Linguagem e Comunicação
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TRANSAÇÕES
IMOBILIÁRIAS
Linguagem e Comunicação
Elaboração: Andrea Christina M. Franco
novaescolaBrasil
Prefacio
Falar e escrever bem é cada vez mais importante, tanto nas relações
de trabalho quanto nos contatos com os amigos. Quem domina corretamen-
te as palavras tem mais chances de crescer profissionalmente e merece o
reconhecimento de todos à sua volta. E, porque não é fácil dominar todas
as regras gramaticais e da comunicação, a Língua Portuguesa preocupa e,
muitas vezes, assusta tanta gente.
Indice
Prefacio, 2
Introdução à Comunicação, 4
A Gramática Normativa, 6
Redação, 9
Redação Técnica, 9
Produção e interpretação de textos nos gêneros textuais úteis ao de-
sempenho profissional, 9
O texto dissertativo/informativo e o texto argumentativo, 9
Dicas para atrair a atenção do leitor (consumidor), 10
BIBLIOGRAFIA, 11
EXERCÍCIOS, 12
Introdução à Comunicação
A palavra é a principal ferramenta da comunicação. Ao apresentar um projeto, expor um
argumento e falar para convencer é preciso manejá-la com eficácia para que a comunicação
se estabeleça e os objetivos sejam alcançados.
Atualmente, falar bem se tornou uma necessidade primordial para profissionais das
mais diversas áreas. Estamos constantemente expostos a diferentes situações para falar em
público. Uma boa apresentação pessoal é, sem dúvida, um diferencial que pode atrair grandes
oportunidades. A comunicação tem valor tanto pelo conteúdo quanto pela forma, pois é resul-
tado do que se diz e de como se diz.
Níveis de linguagem
A língua é um código de que se serve o homem para elaborar mensagens, para se co-
municar.
A língua escrita, estática, mais elaborada e menos econômica, não dispõe dos recursos
próprios da língua falada.
A língua escrita é, foi e sempre será mais bem-elaborada que a língua falada, porque é
a modalidade que mantém a unidade linguística de um povo, além de ser a que faz o pensa-
mento atravessar o espaço e o tempo. Nenhuma reflexão, nenhuma análise mais detida será
possível sem a língua escrita, cujas transformações, por isso mesmo, se processam lenta-
mente e em número consideravelmente menor, quando cotejada com a modalidade falada.
A importância da leitura
• Desenvolve o repertório;
• Liga o senso crítico na tomada;
A literatura é a arte de recriar através da língua escrita. Sendo assim, há vários tipos de gê-
neros textuais, formas de escrita; mas a grande dificuldade encontrada pelas pessoas é a
interpretação de textos. Muitos dizem que não sabem interpretar, ou que é muito difícil. Se o
indivíduo tem pouca leitura, consequentemente terá pouca argumentação, pouca visão, pouco
ponto de vista e um grande medo de interpretar. A interpretação é o alargamento dos horizon-
tes. E esse alargamento acontece justamente quando há leitura. As pessoas são fragmentos
de seus escritos, de seus pensamentos, de suas histórias, muitas vezes contadas por outros.
Quantas vezes alguém leu algo e pensou:”Nossa, ele disse tudo que eu penso.” Com certeza,
várias vezes. Isso é a identificação do pensamento do leitor com o do autor, mas para que
aconteça, não se pode ter preguiça de pensar, refletir, formar ideias e escrever quando puder
e quiser.
A Gramática Normativa
A gramática normativa é aquela que prescreve as regras, normas gramaticais de uma
língua.
Toma como base as regras gramaticais tradicionais e o uso da língua por dialetos de
prestígio como por exemplo obras literárias consagradas, textos científicos, discursos formais,
etc. As variedades linguísticas faladas são tratadas como desvio da norma até que sejam di-
cionarizadas e oficialmente acrescentadas às regras gramaticais daquela língua.
segundo novo decreto assinado pelo presidente Lula, passa a ser instituído em 2009, no Bra-
sil. O novo acordo atinge 0,5 % da escrita brasileira, e 1,6 % das palavras usadas na Língua
Portuguesa de Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambi-
que e Timor-leste.
ALFABETO
Hoje tem 23 letras, agora passa a ter 26. O k, w e y voltam ao alfabeto oficial.
SOMEM DA ORTOGRAFIA
Trema: somem de toda a escrita os dois pontos usados sobre a vogal “u” em algumas
palavras, mas apenas da escrita. Assim, em “linguiça”, o “ui” continua a ser pronunciado. Ex-
ceção: nomes próprios, como Hübner.
Acento diferencial: também desaparecem da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou
preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam
a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode – do contrário, seria
difícil identificar, pelo contexto, se a frase “o país pode alcançar um grande grau de progresso”
está no presente ou no passado.
Acento agudo:
1 – Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, “assem-
bléia” e “paranóia” passam a ser assembleia e paranoia. No caso de “apóio”, o leitor deverá
compreender o contexto em que se insere – em “Eu apoio o canditato Fulano”, leia-se “eu
apóio”, enquanto “Tenho uma mesa de apoio em meu escritório” continua a ser escrito e lido
da mesma forma.
USO DO HÍFEN
EM PORTUGAL
Caem o “c” e o “p” mudos, como “óptimo” e “acto”. Passam a ser grafadas como o Brasil
já fazia. Palavras como “herva” e “húmido” também passam a ser escritas como aqui: erva e
úmido.
Como não é possível tratar aqui de todos os capítulos da gramática normativa, foram
escolhidos dois aspectos da sintaxe da Língua Portuguesa que são indispensáveis à produ-
ção textual: a concordância nominal e a verbal.
Concordância é o mecanismo pelo qual as palavras alteram suas terminações para se harmo-
nizarem com outras dentro da frase.
Concordância verbal possui graus de dificuldade e, por isso, a organização vai sendo
formada por etapas. A regra geral é o verbo concordar em número e pessoa com o núcleo do
sujeito. O núcleo do sujeito tem uma característica: nunca vem preposicionado. Além disso,
ente o sujeito e o verbo não se usa vírgula para separá-los. Tais características contribuirão
para entender algumas construções importantes.
Redação
Redação Técnica
Difere da redação literária e dissertativa, que são carregadas de valores textuais esté-
ticos, objetivos, artísticos e até mesmo subjetivo. Em qualquer tipo de texto que se escreva, é
necessário pesquisa e domínio sobre o assunto para um maior domínio de sua argumentação.
Tal fator é primordial na redação técnica, que se segue o ato de redigir obedecendo
a um conjunto de metodologias em prol de um resultado, seguindo sempre uma formatação
padrão no meio comercial, administrativo e jurídico.
mentativo.
Ao andar pela rua ou até mesmo em casa, as pessoas são diariamente bombardeadas
por vários panfletos e folders de empresas que tentam de várias maneiras vender seus produ-
tos e serviços. Como o panfleto é uma forma relativamente barata de promoção e divulgação,
é muito utilizado pela maioria dos comerciantes, mas nem sempre é produzido de uma forma
que agrade e cumpra seu papel efetivamente.
Para conseguir ser efetivo e criar um panfleto que realmente alcance o objetivo, é pre-
ciso tomar alguns cuidados para não causar no potencial cliente um efeito contrário ao dese-
jado.
1. Evitar enfeitar demais o panfleto. Quanto mais simples e direta for a propaganda,
mais facilmente será assimilada pelo leitor.
2. Não enrolar o leitor. Apesar de o panfleto poder ser guardado e lido posteriormente,
se ele não chamar a atenção e informar logo qual a proposta o leitor não terá motivos para
guardá-lo.
BIBLIOGRAFIA
BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência – linguagem & comunicação.
São
Paulo: Atlas, 1998.
EXERCÍCIOS
1. Eis que segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa. Após analisá-la,
elucide os elementos em questão:
Mar português
Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm
a- emissor
b- receptor
1. Oral
2. Escrito
a) ( ) Linearidade temporal.
b) ( )Linearidade espacial
c) ( )Não é irreversível;
d) ( )A fala é acompanhada de gestos, expressões fisionômicas etc., que complementam ou
reforçam o significado;
e) ( )O sistema gráfico tenta traduzir a entonação, o ritmo e outros sinais fônicos através da
pontuação;
a) Estimula a criatividade;
b) Facilita a escrita
c) Não faz diferença no vocabulário.
d) Desenvolve o repertório
e) Geralmente não causa emoção.
Vimos que a leitura é a arte de recriar, mas para se ter uma boa leitura é necessário interpretar.
De acordo com nossas aulas respondam as seguintes questões.
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tri-
pulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o
grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cien-
tista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os
valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização
nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização
significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras
e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma
degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo,
uma autêntica guerra contra a natureza.
a) idéia
b) herói
c) pólen
d) Grajaú
e) princípios
8. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descri-
ção quanto à acentuação que não se refere a uma delas:
10. A redação técnica é aquela utilizada em objetivo empresarial e oficial. O que podemos
chamar de redação técnica?
a) Currículo
b) Memorandos
c) Textos literários
d) Artigos de faculdade.
e) Procuração.
Linguagem e Comunicação
Elaboração: Andrea Christina M. Franco
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