04 - Proteção Contra Incêndios e Explosões
04 - Proteção Contra Incêndios e Explosões
04 - Proteção Contra Incêndios e Explosões
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 59
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
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Aquilo que se deseja, uma aspiração.
Por oportuno, deve-se atentar para a diferença entre se ter Seguro Contra
Fogo e Segurança Contra Incêndio. Conforme Gomes (1998), o primeiro poderá
garantir a reposição, ou recomposição da coisa sinistrada; mas, jamais, poderá
restituir a perda do ser humano ocorrida no sinistro. O segundo, pelo contrário,
oferece meios e modos de ser evitada, pelo menos minimizada, a ocorrência de tal
sinistro, causada pelo fogo.
Como diz Gomes (1998), sendo o fogo a razão única da Prevenção Contra
Incêndio, nada mais justo do que tentar conhecê-Io um pouco mais, iniciando por um
breve relato de sua história e, embora superficialmente, identificando suas
características fisioquímicas.
Esta apostila não é uma obra inédita, trata-se de uma compilação de autores
e temas ligados à prevenção e combate aos incêndios e tomamos o cuidado de
disponibilizar ao final da mesma, várias referências que podem complementar o
assunto e sanar possíveis lacunas que vierem a surgir.
A equipe de abandono, mais do que qualquer outra, tem uma missão muito
importante, pois estão com as vidas das pessoas sob sua responsabilidade. Sua
habilidade é essencial, pois o tempo corre contra. Um vacilo e todo um andar poderá
ficar ilhado sem ter por onde sair. Muitas vezes, ser enérgico e duro será requisito
para manter a ordem e a calma e para ser eficiente no abandono do local.
Uma equipe bem treinada deve antes de tudo ser uma equipe bem
dimensionada. Elementos que sabem de suas atribuições e por isso têm uma boa
probabilidade de saírem-se bem quando o perigo aparecer, mas que também fazem
parte da prevenção, pois seus olhos bem treinados, estão atentos a todas as
situações.
2
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
PORTARIA Nº 221 DE 06 DE MAIO DE 2011 (D.O.U. de 10/05/2011 - Seção 1 - pág. 118) Altera a
Norma Regulamentadora nº 23.
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14,
inciso II, do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, e em face do disposto nos art. 155 e
200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de
1943 e no art. 2º da Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve (...).
4.1 O fogo
O controle deste original fogo piloto, desta lamparina, passou a ser tarefa ou
missão muito importante, ficando sob a guarda de elemento valente e da máxima
confiança dentro do grupo de selvagens. Como nômades que eram, os grupos
vagavam pela mata, pelos campos, transportando o dito fogo. Quando acontecia do
fogo se apagar, por alguma razão, o grupo buscava recuperá-lo a todo custo. Com
tal objetivo, o grupo caminhava, buscando queimadas e, até mesmo, outro grupo
portador do fogo piloto.
atacado e, nesse exato momento, ele deveria defender o fogo, a todo risco,
mostrando sua valentia, comprovando a razão de sua escolha. (GOMES, 1998;
BEZERRA, 2007).
Lavoisier foi quem provou que uma substância, um corpo submetido à ação
do fogo, sofre uma reação química que dá origem à formação de novos corpos, sem
que tenha sido criado ou perdido qualquer material (ROCHA, 1998). A partir dessa
comprovação, os pesquisadores voltaram suas atenções para os aspectos físico-
químicos do fenômeno da queima ou combustão.
Como pudemos constatar, a história do fogo tem sua origem nos longínquos
dias da Pré-história da Humanidade, só conhecida através de pesquisas em restos
de animais, nas pinturas deixadas em cavernas, em vasilhames, em ferramentas e
em outros objetos de igual valor científico. A escrita ainda não era conhecida.
Hélio 2 L
Neônio 2 8 M
Argônio 2 8 8 N
Kriptônio 2 8 18 8 O
Xenônio 2 8 18 18 8 P
Radênio 2 8 18 32 18 8 Q
Triângulo do Fogo
OXIGÊNIO COMBUSTÍVEL
CALOR
b) Mudança de estado;
c) Alteração da resistência;
d) Transmissão de calor;
e) Emissão de luz.
Aço 0,71
Algodão 0,001
Alumínio 2,34
Amianto 0,003
Ar 0,0003
Cortiça 0,0007
Papel 0,002
Tijolo 0,007
Vidro 0,016
Exemplos:
b) Calor Latente – é a quantidade de calor que cada corpo absorve por quilo
de sua massa, para mudar de estado.
Exemplos:
Exemplos:
Combustão
Como já sabido, a combustão é uma reação físico-química provocada por
uma fonte de calor e na presença do oxigênio, cujo início tem lugar quando
alcançada a temperatura de ignição. Assim, nas temperaturas ambientais normais
essa reação é tão lenta que passa despercebida aos nossos sentidos. O exemplo
mais conhecido e comum desse fenômeno é o amarelecimento do papel e o da
ferrugem do ferro (GOMES, 1998; FELTRE, 2008).
Oxidação
Entende-se, por esta razão, que o calor liberado num incêndio fica limitado
pela quantidade de oxigênio contido no suprimento de ar. A quantidade de oxigênio
ou de ar atmosférico exatamente necessária e suficiente para queimar o Carbono, o
Hidrogênio (puro) e o Enxofre existentes num corpo combustível até o surgimento do
CO2 (Dióxido de Carbono), do H2O (Vapor D'água) e do S02 (Anidrido Sulfuroso),
constitui a Teoria do Oxigênio, ou do Ar Atmosférico. A expressão genérica para a
oxidação de um corpo combustível é dada pela equação:
na qual:
O = Oxigênio
CH = Molécula
Exemplo:
Metano - CH4
Onde:
Madeira C16H10O5
Papel C16H10O5
Algodão C16H10O5
Borracha C1OH16
Gás natural CH4 (Metano)
Gasolina C6H14 à C9H2O
Fases da Combustão
d) Manter contínua atuação sobre o fogo, até sua extinção ou até a chegada
de socorro eficiente.
Causas de Incêndio
O incêndio pode surgir por variadas razões, mas cujas causas mais comuns
são:
• Causas Fortuitas
• Causas Acidentais
- Combustão espontânea;
- Eletricidade estática.
Quanto à Carga Incêndio, seus valores são iguais, como se mostra a seguir:
Pode-se dizer que a proteção passiva é formada por medidas que fazem
parte do edifício e que independem de uma ação para o seu funcionamento em caso
• tintas intumescentes;
• concreto vermiculítico;
• placas rígidas;
✓ velocidade de aplicação;
Resumindo:
O propósito global da segurança contra incêndio em edificações é a redução
do risco de perda de vidas e da propriedade, sendo o conceito principal à segurança
das pessoas.
b) O tipo de edificação;
Processos Químicos
Dois produtos podem ser utilizados neste processo. São eles: Pó Químico
Seco, em uso desde longa data, e o Halon 1301, utilizado há algum tempo, mas
atualmente, sob observação. Ambos, quando aplicados sobre um material
combustível em queima, interrompem a troca direta de átomos ativos, impedindo a
formação de radicais livres. Normalmente, estes dois produtos são utilizados em
Extintores de Incêndio, portáteis e sobre rodas. Também podem ser encontrados em
Sistemas Fixos.
Polícias Militares, ou, diretamente, pelo seu Corpo de Bombeiros Militares (DE
FARIAS, 1986).
Uma vez que o fio fusível fosse queimado pelo fogo de um incêndio, em seu
início, a explosão da pólvora arrebentava o vaso e a água se espalhava sobre o
fogo. Foi usado, também, em cima de telhado combustível, para evitar que o fogo o
alcançasse por irradiação ou para reduzir a possibilidade da convecção do prédio
vizinho (GOMES, 1998).
a) Para fabricação:
b) Para instalação:
EB-1135/90 da ABNT
b) LPC - Rules of the Fire for Automatic Sprinklers (Loss Prevention Council -
England);
a) Cano Molhado;
b) Cano Seco;
c) Ação Prévia;
d) Dilúvio;
Nos Sistemas são usados produtos que, em razão das suas formas de
funcionar, podem ter os seus orifícios de passagem da água permanentemente
fechados ou abertos. Os primeiros denominam-se Chuveiros Automáticos e os
segundos Chuveiros Abertos.
Sistemas
Cano Molhado
Cano Seco
Ação Prévia
Este Sistema também é empregado nos sistemas onde a água pode ser
congelada.
Dilúvio
UNIDADE 6 – EXPLOSIVOS
De acordo com a redação dada à NR 19, explosivos são substâncias
capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e
pressões elevadas, subdividindo-se em:
A escolha do pessoal que formará a Brigada deverá ser feita de tal maneira
que se assegure nos grandes estabelecimentos, uma continuidade de permanência
dos elementos treinados durante as vinte e quatro horas. A quantidade de elementos
varia em função de vários fatores, entretanto, obrigatoriamente deverão fazer parte;
b) estabilidade emocional;
c) capacidade de raciocínio;
f) ser alfabetizado.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LEITE, Yuri Lima; ASSIS, Edilson Machado de. Segurança contra incêndios e sua
importância em patrimônios histórico-culturais (2002). Disponível em:
info.ucsal.br/banmon/Arquivos/ART_070709.doc
Links úteis