Resumo de História - 1º Anos Manhã - 2023
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GRÉCIA ANTIGA
“É precisamente para assegurar o reino da igualdade, para permitir que os mais humildes
cidadãos assumam uma parte legítima na vida política, que o Estado concede uma
remuneração àqueles que se colocam ao seu serviço de participação das Assembleias.” O
texto referente a Atenas, no século V, expressa a preocupação do regime democrático em
Clístenes:
garantir o direito de igualdade política aos cidadãos atenienses mais pobres.
Reformador agrupou os cidadãos em dez tribos, que reunia aristocratas e camponeses,
limitou o poder dos eupátridas e estendeu a cidadania para um número maior da
população. As reformas de Clístenes estabeleceram a Democracia em Atenas.
A partir do ano 508 a.C. o arconte Clístenes, citado acima, introduziu em Atenas uma série de
reformas de grande impacto político e social, consolidando o período chamado democrático.
Ele introduziu uma reforma importante na pólis: as pessoas consideradas uma ameaça à cidade
era excluída do meio social, e era feita com pequenas placas de barro denominadas óstracos,
onde se escreviam o nome dos suspeitos de pretender se transformarem em tiranos. Para
proteger a democracia, Clístenes criou o ostracismo, que consistia em: expulsar da
cidade por 10 anos qualquer pessoa que representasse ameaça à democracia.
ROMA ANTIGA
REVOLTAS DE ESCRAVOS –
Inicialmente, os escravos eram os devedores incapazes de pagar suas dívidas. Posteriormente,
com a expansão militar, o grupo passou a incluir prisioneiros de guerra. Realizavam as mais
diversas atividades, como serviços domésticos e trabalhos agrícolas, além de desempenharem as
funções de capatazes, artesões etc. Uma das principais consequências do expansionismo romano
foi o aumento do número de escravos. Nas guerras de conquista, as populações derrotadas eram
escravizadas e vendidas para cidadãos romanos ricos, sobretudo os patrícios.
As revoltas de escravos aconteceram devido à resistência que eles opunham à exploração a que
eram submetidos. A principal revolta foi liderada por Espártaco (escravo de origem trácia
ficou conhecido por liderar a maior revolta de escravos da história romana) que reuniu,
entre 73 e 71 a.C., quase 80 mil escravos, onde, com um forte exército, ameaçou o poder de
Roma durante quase dois anos. Espártaco e seu exército só foi derrotado em 71 a.C. por uma
força do exército romano, sob o comando de Licínio Crasso.
Na Roma Antiga, “Os jovens eram educados para serem fortes para a guerra. No Campo de
Marte, perto de Roma, aprendiam a manejar a espada, a lançar o disco e as lanças, a correr,
saltar, nadar e cavalgar. Aprendiam a obedecer para depois saberem mandar.” (Bruna R.
Cantele, História Dinâmica Antiga e Medieval). A função da educação romana era adestrar
guerreiros para o combate.