Licao 2
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Outubro
A MENSAGEM DO
SANTÚARIO
Sábado, 07 de Outubro
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Domingo 08 de Outubro
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Segunda-feira 09 de Outubro
SIGA O MODELO
A crença antes de 1844 era de que o santuário estava na Terra. William Miller
identificou sete possíveis santuários na Bíblia: Jesus, Judá, o Céu, o Templo de Jerusalém
como um todo, o Lugar Santíssimo dentro do Templo de Jerusalém, a Terra e os santos. Ele
concluiu que o único que aparentemente precisaria de purificação é a Terra. Apesar de sua
profunda decepção em 1844, Miller nunca perdeu a esperança no rápido retorno de Jesus.
Ele faleceu em 1849, ainda um crente fervoroso.
Em seus últimos anos, ele perdeu a visão e já não estava na vanguarda dos avanços
doutrinários contínuos, mas tinha servido fielmente seu papel no movimento Adventista.
Embora William Miller nunca tenha aceitado completamente os ensinamentos do santuário
celestial e do sábado, Ellen White escreveu que Deus o ressuscitará na Segunda Vinda. Isso
é um bom lembrete de que Deus é paciente e misericordioso com cada um de nós e só nos
responsabiliza pelas verdades que conhecemos.
Conforme o movimento se desenvolvia, Hebreus 8 e 9 se tornaram fundamentais para
sua compreensão tanto do santuário quanto de Daniel 8:14. Hebreus 9 revela que existem
dois santuários: um na Terra e um no céu, e Hebreus 8:2 mostra que Jesus é ministro no
verdadeiro tabernáculo, que foi construído pelo Senhor, não por homens. Hebreus 8:4, 5
revela que o ministério dos sacerdotes no santuário terrestre espelha o ministério do nosso
Sumo Sacerdote no santuário celestial.
A ligação entre os santuários celeste e terrestre é fascinante; o santuário terrestre é um
espelho de seu correspondente celestial e lança luz sobre o que acontece lá. O santuário
terrestre tinha dois tipos de serviços: o diário e o anual (Heb. 9:6, 7). Os sacerdotes entravam
no Lugar Santo todos os dias com o sangue de vários sacrifícios, mas o sumo sacerdote só
entrava no Lugar Santíssimo uma vez por ano, no Dia da Expiação, que era um dia de
purificação para o templo e expiação pelos pecados de toda a nação. Como nosso Sumo
Sacerdote, Jesus entrou no Lugar Santíssimo do santuário celestial com Seu próprio sangue
para cobrir os pecados do mundo de uma vez por todas. As referências ao santuário celestial
no Novo Testamento remetem aos serviços do santuário terrestre, nos dando insights mais
profundos sobre o ministério de Jesus como Sumo Sacerdote no céu.
Teria sido um privilégio emocionante ser um dos pioneiros que descobriram o que
realmente aconteceu em 22 de outubro de 1844. À medida que os crentes tentavam
sinceramente entender seus erros e lidar com sua decepção, Deus os conduziu a uma
compreensão mais ampla, profunda e completa do evangelho e da Bíblia, como Ele fará
conosco se nos voltarmos para Sua Palavra com a mesma atitude de dependência e
diligência.
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Terça-feira 10 de Outubro
O SANTUÁRIO
Ver que Jesus está ministrando fielmente em um santuário no céu é uma descoberta
bela que levanta algumas perguntas: Se o sumo sacerdote na Terra era responsável por
purificar o santuário terrestre uma vez por ano e o santuário na Terra era uma cópia do
santuário no céu, o santuário no céu também precisava ser purificado? De quê?
Duas vezes por dia, o sacerdote entrava no santuário terrestre para fazer expiação pelo
povo (Heb. 9:6), um processo que exigia sangue e morte. Todo pecador arrependido orava
sobre seu sacrifício antes que fosse morto, transferindo seus pecados para o animal inocente
e condenando-o à morte. Para pecados cometidos por um sacerdote ou por toda a
congregação, o sacerdote então levava um pouco do sangue para o Lugar Santo e o aspergia
diante do véu, transferindo o pecado para o santuário (Lev. 4:17, 18).
Esse sangue poluía o santuário e era um lembrete de que o acampamento havia sido
contaminado com pecado. O profeta Jeremias interpreta o sangue nos chifres do altar como
significando que o pecado de Judá estava registrado nesses chifres (Jer. 17:1). Assim como
o pecado foi registrado com sangue no santuário terrestre, o pecado também é registrado no
santuário celestial. Assim como o santuário terrestre precisava ser purificado desses
lembretes de pecado, o santuário no céu precisa de purificação de seu próprio registro de
pecados. O Dia da Expiação fornece essa purificação, apagando o registro escrito.
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(Continuação do estudo de Terça-feira)
No Dia da Expiação, dois bodes eram trazidos para o santuário e sortes
eram lançadas (Lev. 16:7–10). Um era oferecido como oferta pelo pecado,
seu sangue aspergido sobre a tampa da arca no Lugar Santíssimo, e o outro
era o bode emissário. Todos os pecados do ano anterior eram colocados no
bode emissário, que era levado ao deserto, nunca mais retornando.
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Quarta-feira 11 de Outubro
Momento de Reflexão
► Por que Deus não deu a alguém uma visão para fornecer a visão correta
desta doutrina? Por que permitir que os crentes lutem para descobrir isso?
► De que maneiras Deus nos permite lutar e lidar com a Bíblia hoje? Como
esse processo é bom para nós?
► O que o santuário nos diz sobre como Deus usa vários estilos de
aprendizado para nos ensinar? Como devemos adaptar o que sabemos ao
compartilhar com os outros?
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Quinta-feira 12 de Outubro
VISUALIZADO E VIVENCIADO
Muitas vezes dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. De fato, existem
muitas imagens icônicas que não requerem explicação verbal. Em vez de apenas escrever
sobre os conceitos e nuances da salvação, Jesus criou o santuário, um modelo tangível de
como ser salvo que Seu povo poderia experimentar em primeira mão.
Terminologia complexa como justificação e santificação e palavras com significados
profundos como misericórdia, perdão, reconciliação e amor são lindamente ilustradas nos
vários móveis e serviços do santuário. Vemos o sacrifício de Jesus na forma como um
cordeiro inocente tinha que sofrer a morte porque os pecados do portador eram
simbolicamente transferidos para ele. A liberdade do pecador à custa da vida do cordeiro
inocente apresentava um exemplo vívido e tátil da graça de Deus e apontava o pecador para
Jesus, o substituto e sacrifício final.
Cada peça de mobiliário no Lugar Santo (Heb. 9:2) não apenas fala sobre diferentes
aspectos do ministério de Jesus, mas também tem aplicações em nossas próprias vidas. Por
exemplo, dos três móveis no Lugar Santo (o candelabro, a mesa dos pães da proposição e o
altar do incenso), o altar do incenso estava fisicamente localizado mais próximo do Lugar
Santíssimo, onde a presença de Deus habitava e Sua glória era vista. Com o doce aroma do
incenso subindo do altar, flutuando sobre a cortina e pousando sobre a arca da aliança e o
propiciatório, o altar do incenso representava lindamente a conexão com Deus que podemos
ter por meio da oração (Sal. 141:2; Ap. 8:3).
Essa proximidade entre o altar do incenso e a arca da aliança representa o quão perto
podemos chegar a Deus hoje por meio da oração, abrindo nossos corações para Ele como o
faríamos com um amigo querido. A imagem do santuário nos assegura que Deus está em Seu
trono de graça desejando receber nossas petições (Heb. 4:16).
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Sexta-feira 13 de Outubro
O TEMPLO DO CÉU
"O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério da decepção de 1844. Ele
abriu uma visão de um sistema completo de verdades, conectado e harmonioso, mostrando
que a mão de Deus havia dirigido o grande movimento adventista e revelando o dever
presente ao trazer à luz a posição e o trabalho de Seu povo. Assim como os discípulos de
Jesus, após a terrível noite de angústia e decepção, ficaram "alegres quando viram o Senhor",
assim também aqueles que haviam olhado com fé para Sua segunda vinda agora se alegraram.
Eles haviam esperado que Ele aparecesse em glória para recompensar Seus servos.
Quando suas esperanças foram frustradas, eles perderam de vista Jesus, e, como Maria
no sepulcro, clamaram: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram." Agora, no
santo dos santos, eles O viram novamente, seu compassivo Sumo Sacerdote, prestes a
aparecer como seu rei e libertador. A luz do santuário iluminou o passado, o presente e o
futuro. Eles sabiam que Deus os havia conduzido por Sua providência infalível. Embora,
como os primeiros discípulos, eles próprios tivessem falhado em entender a mensagem que
levavam, no entanto, ela havia sido completamente correta em todos os aspectos. Ao
proclamá-la, eles haviam cumprido o propósito de Deus, e seu trabalho não tinha sido em
vão no Senhor. Gerados "de novo para uma esperança viva", eles se alegraram "com alegria
inefável e cheia de glória".
"Tanto a profecia de Daniel 8:14, 'Até dois mil e trezentos dias; então o santuário será
purificado', quanto a mensagem do primeiro anjo, 'Temei a Deus, e dai-Lhe glória, pois é
chegada a hora do Seu juízo', apontaram para o ministério de Cristo no lugar santíssimo, para
o juízo investigativo, e não para a vinda de Cristo para a redenção de Seu povo e a destruição
dos ímpios. O erro não estava no cálculo dos períodos proféticos, mas no evento que ocorreria
ao final dos 2.300 dias. Por meio desse erro, os crentes sofreram decepção, no entanto, tudo
o que foi predito pela profecia e tudo o que tinham base nas Escrituras para esperar, havia
sido cumprido. No exato momento em que lamentavam o fracasso de suas esperanças, o
evento predito pela mensagem havia ocorrido e que deveria ser cumprido antes que o Senhor
pudesse aparecer para recompensar Seus servos.
"Cristo não havia vindo à Terra, como eles esperavam, mas, como prefigurado no tipo,
ao lugar santíssimo do templo de Deus no céu. Ele é representado pelo profeta Daniel como
vindo neste momento ao Ancião de Dias: 'Eu via nas visões da noite, e eis que vinha com as
nuvens do céu um como o Filho do homem, e dirigiu-Se.… não à Terra, mas... ao Ancião de
Dias, e o trouxeram perto Dele'. Daniel 7:13." (Ellen White, O Grande Conflito [1911], 423,
424.) www.EscolaSabatina.net
carta Missionária
Dois Meninos, Duas Orações:
Parte 2
Oito meses se passaram desde a resposta miraculosa à oração, e membros da Igreja
Adventista do Sétimo Dia visitaram o Pai pela segunda vez em um sábado em Conacri,
Guiné. Quinze pessoas chegaram com os filhos do Pai, Junior e Emilie, que frequentavam
uma escola adventista no terreno da igreja.
O Pai apreciou o gesto, mas ele tinha uma pergunta. "Por que todos os outros cristãos
vão à igreja no domingo, mas vocês adoram no sábado?" ele perguntou.
O ancião convidou o Pai a abrir sua Bíblia em Êxodo 20:8-10. O Pai leu: "Lembra-
te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o
sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus". Mas o Pai não ficou convencido. "O sétimo
dia é o domingo", ele disse.
O ancião pediu a ele que fosse para Mateus 28:1. O Pai leu: "E, no fim do sábado,
quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram
ver o sepulcro." O Pai viu que o sétimo dia da Bíblia era o sábado. "Eu entendo", ele
disse. "Vamos orar."
Depois que o grupo da igreja saiu, o Pai mostrou os versículos para a Mãe. Ela não
se deixou convencer. "Não, vamos ficar na nossa igreja", ela disse. "Não me importa o
que eles disseram. E mesmo que nossos filhos vão para a igreja deles, eu não vou deixar
minha igreja."
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t e a c h e r s c o mm e n t s
lá para serem educados. Não sabemos se Deus enviou nossos filhos para aquela igreja
para nos levar até lá. Se esta é a igreja de Jesus, que Jesus nos mostre."
O Pai e a Mãe oraram e jejuaram por uma semana. "Se esta for a Sua vontade, que
nada nos impeça de ir à igreja no próximo sábado", orou o Pai.
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