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REDES SOCIAIS DO PROFESSOR

LEI N.º 16.397, DE 14.11.17 (D.O. 16.11.17)

ATUALIZADO ATÉ A Lei n.º 16.676, de 21.11.18

DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ

D E C R E T A:

LIVRO I
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a organização judiciária do Estado do Ceará, compreendendo a
estrutura e o funcionamento do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares, observados os princípios
definidos nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 2º Ao Poder Judiciário do Estado do Ceará é assegurada autonomia administrativa e
financeira.
Art. 3º Compete privativamente ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará a iniciativa de lei
que disponha sobre a organização judiciária estadual e a criação de unidades judiciárias, bem como a
elaboração de seu regimento interno, disciplinando a composição e as atribuições de seus órgãos, o
processo e o julgamento dos feitos de sua competência e a disciplina dos seus serviços.

TÍTULO II
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA

CAPÍTULO ÚNICO
DAS CIRCUNSCRIÇÕES JUDICIÁRIAS

Art. 4º O território do Estado do Ceará, para fins de administração do Poder Judiciário


estadual, divide-se em comarcas sedes e comarcas vinculadas, as quais, por sua vez, se dividem em
distritos judiciários, na forma descrita no anexo I desta Lei.
Art. 5º As comarcas do interior do Estado serão agrupadas em zonas judiciárias.

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Art. 6º Em cada município haverá sede de comarca, dependendo a sua implantação do
cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta Lei, mediante apuração pelo Tribunal de Justiça.
Parágrafo único. Os municípios que não forem sedes de comarcas serão qualificados como
comarcas vinculadas, formando com as respectivas sedes uma única jurisdição, observado o disposto no
art. 12 desta Lei.
Art. 7º As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias, denominadas: inicial, intermediária
e final, de acordo com o constante do anexo I, observados, para fins de reclassificação, os critérios previstos
no art. 20 desta Lei.
Parágrafo único. A Comarca do Crato, atualmente de entrância intermediária, fica classificada
como de entrância final.
Art. 8º A distribuição das varas e o número de juízes serão proporcionais à efetiva demanda
judicial e à respectiva população, devendo o Tribunal de Justiça zelar para que todas as comarcas que
contem com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes tenham, pelo menos, 2 (duas) unidades judiciárias.

Seção I
Das Zonas Judiciárias

Art. 9º À exceção da Comarca de Fortaleza, as comarcas serão agrupadas em zonas judiciárias,


na forma do anexo II desta Lei, todas dotadas de juízes auxiliares com jurisdição no território respectivo,
cuja atuação dependerá de prévia designação da Presidência do Tribunal de Justiça.
Art. 10. A composição das zonas judiciárias observará, tanto quanto possível, a regionalização
para fins de planejamento que decorrer de legislação estadual.
Parágrafo único. A zona judiciária poderá ter mais de uma sede, de modo a atender à
racionalidade e à eficiência do serviço.

Seção II
Das Comarcas Sedes

Art. 11. As comarcas constituem circunscrições com unidades judiciárias implantadas,


observados os requisitos estabelecidos nesta Lei, cujos limites corresponderão aos de um município, ou aos
de um agrupamento de 2(dois) ou mais deles, caso em que um será considerado a sua sede, figurando os
demais como comarcas vinculadas.

Seção III
Das Comarcas Vinculadas

Art. 12. As comarcas vinculadas são circunscrições que correspondem aos municípios que não
constituem sedes de comarcas, integrando, enquanto nessa condição, a jurisdição de comarcas
implantadas, a cujo juízo ficam afetos os respectivos serviços judiciais.
§ 1º O Tribunal de Justiça, por deliberação de seu Órgão Especial, observados aspectos como a
demanda e a disponibilidade de recursos humanos e materiais determinará a reunião de todos os acervos
processuais para tramitação na comarca sede, assegurando, neste caso, que o protocolo de petições e
documentos, bem como atendimento ao público, expedição de certidões possam ser feitos tanto na comarca
sede quanto na comarca vinculada.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, se a comarca sede contar com mais de uma unidade
jurisdicional, o acervo será distribuído entre elas, observados os mesmos critérios para fixação de suas
competências quanto aos demais feitos.
§ 3º As audiências e/ou quaisquer atos processuais que exijam comparecimento de pessoas em
juízo serão realizados obrigatoriamente na comarca vinculada.
§ 4º A extinção, transformação ou transferência de comarcas somente poderão ocorrer
mediante Lei.
Art. 13. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a prestação jurisdicional na comarca
vinculada ficará sob a responsabilidade de juiz titular de unidade instalada na sede, em sistema de rodízio
anual onde houver mais de uma, ou ainda por juiz auxiliar da respectiva Zona Judiciária, mediante prévia
designação do Tribunal de Justiça em quaisquer dos casos.

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Parágrafo único. A Corregedoria-Geral da Justiça zelará para que o juiz responsável pela
comarca vinculada nela compareça, no mínimo, a cada 15 (quinze) dias, para a realização de audiências
e/ou quaisquer outros atos necessários para uma célere prestação jurisdicional.
Art. 14. O Tribunal de Justiça adotará providências para assegurar que as comarcas vinculadas
sejam dotadas de recursos humanos e materiais em volume proporcional à demanda, podendo, para tanto,
firmar convênios com os respectivos municípios e outros entes públicos, regulando, por ato normativo
a ser expedido pelo Órgão Especial, as verbas indenizatórias devidas a magistrados e servidores em razão
dos deslocamentos de sua sede.

Seção IV
Dos Distritos Judiciários

Art. 15. Os distritos judiciários, integrantes das respectivas comarcas, terão a denominação e
os limites correspondentes aos da divisão administrativa dos municípios.
Art. 16. Os distritos judiciários que, a critério do Tribunal de Justiça, atendam a adequados
requisitos populacionais e socioeconômicos, contarão com um ofício de registro civil de pessoas naturais, a
ser criado por lei, e um juizado de paz.
§ 1º Nas comarcas de significativa extensão territorial, cada distrito judiciário disporá, no
mínimo, de um registrador civil das pessoas naturais, instituído por lei de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§ 2º Os indicadores de que trata o caput serão considerados com base em dados regularmente
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na forma do art. 38 da Lei Federal nº 8.935,
de 18 de novembro de 1994.
§ 3º A instalação do distrito judiciário estará consumada com a posse da primeira pessoa que
desempenhar a delegação de oficial do registro civil de pessoas naturais, após a criação da serventia por
lei e provimento mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.

Seção V
Da Implantação e Instalação de Comarcas

Art. 17. São requisitos para a implantação de comarcas:


I - população mínima de 15.000 (quinze mil) habitantes e eleitorado não inferior a 60%
(sessenta por cento) de sua população;
II - haver registrado média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da
implantação, igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) daquela registrada, por juiz, no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Ceará.
§ 1º A aferição do número de demandas de que trata o inciso II, do caput, será feita pela
secretaria do juízo a que pertencer a comarca vinculada, com base no domicílio de, pelo menos, uma das
partes envolvidas nos litígios, lavrando-se certidão que será acompanhada de relatório consolidado dos
feitos identificados como relativos à comarca a ser implantada, para fins de apreciação pelo Tribunal de
Justiça.
§ 2º O Tribunal de Justiça publicará, em sua página eletrônica, anualmente, até o dia 31 de
março, resumo do quantitativo de casos novos ingressados no último triênio, incluído o resultado do ano
imediatamente anterior, estratificado por zona, comarca e unidade, bem como a média, por magistrado,
mediador e conciliador, no âmbito do Poder Judiciário Estadual.
§ 3º Para os fins de que trata este artigo, os dados sobre a população e o eleitorado serão os
oficialmente apurados e divulgados, respectivamente, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE, e pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará.
Art. 18. Atendidos os requisitos estabelecidos no artigo anterior, o Tribunal de Justiça, após a
deliberação do Tribunal Pleno, providenciará o envio de projeto de lei à Assembleia Legislativa, do qual
deverá constar, também, a proposta de criação dos cargos necessários para prover o juízo a ser implantado,
e dos respectivos ofícios extrajudiciais.
Art. 19. Após a entrada em vigor da lei que autorizar a implantação de nova comarca, o Tribunal
de Justiça disciplinará, por meio de resolução, as providências necessárias à respectiva instalação.

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Parágrafo único. Quando da instalação de nova comarca, os feitos em tramitação que tenham
pelo menos uma das partes com domicílio na jurisdição da unidade a ser implantada, desde que ainda não
julgados, serão encaminhados para a nova sede do juízo, obedecida a legislação processual em vigor.
Seção VI
Da Elevação de Comarca

Art. 20. Para a elevação de comarca entre entrâncias devem ser observados requisitos relativos
à população, eleitorado e demanda, nos seguintes termos:
I - da entrância inicial para a intermediária:
a) população mínima de 30.000 (trinta mil) habitantes; eleitorado não inferior a 60% (sessenta
por cento) de sua população; e média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da elevação,
igual ou superior a 1.300 (um mil e trezentos) feitos; ou
b) população mínima de 40.000 (quarenta mil) habitantes; eleitorado não inferior a 60%
(sessenta por cento) de sua população; e média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da
elevação, igual ou superior a 1.200 (um mil e duzentos) feitos; ou
c) população mínima de 50.000 (cinquenta mil) habitantes; eleitorado não inferior a 60%
(sessenta por cento) de sua população; e média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da
elevação, igual ou superior a 1.100 (um mil e cem) feitos;
II - da entrância intermediária para a final: população mínima de 200.000 (duzentos mil)
habitantes e eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua população; ou média anual de casos
novos, considerado o triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 8.000 (oito mil) feitos.
§1º. Aos juízes das unidades judiciárias que forem elevadas será assegurado o direito de
permanecerem nas respectivas funções até serem removidos ou promovidos, fazendo jus à percepção da
diferença de subsídios.
§ 2º. Por ocasião do pedido de promoção, o juízes de unidades judiciárias que foram elevadas
poderão requerer que esta se efetive nas unidades de que eram titulares, cabendo ao Órgão Especial, na
mesma sessão, deliberar sobre ambas as pretensões.
§ 3º. Na hipótese de deferimento do pedido de manutenção do magistrado na mesma unidade,
o Órgão Especial deliberará, também na mesma sessão, sobre o provimento da unidade que permanecer
vaga, promovendo um dos candidatos remanescentes, observado o critério originalmente fixado, seja por
antiguidade ou merecimento, procedendo, neste último caso, à recomposição da lista. (Nova redação dada
pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL

CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO

Art. 21. São órgãos do Poder Judiciário:


I - o Tribunal de Justiça;
II - as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública;
III -os Tribunais do Júri;
IV - os Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública;
V - os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
VI - a Auditoria Militar;
VII -os Juízes de Direito;
VIII -os Juízes de Direito Substitutos;
IX - a Justiça de Paz;
X- outros órgãos criados por lei.
§ 1º Os órgãos judiciários são independentes em seus desempenhos, ressalvada a estrutura
recursal e observado o sistema de relações entre os poderes estabelecidos nas Constituições Federal e
Estadual.

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CAPÍTULO II
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Art. 22. A Justiça Estadual em segundo grau é constituída pelo Tribunal de Justiça.
Art. 23. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado
do Ceará, compõe-se de 43 (quarenta e três) desembargadores, nomeados na forma prevista nas
Constituições Federal e Estadual e na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
§ 1° O Tribunal de Justiça terá sua estrutura administrativa definida em lei específica, no seu
regimento interno e nas resoluções que vier a editar.
§ 2° O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo câmaras
regionais, a fim de ampliar o acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
§ 3° Ao Tribunal de Justiça é atribuído o tratamento de “egrégio Tribunal” e a seus membros o
de “Excelência”, com o título de desembargadores, os quais conservarão, bem assim as honras
correspondentes, mesmo após a aposentadoria.
Art. 24. Compete ao Tribunal de Justiça:
I - eleger seus órgãos diretivos e elaborar seu regimento interno, com observância das normas
de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a composição e as atribuições de seus
órgãos, o processo e o julgamento dos feitos de sua competência e a disciplina dos seus serviços;
II - organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados,
velando pelo exercício da atividade correcional respectiva;
III - prover, na forma prevista nas Constituições Federal e Estadual, os cargos necessários à
administração da justiça;
IV - aposentar e conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e
servidores que lhe forem imediatamente vinculados;
V - encaminhar as propostas orçamentárias do Poder Judiciário Estadual ao Poder Executivo;
VI - solicitar, quando cabível, a intervenção federal no Estado, nas hipóteses de sua
competência;
VII - propor ao Poder Legislativo, mediante projeto de lei, observadas as Constituições Federal
e Estadual:
a) a alteração da organização judiciária, ressalvado o disposto no art. 42, § 1º, desta Lei;
b) a alteração do número de seus membros;
c) a criação e a extinção de cargos de juiz e de serviços auxiliares da justiça;
d) a fixação da remuneração dos magistrados, dos servidores, dos serviços auxiliares da justiça
e dos juízes de paz;
e) a alteração dos valores, forma de cálculo e de recolhimento das despesas dos processos
judiciais e das custas extrajudiciais e emolumentos.
Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns e de responsabilidade, o Vice-Governador, os deputados estaduais, os
juízes estaduais, os membros do Ministério Público, os membros da Defensoria Pública, os prefeitos, o
Comandante-Geral da Polícia Militar e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, ressalvada a
competência da Justiça Eleitoral;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do Governador do Estado, da Mesa
e Presidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum de seus órgãos, dos secretários
de Estado, do Tribunal de Contas do Estado ou de algum de seus órgãos, do Procurador-Geral de Justiça,
no exercício de suas atribuições administrativas, ou na qualidade de presidente dos órgãos colegiados do
Ministério Público, do Procurador-Geral do Estado, do Chefe da Casa Militar, do Chefe do Gabinete do
Governador, do Controlador e do Ouvidor-Geral do Estado, do Defensor Público Geral do Estado, do
Comandante-Geral da Polícia Militar e do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
c) os mandados de injunção contra omissão das autoridades referidas na alínea anterior;
d) os habeas corpus nos processos, cujos recursos forem de sua competência, ou quando
o coator ou paciente for autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição;
e) as ações rescisórias de seus julgados e as revisões criminais nos processos de sua
competência;
f) as ações diretas de inconstitucionalidade, nos termos do art. 128 da Constituição Estadual;

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g) as representações para intervenção em municípios;
h) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de
atribuição para a prática de atos processuais;
i) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas
decisões;
j) matérias disciplinares relativas aos magistrados;
II - julgar, em grau de recurso, as causas não atribuídas à competência dos órgãos recursais
dos juizados especiais;
III- velar pelo exercício da atividade correicional respectiva;
IV- dar posse aos juízes de direito substitutos, organizar e rever, anualmente, a lista de
antiguidade dos magistrados por classe e entrância, conhecendo das reclamações, para fins de promoção e
acesso ao Tribunal de Justiça;
V- decidir sobre remoção e permuta de magistrados e organizar lista tríplice dos juízes, para
fins de promoção e acesso por merecimento, bem como decidir sobre a promoção e acesso por antiguidade;
VI- eleger:
a) os membros do Órgão Especial e seus respectivos suplentes, dando-lhes posse na mesma
sessão;
b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes;
c) os desembargadores e os juízes efetivos e substitutos do Tribunal Regional Eleitoral,
apreciando a recondução, dentre os inscritos na classe dos magistrados do Estado;
VII- aprovar a indicação dos juízes para fins de substituição e auxílio à Presidência, Vice-
Presidência, Corregedoria-Geral da Justiça e ao Tribunal;
VIII- conceder licença e férias ao Presidente do Tribunal e autorizar seu afastamento, quando
o prazo for superior a 15 (quinze) dias;
IX- solicitar, quando cabível, a intervenção federal no Estado, por intermédio do Supremo
Tribunal Federal, nos termos da Constituição da República;
X- homologar os concursos públicos para provimento de cargos na estrutura do Poder Judiciário;
XI- deliberar:
a) indicação de juiz de direito substituto ao cargo de juiz de direito, na forma da legislação
pertinente;
b) perda do cargo de juiz de direito substituto, por maioria absoluta dos membros, na hipótese
prevista no inciso I, do art. 95, da Constituição Federal;
c) pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com vistas à concessão de afastamento de
magistrados e de servidores para a prestação de serviço exclusivamente à Justiça Eleitoral;
d) liberação de magistrados e servidores para frequentar cursos de treinamento ou
aperfeiçoamento;
XII- deliberar sobre remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrados, quando por
interesse público, em decisão por voto da maioria absoluta dos membros efetivos;
XIII- formar:
a) listas tríplices para o preenchimento das vagas do Tribunal de Justiça reservadas aos juízes,
advogados e membros do Ministério Público;
b) lista a ser encaminhada à Presidência da República para a nomeação de advogados que
integrarão o Tribunal Regional Eleitoral;
XIV- exercer as demais funções que lhe forem atribuídas por lei.

Seção I
Dos Órgãos Julgadores

Art. 26. O Tribunal de Justiça tem como órgãos julgadores: o Tribunal Pleno, o Órgão Especial,
a Seção de Direito Público, a Seção de Direito Privado, a Seção Criminal, as Câmaras de Direito Público, as
Câmaras de Direito Privado e as Câmaras Criminais.
Art. 27. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos membros da Corte, sendo presidido
pelo Presidente do Tribunal e, nos seus impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente ou pelo
desembargador mais antigo.

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Art. 28. O Órgão Especial é composto por 19 (dezenove) desembargadores, escolhidos na forma
prevista nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica da Magistratura Nacional e no Regimento
Interno do Tribunal de Justiça, e exercerá atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do Tribunal Pleno.
Art. 29. As Seções de Direito Público, de Direito Privado e Criminal são formadas,
respectivamente, pelos integrantes das Câmaras de Direito Público, de Direito Privado e Criminais.
Art. 30. Cada Câmara será composta por 4 (quatro) Desembargadores, sendo os julgamentos
tomados pelo voto de 3 (três) deles.
Art. 31. A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de
Justiça serão disciplinados no seu regimento.

Seção II
Dos Órgãos Diretivos

Subseção I
Das Disposições Preliminares

Art. 32. O Tribunal de Justiça é dirigido pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e pelo Corregedor-
Geral da Justiça.
Art. 33. O Tribunal de Justiça, pela maioria absoluta dos membros efetivos, por votação secreta,
elegerá, dentre os desembargadores, os titulares dos cargos de direção, com mandato de 2 (dois) anos,
vedada a reeleição.
Parágrafo único. São considerados inelegíveis os desembargadores que tenham exercido
quaisquer dos cargos de direção, por período de 4 (quatro) anos, ou o cargo de Presidente do Tribunal, até
que se esgotem todos os nomes.
Art. 34. Considerar-se-á eleito, para cada cargo de direção, o desembargador que obtiver a
maioria absoluta dos votos dos membros efetivos do Tribunal.
§ 1º Computados os votos, se nenhum desembargador alcançar a maioria absoluta, será
realizado novo escrutínio, concorrendo apenas os 2 (dois) desembargadores mais votados para cada cargo
de direção, no primeiro escrutínio.
§ 2º No segundo escrutínio, será eleito aquele que obtiver a maioria dos votos.
§ 3º No caso de empate, por ocasião do segundo escrutínio, considerar-se-á eleito o mais antigo
no Tribunal.
§ 4º Persistindo o empate, considerar-se-á eleito o mais antigo na carreira e, seguidamente,
ainda em caso de empate, o mais idoso.
§ 5º Será adotada, para eleição de cada um dos cargos diretivos do Tribunal, cédula única na
qual serão incluídos, na ordem decrescente de antiguidade, os nomes dos desembargadores que se tenham
habilitado previamente.
Art. 35. A eleição ocorrerá, no mínimo, 60 (sessenta) dias antes do término do mandato e com
ela terá início o processo de transição, a ser encerrado com as respectivas posses.
Art. 36. Vagando os cargos de Presidente do Tribunal, de Vice-Presidente ou de Corregedor-
Geral da Justiça, no curso do primeiro ano de mandato, proceder-se-á, dentro de 25 (vinte e cinco) dias, à
eleição do sucessor para o tempo restante, ressalvando-se que aquele que for eleito Presidente do Tribunal
não poderá ser reconduzido para o período subsequente.
§ 1º Vagando os cargos de Presidente ou de Vice-Presidente do Tribunal, com menos de 12
(doze) meses para o término do mandato, a substituição, durante o período que restar, far-se-á do
Presidente pelo Vice-Presidente do Tribunal, e deste pelo desembargador mais antigo, sendo que, nessa
hipótese, não haverá óbice a que o substituto concorra à próxima eleição.
§ 2º Vagando o cargo de Corregedor, com menos de 12 (doze) meses para o término do
mandato, realizar-se-á nova eleição, ressalvando-se que o eleito exercerá a função pelo período
remanescente do mandato, não lhe sendo impedido concorrer no pleito imediatamente posterior.

Subseção II
Da Presidência

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Art. 37. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além das atribuições de representar o Poder
Judiciário em suas relações com os demais Poderes e de superintender todo o serviço da justiça, incumbe
o desempenho das competências estabelecidas em lei específica que trata da organização administrativa
do Poder Judiciário e no regimento interno, bem assim:
I - votar no Tribunal Pleno e no Órgão Especial nos pedidos de intervenção da União Federal no
Estado e deste nos municípios, em processos de habeas corpus, nas ações diretas de inconstitucionalidade,
nas ações declaratórias de constitucionalidade, bem como nos incidentes de inconstitucionalidade das leis
ou atos normativos, proferindo voto de qualidade nos demais casos quando ocorrer empate, e a solução
não estiver de outro modo regulada;
II - suspender a execução de liminar ou de sentença, nos casos previstos na Legislação Federal;
III- relatar e votar, perante o órgão julgador competente, o recurso contra decisão que tenha
proferido em causas de sua competência, nos casos em que não tenha havido exercício de retratação;
IV -processar e ordenar o pagamento das requisições judiciais resultantes de sentenças
proferidas contra a Fazenda Pública, segundo atos normativos do Conselho Nacional de Justiça e do Órgão
Especial do Tribunal de Justiça.

Subseção III
Da Vice-Presidência

Art. 38.Compete ao Vice-Presidente auxiliar o Presidente do Tribunal no exercício de suas


atribuições, substituindo-o nas ausências, férias, licenças, suspeições e impedimentos, com a mesma
posição hierárquica, bem como:
I - relatar exceção de suspeição não reconhecida, oposta ao Presidente do Tribunal;
II - presidir a distribuição dos processos no Tribunal, bem como assinar as atas e livros
respectivos, organizados e guarnecidos pela Secretaria Judiciária;
III - deliberar acerca de pedido de desistência de ação, incidente ou recurso nos feitos ainda
não distribuídos;
IV - despachar, nos termos das leis processuais vigentes, os recursos interpostos de decisões
do Tribunal para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça, apreciando-lhes a
admissibilidade;
V- apreciar, nos termos das leis processuais vigentes, os pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos recursos interpostos de decisões do Tribunal para o Supremo Tribunal Federal e para o
Superior Tribunal de Justiça;
VI - superintender o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes – NUGEP, que funcionará
vinculado à Vice-Presidência, ao qual compete, dentre outras atribuições, a de uniformizar o gerenciamento
dos procedimentos administrativos decorrentes da aplicação da repercussão geral, de julgamentos de casos
repetitivos e de incidentes de assunção de competência, previstos na Lei n° 13.105, de 16 de março de
2015 (Código de Processo Civil);
VII - ordenar a restauração de autos de processos administrativos, quando desaparecidos no
Tribunal de Justiça.

Subseção IV
Da Corregedoria-Geral da Justiça

Art. 39. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação dos juízes
de primeiro grau, dos juízes de paz, dos servidores e dos serviços notariais e de registro, será dirigida por
um desembargador, denominado Corregedor-Geral.
Parágrafo único. A Corregedoria elaborará seu regimento interno, que será submetido à
aprovação do Tribunal Pleno, do qual constarão as atribuições do Corregedor-Geral, dos juízes corregedores
auxiliares e de seus demais órgãos.
Art. 40. O Corregedor-Geral da Justiça será auxiliado em suas atividades por juízes de primeiro
grau, na proporção de 1 (um) para cada 100 (cem) juízes efetivos em exercício no Estado, submetendo-se
a referendo do Conselho Nacional de Justiça as convocações que, eventualmente, excederem a 6 (seis).
Art. 41. São ações próprias da Corregedoria-Geral da Justiça:
I - orientar e fiscalizar os serviços judiciais e extrajudiciais em todo o Estado;

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II - avaliar o desempenho dos juízes em estágio probatório para o fim de vitaliciamento;
III - fiscalizar as secretarias das unidades judiciais de primeiro grau e as serventias
extrajudiciais;
IV - realizar correições e inspeções em comarcas, varas e serventias;
V - editar atos normativos para:
a) instruir autoridades judiciais, servidores do Poder Judiciário, notários e registradores;
b) evitar irregularidades;
c) corrigir erros e coibir abusos com ou sem cominação de pena;
VI - realizar sindicâncias e propor a abertura de processos administrativos disciplinares;
VII - aplicar as penas disciplinares cominadas aos ilícitos administrativos praticados por seus
servidores;
VIII - responder a consultas a respeito do correto funcionamento do Poder Judiciário de primeiro
grau e das serventias extrajudiciais.

CAPÍTULO III
DA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU

Seção Única
Da Composição

Art. 42. A Justiça de primeiro grau é composta pelos seguintes órgãos:


I - Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública;
II - Tribunais do Júri;
III- Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e da Fazenda Pública;
IV - Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
V - Auditoria Militar;
VI- Juízes de Direito;
VII - Juízes de Direito Substitutos;
VIII - Justiça de Paz.
§ 1º O Tribunal de Justiça, por sua composição plenária, com a aprovação por 2/3 (dois terços)
de seus membros, mediante resolução, poderá alterar a competência dos órgãos previstos neste artigo,
bem como a sua denominação, e ainda determinar a redistribuição dos feitos neles em curso, sem aumento
de despesa, sempre que necessário para racionalizar a adequada prestação jurisdicional.
§ 2º A criação de novas varas ou juizados dependerá da existência de cargos de servidores
correspondentes à lotação paradigma do juízo, a ser estimada de acordo com as normas específicas editadas
pelo Conselho Nacional de Justiça, observados, tanto quanto possível, os parâmetros aplicáveis a unidades
similares.

CAPÍTULO IV
DA COMARCA DE FORTALEZA

Seção I
Dos Órgãos Colegiados

Subseção I
Das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, e Da Fazenda Pública

Art. 43. As Turmas Recursais serão em número de 3 (três), sendo 2 (duas) Turmas Recursais
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e 1 (uma) Turma Recursal do Juizado Especial da Fazenda Pública,
cada uma delas com 3 (três) membros titulares, todas sediadas na Comarca de Fortaleza, com jurisdição e
competência em todo o território do Estado.
§ 1º As Turmas Recursais serão presididas, em regime de rodízio, por um de seus membros,
com mandato de 2 (dois) anos, iniciando pelo membro mais antigo, sem recondução até que se esgote a
ordem de antiguidade de seus integrantes.

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§ 2º O Presidente será substituído, nos períodos de férias, afastamentos ou impedimentos, pelos
demais membros, observada a ordem decrescente de antiguidade no órgão.
§ 3º Compete às Turmas Recursais processar e julgar:
I - o mandado de segurança e o habeas corpus contra ato de Juiz de Direito dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e contra seus próprios atos;
II - os recursos interpostos contra sentenças dos Juizados Especiais Cíveis; Criminais; Cíveis e
Criminais; e da Fazenda Pública;
III - os embargos de declaração opostos a seus acórdãos;
IV - as homologações de desistência e transação, nos feitos que se achem em pauta;
V - agravo de instrumento interposto contra decisões cautelares ou antecipatórias proferidas
nos Juizados Especiais da Fazenda Pública;
VI - conflito de competência entre juízes de Juizados Especiais.
§ 4º Compete ao Presidente de cada Turma Recursal exercer juízo de admissibilidade em
recursos interpostos às suas decisões ou acórdãos, bem como prestar as informações que lhe forem
requisitadas.
§ 5º Os Juízes das Turmas Recursais serão substituídos em suas faltas, afastamentos, férias,
licenças, ausências e impedimentos nos termos de resolução aprovada pelo Órgão Especial do Tribunal de
Justiça que regulamente a matéria.
§ 6º O Tribunal de Justiça, por seu Órgão Especial, poderá constituir, mediante resolução, tantas
Turmas Recursais quantas forem necessárias à prestação jurisdicional, em caráter temporário ou
permanente, desde que mediante a destinação de cargos já existentes, sem aumento da despesa.

Subseção II
Do Tribunal do Júri

Art. 44. O Tribunal do Júri funcionará em cada comarca, obedecidas, na sua composição e
funcionamento, as normas estabelecidas em lei.
Parágrafo único. Nas Comarcas de Fortaleza e do interior, as sessões do Tribunal do Júri
poderão ser realizadas durante todo o ano.
Art. 45. O alistamento de jurados será feito de acordo com os quantitativos mínimos
estabelecidos pela legislação federal, devendo a lista geral, com a indicação das respectivas
profissões, ser publicada até o dia 10 de outubro de cada ano, através do Diário da Justiça e de editais
afixados à porta do Tribunal do Júri.
§ 1º A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante reclamação de qualquer do povo ao juiz
presidente até o dia 10 de novembro, data de sua publicação definitiva.
§ 2º O jurado que tiver integrado o Conselho de Sentença nos 12 (doze) meses que
antecederem à publicação da lista geral fica dela excluído.
§ 3º Anualmente, a lista geral de jurados será, obrigatoriamente, completada.
§ 4º O sorteio será realizado entre o 15º (décimo quinto) e o 10º (décimo) dia útil antecedente
à instalação da reunião, sob a presidência do juiz, a portas abertas, cabendo-lhe retirar as cédulas até
completar o número de 25 (vinte e cinco) jurados, para a reunião periódica ou extraordinária.

Subseção III
Da Auditoria Militar

Art. 46. A Justiça Militar Estadual, em primeiro grau, é composta por um colegiado denominado
Auditoria Militar, formado por um Juiz de Direito que o presidirá, e pelos Conselhos de Justiça Militar, com
jurisdição em todo o Estado.
Art. 47. Em segundo grau, as funções afetas à Justiça Militar serão exercidas pelo Tribunal de
Justiça.
Art. 48. Na composição dos Conselhos de Justiça Militar, observar-se-á, no que couber, o
disposto na legislação da Justiça Militar da União.
Art. 49. Compete à Justiça Militar do Estado processar e julgar os policiais militares e bombeiros
militares por crimes militares definidos em lei, bem como as ações judiciais contra atos disciplinares

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militares, ressalvada a competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de
Justiça decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Parágrafo único. Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar,
singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares
militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais
crimes militares.

Subseção IV
Da Vara de Delitos de Organizações Criminosas

Art. 49-A. À Vara de Delitos de Organizações Criminosas, com sede na Capital e jurisdição em todo
o território do Estado do Ceará, compete processar e julgar, exclusivamente, os delitos envolvendo
atividades de organizações criminosas, na forma como definidos em legislação federal, de modo especial
na Lei Federal nº 12.850, de 2 de agosto de 2013, de competência da Justiça Estadual.
§ 1º A competência definida no caput prevalecerá sobre a das demais unidades judiciárias previstas
nesta Lei de Organização Judiciária, ressalvada a competência constitucionalmente atribuída ao Juízo da
Infância e Juventude e ao Tribunal do Júri.
§ 2º As atividades jurisdicionais desempenhadas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas
compreendem aquelas que sejam anteriores ou concomitantes à instrução prévia, as da instrução
processual e as de julgamento.
§ 3º Os inquéritos policiais em andamento e ações penais cuja instrução não tenha sido encerrada,
relativos à competência disposta nesta Lei, bem como os seus apensos e anexos, deverão ser redistribuídos
à Vara de Delitos de Organizações Criminosas, cabendo à Corregedoria-Geral da Justiça velar pela estrita
obediência ao disposto neste parágrafo.
§ 4º A Vara de Delitos de Organizações Criminosas contará com protocolo autônomo, integrado ao
sistema de automação processual.

Art. 49-B. A Vara de Delitos de Organizações Criminosas terá titularidade coletiva e será composta
por 3 (três) magistrados de entrância final, cujos cargos serão providos de acordo com os critérios previstos
no art. 93, incisos II e VIII-A, da Constituição Federal.
§ 1º Os juízes da Vara de Delitos de Organizações Criminosas, observadas as disposições da Lei
Federal nº 12.694, de 24 de julho de 2012, decidirão e assinarão, em conjunto, todos os atos judiciais de
competência da unidade, sem qualquer referência a voto divergente de qualquer membro.
§ 2º Em caso de impedimento, suspeição, férias ou qualquer afastamento de um ou mais titulares,
a substituição dar-se-á por critérios apriorísticos, objetivos e impessoais, definidos através de Resolução do
Tribunal de Justiça, mediante ato do Diretor do Fórum da Comarca de Fortaleza.
§ 3º Os atos processuais sem conteúdo decisório poderão ser assinados por quaisquer dos juízes.
§ 4º As audiências poderão ser presididas por um só dos magistrados, exceto na hipótese de
prolação de sentenças e atos decisórios, quando a participação dos demais será obrigatória.
§ 5º Os atos instrutórios que devam ter lugar na jurisdição do Estado do Ceará não serão
deprecados.
§ 6º A Vara de Delitos de Organizações Criminosas contará com estrutura funcional composta por
servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo e em comissão, de acordo com a lotação paradigma
apurada pelo Tribunal de Justiça, observando-se, quanto aos últimos, a seguinte disposição:
I - 3 (três) cargos de Assessor I, simbologia DAE-1;
II - 1 (um) cargo de Diretor II, simbologia DAE-2;
III - 3 (três) cargos de Assistente de Apoio Técnico, simbologia DAJ-1.
§ 7º O Tribunal de Justiça regulará, por Resolução do Órgão Especial, as atividades administrativas
da Vara de Delitos de Organizações Criminosas, inclusive quanto à sua direção por um dos juízes nela
lotados.
§ 8º A Assistência Militar do Tribunal de Justiça disponibilizará militares para segurança e proteção
dos magistrados e servidores atuantes na Vara de Delitos de Organizações Criminosas, sem prejuízo de
requisição à autoridade competente, e terá suas atividades apoiadas por Núcleo de Inteligência Policial, cuja
composição será regulada por Resolução do Órgão Especial, mediante iniciativa da Comissão de Segurança
Permanente do Poder Judiciário. (Redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)

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Seção II
Dos Órgãos Singulares

Subseção Única
Da Especialização

Art. 50. Na Comarca de Fortaleza, a jurisdição será exercida de acordo com as atribuições e
competências definidas nesta Lei e nas normas pertinentes editadas pelo Tribunal de Justiça, nos termos
do art. 42, § 1º, contemplando as seguintes especialidades:
I - 26 (vinte e seis) Varas Cíveis Comuns;
II - 13 (treze) Varas Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa;
III - 2 (duas) Varas de Recuperação de Empresas e Falências;
IV - 18 (dezoito) Varas de Família;
V - 5 (cinco) Varas de Sucessões;
VI -11 (onze) Varas da Fazenda Pública;
VII - 2 (duas) Varas de Registros Públicos;
VIII - 18 (dezoito) Varas Criminais, uma das quais privativa de Audiências de Custódia;
IX - 5 (cinco) Varas do Júri;
X - 1 (uma) Vara da Auditoria Militar;
XI - 4 (quatro) Varas de Delitos de Tráfico de Drogas;
XII -3 (três) Varas de Execução Penal e Corregedoria dos Presídios;
XIII - 1 (uma) Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas;
XIV - 6 (seis) Varas de Execução Fiscal e de Crimes contra a Ordem Tributária;
XIV - 6 (seis) Varas de Execução Fiscal; (Nova redação dada pela Lei n.º16.676, de 21.11.18)
XV - 5 (cinco) Varas da Infância e da Juventude;
XVI - 20 (vinte) Juizados Especiais Cíveis;
XVII - 4 (quatro) Juizados Especiais Criminais;
XVIII - 4 (quatro) Juizados Especiais da Fazenda Pública;
XIX - 1 (um) Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
XX - 2 (duas) Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
XXI - 1 (uma) Turma Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública;
XXII – 36 (trinta e seis) Juizados Auxiliares, assim divididos:
a) 5 (cinco) Juizados Auxiliares Privativos das Varas do Júri;
b) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher;
c) 2 (dois) Juizados Auxiliares Privativos das Varas da Infância e Juventude, para o atendimento
das atribuições previstas nos parágrafos únicos, dos arts. 67 e 69 desta Lei;
d) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo da 17ª Vara Criminal – Vara Única Privativa de Audiências
de Custódia;
e) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo das Varas de Execução Penal e Corregedoria dos Presídios,
para o atendimento das atribuições previstas no art. 62, parágrafo único, desta Lei;
f) 7 (sete) Juizados Auxiliares das Varas Cíveis Comuns; Cíveis Especializadas nas Demandas
em Massa; Recuperação de Empresas e Falências; e Registros Públicos;
g) 6 (seis) Juizados Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos de Tráfico de Drogas; de Penas
Alternativas e da Auditoria Militar;
g) 6 (seis) Juizados Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos de Tráfico de Drogas; de Penas
Alternativas; da Auditoria Militar; e da Vara de Delitos de Organizações Criminosas; (Nova redação dada
pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)
h) 5 (cinco) Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados Especiais Cíveis; Juizados Especiais
Criminais; Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
i) 4 (quatro) Juizados Auxiliares das Varas de Família; Sucessões; e Infância e Juventude;
j) 2 (dois) Juizados Auxiliares das Varas da Fazenda Pública; dos Juizados Especiais da Fazenda
Pública e da Turma Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública;

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k) 2 (dois) Juizados Auxiliares das Varas de Execuções Fiscais e Crimes contra a Ordem
Tributária.
k) 1 (um) Juizado Auxiliar das Varas de Execuções Fiscais e da Vara de Crimes contra a Ordem
Tributária. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
XXIII - 1 (uma) Vara de Delitos de Organizações Criminosas; (Nova redação dada pela Lei n.º
16.505, de 22.02.18)
XXIV - 1 (uma) Vara de Crimes contra a Ordem Tributária. (Redação dada pela Lei n.º 16.676,
21.11.18)
Art. 51. Na Comarca de Fortaleza, as atribuições dos Juízes de Direito serão exercidas mediante
distribuição, respeitadas as especialidades de cada juízo.
Parágrafo único. As cartas precatórias serão cumpridas pelos diversos juízos, por distribuição,
observadas suas competências e especialidades.

Seção III
Da Jurisdição Cível

Subseção I
Dos Juízes de Direito das Varas Cíveis Comuns e das Varas Cíveis Especializadas nas Demandas
em Massa

Art. 52. Aos Juízes de Direito das Varas Cíveis Comuns e das Especializadas nas Demandas em
Massa compete, por distribuição, exercer as atribuições definidas nas leis processuais civis e em resoluções
editadas pelo Tribunal de Justiça, não privativas de outro Juízo.
Parágrafo único. As classes processuais e assuntos abrangidos pela competência das Varas
Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa serão definidos por resolução do Tribunal de Justiça e
poderão ser revistos nos casos de acentuada redução do volume de casos novos afetos a grupos específicos
de unidades, aferida com base no último triênio.

Subseção II
Dos Juízes de Direito das Varas de Recuperação de Empresas e Falências

Art. 53. Aos Juízes de Direito das Varas de Recuperação de Empresas e Falências compete, por
distribuição, processar e julgar:
I -as recuperações judiciais e as falências;
II - os feitos que, por força de lei, devam ter curso no juízo da recuperação judicial ou da
falência, inclusive os crimes de natureza falimentar;
III - as causas, inclusive penais, nas quais as instituições financeiras, em regime de liquidação
extrajudicial, figurem como partes, vítimas ou interessadas;
IV - as execuções por quantia certa contra devedor insolvente, inclusive o pedido de declaração
de insolvência.

Subseção III
Dos Juízes de Direito das Varas de Família

Art. 54. Aos Juízes das Varas de Família compete, por distribuição:
I - processar e julgar:
a) as ações de nulidade e de anulação de casamento, as de família (previstas no art. 693, do
Código de Processo Civil), e as demais relativas ao estado e à capacidade da pessoa;
b) as ações de investigação de paternidade, cumuladas ou não com as de petição de herança;
c) as ações de alimentos, inclusive quanto à revisão e exoneração do encargo, e as de posse e
guarda de filhos menores, ressalvada a competência específica das Varas da Infância e da Juventude;
d) as ações sobre suspensão e extinção do poder familiar e as de emancipação, ressalvada a
competência das Varas da Infância e da Juventude;
e) as ações concernentes ao regime de bens do casamento e as doações antenupciais;

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f) as ações relativas à interdição e atos decorrentes, como nomeação de curadores e
administradores provisórios, levantamento de interdição, suprimento de consentimento, tomada de contas,
especialização de hipoteca legal, remoção e destituição de curadores;
II - suprir o consentimento do cônjuge e dos pais ou tutores, para o casamento dos filhos ou
tutelados, sob sua jurisdição;
III - julgar as habilitações de casamento civil nas hipóteses em que houver impugnação do
oficial de Registro Civil, do Ministério Público ou de terceiro, na forma prevista no parágrafo único, do art.
1.526, do Código Civil;
IV - presidir a celebração de casamento civil, sem prejuízo da atuação de juiz de paz, onde
houver, ou de autoridade investida de competência para tanto, por ato da Presidência do Tribunal de Justiça.

Subseção IV
Dos Juízes de Direito das Varas de Sucessões

Art. 55. Aos Juízes das Varas de Sucessões compete, por distribuição:
I - processar e julgar:
a) inventários e partilhas ou arrolamentos, ressalvado o previsto na Lei nº 11.441, de 4 de
janeiro de 2007, quanto à realização de tais procedimentos por via administrativa;
b) ações concernentes à sucessão causa mortis, salvo as de petição de herança, quando
cumuladas com as de investigação de paternidade;
c) ações de nulidade e de anulação de testamento e as pertinentes à sua execução;
d) as ações que envolvam bens vagos ou de ausentes e a herança jacente, salvo as ações diretas
contra a Fazenda Pública;
II - determinar a abertura de testamento e codicilos e decidir sobre a aprovação dos
testamentos particulares, ordenando ou não o registro, inscrição e cumprimento deles e dos testamentos
públicos.

Subseção V
Dos Juízes de Direito das Varas da Fazenda Pública

Art. 56. Aos Juízes de Direito das Varas da Fazenda Pública compete, por distribuição:
I - processar e julgar com jurisdição em todo o território do Estado:
a) as causas em que o Estado do Ceará, o Município de Fortaleza, as suas respectivas autarquias,
fundações e empresas públicas, forem interessados, como autores, réus, assistentes ou oponentes,
excetuadas as de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, as recuperações judiciais e
falências, as sujeitas à Justiça do Trabalho e à Justiça Eleitoral, bem como as definidas nas alíneas “e” e
“f”, do inciso I, do art. 102, da Constituição Federal;
b) os mandados de segurança contra atos das autoridades estaduais, municipais, autárquicas
ou pessoas naturais ou jurídicas que exerçam funções delegadas do Poder Público, no que se entender com
essas funções, ressalvada a competência originária do Tribunal de Justiça e de seus órgãos em relação à
categoria da autoridade apontada como coatora, bem como a competência dos Juízes de Direito das
comarcas do interior onde a autoridade impetrada tiver sua sede;
c) as medidas cautelares nos feitos de sua competência;
II - dar cumprimento às precatórias em que haja interesse do Estado do Ceará ou do Município
de Fortaleza, suas autarquias, fundações e empresas públicas, salvo se elas tiverem de ser cumpridas em
comarcas do interior do Estado.
§ 1º Os atos e diligências dos Juízes das Varas da Fazenda Pública poderão ser praticados em
qualquer comarca do interior do Estado pelos juízes locais ou seus auxiliares, mediante a exibição de ofício
ou mandado em forma regular.
§ 2º É competente o foro da situação da coisa, nos casos definidos nas letras “a” e “c” do inciso
I deste artigo, caso se cuide de ação fundada em direito real sobre imóveis.

Subseção VI
Dos Juízes de Direito das Varas de Registros Públicos

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Art. 57. Aos Juízes de Direito das Varas de Registros Públicos compete, por distribuição:
I - processar e julgar:
a) as causas que se refiram, com exclusividade, à alteração ou desconstituição dos registros
públicos;
b) as impugnações a loteamento de imóveis, realizadas na conformidade do Decreto-Lei n° 58,
de 10 de dezembro de 1937 e da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, bem como as
incorporações imobiliárias, no termos da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964;
c) as causas relativas a bem de família;
II - responder a consultas e decidir dúvidas levantadas pelos notários e oficiais do registro
público, salvo nos casos de execução de sentença proferida por outro juiz;
III - processar protestos, notificações, interpelações, vistorias e outras medidas que sirvam
como documentos para a juntada em processos de sua competência;
IV - dirimir as dúvidas suscitadas entre a sociedade anônima e o acionista ou qualquer
interessado, a respeito das averbações, anotações, lançamentos ou transferências de ações nos livros
próprios das referidas sociedades anônimas, com exceção das questões atinentes à substância do direito.
Parágrafo único. Na forma prevista nos arts. 212 e 213, da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro
de 1973, a retificação de registro de imóvel que contenha omissão, imprecisão ou não exprima a verdade
poderá ser feita na via administrativa ou judicial, ressalvando-se que a opção por aquela não exclui a
prestação jurisdicional, a requerimento da parte prejudicada.

Seção IV
Da Jurisdição Criminal

Subseção I
Dos Juízes de Direito das Varas Criminais

Art. 58. Compete aos Juízes de Direito das Varas Criminais exercer, por distribuição, as
atribuições definidas nas leis processuais penais, não privativas de outros juízos.
§ 1º Ao Juiz de Direito da 12ª Vara Criminal compete, com exclusividade, processar e julgar os
crimes praticados contra a criança e o adolescente, ressalvada a competência das Varas do Júri e dos
Juizados Especiais Criminais.
§ 2º Ao Juiz de Direito da 17ª Vara Criminal compete exercer, em caráter privativo e exclusivo
no âmbito da jurisdição da Comarca de Fortaleza, as atribuições relativas à realização das audiências de
custódia, devendo ser a ele apresentadas, sem demora, todas as pessoas presas em flagrante delito,
observado o regulamento próprio a ser editado pelo Tribunal de Justiça e ressalvada a competência do
Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
§ 3º Ao Juiz de Direito da 18ª Vara Criminal compete, privativamente, processar e julgar, com
jurisdição na Comarca de Fortaleza, as ações penais pela prática de crimes ambientais, definidos em
legislação federal.

Subseção II
Dos Juízes de Direito das Varas do Júri

Art. 59. Aos Juízes de Direito das Varas do Júri compete, por distribuição:
I - processar as ações dos crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados;
II - prolatar sentença de pronúncia, impronúncia, desclassificação e absolvição sumária;
III - lavrar sentença condenatória ou absolutória na forma da lei;
IV - presidir o Tribunal do Júri;
V - promover o alistamento anual dos jurados e a sua revisão.

Subseção III
Do Juiz de Direito da Vara da Auditoria Militar

Art. 60. Ao Juiz de Direito da Vara da Auditoria Militar compete:


I – presidir o Conselho da Justiça Militar, nos processos da alçada da Justiça Militar Estadual;

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II – processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do Tribunal do Júri;
III - praticar, em geral, os atos de jurisdição criminal regulados pelo Código de Processo Penal
Militar, não atribuídos expressamente a jurisdição diversa.

Subseção IV
Dos Juízes de Direito das Varas de Delitos de Tráfico de Drogas

Art. 61. Aos Juízes de Direito das Varas de Delitos de Tráfico de Drogas compete, por
distribuição, o processo e julgamento dos delitos de tráfico de drogas, assim definidos em legislação federal.
Subseção V
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Penal e Corregedoria dos Presídios

Art. 62. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Penal e Corregedoria dos Presídios,
ressalvada a competência da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas, compete:
I - executar as sentenças condenatórias, inclusive as proferidas pelos juízes das comarcas do
interior, quando a pena tenha de ser cumprida em estabelecimento prisional localizado na Região
Metropolitana de Fortaleza;
II - aplicar aos casos julgados a lei posterior que, de qualquer modo, favoreça o condenado;
III - declarar extinta a punibilidade;
IV - conhecer e decidir sobre:
a) soma ou unificação de penas;
b) progressão ou regressão de regime;
c) detração, remissão ou reajuste de pena, no caso de sua comutação;
d) suspensão condicional da pena;
e) livramento condicional;
f) incidentes da execução;
V - expedir alvará de soltura em favor de réus que tenham cumprido a pena;
VI - inspecionar, permanentemente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o
adequado funcionamento e promover, quando for o caso, a apuração de responsabilidade,
comunicando, outrossim, ao Corregedor-Geral da Justiça e ao Grupo de Monitoramento e Fiscalização do
Sistema Carcerário, as irregularidades e deficiências da respectiva administração;
VII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em
condições inadequadas ou com infringência aos dispositivos desta Lei;
VIII - processar e julgar os pedidos de habeas corpus, ressalvada, entretanto, a competência
do Juiz da Vara que esteja prevento em razão de anterior distribuição de inquérito policial, procedimento
criminal de qualquer natureza ou ação criminal;
IX - autorizar o ingresso e a saída de presos nas unidades sob sua jurisdição, tanto os oriundos
da Capital quanto os do interior do Estado, obedecidas as cautelas legais;
X - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança;
XI - autorizar saídas temporárias;
XII - determinar:
a) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos;
b) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de
segurança;
c) a revogação da medida de segurança;
d) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
e) o cumprimento da pena ou medida de segurança em outra comarca;
f) a remoção do condenado na hipótese prevista na Lei de Execução Penal.
Parágrafo único. Ao Juízo da Vara de Execuções Penais ao qual for cometido, mediante sistema
de rodízio anual, o desempenho das atribuições afetas à Corregedoria dos Presídios, será assegurada,
durante o período respectivo, a atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar de que trata o art. 50, inciso
XXII, alínea “e”, desta Lei.

Subseção VI

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Do Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas

Art. 63. Ao Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas compete:
I - promover a execução e fiscalização das penas restritivas de direitos e medidas alternativas,
inclusive da suspensão condicional do processo, e decidir sobre os respectivos incidentes, bem assim, das
penas e medidas alternativas impostas a réus residentes na Comarca de Fortaleza, ainda que processados
e julgados em outras comarcas;
II- designar a entidade ou o programa comunitário, o local, dia e horário para o cumprimento
da pena ou medida alternativa, bem como a forma de fiscalização;
III- acompanhar pessoalmente, quando necessário, a execução dos trabalhos;
IV- declarar extinta a pena ou cumprida a medida.

Subseção VII
Do Juiz de Direito da Vara de Crimes contra a Ordem Tributária

Art. 63-A. Ao Juiz de Direito da Vara de Crimes contra a Ordem Tributária compete, em caráter
exclusivo e privativo, processar e julgar as ações penais e demais incidentes quanto aos crimes contra a
ordem tributária. (Redação dada pela Lei n.º 16.676, 21.11.18)

Seção V
Da Jurisdição Especial

Subseção I
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal e de Crimes Contra a Ordem Tributária

Art. 64. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal e de Crimes contra a Ordem
Tributária compete, por distribuição, processar e julgar:
Subseção I
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal
Art. 64. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal compete, por distribuição, processar
e julgar:

I - as execuções fiscais ajuizadas pelo Estado do Ceará, pelo Município de Fortaleza, e por suas
respectivas entidades autárquicas, contra devedores residentes e domiciliados na Capital, observando-se a
legislação processual específica;
II - as ações decorrentes das execuções fiscais, como mandados de segurança, repetição do
indébito, anulatória do ato declaratório da dívida, ação cautelar fiscal, dentre outras;
III - as ações penais e demais incidentes quanto aos crimes contra a ordem
tributária. (Revogado pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
Parágrafo único. Os atos e diligências dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal e de
Crimes contra a Ordem Tributária poderão ser praticados em qualquer comarca do interior do Estado, pelos
juízes locais ou seus auxiliares, mediante a exibição de ofício ou mandado em forma regular.
Parágrafo único. Os atos e diligências dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal
poderão ser praticados em qualquer comarca do interior do Estado, pelos juízes locais ou seus auxiliares,
mediante a exibição de ofício ou mandado em forma regular. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.676, de
21.11.18)

Subseção II
Dos Juízes de Direito das Varas da Infância e da Juventude

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Art. 65. Compete aos Juízes das Varas de Direito da Infância e Juventude o exercício das
atribuições constantes da legislação especial de proteção integral à criança e ao adolescente, assegurando-
lhes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária.
Art. 66. Aos Juízes de Direito das Varas da Infância e da Juventude compete, observadas as
normas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente e legislação complementar, processar e
julgar, mediante distribuição:
I - as ações de destituição do poder familiar e de adoção quando tratarem de interesse de
criança ou adolescente institucionalizados;
II - as ações cíveis fundadas em interesse individual, difuso ou coletivo afetos à criança e ao
adolescente;
III - as ações e medidas de colocação em família substituta;
IV - as ações por ato infracional atribuído a adolescente;
V - os pedidos de autorização de viagem.
Art. 67. Compete, privativamente, ao Juiz de Direito da 3ª Vara da Infância e
Juventude processar e julgar as ações de natureza cível, especialmente:
I - os pedidos de guarda e tutela e demais ações previstas nas alíneas “c” a “h”, do parágrafo
único, do art. 148, do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando a criança ou adolescente se encontrar
em uma das situações do art. 98, do mesmo diploma legal;
II - as ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda, quando
se tratar de criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98, do Estatuto da Criança e do Adolescente;
III - os requerimentos de adoção e seus incidentes;
IV - o Cadastro Nacional de Adoção, consoante a Resolução nº 54/2008 e as alterações dispostas
na Resolução nº 93/2009, ambas do Conselho Nacional de Justiça, além das regulações posteriores
pertinentes;
V - as demandas decorrentes de irregularidades em entidades de acolhimento, com exceção das
hipóteses relacionadas às unidades de internação e semiliberdade, bem como aplicar as respectivas
medidas cabíveis, conforme os arts. 191 a 193, do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Parágrafo único. Ao Juízo da 3ª Vara da Infância será assegurada a atuação do Juiz de Direito
do Juizado Auxiliar de que trata o art. 50, inciso XXII, alínea “c”, desta Lei.
Art. 68. Compete, privativamente, aos Juízes de Direito da 1ª, 2ª e 4ª Varas da Infância e
Juventude processar e julgar, por distribuição, as representações em face do cometimento de
atos infracionais, para fins de aplicação de medidas socioeducativas, bem como a aplicação das penalidades
administrativas nos casos de infrações às normas de proteção à criança ou adolescente.
Art. 69. Compete, privativamente, ao Juiz de Direito da 5ª Vara da Infância e Juventude:
I - proceder ao atendimento inicial do adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional,
conforme o art. 88, inciso V, do Estatuto da Criança e do Adolescente, através do Sistema de Integração
Operacional, com a participação obrigatória, perante o magistrado, tanto do Ministério Público como da
Defensoria Pública ou defensor constituído, além da presença de equipe interdisciplinar, conhecendo os
pedidos de arquivamento, remissão, internação provisória e aplicação de medidas de proteção, e remeter
o processo imediatamente para distribuição entre uma das varas especializadas, na hipótese de
oferecimento de representação;
II - a execução das medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes em conflito com a lei,
segundo o art. 112, do Estatuto da Criança e do Adolescente;
III - a apuração de irregularidades em entidades de atendimento de adolescentes privados de
liberdade ou em semiliberdade.
Parágrafo único. Ao Juízo da 5ª Vara da Infância será assegurada a atuação do Juiz de Direito
do Juizado Auxiliar de que trata o art. 50, inciso XXII, alínea “c”, desta Lei, com a finalidade de cuidar do
atendimento inicial do adolescente em conflito com a lei.
Art. 70. Os pedidos de autorização administrativa de viagem devem ser apreciados por um dos
Juízes de Direito das Varas da Infância e Juventude, indistintamente, com exceção dos casos em que se faz
necessário suprimento judicial, os quais são de competência privativa da 3ª Vara da Infância e Juventude.
Art. 71. Compete ao Juiz Coordenador das Varas da Infância e Juventude, de que trata o art.
102, parágrafo único, inciso I, alínea “d”, desta Lei, as seguintes funções:

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I - atendimento ao público e administrativo;
II - coordenação dos setores extrajudiciais e de apoio às Varas e Juízes da Infância e Juventude;
III - disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará, as situações atinentes às
hipóteses delineadas no art. 149, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do
Adolescente;
IV - representar o Juizado da Infância e da Juventude em suas relações com os demais
componentes do sistema de garantias de direitos.

Subseção III
Dos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais, e da Fazenda Pública

Art. 72. Na Comarca de Fortaleza haverá 20 (vinte) unidades dos Juizados Especiais Cíveis
e 4 (quatro) unidades dos Juizados Especiais Criminais, cabendo ao Tribunal de Justiça disciplinar, por
resolução, a distribuição das Unidades.
Parágrafo único. As respectivas jurisdições dos Juizados serão definidas em regulamento a ser
editado pelo Tribunal de Justiça, o qual poderá criar anexos das unidades, bem como alterar a localização
de suas sedes, priorizando as áreas de elevada densidade populacional, para maior comodidade e presteza
no atendimento ao jurisdicionado.
Art. 73. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis compete a conciliação, o processo,
o julgamento e a execução de causas de menor complexidade, definidas em lei.
Art. 74. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Criminais compete a conciliação, o
processo, o julgamento e a execução de seus julgados, proferidos em processos relativos a infrações penais
de menor potencial ofensivo, nos termos da lei, respeitadas as regras de conexão e continência e
ressalvados os casos de competência da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios e da Vara
de Execução de Penas e Medidas Alternativas.
Art. 75. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais da Fazenda Pública compete, com
exclusividade, mediante distribuição, processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse do Estado do
Ceará e do Município de Fortaleza, suas autarquias, fundações e empresas públicas, até o valor de 60
(sessenta) salários mínimos, nos termos da Lei Federal nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009.
Parágrafo único. Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública:
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares,
por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e
coletivos;
II – as causas sobre bens imóveis do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza, autarquias
e fundações públicas a eles vinculadas;
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a
servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.

Subseção IV
Dos Juízes de Direito do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Art. 76. Haverá na Comarca de Fortaleza, pelo menos, 1 (uma) Unidade de Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência cível e criminal, de jurisdição especial, para o fim
específico de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Parágrafo único. Ao Juiz de Direito do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher compete processar, julgar e executar os feitos cíveis e criminais decorrentes da prática de violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.

Seção VI
Dos Juizados Auxiliares

Art. 77. Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares da Comarca de Fortaleza, à exceção dos
privativos, atuarão mediante designação do Diretor do Fórum, observadas as respectivas competências dos
juízos nos quais estiverem desempenhando atribuições de auxílio ou respondência, fixadas nesta Lei e nas

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demais normas expedidas pelo Tribunal de Justiça, valendo-se da estrutura funcional daquelas unidades
jurisdicionais.
Parágrafo único. A designação de Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares ocorrerá,
prioritariamente, nas hipóteses de vacâncias, licenças médicas por períodos superiores a 30 (trinta) dias,
afastamentos para o exercício de funções administrativas ou convocação por Tribunais quanto aos juízes
titulares, como também para participar de projetos ou programas que tenham por finalidade reduzir taxas
de congestionamento processual em unidades específicas ou cumprir metas do Conselho Nacional de
Justiça.
Art. 78. Para o fim de atender situações excepcionais, de modo a garantir
a ininterruptibilidade da prestação jurisdicional, o Juiz Diretor do Fórum da Comarca de Fortaleza poderá
designar os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares para que atuem em especialidade diversa daquela a
que vinculados.
Art. 79. Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares Privativos desempenharão atribuições
exclusivamente nas unidades a que vinculados, independentemente de designação do Diretor do Fórum,
devendo cuidar, por ocasião da elaboração da escala anual, para não programar férias em períodos
coincidentes com os do Juiz Titular.

Seção VII
Das Substituições

Art. 80. A substituição dos juízes da Comarca de Fortaleza nos casos de afastamentos, faltas,
férias, licenças, impedimentos e suspeições far-se-á da forma a seguir:
I - nas varas especializadas isoladas, os juízes serão substituídos por designação do Diretor do
Foro;
II - na hipótese de serem apenas 2 (duas) varas especializadas, compete reciprocamente, a
substituição de um titular pelo outro, independentemente de designação, salvo nos casos de afastamentos
superiores a 30 (trinta) dias, quando o substituto será designado pelo Diretor do Foro;
III – nas unidades que contem, em regime de atuação privativa, com Juiz de Direito do Juizado
Auxiliar, compete a este a substituição do titular, independentemente de designação e do prazo de
afastamento, salvo determinação em contrário da Diretoria do Foro;
IV - quando existirem mais de 2 (duas) varas especializadas, os juízes serão substituídos nos
casos de faltas, impedimentos, suspeições e licenças até 30 (trinta) dias, de forma sucessiva e
independentemente de designação, da seguinte forma: o Juiz da 1ª Vara será substituído pelo Juiz da 2ª
Vara; o da 2ª pelo da 3ª, sendo que o Juiz da última Vara será substituído pelo Juiz da 1ª;
V - Os Juízes dos Juizados Especiais serão substituídos na forma do inciso anterior.
Parágrafo único. Nos casos de faltas ou ausências ocasionais do juiz originalmente
competente, a atuação do magistrado em regime de substituição automática deve velar
pela ininterruptibilidade da jurisdição, notadamente diante de casos urgentes, nos quais se apresente risco
de perecimento do direito e, será precedida de certidão exarada pelo Supervisor da Unidade Judiciária
respectiva, a ser acostada aos autos antes da prática de ato pelo substituto, da qual se aviará cópia à
Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 81. O critério de substituição, regulado no artigo anterior, poderá ser modificado por motivo
de relevante interesse da administração da justiça, competindo ao Diretor do Foro da Capital alterá-lo.

CAPÍTULO V
DAS COMARCAS DO INTERIOR

Seção I
Da Especialização

Art. 82. Nas Comarcas de Caucaia, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Sobral e Crato, a jurisdição
será exercida de acordo com as atribuições e competências definidas nesta Lei e nas normas pertinentes
editadas pelo Tribunal de Justiça, nos termos do art. 42, § 1º, contemplando as seguintes especialidades:
I – na Comarca de Caucaia:
a) 3 (três)Varas Cíveis;

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b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
d) 3 (três) Varas Criminais;
e) 1 (uma) Vara do Júri; e
f) 2 (dois) Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
II -na Comarca de Juazeiro do Norte:
a) 3 (três)Varas Cíveis;
b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
d) 3 (três) Varas Criminais;
e) 2 (dois) Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
f) 1 (um) Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
III – nas Comarcas de Maracanaú e Sobral:
a) 3 (três) Varas Cíveis;
b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
d) 3 (três) Varas Criminais;
e) 1 (um) Juizado Especial Cível e Criminal;
IV - na Comarca do Crato:
a) 2 (duas) Varas Cíveis;
b) 2 (duas) Varas Criminais
c) 1 (uma) Vara de Família e Sucessões;
d) 1 (um) Juizado Especial Cível e Criminal.
Parágrafo único. A definição de competências, inclusive as privativas, entre as unidades
judiciárias das comarcas reportadas no caput deste artigo será regulamentada em resoluções do Tribunal
de Justiça, e deve assegurar, tanto quanto possível, a distribuição equitativa dos casos novos, privilegiando
a racionalidade do serviço.

Seção II
Da Competência em Matéria Cível

Art. 83. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do interior do Estado, em matéria cível,
processar e julgar os feitos de jurisdição contenciosa ou voluntária de natureza cível e os correlatos
processos cautelares e de execução, desde que não privativos de outro Juízo, servindo por distribuição.

Seção III
Da Competência em Matéria Criminal

Art. 84. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do interior do Estado, em matéria criminal,
processar e julgar as ações penais e seus incidentes, inclusive por crimes falimentares, bem como a
execução penal.
Parágrafo único. Nas comarcas dotadas de vara exclusiva do Tribunal do Júri, a competência
será a definida no art. 59 desta Lei, observada a respectiva delimitação territorial.

Seção IV
Competência em Matéria de Família e Sucessões

Art. 85. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do interior do Estado, em matéria de
Direito de Família e Sucessões, aquelas definidas nos arts. 54 e 55 desta Lei, observados os limites
territoriais de suas respectivas jurisdições.

Seção V
Da Competência em Matéria da Infância e Juventude

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Art. 86. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do interior do Estado, em matéria de
infância e juventude, processar e julgar as causas definidas nos arts. 148 e 149, do Estatuto da Criança e
do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), bem como outras fixadas em legislação específica.

Seção VI
Da Competência dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais

Art. 87. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais das comarcas do interior
do Estado compete, sem prejuízo de outras que venham ser fixadas por resolução do Tribunal de Justiça, a
conciliação, o processo, o julgamento e a execução de seus julgados nas causas cíveis de menor
complexidade e nas infrações penais de menor potencial ofensivo, nos termos da lei.
Art. 88. No interior do Estado, haverá 18 (dezoito) Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais localizadas nas Comarcas de Aquiraz, Aracati, Baturité, Caucaia (2 Unidades), Crateús,
Crato, Icó, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte (2 Unidades), Maracanaú, Quixadá, Senador Pompeu,
Sobral, Tauá e Tianguá.
Parágrafo único. Nas comarcas do interior do Estado dotadas de mais de um Juizado Especial
Cível e Criminal, a divisão das respectivas jurisdições será feita por resolução a ser editada pelo Tribunal
de Justiça.

Seção VII
Da Competência do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Art. 89. Haverá, na Comarca de Juazeiro do Norte, 1 (uma) Unidade do Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência cível e criminal, de jurisdição especial, para o fim
específico de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
§ 1º Fica o Tribunal de Justiça autorizado a criar, em todas as Zonas Judiciárias, com sede
preferencialmente nas cidades com mais de 100.000 (cem mil) habitantes, 1 (uma) Unidade de Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência cível e criminal, de jurisdição especial,
para o fim específico de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
§ 2º Ao Juiz de Direito do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com sede
na Comarca de Juazeiro do Norte, compete processar, julgar e executar os feitos cíveis e criminais
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei Federal nº
11.340, de 7 de agosto de 2006, abrangendo as jurisdições das Comarcas de Juazeiro do Norte, Crato
e Barbalha, na forma prevista no art. 6º da Lei nº 14.258, de 4 de dezembro de 2008.
§3º Não serão objeto de deprecação os atos processuais que compreendam as jurisdições de
Crato e Barbalha, os quais serão praticados, exclusivamente, na sede do Juizado. (Nova redação dada pela
Lei n.º 16.676, de 21.11.18)

Seção VIII
Da Competência em outras áreas da jurisdição

Art. 90. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do interior do Estado, quando investidos
na jurisdição federal:
I - processar e julgar as causas mencionadas no § 3°, do art. 109, da Constituição Federal de
1988, bem como as mencionadas nos incisos I, II e III, do art. 15, da Lei n° 5.010, de 30 de maio de 1966,
ressalvada a competência, em caso de recurso, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado em
Recife;
II - mandar cumprir os atos e diligências da Justiça Federal requeridas pelos Juízes Federais ou
Tribunais Regionais Federais, através de ofício ou mandado, quando a comarca não for sede de Juízo
Federal.

Seção IX
Das competências comuns e privatividades

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Subseção I
Das Comarcas com Vara Única

Art. 91. Nas comarcas com vara única, os juízes terão competência cumulativa
sobre todas ações de competência da Justiça Estadual.

Subseção II
Das Comarcas com Duas Varas

Art. 92. A competência dos juízes de direito das comarcas com 2 (duas) varas será exercida
com observância das seguintes privatividades:
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
a) os processos e as medidas relativas à jurisdição da infância e juventude;
b) os processos de competência do Tribunal do Júri;
c) a execução penal e corregedoria dos presídios;
d) os feitos relativos aos conflitos fundiários;
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabe:
a) os processos e julgamento dos crimes da competência do juiz singular;
b) o processo e medidas relativas aos registros públicos.
Parágrafo único. Compete a todos os juízos, por distribuição, e de acordo com suas respectivas
competências, o cumprimento das cartas precatórias.

Subseção III
Das Comarcas com Três Varas

Art. 93. A competência dos juízes de direito das comarcas com 3 (três) varas será exercida com
observância das seguintes privatividades:
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
a) os processos de competência do Tribunal do Júri;
b) a execução penal e corregedoria dos presídios;
c) os feitos relativos aos conflitos fundiários;
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabem as ações e medidas relativas aos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais, onde não houver unidade autônoma instalada;
III - Ao Juiz da 3ª Vara cabe:
a) o processo e medidas relativas à jurisdição da infância e juventude;
b) o processo e medidas relativas aos registros públicos.
§ 1º O julgamento e processo dos crimes de competência do juiz singular competirá, por
distribuição, à 2ª e 3ª Varas.
§ 2º As privatividades apontadas na alínea “c”, do inciso I, e na alínea “b”, do inciso III, serão
exercidas pelo Juízo da 2ª Vara, aonde instalada unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
§ 3º Compete a todos os juízos, por distribuição, e de acordo com suas respectivas
competências, o cumprimento das cartas precatórias.

Subseção IV
Das Comarcas com Quatro Varas

Art. 94. A competência dos juízes de direito das comarcas com 4 (quatro) varas será exercida
com observância das seguintes privatividades:
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
a) os processos de competência do Tribunal do Júri;
b) a execução penal e corregedoria de presídios;
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabem as ações e medidas relativas aos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais, onde não houver unidade autônoma instalada.
III - Ao Juiz da 3ª Vara compete:
a) o processo e medidas relativas à jurisdição da infância e juventude;

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b) o processo e medidas relativas aos registros públicos.
IV - Ao Juiz da 4ª Vara compete:
a) as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006;
b) os feitos relativos aos conflitos fundiários.
§ 1º O julgamento e processo dos crimes de competência do juiz singular competirá, por
distribuição, às 2ª, 3ª e 4ª Varas.
§ 2º As privatividades apontadas na alínea “b”, dos incisos III e IV, deste artigo, serão exercidas
pelo Juízo da 2ª Vara, onde instalada a Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
§ 3º Compete a todos os juízos, por distribuição, e de acordo com suas respectivas
competências, o cumprimento das cartas precatórias.

Subseção V
Das Comarcas com Cinco ou mais Varas

Art. 95. Nas comarcas com 5 (cinco) ou mais varas, a definição de competências observará a
especialização, de acordo com as matérias previstas no art. 82 a 88 desta Lei, e será regulamentada em
resoluções do Tribunal de Justiça, as quais devem assegurar, tanto quanto possível, a distribuição equitativa
dos casos novos, privilegiando a racionalidade do serviço.

Seção X
Dos Juizados Auxiliares do Interior

Art. 96. Nas Zonas Judiciárias haverá 30 (trinta) Juizados Auxiliares, distribuídos de modo a
atender a todo o território respectivo, de conformidade com o anexo II desta Lei.
Art. 97. Compete aos Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares substituir, por designação do
Presidente do Tribunal, os titulares de varas ou juizados durantes as férias individuais, faltas, licenças,
impedimentos e suspeições, no âmbito da respectiva Zona, bem como atuar em razão de vacância do juízo
ou ainda nas comarcas vinculadas.
§ 1º Quando do interesse da justiça, poderão os Juízes de Direito dos Juizados
Auxiliares coadjuvar os Juízes Titulares, na conformidade do que for estabelecido pelo Presidente do
Tribunal de Justiça.
§ 2º Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares, quando não estiverem respondendo pela
titularidade de qualquer vara ou juizado, funcionarão nas comarcas vinculadas ou em unidades que
registrem maiores taxas de congestionamento, mediante prévia designação.
§ 3º Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares, quando em substituição, terão jurisdição plena,
respeitadas as normas processuais em vigor.
§ 4º O Juiz de Direito do Juizado Auxiliar tem residência na sede da respectiva Zona Judiciária.

Seção XI
Dos Juízes de Direito Substitutos

Art. 98. O Juiz de Direito Substituto terá as mesmas funções, atribuições e competências
conferidas aos Juízes de Direito, e sua jurisdição corresponderá à unidade territorial da comarca para a qual
for nomeado.

Seção XII
Das Substituições

Art. 99. A substituição dos juízes das comarcas do interior nos casos de afastamentos, faltas,
férias, licenças, impedimentos e suspeições far-se-á do seguinte modo:
I - os juízes de comarcas de vara única serão substituídos por Juiz de Direito do Juizado
Auxiliar ou por outro Juiz da Zona respectiva, designado pelo Presidente do Tribunal;

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II - nas comarcas com 2 (duas)varas, compete, reciprocamente, a substituição de um titular
pelo outro, independentemente de designação, salvo nos casos de afastamentos superiores a 30 (trinta)
dias, quando o substituto será designado pelo Presidente do Tribunal;
III - nas comarcas com 3 (três) ou mais varas, a substituição dar-se-á, de modo sucessivo e
independentemente de designação, da seguinte forma: o Juiz da 1ª Vara será substituído pelo Juiz da 2ª
Vara; o da 2ª, pelo da 3ª, sendo que o Juiz da última Vara será substituído pelo da 1ª, salvo nos casos de
afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, quando o substituto será designado pelo Presidente do Tribunal;
IV - para efeito de substituição, os Juizados Especiais Cíveis e Criminais são considerados como
as últimas unidades entre as existentes na comarca;
§ 1o Por motivo de relevante interesse da administração da justiça, o Presidente do Tribunal de
Justiça poderá dispor de forma diferente da prevista nos incisos II e III, deste artigo, designando outros
magistrados em exercício na mesma jurisdição, ou na mesma Zona Judiciária, conforme o caso, para fins
de respondência, recaindo as indicações, preferencialmente, sobre os Juízes dos Juizados Auxiliares.
§ 2º Nos afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, será designado para responder,
preferencialmente, Juiz de Direito do Juizado Auxiliar.
§ 3º Nas comarcas de Caucaia, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Sobral e Crato, que contam com
unidades especializadas por competências, a substituição automática será regulada por ato do Tribunal de
Justiça, observando-se, tanto quanto possível, a preferência de que magistrados sejam substituídos por
outros da mesma especialidade.
§ 4º Nos casos de faltas ou ausências ocasionais do juiz originalmente competente, a atuação
do magistrado em regime de substituição automática deve velar pela ininterruptibilidade da jurisdição,
notadamente diante de casos urgentes, nos quais se apresente risco de perecimento do direito, e, será
precedida de certidão exarada pelo Supervisor da Unidade Judiciária respectiva, a ser acostada aos autos
antes da prática de ato pelo substituto, da qual se aviará cópia à Corregedoria-Geral da Justiça.

CAPÍTULO VI
DA DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL E DOS FOROS DAS COMARCAS DO INTERIOR

Art. 100. Em cada comarca haverá uma Diretoria do Foro.


Art. 101. A Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza será exercida por 1 (um) Juiz de Direito
em efetivo exercício na Capital, indicado pela Presidência do Tribunal, devendo a escolha ser referendada
pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, admitida a recondução para um período
imediatamente subsequente.
§ 1º A Vice-Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza será exercida por 1 (um) Juiz de Direito
com exercício na Comarca, indicado pela Presidência do Tribunal de Justiça, devendo a escolha ser
referendada pelo Órgão Especial, com competência para substituir o Diretor nas ausências, impedimentos,
licenças e férias, bem como outras que lhe venham a ser atribuídas em ato normativo próprio.
§ 2º As designações do Juiz Diretor e do Vice-Diretor da Comarca da Capital devem coincidir
com o período do mandato do Presidente que os indicou, sendo permitida a recondução para um único
biênio consecutivo.
Art. 102. Compete ao Juiz Diretor do Foro da Capital:
I - superintender a administração e polícia das instalações físicas do Fórum e das demais
unidades do Poder Judiciário na jurisdição da Comarca de Fortaleza, à exceção do Fórum das Turmas
Recursais, que contará com direção própria, ressalvada a atribuição dos Juízes de Direito quanto à polícia
das audiências e sessões do Tribunal do Júri;
II - presidir, diariamente, a distribuição dos feitos na Comarca de Fortaleza, para o que se valerá
do auxílio do magistrado que vier a indicar para o desempenho de tal atribuição;
III - conceder férias e licenças aos magistrados e servidores lotados no Fórum da Capital;
IV - abrir, rubricar e encerrar livros dos titulares dos ofícios extrajudiciais da Comarca de
Fortaleza;
V - elaborar, durante a primeira quinzena do mês de novembro de cada ano, a escala de férias
dos magistrados e encaminhá-la à Presidência do Tribunal de Justiça;
VI - elaborar a escala de plantões judiciários e promover a sua divulgação;
VII - requisitar da autoridade competente a força policial necessária aos serviços de segurança
do prédio do Fórum;

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VIII - designar magistrado em substituição ao titular, nos casos de férias, licenças,
afastamentos, impedimentos e suspeições, observado o disposto no art. 80, desta Lei;
IX -proceder à lotação de servidores nas unidades sob sua competência, bem assim modificá-
la, de acordo com a necessidade do serviço;
X - aplicar, quando cabíveis, sanções disciplinares a servidores de Justiça, notários,
registradores e a juízes de paz;
XI - remeter mensalmente ao setor competente do Tribunal de Justiça a frequência dos
servidores;
XII - movimentar os servidores nos diversos serviços da Diretoria do Fórum;
XIII - desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça;
XIV - apresentar, até 15 (quinze) dias antes da abertura dos trabalhos judiciários,
circunstanciado relatório à Presidência do Tribunal de Justiça, a respeito das atividades judiciárias do ano,
das medidas adotadas, dos serviços realizados e do grau de eficiência revelado por juízes e servidores.
Parágrafo único. O Diretor do Fórum será auxiliado por 10 (dez) Juízes de Direito em exercício
na Comarca de Fortaleza, por ele indicados, com a aprovação do Órgão Especial, para desempenhar as
seguintes funções:
I - Coordenadores de Áreas, que representarão os seguintes grupos de varas:
a) Fazenda Pública, Recuperação de Empresas e Falências, Execução Fiscal e Crimes contra a
Ordem Tributária, e Registros Públicos;
b) Cíveis;
c) Família e Sucessões;
d) Infância e Juventude;
e) Criminais, de Delitos de Tráfico de Drogas, de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios,
Juízo Militar, Penas Alternativas e Júri;
f) Juizados Especiais Cíveis; Criminais; da Fazenda Pública e Juizado de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher;
II - unidades administrativas:
a) Supervisor da Central de Cumprimento de Mandados Judiciais;
b) Supervisor da Distribuição;
c) Ouvidor-Geral;
d) Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania.
Art. 103. Incumbe ao Juiz de Direito investido em juízo de vara única, como titular ou interino,
o desempenho das atribuições de Diretor do Fórum.
Art. 104. Nas jurisdições com mais de uma unidade judiciária, será observado rodízio anual
entre os magistrados titulares em exercício, mediante prévia designação da Presidência do Tribunal de
Justiça, a ocorrer até o último dia útil do mês de fevereiro.
§ 1º Nas comarcas com 2 (duas) varas, em casos de afastamentos do Diretor do Fórum, a
qualquer título, por período superior a 5 (cinco) dias, responderá interinamente pelas funções,
independentemente de designação, o outro magistrado em exercício na mesma jurisdição, ou, quando não
houver, o que for designado para responder pelo juízo do qual o Diretor é titular.
§ 2º Nas comarcas com mais de 2 (duas) varas, em casos de afastamentos do Diretor do Fórum,
a qualquer título, por período superior a 5 (cinco) dias, responderá interinamente pelas funções,
independentemente de designação, o magistrado investido há mais tempo na titularidade de unidade
judiciária na respectiva circunscrição, seguindo-se a ordem de acordo com tal critério de modo a assegurar
o desempenho ininterrupto da Direção.
Art. 105. Quando no exercício da função de Diretor do Foro, nas comarcas de vara única ou de
mais de uma vara, compete ao Juiz de Direito ou Juiz de Direito Substituto:
I - superintender o serviço judiciário da comarca;
II - ministrar instruções ou ordens aos servidores e auxiliares da justiça, sem prejuízo das
atribuições, se houver, dos demais juízes da comarca;
III - comunicar-se diretamente com quaisquer outras autoridades públicas federais, estaduais
ou municipais, quando tiver de tratar de assuntos relacionados com matéria administrativa do interesse do
Foro da comarca;

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IV - tomar conhecimento das indicações de substitutos de notários e oficiais de registro para os
casos de faltas e impedimentos, observado o disposto no art. 119 desta Lei, garantindo a publicidade
devida;
V- proceder à lotação de servidores nas unidades sob sua competência, bem assim modificá-la,
de acordo com a necessidade do serviço;
VI - decidir reclamações e aplicar, quando cabíveis, sanções disciplinares por atos praticados
por servidores de Justiça, notários, oficiais de registro e juízes de paz;
VII - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros utilizados na secretaria administrativa do Foro;
VIII - tomar providências de ordem administrativa que digam respeito à fiscalização, disciplina
e regularidade dos serviços forenses;
IX - presidir a distribuição dos feitos;
X - requisitar ao Tribunal de Justiça o fornecimento de material de expediente, móveis e
utensílios necessários ao serviço judiciário.

CAPÍTULO VII
DOS JUÍZES DE PAZ

Art. 106. A Justiça de Paz, de caráter temporário, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto,
universal e secreto, com mandato de 4 (quatro) anos, remunerados pelos cofres públicos, tem competência
para verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação de casamento,
celebrar casamentos civis e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional.
§ 1º São requisitos para o exercício do cargo:
a) nacionalidade brasileira;
b) pleno exercício dos direitos políticos;
c) idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
d) escolaridade equivalente ao ensino médio completo;
e) aptidão física e mental;
f) idoneidade moral;
g) certificado de participação e aproveitamento em curso específico ministrado pela Escola
Superior da Magistratura do Estado do Ceará;
h) residência na sede do distrito para o qual concorrer.
§ 2º Cada Juiz de Paz será eleito com 1 (um) suplente, que o sucederá ou substituirá, nas
hipóteses de vacância ou de impedimento.
§ 3º As eleições serão efetivadas até 6 (seis) meses depois da realização das eleições estaduais,
sendo vedada a eleição simultânea com pleito para mandatos eletivos.
§ 4º Caberá ao Tribunal de Justiça regulamentar as eleições para Juiz de Paz até 4 (quatro)
meses antes de sua realização.
§ 5º Verificando irregularidade ou nulidade de casamento, de ofício ou em caso de
impugnação, o Juiz de Paz submeterá o processo ao Juiz de Direito competente.
§ 6º Os autos de habilitação de casamento tramitarão no Cartório do Registro Civil do Distrito.
§ 7º Em nenhuma hipótese, o Juiz de Paz terá competência criminal.
§ 8º É vedada a cobrança ou percepção de custas, emolumentos ou taxa de qualquer natureza
nos Juizados de Paz.
§ 9° Os Juízes de Paz tomarão posse perante o Juiz Diretor do Foro.
§ 10. É vedado ao Juiz de Paz exercer atividade político-partidária.
§ 11. A remuneração dos Juízes de Paz será estabelecida em lei de iniciativa do Tribunal de
Justiça.
§ 12. Enquanto não instalada a Justiça de Paz, a Presidência do Tribunal de Justiça designará,
por meio de provimento, cidadãos com a atribuição específica de celebrar casamentos, domiciliados nas
respectivas circunscrições em que houverem de servir, mediante prévia indicação das autoridades
judiciárias locais.

LIVRO II

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DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 107. Os serviços auxiliares da justiça são constituídos pelos órgãos que integram os foros
judicial e extrajudicial.
Art. 108. Os serviços do foro judicial compreendem as secretarias do Tribunal de Justiça, as
Diretorias dos Foros e suas respectivas unidades, assim como as secretarias de unidades judiciárias e
juizados.
Art. 109. Os serviços extrajudiciais, nos quais são lavradas as declarações de vontade das
partes e executados os atos decorrentes de legislação sobre notas e registros públicos, compreendem os
tabelionatos de notas, os ofícios de registro de distribuição, os ofícios de registro de imóveis, os ofícios de
registro civil das pessoas naturais, os ofícios de registro de títulos e documentos e civis das pessoas
jurídicas, os ofícios de protestos de títulos e os ofícios de contratos marítimos.

CAPÍTULO II
DOS SERVIÇOS DO FORO JUDICIAL

Seção I
Das Secretarias do Tribunal e Das Diretorias dos Foros

Art. 110. As Secretarias do Tribunal e as Diretorias dos Foros terão sua composição e atribuições
definidas em lei específica que trate da estrutura administrativa do Poder Judiciário, e suas normas
operacionais serão estabelecidas através de atos de competência do Presidente do Tribunal de Justiça e dos
Diretores dos Foros, respectivamente.

Seção II
Do Regime Jurídico dos Servidores da Justiça

Art. 111. Os servidores do Poder Judiciário, salvo nos casos em que haja disposição especial,
serão regidos pelas normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará e legislação
complementar, inclusive quanto aos direitos, deveres, garantias e regime disciplinar.

Seção III
Das Secretarias de Unidades Judiciárias

Art. 112. Todas as Unidades Judiciárias do Estado do Ceará, efetivamente instaladas e em


funcionamento, contarão com um Supervisor e um Assistente, nomeados em comissão pela Presidência do
Tribunal de Justiça após livre indicação do respectivo Juiz Titular ou, no caso de vacância, pelo Juiz em
respondência, observadas as condições e atribuições fixadas em legislação específica.
Parágrafo único. Na Comarca da Capital, funcionarão Secretarias Judiciárias de 1º Grau, na
forma e com a estrutura previstas na Lei nº 16.208, de 3 de abril de 2017.
Art. 113. Além do Supervisor e do Assistente, cada Unidade Judiciária contará com servidores
ocupantes de cargos de provimento efetivo, integrantes das carreiras do Poder Judiciário, de que trata a Lei
nº 14.786, de 13 de agosto de 2010, em número compatível com a lotação paradigma do juízo, a ser
calculada de acordo com as normas específicas editadas pelo Conselho Nacional de Justiça, ressalvando-se,
quanto aos Oficiais de Justiça, a possibilidade de que estejam lotados nas respectivas Centrais de
Cumprimentos de Mandados.
Art. 114. O Tribunal de Justiça disciplinará a forma de substituição dos ocupantes de cargos de
provimento em comissão.

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CAPÍTULO III
DOS SERVIÇOS DO FORO EXTRAJUDICIAL

Art. 115. Os serviços do foro extrajudicial compreendem serventias extrajudiciais notariais e de


registro, e são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público, na forma da legislação
pertinente.
Art. 116. Os direitos, deveres, atribuições, competências e regime disciplinar dos notários e
registradores, bem como os requisitos para o ingresso na atividade notarial e de registro, são os
especificados na Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994.
Parágrafo único. A responsabilidade disciplinar de notários e registradores será apurada em
procedimento administrativo definido no regimento interno e provimento aplicável à espécie por parte da
Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 117. Extinta a delegação a notário ou a oficial de registro, em razão de quaisquer das
hipóteses previstas no art. 39, da Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, o Juiz Diretor do
Fórum designará interino para responder pelo expediente, recaindo a indicação, preferencialmente, sobre
o substituto mais antigo da serventia, dando ciência ao Presidente do Tribunal de Justiça para que seja
realizado o concurso público, na forma prevista no art. 236, § 3º, da Constituição Federal.
Parágrafo único. Verificada a absoluta impossibilidade de nomeação de um substituto para
responder pelo expediente da serventia vaga, o Juiz Diretor do Fórum comunicará o fato ao Corregedor-
Geral da Justiça que, por ato normativo, determinará a anexação provisória das atribuições ao serviço da
mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do respectivo município ou de município
contíguo.
Art. 118. O Tribunal de Justiça fará aprovar regulamento, disciplinando as condições para
realização do concurso para provimento dos cargos de notários e registradores, a que se refere o artigo
anterior.
Art. 119. A substituição dos notários e registradores e a contratação de prepostos dar-se-ão na
forma da legislação específica.
§ 1º Os titulares dos ofícios de notas e de registros poderão admitir tantos empregados quantos
forem necessários aos serviços do seu ofício, subordinando-se as relações empregatícias à legislação
trabalhista.
§ 2º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos substitutos, escreventes e auxiliares
quantos forem necessários, a critério de cada notário ou oficial de registro.
§ 3º Os notários e os oficiais de registro encaminharão os nomes dos substitutos por eles
escolhidos ao Juiz Diretor do Fórum, que os fará publicar no Diário da Justiça.
§ 4º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o notário ou o oficial de registro
autorizar.
§ 5º Os substitutos poderão, simultaneamente com o notário ou o oficial de registro, praticar
todos os atos que lhe sejam próprios.
§ 6º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo notário ou oficial de registro para
responder pelo respectivo serviço nas ausências e nos impedimentos do titular.
Art. 120. É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o
lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.
Parágrafo único. O tabelião de notas não poderá praticar atos de seu ofício fora da comarca
para a qual recebeu delegação, cabendo ao Diretor do Foro e ao Corregedor-Geral da Justiça, de ofício ou
mediante comunicação ou reclamação, providenciarem a apuração da responsabilidade disciplinar.
Art. 121. Cada serviço notarial ou de registro funcionará em um só local, vedada a instalação
de sucursal, observando-se o disposto no artigo anterior.
Art. 122. O gerenciamento administrativo e financeiro dos serviços notariais e de registro é da
responsabilidade exclusiva do respectivo titular, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio,
investimento e pessoal, cabendo-lhe estabelecer normas, condições e obrigações relativas à atribuição de
funções e de remuneração de seus prepostos de modo a obter a melhor qualidade na prestação dos serviços.

Seção I
Dos Serviços do Foro Extrajudicial da Capital

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Art. 123. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 1 (um) Ofício de Registro de Distribuição de
Protestos.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a vacância de 2 (dois) dos Ofícios de Distribuição de
Protestos da Comarca de Fortaleza, criados pela Lei Estadual nº 12.673, de 31 de dezembro de 1996 e
extintos pela Lei Estadual nº 14.706, de 14 de maio de 2010, os mesmos permanecerão com as suas
competências plenas.
Art. 124. Ao Ofício de Registro de Distribuição de Protestos da Comarca de Fortaleza compete
privativamente:
I - quando previamente exigida, proceder à distribuição equitativa pelos serviços da mesma
natureza, registrando os atos praticados; em caso contrário, registrar as comunicações recebidas dos órgãos
e serviços competentes;
II - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua competência;
III - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis.
Art. 125. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 10 (dez) notariados com as denominações de
primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo, competindo
privativamente aos 1º, 2º, 5º, 7º e 8º, a lavratura e o protesto de títulos; aos 3º, 4º e 6º, as funções
privativas do registro de títulos e documentos e do registro civil das pessoas jurídicas; e aos 9º e 10º, as
atribuições concernentes ao ofício de notas.
Art. 126. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 5 (cinco) ofícios do registro civil das pessoas
naturais, servindo cada um deles nos limites de suas zonas, com as denominações de primeiro, segundo,
terceiro, quarto e quinto.
§ 1° Para os serviços de registro civil das pessoas naturais, a cidade de Fortaleza se divide
em 5 (cinco) zonas, observando-se os limites abaixo descritos, respeitada a circunscrição territorial dos
Distritos de Antônio Bezerra, Messejana, Mondubim, Parangaba e Mucuripe:
a) Primeira Zona: começa na orla marítima, na Avenida Desembargador Moreira, lado poente, e
por ela segue até encontrar a Avenida Pontes Vieira, lado norte, na qual prossegue até chegar à Avenida
13 de Maio, pela qual continua até atingir a Rua Senador Pompeu; daí segue por esta rua, no rumo do
norte, lado do nascente, até chegar, novamente, à orla marítima;
b) Segunda Zona: tem início na Avenida Desembargador Moreira, no seu começo, lado nascente,
seguindo por esta Rua até encontrar a Avenida Pontes Vieira, lado sul, por onde prossegue, alcançando a
Avenida 13 de Maio, na qual continua até encontrar a Rua Senador Pompeu; parte desse ponto, na direção
sul, pela Avenida dos Expedicionários, lado nascente, até atingir os limites do sudoeste dos Distritos
de Parangaba e Messejana; daí, ao atingir a estrada que liga a Capital ao Distrito de Messejana, retorna
pelo lado poente 55 até atingir a estrada de ferro que liga Parangaba a Mucuripe, prosseguindo por esta via
férrea pelos lados norte e poente até à orla marítima;
c) Terceira Zona: inicia-se na Rua Senador Pompeu, na orla marítima, lado poente, até chegar
à Rua Meton de Alencar, por onde prossegue, na sua parte norte, até chegar à Avenida Bezerra de Menezes,
pela qual continua até encontrar o limite noroeste do Distrito de Antônio Bezerra;
d) Quarta Zona: começa na confluência da Rua Senador Pompeu com a Rua Meton de Alencar,
seguindo por esta até encontrar a Avenida dos Expedicionários, no rumo do sul; prosseguindo por esta
avenida, lado poente, até encontrar os limites do Distrito de Parangaba;
e) Quinta Zona: tem início na orla marítima, seguindo pela estrada de ferro que
liga Parangaba ao Mucuripe, lado nascente e sul, até encontrar a estrada que liga a Capital ao Distrito
de Messejana; por esta estrada, lado nascente, prossegue até alcançar os limites do sudoeste do Distrito
de Messejana.
§ 2° Para a execução dos mencionados serviços serão, ainda, observadas as seguintes normas:
a) são da competência do Primeiro Ofício os serviços de registro civil especificados nos arts. 89,
92 e 94 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
b) são da competência do Segundo Ofício os serviços de registro civil especificados nos arts. 84
e 88 e seu parágrafo único, da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
c) são da competência do Terceiro Ofício os serviços de registro civil especificados nos arts. 66,
85 e 87 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
d) são da competência do Quarto Ofício os serviços de registro civil especificados nos arts. 51,
62 e 65 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973.

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§ 3° Os oficiais de registro civil da sede e dos distritos da Comarca da Capital, bem como os das
sedes das comarcas da Região Metropolitana de Fortaleza poderão também lavrar procurações, reconhecer
firmas, e autenticar documentos.
Art. 127. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 6 (seis) ofícios de registro de imóveis, com as
denominações de Primeiro, Segundo, Terceiro, Quarto, Quinto e Sexto Ofícios.
Parágrafo único. Os oficiais de registro de imóveis exercerão suas funções dentro dos limites
de suas respectivas zonas, as quais possuem as seguintes delimitações:
a) Primeira Zona: constitui parte do Leste da cidade de Fortaleza, iniciando na foz do Rio Cocó,
seguindo por esse rio, lados nascente e sul, até encontrar a BR 116; prossegue por essa BR na direção Sul
até alcançar o limite de Fortaleza, seguindo por essa linha divisória até a barra do Rio Pacoti;
b) Segunda Zona: tem início no Norte da cidade a partir da orla marítima, seguindo pela Avenida
Barão de Studart, lado poente, até encontrar a Rua Coronel Alves Teixeira; segue por essa rua, no sentido
oeste até a Avenida Visconde do Rio Branco, e por essa avenida, lado poente prossegue até alcançar a BR
116, dobrando à direita no trevo que dá acesso à Avenida Paulino Rocha; segue pelas Avenidas Paulino
Rocha, Dedé Brasil e Rua Carlos Amora, dobrando à direita na Rua 7 de Setembro seguindo pelas Avenidas
João Pessoa, Universidade e Rua General Sampaio, lado leste, até encontrar a orla marítima;
c) Terceira Zona: constitui parte do poente da cidade de Fortaleza, começando na orla marítima
seguindo pela Rua General Sampaio, Avenida da Universidade, Avenida João Pessoa e Rua 7 de Setembro,
lado oeste até a Rua Gomes Brasil, dobrando nesta rua, no sentido oeste, até encontrar a Av. José Bastos
(Av. Augusto dos Anjos), por onde segue numa reta até encontrar o limite sul da cidade;
d) Quarta Zona: inicia na orla marítima, seguindo pela Av. Barão de Studart, lado nascente, até
encontrar a Rua Coronel Alves Teixeira; segue por esta rua na direção oeste até a Avenida Visconde do Rio
Branco e por essa Avenida lado do nascente até encontrar a estrada de ferro que liga Parangaba ao Porto
do Mucuripe, seguindo por essa via férrea, lados norte e oeste até a orla marítima;
e) Quinta Zona: tem início na foz do Rio Cocó, seguindo dito rio lados oeste e norte, até encontrar
a BR 116; daí pela BR 116 na direção norte, seguindo pela Avenida Visconde do Rio Branco, lado leste, até
encontrar a estrada de ferro que liga Parangaba ao Porto do Mucuripe, seguindo por essa via férrea lados
sul e leste até a orla marítima;
f) Sexta Zona: inicia no limite sul de Fortaleza, seguindo pela BR 116, lado oeste, até o trevo
que dá acesso à Avenida Paulino Rocha; segue por esta Avenida e pela Avenida Dr. Silas Munguba e Rua
Carlos Amora, lado sul, até a Rua 7 de Setembro, dobrando nesta rua na direção sul até a Rua Gomes
Brasil, por onde segue dobrando nessa rua até encontrar a Avenida José Bastos (Avenida Augusto dos
Anjos) lado leste, por onde segue até encontrar o limite sul da cidade.

Seção II
Dos Serviços do Foro Extrajudicial nas Comarcas Sedes e Vinculadas do Interior

Art. 128. Haverá, na sede de cada comarca do interior do Estado, pelo menos, 1 (um) ofício de
registro civil e 1 (um) ofício de registro de imóveis, cabendo a ambos, cumulativamente, os serviços de
tabelionato de notas, ofício de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas e ofício de
protesto de títulos.
§ 1° Nas comarcas do interior do Estado, o primeiro escrivão e tabelião exercerá as funções de
oficial de registro civil e o segundo escrivão e tabelião as funções de oficial do registro de imóveis.
§ 2° Nas comarcas do interior do Estado em que não exista Ofício de Registro de Distribuição
ou nas quais ainda não esteja implantado um serviço na forma da Lei Federal nº 9.492, de 10 de setembro
de 1997 (art. 7º, parágrafo único), as funções de distribuição extrajudicial serão exercidas pelo titular do
Primeiro Ofício.
§ 3º Todos os oficiais de registro civil das pessoas naturais das comarcas sedes ou vinculadas
do interior, bem como os dos respectivos distritos judiciários, poderão também lavrar procurações,
reconhecer firmas e autenticar documentos.
§ 4º Nas comarcas onde exista instalado, na sede, mais de um ofício de registro civil e/ou mais
de um ofício de registro de imóveis, o Tribunal de Justiça, por ato normativo, definirá as zonas nas quais
cada serventia exercerá suas atribuições.

Seção III

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Dos Serviços do Foro Extrajudicial nos Distritos Judiciários

Art. 129. Na forma definida no art. 16 desta Lei, os distritos judiciários que, a critério do Tribunal
de Justiça, atendam a adequados requisitos populacionais e socioeconômicos, contarão com um ofício de
registro civil de pessoas naturais, a ser criado por lei, com as atribuições definidas no art. 29, da Lei nº
6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos).
Art. 129-A. As certidões imobiliárias solicitadas pelo IDACE junto aos cartórios de registro de
imóveis, para fins de regularização fundiária, deverão ser fornecidas no prazo de até 30 (trinta) dias, sob
pena de punição de suspensão do cartório ou multa de R$ 5.000 (cinco mil) UFIRCEs.
§ 1º O primeiro registro de domínio concedido pelo IDACE aos possuidores das glebas tituladas
deverá ser realizado independentemente do recolhimento de custas e emolumentos, na forma do art. 290-
A, da Lei nº 6.015/73, ficando autorizada a cobrança dos emolumentos previstos na Tabela de Emolumentos
VII, Dos Atos e Valores dos Serviços do Registro de Imóveis, regulada pela Lei Estadual nº 14.283, de 28
de dezembro de 2008, alterada pela Lei nº 14.826, de 28 de dezembro de 2010, devidamente atualizada,
pela prática dos seguintes atos:
a) Certidão (Código 7020);
b) Abertura de Matrícula (Código 7024);
c) Taxa Adicional a Menor (Código 7010);
d) Prenotação (Código 7025).
§ 2º Os valores correspondentes aos emolumentos referidos nas alíneas “a” e “d” deste
artigo serão pagos pelo titulado por ocasião da apresentação dos Títulos de Domínio à Serventia
para registro, cujo valor será de R$ 76,060 UFIRCEs.

Seção IV
Das Remoções e Permutas

Art. 130. Os titulares de ofício de notas e de registros poderão ser removidos para ofícios de
igual natureza, da mesma ou de outra comarca, mediante concurso.
Art. 131. O concurso de remoção consistirá de prova de títulos, a que se poderão habilitar todos
os investidos na delegação há mais de 2 (dois), contados entre a data do efetivo exercício na atividade e a
da publicação do edital.
Parágrafo único. No ato de inscrição, e antes da delegação, o candidato deverá comprovar a
regularidade de sua situação em relação às obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias, apresentando
as correspondentes certidões negativas.
Art. 132. No edital do concurso, serão indicados os ofícios vagos e demais informações de
acordo com a presente Lei e com o regulamento aprovado pelo Tribunal Pleno.
Art. 133. Os critérios de valorização dos títulos serão estabelecidos através de resolução do
Tribunal de Justiça e em harmonia com as regras norteadas pelo Conselho Nacional de Justiça.

LIVRO III
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Seção I
Da Transformação de Comarcas Sedes em Comarcas Vinculadas

Art. 134. Na forma descrita no anexo I desta Lei, 11 (onze) comarcas de entrância inicial ficam
transformadas em comarcas vinculadas e passam a integrar as jurisdições das seguintes destinatárias:

I - Antonina do Norte, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Assaré;

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II – Poranga e Ipaporanga, que passam a integrar a jurisdição da Comarca de Ararendá;
III – Aratuba, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Mulungu;
IV - Baixio, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Ipaumirim;
V - Barroquinha, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Chaval;
VI - Cariús, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Jucás;
VII - Groaíras, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Cariré;
VIII - Jati, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Porteiras;
IX - Palmácia, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Maranguape; e
X - São Luís do Curu, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de Umirim.

Seção II
Da Transformação de Unidade Judiciária

Art. 135. Fica transformada, na entrância intermediária, a 1ª Vara da Comarca de Várzea Alegre
em Vara Única da Comarca de Várzea Alegre.
Parágrafo único. A estrutura funcional da 2ª Vara da Comarca de Várzea Alegre, criada pela
Lei Estadual nº 14.407, de 15 de julho de 2009, todavia não instalada, será aproveitada para a criação de
novas unidades judiciárias, na forma do disposto na seção seguinte.

Seção III
Da Criação de Unidade Judiciária

Art. 136. Em razão das transformações de que tratam as seções anteriores, fica autorizada a
criação das seguintes unidades:
I - na entrância inicial: a Vara Única da Comarca de Ocara;
II - na entrância intermediária:
a) 2ª Vara da Comarca de Acaraú;
b) 2ª Vara da Comarca de São Gonçalo do Amarante;
c) 2ª Vara da Comarca de Beberibe;
d) 2ª Vara da Comarca de Viçosa do Ceará;
e) 2ª Vara da Comarca de Horizonte;
f) 2ª Vara da Comarca de Itaitinga;
g) 3ª Vara da Comarca de Russas;
h) 2ª Vara da Comarca de Icó;
i) 3ª Vara da Comarca de Canindé;
j) 4ª Vara da Comarca de Iguatu;
k) 2ª Vara da Comarca de Trairi;
III - na entrância final:
a) 2ª Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Caucaia;
b) Vara Única da Infância e Juventude da Comarca de Sobral;
c) 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Sobral;
d) Vara Única da Infância e Juventude da Comarca de Juazeiro do Norte;
e) 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Juazeiro do Norte;
f) Vara Única da Infância e Juventude da Comarca de Maracanaú;
g) 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Maracanaú.
Parágrafo único. O Tribunal de Justiça editará regulamento que disponha sobre cronograma
de instalação das novas unidades, observada a sua disponibilidade orçamentária.
Art. 137. O Tribunal de Justiça adotará providências para a relotação de magistrados e
servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo em exercício nas unidades transformadas,
observados os seguintes parâmetros:
I - no caso dos magistrados, serão removidos para unidades judiciárias de igual entrância,
mediante certame de ampla concorrência, precedido do competente edital e observadas as regras em vigor;
II - no caso de servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo, serão removidos para
qualquer unidade judiciária do Estado em que haja carência, incluídas as criadas por esta Lei, mediante

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certame de ampla concorrência, precedido do competente edital, o qual deverá contemplar, dentre os
critérios de pontuação, a lotação originária em unidades transformadas nos termos dos arts. 134 e 135.
§ 1º Na hipótese de servidor de unidade transformada por esta Lei não se habilitar ao certame
de remoção ou, caso se habilite e não logre êxito em concursos sucessivos, será realizada a remoção de
ofício, nos termos da lei, priorizando-se a movimentação para unidade mais próxima de sua lotação
originária, que registre vaga.
§ 2º Os ocupantes dos cargos de provimento em comissão nas unidades transformadas serão
exonerados, enquanto os respectivos cargos serão transformados em outros similares a serem lotados nas
unidades criadas, de entrância igual ou superior, por resolução do Tribunal de Justiça, na forma prevista no
art. 64, parágrafo único, da Lei nº 16.208, de 3 de abril de 2017, procedendo-se às adequações necessárias.

Seção IV
Das Alterações de Sedes de Comarcas Vinculadas

Art. 138. Ficam alteradas as agregações das seguintes comarcas vinculadas, que passam a
integrar jurisdições de outras comarcas sedes:
I - Altaneira, então vinculada à Comarca de Santana do Cariri, passa a integrar a jurisdição da
Comarca de Nova Olinda;
II – Ibaretama, então vinculada à Comarca de Quixadá, passa a integrar a jurisdição da
Comarca de Ibicuitinga;
III – Martinópole, então vinculada à Comarca de Granja, passa a integrar a jurisdição da
Comarca de Uruoca;
IV - Penaforte, então vinculada à Comarca de Jati, passa a integrar a jurisdição da Comarca de
Porteiras;
V - Tejuçuoca, então vinculada à Comarca de Itapajé, passa a integrar a jurisdição da Comarca
de Irauçuba;
VI - Tururu, então vinculada à Comarca de Umirim, passa a integrar a jurisdição da Comarca
de Uruburetama.

Seção V
Da Reclassificação de Comarcas entre Entrâncias

Art. 139. Ficam reclassificadas, a partir da entrada em vigor desta Lei, passando a integrar a
entrância intermediária, as seguintes comarcas:
I - Horizonte;
II - Acaraú;
III - Trairi;
IV – Itaitinga.
§ 1º Fica o Tribunal de Justiça autorizado a reclassificar a Comarca de Guaraciaba do Norte
como Entrância Intermediária.
§ 2º Os requisitos para a implantação de comarcas e para a sua classificação entre entrâncias,
de que tratam os arts. 17 e 20, respectivamente, serão observados pelo Tribunal de Justiça após a entrada
em vigor desta Lei, não se aplicando à classificação constante do anexo I.
Seção VI
Da Extinção de Unidades e Transformação de Cargos na Comarca de Fortaleza

Art. 140. Ficam extintas 10 (dez) unidades jurisdicionais da Comarca de Fortaleza, criadas pela
Lei Estadual nº 14.407, de 15 de julho de 2009, todavia não instaladas, e especificadas na Resolução nº
10, de 28 de maio de 2010, do Tribunal de Justiça, sendo os cargos de Juiz de Direito das respectivas
unidades transformados nos seguintes termos:
I - Juiz de Direito da 20ª Vara de Família em Juiz de Direito do Juizado Auxiliar das Varas de
Família; Sucessões; e Infância e Juventude;

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II - Juízes de Direito das 21ª e 26ª Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em Juízes
de Direito dos Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados Especiais Cíveis; Juizados Especiais Criminais;
Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
III - Juiz de Direito da 19ª Vara Criminal em Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo da 17ª
Vara Criminal – Vara Única Privativa de Audiências de Custódia;
IV - Juízes de Direito das 20ª, 21ª, 22ª e 23ª Varas Criminais em Juízes de Direito dos Juizados
Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos de Tráfico de Drogas; de Penas Alternativas e da Auditoria Militar;
V - Juízes de Direito das 7ª e 9ª Varas de Execuções Fiscais e Crimes contra a Ordem Tributária
em Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas de Execuções Fiscais e Crimes contra a Ordem
Tributária.
Art. 141. Na hipótese de serem criadas, por transformação, no prazo de 5 (cinco) anos contados
da entrada em vigor desta Lei, novas unidades da mesma especialidade daquelas extintas nos termos do
artigo anterior, deve ser assegurado aos magistrados então nelas titularizados o direito de opção quanto a
terem seus cargos transformados para que exerçam funções nos novos juízos.
Art. 142. Ficam transformados 23 (vinte e três) cargos de Juízes de Direito dos Juizados
Auxiliares da Comarca de Fortaleza em:
a) 3 (três) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares Privativos das Varas do Júri;
b) 1 (um) Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo do Juizado da Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher;
c) 1 (um) Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo das Varas da Infância e Juventude, para o
atendimento das atribuições previstas no parágrafo único do art. 69 desta Lei;
d) 1 (um) Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo das Varas de Execução Penal e
Corregedoria dos Presídios, para o atendimento das atribuições previstas no art. 62, parágrafo único, desta
Lei;
e) 7 (sete) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas Cíveis Comuns; Cíveis
Especializadas nas Demandas em Massa; Recuperação de Empresas e Falências; e Registros Públicos;
f) 2 (dois) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos de Tráfico de
Drogas; de Penas Alternativas e da Auditoria Militar;
g) 3 (três) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados Especiais Cíveis;
Juizados Especiais Criminais; Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
h) 3 (três) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas de Família; Sucessões; e Infância
e Juventude;
i) 2 (dois) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas da Fazenda Pública; dos Juizados
Especiais da Fazenda Pública e da Turma Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública.
§ 1º Para efetivação das alterações de cargos de que trata este artigo, será publicado edital, de
competência da Presidência do Tribunal de Justiça, com prazo de 10 (dez) dias, contados da data de sua
publicação, para manifestação de interesse, mediante registro de inscrição no sistema próprio, de Juízes de
Direito Auxiliares da Comarca de Fortaleza, indicando, na oportunidade, o cargo pretendido.
§ 2º Na hipótese de inscrição de candidatos em número superior às vagas fixadas, será aplicado
o critério de antiguidade na entrância final.
§ 3º Não havendo manifestação de interesse, ou caso o número de interessados seja inferior ao
de vagas, incumbirá à Presidência do Tribunal de Justiça expedir ato que indique os cargos cuja competência
será alterada, observada a ordem inversa de antiguidade, iniciando-se pelo magistrado que conte menos
tempo de exercício na entrância final.
Art. 143. Ficam transformadas 39 (trinta e nove) Varas Cíveis da Comarca de Fortaleza em:
I - 26 (vinte e seis) Varas Cíveis Comuns;
II - 13 (treze) Varas Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa.
Parágrafo único. A transformação das unidades de que trata o caput e dos respectivos cargos
de Juiz de Direito; as classes processuais e competências das unidades especializadas; bem como a
redistribuição de processos, serão disciplinadas pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada
até a data da entrada em vigor desta Lei.
Art. 144. Ficam transformadas 24 (vinte e quatro) Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais da Comarca de Fortaleza em:
I - 20 (vinte) Unidades dos Juizados Especiais Cíveis;

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II - 4 (quatro) Unidades dos Juizados Especiais Criminais, com jurisdição em todo o território
da Comarca de Fortaleza, servindo por distribuição.
Parágrafo único. A transformação das unidades de que trata o caput e dos respectivos cargos
de Juiz de Direito; as competências; as jurisdições dos Juizados Especiais Cíveis; bem como a redistribuição
de processos, serão disciplinadas pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada até a data da
entrada em vigor desta Lei.
Art. 145. Fica transformada a Vara Única de Trânsito da Comarca de Fortaleza em 4ª Vara de
Tráfico de Drogas.
Parágrafo único. A redistribuição de processos das varas em funcionamento da mesma
especialidade será disciplinada pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada até a data da
entrada em vigor desta Lei.

Seção VII
Da Transformação dos Cargos de Juiz Auxiliar das Zonas Judiciárias

Art. 146. Ficam transformados 30 (trinta) cargos de Juízes de Direito Auxiliar, com lotação
nas 9 (nove) Zonas Judiciárias do Estado do Ceará, na forma seguinte:
I - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 1ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º,
3º e 4º Juizados Auxiliares da 1ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Juazeiro do Norte;
II - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 2ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e 2º
Juizados Auxiliares da 2ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Iguatu, e em Juiz de Direito do Juizado
Auxiliar da 14ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Tauá;
III - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 3ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e 2º
Juizados Auxiliares da 3ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Quixadá, e em Juiz de Direito do Juizado
Auxiliar da 10ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Baturité;
IV - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 4ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e 2º
Juizados Auxiliares da 4ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Russas, e em Juiz de Direito do Juizado
Auxiliar da 12ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Aracati;
V - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 5ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º,
3º e 4º Juizados Auxiliares da 5ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Maracanaú;
VI - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 6ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 5º, 6º
e7º Juizados Auxiliares da 5ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Caucaia;
VII - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 7ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º,
2º e 3º Juizados Auxiliares da 7ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Sobral, e em Juiz de Direito do
Juizado Auxiliar da 6ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Itapipoca;
VIII - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 8ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e
2º Juizados Auxiliares da 8ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Tianguá, e em Juiz de Direito do
Juizado Auxiliar da 11ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Camocim;
IX - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 9ª Zona Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e 2º
Juizados Auxiliares da 9ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Crateús, e em Juiz de Direito do Juizado
Auxiliar da 13ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Canindé.
§ 1º Para efetivação das alterações de cargos de que trata este artigo, será publicado edital, de
competência da Presidência do Tribunal de Justiça, com prazo de 10 (dez) dias, contados da data de sua
publicação, para manifestação de interesse, mediante registro de inscrição no sistema próprio, de Juízes de
Direito Auxiliares da 2ª, 3ª, 4ª, 7ª, 8ª e 9ª Zonas Judiciárias, indicando, na oportunidade, o cargo
pretendido.
§ 2º As inscrições serão restritas aos magistrados em atuação em cada uma das Zonas
referenciadas no parágrafo anterior, que somente poderão concorrer no âmbito de suas respectivas
circunscrições, observados os desmembramentos de que trata o caput.
§ 3º Na hipótese de inscrição de candidatos em número superior às vagas fixadas, será aplicado
o critério de antiguidade na respectiva entrância.
§ 4º Não havendo manifestação de interesse por parte dos magistrados referenciados no § 1º,
ou caso o número de interessados seja inferior ao de vagas, incumbirá à Presidência do Tribunal de Justiça
expedir ato que indique os cargos cuja competência será alterada, observada a ordem inversa de
antiguidade, iniciando-se pelo magistrado que conte menos tempo de exercício na respectiva entrância.

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Seção VIII
Da Extinção e Criação de Serventias Extrajudiciais

Art. 147. O Tribunal de Justiça não procederá à instalação e ao provimento de serventias


extrajudiciais criadas em desacordo com o art. 96, inciso II, alínea "b", da Constituição Federal.
Art. 147-A. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por ato do Presidente, no prazo de 90
(noventa) dias após a promulgação desta Lei, promoverá estudo técnico sobre a viabilidade do
redimensionamento das serventias extrajudiciais, com a indicação de fusão, criação e desmembramento
dos serviços em todo o Estado.
§ 1º O estudo técnico a que se refere o caput deste artigo será desenvolvido pela Secretaria de
Planejamento e Gestão do Tribunal de Justiça com a colaboração da Corregedoria-Geral da Justiça.
§ 2º Concluído o estudo técnico, o relatório final será analisado por uma comissão, composta
pelos membros a seguir indicados, a qual apresentará sugestões à Presidência do Tribunal de Justiça, no
prazo de 30 (trinta) dias:
a) 1 (um) desembargador, indicado pela Presidência do Tribunal de Justiça, que presidirá a
comissão;
b) 1 (um) juiz de direito, indicado pela Presidência do Tribunal de Justiça;
c) 1 (um) juiz de direito, indicado pela Corregedoria-Geral da Justiça;
d) 1 (um) representante da Secretaria de Planejamento e Gestão, indicado pelo Presidente do
Tribunal de Justiça;
e) 1 (um) representante do Ministério Público, indicado pelo Procurador-Geral de Justiça;
f) 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Ceará, indicado por seu
Presidente;
g) 2 (dois) representantes dos notários e registradores, indicados pelas respectivas entidades
de classe de âmbito estadual, prevalecendo, no caso de o número de indicações superar o de vagas, os 2
(dois) mais antigos.
§ 3º Apresentado o relatório a que se refere o parágrafo anterior, o Presidente do Tribunal de
Justiça, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, depois de submetê-lo à Consultoria Jurídica da Presidência
do Tribunal, encaminhará o projeto de lei ao Pleno do Tribunal de Justiça para deliberação e, em seguida,
à Assembleia Legislativa para apreciação.
Art. 148. Ficam extintas 119 (cento e dezenove) serventias extrajudiciais listadas no anexo III
desta Lei, criadas por leis estaduais diversas, todavia nunca instaladas.
Art. 149. Por não atenderem a adequados requisitos populacionais, socioeconômicos e
territoriais, ficam extintas 39 (trinta e nove) serventias extrajudiciais sediadas em distritos, listadas no
anexo IV desta Lei, as quais se acham vagas.
Art. 150. Fica criado o Ofício de Registro Civil do Distrito de Capitão Mor, na Comarca de Pedra
Branca.
Art. 151. Fica extinto o 2º Ofício de Notas e Registro de Imóveis do Município de Moraújo, sendo
suas atribuições assumidas pelo 1º Ofício de Notas e Registro Civil, ambos vagos na data da publicação
desta Lei.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 152. Ficam revogadas as Disposições Preliminares; o Livro I; os Títulos I, II e V, do Livro


II; e o Livro III, da Lei Estadual nº 12.342, de 28 de julho de 1994, que instituiu o Código de Divisão e
Organização Judiciária do Estado do Ceará, à exceção das normas de criação de cargos e de serventias
extrajudiciais, no que não for incompatível com o disposto nesta Lei.
Art. 153. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará implantará, até 31 de dezembro de 2020,
ferramentas computacionais que permitam a tramitação em formato eletrônico de todos os casos novos de
sua competência, observado o seguinte cronograma:
I – 60% (sessenta por cento) dos casos novos até 31 de dezembro de 2018;
II – 80% (oitenta por cento) dos casos novos até 31 de dezembro de 2019;

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III – 100% (cem por cento) dos casos novos até 31 de dezembro de 2020.
Parágrafo único. Para assegurar o cumprimento do disposto no caput deste artigo, o Poder
Judiciário do Estado do Ceará incluirá as previsões das despesas necessárias e suficientes em suas
respectivas propostas constantes das leis orçamentárias anuais dos exercícios de 2018, 2019 e 2020.
Art. 154. Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data da sua publicação.
Art. 155. Ficam revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 14 de
novembro de 2017.

Camilo Sobreira de Santana


GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ

Iniciativa: TRIBUNAL DE JUSTIÇA

REDES SOCIAIS DO PROFESSOR

Anexo I, da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro 2017


Comarcas de Entrância Inicial
Comarcas Sedes Comarcas Vinculadas Distritos
Acarape - -
Aiuaba - Barra
Alto Santo - Baixio Grande, Batoque, Boa Fé, Bom
Jesus, Cabrito, Castanhão
Potiretama Canindezinho
- Aracatiara, Garças, Icaraí, Lagoa Grande,
Moitas, Mosquito, Nascente, Poço,
Amontada Comprido, Sabiaguaba
Miraíma Brotas, Poço da Onça, Riachão
Ararendá Santo Antônio
Ipaporanga Sacramento
Poranga Buritizal, Cachoeira Grande, Macambira

Araripe Alagoinha, Brejinho, Pajeú, Riacho Grande

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Potengi Barreiros
- Amaro, Aratama
Antonina do Norte Taboleiro
Assaré
Tarrafas -
Aurora - Ingazeiras, Santa Vitória, Tipi
Barreira - Córrego, Lagoa do Barro, Lagoa Grande
Barro - Brejinho, Cuncas, Engenho Velho, Iara,
Monte Alegre, Santo Antônio, Serrota
Bela Cruz - Prata
- Barão de Aquiraz, Carmelópolis, Itaguá,
Monte Castelo, Quixariú
Campos Sales
Salitre Caldeirão, Lagoa dos Crioulos
- -
Capistrano

- Campos Belos, Inhuporanga, São


Caridade Domingos
Paramoti -
- Arariús, Cacimbas, Jucá, Tapuio
Cariré
Groaíras Itamaracá

- Feitosa, Miguel Xavier, Miragem


Caririaçu
Granjeiro -
Carnaubal - -
Catarina - -
- Passagem
Chaval
Barroquinha Araras, Bitupitá
Campestre, Cedro, Patos
Chorozinho - dos Liberatos, Timbaúba dos Marinheiros,
Triângulo
- Araquém, Aroeiras, Canto, Ubaúna
Coreaú
Moraújo Boa Esperança, Várzea da Volta
Barra do Sotero, Betânia, Lagoa da Cruz,
Croatá - Repartição, Santa Tereza, São Roque, Vista
Alegre
Cruz Caiçara

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Farias Brito - Cariutaba, Nova Betânia, Quincuncá
Forquilha - Salgado dos Mendes, Trapiá
Fortim Barra, Campestre, Guajiru, Maceió, Viçosa
Frecheirinha
Graça - Lapa
Guaiúba - Água Verde, Baú, Dourado, Itacima, Núcleo
Colonial Pio XII (S. Gerônimo)
Guaraciaba do Norte - Martinslândia, Morrinhos
Novos, Mucambo, Sussuanha, Várzea dos
Espinhos
Hidrolândia - Betânia, Conceição, Irajá
Ibiapina - Alto Lindo, Betânia, Santo Antônio da
Pindoba
Ibicuitinga Açude dos Pinheiros, Canindezinho, Chile,
Viçosa
Ibaretama Nova Vida, Oiticica, Pedra e Cal, Piranji.
Icapuí - Ibicuitaba, Manibú
- Canaúna, Felizardo
Ipaumirim
Baixio -
Umari Pio X
Alazans, América, Balseiros, Engenheiro
João Tomé, Gázea, Livramento, Matriz,
Ipueiras - Nova Fátima, São José, São José das
Lontras
- Bastiões, Ema, São José
Iracema
Ererê São João, Tomé Vieira
- Boa Vista do Caxitoré, Juá, Missi
Irauçuba
Tejuçuoca Caxitoré
Itapiúna - Caio Prado, Itans, Palmatória
Itarema - Almofala, Carvoeiro
Itatira - Bandeira, Cachoeira, Lagoa do Mato, Morro
Branco
- -
Jaguaretama
Jaguaribara Poço Comprido
Jaguaribe - Aquinópolis, Feiticeiro, Mapuá, Nova
Floresta

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- Borges, Giqui, Santa Luzia, São José do
Jaguaruana Lagamar, Saquinho
Itaiçaba -
Jardim - Corrente, Jardimirim
Jijoca de Jericoacoara - -
- Baixio da Donana, Canafístula, Mel, Poço
Grande, São Pedro do Norte
Jucás
Cariús Bela Vista, Caipu, São Bartolomeu, São
Sebastião
Madalena - Cacimba Nova, Cajazeiras, Macaoca, Paus
Branco, União
Marco - Mocambo, Panacuí
Mauriti - Anauá, Buritizinho,
Coité, Maraguá, Mararupá, Nova Santa
Cruz, Palestina do Cariri, São Félix, São
Miguel, Umburanas
Meruoca - Anil, Camilos, Palestina do Norte, Santo
Antônio dos Fernandes, São Francisco.
Alcântaras Ventura
- Podimirim, Rosário
Milagres
Abaiara São José
Missão Velha - Jamacaru, Missão Nova, Quimami
Monsenhor Tabosa - Barreiros, Nossa Senhora do Livramento
Morrinhos - Sítio Alegre
- Carqueijo, Poço Verde
Mucambo
Pacujá -
Mulungu - -
Aratuba Pai João
- Triunfo
Nova Olinda
Altaneira São Romão

Novo Oriente - Emaús, Palestina, Santa Maria, São


Raimundo, Três Irmãos
Ocara - Arisco dos Marianos, Curupira, Novo
Horizonte, Sereno de Cima, Serragem
Orós - Guassussê, Igarói, Palestina, Santarém
- Colina, Fátima, Santa Ana

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Pacoti Guaramiranga Pernambuquinho
Paracuru - Jardim, Poço Doce
Paraipaba - Boa Vista, Camboas, Lagoinha
Cococi, Gavião, Miranda, Monte Sion, Novo
Parambu - Assis, Oiticica
Pedra Branca - Capitão Mor, Mineirolândia, Santa Cruz
do Banabuiú, Tróia
- Matias, Porfírio Sampaio, Sebastião de
Abreu
Pentecoste
Apuiarés Canafístula, Vila Soares
General Sampaio -
Pereiro - Crioulos
Pindoretama - Capim da Roça, Caponguinha, Ema, Pratiús
Piquet Carneiro - Catolé da Pista, Ibicuã.
- Simão
Porteiras
Jati Balanças, Carnaúba
Penaforte Juá, Santo André
Quiterianópolis - Algodões, São Francisco
Quixelô - Antonico
Quixeré - Agua Fria, Lagoinha, Tomé
Redenção - Antônio Diogo, Barra Nova, Faísca, Guassi,
São Gerardo
Reriutaba - Amanaiara, Campo Lindo

Barrinha, Felipe, Flamengo, Malhada, São


Saboeiro - José

Santana do Acaraú - Bahia, Baixa Fria, Barro Preto, João


Cordeiro, Mutambeiras,Parapuí, Sapó
Santana do Cariri - Anjinhos, Araporanga, Brejo Grande, Dom
Leme, Inhumas, Pontal da Santa Cruz

Assunção, Cangati, Pasta, Prefeita Suely


Pinheiro, São José de Solonópole.
Solonópole
Baixa Verde, Barra, Carnaubinha, Ipueira,
Milhã Monte grave.

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Deputado Irapuan Pinheiro Aurora, Baixio, Betânia, Maratoã, Velame
- Olho-d'Água da Bica, Peixe Gordo
Tabuleiro do Norte
São João do Jaguaribe -
Tamboril - Açudinho, Boa Esperança,
Carvalho, Curatis, Holanda, Oliveiras,
Sucesso
- Caxitoré, São Joaquim
Umirim
São Luís do Curu -
- Campanário, Paracuá
Uruoca
Martinópole -

Varjota - Croata
Comarcas de Entrância Intermediária
Comarcas Sedes Comarcas Vinculadas Distritos
- Aranaú, Juritianha, Lagoa do Carneiro
Acaraú

Barra do Ingá, Ebron, Isidoro, Quincoê,


Acopiara - Santa Felícia, Santo Antônio, São Paulinho,
Solidão, Trussu
Camará, Caponga da Bernarda, Jacaúna,
Aquiraz - João de Castro, Justiniano de Serpa,
Patacas, Tapera
Barreira dos Vianas, Cabreiro, Córrego dos
- Fernandes, Jirau, Mata Fresca, Santa
Aracati Tereza
Ideal, Jaguarão, Jenipapeiro, Lagoa de São
Aracoiaba - João, Milton Belo, Pedra Branca, Plácido
Martins, Vazantes
Barbalha - Arajara, Caldas, Estrela
Boa Vista, São Sebastião
Baturité

Beberibe - Forquilha, Itapeim, Parajuru, Paripueira,


Serra do Félix, Sucatinga

Águas Belas, Boqueirão, Domingos da


Costa, Guia, Ibuaçu,

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Boa Viagem - Ipiranga, Jacampari, Massapê dos Paes,
Olho D'Água do Bezerril, Olho d'Água dos
Facundos, Poço da Pedra, Várzea da Ipueira
Brejo Santo - Poço, São Filipe
Camocim - Amarelas, Guriú
Canindé - Bonito, Caiçara, Campos, Capitão Pedro
Sampaio, Esperança, Iguaçu, Ipueirasdos
Gomes, Monte Alegre, Salitre, Targinos
Cascavel - Caponga, Cristais, Guanacés, Jacarecoara,
Pitombeiras
Assunção, Candeias, Lagedo, Santo
Cedro - Antônio, São Miguel, Várzea da Conceição
- Assis, Curral Velho, Ibiapaba, Irapuá,
Lagoa das Pedras, Montenebo, Oiticica,
Crateús Poti, Realejo, Santana, Santo Antônio,
Tucuns
Eusébio - -
Adrianópolis, Ibuguaçu, Parazinho, Pessoa
Granja - Anta, Sambaíba, Timonha
Horizonte - Aningas, Dourados, Queimados
Icó - Cruzeirinho, Icozinho, Lima Campos,
Pedrinhas, São Vicente

Iguatu - Barreiras, Barro Alto, Baú, Gadelha, José de


Alencar, Riacho Vermelho, Suassurana

Ematuba, Iapi, Jandrangoeira, Monte Sinai,


Independência - Tranqueiras

- Abílio Martins, Flores, Ingazeiras, Recanto,


Várzea do Giló
Ipu
Pires Ferreira Donato, Otavilândia, Santo Izidro
Itaitinga - Gererau
Itapajé - Aguaí, Baixa Grande, Cruz, Iratinga,
Pitombeira, São Tomé, Serrote do
Meio, Soledade
Arapari, Assunção, Baleia, Barrento, Bela
Vista, Betânia, Calugi, Cruxati,

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Itapipoca - Deserto, IpuMazagão, Lagoa das Mercês,
Marinheiros
Lavras da Mangabeira - Amaniutuba, Arrojado, Iborepi,
Mangabeira, Quitaiús
Limoeiro do Norte - Bixopá
- Amanari, Antônio Marques,
Cachoeira, Itapebussu, Jubaia, Ladeira
Grande, Lages, Lagoa do Juvenal, Manoel
Maranguape Guedes, Papara, Penedo, São João
do Amanari, Sapupara,
Tanques, Umarizeiras, Vertentes
do Lagedo
Palmácia Gado, Gados dos Rodrigues
Massapê - Aiuá, Ipaguaçu, Mumbaba, Padre Linhares,
Tangente, Tuína
Senador Sá Salão, Serrota
Açudinho dos Costas, Boa Vista, Cangatí,
Carnaúbas, Catolé, Cipó, Manoel Correia,
Mombaça São Gonçalo do Umari, São Vicente

- Aruaru, Boa Água, Juazeiro de Baixo, Lagoa


Grande, Pedras, Roldão, Uiraponga
Morada Nova

Canindezinho, Espacinha, Major Simplício,


- Nova Betânia, São Pedro.
Nova Russas

Pacajus - Itaipaba, Pascoal


Pacatuba - Monguba, Pavuna, Senador Carlos
Jereissati.

- Califórnia, Cipó dos Anjos, Custódio, Daniel


de Queiróz, Dom Maurício, Juá, Juatama,
Riacho Verde, São Bernardo, São João
dos Queirozes, Tapuiará, Várzea da Onça.
Banabuiú Laranjeiras, Pedras Brancas, Rinaré, Sitiá.
Choró Barbada, Caiçarinha, Maravilha, Monte
Quixadá Castelo, Santa Rita.

Página 45
Quixeramobim - Belém, Damião Carneiro, Encantado,
Lacerda, Manituba, Nenelândia, Passagem,
São Miguel, Uruquê.
- Bonhu, Flores, Lagoa Grande, Peixe, São
Russas João de Deus.
Palhano São José
- Lisieux, Logradouro, Macaraú, Malhada
Grande, Muribeca, Raimundo
Santa Quitéria Martins, Trapiá
Catunda Paraíso, Video
São Benedito - Barreiros, Inhuçu
Cágado, Croatá, Pecém,
São Gonçalo do - Serrote, Siupé, Taiba, Umarituba
Amarante
Bonfim, Codia, Engenheiro José Lopes, São
- Joaquim do Salgado
Senador Pompeu
- Barra Nova, Carrapateiras, Inhamuns,
Marrecas, Marruás, Santa Tereza, Trici
Tauá
Arneiroz Cachoeira de Fora, Planalto
- Arapá, Caruataí, Pindoguaba, Tabainha
Tianguá
-
Trairi - Canaan, Córrego Fundo, Fleicheiras,
Gualdrapas, Mundaú

Ubajara - Araticum, Jaburuna, Nova Veneza


- Itacolomy, Mundaú, Retiro, Santa Luzia
Tururu Cemoaba, Conceição, São Pedro do Gavião
Uruburetama

Várzea Alegre - Calabaça, Canindezinho, Ibicatu, Naraniú,


Riacho Verde
Viçosa do Ceará - General Tibúrcio, Juá dos
Vieiras, Lambedouro, Manhoso, Padre
Vieira, Passagem da Onça, Quatiguaba

Comarcas de Entrância Final


Comarcas Sedes Comarcas Vinculadas Distritos

Página 46
Caucaia - Bom Príncipio, Catuana, Guararu,
Jurema, Mirambé, Sítios Novos, Tucunduba
Crato - Baixio das Palmeiras, Bela Vista, Belmonte,
Campo Alegre, Dom Quintino,
Monte Alverne, Ponta da Serra, Santa Fé,
Santa Rosa.
Fortaleza - Antônio
Bezerra, Messejana, Mondubim, Parangaba
Juazeiro do Norte - Marrocos, Padre Cícero
Maracanaú - Pajuçara
- Aprazível, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca,
Caracará, Jaibaras, Jordão, Patos,
Patriarca, Rafael Arruda, São José do
Sobral Torto, Taperuaba

Anexo II, da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro 2017


Zona Sede Cargo Área de Jurisdição
Judiciári de Juiz
a Auxilia
r
Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Barbalha,
Barro, Brejo Santo, Campos Sales,Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro,
Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Milagres,
Missão Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana
do Cariri, Tarrafas e Várzea Alegre.
1ª Juazeiro 04
do Norte
Acopiara, Baixio, Cariús, Catarina, Cedro, Icó, Iguatu, Ipaumirim,
2ª Iguatu 2 Jucás, Orós, Quixelô, Saboeiro e Umari.
Banabuiú, Choró, Deputado IrapuanPinheiro, Milhã, Mombaça, Pedra
Branca, Piquet Carneiro, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu
3ª Quixadá 2 e Solonópole.
Alto Santo, Ererê, Ibaretama, Ibicuitinga,
Iracema, Jaguaretama,Jaguaribara, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Morada
Nova, Palhano, Pereiro, Potiretama, Quixeré, Russas, São João do
4ª Russas 2 Jaguaribe e Tabuleiro do Norte.
Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Guaiúba,
Caucaia 3 Horizonte, Itaitinga, Maracanaú,
Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Palmácia, Paracuru, Paraipaba, Pindoret
ama, São Gonçalo do Amarante, e Trairi.

Página 47

Maracana 4
ú
Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba, Itapajé,
Itapipoca, Miraíma, Pentecoste, São Luís
do Curu ,Tejuçuoca, Tururu, Umirim e Uruburetama.
6ª Itapipoca 1

Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha,


Graça, Groaíras, Massapê, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Reriuta
ba, Santana do Acaraú, Sobral e Varjota.
7ª Sobral 3
Carnaubal, Croatá, Frecheirinha, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu,
Pires Ferreira, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará.
8ª Tianguá 2
Ararendá, Catunda, Crateús, Hidrolândia,
Independência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas,
Novo Oriente, Poranga, Santa Quitéria e Tamboril.

9ª Crateús 2

Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité,


Capistrano, Guaramiranga,Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti e Redenção.
10ª Baturité 1
Acaraú, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim,Chaval, Cruz,
Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Marco, Martinópole, Morrinhos,
11ª Camocim 1 Senador Sá e Uruoca.
Aracati, Beberibe, Fortim, Icapuí, Itaiçaba e Jaguaruana.
12ª Aracati 1
Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena e Paramoti.
13ª Canindé 1
14ª Tauá 1 Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Quiterianópolis e Tauá.

Página 48
Anexo III, da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro de 2017
Nº COMARCA RAZÃO SOCIAL CRIAÇÃO DA
SERVENTIA
1 AIUABA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE BARRA nº 3.338, de 15-09-
1956 e não instalada
2 ALCÂNTARAS CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE VENTURA 3.961 de 10/12/1957 e
não instalada
3 ALTANEIRA (VINCULADA) CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE SÃO ROMÃO 6.796 de 20/11/1963 e
não instalada
4 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE GRAÇAS 11.425 de 08/01/1988 e
não instalada
5 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE LAGOA GRANDE 11.426 de 08/01/1988 e
não instalada
6 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE MOITAS 11.420 de 05/01/1988 e
não instalada
7 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE NASCENTE 11.424 de 08/01/1988 e
não instalada
8 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE POÇO COMPRIDO 11.421 de 05/01/1988 e
não instalada
9 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE SABIAGUABA 11.419 de 05/01/1988 e
não instalada
10 ANTONINA DO NORTE CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
(VINCULADA) DE TABULEIRO 7.151 de 14/01/1968 e
não instalada

Página 49
11 APUIARÉS (VINCULADA) CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE CANAFÍSTULA 6.446 de 21/07/1963 e
não instalada

12 APUIARÉS (VINCULADA) CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE VILA SOARES 6.445 de 21/07/1963 e
não instalada
13 AQUIRAZ CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE CAMARÁ 11.469 de
06/07/1988 e não
instalada

14 AQUIRAZ CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual


DE CAPONGA DA BERNARDA 11.474 de 06/07/1988 e
não instalada
15 ARACATI CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pelo Decreto Lei
DE CUIPIRANGA Estadual 114/1943 e
não instalada
16 ARACATI CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE BARREIRA DOS VIANAS 11.481 de 20/07/1988 e
não instalada
17 ARARIPE CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE ALAGOINHA 7.140 de 10/01/1964 e
não instalada
18 ARARIPE CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE PAJEÚ 7.140 de 10/01/1964 e
não instalada
19 ARARIPE CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE RIACHO GRANDE 7.140 de 10/01/1964 e
não instalada
20 BARRO CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE ENGENHO VELHO 11.453 de 02/06/1988 e
não instalada

21 BARRO CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual


DE MONTE ALEGRE 11.452 de 02/06/1988 e
não instalada
22 BARRO CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE SERROTE 11.454 de
02/06/1988 e não
instalada

Página 50
23 BREJO SANTO CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE POÇO 1.153 de 22/11/1951 e
não instalada
24 CAMOCIM CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE AMARELAS 6.397 de 03/07/1963 e
não instalada
25 CANINDÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
IPUEIRA DOS GOMES 7.166 de 14/01/1964 e
não instalada
26 CANINDÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
MONTE ALEGRE 7.166 de 14/01/1964 e
não instalada
27 CARIRÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
ALTO nº 6.767, de
19/11/1963 e não
instalada
28 CROATÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BETÂNIA 11.430/88 e não
instalada
29 CRUZ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CAIÇARA 11.323/87 e não
instalada
30 DEP. IRAPUAN PINHEIRO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BETÂNIA 11.429/88 e não
instalada
31 FORQUILHA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
TRAPIÁ 11.012/85 e não
instalada
32 HIDROLÂNDIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CONCEIÇÃO 7.400/63 e não
instalada
33 HORIZONTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
ANINGÁS 11.300 de 06/03/1987 e
não instalada
34 HORIZONTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
DOURADO 11.300 de 06/03/1987 e
não instalada

35 ICAPUÍ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual


MANIBÚ 11.003 de 15/01/1985 e
não instalada

Página 51
36 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BERNARDINÓPOLIS 6.880/63 e não
instalada
37 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO JOÃO 6.880/63 e não
instalada
38 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO VICENTE 6.880/63 e não
instalada
39 IGUATU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CRUZ DAS PEDRAS 6.915/63 e não
instalada
40 INDEPENDÊNCIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
JANDRAGOEIRA 7.103/1964 e não
instalada
41 IPAPORANGA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SACRAMENTO 11.348/1987 e não
instalada
42 IPU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
FLORES 7.264/1964 e não
instalada
43 IPU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
VARZEA DO JILÓ 7.010/1963 e não
instalada
44 IRACEMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
EMA 6.883/1963 e não
instalada
45 IRACEMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO JOSÉ 6.778/1963 e não
instalada
46 IRAUÇUBA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BOA VISTA DO CAXITORÉ 6.476/1963 e não
instalada
47 ITAITINGA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
GERERAÚ 11.927/1963 e não
instalada
48 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
AGUAÍ 11.458/1988 e não
instalada
49 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CAMARÁ 6.602/1963 e não
instalada

Página 52
50 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SOLEDADE 6.602/1963 e não
instalada
51 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BELA VISTA 7.188/64 e não
instalada
52 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
DESERTO 11.102/86 e não
instalada
53 ITAREMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CARVOEIRO 6.990/63 e não
instalada
54 ITATIRA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BANDEIRA 7.180/64 e não
instalada
55 JAGUARIBE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
AQUINÓPOLIS 6.405/63 e não
instalada
56 JAGUARUANA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO JOSÉ 6.876/63 e não
instalada
57 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BAIXIO DA DONANA 6.531/63 e não
instalada
58 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
POÇO GRANDE 6.531/63 e não
instalada
59 LIMOEIRO DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BIXOPÁ 1.153 de 22/11/1951 e
não instalada

60 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual


MUMBABA 6.802/1963 e não
instalada
61 MAURITI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BURITIZINHO 11.157/85 e não
instalada
62 MAURITI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO MIGUEL 11.161/85 e não
instalada
63 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CAMILOS 7.159/64 e não
instalada

Página 53
64 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
PALESTINA DO NORTE 7.167/64 e não
instalada
65 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SANTO ANTÔNIO DOS FERNANDES 7.163/64 e não
instalada
66 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO FRANCISCO 7.158/64 e não
instalada
67 MILHÃ (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
MONTE GRAVE 11.315/64 e não
instalada
68 MIRAÍMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BROTAS 11.437/88 e não
instalada
69 MISSÃO VELHA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
GAMELEIRA DE SÃO SEBASTIÃO 8.339/65 e não
instalada
70 MOMBAÇA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CANGATI 6.933/63 e não
instalada
71 MOMBAÇA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO GONÇALO DO UMARI 6.933/63 e não
instalada

72 MOMBAÇA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual


SÃO VICENTE 6.933/63 e não
instalada
73 MONSENHOR TABOSA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BARREIRAS 7.107/63 e não
instalada
74 MONSENHOR TABOSA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO 6.898/63 e não
instalada
75 MORADA NOVA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
LAGOA GRANDE 11.417/88 e não
instalada
76 MORAÚJO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
GOIÂNIA 3.920/1957 e não
instalada
77 MORAÚJO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
VÁRZEA DA VOLTA 3.920/1957 e não
instalada

Página 54
78 MUCAMBO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CARGUEIRO 2.160/1953 e não
instalada
79 ORÓS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
PALESTINA 7.168/64 e não
instalada
80 PACOTI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
COLINA 7.269/64 e não
instalada
81 PACOTI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
FÁTIMA 7.269/64 e não
instalada
82 PACOTI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SANTA ANA 7.269/64 e não
instalada
83 PALHANO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
SÃO JOSÉ 11.455/88 e não
instalada
84 PALMÁCIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
ANTÔNIO MARQUES 7.148/64 e não
instalada
85 PALMÁCIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
VERTENTE DO LAJEDO 7.148/64 e não
instalada
86 PARACURU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
JARDIM 6.526/63 e não
instalada
87 PARAIPABA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
ALAGOINHA 11.009/85 e não
instalada
88 PENTECOSTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
PORFÍRIO SAMPAIO 6.569/63 e não
instalada
89 PEREIRO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CRIOULAS 7.069/62 e não
instalada
90 PIQUET CARNEIRO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
MULUNGU 11.418/88 e não
instalada
91 POTENGI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BARREIRAS 3.786/57 e não
instalada

Página 55
92 QUIXERÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
LAGOINHA 11.158/85 e não
instalada
93 QUIXERÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
TOMÉ 11.159/85 e não
instalada
94 REDENÇÃO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada por Ato Estadual
SÃO GERARDO de 04/11/1912 e não
instalada
95 SALITRE (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
LAGOA DOS CRIOULOS 11.467/88 e não
instalada
96 SALITRE (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CALDEIRÃO 11.467/88 e não
instalada
97 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
AREAL 7.162/64 e não
instalada
98 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
LISEUX 7.162/64 e não
instalada
99 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
LOGRADOURO 7.165/64 e não
instalada
100 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
MURIBECA 7.020/64 e não
instalada
101 SANTANA DO ACARAÚ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
JOÃO CORDEIRO 7.022/64 e não
instalada
102 SANTANA DO CARIRI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
DOM LEME 11.327/87 e não
instalada
103 SÃO JOAO DO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
JAGUARIBE (VINCULADA) BARRA DO FIGUEIREDO 1.153 de 22/11/1951 e
não instalada
104 SENADOR POMPEU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CODIÁ 11.335/87 e não
instalada
105 SENADOR SÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
(VINCULADA) SERROTE 3.762/57 e não
instalada

Página 56
106 SENADOR SÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
(VINCULADA) SALÃO 3.762/57 e não
instalada
107 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CAIOCA 7.150/64 e não
instalada
108 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CARACARÁ 6.754/63 e não
instalada
109 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BONFIM 6.482/63 e não
instalada
110 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
ASSUNÇÃO 7.093/64 e não
instalada

111 TABULEIRO DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
PEIXE GORDO 7.023/63 e não
instalada
112 TAMBORIL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CARVALHO 7.014/63 e não
instalada
113 TAMBORIL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
BOA ESPERANÇA 7.019/63 e não
instalada
114 UMIRIM CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CAXITORÉ 11.441/88 e não
instalada
115 URUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
CAMPANÁRIO 6.751 e não instalada
116 BELA CRUZ CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
DE CAJUEIRINHO 4.439/58 e não
instalada
117 CARNAUBAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
GRAÇA 3.702/57 e não
instalada
118 CARNAUBAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual
MONTE CASTELO 3.702/57 e não
instalada
119 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. Criada pela Lei Estadual
CAIÇARA 11.949/92 e não
instalada

Página 57
Anexo IV da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro de 2017.

Nº COMARCA RAZÃO SOCIAL


1 ACOPIARA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ISIDORO
2 ARARIPE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. BREJINHO
3 ASSARÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ARATAMA
4 CAMPOS SALES CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. BARÃO DE AQUIRAZ
5 CARIRIAÇU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MIGUEL XAVIER
6 CARIRIAÇU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. VILA FEITOSA

7 CAUCAIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. SÍTIOS NOVOS


8 CAUCAIA CARTÓRIO REG. CIVIL DO DIST. DE TUCUNDUBA
9 CEDRO CARTÓRIO REG. CIVIL DO DIST. VÁRZEA DA CONCEIÇÃO
10 CHAVAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PASSAGEM
11 COREAÚ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. AROEIRAS

12 CRATEÚS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE IRAPUÃ


13 CRATEÚS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE TUCUNS
14 CROATÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. BARRA DO SOTERO
15 GUAIÚBA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ITACIMA
16 GUARACIABA DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MORRINHOS NOVOS
17 HIDROLÂNDIA CARTÓRIO REG. CIVIL DO DIST. IRAJÁ
18 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ICOZINHO
19 IGUATU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BAÚ
20 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ASSUNÇÃO
21 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MEL
22 MADALENA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MACAOCA

23 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. TUINÁ


24 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. AIUÁ
25 MORADA NOVA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. UIRAPONGA
26 PARAMBU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. COCOCI
27 PEDRA BRANCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. TRÓIA
28 SANTANA DO CARIRI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ANJINHOS
29 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. PATRIARCA
30 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CANGATI

Página 58
31 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. PASTA
32 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CARRAPATEIRAS
33 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MARRUÁS
34 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. TRICI
35 URUBURETAMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. SANTA LUZIA
36 VÁRZEA ALEGRE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. RIACHO VERDE
37 CHORÓ LIMÃO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAIÇARINHA

38 IBARETAMA (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PIRANGI


39 TURURU (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CEMOABA

OBSERVAÇÃO

Legislação conforme o site da Assembleia Legislativa do Ceará: no link:


https://www2.al.ce.gov.br/legislativo/legislacao5/leis2017/16397.htm

REDES SOCIAIS DO PROFESSOR

Pax et bonum

Página 59

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