Conto Elizabeth - Shaw Ovelhinha - Preta Ficha-De-leitura
Conto Elizabeth - Shaw Ovelhinha - Preta Ficha-De-leitura
Conto Elizabeth - Shaw Ovelhinha - Preta Ficha-De-leitura
De Elizabeth Shaw
Escola: _______________________________________
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Depois de teres ouvido a história responde às questões.
2.Completa.
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6. Ajuda o pastor a encontrar a ovelha que se perdeu.
7. Ao pôr do sol, o pastor dava uma apitadela longa. O que acontecia depois?
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bando rebanho
9. No rebanho todas as ovelhas eram brancas, menos uma. De que cor era essa
ovelha?
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Essa ovelha estava distraída. Quando devia virar para a direita, para onde é que
ela virava?
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11 A ovelhinha preta queria ser como as outras. O que é que ela pediu ao
pastor?
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12. Pinta as imagens que representam o tempo que fez quando o céu ficou
escuro.
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13. O pastor abrigou-se na cabana, acendeu a lareira para secar a roupa e
bebeu um copo ou dois. E o Piloto estava com ele.
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19. Faz a correspondência correcta pintando da mesma cor:
boi carneiro galo leoa abelha
A Ovelhinha Preta
Texto de Elizabeth Shaw
Era uma vez um pastor que vivia muito longe nas montanhas. Tinha um
cão-pastor chamado Piloto, que o ajudava a guardar as ovelhas.
O Piloto guardava as ovelhas enquanto o pastor ficava sentado numa
pedra a fazer malha.
O pastor fazia meias e cachecóis e camisolas e cobertores, todos de lã,
e vendia-os no mercado da aldeia.
Quando o pastor reparava que uma ovelha se estava a afastar do
rebanho, pegava num apito de madeira e dava uma curta apitadela. Era um
sinal para o Piloto correr atrás da ovelha e trazê-la outra vez para junto das
outras.
Então o Piloto sentia-se muito importante.
Ao pôr do Sol o pastor dava uma apitadela longa, e isto significava que o
Piloto tinha de reunir as ovelhas e conduzi-las para o redil.
À medida que as ovelhas iam saltando lá para dentro, o pastor contava-
as para ter a certeza de que estavam todas.
Todas as ovelhas eram brancas, menos uma. Havia uma ovelhinha
preta. Quando o Piloto ladrava ”Todas para a esquerda!” ou “Voltar à direita!”
ou “Alto!”, todas as ovelhas obedeciam. Todas, menos a ovelhinha preta, que
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muitas vezes virava para a esquerda quando devia virar para a direita, porque
estava a pensar noutra coisa qualquer.
O Piloto ficava aborrecido.
- Aquela ovelha preta não me obedece! – queixava-se o Piloto ao pastor.
– E pensa demais! As ovelhas não precisam de pensar. Eu penso por elas!
A ovelhinha preta gostaria de ser como as outras.
- O Piloto repara quando eu faço uma asneira porque eu sou preta. –
dizia ela ao pastor. – Não me podias fazer um casaquinho branco para eu
passar despercebida?
- Ora essa! – respondeu o pastor. – Tu dás até muito jeito. Quando eu
vos conto a todas ao saltarem para o redil, quase que adormeço. Mas sou
sempre acordado pela minha ovelhinha preta a saltar lá para dentro,
especialmente se tu tropeças.
Mas o Piloto gostava de ordem e disciplina no rebanho.
- Pois espera! – rosnou ele para a ovelhinha preta. – Hei-de fazer com
que sejas vendida depois da tosquia. Depois ficamos com um belo rebanho
todo ordenado!
A ovelhinha preta olhou pensativa para as nuvens branquinhas do céu.
“O pastor diz que elas são as almas das ovelhinhas boas”, pensou ela.
“Talvez um dia eu também seja uma nuvem branca!”
Depois reparou que por trás da montanha o céu estava a ficar escuro.
- Vai chover! – gritou ela
- Eu digo-te quando for chover! – retorquiu o Piloto.
Rebentou uma tempestade súbita, com granizo, vento e neve.
- A minha malha vai-se estragar! – gritou o pastor. – Anda, Piloto, temos
que nos abrigar.
Correram para a cabana do pastor.
- As ovelhas ficam bem. Têm os seus belos casacos de lã.
Acendeu um belo fogo para secar a roupa e bebeu um copo ou dois.
Entretanto as ovelhas estavam a ficar nervosas e inquietas.
- Onde está o Piloto? – baliam elas. – Que é que havemos de fazer?
- Temos de procurar abrigo! – disse a ovelhinha preta. – Sigam-me!
Acho que sei onde há uma gruta!
Conduziu-as pela colina acima até um sítio onde havia uma gruta.
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- Temos de nos manter juntas umas das outras para nos aquecermos.
Quando clarear vou à procura do pastor – disse a ovelhinha preta.
Na manhã seguinte já tinha parado de nevar, mas até onde a vista
alcançava estava tudo branco.
- Encontrar ovelhas hoje é como tentar encontrar um gelado branco
perto do Pólo Norte – disse o pastor.
- Sou um mau pastor! – suspirou ele, e desejou não ter bebido tanto na
noite anterior. – Agora perdi as minhas ovelhas!
- E como é que elas se vão arranjar sem mim? – murmurou o Piloto.
E então viram uma mancha negra no cimo da colina.
- Piloto! – gritou o pastor. – Talvez seja a nossa ovelhinha preta!
E correram para ela.
Dentro da gruta encontravam-se as ovelhas todas. Houve grande
alegria.
- Minha ovelhinha preta! – disse o pastor carinhosamente. – Se não
fosses tu se calhar eu não encontrava o meu rebanho.
- Bem, talvez ela seja útil como sinal, já que não serve para mais nada! –
resmungou o Piloto, com ciúmes.
O Sol apareceu e a neve derreteu-se.
- Formar fileiras! Em frente, marche! – ladrou o Piloto.
O pastor levou a ovelhinha preta ao colo pela encosta abaixo.
- Eu sempre disse que tu eras uma ovelhinha que dava muito jeito! –
disse ele.
Quando chegou a altura da tosquia, o pastor meteu a lã em sacos de lã
branca e um saquinho pequeno de lã preta. – E agora, que tal vender aquela
ovelha preta? – sugeriu o Piloto. – Depois ficávamos com um rebanho bem
ordenadinho.
- Nada disso! – respondeu o pastor. – Tenho uma ideia!
- Posso fazer padrões muito bonitos com lã preta e branca!
Fez meias e cachecóis e cobertores com desenhos e vendeu-os por
bom preço no mercado.
Com o dinheiro comprou mais algumas ovelhas e carneiro pretos.
Em breve tinha um rebanho de ovelhas e carneiros brancos e pretos e
malhados.
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Eram todos diferentes, e ainda bem, porque agora eram todos iguais.
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