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Universidade Zambeze

Departamento da Electromecânica
Engenharia Eléctrica 4º Ano Pós-Laboral

Titulo:

Dimensionamento duma linha de Media tensão para alimentar uma


fabrica de Soja

Autores:
Alex Fortunato Marco
Buterres Gabriel Sumbane
Elenia Cristina Leite
Rui da Olga Macura
Raul Mario Francisco Maite

Supervisor: Engenheiro Orlando


Guta

Beira 2023
Autores:
Alex Fortunato Marco
Buterres Gabriel Sumbane
Elenia Cristina Leite
Rui da Olga Macura
Raul Mario Francisco Maite

Titulo:
Dimensionamento duma linha de Media tensão Para Alimentar Fabrica de
Soja

Supervisor: Engenheiro Orlando


Guta

Beira de 2023
Indice
1. Descrição e Enquadramento do Estudo ................................................................................. 6

1.1. Introdução ........................................................................................................................... 6

1.1.1 Contextualização ............................................................................................................... 7

1.1.2 Formulação do Problema .................................................................................................. 7

Delimitação ................................................................................................................................ 7

1.1.3 Justificativa ...................................................................................................................... 8

1.1.4 Hipóteses ........................................................................................................................... 8

1.1.5 Objectivos ......................................................................................................................... 8

1.1.5.1 Objectivo geral .............................................................................................................. 8

1.1.5.2 Objectivos específicos................................................................................................... 8

1.1.5 Metodologia ...................................................................................................................... 9

CAPÍTULO 2: FUNDAMENTOS TEÓRICOS ...................................................................... 10

1.2 Transmissão de energia eléctrica ....................................................................................... 10

1.2.1 Transmissão em CC ........................................................................................................ 10

1.2.2. Transmissão em AC ....................................................................................................... 10

1.2.3. Linha de transmissão de energia .................................................................................... 11

CAPITULO 3 ........................................................................................................................... 11

1.3.0 EQUIPAMENTOS DE MEDIA TENSÃO ................................................................... 11

1.3.1 Características Gerais ...................................................................................................... 11

1.3.2 Isoladores ........................................................................................................................ 11

1.3.3 Tipos de isoladores.......................................................................................................... 12

1.3.4 Aparelhos de Manobra e de Proteção ............................................................................. 12

1.3.5 REDES DE DISTRIBUIÇÃO MEDIA TENSÃO.......................................................... 12

1.3.6 Linhas De Media Tensão ............................................................................................... 12

1.3.7 Elementos Que Constituem As Linhas Aéreas De Média Tensão .................................. 12

1.3.7.1 Apoios Utilizados Em Linhas De Média Tensão ......................................................... 12

Dimensionamento duma linha de Media tensão para uma fabrica de soja Page 1
1.4.7.2 Classificação De Apoios .............................................................................................. 12

1.4.8 Tipos De Esforços ........................................................................................................... 13

1.4.9 Fundações........................................................................................................................ 13

1.4.10 Profundidade Das Fundações Dos Apoios .................................................................... 13

2. DIMENSIONAMENTO DE LINHA DE MÉDIA TENSÃO ............................................. 13

PARA ALIMENTAR UMA FABRICA DE SOJA ................................................................. 13

2.0 Aspetos gerais .................................................................................................................... 13

2.1 Determinação da Demanda ................................................................................................ 14

2.1.1 Previsão da carga ............................................................................................................ 14

Tabela 1: Previsão da carga para a nossa linha ........................................................................ 14

2.2.0 Cálculo eléctrico da linha ................................................................................................ 15

2.2.1 Determinação de secção de condutores .......................................................................... 15

2.2.2 Método de capacidade de condução da corrente ............................................................. 16

2.2.3 Capacidade de curto-circuito .......................................................................................... 16

2.2.4 Cálculo dos parâmetros da linha de transmissão ............................................................ 17

2.2.4.1 Resistência eléctrica ..................................................................................................... 17

Reactância indutiva ...................................................................................................... 18

2.2.4.3 Perdas eléctricas e queda de tensão na linha ................................................................ 18

3.0 Cálculo mecânico ............................................................................................................... 19

3.1 Tensão máxima de tracção ................................................................................................. 19

3.1.1 Especificação de apoios .................................................................................................. 19

3.1.2 Determinação da flecha ................................................................................................... 20

3.1.3 Dimensionamento de isoladores ..................................................................................... 21

3.1.4 Distâncias entre condutores e de condutores aos objectos .............................................. 22

3.1.5 Distância entre condutores .............................................................................................. 22

3.1.6 Distância dos condutores ao solo .................................................................................... 23

3.1.7 Distância dos condutores às estradas ............................................................................. 24

4.0 Posto de transformação ...................................................................................................... 25

Dimensionamento duma linha de Media tensão para uma fabrica de soja Page 2
4.1Transformador ..................................................................................................................... 25

4.1.2 Características do Transformador ................................................................................... 25

4.1.3 Pára-Raios ....................................................................................................................... 25

4.1.4 Especificações Técnicas .................................................................................................. 26

4.1.5 Transformador de Potência ............................................................................................. 26

4.1.6 Droup Out ...................................................................................................................... 26

5. ORÇAMENTOS .................................................................................................................. 27

6. Conclusão ............................................................................................................................. 28

7. Recomendações.................................................................................................................... 29

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 30

Dimensionamento duma linha de Media tensão para uma fabrica de soja Page 3
EPIGRAFE

- O mundo e um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas
sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer‖.

Albert Einstein

Dimensionamento duma linha de Media tensão para uma fabrica de soja Page 4
RESUMO

O presente trabalho de pesquisa e investigação científico esta devido em capítulos onde o


primeiro capitulo faz referencia ao enquadramento e descrição do projecto, e o segundo capitulo
trará o desenvolvimento teórico de sistema eléctrico de potencia e no terceiro capitulo traremos
as componentes que se pode encontrara numa linha de media tensão e no quarto capitulo vamos
apresentar o desenvolvimento o dimensionamento do projecto partindo dos cálculos eléctricos e
mecânicos até ao dimensionamento do próprio transformador que ira alimentar a fabrica e por
fim traremos o orçamento do projecto.

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Capítulo 1

1. Descrição e Enquadramento do Estudo


1.1. Introdução
Os sistemas eléctricos de potência têm a função de fornecer energia eléctrica aos
usuários, com qualidade adequada, no instante em que for solicitada. Estes podem ser
divididos em três grandes grupos:

Geração – que tem a função de converter alguma forma de energia em energia elétrica.
Transmissão – que é responsável pelo transporte de energia elétrica dos centros de produção
aos centros de consumo.
Distribuição – que distribui a energia eléctrica recebida do sistema de transmissão aos grandes,
médios e pequenos consumidores

A elaboração deste projecto, está baseada no cumprimento das normas


Portuguesas (NP), e das normas Europeias (EN), e os manuscritos estabelecidos
pela concessionária EDM,

A escolha do modo de alimentação de energia eléctrica a um determinado


consumidor, nomeadamente quanto ao tipo da fonte, depende de diversos factores:
Referir a potência, o nível de tensão necessário e a função das cargas a alimentar
Estas podem classificar-se em função do grau de exigência quanto à garantia
da continuidade de serviço em: cargas normais, cargas de emergência e cargas
críticas As cargas normais são habitualmente alimentadas pela rede de distribuição
pública quer em baixa tensão (BT) quer em média tensão (MT).

A decisão entre alimentação em BT ou MT depende da potência total instalada e das


características da rede pública local.
Depende também das necessidades específicas da carga quanto ao nível da tensão de serviço.
No entanto, para potências iguais ou superiores a 100 kVA é consensual em Moçambique que
a alimentação seja realizada em média tensão.

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1.1.1 Contextualização
A EDM-INHAMBANE é uma empresa dedicada a prestação de serviços na área
eléctrica, tendo como área de negócio a instalação e a manutenção de infra-
estruturas de distribuição de energia eléctrica de média e baixa tensão. Por isso o
presente trabalho trata De Dimensionamento duma linha de Media tensão para
alimentar a fabrica de soja.

1.1.2 Formulação do Problema


A energia eléctrica é um elemento muito importante nos dias actuais, pois ela proporciona o
conforto, bem-estar e segurança para a sociedade.

Cada vez mais a energia eléctrica é fundamental para a sociedade pois estamos
rodeados de equipamentos e dispositivos eléctricos ou electrónicos que contribuem
para nossa qualidade de vida, como por exemplo, computador, televisão,
climatizador, entre outros inúmeros aparelhos utilizados no quotidiano da sociedade
actual. Com o passar dos anos o avanço da tecnologia permitiu o desenvolvimento
de novos equipamentos que facilitam a vida do ser humano e ao mesmo tempo a
tornam mais dependentes desses equipamentos. Praticamente todas as actividades
realizadas pelo homem utiliza um aparelho que necessite de energia para o seu
funcionamento e, caso não utilize energia para funcionar, possivelmente foi
necessária energia para fabricálos.

O funcionamento pleno duma fabrica de processamento de soja requer uma fonte de


Energia e perante a isso que tomamos a iniciativa de Dimensionar uma linha de
media tensão para puder alimentar a fabrica.

Delimitação
O projecto em alusão será implantado na província de Inhambane no distrito de
massinha o dimensionamento da linha desde da sua elaboração ate a execução do
projecto prevê se um período de 6 meses

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1.1.3 Justificativa
Sendo que a energia eléctrica, actualmente, é de extrema importância para a sobrevivência e
desenvolvimento da sociedade, torna-se, portanto, indispensável a predominância dela nos
diversos pontos do país. Por isso, este trabalho terá como justificativa contribuir para este
desenvolvimento, dimensionando uma rede Primaria para alimentar a fabrica de
processamento de soja, para que seja aplicada com a intenção de proporcionar melhorias na
qualidade de vida e de trabalho nessa Fabrica, fornecendo um material sólido ao assunto.
Portanto, este projecto está inserido nos esforços que a empresa EDM encontra-se a
realizar visando melhorar a qualidade de energia eléctrica que fornece aos seus
clientes.

1.1.4 Hipóteses
Condições ambientais levar em conta condições climáticas extremas, como ventos
fortes e Tempestades que podem vir a afectar a linha, Manutenção e Operação
planejar os procedimentos de manutenção preventiva da linha e a operação da linha,
Estimar o custo de instalação da linha levando em consideração todos os
componentes e equipamentos necessários

1.1.5 Objectivos
1.1.5.1 Objectivo geral
 Dimensionar Uma linha de media tensão para Alimentar uma fabrica de
processamento de soja

1.1.5.2 Objectivos específicos


 Apresentar o fundamento teórico de projectos de linhas de media
 Verificar as regras e normas que respondem pelos trâmites na realização do projecto
 Apresentar material e equipamentos para uma linha de Media Tensão
 Efectuar o dimensionamento dos componentes da linha de Media tensão;
 Estimar o custo total necessário para a implementação do Projecto;

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1.1.5 Metodologia
Para a elaboração deste projecto serão aplicadas duas metodologias:

 Livros;
 Normas Regulamentares;
 Monografias e Dissertações;
 Análises de campo

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CAPÍTULO 2: FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Nesse capitulo traremos todo desenvolvimento teórico relativamente a linhas de transmissão em
especial linha de media tensão, e nesse capitulo vamos trazer o desenvolvimento teórico de
sistema eléctrico de potencia

Um SEP é um sistema interligado para distribuir eletricidade dos produtores aos


consumidores. É constituída de centrais de geração que produzem energia elétrica,
linhas de transmissão em alta tensão que transportam eletricidade a partir das fontes
distantes até aos centros de carga e as redes de distribuição que ligam consumidores
individuais.

1.2 Transmissão de energia eléctrica


A transmissão de energia é o processo na qual se desencadeia a interligação das centrais de
geração de energia eléctrica com os centros de demanda, podendo ser exclusivamente em
sistemas de corrente alternada ou em sistemas de corrente continua.

1.2.1 Transmissão em CC
A transmissão CC é um sistema de elevada performance que é normalmente utilizado para
transporte de grandes potências em grandes distâncias, devido ao seu custo global elevado, em
comparação com os sistemas AC, compondo o sistema CC menor perdas em comparação com
o sistema AC numa situação de mesma potência a transmitir.

adores trifásicos e têm-se nos pontos de demanda, cargas de consumidores na sua


maioria tri

Figura 2: Estrutura básica de transmissão CC(Fonte: Chan-Ki, 2009 [A])

1.2.2. Transmissão em AC
A transmissão AC é a mais prática, com custo de implantação reduzido, caracteriza-se como
sendo a transmissão que mais se adequa nos sistemas eléctricos, porque têm-se a geração
desencadeada por meio de altern fásicas ou monofásicas, tornando a aplicação de transmissão
AC mais aplicável, diferentemente da transmissão CC que necessita de conversores e
inversores.

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1.2.3. Linha de transmissão de energia
Assim como existem a transmissão AC e transmissão CC, sendo que no acto de
abordagem da linha de transmissão de energia eléctrica neste trabalho, será mantido o
foco nas linhas de corrente alternada, que é o propósito de projecto em estudo.

CAPITULO 3
1.3.0 EQUIPAMENTOS DE MEDIA TENSÃO
É de tocar, que apresentar-se-á simplesmente os equipamentos a usar no projeto presente,
descartando a necessidade de esmiuçar conceitos e fundamentos dos equipamentos que não toca
o papel gráfico do projecto.

1.3.1 Características Gerais


As principais características técnicas que definem os equipamentos de média tensão são:
 Tensão estipulada (kV): a tensão do aparelho corresponde ao limite superior detensão
mais elevada da rede onde é instalado.
 Nível de isolamento: é definido em função da tensão de ensaio à frequência industrial
(50 Hz) expressa em KV, e da tensão de ensaio à onda choque 1,2/50µs expressa em Kv
(pico).
 Frequência industrial (Hz): frequência da rede eléctrica de alimentação
 Corrente estipulada (A): Intensidade de corrente que atravessa o aparelho sem
aquecimento excessivo dos seus componentes.
 Poder de corte em curto-circuito (kA): valor mais elevado da intensidade de corrente
que o aparelho é capaz de interromper.
 Poder de fecho (kA): valor máximo da intensidade de corrente que o aparelho écapaz de
manobrar quando do fecho de um circuito.
1.3.2 Isoladores
Os isoladores são materiais/equipamentos utilizados em sistemas elétricos tem como objetivo o
isolamento elétrico e dar suporte mecânico rígido ou flexível para condutores elétricos, seja de
linha de transmissão e distribuição, seja de subestações, etc (LOOMS, L.S.T, 1990).
As cadeias de isoladores são constituídas por vários elementos de porcelana ou vidro.
Apesar das características isolantes, os isoladores nem sempre conseguem evitar a passagem de
corrente.

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1.3.3 Tipos de isoladores
 Isoladores De Bastão de Porcelana
 Isoladores Tipo Pilar de Porcelana
 Isoladores Castanha de Porcelana

1.3.4 Aparelhos de Manobra e de Proteção


De acordo com o regulamento de segurança de subestação e posto de transformação e de
seccionamento (RSSPTS) do Dec. Reg n.º 42895 na Secção I apresenta-nos generalidades em
respeitos dos aparelhos.

 Interruptor
 Disjuntor
 Seccionador
 Interruptor- Seccionador
 Interruptor-Seccionador-Fusível (CUT-OUT-FUSIVEL), vulgo DROP-OUT (EDM,
E.P).

1.3.5 REDES DE DISTRIBUIÇÃO MEDIA TENSÃO


1.3.6 Linhas De Media Tensão
Nas linhas de MT as tensões mais comuns em moçambique de acordo com (EDM, E.P) são de
6.6, 11, 22 e 33 kV. Estas ligam as subestações aos postos de transformação ou ligam diferentes
postos de seccionamento/transformação entre si.

1.3.7 Elementos Que Constituem As Linhas Aéreas De Média Tensão


 Condutores
 Armações
1.3.7.1 Apoios Utilizados Em Linhas De Média Tensão
1.4.7.2 Classificação De Apoios
 Apoios De Alinhamento
 Apoios Do Tipo Ângulo
 Apoios Do Tipo Fim De Linha
 Apoios Do Tipo Reforço Alinhamento

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 12


1.4.8 Tipos De Esforços
 Esforços Horizontais Transversais
 Esforços Horizontais Longitudinais
 Esforços Verticais

1.4.9 Fundações
As fundações servem para transmitir ao solo a resultante das forças exercidas no apoio.
Deste modo a resultante das forças exercidas na fundação deve ser dimensionada de modo a não
ocorrerem aumentos significativos dos comprimentos de flecha dos condutores suportados pelo
apoio e de modo a que o apoio não ceda e consequentemente caia ao solo.

1.4.10 Profundidade Das Fundações Dos Apoios


Conforme (RSLEAT), a implantação direita no solo ou consolidados por fundações adequadas,
de modo a ficar assegurada a estabilidade correspondente as solicitações atuaise a natureza do
solo

Onde : Baixa Tensão: de 8 a 12 m;


 Média Tensão: de 14 a 26 m.

CAPITULO 4

2. DIMENSIONAMENTO DE LINHA DE MÉDIA TENSÃO


PARA ALIMENTAR UMA FABRICA DE SOJA
Para se dar o inicio ao dimensionamento do Nosso projecto e Necessário se fazer o
levantamento de carga prevista

2.0 Aspetos gerais


Para o dimensionamento de uma linha de transmissão de energia elétrica deve-se
obedecer critérios que para alem de possibilitarem um bom desempenho do sistema,
devem minimizar os riscos de acidente.

Portanto, deverá ser observada a necessidade de uma maior segurança na utilização de


materiais, equipamentos e proteção do pessoal envolvido nos trabalhos, bem como da
população que está sendo servida.

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Desta forma recomenda-se que na elaboração de projectos sejam observados os
critérios e as especificações referentes a:

• Previsão de carga e dimensionamento da rede primaria e secundaria;


• Traçados de alimentadores e circuitos secundários;
• Afastamentos ou distâncias mínimas entre os elementos da linha;
• Protecção e manobra;

Para tal, deve ser feito o cálculo elétrico e mecânico. O cálculo elétrico está relacionado
com os parâmetros de transmissão de potência, Tensão, Correntes, Perdas elétricas,
Queda de Tensão, e outros, diferentemente com o cálculo mecânico que está
relacionado com os aspetos físicos, capacidade de suportar a linha, distâncias de
segurança entre outros. Sendo assim, o cálculo da linha a ser realizado neste capítulo
atenderá a dois procedimentos: Cálculo Mecânico e Cálculo Elétrico da Linha.

2.1 Determinação da Demanda


A determinação da Demanda representa o passo inicial no processo de elaboração de
uma linha de transmissão, sendo caracterizado pela previsão da carga, e previsões de
crescimento anual. Tal crescimento depende de nível de ocupação e o desenvolvimento
de construção de habitações.

2.1.1 Previsão da carga


Tabela 1: Previsão da carga para a nossa linha
Consumidor Carga (kW)
Tipo Quantidade Unidade Total
Maquina de Limpeza e 20 6 120
selecção
Descascador de Soja 10 2.8 28
Maquina de Trituração 10 6 60
Maquina de extracção de 5 24.8 124
óleo
Maquina de Refinamento 5 20 100
de Óleo
Maquina de tostagem 18 5 90
Embalagem 20 6 120
Carga (kw) 655.2
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A carga prevista de 655,2kW, após conhecer a carga prevista pela nossa fabrica vamos
considerar um factor de Segurança de 25%, efectuando os cálculos passamos a ter uma
potencia activa total de 937,67kw

Após isso termos que Calcular a potencia a ser Transmitido

Portanto: Sn

Sendo assim, estimou-se uma potência necessária a transmitir de 1172.09kVA, sendo


assim, serão seleccionados transformadores com potência cuja soma não seja inferior a
esta potência de transmissão.

2.2.0 Cálculo eléctrico da linha


O calculo será Feito levando em consideração os seguintes Aspectos:

• Admitância da linha nula;


• A queda de tensão na linha resulta apenas da soma da queda de tensão provocada na
resistência da linha, pela componente activa da corrente, com a queda de tensão provocada
na reactância da linha pela componente reactiva da corrente;

• A tensão no início da linha é considerada igual à sua tensão nominal.

2.2.1 Determinação de secção de condutores


Para a determinação da secção do condutor eléctrico, é necessário que se encontre
primeiramente a corrente que passa por este condutor, de modo que o condutor a escolher
seja capaz de suportar os efeitos térmicos causados por esta corrente em condições de
funcionamento normal (Método de capacidade de condução da corrente - MCCC). E
também esta deve ter secção suficiente para não causar quedas de tensões que possam
extrapolar os limites estabelecidos pelas normas nacionais e internacionais (Método de
queda de tensão). E não obstante, também deve atender a questão de custo, ou seja, deve
ser de menor custo possível dentre os disponíveis no mercado, desde que atenda os
métodos anteriormente mencionados.

Is
√ √

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 15


Portanto, os condutores a utilizar devem ter uma corrente admissível maior que 22,38A

2.2.2 Método de capacidade de condução da corrente


O cabo ou condutor deve possuir uma corrente admissível (capacidade de condução da
corrente) não inferior a corrente de serviço que este devera conduzir.

A equação 3.5 ilustra a expressão matemática deste enunciado.

𝐼𝑍 ≥ 𝐼𝑆 (3.5) Onde:

IZ – Corrente admissível do condutor; IS – Corrente de serviço.

Sendo que a corrente de serviço resultou em 22,39A, portanto, o cabo escolhido deve ter uma
corrente admissível não inferior a 22,39A.

Segundo a EDM, os cabos condutores a usar na construção de linhas aéreas de média tensão
serão condutores de liga de Alumínio designados por ―AAAC‖, As secções dos cabos utlizados
na EDM são:

•Cabo AAAC com secção nominal de 32.55mm2;


•Cabo ABC, com a secção nominal de (3x55+50+25)mm2;
•Cabo ABC, com secção nominal de (3x70+50+25)mm2
•Cabo ABC, com secção nominal de (3x95+55+25)mm²

Sendo assim, optou-se por utilizar o cabo AAAC.

Obs.: A EDM exige que a queda de tensão ao longo da linha ate o destino final, não deve
ser superior a 5% (1,65kV) da tensão nominal (33kV). A linha de média tensão terá um
comprimento 10.009km correspondente a 10009m porem para o cálculo da queda de
tensão da linha deve-se primeiro determinar os parâmetros da linha, que será feito no item
a seguir.

2.2.3 Capacidade de curto-circuito


O curto-circuito no sistema eléctrico é analisado em dois casos, sendo o primeiro ocorridos
próximo do gerador e o segundo refere-se a ocorrência longe do gerador.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 16


O caso mais comum em rede de distribuição é quando o curto ocorre longe do gerador. Em
linhas aéreas com condutores de secções não muito elevadas,

o cálculo da corrente de curto-circuito admissível é dado admitindo situação de curto-circuito


longe do gerador e uma pequena duração.

Icc max 𝐼 kA
√ √

2.2.4 Cálculo dos parâmetros da linha de transmissão


Segundo o livro de Power System, para linhas de transmissão curtas, isto é, linhas com
comprimento ate 80km, apenas considera-se a resistência e a reactância série, sendo a
admitância serie desprezada. A figura 16, ilustra o diagrama de uma linha de transmissão
curta.

Figura 16: Representação de uma linha de transmissão curta

Por ser uma linha curta, então nesta secção foi determinada apenas a impedância série
(Resistência e Reactância indutiva) de uma linha de transmissão aérea, com ou sem cabos
de guarda, pois, esses possuem grande importância para que a análise de uma LT (análise
das quedas de tensões e as perdas da potência eléctrica) possa ser realizada.

2.2.4.1 Resistência eléctrica


A determinação da resistência da linha é com base na expressão (3.7) abaixo

(3.7)

= 0,0309* = 6,253*

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 17


Reactância indutiva
Para o cálculo da reactância indutiva, foi utilizada a equação (3.9) =2× × × (3.9)

Por fim, tem-se o valor da Reactância indutiva da linha:

=2× × × =2× × 50 × 1,056 × 10−3 × 10 = 3,3159Ω

2.2.4.3 Perdas eléctricas e queda de tensão na linha


Queda de tensão máxima da linha e as perdas de transmissão são:

∆ =3× × 𝐼𝑆2 = 3 × 3,125 × 10−3 × 22,392 = 469

∆ = √3 × 22,39 × (3,125 × 10−3 × 0,8 + 1,659 × 0,6) = 38,723

Como mencionado anteriormente, as normas exigem que a queda de tensão não deve superar
5% da tensão nominal (33Kv).

A tensão em Percentagem será de:

Portanto: ∆U%= *100=0,1%

Portanto, pode-se concluir que o cabo escolhido atende a todos os critérios propostos.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 18


3.0 Cálculo mecânico
No cálculo mecânico foram determinados os parâmetros que garantem a estabilidade das linhas
e as distâncias mínimas de segurança. E nesta fase foram determinados os apoios a utilizar,
vãos, flechas e a verificação da suportabilidade dos cabos quando submetidos a esforços.

3.1 Tensão máxima de tracção

Decreto 57/20011

ARTIGO 24

Tensões máximas de tracção

As tensões máximas de tracção admissíveis para os condutores nus e para os tensores das linhas
não devem, para a hipótese de cálculo mais desfavorável considerada no artigo 21, ser
superiores ao quociente das suas tensões de rotura por 2,5.

Devidos as mudanças das condições atmosféricas, acção do vento, o peso dos próprios cabos
e outros factores, as linhas são sujeitas a esforços de tração, que tendem a puxar no sentido
de tentar romper o cabo, sendo assim, a linha deve ser estabelecida para suportar esses
esforços. O valor da tal tracção representa o quociente entre a força máxima de tracção e a
secção efectiva do condutor numa situação de condições atmosféricas mais desfavoráveis e a
máxima pressão do vento, portanto, esta tensão pode ser determinada com base nas equações
(3.16) e (3.17).

3.1.1 Especificação de apoios


Uma linha aérea, precisa de um conjunto de apoios para suspender e assegurar os cabos e
acessórios durante o percurso da linha, para tal, e para manter uma distância segura entre os
condutores e o solo, serão aplicados no projeto apoios de madeira tratada de 18,25m, diâmetro
de topo entre 0,12 a 0,15m e de base de 0,25m.

Para esse tipo de apoio na EDM é utilizada uma altura de encastramento de 2.5 metros. Ou seja:

(3.18)

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 19


3.1.2 Determinação da flecha
SECÇÃO II

Resistência Mecânica dos Condutores

ARTIGO 22

Flecha máxima e Flecha mínima

1. A flecha máxima dos condutores deve ser determinada para temperaturas em regime
permanente nas seguintes condições:

a) Linhas de tensão nominal inferior a 66 kV – temperatura de + 50.°C sem sobrecarga de vento;

b) Linhas de tensão nominal entre 66 kV a 110 kV - temperatura de + 65.°C sem sobrecarga de


vento;

c) Linhas de tensão nominal superior a 110 kV - temperatura de + 75.°C sem sobrecarga de


vento.

2. A flecha mínima dos condutores deve ser determinada, sem sobrecarga de vento nem de gelo,
para as temperaturas de -5.ºC fora das zonas de gelo é de - 10.°C nas zonas de gelo.

3. Em casos devidamente justificados poderão adoptar-se valores de temperatura diferentes dos


indicados no n.º 1.

4. As flechas máximas e mínimas dos cabos isolados devem ser determinadas segundo as
disposições indicadas na alínea a) do n.º 1 e no n.º 2, respectivamente

A flecha deve permitir que se garanta as distâncias mínimas entre o solo e a linha.
Segundo o manual de montagem de linhas eléctricas da EDM, o cabo escolhido (AAAC)
comungado com o apoio escolhido, o vão máximo deve ser de 130 metros, como mostra na
tabela abaixo.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 20


Portanto, nesse projecto será utilizado um vão de 80 metros.
A equação 3.19 permite a determinação da flecha de uma linha eléctrica.
Portanto:

Onde:
𝑓 á : é a flecha máxima (m);
: é o comprimento do vão (80m);
: é o peso específico do condutor (0,247daN/m);
𝑡𝜃𝑘: é a temperatura associada ao estado de Verão (50ºC);
𝑘: é o coeficiente de sobrecarga, para o estado de Verão.
Sendo assim, aplicou-se a equação 3.19 e chegou-se a seguinte resultado:

𝑓 á = 0,290

3.1.3 Dimensionamento de isoladores


Os isoladores escolhidos nesse projeto deverão suportar tanto os esforços eléctricos como
mecânicos da linha. Os isoladores serão do tipo cerâmico ou de vidro, portanto, foi
necessário determinar-se alguns parâmetros importantes destes, nomeadamente:
 Comprimento mínimo da linha de fuga:
𝐿𝑓 = 𝐿𝑓𝑒 × 𝑈𝑛 (3.20)
Onde:
𝐿𝑓: Linha de fuga mínima (mm);
𝐿𝑓𝑒: Linha de fuga específica (mm/kV);
𝑈 : Tensão estipulada (kV).

Aplicada a equação 3.20, constata-se que:


𝐿𝑓 = 16 × 36 = 576
 Tensão mínima de contornamento sob chuva:
𝑈𝐶𝐻 = 2,45 × 𝑈 (3.21)

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 21


Onde:
𝑈𝐶𝐻: Tensão contornamento sob chuva (kV);
𝑈 : Tensão estipulada (kV).

Sendo assim,
𝑈𝐶𝐻 = 2,45 × 36 = 88,2𝑘𝑉

3.1.4 Distâncias entre condutores e de condutores aos objectos

3.1.5 Distância entre condutores


ARTIGO 31 502-(12)

Distância entre condutores de uma linha

1. Os condutores nus são estabelecidos de forma a não poderem aproximar-se perigosamente,


atendendo às oscilações provocada pelos vento, não devendo a distância entre eles ser inferior à
calculada pelas expressões:

para linhas de tensão nominal inferior a 66 kV

para linhas de tensão nominal igual ou superior a 66kV

Em que:

f, em metros (m), é a flecha máxima dos condutores

d, em metros (m), é o comprimento das cadeias de isoladores susceptíveis de oscilarem


transversalmente à linha;

U, em kilovolts (kV), é a tensão nominal da linha; k, é um coeficiente dependente da natureza


dos condutores e cujo valor é:

i. 0,6, para condutores de cobre, bronze, aço e

alumínio-aço.

ii. 0,7, para condutores de alumínio e de ligas de alumínio.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 22


2. Fora de zonas de gelo, a distância entre condutores pode ser inferior ao valor obtido pelas
expressões indicadas no número anterior, desde que a distância entre os planos horizontais

passando pelos respectivos pontos de fixação não seja menor a dois terços daquele valor.

3. Em qualquer caso, a distância entre os condutores nus não pode ser inferior a:

a) 0,45 m, para linhas de tensão nominal inferior a 66 kv

b) 1 cm/kV, com um mínimo de 0,5m, para linhas de tensão nominal igual ou superior a 66 kV;

c) As formulas referidas no n.º 1, só são válidas para corrente alternada.

Os condutores serão estabelecidos de forma que, com a acção de vento, estes não periguem a
continuidade de funcionamento devido à aproximação perigosa, ou seja, não devendo
observar-se entre eles uma distância inferior a 0,45m.

Abaixo está calculado a distância mínima entre condutores da linha:

(3.22)
Onde:

: Coeficiente dependente da natureza dos condutores, (=0,6 para alumínio aço);


𝑑 : Comprimento das cadeias de isoladores (m);
𝑈𝑛:Tensão nominal da linha em (kV).
Portanto, a equação 3.22 resultou em:

,
𝐷 = 0,584m
A distância entre condutores consecutivos será de 0,6 metros.

3.1.6 Distância dos condutores ao solo

SECÇÃO III 502-(11)

Protecção Contra Contactos Acidentais

ARTIGO 27

Distância dos condutores ao solo

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 23


1. Com excepção dos casos em que no presente Regulamento se preveja uma distância maior,
deve observar-se, entre os condutores nus das linhas e o solo, nas condições de flecha máxima,
desviados ou não pelo vento, uma distância D, em metros, arredondada ao

decímetro, não inferior à dada pela expressão:

D=6,0+0,005 U

em que U, em kilovolts, é a tensão nominal da linha.

2. Entre os cabos isolados das linhas, nas condições de flecha máxima, desviados ou não pelo
vento e o solo, deve manter-se uma distância não inferior a 6 m.

3. Em locais de difícil acesso, as distâncias referidas nos números anteriores podem ser
reduzidas de 1m.

4. Nas linhas de corrente contínua, a distância D consta da Tabela 1, linha 3

D=6,0+0,005 U

D=6,0+0,005*33=6,165m

Conforme normalizado, a distância entre os condutores e o solo, nas condições de flecha


máxima, desviados ou não pelo vento, não deve ser inferior a 6m.

3.1.7 Distância dos condutores às estradas


SECÇÃO XV

Travessias Aéreas de Auto-Estradas e de Estradas Nacionais

ou Municipais

ARTIGO 91

Distâncias dos condutores às auto-estradas e às estradas nacionais e municipais

1. Os condutores nus, nas condições de f1echa máxima, devem manter em relação às auto-
estradas e às estradas nacionais e municipais uma distância D, em metros, arredondada ao

decímetro, não inferior à dada pela expressão:

D = 6,3 + 0,01 U

em que:

U em kilovolts – é a tensão nominal da linha, o valor de D, não deve ser inferior a 7m.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 24


2. Os cabos isolados, nas condições de flecha máxima, devem manter em relação as auto-
estradas e às estradas nacionais ou municipais uma distância não inferior a 7m.

3. Nas linhas de corrente contínua, a distância D consta da Tabela 1, linha n.º 1.

As 3.23.distâncias mínimas dos condutores as estradas não devem ser inferiores a 7m.

Escolha do Transformador

4.0 Posto de transformação


De acordo com as práticas na EDM, existem três tipos de Postos de transformação aéreos mais
usados, nomeadamente:

• Postos de transformação em poste de betão (tipo B);


• Posto de transformação em pórtico de madeira (tipo M1);
• Posto de transformação assentes em base de alvenaria (tipo M2).

4.1Transformador
4.1.2 Características do Transformador

O transformador a instalar será trifásico, em banho de óleo, exterior, para climas tropicais,
equipado com indicador do nível de óleo, hermético, um comutador de 5 posições no local
primário, para regulação de tensão quando estiver fora de serviço com os parâmetros
técnicos também apresentados na chapa de característica. Toda junção entre condutores de
material diferente será feita por ligadores bimetálicos apropriados.

Na chapa de característica, lê-se: Número de Série AICTC539, Potencia Nominal:


400KVA, Data de fabrico: 04/2018, Tensão Nominal: 33000/400V, Frequência: 50Hz,
Corrente Nominal: 15/580 A, Grupo de ligação: Dyn11, Capacidade volumétrica: 245 litros e
Massa total: 725 Kg.

4.1.3 Pára-Raios

A ligação dos droup out‗ ao Transformador será possível por meio de condutor de
alumínio-aço (ACSR-Quail 78 ), e na extremidade a ligar no Transformador será cravado
em cada um terminal de esmagamento conforme o recomendado.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 25


Os para-raios, órgãos de proteção contra descargas atmosféricas junto do Transformador de
Potência serão do tipo XBE, a tensão de 33kV, estando assegurada a vida do
transformador e dos equipamentos que compõem o sistema. A secção do condutor de
ligação dos pára-raios será de ACSR-Quail 78 . Qualquer ligação entre condutores de Al e
Cu será feita por meio de ligadores bimetálicos.

4.1.4 Especificações Técnicas

O equipamento eléctrico a ser utilizado deverá obedecer as especificações técnicas a seguir


apresentadas:

4.1.5 Transformador de Potência

- Potência Nominal: 1MVA

- Tensão Nominal no Primário: 33000 Volts

- Tensão Nominal no Secundário: 400 Volts

- Frequência: 50 Hz

- Grupo de ligação : (Dyn11) Triângulo/Estrela

- Índice Horário igual a 11

- Tipo de arrefecimento: ONAN

- Corrente do primário: 15 A

- Corrente do secundário: 580 A

- Impedância : 4,79 %

- Volume: 245 litros

- Massa total: 725 Kg

4.1.6 Droup Out

- Tensão nominal: 33 kV

- Tensão de choque: 95 kV

- Intensidade nominal: 2.5 kA

- Intensidade de curto-circuito - 60 kA

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 26


5. ORÇAMENTOS

No caso de orçamentos com múltiplas tarefas, a fase de orçamentação de um projeto inicia-se com a
visita e recolha de dados no local do projeto. Em posse desta informação, já com uma melhor
noção do que é necessário, procede-se à realização do orçamento.

Após recolhida toda a informação faz-se uma planificação dos trabalhos. Esta planificação
poderá incluir uma sequência escrita de tarefas como, por exemplo, abertura e cortes de
energia, priorização de trabalhos sem ou com tensão, necessidades e tipologias de trabalhos
em tensão, fornecimentos de grupos de suporte / socorro (geradores, postos de
transformação móveis…), acessos, apoios que ficam ou não com arcos abertos,
implantação da rede aérea ou subterrânea, contatos prévios com autoridades para
atravessamentos de auto estradas, vias fprreas, acompanhamento arqueológico…

Na sequência da planificação, parte-se para a criação dos Diagramas de Rede (DR), Figura do
percurso da linha, onde se explicitam todos os materiais necessários, mão-de-obra, entre outras
tarefas para a execução da obra. Estes serão as bases de trabalho das equipas que irão executar a
obra, quer sejam da (EDM, E.P) quer sejam de um empreiteiro.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 27


6. Conclusão

Após a elaboração deste Desde projecto constatou-se que os objectivos determinados foram
alcançados em virtude deste projecto podemos colher conhecimentos que nos ira nos ser útil
com profissional da área de Engenharia eléctrica no decerror do projecto podemos aprender não
so o conhecimento técnico com tivemos experiencias boas com profissional já mas experientes
da área que poderem nos transmitir conhecimentos e experiências que são de louvar com as
visitas de estudos e os intercâmbios que tivemos pudemos aprender imensamente acerca das
culturas e habito das comunidades no que concerne a utilização da energia eléctrica. No
processo da elaboração do nosso projecto houve aquisição de novas matérias e revisão das
matérias já leccionadas que acabou sendo de muito ganho na nossa jornada estudantil

Nesse trabalho de projecto de investigação científica no capitulo 3 apresentamos os componentes


que são usados numa linha de media tensão e no capitulo 4 faremos o dimensionamento do nosso
projecto apresnatando os cálculos eléctricos e mecânicos e a escolha do transformador e por fim no
capitulo 5 apresentaremos orçamento do projecto, em jeito de desfecho salientar que o trabalho foi
nos de grande valia no concerne ao denselvimento social e estudatil.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 28


7. Recomendações
o projecto de dimensionamento da nossa de Media Tensão para alimentar a fabrica de
processamento de soja no Distrito de massinga, recomenda-se a consulta a outras fontes
para melhor solidificação do assunto, pois a falta de vivenciamento prático com alguns
equipamentos que foram dimensionados, em certos pontos pode comprometer a
exactidão da informação.

Recomenda-se também uma boa avaliação dos factores de simultaneidade e de


utilização para o dimensionamento da carga que será solicitada pelos utentes, com vista a
reduzir o a potência nominal do transformador a ser instalado e, consequentemente, ter
menos custo de implementação do projecto.

Atendendo a evolução tecnológica, é de aceitar que em obras sejam colocados


equipamentos e materiais diferentes dos agora projectados e descritos desde que tenham
características equivalentes. Também se recomenda que se mantenham fechadas as
portas dos quadros eléctricos e que se proíba expressamente a intervenção de pessoas
estranhas, que não se permita uso de materiais avariados, que se conserve todas as
protecções devidamente calibradas e que se verifique regularmente que as ligações de
terra estejam em funcionamento eficaz.

Dimensionamento duma linha de media tensão para fabrica de soja Page 29


8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Chan-Ki Kim, Vijay K. Sood, Gil-Soo Jang, Seong-Joo Lim and Seok-Jin ee. 2009 -
HVDC Transmission: Power Conversion Applications in Power Systems, John Wiley &
Sons (Asia) Pte Ltd., Singapore

[2] FADIGAS, E. 2011 - Instalações Consumidoras de Energia Elétrica, Aula


-38, São Paulo [5] GLOVER, J., SARMA, M., OBERBYE, T. 2010 - Power System
Analysis e Design, 5th Ed., USA

2008 - Elaboração de Projectos de Linhas Aéreas de distribuição de Energia. Porto


[4] GALVÃO, CLAÚDIO D. 2010 - Redes eléctricas de média e baixa tensão: Aspectos
de projecto, licenciamento e exploração em contexto operacional;

[5] KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M. 1992 - Aterramento Elétrico, 2 edição,


Editora SAGRA-DC LUZZATTO, Porto Alegre;

[6] EDM - Manual de montagem de linhas de distribuição;

[7] EDM - Manual de montagem de Postos de Transformação Rural.

Boletim da Republica decreto 57/2011 e Decreto 66/2011 e Decreto 48/2007.


- EDP Distribuição, S.A.. Guia de boas práticas para a integração paisagística de
infraestruturas elétricas, Volume 2. PPDA 2009 - 2011. Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto. [Julho, 2017].
- EDM Distribuição, E.P.. Design Manual - Distribution Networks, Volume 2-7. DEP
2006 - 2009.
- FERREIRA, Hugo Filipe Batista. (2017). Estágio na EDP Distribuição - Energia S.A.
Direção de Rede e Clientes Tejo ESTUDO DE REDES. Escola Superior de Tecnologia
de Tomar. [Setembro, 2017].

- PANSINI, Anthony J. Power transmission and distribution. 2nd ed. ISBN: 0-88173-503-
5 (print) — 0-88173-504-3 (electronic).

- SEQUEIRA, Nuno, Projeto linha aérea alta tensão conforme a norma EN50341-1, 2009.

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Figura A1-1 Expansão da Rede eléctrica na Região

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ANEXO 2 Tabela A3-3: Correntes admissíveis dos cabos eléctricos

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Anexo3 : Dimensões e pesos normalizados dos transformadores (Fonte: Manual de
Instalações Eléctricas II fornecido por Eng.º Telles)

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ANEXO 4

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