Teoria Da Personalidade de Erik Erikson - Com Cabeçalho
Teoria Da Personalidade de Erik Erikson - Com Cabeçalho
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CURSO DE PSICOLOGIA
Renovação de Reconhecimento Portaria N° 703, de 18 de Dezembro de 2013
DOU de 19 de Dezembro de 2013
Cascavel
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO – FAG
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DOU de 19 de Dezembro de 2013
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo de ampliar o conhecimento sobre as teorias da
personalidade baseado na psicanálise.
2. BIOGRAFIA
Quem era Erick Erikson? Ele próprio tinha dificuldade de responder à pergunta.
Nasceu na Alemanha, na cidade Frankfurt, no dia 15 de junho de 1902, filho de Karla
Abrahamsen, uma dinamarquesa de família judia rica. Ela era casada com Valdemar Isidor
Salomonsen, seu padrasto na época. Não há nenhuma informação sobre o pai biológico de Erik,
já que Karla fugiu para Frankfurt grávida, então quando ele nasceu seus pais já estavam
separados. Esse fato fez Erikson buscar seu pai durante toda sua vida.
Anna, ao conhece-lo, notou seu interesse pelo bem-estar das crianças na escola, e
o incentivou a estudar psicanálise no Instituto Psicanalítico de Vian. E ali Erik se especializou
em análise de crianças e estudou o método de Montessori de educação. No ano de 1933 recebeu
o diploma de Instituto Psicanalítico de Viena. E dois anos antes, em 1931, se casou com Joan
Mowant, que também trabalhava na escola em que ele fez pesquisas desenvolvimentais com
Anna Freud.
Com Joan, Erik teve 4 filhos, porém o último nasceu com síndrome de Down, e
sem perguntar para sua esposa, que ainda estava sedada pelo parto, tomou a decisão de colocar
Neil em uma instituição, ou seja, rejeitando-o. Ao chegar em casa mentiu aos outros três filhos
que o bebê tinha morrido ao nascer. No futuro, seus filhos descobriam da existência de seu
irmão mais novo quando tiveram que organizar o funeral do próprio.
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Em 1933, se mudou para Boston nos Estados Unidos, onde ali sua carreira
decolou, abriu uma clínica para terapia infantil e lecionou em Harvard, Berkeley e Yale. Foi
nessa época, por ainda ter muitos problemas com sua identidade e o fato de não saber quem era
seu pai biológico, mudou seu sobrenome para Erikson.
3.2. Ego
Erikson definiu o ego como a capacidade de uma pessoa de unificar experiências e
ações de uma maneira adaptativa (Erikson, 1963), ou seja, para ele é algo moldado pela
sociedade. Também acreditava que era parcialmente inconsciente e era o centro da
personalidade que criava a noção do “eu”, uma identidade pessoal. É ele que impede que as
pessoas percam sua individualidade ao passar pelas crises e conflitos.
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Ele também identificou três aspectos do ego. O ego corporal que é referente a forma
como vemos o nosso corpo (self físico), as nossas satisfações ou insatisfações perante a ele,
mas sabemos que é o único que temos e se difere das outras pessoas. O ideal do ego, a
comparação que fazemos com um ideal já estabelecido, imagem que temos de nós mesmos. E
por fim, a identidade do ego, temos diversos papeis sociais e temos uma imagem de nós mesmo
em cada um desses papeis.
3.3. Pseudoespécie
Erik Erikson viveu em meio a Segunda Guerra Mundial e por meio de sua teoria
encontrou uma explicação para toda violência contra outras nações, ele o chamou de
pseudoespécie.
Esse conflito origina a força básica competência, a confiança de usar suas próprias
habilidades para resolução de problemas, mas se a luta não alcançar o equilíbrio, é possível que
regridam ao estágio anterior, essa regressão se chama inércia, a patologia central desse estágio.
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Se os indivíduos conseguem passar por essa crise de identidade, surge a força básica
amor, onde a comprometimento, amizade, paixão sexual, competição e cooperação. Mas ainda
existe a possibilidade de desenvolver a patologia central exclusividade, que bloqueia a
capacidade de cooperação e de se comprometer.
geração de seres e um mundo melhor para eles, contra a estagnação (elemento distônico),
quando estão absorvidas em si.
Ao passar por essa luta, a sabedora surge, que é a última força básica da vida, mas
sem a harmonia certa, a patologia central da velhice cresce, o desdém, que é a reação diante do
desespero de estar na finitude da vida. Também é nessa fase que as relações significativas se
voltam a toda humanidade, encerrando o ciclo.
Erik e sua esposa começaram a escrever sobre um possível novo estágio, sobre a
vida em uma idade mais avançada, mas nem ele, nem Joan viveram o suficiente para terminar
esse estágio.
fato de que os conteúdos dos estágios psicossociais do desenvolvimento podem ser explicados
por outras teorias.
Os termos usados para rotular as crises, forças básicas e patologias centrais foram
traduzidos e escolhidos com muito cuidado, sendo considerados precisos, isso garante uma alta
coerência interna. E por fim, no critério de parcimônia, ou seja, simplicidade e qualidade, está
também na média, pois as descrições e termos dos estágios psicossociais são bem
desenvolvidos, mas as fases posteriores não foram bem diferenciadas, voltando ao porque a
teoria é considerada ampla.
6. CONCLUSÃO
Diante do exposto, o grupo achou a teoria bem coerente, pois além de Erikson trazer
o inconsciente, ele também trouxe marcos do desenvolvimento, esse fato deu a sensação de ter
mais credibilidade. Das três teorias de psicanálise estudadas até o momento, essa foi bem mais
aceita.
As críticas que levantamos, gira em torno da hipocrisia do autor, pois como visto
em sua biografia, Erik Erikson abandonou seu filho mais novo, Neil, ao nascer com Síndrome
de Down. O que o torna contraditório, sua teoria deixa evidente que em um estágio específico
da vida, a idade adulta, o ser humano tem o impulso de querer gerar e cuidar de seus
descendentes, e que a força básica é o cuidado, algo natural. A conclusão que chegamos são
duas vertentes, a primeira é que Erikson acabou tendo uma das patologias centrais de sua teoria,
a rejeição; ou, como é de conhecimento geral, naquela época a descriminação com pessoas
deficientes eram recorrentes e visto como algo normal, e a possibilidade de Erik não enxergar
seu filho como sua prole por causa do preconceito é grande, então seria uma “desculpa” para
ele não se encaixar no meio das pessoas que possuem a patologia central da rejeição.
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7. REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Tiago, Biografia de Erik Erikson: Vida pessoal / profissional e Psicanálise.
Psicoativo. 2020. Disponível em: https://psicoativo.com/2016/10/biografia-de-erik-erikson-
vida-pessoal-profissional-e-psicanalise.html. Acesso em: 03 set. 2023
FEIST, J; FIEST, G; ROBERTS, T. Erikson: Teoria Pós-freudiana. in: FEIST, Jess et all. (Org).
Teorias da Personalidade. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. cap. 8. p. 128 - 165.
SILVA, Carlos Eduardo Lins. Criador da 'crise de identidade' morre nos EUA. Folha de S.
Paulo, São Paulo, sábado, 14 maio 1994.
8. APÊNDICE