M6 - Componente Pratica - Parte 1 - v2 Actualizado

Curso de Projeto de Sistemas de Climatização em Edifícios de
HabitaçãoJKLDASJKLASDKJLSDAKLJASDKLASD
MÓDULO 6 Componente prática – parte 1
Projeto de Sistemas de Climatização em Edifícios de Habitação
www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

1
Sumário
• Apresentação do caso de estudo
• Cálculo da ventilação (ar novo e extração)
• Cálculo da carga térmica de Aquecimento
• Cálculo da carga térmica de Arrefecimento

2
Apresentação do caso de estudo

3

4
• Localização: Vila Verde
• Altitude: 110 m
• Área (PT): 152,58 m2
• Tipologia T3
• 3 quartos
• Openspace
• Cozinha
• Sala
• Hall
• Escritório
• 3 WC’s
• Circulações
• Lavandaria

5
• Localização: Vila Verde
• Altitude: 110 m
• Área (PT): 152,58 m2
• Tipologia T3
• 3 quartos
• Openspace
• Cozinha
• Sala
• Hall
• Escritório
• 3 WC’s
• Circulações
• Lavandaria

6
Coeficiente de Redução de Perdas de Espaços Não Úteis

7
Cálculo da ventilação (ar novo e

extração)

8
Cálculo da ventilação (ar novo e extração)
Requisitos
“..a) Os edifícios de habitação devem garantir um valor de taxa de

renovação horária de ar de acordo com os valores indicados na Tabela 10,
calculado de acordo com a metodologia prevista no Manual SCE nos
termos do n.º 4 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 101 -D/2020, de 7 de
dezembro…”

9
Podemos ver uma lista dos espaços úteis

10
Aplicação uma renovação mínima de 0,5 rph obtemos

11
Nas atuais condições podemos calcular qual a renovação expectável
através da folha de cálculo do LNEG

12
Nas atuais condições podemos calcular qual a renovação expectável
através da folha de cálculo do LNEG

13
Na mesma folha podemos fazer um pré-dimensionamento das grelhas
necessárias para a ventilação natural.

14
Cálculo da carga térmica de

Aquecimento

15
Cálculo da carga térmica de Aquecimento
179 de
• Corresponde à estimativa de perdas de calor num edifício/espaço em período

inverno, tendo por finalidade definir a capacidade de aquecimento requerida para o
respectivo espaço/edifício.
• O balanço das perdas de calor é realizado em regime estacionário para as

condições mais desfavoráveis de temperatura exterior, que ocorre, normalmente,
aquando ainda não existe radiação solar (em período noturno), logo, sem
contabilizar eventuais ganhos solares e sem contabilizar os ganhos internos.
• O valor da carga térmica de um espaço/edifício é, simplesmente, dado pelo

somatório das perdas de calor pela envolvente e pela ventilação e/ou infiltração:
𝑪𝑻𝒊𝒏𝒗𝒆𝒓𝒏𝒐 = 𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 + 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒊𝒍𝒂çã𝒐 [𝑾]
16

16
Envolvente
179
A parcela da carga térmica devida è envolvente (Qenvolvente) é dada pela expressão:
𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒆𝒙𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓 + 𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓 + 𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒔𝒐𝒍𝒐
𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 = ෍ 𝑨 ∙ 𝑼 [𝑾/𝑲]
𝑸𝑷𝑻𝑷 = ෍ 𝑨 ∙ 𝑼 [𝑾/𝑲]
𝑸𝑷𝑻𝑳 = ෍ 𝑳 ∙ 𝚿 [𝑾/𝑲]
17

17
Ventilação
179
A parcela da carga térmica devida è envolvente (Qventilação) é dada pela expressão:
𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒊𝒍𝒂çã𝒐 = 𝒎ሶ ∙ 𝚫𝒉 = 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 + 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 [𝑾]
𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 = 𝒎ሶ ∙ 𝒄𝒑𝒂𝒓 ∙ 𝚫𝑻 [𝑾]
𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒎ሶ ∙ (𝚫𝒉 − 𝒄𝒑𝒂𝒓 ∙ 𝚫𝑻) [𝑾]
Em aquecimento, normalmente a parcela do calor latente é nula, a menos que haja

humidificação.
18

18
Condições de projecto
Condições interiores
20 ºC
50%
Condições exteriores
0,2 ºC
90%

19
Com as condições escolhidas obtemos os valores da entalpia

20

21
Espaços não úteis

22
Coeficiente de transmissão térmica - U

23
Fator solar
Qual o valor U do envidraçado a utilizar?

24
Ganhos internos
De acordo com a metodologia de cálculo não são contabilizados

25
Quarto 1

26
Quarto 1
Qenvolvente exterior

27
Quarto 1
Qelementos em contacto com o solo

28
Quarto 1
Qenvolvente interior

29
Quarto 1
QPTL exteriores
Podemos calcular utilizando um catálogo de pontes térmicas lineares
http://www.itecons.uc.pt/catalogoptl/index.php?module=catlg

30
Quarto 1
QPTL exteriores

31
Quarto 1
QPTL exteriores

32
Quarto 1
QPTL interiores

33
Quarto 1
Qventilação

34
Quarto 1
Resumo
Total - 1662 W 65,7 W/m2
Envolvente – 1337 W 52,8 W/m2
Ventilação – 326 W 12,8 W/m2

35
Quarto 2

36
Quarto 2
Qenvolvente exterior

37
Quarto 2
Qelementos em contacto com o solo

38
Quarto 2

39
Quarto 2
QPTL exteriores

40
Quarto 2
QPTL interiores

41
Quarto 2
Qventilação

42
Quarto 2
Resumo
Total - 681 W 46,9 W/m2
Envolvente – 495 W 34,1 W/m2
Ventilação – 187 W 12,9 W/m2

43
Cálculo da carga térmica de

Arrefecimento

44
Cálculo da carga térmica de Arrefecimento
• A carga térmica total de arrefecimento de um espaço/edifício é resultado da179

soma
das cargas térmicas sensível e latente:
𝑪𝑻𝑽𝒆𝒓𝒂𝒐 = 𝑪𝑻𝒔𝒆𝒏𝒔í𝒗𝒆𝒍 + 𝑪𝑻𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 [𝐖]
• A componente sensível reflete-se na temperatura do ar, enquanto, a componente

latente se reflete no teor de humidade do ar.
45

45
O valor da carga térmica total é dado pelo somatório: 179

𝑪𝑻𝒗𝒆𝒓ã𝒐 = 𝒒𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 + 𝒒𝒈𝒂𝒏𝒉𝒐𝒔𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒏𝒐𝒔 + 𝒒𝒗𝒆𝒏𝒕𝒊𝒍𝒂çã𝒐 [𝑾]
46

46
A parcela da carga térmica devida è envolvente (qventilação) é 179

dada
pela expressão:
𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒊𝒍𝒂çã𝒐 = 𝒎ሶ ∙ 𝚫𝒉 = 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 + 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 [𝑾]
𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 = 𝒎ሶ ∙ 𝒄𝒑𝒂𝒓 ∙ 𝚫𝑻 [𝑾]
𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒎ሶ ∙ (𝚫𝒉 − 𝒄𝒑𝒂𝒓 ∙ 𝚫𝑻) [𝑾]
47

47
Condições interiores
25 ºC
50%
Condições exteriores 99 %
Temperatura exterior bolbo seco – 32,9 ºC

Amplitude térmica diária – 14 K
TWB coincidente com a TDB – 22,1 ºC
Temperatura bolbo húmido – 23,5 ºC

48
Com as condições escolhidas obtemos os valores da entalpia

49

50
Ganhos internos
De acordo com a metodologia de cálculo são contabilizados e distribuídos

pelas salas e cozinhas.

51
Quarto 1
Qenvolvente opaca exterior

52
Quarto 1
Qenvolvente opaca exterior cobertura

53
Quarto 1

54
Quarto 1
Qenvolvente em contacto com o solo

55
Quarto 1

56
Quarto 1
Qenvolvente envidraçada
Peak Exterior Irradiance (PXI)

57
Quarto 1
Qenvolvente envidraçada Peak Exterior Irradiance (PXI)
Sombreamento Permanente.
A fração sombreada Fshd pode ser tomada como 1 para qualquer fenestração
sombreada por estruturas adjacentes durante o horário de pico. O
sombreamento por palas pode ser estimado usando o seguinte fórmula:
𝑺𝑳𝑭 ∗ 𝑫𝒐𝒉 − 𝑿𝒐𝒉

𝑭𝒔𝒉𝒅 = 𝒎𝒊𝒏 𝟏, 𝒎á𝒙 𝟎,
𝒉
Onde
SLF = shade line factor
Doh = depth of overhang (from plane of fenestration), m
Xoh = vertical distance from top of fenestration to overhang, m
h = height of fenestration, m

58
Quarto 1
Películas Externas. 179
As coberturas de janela comuns podem reduzir o ganho solar da

fenestração. A Tabela 11 mostra a transmissão valores para anexos típicos.

59
Quarto 1
179
A Tabela 12 mostra a média dos SLF’s para 21 de julho nas horas de maior
intensidade solar em cada exposição.

60
Quarto 1
Fator solar do vidro

179

61
Quarto 1
Sombreamento interior IAC
Os valores de IAC são calculados da seguinte forma: 179
𝑰𝑨𝑪 = 𝟏 + 𝑭𝒄𝒍 𝑰𝑨𝑪𝒄𝒍 − 𝟏

Onde
IAC = interior attenuation coefficient of fenestration with partially closed shade
Fcl = shade fraction closed (0 to 1)
IACcl = interior attenuation coefficient of fully closed configuration

62
Quarto 1
Fenestration Solar Load Factors

179
Os FF’s dependem da exposição da fenestração e são encontrados na
Tabela 13. Os valores representam a fração do ganho solar transmitido que
contribui para a carga de arrefecimento de pico.

63
Quarto 1
179

64
Quarto 1
Qventilação

65
Quarto 1
Qganhosinternos

66
Quarto 1
Resumo
Total – 912 W 36,1 W/m2
Sensível – 843 W
Latente – 69 W
SHR – 92,4 %

67
Quarto 2
Qenvolvente opaca exterior

68
Quarto 2

69
Quarto 2

70
Quarto 2
Qenvolvente em contacto com o solo

71
Quarto 2

72
Quarto 2
179

73
Quarto 2
Qventilação

74
Quarto 2
Qganhosinternos

75
Quarto 2
Resumo
Total - 333 W 23,0 W/m2
Sensível – 294 W
Latente – 40 W
SHR – 88,1 %

76

M6 - Componente Pratica - Parte 1 - v2 Actualizado

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

M6 - Componente Pratica - Parte 1 - v2 Actualizado

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

M6 - Componente Pratica - Parte 1 - v2 Actualizado

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Curso de Projeto de Sistemas de Climatização em Edifícios de

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

• Cálculo da ventilação (ar novo e extração)

• Cálculo da carga térmica de Aquecimento

• Cálculo da carga térmica de Arrefecimento

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Apresentação do caso de estudo

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

• Área (PT): 152,58 m2

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

• Área (PT): 152,58 m2

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Cálculo da ventilação (ar novo e

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

“..a) Os edifícios de habitação devem garantir um valor de taxa de

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Cálculo da carga térmica de

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

• Corresponde à estimativa de perdas de calor num edifício/espaço em período

• O balanço das perdas de calor é realizado em regime estacionário para as

• O valor da carga térmica de um espaço/edifício é, simplesmente, dado pelo

𝑪𝑻𝒊𝒏𝒗𝒆𝒓𝒏𝒐 = 𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 + 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒊𝒍𝒂çã𝒐 [𝑾]

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

A parcela da carga térmica devida è envolvente (Qenvolvente) é dada pela expressão:

𝑸𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 = ෍ 𝑨 ∙ 𝑼 [𝑾/𝑲]

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

A parcela da carga térmica devida è envolvente (Qventilação) é dada pela expressão:

𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒊𝒍𝒂çã𝒐 = 𝒎ሶ ∙ 𝚫𝒉 = 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 + 𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 [𝑾]

𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 = 𝒎ሶ ∙ 𝒄𝒑𝒂𝒓 ∙ 𝚫𝑻 [𝑾]

𝑸𝒗𝒆𝒏𝒕𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒎ሶ ∙ (𝚫𝒉 − 𝒄𝒑𝒂𝒓 ∙ 𝚫𝑻) [𝑾]

Em aquecimento, normalmente a parcela do calor latente é nula, a menos que haja

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Com as condições escolhidas obtemos os valores da entalpia

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Qual o valor U do envidraçado a utilizar?

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

De acordo com a metodologia de cálculo não são contabilizados

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Qelementos em contacto com o solo

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

Podemos calcular utilizando um catálogo de pontes térmicas lineares

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro

www.jota96.pt Formador: Joaquim Monteiro