TCC - Tainá - Alterado
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CACHOEIRA PAULISTA – SP
2023
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TAINÁ DOS SANTOS SILVA
CACHOEIRA PAULISTA – SP
2023
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................
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2.OBJETIVOS ...........................................................................................................
05 2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................
05 2.2 Objetivos Específicos .........................................................................................
05 3. PROBLEMATIZAÇÃO ..........................................................................................
06 4.
JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 07
5. METODOLOGIA ................................................................................................... 08
6. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................
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7. CRONOGRAMA.................................................................................................... 19
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 20
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1. INTRODUÇÃO
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pessoas com deficiência é a declaração de direitos de pessoas com deficiência
mental promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) ( organizações das
nações unidas ) em 1971.
Em 1975 , a assembleia geral das nações unidas proclamou a declaração dos
direitos das pessoas portadoras de deficiência, esse documento englobava todas as
deficiências e possuía o objetivo de reafirmar os direitos humanos e as liberdades
fundamentais para os (as) PcD, prevendo mecanismos para a promoção e
desenvolvimento social e econômico dessas pessoas.
2. OBJETIVOS
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4. JUSTIFICATIVA
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“O deficiente não é suficiente sob o ponto de vista quantitativo; é deficitário,
incompleto” (SASSAKI, 2014, p. 93). Mas o referido autor salienta que nem sempre
as questões simples têm respostas simples: “Vence sobre estes pontos comparando
os termos frequentemente usados para descrever a deficiência ou referir-se a ela”,
ou seja, capaz ou não capaz, normal ou anormal, típico ou atípico, perfeito ou
defeituoso, funcional ou disfuncional, comum ou incomum, usual ou excepcional. Os
termos que usamos refletem o que pensamos sobre as deficiências, posicionando-
nos frente aos indivíduos envolvidos.
Como a pesquisadora é concluinte do curso de Administração, a pesquisa
torna-se relevante, pois desperta-lhe um interesse especial não só em razão disso,
mas também por entender que pode lhe agregar benefícios para seu futuro
profissional.
A pesquisa sobre a inclusão de PcD é de profunda relevância social , pois
aborda questões fundamentais relacionadas à igualdade de direitos , respeito à
diversidade e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Deve constar aqui a relevância social do referido estudo.
5. METODOLOGIA
6. REFERENCIAL TEÓRICO
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intensa na forma como as pessoas vivem a história, não é possível negar a
tendência unificante que existe no social. Parece algo paradoxal, ou seja, há um
movimento próprio de tudo aquilo que está colocado no universo da vida humana, ou
seja, tudo sempre está em mutação; entretanto, nesse mesmo universo, há também
a conservação de normas padrões e regulamentos para que o caos não se
estabeleça.
Ainda conforme o autor, “historicamente falando, a criação de padrões no
campo social tem subjugado a expressão das diferenças”. A predominância da
exaltação de uma ordem determinada e de um padrão socialmente consolidado tem
afastado a possibilidade da convivência entre as singularidades dos indivíduos.
Dessa forma, o intuito aqui presente é de fazer uma análise histórica e crítica da
produção da cultura da normalidade em detrimento dos sujeitos considerados
anormais. A história revela atrocidades cometidas por ignorância e pela falta de
informações precisas e de compreensão sobre a natureza humana.
Carmo (2011, p. 121) resume bem esses aspectos:
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Conforme Hansel (2009, p. 124), “a deficiência, então, passou a ser tratada
no campo médico, embora tenham ocorrido alguns equívocos: no caso da doença
mental, as formulações psiquiátricas (século XIX) por exemplo, indicavam a
incurabilidade”. A loucura era vista unicamente do ponto de vista fisiológico e tratada
de forma orgânica e medicamentosa. Portanto, para medicina, a loucura era uma
questão de doença, sem outras alternativas de tratamento, como as relacionadas à
educação e ao aprendizado.
Dessa maneira, fechava-se a questão da impossibilidade do aprendizado em
virtude do déficit intelectual. Foi uma forma de perceber e explicar a doença mental
que serviu de base a um modelo, considerado fatalista, unitário e segregador.
Nessa perspectiva, não havia alternativa para aprendizagem, e os portadores
de deficiência mental, denominados cretinos, idiotas ou imbecis, foram considerados
incapacitados para socialização e para a aprendizagem. Portanto, troca-se a
danação divina pela condenação médica, segundo Gil (2012, p. 199):
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Entretanto, durante esse período, pais de crianças com deficiência iniciaram
diversas organizações para exigir os direitos dos alunos a estudarem de forma
menos segregadora e a receberem uma educação em ambientes escolares mais
normalizados.
Assim, começaram a questionar e a problematizar um sistema que excluía
seus filhos, denunciando o caráter segregado das instituições que, até então,
prestavam assistência às questões da deficiência. Segundo Gil (2012, p. 199):
LEIS ?
Penso que cabe sim abordar as leis. Poderia colocar como título “A evolução
das questões legais”. O que acha?
No que diz respeito à questão das chamadas pessoas com deficiência, o ato
de definir e de rotular não foge à essa regra. Ao longo do tempo, elas têm sido
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definidas, classificadas e rotulados (rotuladas) por que apresentam diferenças
restritivas específicas, que as fazem diferente dos padrões culturais criados e
adotados como naturais ou normais
Por conseguinte, como já foi dito anteriormente, as pessoas com deficiência
têm sido rotuladas de forma a enfatizar suas diferenças, suas limitações e seus
déficits, ou seja, elas nunca são caracterizadas por seus traços e atributos que mais
se aproximam do que a comum nos demais seres humanos.
Em suma, Aranha (2003, p. 216), destaca “o que as difere das outras pessoas
e não o que as assemelha. Quem define esquece, ou quer esquecer, que o ser
humano é um incompleto, carente e, principalmente, não igual ou homogêneo em
qualquer aspecto que seja considerado”.
Sob essa perspectiva, o sujeito desviante, físico, sensorial, mental ou
comportamental , significa para o ser humano normal a lembrança e a representação
concreta de sua própria incompletude, e sua imperfeição é da certeza de que não é
nem nunca será aquilo que sonha: Um Ser Perfeito.
Assim, segundo pode-se constatar:
Portanto, todo movimento social busca o ser sujeito de sua história e, para
isso, é preciso auto definir-se, enquadrar-se no mundo de acordo com o seu
entendimento, sua condição peculiar é relativa ao meio social no qual está inserido.
Como passar do tempo e, principalmente, com base na função norteadora e
normalizada da educação, acentuada pelo fato de ser a política pública mais
estruturada no país para essa população, essa expressão tem sido utilizada nas
mais diversificadas áreas da sociedade como sinônimo de pessoas com deficiência,
o que, em nosso juízo, se constitui em grave risco de perda de identidade.
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Na dinâmica da diversidade de opiniões e das problemáticas apresentadas
na reflexão sobre o termo ideal para designar a questão da terminologia,
ressalta-se o processo de mutação das diferentes formas de analisar a
questão da deficiência. Não há uma forma única apontada. Avanços nesse
debate, pois, se considera, atualmente, de forma mais significativa as
singularidades, são apresentados dados da realidade do contexto do sujeito
para avaliar as situações os termos como excepcional foram abandonados,
o que parece ser muito positivo, tendo em vista o sentido histórico da
palavra. O debate em torno da terminologia adequada vai continuar. Para se
ter avanços mais significativos talvez seja preciso novas superações
históricas no convívio social com as deficiências ou diferenças. Quando a
ampliação de conceitos e práticas acerca da diversidade remeterem os seus
sujeitos sociais a um autêntico reconhecimento das diferenças. E quando
esse reconhecimento estiver capacitado a romper com barreiras físicas, de
comunicação e de atitudes (ARANHA, 2003, p. 186).
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Existe atualmente uma reflexão sobre a questão do preconceito cultural,
enquanto grande inibidor da entrada maciça de trabalhadores com deficiência nas
empresas brasileiras. De alguma maneira, elas dão um sinal claro desta barreira que
está presente nas relações de trabalho e na sociedade em geral e têm interfaces
com a Lei de Cotas e trabalho de pessoas com deficiência.
Conforme Gil (2012, p. 18), em seu livro “Caminhos da Inclusão – A história
da formação profissional de pessoas com deficiência do Senai/SP”, descreve-se o
retrato da formação do Senai/SP, no início da industrialização em São Paulo, a partir
da preparação de pessoas cegas para o trabalho nos anos 1950 e 1960 e muitos
exemplos de ações pontuais que se transformaram décadas depois em um
programa institucionalizado de educação inclusiva. Aponta também os resultados do
Programa Incluir, que envolvia 90 escolas do Senai em São Paulo, em 2011. A
indústria paulista já contratava e se envolvia na capacitação de trabalhadores com
deficiência visual, décadas antes da existência da Lei de Cotas. Pelos relatos, os
interlocutores se mostravam satisfeitos com os progressos obtidos.
É o que se percebe ao observar a carta do professor Geraldo Sandoval,
entusiasta da preparação de pessoas cegas no Senai para a indústria, escrita em
março de 1965, para a então presidente do Instituto de Cegos: Para Gil (2012, p.
132):
Atualmente, existe a escola Senai Ítalo Bologna, localizada em Itu, São Paulo,
que é referência para o atendimento a pessoas com deficiências, trabalhando no
desenvolvimento, pesquisa e inovação em equipamentos para inclusão, difusão de
metodologias e tecnologias de inclusão nas unidades do Senai/SP e no mercado de
trabalho.
Desta forma, propicia capacitação profissional por meio de equipamentos
adaptados que podem ser transportados e instalados para atendimento às
empresas, instituições e entidades, visando à inclusão das pessoas com deficiência
no mercado de trabalho. Realiza formação de docentes para atuarem com pessoas
com deficiência.
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Há a defesa da flexibilização da Lei de Cotas. O interessante é que isso é
feito antes mesmo de seu cumprimento começar a ser fiscalizado pelo Ministério do
Trabalho, já que o autor lançou seu livro no início de 2000 e os primeiros registros
fiscais aparecem apenas no final do segundo semestre daquele ano. Citando
experiências de outros países que não tiveram sucesso com base exclusiva na
política de cotas, o autor recupera as leis nacionais concluindo que:
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essa lógica se repete e se reforça. Afinal, promover mudanças no mundo
organizacional, bem como no imaginário daqueles que compõem as organizações,
não é tarefa fácil nem rápida.
Desconstruir a referência do indivíduo com deficiência como incapaz, inválido,
oneroso e improdutivo e construir a figura da pessoa com deficiência dotada de
qualificação profissional é um dos grandes desafios das organizações.
Assim, o modelo social da deficiência aponta para o entendimento de que é a
sociedade que tem que se preparar para conviver com todos os seus membros,
expressando a convicção de que o acesso às oportunidades de trabalho decente
combinadas com a proteção social adequada oferece meios de se combater a
pobreza.
7. CRONOGRAMA
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Luiz Alberto David. Defesa dos direitos das pessoas portadoras de
deficiência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
BRASIL. LDB – Leis de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394. 1996. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf>
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BRASIL. Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999. Brasília: Política Nacional
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1999. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/mp._leis/leis_texto.asp>
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