Capítulo 1
Capítulo 1
Capítulo 1
Capítulo 1
Direito do Estado
O D.Constitucional enquanto direito relativo à “coisa pública” é “direito político” ou, melhor,
“direito para o político”. Como direito político, significa que nele se encontram regulados as
competências, as formas e as instituições, bem como os procedimentos de decisão dos órgãos
políticos. Mais uma vez, o DC contem os “princípios estruturais” básicos, as “decisões de valor”
de natureza principiológica, que determinam e fixam limites à atuação do poder público, tais
como o “princípio republicano”, o “princípio do Estado de direito” ou o “princípio do Estado
social”. Gomes Canotilho define a Constituição e o Direito constitucional como o “estatuto do
político” para os distinguir da atividade politica. De acordo com certos autores, o DC apresenta-
se sobretudo:
-- Como um direito para o político, já que estabelece “medidas” e “fins” ao processo político. (o
DC também regula toda a atividade política e eleitoral)
--» Constituição
Se o regulamento não
respeitar a lei é ilegal; se a
D.Internacional Constituição
lei não respeitar a
constituição é
inconstitucional.
Nota 2: O Direito Internacional é consolidado pela Paz de Vestefália em 1648 com o fim da
guerra dos 30 anos.
O DC lida com a ordem jurídica positiva, sendo que em Portugal lida com a ordem normada
pelo ato constituinte de 1976. Dedica-se à qualificação e estudo das normas do direito
constitucional positivado. Por outro lado, a teoria da constituição “critica e discute” as soluções
constitucionais encontradas no passado, presente e ainda futuro (“política do direito
constitucional”). Portanto, a teoria da constituição estuda o direito positivo e que capta as
normas constitucionais sob um ponto de vista empírico-analítico ou por um ponto de vista
diferente do jurídico-normativo. Como conceito “racionalizador” do conteúdo da constituição, a
“Teoria da Constituição” contribuiu, de modo decisivo, para a construção do “Estado de Direito
democrático”.