Calculus I
Calculus I
Calculus I
U NIVERSIDADE DE S ÃO PAULO
MAT-2453 — C ÁLCULO D IFERENCIAL E I NTEGRAL I (E SCOLA P OLITÉCNICA )
S EGUNDA L ISTA DE E XERCÍCIOS - P ROFESSOR : E QUIPE DE P ROFESSORES
E XERCÍCIOS
1. Calcule a derivada de cada uma das funções abaixo:
1 1 x
(a) f ( x ) = (ex + e− x ) (b) f ( x ) = (ex − e− x ) (c) f ( x ) = ee
2 2
2 1
(d) f ( x ) = xe + ex (e) f ( x ) = e1/x + x2 (f) f ( x ) = ln(ex + 1)
3
ep
(g) f ( x ) = (ln x )2 + (1 + 2x ) x (h) f ( x ) = ln x + x2 + 1 (i) f ( x ) = x π + π x
2 sen x
(j) f ( x ) = 2x + 32x (k) f ( x ) = ln(arctg x ) (l) f ( x ) = 1 + cos2 x
3
2) 2) ln( x3 + 2x )
(m) f ( x ) = (ex + 3x )arcsen(x (n) f ( x ) = (3 + cos x )tg (x (o) f ( x ) = 2
r x + ecos x
5) x+1 4
(p) f ( x ) = ( x2 + 1)sen (x (q) f ( x ) = ln (r) f ( x ) = (1 + arctg x2 )1/x
x−1
Observação 0.1. As funções (a) e (b) são chamadas, respectivamente, de cosseno hiperbólico e de seno
hiperbólico e são denotadas, respectivamente por cosh e sinh. Verifique que
cosh2 ( x ) − sinh2 ( x ) = 1, cosh0 ( x ) = sinh( x ), e sinh0 ( x ) = cosh( x ), para todo x ∈ R.
2. Suponha que f : [0, 1] → R é contínua e que 0 ≤ f ( x ) ≤ 1, para todo x ∈ [0, 1]. Prove que existe
c ∈ [0, 1] tal que f (c) = c.
3. Suponha f : [0, 1] → R contínua, f (0) = 1 e f ( x ) um número racional para todo x ∈ [0, 1]. Prove que
f ( x ) = 1, para todo x ∈ [0, 1].
4. Achar os valores mínimo e máximo de:
√
(a) f ( x ) = sen x − cos x, x ∈ [0, π ] (b) f ( x ) = 3 + 2x − x3 , − 12 ≤ x ≤ 1
1 √
(c) f ( x ) = + ln x, 21 ≤ x ≤ 4
3
(d) f ( x ) = x3 − 2x2 , −1 ≤ x ≤ 2
x
(e) f ( x ) = | x4 − 2x3 |, 0 ≤ x ≤ 3
f (x)
5. Seja f derivável em R e seja g dada por g( x ) = , x 6= 0. Suponha que x0 é ponto crítico de g. Prove
x
que x0 f 0 ( x0 ) − f ( x0 ) = 0. Prove que a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abscissa x0 passa pela
origem.
6. Use o TVM para provar as seguintes desigualdades:
(a) |sen b − sen a| ≤ |b − a|, para todos a, b ∈ R.
(b) bb − a a > a a (b − a), para todos a, b ∈ R com 1 ≤ a < b.
(c) lnb b − lna a ≤ ba−2 a , para 1 ≤ a < b ≤ e.
7. Seja f uma função derivável no intervalo ] − 1, +∞[ tal que f (0) = 0 e 0 < f 0 ( x ) ≤ 1, para todo x > 0.
Mostre que 0 < f ( x ) ≤ x, para todos x > 0.
8. Mostre que f ( x ) = (1 + x )1/x é estritamente decrescente em ]0, +∞[. Conclua que
(1 + π )e < (1 + e) π .
9. Prove as seguintes desigualdades:
tg b b
(a) > para 0 < a < b < π2 (b) eπ > π e
tg a a
x3 x3 x5
(c) 2x arctg x > ln(1 + x2 ), para x > 0 (d) x −
< sen x < x − + , para x > 0
3! 3! 5!
10. Sejam f : R → R derivável e a, b ∈ R tais que f ( a) = f (b) = 0. Determine qual das alternativas abaixo
implica a existência de um c entre a e b tal que f (c) = 0.
a. f 0 ( a) > 0 e f 0 (b) < 0. b. f 0 ( a) f 0 (b) > 0. c. f 0 ( a) + f 0 (b) > 0. d. f 0 ( a) + f 0 (b) < 0.
11. Determine c para que a função f ( x ) = x3 + 3x2 − 9x + c tenha uma única raiz real.
1
12. Para que valores de k a equação 2x3 − 9x2 + 12x = k tem três soluções reais distintas ?
13. Prove que existe um único c ∈ R tal que cos( cπ
2 ) = 2 − 3c.
14. Seja f ( x ) = x7 + πx3 − 8x2 + ex + 1. Quantas soluções distintas tem a equação f 00 ( x ) = 0? Mostre que
a equação f ( x ) = 0 tem exatamente três soluções reais distintas.
15. Seja g um função contínua no intervalo [−1, 2] e derivável em ] − 1, 2[, que assume os valores
g(−1) = 0 g (0) = 4 g (1) = 2 g(2) = 2.
Considere as afirmações:
(I) A equação g( x ) = 3 tem pelo menos uma solução no intervalo [−1, 0].
(II) A equação g( x ) = 2 tem exatamente uma solução no intervalo [−1, 0].
(III) A função g admite um ponto crítico no intervalo ]1, 2[.
Pode-se dizer com certeza que
a. todas as afirmações são falsas.
b. somente as afirmações (I) e (III) são verdadeiras.
c. somente as afirmações (I) e (II) são verdadeiras.
d. todas as afirmações são verdadeiras.
e. somente a afirmação (I) é verdadeira.
16. Dentre as alternativas abaixo, aquela que contém um polinômio que define uma função bijetora de R
em R é:
a. 3x5 − 5x3 + 15x.
b. 3x5 − 5x3 − 15x.
c. 3x5 + 5x3 − 15x.
d. 3x5 − 5x3 .
e. 5x3 − 15x.
17. Prove que se p é um polinômio, a equação ex − p( x ) = 0 não pode ter infinitas soluções reais.
18. Seja f ( x ) um polinômio de grau 3, com três raízes reais distintas. Mostre que f tem um ponto de
inflexão, que é a média aritmética das três raízes.
19. Seja f : R → R derivável e com um único ponto crítico x0 . Prove que se x0 for ponto de mínimo
(máximo) local de f , então x0 será o único ponto de mínimo (máximo) global de f .
20. Determine todos os números positivos a tais que a curva y = a x corta a reta y = x.
21. (Transferência Fuvest 2012) Considere o polinômio p( x ) = x3 + ax2 + bx + c, em que a, b, c são números
reais. Qual a alternativa verdadeira?
a. se c > 0 então p( x ) terá pelo menos uma raiz positiva.
b. p( x ) sempre terá pelo menos um ponto crítico.
c. p( x ) sempre terá exatamente um ponto de inflexão.
d. se a2 < 3b então p( x ) não será injetora.
e. se a2 < 3b então p( x ) não será sobrejetora.
22. Determine, caso exista, a constante a para que f ( x ) = x2 + xa tenha
(a) um ponto de mínimo local em x = 2.
(b) um ponto de mínimo local em x = −3.
Mostre ainda que, para qualquer valor de a, a função f não terá um ponto de máximo local.
23. Seja f uma função cuja derivada tem o gráfico esboçado na figura abaixo:
y = f 0 (x)
−2
−1 0 1 2 3 4 5 6 7
2
1 3 4 x
y y
f 1
3
1 2 3 x 1 2 x
g
Seja h = f ◦ g. Sabendo que x = 1 é ponto de mínimo local de g e que g(1) = 1, é correto afirmar que
a. h0 (1) > 0.
b. h0 (1) < 0.
c. x = 1 é ponto de inflexão de h.
d. x = 1 é ponto de mínimo local de h.
e. x = 1 é ponto de máximo local de h.
4x + 5
28. Seja f ( x ) = 2 . Prove que f tem exatamente um ponto de inflexão e que esse ponto pertence ao
x −1
intervalo ] − 3, −2[. Esboce o gráfico de f .
29. No seu livro de Cálculo de 1696, L’Hôpital ilustrou sua regra com o limite da função
√ √
3
2a3 x − x4 − a a2 x
f (x) = √4
a − ax3
quando x → a, a > 0. O valor desse limite é:
a. a. b. a2 . c. 3a/2. d. nenhuma das anteriores.
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30. Calcule, caso exista
ln(1 − 2x ) ln x
(a) lim (b) lim (c) lim (ln x )(x−1)
x→ 1− tg(πx ) x → 0+ cotg x x → 1+
2
ln x xex
(d) lim (e) lim (f) lim x p ln x, p > 0
x →+∞ e2x x →+∞ ex2 x → 0+
2) 1 1
(g) lim xtg(x (h) lim − (i) lim ( xsen x )tg x
x → 0+ x →0 ln(1 + x ) ex − 1 x → 0+
1 1 2 1
(j) lim (ex + 3x ) x (k) lim − (l) lim + ln x
x →0 x →0 1 − cos x x2 x → 0+ x
ln(1 + x2 ) x sin x + 2x2
(m)lim (n) lim (tg x sec x − sec2 x ) (o) lim x
x →0 x arctgx x → π2 + x →0 e + e− x − 2
3 1 1
(p) lim (1 + 5x ) x (q) lim (1 + sen 2x ) sen x (r) lim (sen x ) ln x
x →0 x →0 x → 0+
1 πx
(s) lim (1 + 3x ) arctg(2x ) (t) lim (1 − cos x ) x (u) lim (2 − x )tg( 2 )
x → 0+ x → 0+ x → 1−
x
arctg(2x2 )
6x + 1
(v) lim (w) lim ln( x + 3) x+4 − ln( x + 2) x+4 (x) lim
x →−∞ 6x − 1 x →+∞ x →0 ln(1 + 3x 2 )
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35. (Transferência Fuvest 2002) Sabendo que a figura abaixo é o esboço do gráfico de uma função f ( x ) =
p( x )
q( x )
, em que p e q são polinômios, tem-se
a. grau p = grau q ≥ 2.
b. grau p = grau q ≤ 2.
c. grau p > grau q > 2.
d. grau p > grau q = 2.
e. grau p < grau q = 2.
36. Seja f : R → R uma função derivável e seja a ∈ R fixado. Verifique se as afirmações são verdadeiras
ou falsas. Justifique.
(a) Se f 0 ( x ) > 0, para todo x > a, então lim f ( x ) = +∞.
x →+∞
(b) Se f é derivável até segunda ordem com f 0 ( x ) > 0 e f 00 ( x ) > 0, para todo x > a, então lim f ( x ) =
x →+∞
+∞.
(c) Se lim f 0 ( x ) = 0 então lim f ( x ) = L ∈ R.
x →+∞ x →+∞
(d) Se existe uma assíntota para f (quando x → +∞) com coeficiente angular m e se existe lim f 0 ( x ) =
x →+∞
L, então L = m.
(e) Se lim f 0 ( x ) = m ∈ R, m 6= 0 então f tem uma assíntota com coeficiente angular igual a m.
x →+∞
37. Seja f ( x ) = ( x + 6)e1/x . Para quais valores de k a equação f ( x ) = k tem exatamente duas soluções
reais?
ea+b
38. Ache o ponto de mínimo de f ( x ) = ex x no intervalo ]0, +∞[. Use isso para provar que ≥ e2 ,
ab
para todos a > 0 e b > 0.
39. Esboce o gráfico de f ( x ) = x2 e− x e então determine, em função de k, o número de soluções reais da
equação kex = x2 .
a
40. Seja f ( x ) = 5x2 + 5 , x > 0, onde a > 0. Ache o menor valor de a para o qual tem-se f ( x ) ≥ 28, para
x
todo x > 0.
3 2
41. (P2, 2016) Seja f ( x ) = e2x +9x definida no intervalo fechado [−5, 1]. Se a é o valor máximo de f e se b
é o valor mínimo de f , então o produto ab é
a. e27 . b. e−14 . c. e2 . d. e−27 . e. e−38 .
1
42. (Transferência Fuvest 2012) Seja f ( x ) = 2 . Então, o coeficiente angular máximo das retas tangen-
x +3
tes ao gráfico de f é
a. 14 . b. 18 . c. 0. d. − 18 . e. − 14 .
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R ESPOSTAS
√
r
q
17
q
32
(a) 0 (b) 0 (c) 1 (d) 0 (e) 0
4. (a) −1; 2 (b) 8; 3+ 27 (f) 0 (g) 1 (h) 1 (i) 1 (j) e4
√
(c) 1; 14 + ln4 (d) 3
−3; 0 (e) 0; 27 30. (k) 61 (l) +∞ (m) 1 (n) − 12 (o) 3
3
10. b. (p) e15 (q) e2 (r) e (s) e 2 (t) 1
12. 4<k<5 2 √
3 2
(u) e π (v) e (w) 1 (x) 3
15. b. 33. d.
16. a. 34. d.
17. Dica: e se tivesse infinitas? 35. a.
1
20. a ≤ ee 36. Verdadeiras: (b) e (d) √
21. c. 37. 0 < k < 4e−1/2 ou k > 9 3 e
22. (a) a = 16; (b) a = −54 38. (a) 1
24. a. 39. Não há soluções se k < 0; tem 1 so-
25. d. lução se k = 0 ou k > e42 ; tem 2 so-
26. a.
luções se k = e42 ; tem 3 soluções se
27. e.
29. d. 0 < k < e42 .
40. a = 28
41. c.
42. b.
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