8o Banco - Historia 9oano
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O PERÍODO VARGUISTA
As eleições de 1930
Em 1º de março de 1930 ocorreram as eleições e apesar da campanha e do apoio recebido pela Aliança Liberal,
Getúlio Vargas perdeu a eleição. A chapa derrotada alegou que o processo eleitoral havia sido fraudado, porém,
em maio do mesmo ano, o Congresso Nacional reconheceu o resultado das eleições e Júlio Prestes foi declarado
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como presidente. Os integrantes da Aliança Liberal, insatisfeitos com a situação, deram início a um movimento
para impedir a posse de Júlio Prestes.
A Revolta da Princesa
Antes das eleições de 1930, estourou a Revolta da Princesa, na Paraíba, servindo de pretexto para o início do
movimento que pretendia derrubar o presidente do país.
João Pessoa, o candidato à vice-presidente na chapa da Aliança Nacional, era governante da Paraíba e instituiu
uma cobrança de impostos com o objetivo de angariar recursos para sanar as finanças do estado. Vários políticos
da região, descontentes com a medida, declararam apoio a Júlio Prestes. Como forma de repressão, João Pessoa
ordenou a retirada de funcionários estaduais da cidade de Princesa Isabel e destituiu o prefeito, aliado do
deputado José Pereira de Lima, importante liderança da Paraíba. Assim, deu-se início a revolta.
Com a tentativa de conter a revolta, João Pessoa enviou soldados para a região e ameaçou bombardear a cidade.
Quatro meses depois, Pereira Lima declarou a cidade de Princesa Isabel como subordinada ao governo federal e
independente do estado da Paraíba.
Independentemente de toda essa situação, em 26 de julho de 1930, João Pessoa foi assassinado em Recife, por
outro adversário político, João Dantas. O crime, porém, teve motivações pessoais, já que após a invasão do
escritório do político, cartas trocadas entre Dantas e sua amante foram divulgadas na imprensa.
A morte de João Pessoa colocou fim à revolta que resultou na morte de cerca de 600 pessoas.
A Revolução de 1930
A morte de João Pessoa, embora tenha ocorrido por questões pessoais, gerou manifestações de repúdio em
diversas partes do Brasil, mobilizando uma série de apoios à Aliança Liberal, que iniciou um levante para
derrubar o governo federal. Em 3 de outubro de 1930 aconteceram movimentos em Minas Gerais, Rio Grande do
Sul e na Paraíba.
Em poucas semanas, a Aliança Liberal havia vencido conflitos em vários estados brasileiros e, com medo de uma
convulsão generalizada por todo o país, o alto escalão militar depôs o então presidente Washington Luís,
substituindo-o por uma junta militar.
No dia 3 de novembro, o governo foi transferido para Getúlio Vargas.
O voto feminino
A participação das mulheres na política é considerada uma história bem recente, pois nem sempre elas puderam
votar ou exercer cargos públicos. Embora as Constituições de 1824 e 1891 não proibissem expressamente o voto
feminino, as mulheres eram impedidas de votar.
O Rio Grande do Norte foi o primeiro estado brasileiro a permitir, em 1927, o voto feminino e, onde também, em
1928, foi eleita a primeira mulher a ocupar um cargo executivo no país, Alzira Soriano, que assumiu a prefeitura
da cidade de Lajes em 1929.
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O Código Eleitoral de 1932 regulamentou o voto feminino, porém havia algumas restrições: apenas as mulheres
casadas, com a autorização do marido é que podiam votar, bem como as viúvas e as solteiras, mas que
comprovassem renda própria e o voto não era obrigatório para as mulheres. Apenas na Constituição de 1934 é
que as restrições ao voto feminino foram revogadas, mas a obrigatoriedade do voto das mulheres só foi
estabelecida na Constituição de 1946.
A Constituição de 1934
Em maio de 1933 ocorreram eleições para a Assembleia Nacional Constituinte com o objetivo de elaborar uma
nova Constituição para o Brasil, que foi promulgada no dia 16 de julho de 1934, estabelecendo: - a manutenção
do federalismo como sistema de governo do país; - o voto feminino para as mulheres que exerciam função
pública remunerada; - a obrigatoriedade do voto masculino para maiores de 18 anos; - o estabelecimento do
ensino primário gratuito e de frequência obrigatória, extensivo aos adultos; - a nacionalização progressiva dos
recursos minerais e hídricos do Brasil.
Foram estabelecidos os princípios básicos da legislação trabalhista e da economia do país, uma vez que deveria
ser garantida a liberdade econômica e que fossem respeitadas a justiça e as necessidades do país.
A Assembleia Constituinte, por voto indireto, elegeu Getúlio Vargas para presidente do país; o mandato seria de
quatro anos e não readmitiria reeleição. Assim, em 1938 haveria novas eleições por meio do voto direto.
A Intentona Comunista
Após a ANL se tornar ilegal, aumentou a expectativa de uma tomada do poder através das armas, ampliando,
também a força do movimento comunista. Inspirado na Internacional Comunista e com o apoio do Partido
Comunista do Brasil (PCB), Luís Carlos Prestes comandou os preparativos para uma revolta armada para
derrubar Vargas do poder. Luís Carlos Prestes havia comandado a Coluna Prestes e aderiu ao marxismo.
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Seguindo as orientações da Internacional Comunista, Prestes organizou um levante que ocorreu ao mesmo tempo
nas bases militares de Natal, do Recife e do Rio de Janeiro. O movimento ficou conhecido como Intentona
Comunista, mas resultou em um grande fracasso. Em Recife, foi instaurado um governo revolucionário que
durou apenas quatro dias; no Recife e no Rio de Janeiro, a rebelião foi prontamente controlada.
Com o fim da tentativa de revolta, os opositores do governo sofreram uma violenta perseguição. Civis e
militares, ligados ou não ao movimento, foram presos pela polícia política do governo. Luís Carlos Prestes e sua
esposa Olga Benário, alemã, judia e comunista, também foram presos. Olga Benário, mesmo grávida, foi
deportada para a Alemanha e entregue aos nazistas da Gestapo, sendo conduzida a um campo de concentração. A
mãe de Prestes, Maria Leocádia Prestes fez uma campanha internacional e a filha do casal, Anita Leocádia, foi
trazida para o Brasil e entregue à avó. Prestes ficou preso durante nove anos e foi solto em 1945. Já, Olga
Benário foi executada no campo de Bernburg, na Alemanha, em 1942.
Desenvolvimento econômico
Na área econômica, o Estado brasileiro se colocou no papel de propulsor da industrialização do país e coordenou
práticas para explorar riquezas do solo nacional.
Foi criado por decreto, em 1938, o Conselho Nacional do Petróleo que colocou as estruturas de exploração,
refino e distribuição do produto, sob a égide do governo.
Conforme já estudamos, em 1941, com a ajuda financeira dos estadunidenses, o governo criou uma indústria de
base para tornar o país autossuficiente na produção de aço, a Companhia Siderúrgica Nacional.
Em 1942, foi criada a Companhia Vale do Rio Doce para explorar as riquezas minerais do país, sobretudo, o
minério de ferro. Assim, a Vale fornecia matéria-prima para a Companhia Siderúrgica Nacional.
Nesse período, ainda, o governo determinou o controle do Estado sobre a produção de gêneros agrícolas, como o
café, que ainda era um produto relevante na economia brasileira. Um dos objetivos do controle era evitar a
superprodução e a consequente queda do preço do produto no mercado internacional; foram criados vários
órgãos, como o Instituto do Mate (1938), do Sal (1940) e do Pinho (1941).
As leis trabalhistas
Em 1943, foi decretada pelo governo a Consolidação das Leis trabalhistas (CLT) que organizou e unificou as
leis trabalhistas. A lei estabelecida previa as férias remuneradas, a criação de um salário mínimo, a jornada diária
de 8 horas, a licença-maternidade com 6 semanas antes e 6 depois do parto, a proibição do trabalho para menores
de 14 anos, dentre outros direitos.
Getúlio Vargas obteve muita popularidade entre os trabalhadores com a promulgação da CLT e, em seus
discursos Vargas exaltava a classe trabalhadora como símbolo de dignidade e esperança para o Brasil. Porém, os
meios de organização e mobilização dos trabalhadores, como os sindicatos foram submetidos ao controle estatal
e o Ministério do Trabalho interferia diretamente na elaboração das leis e na organização dos sindicatos.
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Além do mais, a Constituição de 1937 considerava as greves como incompatíveis com o interesse da produção
nacional e os trabalhadores que fizessem qualquer tipo de paralisação do trabalho seriam punidos de acordo com
a lei.
A criação do DIP
A propaganda oficial do governo, com a finalidade de promover a figura de Getúlio Vargas e legitimar o governo
ficou a cargo do Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP.
O DIP foi criado em 1939, com o objetivo de veicular propagandas que mostravam a necessidade de resgatar a
ordem interna e a imagem de uma nação forte e unida, para um futuro de paz e prosperidade. Com esta premissa,
o órgão criou materiais como panfletos, cartazes, cartilhas educativas e filmes exaltando a ideologia do trabalho e
do nacionalismo.
Outras funções do DIP eram: a censura dos meios de comunicação, a direção dos programas de radiodifusão, a
promoção das manifestações cívicas para divulgar a ideologia do Estado Novo, em eventos como o 1º de maio e
o 7 de setembro. Nessas comemorações eram utilizadas bandeiras e faixas exaltando a figura de Vargas e havia a
participação de um grande número de pessoas, forjando-se uma imagem de cooperação, cumplicidade e parceria
entre o Estado e as massas populares.
do governo em integrá-los à Nação. O reflexo contraditório dessa atitude foi a representação de uma imagem
romantizada dos povos indígenas, como sendo os ‘selvagens nobres’, guerreiros e formadores da brasilidade.
A partir dessa representação equivocada, o governo seguiu promovendo políticas que consideravam os povos
indígenas como ‘incapazes’ e que deveriam estar sob a tutela do Estado. Exemplo disso foi o investimento feito
no Serviço de Proteção ao Índio (SPI), cujo objetivo era ‘pacificar’ esses povos e criar reservas para integrá-los
através de atividades educativas e profissionais. Outra política pública feita nesse sentido foi a criação, em 1939,
do Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CPNI), com o objetivo de elaborar políticas indigenistas.
Entretanto, todas essas políticas foram elaboradas sem levar em conta a opinião dos povos indígenas a respeito
delas e desconsiderando a diversidade desses povos e suas necessidades reais.
Diante desse contexto, vários grupos indígenas não acataram as medidas do governo, como o grupo dos Xavantes
(do Norte do Mato Grosso) que impediram o avanço da “Marcha para o Oeste”, entrando em conflito com
qualquer instituição ou pessoa que tentasse entrar em suas terras (de onde eles obtinham seus alimentos por meio
da caça e da coleta) ou que ameaçasse suas tradições, resistindo, assim, por décadas.
Outros povos, porém, como os Karajá e os Xerente, apoiaram as políticas do governo, sobretudo porque sofriam
com a exploração de fazendeiros em suas terras, com a pobreza e com os ataques de inimigos como os Xavante.
Dessa forma, essas políticas indigenistas deram esperança para esses grupos, que agiram conforme seus
interesses e necessidades.
(Fonte: Braick, Patrícia Ramos e Barreto, Anna. Estudar História – 9º ANO, PNLD 2020, p. 122-138– adaptado).
1) (PUC/RS/adaptado) “Façamos a revolução antes que o povo a faça”. A frase, atribuída ao governador de
Minas Gerais, Antônio Carlos de Andrada, deixa entrever a ideologia política da Revolução de 1930, promovida
pelos interesses:
a) da burguesia cafeicultora de São Paulo, com o objetivo de valorização do café.
b) do operariado, para aprofundar a industrialização.
c) dos partidos fascistas de direita, no intuito de estabelecer um Estado totalitário.
d) das oligarquias opostas ao governo e aliadas ao tenentismo pela reforma do Estado.
e) da burguesia industrial, na busca de uma política liberal.
2) (MPE-GO/2017/adaptado) No Brasil, após o fim do período conhecido como Primeira República, Getúlio
Vargas subiu ao poder, permanecendo nele por aproximadamente 15 anos, exercendo a função, sucessivamente,
de chefe de um governo provisório, presidente eleito pelo voto indireto e ditador. O período do Governo
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Provisório de Vargas é marcado por algumas revoluções, dentre elas a que ficou conhecida como Revolução
Constitucionalista de 1932, ou apenas, Revolução de 1932.
A respeito da Revolução de 1932, podemos afirmar que:
a) Foi o movimento armado ocorrido no estado de São Paulo que tinha por objetivo derrubar o governo
provisório de Getúlio Vargas e convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.
b) Foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular liderado por Antônio
Conselheiro, em Canudos, no interior do estado da Bahia.
c) Foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou
com o golpe de Estado que depôs o presidente da república Washington Luís e impediu a posse do presidente
eleito Júlio Prestes.
d) Foi o movimento político-militar que deu início a uma série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média
patente do Exército Brasileiro descontentes com a situação política do Brasil.
e) Foi um conjunto de eventos que culminaram no golpe militar que encerrou o governo do presidente,
democraticamente eleito, Getúlio Vargas.
3) Observe o cartaz revolucionário abaixo, criado pelos paulistas em 1932, durante a Revolução
Constitucionalista:
CPDOC/FGV.
A partir da análise do cartaz, indique a alternativa INCORRETA sobre as características da Revolução
Constitucionalista de 1932:
a) Um dos motivos da revolta era o governo revolucionário federal, que havia assumido o poder em 1930.
b) Para convocar a população à luta pela causa paulista, os revolucionários utilizaram de alguns símbolos da
identidade do estado de São Paulo, como os bandeirantes.
c) O fato de o bandeirante ter em suas mãos Getúlio Vargas indica que os revolucionários paulistas apoiavam o
presidente e seu governo.
d) Uma das principais reivindicações era a volta do regime político de democracia representativa.
e) Os paulistas seguiram sozinhos em conflito com as forças federais e se renderam três meses depois.
A caricatura revela um momento da chamada "Era de Vargas", quando Getúlio preparava-se para:
a) assumir a presidência da República, após a sua eleição indireta pela Assembleia Constituinte.
b) liderar um golpe militar, instaurando um período histórico conhecido por Estado Novo.
c) disputar as eleições diretas para a presidência da República, no contexto da redemocratização do país.
d) executar os princípios do Plano Cohen, visando impedir o avanço dos comunistas e dos integralistas ao poder.
e) comandar uma revolução constitucionalista, contra a oligarquia do setor agroexportador.
5) (ENEM-MEC/2017) Nos primeiros anos do governo Vargas, as organizações operárias sob controle das
correntes de esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento pelo Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do
governo, a própria base dessas organizações pressionou pela legalização. Vários benefícios, como as férias e a
possibilidade de postular direitos perante as Juntas de Conciliação e Julgamento, dependiam da condição de ser
membro de sindicato reconhecido pelo governo.
FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado, 2002 (adaptado).
No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre governo e movimento sindical foi caracterizada:
a) pelo reconhecimento de diferentes ideologias políticas.
b) por um diálogo democraticamente constituído.
c) pelas benesses sociais do getulismo.
d) pela vinculação de direitos trabalhistas à tutela do Estado.
e) por uma legislação construída consensualmente.
6) (UNIFOR/CE) A Constituição federal brasileira de 1934, a segunda da República, manteve a base liberal e
democrática da anterior, mas incorporou novidades importantes, entre elas:
a) a implantação do sufrágio universal e secreto, o voto direto e obrigatório para todos os cidadãos e
independência dos três Poderes da República.
b) o regime representativo e federativo, a autonomia dos estados, o direito ao habeas corpus, a criação do
casamento civil e do serviço militar obrigatório.
c) a dissolução dos partidos políticos e do Parlamento, a instituição do imposto sindical, a criação da Polícia
Secreta e do Ministério do Trabalho.
d) o estabelecimento da jornada de trabalho de 44 horas semanais, o amplo direito de greve, o seguro-
desemprego e a criação do pluripartidarismo.
e) o direito de voto feminino, a legislação trabalhista, o salário-mínimo para os trabalhadores e a criação das
justiças Eleitoral e do Trabalho.
c) Dois meses após a Intentona, todos os presos políticos participantes da revolta e que aguardavam julgamento
foram colocados em liberdade.
d) A campanha anticomunista das classes dominantes contribuiu para que Vargas abandonasse seus planos de se
manter no poder.
e) Os revoltosos só se renderam depois de proclamada a suspensão definitiva do pagamento da dívida externa
brasileira.
8) Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas se dirigiu à população através do rádio: “A disputa presidencial
estava levando o país à desordem. Os comunistas infiltravam-se dia a dia nas instituições nacionais. A Nação
corria perigo de uma luta de classes e os partidos políticos inquietavam o nosso povo".
Este discurso inaugurou o período chamado:
a) Estado Novo.
b) República Nova.
c) Era Vargas.
d) Revolução de 1930.
e) Revolução Constitucionalista.
11) (UNIRIO-RJ/2000/adaptado) Na casa do beato Pedro Batista em Santa Brígida, na Bahia, D. Pedro II divide
um espaço na parede com Getúlio Vargas. Este exemplo caracteriza um tipo de idealização da figura de mitos
que ficaram sedimentados na memória popular. Podemos afirmar que Getúlio Vargas potencializou uma imagem
de "pai dos pobres".
(Schwarcz, Lília Moritz. As Barbas do Imperador. D. Pedro II: Um Monarca nos Trópicos. São Paulo, Cia das
Letras, 1998 p. 322).
Esta imagem decorria, em grande parte, em virtude de:
a) medidas de caráter populista, atraindo as massas trabalhadoras.
b) medidas revolucionárias, como a reforma agrária.
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12) (ENEM-MEC/2018):
Essa imagem foi impressa em uma cartilha escolar durante a vigência do Estado Novo com o intuito de:
a) destacar a sabedoria inata do líder governamental.
b) atender a necessidade familiar de obediência infantil.
c) promover o desenvolvimento consistente das atitudes solidárias.
d) conquistar a aprovação política por meio do apelo carismático.
e) estimular o interesse acadêmico por meio de exercícios intelectuais.
13) Em 1943, o governo Vargas decretou a Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, que estabeleceu vários
direitos, EXCETO:
a) as férias remuneradas.
b) a jornada de oito horas diárias de trabalho.
c) a fixação de um salário mínimo nacional.
d) a proibição do trabalho para menores de 10 anos.
e) a licença maternidade de 12 semanas.
14) Em 1945, o cenário externo havia mudado e se refletia na política interna do Brasil. Eram cada vez mais
numerosas as vozes que pediam o fim do Estado Novo, ou pelo menos, a convocação de eleições.
Assinale a alternativa que NÃO expressa a mudança externa ocorrida no mundo que influenciou a deposição de
Vargas em 1945:
a) a vitória dos Aliados na Europa em 8 de maio de 1945.
b) a derrota dos regimes fascista na Itália e nazista da Alemanha que, ao menos indiretamente, serviram de
inspiração para o governo Vargas no Brasil.
c) a consagração do modelo democrático-liberal na Europa Ocidental nos países liberados pelos Estados Unidos.
d) a sobrevivência de regimes parecidos com o fascismo, como o salazarismo, em Portugal; o franquismo, na
Espanha e o peronismo, na Argentina.
e) as manifestações contra o Eixo se transformaram em atos contra o Estado Novo.
“Júlio Prestes e Getúlio Vargas”, charge de Storni, publicada na Revista Careta em 08 de março de 1930.
Carlota Pereira de Queirós, 1ª deputada federal brasileira. Alzira Soriano, 1ª prefeita eleita do Brasil, em 1929 .
c) ( ) no texto 2 a música original foi censurada pelo DIP e teve seus versos alterados.
d) ( ) o DIP tinha a função de fazer a censura dos meios de comunicação e de dirigir os programas de
radiodifusão, divulgando a ideologia do Estado Novo.
e) ( ) o objetivo do DIP era fomentar a liberdade de expressão dos meios de comunicação.
Cartaz de convite aos trabalhadores para o 1º de maio. Cartaz de propaganda do governo, de 1944.