Direito Administrativo PDFIGHT 07 Atos Administrativos p2
Direito Administrativo PDFIGHT 07 Atos Administrativos p2
Direito Administrativo PDFIGHT 07 Atos Administrativos p2
PDFIGHT
Aula 07 -
ATOS ADMINISTRATIVOS – P2
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 3
QUANTO À FORMAÇÃO DA VONTADE 3
QUANTO AO GRAU DE LIBERDADE 5
QUANTO AOS DESTINATÁRIOS 5
QUANTO AOS EFEITOS 6
QUANTO À IMPERATIVIDADE 6
QUANTO À SITUAÇÃO DE TERCEIROS 7
QUANTO AOS REQUISITOS DE VALIDADE 7
QUANTO AOS REQUISITOS DE EFICÁCIA 8
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 8
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 15
CONVALIDAÇÃO OU SANATÓRIA 18
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
QUANTO À IMPERATIVIDADE
● Atos de Império: são aqueles que a Administração Pública edita usando de sua
supremacia sobre os administrados (poder extroverso), criando para eles
obrigações ou restrições, de forma unilateral.
● Atos de Gestão: são aqueles que a Administração expede na qualidade de
gestora de seus bens e serviços, sem usar de sua supremacia sobre os
destinatários. São executados pelo Poder Público sem as prerrogativas de
Estado, estando a Administração em patamar de igualdade com o particular.
● Atos de Expediente: são aqueles que se destinam a dar andamento aos
procedimentos administrativos, sem qualquer conteúdo decisório.
QUANTO À SITUAÇÃO DE TERCEIROS
● Atos Internos: são aqueles que produzem efeitos somente no âmbito da
Administração Pública, atingindo apenas órgãos e agentes públicos.
● Atos Externos: são aqueles cujos efeitos atingem pessoas de fora da entidade
que o produziu.
(...)
(...)
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
No mais, uma vez que são atos destinados a atender à generalidade das
situações e dos administrados, sua validade depende da publicação no Diário Oficial,
sendo desnecessária a intimação pessoal dos afetados. (STJ. MS 14.686/DF, Rel.
Ministro Jorge Mussi, Terceira Seção, julgado em 13/09/2017)
1
Conselho Nacional de Política Fazendária. Este órgão detém interessantes atribuições voltadas
a minimizar os efeitos da guerra fiscal entre os estados. Você o estudará melhor com o Professor
Leonardo em Direito Tributário.
impondo a ambos a observância de seu conteúdo e o respeito às condições de
sua execução.
o Espécies:
o Autorização: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precário
pelo qual a Administração Pública faculta o uso de bem público a
particular para atender ao seu interesse privado ou faculta a prestação
de serviço público, ou ainda para a prática de determinada conduta.
o Permissão: É ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo
qual a Administração faculta o uso de bem público a particular, mas
diferencia-se da autorização por visar atender a interesse do particular e
da coletividade. O ato será discricionário e precário.
o Saliente-se, ainda, que embora discricionária, a permissão deve
resguardar o princípio da impessoalidade, de modo que sempre que
possível, será outorgada mediante licitação ou, no mínimo, com
obediência a procedimento em que se assegure tratamento isonômico
aos administrados. (STJ. Resp 904676/DF, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, j.
18/11/2008)
São revogáveis (ato São revogáveis (ato Em regra, não são revogáveis
precário). precário). (ato definitivo).
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
CONVALIDAÇÃO OU SANATÓRIA
● A convalidação (ou sanatória) é o ato privativo da Administração Pública,
dirigido à correção de vícios presentes nos atos administrativos. Convalidar é
tornar válido. A doutrina tradicional não admitia essa possibilidade.
o Maria Sylvia Zanella de Pietro, a convalidação ou saneamento “é o ato
administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com
efeitos retroativos à data em que este foi praticado”.
● Se o interesse público exigir e for sanável o vício, o ato administrativo pode
ser convalidado, em razão da oportunidade e conveniência, desde que a
convalidação não cause prejuízo a terceiros. A má-fé do particular impede a
convalidação do ato administrativo.
● Com efeito, se o interesse público exigir e for sanável o vício, o ato
administrativo pode ser convalidado, em razão da oportunidade e conveniência,
desde que a convalidação não cause prejuízo a terceiros, como termina o art.
55 da lei 9.784/99: