Sifilis 31052023
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SIFILIS
Introdução
Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível pela bactéria espiroqueta
Treponema pallidum. Sendo uma infecção curável exclusiva do ser humano, possuindo
várias manifestações e estágios (REIS; 2017).
Sua transmissão ocorre através ato sexual sem proteção e durante a gestação.
Sem o devido tratamento a doença evolui para a forma mais grave, como a sífilis
terciaria ocasionando complicações cutâneas, ósseas, cardiovasculares, neurológica e
levar a morte. (REIS; 2017).
Os sinais e sintomas variam de acordo com o estágio da doença. A sífilis
primaria, aparece entre 10 e 90 dias pôs contágio no local de entrada da bactéria,
conhecida como “cancro duro”. (REIS; 2017).
A sífilis secundaria aparece depois da cicatrização da ferida inicial entre seis
semanas a seis meses. Com manchas que não coçam, tanto nas palmas das mãos quanto
nas plantas dos pés. Tais manchas desaparecem com ou sem tratamento, resultando falsa
impressão de cura. (REIS; 2017).
A sífilis latente, apresenta- se de forma variável caracterizada pelo
interrompimento dos sinais e sintomas da sífilis secundaria ou da forma terciaria. Esta
fase e assintomática e pode ser dividida em latente recente ou latente tardia. (REIS;
2017).
A sífilis terciaria seus sinais e sintomas pode surgir entre 1 e 40 anos pós início
da infecção. Apresentando lesões cutâneas, óssea, cardiovasculares e neurológicas.
(REIS; 2017).
Epidemiologia
Diagnostico
Para confirmar o diagnostico, realiza se os testes sorológicos para sífilis (STS),
que consistem em testes de triagem (reagínicos, ou não treponêmicos) Testes
confirmatórios (treponêmicos) e Microscopia de campo escuro.
Testes não treponêmicos (reagínicos) usam antígenos lipídicos (cardiolipina,
isto é, lipídios do coração de bovinos) para detectar reaginas (anticorpos humanos que
se ligam a lipídios). O teste VDRL e os testes rápidos com reaginas plasmáticas (RPR,
rapid plasma reagin) são testes reagínicos sensíveis, simples e baratos, utilizados para
triagem, mas não completamente específicos para sífilis, podendo apresentar resultados
falsos positivos.
Testes treponêmicos detectam anticorpos antitreponema de modo qualitativo e
são muito específicos para a sífilis, incluem: Teste de absorção de anticorpo
antitreponêmico fluorescente (FTA-ABS) Ensaio de micro-hemaglutinação para
anticorpos contra T. pallidum (MHA-TP) Ensaio de hemaglutinação para T. pallidum
(TPHA) Imunoensaio enzimático para T. pallidum (TP-EIA) Imunoensaios por
quimioluminescência (CLIA).
Por se tratar de um problema de saúde pública e afetam muitos indivíduos, o
Ministério da Saúde criou estratégias para o controle da sífilis no país, entre as quais
encontra se compra centralizada e distribuição de insumos de diagnóstico e tratamento
(testes rápidos, penicilina benzatina e cristalina); desenvolvimento de instrumentos de
disseminação de informação estratégica aos gestores, auxiliando a tomada de decisão;
realização de Campanha Nacional de Prevenção; e desenvolvimento de estudos e
pesquisas voltados para o enfrentamento da sífilis no SUS.
Além dos exames, deve se realizar a ultrassonografia transfontanelar (US
transfontanela), um método confirmatório do diagnóstico que caso positivo,
recomendase complementar com Tomografia computadorizada (TC) de encéfalo. O
recomendado é que em unidades neonatais a realização da US transfontanela em todos
os recémnascidos com menos de 1500g de peso ao nascimento e de idade gestacional
igual ou inferior a 34 semanas, realizado com dois ou três dias de vida e repetido na 2ª
semana.
Referências:
REIS, Clauden Serra. Novas diretrizes do Ministerio da Saude para Controle das IST
[AIDS].2017.