TCC Ariane Bonatto
TCC Ariane Bonatto
TCC Ariane Bonatto
ARIANE BONATTO
CAXIAS DO SUL
2012
2
ARIANE BONATTO
Presidente
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Ms. Eduardo Tomedi Leites
Universidade de Caxias do Sul - UCS
Examinadores:
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Prof.
Universidade de Caxias do Sul - UCS
----------------------------------------------------------------------
Prof.
Universidade de Caxias do Sul - UCS
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
PENSAMENTO
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 12
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ....................................................... 12
1.2 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA ....................................................... 13
1.3 OBJETIVOS .............................................................................................. 14
1.3.1 Objetivo geral .......................................................................................... 14
1.3.2 Objetivos específicos ............................................................................. 14
1.4 METODOLOGIA ........................................................................................ 15
1.5 ESTRUTURA DO ESTUDO ...................................................................... 15
5 CONCLUSÃO ........................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 59
1 INTRODUÇÃO
1.3 OBJETIVOS
1.4 METODOLOGIA
Com base nos dados obtidos com o questionário, far-se-á uma análise
descritiva, a partir das respostas dos contadores das empresas questionadas, de
qual o conhecimento destes sobre a Contabilidade Ambiental e de que forma esta é
aplicada nas empresas.
Este estudo visa identificar nas empresas qual o grau de conhecimento dos
contadores sobre o tema Contabilidade Ambiental. Busca verificar também se a
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Contabilidade Ambiental vem sendo utilizada por estas empresas e de que maneira
vem sendo utilizada.
Este estudo divide-se em cinco capítulos. No primeiro capitulo, serão
apresentadas informações como a importância do estudo, qual o tema que será
abordado no trabalho e quais os objetivos a serem alcançados. E, dentro do tema
Contabilidade Ambiental, irá mostrar como se orientou o estudo no sentido de
evidenciar qual a sua importância para as empresas dentro do contexto atual.
No segundo capítulo, serão apresentados diversos aspectos teóricos que
envolvem a Contabilidade Ambiental, dentre estes o conceito de Contabilidade
Ambiental, os tipos e as suas classificações. Este capítulo busca evidenciar como e
quando surgiu o conceito de Contabilidade Ambiental dentro da contabilidade que já
se conhecia e porque surge a necessidade das empresas se preocuparem com o
meio ambiente. Além disso, visa definir alguns conceitos relativos à preservação
ambiental muito utilizados atualmente dentro das empresas.
O terceiro capítulo aborda uma breve descrição das empresas selecionadas
como amostra para a pesquisa, demonstra também qual a metodologia de pesquisa
que será utilizada e de que maneira serão coletados os dados, visando evidenciar o
conhecimento e aplicação da Contabilidade Ambiental nas empresas.
No quarto capítulo, serão apresentados os resultados da análise dos dados
obtidos, buscando fazer uma confrontação com o referencial teórico estudado e com
o problema de pesquisa proposto no início do estudo.
Ao final, no quinto capítulo, pretende-se apontar quais as conclusões obtidas
a partir do estudo realizado no sentido de verificar qual o conhecimento das
empresas, atualmente, sobre Contabilidade Ambiental e demonstrar se e como a
Contabilidade Ambiental vem sendo utilizada por elas.
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2 CONTABILIDADE AMBIENTAL
efeitos [...] que afetem ou deveriam afetar a posição econômica e financeira dos
negócios da empresa”.
Com base nestas definições, constata-se que a Contabilidade Ambiental é um
novo ramo da contabilidade que surge com o objetivo de fazer a contabilização de
todas as atividades e transações das empresas que afetam diretamente o meio
ambiente ou que tenham relação com este. E, assim sendo, a partir de um registro
efetivo destes dados, a empresa poderá fazer uso destas informações para fins
gerenciais e de tomada de decisões.
Ativos ambientais são os bens adquiridos pela companhia que têm como
finalidade controle, preservação e recuperação do meio ambiente [...]. Os
benefícios podem vir através do aumento da capacidade ou melhora da
eficiência ou da segurança de outros Ativos pertencentes a empresa, da
redução ou prevenção da contaminação ambiental que deveria ocorrer
como resultado de operações futuras ou, ainda, através da conservação do
meio ambiente (TINOCO E KRAEMER, 2008, p. 181).
Para Santos et al. (2007, apud Silva 2009, p. 113), “é considerado Ativo
Ambiental todos os bens e direitos destinados ou provenientes da atividade de
gerenciamento ambiental, podendo estar na forma de capital circulante ou capital
fixo”. Baseado nesta ideia, Silva (2009, p. 113) classifica os ativos ambientais da
empresa que se enquadram nestes grupos.
Capital fixo:
Investimentos: participação societária em empresas ecologicamente
responsáveis;
Imobilizado: bens destinados à manutenção do gerenciamento ambiental, por
exemplo, filtros de ar, equipamentos da estação de tratamento de efluentes etc.;
Diferido: gastos em desenvolvimento de tecnologia “limpa” de produção que
beneficiarão exercícios futuros, como, por exemplo, os gastos de implantação do
Sistema de Gestão Ambiental para a certificação ISO 14001.
O Ativo Diferido foi extinto do Balanço Patrimonial pela Lei 11.941/09, porém,
a destinação dos saldos de Ativo Diferido se dará conforme o disposto no Art. 299-A:
Em 27 de maio de 2009, a Lei 11.941 em seu Art. 37 altera o Art. 178 da Lei
6.404/76 que trata da estrutura do Ativo, ficando a nova estrutura do Ativo da
seguinte forma:
A Lei 11.941/2009, em seu Art. 37, altera o Art. 178 da Lei 6.404/76 que trata
da estrutura do Passivo, ficando a nova estrutura do Passivo da seguinte forma:
Restauração;
Materiais auxiliares e de manutenção de serviços;
Depreciação de equipamentos;
Exaustões ambientais;
Pessoal envolvido na produção;
Gestão do meio ambiente;
Investigação e desenvolvimento;
Desenvolvimento de tecnologias mais limpas;
Auditoria ambiental.
Nos últimos anos, graças a essas leis que, em algumas circunstâncias, impõem
severas punições às empresas que não as cumprem, é que muitas empresas
passaram a dar mais importância ao seu patrimônio ambiental e sua evidenciação.
De acordo com Baer (2002, p. 424), somente a partir da década de 1970 é
que começa a se formar no Brasil uma política ambiental com o surgimento de
órgãos como a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), que tinha como
principal função a definição de normas de proteção ambiental e a redução de alguns
excessos do setor produtivo, além de diversas ONGs de proteção ao meio ambiente.
Para Ferreira (2006, p. 76), a ONU, atualmente, tem sido uma das mais ativas
instituições no desenvolvimento e apoio a trabalhos que visem a preservação do
meio ambiente. Dentro da área contábil e econômica, ela tem discutido em fóruns e
comitês do Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais
de Contabilidade, a preocupação de se criar uma contabilidade voltada para a
sustentabilidade e que busque uma correta mensuração dos impactos ambientais,
além de buscar conclusões que contribuam para melhorar a confiança nas
demonstrações contábeis divulgadas pelas empresas.
Já na contabilidade brasileira, de acordo com Ben (2005), foi aprovada em
2004 a NBCT 15, dispondo que, a partir de 01 de janeiro de 2006, as empresas
deverão informar em suas demonstrações contábeis dados inerentes ao seu impacto
ambiental provocado pela atividade operacional.
Além dessas, muitas outras leis, normas, órgãos e regulamentos foram e
ainda serão criados, visando não só regulamentar as práticas ambientais das
empresas, mas, também, buscando a sua conscientização.
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Ele ressalta ainda que a globalização faz com que as empresas devam
transparecer um grau de amadurecimento elevado, demonstrando a existência de
uma consciência global desenvolvida.
Com relação ao local onde estas informações devem ser evidenciadas, Paiva
(2003, p. 55-69) cita como principais demonstrações: relatórios de administração,
notas explicativas, Ecobalanço (análise do ciclo de vida de um produto), Balanço
Social ou em outras demonstrações alternativas.
Barbieri (2004, p. 226-229) ressalta a importância de se identificar quem são
os usuários da informação ao evidenciá-la, ou seja, os “stakeholders”, que são
aqueles que reivindicam propriedade, direitos ou interesses numa empresa e nas
suas atividades presentes, passadas e futuras. Alguns exemplos de “stakeholders”
são acionistas, investidores, clientes, funcionários, fornecedores entre outros.
Kraemer conclui muito bem que:
[...] a empresa precisa se adaptar aos parâmetros exigidos para não agredir
ao meio ambiente e, por meio do reconhecimento e divulgação do seu
passivo ambiental, e da evidenciação dos ativos ambientais e dos custos e
despesas com a preservação, proteção e controle ambiental, ela torna claro
para a sociedade o nível dos esforços que vem desenvolvendo com vistas a
atingir tais objetivos (KRAEMER, 2008).
2.10 SUSTENTABILIDADE
Este novo conceito teve ênfase a partir dos resultados da Rio-92, onde a
noção de desenvolvimento sustentável alastrou-se e estruturou-se.
Dentro deste conceito, as empresas têm um papel social e ambiental
relevante, pois conforme explicita Kraemer (2008, p. 139):
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Além dos já citados, a gestão do meio ambiente pode trazer muitos outros
benefícios para as empresas, alguns estão elencados na obra de North, K.
Environmental business management. Genebra: ILO, 1992 (apud SIMONETTI E
MIRANDA, 2009):
- Economia de Custos
Redução do consumo de água e outros insumos;
Reciclagem, venda e aproveitamento de resíduos e diminuição de
efluentes;
Redução de multas e penalidades por poluição.
- Incremento de Receita
Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes” que podem ser
vendidos a preços altos;
Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e
a menor concorrência;
Linhas de novos produtos para novos mercados.
- Benefícios estratégicos
Melhoria da imagem institucional;
Renovação da carteira de produtos;
Aumento da produtividade;
38
3 DELINEAMENTO DA PESQUISA
A partir dos resultados acima, verifica-se que a grande maioria das empresas
de médio e grande porte de Caxias do Sul é sociedade limitada, e que ainda
possuem o controle de seu capital predominantemente Nacional. Isso demonstra
que as grandes empresas do município ainda compreendem empresas formadas por
sócios os quais possuem cotas e responsabilidade restrita ao valor destas. Essas
empresas são, em sua maioria, empresas que ainda não abriram seu capital ao
exterior.
Com relação aos profissionais contábeis que responderam a pesquisa, estes
foram definidos conforme seu grau de instrução. Dos 24 respondentes, 32% eram
graduados e 68% pós-graduados. Nenhum dos profissionais questionados informou
possuir somente grau técnico, assim como também, nenhum destes chegou a cursar
mestrado ou doutorado. Estas informações podem ser verificadas na Figura 3.
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Este resultado demonstra que muitos contadores (62%) ainda não possuem
conhecimento ou conhecem relativamente pouco a área da Contabilidade Ambiental,
embora seja um ramo da contabilidade que vem se desenvolvendo com o passar
dos anos. A Contabilidade Ambiental pode vir a ser uma ferramenta de grande
auxílio dentro das empresas, porém, ainda é pequeno o número de profissionais que
buscam se aprofundar nesta área Essa afirmação pode ser sustentada no fato de
que nenhum deles tem um alto conhecimento deste assunto. No entanto, este
número pode vir a crescer com o tempo juntamente com o crescimento da
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Verificou-se, então, que a grande maioria dos contadores atribui um alto grau
de importância ao conhecimento sobre Contabilidade Ambiental, assim como a
grande maioria também considera importante a Contabilidade Ambiental para as
empresas. Com base nestas respostas e analisando o atual cenário, onde a grande
parte das empresas encontra-se engajada na busca por um planeta sustentável e
inseridas numa sociedade cada vez mais consciente, que cobra e também exige
destas uma posição ambientalmente consciente, pode-se perceber que os
contadores estão cada vez mais cientes desta nova realidade.
Percebe-se que eles estão buscando se adequar à Contabilidade Ambiental,
pois ela nada mais é do que um novo recurso dentro da contabilidade que vem para
auxiliar estas empresas a se enquadrarem às novas necessidades que vem sendo
exigidas não só pela sociedade e através de leis, mas também pelo próprio
mercado. Mas, se a Contabilidade Ambiental vem surgindo como uma nova
ferramenta de auxílio das empresas é preciso que nestas existam profissionais
capacitados para aplicá-la e utilizá-la de modo a trazer benefícios para a
organização. Um grande passo já foi dado ao se verificar que a grande maioria dos
contadores já considera o conhecimento dentro da área da Contabilidade Ambiental
importante para a empresa, mas não só para as empresas como também para o
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próprio contador. Conhecer a Contabilidade Ambiental pode vir a ser, com o passar
do tempo, um diferencial estratégico no mercado de trabalho.
obrigações impostas. Essa afirmação pode ser verificada em análise das respostas
dos próprios contadores que a consideram principalmente como um auxílio na
melhora da imagem da empresa. No entanto, a correta aplicação e utilização da
Contabilidade Ambiental podem trazer inúmeros outros benefícios, já citados
anteriormente neste estudo, como a redução dos custos e, até mesmo, o aumento
de receita, benefícios estes que podem ser ainda desconhecidos por muitas
empresas.
Depois de verificar qual a preocupação da empresa com a questão ambiental
e quais as principais vantagens da utilização da Contabilidade Ambiental para a
empresa na visão dos contadores, direcionou-se a pesquisa ao estudo de como a
Contabilidade Ambiental é utilizada pela empresa, ou melhor, se ela é efetivamente
utilizada pelas empresas. Para isso, questionou-se os contadores sobre a
aplicabilidade da mesma em sua empresa, onde, do total de entrevistados, 67%
admitiram não aplicar a Contabilidade Ambiental e apenas 33% afirmaram que
aplicam, efetuando a contabilização de seus gastos, custos, despesas, ativos e
passivos ambientais em contas específicas para este tipo de lançamento, e fazendo
a evidenciação destas informações. Conforme Figura 10.
casos, os próprios contadores, muitas vezes por falta de conhecimento, como ficou
evidenciado na resposta da questão 4 (Figura 4), podem incorrer num equívoco ao
afirmar a aplicabilidade da Contabilidade Ambiental na empresa. Em alguns casos,
geralmente por não saber o que é a Contabilidade Ambiental realmente, existe a
confusão entre aplicar a Contabilidade Ambiental na prática e apenas efetuar
lançamentos contábeis de algumas despesas ou investimentos na área ambiental.
Por isso que o percentual de 33% que afirmam que sua empresa utiliza a
Contabilidade Ambiental pode ser um número ainda menor, levando-se em
consideração que ainda pode existir uma dificuldade de interpretação dos
contadores do que realmente é aplicar a Contabilidade Ambiental.
A partir da informação de quais empresas ainda não aplicam a Contabilidade
Ambiental, que foram a maioria, questionou-se aos contadores se, caso a sua
empresa decidisse implantar a Contabilidade Ambiental, quanto eles se sentiam
aptos a implantá-la. Dentre os contadores que haviam informado que não aplicam a
Contabilidade Ambiental, 15% se sentem aptos a aplicar a Contabilidade Ambiental
na empresa caso esta decidisse por assim fazê-lo, 30% não se acham totalmente
aptos por possuírem apenas conhecimento teórico sobre o assunto e 55% se julgam
inaptos a exercer a Contabilidade Ambiental, afirmando precisar conhecer melhor o
tema, estudar e se aprofundar. Estas respostas podem ser observadas na Figura 11.
5 CONCLUSÃO
Muito se fala hoje em dia sobre a questão ambiental. Surgiram nos últimos
anos muitos conceitos que até então se desconheciam como o de “sustentabilidade”,
“gestão ambiental”, entre outros. Nunca antes sociedade, governo, empresas, enfim,
todo um contexto mundial esteve tão envolvido em uma causa como é hoje a
preservação do meio no qual estamos inseridos e a busca por um futuro sustentável.
Diante desta realidade, o governo impõe leis e regras, a sociedade cobra, e
as empresas precisam mudar e rever muitos de seus conceitos. Esta nova
consciência, ou melhor, esta tomada de consciência vem envolvendo todos os
níveis, setores, áreas, órgãos e, inclusive, a contabilidade.
A função da contabilidade não é mais aquela função estática de fechar
balanços, apurar impostos, calcular índices. O contador, atualmente, precisa ser
mais do que somente um profissional mecanizado, exercendo tarefas programadas.
Ele está dentro da empresa como um fornecedor de informações importantes para o
bom andamento da empresa e para a tomada de decisões.
E é dentro dessa renovação da área contábil que se apresenta a
Contabilidade Ambiental, uma importante ferramenta para auxiliar as empresas que
buscam se enquadrar a uma nova realidade empresarial que está surgindo
juntamente com a questão da preservação e da sustentabilidade.
Por isso, este estudo mostrou a importância da Contabilidade Ambiental para
as empresas no sentido de apresentar uma melhor imagem da empresa tanto para
clientes e fornecedores como para a sociedade como um todo. E também
apresentou os inúmeros benefícios que esta nova ferramenta contábil pode trazer
para as empresas, dentre estes redução de custos e, até mesmo, incremento da
receita.
O objetivo principal desta pesquisa foi verificar se os contadores já estão a
par deste novo ramo contábil que está surgindo e se as empresas metalúrgicas de
médio e grande porte de Caxias do Sul já estão aplicando a Contabilidade
Ambiental.
Com os resultados da pesquisa feita com os contadores destas empresas,
pode-se perceber que a maioria destes reconhece a importância da Contabilidade
Ambiental para a empresa e, também, a importância do conhecimento do contador
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sobre esta nova área da contabilidade nos dias de hoje. No entanto, grande parte
dos contadores admite que ainda conhece muito pouco sobre o tema e a grande
maioria das empresas ainda não aplica a Contabilidade Ambiental.
Mas, embora as empresas ainda não utilizem ou não conheçam a
Contabilidade Ambiental, é grande o número de empresas que demonstram já
estarem engajadas neste novo conceito de empresa sustentável quando informam
que estão preocupadas em investir na área ambiental e já evidenciam e divulgam
suas ações em prol do meio ambiente.
A Contabilidade Ambiental pode ainda não ser uma realidade nas empresas,
mas estas já reconhecem que ela pode trazer benefícios e auxiliar a empresa.
Embora seja um tema ainda bastante recente no Brasil, os contadores já podem
buscar por este novo conhecimento para poder utilizar esta nova ferramenta de
forma vantajosa para a empresa.
Durante a pesquisa, foi constatada como maior limitação a escassez de
pesquisas e publicações sobre o tema. Esta pode ser uma limitação não só para
esta pesquisa como também para os profissionais que buscam conhecer melhor o
assunto. Dessa forma, este trabalho objetiva servir de motivação para novas
pesquisas na área e, também, chamar a atenção de alunos, contadores, empresas e
sociedade para a questão ambiental e para esta nova contabilidade que está
surgindo que é a contabilidade voltada para o meio ambiente.
Fica como sugestão para estudos posteriores, analisar o porquê de a
Contabilidade Ambiental ainda ser tão pouco utilizada pelas empresas mesmo
estando a questão ambiental tão em voga no meio empresarial atualmente.
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REFERÊNCIAS
BAER, Werner. A economia brasileira. 2. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Nobel, 2002. 509 p.
CARVALHO, Márcia Maria Andrade de. O balanço social: um novo olhar sobre o
relatório contábil do futuro. Goiânia: XVI Congresso Brasileiro de Contabilidade,
2000. Disponível em: <www.milenio.com.br/siqueira/Trab031.doc>. Acesso em: 18
de mar. 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2002 175 p.
APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO
QUESTIONÁRIO
( ) Nacional ( )Multinacional
4. Qual você considera ser o seu nível de conhecimento sobre Contabilidade Ambiental?
5. Se a resposta da questão anterior foi baixo ou nenhum, qual você acredita ser o
principal motivo da falta de conhecimento sobre o tema Contabilidade Ambiental?
7.
Embora a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade estejam muito em
foco atualmente, a Contabilidade Ambiental é um tema ainda recente no Brasil e uma
área da contabilidade ainda pouco estudada e divulgada. Para você, qual a
importância da Contabilidade Ambiental para as empresas?
( ) Aumento da receita
( ) Redução dos custos
( ) Melhor imagem da empresa
11. Se a resposta da questão anterior foi não, caso a empresa decidisse implantar a
Contabilidade Ambiental, você se consideraria:
( ) Apto
( ) Relativamente apto, por possuir apenas conhecimento teórico no assunto.
( ) Inapto, precisaria conhecer melhor o tema, estudar e me aprofundar.