Heringer (2020)
Heringer (2020)
Heringer (2020)
ARRAIAS – TO
2020
GIOVANA MADALENA MICHELS HERINGER
ARRAIAS – TO
2020
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Tocantins
Agradeço primeiramente a Deus, o maior Mestre, criador de todo Universo, pois sem Ele nada
faz sentido.
Ao meu orientador, professor Dr. Kaled Sulaiman Khidir, minha eterna gratidão. Sua paciência e
dedicação incansável contribuíram de forma significativa para este trabalho;
A meu esposo, Luís Eduardo P. Heringer, que nas dificuldades me fortaleceu e fez perceber que о
futuro é feito а partir da constante dedicação no presente;
Aos meus pais, José Raymundo Michels (mais do que em memória) e minha mãe Maria
Cladizélia Michels, heroína na história de vida e um exemplo a ser seguido, que com paciência e
compreensão esperou por três anos para que eu a visitasse novamente;
A minha sogra, segunda mãe, Anilda Prante Heringer, que mе deu apoio e incentivo nas horas
difíceis, de desânimo е cansaço;
A minha irmã, Cleonice Regina Michels, que fez parte de minha formação como pessoa, sempre
incentivou e apoiou a escolha pelo magistério e toda vida profissional;
A minha cunhada, Simone Heringer, irmã do coração, pelo incentivo e apoio incondicional;
A Drª. Maria Angélica que compreendeu e apoiou nos momentos de dificuldade, e sempre
incentivou os estudos e a construção do LEMA.
Aos meus amigos de curso, que tanto ajudaram no decorrer dos últimos dois
anos, em especial ao companheiro de viagens Valdemiro, um irmão que Deus colocou em minha
vida, cujo apoio e amizade estiveram sempre presentes;
À UFT, seu corpo docente, direção e administração que ofereceu a oportunidade de vislumbrar
outro horizonte;
Enfim, a todos que contribuíram direta ou indiretamente para realização
deste trabalho, o meu sincero agradecimento.
RESUMO
O presente texto versa sobre resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar atividades do
ensino de Matemática, com uso de materiais didáticos do Laboratório de Ensino de Matemática (LEMA),
como recurso metodológico para o ensino do Plano Cartesiano para alunos da 1ª série do Ensino Médio de
uma escola do oeste da Bahia. Para tanto, investigamos o processo de concepção e implantação de um
LEMA, e o desenvolvimento de atividades de ensino para uma classe da 1ª série do Ensino Médio de uma
escola do oeste baiano. A pesquisa é de caráter qualitativa, pois este tipo de investigação permite subsidiar
os procedimentos e informações buscando compreender o comportamento do educando, estudando as suas
particularidades e experiências individuais, focalizando no problema em estudo. A metodologia adotada
foi a pesquisa-ação, na qual o pesquisador é participante da pesquisa e permite qualificar a sua prática
através de uma intervenção. Para o desenvolvimento da pesquisa, elaboramos e executamos um Plano de
Ação, dividido em cinco atividades nas quais foram trabalhadas metodologias envolvendo resolução de
problemas, materiais didáticos, História da Matemática e computador utilizando o uso de software como
recursos didático para o ensino do Plano Cartesiano. Como referencial teórico nos embasamos em
Lorenzato (2009), Luckesi (2014), Mendes (2009), Smole; Diniz; Milani (2007), Rêgo; Rêgo (2009). Os
resultados preliminares permitem inferir que a utilização de diferentes recursos didático-metodológicos no
ensino promoveram atribuição de sentido aos conteúdos trabalhados para os alunos e uma reorientação na
prática da professora-pesquisadora. O ensino tornou-se mais lento inicialmente, contudo na sequência dos
conteúdos didáticos, houve uma compensação no tempo e principalmente na qualidade, pois o ritmo de
compreensão se deu de forma mais acelerada devido as habilidades adquiridas.
This text deals with the results of a research that aimed to analyze teaching activities in Mathematics,
using teaching materials from the Mathematics Teaching Laboratory (LEMA), as a methodological
resource for teaching the Cartesian Plan for students in the 1st grade of the High school in a school in
western Bahia. To this end, we investigated the process of designing and implementing a LEMA, and the
development of teaching activities for a 1st grade high school class of a western Bahian school. The
research is qualitative in nature, because this type of research allows to support the procedures and
information seeking to understand the behavior of the student, studying their particularities and individual
experiences, focusing on the problem in Study. The methodology adopted was action research, where the
researcher is a participant in the research and allows to qualify his practice through an intervention. As a
development of the research, we elaborated and developed an Action Plan divided into five activities
where methodologies involving problem solving, teaching materials, History of Mathematics and
computer using software as teaching resources for the teaching of the Cartesian Plan. As a theoretical
framework we were based in Lorenzato (2009), Luckesi (2014), Mendes (2009), Smole; Diniz; Milani
(2007), Rêgo; Rêgo (2009). The preliminary results allow us to infer that the use of different didactic-
methodological resources in teaching promoted meaning attribution to the contents worked for students
and a re-orientation in the practice of the teacher-researcher. Teaching became slower initially, however
following didactic contents, there was compensation in time and especially in quality, because the pace of
understanding occurred more rapidly due to the acquired understanding.
Keywords: Mathematics Teaching Laboratory; Teaching the Cartesian Plan; Mathematics Teaching in
High School; Didactic Material; Ludicity.
LISTA DE ILUSTRAÇÃO
REFERÊNCIAS ................................................. 92
APÊNDICES ...................... 95
APÊNDICE 01 – Projeto de Implantação do LEMA ...................... 95
APÊNDICE 02 – Questão problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
12
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O LEM deve ser mais que um local para guardar materiais, deve ser um espaço para
auxiliar situações previstas no planejamento do professor e imprevistas na prática, devido aos
questionamentos dos alunos durante as aulas.
Nessa concepção
LEM é uma sala ambiente para estruturar, organizar, planejar e fazer acontecer o pensar
matemático, é um espaço para facilitar, tanto ao aluno como ao professor, questionar,
conjecturar, procurar, experimentar, analisar e concluir, enfim, aprender e
principalmente aprender a aprender (LORENZATO, 2009, p.7).
Para tornar a aprendizagem compreensiva e agradável para o aluno, bem como altamente
gratificante para o professor, este deve possuir uma boa formação matemática e pedagógica, e ter
conhecimento de metodologias de ensino e psicologia em matemática, deve acreditar, porque é
16
necessário crer naquilo que se deseja fazer e engenhosidade, porque o professor deve possuir uma
boa dose de criatividade para orientar os alunos e torná-los estudantes e aprendizes.
Para Lorenzato (2009) a participação de professores de todas as áreas, de administradores
e de diferentes segmentos da escola irá garantir o sucesso da implantação do LEM, e a
contribuição dos alunos é de fundamental importância para o processo educacional deles, pois é
fazendo que se aprende, aqui cabe o antigo provérbio chinês, que diz: ”se ouço, esqueço; se vejo,
lembro; se faço, compreendo”. Mas para que tudo isso aconteça é preciso que os professores
reconheçam a necessidade e a importância da construção do LEM e acreditem na busca por uma
melhor qualidade de ensino que permita elaborar e estruturar procedimentos metodológicos úteis,
tornando eficaz a prática docente e a compreensão dos conteúdos matemáticos pelos estudantes.
Segundo Lorenzato (2009, p.9)
E complementa
De acordo com Lorenzato (2009) há uma infinidade de Materiais Didáticos (MD) para
serem trabalhados, desde um pedaço de giz, um livro, um jogo, ou seja, qualquer instrumento útil
ao processo de ensino-aprendizagem, interferindo no rendimento escolar do aluno e o professor
pode fazer uso do MD para apresentar um assunto, para motivar os alunos, auxiliando na
memorização dos resultados, embora não seja garantia de um bom ensino, nem de uma
aprendizagem significativa e jamais substitui um professor, por não ultrapassar a categoria de
meio auxiliar de ensino.
Segundo Smole; Diniz; Milani (2007)
18
Nesse sentido, ao utilizar os materiais com potencial lúdico e concretos nas aulas, o
professor pode observar nos alunos suas habilidades, suas competências e fragilidades. Assim, o
aluno será avaliado como um todo tornando o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz.
Os conceitos evoluem com o processo de abstração, o que ocorre pela separação mental
das propriedades próprias dos objetos e esse processo inicia com o apoio dos nossos sentidos
porque é preciso partir do concreto para se chegar ao abstrato. O concreto pode ter duas
interpretações: a palpável, manipulável e outra, mais ampla, inclui também as imagens gráficas.
Segundo Lorenzato (2009, p. 23) “para se conseguir o rigor matemático, com seus vocábulos,
expressões, símbolos e raciocínios, é preciso começar pelo conhecimento dos alunos, que é um
ponto distante e oposto ao rigor matemático, porque é empírico e baseado no concreto”.
Lorenzato (2009) afirma que a atuação do professor é um fator decisivo para o sucesso ou
o fracasso escolar, pois para que os alunos aprendam efetivamente não é suficiente que a escola
e/ou o professor disponha de um LEM, é necessário que o professor saiba utilizar corretamente os
MDs, pois estes exigem conhecimento específico por parte de quem os utiliza e a eficiência
depende mais do professor do que do próprio MD o que mostra a importância da utilização
correta para o desenvolvimento cognitivo efetivo do aluno.
A maneira como o professor utiliza o MD depende de sua percepção a respeito da
matemática e do ofício de ensinar. Para Lorenzato (2009) um professor que concebe a
matemática como um conjunto de proposições dedutíveis, amparadas por definições, tendo como
consequência regras e fórmulas utilizadas para resolver exercícios, definitivamente pode se
apropriar apenas do uso do quadro para demonstrar ou provar aos alunos e terminar a aula com
exercícios para memorização dessa propriedade.
De fato,
Para muitos de nós, a matemática foi ensinada assim e, por isso, não conseguimos
admirar a beleza e harmonia dela, nem ver nela um essencial instrumento para
cotidianamente ser colocado a nosso serviço. Para o aluno, mais importante que
conhecer essas verdades matemáticas, é obter a alegria da descoberta, a percepção da sua
competência, a melhoria da autoimagem, a certeza de que vale a pena procurar soluções
e fazer constatações, a satisfação de sucesso, e compreender que a matemática, longe de
ser um bicho-papão, é um campo de saber onde ele, aluno, pode navegar
(LORENZATO, 2009, p. 25).
20
O primeiro contato do aluno com o MD deve ser concretizado com um tempo que
possibilite a livre exploração, através da exploração, possibilitando, com ou sem a assistência do
professor, a busca e a descoberta de novos conhecimentos. É importante que os alunos realizem a
verbalização dos pensamentos, notificando suas ideias, entendimentos, atos e conclusões,
cabendo ao professor avaliar o que os alunos aprenderam de fato, pois a socialização das
estratégias, processos, desacertos e conclusões é importante para sua formação. Após a
verbalização é recomendável que registrem as atividades realizadas por eles, sejam elas concretas
ou abstratas.
Segundo Lorenzato (2009, p.29)
Desta forma o MD pode ser um facilitador para o aluno, possibilitando um ritmo próprio
por ser um eficiente regulador do ritmo de ensino, ao mesmo tempo que pode ser um complicador
para o professor, ou melhor, pode “atrasar o programa”, tornando o ensino mais lento
inicialmente, e essa é uma das críticas mais frequentes do seu uso. Mas em seguida haverá uma
recompensa em quantidade e principalmente em qualidade, pois devido a compreensão adquirida
pelo aluno o seu ritmo de compreensão se dará de forma mais acelerada. Para Lorenzato (2009),
[...] é uma questão de opção: valorizar mais o ensino ou a aprendizagem, dar o programa
ou aprender com compreensão, lembrando que, se não há aprendizagem, não podemos
considerar que houve ensino, e mais: o professor pode acelerar o ritmo das atividades
dos alunos apresentando questões que os auxiliem em suas reflexões, fazendo acontecer
a chamada descoberta dirigida. Portanto, é possível interferir no ritmo dos alunos
(LORENZATO, 2009, p.31).
21
Segundo Lorenzato (2009), outro obstáculo, referente ao uso do MD, é quanto ao avanço
das tecnologias, como o uso do computador, tornando o MD obsoleto, mas ao contrário do que se
pensa, o MD funciona como um pré-requisito para o uso do computador que é somente um apoio
visual, por ser manipulável. De modo geral, podemos entender que as críticas quanto ao uso do
MD são inerentes a ele, pois a própria política educacional não orienta os educadores ao uso do
MD e muitos professores nem sentem sua ausência em suas práticas pedagógicas, ou não
dispõem, ou não acreditam nas influências positivas, ou, ainda, não sabem utilizar corretamente.
Somam-se à esses os que resistem às mudanças didáticas e também os que opinam contra o uso
sem conhecer ou sem experimentar o MD.
Lorenzato afirma ainda que,
Se for verdadeiro que “ninguém ama o que não conhece”, então fica explicado porque
tantos alunos não gostam da matemática, pois, se a eles não foi dado conhecer a
matemática, como podem vir a admirá-la? No entanto, com o auxílio de MD, o professor
pode, se empregá-lo corretamente, conseguir uma aprendizagem com compreensão, que
tenha significado para o aluno, diminuindo, assim, o risco de serem criadas ou
reforçadas falsas crenças referentes à matemática, como a de ser ela uma disciplina “só
para poucos privilegiados”, “pronta”, “muito difícil”, e outras semelhantes
(LORENZATO, 2009, p. 34) grifos do autor.
Para Rêgo; Rêgo (2009) a utilização de todo e qualquer recurso didático exige cuidados
básicos por parte do professor, entre os quais destaca:
22
i) dar tempo para que os alunos conheçam o material (inicialmente que os alunos o
explorem livremente);
ii) incentivar a comunicação e troca de ideias, além de discutir com a turma os diferentes
processos, resultados e estratégias envolvidos;
iii) mediar, sempre que necessário, o desenvolvimento das atividades por meio de
perguntas ou da indicação de materiais de apoio, solicitando o registro individual ou
coletivo das ações realizadas, conclusões e dúvidas;
iv) realizar uma escolha responsável e criteriosa do material;
v) planejar com antecedência as atividades, procurando conhecer bem os recursos a
serem utilizados, para que possam ser explorados de forma eficiente, usando o bom
senso para adequá-las às necessidades da turma, estando aberto a sugestões e
modificações ao longo do processo, e
vi) sempre que possível, estimular a participação do aluno e de outros professores na
confecção do material (RÊGO; RÊGO 2009, p.54).
Alguns princípios a serem desenvolvidos em sala de aula serão facilitados no LEM, dentre
os quais, àqueles que possibilitam experiências variadas de ensino relativas a um mesmo conceito
matemático, atribuindo significado a aprendizagem, criando situações para que o aluno
redescubra padrões, regras e relações e consiga criar um ambiente agradável em torno do ensino
de matemática, promovendo o sucesso e evitando o fracasso.
Defendemos assim a importância de um LEM em escolas de Educação Básica e em
instituições superiores que envolvem curso de formação de professores, considerando
especialmente a enorme distância entre a teoria e a prática, que ainda predomina nas salas de aula
de todos os níveis de ensino, e a baixa vinculação dos conteúdos de matemática com emprego
prático.
Para Luckesi (2014, p.13) “Ludicidade não é um termo dicionarizado. Vagarosamente, ele
está sendo inventado, à medida que vamos tendo uma compreensão mais adequada do seu
significado, tanto em conotação (significado), quanto em extensão (o conjunto de experiências
que podem ser abrangidas por ele)”.
Atividades com potencial lúdico aparecem como momentos de prazer aliados a algum
movimento, como atividades recreativas, brincadeiras sem muitas regras, jogos livres de
competição, onde há motivação para atingir os objetivos propostos.
23
[...] uma criança que, por alguma razão biográfica (de modo comum, razão psicológica),
não gosta de pular corda; essa atividade – “brincar de pular corda” –, além de incômoda,
será chata para ela, e, pois, sem nenhuma ludicidade. A alma da criança não estará
presente no que estará fazendo, à medida que não tem nada de lúdico praticar uma
atividade que é denominada de lúdica, mas que é, para essa criança, incômoda e chata. O
mesmo pode ocorrer com pessoas adultas ou idosas (LUCKEZI, 2014, p.13-14).
É importante e cabe ao educador participar dos momentos das atividades com potencial
lúdico, para melhor compreender e perceber quando a atividade passa de uma fase prazerosa para
uma fase desinteressante ou até mesmo estressante, como ressalta Luckezi (2014),
Algumas atividades ou brincadeiras podem gerar frustrações quando não forem bem
orientadas e conduzidas pelos educadores, pois as crianças projetam nas brincadeiras suas
ansiedades.
Luckesi (2014, p.15) afirma que “De fato, por si, uma atividade não é lúdica nem 'não-
lúdica'. Pode ser, ou não, a depender do estado de ânimo de quem está participando, assim como
da circunstância em que participa da atividade”, grifos do autor.
Muitas brincadeiras são tidas como “de mau gosto” em relação a outra pessoa e muitos
programas abordam esse tipo de conduta com conotação negativa, expondo as pessoas e por fim
terminam dizendo “só estava brincando” usando este tipo de atitude como uma coisa engraçada e
lúdica. O mesmo acontece com atividades socioculturais em grupo, eventos e nas escolas onde as
brincadeiras são indicadas como lúdicas, mas que para algumas pessoas nada tem de lúdico.
Dessa forma, não existem atividades que, por si, sejam lúdicas. Existem atividades.
Ponto. Elas serão qualificadas como lúdicas (ou não) a depender do sujeito que as
vivencia e da circunstância onde isso ocorre. Então, rir de uma boa piada pode ser
extremamente lúdico, mas alguém contar-nos uma piada, ao nosso ouvido, enquanto
estamos a assistir uma conferência tem um caráter de invasão, desrespeito e chatice;
certamente, nada lúdico. E, dessa forma, por diante (LUCKEZI, 2014, p.16).
24
Para algumas pessoas determinada atividade por ser vista como não-lúdica, além disso
cada aluno tem seu tempo para assimilar e compreender o conteúdo, desta forma o ritmo de
aprendizado e o processo de conhecimento é diferenciado para cada estudante. Luckesi (2014,
p.17) entende que
Nesse contexto, a ludicidade, como um estado interno do sujeito, só pode ser vivenciada
e, por isso mesmo, percebida e relatada pelo sujeito. [...] Ludicidade e atividades, que
são denominadas igualmente como lúdicas são, pois, fenômenos diversos e, dessa forma,
necessitam ser compreendidos.
E complementa
Desta forma podemos entender que a ludicidade faz parte de toda nossa trajetória, desde o
ventre até a idade adulta, sempre aprendemos com as atividades, desde a mais simples até a mais
complexa, pois a ludicidade não vem apenas de brincadeiras, mas de toda experiência vivenciada
cotidianamente, muito embora o que é visto como aprendizado para uns pode não ser entendido
por outros, depende também do estado interno, conforme ressalta Luckesi (2014)
25
Ela não é igual para todos. Experiências que podem gerar o estado lúdico para um não é
o que pode gerar o estado lúdico para outro, à medida que ludicidade não pode ser
medida de fora, mas só pode ser vivenciada e expressa por cada sujeito, a partir daquilo
que lhe toca internamente, em determinada circunstância (LUCKEZI, 2014, p.18).
Algumas atividades com potencial lúdico geram bem-estar, como uma música que possui
um papel significativo na contribuição do aprendizado e no desenvolvimento por ser o som um
causador de mudanças de comportamento, como alegria, êxtase, criatividade, enfim emoções,
quebrando barreiras que impedem a assimilação dos conteúdos.
Percebemos assim que a ludicidade é interna ao ser, sendo assim, o educador precisa
primeiramente cuidar de seu estado interno, para contribuir de forma significativamente positiva
na formação dos outros, pois as relações interpessoais atuam como construtoras da biografia de
cada ser.
Luckezi (2014, p.21) propõe o seguinte questionamento:
como um educador poderá conduzir uma prática educativa lúdica, se dentro de si não
pode ser lúdico em função de sua biografia, assim como não pode manter uma relação
saudável com os seus educandos em função de uma relação emocionalmente
intempestiva que se dá com base nesse mesmo contexto?
Entendemos aqui que o educador precisa estar atento as reações emocionais de seus
educandos, para bem administrar e conduzir sua classe.
Então, o educador necessitará estar permanentemente atento a si mesmo para atuar junto
aos educandos, pois que ele é o líder da sala de aula, cujo “tom” será o “seu tom”. Se ele
for competente, sua sala de aula também o será; se ele for amistoso, sua sala também o
será; se ele for agressivo, sua sala também o será; se for lúdico, sua sala também o será.
O líder dá tom ao espaço por ele liderado, seja para o lado positivo, seja para o negativo
e isso dependerá de sua filosofia existencial, traduzida em atos práticos no cotidiano e
dos cuidados consigo mesmo (LUCKEZI, 2014, p.21-22).
[...] importará que esse profissional esteja internamente pleno e bem, à medida que lidera
os educandos em sua aprendizagem. Sendo o líder da sala de aula, se “seus olhos
brilharem com o que faz”, os olhos dos seus liderados também brilharão. Contudo, se
“seus olhos forem melancólicos”, os dos seus estudantes também serão (LUCKEZI,
2014, p.19).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o
pesquisador com seu principal instrumento. [...] a pesquisa qualitativa supõe o contato
direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo
investigada, via de regra através do trabalho intensivo de campo (LÜDKE; ANDRÉ,
1986, p.11)
[...] a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e
realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 2011,
p.20).
Para Barbier (2007, p. 54) a pesquisa clássica possui cinco fases, à saber: a formulação
dos problemas, a negociação de acesso ao campo, a coleta de dados, sua avaliação e análise, a
apresentação dos resultados. Mas complementa descrevendo as vantagens da pesquisa-ação sobre
cada item.
Como se pode observar, Barbier (2007) traz uma descrição bem detalhada dos
caminhos metodológicos para se fazer uma pesquisa-ação. Corroborando com esta explanação,
Engel (2000), traz que
Uma das características deste tipo de pesquisa é que através dela se procura intervir na
prática de modo inovador já no decorrer do próprio processo de pesquisa e não apenas
como possível consequência de uma recomendação na etapa final do projeto (ENGEL,
2000, p.182).
Para Barbier (2007) “na pesquisa-ação é criada uma situação de dinâmica social
radicalmente diferente daquela da pesquisa tradicional [...]. A pesquisa-ação utiliza os
instrumentos tradicionais em Ciências Sociais, mas adota ou inventa novos”. Assim, elaboramos
instrumentos de coleta de informações para darem conta das dinâmicas do ambiente escolar e das
práticas da pesquisadora.
O problema da pesquisa surgiu de uma dificuldade percebida nos estudos numa situação
vivenciada durante a realização da Verificação de Aprendizagem no 2º trimestre de uma classe de
1ª série do Ensino Médio. No estudo sobre conjuntos, conjunto domínio e conjunto imagem, foi
solicitado, em uma atividade (questão 10 – Apêndice 02), que o aluno marcasse pontos no Plano
Cartesiano e, com auxílio de uma régua, unisse os pontos do primeiro ao último. E,
complementando a questão, ele deveria identificar o quadrante de dois destes pontos.
Ao realizar as leituras das avaliações, verificou-se que os estudantes ainda não
conseguiam perceber quais eram os eixos do Plano Cartesiano, em muitos casos, trocavam o eixo
das ordenadas pelo eixo das abscissas. Noutras situações, foi perceptível que não conseguiam
marcar corretamente pontos (pares ordenados) no plano, entre outros equívocos conceituais.
31
Após a análise dos resultados, verificou-se que havia a necessidade de alguma intervenção
da professora na elaboração de uma sequência de atividades para melhor trabalhar estes
conteúdos, pois, o percentual de estudantes que resolveram a atividade corretamente foi de
apenas 50% (cinquenta por cento). 14, 29% resolveram de forma equivocada. 7,14% construíram
o Plano Cartesiano corretamente, mas registraram os pontos de forma incompleta. Houve ainda
um percentual de 28,57% que construíram o Plano Cartesiano invertendo os eixos coordenados,
mas registraram os pares ordenados corretamente no plano invertido. Neste momento, percebi
que o conteúdo poderia melhor ser trabalhado se lançasse mão de metodologias diferenciadas
para o ensino do Plano Cartesiano e dos pares ordenados. Nossas leituras no mestrado me
encaminharam para trabalhar com materiais manipuláveis e digital.
Lorenzato salienta que,
O “ver com as mãos” é mais popular do que geralmente se supõe: você já viu numa loja
escolher roupas sem passar as mãos nelas? E criança em loja de brinquedos consegue
apenas olhá-los? Como comprar um veículo sem pôr a mão nele? Por que inúmeras lojas
que vendem cristais expõem avisos dizendo “não toque”? Quantas vezes ouvimos de
crianças a expressão “dexovê”, a qual já vem acompanhada do movimento da mãozinha
para pegar o objeto a ser visto? As pessoas precisam “pegar para ver”, como dizem as
crianças. Então, não começar o ensino pelo concreto é ir contra a natureza humana.
Quem sabe ensinar, sabe disso (LORENZATO, 2008, p.18) grifos do autor.
Nesta perspectiva, utilizar o material didático concreto para ensinar o Plano Cartesiano
poderia ser uma solução para este entrave. Partiu-se então para a elaboração deste Plano de Ação
descrito a seguir.
Primeiramente, desenvolveu-se uma atividade descontraída que envolveria os alunos,
como um jogo, conforme Plano de aula 01. O Jogo Batalha Naval é um clássico jogo de
tabuleiro que propõe uma estratégia de guerra, do qual participam dois jogadores. Cada jogador,
ou almirante, posiciona estrategicamente os seus arsenais de guerra no início do jogo e o inimigo
deve tentar adivinhar (atirar) em que pontos estão os navios. O tabuleiro do jogo foi
confeccionado pelos alunos, utilizando uma placa de isopor e um papel milimetrado, ambos de
tamanho A4 (21,0 x 29,7 cm), onde foi representado o Plano Cartesiano, conforme figura 01.
32
Além de buscar novas práticas, o objetivo da atividade foi utilizar diferentes recursos ao
desenvolver conceitos, aprender a marcar pontos no Plano Cartesiano aplicando os conceitos de
coordenadas cartesianas. Outro ponto importante a ser considerado é a interação nos trabalhos em
grupo na busca de atingir um objetivo comum.
Após o desenvolvimento dessa atividade, foi proposta uma problematização para
trabalhar a interpretação na resolução de problemas de Função Polinomial de 1º Grau. A
problematização encontra-se no livro didático do aluno (SANTOS, Cláudia O. A., INAFUCO,
Júlio K. Matemática: 1º ano – 4º reimp. Brasília: Edebê Brasil, 2017), em forma de exemplo na
página 133. A Lei de Formação foi trabalhada em sala, contando sempre com a colaboração dos
alunos e intervenção do professor, bem como a elaboração da tabela de valores. Através de um
trabalho participativo e criativo, os alunos desenvolvem a autonomia e o pensamento crítico,
conforme Plano de aula 02.
No Plano de aula 03, a representação gráfica das duas funções em um mesmo Plano
Cartesiano, concretizou-se na Sala de Desenho Técnico (Figura 02), composta por mesas de
desenho com auxílio de régua paralela, esquadros e régua. O aluno deveria identificar para qual
perfil de consumidor o plano da operadora A será mais vantajoso e com relação ao Plano da
Operadora B, para que perfil de consumidor ele é mais vantajoso.
33
[...] o MD manipulável tem-se mostrado um eficiente recurso para muitos alunos que,
não compreendendo a mensagem (visual) da tela do computador, recorrem ao MD
(manipulável) e então prosseguem sem dificuldades com o computador. Assim sendo,
para muitos alunos, o MD desempenha a função de um pré-requisito para que se dê a
aprendizagem por meio do computador (LORENZATO, 2009, p.33).
No Plano de aula 05, a proposta passa do MD para o computador, com o uso do software
livre GeoGebra.
Nos computadores do Laboratório de Informática, onde o GeoGebra está instalado, os
alunos primeiramente exploraram construindo elementos simples na janela geométrica, como
pontos solicitados ou segmentos, visualizando na janela algébrica os atributos dos objetos
desenhados (Figura 04). Chamou-se a atenção para as várias possibilidades, como exibir os eixos
de coordenadas na janela geométrica. Utilizando o ambiente virtual para desenvolver a
aprendizagem das funções polinomiais do 1º grau, os alunos conhecem as diferentes formas de
representar uma função afim, pois as funções polinomiais do 1º grau recebem nomes específicos
de acordo com o comportamento da reta no gráfico: função constante, função linear, função
35
linear afim e função identidade. A professora, sempre que necessário ou quando solicitada, fez
intervenções e mediou as investigações para que os alunos não se desviassem da proposta.
O “problema do táxi” (Plano de Aula 05) foi de rápida resolução e interpretação, por ser
um problema de uma situação cotidiana. Segundo Rêgo; Rêgo (2008, p.53)
Não há professor que não tenha recebido de seus alunos perguntas do tipo: “onde vou
aplicar isso?”, “quando usarei isso?”, “por que tenho que estudar isso?”. A frequência
com que tais questões são apresentadas pelos alunos em sala de aula mostra o clamor
deles por um ensino de matemática mais prático do que aquele que têm recebido. Tal
pedido é plenamente justificável, pois quem de nós se sente bem fazendo algo sem saber
por que o faz?
Desta forma, o material concreto exerce importante papel na aprendizagem, pois facilita a
observação e a análise, desenvolve o raciocínio lógico, crítico e científico, é fundamental para o
ensino experimental e é excelente para auxiliar o aluno na construção de seus conhecimentos.
Portanto, é inaceitável justificar que o professor pode esconder sua incompetência com a ajuda do
material; ao contrário, o não-uso ou o mau uso do material é que revela sua incompetência.
Muitos trabalhos acadêmicos já foram desenvolvidos e propõem o uso do LEM como um
espaço onde se criam situações e condições para levantar problemas, elaborar hipóteses, analisar
resultados e propor novas situações ou soluções para questões detectadas, provocando assim
mudanças significativas na formação do aluno.
A Professora Zaíra da Cunha Melo Varizo, idealizadora de diversos projetos importantes
no Instituto de Matemática e Estatística - IME, como o Laboratório de Educação Matemática
(LEMat) e o Programa de Educação Tutorial do curso de licenciatura na área, foi a primeira
docente do instituto a receber a homenagem de Professora Emérita do Instituto de Matemática e
Estatística da Universidade Federal de Goiás - UFG. A professora Zaíra da Cunha Melo Varizo
entrou na UFG em 1967, na Faculdade de Educação, na formação de professores, sempre
priorizando que o conhecimento dinâmico é o conhecimento profissional do professor de
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de aula e que fosse permitido errar e refazer até alcançar o sucesso. Alguns demonstraram muito
entusiasmo, outros, um certo receio e houve ainda quem resistisse, mas com algum incentivo e
conscientização foram se entusiasmando, trocando ideias sobre o que observavam do projeto.
Um ano após o nascimento de René Descartes em 31 de março de 1596, sua mãe morre de
tuberculose e assim passa aos cuidados de sua avó, Jeanne Sain, e de uma ama que o afasta das
brincadeiras com as crianças da aldeia. O excesso de mimos o levou a um comportamento
dedicado, distante e introspectivo.
Em 1606, Descartes ingressou no colégio jesuíta Royal Henry – Le Grand, estabelecido
no castelo de La Flèche onde seus mestres sempre o encorajaram no exercício do espírito e na
imobilidade do corpo e permitiam que ficasse nos seus aposentos até mais tarde para que pudesse
meditar. Desta maneira mantinha os estudos em dia e adquiria grande quantidade de
conhecimentos adicionais, em especial a leitura de clássicos com a finalidade de, como relatava,
“empreender jornadas mentais pelo passado e travar conversação com os homens mais nobres de
outras idades” (DESCARTES, 1996 p. XXXI).
Em 1616 recebe o bacharelado e a licenciatura em Direito pela Universidade de Poitiers,
mas nunca exerceu a profissão.
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Em 1618, no início do ano, ainda aos 21 anos, Descartes vai para a Holanda, onde alistou-
se no exército de Maurício de Nassau, Príncipe de Orange, nos Países-Baixos, pois descobriu-se
dono de um corpo sadio e um espírito brilhante, deixando para trás o estigma tuberculoso que os
médicos achavam que havia herdado da mãe. Torna-se amigo do sábio holandês Isaac Beeckman,
com quem estuda e discute matemática e música, pois afirmava que somente a matemática
demonstra aquilo que afirma e pôs-se a formular sua geometria analítica e seu método de
raciocinar corretamente.
Como a coragem não era uma das virtudes de Descartes, pois sempre que possível evitava
confrontos físicos e de ideias, não tornou-se soldado por instinto, mas por apreciar o exército
como escola de exercício.
Em 1619, Descartes deixa a Holanda e viaja por vários países: Dinamarca, Polônia,
Hungria, Alemanha. Alista-se no exército católico do duque da Baviera. No início do inverno sua
tropa estaciona perto de Ulm. É aí que Descartes encontra as condições necessárias à meditação,
no célebre Poêle, quarto aquecido por um aquecedor de porcelana, cujo conforto já fora exaltado
por Montaigne.
E, no mesmo ano, marcado por grande atividade científica e por uma efervescência
espiritual que culminaram nos sonhos da noite de 10 para 11 de novembro.
Descartes alcançava então o desvelamento de sua missão filosófica: certo de que existia
um acordo fundamental entre as leis matemáticas e as leia da natureza, conclui que a ele
cabe a tarefa de reviver e atualizar o antigo ideal pitagórico de desvelar a teia numérica
que constitui a alma do mundo, abrindo a via para o conhecimento claro e seguro de
todas as coisas (DESCARTES, 1991, p. XII).
exército católico, justamente para não ser obrigado a participar dessa batalha. Frederico
V era pai da princesa Elisabeth, mais tarde a melhor amiga de Descartes (DESCARTES,
1996, p. XXXII).
Contudo deixou claro que sua frustração não se referia ao sistema de ensino e nem aos
seus mestres, conservando sempre estima e recomendando La Flèche com insistência.
No mesmo período em que ocorreu a decepção causada pelas humanidades, obteve uma
sedução pela matemática e suas noções de números e medidas. Descartes (1991, p.X) confessava
“Eu me comprazia principalmente com as matemáticas, devido à certeza e à evidência de suas
razões”.
Descartes deu início a uma nova filosofia, e, com uma desvantagem paradoxal,
desenvolveu um sistema de pensamento que o intitulou “o pai da filosofia moderna”. Descartes
concebera para si uma moral provisória, com apenas três ou quatro máximas, assim descritas:
A primeira era obedecer às leis e aos costumes de meu país, conservando com constância
a religião na qual Deus me deu a graça de ser instruído desde minha infância, e
governando-me em qualquer outra coisa segundo as opiniões mais moderadas e mais
afastadas do excesso que fossem comumente aceitas e praticadas pelas pessoas mais
sensatas entre aquelas com quem teria de conviver. [...]
Minha segunda máxima era ser o mais firme e resoluto que pudesse em minhas ações, e
não seguir com menos constância as opiniões mais duvidosas, uma vez que por elas me
tivesse determinado, do que as seguiria se fossem muito seguras. [...]
Minha terceira máxima era sempre tentar antes vencer a mim mesmo do que à fortuna e
modificar antes meus desejos do que a ordem do mundo, e, geralmente, acostumar-me a
crer que não há nada que esteja inteiramente em nosso poder, a não ser os nossos
pensamentos, de sorte que, depois de termos feito o que nos era possível no tocante às
coisas que nos são exteriores, tudo o que nos falta conseguir é, em relação a nós,
absolutamente impossível. [...]
Por fim, para conclusão dessa moral, acudiu-me passar em revista as diversas ocupações
que os homens têm nesta vida para procurar escolher a melhor; e, sem nada querer dizer
das dos outros, pensei que o melhor que tinha a fazer era continuar naquela em que me
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encontrava, isto é, empregar toda a vida em cultivar a minha razão, e progredir, o quanto
pudesse, no conhecimento da verdade, seguindo o método em que me havia prescrito
(DESCARTES, 1996, p. 27 - 32)
O primeiro era de nunca aceitar coisa alguma como verdadeira sem que a conhecesse
evidentemente como tal, ou seja, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e
não incluir em meus juízos nada além daquilo que se apresentasse tão clara e
distintamente a meu espírito, que não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
O segundo, dividir cada uma das dificuldades que examinasse em tantas parcelas quantas
fosse possível e necessário para melhor resolvê-las.
O terceiro, conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais
simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, como por degraus, até o
conhecimento dos mais compostos, e supondo certa ordem mesmo entre aqueles que não
se precedem naturalmente uns aos outros.
E, o último, fazer em tudo enumerações tão completas, e revisões tão gerais, que eu
tivesse certeza de nada omitir (DESCARTES, 1996, p.23).
como então desejava ocupar-me somente da procura da verdade, pensei que precisava
fazer exatamente o contrário, e rejeitar como absolutamente falso tudo em que pudesse
imaginar a menor dúvida, a fim de ver se depois disso não restaria em minha crença
alguma coisa que fosse inteiramente indubitável.[...] E, finalmente, considerando que
todos os pensamentos que temos quando acordados também nos podem ocorrer quando
dormimos, sem que nenhum seja então verdadeiro, resolvi fingir que todas as coisas que
haviam entrado em meu espírito não eram mais verdadeiras que as ilusões de meus
sonhos (DESCARTES, 1996, p.37-38).
Chega assim a conclusão de que sua própria dúvida requer a existência de um duvidador,
todo o sonho requer um sonhador, ou seja, ele próprio. E então aparece sua famosa frase: “Penso,
logo existo (Cogito, ergo sum)”.
As teorias filosóficas divergentes, o materialismo e o idealismo dos tempos modernos,
tiveram como base o sistema dualístico, o qual divide o mundo em duas entidades separadas – o
corpo e o espírito.
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O golpe sofrido com a morte súbita de Francine, em setembro de 1640, aos 5 anos de
idade, sua filha natural com uma empregada, Hélène Jans, o levou a repensar sobre a realidade de
sua existência.
A morte de seu pai, em outubro do mesmo ano, proporcionou-lhe uma vida de conforto e
de luxo, mas continuava solitário em sua residência, nunca se casou. Viajava pouco ao
estrangeiro, conversava com seus amigos por correspondência e demonstrava estar feliz por ter
boa sorte de escapar de enfermidades que afligiam a maioria da humanidade. Dizia-se amando a
vida e não temendo a morte, pois aos quarenta e quatro anos de idade desfrutava de boa saúde e
seus dentes eram excelentes, considerava estar “mais distante da morte que quando moço”.
A medida que avançava de idade saía menos de sua residência. Foi quando recebeu o
convite da rainha da Suécia para ensinar-lhe filosofia, fixando-se em seu país. Um misto de
emoções o invadiu, pois o convite não era de se recusar, mas o clima da Suécia era mais severo
que da Holanda. A rainha Cristina perdera o pai, Gustavo Adolfo, aos seis anos de idade, teve
uma educação masculina, desenvolveu caráter e corpo firme e fortes e geralmente conseguia o
que queria. Descartes enviou cartas cheias de galanteios e bajulações, pedindo, contudo, que
poupasse a “desnecessária fadiga da jornada”, mas a rainha estava decidida a trazer o célebre
filósofo para o seu “país de ursos entre rochas de gelo”.
Em setembro de 1649 Descartes partiu para a Suécia e para a morte. O clima e a teimosia
da rainha em ter aulas de filosofia antes do nascer do sol, todos os dias, foram demais para um
filósofo que estava acostumado com meditações matutinas na cama quente. Suportou essa vida
por apenas algumas semanas, quando numa manhã, ao caminhar para o palácio, apanhou um
resfriado fortíssimo e, dois dias depois, foi declarado com pneumonia.
No dia 02 de fevereiro de 1650 Descartes morre em Estocolmo, sendo enterrado no
cemitério. A rainha oferece para os funerais o principal templo da cidade, mas Chanut,
embaixador da França, recusa. Descartes é enterrado num cemitério reservado aos estrangeiros,
órfãos e pagãos. Em 1667 seus restos são transferidos para a França. Desde 1819 encontram-se na
igreja de Saint-Germani-des-Près.
O pensamento de Descartes se desenvolve no contexto de que o mundo real não é
equivalente ao mundo percebido, mas a materialização da geometria necessita ser descrita pela
Matemática. Em 1628, Descartes divulgava o projeto de uma ciência nova, uma espécie de
Matemática universal, escrito em suas Règles pour la direction de l’esprit, que não tinha relação
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com a matemática comum de seu tempo, pois ela permitia reduzir a análise de algum fenômeno
qualquer a problemas relacionados com a ordem e as relações, através de raciocínio dedutivo, o
que era traduzido em termos de equações.
Os problemas geométricos, formulados em linguagem algébrica com a proposta de
adentrar nas relações existentes entre os objetos do universo, são fundamentais para validar o
estudo da geometria através da álgebra pois esta permite idealizar as proporções envolvidas nos
objetos geométricos.
Para a utilização do método analítico, Descartes propõe
Encontrar o lugar geométrico de um ponto tal que, se segmentos de reta são traçados
desde este ponto até três ou quatro retas dadas, formando com elas ângulos
determinados, o produto de dois destes segmentos deve ser proporcional ao produto dos
outros dois (se há quatro retas) ou ao quadrado do terceiro (se há três retas) (ROQUE,
2012, p.252).
Para marcar o ponto (3, -3) no Plano Cartesiano devemos proceder da seguinte maneira:
1º - sabendo que a coordenada x = 3, procuremos o número 3 sobre o eixo x e faremos nesse
ponto uma reta tracejada e perpendicular a esse eixo.
2º - sabendo que a coordenada y = -3, localizaremos o número -3 sobre o eixo y e faremos nesse
ponto uma reta tracejada e perpendicular a esse eixo.
3º - o ponto de encontro entre as duas retas que foram construídas é o ponto desejado.
A figura 10 mostra essa construção.
Os eixos x e y dividem o plano em quatro regiões. Cada uma dessas regiões é denominada
quadrante.
No 1º quadrante encontram-se os pontos em que x ˃ 0 e y ˃ 0.
No 2º quadrante encontram-se os pontos em que x ˂ 0 e y ˃ 0.
No 3º quadrante encontram-se os pontos em que x ˂ 0 e y ˂ 0.
No 4º quadrante encontram-se os pontos em que x ˃ 0 e y ˂ 0.
Quando o ponto se localiza sobe o eixo das abscissas, sua ordenada é zero, ou seja, y = 0.
Quando o ponto se localiza sobe o eixo das ordenadas, sua abscissa é zero, ou seja, x = 0.
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Este número é chamado distância de P a Q e indicado por d (P, Q), isto é, por definição,
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Passamos agora para a apresentação e descrição do Plano de Ação com vistas a perceber
como o LEMA pode contribuir no processo de ensino e aprendizagem da matemática. Neste
sentido, a seguir estão planos das cinco aulas desenvolvidas com a classe da 1ª série do Ensino
Médio.
Função Polinomial do 1º Grau para no terceiro momento realizar a representação gráfica da Lei
de Formação. Na quarta etapa, utilizou-se o Geoplano como metodologia diferenciada para
trabalhar os conceitos de Plano de Cartesiano e Função Polinomial do 1º Grau. Por fim, utilizou-
se o software GeoGebra para trabalhar os conceitos com o auxílio do computador.
Passamos a seguir para a apresentação e descrição de cada uma das etapas no formato de
plano de aulas.
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DISCIPLINA: Matemática
PROFª: Giovana Madalena Michels Heringer
CURSO: Ensino Médio
TURMA: 1ª Série
DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos
CONTEÚDO: Plano Cartesiano
OBJETIVO GERAL:
Interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no Plano
Cartesiano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar as características de um plano cartesiano e trabalhar com as nomenclaturas
referentes ao estudo do Plano Cartesiano (eixos, abscissa, ordenada, ponto de origem,
quadrantes);
Identificar a coordenadas de um ponto do plano;
Localizar um ponto no Plano Cartesiano através de suas coordenadas;
Representar os pontos do Plano Cartesiano em pares ordenados.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
Competência Específica 3 - Utilizar estratégias, conceitos, definições e procedimentos
matemáticos para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos,
analisando a plausibilidade dos resultados e adequação das soluções propostas, de modo a
construir argumentação consistente.
Habilidades:
EM13MAT301 – Resolver e elaborar problemas do cotidiano, da Matemática e de outras áreas
do conhecimento, que envolvem equações lineares simultâneas, usando técnicas algébricas e
gráficas, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
EM13MAT302 – Construir modelos empregando as funções polinomiais de 1º ou 2º graus, para
resolver problemas em contextos diversos, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
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METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Para iniciar a atividades foram retomados conhecimentos prévios que o aluno deve
possuir, como Conjunto dos Números Inteiros representados na reta numérica e suas
propriedades; Conjunto Domínio (x) e conjunto Imagem (y) de uma função; Representação dos
pares ordenados no Plano Cartesiano. Também foram trabalhados os conceitos de Plano
Cartesiano Ortogonal e sua utilização na construção de gráficos de funções, onde os valores
relacionados à x constituem o domínio e os valores de y, a imagem da função.
No início da aula foi apresentada uma síntese da história do Matemático René Descartes e
sua relação com o estudo do Plano Cartesiano.
O tabuleiro do jogo foi confeccionado individualmente, utilizando uma placa de isopor de
tamanho A4 (21,0 x 29,7 cm) na qual foi colado um papel milimetrado, de mesmas dimensões.
Antes da colagem foi necessário representar os eixos coordenados e identificar os números das
retas, utilizando a escala do papel milimetrado (Figura 13).
Para dar início à atividade, foi realizada uma breve revisão sobre a representação dos
pontos (pares ordenados) no Plano Cartesiano e uma explicação sobre as Regras do jogo Batalha
Naval, mostrando as possibilidades de embarcações (Figura 14).
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2. É definido que o tiro certeiro deve ocorrer no canto inferior esquerdo, exatamente no
ponto da coordenada. Os alfinetes auxiliam o jogador a marcar seus tiros contra o
adversário.
3. Após cada aluno fazer suas marcações, estipula-se quem inicia (no “par ou ímpar”), com a
disputa “atirando”, o atirador da vez deve dizer o par ordenado onde acertará seu tiro.
4. Caso o oponente acerte uma embarcação (parte dela) o jogador deverá informar qual foi,
mas caso erre o jogador fala “água”. Quando o jogador acertar todas as partes de uma
embarcação essa afunda. (Figura 16)
5. Vence aquele que conseguir afundar todas as embarcações do adversário.
RECURSOS
- Isopor, papel milimetrado, esquadros, alfinete (tabuleiro do jogo);
- Quadro e pincel.
AVALIAÇÃO
Debate em aula:
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BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20jan_site.pdf. Acesso em: 05 de
setembro de 2019.
SANTOS, Claudia A., INAFUCO, Julio K. Matemática: 1º ano. Ensino Médio. 4ª impressão.
Brasília: Edebê Brasil, 2017.
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DISCIPLINA: Matemática
PROFª: Giovana Madalena Michels Heringer
CURSO: Ensino Médio
TURMA: 1ª Série
DURAÇÃO: 1 aula de 50 minutos
CONTEÚDO: Função Polinomial de 1º grau - Problematização
OBJETIVO GERAL:
Interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função Polinomial de 1º Grau por
meio de situação problema.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Resolver situações-problemas que envolvam duas grandezas.
Identificar os coeficientes numéricos da Função Polinomial de 1º Grau;
Determinar domínio, imagem, zeros e períodos da função de 1º grau;
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
Competência Específica 3 - Utilizar estratégias, conceitos, definições e procedimentos
matemáticos para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos,
analisando a plausibilidade dos resultados e adequação das soluções propostas, de modo a
construir argumentação consistente.
Habilidades:
EM13MAT301 – Resolver e elaborar problemas do cotidiano, da Matemática e de outras áreas
do conhecimento, que envolvem equações lineares simultâneas, usando técnicas algébricas e
gráficas, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
EM13MAT302 – Construir modelos empregando as funções polinomiais de 1º ou 2º graus, para
resolver problemas em contextos diversos, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
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METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
O aluno deve possuir conhecimentos prévios como: Pares ordenados e Lei de Formação
de uma Função Polinomial de 1º Grau.
Inicialmente foi apresentada a problematização abaixo, no Datashow, para que os alunos
transcrevessem em uma folha A4, fornecida pelo professor. Organizados em duplas
desenvolveram a Lei de Formação e posteriormente montaram a tabela com os valores dos pares
ordenados (x, y).
Problematização:
Pensando na melhor escolha por um plano de telefonia celular, analise a seguinte situação
fictícia envolvendo as operadoras A e B.
A operadora A cobra de seus clientes um valor mensal fixo de R$120,00 e oferece
tecnologia de internet para celulares, 100 minutos de ligação livre para qualquer operadora,
pacote com número fixo de mensagens. Para cada minuto adicional de ligação, são cobrados R$
0,85.
Já a operadora B cobra um valor fixo de R$ 113,00 mensais com as mesmas vantagens da
operadora A, porém, após 100minutos de ligação, cada minuto adicional é tarifado a R$ 0,95.
Questionamento: Qual é a melhor escolha?
Resposta esperada: Depende do perfil do consumidor, ou seja, da quantidade de minutos de
ligação que o cliente utiliza durante o mês.
Analisando a proposta da operadora A:
Usando x para representar o número de minutos adicionais aos 100 e y o valor a ser pago,
compare esses dois valores pela tabela 01:
Portanto, o valor y a ser pago para a operadora A pela utilização de x minutos adicionais
durante um mês é dado pela função y = 0,85x + 120.
Analisando a proposta da operadora B, usando também x para representar o número de
minutos adicionais aos 100 e y o valor a ser pago, observa-se na tabela 02:
O valor a ser pago para a Operadora B pela utilização de x minutos adicionais durante um
mês é dado pela função y = 0,95x + 113.
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RECURSOS
- Datashow, Material Didático Digital (MDD);
- Quadro e pincel.
AVALIAÇÃO
Debate em aula:
A problematização e o desenvolvimento da Lei de Formação com alguns questionamentos:
- Quantas funções polinomiais de 1º grau foram encontradas nesta problematização?
- Qual a Lei de Formação de cada operadora?
- Qual a importância de desenvolver uma tabela para operadora A e para operadora B?
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BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20jan_site.pdf. Acesso em: 05 de
setembro de 2019.
SANTOS, Claudia A., INAFUCO, Julio K. Matemática: 1º ano. Ensino Médio. 4ª impressão.
Brasília: Edebê Brasil, 2017.
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DISCIPLINA: Matemática
PROFª: Giovana Madalena Michels Heringer
CURSO: Ensino Médio
TURMA: 1ª Série
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
CONTEÚDO: Função Polinomial de 1º grau – Mesa de Desenho
OBJETIVO GERAL:
Interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função Polinomial de 1º Grau e a sua
representação gráfica no Plano Cartesiano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar os coeficientes numéricos da Função Polinomial de 1º Grau;
Expressar graficamente situações de interdependência entre duas grandezas;
Analisar o crescimento e coordenadas dos pontos de intersecção nos eixos x e y.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
Competência Específica 4 – Compreender e utilizar, com flexibilidade e precisão, diferentes
registros de representação matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico, computacional etc.),
na busca de solução e comunicação de resultados de problemas.
Habilidades:
EM13MAT401 – Converter representações algébricas de funções polinomiais de 1º grau em
representações geométricas no Plano Cartesiano, distinguindo os casos nos quais o
comportamento é proporcional, recorrendo ou não a softwares ou aplicativos de álgebra e
geometria dinâmica.
METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Foi realizado um rápido debate para relembrar conceitos acerca de função polinomial de
1º grau (Eixos orientados, variável dependente e variável independente, termo independente e
coeficiente angular, reta crescente ou decrescente);
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RECURSOS
Mesa de Desenho Técnico com régua paralela;
Esquadros, régua, papel milimetrado A4.
AVALIAÇÃO
O gráfico das funções polinomiais de 1º grau (Operadora A e operadora B) será avaliado
com pontuação de Tarefa de Casa.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20jan_site.pdf. Acesso em: 05 de
setembro de 2019.
SANTOS, Claudia A., INAFUCO, Julio K. Matemática: 1º ano. Ensino Médio. 4ª impressão.
Brasília: Edebê Brasil, 2017.
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DISCIPLINA: Matemática
PROFª: Giovana Madalena Michels Heringer
CURSO: Ensino Médio
TURMA: 1ª Série
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
CONTEÚDO: Função Polinomial de 1º grau com representação no Geoplano.
OBJETIVO GERAL:
Interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função Polinomial de 1º Grau e a sua
representação gráfica no Plano Cartesiano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar os coeficientes numéricos da Função Polinomial de 1º Grau;
Expressar graficamente situações de interdependência entre duas grandezas;
Analisar o crescimento e coordenadas dos pontos de intersecção nos eixos x e y.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
Competência Específica 4 – Compreender e utilizar, com flexibilidade e precisão, diferentes
registros de representação matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico, computacional etc.),
na busca de solução e comunicação de resultados de problemas.
Habilidades:
EM13MAT401 – Converter representações algébricas de funções polinomiais de 1º grau em
representações geométricas no Plano Cartesiano, distinguindo os casos nos quais o
comportamento é proporcional, recorrendo ou não a softwares ou aplicativos de álgebra e
geometria dinâmica.
METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Os grupos com 4 componentes foram organizados por sorteio e cada integrante teve uma
função específica, assim distribuída:
- Um líder: responsável por coordenar a execução, leva as dúvidas da equipe ao professor.
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RECURSOS
Geoplano de madeira, barbantes coloridos.
AVALIAÇÃO
Avaliação processual do trabalho em equipe e da apresentação e criatividade,
considerando as fases de desenvolvimento da atividade e o trabalho em equipe para se chegar a
um resultado.
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BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20jan_site.pdf. Acesso em: 05 de
setembro de 2019.
SANTOS, Claudia A., INAFUCO, Julio K. Matemática: 1º ano. Ensino Médio. 4ª impressão.
Brasília: Edebê Brasil, 2017.
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DISCIPLINA: Matemática
PROFª: Giovana Madalena Michels Heringer
CURSO: Ensino Médio
TURMA: 1ª Série
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
CONTEÚDO: Função Polinomial de 1º grau com representação no software GeoGebra.
OBJETIVO GERAL:
Interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função Polinomial de 1º Grau e a sua
representação gráfica no Plano Cartesiano com uso de software.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar os coeficientes numéricos da Função Polinomial de 1º Grau;
Expressar graficamente situações de interdependência entre duas grandezas;
Analisar o crescimento e coordenadas dos pontos de intersecção nos eixos x e y.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
Competência Específica 4 – Compreender e utilizar, com flexibilidade e precisão, diferentes
registros de representação matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico, computacional etc.),
na busca de solução e comunicação de resultados de problemas.
Habilidades:
EM13MAT401 – Converter representações algébricas de funções polinomiais de 1º grau em
representações geométricas no Plano Cartesiano, distinguindo os casos nos quais o
comportamento é proporcional, recorrendo ou não a softwares ou aplicativos de álgebra e
geometria dinâmica.
METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
A aula foi expositiva e dialogada, com apresentação de uma série de pares ordenados com
coordenadas iguais e sinais invertidos (3,-3), com zero em uma das coordenadas (0,1) e números
iguais porém invertidos (2,3) e (3,2).
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Exemplo 01:
Um táxi comum, em determinada localidade, cobra R$4,00 de tarifa fixa, denominada
bandeirada, mais um adicional de R$ 2,00 por quilômetro rodado.
Analise algumas situações, chamando de x o número de quilômetros rodados e de y o
valor a ser cobrado pela corrida.
Resolução:
A expressão y = 4 + 2x representa o valor a ser pago por uma corrida (y) em função do
número de quilômetros rodados (x). Assim, essa situação é representada por uma função afim:
f(x) = 2x + 4
x = 22 em y = 4 + 2x.
73
Então:
y = 4 + 2(22) = 48 reais.
A escolha do exemplo 01 foi por apresentar a equação f(x) = 2x + 4 que tem como
solução variáveis inteiras.
Em seguida foram fornecidos valores para x ( x = – 3; x = – 2; x = – 1; x = 0; x = 1; x = 2;
x = 3; x = 4) para que os alunos descobrissem os correspondentes para y.
RECURSOS
Laboratório de Informática: GeoGebra Clássico 6 – um software livre de Geometria, para
Windows ( www.geogebra.org).
AVALIAÇÃO
A análise da marcação dos pontos e do traçado da reta foi realizada individualmente, no
computador de cada aluno.
Foi realizado um debate em aula com os seguintes questionamentos:
* Expliquem, com suas palavras, a localização dos pontos encontrados.
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* Questionar sobre a posição das coordenadas (2,5) e (5,2). Elas possuem localizações
diferentes? Por quê?
* Como construíram o gráfico da função afim?
* Quais valores vocês usaram na tabela? Usando valores diferentes vocês geraram
gráficos diferentes?
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20jan_site.pdf. Acesso em: 05 de
setembro de 2019.
SANTOS, Claudia A., INAFUCO, Julio K. Matemática: 1º ano. Ensino Médio. 4ª impressão.
Brasília: Edebê Brasil, 2017.
75
Essa atividade teve como objetivo reforçar a noção e compreensão de referências e sua
importância no estudo do Plano Cartesiano, sendo que observando o Plano Cartesiano eles
entenderam a relação da representação em pares ordenados dos pontos pedidos.
Com a realização dessas atividades os alunos conseguiram compreender com maior
significado as definições e características envolvidas no estudo do Plano Cartesiano,
compreenderam a importância de se adotar referências no jogo Batalha Naval para que o
adversário possa interpretar a jogada realizada, e assim analisar se o tiro foi certeiro ou não.
Smole; Diniz; Milani (2007, p. 10) escrevem que
No jogo, os erros são revistos de forma natural na ação das jogadas, sem deixar marcas
negativas, mas propiciando novas tentativas, estimulando previsões e checagem. O
planejamento de melhores jogadas e a utilização de conhecimentos adquiridos
anteriormente propiciam a aquisição de novas ideias e novos conhecimentos.
Por permitir ao jogador controlar e corrigir seus erros, seus avanços, assim como rever
suas respostas, o jogo possibilita a ele descobrir onde falhou ou teve sucesso e por que
isso ocorreu. Essa consciência permite compreender o próprio processo de aprendizagem
e desenvolver a autonomia para continuar aprendendo (SMOLE; DINIZ; MILANI,
2007, p.10).
- Iniciou a numeração da reta horizontal (eixo das abscissas) da esquerda para a direita e quando
chegou na Origem não encaixou a escala e também desenhou os eixos sem uso da régua. (Figura
21).
- Houveram questionamentos referentes as regras do jogo Batalha Naval, pois muitos nunca
haviam jogado.
Figura 21 – O aluno F iniciou a numeração da esquerda para direita, ficando fora de escala.
Desta atividade, participaram 22 alunos e houve uma boa aceitação por parte deles por se
tratar de uma atividade com potencial lúdico e uma oportunidade de deixar a aula tradicional com
resolução de exercícios.
Em uma determinada etapa do jogo, foi observado que alguns alunos marcaram o tiro no
centro do quadrado formador da embarcação, ou seja, no ponto onde as coordenadas não são
números inteiros. Foi retomada a explicação das regras quanto ao ponto pré-definido como alvo.
A conversa das duplas, em alguns momentos, transformou-se em um barulho exagerado
quando ocorria o acerto de uma embarcação por inteiro, “afundou”, gritavam eles. Houve então a
necessidade de uma pequena intervenção, procurando fazer com que retornassem ao foco.
Contudo, esta agitação demonstra que houve envolvimento na atividade e que a disputa
possibilitou aos estudantes o querer entender a marcação dos pontos no Plano Cartesiano, bem
como perceber a estratégia do oponente.
77
Após a atividade do jogo a sala foi organizada pelos próprios estudantes, mantendo o
ambiente limpo e preparado para a próxima aula.
O objetivo desta aula foi interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função
Polinomial de 1º Grau por meio de situação problema. Para tanto, apresentou-se uma situação
problema envolvendo operadoras de telefonia celular onde cada operadora apresenta um plano
tendo valores fixos e variáveis, no qual se questiona a melhor opção de escolha, conforme segue:
Problematização
A operadora A cobra de seus clientes um valor mensal fixo de R$120,00 e oferece
tecnologia de internet para celulares, 100 minutos de ligação livre para qualquer operadora,
pacote com número fixo de mensagens. Para cada minuto adicional de ligação, são cobrados R$
0,85.
Já a operadora B cobra um valor fixo de R$ 113,00 mensais com as mesmas vantagens da
operadora A, porém, após 100 minutos de ligação, cada minuto adicional é tarifado a R$ 0,95.
Analisando a tabela 04, podemos perceber que os estudantes têm conhecimento quanto a
formulação da lei de formação de uma função e que eles compreendem domínio e imagem de
uma função algebricamente. Contudo, não se pode dizer que eles conseguem utilizar esses
conhecimentos para tomada de decisão, pois, a situação-problema apresentada tem um momento
onde o plano da Operadora B é mais vantajoso, mas deixa de ser a partir de 70 minutos, onde
passa ser mais vantajoso a Operadora A.
Os estudantes tomaram como domínio valores sempre menores que 50 minutos. Não
conseguindo perceber estas alterações. Ao igualarmos as funções, calculamos os valores para x e
y que satisfazem simultaneamente as duas funções. Podemos concluir que há um ponto de
interseção entre as retas, observando que elas não são paralelas. Conforme resolução a seguir:
Igualando 1 e 2 temos:
120 + 0,85x = 113 + 0,95x
x = 70
Substituindo x = 70 em 1, obtemos:
y = 120 + 0,85x
y = 120 + 0,85(70)
y = 179,50
79
Portanto, o ponto (70; 179,50) é o ponto de interseção onde uma passa a ser maior que a
outra.
O objetivo desta aula foi interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função
Polinomial de 1º Grau e sua representação gráfica no Plano Cartesiano. Para tanto, utilizou-se da
mesma situação problema da aula anterior e solicitou-se para representar graficamente as funções
dos planos das operadoras de telefonia celular.
Os recursos didáticos utilizados foram: a Sala de Desenho Técnico, papel milimetrado de
tamanho A4, esquadros, escalímetro, mesa de desenho com régua paralela, canetas coloridas (ou
lápis de cor) e lápis.
Na sala de Desenho Técnico, os alunos sentaram em duplas na mesa de desenho, cada um
fixou com fita adesiva um papel milimetrado de tamanho A4 (21,0 x 29,7cm), em formato
paisagem. A mesa é composta por uma régua paralela que auxilia os traços horizontais e para os
traços verticais os alunos usam os esquadros apoiados na régua paralela. Os estudantes então
tiveram que construir o Plano Cartesiano e representar graficamente as funções e os pontos
calculados na aula anterior.
O gráfico das funções polinomiais de 1º grau (Operadora A e operadora B) foi avaliado
com pontuação de Tarefa de Casa.
O Plano Cartesiano foi representado neste papel, utilizando a escala do papel milimetrado,
marcando os pontos calculados nas tabelas e unindo os pontos obtiveram duas retas que deveriam
se interceptar no ponto (70 ; 179,5). Uma observação importante é de que as retas devem ter
início nos pontos onde a abscissa é zero, conforme esboço do gráfico a seguir (Figura 22):
80
Na atividade da aula 02, nenhum estudante tinha conseguido perceber que havia um ponto
onde um plano passava a ser mais vantajoso do que o outro e, a partir desse ponto, o outro plano
passava a ser mais vantajoso. Com a confecção dos gráficos no Plano Cartesiano agora na
atividade 03, tivemos um índice de 37,94% de percepção desta situação.
81
O objetivo desta aula foi interpretar e desenvolver a Lei de Formação de uma Função
Polinomial de 1º Grau e a sua representação gráfica no Plano Cartesiano utilizando o Geoplano.
Os 24 alunos participantes foram divididos em 6 grupos de 4 alunos, onde cada integrante
desenvolveu uma atividade. Um líder que foi responsável por coordenar a execução e levar as
dúvidas da equipe ao professor; um técnico que foi responsável pela elaboração da
problematização utilizando um exemplo de situação cotidiana e formulação Lei de formação da
função; um organizador que ficou responsável pelo registro do trabalho e organização da tabela e
ainda um construtor que teve como responsabilidade a construção do gráfico no Geoplano.
O trabalho em equipe auxiliou no aprendizado no sentido de cooperação, ao qual foi
necessário ouvir o outro, justificar sua opinião, ser racional e coerente na tomada de decisões. Na
figura 23 a seguir, é possível observar que cada estudante estava realizando uma ação diferente
para cumprir a atividade.
82
É por meio da troca de pontos de vista com outras pessoas que a criança
progressivamente descentra-se, isto é, ela passa a pensar por uma outra perspectiva e,
gradualmente, a coordenar seu próprio modo de ver com outras opiniões. Isso não vale
apenas na infância, mas em qualquer fase da vida.
Podemos mesmo afirmar que, sem a interação social, a lógica de uma pessoa não se
desenvolveria plenamente, porque é nas situações interpessoais que ela se sente obrigada
a ser coerente. Sozinha poderá dizer e fazer o que quiser pelo prazer e pela contingência
do momento; porém em grupo, diante de outras pessoas, sentirá a necessidade de pensar
naquilo que dirá, que fará, para que possa ser compreendida (SMOLE; DINIZ; MILANI,
2007, p. 11).
83
Percebemos assim que o aluno deixou de ser um espectador para ser um agente
socializador e participante na construção do seu conhecimento.
87
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento, barulho e uma certa alegria
para o espaço no qual normalmente entram apenas o livro, o caderno e o lápis. Essa
dimensão não pode ser perdida apenas porque os jogos envolvem conceitos de
matemática. Ao contrário, ela é determinante para que os alunos sintam-se chamados a
participar das atividades com interesse (SMOLE; DINIZ; MILANI, 2007, p.10).
E complementam,
Por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre a qual se
desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e
88
Hoje já sabemos que, associada à dimensão lúdica, está a dimensão educativa do jogo.
Uma das interfaces mais promissoras dessa associação diz respeito à consideração dos
erros. O jogo reduz a consequência dos erros e dos fracassos do jogador, permitindo que
ela desenvolva iniciativa, autoconfiança e autonomia. No fundo, o jogo é uma atividade
séria que não tem consequências frustrantes para quem joga, no sentido de ver o erro
como algo definitivo ou insuperável.
Acreditamos que na discussão com seus pares, o aluno pode desenvolver seu potencial
de participação, cooperação, respeito mútuo e crítica. Como sabemos, no
desenvolvimento do aluno as ideias dos outros são importantes porque promovem
situações que o levam a pensar criticamente sobre as próprias ideias em relação às dos
outros (SMOLE; DINIZ; MILANI, 2007, p.10-11).
o ritmo de entendimento dos conteúdos matemáticos se deu de forma mais acelerada devido a
compreensão adquirida.
Com relação ao processo de concepção e elaboração do projeto do LEMA, foi importante
ver os alunos se envolvendo na idealização do Laboratório. Tornando-os protagonistas na história
de construção deste espaço na unidade escolar. Um lugar onde eles e outros estudantes poderão
estudar matemática fazendo uso de recursos didáticos específicos para o ensino da matemática.
As primeiras atividades pensadas no LEMA foram desenvolvidas dentro da sala de aula
da pesquisadora com seus alunos. Tornando-se assim o embrião deste novo e tão necessário
espaço de ensino-aprendizagem da matemática. Nestas primeiras experiências, observou-se que o
trabalho com as atividades do Plano de Ação desenvolveu competências como cooperação,
participação, autonomia e relação interpessoal. Ficou clara a melhoria no ensino-aprendizagem,
pois os alunos passaram a compreender melhor o conteúdo, identificar e refletir sobre os
problemas que surgiam nas atividades em que necessitavam encontrar soluções adequadas.
Percebeu-se que o aluno deixou de ser passivo, aceitando tudo que o professor acha que ensina, e
passou a ser um aluno ativo, questionando “o quê” e “o porquê” aprende determinado conteúdo.
Isso posto e considerando que o Ensino Médio é a etapa final do Ensino Básico e isso nos
torna agentes na inserção do educando na sociedade como um ser ativo e produtor de
conhecimento. Procura-se trabalhar muito com quantidade, na preocupação de levar o aluno a
uma aprovação em vestibulares ou uma excelente pontuação nas provas do Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) com o intuito de ingressar em uma faculdade pública. Na disciplina de
Matemática são trabalhados ao longo do ano, muitas listas de exercícios, pois entendia-se que o
“fazer e fazer” ou “fazer e refazer” fazem parte de um processo de desenvolvimento dos
conceitos e aprendizagem por repetição, quase que mecanicamente.
Ao longo desta experiência percebeu-se o quão é importante um trabalho diferenciado em
sala de aula, utilizando diversos recursos para um aprendizado mais efetivo, tornando a
aprendizagem mais interessante e significativa. A maneira como cada um aprende diferencia-se
em tempo e na utilização de instrumentos variados, pois alguns são mais auditivos, outros mais
visuais e ainda tem os que necessitam manipular para sentir. Neste sentido, tomar diferentes
recursos didáticos para o ensino da Matemática, é um caminho para alcançar os diferentes
sujeitos e suas formas de pensar e aprender.
91
REFERÊNCIAS
BARBIER, René. A Pesquisa-Ação. Tradução de Lucie Didio. – Brasília: Liber Livro Editora,
2007.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC Acesso em: 05 de setembro de 2019.
DESCARTES, René. Discurso do Método. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
DESCARTES, René. Discurso sobre o Método: para bem dirigir a própria razão e procurar a
verdade nas ciências. 9ª edição. Curitiba: Hemus SA, 2000.
ENGEL, Guido Irineu. Pesquisa-ação. Educar n. 16. Curitiba: Editora da UFPR, 2000. p. 181-
191. Disponível em: http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_16/irineu_engel.pdf Acesso:
08 nov. 2019.
LORENZATO, S. Para aprender matemática. 2. ed. rev. – Campinas, SP: Autores Associados,
2008. (Coleção Formação de Professores).
MENDES, Iran A.. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na
aprendizagem. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez, MILANI, Estela. Jogos de matemática de 6º a 9º
ano – Porto Alegre: Artmed, 2007. (Série Cadernos do Mathema – Ensino Fundamental).
RÊGO, Rômulo M. do; RÊGO, Rogéria G. do. Desenvolvimento e uso de materiais didáticos no
ensino de matemática. IN: LORENZATO, S. O Laboratório de Ensino de Matemática na
Formação de Professores. 2 ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2009 (Coleção
Formação de Professores).
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18ª edição. São Paulo: Cortez, 2011.
PROJETO
IMPLANTAÇÃO DE
LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA - LEM
1. Título:
Laboratório de Ensino de Matemática - LEM
5. Área de Conhecimento
Mátemática
6. Área Temática:
Laboratório de Ensino
8. Público-alvo
- Alunos da Educação Infantil – CEMAC
- Alunos do Ensino Fundamental I - CEMAC
- Alunos do Ensino Fundamental II - CEMAC
- Alunos do Ensino Médio - CEMAC
- Acadêmicos do curso de Pedagogia do UniFaahf – Centro Universitário Faculdade Arnaldo
Horácio Ferreira.
9. Justificativa:
Ensinar matemática de forma atrativa e interessante é um grande desafio para os
educadores que estão empenhados em tornar a matemática mais compreensível e mais
próxima dos alunos.
“O LEM é uma sala ambiente para estruturar, organizar, planejar e fazer acontecer
o pensar matemático, é um espaço para facilitar, tanto ao aluno como ao professor,
questionar, conjecturar, procurar, experimentar, analisar e concluir, enfim,
aprender e principalmente aprender a aprender”. (Lorenzato,2006, p.7)
Lorenzato (2006), enfatiza a importância de se ter um Laboratório de Ensino de
Matemática nas escolas de Educação Básica bem como em instituições de ensino
superior que tenham cursos de formação de professores.
10. Objetivos:
Geral:
Criar situações e condições para resolução de problemas, elaboração de
96
Específicos:
Aplicar os conteúdos matemáticos na solução de situações problema do dia a
dia.
Estabelecer estratégias próprias de estudo que auxiliem na ampliação do
conhecimento matemático.
Aumentar a autoestima e o senso crítico.
11. Metodologia
O professor será um facilitador na construção de estratégias
para a resolução de problemas que surgem no ensino-aprendizagem,
acompanhando os trabalhos terá a oportunidade de intervir, sugerir e aprofundar os
conteúdos, fazendo uma supervisão atenta das atividades que estão sendo
construídas, dará sustentação e embasamento teórico na condução do projeto para que
ele não perca o foco que é construir conhecimento matemático não de forma inédita, mas
sim de maneira agradável e fundamentada em conceitos sólidos. Desta forma o LEM
produzirá na escola as mudanças no ensino da matemática para encaminhar nossos
alunos à cidadania.
13. Estrutura
Professores Colaboradores:
- Dheymi – Profª. de Matemática do Ensino Fundamental II
- Dirceu Capelesso – Prof. De Matemática do Ensino fundamental II
- Liege – Profª. de Robótica
Público-alvo:
- Alunos da Educação Infantil – CEMAC
- Alunos do Ensino Fundamental I - CEMAC
- Alunos do Ensino Fundamental II - CEMAC
- Alunos do Ensino Médio - CEMAC
- Acadêmicos do curso de Pedagogia do UniFaahf – Centro Universitário Faculdade Arnaldo
Horácio Ferreira.
Apoio:
UniFaahf – Centro Universitário Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira.
13.7 Layout
13.8 Painéis:
19 Kit Álgebra 10
20 Kit Áreas e Volumes 10
21 Kit Geometria Plana 10
22 Kit Multiplicação com varetas em EVA 12
23 Kit Pares e Ímpares 12
24 Kit Polinômios com Prancha 12
25 Material Dourado – kit individual - 130 18
pç
26 Mosaico 12
27 Painel das Quantidades 10
28 Prancha para Gráficos 12
29 Prancha Trigonométrica 18
30 Relações Métricas nos Triângulos 18
Retângulos
31 Tangram Quadrado 36
VALOR TOTAL
01 Flanelógrafo 18
02 Ciclo Trigonométrico com Triângulos 12
Imantado – c/ Prancha de Metal
03 Fichas Duas Cores (feltro) 10
04 Frações Circulares (feltro) 18
05 Frações em Barra (feltro) 10
06 Kit Álgebra (feltro) 10
07 Kit Polinômios + prancha (feltro) 18
08 Material Dourado (feltro) 18
09 Mosaico (feltro) 18
10 Relações Métricas nos Triângulos 10
Retângulos
11 Tangram Quadrado (feltro) 18
12 Conjunto de Prismas, Pirâmides e 10
Cilindro em PVC transparente
VALOR TOTAL
TOTAL GERAL : kit laboratório para alunos + kit laboratório para professor =
Descrição detalhada dos itens
104
Ábaco de Pinos e Ábaco de Pinos para Decimais - Ábaco vertical contendo cinco
colunas.
A do professor: base de madeira, medindo 41 cm x 9 cm, e 50 argolas em EVA, sendo 10
de cada cor.
A do aluno: base de madeira, medindo 22,50 cm x 7 cm, e 50 argolas em plástico sendo 10
de cada cor.
Ábaco para Decimais: Com as mesmas medidas do Ábaco normal, tendo 5 colunas: U
(unidades), D (dezenas), d (décimos), c (centésimos) e m (milésimos).
Obs: O do aluno já é 2 em 1: Normal e Decimal.
EF I
Área do Círculo - Círculo de 15 cm de diâmetro, confeccionado em duas cores: um lado
azul e o outro vermelho, dividido em dois semicírculos com vários setores circulares que se
encaixam formando, aproximadamente, um retângulo.
EF II + EM
Área dos Polígonos - Conjunto com 14 peças para determinar a área de paralelogramos,
triângulos (isósceles, retângulo e escaleno), trapézios (isósceles, retângulo e escaleno) e
losangos.
EF II + EM
Barrinhas Coloridas (Cuisenaire) - Barrinhas de cores e comprimentos que diferem
sempre no tamanho. É utilizado, entre outros, para cálculos de adição, subtração e
multiplicação e principalmente para verificação de propriedades. Contém 123 peças. Obs:
A Imantada já vem com a prancha.
Infantil + EF I
Base 2 (plana) - Conjunto com 34 peças sendo vários quadrados e retângulos, de modo
que a área de cada retângulo o dobro da área de um quadrado, e cada tamanho de peça
em uma cor diferente.
EF I
Blocos Lógicos – Conjunto com 6 retângulos de 17 cm x 16 cm , contendo 48 peças em
quatro formas: circular, quadrada, retangular e triangular; dois tamanhos, três cores:
amarelo, azul e vermelho, e duas espessuras. Desenvolve habilidades com noções
elementares de conjuntos e de lógica matemática.
Infantil + EF I
Bonequinhos para vestir – Conjunto com 6 bonequinhos (3 casais) e várias peças de
roupinhas para trocar.
Infantil + EF I
Ciclo Trigonométrico com triângulos - Ciclo trigonométrico em prancha plástica (PVC)
medindo 24,50 cm x 28 cm, com triângulos coloridos em EVA para se deduzir as principais
relações trigonométricas e calcular valores com ângulos de medidas especiais.
EM
Ciclo Trigonométrico com triângulos - Imantado - Prancha de metal medindo 50 cm x 50
cm a do professor e 30 cm x 30 cm a do aluno, contendo o ciclo trigonométrico com
triângulos imantados para se deduzir as principais razões trigonométricas: seno, cosseno,
tangente, cotangente, secante e cossecante e as relações entre elas e, também, calcular
valores do seno e do cosseno com ângulos de medidas especiais.
EM
Cubo da Soma - Conjunto formado por dois cubos e seis paralelepípedos que montados
convenientemente nos mostram o cubo da soma de dois termos (a + b)3. Versão aluno:
forma um cubo de 8,5 cm de aresta, Versão Professor: forma um cubo de 11 cm de aresta.
EF II + EM
Cubo Soma - Quebra-cabeça com 7 peças formadas por um total de 27 cubos unidos
formando uma peça com 3 cubos e 6 peças com 4 cubos cada uma, sem repetir a
montagem, para construir um cubo 3x3x3. Para visão: lateral, frontal e de cima.
TODAS as séries
Fichas 2 cores - Caixa com aproximadamente 40 fichas (3,5 cm x 3,5 cm), em EVA de 5
105
mm de espessura, sendo um lado azul e o outro vermelho, para trabalhar com divisores,
(mdc), frações, números inteiros relativos, etc.
EF I + EF II
Fichas Coloridas - Caixa com aproximadamente 40 fichas em 5 cores e um dadinho para
trabalhar na base três. Utilizado, entre outros, para se trabalhar em outras bases de
contagem, construir sequências, etc.
Infantil + EF I
Fichas para Numeração - 40 retângulos de diversos tamanhos:3 cm x 4 cm, 6 cm x 4 cm ,
9 cm x 4 cm e 12 cm x 4 cm, em plástico rígido branco, com numerais de 0 a 90000, para
serem sobrepostos e assim compor e decompor os numerais de 0 a 9999.
EF I
Flanelógrafo - Plástico rígido preto recoberto com carpete de bordas trabalhadas, medindo
50 cm x 50 cm, para ser armado sobre a mesa. Serve para fixação dos materiais em feltro
facilitando o manuseio e deixando o professor com as mãos livres. Pode ser utilizado em
todos os níveis.
TODAS as séries
Frações Circulares – 10 Círculos de 15 cm de diâmetro, divididos em setores circulares,
como meios, terços, quartos, quintos, sextos, oitavos, nonos, décimos e doze avos, e um
inteiro. Total: 60 peças em EVA de 5 mm de espessura.
EF I + EF II
Frações em Barra - Um retângulo com 22,50 cm x 4 cm, como inteiro, e nove outros
divididos em meios, terços, quartos, quintos, sextos, oitavos, nonos, décimos e doze avos.
Total: 60 peças em EVA de 5 mm de espessura.
EF I + EF II
Frações no Hexágono - Conjunto contendo três hexágonos com 6 cm de lado, e outros
hexágonos congruentes a ele em cores diferentes e divididos em 1/2, 1/3, 1/4, 1/6 e 1/12
(formam até três inteiros de cada fração), confeccionado em EVA.
EF I + EF II
Geoplano Circular – Prancha quadrada com um círculo centralizado formado por 36
bolinhas (dividido a cada 10°), uma bolinha no centro e quatro bolinhas formando um
quadrado circunscrito. Versão aluno (24 cm x 24 cm) e versão professor (35 cm x 35cm).
EF I + EF II
Geoplano Quadrado + Triangular - Confeccionado em plástico injetável, contendo, de um
lado, 121 pinos (quadrado = 11 x 11) e do outro lado 46 pinos formando uma malha
triangular com ângulo de 60º. Acompanha conjunto com elásticos coloridos e peças para
achar a áreas de figuras, na malha quadrada.
TODAS as séries
Jogando com a Álgebra – Jogo com 1 Tabuleiro medindo 23 cm x 31 cm, 5 dadinhos em
EVA contendo nas faces expressões algébricas e peças em duas cores: um lado azul e
outro vermelho, para Produtos Notáveis e Casos de Fatoração. (Apostila para o professor.)
EF II + EM
Jogando com as Frações Circulares – Conjunto com 9 círculos divididos em diversas
frações; 3 roletinhas com frações equivalentes para operações de adição e subtração.
EF I + EF II
Jogo da Árvore - 23 “frutinhas coloridas” podem ser colocadas ou retiradas da árvore.
Desenvolve habilidades de concentração, reconhecimento de cores, comparação de
quantidades.
Infantil + EF I
Jogo: Avançando com o Resto - Tabuleiro em plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm,
conjunto de fichas e dado. (Regras estão no verso). Excelente para fixação da divisão.
EF I + EF II
Jogo Caracol - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm, desenhado um caracol
dividido em várias partes que estão numeradas de 2 a 12. Conjunto de fichas de plástico em
duas cores diferentes e dois dados. (As regras estão no verso). Utilizado para fixação da
106
adição.
Infantil + EF I
Jogo: Cabo de Guerra - Tabuleiro em plástico medindo 31 cm x 9 cm desenhado com 15
círculos unidos sendo o central de tamanho maior, marcador e dadinho. Embalagem
transparente com botão de pressão. Desenvolve habilidades de atenção e concentração.
Infantil + EF I
Jogo Cinco em linha - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm com duas
tabelas, dois aros e dois conjuntos de fichas em plástico. P/ treinar a adição (as regras
estão impressas no verso do tabuleiro). Fixação da adição. Um tabuleiro p/ 2 alunos (ou 2
duplas).
EF I
Jogo da Corrente - Conjunto com hexágonos que formam uma corrente. Esse é um Jogo
de estratégia.
TODAS as séries
Jogo das Dezenas - Tabuleiro em plástico medindo 23 cm x 31 cm, tendo de um dos lados
uma malha quadriculada numerada de 1 a 100 e do outro lado só com a malha quadrada,
sem numeração. Peças em EVA numeradas, de 1 a 100 para serem sorteadas. Para
diversos jogos e atividades.
EF I
Jogo dos Múltiplos - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm, conjunto de
fichas de plástico e dois dados. Para fixação dos múltiplos. (As regras estão impressas no
verso). Um tabuleiro para cada 2 alunos (ou 2 duplas).
EF I + EF II
Jogo Mandala Trigonométrica - Jogo para treinar os valores dos senos e dos cossenos de
ângulos notáveis nos quatro quadrantes. Confeccionado em plástico rígido medindo 23 cm x
31 cm, com o ciclo trigonométrico e com ícones em cinco cores. Marcadores e fichas em
duas cores diferentes.
EM
Jogo dos Passageiros – Tabuleiro em plástico, um “ônibus” onde são colocadas peças do
material Cuisinaire (1 a 6) para representar as pessoas que sobem ou descem do ônibus.
Desenvolve habilidades de adição e subtração.
Jogo: Pegue dez - Tabuleiro em plástico com 16 quadrados ligados em todas as direções e
peças numeradas de 1 a 7. P/ treinar adições c/ resultado igual a dez.
Infantil + EF I
Jogo Probabilidade - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm, um dado com os
números pares em azul e os ímpares em vermelho e outro dado com as cores trocadas.
Quatro conjuntos de fichas em quatro cores diferentes. Introdução ao cálculo de
probabilidade simples, probabilidades condicionais e ainda nos produtos de probabilidade
para dois ou mais eventos independentes. Um jogo para cada 4 alunos.
EM
Jogo: Produto c/ Dadinhos I – Tabuleiro em plástico medindo 15,50 cm x 20 cm e dois
dados numerados de 1 a 6. Produtos de 1 a 36. Para fixação da tabuada de multiplicação.
EF I
Jogo: Produto c/ Dadinhos II Tabuleiro em plástico medindo 20 cm x 25 cm e dois dados:
um numerado de 1 a 6 e outro de 7 a 12. Produtos de 7 a 72. Para fixação da tabuada de
multiplicação.
EF I + EF II
Jogo: Produto c/ Dadinhos III – Tabuleiro em plástico medindo 15,50 cm x 20 cm e dois
dados numerados de 7 a 12. Produtos de 49 a 144. Para fixação da tabuada de
multiplicação.
EF I + EF II
Jogo: Produto c/ Dadinhos IV Tabuleiro em plástico medindo 20 cm x 25 cm e dois dados
numerado de 1 a 12 e outro. Produtos de 1 a 144. Para fixação da tabuada de
multiplicação.
107
EF I + EF II
Jogo: Pulo do Gato – Tabuleiro em plástico medindo 15,50 cm x 20 cm. Dois dados e dois
conjuntos de fichas em cores diferentes. Para fixar as operações de adição e de subtração.
EF I
Jogo Quantidades, Formas e Cores – Uma roletinha com figuras geométricas em três
formas e em três cores diferentes. Um dado com quantidades (1, 2 e 3) e outro dado com
sinais: + e – . Total: 135 peças nas cores e formas indicadas nas roletas.
Infantil /EF I
Jogo do Quarto - Tabuleiro em plástico medindo 20 cm x 25 cm, desenhado um quadrado
dividido em 16 quadradinhos, peças em quatro diferentes formas, em duas cores e duas
alturas. Jogo de estratégia.
Todas as séries
Jogo Quatro em Linha Multiplicativo - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31
cm desenhado duas tabelas, dois aros e dois conjuntos de fichas em plástico. Para treinar a
multiplicação (as regras estão impressas no verso do tabuleiro). Um tabuleiro p/ 2 alunos
(ou 2 duplas).
EF I
Jogo: Roleta Matemática - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm, para fazer
as apostas, uma roleta e quatro conjuntos de fichas em quatro cores diferentes. Introdução
aos primeiros cálculos de probabilidade. Um jogo para cada 4 alunos.
EM
Jogo Subida Maluca -Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm, desenhado
percurso de 1 a 100 sendo que algumas casas apresentam uma escada ou um
escorregador, conjunto de marcadores e dado. (Regras impressas no verso). Um tabuleiro
para cada 4 alunos.
Inf + EF I
Jogo Tartaruga - Tabuleiro de plástico rígido medindo 23 cm x 31 cm, com o desenho de
uma tartaruga onde o casco está dividido e numerado de 0 a 12. Conjunto de fichas e dois
dados. (As regras estão no verso). Utilizado para fixação da adição e subtração.
Infantil + EF I
Jogo Trigominó - Jogo com 56 peças, semelhante ao jogo de dominó, com peças dividas
em duas partes exibindo de um lado senos e cossenos de diversos ângulos e do lado
oposto, os resultados em ordem diferente.
EM
Jogo da Velha Numérico - Tabuleiro com duas tabelas: uma para adição e outra para
multiplicação. Dois dados e dois conjuntos de fichas em cores diferentes. Fixar operações
de adição e multiplicação.
EF I + EF II
Jogo da Velha Triangular - Semelhante ao jogo da velha tradicional tendo como base um
triângulo com bolinhas em diversos cruzamentos e apresentando maior número de
combinações. Jogo de estratégia.
TODAS as séries
Kit Álgebra - Quadrados e retângulos de várias cores que se combinam, tanto no tamanho
como na mistura de cores, para serem feitas as operações algébricas (adição, produto,
produtos notáveis e casos de fatoração).
E F II
Kit Análise Combinatória - Conjunto contendo 12 retângulos com roupinhas para serem
combinadas: blusas (manga curta, comprida, decote V); saias, calças e shorts. Três cores
diferentes.
Infantil + E F I
Kit Áreas e Volumes - Contém 30 cubinhos em madeira com 25 mm de lado (alguns
ligados com 2 ou 3 cubos) para cálculo de volumes e um conjunto de quadrados e
retângulos para se calcular as áreas.
EF II + EM
108
10. No plano cartesiano marque os pontos A, B, C, D, ... Utilizando uma régua, una
esses pontos, nessa ordem, e o último ponto ao primeiro (A). (1,2)
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