03 LM MAT 3ANO Plano de Desenvolvimento Anual TRTA
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Matemática – 3º ano
Plano de desenvolvimento anual
Prezado(a) professor(a),
Todos os textos e quadros que apresentamos podem servir de referência para a elaboração
do seu planejamento, considerando o contexto escolar e as características da turma. Nesse sentido, é
possível importar os textos para o seu planejamento anual e bimestral, adequando-os às finalidades
pedagógicas e didáticas relacionadas às aprendizagens matemáticas de cada ano escolar.
Sumário
1. Relação entre as expectativas de aprendizagem do 3º ano e objetos de conhecimento e
habilidades da BNCC – 3ª versão
5. Projeto integrador
6. Fontes de pesquisa para usar em sala de aula ou para apresentar aos alunos
7. Referências
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As informações desses quadros serviram de subsídio para a elaboração das sequências didá-
ticas, do projeto integrador e das propostas de acompanhamento da aprendizagem.
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O ambiente da sala de aula como um dos espaços de construção de aprendizagens deve ser
planejado de forma que se alternem as vozes e as ações entre o professor e os alunos, de modo que
sejam dadas possibilidades de posturas ativas do aluno para o desenvolvimento de habilidades a
partir de conceitos, procedimentos e atitudes em relação à Matemática.
Uma dessas práticas consiste no estabelecimento das expectativas que o professor lança sobre
seu grupo de alunos. Vislumbrar e projetar altas expectativas em Matemática não significa, de forma
restrita, ampliar a quantidade de conteúdos a serem ensinados. Significa considerar que todos os
alunos têm o direito e são capazes de aprender Matemática, que podem relacionar conceitos matemá-
ticos com conceitos de outras disciplinas e áreas do conhecimento, que podem aplicar conceitos
matemáticos na resolução de problemas do seu entorno, de sua realidade; que podem manifestar
gosto, prazer e atitudes positivas em relação ao conhecimento e à aprendizagem matemática.
Nesse sentido, algumas ações são fundamentais na prática docente. Cabe a todos os envolvi-
dos na formação do aluno, e, em especial, ao professor explicitar suas expectativas, ajudar os alunos
a identificar suas potencialidades, desafiá-los a aprender e aplicar aquilo que aprenderam para
resolver problemas e agir dentro e fora da escola.
Um professor que estabelece altas expectativas para seu grupo de alunos é aquele que insti-
ga, motiva e impulsiona os alunos formulando questionamentos e provocações a todo momento no
trabalho escolar; que os posiciona no papel de protogonistas na construção de seus saberes; que os
auxilie no alcance das metas traçadas e na definição de novas metas, em um movimento crescente
de complexidade.
Nos próximos textos esperamos contribuir com exemplos de outras práticas didático-
pedagógicas para o ensino e aprendizagem de conceitos e habilidades matemáticas.
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Uma das dimensões da gestão da sala de aula diz respeito à organização do ambiente da sala
de aula e sua relação com o processo de ensino-aprendizagem.
A sala de aula deve ser um espaço no qual professores e alunos compartilhem e troquem
experiências, conversem, escutem, falem, atuem e se respeitem mutuamente. Assim, tanto o
professor quanto os alunos têm participação ativa, configurando momentos e situações nos quais
o protagonismo é compartilhado ou exercido por um deles, de acordo com as ações de ensino e as
tarefas de aprendizagem.
Outro aspecto da organização do ambiente da sala de aula diz respeito à organização física
dos alunos. Dependendo dos objetivos de cada atividade proposta, os alunos podem se organizar de
diferentes maneiras, de modo a acolher e respeitar as diferenças individuais, incentivar e promover
as aprendizagens.
des das figuras geométricas espaciais podem ser realizadas em grupos de 4 ou 5 participantes,
favorecendo a interação entre mais alunos.
A apresentação das regras de um novo jogo pode ser feita de modo coletivo com os alunos
sentados em uma roda, de modo que joguem uma partida e tenham a oportunidade de expor suas
dúvidas a respeito das regras do jogo ou, em vez disso, que expliquem aos colegas determinadas
regras do jogo. As trilhas numéricas ou o jogo de dominó, por exemplo, podem ser confeccionados
para que toda a turma participe de modo coletivo.
Propomos que o professor organize os alunos em sala de aula de acordo com as inten-
ções pedagógicas de cada momento do trabalho escolar, considerando o processo de aprendiza-
gem dos alunos.
Para melhor organizar o tempo didático, o professor pode, por exemplo, preparar algumas
atividades ou propostas extras para oferecer aos alunos que costumam concluir mais rapidamente
uma tarefa, de modo que possam continuar a trabalhar, enquanto os demais finalizam os seus
trabalhos. Em outros momentos, nos quais precise se dedicar ao atendimento de alunos que necessi-
tem de acompanhamento mais individualizado, o professor pode organizar diferentes estações de
trabalho, nas quais os demais alunos possam realizar as atividades autonomamente. Essas propostas
abrem espaço para o trabalho diversificado em sala de aula.
Outra forma de gerenciar o tempo didático é explicitar o objetivo ou o que se espera de cada
atividade ou proposta didática, a fim de que os alunos, tendo a clareza do que devem fazer, possam
de fato trabalhar independentemente sem necessitar da mediação constante do professor. Para isso,
após a explicitação dos objetivos das propostas, o professor pode dar uma orientação coletiva ou
escolher um aluno para que ele demonstre o que entendeu e como realizaria a atividade. Diante da
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possibilidade de a maioria dos alunos terem compreendido o que deve ser feito, eles podem realizar
a proposta de maneira independente, e, ao mesmo tempo, o professor pode atender os alunos que
apresentam maiores dificuldades.
A seguir são elencados alguns exemplos de atividades recorrentes ou permanentes que po-
dem ser realizadas nas aulas de Matemática para o 3º ano.
Propomos que o professor planeje a hora da conversa como atividade permanente em tur-
mas de 3º ano, considerando a possibilidade de exploração de temáticas que envolvam, de modo
informal, as ideias matemáticas.
construir um objeto
com a forma de um
cone utilizando uma
cartolina.
Conte aos colegas
quais objetos você
encontrou em casa
que lembram um
cone e leve o que
você construiu para
mostrar a eles.
4a Faça uma pesquisa
com as pessoas que
moram com você.
Pergunte qual é o
esporte preferido
de cada um.
Em sala de aula,
mostre a resposta
de cada pessoa e
qual foi o esporte
com maior
frequência.
A realização desse tipo de atividade, que visa à construção de habilidades de cálculos, reali-
zados sem o uso de lápis e papel, de modo permanente e frequente pode garantir a construção de
um reportório básico (fatos fundamentais) das operações de adição, subtração, multiplicação e
divisão no 3º ano. Além disso, e principalmente, essas atividades servem como suporte para o
desenvolvimento de diferentes procedimentos de cálculo de todas as operações ao longo da escola-
ridade básica do aluno.
As atividades podem ser propostas por meio de jogos orais. Por exemplo: o professor narra
uma situação que envolva números e solicita aos alunos que realizem mentalmente algum cálculo
com base nela. Podem ser também atividades escritas, como uma sequência de fatos fundamentais
da adição, subtração e multiplicação, que os alunos devem resolver calculando mentalmente em um
tempo estipulado previamente. Outra possibilidade ou variação dessa atividade poderia ser realizada
agrupando os alunos em duplas. Cada aluno deve resolver um conjunto de cálculos que envolvam as
quatro operações e que devem ser resolvidos mentalmente. Ao final do tempo estipulado pelo
professor, as duplas trocam as atividades, e um colega deve revisar a atividade do outro, apontando
os acertos e erros. O professor deve recolher as atividades e tabular os acertos e erros para possíveis
retomadas ou novos desafios de cálculo rápido.
Resolver problemas representa muito mais do que ensinar os alunos a utilizar técnicas ou
procedimentos algorítmicos; envolve levá-los a acionar sua rede de conhecimentos, fazer ligações e
estabelecer relações entre a Matemática e as demais áreas do conhecimento.
Os jogos têm recebido cada vez mais atenção nas salas de aula. Jogos para os alunos brinca-
rem, se divertirem, aprenderem; jogos para conhecer características e resgatar a história e o passado
de outros povos, de outras culturas.
Diante da importância dos jogos, tanto como elemento lúdico quanto como importante con-
tribuição para o desenvolvimento social e cognitivo dos alunos, o professor pode criar a “Oficina de
jogos”, atividade permanente que se repetiria, quinzenal ou mensalmente, de acordo com a possibi-
lidade e a distribuição de tempo.
Para a “Oficina de Jogos”, organize os alunos em pequenos grupos ou duplas, a fim de que eles
criem jogos que envolvam os conteúdos matemáticos estudados ou as habilidades desenvolvidas. As
duplas ou grupos criam um jogo, escrevem as regras e elaboram uma embalagem para acondicionar o
jogo. Ao final da oficina, trocam os jogos criados entre si e os jogam, seguindo as regras.
Organize um momento para que os alunos falem sobre os jogos criados, avaliem se as regras
estavam suficientemente claras, digam se gostaram do jogo que criaram, etc. Os alunos podem levar
os jogos que criaram para casa, de modo que, na forma de rodízio, joguem com seus familiares.
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5. Projeto integrador
O projeto, uma das modalidades organizadoras do trabalho pedagógico, pode ser entendido
como um trabalho articulado, no qual podem ser colocadas “em ação” diferentes habilidades e
competências de diferentes áreas do conhecimento. Os projetos podem ser desenvolvidos sob a luz
de uma disciplina ou, por excelência, permeando diferentes componentes curriculares como Língua
Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte e Educação Física. A abordagem inter e transdiscipli-
nar do trabalho com projetos está diretamente associada à construção de diferentes linguagens, ao
desenvolvimento de variadas formas de expressão, à concepção do conhecimento como rede de
significados e ao desenvolvimento de competências gerais e fundamentais para a formação do aluno
da escola básica (MACHADO, 2009).
Dessa maneira, a escola deve proporcionar ao aluno experiências mais amplas de ensino que
venham ao encontro das inquietações e curiosidades das novas gerações. Alguns temas comumente
relacionados a uma ou outra disciplina passam a ser vistos pelos educadores como uma possibilidade
de trabalho conjunto e reflexivo. Nessa perspectiva, torna-se imprescindível que o processo pedagó-
gico se fundamente em um diálogo mais amplo, com o objetivo de reduzir e até mesmo de eliminar
as barreiras entre as disciplinas.
O trabalho com projetos em sala de aula é uma das modalidades de organização didática do
trabalho docente, assim como as atividades recorrentes e as sequências didáticas. Os projetos se
compõem como uma das estratégias pedagógicas que possibilitam o diálogo entre as diferentes
áreas do conhecimento, rompendo com a fragmentação disciplinar. No contexto escolar, o tema do
projeto pode ser sugerido pelo professor ou pelos próprios alunos. Em ambos os casos, o professor
tem a responsabilidade, no seu papel de mediador, de conciliar os interesses de todos os participan-
tes, proporcionando a relação entre os conhecimentos prévios e aqueles que se espera construir, a
relação entre os conteúdos e as habilidades de diferentes disciplinas, a construção do conhecimento,
o desenvolvimento do senso crítico, a ampliação das diversas habilidades dos alunos requeridas para
os trabalhos em grupo, entre outros aspectos.
Os projetos integradores propostos nos cinco volumes desta coleção permeiam o tema geral
cooperação e têm como objetivos gerais propiciar aprendizagens que envolvam a associação entre
conceitos, temas e habilidades de diferentes componentes curriculares e áreas de conhecimento. O
que se pretende é favorecer a relação dos saberes dos alunos com as situações vivenciadas nas suas
comunidades. A cada ano, propomos o trabalho com um único projeto que abranja habilidades de
Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências e Arte presentes no Plano de desen-
volvimento. Além de abordar habilidades específicas das disciplinas, os projetos contribuem para o
desenvolvimento das competências gerais apresentadas no documento Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) – 3ª versão, do Ministério da Educação. São elas:
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3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir das diversas ma-
nifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para partici-
par de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo visual
(como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológi-
ca e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sen-
timentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
Justificativa
No âmbito dos estudos e pesquisas, especialmente nas áreas de Letras e Educação, a discus-
são sobre o papel formativo da literatura e sua relação com a aprendizagem da leitura e da escrita
não é recente. Por constituir um conjunto de códigos discursivos decorrentes da ação dos seres
humanos no tempo e no espaço, a literatura transforma o modo como vemos o mundo e como nos
situamos nele.
Antonio Candido (1972), ao refletir sobre a relação entre a literatura e a formação do ser
humano, identifica três funções que a literatura pode exercer no processo de humanização de
sujeitos leitores: a função psicológica (necessidade de fantasia), a função formadora (as fantasias têm
base na realidade) e a função social (identificação do leitor e de seu universo vivencial).
Desse ponto de vista defendido por Candido (1972), o papel que a literatura ocupa na escola-
rização de crianças e jovens “[...] é muito mais complexo do que pressupõe um ponto de vista
estritamente pedagógico” (CANDIDO, 1972, p. 805), no qual se compreende que a literatura está a
serviço da moralização ou da transmissão de normas de conduta.
Ensinar literatura ou ensinar por meio dela é despertar a curiosidade humana e a ânsia de
conhecer e compreender o mundo que se revela à nossa volta.
Ensinar literatura de um ponto de vista em que se almeja formar a humanidade dos leitores é
deixar de considerar o texto literário apenas como mero pretexto para o estudo de temas transver-
sais ou de regras comportamentais. Ensinar literatura na escola, na perspectiva da humanização
possibilitada por esse tipo de texto, não significa ensinar técnicas para se produzir um texto literário;
ou lições de moral; ou, ainda, tentar ensinar de modo agradável diferentes conteúdos escolarizados.
Ensinar literatura ou ensinar por meio dela é construir um ambiente de reflexão sobre a linguagem,
que permita ao aluno pensar e refletir sobre os recursos linguísticos utilizados pelo autor, os usos e
funções da leitura e da produção de texto; é favorecer a reflexão sobre o texto lido ou ouvido e, a
partir disso, atuar como produtor de novos textos, tanto orais quanto escritos.
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Na sua atuação no ensino da leitura e escrita e na formação do gosto estético literário dos
alunos, o professor deve ter claro que a literatura pode ser também a presença do lúdico, da fanta-
sia, da imaginação e do questionamento e que tais elementos enriquecem o ato de ler. Compreender
a importância da literatura e administrá-la no uso com os alunos consiste na execução, pelo profes-
sor, de uma proposta de educação verdadeiramente transformadora.
Nesse processo de ensino, fundado no texto literário, a tarefa do professor vai além de ensi-
nar a decifrar códigos e símbolos. Cabe a ele auxiliar os alunos na compreensão e na interpretação da
configuração textual da obra literária. Além disso, o professor precisa, por meio da literatura, instigar
a curiosidade dos alunos, pois é impulsionadora do processo de aprendizado que se transformará em
necessidade e esforço para “alimentar” o imaginário, desvelar os mistérios do mundo e permitir ao
leitor desenvolver autoconhecimento por meio de como lê e do que lê.
Denominado “Vamos ler poesia e organizar um sarau?”, o projeto proposto constitui-se basi-
camente no incentivo à leitura, escrita e criatividade dos estudantes, por meio da leitura e da análise
de poesia de autores nacionais e estrangeiros, bem como do estudo da poesia local, de dramatiza-
ções e jograis e da produção de sons.
O ato de ler permite compreender melhor fatos, a história e a vida, por isso tem papel fun-
damental na formação do indivíduo, proporcionando seu amadurecimento e sensibilização enquanto
ser humano, possibilitando inclusive sua inserção social.
O projeto proporciona aos alunos momentos para ouvir, tomar decisões, socializar ideias, se-
guir instruções, ler textos literários e produzir diferentes gêneros textuais. Eles terão, ainda, contato
com música produzida por meio de instrumentos musicais construídos com material reutilizável.
Objetivos
Expectativas de aprendizagem
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
Língua Procedimentos de escuta de (EF03LP06) Usar estratégias de escuta de textos, em situações formais:
Portuguesa textos escutar os outros, esperar sua vez para falar e solicitar esclarecimentos
(sobre o assunto em foco e o significado de palavras desconhecidas).
Processos de variação (EF35LP04) Respeitar a variação linguística como característica de uso
linguística da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes camadas
sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.
Seleção de informações (EF03LP09) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações
de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.
Fluência de leitura para a (EF35LP05) Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em
compreensão do texto voz alta, com crescente autonomia e fluência (padrão rítmico ade-
quado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.
Autodomínio do processo de (EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos
leitura sentidos, da forma e da função do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de
textos.
Planejamento do texto (EF35LP07) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será
produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte
(qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o
tema e assunto do texto.
(EF35LP08) Buscar, em meios impressos ou digitais, informações
necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as
fontes pesquisadas.
Elementos constitutivos do (EF03LP35) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido
discurso poético em versos: decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
estratos fônico e semântico
Processos de criação (EF03LP39) Criar textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de
palavras.
Dimensão social e estética do (EF35LP13) Reconhecer o texto literário como expressão de iden-
texto literário tidades e culturas.
(EF35LP14) Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros
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Duração
Organização do espaço
Inicialmente, o projeto pode se desenvolver na sala de aula, com variadas formações: com os
alunos em roda no chão (para as atividades coletivas); em duplas na mesa; em trios ou quartetos, por
exemplo.
Material necessário
Lápis, papel, cartolina, lápis de cor, hidrocor, livros de poesia de autores consagrados e auto-
res regionais (preferencialmente obras produzidas para a faixa etária dos alunos, com temas que lhes
sejam atrativos).
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Material para a realização do sarau: material reutilizável (reúso) para a produção de instru-
mentos musicais, papéis e adereços coloridos para decorar o ambiente.
Desenvolvimento
Definir e delimitar o problema a ser investigado pelos alunos é a etapa central para a cons-
trução e o desenvolvimento de um projeto. Nesta proposta, a questão é: “Como organizar um sarau
de modo cooperativo?”. (Sarau é uma reunião festiva em que as pessoas se encontram para ler
poesia, ouvir música, dançar, conversar, etc.)
As questões disparadoras do projeto são fundamentais, tanto para instigar a curiosidade dos
alunos como para fazer emergirem os conhecimentos prévios da turma. Previamente, selecione na
biblioteca livros de poesia infantil de diferentes autores e deixe-os espalhados sobre a sua mesa e em
outros espaços da sala acessíveis aos alunos. O objetivo é que os alunos possam ter um primeiro
contato com poemas de diferentes autores.
Solicite que cada aluno escolha um livro para ler e, em seguida, organize a sala em roda. Leia para
eles – de preferência, declame – um ou mais poemas e, na sequência, converse sobre esses poemas e
sobre outros que eles conheçam. Motive-os a ler os livros escolhidos e, após a leitura, faça perguntas que
permitam o relato de experiências pessoais, tais como: “Por que você escolheu esse livro?”; “Quem é o
autor?”; “Qual o poema de que você mais gostou?”; “Por que esse foi o poema preferido?”.
Faça também um levantamento prévio dos conhecimentos que os alunos possuem sobre sa-
raus e convide-os a participar do projeto. Lance perguntas: “O que é um sarau?”; “Quem já partici-
pou de um sarau?”; “Quais foram suas impressões?”; “Como podemos nos planejar para estruturar
um sarau?”; “Vamos fazer um sarau?”.
Apresente o tema do projeto que envolverá essencialmente um trabalho com poesia, cujo
produto final será a realização de um sarau literário. Para a realização desse projeto, você seleciona-
rá um livro para ser lido e explorado de maneira compartilhada com todos os alunos. Além disso, os
alunos, em grupos, serão convidados a escolher outras três obras para leitura e, ao final, farão a
seleção de poemas para ser apresentado no sarau. Sugerimos, também, convidar poetas e artistas
locais para participarem do evento.
Com os alunos em roda, explique como o projeto será desenvolvido e elabore com eles um
cartaz com os nomes das etapas à medida que apresenta cada uma delas. Assim, ao longo das
atividades previstas, todos poderão acompanhar o que foi feito e o que falta fazer para chegar ao
produto final.
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Se possível, selecione na internet vídeos de alguns saraus para apresentar aos alunos. O obje-
tivo é fazer um levantamento inicial sobre as características de um sarau, a saber: como ele inicia, se
desenvolve e encerra; como acontecem as apresentações; como é possível organizar o ambiente;
entre outros aspectos.
Depois da exibição do vídeo, converse com os alunos sobre o que assistiram e perceberam
sobre os saraus. Explique que o foco neste projeto será a apresentação de poemas, lidos individual-
mente e em forma de jogral, declamados e dramatizados.
Selecione um poema adequado à faixa etária dos alunos que possa provocar encantamento e
despertar a atenção para o gênero poesia. Esse é o primeiro poema que eles vão estudar para
apresentar no sarau.
Apresentamos alguns critérios de qualidade que podem servir de base para a escolha:
• a qualidade textual, que se revela nos aspectos éticos, estéticos e literários, na estrutura-
ção narrativa, poética ou imagética, numa escolha vocabular que não só respeite, mas
também amplie o repertório linguístico dos alunos;
• a qualidade temática, que se manifesta na diversidade e adequação dos temas, no aten-
dimento aos interesses dos alunos, aos diferentes contextos sociais e culturais em que
vivem e ao nível dos conhecimentos prévios que possuem;
• a qualidade gráfica, que se traduz na excelência de um projeto gráfico capaz de motivar e
enriquecer a interação do leitor com o livro: qualidade estética das ilustrações, articula-
ção entre texto e ilustrações, uso de recursos gráficos adequados aos alunos.
Considerando esses critérios, sugerimos os livros a seguir:
Antes de os alunos lerem o poema escolhido, realize algumas antecipações, como perguntar
o que esperam ouvir de um poema chamado “Convite” e passar as informações que o levaram à
escolha desse texto (autor, gênero, editora, ilustrações, entre outras).
Depois que eles fizerem uma leitura silenciosa do poema, faça uma nova leitura em voz alta,
pois isso propicia o aprendizado sobre: expressões, estrutura do texto, características do gênero,
estilos do autor e recursos de linguagem. Oriente-os a ouvir com atenção. Após a leitura, converse
com os alunos e verifique se as expectativas em relação à temática do texto se efetivaram.
Por fim, apresente algumas informações sobre o autor e a obra. Por exemplo:
• José Paulo Paes nasceu em Taquaritinga, no estado de São Paulo, em 1926, e faleceu em
1998.
• Durante muitos anos, trabalhou em laboratório de farmácia, atuando ao mesmo tempo
como poeta, tradutor e crítico literário. Trabalhou como escritor para diferentes jornais e
escreveu seu primeiro livro em 1947.
• O livro Poemas para brincar foi publicado em 1990. Nessa obra, são apresentados poe-
mas com jogos de palavras e até um abecedário com significados curiosos para instigar a
criatividade.
Etapa 5 – Apresentação e exploração de outros poemas do autor escolhido pelo professor
A finalidade desta etapa é ampliar a capacidade de leitura dos alunos; propiciar a exploração
de mais poemas do autor escolhido, além do contato com a estrutura do texto; apreciar textos e
compartilhar os seus sentidos e significados.
Selecione poemas do autor escolhido por você, leia e explore as diferentes possibilidades de
leitura. Você poderá compartilhar os poemas de variadas maneiras, por meio de vários livros ou
fazendo uso de um projetor multimídia. O fundamental é que todos tenham acesso aos poemas.
A seguir, listamos algumas sugestões de poemas que podem ser apresentados à turma e de
possibilidades de trabalho que propiciam. Os textos fazem parte do livro Poemas para brincar, de
José Paulo Paes.
Vale ressaltar que as indicações são apenas sugestões e que a abordagem pode ser adaptada
conforme as possibilidades de acesso aos poemas.
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Poema “Paraíso”
III. Trabalhe com a intertextualidade e o texto de memória (“Se essa rua fosse minha”).
IV. Levante questões, como: “Em que esses textos se parecem e em que se diferenciam?”;
“Por que vocês acham que o título desse poema é ‘Paraíso’?”.
Poema “Patacoada”
III. Levante questões, como: “Esse texto é um poema?”; “O que o próprio José Paulo Pa-
es ensina sobre o que é um poema?”.
Poema “Dicionário”
Por fim, deixe-os à vontade para decidir se preferem ler em voz alta ou memorizar os poe-
mas e declamá-los de forma individual ou coletiva na data do evento.
Esta etapa busca encaminhar a escolha dos outros três poetas que serão apresentados no sa-
rau. Para isso, divida a turma em três grupos e conduza os alunos para a biblioteca ou sala de leitura,
se possível. Leve os livros de poesia infantil previamente selecionados.
Apresente os livros e o nome dos autores e leia um poema de cada um deles a fim de colocar
os alunos em contato com os textos. Depois de anunciar o nome do autor, pergunte se já leram
alguns de seus textos, ou se já ouviram falar dele. Essa atividade também pode ser feita pelos
próprios alunos que serão convidados a ler um poema e apresentar a obra.
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Deixe que os alunos manuseiem os livros e permita que cada grupo escolha um deles (para
posteriormente estudar a biografia do autor e selecionar um poema para o sarau). Ao longo da
realização da atividade, acompanhe os grupos no processo de escolha.
Por fim, oriente cada grupo a explicar para a classe o porquê da respectiva escolha.
Disponibilize recursos e materiais, como livros ou outras fontes de pesquisa e acesso à inter-
net, para que os alunos possam pesquisar a biografia dos poetas escolhidos. Em seguida, oriente os
alunos a organizar as principais informações encontradas em uma linha do tempo, pode ser uma
para cada autor ou uma única para os três. A biografia dos autores pode ser apresentada no sarau
por intermédio da linha do tempo.
Durante a orientação, explique as informações que a biografia de uma pessoa precisa conter.
Os tópicos da linha do tempo precisam ser organizados em ordem cronológica e devem relatar fatos
e aspectos importantes a respeito da pessoa, como a data de nascimento (e a data de falecimento,
se aplicável), onde realizou os estudos, as publicações, os prêmios recebidos e algumas outras
informações de ordem pessoal (casamento e filhos, por exemplo).
Nas etapas 8 a 10, apresentamos a biografia de alguns autores, bem como sugestões de
abordagens para o estudo dos poemas.
Neste momento, o objetivo é possibilitar aos alunos a ampliação dos critérios de aprecia-
ção de poemas, considerando suas especificidades. A seguir, apresentamos um modelo de aborda-
gem para esta etapa, considerando que a escolha tenha sido o livro A televisão da bicharada, de
Sidónio Muralha.
Alguns dados biográficos do autor, organizados na forma de tópicos (que poderão fazer parte
da linha do tempo organizada pelos alunos):
• A televisão da bicharada foi o primeiro livro escrito por ele e publicado por essa editora,
em 1962. A obra ganhou o 1º Prêmio da II Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
• Publicou 15 livros para crianças.
A seguir, listamos algumas sugestões de poemas que podem ser apresentados à turma, além
de possibilidades de trabalho que propiciam.
Poema “Boa noite”, que apresenta uma analogia das listras da zebra com os pijamas listra-
dos. O autor brinca com o fato, inesperado, de a zebra ter de dormir, quando na verdade queria sair.
Destaca-se o trabalho com as rimas alternadas, que contribuem para dar ritmo ao poema.
III. Converse sobre a interpretação do poema, questionando, por exemplo: “Por que a
zebra estava de pijama?”.
Poema “Conversa”, em que o autor brinca com a repetição das sílabas “ta” e “tu”, criando
um diálogo gago entre dois tatus. Com isso, agrega ao poema uma brincadeira engraçada e saudável
em relação a algo que recorrentemente é motivo de chacota.
II. Trabalhe com a linguagem, perguntando, por exemplo: “Que sonoridade o poema
busca representar?”; “Por que ocorre a repetição de algumas sílabas?”.
Poema “Empecilho”, que leva o leitor a construir uma imagem representativa do próprio tex-
to. O autor brinca, ao afirmar que um elefante, por causa de sua grande dimensão, não cabe na
televisão; e que a pulga, por ser pequena, pode ser usada como ponto final.
III. Converse sobre a interpretação do poema, questionando, por exemplo: “Por que o
elefante não cabe na televisão?”; “Qual é o mau julgamento que pode ser feito do elefante?”; “Por
que a pulga pode ser usada como ponto final?”.
Por fim, deixe-os à vontade para decidir se preferem ler em voz alta ou memorizar os poe-
mas e declamá-los de forma individual ou coletiva na data do evento.
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Com este estudo, tem-se o intuito de aproximar os alunos de critérios de apreciação de po-
emas, considerando suas especificidades, e ampliar seu repertório de textos do gênero poesia
escritos pelos autores selecionados. A seguir, apresentamos um modelo de abordagem para esta
etapa, considerando que a escolha tenha sido o livro Limeriques da Cocanha, de Tatiana Belinky.
Alguns dados biográficos da autora, organizados na forma de tópicos (que poderão fazer par-
te da linha do tempo organizada pelos alunos):
II. Proceda à leitura do livro, limerique por limerique, explorando seus sentidos.
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V. Pergunte aos alunos: “Como seria a vida de quem fosse para Cocanha?”; “Por quê?”.
VIII. Trabalhe a intertextualidade desse poema com o de Manuel Bandeira “Vou-me em-
bora pra Pasárgada”.
Por fim, deixe-os à vontade para decidir se preferem ler em voz alta ou memorizar os poe-
mas e declamá-los individual ou coletivamente na data do evento.
Assim como ocorreu nas etapas 8 e 9, os alunos devem retomar a biografia do quarto autor
selecionado e analisar um ou mais poemas de autoria dele.
Destaque, no decorrer desta etapa, as especificidades do poema, como a criação dos efeitos
sonoros, a regularidade da métrica em alguns poemas, a musicalidade decorrente da repetição de
sons, os sentidos criados pelas metáforas e outras figuras de linguagem.
Deixe fluir a conversa sobre a obra, indagando, quando possível, sobre o verso e as estrofes
que os alunos acharam mais interessantes. Destaque aspectos do poema, como a beleza de uma
expressão, a brincadeira com os sons, as possibilidades de significado de determinados versos (ou do
poema todo) e o entendimento de uma metáfora.
Por fim, deixe-os à vontade para decidir se preferem ler em voz alta ou memorizar os poe-
mas e declamá-los de forma individual ou coletiva na data do evento.
Uma segunda possibilidade é apresentar diversos cordéis para a turma, promovendo a leitu-
ra coletiva e/ou declamação individual em sala de aula, a fim de oferecer referências aos alunos
sobre as características, estrutura e como declamar esse tipo de poesia. Se possível, reproduza em
sala de aula vídeos de artistas produzindo e declamando literatura de cordel. Por fim, estimule os
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alunos a produzir livremente e apresentar para a turma suas próprias produções. Ao selecionar os
materiais que apresentará à turma, atente se são indicados à faixa etária dos alunos.
Na impossibilidade de realizar alguma das sugestões acima, pesquise sobre algum cordelista
e apresente sua obra para a turma.
Para compor a sonorização das apresentações no sarau, sugerimos que os alunos construam
instrumentos musicais utilizando material reutilizável.
Para iniciar a etapa, proponha uma conversa sobre as perguntas: “Será que tudo o que man-
damos para o lixo não tem mais utilidade?”; “O que significa reciclar?”; “E reutilizar?”. (A reciclagem
envolve o processamento de materiais, como papel, vidro, plástico ou metal para a fabricação de
novos produtos. A reutilização de materiais consiste em dar uma nova utilidade a eles, por exemplo:
roupas e toalhas velhas que podem virar panos de chão; garrafas PET ou baldes que seriam descarta-
dos podem virar vasos para plantas.)
Explique que nesta oficina eles terão a oportunidade de reutilizar materiais, inclusive os des-
cartáveis da própria escola ou de casa, transformando materiais descartados em instrumentos
musicais. Para a escolha dos instrumentos e dos materiais reaproveitados utilizados em sua confec-
ção, assim como das técnicas empregadas, há várias sugestões disponíveis na internet, por exemplo:
O desenvolvimento desta etapa requer a criação de uma série de desafios com a escrita a
partir de poemas conhecidos. O objetivo é criar textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de
palavras.
Leve para a sala de aula vários livros de poesia e peça que cada aluno escolha um livro e um
poema nele presente. Forme grupos de cinco ou seis alunos e oriente-os a fazer um único poema
com base em versos ou estrofes escolhidos de cada poema. Os alunos podem mudar algumas
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palavras dos versos, inspirarem-se no tema do texto para a escrita, alterar as rimas, etc. Depois, cada
grupo deve apresentá-lo de forma escrita em papel pardo e também em forma de jogral.
Outra possibilidade é entregar aos grupos versos separados, de diferentes poemas, em pe-
quenos pedaços de papel, e pedir que cada grupo os junte para formar novas poesias.
Inicialmente, converse com a turma sobre as possíveis formas de apresentação do sarau, re-
cordando as etapas realizadas durante o projeto.
Com a colaboração dos alunos, elabore uma programação escrita do sarau, delimitando o ho-
rário destinado a cada apresentação, bem como o horário de abertura, de intervalo, se houver, e do
encerramento. Veja um modelo de programação:
Essa programação poderá ser entregue junto com os convites para o sarau e desenvolvida da
seguinte maneira:
• Considere de três a seis poemas de cada autor selecionado, sendo uma poesia declama-
da, outra dramatizada e outra em forma de jogral, permitindo assim a participação de
todos os membros do grupo (cada apresentação deve ser antecedida pela apresentação
biográfica do autor, desenvolvida na etapa 7).
• Envolva toda a turma na organização do evento, definindo o local, o dia e o horário em
que acontecerá; a produção dos convites, as formas de divulgação e quem serão os con-
vidados; os recursos que serão usados nas apresentações, etc.
• Organizem juntos o cerimonial e deixe a turma eleger o cerimonialista, que poderá ser
um adulto convidado, um professor, um gestor da escola ou um aluno da sala.
• Para organização do tempo destinado às apresentações e demais momentos do sarau,
registre a duração e os intervalos necessários à sua realização, cronometrando cada eta-
pa no decorrer dos ensaios. Se necessário, ajuste a programação.
Etapa 15 – Criação do convite e dos cartazes de divulgação do evento
Definida a programação, organize a turma para a confecção dos convites e dos cartazes de
divulgação.
• O primeiro grupo fica responsável pela elaboração do convite que será enviado às famílias.
• O segundo grupo fica responsável pelo convite que será enviado aos professores e gesto-
res escolares.
• O terceiro, o quarto e o quinto grupos se responsabilizam pela confecção dos cartazes
que serão espalhados pela escola.
• O sexto grupo elabora um convite falado para apresentar nas demais salas.
Etapa 16 – Ensaios para o sarau
Organize a turma em grupos e estimule os alunos a ler e/ou declamar os poemas selecionados
por eles, tendo em vista que esse é um momento oportuno para desenvolverem a fluência leitora.
Explore com os alunos a musicalidade dos poemas, a organização do jogral e de todas as ati-
vidades incluídas na apresentação, bem como a utilização dos instrumentos confeccionados (etapa
12) para marcar o ritmo da leitura, declamação ou dramatização dos poemas.
Converse sobre as atuações para que os alunos se aperfeiçoem pouco a pouco e se sintam
mais à vontade com a exibição no dia do sarau. Estimule os grupos a tecer comentários, enfatizando
o que cada colega revelou de bom em sua apresentação e dando dicas do que pode ser melhorado.
3. Mesa de livros de poesia infantil da biblioteca da escola (e/ou de outras acessíveis na localida-
de), para que os convidados possam manuseá-los.
O objetivo desta etapa é participar do evento organizado pelos próprios alunos. É interessan-
te registrar o evento com fotografias ou filmagem, os quais podem ser resgatados no momento da
avaliação.
Avaliação e finalização
A avaliação deve ser contínua e formativa, de acordo com os objetivos previstos no projeto.
Após a realização do sarau, organize uma roda de conversa com os alunos para que avaliem
as experiências obtidas. Pergunte o que foi mais significativo, o que deu certo, o que não deu certo e
o que pode ser melhorado. Peça que discorram sobre suas impressões e sensações. É importante
recordar todo o processo vivido, desde sua apresentação até o momento da conclusão, de modo que
tomem consciência do que foi mobilizado em cada etapa. Depois da discussão, peça a cada aluno que
registre os principais pontos levantados, tanto sobre a participação dele como sobre o trabalho
coletivo da turma.
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COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. Trad. de Álvaro Lorencini e Anne Arnichand.
São Paulo: Cultrix, 1974.
DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comis-
são Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez. Unesco MEC Ministé-
rio da Educação e do Desporto, 1998. Disponível em:
<http://dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf> Acesso
em: 11 jan. 2018.
FERREIRO, Emilia. A escrita… antes das letras. In: SINCLAIR, Hermine (Ed.). A produção de no-
tações na criança: linguagem, número ritmos e melodias. São Paulo: Cortez, 1990.
KAUFMAN, Ana Maria & RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos. Por-
to Alegre: Artmed, 1995.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999.
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______. Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do En-
sino Fundamental. Brasília: MEC/SEB.
IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 5. ed. São Paulo: Globo, 1992.
______. Resolução de problemas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Livraria
da Física, 2010.
______. Que conteúdos da matemática escolar professores dos anos iniciais do ensino fun-
damental priorizam? In: GUIMARÃES, G.; BORBA, R. (Org.). Reflexões sobre o ensino de Ma-
temática nos anos iniciais de escolarização. São Paulo: Sociedade Brasileira de Educação Ma-
temática, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA. Matemática: por que e para quê?
3. ed. São Paulo: Global, s/d. (Coleção Ciência Hoje na Escola).
SOUZA, E.R et al. A matemática das sete peças do tangram. São Paulo: CAEM-USP, 1995.
VILA, A.; CALLEJO, M. L. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolu-
ção de problemas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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Sites
Selecionamos alguns sites que podem servir como fonte de pesquisa para a
elaboração de atividades:
7. Referências
MACHADO, Nílson José. Educação: competência e qualidade. São Paulo: Editora Escrituras,
2009.
NEVES, I. C. (Org.). Ler e escrever – compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora Uni-
versidade UFRGS, 2001.
NOVA ESCOLA; ANDRADE, Luiza; GUIMARÃES, Arthur. O quebra-cabeça das modalidades or-
ganizativas. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1869/o-quebra-cabeca-
das-modalidades-organizativas 01 de Janeiro de 2009>. Acesso em: 21 nov. 2017.