Revisão Civil II
Revisão Civil II
Revisão Civil II
No que diz respeito ás diferenças entre ônus, direito potestativo e estado de sujeição, assinale
a alternativa INCORRETA.
a) Consiste o ônus Jurídico na necessidade de se observar determinada conduta para satisfação de
um interesse.
Ônus Jurídico
Consiste o ônus jurídico na necessidade de se observar determinada conduta para satisfação de
um interesse. A necessidade de provar para vencer tem o nome de ônus da prova. Não se trata
de um direito ou de uma obrigação e, sim, de um ônus, uma vez que a parte, a quem incumbe
fazer a prova do fato, suportará as consequências e prejuízos da sua falta e omissão.
b) Os elementos que integram a relação obrigacional são: partes, prestação e vinculo jurídico.
e) O sujeito passivo da relação obrigacional é o devedor, a pessoa sobre a qual recai o dever de
cumprir a prestação convencionada.
f)
3. Quanto ao conceito de Direito das obrigações é FALSO afirmar que:
a) É o ramo do direito que regula o complexo das relações de direito patrimonial e que têm por
objetivo fatos ou prestações de uma pessoa em relação à outra (credor e devedor).
b) Relação jurídica pela qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação.
c) No direito das obrigações somente se vinculam aqueles que fizeram parte do que contrataram e
anuíram para comprometer-se a prestar ou exigir algo.
d) No direito das obrigações vincula somente pessoas (natural ou jurídica- inter partes).
e) No direito das obrigações tem dois sujeitos (ativo e passivo) e a prestação ( objeto da relação).
4. No que diz respeito ás diferenças entre obrigações e dever jurídico, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) A obrigação é a relação jurídica, de caráter transitório, estabelecida entre devedor e credor e cujo
objeto consiste numa prestação pessoal econômica, positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao
segundo, garantindo-lhe o adimplemento através de seu patrimônio.
b) Obrigação é o vínculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra, prestação
economicamente apreciável.
c) Ao direito subjetivo contrapõe-se o dever jurídico, situação passiva que se caracteriza pela
necessidade de o devedor observar certo comportamento (positivo ou negativo) compatível com
interesse do titular subjetivo.
d) O dever jurídico é, portanto, a necessidade que tem toda pessoa de observar as ordens ou
comandos do ordenamento jurídico, sob pena de incorrer numa sanção.
e) Na propriedade, por exemplo, toda a coletividade está em situação de dever em relação ao titular
desse direito. Todos os cidadãos devem não prejudicar o direito do proprietário de usar, gozar e
dispor de seus bens, assim como todos tem de respeitar a vida e a integridade moral das demais
pessoas.
c) A obrigação resulta da vontade do Estado, por intermédio da lei, ou da vontade humana, por meio
do contrato, da declaração unilateral da vontade ou do ato ilícito.
e) A lei, como se disse, é a fonte imediata de todas as obrigações. Algumas vezes, a obrigação dela
emana diretamente, como no caso da obrigação alimentar, que o art. 1.696 do código civil impõe
aos parentes.
b) Os seus efeitos da obrigação propter rem podem permanecer, mesmo havendo perecimento da
coisa.
c) O dever de pagar pelo serviço de fornecimento de água ou luz não tem a natureza jurídica de
obrigação propter rem, uma vez que não se vincula a titularidade do bem.
d) A obrigação propter rem é uma obrigação do direito real e ela tem como característica seguir o
imóvel independentemente quem seja o dono. Sendo assim, o comprador responde por todas as
despesas, se tiver, do imóvel como, por exemplo, IPTU.
e) As despesas propter rem são aquelas que acompanham a coisa, sendo obrigação de quem quer
que seja seu proprietário ou esteja em sua posse. Por isso é que também recebem o nome de
obrigação própria da coisa.
A obrigação propter rem significa que o titular do direito real sobre uma coisa passa a
ser devedor de uma prestação. Nesse sentido, a fim de quitar a prestação feita, a dívida
é cobrada atacando o bem imóvel e não o titular. É por isso que dizemos que a
obrigação propter rem adere ao bem e não ao titular.
Devido a esta característica da obrigação propter rem, quando o titular vende o imóvel, ele
se livra da dívida visto que a dívida segue o imóvel e não aquele que foi proprietário.
Desse modo, quem comprar este imóvel está responsável por pagar as dívidas que o
bem tinha.
Com isso, falamos que a obrigação propter rem acompanha as mutações subjetivas de
titularidade de direito real. Sendo assim, segue a coisa independente de quem seja o
dono.
Exemplos de obrigação propter rem seria o IPTU e as taxas de condomínio que estão em
atraso. Inclusive, isto está previsto no art.1.345 do código civil.
Art. 1.345 O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao
condomínio, inclusive multas e juros moratórios.
Diante disto, quem adquire apartamento, sala, loja, garagem ou assemelhados em um
condomínio será responsável pelas dividas do imóvel com relação ao condomínio
(Venosa, 2019).
Além disso, como a obrigação propter rem grava o próprio bem, este pode ser
penhorado já que a natureza da dívida recai sobre o imóvel e não sobre o indivíduo.