FAQ 3 ADESAO GDF Saude

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FAQ PLANO DE SAÚDE:

1. O que é o INAS?

O INAS é uma autarquia vinculada a Secretária de Estado de Fazenda


do Distrito Federal, sem fins lucrativos e visa proporcionar o Plano de
Assistência Suplementar à Saúde dos Servidores do Distrito Federal.

2. Quando o INAS foi criado?

O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal


foi criado em 2006 e tem como objetivo a melhoria da saúde,
prevenção a doenças e futuramente, a implantação do Plano
Suplementar de Saúde, o GDF/SAUDE a todos servidores ativos,
inativos e aposentados, inclusive os ocupantes de cargos em comissão
e os ocupantes de cargos de natureza especial.

3. Quem são os beneficiários do Plano GDF Saúde?


O Plano GDF Saúde estará disponível para atender todos os
seguintes funcionários:
Dos Beneficiários Titulares:
I – os servidores ativos, enquanto durar o vínculo funcional ou
empregatício;
II – os servidores aposentados;
III – os beneficiários de pensão, enquanto mantida esta condição;
IV – os ocupantes de cargo em comissão sem vínculo efetivo, enquanto
durar o vínculo funcional ou empregatício;
V – os contratados temporariamente sem vínculo efetivo, enquanto
durar o vínculo funcional ou empregatício; e
VI – os empregados públicos sem vínculo efetivo, enquanto durar o
vínculo funcional ou empregatício.
- Excetuam-se os servidores e beneficiários de pensão vinculados
ao Departamento de Estradas de Rodagem - DER.
Em caso de falecimento do Beneficiário Titular, não poderá o
pensionista fazer inclusões de novos dependentes, mantendo-se para
efeito de cobertura por parte do Plano os cadastrados pelo titular e o
filho nascido até 9 (nove) meses após o seu falecimento.
- O beneficiário dependente que passar à condição de pensionista
deverá manifestar sua intenção de permanecer no Plano no prazo de
30 (trinta) dias, contados da ciência inequívoca efetivada por meio de
comunicação do deferimento da pensão por parte da unidade de
recurso humanos a que estava vinculada o beneficiário titular.
- Poderão aderir ao PLANO GDF-SAÚDE-DF, na qualidade de
beneficiários titulares, os integrantes da Polícia Militar do Distrito
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como
os servidores ativos e inativos da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, do Tribunal de Contas do Distrito Federal e os das Carreiras
Policiais Civis do Distrito Federal, desde que essas instituições ou as
entidades representativas de seus servidores firmem convênio ou
contrato com o INAS.
- A adesão institucional far-se-á nos termos a serem estabelecidos
em resolução do Conselho de Administração.

Dos Beneficiários Dependentes


Poderão ser inscritos no PLANO GDF-SAÚDE-DF na qualidade de
dependentes dos beneficiários titulares de que trata o Art. 4º:
I – cônjuge ou companheiro (a), reconhecidos na forma de Lei Civil;
II – filhos menores de 21 (vinte e um) anos;
III – filhos inválidos; e IV – filhos estudantes universitários até 24
(vinte e quatro) anos.
- Para os fins deste Regulamento, consideram-se os filhos de
qualquer condição, inclusive os legalmente adotados.
- Equiparam-se aos filhos do beneficiário titular os enteados e os
menores sob sua guarda judicial em processo de adoção, com
comprovação de dependência econômica, para os enteados, por meio
de Declaração de Imposto de Renda.
- Para a inclusão como beneficiário dependente, a condição de
companheiro(a) será comprovada mediante escritura pública ou
decisão judicial transitada em julgado.
- A adesão dos dependentes ao Plano de Saúde dependerá,
obrigatoriamente, da participação do beneficiário titular.
- Para fins de inclusão no Plano, deverá ser informado para todos
os dependentes, independentemente de idade, o número de inscrição
no CPF – Cadastro de Pessoa Física.

4. Como vai funcionar o PLANO GDF/SAÚDE?

O PLANO GDF/SAÚDE irá funcionar em sistema de autogestão, que


inclui o atendimento ambulatorial e hospitalar com obstetrícia e
internações hospitalares.
As coberturas serão prestadas preferencialmente mediante serviços
próprios e, na impossibilidade de atendimento por estes, através de
encaminhamento para a rede credenciada pelo INAS composta por
médicos, clínicas especializadas, hospitais e laboratórios localizados no
Distrito Federal.

Esse modelo é caracterizado pela elaboração de um plano de saúde


gerenciado pelo próprio órgão.
- A rede assistencial será articulada e hierarquizada de alta
resolutividade em todos os níveis;
- Terá efetividade do atendimento no planejamento e execução;
- O PLANO GDF SAÚDE será uma consignação compulsória.

5. Quais os benefícios da autogestão?

A redução de custos é alcançada a partir da contratação direta dos


serviços. Permite um melhor gerenciamento das atividades com uma
administração transparente e flexível com foco na redução dos custos.
Com esse tipo de gestão, a estrutura se torna ágil, beneficiando o
usuário.

6. De que forma os servidores participam na


administração do PLANO GDF SAÚDE?
O INAS é composto por uma Diretoria-Executiva, um Conselho Fiscal e
um Conselho de Administração. O Conselho de Administração é
formado por 15 membros, sendo 8 indicados pelo GDF e 7
representando os servidores e de acordo com a seguinte distribuição
proporcional ao quantitativo de cada área de atuação:
- 03 da área de Educação;
- 02 da área de Saúde;
- 01 dos órgãos de Administração Direta, e
- 01 dos órgãos de Administração Indireta.
7. Qual será o custo desse benefício para mim que sou
usuário?

O valor da contribuição mensal do beneficiário titular será de 4%


(quatro por cento) calculado sobre a remuneração bruta do servidor.

A cada beneficiário dependente incluído no GDF-SAÚDE-DF será


cobrado acréscimo de 1% (um por cento) incidente sobre a
remuneração bruta do servidor.

OBS: A PORTARIA nº 06 de 27/10/2020 fixa valores mínimos ou


máximos de contribuição por beneficiário titular:

I – Valor mínimo de R$ 400,00 (quatrocentos reais) para o beneficiário


titular e de R$ 200,00 (duzentos reais) por beneficiário dependente
ativo e de R$ 400,00 (quatrocentos reais) por beneficiário dependente
inativo.

II – Valor máximo de R$ 1.000,00 (um mil reais) para o beneficiário


titular e de R$ 300,00 (trezentos reais) por beneficiário dependente
ativo e de R$ 400,00 (quatrocentos reais) por beneficiário dependente
inativo;.

OBS: As contribuições e coparticipações serão cobradas,


prioritariamente, mediante desconto em folha de pagamento.

OBS: Na impossibilidade da cobrança ser efetuada em folha de


pagamento, por ausência de margem consignável, perda de vínculo
com o GDF ou outro motivo que impeça o desconto, a cobrança será
realizada mediante débito em conta,

Título de Cobrança Bancária – TCB ou qualquer outro meio hábil e


idôneo de cobrança.
OBS: Em caso de não pagamento das contribuições ou coparticipação
na data do vencimento, o valor devido será corrigido de acordo assunto
que trata nesse regulamento.

8. Como se dará a Contribuição Sobre os Eventos Médicos


(Coparticipação)?

O beneficiário titular pagará coparticipação sobre todas as suas


despesas assistenciais, assim como as de seus dependentes.

Funcionará da seguinte forma:

- 30% descontados sobre procedimentos ambulatoriais (Exames,


Consultas, etc..)
- 5% descontados sobre procedimentos hospitalarea (Internações,
cirurgias, UTI’s)

Por procedimentos hospitalares, o servidor não poderá pagar mais do


que R$5.000,00 (cinco mil reais) limitados a 3 eventos por ano,
referentes à coparticipação dos procedimentos hospitalares

I - A coparticipação descrita neste artigo será limitada a R$ 15.000,00


(quinze mil reais) por ano civil.

II - O pagamento da coparticipação será descontado em folha, em


parcelas não inferiores à R$ 200,00 (duzentos reais) e não superiores
à 10% (dez por cento) da remuneração bruta do servidor, até quitação
integral do débito.

9. Quais os servidores que serão excluídos do PLANO GDF


SAÚDE?

- Excetuam-se os servidores e beneficiários de pensão vinculados ao


Departamento de Estradas de Rodagem - DER.

10. É necessário filiar-se ao PLANO GDF SAÚDE?

SIM. É necessário filiar-se ao PLANO GDF SAÚDE. Os servidores ativos,


aposentados e beneficiários de pensão interessados devem acessar o
site do INAS (www.inas.df.gov.br) e proceder o preenchimento do
formulário eletrônico disponível na página “ Adesão ao GDF Saúde”.
O servidor, caso não tenha acesso à internet, poderá solicitar o
atendimento presencial, através do agendamento em nossa Central de
Atendimento: (61) 3521-5331.

11. E se eu não quiser me filiar ao PLANO GDF SAÚDE?

A adesão ao plano de saúde é facultativo. Portanto não é necessário o


pedido de desligamento.

12. O que é necessário para efetuara INSCRIÇÃO DE


DEPENDENTES NO PLANO GDF SAÚDE?

A inscrição de dependente no PLANO GDF SAÚDE deverá ser


formalizada pelo beneficiário titular, mediante ao preenchimento do
TERMO DE ADESÃO, que será disponibilizado por meio eletrônico.
No espaço próprio do TERMO DE ADESÃO, o servidor anotará os
dados dos dependentes, apresentando, de acordo com a condição de
dependência de cada um, a documentação constante deste
Regulamento. É vedada a inscrição isolada e individual de dependente.

Ao beneficiário titular ou dependente será fornecido CARTÃO DE


IDENTIFICAÇÃO online que deverá ser obrigatoriamente apresentado
juntamente com documento oficial de identificação, com foto, para a
utilização dos serviços do PLANO GDF-SAÚDE-DF.
A apresentação do CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO do beneficiário é a
condição essencial para o exercício dos direitos previstos neste
Regulamento.

Excepcionalmente o INAS poderá fornecer CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO


em meio físico, mediante solicitação expressa e justificada do
Beneficiário Titular.

13. Perdi meu cartão do PLANO GDF SAÚDE, o que eu faço?

No caso de perda, inutilização do CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO em meio


físico ou reingresso ao Plano, a segunda via será fornecida
integralmente às custas do Beneficiário Titular. No caso de furto ou
roubo, não haverá ônus para o fornecimento de segunda via do
CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO em meio físico, desde que seja
apresentado o boletim de ocorrência expedido pelo órgão competente.

14. Em que situações o servidor perde a condição de


beneficiário titular do PLANO GDF/SAÚDE?

A perda da qualidade de beneficiário ocorrerá:

- Para o cônjuge, pela anulação do casamento, pela separação judicial


ou pelo divórcio, e para o(a) companheiro(a) pela dissolução da união
estável;

- Para os filhos, pelo casamento ou emancipação;

- Pela manifestação de vontade do beneficiário titular;

- Pelo falecimento do beneficiário;

- Para os filhos que atingirem os limites de idade, para os estudantes,


que se que não comprovarem matrícula regular em curso superior
semestralmente;

- Por inadimplemento;

- Por fraude ou uso indevido do PLANO GDF SAÚDE, mediante apuração


em processo interno do INAS, assegurando-se a ampla defesa e o
contraditório, sem prejuízo das sanções cíveis e penais cabíveis, sendo
vedado o retorno a qualquer tempo.

- Por decisão administrativa ou judicial;

- Pelo cancelamento da inscrição do titular, salvo por falecimento.

- Pela perda da condição de pensionista.

- Perde ainda a condição de beneficiário titular do GDF-SAÚDE-DF


aquele que, por qualquer forma, perder a condição de servidor público
ou empregado público, com ou sem vínculo efetivo, exceto se houver
manifestação do desejo de continuidade da assistência à saúde, no
prazo de 30 (trinta) dias a contar da perda do vínculo funcional, desde
que assuma o custeio integral, mantendo-se o vínculo durante o
período de, no máximo, 01 (um) ano.

- Considera-se como termo inicial para contagem do prazo de que trata


à data da comunicação inequívoca da dispensa, ou comunicação do
desligamento do servidor/empregado.
- A perda da condição de beneficiário, em qualquer hipótese, implicará
a perda dos benefícios após 30 (trinta) dias do último recolhimento,
observados os mecanismos de controle de entrada e saída na
assistência à saúde.

- A perda da qualidade de beneficiário não implica o direito à restituição


das contribuições.

O beneficiário que, por qualquer motivo previsto em Lei, sem perda da


sua condição de servidor público, interromper o exercício de suas
atividades funcionais sem direito à remuneração, inclusive nos casos
de cessão sem ônus, poderá manter-se como beneficiário, desde que
se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias contados do efetivo
afastamento e assuma o custeio integral, sob pena de suspensão ou
perda dos benefícios.

Perde a condição de beneficiário titular do PLANO GDF/SAÚDE aquele


que, por qualquer forma, perder a condição de servidor público ou
empregado público.

O beneficiário poderá manifestar o desejo da continuidade da


assistência à saúde, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da
perda do vínculo funcional, devendo pagar, a partir de então, a
contribuição integral (a sua parte mais a do governo), cuja a
vinculação permanecerá durante o período de no máximo 01
(um ano)

15. Como posso me desfiliar do PLANO GDF SAÚDE?

- O direito de desfiliação do beneficiário dar-se-á a qualquer tempo,


desde que formalizada mediante requerimento junto ao INAS.

- Os beneficiários titulares que não quiserem manter-se nessa condição


deverão manifestar-se, por escrito, com antecedência mínima de 30
(trinta) dias por meio do TERMO DE DESFILIAÇÃO disponibilizado por
meio eletrônico, não estando eximido da responsabilidade pelo
pagamento de mensalidades e coparticipações ainda não quitadas.

Em caso de desfiliação, o beneficiário titular ou dependente só poderá


voltar a integrar o PLANO GDF-SAÚDE-DF após 3 (três) meses de seu
afastamento, estando sujeito ao cumprimento dos períodos de carência
previstos.
16. Em quais casos o beneficiário pode ser excluído do
PLANO GDF SAÚDE?

Serão desligados do GDF-SAÚDE-DF, juntamente com seus


dependentes, os beneficiários titulares que:

- Comprovadamente tiverem propiciado a utilização da assistência


prestada pelo Plano a pessoas estranhas ao seu quadro de
beneficiários, através de cessão do seu CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO e
documento oficial de identificação, com foto; ou

- Tiverem comprovadamente burlado as determinações contidas neste


Regulamento e em normas e instruções outras que forem baixadas com
a finalidade de disciplinar o funcionamento do Plano, visando obter
vantagens para si, seus dependentes ou outras pessoas.

O cancelamento da inscrição do Beneficiário Titular, salvo por motivo


de morte, resultará no cancelamento da inscrição dos respectivos
Beneficiários e Dependentes.

17. O que acontece se eu Atrasar ou Não Pagar das


Mensalidades e Coparticipações:

- O titular que deixar de pagar as mensalidades e/ou coparticipações


devidas por mais de 60 (sessenta) dias consecutivos, terá suspensos
ou bloqueados os serviços assistenciais;

- Por mais de 90 (noventa) dias consecutivos, será automaticamente


excluído do PLANO GDF SAÚDE pelo não pagamento das mensalidades
e/ou coparticipações devidas no período;

- No caso de retorno ao PLANO GDF-SAÚDE-DF, estará sujeito


ao cumprimento dos períodos de carência previstos no art. 18.

- O cancelamento da inscrição do beneficiário não o desobriga a honrar


o pagamento das contribuições e coparticipações devidas e não
liquidadas, oriundas da utilização do plano, se houver, até a data do
cancelamento pelo INAS, ficando sujeito à aplicação das medidas legais
cabíveis.

- Caso o beneficiário que esteja em tratamento em regime ambulatorial


ou de internação, tenha sua inscrição cancelada por rescisão unilateral
(inadimplemento), os procedimentos autorizados antes do
cancelamento referentes a esses tratamentos, serão cobertos até o
limite já autorizado, perdendo automaticamente a cobertura para
novas assistências ambulatoriais e hospitalares, inclusive renovações
ou prorrogação de autorizações.
- As mensalidades e/ou coparticipações recolhidas em atraso serão
acrescidas de correção monetária pelo IPCA e juros de mora de 1%
(um por cento) ao mês, bem como multa de 2% (dois por cento).

- O INAS pode permitir o pagamento parcelado dos valores em atraso,


conforme dispuser ato normativo a ser proposto pelo Presidente do
INAS ao Conselho Administrativo - CONAD.

18. Como serão tratadas as Carências do PLANO GDF


SAÚDE?

I. A adesão ao Plano GDF-SAÚDE-DF , especialmente, sujeita os


titulares e seus dependentes ao cumprimento dos seguintes
prazos de carência:

- Para atendimento de urgência e emergência, 24 (vinte e quatro)


horas;

- Para consultas, 60 (sessenta) dias;

- Para exames complementares, 60 (sessenta) dias;

- Para parto a termo, 60 (sessenta) dias; e

- Para os demais casos, 60 (sessenta) dias.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

§1º Os prazos estabelecidos neste artigo vigorarão, especialmente, até


1º/06/2021.

§2º As adesões efetivadas após 1º/06/2021, respeitarão e estarão


sujeitas aos prazos de carência estabelecidos no Regulamento do GDF-
SAÚDE-DF, que são as seguintes:

- Para atendimento de urgência e emergência, 24 (vinte e quatro)


horas;

- Para consultas, 60 (sessenta) dias;

- Para exames complementares, 90 (noventa) dias;

- Para parto a termo, 300 (trezentos) dias; e

- Para os demais casos, 180 (cento e oitenta) dias.


DAS INSENÇÕES:
I. Fica isento do cumprimento de prazos de carência o
servidor ou empregado ocupante de cargo e seus
dependentes, se a adesão ao PLANO GDF-SAÚDE-DF ocorrer
no prazo de 30 (trinta) dias contados do início do efetivo
exercício.

II. Não estará obrigado ao cumprimento de novos períodos de


carência o beneficiário dependente que se tornar pensionista
e que manifestar sua intenção de permanecer no PLANO GDF
SAÚDE.

III. O recém-nascido, filho natural ou adotivo do titular poderá ser


inscrito no PLANO GDF-SAÚDE na condição de dependente,
estando isento do cumprimento dos períodos de carência,
desde que a sua inscrição ocorra no prazo máximo de 30
(trinta) dias após o seu nascimento ou adoção.

IV. Fica garantida a isenção do cumprimento de carência aos


filhos adotivos do titular, menores de 12 (doze) anos de idade,
desde que sua inscrição ocorra no prazo máximo de 30 (trinta)
dias da adoção, aproveitando os períodos de carência já
cumpridos pelo adotante.

V. Não será exigida qualquer forma de carência se a inscrição


do beneficiário ocorrer dentro de 30 (trinta) dias da data de
início do convênio celebrado na qualidade de beneficiários
titulares, os integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal e
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como
os servidores ativos e inativos da Câmara Legislativa do
Distrito Federal, do Tribunal de Contas do Distrito Federal e
os das Carreiras Policiais Civis do Distrito Federal, desde que
essas instituições ou as entidades representativas de seus
servidores firmem convênio ou contrato com o INAS.

19. Quais as garantias que eu tenho de Atendimento no


Período de Carência?

- Será garantido o atendimento nos casos de emergência, após


decorridas 24 (vinte e quatro) horas da adesão ao plano, limitada até
as primeiras 12 (doze) horas do atendimento, não garantindo,
portanto, cobertura para internação.

- O atendimento de urgência será garantido, sem restrições, depois de


decorridas 24 (vinte e quatro) horas da adesão ao PLANO GDF SAÚDE.

Urgência – assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou


de complicações no processo gestacional; e
Emergência – como tal definidos os que implicarem risco imediato de
vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em
declaração do médico assistente.

20. Quais as Coberturas Disponíveis pelo PLANO GDF


SAÚDE?

- Vide cobertura na barra lateral.

21. Quais as coberturas que não estão inclusas pelo Plano


GDF Saúde?

DOS PROCEDIMENTOS NÃO COBERTOS

1º. Estão excluídos da cobertura do PLANO GDF-SAÚDE-DF os eventos


e despesas decorrentes de atendimentos, serviços ou procedimentos
não descritos expressamente neste regulamento e os provenientes dos
seguintes casos:

1. Casos de cataclismos, guerras e comoções internas, quando


declarados pela autoridade competente;

2. Internações hospitalares, tratamentos ambulatoriais mesmo que


decorrentes de Emergência e Urgência, exames, terapias e consultas
médicas realizadas ou prescritas por profissionais de especialidades
não reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina;

3. Tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto


médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes e
tratamentos cirúrgicos para fins estéticos;

3.1. Tratamento clínico ou cirúrgico experimental, isto é, aquele que:


a) emprega medicamentos, produtos para a saúde ou técnicas não
registrados/não regularizados no país;
b) é considerado experimental pelo Conselho Federal de Medicina –
CFM ou pelo Conselho Federal de Odontologia - CFO; ou
c) não possui as indicações descritas na bula/manual registrado na
ANVISA (uso off-label).

4. Fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios, não ligados ao


ato cirúrgico ou com a finalidade estética;
4.1. Fornecimentos de órteses, próteses, produto, tecnologia ou
medicamento importados não nacionalizados;

5. Enfermagem particular, seja em hospital ou em residência,


assistência médica domiciliar, consulta domiciliar, mesmo que as
condições do beneficiário exijam cuidados especiais ou extraordinários;
6. Consultas, avaliações, sessões, tratamentos e qualquer outro
procedimento de Medicina Ortomolecular, Terapia Ocupacional;

7. Aparelhos ortopédicos;

8. Cirurgias plásticas e tratamento clínico ou cirúrgico com finalidade


estética, cosmética ou social, mesmo que justificados por uma causa
médica;

9. Tratamentos de emagrecimento, senilidade, rejuvenescimento,


repouso, convalescença e suas consequências e quaisquer outros
realizados em clínicas de repouso, estâncias hidrominerais, clínicas
para acolhimento de idosos, clínicas de emagrecimento, SPAs, ou
similares;

10. Curativos e medicamentos, de qualquer natureza, ministrados ou


utilizados fora do regime de Internação hospitalar ou fora do
atendimento ambulatorial;

11. Materiais e medicamentos importados não nacionalizados;

12. Vacinas e autovacinas;

13. Inseminação artificial e quaisquer outros métodos de tratamento


de infertilidade; vasectomia com finalidade de anticoncepção e suas
reversões; laqueadura e suas reversões, dispositivos anticonceptivos e
provas de paternidade;

14. Internações clínicas ou cirúrgicas, exames e terapias não prescritos


ou solicitados pelo Médico Assistente;

15. Avaliação clínica e laboratorial sem finalidade de diagnóstico ou


tratamento (check-up);

16. Aluguel de equipamentos e aparelhos não relacionados com o


atendimento médico-hospitalar, incluindo, mas não se limitando a:
respirador, cama hospitalar, cadeira de rodas, muletas, andador,
fraldas e qualquer outro com a mesma finalidade para uso domiciliar;

17. Quaisquer despesas extraordinárias não incluídas na diária


hospitalar, realizadas pelo paciente ou seu acompanhante, incluindo,
mas não se limitando a: jornais e revistas, TV, ligações telefônicas,
frigobar, artigos de higiene, alimentação não prescrita no tratamento,
lavagem de roupas, aluguel de aparelhos de som e imagem,
estacionamento e outras despesas de caráter pessoal ou particular;

18. Quaisquer despesas com acompanhante.


19. Remoção decorrente de procedimentos não cobertos pelo Plano e
remoções por via aérea ou marítima;

20. Tratamentos ou procedimentos odontológicos de qualquer


natureza, inclusive os decorrentes de Acidente Pessoal;

21. Procedimentos médico-hospitalares para os quais o beneficiário


ainda esteja em período de Carência;

22. Despesas com possíveis candidatos a doadores de órgãos para


transplante;

23. Despesas com a internação ou permanência da beneficiária


parturiente após sua alta hospitalar;

24. Exames Admissionais, Periódicos e Demissionais;

25. Permanência hospitalar após alta médica;

26. Tratamento realizado fora do Distrito Federal;

27. Cirurgia e tratamentos específicos para mudança de sexo e suas


complicações;

28. Procedimentos solicitados pelo departamento Nacional de Trânsito


para emissão de Carteira Nacional de Habilitação;

29. Cirurgia refrativa de correção visual, exceto nos casos previstos


nos normativos do Regulamento;

30. Terapias alternativas, tais como: apiterapia, aromaterapia,


bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia,
hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais;

31. Todo e quaisquer procedimentos não discriminados neste


Regulamento, na data do evento.

22. Quais os procedimentos sujeitos a autorização prévia?

Será exigido do prestador de serviço credenciado que apresente pedido


de autorização prévia, bem como o envio de documentos e/ou laudos
de exames, quando necessários, para a realização dos seguintes
procedimentos:

I - Atendimentos ambulatoriais
Exames:

1 - angiografias;

2 - angiografia digital;

3 - arteriografia;

4 - pequenos procedimentos cirúrgicos em consultório ou ambulatório.

5 - densitometria óssea; 6 - ecografias;

7 - eco Doppler;

8 - eletrocardiografia dinâmica (holter);

9 - eletrococleografia;

10 - endoscopias diagnósticas (digestiva, ginecológica, respiratória,


ortopédica e urológica);
11 - endoscopias terapêuticas (digestiva, ginecológica, respiratória e
urológica);

12 - fisioterapias;

13 - fluoresceinografia;

14 - hemodiálise;

15 - II) segundo nível, denominado Rede Tipo “1”, comhemodinâmica


(cineangiocoronariografia, cateterismo cardíaco);

16 - hemoterapia;

17 - laparoscopia diagnóstica e terapêutica;

18 - litotripsia;

19 - monitoração;

20 - ambulatorial de pressão arterial (MAPA);

21 - medicina nuclear; 22 - neuro-radiologia;

23 - oxigenoterapia hiperbárica;

24 – quimioterapia;
25 – radiologia;

26 - radiologia intervencionista;

27 – radioterapia;

28 - ressonância magnética;

29 - tomografia computadorizada;

30 - ultra-sonografia; e

31 - vídeo-laparoscopia.

II – Internações:

1 - eletivas;

2 – de urgência e/ou emergência - o prestador deve solicitar a


autorização até 24 horas após a internação.

III - Todo e qualquer evento que utilize OPME.

OBS: Ato administrativo do INAS poderá deliberar sobre a inclusão ou


exclusão de procedimentos sujeitos a autorização prévia.

23. Quais as redes credenciadas?

Ficam definidos 03 (três) níveis de rede credenciada:

I) primeiro nível, composto por hospitais e clínicas


especializadas, denominados de Centros de Captação e
Orientação, que deverão atender o beneficiário, e quando for
necessário, deverá orientá-lo e encaminhá-lo a outros
prestadores de rede credenciada.
II) segundo nível, denominado Rede Tipo “1”, composto por
hospitais clínicas especializadas, centros médicos e
laboratórios.
III) terceiro nível, denominado Rede Tipo “2”, composto por
hospitais de grande porte, policlínicas, centros médicos e
laboratórios.

O INAS poderá determinar outros níveis de rede credenciada, por meio


de deliberação do Conselho de Administração.
24. Como será feito o custeio do PLANO GDF SAÚDE?

O custeio do PLANO GDF-SAÚDE-se dará mediante:

I – contribuições dos beneficiários, inclusive coparticipação;

II – contribuições suplementares, complementares ou extraordinárias


autorizadas em Lei;

III – contribuição mensal do Governo do Distrito Federal; IV – doação,


legados, subvenções e outras rendas eventuais;

V – reversão de qualquer importância;

VI – juros, multas e correção monetária de pagamento de quantias


devidas ao Instituto; e VII – rendas resultantes de aplicações
financeiras, inclusive dos fundos de reserva

25. Qual será a contribuição mensal do GDF?

A contribuição mensal do Governo do Distrito Federal em favor do


PLANO GDF SAÚDE corresponde a, no mínimo, 1,5% (um e meio por
cento) calculado sobre o valor mensal total da folha de pagamento de
seus servidores.

26. Quais as disposições gerais e transitórias do


regulamento?

As normas, limites, condições e carências da assistência à saúde de


que trata o presente Regulamento serão revistas e alteradas sempre
que necessárias à manutenção do equilíbrio econômico, financeiro e
atuarial do sistema.

Os casos omissos neste Regulamento serão objeto de nova regulação


complementar.

Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.

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