Deposito VMS GA-1

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UNIVERSIDADE WUTIVI

Faculdade de Engenharia e Planeamento Físico


Curso: Geologia Aplicada
Disciplina: Jazigos Minerais
Tema: Sulfuretos Maciços Vulcanogénicos (VMS)

Nomes:
Allan De Jesus
Ângela Benesse
Caronilde Inguane
Wiston Elias Pedro

Docente:
Marcelino Moiana

Boane, Março de 2023


Introdução

1. Os Fatores que deverão ser observados para a implantação de uma


operação mineira num determinado local são:

1º Concentração de minerais no mineiro; 2º Aviabilidade econômico de uma reserva; 3º


Facilidade de extração de minerais; 4º Distância da mina de um mercado ou indústria. .

3. As etapas principais para o estabelecimento de uma mina são:

1ª Etapa: requerimento da área é necessário verificar a área, com a suspeita ou certeza


de existência de uma ou mais substâncias minerais de interesse econômico e a pretensão
de extrai-las.

2ª Etapa: O requerimento de Alvará de Autorização de Pesquisa, posteriormente, caso o


direito da área de interesse esteja disponível, o próximo passo e requerer um alvará de
pesquisa. Esse requerimento e composto por um conjunto de documentos.

3ªEtapa:A execução da Pesquisa Mineral, como os documentos em ordem, a área


disponível e o plano de pesquisa tecnicamente correto. O requerimento e aprovado
emitido um alvará de autorização de pesquisa. 4ª Etapa: Autorização/Portaria de Lavra,
a conclusão da pesquisa pode comprovar a existência do bem mineral economicamente
é viável ou não.
Objetivos gerais

 Dar conhecer Sulfuretos Maciços Vulcanogénicos (VMS) e conhecer os


principais depósitos desses minerais.

Objetivos Específicos

 Explicar a formação de Sulfuretos Maciços Vulcanogénicos.


 Conhecermos ambientes da sua formação, as condições para a sua formação.

Metodologia

 Para a realização deste trabalho recorremos a diversas fontes tais como livros,
Artigos científicos, websites.

Palavra chaves: Sulfuretos maciços Vulcanogenicos, Bolso ou Bolsada (Pocket),


Definição de Bolso ou Bolsada (Pocket)

I. Um enriquecimento localizado; uma fenda no leito rochoso contendo ouro;


uma rica mancha de ouro em um recife.
II. Um rico depósito de mineral, mas não uma veia.
III. Uma lixeira, de capacidade igual à do salto, usada no fundo do eixo de uma
mina subterrânea para carregamento rápido e preciso.

Brecaa Pipe ou tubo de Brecha

Tubos de brecha são corpos cilíndricos ou irregulares de rocha brechada que podem
apresentar relações transversais ou gradacionais com a rocha matriz.

Às vezes, eles estão associados a saliências ígneas ou tubos vulcânicos, ou mostram


extensa mineralização. Outros não têm evidência de atividade ígnea ou hidrotermal
associada. Tubos de brecha são quase certamente poligenéticos e incluem brechas de
colapso formadas por subsidência, brechas de explosão formadas por explosão de gases
magmáticos e brechas intrusivas formadas pela mobilização de brechas.
Definição

Sulfetos Maciços Vulcanogênicos. Acumulações de minerais predominantemente de


sulfeto que se formam em locais de descarga hidrotermais concentrada no fundo do mar.
Também se refere a uma classe de depósito de minério extraído da antiga crosta
oceânica que agora está exposta em terra

Depósitos de sulfetos Maciços hospedados em vulcânicas

São depósitos de sulfetos maciços e disseminados, intimamente associados a rochas


vulcânicas diversas e, por vezes, com os sedimentos, em fundo oceânico.

Possuem sulfetos variados, principalmente, de Cu (calcopirita), Pb (galena), Zn


(esfalerita), e apresentam-se quase sempre anômalos em Au e Ag.

Gênese

Processos e Condições para Formação de Deposito Tipo VMS


Estes depósitos são depósitos formados pela exalação de fluidos hidrotermais no
assoalho oceânico ou muito próximo, são concordantes constituídos por concentração
de sulfetos maciços a semimaciços e possuem idade entre 3500 Ma ate os dias
presentes. O modelo de formação dos depósitos Tipo VMS, tem como base de formação
de células de convecção hidrotermal, em zonas vulcânicas ativas de espraia mento
oceânico.
A água do mar infiltra através de estruturas no assoalho oceânico, como fraturas e falhas
sendo aquecida em profundidade, nesta movimentação o fluido aquecido lixivia os
metais da pilha vulcânica ou vulcanosedimentar. É possível ocorrer misturas com
fluidos magmáticos, provenientes de intrusões subvulcânicas, este fluido quente
reduzido e com um grande conteúdo de metais, é exalado no assoalho oceânico ou
próximo deste.
Resfria pela interação com a água do mar oxidante o que gera a precipitação de sulfetos,
sulfatos e óxidos de ferro.
 Modelo teórico de um sistema convectivo de circulação de fluidos hidrotermais
operando ao redor de uma dorsal meso-oceânica. A água do mar se infiltra na
crosta e é aquecida pelo calor emanado da câmara magmática. Uma célula de
convecção é criada, dentro da qual a água quente reage com as rochas profundas
extraindo metais.
Os metais dissolvidos são transportados para cima. O decréscimo súbito de
temperatura causado pela mistura da solução mineralizante com a água do mar
causa a precipitação dos minerais de minério e de ganga. Depósitos de sulfetos
maciços vulcanogênicos de
metais-base (cobre, chumbo e zinco) podem se formar nas zonas de descarga
hidrotermal, chamadas fumarolas negras (black smokers).
Principais Características de Depósitos de Sulfetos Maciços Vulcanogênieos
 Estão encaixados em sequências vulcânicas ou Vulcanosedimentares;
 São depositados em baixo de água;
 Possuem a mesma idade das rochas encaixantes.
 As rochas encaixantes podem, em composição, variar de basalto, andesito,
dacito e riólito;
 A maior parte destes depósitos está em unidades vulcanoclásticas (<IOO m)
intercaladas em formações vulcânicas principais. A parte económica destes
depósitos possui principalmente sulfeto maciço (> 80% volume);
 Principais sulfetos: pirita, esfalerita, calcopirita e galena;
 Em termos de geometria, as lentes de sulfeto maciço são comuns;
 A razão entre os metais pode variar bastante. Os depósitos podem ser de Cu, Au,
Cu e Zn ou polimetálicos (Cu, Zn, Pb, Ag e Au).
 Os metais estão, geralmente, segundo zoneamentos com o Cu na base da
sequência, seguido do Zn, Pb, Ag, Au e Ba para o topo. Muitas exceções, no
entanto, podem ocorrer.
 A localização dos depósitos está associada com a distribuição de falhas em
sistema extensional sinvulcânico.
 Falhas estão ativas durante a formação do depósito.
 Falhas (extensionais) geram a permeabilidade necessária para que os fluidos
possam ascender ao assoalho oceânico ou à posição subjacente a este.

O ambiente Geológico/Tectônico de Formação Deste Tipo de Depósito


 Margens de placas divergentes - depósitos associados com ofiólitos
(Tipo Chipre)
 Margens de placas convergentes em arcos de ilha ou margens continentais
(Tipo Kuroko)
 Associados com ilhas oceânicas intraplaca
 Greenstone belts arqueanos

Modo de Ocorrência das Mineralizações


Comumente um depósito de sulfetos maciços (VMS) compreende um ou mais corpos
estratiformes mineralizados, que se associam, a uma zona discordante de
mineralização chamanda stockwork.
Nesta zona os sulfetos ocorrem disseminados ou em veios mais ou menos divergentes
elou ramificados, que se entrecruzam gerando uma estrutura típica no centro das rochas
vulcânicas encaixantes fortemente metassomatizadas.
Os cinco corpos mineralizados que fazem parte do deposito de Neves-Corvos
possuem forma lenticular sendo compostos por sulfetos maciços polimetálicos, como
pirita, calcopirita, galena, estanita, tenantita-tetraedrita e outros sulfetos variados, e
óxidos onde sobressai a cassiterita. Estes minerais são os principais da paragênese dos
su fetos, e são responsáveis pelos elementos metálicos de potencial valor como o Cu,
Sn, Zn, Pb, Ag e Au, e pelos elementos penalizantes como o As, Sb, Hg e Bi (Carvalho
e Ferreira, 2003).

Ocorrência do Deposito VMS


São conhecidos mais de 800 depósitos no mundo.
Ocorrem em diferentes ambientes:
 Cadeias Meso oceânicas;
 Rifles;
 Retro-Arco

Os depósitos VMS do japão, conhecidos como depósitos Kuroko, são os mais similares
aos black smokers e associam se especialmente a bacias retro-arco. Os sistemas
modernos em ambiente de riftes apresentam características intermediárias entre o VMS
e os Depósitos sedimentares-exalativos (SEDEX), sugerindo uma transição continua
entre os dois tipos.
Os sistemas modernos produzem depósitos muito menos 0,2MT) que seus amologos
antigos IOMT) a razão dessa diferença e desconhecida.
Exemplos de depósitos de metais base VMS gigantes (> 50MT): Kidd Creek, Flin Flon,
Brunswick (Canada),Rio Tinto e Neves Corvo (Espanha).

Os Depósitos VMS podem ser:


 Depósitos de Cu-Zn
 Depósitos de Cu-Zu-Pb

Os VMS podem ainda ser subdivididos nos seguintes tipos de acordo com sua
associação o tipo de rachas encaixantes:
Deposito de sulfetos maciços Vulcanogénicos
a) tipos primitivo kidd creek a Amulet (canada)
b) tipo Polimetálico Ajustrel e Neves corvo (portigal) rio Tinto Tharsis e Aznalcollar
(Espanho)
c) Tipo Ofiolítico ofiólito troodos (Chipre)
d) Tipo Besshi Besshi (Japão)

Os depósitos Tipos VMS estão principalmente associados com ambientes


extensionais, que têm por resultado:

 Adelgaçamento crustal;
 Despressurização do manto;
 Geração de fundidos basálticos;
 Em função da espessura e densidade da crosta, os fundidos basálticos irão se
posicionar na base da crosta, gerando fusão parcial e a formação de fundidos
granitoides;
 Estes magmas anidros e de alta temperatura, ascendem à ambientes
subvulcânicos marinhos (< 3 km), onde a sua energia térmica irá gerar sistemas
de convecção hidrotermal e, como resultado, depósitos Tipo VMS.

A mineralização tem, comumente, os seguintes controles:


 A maior parte dos depósitos de uma área está próxima do mesmo horizonte
estratigráfico
 As mineralizações comumente mostram controle estrutural, estando associadas
com feições da topografia do assoalho oceânico.
 Mineralização em stockwork subjacente aos depósitos são comuns, podendo
conter teores econômicos, principalmente de cobre.
Principais características dos Depósitos de Sulfetos Maciços Vulcanogénicos ou
Vulcano-Esalativos

Tipo Características
Mático Associado
Dominância de rochas máficas geralmente associadas a
sequências ofiolíticas.
Os Appalachians representam depósito clássico Cu-Zn (Au).
Bimodal - Máfico
Dominância de rochas máficas contudo presença ate 25% de
félsicas, geralmente estas contendo o depósito Cu-Zn
(Au,Ag).
Bimodal - Félsico Dominância de rochas félsicas com menor presença de rochas
sedimentares. Os depósitos Koruko são os representantes Cu
(Zn,Ag).

Máfico - Proporções iguais de vulcânicas máficas e siliclasticas, onde


Siliciclásticos félsicas são componentes menores. Máficas e Ultramáficas
intrusivas são comuns. Podem ser conhecidos como deposito
Máfico-Pelíticos em terrenos metafórmicos Cu- Pb-Zn-Ag
(AU).

Félsico-Siliclásticos Dominância de rochas sedimentares com abudancia de


félsicas e pequena parcela de máficas (10%). Geralmente
ricos em xistos, ricos em félsicos siliciclasticos ou
siliciclasticos bimodais Cu-Zn(Pb-Ag-Au.
Depósitos de platina (PGE)

A platina é um dos metais mais valiosos da Terra. Seu nome se origina da palavra
espanhola "platina" ou pouca prata. Os elementos do grupo platina (PGEs) geralmente
podem ser encontrados juntos na natureza. Estes metais incluem platina, ródio, rutênio,
paládio, ósmio e irídio. Os usos modernos da platina incluem jóias, conversores
catalíticos, silicones de fabricação, aumento do armazenamento do computador e uso
em monitores de tela plana. Rochas contendo grãos de platina tendem a ser bem
pequenas e a platina em si raramente é visível. A platina geralmente requer análises de
laboratório para identificação.

Ocorrência
A platina representa um dos metais mais raros da Terra. Raramente ocorre por si só,
existe com outros metais nos Elementos do Grupo Platina (PGEs): ródio, rutênio,
paládio, ósmio e irídio e, ocasionalmente, ao lado de ouro e diamantes. A platina pode
ser encontrada em depósitos de placenta aluvial em flocos ou em grãos pequenos. A
identificação positiva geralmente requer análises laboratoriais.

Formação de platina

A maioria dos PGEs se origina em depósitos magnéticos de minério. Estes se formaram


como resultado do resfriamento do magma e da cristalização em glóbulos de sulfeto. O
magma formou várias intrusões em partes rasas da crosta terrestre.
Os PGEs podem, portanto, ser encontrados entre rochas vulcânicas máficas e
ultramaficas (ígneas). A platina brilha com uma cor prateada, mas não mancha como a
prata. No entanto, pode corroer por meio de halogênios, enxofre e cianetos.
Fontes de platina

A platina raramente é encontrada na superfície da Terra e é de fato 30 vezes mais rara


que o ouro. Fontes para rochas de minério geralmente existem em áreas de fluxo na
forma de depósitos de placer. Na América do Sul, civilizações pré-colombianas
encontraram platina misturada com ouro em depósitos de rios. Os maiores depósitos de
platina residem na Rússia, África do Sul e Zimbábue, com depósitos menores no
Canadá e nos Estados Unidos. Na África do Sul, onde ocorre a maior produção de
minas, a cooperativa mineral representa uma das principais fontes de platina. A
estrutura geológica do minério na África do Sul é uma intrusão chamada Complexo
Bushveld. A platina também coexiste com diamantes. O corpo de minério J-M Reef em
Montana contém principalmente cobre e níquel, com baixo teor de platina como
subproduto. Depósitos de cascalho em Alberta, Canadá, fornecem uma fonte de placer
para a platina em certos rios, onde coincide com o ouro e outros minerais. Os flocos de
platina podem ser recuperados através de lavagens de cascalho, mesas trêmulas e outros
métodos. Geralmente, os grãos de platina requerem microscopia para identificação a
partir de depósitos aluviais. A esperrylita mineral, em depósitos de níquel, também
fornece uma fonte de platina em Ontário.
A Importância da Platina

A platina serve ao mundo moderno em uma capacidade muito maior do que apenas jóias
bonitas. Pode ser usado para revestir cones de jatos ou mísseis para suportar altas
temperaturas, pode ser usado em laboratórios e é usado em contatos elétricos. A platina
fornece um catalisador para a produção de ácido sulfúrico, ácido nítrico, silicone e
benzeno. É usado para converter álcool metílico em formaldeído. A platina ajuda no
controle da poluição, pois compreende parte dos conversores catalíticos em muitos
veículos. Na eletrônica, a platina funciona na construção de discos rígidos e LCDs de
computadores. A platina também é usada para produzir ácido tereftálico para tecidos de
poliéster e embalagens plásticas. Devido à sua falta de toxicidade, a platina e suas ligas
podem ser usadas em marca-passos e obturações dentárias e na quimioterapia.
Embora a platina se mostre difícil de encontrar e identificar, com raros depósitos
econômicos, ela serve como mineral crucial para a tecnologia moderna e para o meio
ambiente.
Conclusão
Os Sulfetos vulcanogênicos (V MS) agrupam um conjunto de depósitos minerais
caracterizado pela presença de concentrações massivas de
sulfetos (principalmente pirita) formada no ou próximo ao fundo do mar e em relação
espaço com rochas vulcânicas.
Inclui uma zona hidrotérmica subjacente epigenética e discordante, chamada stockwork,
que corresponde à zona de alimentação hidrotérmica (Solomon, 1976; Franklin et al.,
1981; Lydon, 1988; Large, 1992).
Dependendo de seu ambiente de deposição e situação tectônica podemos falar de quatro
tipos diferentes: tipo I (Chipre); digite II (Besshi); exalativo sedimentar tipo III
(Kuroko) e tipo IV(Sullivan).
As platinas apresentam um dos metais mais raros da terra. Raramente ocorre por só. A
maioria dos PGEs se originam em depósitos magmáticos do minérios. Os PGEs podem,
portanto, ser encontrados entre rochas vulcânicas máficas e ultramaficas
Referencias bibliográficas
Damasceno, Giselle Changas, Geologia, Mineração e Meio Ambiente, Cruz dos
Almas, 2017.
Pinto, Isadora, Estudo da Mineralização de deposito Andradas Caçapava Sul-RS,
2018 Geociências, depósitos e sulfetos maciços hospeclados em rochas vulcânicas
(VHMS) 2019.
www.passeidireto.com

mireme.gov.mz
Silvo Juliana Teotónio, Modelagem em 3D da distribuição de teores de Cobre na
Jazida da graça, Mina de Neves – Corvo Portugal, Dezembro, 2010.
WWW.mindat.org
Pt.scienceaq.com/ geologyplatine, escolabrasil.

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