Estudo de Caso HAZOP
Estudo de Caso HAZOP
Estudo de Caso HAZOP
Resumo
Este estudo utilizou de maneira adaptada a metodologia HAZOP (Hazard And Operability
Study), com o objetivo de analisar e identificar riscos, bem como suas causas e consequências,
propondo melhorias em um dos setores de uma distribuidora de bebidas. Assim, as atividades
desenvolvidas nesse setor foram mapeadas e divididas nos chamados nós-de-estudo para obter
uma melhor compreensão e viabilização do desenvolvimento do trabalho. Posteriormente,
verificou-se as causas e consequências, através da aplicação da ferramenta da qualidade
Brainstorming. Além disso, os riscos foram classificados qualitativamente de acordo com o
método da matriz de risco. Após a finalização do estudo, os resultados apontaram o fator
humano como o responsável pela maioria dos desvios na distribuidora, e o fator treinamento
como uma questão a ser aperfeiçoada, uma vez que é notável que muitos desvios estão
associados à falta de treinamento. Dessa maneira, através da ferramenta da qualidade 5W1H,
elaborou-se um plano de ação pelo qual seria possível controlar os níveis de risco. Ainda
explorando resultados, verificou-se a necessidade do desenvolvimento de trabalhos futuros,
como a aplicação da metodologia hazop nos demais setores da empresa e a aplicação do método
RULA (Rapid Upper Limber Assessment).
1
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Palavras-chave: Metodologia HazOp; Distribuidora de bebidas; Brainstorming; Matriz de
risco; 5W1H.
Abstract
This study used in a way connected to the hazop methodology, with the objective to analyze
and identify risks, and its causes and consequences proposing improvements in one of the
sectors of a beverage distributor, so, the activities developed in this sector were mapped and
divided into the so-called study - nodes used to obtain better understanding and viabilization
of the development of work, after the causes and consequences through the application of the
brainstorming quality tool, in addition, the risks were qualitatively classified according to the
method of the risk matrix. After the end of the study, the results appointed the human factor as
responsible for the majority of deviations in the distributor and the factor training as a question
to be improved, once it is necessary that many deviations are associated with the lack of
training, that way, using the 5W1H quality tool, it developed an action plan for controlling risk
levels.
Keywords: HazOp methodology; Beverage distributor; Brainstorming; Risk matrix; 5W1H.
Resumen
Este estudio utilizó la metodología HAZOP (Hazard And Operability Study) de forma adaptada,
con el fin de analizar e identificar los riesgos, así como sus causas y consecuencias, proponiendo
mejoras en uno de los sectores de un distribuidor de bebidas. Así, las actividades desarrolladas
en este sector fueron mapeadas y divididas en los denominados nodos de estudio para obtener
una mejor comprensión y viabilización del desarrollo del trabajo. Posteriormente, se
verificaron las causas y consecuencias, mediante la aplicación de la herramienta de calidad
Brainstorming. Además, los riesgos se clasificaron cualitativamente según el método de la
matriz de riesgos. Tras finalizar el estudio, los resultados apuntaron al factor humano como
responsable de la mayoría de las desviaciones en el distribuidor, y al factor de formación como
un tema a mejorar, ya que se destaca que muchos desvíos están asociados a la falta de
formación. De esta forma, utilizando la herramienta de calidad 5W1H, se desarrolló un plan de
acción mediante el cual sería posible controlar los niveles de riesgo. Aún explorando resultados,
existía la necesidad de desarrollar trabajos futuros, como la aplicación de la metodología hazop
en otros sectores de la empresa y la aplicación del método RULA (Rapid Upper Limber
Assessment).
2
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Palabras clave: Metodología HazOp; Distribuidor de bebidas; Brainstorming; Matriz de
riesgo; 5W1H.
1. Introdução
A segurança no trabalho é uma questão séria e muito importante, que não pertence
somente aos trabalhadores, mas também às empresas e à sociedade. Assim sendo, a segurança
no trabalho consiste em uma série de medidas que são adotadas com o intuito de reduzir e/ou
evitar os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, buscando sempre promover a saúde e
resguardar a integridade do trabalhador em seu ambiente de trabalho.
De acordo com Barbosa Filho (2011), a chance de eventos indesejáveis, previsíveis ou
não, se efetivarem estará sempre presente no cotidiano das empresas. Para impedir a ocorrência
desses eventos, ou pelo menos reduzir a probabilidade de acidente ou, ainda, minimizar seus
impactos, sejam eles sobre o homem, materiais ou meio ambiente, existirá a necessidade de o
gestor introduzir ao cotidiano da organização uma serie de práticas. Para isso, precisará
investigar exaustivamente todas as possibilidades de incidentes, acidentes e de perdas, para
compreender suas causas e implicações e, posteriormente, estabelecer os mecanismos capazes
de prevenção e controle.
O risco pode ser compreendido como a possibilidade de ocorrência de um evento
indesejado que venha a ter impacto no cumprimento dos objetivos. Conforme Pereira e
Bergamaschi (2018), uma gestão dos riscos é, justamente, o exercício de se identificar as
inseguranças e, sobretudo, as possíveis ameaças ao processo e adotar providências no sentido
de propiciar a resposta mais adequada ao evento de risco, considerando a realidade da
organização e também fatores externos.
A norma ABNT NBR ISO 31000 (2009, p. 17) determina que “a organização aplique
ferramentas e técnicas de identificação de riscos que sejam adequadas aos seus objetivos e
capacidades e aos riscos enfrentados”. Dessa maneira, não há uma determinação dos métodos
a serem utilizados na gestão de risco, apenas diretrizes. Nesse sentido, escolher um método que
permita melhor explorar e identificar os fatores de risco é um fator decisivo para alcançar uma
análise de risco eficiente.
Em uma distribuidora de bebidas, as atividades apresentam elevada carga física e alto
índice de repetitividade. Durante os processos de descarregamento, armazenamento e
distribuição os colaboradores estão expostos a uma infinidade de riscos, e identificar tais riscos
não é uma tarefa simples. Segundo Haddad et al. (2012), no processo de gerenciamento de
3
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
riscos, um aspecto importante é a análise de risco, que é feita empregando a metodologia
escolhida. Nessa perspectiva, este trabalho emprega a metodologia HazOp de forma adaptada
como ferramenta de gestão de risco, com objetivo de realizar uma análise de risco em um dos
setores de uma distribuidora de bebidas, identificando os riscos, assim como suas causas e
consequências, e por fim, recomendando ações voltadas para a prevenção de eventos perigosos
ou redução das possíveis consequências;
2. Metodologia
O método utilizado neste trabalho foi o estudo de caso que de acordo Ventura (2007) é
compreendido como uma metodologia ou como a escolha de um objeto de estudo definido pelo
interesse em casos individuais, objetiva a investigação de um caso particular, bem definido, em
tempo e lugar com finalidade de efetuar uma busca circunstanciada de informações. O estudo
de caso é em suma a descrição e análise feita de forma mais detalhada possível de determinado
caso que apresente qualquer particularidade que o torne especial (Pereira et al., 2018).
Conforme Pereira et al. (2018) antes de realizar um estudo de caso é necessário verificar
se há um fenômeno de relevância, sendo imprescindível identificar, quais a características e/ou
importância tornam o estudo de caso, tal identificação engloba a definição de um problema a
ser examinado, e este problema dará origem ao objetivo do trabalho, a partir disso procuram se
subsídios na literatura e posteriormente é realizado o planejamento do que será feito.
O presente trabalho é ainda caracterizado como um estudo de natureza qualitativa, ou seja,
seu desenvolvimento ocorreu através da coleta de dados narrativos, visto que a própria
metodologia empregada no estudo, o HazOp, é em suma um método de análise qualitativa de
riscos. Segundo Pereira et al. (2018) os métodos qualitativos podem ser compreendidos como
aqueles em que é importante a intepretação por parte do pesquisador com suas devidas
apreciações sobre o alvo do estudo, nesse tipo de pesquisa a coleta de informações acontece
frequentemente através de entrevistas de questões abertas.
A pesquisa para o desenvolvimento do trabalho ocorreu através do acompanhamento de
toda a rotina de funcionamento de uma distribuidora de bebidas. Para atingir os objetivos
propostos, a metodologia da pesquisa foi dividida em três fases: aplicação do HazOp, avaliação
qualitativa de risco, por meio da matriz de risco e plano de ação 5W1H. Essa metodologia
buscou atender o que estabelece a norma ABNT NBR ISO 31000: Gestão de risco – Princípios
e diretrizes, de acordo com a relação feita na Figura 1.
4
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Figura 1. Relação da metodologia aplicada com a ISO 31000.
5
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
adequada ao estudo, planejamento da sequência de estudo e planejamento das reuniões
necessárias. Portanto, com o grupo de estudo foram realizadas vistorias in loco, com o intuito
de observar e verificar as atividades desenvolvidas pela empresa, e coletar os dados necessários.
Em seguida, esses dados foram tratados com a finalidade de se obter informações relevantes ao
estudo, onde foram realizadas reuniões para discutir questões pertinentes ao mesmo.
A examinação é a terceira etapa, e nela serão executadas as técnicas do HazOp. Para a
execução desse método, é necessário dividir o esquema da planta em nós-de-estudo, gerando,
dessa maneira, desvios da intenção de operação. Em seguida, os desvios devem ser analisados
em suas causas e consequências e, por fim, serão propostos meios para eliminar ou minimizar
a ocorrência desses desvios. Depois deve-se passar para o próximo nó-de-estudo e novamente
aplicar as palavras-guia aos parâmetros de processo.
A documentação e acompanhamento é a quarta e última etapa do HazOp e é de extrema
importância, pois nela devem ser apresentadas de forma clara e semanticamente compreensível,
em forma de relatório, todas as informações geradas a partir do desenvolvimento do método. O
Quadro 1 apresenta um modelo usual de relatório HazOp.
6
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
3. Referencial Teórico
Nesta seção será abordada a fundamentação teórica dos temas relacionados à realização
deste trabalho.
7
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
instalações para minimizar os efeitos dos riscos. Em vista disso, é necessário que haja a
definição de risco para possíveis tomadas de decisões.
A análise de risco corresponde a uma ação direcionada para o desenvolvimento de uma
estimativa do risco, que poder ser qualitativa ou quantitativa. Já a avaliação de risco pode ser
entendida como o processo que emprega os resultados da análise de risco para a tomada de
decisão conforme o gerenciamento de riscos (Albertin & Guertzenstein, 2018).
A definição empregada pela ISO – International Organization for Standardization, trata
o risco como a combinação da probabilidade de um evento ocorrer e de suas consequências.
Em síntese, a combinação da probabilidade de ocorrência com o impacto causado.
Particularmente, face às demais definições sobre gerenciamento de riscos, entende-se que a
definição da ISO estaria mais apropriada para definir o grau de exposição a um risco. Para
exemplificar, pode-se tomar como exemplo a queda de um raio sobre um data center. O risco
de queda de um raio sempre irá existir, é a chamada ameaça natural. Entretanto, a combinação
de alguns atos, como a decisão sobre a localização do data center e a instalação de para-raios,
que reduzem a probabilidade de queda de um raio sobre as instalações, bem como a instituição
de backups e a existência de redundância de equipamentos, que reduzem o impacto
(consequências), diminuem a exposição das instalações ao risco de queda de raio (Pouchain,
2007).
De forma mais abrangente, De cicco e Fantazzini (2003) expõem que, risco expressa
por um lado a incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento indesejado e, por outro,
a probabilidade de perda que uma organização pode sofrer em consequência de um ou de vários
eventos indesejados.
De acordo com Mannan (2005), a técnica HazOp foi elaborada nos anos 60 pela
Industrial Chemical Industries (ICI) e, em 1977, a Associação das Indústrias Químicas
(Chemical Industries Association) publicou um guia e incentivou sua aplicação. O
termo HazOp origina-se do inglês “Hazard and Operability Study” também conhecido como
“Estudo de Perigos e Operabilidade”.
O Hazop é uma técnica estruturada e sistemática para investigar o sistema e gerenciar
os riscos, é a técnica mais adequada para avaliar riscos em instalações, equipamentos e
processos, sendo capaz de examinar sistemas de várias perspectivas. Em termos gerais, é mais
simples e intuitiva do que as outras ferramentas de gerenciamento de risco utilizadas
8
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
normalmente, possuindo até mesmo a metodologia de brainstorming integrada (FUCHS et al.,
2011).
Segundo Cetesb (2011), o HazOp constitui-se na realização de uma revisão da
instalação, com o propósito de identificar os perigos potenciais e/ou problemas de
operabilidade, através de uma série de reuniões, durante as quais uma equipe multidisciplinar
discute sistematicamente o projeto da instalação. O líder da equipe conduz o grupo, por meio
de um conjunto de palavras-guia que focalizam os desvios dos parâmetros estabelecidos para o
processo ou operação em análise.
Por conseguinte, para a compreensão e desenvolvimento da técnica de HazOp, existem
alguns conceitos básicos que devem ser citados, sendo eles expostos e resumidos por AIChe
(2008):
a) nós de estudo: pontos/seções do processo/equipamento definidos nos P&IDs;
b) palavras-guia: palavras utilizadas para qualificar ou quantificar os desvios da
intenção de operação e para estimular o brainstorming entre os participantes;
c) desvios: afastamentos das intenções de operação que são descobertas através da
aplicação sistemática de palavras-guia a parâmetros de processo;
d) causas: motivos pelos quais podem ocorrer os desvios;
e) consequências: resultados decorrentes de um desvio;
f) recomendações/observações: propostas para mudanças de projeto, mudanças de
procedimentos ou comentários sobre o processo;
g) parâmetros de processo: variáveis físicas ou químicas associadas ao processo.
Portanto, Crowl e Louvar (2015) expressam que, devido ao seu nível de detalhe, esse
estudo é considerado pela maior parte dos autores como o mais completo, e é a técnica
contemporaneamente mais usada nas indústrias de processos químicos. Pela sua complexidade,
demanda muito tempo e esforço dos envolvidos, e por conseguinte, custo para a companhia.
Porém, companhias que usufruem o HazOp como técnica de análise constatam que os seus
processos funcionam melhor e têm menos tempo ocioso, com isso há melhoria da qualidade do
produto e redução da produção de resíduos. Além disso, há maior confiança na segurança do
processo por parte dos funcionários da planta. Os Quadros 2 e 3 a seguir apresentam alguns
exemplos de palavras–guia, parâmetros de processo e desvios.
9
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Quadro 2. Palavras-guias e seus significados.
Palavra-guia Significado
10
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Conforme De Paulo et al. (2006), a matriz de risco pode ser construída a partir da relação
dos pesos atribuídos às variáveis frequência e severidade, podendo ser subdividida em regiões
que qualifiquem os níveis de risco avaliados. Contudo, o estabelecimento dessas regiões pode
variar em função do perfil de risco do gestor, dos processos avaliados e dos produtos e serviços
operacionalizados.
Na Figura 2 apresenta-se o modelo de matriz de risco, que por meio dos níveis de risco
estabelecidos pela relação entre as variáveis frequência e severidade (Quadro 4), torna possível
ao gestor constatar quais riscos necessitam de ações de melhoria de controle e quais contêm
controles adequados aos eventos de perda.
11
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
3.5 Plano de ação 5W1H
3.6 Brainstorming
12
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Nessa perspectiva, segundo De Toledo et al (2013), o brainstorming é um procedimento
que pode ser utilizado de maneira a prestar apoio a muitas ferramentas de gestão e que almeja
a formação de ideias por parte de um grupo de pessoas reunidas com esta finalidade. Nesse
termo, essa técnica anseia potencializar a criatividade de todas as pessoas que participam para
que expressem todas as ideias que forem surgindo em mente, de maneira espontânea, sem
censura, nem crítica.
4. Estudo de Caso
4.2 Preparação
13
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
distribuidora, se fez necessário empregar variáveis (parâmetros) diferentes das utilizadas
habitualmente pela técnica tradicional. Dessa forma, seguindo o modelo proposto por Quintela
(2011), as variáveis tradicionais foram substituídas por variáveis adaptadas, conforme mostra a
Tabela 1.
14
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Figura 4. Mapeamento de processo do setor armazém.
15
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
A elaboração do fluxo de processos das atividades permitiu uma melhor compreensão
da natureza das ações desenvolvidas pela empresa, mais especialmente das realizadas no setor
armazém. Portanto, foram destacadas 13 atividades que serviram de base para o prosseguimento
do estudo. Em seguida, com intuito de facilitar a execução do método, elaborou-se um checklist
para verificar os parâmetros associados a cada atividade, conforme o Quadro 5.
Nº AT QM MM ME EG OG VZ ATIVIDADE
9 X Enlonamento de caminhão.
Legenda:
16
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
4.3 Examinação
A execução da técnica decorreu com a divisão das atividades nos chamados nós-de-
estudo, como pode ser observado na Figura 5, na qual foram selecionados 5 nós-de-estudo de
acordo com os processos desenvolvidos pela empresa, com o intuito de facilitar o estudo e a
identificação dos riscos e/ou problemas de operabilidade.
17
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Figura 6. Sequência de aplicação do HazOp modificado.
18
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Tabela 2. Nível frequência.
Peso Classificação Descrição
1 Raríssimo Conceitualmente possível, mas muito improvável de ocorrer durante a
realização da atividade.
4 Frequente Esperado ocorrer mais de uma vez durante a realização das atividades,
há registro de casos com certo grau de frequência.
2 Marginal Com danos leves (os danos materiais são controláveis e/ou de baixo
custo de reparo), ocorrem lesões leves em funcionários e/ou
prestadores de serviço;
Nessas perspectivas, para estabelecer o nível de risco, gerou-se a matriz de risco, indicando a
frequência e severidade dos eventos indesejados conforme a Figura 7 e Tabela 4:
19
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
A classificação do risco é obtida através da verificação da frequência (eixo horizontal)
e severidade (eixo vertical). Dessa forma, um desvio que apresenta frequência igual a 4 e
severidade igual a 3, possui peso igual a 4, logo está classificado com o nível de risco crítico.
Peso Risco
1 Desprezível
2 Moderado
3 Sério
4 Crítico
Fonte: Autoria própria.
5. Resultados e Discussão
Nesta seção serão analisados e expostos os resultados obtidos, bem como as demais
discussões pertinentes.
20
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
21
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
22
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
23
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Atividade 5: Os ajudantes montam os paletes com produtos de acordo com a ordem de carga Parâmetro:
Atenção
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Menos Atenção Falta de Atenção • Distração; • Queda de mesmo nível; • Orientação; 3 3 3
• Excesso e acúmulo de • Queda de produtos; • Eliminar a
trabalho; • Corte; interjornada;
• Problemas particulares; • Perfuração. • Revisão da rotina
• Fazer rotina no automático. básica.
Atividade 5: Os ajudantes montam os paletes com produtos de acordo com a ordem de carga Parâmetro: Ergonomia:
Postura
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Menos Postura Pouca/Má • Postura e movimentação • Doenças do trabalho; • Inclusão de 4 2 3
Postura incorreta. • Problemas físicos em ginástica laboral;
• Levantamento excessivo de geral. • Utilização de
carga; carrinhos de carga;
• Falta de treinamento. • Treinamento.
24
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Atividade 5: Os ajudantes montam os paletes com produtos de acordo com a ordem de carga Parâmetro: Manuseio de material
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Outros Manuseio de Manuseio • Distração; • Queda de produtos; • Treinamento; 4 2 3
material inadequado • Falta de Treinamento; • Queda de mesma • Orientação.
• Negligência. altura.
• Corte;
• Perfuração.
25
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Tabela 5. Relatório HazOp
(Continuação)
Atividade 6: Manobrista desloca o caminhão para o armazém Parâmetro: Atenção
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Menos Atenção Falta de Atenção • Distração; • Queda de produtos; • Orientação; 3 3 3
• Excesso e acúmulo de • Batida contra veículos e • Eliminar a
trabalho; estruturas; interjornada.
• Problemas particulares. • Explosão;
• Atropelamento.
Nó 4
Atividade 7: Os produtos são carregados no caminhão com auxílio da empilhadeira Parâmetro: Atenção
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Menos Atenção Falta de Atenção • Distração; • Batida contra veículos e • Orientação; 3 3 3
• Excesso e acúmulo de estruturas; • Eliminar a
trabalho; • Atropelamento; interjornada.
• Problemas particulares. • Queda de produtos.
Atividade 7: Os produtos são carregados no caminhão com auxílio da empilhadeira Parâmetro: Manuseio de Material
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Outros Manuseio Manuseio • Falta de treinamento; • Queda de produtos; • Treinamento; 4 3 4
de Material Inadequado • Distração; • Corte; • Orientação;
• Excesso e acúmulo de • Perfuração. • Eliminar a
trabalho; interjornada.
• Negligência.
• Operação inadequada de
equipamentos
(Empilhadeira).
26
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Tabela 5. Relatório HazOp
(Continuação)
Atividade 7:Os produtos são carregados no caminhão com auxílio da empilhadeira Parâmetro: Ergonomia
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Menos Ergonomia Menos • Não utilização da cinta • Doenças do trabalho; • Inclusão de 4 2 3
Ergonomia ergonômica (EPI); • Problemas físicos em ginástica laboral;
• Postura e movimentação geral. • Treinamento;
incorreta.; • Orientação uso de
• Falta de treinamento. EPIs.
27
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
28
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Atividade 12: Borracheiro realiza o abastecimento dos caminhões Parâmetro: Manuseio de Material
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Outros Manuseio de Manuseio • Operação Inadequada de • Liberação acidental de • Criar uma Equipe 2 4 3
Material inadequado equipamentos (Bomba e combustível; de abastecimento;
Mangueira de combustível); • Inalação; • Treinamento em
• Falta de Treinamento; • Contato com a pele e NR20.
• Distração. olhos.
• Incêndio;
• Explosão.
Atividade 13: Motorista dirige o caminhão até a saída da distribuidora Parâmetro: Atenção
Palavra-Guia Parâmetro Desvio Causa Consequências Providências F S R
Menos Atenção Menos Atenção • Distração; • Queda de produtos; • Orientação; 3 3 3
• Excesso e acúmulo de • Batida contra veículos • Eliminar a
trabalho; e estruturas; interjornada;
• Problemas particulares. • Explosão; • Revisão da rotina
• Fazer rotina no • Atropelamento. básica.
automático.
29
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Figura 8. Dados dos parâmetros aplicados.
Desse jeito, é possível verificar que o parâmetro que mais contribui para a porcentagem
do número de desvios existentes foi o parâmetro atenção (53,85%). Isso está associado ao fato
de as atividades desenvolvidas no setor armazém estarem diretamente relacionadas ao fator
humano, ou seja, elas são realizadas com pouca ou nenhuma automação.
Com a organização do número de ocorrências de cada uma das causas dos desvios
associados às atividades na Tabela 5, elaborou-se a Figura 9.
30
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Figura 9. Porcentagem das causas dos desvios.
Nesse sentido, baseado na Figura 9, observa-se que as principais causas dos desvios
presentes nas atividades foram questões de distração (22,83%); excesso e acúmulo de trabalho
(18,48%); problemas particulares (16,30%); fazer rotina no automático (8,70%); negligência
(8,70%); falta de treinamento (7,61%); operação inadequada de equipamentos (6,52%); não
utilização da cinta ergonômica (3,26%); levantamento excessivo de carga (2,17%); postura e
movimentação incorreta (4,35%); e outros (4,35%). Ainda explorando as causas dos desvios,
pode se ressaltar que 71,74%, ou seja, mais da metade estão associados a fatores humanos,
percentual formado pela soma percentual das 5 categorias destacadas em vermelho na Figura
9.
31
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Figura 10. Grau de risco nas etapas do processo.
Depois de feita a apreciação dos resultados obtidos pelo estudo, elaborou-se, através da
ferramenta da qualidade o 5W1H, um plano de ação detalhado como mostra o Quadro 6. Assim,
foi planejado e especificado o plano de ação e suas atividades a serem desenvolvidas para obter
a melhoria nas condições de segurança em processo, e consequentemente, eliminar e/ou reduzir
os riscos.
32
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Quadro 6. Plano de ação 5W1H.
Renovar a
Realizar
capacitação e
treinamento
rever os
de Contratando
Empresa Na própria conteúdos das
“reciclagem” Imediatamente empresa Concluído
terceirizada empresa normas de
para operador especializada
segurança
de
cabíveis à
empilhadeira
função.
Garantir o
Analista de Reorganizando
Banco de intervalo de
Reduzir gente e os horários e
Imediatamente horas dos descanso e Concluído
interjornada gestão da atividades dos
funcionários reduzir custos
empresa empregados.
com hora extra
Proteger a
Assim que Contratando
saúde e
possível após Nas empresa
Implementar integridade dos
Proprietário a realização dependências terceirizada Não
linhas de vida funcionários
da empresa dos doa setor para instalação Realizado
(EPC) em
treinamentos armazém de linhas de
conformidade
em NR 35 vida.
com a NR 35
Para garantir a Realizando
Nas saúde e a apresentações
Técnico de dependências proteção do sobre a
Orientar
segurança da empresa trabalhador, importância da
quanto o uso Imediatamente Concluído
do trabalho onde a minimizando a utilização dos
de EPI`s
da empresa utilização é exposição aos EPI´s e
necessária riscos fiscalizando o
ocupacionais uso.
Proteger a
saúde e Dispondo ou
Armazenar
Nas integridade dos construindo
forma correta Proprietário Em
Imediatamente dependências funcionários local adequado
os cilindros da empresa andamento
da empresa em para o
de gás GLP
conformidade armazenamento
com a NR 20
O plano de ação 5W1H mostrou-se de grande relevância, pois sua elaboração levou em
consideração não apenas os resultados alcançados com a análise de risco, mas também
33
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
necessidades imediatas da empresa alvo do estudo. Portanto, pode-se dizer que esse plano de
ação explora os resultados observados pelo estudo de acordo com as necessidades imediatas da
organização.
6. Considerações Finais
34
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
importante a fim de garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências
negativas em casos de acidentes de trabalho.
Uma das grades falhas de um gestor é tentar resolver os problemas sem antes realizar
uma análise para melhor explorar uma determinada situação, bem como suas causas e
consequências. Nesse sentido, com base no estudo de caso e nos resultados alcançados, pode-
se compreender a importância de uma boa gestão de risco para auxiliar na identificação e
exploração das condições de risco em uma organização, uma vez que esta propicia o correto
tratamento das condições vistas como inseguras.
Considerando o estudo realizado e seus resultados, propõe-se como futuros trabalhos a
serem desenvolvidos, a aplicação do método HazOp aos demais setores da distribuidora, o
desenvolvimento do método RULA (Rapid Upper Limber Assessment) para avaliar a questão
da postura e movimentos na execução das atividades, uma vez que, a ferramenta possibilita
investigar a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco relacionados a situações onde aja
uma sobrecarga ou esforço repetitivo dos membros superiores, algo que esta relacionado com
a natureza das atividades desenvolvidas no armazém e pátio da distribuidora, logo, se
recomenda, para trabalhos futuros, a realização de uma investigação mais aprofundada do fator
ergonomia seria de grande utilidade para corrigir e tratar os riscos ergonômicos presentes, sobre
tudo nas ações de carregamento e descarregamento que são as atividades que exigem mais
esforço físico, desta maneira será possível otimizar os resultados, melhorar a qualidade de vida
e produtividade.
Este trabalho mostrou o quanto é significante a função de um engenheiro de produção
no ambiente fabril, visto que nem sempre profissionais de outas áreas, de caráter mais
tecnológico, dispõem da visão e conhecimento em ferramentas tais como HazOp para analisar
e gerenciar seus processos.
Referências
American institute of chemical engineers - AIChe. (2008). Guidelines for Hazard Evaluation
Procedure. (3a ed.). Center for Chemical Process Safety.
35
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2009), ABNT NBR ISO 31000:2009,
“Gestão de riscos – Princípios e diretrizes”, ABNT, Rio de Janeiro.
Barbosa filho, A. N. (2011). Segurança no trabalho e gestão ambiental. (4a ed.). Atlas.
Cervieri Júnior, O., Teixeira Júnior, J. R., Galinari, R., Rawet, E. L., & Silveira, C. T. J. D.
(2014). O setor de bebidas no Brasil. BNDES.
CETESB. (2011). Norma Técnica P4.261: risco de acidente de origem tecnológica: método
para decisão e termos de referência. (2a ed.).
De Cicco, F., & Fantazzini, M. L. (2003). Tecnologias consagradas de gestão de riscos (De
Cicco & Fantazzini). (2a ed.). Risk Tecnologia Editora Ltda.
De Paulo, W. D. L., Fernandes, F. C., Rodrigues, L. G. B., & Eidit, J. (2007). Riscos e controles
internos: uma metodologia de mensuração dos níveis de controle de riscos empresariais. Revista
Contabilidade & Finanças, 18(43), 49-60.
Fuchs, P., Kamenicky, J., Saska, T., Valis, D., & Zajicek, J. (2011). Some Risk Assessment
Methods and Examples of their Application. Technical University of Liberec, Czech Republic.
36
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Haddad, A., Galante, E., Caldas, R., & Morgado, C. (2012). Hazard matrix application in health,
safety and environmental management risk evaluation. Risk Management for the Future:
Theory and Cases. Rijeka: InTech.
Maiczuk, J., & Andrade, P. P. A., Jr. (2013). Aplicação de ferramentas de melhoria de qualidade
e produtividade nos processos produtivos: um estudo de caso. Qualitas Revista
Eletrônica, 14(1).
Mannan, S. (2005). Lees' Process Safety Essentials: Hazard Identification, Assessment and
Control. (3a ed.). Elsevier Butterworth-Heinemann.
Markowski, A. S., & Mannan, M. S. (2008). Fuzzy risk matrix. Journal of hazardous
materials, 159(1), 152-157.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa
científica [e-book]. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_
Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
37
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e3349119951, 2020
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9951
Qazi, A., & Akhtar, P. (2018). Risk matrix driven supply chain risk management: Adapting risk
matrix based tools to modelling interdependent risks and risk appetite. Computers & Industrial
Engineering.
Rosa, S. E. S. D., Cosenza, J. P., & Leão, L. T. D. S. (2006). Panorama do setor de bebidas no
Brasil. (101 - 150).
38