganta, tosse, bronquite
e como expectorantes. É obtido juntando-se uma parte do infuso ou de decocto com
uma parte de açúcar do tipo cristal (melhor o mel ou o açúcar mascavo), aquecendo
em seguida até desmanchar o açúcar, tomando o cuidado de não ultrapassar 80ºC.
Ou ainda, 2 partes de água, 3 partes de açúcar ou rapadura, colocando para ferver até
dissolver, juntado depois uma medida do suco da planta ou 2 medidas de uma
infusão bem forte, e ferver por mais 2 minutos. Após esfriar é coado ou filtrado e
pode ser guardado em frasco limpo, escaldado e bem fechado para evitar futuras
fermentações. Pode ser guardado por vários dias, caso seja um tempo mais longo,
guardar em geladeira.
TISANA
É a mistura de várias plantas (secas e transformadas em pó), com o mesmo
efeito medicinal, preparadas na forma de infuso ou decoto. As plantas agem em
sinergismo, uma auxiliando o efeito da outra.
SALADA
As partes das plantas, principalmente as folhas e os brotos, são usadas na
forma de saladas cruas, como agrião, dente-de-leão, serralha, capuchinha, hortelã,
tansagem, rúcula, manjericão e etc. A salada tem a vantagem de unir o valor
alimentar ao valor medicinal da planta.
ALCOOLATURA
As partes das plantas frescas ou secas são mergulhadas em misturas com
teores variáveis de álcool (92ºG.L.), à temperatura ambiente e tempo variável
(aproximadamente 10 dias de maceração), de acordo com a planta utilizada. A
relação da planta e álcool é de 1:1 ou até 1:2. O produto resultante pode ser usado
internamente em gotas diluídas ou não, ou externamente em compressas ou fricções.
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não se tem plantas frescas disponíveis, pode-se colocar plantas secas num pequeno
saco de gase ou algodão, mergulhado em água quente por alguns minutos, e colocar
sobre o local a ser tratado. Pode também preparar uma decocção da erva e
acrescentar farinha enquanto quente, fazendo uma papa. Colocar sobre um pano
limpo, o suficiente para cobrir a área machucada ou ferida.
UNGUENTO
É a forma de preparo no qual os princípios ativos das plantas, são extraído
em gordura aquecida ou óleo vegetal. Antigamente usava-se cebo ou banha de
carneiro, galinha, capivara, jacaré e etc., porém atualmente usa-se vaselina ou
mesmo banha de porco. Aquece-se a gordura junto com as plantas por alguns
minutos, misturando bem. Depois de filtrado ou coado pode-se guardar o ungüento
em recipiente fechado por algum tempo. Usar quando frio. Aplicados na forma de
ungüentos, os princípios ativos podem agir por um período prolongado sobre a pele.
COMPRESSA
As compressas têm efeito semelhante ao ungüento com a vantagem adicional
do calor. Prepara-se um decocto ou infusão, como descrito anteriormente e depois
embebe-se um pano limpo, algodão ou gase, que é aplicado diretamente sobre o
local a ser tratado, enquanto ainda esta quente. A compressa deve ser coberta com
outro pano para manter o local quente. Quando esfriar, repetir o processo. Usa-se
aplicar também compressas frias, com alcoolaturas.
POMADAS
Podem ser preparadas com uma ou mais ervas, as partes das plantas, suco,
infusão ou decoto, são misturadas com a banha, azeite, óleo ou vaselina. Cozinhar,
tomando o cuidado para não fritar ou torrar, depois coar e juntar com cera de abelha
para dar consistência. Depois que esfriar, colocar algumas gotas de própolis para
conservar e guardar em recipiente adequado.
BANHO
Utiliza-se uma infusão, decocto ou macerado para lavar a área a ser tratada. O
banho pode ser parcial ou de corpo inteiro. A temperatura da água deve ser em torno
de 35 graus.
Os banhos podem ser:
¾ banhos quentes (relaxam, acalmam e aliviam o corpo);
¾ banhos frios (estimulam, tonificam e restauram o corpo);
¾ banhos alternados;
¾ banhos de assento (problemas genitais e etc.)
¾ banhos de tronco;
¾ banhos de vapor;
¾ banhos genitais;
¾ pedilúvios (escalda-pés / banho dos pés).
TINTURA
É preparado como um macerado, substituindo a água por álcool. Coloca-se o
pó, ou a planta fresca picada no álcool, cachaça ou vinho, na proporção de 1 medida
de planta para 5 medidas de líquido, deixando tampado no mínimo por 10 dias,
agitando a mistura diariamente. Mais freqüentemente utilizado externamente para
massagens, pode ser recomendado para uso interno, na forma diluída, ou para a
produção de cremes, pomadas, xaropes e comprimeidos. É uma maneira simples de
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conservar os princípios ativos das plantas medicinais por um longo período, pois a
maioria das substâncias ativas são solúveis em álcool.
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MEDIDAS PRÁTICAS
¾ 1 copo de vidro comum (americano) tem 200 ml;
¾ 1 xícara de chá tem 150 ml e eqüivale a 16 colheres de sopa;
¾ 1 xícara de cafezinho tem 50 ml e equivale a 5 colheres de sopa;
¾ 1 litro de líquido eqüivale de 4 a 5 xícaras;
¾ 1 colher de chá eqüivale a 25 gotas;
¾ 1 colher de chá de ervas frescas pesa 5 gramas;
¾ 1 colher de chá de ervas secas pesa de 2 a 3 gramas;
¾ 1 colher de sopa com raízes esmigalhadas pesa 8 a 10 gramas;
¾ 1 colher de sopa de ervas secas pesa de 4 a 5 gramas;
¾ 1 colher de sopa de ervas frescas pesa de 8 a 10 gramas;
¾ 1 colher de sopa de flor pesa 3 gramas;
¾ 1 colher de cafezinho de fruto seco pesa 1grama;
¾ 1 colher de sobremesa equivale a metade da colher de sopa;
¾ Usam-se 20 gramas de ervas verdes para 1 litro de água;
¾ Usam-se 10 gramas de ervas secas para 1 litro de água;
¾ 1 copo americano equivale a uma xícara de chá;
¾ 1 copo americano de farinha pesa mais ou menos 110 g;
¾ 1 copo americano de açúcar cristal pesa mais ou menos 150 g;
¾ 1 copo americano raso de banha pesa mais ou menos 125 g;
¾ 1 copo americano de margarina raso pesa mais ou menos 125 gr
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FITOCOSMÉTICA
Ervas Aplicadas no Embelezamento Natural
Esse conhecimento tem ampla relação com os antepassados, com os mais
antigos, pois eles as usavam costumeiramente. A tecnologia e o avanço industrial,
nos afastaram deste conhecimento, dos vários “truques” e das várias “receitas
naturais” de beleza que apresentaremos a seguir.
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PLANTAS MEDICINAIS PARA A PELE
Alecrim: ativa circulação, limpa profundamente, tonico, repousante e relaxante;
Alfavaca: limpeza de pele (fungo, bactéria), frieira, afecções da boca;
Alfazema: estimular a circulação periférica, queimaduras (sol), refrescante (banho);
Arruda: repelente de pulga e percevejo, contra piolho e sarna;
Aveloz: verruga (aplicar o látex da planta);
Avenca: verruga (tintura no álcool / 3 x ao dia);
Babosa: regenera tecidos e células, anti-rugas, espinhas, cravos, manchas, câncer de
pele, herpes facial, dermatites, pele seca, alergia, queimadura do sol, desodorante,
removedor de maquilagem, pós barba;
Balsamo: cicatrizante, refrescante de alergias da pele;
Bardana: acne, frieira, abscessos, furúnculos, micose de unha (cataplasma);
Calêndula: anti-ruga, bom para pele, alergias, feridinhas e etc.;
Camomila: adstringente, calmante, feridas, pele oleosa, queimadura do sol,
dermatites, não usar em pele seca;
Cardo-Santo: bactericida, fungicida, afecções da pele;
Carqueja: acne e estrias;
Catinga de mulata: clareador de manchas;
Cavalinha: para acne e espinhas, evita estrias, (é a sílica natural);
Celidônia / Figatil: micoses de unha, verrugas, calos (cataplasma);
Centela: celulite, estrias, gorduras localizadas (coxa, quadril, abdomem)
Confrei: cicatrizante, anti-ruga, queimadura; limpa profundamente, acne, espinha;
Dente-de-Leão: doenças da pele;
Erva de Bicho: varizes, sarnas;
Erva-Doce: remove impurezas, anti-rugas, cicatrizante;
Folha-da-Fortuna: emoliente, refrescante de pele, micose de unha;
Ginkco Biloba: prevenção do envelhecimento, circulação capilar, micro-varizes,
ulceras varicosas, contra radicais livres, enibe a destruição do colágeno;
Guaco: elimina manchas, picadas de insetos;
Guaraná: protetor solar, adstringente, restaurador energético;
Hortelã / Menta: estimulante, enrrigecedor da pele (não deixa cair);
Malva: hidratante, anti-rugas, queimadura do sol, aftas;
Marcela: para pele delicada, protetor solar, bactericida;
Melão de São Caetano: manchas e doenças da pele, pano branco;
Mil Folhas: adstringente, secante, pós barba, pós depilação, varizes;
Rosa: limpa, hidrata, anti-rugas, anti-celulite;
Sabugueiro: Flor: suaviza, clareia a pele, retira manchas (banhos), queimadura do
sol (cataplasma), Folha: colocar em cima das verrugas, calos, olho de peixe;
Salsinha: anti-rugas (banhos), ematomas;
Sálvia: hidratante, anti-rugas, anti-celulite, varizes (pomadas);
Serralha: anti-vitiligo, estimula melanina, verrugas, frieiras (cataplasma);
Spirulina: acelera processo de cicatrização da pele, previne a queratinização;
Tansagem: alergias, doenças da pele, herpes facial, câncer de pele, emoliente;
Tomilho: ajuda a clarear manchas de acne;
Trapoeraba: manchas, verrugas, frieiras, coceiras, impigens;
Urtiga: refrescante, ótima para pele cansada (+ de 40), ativa circulação;
Urucum: lesões, sarnas, frieiras, picadas de insetos, repelente, bronzeador, corantes;
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PLANTAS MEDICINAIS PARA OBESIDADE
Agar-agar: moderador de apetite, pó / 1 a 2 g. por dia;
Alcachofra: chá, extrato seco / 0,3 a 0,45 g. por dia;
Alfazema: chá por infusão p/insônia, tintura 15 a 30 gotas p/crises nervosas, 3
vezes ao dia;
Aspargo: diurético, sedativo e calmate;
Aveia: chá das folhas é desintoxicante geral, depressão nervosa, insonia;
Berinjela: antilipênicos, chá, suco e pó a vontade, várias vezes ao dia;
Camomila: calmante, antidepressivo, pó / 2 a 8 g. por dia;
Carqueja: diurético, usar chá / decoto da planta, ou pó / 1 a 4 g. por dia;
Cascara Sagrada: regulador intestinal, pó / 0,25 a 1 g. por dia;
Castanha da Índia: anticelulítico, lipo-redutor, pó / 0,5 a 2 g. por dia;
Cavalinha: diurético, pó / 1 a 2 g. por dia;
Centela asiática: anticelulítico, lipo-redutor, gorduras localizadas, usar como
emplastos, compressas, chá, decoto, pó / 0,75 a 1,5 g. por dia;
Embaúba: diurético;
Erva de São João-Hipérico: calmante, antidepressivo, chá, ou pó / 1 a 2 g. por dia;
Fucus: anticelulítico, lipo-redutor, pó / 0,8 a 2 g. por dia;
Garcínia: moderador de apetite, extrato seco / 1 a 2 g. por dia;
Gervão: diurético;
Ginkgo: anticelulítico, lipo-redutor, pó / 0,5 a 1,5 g. por dia;
Ginseng: estimulante, pó / 5 a 10 g. por dia;
Glucomanan: moderador de apetite, pó / 1,5 a 2 g. 3 vezes ao dia;
Guar: moderador de apetite, pó / 1,5 a 3 g. 3 vezes ao dia;
Guaraná: estimulante, pó / 2 a 10 g. por dia;
Kava-kava: calmante, antidepressivo, pó / 0,6 a 2,4 g. por dia;
Maçã: chá das cascas, 3 colheres de vinagre de maçã por dia;
Malva: calmante, tomar chá 3 a 4 vezes ao dia;
Maracujá: calmante, antidepressivo, usar chá das folhas, ou pó / 4 a 8 g. por dia;
Melissa: calmante, antidepressivo, pó / 2 a 4 g. por dia;
Pfaffia: estimulante, pó / 5 a 10 g. dia;
Psilium: regulador intestinal, pó / 5 a 20g. por dia;
Sabugueiro: raiz e casca são purgativos e laxantes;
Salsinha: chá das folhas;
Sene: regulador intestinal, pó / 0,5 a 2 g. por dia;
Sete Sangrias: chá da planta toda;
Spirulina: moderador de apetite, pó / 2 a 3 g., 3 vezes ao dia;
Stévia: adoçante natural (fazer xarope);
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PLANTAS MEDICINAIS PARA MAU-HÁLITO
Aromáticas diversas: marcar algumas folhas;
Erva-Doce: chá, fazer gargarejos e bochechos;
Eucalipto: chá, fazer bochechos e gargarejos;
Gengibre: chá, tomar e fazer gargarejos, mascar um pedacinho;
Guaçatonga: chá por decoto, tomar 3 xíc.chá ao dia, ou 15 gotas da tintura em 1
copo e água.
Hortelã / menta: chá, tomar e fazer gargarejos e bochechos;
Nós-moscada: chá, tomar e fazer gargarejos e bochechos;
Sálvia: mascar uma folha, gargarejo do chá;
Tansagem: gargarejo do chá por infusão das folhas e sementes, bem forte;
Angélica: chá;
Café: dar ao embriagado 1 xícara de café salgado;
Carvalho: chá das bolotas;
Couve: macerado dos talos na cachaça, tomar 1 colher por dia;
Maracujá: chá por infusão, 3 vezes ao dia (estado depressivo do tratamento);
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PREPARO E LIMPEZA DO ORGANISMO
Para que o nosso corpo, o organismo e a pele sejam saudáveis e atraente
temos que nos preparar tomando as seguintes providências:
¾ Tomar um laxante (purgante), para limpar o intestino, pois as toxinas não
eliminadas ou parcialmente eliminadas arruinam a pele;
¾ Realizar limpeza com substâncias naturais (para não retirar a oleosidade e
umidade natural da pele);
¾ Alimentação rica em verduras cruas e frutas e procurar regular o intestino;
¾ Dormir bem, sono regular;
¾ Fadiga e Tensão são as maiores causadoras do envelhecimento.
LIMPEZA DE PELE
Fazer limpeza usando nos banhos diários, substâncias naturais como
sabonetes de glicerina, uma vez que os outros retiram a oleosidade e umidade
natural da pele.
Semanalmente, fazer uma vaporização com ervas frescas ou secas e óleos
essenciais. A vaporização pode ser feita com vaporizadores ou com água fervendo
em uma vasilha, porém sempre em lugares fechados e devem ser evitadas as
correntes de ar até uma hora após a vaporização. Depois é necessário massagear a
pele com uma esponja vegetal, em seguida utilizar a mesma água com ervas
utilizadas no vapor, desta vez já fria, para aplicar com um pano sobre o rosto, pois
ajuda a fechar os poros.
MÁSCARA DE BELEZA
O objetivo das máscaras é limpar, hidratar, regenerar e suavizar a pele. Estas
máscaras além de sua função de embelezar, tem poderes curativos. Aplicam-se ao
rosto ou ao corpo todo, e devem ser deixadas sobre a pele por 30 minutos.
Depois de retirar as máscaras, deve-se lavar a pele com água mineral,
friccionando com uma esponja vegetal, depois lavar com água de rosas, ou de ervas,
(confrei / cavalinha, babosa e etc.).
Podem ser usadas ervas, frutas e outros produtos que façam bem para a pele,
como produtos podemos usar o mel, leite, iogurte, soro de coalhada, lecitina de soja,
levedura de cerveja, vinagre de maça, limão, frutas, legumes, argila, farinha de
aveia, amêndoas e todos os óleos para a pele; como frutas podemos usar a banana,
melão, figo, caqui, abacate, pêssego, morango, maçã, mamão, uva, limão e etc.; e
como legumes usaremos o pepino, rabanete, cebola, alface, cenoura, espinafre, salsa
e etc.
MÁSCARA REVIGORANTE
¾ Usar o abacate, o mel, a menta (hortelã).
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LOÇÕES AROMÁTICAS
Qualquer infusão gelada pode ser usada como adstringente, tônica,
refrescante e hidratante.
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¾ 250 g.de folhas e flores de sálvia + 150 g.de sal marinho + 1 lt.de água filtrada.
¾ Deixar macerando por 24 horas, levar ao fogo e reduzir o líquido para a metade,
depois guardar em geladeira.
SABONETES MEDICINAIS
Normalmente temos problemas na pele e cabelos devido ao uso de águas
com cloro, detergentes, sabonetes e shampoos que usamos.
SHAMPOOS MEDICINAIS
SHAMPOO DE BABOSA - I
¾ 1 xicara (chá) de babosa líquida + 1 tablete de sabão de coco;
¾ 1 xícara (chá) de mel de abelha + 1,5 litros de água filtrada ou fervia.
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¾ Cortar o sabão e colocar no fogo com a água. Quando estiver diluído tirar do
fogo e colocar o mel, esperar esfriar e colocar a babosa. Guardar em embalagem
limpa e esta pronto para ser utilizada.
SHAMPOO DE BABOSA - II
¾ 6 folhas de babosa + 20 folhas de goiabeira;
¾ 3 garrafas de água morna + 1 sabonete (Lux, azul).
¾ Bater no liquidificador, a parte mole da babosa, as folhas da goiabeira, o
sabonete ralado e vai colocando água aos poucos. Depois engarrafar em frascos,
coloca-se algumas gotas de perfume e deixa no sol por 5 dias.
SHAMPOO DE ALECRIM
¾ 200 g. de alecrim fresco ou 100 g. seco + 3 folhas de confrei ;
¾ 1 caroço de abacate + 1 litro de água + 1 sabão de coco pequeno.
¾ Ralar o caroço de abacate e ferver de 5 a 8 minutos, o alecrim e o confrei
também podee serem fervidos, ou passar no liquidificador e coar. Desmanchar o
sabão, coar o outro cozido e misturar ao sabão, guardar em embalagem limpa e
pode ser utilizado, caso queira, colocar umas gotas de essência de perfume.
CONDICIONADOR MEDICINAL
CONDICIONADOR NUTRITIVO (creme nutritivo)
¾ 1 colher de sopa de lecitina de soja + 1 colher de sopa de óleo de rícino;
¾ 1 colher de sopa de glicerina + 1 colher de sopa de ervas (conforme o gosto);
¾ 1 colher de vinagre de maçã.
¾ Bater tudo junto, usar depois do shampoo, devendo deixar por uma hora, depois
enxaguar.
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¾ Existem 2 formas de preparo: A) Cosinhar em banho-maria por 2 horas, dentro
de um vidro, mexendo de vez em quando. B) Deixar descansar num vidro
transparente durante 21 dias num local onde haja claridade. Quando o óleo
estiver pronto coar em um pano limpo, e guardar em vidros num local abrigado
da luz.
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TRANSFORMAÇÃO ARTESANAL
Plantas Medicinais e Condimentares
A saúde é um direito de todos. É o que devemos ter de mais precioso em
nossa vida, e Deus colocou na natureza uma infinidade de plantas capaz de curar
cada uma das doenças que existem, bastando para isso, apenas o nosso
conhecimento, a nossa vontade e o uso de forma correta. Deus é o melhor médico e
a natureza é a melhor farmácia.
TINTURAS
TINTURA DE GUACO
¾ 200 g. da planta seca e triturada (para cada litro de tintura);
¾ Água destilada (ou fervida) para a diluição;
¾ 1 litro de Álcool etílico absoluto, como extrator (p/cada litro de tintura);
¾ Misturar o líquido extrator com a planta seca, lentamente para um boa
homogeneização. Tampar e guardar por 6 horas em local seco, fresco e escuro.
Após esta etapa, colocar o restante do líquido extrator, misturar, tampar e deixar
repousar por 7 dias, agitando 2 vezes ao dia para acelerar o processo de extração,
depois coar, envasar, tampar e etiquetar.
TINTURA DE CALÊNDULA
¾ 200 g. da planta seca e triturada (para cada litro de tintura);
¾ Água destilada (fervida) para a diluição + 1 lt.de Álcool etílico absoluto;
¾ Misturar o líquido extrator (álcool) com a planta seca, lentamente para um boa
homogeneização. Tampar e guardar por 6 horas em local seco, fresco e escuro.
Após esta etapa, colocar o restante do líquido extrator, misturar, tampar e deixar
repousar por 7 dias, agitando 2 vezes ao dia para acelerar o processo de extração,
depois coar, envasar, tampar e etiquetar.
EXTRATO DE PRÓPOLIS
¾ 10 gotas da tintura de própolis + 100 gotas de soro fisiológico.
¾ Misturar, envasar em frascos com conta gotas, tampar e etiquetar.
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¾ Misturar tudo, deixar 30 dias, depois coar e acrescentar o mel. Tomar 3 a 4
colheres (sopa) ao dia.
XAROPES
XAROPE DE GUACO - I (Expectorante).
¾ 650 g. de açúcar mascavo, se não tiver usar o cristal (para 1 lt.de xarope);
¾ 50 ml. de tintura de guaco + 1 colher (sopa) de própolis (ou 50 gotas);
¾ Água destilada ou fervida;
¾ Dissolver o açúcar com água quente e levar ao fogo para fazer a dissolução
completa. Usar temperatura a 65ºC., para não ocorrer criatais no preparo do
xarope, poi se ultrapassar essa temperatura, forma açúcar invertido. Filtrar a
calda e esfriar, usar 100 ml de xarope simples (calda) para 5ml. de tintura,
misturar e filtar, colocar então o própolis como conservante, envasar e tampar.
ELIXIRES
ELIXIR BUCAL (Cepacol Natural)
¾ 10 ml. da tintura de sálvia + 10 ml. da tintura de tansagem + 10 ml. da tintura de
própolis;
¾ 10 ml. da tintura da flor de alfazema + 20 ml. da tintura de mirra (é a mais
poderosa);
¾ Usar hortelã e alfavaca cravo para dar sabor. Misturar tudo e usar 10 gotas em
água para fazer gargarejos.
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ELIXIR PARA MEMÓRIA
¾ 1 litro de vinho de boa qualidade + 2 colheres (chá) de alecrim + 2 colheres (chá)
de sálvia;
¾ Pilar as ervas e colocar no vinho, se o vinho for doce não precisa adoçar, mas se
for seco, colocar 100 ml. de mel. Enterrar por 9 dias. Tomar um pequeno cálice
por dia.
GARRAFADAS
GARRAFADA PARA BRONQUITE
¾ 1 garrafa de cachaça + 1 lasca de casca de angico + 3 pontas do ramo da macela;
¾ Colocar o angico e os ramos da marcela na cachaça, fechar bem e guardar em
local protegido do sol por 3 dias, pode enterrar se quiser. Tomar 3 colheres
(sopa) ao dia.
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¾ Juntar todas as ervas, colocar na água para ferver por 5 minutos, depois deixar
repousar por 5 minutos, coar e acrescentar 1 copo de açúcar mascavo (ou se não
tiver pode ser o cristal) para cada litro de chá. Ferver até ponto de xarope. Tomar
3 colheres (sopa) ao dia, antes das refeições.
POMADAS
POMADA DE CALÊNDULA -I (Anti-séptico, quiemadura).
¾ 30 g. de cera de abelha (ou lanolina) + 30 g. de vaselina sólida;
¾ 30 g. de tintura de calêndula + 10 gotas de titura de própolis.
¾ A vaselina e a cera, devem ser dissolvidos em banho-maria, em panela esmaltada
ou de vidro. Depois de derretido, desliga o fogo e mantém a apnela em banho-
maria, batendo sempre a mistura. Adiciona-se a tintura mexendo sempre até dar
consistência de pomada já fora do banho-maria. Por último, pinga-se 10 gotas de
própolis, misturando bem. Guardar em potes escuros, esterelizados e bem
tampados.
COMPRIMIDOS
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COMPRIMIDOS DIVERSOS
¾ De modo geral é a mistura de farinha de trigo torrada, com o chá escolhido e
preparado corretamente, tomando como base a receita de comprimidos para
vermes, acima.
TEMPEROS E CONDIMENTOS
VINAGRE COM ERVAS (Para Saladas).
¾ 1 garrafa de vinagre + 1 colher (chá) de sal;
¾ 1 colher (chá) de pimenta do reino em grão + 1 folha de louro;
¾ 1 galhinho (garrafinha) de manjerona + 1 galhinho de manjericão;
¾ 1 colher (chá) de erva doce + 2 cravos da índia;
¾ Misturar todos os ingredientes ao vinagre em um vidro de boca larga e tempar,
deixar em maceração por 4 a 6 semanas. Esse vidro deve ser exposto ao sol de
vez em quando, para acelerar o processo de maceração. Passado esse tempo, coar
o vinagre, engarrafar, tampar e etiquetar.
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BALAS
BALAS DE GUACO (Garganta-tosse).
¾ 50 ml. de tintura de guaco + 50 g. de manteiga;
¾ 1 lata de leite condensado (pode ser açúcar) + 1 xícara de mel;
¾ 1 xícara de açúcar mascavo.
¾ Colocar numa panela a mateiga, o leite condensado, o açúcar e o mel e misturar,
levando ao fogo. Deixar ferver até dar o ponto de bala. Retirar a panela do fogo,
batendo a massa para esfriar. Juntar a tintura de guaco à massa, misturando bem.
Despejar a bala em mesa untada. Retirar porções da massa, enrrolando em tiras
compridas, para cortar no formato de bala. Enrrola-las em papel celofane ou
manteiga.
BALAS DE ERVA-DOCE
¾ Usar os mesmos ingredientes e procedimentos da bala de guaco, apenas
substituindo a tintura de guaco pela de erva-doce.
BALAS DE ANIS
¾ Usar os mesmos ingredientes e procedimentos da bala de guaco, apenas
substituindo a tintura de guaco pela de anis.
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