O Romantismo no Brasil foi um movimento literário entre 1836 e 1880 que buscou a identidade nacional e resgate da cultura brasileira. Teve três gerações de escritores: a primeira exaltou temas indígenas e nacionalistas; a segunda focou na morte e mal do século; a terceira abordou temas sociais e a causa abolicionista, com destaque para Castro Alves.
O Romantismo no Brasil foi um movimento literário entre 1836 e 1880 que buscou a identidade nacional e resgate da cultura brasileira. Teve três gerações de escritores: a primeira exaltou temas indígenas e nacionalistas; a segunda focou na morte e mal do século; a terceira abordou temas sociais e a causa abolicionista, com destaque para Castro Alves.
O Romantismo no Brasil foi um movimento literário entre 1836 e 1880 que buscou a identidade nacional e resgate da cultura brasileira. Teve três gerações de escritores: a primeira exaltou temas indígenas e nacionalistas; a segunda focou na morte e mal do século; a terceira abordou temas sociais e a causa abolicionista, com destaque para Castro Alves.
O Romantismo no Brasil foi um movimento literário entre 1836 e 1880 que buscou a identidade nacional e resgate da cultura brasileira. Teve três gerações de escritores: a primeira exaltou temas indígenas e nacionalistas; a segunda focou na morte e mal do século; a terceira abordou temas sociais e a causa abolicionista, com destaque para Castro Alves.
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Romantismo No Brasil
O Romantismo no Brasil foi um movimento literário que
reuniu uma produção muito rica de textos poéticos, teatrais e romances. Teve como marco inicial a publicação do livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades", de Gonçalves de Magalhães (1811-1882), em 1836. Além dessa obra, a Revista Niterói, publicada nesse mesmo ano em Paris, também foi precursora do movimento. O romantismo no Brasil se caracterizou, num primeiro momento, pela busca da identidade nacional e resgate das tradições e valores da cultura popular e do folclore. Temas como o índio, a exaltação da natureza, os regionalismos e a realidade social do país são muito explorados pelos autores românticos. Com a Independência do Brasil, efetivada em 7 de setembro de 1822, os escritores desse período buscam a autonomia da literatura, retomando diversos aspectos da cultura brasileira. Isso porque durante séculos de colonização, o Brasil sofreu forte influência dos modelos europeus, sobretudo de Portugal. Nesse momento, os folhetins, pequenos capítulos de romances publicados nos jornais, começam a se popularizar no país, o que fez surgir um público leitor, tornando a leitura mais acessível. Contexto histórico
O principal fato histórico que permeia o Romantismo no
Brasil é a chegada da Família Real portuguesa, em 1808. Nesse período, o país deixou oficialmente de ser uma colônia de exploração e passou a ser a sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Com isso, uma série de modernizações começou a ocorrer no país. Algumas das principais delas são:
Criação da imprensa brasileira;
Construção do Museu Nacional (incendiado em 2018);
Fundação do Banco do Brasil;
Decreto de abertura dos portos às nações amigas;
Criação do Ministério da Marinha, das Relações Exteriores
e do Tesouro Nacional, assim como a fundação da Casa de Suplicação do Brasil (atual Supremo Tribunal da Justiça). 1º, 2º e 3º geração
São apontadas três gerações de escritores românticos:
- Primeira geração: nacionalista, indianista e religiosa. Os
poetas que se destacam são: Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.
- Segunda geração: é um período marcado pelo mal do
século, apresenta egocentrismo irritado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Os poetas que se destacam são: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.
- Terceira geração: esse período desenvolve uma poesia
com caráter político e social, é formada pelo grupo condoreiro. O maior representante dessa fase é Castro Alves.
Primeira geração:
Os primeiros românticos são conhecidos como nativistas,
pois seus romances retratam índios vivendo livremente na natureza, numa representação idealizada. O índio é transformado no símbolo do homem livre e incorruptível. Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo, destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, e a crítica aos problemas nacionais.
Segunda geração:
O tema que fascinou os escritores da segunda geração
romântica brasileira foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias, como as de Musset e Byron. A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.
Terceira geração:
A terceira geração é também conhecida como “O
condoreirismo”, os poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana desenvolvendo, assim, a poesia social. Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão. Há, retratado em seus poemas, o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo brasileiro. Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.
Conclusão
Conclui que o Romantismo foi muito importante tanto na
literatura quanto na história do Brasil. Os autores expondo seus sentimentos e visões para época. Que procurava relatar valores emocionais, principalmente idealizando o sentimento para com a pátria.