Terapia Ocupacional

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Terapia Ocupacional

para crianças autistas:


como o tratamento pode ajudar
Olá! Bem-vindo(a)

a mais um E-book
do
O assunto da vez é a Terapia Ocupacional, e para falar sobre o assunto
com propriedade, convidamos a terapeuta ocupacional Mayara
Farias Lima Sena. Ela é formada em Terapia Ocupacional pela
Universidade Federal de Pernambuco desde 2016 e trabalha com
crianças e adolescentes com transtornos do desenvolvimento,
especialmente o Transtorno do Espectro Autista, desde a sua formação.
Ela também é certificada em Integração Sensorial, assunto que vai
ganhar um tópico especial neste material, além de ter especialização
em Análise do Comportamento Aplicada, entre outros cursos voltados
para a área de tratamentos para os transtornos do desenvolvimento.

Mayara também é sócia da Clínica Práxis Intervenção


Interdisciplinar, um espaço interdisciplinar e inovador. As salas de
atendimento são interligadas e não tem portas, ou seja, os pacientes
são livres para transitar entre elas, o que promove uma troca muito
interessante entre os profissionais e os próprios pacientes. Pode ser
difícil imaginar como isso funciona e quais são os benefícios desse tipo
de abordagem, e para esclarecer isso, preparamos um texto no
nosso blog só para falar da clínica e sua proposta, então, se ficou
curioso, é só clicar aqui e conferir.

Agora, vamos ao conteúdo? Continue lendo e


saiba muito mais sobre a Terapia Ocupacional
e a Integração Sensorial.
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A terapia ocupacional é um tipo de tratamento que ajuda pessoas com

deficiência, transtornos do desenvolvimento ou lesões a realizar

atividades diárias e melhorar sua qualidade de vida. Ela se

concentra no desenvolvimento de habilidades e estratégias para ajudar

seus pacientes a superar desafios e alcançar seus objetivos.

Para os autistas, a terapia ocupacional pode

ser útil para desenvolver e aprimorar uma

variedade de habilidades, como autocuidado,

habilidades sociais, processamento sensorial e

habilidades motoras finas.

Os terapeutas ocupacionais trabalham com os autistas para

desenvolver planos e estratégias individualizadas para lidar com

seus desafios e objetivos únicos. Por exemplo, o profissional pode

trabalhar com uma criança que tem dificuldade com habilidades

motoras finas, como segurar um lápis ou usar uma tesoura, usando

exercícios e técnicas específicas para melhorar a coordenação motora e

a destreza da criança.

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A terapia ocupacional também pode ajudar os autistas a aprender como
lidar com a sobrecarga sensorial e desenvolver estratégias de
enfrentamento para diferentes ambientes e situações. Além disso, ela
pode ajudar as pessoas do espectro a aprender habilidades para a
vida, como preparação de refeições, gerenciamento de tempo e
organização etc., para aumentar sua independência e confiança. No
geral, a terapia ocupacional é uma ferramenta valiosa para os autistas
desenvolverem habilidades e estratégias para superar desafios e
melhorar sua qualidade de vida.

Essas intervenções são feitas de diversas maneiras. O


terapeuta pode intervir através de brincadeiras que são
também exercícios, além de promover adaptações que
sejam necessárias para atingir determinados objetivos, como
por exemplo: adaptar uma colher, podendo deixá-la mais
pesada ou com o cabo mais grosso para que o paciente
consiga se alimentar, um lápis para que consiga escrever, etc.

O objetivo da terapia ocupacional é ajudar o


paciente a ser mais independente e desenvolver
habilidades importantes do dia a dia, como vestir-se,
despir-se, alimentar-se, brincar, realizar a higiene pessoal, preparar a
alimentação e o que mais for necessário, o que pode variar de pessoa

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para pessoa.
Quanto tempo
leva para os
resultados da
Terapia
Ocupacional
aparecerem?

O tempo que leva para resultados da terapia ocupacional serem


pode variar dependendo da
perceptíveis
pessoa, suas necessidades e dos objetivos
da intervenção. Algumas pessoas podem ver melhorias
em suas atividades diárias e interações sociais após apenas
algumas sessões, enquanto outras podem exigir mais tempo e
terapia consistente para ver mudanças perceptíveis.

É importante lembrar que a terapia ocupacional é um processo e


não uma solução rápida. Pode levar algum tempo para ver um
progresso significativo, mas com esforço e prática consistentes, os
pacientes podem se beneficiar muito com esse tipo de tratamento.

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Como funciona

o tratamento na prática?
Na prática, os terapeutas ocupacionais trabalham com a pessoa autista
para entender seus pontos fortes e desafios únicos. Eles avaliam suas
habilidades sensoriais, cognitivas e motoras, bem como sua
capacidade de se comunicar e interagir com os outros. Com base na
avaliação, o terapeuta ocupacional desenvolverá um plano de tratamento
personalizado que pode incluir atividades para melhorar as habilidades
motoras finas, o processamento sensorial, a comunicação, a socialização e
as habilidades da vida diária do paciente.

Em conclusão, é importante ter em mente que a


terapia ocupacional não é um processo engessado.
O que acontece nas sessões depende das necessidades
do paciente e da abordagem do terapeuta. O
importante é que o objetivo seja ajudar o paciente a
desenvolver as habilidades necessárias para
participar plenamente de sua vida diária e da

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sociedade e melhorar sua qualidade de vida geral.
O que é Integração

Sensorial?
A terapia de integração sensorial é realizada por terapeutas

ocupacionais especializados e ajuda as pessoas que possuem

dificuldades de processamento sensorial, como acontece muito no

autismo, a entender e responder melhor aos estímulos sensoriais do

ambiente. 

Autistas muitas vezes experimentam sobrecarga sensorial ou

baixa reatividade à informação sensorial, o que pode levar a

dificuldades nas atividades diárias, como socialização,

aprendizado e autocuidado. A terapia de integração sensorial

trabalha para ajudar essas pessoas a processar e reagir melhor às

informações sensoriais, o que pode melhorar sua capacidade de

participar de atividades diárias, reduzir a ansiedade e aumentar a

tolerância a sons, texturas, iluminação etc.

A terapia envolve atividades destinadas a estimular os sentidos,

como toque, som e movimento, em um ambiente estruturado e

controlado. O profissional pode usar exercícios e atividades específicas

para ajudar o paciente a desenvolver habilidades para processar e

responder às informações sensoriais de maneira mais apropriada.

Por exemplo, um terapeuta pode usar uma bola de terapia ou balanços

para fornecer experiências que podem ajudar a melhorar o equilíbrio e a

coordenação.

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Eles também podem usar cobertores pesados o​ u
coletes de compressão para fornecer informações
táteis, o que pode ajudar a acalmar e regular o
sistema nervoso. A terapia de integração sensorial é
frequentemente parte de uma intervenção
multidisciplinar que inclui um conjunto com outras
terapias e tratamentos, como a terapia ocupacional
tradicional, a fonoaudiologia, psicologia etc. para
atender às necessidades únicas de cada paciente.

No geral, a terapia de integração sensorial pode ser uma


ferramenta útil para os autistas entenderem e responderem
melhor às informações sensoriais, o que pode melhorar seu
funcionamento diário e a qualidade de vida geral, visto que muitos dos
problemas que são comuns no autismo, como as dificuldades
alimentares, por exemplo, podem ocorrer por causa das alterações do
processamento sensorial.

7
Obrigado

pela leitura!

Esse foi o nosso E-book sobre Terapia Ocupacional e Integração


Sensorial, elaborado em parceria com a terapeuta ocupacional
Mayara Lima Farias Sena e a clínica Práxis Intervenção
Interdisciplinar.

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mais sobre os mais diversos temas relacionados
ao transtorno do Espectro Autista (TEA).

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Muito obrigado pela leitura e até a próxima!

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Colaborou com este


material:

Mayara Lima Farias Sena

Terapeuta Ocupacional

Práxis Intervenção Interdisciplinar

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