Monografia Aline Álan
Monografia Aline Álan
Monografia Aline Álan
BRASÍLIA/DF
2015
BRASÍLIA/DF
2015
Nota:_______
BANCA EXAMINADORA
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Edela Nicoletti
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RESUMO
ABSTRACT
This work aims to show how elusive behavior presented by a patient with social
anxiety disorder contributes to the maintenance of the front threat of thoughts to
social situations. He suggests that disruption of these maintenance cycles through
the patient's exposure to feared situations and cognitive restructuring, will relax their
beliefs, making it able to cope with the situations seen as anxiogenic, creating a
repertoire of situations and social skills. From this confrontation, the patient will be
able to stop the cycle that kept him unable to interact socially, damaging it in various
areas of life. The techniques proposed by cognitive behavioral therapy are essential
for the patient to obtain evidence that make play more realistically your thoughts and
erroneous beliefs about a possible threat. Although this study was limited to a single
case, the data corroborate with the literature that deals with the influence of
avoidance behavior in maintaining the disorder, as well as the importance of
cognitive restructuring in the interruption of this cycle.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6
2 RELATO DE CASO...................................................................................... 11
2.1 História do Caso ......................................................................................... 11
2.1.1 Informações de identificação ........................................................................ 11
2.1.2 Queixa principal ............................................................................................ 11
2.1.3 Histórico da doença atual ............................................................................. 11
2.1.4 História psiquiátrica pregressa ..................................................................... 12
2.1.5 História pessoal e social ............................................................................... 12
2.1.6 Histórico médico ........................................................................................... 13
2.1.7 Observações do estado mental .................................................................... 13
2.1.8 Diagnóstico segundo o DSM V ..................................................................... 13
2.2 Formulação de Caso .................................................................................. 13
2.2.1 Precipitantes ................................................................................................. 13
2.2.2 Visão transversal de cognições e comportamentos atuais ........................... 14
2.2.3 Visão longitudinal de cognições e comportamentos ..................................... 14
2.2.4 Pontos fortes e recursos ............................................................................... 15
2.2.5 Hipótese de trabalho..................................................................................... 15
2.3 Plano de Tratamento .................................................................................. 16
2.3.1 Lista de problemas ....................................................................................... 16
2.3.2 Objetivos do tratamento ................................................................................ 16
2.3.3 Plano de tratamento ..................................................................................... 17
2.4 Curso do Tratamento ................................................................................. 18
2.4.1 Relação terapêutica ...................................................................................... 18
2.4.2 Intervenções / Procedimentos ...................................................................... 18
2.4.3 Obstáculos .................................................................................................... 19
2.4.4 Resultado ..................................................................................................... 20
3 DISCUSSÃO ................................................................................................ 22
4 CONCLUSÃO............................................................................................... 25
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 22
ANEXO ......................................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO
2 RELATO DE CASO
lidar com as situações sociais, fazendo com que a paciente perceba-se diferente e
inferior às demais pessoas.
Sintoma emocional: a paciente fica triste diante de usas dificuldades e
sem esperança frente ao futuro.
O paciente tem uma família estruturada, é a filha mais velho, mora com
os irmãos e os pais. Sempre foi cobrada pelos pais por causa do comportamento
mais isolado. Na vida escolar, foi uma aluna responsável, conseguia passar de ano
sem muitos problemas com notas. Socialmente, interagia sempre com os mesmos
colegas da sala, esses foram seus únicos amigos durante todo o do ensino médio.
Relata que depois que foi para a faculdade sentiu muita dificuldade em fazer novas
amizades, era muito mais cômodo permanecer com os amigos da escola. Começou
a ter problemas em passar nas disciplinas pois não conseguia apresentar trabalhos,
nunca havia conversado com nenhum colega e achava muito difícil pertencer a
algum grupo. Passou a ficar desanimada com o curso de jornalismo achando que
estava ficando muito atrasada em relação aos colegas por causa das reprovações,
além disso, não se imaginava trabalhando com jornalismo devido à exposição social.
Por não possuir muitos amigos, seu maior passatempo é jogar na internet com
pessoas de outros estados. Não costuma sair aos fins de semana e relata que cada
vez fica mais complicado fazer compras. Para suprir suas necessidades de compras,
recorre à internet e aos pais. A idéia de largar a faculdade é recorrente pois imagina
que os pais estão perdendo dinheiro ao investir nela.
2.2.1 Precipitantes
comparam ao irmão mais novo que é extrovertido e possui muitos amigos, e quando
recebe notas baixas por ter descumprido a apresentação de trabalhos acadêmicos.
Clara cresceu numa família com pais superprotetores, como sempre foi
uma pessoa tímida, isolada, deixa de realizar atividades que exigissem certa
exposição social, embora não percebesse prejuízo já que seus pais faziam por ela.
Além disso, ao chegar à maioridade começou a ser cobrada pelos pais para ter
atitudes mais compatíveis a de um adulto e passou a ser comparado ao irmão mais
novo que é extrovertido e de fácil relacionamento. Essa cobrança só aumentou a
ansiedade do paciente, pois em sua história de vida não desenvolveu um repertório
de enfrentamento. Assim, apresenta um esquema desadaptativo de desamparo e
desvalor, fazendo com que o processamento das informações dê-se de forma
errônea e alimente crenças centrais tais como: “não sou capaz” e “sou inadequada”.
Como crença intermediária, a paciente possui a regra: “se as pessoas me notarem,
elas saberão que sou um fracasso”. Como estratégia compensatória, a paciente
apresenta comportamento de esquiva frente às situações sociais. A paciente,
quando submetida à situações sociais, das quais ela não poderia esquivar-se,
experimentava um quadro de ansiedade muito intenso. Dessa forma, sempre que
possível, a paciente escolhia “fugir” das situações como estratégia que a preserva
da sensação de ansiedade, trazendo um alívio imediato. Tal estratégia era
responsável por manter o ciclo de sua ansiedade, uma vez que a esquiva o impede
de criar um repertório e estratégias de enfrentamento.
Não consegue ter amigos, pois acredita que não irão aceitá-la.
Dificuldade em lidar com as sensações fisiológicas provenientes
da ansiedade. Em algumas situações pensa “eu vou morrer”.
Relação difícil com os pais que cobram uma postura “mais
comum” a de uma garota de 20 anos.
Reprovação nas matérias da faculdade, pois nunca conseguiu
apresentar trabalhos que valem como nota.
Não consegue fazer compras pois acredita que não saberá se
expressar de forma satisfatória com a atendente, além disso poderá ser criticada por
suas escolhas. Teme, ainda, se atrapalhar ao pagar as contas e ser o responsável
por filas.
Dificuldade para pedir informação a estranhos na rua quando
necessita encontrar um endereço.
Fase Inicial
O objetivo inicial foi construir uma aliança terapêutica firme uma vez
que a patologia deixava a paciente ansioso frente a qualquer contato social. Dessa
forma, fez-se necessária essa aliança para diminuir sua ansiedade frente ao
tratamento e reduzir a probabilidade de desistência do tratamento da paciente, como
já havia acontecido anteriormente com outros terapeutas. Como a principal queixa
da paciente relacionava-se a área social e a grande dificuldade era submeter-se às
situações sociais, a intenção foi priorizar, no início o tratamento, tarefas mais
simples, encorajando-a e motivando-a a enfrentar situações mais complexas a partir
da criação de um repertório. Com um déficit em suas habilidades sociais, foi
necessário desenvolver e estimular habilidades de enfrentamento para aquisição de
um desempenho comportamental e social satisfatório. Assim, focou-se na
dificuldade da paciente de fazer compras e falar com estranhos. A relação da
paciente com a família precisou ser investigada ao longo do processo terapêutico,
uma vez que a pobreza de repertório devia-se, dentre outras coisas, à
superproteção dos pais.
Fase Intermediária
Estando mais habituado a lidar com situações cotidianas, através da
execução das tarefas, foi possível trabalhar com a paciente atividades mais
complexas. O foco foi, sobretudo, na área acadêmica, pois tal área encontrava-se
bastante comprometida com históricos de comportamentos de esquiva e perda de
disciplina. Nessa fase, o problema com a apresentação de trabalhos foi prioridade.
Assim, a exposição e o treino de habilidades sociais foram fundamentais para uma
mudança de comportamento mais assertivo. O foco dessa fase foi voltado para as
atividades importantes para o futuro da paciente, que estimulassem sua autonomia e
o motivasse a traçar planos para uma vida profissional. Foi dada ênfase, ainda, para
a resolução de problemas, procurando intervir na estrutura cognitiva modificando
sua crença de incapacidade e inadequação.
Fase Final
Nas sessões finais e de follow up, foi trabalhado o ciclo de manutenção
da ansiedade para prevenir a recaída e manter os ganhos alcançados com a terapia.
2.4.3 Obstáculos
2.4.4 Resultado
20
15
BAI
BDI
10
BHS
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39
Fonte: Autoria própria
3 DISCUSSÃO
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Greenberger, D., & Padesky, C. A. (1999). A mente vencendo o humor: mude como
você se sente, mudando o modo como você pensa. Porto Alegre, RS: Artmed.
Ito, L. M., Roso, M. C., Tiwari, S., Philip, C. K., & Asbahr, F.R. (2008) Terapia
cognitivo-comportamental da fobia social. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30, 96-
101. doi: 10.1590/S1516-44462008000600007
Wright, J. H., Basco, M. R., & Thase, Michael E. (2006). Aprendendo a terapia
cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre, RS: Artmed.
ANEXOS