Cap 10

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Auditoria Contábil

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C A P Í T U LO 10
Planejamento da auditoria
Auditoria Contábil
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O auditor só deve aceitar o trabalho de auditoria se concordar com as condições prévias


existentes e confirmar com a empresa auditada que há entendimento comum relacionado
aos termos do trabalho.
A administração deve concordar que é responsável pela elaboração das demonstrações
contábeis e pelo controle interno, devendo dar acesso ao auditor a todas as informações
relevantes.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo


que podem existir circunstâncias que causam distorção relevantes nas demonstrações
contábeis.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O ceticismo profissional inclui:

 evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;


 informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a
indagações a serem usadas como evidências de auditoria;
 condições que possam indicar possível fraude;
 circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos
exigidos pelas NBC.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Ao se iniciar qualquer trabalho de auditoria, este deve ser


cuidadosamente planejado tendo em vista seu objetivo

O planejamento da auditoria envolve a definição da estratégia global para o


trabalho e o desenvolvimento do plano de auditoria, NBC TA 300.

O plano de auditoria é mais


A estratégia global define o detalhado que a estratégia global
alcance, a época e a direção da de auditoria visto que inclui a
auditoria, para orientar o natureza, a época e a extensão dos
desenvolvimento do plano procedimentos de auditoria a
de auditoria. serem realizados pelos membros
da equipe de trabalho.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Ao definir a estratégia global, o auditor deve considerar os resultados das atividades


preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento
obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio responsável pelo trabalho para a entidade.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

FLUXO DE AUDITORIA

Planejamento
Testes de Avaliação
(avaliação
controle de riscos
Inicial de Riscos)

Procedimentos
Relatório de Testes de
analíticos
auditoria detalhes
substantivos
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Estratégia Plano de
global auditoria Planejamento
de auditoria
(+ amplo) (+ específico)

Fluxo de Planejamento – NBC TA 300


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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e


interativo, que, muitas vezes, começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da
auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem


ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O auditor estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser


auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a
oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria
eficaz.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O planejamento da auditoria deve ser realizado de tal maneira que duas áreas sejam
examinadas em primeiro lugar, para que se determinem a natureza, a extensão e as datas
dos testes detalhados ou procedimentos de auditoria para as diversas contas do balanço
patrimonial e da demonstração do resultado do exercício.
Tais áreas são controle interno e revisão analítica.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O trabalho de auditoria segue um encadeamento lógico que é considerado como ponto de


partida para que se obtenham evidências com qualidade e dentro de um tempo adequado
para as entidades, envolvendo as seguintes etapas:
 avaliação do controle interno;
 planejamento dos trabalhos;
 elaboração do programa de trabalho;
 elaboração das folhas-mestre e analíticas;
 elaboração do relatório;
 emissão da opinião.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Benefícios do planejamento
 auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
 auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
 auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que ele seja
realizado de forma eficaz e eficiente;
 auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação
apropriada de tarefas;
 facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão de seu
trabalho;
 auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e
especialistas.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Processo de auditoria

Estratégia global (só auditoria independente)


Planejamento Plano de auditoria
Programas de auditoria

Testes de controle
Execução
Procedimentos substantivos

Conclusão Opinião
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Materialidade no contexto de auditoria


Significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para
as demonstrações contábeis como um todo, para reduzir a um nível baixo a probabilidade
de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade
para as demonstrações contábeis como um todo.

NBC TA 320
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

A Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados está prevista na NBC TA 330, que define que
o procedimento substantivo é o procedimento planejado para detectar distorções relevantes.
Incluem:

testes de classes de transações, de saldos de


contas e de divulgações; e

procedimentos analíticos substantivos.


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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O teste de controle é o procedimento planejado para avaliar a efetividade dos controles na


prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

A distorção, segundo a NBC TA 450, é a diferença entre o valor, classificação, apresentação


ou divulgação de um item das demonstrações contábeis e o valor, classificação,
apresentação ou divulgação requerido para que o item esteja de acordo com a estrutura
de relatório financeiro aplicável.
Pode ser decorrente de erro ou fraude.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Nas distorções identificadas na auditoria, o auditor deve determinar se a estratégia global e


o plano de auditoria precisam ser revisados se:

 a natureza das distorções  o conjunto das distorções


identificadas e as circunstâncias detectadas se aproxima da
em que elas ocorreram indicarem materialidade determinada pelo
que podem existir outras auditor.
distorções que, em conjunto com
as distorções detectadas durante
a auditoria, poderiam ser
relevantes; ou
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Objetivos
O auditor precisará ter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos
e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis.

Os principais objetivos do planejamento da auditoria são:


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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

 Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e


transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis;

 Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos


prazos e compromissos, previamente, estabelecidos;

 Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em


suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida;

 Identificar os problemas potenciais da entidade;

 Identificar a legislação aplicável à entidade;

 Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados,


em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a
realização do trabalho;
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

 Definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho,


quando houver;

 Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem


realizados por uma equipe de profissionais;

 Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores


independentes e especialistas;

 Buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores internos;

 Identificar os prazos para entrega de relatórios, opiniões e outros informes


decorrentes do trabalho contratado com a entidade.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de


várias maneiras, a saber:
 auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
 auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
 auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja
realizado de forma eficaz e eficiente.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da
entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria.

Coordenar alguns dos procedimentos de


Exemplo: auditoria planejados com o trabalho do
pessoal da entidade.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

A estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de


responsabilidade do auditor.
Na discussão de temas adicionados na estratégia global de auditoria ou no plano de
auditoria, é necessário não comprometer a eficácia da auditoria.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Conteúdo do planejamento

 cronograma;  supervisão e revisão;


 procedimentos de auditoria;  indagações à administração para
concluir o planejamento;
 riscos de auditoria;
 revisões e atualizações no
 pessoal designado;
planejamento e nos programas
 épocas oportunas dos trabalhos; de auditoria.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Etapas do planejamento de auditoria


O auditor deve desenvolver o planejamento de auditoria, incluindo:
 a descrição de natureza, época e extensão dos procedimentos planejados de avaliação de
risco;
 natureza, época e extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no
nível de afirmação;
 outros procedimentos planejados e necessários para que o trabalho esteja em
conformidade com as normas de auditoria.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Planejamento da primeira auditoria


Requer alguns cuidados especiais da parte do auditor independente, podendo ocorrer três
situações básicas:
 quando a entidade nunca foi auditada, situação que requer atenção do auditor
independente, visto que ela não tem experiência anterior de um trabalho de auditoria;
 quando a entidade foi auditada no período imediatamente anterior, por auditor
independente, situação que permite uma orientação sobre aquilo que é requerido pelo
auditor independente; e
 quando a entidade não foi auditada no período imediatamente anterior, situação que
requer atenção do auditor independente, porquanto as demonstrações contábeis que
servirão como base de comparação não foram auditadas.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Planos de auditoria
Consiste numa série de notas que abrange o objetivo geral e a maneira de conduzir os
trabalhos.
Na fase de planejamento, ao definir seu plano de auditoria o auditor independente deve
estabelecer um nível de relevância aceitável para permitir detecção de distorções relevantes.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Apresentação do plano

Administração
Orçamento
Recursos
Atividades e cronogramas
Objetivos específicos
Objetivo geral
Contexto
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Entre os fatores a serem considerados no planejamento é possível destacar:


 o grau de conhecimento da atividade da auditada;
 a existência da auditoria interna;
 a natureza (o que fazer, quais procedimentos aplicar), oportunidade (quando) e
extensão (até onde, o percentual) dos procedimentos a serem aplicados;
 os relatórios a serem entregues;
 a equipe técnica.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria


(MODELO 1)
Cliente:

ORÇAMENTO DE HORAS

VISITAS
LEGENDA: S = Sócio G = Gerente Durante o Final Total
S = Sênior A = Assistente T = Total ano
2 3 4
Classificação do Trabalho 1 S G S A T S G S A T S G S A T
1 Contatos, Orçamento e Proposta 7 8 15 7 8 15
2 Relatórios e Recomendações ao Cliente 3 7 10 20 20 3 7 20 30
3 Pastas Permanentes 5 5 5 5
4 Contagem de Caixa 5 10 15 5 10 15
Preliminar a Receber

5 Reconciliações Bancárias 5 5 5 5 10 5 10 15
6 Confirmações de Saldos Bancários 5 5 5 5 10 10
7 Teste de Vendas e Custo dos Produtos Vendidos 5 5 5 5 10 10
8 Confirmações de Saldos de Clientes 15 15 5 5 10 5 25 25
9 Exame do Balancete de Clientes 10 10 10 10 20 20
10 Exame de Pagamentos Subsequentes 5 5 5 5 10 10
11 Contatos, Orçamento e Proposta 5 5 5 5
12 Exame de Adiantamentos a Terceiros 5 5 5 5 10 10
13 Exame de Impostos a Recuperar 10 10 10 10
Passivo 14 Teste de Compras 5 10 15 5 10 15
Estoques
15 Inventários Físicos 5 10 15 5 10 15
16 Exame Final dos Estoques 10 10 10 10
Ativo
Circulante 17 Despesas Pagas Antecipadamente 5 5 5 5
18 Adições e Baixas do Ativo Imobilizado 5 5 5 5
Imobilizado a Pagar

19 Depreciação 5 5 5 5 10 10
20 Correção Monetária 5 5 5 5 5 5
21 Exame do Balancete de Fornecedores 5 5 10 10 15 15
22 Exame de Pagamentos Subsequentes 10 10 10 10
23 Exame de Despesas a Pagar (Impostos etc.) 5 10 15 5 10 15 10 20 30
Patrimônio 24 Exame de Capital, Reservas e Lucros 5 5 5 5 10 10
Líquido
Revisão 25 Exame de Folha de Pagamento 5 5 5 5 10 10 5 15
Analítica 26 Exame de Receitas e Despesas 10 10 5 5 10 15 5 20
TOTAL 10 25 55 70 160 80 110 190 10 25 135 180 350
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

(MODELO 2)
A A 1 2 = 3 4

TAXAS HORÁRIAS EM VIGOR A PARTIR DE 01/01/X CATEGORIAS SALÁRIO PREÇO/ + 60%


ANO 365 DIAS × 8 HORAS = 2.920 HORAS ( – ) DE PESSOAL MENSAL HORA ENCARGOS
960 HORAS (52 SEMANAS × 2 DIAS: SÁB. e DOM. SÓCIO 3.000 = 20 32,0
= 104 DIAS + 16 FERIADOS (104 + 16 = 120 GERENTE 2.400 = 16 25,6
× 8 HORAS) = 1.960 HORAS ( – ) 160 HORAS (20 SÊNIOR 1.950 = 13 20,8
DIAS DE FÉRIAS × 8 HORAS) = 1.800 HORAS ÷ ASSISTENTE 900 = 6 9,6
12 MESES = 150 HORAS/MÊS – ÷ 150 = + =
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

(MODELO 3)
Cliente:______________________________________________________________________
ORÇAMENTO EM MOEDA
1 2 x 3 = 4
CATEGORIAS DE PESSOAL TOTAL DE HORAS TAXA HORÁRIA TOTAL
SÓCIO 10 32,00 320,00
GERENTE 25 25,60 640,00
SÊNIOR 135 20,80 2.808,00
ASSISTENTE 180 9,60 1.728,00
TOTAL 350 – 5.496,00
ESCRITÓRIO (10% DO TOTAL) 549,60
PREÇO FINAL (CUSTO) 6.045,60
MARGEM (LUCRO, OVER-HEAD – 20%) 1.209,12
PREÇO TOTAL DO SERVIÇO DE AUDITORIA 7.254,72
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Responsabilidade pela preparação


Cabe ao gerente encarregado do trabalho ou ao sócio, se não houver gerente designado.
Geralmente, o gerente e o sênior trabalham em conjunto na preparação do plano.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

O momento mais conveniente para a preparação de um plano deveria ocorrer dentro desta
sequência de fatos:
 conferência preliminar com o cliente, quando são discutidos os prazos de
encerramento das contas, os problemas especiais e outros fatos correlatos;
 preparação do plano preliminar de auditoria que deve cobrir, pelo menos, o trabalho
na área do controle interno;
 na época em que foi completada a avaliação do controle interno, em que todas as falhas
e os pontos fortes foram listados;
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

 revisão do plano preliminar de auditoria para efeito de localizar problemas de controle


interno;
 na época em que são preparados os programas detalhados de auditoria;
 à medida que progride o trabalho, o plano de auditoria e o programa de auditoria
originais deverão ser revisados, segundo as necessidades.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Como planejar maior volume de horas


nas auditorias preliminares
As empresas encerram seu exercício social em dezembro. Esse fato ocasiona acúmulo de
serviços nas firmas de auditoria externa nos três meses seguintes a dezembro, enquanto
nos outros meses do ano (abril a dezembro) essas firmas têm certa ociosidade.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

A NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna possibilita que, quando a


entidade tiver auditoria interna e o auditor independente pretender utilizar de seus serviços,
ele deverá:
 determinar se e em que extensão utilizar um trabalho dos auditores internos; e
 determinar se aquele trabalho é adequado para os fins da auditoria.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Para contornar esse problema, os auditores externos executam, sempre que possível, maior
volume de serviços de auditoria nas visitas preliminares.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Existem outros motivos para maior concentração de serviços nas visitas preliminares,
sendo:
 detectar problemas de imediato;
 evitar esforço físico e mental muito grande dos auditores nos meses de janeiro a março;
 evitar horas extras nos meses de janeiro a março;
 dar mais atenção à empresa auditada;
 emitir a opinião dentro de um prazo razoável de tempo, após a empresa ter levantado as
demonstrações financeiras.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Como obter uma maior cooperação


do pessoal da empresa
O preço de um serviço de auditoria para uma empresa não é barato.
Portanto o auditor externo deve, sempre que possível, utilizar pessoal da empresa para que
seu serviço saia por um valor razoável.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Conforme a NBC TA 580 – Representações Formais, os objetivos do auditor independente


são:
 apanhar documentos nos arquivos da empresa;
 preencher os papéis de trabalho de movimentação de contas de investimentos, Ativo
Imobilizado e Patrimônio Líquido;
 preparar análise compondo os saldos das contas do Balanço Patrimonial;
 reconciliar as cartas de confirmação de saldos de clientes e fornecedores com os
registros da empresa;
 preparar os mapas de revisão analítica.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Exemplificando, o auditor externo poderia utilizar o pessoal da empresa nos seguintes


serviços:
 obter representações formais da administração e, quando apropriado, dos responsáveis
pela governança, de que eles cumpriram com suas responsabilidades pela elaboração das
demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor;
 dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis
ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações
formais, se o auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas por
outras normas de auditoria; e
 reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração
(e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança) ou se a
administração (e, quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer
as representações solicitadas pelo auditor.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Representações formais, para fins das


Normas de Auditoria – NBC TA 580
É uma declaração escrita pela Administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos
assuntos ou suportar outra evidência de auditoria e, neste contexto, não se incluem as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou os livros e registros
comprobatórios.
A data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não
posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Como determinar os testes detalhados de auditoria


O auditor externo deve planejar seu trabalho de modo que as áreas de controle interno e
revisão analítica sejam executadas em primeiro lugar, para que ele possa determinar a
natureza, extensão e datas dos testes detalhados ou procedimentos de auditoria para as
diversas contas do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Identificação prévia de problemas


A auditoria deve ser planejada de modo que os problemas sejam evidenciados com
antecedência, para que a administração da empresa tenha tempo de solucioná-los sem que
haja atraso na divulgação das demonstrações financeiras anuais.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

No planejamento de auditoria, o auditor independente pode utilizar-se da técnica de


rotação de ênfase, a qual consiste em determinação das unidades a serem auditadas para
obtenção de evidência de auditoria.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Programa de auditoria
É um rol de medidas de verificação a serem aplicadas, expostos de forma tal que as inter-
relações de um procedimento com outro estejam claramente demonstradas.
Consiste em plano de trabalho para exame de área específica.
Ele prevê os procedimentos que deverão ser aplicados para que se possa alcançar o
resultado desejado.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Ocasião da preparação
Um programa de auditoria muito raramente deve ser considerado completo (talvez nunca)
antes de ser iniciado o trabalho de campo e de ter sido feita uma investigação sobre os
novos problemas que afetam o cliente e a situação atual do controle interno.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Conteúdos dos programas


Devem ser preparados somente depois que foram estudados os problemas especiais dos
clientes, chega-se à conclusão de que eles devem ser feitos sob medida para as
circunstâncias.
E se os programas estão sujeitos à revisão em função de condições existentes, é óbvio
concluir que eles nunca se devem reduzir a uma simples lista de verificações.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Utilidade dos programas de auditoria


Um programa de auditoria compreensivo que for preparado para cada trabalho será útil
como forma de organização do serviço a ser executado, apresentando, claramente, as
instruções e constituindo a prova dos procedimentos que foram aplicados.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Técnicas para elaboração do programa


Ao planejar um programa de auditoria, várias considerações básicas devem ser lembradas e
sua importância levada em conta. Entre elas estão:
 a responsabilidade do auditor na apuração de qualquer erro ou irregularidade que
afetem os dados sob exame;
 as formas em que o programa de auditoria pode ser modificado, em virtude das
variações na eficiência do controle interno.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Modificações do programa de auditoria


Os procedimentos específicos a serem aplicados podem variar de um exame a outro, ainda
que para cada um exista um mínimo. Há três possibilidades gerais de modificação do
programa mínimo, sendo:
 seleção de procedimentos a serem aplicados;
 tempo de aplicação dos procedimentos selecionados;
 aumento da amplitude dos testes.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Elaboração do cronograma
Compreende:
 a seleção de procedimentos que se aplicam a certas situações que se apresentam;
 a fixação da época em que eles devem ser executados, bem como da amplitude de sua
aplicação.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Principais procedimentos de auditoria


PROVIDÊNCIAS PARA A REUNIÃO COM A GERÊNCIA DA EMPRESA

 leia as atas de reunião de acionistas, do conselho de administração, da diretoria e do


conselho fiscal;
 leia os relatórios da auditoria interna emitidos durante o exercício social a ser auditado;
 visite a fábrica e os principais departamentos da empresa;
 leia as legislações fiscais e as normas de contabilidade e auditoria emitidas durante o
exercício social e aplicáveis à empresa sob exame;
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

 discuta os pontos levantados no tópico anterior;


 indague se houve ou haverá mudanças na natureza dos negócios, política financeira,
práticas contábeis etc.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Como se divide o trabalho de auditoria?


Fase 1: Planejamento

Inicia com a elaboração da carta proposta.


 Essa carta é um papel de trabalho, elaborada pelo auditor e endereçada à empresa
auditada; tem por objetivo formalizar os seguintes aspectos: documentar e confirmar a
aceitação do auditor para execução do trabalho, ressaltar o objetivo e o alcance dos
serviços, a extensão das responsabilidades e a forma como os relatórios e opinião serão
apresentados.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Ainda nessa fase devem ser levantadas as informações necessárias para:


 conhecer o tipo de atividade da entidade;
 os fatores econômicos;
 a legislação aplicável;
 as práticas operacionais da entidade; e
 o nível geral de competência de sua administração.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Devem ser considerados todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos.


O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por
escrito que servirão como guia e meio de controle de sua execução.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Fase 2: Execução

A execução dos trabalhos divide-se em:


 planejamento;
 avaliação dos sistemas contábeis e controle interno;
 análise do risco de auditoria; e
 aplicação dos procedimentos de auditoria, a fim de confirmar a exatidão e veracidade
das demonstrações contábeis e coletar evidências para fundamentar sua opinião.
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Capítulo 10 | Planejamento da auditoria

Fase 3: Emissão de opinião

O auditor deverá elaborar a opinião, contendo sua opinião sobre a fidedignidade das
demonstrações contábeis e obter da administração da empresa auditada uma carta de
responsabilidade.
Essa carta evidencia a responsabilidade da administração quanto às informações e dados
apresentados, quanto à preparação e apresentação das demonstrações submetidas a exame.

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