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E. E. E. F. M.

PROFª APOLÔNIA PINHEIRO DOS SANTOS


DIRETORA: MARIA DE NAZARÉ TORRES
PROFª: CLEONILDE ALVES DA SILVA
ALUNO (A): _____________________________________ SÉRIE: 3º MÉDIO TARDE
3º PERÍODO DE ATIVIDADES REMOTAS

3ª ATIVIDADE DE MATEMÁTICA - 3º ANO TARDE

ANÁLISE COMBINATÓRIA

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM


O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo,
postula que:
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal
modo que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda
etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo
produto (x) . (y)”.

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de


opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.
Exemplo:
Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão
incluídos um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos três opções
de sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente
completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco de maçã ou
guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja, cupcake de
chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as
opções oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu lanche?
Solução
Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de
possibilidades, conforme ilustrado abaixo:

Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos diferentes de


lanches podemos escolher. Assim, identificamos que existem 24 combinações
possíveis.
Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para saber
quais as diferentes possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de opções
de sanduíches, bebidas e sobremesa.
Total de possibilidades: 3.2.4 = 24
Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.

TIPOS DE COMBINATÓRIA
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos
problemas relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso
torna a resolução muito trabalhosa.

Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com determinadas
características. Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e
permutações.
Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir
uma ferramenta muito utilizada em problemas de contagem, que é o fatorial.

O FATORIAL de um número natural é definido como o produto deste número por


todos os seus antecessores. Utilizamos o símbolo ! para indicar o fatorial de um
número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.
Exemplo:
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme cresce o número. Então,
frequentemente usamos simplificações para efetuar os cálculos de análise
combinatória.
ARRANJOS
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza
dos mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a
seguinte expressão:

Exemplo:
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um
representante e um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o
mais votado será o representante e o segundo mais votado o vice-representante.
Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que
nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.


PERMUTAÇÕES
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos (n) do
agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.
Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de
elementos é igual ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na
fórmula do arranjo é igual a 1 na permutação.
Assim a permutação é expressa pela fórmula:
Exemplo:
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se
sentar em um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao
número de pessoas, iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste banco.
COMBINAÇÕES
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é importante,
entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n),
utiliza-se a seguinte expressão:

Exemplo:
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma
comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
● De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é
relevante. Isso quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à escolher
João, José e Maria.

Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto,


mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o
fatorial de 7 do denominador.
Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.

PROBABILIDADE E ANÁLISE COMBINATÓRIA


A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado
resultado diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um
número sair em um lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.
EXPERIMENTO ALEATÓRIO:Todo experimento que, mesmo repetido várias vezes sob
as mesmas condições, apresenta resultados imprevisíveis é chamado experimento
aleatório.
ESPAÇO AMOSTRAL: O conjunto de todos os resultados possíveis de um
experimento aleatório é chamado espaço amostral. Em geral, indicamos o espaço
amostral por (lemos "ômega")
EVENTO:Todo subconjunto de um espaço amostral é chamado evento. Em geral,
indicamos um evento por uma letra maiúscula.
A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de eventos
possíveis e número de eventos favoráveis, sendo apresentada pela seguinte
expressão:

Sendo:
P (A): probabilidade de ocorrer um evento A
n (A): número de resultados favoráveis
n (Ω): número total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos


recorrer as fórmulas estudadas em análise combinatória
Exemplo:
No lançamento de um dado honesto (não viciado) qual a probabilidade de sair na face
voltada para cima um número par?

➡️
Solução:

➡️
Espaço amostral ( ): {1,2,3,4,5,6} n (Ω)=6
Evento(A): {2,4,6} n (A)= 3

=
Logo, a probabilidade de sair um número par é de 50 %

EXERCÍCIOS
1) Com os elementos do conjunto A ={0,1,4,7,8}, quantos números:
a) de cinco algarismos distintos podem ser formados?

b) ímpares de três algarismos podem ser formados?

2) Considerando a palavra LIVRO, qual a quantidade total de anagramas que podem


ser formados? E quantos dos possíveis anagramas começam com a letra R?

3) A 5,3 - A 100,0 é igual a:


a)- 40 b)20 c)60 d) 59

4) Qual a probabilidade de Lucas fazer parte de uma comissão composta de cinco


alunos, sorteados entre os 20 alunos de sua turma?
a)25% b)30% c)50% d)75%

5) Em partidas de futebol, utilizando uma moeda, o árbitro sorteia o time que irá
começar com a bola e em que lado do campo cada um deles começará jogando.
Observe a tirinha a seguir.

a) Escreva o espaço amostral do sorteio realizado pelo árbitro antes do início


da partida.

b) O sorteio realizado pelo árbitro é um exemplo de evento aleatório? E a disputa


proposta pelo personagem Arturzinho, é um evento aleatório? Justifique.

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