Eficiência em Mercados Perfeitamente Competitivos
Eficiência em Mercados Perfeitamente Competitivos
Eficiência em Mercados Perfeitamente Competitivos
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• ASSIM SENDO, EM PRIMEIRO LUGAR CABE CARACTERIZAR :
• QUAL É O SENTIDO DA
EFICIÊNCIA DOS MERCADOS COMPETITIVOS PRIVADOS.
• (1) EM MERCADOS PERFEITAMENTE COMPETITIVOS
OCORRE O EQUILÍBRIO GERAL COMPETITIVO:
# ASSUMINDO OS PRESSUPOSTOS DE UMA ECONOMIA
PERFEITAMENTE COMPETITIVA , TIPO ARROW-DEBREU.
# O COMPORTAMENTO DOS AGENTES ECONÔMICOS SE
CARACTERIZA POR SER COMPETITIVO, NO SENTIDO DE QUE
INDIVÍDUOS E FIRMAS TOMAM OS PREÇOS COMO DADOS
QUANDO EFETUAM SUAS DECISÕES, AS QUAIS BUSCAM A
MAXIMIZAÇÃO DE UTILIDADE (PELOS INDIVÍDUOS) E A
MAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS (PELAS FIRMAS).
# OS PREÇOS FORAM AJUSTADOS PARA ELIMINAR
QUALQUER EXCESSO DE DEMANDA OU OFERTA, DE FORMA QUE
HÁ O EQUILÍBRIO SIMULTÂNEO EM TODOS OS MERCADOS.
SOBRE O CRITÉRIO EFICIÊNCIA DE PARETO
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• (2) OS INDIVÍDUOS SÃO OS MELHORES JUÍZES DE SEU
PRÓPRIO BEM-ESTAR E ESCOLHEM O MELHOR PARA SI
PRÓPRIOS.
• (3) O BEM-ESTAR SOCIAL PODE SER DITO COMO TER
AUMENTADO SE O BEM-ESTAR DE UMA PESSOA MELHOROU
SEM NINGUÉM TER PIORADO O SEU BEM-ESTAR. NÃO HÁ
AMBIGUIDADE NESSE TIPO DE JULGAMENTO DE VALOR.
EM SUMA A NOÇÃO DE EFICIÊNCIA DE PARETO É DE
CARÁTER INDIVIDUALISTA:
# DIZ RESPEITO SOMENTE AO BEM-ESTAR DE CADA
INDIVÍDUO, ISTO É, VALE SOMENTE A PERCEPÇÃO INDIVIDUAL
SOBRE SEU BEM-ESTAR E NÃO AO BEM-ESTAR RELATIVO A
INDIVÍDUOS DIFERENTES. ISTO É, NÃO DIZ RESPEITO À
DESIGUALDADE DIRETAMENTE.
# O JULGAMENTO DE VALOR (3) É CRUCIAL E DEFINE O QUE
SE ENTENDE POR INEFICIÊNCIA E EFICIÊNCIA DE PARETO:
UMA ECONOMIA EFICIENTE É AQUELA NA QUAL, DADA A
ALOCAÇÃO EXISTENTE DE RECURSOS (INSUMOS) NA
PRODUÇÃO E DE PRODUTOS NO CONSUMO, SE TORNA
IMPOSSÍVEL MELHORAR ALGUÉM (CONSUMIDOR OU
PRODUTOR) SEM PIORAR OUTRÉM MEDIANTE UMA
REALOCAÇÃO DE INSUMOS E/OU PRODUTOS.
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O primeiro teorema do bem-estar nos diz que se a economia é
competitiva, ela é Pareto eficiente.
O segundo teorema do bem-estar faz a pergunta inversa.
Existem muitas distribuições eficientes de Pareto. Ao transferir a
riqueza de um indivíduo a outro, fazemos com que o segundo
indivíduo melhore e o primeiro piore.
Depois de realizarmos a distribuição de riqueza, se deixarmos as
forças da concorrência atuarem livremente, vamos obter uma
alocação Pareto eficiente dos recursos, que será diferente da
alocação antiga.
Por exemplo, se transferirmos renda de quem gosta de sorvete de
chocolate para quem gosta de sorvete de baunilha, no novo
equilíbrio, serão produzidos mais sorvetes de baunilha e menos de
chocolate. Mas, no novo equilíbrio ninguém poderá melhorar sem
piorar a situação de alguém.
Uma vez que vamos nos preocupar com a compreensão de por que
em
algumas circunstâncias mercado competitivo não levam a
eficiência, precisamos primeiro
entender por que a concorrência em condições ideais leva à
eficiência.
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Bmg = CMg = P
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precisamente a condição
necessária para a eficiência econômica.
Para desenvolver uma análise mais profunda, que vai além do quadro
da oferta e
demanda básica que acaba de ser apresentado:
Os economistas consideram três aspectos de
eficiência, os quais são necessários para a eficiência de Pareto.
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Ou seja, não podemos aumentar a utilidade de Crusoé, sem diminuir a
utilidade de Sexta-feira. Ao longo da fronteira, não é possível que
Crusoé consuma mais ao menos que Sexta-feira consuma menos.
Ou seja, se uma economia é Pareto eficiente, ela deve operar ao longo
da fronteira de possibilidade de utilidades.
EFICIÊNCIA DE TROCA
Eficiência de troca refere-se à distribuição de bens.
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Dado um conjunto de bens disponíveis, a eficiência de troca
estabelece que esses bens sejam distribuídos de modo que
ninguém pode melhorar sem que o outro piore.
A eficiência de troca exige que não há espaço para negociações ou
troca que fariam ambas as partes melhorarem, ou seja, todos os
indivíduos tem a mesma taxa marginal de substitiução.
TMS é a quantidade de um bem que um indivíduo está disposto a
abrir mão em troca de uma unidade de outro bem.
Se as TMS forem diferentes, haverá espaço para um acordo.
Por exemplo: se um indivíduo está disposto a abrir mão de uma laranja
em troca de uma maça, enquanto o outro está disposto a abrir mão de
três maças em troca de uma laranja, há espaço para uma troca que
beneficie os dois.
SE o primeiro dá ao segundo uma de suas laranjas, e o segundo dá ao
primeiro duas maçãs em troca da laranja, ambos estariam em melhor
situação.
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