Prova Simulada 2
Prova Simulada 2
Prova Simulada 2
2ª Lista de Exercícios
x 1 1.5 3
y 330 710 2720
a) Encontre a função que interpola os dois primeiros pontos (x0 e x1), ou seja, obtenha
P1(x).
b) Encontre a função que interpola os três pontos (x0, x1 e x2), ou seja, obtenha P2(x).
c) Calcule P1(1.2) e P2(1.2) e compare com o valor da função f(x)= 5+35x +290x2
original no ponto 1.2
d) Qual dos dois polinômios da um valor mais próximo de f(1.2).
DICA: Para encontrar o polinômio interpolador basta resolver o sistema de equações pelo
método direto de eliminação de Gauss e encontrar os coeficientes (ai) do polinômio.
x 1 2 3
y 5 5.24 6.288
a) Encontre a função que interpola os dois últimos pontos (x1 e x2), ou seja, obtenha
P1(x).
b) Encontre a função que interpola os três pontos (x0, x1 e x2), ou seja, obtenha P2(x).
c) Calcule P1(2.5) e P2(2.5) e compare com o valor da função f(x)= 5+log(x)/10x3
original no ponto 2.5
d) Qual dos dois polinômios da um valor mais próximo de f(2.5).
DICA: Para encontrar o polinômio interpolador basta resolver o sistema de equações pelo
método direto de eliminação de Gauss e encontrar os coeficientes (ai) do polinômio.
b) escreva o polinômio interpolador de Newton de ordem 3 passando que passa pelos pontos
x=1, 2, 3 e 4. Calcule P3(1.3).
f ( x2 ) − f ( x1 ) f ( x1 ) − f ( x0 )
−
x2 − x1 x1 − x0
=
x 2 − x0
=
f ( x3 ) − f ( x2 ) f ( x2 ) − f ( x1 ) f ( x2 ) − f ( x1 ) f ( x1 ) − f ( x0 )
− −
x3 − x2 x2 − x1 x2 − x1 x1 − x0
−
x3 − x1 x2 − x0
=
x3 − x0
1) Calcular o valor numérico das integrais abaixo utilizando a regra do trapézio e a regra 1/3 de
Simpson:
a) b) c)
2) Determinar o valor das integrais abaixo utilizando a regra do trapézio repetida com n=5
subdivisões
3) Seja a integral:
2) Seja a integral:
(2º semestre )
Questão 1-Seja um computador binário, cujo sistema de ponto flutuante tenha 1 bit para o sinal do número, 4 bits para o
expoente e 7 bits para a mantissa num total de 12 bits.Responda:
Questão 2-No cálculo da raiz de sen(x)+2x-2=0 , pelo método da iteração linear, fazem-se as transformações:
x = g1(x) = sen(x) + 3x - 2
x = g2(x) = (2 - sen(x)) / 2
x = g3(x) = (sen(x) + 4x - 2) / 2
x = g4(x) = 2 - sen(x) - x
x = g5(x) = (2 - sen(x) + x) / 3
Parte-se de um valor de xo , obtido a partir de um esboço gráfico, para se estimar a raiz. Sem calcular a raiz, responda:
Questão 3-Pelo método de Newton-Raphson, calcule duas raízes reais da equação f(x)=0, abaixo, com erro menor que
0.0001.
f(x)= e-x - 5 + X = 0
Questão 4-Resolva o sistema abaixo pelo método de LU e por Gauss-Seidel, fazendo neste três iterações completas.
20 X1 - 1 X2 = 41
-1 X1 + 20 X2 - 1 X3 = - 24
-1 X2 + 20 X3 = 41
Questão 5-Calcule, com erro menor que 0,1 , as 3 raízes do polinômio abaixo, por Birge-Vieta.
P(x) = x3 - 15 x2 + 56 x - 60 = 0
Questão 6-Dada a tabela abaixo, estime o valor de y(1,5), interpolando com um polinômio de terceiro grau. Estime o valor
de y(5) pela reta dos mínimos quadrados.
x 1 2 3 4
a- convergência quadrática
Resolução
Análise do expoente:
000 001 010 011 100 101 110 111
-2 -2 -1 0 +1 +2 +3 reservado
0 1 0 0 0 0 0 1 0 0
1 1 0 0 0 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 1 0 1 0 0
0 1 1 0 1 1 1 1 1 1
1 = 1,0 = 1,000000 . 20
maior número menor que 1 será: 1,111111 . 2-1 =
= 0,1111111 = 1 – 2-7 = 0,9921875
Questão 2-No cálculo da raiz de f(x) = e -x – 3x –3 = 0 , pelo método da iteração linear, fazem-se
as transformações:
· x = g1(x) = ( e –x –3 ) / 3
· x = g2(x) = e -x - 2x – 3
· x = g3(x) = - ln(3+3x)
Obtenha, graficamente, uma boa estimativa xo , da raiz. (1 ponto)
Indique, sem iteragir, que função ou funções irão convergir para a raiz. (1 ponto)
Resolução
x2 = (10,0 + x1 + x3) / 5
x3 = (-9,0 + 2x2) / 5
Seqüência de iterações:
ou:
A=L.U
Assim:
X3 = -1,01
4,6 X2 + 1,01 = 10,2 donde X2 = 2,00
5X1 – 4 = 1 donde X1 = 1,00
Assim:
Questão 6-Calcule, com erro menor que 0,1 , as 3 raízes do polinômio abaixo, por Birge-Vieta.
Trabalhe com 2 casas decimais. (1,5 pontos)
P(x) = 1,0 x3 – 14 x2 + 35 x + 50 = 0
Resolução x0 = 0
1 -14 35 50
0 1 -14 35 50
0 1 -14 35
x1 = 0 – 50/35 = -1,43
1 -14 35 50
-1,43 1 -15,43 57,06 -31,60
-1,43 1 -16,86 81,17
x2 = -1,43 – (-31,60)/81,17 = -1,04
1 -14 35 50
-1,04 1 -15,04 50,64 -2,67
-1,04 1 -16,08 67,36
1 -14 35 50
-1,00 1 -15 50 0
r1 = -1,00
x0= -1,00
1 -15 50
-1,00 1 -16 66
-1,00 1 -17
1 -15 50
2,88 1 -12,12 15,09
2,88 1 -9,24
1 -15 50
4,96 1 -10,04 0,20
4,96 1 -5,08
x4 = 4,96 – 0,20/(-5,08) = 5,00
1 -15 50
5,00 1 -10 0
r2 = 5,00
x0 = 5,00
1 -10
5,00 1 -5
5,00 1
1 -10
10,00 1 0
r3 = 10,00
Questão 7 – O que entende por matriz mal condicionada? Que cuidados devem ser tomados quando aparecem em
sistemas lineares. (0,5 ponto) O que entende por convergência linear e convergência quadrática, no cálculo de raízes ?
(0,5 ponto) Explique a importância do Método LU.(0,5 ponto)
Resolução
Entende-se por Matriz Mal Condicionada a matriz cujo determinante é muito
pequeno quando comparado com a ordem de grandeza de seus elementos. (uma
definição mais precisa exigiria definir norma de matriz). São matrizes que, quando
envolvidas na solução de sistemas lineares, tornam os resultados pouco confiáveis,
pois pequenos arredondamentos nos componentes da matriz, ou em resultados
intermediários, alteram profundamente o cálculo final das raízes do sistema. Tendo
um Sistema Linear uma matriz mal condicionada, os cálculos deverão ser feitos
com a maior precisão possível, procurando-se minimizar a propagação desses erros,
que são críticos nesse caso, podendo levar a resultados profundamente diferentes
dos verdadeiros.
Convergência– quando se calcula uma raiz de uma equação por um processo
iterativo, busca-se, a cada nova iteração, aproximar-se mais e mais do verdadeiro
valor da raiz. Em cada iteração, entretanto, há um erro associado a ela. Num
método que convirja, a tendência é a da diminuição dos erros, que deverão tender a
zero.
Se o erro de uma iteração é aproximadamente proporcional ao erro da iteração
anterior, isto é, ei+1 » k.ei , diz que a convergência é linear, sendo |k| < 1.
Se ei+1 » k ei2 , isto é, se cada novo erro é proporcional ao quadrado do erro
anterior, diz-se que a convergência é quadrática.
Admitindo-se que os erros sejam pequenos, o quadrado do erro tende a zero mais
rapidamente, daí a convergência quadrática ser mais rápida que a convergência
linear.
Avaliação P2c
Nome do aluno: ____________________________________________ Data: ____________
Matrícula:__________________Turma: _________________ Curso:__________________
1ª Questão (8pts):
Após plantar um grão de feijão mágico que recebeu de um andarilho, Joãozinho resolveu anotar a altura do pé
de feijão em função dos dias.
x (dias) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
y (m) 0 0.2 4.2 21.4 30 52.5 76 120 160 250 302
b) (2pts) Considere os pontos em x=0, x=5 e x=10 e ajuste um polinômio de ordem 2, P2(x), utilizando
o método de Lagrange.
c) (1pt) A partir dos polinômios encontrados nos itens acima calcule os valores P1(4.25) e P2(4.25)?
d) (2pts) Encontre a melhor função parabólica (ϕ (x) = a1 + a2 x + a3x2) que ajusta todos pontos da
tabela utilizando o Método dos Mínimos quadrados.
e) (1pt) Em quantos dias o pé de feijão atingiria a altura de 4km, onde supostamente mora um gigante
num castelo mágico sobre as nuvens de gelo?
2ª Questão (2pts):
20
e2 x
Seja a integral ao lado: I = ∫ dx . Calcule numericamente o valor da integral pela regra 1/3 de Simpson
2
x
repetida com 6 subdivisões.
Boa Sorte!
Será que os macacos
ficariam orgulhosos de nos?
Observações
- Não serão consideradas respostas finais sem seus respectivos cálculos ou justificativas.
- Questões respondidas a lápis não terão direito à revisão.
1
Formulário:
Li = L*i − mij L j
n
Pn ( x ) = ∑ a k x k = a0 + a1 x + a 2 x 2 + a3 x 3 + .... + a n x n aij
mij =
k =0
a jj
n
n
∏ (x − x )
j =0
j
Pn ( x ) = ∑ f ( x k ) Lk ( x ) = f ( x 0 ) L0 ( x ) + f ( x1 ) L1 ( x ) + .... + f ( x n ) Ln ( x ) Lk ( x ) =
j≠k
n
∏ (x
k =0
k − xj)
j =0
j≠k
n
Pn ( x ) = f [ x0 ] + ∑ f [ x0 ,..., xk ]( x − x0 )...( x − xk −1 ) =
k =1
= f [ x0 ] + f [ x0 , x1 ]( x − x0 ) + f [ x0 , x1 , x2 ]( x − x0 )( x − x1 ) + f [ x0 , x1 , x2 , x3 ]( x − x0 )( x − x1 )( x − x2 ) +
n
f ( x ) ≈ φ ( x ) = ∑ ai g i ( x ) = a1 g1 ( x ) + a 2 g 2 ( x ) + a3 g 3 ( x )... + a n g n ( x ) n∈Ι
i =1
=ITR
b−a
h=
n
=ISR
b−a b−a
h= =
m 2n
2
3
4
5
6
7
Cálculo Numérico
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC
Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU
Avaliação P2b
Nome do aluno: ____________________________________________ Data: ____________
Matrícula:__________________Turma: _________________ Curso:__________________
1ª Questão (8pts):
Após plantar um grão de feijão mágico que recebeu de um andarilho, Joãozinho resolveu anotar a altura do pé
de feijão em função dos dias.
x (dias) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
y (m) 0 0,3 5 22 32 55 71 133 169 270 305
b) (2pts) Considere os pontos em x=0, x=5 e x=10 e ajuste um polinômio de ordem 2, P2(x), utilizando
o método de Newton.
c) (1pt) Calcule o valor de P2(4,3) para os dois polinômios encontrados nos itens acima.
d) (2pts) Encontre a melhor função parabólica (ϕ (x) = a1 + a2 x + a3x2) que ajusta todos pontos da
tabela utilizando o Método dos Mínimos quadrados.
e) (1pt) Em quantos dias o pe de feijão atingiria a altura de 4.4km, onde supostamente moraria um
gigante num castelo mágico sobre as nuvens de gelo?
2ª Questão (2pts):
5.5
Seja a integral I = ∫ 1,2 xe ( 4− x ) dx
−2
a) (1pt) Calcule numericamente o valor da integral pela regra do trapézio repetida com 7 sub-
divisões.
b) (1pt) Quantas subdivisões devemos fazer para que o erro seja menor do que 10-7?
Boa Sorte!
Será que os macacos
ficariam orgulhosos de nos?
Observações
- Não serão consideradas respostas finais sem seus respectivos cálculos ou justificativas.
- Questões respondidas a lápis não terão direito à revisão.
1
Formulário:
n
Li = L*i − mij L j
Pn ( x ) = ∑ a k x k = a0 + a1 x + a 2 x 2 + a3 x 3 + .... + a n x n
aij
mij =
k =0 a jj
n
∏ (x − x )
j =0
j
Pn ( x ) = ∑ f ( x k ) Lk ( x ) = f ( x 0 ) L0 ( x ) + f ( x1 ) L1 ( x ) + .... + f ( x n ) Ln ( x ) Lk ( x ) =
j≠k
n
∏ (x
k =0
k − xj)
j =0
j≠k
n
Pn ( x ) = f [ x0 ] + ∑ f [ x0 ,..., xk ]( x − x0 )...( x − xk −1 ) =
k =1
= f [ x0 ] + f [ x0 , x1 ]( x − x0 ) + f [ x0 , x1 , x2 ]( x − x0 )( x − x1 ) + f [ x0 , x1 , x2 , x3 ]( x − x0 )( x − x1 )( x − x2 ) +
n
f ( x ) ≈ φ ( x ) = ∑ ai g i ( x ) = a1 g1 ( x ) + a 2 g 2 ( x ) + a3 g 3 ( x )... + a n g n ( x ) n∈Ι
i =1
=ITR
b−a
h=
n
=ISR
b−a b−a
h= =
m 2n
2
3
4
5
6
7
8
Cálculo Numérico
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC
Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU
d
Prof. Dr. Sergio Pilling
Avaliação P1
Nome do aluno: ____________________________________________ Data: ____________
Matrícula:__________________Turma: _________________ Curso:__________________
1ª Questão (2.5pts):
x 2
Seja a função f(x)=e -4x e sua raiz ξ no intervalo [0,1]. Tomando xo=0.5 encontre o valor da raiz com uma
-2
precisão de ε = 10 , usando:
0.5x
a) o MPF com ϕ(x) =0.5 e
b) o método de Newton.
2ª Questão (2.5pts):
O sistema abaixo descreve o numero de carros azuis (x) vermelhos (y) e pretos (z) que atravessam um dado
cruzamento por hora em dado sentido. Resolva o sistema linear utilizando o método direto de eliminação de
Gauss. Utilize a técnica de pivoteamento parcial caso necessário.
3x – 4y + z = 9
4x +2y– 3z = –2
x + 2y + 2z = 3
3ª Questão (2.5pts):
a) Transforme os números 923728 e 0,000542456 para o formato ponto flutuante.
b) Armazene os números do item a nas maquinas digitais que operam com as seguintes aritméticas de
ponto flutuante: F(9,10,-8,8); F(4,10,-8,8) e F(4,10,-2,2). Considere que as maquinas fazem
truncamento.
c) Quais seriam os números máximos e mínimos que podem ser representados nas três máquinas do
item b.
4ª Questão (2.5pts):
Um português ganhou de presente do pai uma máquina de calcular super moderna, capaz de armazenar 3
dígitos na mantissa utilizando truncamento. Muito satisfeito, o ansioso rapaz efetuou duas operações em sua
maquina nova envolvendo os números de arvores da plantação de seu pai (A=1852) e o número médio de frutas
de cada arvore (F=90218).
a) Calcule os erros absolutos (EA), erros relativos (ER) e erros relativos percentuais (ER%) envolvidos
no processo de utilização da máquina digital para cada número A e F?
b) Após realizar as operações A-F e A÷F percebeu que uma das duas operações resultava no erro
relativo maior. Qual foi?
Formulário
EAx =| x − x |
| f ( x k ) |< ε ou | x k − x k −1 |< ε ou | bk − a k |< ε
x y ak f (bk ) − bk f ( ak )
ER( x ± y ) = ERx ± ER y + δ xk =
x±y x±y f (bk ) − f ( ak )
δ = 10 − t +1 ou 1 2 10 − t +1 xk + 1 = φ ( xk )
Boa Sorte!
Não esqueçam de usar
o cérebro. Ok?
Observações:
- Os cálculos podem ser feitos a lápis mas as respostas finais devem ser apresentadas a caneta.
- Não serão consideradas respostas finais sem seus respectivos cálculos ou justificativas.
- Questões puramente discursivas devem ser respondidas a caneta.
- Não é permitido a utilização de celulares ou outros aparelhos eletrônicos (com exceção da calculadora).
- Não é permitido ir ao banheiro ou sair para beber água durante a prova (exceto em emergências).
- Os alunos só poderão entregar a prova e serem liberados após 30 minutos do início da prova.
- Para assinar a lista de presença é obrigatório apresentar algum documento de identificação com foto.
- Não destaque as folhas de prova.
- TODAS as folhas de prova devem ser assinadas IMEDIATAMENTE após o recebimento do aluno.
Cálculo Numérico
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC
Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU
c
Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia)
Avaliação P1
Nome do aluno: ____________________________________________ Data: ____________
Matrícula:__________________Turma: _________________ Curso:__________________
1ª Questão (2.5pts):
O sistema abaixo descreve o numero de carros azuis (x) vermelhos (y) e pretos (z) que atravessam um dado
cruzamento por hora em dado sentido. Resolva o sistema linear utilizando o método direto de eliminação de
Gauss. Utilize a técnica de pivoteamento parcial caso necessário.
3x – 4y + z = 9
4x – 3z = –2
x + 2y + 2z = 3
2ª Questão (2.5pts):
a) Calcule as 4 primeiras iterações usando o método da Bissecção para a função f(k)= 8sen(k)- ek para
encontar a raiz que esta dentro do intervalo [0,1].
b) Se fizéssemos 93 iterações qual seria aproximadamente a precisão atingida nesse método?
3ª Questão (2.5pts):
a) Transforme os números 923728 e 0,000542456 para o formato ponto flutuante.
b) Armazene os números do item a nas maquinas digitais que operam com as seguintes aritméticas de
ponto flutuante: F(9,10,-8,8); F(4,10,-8,8) e F(4;10,2,2). Considere que as maquinas fazem
truncamento.
c) Quais seriam os números máximos e mínimos que podem ser representados nas três máquinas do
item b.
d) Qual seria a representação binária do número 59,091?
e) Qual seria a representação decimal do numero (10,0101)2?
4ª Questão (2.5pts):
Um holandês ganhou de presente do pai uma máquina de calcular super moderna, capaz de armazenar 3 dígitos
na mantissa utilizando truncamento. Muito satisfeito, o ansioso rapaz efetuou duas operações em sua maquina
nova envolvendo os números de arvores da plantação de seu pai (A=9532) e o número médio de frutas de cada
arvore (F=2178).
a) Calcule os erros absolutos (EA), erros relativos (ER) e erros relativos percentuais (ER%) envolvidos
no processo de utilização da máquina digital para cada número A e F?
b) Após realizar as operações A+F e A×F percebeu que uma das duas operações resultava no erro
relativo maior. Qual foi?
c) Calcule o erro relativo envolvido na operação A3?
Formulário
EAx =| x − x |
| f ( x k ) |< ε ou | x k − x k −1 |< ε ou | bk − a k |< ε
x y ak f (bk ) − bk f ( ak )
ER( x ± y ) = ERx ± ER y + δ xk =
x±y x±y f (bk ) − f ( ak )
δ = 10 − t +1 ou 1 2 10 − t +1 xk + 1 = φ ( xk )
Boa Sorte!
Não esqueçam de usar
o cérebro. Ok?
Observações:
- Os cálculos podem ser feitos a lápis mas as respostas finais devem ser apresentadas a caneta.
- Não serão consideradas respostas finais sem seus respectivos cálculos ou justificativas.
- Questões puramente discursivas devem ser respondidas a caneta.
- Não é permitido a utilização de celulares ou outros aparelhos eletrônicos (com exceção da calculadora).
- Não é permitido ir ao banheiro ou sair para beber água durante a prova (exceto em emergências).
- Os alunos só poderão entregar a prova e serem liberados após 30 minutos do início da prova.
- Para assinar a lista de presença é obrigatório apresentar algum documento de identificação com foto.
- Não destaque as folhas de prova.
- TODAS as folhas de prova devem ser assinadas IMEDIATAMENTE após o recebimento do aluno.
Cálculo Numérico
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC
Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU
b
Prof. Dr. Sergio Pilling
Avaliação P1
Nome do aluno: ____________________________________________ Data: ____________
Matrícula:__________________Turma: _________________ Curso:__________________
2x2 + 3x3 = 11
9x1 + 5x2 + x3 = -8
2x1 + 3x2 + 10x3 = 6
EAx =| x − x |
| f ( x k ) |< ε ou | x k − x k −1 |< ε ou | bk − a k |< ε
x y ak f (bk ) − bk f ( ak )
ER( x ± y ) = ERx ± ER y + δ xk =
x±y x±y f (bk ) − f ( ak )
δ = 10 − t +1 ou 1 2 10 − t +1 xk + 1 = φ ( xk )
Boa Sorte!
Não esqueçam de usar
o cérebro. Ok?
Observações:
- Os cálculos podem ser feitos a lápis mas as respostas finais devem ser apresentadas a caneta.
- Não serão consideradas respostas finais sem seus respectivos cálculos ou justificativas.
- Questões puramente discursivas devem ser respondidas a caneta.
- Não é permitido a utilização de celulares ou outros aparelhos eletrônicos (com exceção da calculadora).
- Não é permitido ir ao banheiro ou sair para beber água durante a prova (exceto em emergências).
- Os alunos só poderão entregar a prova e serem liberados após 30 minutos do início da prova.
- Para assinar a lista de presença é obrigatório apresentar algum documento de identificação com foto.
- Não destaque as folhas de prova.
- TODAS as folhas de prova devem ser assinadas IMEDIATAMENTE após o recebimento do aluno.
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 1
y = f(x )
α1 α2 α3 x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
α1 x
-4 -3 -2 -1 α2 1 2 α3 3 4
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 2
y
y = f ’( x)
- 3 3 x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 3
1 x
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 4
1
h(x)
1 α2 3 x
y
2
g (x)
h(x)
1 α 2 3 x
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 5
r θ
h h
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 6
Para se confirmar a unicidade deste zero neste intervalo, pode-se utilizar a OBS. 1, isto é,
calcula-se a derivada f , ( h) de f (h ) para verificar que a mesma preserva o sinal no
1 h −1 / 2
intervalo ]0,1[. Assim, obtém-se f , (h ) =
2
+ 1 − h 2 + 1 − h2
2
( )
⋅(2 h )
1− h
2(1 − h2 )
f , ( h) = > 0 ∀h ∈]0,1[ , o que significa que f (h ) é estritamente crescente neste
2
1−h
intervalo, o que garante a unicidade do zero de f (h ) em ]0,1[.
Agora determina-se o número de iterações necessárias para se obter a precisão exigida:
log( b − a ) − log ε log 1 − log 10−2
n≥ ⇒n ≥ ⇒ n ≥6,643856
log 2 log 2
Logo são necessárias n = 7 iterações.
n a h b f (a ) f (h ) f (b) (b−a)/2
1 0 0,5 1 − + + 0,5
2 0 0,25 0,5 − + + 0,25
3 0 0,125 0,25 − − + 0,125
4 0,125 0,1875 0,25 − + + 0,0625
5 0,125 0,15625 0,1875 − − + 0,03125
6 0,15625 0,171875 0,1875 − + + 0,015625
7 0,15625 0,1640625 0,171875 − − + 0,0078125
Assim, h =0,1640625±0,0078125 e a profundidade r − h da água da água solicitada é
aproximadamente 1−(0,1640625) ft .
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 7
φ 2 (x)
x0 x2 x3 x1 6 x
α =2
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 8
x2
x0 x1 x
α =2
φ1 (x )
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 9
11. Verificar as condições i) e ii) do teorema anterior quando do uso da função
φ1 ( x) = 6 − x 2 .
Resolução:
Verificação da condição i):
• φ1 ( x ) = 6 − x 2 e φ1 ' ( x ) = −2 x são contínuas em ℜ.
Verificação da condição ii):
1 1
• φ1' ( x ) < 1 ⇔ − 2 x < 1 ⇔ − < x < .
2 2
Logo, não existe um intervalo I , com α=2∈ I , e tal que φ1' ( x ) < 1, ∀ x ∈ I .
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 10
-3 α -2 -1 1 2 3 x
-1
-2
-3
-4
ex
φ'( x ) = −
2. e x + 4
e −3
φ ' ( −3) = − = −0,01237
−3
2. e + 4
e −2
φ ' ( −2) = − = −0,03328
−2
2. e + 4
Como φ' ( x) é decrescente no intervalo I =[−3,−2], k = 0,03328 < 1, o que garante a
segunda condição do Erro! Fonte de referência não encontrada..
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 11
Procura-se agora, o extremo do intervalo I =[−3,−2] mais próximo do zero α de f ( x ) :
Para isto, segue-se o indicado na observação 10, isto é, calcula-se o ponto médio do
( −3 + ( −2))
intervalo I =[−3,−2]: x̂ = = −2,5 e φ( xˆ ) = φ( −2,5) = − e −2 ,5 + 4 = −2,02042.
2
Como x̂ < φ( xˆ ) , isto é x̂ =−2,5 < φ( xˆ ) = φ( −2,5) = −2,02042, então α está entre x̂ =−2,5 e
−2, ou seja, −2 é o extremo de I mais próximo de α. Desta forma, iniciando o processo
recursivo pelo ponto x0 = −2, garante-se que todos os termos da seqüência aproximadora
pertencerão ao intervalo I =[−3,−2].
Logo, utilizando φ( x ) = − e x + 4 a partir de x0 = −2, gera-se uma seqüência
convergente para o zero α de f ( x ) .
n xn x n+1 xn+1 − x n
0 −2 −2,0335524 0,0335524 > 10-6
1 −2,0335524 −2,0324541 0,0010983 > 10-6
2 −2,0324541 −2,0324895 0,0000354 > 10-6
3 −2,0324895 −2,0324884 0,0000011 > 10-6
4 −2,0324884 −2,0324884 0 < 10-6
Portanto, x = −2,0324884.
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 12
1
3π h(x )= cos x
π 2
α π 2π x
2
-1
π π
Como f ' ' ( x ) = − cos x , também preserva o sinal em [0, ], ( f ' ' ( x )<0, ∀x ∈]0, [,
2 2
tem-se que as condições i), ii) e iii) do teorema 3 são satisfeitas.
cos(xn ) − xn
Assim, a fórmula recursiva de Newton para este caso fica: xn +1 = xn −
− sen( xn ) − 1
π
para n ≥ 0 . Agora deve-se escolher x0 convenientemente: Pode-se verificar que x0 = é
4
uma boa escolha (o que garantirá que todos os termos da seqüênc ia gerada pertencerão ao
intervalo considerado. Outra opção é seguir a dica da observação 14.
n xn xn +1 xn+1 − xn
0 0,785398163 0,739536133 0,04586203 > 10-6
1 0,739536133 0,739085178 4,50955.10-4 > 10-6
2 0,739085178 0,739085133 4,5.10-8 <10-6
Portanto, x = 0,739085133.
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 13
Nos exercícios seguintes, considerando cada método especificado, determine uma
aproximação para o zero da função.
14. Pelo método da Bissecção, determine uma aproximação para x ∈(1,2) da função
2
f ( x )= e − x − cos x com aproximação ε1 = 10 −4 tal que ( b − a )/2< ε1 .
Resolução:
n a x b f (a ) f ( x ) f (b ) ( b − a )/2
1 1 1,5 2 - + + 0,5
2 1 1,25 1,5 - - + 0,25
3 1,25 1,375 1,5 - - + 0,125
4 1,375 1,4375 1,5 - - + 0,0625
5 1,4375 1,46875 1,5 - + + 0,03125
6 1,4375 1,453125 1,46875 - + + 0,015625
7 1,4375 1,4453125 1,453125 - - + 0,0078125
8 1,4453125 1,44921875 1,453125 - + + 0,00390625
9 1,4453125 1,447265625 1,44921875 - - + 0,001953125
10 1,447265625 1,448242188 1,44921875 - + + 0,000976563
11 1,447265625 1,447753906 1,448242188 - + + 0,000488281
12 1,447265625 1,447509766 1,447753906 - + + 0,000244141
13 1,447265625 1,447387695 1,447509766 - - + 0,00012207
14 1,447387695 1,44744873 1,447509766 - + + 6,10352E-05
Logo, x =1,44744873
15. Pelo método do Ponto Fixo ou Aproximações Sucessivas, determine uma aproximação
2
para x ∈(1,2) da função f ( x )= e − x − cos x com aproximação ε1 = ε 2 =10 −4 tal que
| f ( xn+1 )|< ε1 ou | xn+1 − x n |< ε 2 . Utilize x 0 =1,5.
Resolução:
2
f ( x )= e − x − cos x
2
f ( x )=0 ⇒ e − x − cos x + x − x =0
2
φ 1 ( x )=− cos x + e − x + x ⇒ φ1' ( x )>1 em (1,2)
2
φ 2 ( x )= cos x − e − x + x ⇒ φ 2 ' ( x )<1 em (1,2)
⇒ 2
φ( x )= cos x − e − x + x ⇒ xn+1 =φ( x n )
n xn xn+1 | xn+1 − x n | | f ( xn+1 )| Parada
0 1,5 1,465337977 0,034662023 0,01154599
1 1,465337977 1,453791987 0,01154599 0,004075472
2 1,453791987 1,449716515 0,004075472 0,001466938
3 1,449716515 1,448249577 0,001466938 0,000531683
4 1,448249577 1,447717894 0,000531683 0,000193187
5 1,447717894 1,447524708 0,000193187 7,02578E-05 | f ( xn+1 )|< ε1
Logo, x =1,447524708.
Lauro / Nunes
Cálculo Numérico Zeros reais de funções reais 14
16. Pelo método de Newton-Raphson, determine uma aproximação para x ∈(1,2) da função
2
f ( x )= e − x − cos x com aproximação ε1 = ε 2 = 10 −4 tal que | f ( xn+1 )|< ε1 ou
| xn+1 − x n |< ε 2 . Utilize x 0 =1,5.
Resolução:
2 2
f ( x )= e − x − cos x ⇒ f ' ( x )=−2 x e − x + senx
2
f ( x) e − x − cos x
φ( x )= x − ⇒ φ( x )= x − 2 ⇒ xn+1 =φ( x n )
f ' ( x) − 2 xe− x + senx
n xn xn+1 | xn+1 − x n | | f ( xn+1 )| Parada
0 1,5 1,4491235 0,0508765 0,001088623
1 1,4491235 1,447416347 0,001707153 1,32044E-06 | f ( xn+1 )|< ε1
Logo, x =1,447416347.
Lauro / Nunes
Exercı́cios de Cálculo Numérico
Zero de Função
1. Dê um exemplo de função f (x), que tenha pelo menos uma raiz, que não pode
ser determinada usando o Método da Bisseção.
2. Dê um exemplo de função f (x), que tenha pelo menos uma raiz, onde o Método
de Newton-Raphson não converge.
11. Determine o ponto de intersecção entre as funções f1 (x) e f2 (x), f2 (x) e f3 (x)
e entre f1 (x), f2 (x) e f3 (x).
12. O Teorema do Valor Médio, diz que para função diferenciável f (x), existe um
número 0 < Æ < 1, tal que :
13. Sabe-se que se x = ª é uma raiz dupla de f (x) então o Método de Newton-
Raphson não converge quadraticamente. Mostre que se
f 0 (ª) = 0, mas todas as outras condições de convergência estão satisfeitas,
então a iteração:
2f (xn )
xn+1 = '(xn ) = xn ° 0
f (xn )
converge quadraticamente.
14. Seja x = ª uma raiz de f (x), tal que f 0 (ª) 6= 0 e f ”(ª) = 0. Mostre que neste
caso o Método de Newton-Raphson tem convergência cúbica.
15. Encontre todas as raı́zes reais do polinômio abaixo pelo método de Newton-
Raphson.
p(x) = x4 ° 2x3 + 4x ° 1.6
16. Uma pessoa tomou um empréstimo de A reais, que acrescenta os juros no total
antes de computar o pagamento mensal. Assim, se a taxa mensal de juros, em
porcentagem, é q e o empréstimo é pelo prazo de n meses, a quantia total que
o tomador concorda em pagar é:
q
C = A + A.n. .
100
Isto é dividido por n para dar o total de cada pagamento P , ou seja
C ≥1 q ¥
P = =A +
n n 100
Isto fornece a taxa de juros por perı́odo de pagamento, que pode ser convertida
em taxa anual multiplicando-se a mesma por 12. Seja A = R$1000, n = 24 e
q = 5%. Determine a verdadeira taxa de juros.
Gabarito – Zero de Função
Exercí ci o 1:
Um exemplo é f(x) = (x - r ) , r ∈ R
2
A raiz x = r não pode ser determinada pelo Método da Bisseção porque f(x) ∀ x ∈ R.
Temos também que f (x)′ muda de sinal quando x se aproxima de r.
Exercí ci o 2:
Duas observações-extras:
Exercí ci o 3:
I = (2, 4).
(x) = x 2 − 6x + 12
f(x) = x 2 − 7x + 12
xn +1 − r
lim 2
= C, 0 ≤ C ≤ 1, quando n → ∞
n →∞ xn − r
Então:
x n +1 − 3 (( ) −3 x n 2 − 6x n + 12 − 3 x n 2 − 6x n + 9 xn − 3
2
n
lim 2
= lim 2
= lim 2
= lim 2
= lim 2
=1
n →∞ xn − 3 n →∞ xn − 3 n →∞ xn − 3 n →∞ xn − 3 n →∞ xn − 3
Exercí ci o 4:
c 2
Então, ′(x) = <1 ⇒ x > c ⇒ x > c ⇒ x < − c ou x > c
2
x
x2
1 (x) = − 2x + 4 ⇒ 1' (x) = x −2
2
Como 1' (2) < 2' (2) , então 1 (x) convergirá mais rapidamente para a raiz.
Exercí ci o 6:
−
(a) f 1 (x) = x −e x
− − −
x −e x =0 ⇒ x = e x ⇒ x = e 2x ⇒ 1 (x) = e −2x
(
e x/2 − x 3 = 0 ⇒ e x/2 = x 3 ⇒ e x/2 )1/3
( )
= x3
1/3
⇒ e x/6 = x ⇒ 3 (x) = e x/6
41(x) = sen(x)
r1 ∈ (0,
x0 = 1.5
x1 = 0.99874670 7
x 2 = 0.91694774 5
x 3 = 0.89092581
x 4 = 0.88184699 9
x5 = 0.87858658 1
x6 = 0.87740386 8 ⇒ = 0.00118271 3 > 0.001
x7 = 0.87697329 2 ⇒ = 0.00043057 6 < 0.001 ⇒ uma das ra ízes
x
(e ) f5 ( x ) = − cos( x )
4
x x x x
− cos( x ) = 0 ⇒ cos( x ) = ⇒ x = arccos ⇒ 5(x) = arccos
4 4 4 4
Usando x0 = 1.5 temos :
Exercí ci o 7:
f 1 (x) = x − e −x
r ∈ (0, 1);
0 +1
x0 = = 0.5 ⇒ f 1 (0.5) = 0.10057612 1 > 0 ⇒ r ∈ (0, 0.5)
2
0 + 0.5
x1 = = 0.25 ⇒ f 1 (0.25) = -0.2788007 83 < 0 ⇒ r ∈ (0.25, 0.5)
2
0.25 + 0.5
x2 = = 0.375 ⇒ f 1 (0.375) = -0.0749168 43 < 0 ⇒ r ∈ (0.375, 0.5)
2
0.375 + 0.5
x3 = = 0.4375 ⇒ f 1 (0.4375) = -0.8873924 7 < 0 ⇒ r ∈ (0.4375,0. 5)
2
0.4375 + 0.5
x4 = = 0.46875 ⇒ f 1 (0.46875) = 0.05886918 7 > 0 ⇒ r ∈ (0.4375,0. 46875)
2
0.4375 + 0.46875
x5 = = 0.453125 ⇒ f 1 (0.453125) = 0.03750692 7 > 0 ⇒ r ∈ (0.4375,0. 453125)
2
0.4375 + 0.453125
x6 = = 0.4453125 ⇒ f 1 (0.4453125 ) = 0.02669334 1 > 0
2
⇒ r ∈ (0.4375,0. 4453125)
0.4375 + 0.4453125
x7 = = 0.44140625 ⇒ f 1 (0.4414062 5) = 0.02125273 1 > 0
2
⇒ r ∈ (0.4375,0. 44140625)
0.4375 + 0.44140625
x8 = = 0.43945125 ⇒ f 1 (0.4394512 5) = 0.01852126 > 0
2
⇒ r ∈ (0.4375,0. 43945125)
0.4375 + 0.43945125
x9 = = 0.43847562 5 ⇒ = 0.43945125 -0.4384756 25 = 0.00097562 5 < 0.001
2
Aqui, usamos média ponderada entre a e b com pesos |f(b)| e |f(a)|, respectivamente.
- 0.612699837(-1)
x1 = = 0.379921807 ⇒ f1(0.379921807) = - 0.067536909 < 0 ⇒
1.612699837
r ∈ (0.379921807, 0.612699837)
Exercí ci o 8: Usar Método de Newton-Raphson para as letras (a), (b), (c), (d), (e) do Ex. 6.
Exercí ci o 9: Usar Método das Secantes para as letras (a), (b), (c), (d), (e) do Ex. 6.
Exercí ci o 10: Pontos extremos são pontos onde f’(x) = 0. Resolver essa equação por
Newton-Raphson para as letras (a), (b), (c), (d), (e) do Ex. 6.
Exercí ci o 11:
−
x − e x = ln(x) − x + 2
x −e − x + x −2
ln(x) = x − e −x + x − 2 ⇒ x = e
w(x)
Pelo gráfico abaixo, temos duas raízes : r1 ∈ (0, 1) e r2 ∈ (1, 2).
h(x) = x − e − x − ln(x) + x − 2
1 1
h ′(x) = + e −x − +1
2 x x
h(x n )
xn +1 = xn −
h ′(xn )
x1 = 0.0759
x 2 = 0.0762
x 3 = 0.0762 ⇒ Aqui, está uma aproximaçã o!
f1(0.0762) = f 2 (0.0762) = −0.6506
x1 = 1.3998
x 2 = 1.3998
Obs. :
f(x) = e x/2 − x 3 − ln(x) + x − 2
1 x/2 1
′ =
f (x) e − 3x 2 − + 1
2 x
x1 = 0.8116
x 2 = 0.8022
x 3 = 0.8021
x 4 = 0.8021
f 2 ∩ f 3 ⇒ P = (0.8021,0. 9774)
f 1 (0.8021) = 0.4472 ≠ 0.9774
x
arctg(x) = arctg(0) + (x - 0) f ′
0
2
x
arctg(x) = x f ′
2
′ 1
Sabendo que (arctg(x) ) = , temos :
1 x2
+
1 1 4x
arctg(x) = x ⇒ arctg(x) = x
4 + x 2 /4 ⇒ arctg(x) = 4 + x 2
1 + x 2
4 ( ) h1 (x)
h 2 (x)
4x
f(x) = arctg(x) - 2
x +4
5x 4 − 4x 2
′ =
f (x)
x + 9x 4 + 24x 2 + 16
8
x 1 = 1.29
x 2 = 1.29
Então, x ≈ 1.29
Exercí ci o 13:
Vamos mostrar agora um algoritmo, que tem convergência quadrática, mesmo quando
as raízes têm multiplicidade p > 1.
Considere o desenvolvimento de Taylor de f(x) na vizinhança da raiz ε . Então:
(x − )2 (x − )p (x − )p
f ( x ) = f ( ) + ( x − ) f ′( ) + f ′′( ) + ... + f p
( )= f p
( ), onde ∈ ( x, )
2! p! p!
pois pela hipótese é uma raiz de multiplicidade p. Derivando f(x), obtemos que:
( x − ) p −1 ( x − ) p −1
f ′( x ) = p f p
( )= f p
( )
p! ( p − 1)!
f (x)
Definimos h(x) = .
f ′( x )
Então,
p
h(x) f(x) (x − f p( 1
lim = lim = lim = ≠0
x→ x− ′
x → f (x)(x − x→ p! p −1 p
(x − f p( −
(p − 1)!
1
lim h(x) = lim (x − =0
x→ p x→
Dessa forma pode ser empregado qualquer método numérico para obtenção da raiz de
h(x), mantendo a ordem de convergência. Em particular para o Método de Newton-
Raphson, temos:
h( xn )
x n +1 = x n − , n = 0,1,...
h ′( x n )
(1)
Por definição,
f (x) f ′(x)f(x)
′ f ′′( x )
h( x ) = ⇒ h ′(x) = 1 - = 1− h( x ) .
f ′( x ) [f ′( x ) ]
2 f ′( x )
Assim temos o seguinte algoritmo para determinar a raiz simples da função h(x):
f ( xn )
h ( x n ) =
f ′( x n )
f ′′( x n )
h ′( x n ) = 1 − h( xn ) , n = 0,1,... (2)
f ′( x n )
h( xn )
x n +1 = x n −
h ′( x n )
(j)
( )=0 , ∀j = 1,2,...,(p - 1) e (p)
( )≠0
Proposição: Considere a seguinte modificação do Método de Newton-Raphson
f ( xn )
x n +1 = x n − p , n = 0,1,...
f ′( x n )
Seja p a multiplicidade da raiz de f(x). Prove que o método iterativo acima tem
convergência quadrática.
Exercí ci o 14:
Seja x = uma raiz de f(x), tal que f ′( )≠0 e f ′′( ) = 0 . Então do MNR tem-se que
f ( xn )
x n +1 = x n −
f ′( x n )
f ( xn )
e n +1 = e n − (1)
f ′( x n )
( x − xn ) 2 ( x − xn ) 3
f ( x ) = f ( xn ) + ( x − xn ) f ′( xn ) + f ′′( xn ) + f ′′′( n ) , onde n ∈ (x , xn ) . (2)
2! 3!
( en ) 2 (e ) 3
0 = f ( ) = f ( x n ) − e n f ′( x n ) + f ′′( x n ) − n f ′′′( n ) (3)
2! 3!
′ n ) ≠ 0 , obtemos
Dividindo a igualdade por f (x
f ( xn ) ( e ) 2 f ′′( x n ) ( e n ) 3 f ′′′( n )
− = −e n + n − (4)
f ′( x n ) 2! f ′( x n ) 3! f ′( x n )
( e n ) 2 f ′′( x n ) ( e n ) 3 f ′′′( n )
e n +1 = − (5)
2! f ′( x n ) 3! f ′( x n )
f ′′( x n )
Fazendo n → ∞ tem-se que lim = 0 . Logo,
n →∞ f ′( x n )
e n +1 f ′′′( n ) f ′′′( )
lim = − lim =− =C ≠0
n →∞ ( en ) 3 n →∞ 3! f ′( x n ) 3! f ′( )
p(x) = x 4 − 2x 3 + 4x − 1.6
Gráfico de x 4 – 2x 3 = 1.6 – 4x
x -2 -1 0 +1 +2 +3 +4
p(x) 22,4 -2,6 -1,6 1,4 6,4 37,4 142,4
Para r1 ∈ ( −2,−1) , com uma aproximação inicial de x 0 = 1,50 e usando duas casas
decimais, temos:
1 -2 0 4 -1,6
-1,50 1 -3,50 5,25 -3,88 4,22 = p(1,50)
-1,50 1 -5,00 12,75 -23,00 = p’(-1,50)
p(x0 ) 4,22
x1 = x0 − = −1,50 + ≈ −1,32
′
p (x0 ) 23,00
1 -2 0 4 -1,6
-1,32 1 -3,32 4,38 -1,78 0,75 = p(-1,32)
-1,32 1 -4,64 10,50 -15,64 = p’(-1,32)
p(x1 ) 0,75
x 2 = x1 − = −1,32 + ≈ −1,27
p ′(x1 ) 15,64
1 -2 0 4 -1,6
-1,27 1 -3,27 4,15 -1,27 0,01= p(-1,27)
-1,27 1 -4,54 9,92 -13,87 = p’(-1,27)
Então, r1 ≈ 1,27
Para r2 ∈ ( 0, 1) , com uma aproximação inicial de x 0 = 0,50, vamos usar duas casas
decimais. Como já achamos uma das raízes ( r1 ≈ 1,27 ) então vamos usar apenas os
coeficientes do último q(x). Assim, temos:
1 -3,27 4,15 -1,27
0,50 1 -2,77 2,75 0,11 = p(0,50)
0,50 1 -2,27 1,62 = p’(0,50)
p(x0 ) 0,11
x1 = x0 − = 0,50 − ≈ 0,43
p′(x0 ) 1,62
p(x1 ) 0,01
x 2 = x1 − = 0,43 + ≈ 0,44
p′(x1 ) 1,89
Então, r2 ≈ 0,44
Exercí ci o 16:
Dados do problema:
A = 1000 reais
N = 24 meses = 2 anos
q = 5% a.m = 60% a.a.
1 60
P = 1000 + = 1000 (0,5 + 0,6 ) = 1000 (1,1) = 1100 reais
2 100
( )
F(x) = (1000x - 1100)(1 + x) 2 + 1100 = 0 ⇒ F(x) = 10x 3 + 9x 2 − 12x = 0 ⇒ x 10x 2 + 9x − 12 = 0
Repare que x = 0 é uma das raízes da equação. Mas como se trata de taxa de juros,
essa raiz é descartada.
x 0 1 2 ...
F(x) -12 7 46 ...
10 9 -12
0,50 10 14 -5 = p(0,50)
0,50 10 19 = p’ (0,50)
p(x0 ) 5
x1 = x0 − = 0,50 + ≈ 0,76
′
p (x0 ) 19
10 9 -12
0,76 10 16,60 0,62 = p(0,76)
0,76 10 24,20 = p’ (0,76)
p(x1 ) 0,62
x 2 = x1 − = 0,76 − ≈ 0,73
p ′(x1 ) 24,20
10 9 -12
0,73 10 16,30 -0,10 = p(0,73)
0,73 10 23,60 = p’ (0,73)
0,10
x 3 = 0,73 + ≈ 0,73
23,60
73
Então, x ⇒ 73% a.a. ⇒ %a.m. ≈ 6,08 % a.m.
12
Exercı́cios de Cálculo Numérico
Interpolação Polinomial e Método dos Mı́nimos Quadrados
1. Para a função dada, seja x0 = 0, x1 = 0, 6 e x2 = 0, 9. Construa polinômios
de grau n ∑ 2, para aproximar f (0, 45), e encontre o valor do erro verdadeiro.
2. Use o Teorema do Erro, e determine uma cota superior do erro, para as aprox-
imações calculadas no exercı́cio 1
3. Sabendo-se que f (0, 81) = 16, 94410 f (0, 83) = 17, 56492 f (0, 86) = 18, 50515
e f (0, 87) = 18, 82091, calcule um valor aproximado de f (0, 84), usando:
Pergunta-se:
11. O número de bactérias, por unidade de volume, existente em uma cultura após
x horas é dado na tabela abaixo:
número de horas 0 1 2 3 4 5 6
número de bactérias 32 47 65 92 132 190 275
(a) Ajuste os dados acima a curva y = aebx pelo método dos mı́nimos quadra-
dos.
(b) Quantas horas seriam necessárias para que o número de bactérias por
unidade de volume ultrapasse 2000?
12. Dada a tabela abaixo, faça o gráfico de dispersão dos dados e ajuste uma curva
da melhor maneira possı́vel.
x 0, 5 0, 75 1 1, 5 2, 0 2, 5 3, 0
y °2, 8 °0, 6 1 3, 2 4, 8 6, 0 7, 0
Exer cício 1:
(a) f(x) = cos(x)
P2 ( x ) = L 0 ( x ) f ( x 0 ) + L1 ( x ) f ( x 1 ) + L 2 ( x ) f ( x 2 )
onde :
Portanto,
Erro :
f(x) - P2 (x) = cos(0,45) − P2 (0,45) ≈ 2,822 ⋅ 10 −3
P2 ( x ) = d 0 + d1 ( x − x 0 ) + d 2 ( x −x 0 )( x − x 1 )
onde :
d0 = f [ x 0 ]
f [ x1 ] − f [ x 0 ]
d1 = f [ x 0 , x 1 ] =
x1 − x 0
f [ x1 , x 2 ] − f [ x 0 , x1 ]
d 2 = f [ x 0 , x1 , x 2 ] =
x2 − x0
Vamos montar a seguinte tabela:
Exer cício 2:
M n +1
E n (x) = f(x) − Pn (x) ≤ (x − x 0 )(x − x 1 ) ⋅ ⋅ ⋅ (x − x n )
(n + 1) !
onde :
(n +1)
M n +1 = máx f (x) para x ∈ [x 0 , x n ]
Então ,
f ′′′( x ) máx
E 2 ( x ) = f ( x ) − P2 ( x ) ≤ ( x − x 0 )( x − x 1 )( x − x 2 )
3!
f ′′(0)
′ = 0 ; f ′′(0,6)
′ ≈ 0,565 ; f ′′(0,9)
′ ≈ 0,7833
Máximo
0,7833
E 2 (0,45) ≤ (0,45 − 0)(0,45 − 0,6)(0,45 − 0,9) ≈ 3,965 ⋅ 10 −3
3!
Exer cício 3:
(a) Devemos neste item construir por Lagrange P1(x), P2(x), P3(x) tais que:
com x 0 = 0,83 , x 1= 0,86 e x 2 = 0,87 (lembrando que escolhemos para x 0 o valor mais próximo de x)
P1 ( x ) = d 0 + d1 ( x − x 0 )
P2 ( x ) = d 0 + d1 ( x − x 0 ) + d 2 ( x − x 0 )( x − x 1 )
P3 ( x ) = d 0 + d1 ( x − x 0 ) + d 2 ( x − x 0 )( x − x 1 ) + d 3 ( x − x 0 )( x − x 1 )( x − x 2 )
(c) Se a função f(x) é dada na forma de tabela, o valor absoluto do erro |En(x)| só pode ser estimado.
Isto porque, neste caso, não é possível calcular Mn+1; mas, se construirmos a tabela de diferenças
divididas até ordem n+1, podemos usar o maior valor (em módulo) destas diferenças como uma
M n +1
aproximação para no intervalo [x0 , xn].
( n + 1)!
Assim,
Não é possível determinar |E3(x)| porque não temos as diferenças divididas de ordem 4.
Exer cício 4:
Neste exercício, temos pontos xi igualmente espaçados. Sendo h o passo, temos:
x 1 − x 0 = x 2 − x 1 = ⋅ ⋅ ⋅ = x n − x n −1 = h
f ′′( x ) máx
E 1 ( x ) = f ( x ) − P1 ( x ) ≤ ( x − x 0 )( x − x 1 )
2!
Para achar ( x − x i )( x − x i +1 ) máx , basta verificarmos que como se trata de uma parábola, a coordenada
x + x i +1
que contém o valor máximo para w(x) = ( x − x i )( x − x i +1 ) é (x vértice , y vértice ) = i , y vértice
2
Então ,
h h
M x i + x i +1 x i + x i +1 M x i +1 − x i x i − x i +1 M x i +1 − x i x i − x i +1 Mh 2
E1 ( x ) ≤ − xi − x i +1 = = =
2! 2 2 2 2 2 2 2 2 8
Exer cício 5:
h n +1 M n +1
E n (x) = f(x) − Pn (x) <
4(n + 1)
Exer cício 6:
(a) Vamos ordenar a tabela por peso:
Usando P2 ( x ) = d 0 + d1 ( x −x 0 ) + d 2 ( x −x 0 )( x − x1 ) , temos:
5 1
P2 (70) = 173 + (70 − 69) − (70 − 69)(70 − 73) = 174,375 cm
4 24
= sen(x) + cos(x)
Vamos ajustá-la aos dados da tabela através do Método dos Mínimos Quadrados, fazendo:
4
S( , = ∑ [f(x ) −
i =0
i sen(x i ) − cos(x i ) ] 2
onde :
4
∂S
∂
=0 ⇒ 2
i =0
∑
[f(x i ) − sen(x i ) − cos(x i ) ] ⋅ [-sen(x i ) ] = 0 (1)
4
∂S
∂
=0 ⇒ 2
i =0
∑
[f(x i ) − sen(x i ) − cos(x i ) ] ⋅ [-cos(x i ) ] = 0 (2)
4 4 4
2α ∑ sen
i =0
2
( xi ) + β ∑ sen ( 2x ) = 2∑ f ( x )sen ( x )
i =0
i
i =0
i i (3)
4 4 4
α ∑
i =0
sen ( 2x i ) + 2β ∑
i =0
cos 2 ( x i ) = 2∑ f (x
i =0
i ) cos( x i ) (4)
α ≈ 190,717
β ≈ -15,187
Agora, vamos usar essa equação para achar a altura aproximada de uma pessoa de 70 Kg :
Dados :
( x i , f ( x i )) , i = 0,1,..., m (Tabela de f)
ϕ 0 ( x ), ϕ1 ( x ), ..., ϕ n ( x ) (Funções quaisquer contínuas)
onde c i ∈ R , i = 0,1,..., n
Teríamos então:
c 0 ϕ 0 ( x 0 ) + c 1ϕ 1 ( x 0 ) + ... + c n ϕ n ( x 0 ) = f ( x0 )
c 0 ϕ 0 ( x 1 ) + c 1ϕ 1 ( x 1 ) + ... + c n ϕ n ( x 1 ) = f ( x1 )
. . . .
. . . .
. . . .
c 0 ϕ 0 ( x m ) + c 1ϕ1 ( x m ) + ... + c n ϕ n ( x m ) = f ( x m )
É possível obter um mesmo polinômio que interpola e faz o ajuste de curvas pelo MMQ se o modelo ajustar
m
exatamente os dados. Dessa forma, o mínimo de S(c 0 , c 1 ,..., c n ) = ∑[ f (x
k =1
k ) − g ( x k ) ] 2 será zero e, portanto,
Peso(Kg) 63 69 73 79 82
Altura(cm) 163 173 178 183 188
Velocidade(km/h) 14 16 15 15 14
P2 (x, y) = f(x 0 , y 0 )L 0 (x)L 0 (y) + f(x 0 , y1 )L 0 (x)L1 (y) + f(x 0 , y 2 )L 0 (x)L 2 (y) +
f(x 1 , y 0 )L1 (x)L 0 (y) + f(x 1 , y1 )L1 (x)L1 (y) + f(x 1 , y 2 )L1 (x)L 2 (y) +
f(x 2 , y0 )L 2 (x)L 0 (y) + f(x 2 , y1 )L 2 (x)L1 (y) + f(x 2 , y 2 )L 2 (x)L 2 (y)
Observação: na hora de calcular f(xi , yj), colocamos xi como ponto fixo (que não varia).
Depois, verificamos o valor de f(xi , yj) , a velocidade representada neste exercício, no ponto
yj .
Portanto,
a+b
é exato, para m = ( Regra do ponto médio).
2
4. Dê um exemplo de uma função, onde a regra dos trapézios calcula o valor
exato da integral.
5. Dê um exemplo de uma função, onde a regra 1/3 de Simpson calcula o valor
exato da integral.
x 2 4 6 8 10 12 14 16 18
f(x) 0.5 0.9 1.1 1.3 1.7 2.1 1.5 1.1 0.6
8. Considere as integrais:
Z bZ d Z bZ dZ f
(I) g(x, y) dx dy, (II) g(x, y, z) dx dy dz.
a c a c e
Determine uma fórmula geral para o cálculo das integrais usando:
Exercício 1:
f ( x) 8
1
∫ e{ dx ≈ 12 [ f (1) + 2 f (7 / 6) + 2 f (4 / 3) + 2 f (3 / 2) + 2 f (5 / 3) + 2 f (11 / 6) + f (2)] = 0.233082205
−x
f ( x)
1
∫ e{ dx ≈ 12 [ f (1) + 4 f (1.25) + 2 f (1.5) + 4 f (1.75) + f (2)] = 0.232549167
−x
f ( x)
1
∫ e{ dx ≈ 18 [ f (1) + 4 f (7 / 6) + 2 f (4 / 3) + 4 f (3 / 2) + 2 f (5 / 3) + 4 f (11 / 6) + f (2)] = 0.232545151
−x
f ( x)
Exercício 2:
(b − a )3 f ′′( x) MÁX
ETRAP ≤ ≤ 10 −5
12n 2
f ′′( x) = e − x ⇒ e − x = e −1 = 0.367879441
MÁX
a = 1, b = 2 ⇒ b – a = 1
Resp.: nTRAP = 56
(b) Erro pelo Método de Simpson (aqui, n tem que ser par!):
(b − a )5 f ( iv )
( x)
MÁX
ETRAP ≤ ≤ 10 −5
180n 4
f ′′( x) = e − x ⇒ e − x = e −1 = 0.367879441
MÁX
Resp.: n SIMP = 56
Exercício 3:
∫ P( x)dx = (b − a) P(m)
a
P( x) = cx + d
b
b−a a +b
∫ P( x)dx ≈
a
4
P ( a ) + 2 P
2
+ P(b)
Exercício 4:
Exercício 5:
Um exemplo:
Exercício 6:
I SIMP = 20.8667
Exercício 7:
b d b d
∫a ∫c g ( x , y ) dxdy = ∫a ∫c g ( x, y)dy dx
14 4244 3
It ( x)
Primeira parte:
h2 n −1
I t ( x) =
2
g ( x , y 0 ) + 2∑i =1
g ( x, y i ) + g ( x, y n )
d −c
Como h2 = , então :
n
d −c n −1
I t ( x) =
2n
g ( x , y 0 ) + 2∑i =1
g ( x, y i ) + g ( x, y n )
Segunda parte:
b b
d −c n −1
∫a I t ( x ) dx = ∫
2n a
g ( x , y 0 ) + 2 ∑ g ( x, y i ) + g ( x, y n ) dx
144444 424444443
i =1
f ( x)
d − c b − a n −1
= g ( x 0 , y 0 ) + 2∑ g ( x 0 , y i ) + g ( x 0 , y n )
2n 2m i =1
m -1
n −1
+ 2∑ g ( x j , y 0 ) + 2∑ g ( x j , y i ) + g ( x j , y n )
j=1 i =1
n −1
+ g ( x m , y 0 ) + 2∑ g ( x m , y i ) + g ( x m , y n )
i =1
(a) ⌘ = 2
(b) ⌘ = 3
Z 47
(c) Usando o polinômio de grau ⌘ = 2 e o erro associado, calcule sen(x) dx,
0
sabendo que o valor ”exato” é I = 0.318001639
(a) Calcule o valor de I100 , usando (1), para n = 2, 3, ..., 100 , sabendo que
I1 = 1/e.
(1 In )
(b) Calcule o valor de I100 , usando In 1 = , para n = 200, 199, ..., 101 ,
n
utilizando a aproximação I200 ⇡ 1/201.
(c) Sabendo-se que 0 In 1/(n+1), compare os dois resultados e verifique
em qual deles o erro é maior. Qual é a melhor maneira de calcular?
Justifique a resposta.
1
X 1
5. Considere a série Harmônica dada por S = . Mostra-se que
n
n=1
S > 1 + 12 + 12 + · · · e portanto é divergente. No entanto, se calcularmos S,
1
usando o algoritmo: S1 = 1 e Sk+1 = Sk + k+1 , k 1, obtemos um resultado
finito. Explique o que ocorre.
(a) Como o expoente máximo é (15)10, então o número de bits para o expoente é 5
(lembrando que o número de bits do expoente – aberviado por n.e. – é encontrado
através da relação emáx = 2n.e. – 1 – 1).
Bits Expoente
00000 -14 (forma desnormalizada)
00001 -14
00010 -13
... ...
01101 -2
01110 -1
01111 0
10000 +1
10001 +2
10010 +3
... ...
11101 +14
11110 +15
11111 ∞, NaN ou Indeterminação
O menor número positivo representável nesta máquina na forma normalizada deve ter
o menor expoente (00001) , zeros na mantissa, além do bit 0 para o sinal do número,
que é positivo. Então, temos:
0{ 00001
123 00000000
14243
s.n. expoente mantissa
O menor número mesmo está na forma desnormalizada e deve ter como menor
expoente 00000. Assim, temos:
0{ 00000
123 00000001
14243
s.n. expoente mantissa
(b) O maior número positivo representável nesta máquina deve ter o maior expoente
(11110), 1’s na mantissa, além do bit 0 para o sinal positivo do número. Então, temos:
0{ 11110
123 11111111
14243
s.n. expoente mantissa
1,11111111 x 215 = (20 + 2-1 + 2-2 + ... + 2-8) x 215 = 27 + 28 + 29 + ... + 215 = 216 – 27 =
65536 – 128 = 65408
12 | 2 0,37 x 2 = 0,74
0 6 |2 0,74 x 2 = 1,48
0 3 |2 0,48 x 2 = 0,96
1 1 |2 0,96 x 2 = 1,92
1 0 0,92 x 2 = 1,84
0,84 x 2 = 1,68
0,68 x 2 = 1,36
...
Em representação binária: 12,37 = 1100,0101111...
Mas, nesta máquina, que possui apenas 8 dígitos para a mantissa, temos:
1,10001011 x 23 = 12,34375
8 bits p/
mantissa
0{ 10010
123 10001011
14243
s.n. expoente mantissa
(d)
12,37 = 1,10001011 x 23
ε = 0,00000001 x 23 = 1,00000000 x 2-8 x 23 = 0,03125
12,37 + ε = 1,10001100 x 23
Limite da mantissa
Exercício 2:
(a)
f ′′(x 0 )(x − x 0 ) 2 f ′′′(x 0 )(x − x 0 ) 3
P3 (x) = f(x 0 ) + f ′(x 0 )(x − x 0 ) + +
2 3!
quando x = 0.5 :
e 0 ⋅ (0.5 ) 2 e 0 ⋅ (0.5) 3
P3 (0.5) = e 0 + e 0 ⋅ 0.5 + +
2 6
(0.5) 3
= 1 + 0.5 + 0.125 +
6
≈ 1.64583333 3
4
f iv (x) x − x0
máx
E 3 (x) ≤
4!
f iv (0) = 1
f iv (0.5) = e 0.5 ≈ 1.64872127 1 > 1 (logo, esse vai ser o valor usado para o limitante)
e 0.5 ⋅ (0.5) 4
E 3 (0.5) ≤ ≈ 4.29 × 10 −3
24
Exercício 3:
(a)
f ′′(x 0 )(x − x 0 ) 2
P2 (x) = f(x 0 ) + f ′(x 0 )(x − x 0 ) +
2
47 π
x = 47 o = rad
180
π
x 0 = 45 o = rad
4
f(x) = sen(x)
f ′(x) = cos(x)
f ′′(x) = - sen(x)
2
2 2 π 2 π
P2 (x) = + x − − x −
2 2 4 4 4
47π
P2 ≈ 0.73135867
180
(c)
≈ 0.30528362 6
Erro associado :
47π
180
E= ∫ sen(x) − P (x) ≈ 0.01271801 3
0
2
Exercício 4:
(a)
1
I1 =
e
2 1
I2 =1- = 1 − 2!
e e
2 3⋅2 3! 3! 1 1
I 3 = 1 - 31 - = 1 − 3 + =1− + = 1 − 3! −
e e 2! e 2! e
3⋅2 4 ⋅3⋅2 4! 4! 4! 1 1 1
I 4 = 1 − 41 − 3 + = 1− 4 + 4 ⋅3 − =1− + − = 1 − 4! − +
e e 3! 2! e 3! 2! e
...
1 1 1 1 1
I n = 1 − n! − + − + ... − ( −1) n −1
(n − 1)! (n − 2)! (n − 3)! (n − 4)! e
Então,
1 1 1 1 1
I 100 = 1 - 100! − + − ... − +
99! 98! 97! 2! e
1 1 1 1 1 1 1
= 1 - 100! + + ... + + − + + ... + << 0
199!
4444244443 144424443
97! 3! e 98! 96! 2!
≈ 0.718281803 (na calculadora) ≈ 0.54308063 4(na calculadora)
(b)
1
I 200 ≈
201
1
I 198 =
201
1
I 100 = ≈ 0.004975
201
(c)
1 1
como em (b), 0 ≤ ≤ , portanto o erro é maior em (a). A melhor maneira de calcular, então, é usar
201 101
(1 − I n ) 1
I n -1 = , porque em todas as iterações o resultado sempre converge para .
n 201
Exercício 5:
Fonte: Howard Anton – “Cálculo, um novo horizonte” – Vol.2 – 6a Edição – Ed. Bookman – pág.
60.
∞
1 1 1 1 1
∑ k = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ...
k =1
A série harmônica surge em conexão com os sons harmônicos produzidos pela vibração de uma
corda musical. Não é evidente que esta série diverge. Entretanto, a divergência se tornará aparente
quando exarminarmos as somas parciais em detalhe. Como os termos da série são todos positivos, a
soma parcial
S1 = 1;
1
S2 = 1 + ;
2
1 1
S3 = 1 + + ;
2 3
1 1 1
S4 = 1 + + + ;
2 3 4
...
Podemos provar a divergência demonstrando que não há nenhuma constante M (cota superior para
a seqüência) que seja maior ou igual que suas somas parciais (veja o teorema no final do exercício).
Para este fim, consideraremos algumas somas parciais selecionadas, isto é, S 2, S 4 , S 8 , S16 , S 32 ,...
Note que os índices são potências sucessivas de 2, de modo que essas são as somas parciais da forma
S 2n . Essas somas parciais satisfazem as desigualdades:
1 1 1 2
S2 = 1 + > + =
2 2 2 2
1 1 1 1 1 3
S4 = S2 + + > S2 + + = S2 + >
3 4 4 4 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 4
S8 = S 4 + + + + > S4 + + + + = S4 + >
5 6 7 8 8 8 8 8 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5
S16 = S 8 + + + + + + + + > S8 + + + + + + + + = S8 + >
9 10 11 12 13 14 15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 2 2
.
.
.
n +1
S 2n >
2
Se M é uma constante qualquer, podemos achar o inteiro positivo n tal que (n+1)/2 > M. No
entanto, para este n
n +1
S 2n > >M
2
de modo que nenhuma constante M é maior ou igual que cada soma parcial da série harmônica.
Isso prova a divergência.
Teorema:
Se uma seqüência {Sn} for crescente a partir de um certo termo, então existem duas possibilidades:
(a) Existe uma constante M, chamada de cota superior para a seqüência, tal que se Sn ≤ M para
todo n a partir de um certo termo, e, neste caso, a seqüência converge a um limite L
satisfazendo L ≤ M.
Exercício 6:
n = 100
Procedimento (a): x = - 5
100
(− 5)i ( −5) 2 ( −5) 3 ( −5) 100
e −5 ≈ ∑
i =0
i!
= 1 + ( −5) +
2!
+
3!
+ ... +
100!
≈ −146,4465 = −146446,5 × 10 −3
Procedimento (b): x = 5
1 1 1 1
e −5 = 5
≈ 100
= 2 3 100
≈ = 6.73798600 3 × 10 −3
e 5 i
5 5 5 148,4123
∑ i!
i =0
1+ 5 +
14444 2!
+
3!
+ ... +
4244444 100!
3
≈ 148,4123
1 – Interpolação polinomial
a. Método direto (resolução de sistema de equações)
b. Método de Lagrange (calculando os fatores de Lagrange)
c. Método de Newton (calculando os operadores diferenças dividas)
3 – Integração numérica
a. regra do trapezio
b. regra do trapézio repetida
c. regra 1/3 de Simpson
d. regra 1/3 de Simpson repetida
1 – Interpolação polinomial
Um polinômio de ordem n é escrito como:
n
Pn ( x ) = ∑ a k x k = a0 + a1 x + a 2 x 2 + a3 x 3 + .... + a n x n
k =0
a. Método direto
Nos nós da interpolação teremos sempre Pn ( xk ) = f ( xk ) = yk onde k = 0,1, 2, 3, 4, ..., n
Escrevendo essa condição para todos os pontos xk teremos n equações e n incógnitas que serão as constantes do
polinômio ( a0 , a1 , a 2 , a 3 ,...., a n ). Para encontrar essas constantes temos que resolver o sistema de equação
utilizando ou método direto de eliminação de Gauss (triangulariazação) ou algum método iterativo (Gauss-
Jacobi ou Gauss-Seidel)
1
b. Forma de Lagrange
Na forma de Lagrange o polinômio de ordem n pode ser escrito por:
n
Pn ( x ) = ∑ f ( x k ) Lk ( x ) = f ( x0 ) L0 ( x ) + f ( x1 ) L1 ( x ) + .... + f ( x n ) Ln ( x )
k =0
onde Lk(x) são equações de x conhecidas como fatores de Lagrange. Podem ser calculados a partir da formula
recursiva a baixo:
n
∏ (x − x )
j =0
j
j≠k
Lk ( x ) = n
∏ (x
j =0
k − xj)
j≠k
b. Forma de Newton
Na forma de Newton o polinômio de ordem n pode ser escrito por:
n
Pn ( x ) = f [ x0 ] + ∑ f [ x0 ,..., xk ]( x − x0 )...( x − xk −1 ) =
k =1
= f [ x0 ] + f [ x0 , x1 ]( x − x0 ) + f [ x0 , x1 , x2 ]( x − x0 )( x − x1 ) + f [ x0 , x1 , x2 , x3 ]( x − x0 )( x − x1 )( x − x2 ) +
onde f[xk] são números calculados a partir da tabela de pontos (x, f(x)) que se quer interpolar. Estes fatores são
conhecidos como operadores diferenças divididas e são determinados pela regra geral abaixo:
f[xi] ≡ f(xi) e
Ex. f[x0]=f(x0)
2
2 – Método dos mínimos quadrados
Sejam m pares de pontos oriundos de uma função f(x). Queremos encontrar uma função ϕ(x) tal que:
n
f ( x ) ≈ φ ( x ) = ∑ ai gi ( x ) = a1 g1 ( x ) + a2 g 2 ( x ) + a3 g 3 ( x )... + an g n ( x ) n∈Ι
i =1
As funções gi(x) são funções de qualquer tipo escolhidas para tentar ajustar o conjunto de dados experimentais,
por exemplo, a partir da análise dos diagrama de dispersão (gráfico dos pontos experimentais).
a1 , a2 , a3 ,...., an são os coeficientes das funções gi(x) e vão dar o peso de cada uma delas na equação ϕ(x).
⎛ n ⎞
d ⎜ ∑ ( f ( xk ) − φ ( xk )) 2 ⎟
No método dos mínimos quadrados temos a seguinte condição: ⎝ k =1 ⎠ =0 j = 1,2,3...n
da j
Segundo essa condição, para encontrarmos a função ϕ(x) (dentre as escolhidas previamente) que melhor ajusta
os pontos experimentais utilizando o método MMQ teremos que resolver um sistema de n equações e n
incógnitas a1 , a2 , a3 ,...., an . Na forma matricial esse sistema pode ser escrito como Aˆ × aˆi = bˆi , ou ainda:
Para encontrar essas incógnitas e, portanto, escrever a função que melhor ajusta os pontos experimentais pelo
método dos mínimos quadrados, temos que resolver o sistema de equações utilizando o método direto de
eliminação de Gauss (triangulariazação) ou algum método iterativo (Gauss-Jacobi ou Gauss-Seidel).
3
2 – Interpolação Numérica
a. Regra do trapézio → f(x) ≈ p1(x)
( b − a )3
h=(b-a) ET ≤ max f ´´( x )
12 x∈[ a ,b ]
primeira integral → ITR=37,8181; ETR ≤ 6; n=619
h=(b-a)/n
h=(b-a)/n
h=(b-a)/2
h=(b-a)/2
h=(b-a)/2n
h=(b-a)/2n m=2n
n=m/2 é a metade de subdivisões do intervalo [a,b]
4
Cálculo Numérico
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC
Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU
1
1 – Aritmética de Ponto Flutuante e Erros em Maquinas digitais
(N)10 → Not. Ponto flutuante (exp)10 → Conversão para binário (exp)2 → Palavra do
(mantissa)10 (mantissa)2 Computador
±01010±010101010101
exp mantissa
t
- t =mantissa
- o que é overflow?
- o que é underflow?
23 2
1 11 2 Resposta: (x)2 = (10111)2
1 5 2
1 2 2 Dividir até que o último quociente
0 1 seja menor que a base
Leitura
2
Ex9. (110,11)2 → (x)10 Usando o método das multiplicações pelas potencias da base
d0
c. Principais fontes de erros de maquinas digitais (Mantissa finita)
c1. Representação infinita de um numero binário!
(0,11)10 = (0,000111000010100011110101110000101000111101............)2
Repetições
EAx x−x
EAx =| x − x | ERx = =
x x
onde x é o valor preciso e x é o valor aproximado (armazenado na máquina). x pode ser ainda um valor
truncado ou arredondado.
x y
ER( x ± y ) = ERx ± ER y + δ ER( xy ) =| ERx + ER y | +δ ER( x / y ) =| ERx − ERy | +δ
x±y x±y
onde o fator δ, associado ao erro devido ao fato do computador trabalhar com números truncados ou
arredondados é dado por:
t = número de dígitos da mantissa
b1. Nos métodos com intervalo inicial I=[a,b] (Bissecção e posição falsa). Paramos de fazer a conta quando
⏐f(xk)⏐< ε ou bk-ak < ε . Qualquer uma das duas condições, a que vier primeiro!
b2. Nos métodos com chute inicial (MPF, Newton ou Secante). Paramos de fazer a conta quando
⏐f(xk)⏐< ε ou |xk – xk-1| < ε. Qualquer uma das duas condições, a que vier primeiro!
Em geral ε (precisão estipulada) é um número muito pequeno, por exemplo, ε ~ 0,000001 = 10-6
c. Os métodos iterativos.
- Mecanismos de iteração dos Métodos de obtenção de zeros de funções reais:
I) Método da Bissecção
A cada iteração diminui-se o intervalo tomando uma media dos valores anteriores.
Função recursiva
ak + bk
φ ( xk ) = xk =
2
Numero de iterações no método da bissecção: Intervalo inicial
Função recursiva
a k f (bk ) − bk f ( a k )
φ ( xk ) = xk =
f (bk ) − f ( a k )
4
Os métodos da bissecao e da Posição Falsa tem convergência garantida pois os intervalos a cada
interação sempre contem a raiz. Para ambos os métodos temos o seguinte esquema iterativo:
a0 x0 b0
Sinal da função → ⊕ ⊕
a1 x1 b1
Sinal da função → ⊕ ⊕
a2 x 2 b2
Sinal da função → ⊕ ⊕
.
.
.
Paramos de fazer a conta quando é satisfeito o critério de parada ⏐f(xk)⏐< ε ou bk-ak < ε, o que vier
primerio e a solução aproximada será x =xk
xk+1 = ϕ(xk)
OBS: Esse método nem sempre converge. Uma condição para convergência é que a função equivalente
escolhida tenha uma inclinação baixa nas proximidades da raiz, ou seja, que |ϕ´(xk) | < 1 nas proximidades da
raiz ξ. Alem disso, a convergência será mais rápida quanto menor for ⏐ϕ´(ξ)⏐
OBS: Esse método nem sempre converge. Se f ´(xk) ~ 0 o método pode divergir.
5
IV) Método da Secante
Uma das desvantagens no método de Newton é a tangente
necessidade de se obter f´(x) e calcular seu valor numérico
Chutes
a cada iteração, nesse método a derivada da função é
iniciais
aproximada pela expressão abaixo:
secante
OBS: Se nesse último método tivermos f(xk) ~ f(xk-1) o método pode divergir!
Obs. Nas estratégias de pivoteamento parcial trocar a posição de linhas e na estratégia de pivoteamento parcial
trocar a posição de colunas. Antes de eliminar os termos da próxima coluna aplicar as estratégias de
pivoetamento novamente se necessário.
Exemplo de operações:
b. Métodos Iterativos
Sistema → Verificar se tem convergência garantida para um dado método (critério das linhas ou
Sassenfeld) → Escrever o sistema equivalente (isolar xi de cada linha i) → Aplicar o método escolhido →
parar o cálculo ao atingir o critério de parada.
Obs. Se o critério de verificação de convergência falhar, trocar a posição das linhas e colunas do sistema
e aplicar o critério de verificação novamente.
6
Exercício resolvido mostrando uma comparação entre dois métodos iterativos: Calcule as duas primeiras
iterações dos métodos Gauss-Jacobi e Gauss-Seidel do sistema linear abaixo:
Abaixo temos um diagrama mostrando de forma esquemática a dependência de cada um dos termos nas três
primeiras iterações de uma matriz A:3x3 dos métodos de Gauss-Jacobi e Gauss-Seidel.
Segue abaixo exemplos para o calculo das três primeiras iterações (x(1), x(2) e x(3)) pelo
7
Segue abaixo exemplos para o calculo das três primeiras iterações (x(1), x(2) e x(3)) pelo
Critério de parada
Distancia relativa entre duas iterações numa certa etapa k, d(k), deve ser menor que ε
(ex A:4x4)
≡ α1
8
Cálculo Numérico
Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU
Objetivos: Veremos nessa aula alguns métodos numéricos (diretos e iterativos) para
resolvermos sistemas de equações lineares.
1. Introdução
A resolução de sistemas lineares é um problema que surge nas mais diversas áreas (ex. previsão
do tempo, otimização de sinais de transito e linhas de metro, mecânica quântica, etc..).
Exemplo 1.
Considere, por exemplo, o problema de determinar as componentes horizontal e vertical
das forças que atuam nas junções da treliça abaixo (ex. ponte de ferro).
45º
Para isto, temos de determinar as 17 forças desconhecidas que atuma nesta treliça. As
componentes da treliça são supostamente presas nas junções por pinos, sem fricção.
Um teorema da mecânica elementar nos diz que, como o número de junções j está relacionado
ao numero de componentes m por 2j – 3 = m, a treliça é estaticamente determinante: isto significa que
as forças componentes são determinadas completamente pelas condições de equilíbrio estático
nos nós.
Sejam Fx e Fy as componentes horizontal e vertical, respectivamente. Fazendo α = sen (45º) =
cos (45º) e supondo pequenos deslocamentos, as condições de equilíbrio são:
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 1
Portanto, para obter as componentes perdidas é preciso resolver esse sistema linear que
tem 17 variáveis: f1, f2, f3, ...., f17 e 17 equações.
onde
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 2
onde A é a matriz (m,n) dos coeficientes, x é o vetor (n linhas) das variáveis e b (m linhas) é o
vetor das constantes.
Chamaremos de x* o vetor solução de x, uma solução aproximada do sistema linear
Ax=b. No capitulo anterior a solução aproximada era chamada de x.
A formulação matricial do sistema Ax=b do Exemplo 1, que será resolvida no final desta
aula é dada por:
Analisemos a seguir, através de exemplos com das equações e duas variáveis as situações
que podem ocorrer com relação ao numero de soluções de um sistema linear:
Retas concorrentes
(cruzam-se)
Retas coincidentes
Retas paralelas
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 3
OBS: Mesmo no caso geral em que o sistema linear envolve m equações e n variáveis, apenas
uma entre as situações abaixo ira ocorrer:
No caso em que m=n=2 (visto acima), este fato foi facilmente verificado através dos
gráficos das retas envolvidas no sistema. Contudo, para analisar o caso geral, m equações e n
variáveis, usaremos conceitos de Álgebra linear.
Veremos nesta aula alguns métodos numéricos para resolução de sistemas lineares do
tipo n x n (n equações e n incógnitas; Matriz quadrada An×n)
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 4
5.2.1 Método da eliminação de Gauss
• • • •
• • • •
• • • •
• • • •
• • • •
• ♦x1 + ♦ x2 + ♦ x3 + ♦ x4 + ♦ x5 = • ♣
x1
• ♦ x2 + ♦ x3 + ♦ x4 + ♦ x5 = • x2 ♦
• ♦ x3 + ♦ x4 + ♦ x5 = • x* = x3 = ♥
• ♦ x4 + ♦ x5 = • x4 ♠
♦ x5 = • x5 •
•
remos
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 5
Somente zeros!
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 6
a seguir:
Ex. L1 ↔ L5
Ex. L3’ ← 8L3
etapa k.
Etapa 0: Escrever a matriz dos coeficientes junto do vetor das constantes: Matriz sanduíche.
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 7
Etapa 1: Eliminação dos elementos aj1 (j=2,...., n), também chamada de 1º pivoteamento.
Fator multiplicador
Elemento a ser
aik( k −1) zerado
mik = ( k −1)
a kk
Linha do pivô
’’
Pivô
Operações aritméticas com as linhas
’
Etapa 1
1 1 1 1 2 1 5
1− 3 = 0 1− 2 = 2− 4= 2− 1=
3 3 3 3 3 3 3
4 4 4 4 5
4− 3=0 3− 2 = 0 −2− 4 =0 3− 1=
3 3 3 3 3
Etapa 2: Eliminação dos elementos aj2 (j=3,...., n), também chamada de 2º pivoteamento.
Linha do pivô
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 8
X3= 0
Loop 1
Loop 2
(Triangularização)
Loop 3
já triangularizado!
ALGORITMO 1
Exemplo 3
Consideremos uma matriz 4×4 após a primeira etapa de pivoteamento:
(-1/3) (-2/3)
Em seguida fazemos as operações: L3’ ← L3 –m32 L2 ; L4’ ← L4 –m42 L2 e o processo
continua até triangularizarmos a matriz dos coeficientes.
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 10
Leitura complementar
Exemplo 4
Consideremos o sistema linear
dois
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 11
Então:
Etapa 1
→ x1 = 0
ou x = 0
2.5
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 12
Usando agora a estratégia de pivoteamento parcial (e ainda a aritmética de 2 dígitos), o nosso
No caso anterior
tinha dado zero!
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 13
Exercício 1.
Resolva os sistemas lineares abaixo usando o método direto de eliminação de Gauss (com
pivoteamento e triangularização da matriz dos coeficientes). Use a técnica de pivoteamento
parcial se necessário (se o pivô for zero).
a) b)
c)
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5.3. Métodos Iterativos
Valor máximo
TESTES DE PARADA
<ε
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5.3.1 Método Iterativo de Gauss-Jacobi
Isolamos x1
Isolamos x2
Isolamos xn
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Exemplo 5
Resolva o sistema linear abaixo pelo mét. de Gauss-Jacobi com
Obs. x1(1)
x(1) = x2(1)
x3(1)
Ou ainda:
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máx
Para k =1:
OK! Satisfaz
Para k=2: o critério de
parada !!!
OBS:
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 18
Somatório dos elementos da linha k (exceto o pivô)
Pivô da linha k
TEOREMA 4: Critério das linhas
Lembremos que:
Exemplo 6
Analisando a matriz A do sistema linear do exemplo anterior:
Pivô
Outros elementos
Exemplo 7
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 19
Exemplo 8
Pivô da coluna 1
Essa eq. é igual ao do
método de Gauss-Jacobi
Pivô da coluna 2
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 20
Exemplo 9
Resolva o sistema linear abaixo pelo mét. de Gauss-Seidel com
x2(0) x3(0)
x3(0)
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 21
x2(1) x3(1)
x3(1)
1
= (3 − x2 )
Preparação 3
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x0 da figura
x1 abaixo
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 23
Obs. Nesse caso trocamos L1 ↔ L2
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 24
Definimos
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 25
Somas dos outros elementos da
linha 1 (sem o pivô).
Pivô da linha 1
Pivô da linha J
que seja x(0). Alem disso, quanto menor for o valor de β mais rápida será a convergência.
| a 41 | β1 + | a 42 | β 2 + | a 43 | β 3
β4 =
| a 44 |
Nesse caso β = max βj = 0.7 < 1. Portanto o critério de Sassenfeld foi satisfeito e o método de
Gauss-Seidel gerara uma seqüência convergente.
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 26
Exemplo
Seja o sistema linear ao lado
| a12 | + | a13 |
β1 =
| a11 |
| a21 | β1 + | a23 |
β2 =
| a22 |
| a31 | β1 + | a32 | β 2
β3 =
| a33 |
Considerações finais
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Exemplo
Exemplo
Exemplo
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 28
12005 iterações !!!!
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 29
Segue abaixo exemplos para o calculo das três primeiras iterações (x(1), x(2) e x(3)) pelo
Segue abaixo exemplos para o calculo das três primeiras iterações (x(1), x(2) e x(3)) pelo
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Exercícios propostos
Verifique se a matriz dos sistemas abaixo tem convergência garantida pelos métodos numéricos
iterativos. Dica: Aplique os critérios de linhas e de Sassenfeld.
a) b) c)
4x1 – x = 1
–x1 +4x2 –x3 =1
–x2 + 4x3 –x4 = 1
–x3 +4x4 =1
Para os sistemas acima que tiverem convergência garantida encontre as 4 primeiras iterações
usando os métodos de Gauss-Jacobi e de Gauss-Seidel. No caso do sistema que não tenha
convergência garantida, o que poderíamos fazer para que ele tivesse convergência garantida nos
métodos numéricos estudados?
III – Resolução de Sistemas Lineares – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 31