Curso Série E Transmisão FW E HV
Curso Série E Transmisão FW E HV
Curso Série E Transmisão FW E HV
A estrutura é feita de aço de grão fino normalizado. Esse material é muito forte e fácil de
soldar, usinar e moldar. A soldagem robotizada de alta precisão é um dos principais fatores
que asseguram a alta qualidade das estruturas das máquinas modelo E.
1. Estrutura dianteira
2. Estrutura traseira
3. União intermediária
4. Cilindros de direção
5. Trava da articulação
DIREÇÃO
A máquina tem uma direção de estrutura proporcional com um ângulo de direção máximo de
± 42°.
A máquina é dirigida por meio de um ministick (1) no painel de controle esquerdo. Quando o
ministick é virado para a direção desejada, a máquina vira na mesma direção. Isso também
acontece quando a cabine fica voltada para a traseira da máquina.
ESCADA HIDRÁULICA
A máquina pode ser equipada com uma escada operada hidraulicamente. A escada é
levantada e abaixada por meio de um cilindro hidráulico, operado através do interruptor de
controle da escada, o qual se encontra no interior da cabine. Quando a escada está
abaixada, não é possível dirigir a máquina.
SECADOR-ACUMULADOR
O secador-acumulador filtra a umidade e as impurezas do fluido refrigerante. Ele também
atua como tanque de expansão do fluido refrigerante do sistema.
O secador-acumulador precisa ser sempre substituído quando o sistema fica aberto por mais
de 10 minutos.
VÁLVULA DE EXPANSÃO
A válvula de expansão controla a quantidade de fluido refrigerante admitida no evaporador e
separa os lados de alta e baixa pressão. Ao entrar na válvula de expansão, o refrigerante se
encontra sob alta pressão, sendo injetado através de um bico no evaporador, onde a pressão
cai abruptamente
OPERAÇÃO
O aquecimento e ar condicionado são operados pelos seguintes comandos:
Velocidade do ventilador
Abertura/fechamento da embreagem do compressor
Posição da válvula de água
1. Excesso de pressão:
CONTROLE DO COMPRESSOR
CONTROLE DE PRÉ-AQUECIMENTO
Quando estiver operando com marcha lenta, a tração nas rodas dianteiras fica sempre
engatada. Se a marcha rápida for selecionada, a tração nas rodas dianteiras será
desengatada automaticamente. A caixa de marchas também inclui uma funcionalidade que
pode conectar a tração nas rodas dianteiras quando a marcha rápida estiver acionada.
Em cada um dos eixos há dois cilindros do freio montados, cada um deles formado por um
freio de estacionamento (com a mola aplicada e destravado hidraulicamente) e um freio de
acionamento/serviço (aplicado hidraulicamente e com a mola destravada).
Os eixos são equipados com uma trava do diferencial, o qual pode ser acionado para
melhorar a tração em terrenos moles.
O sistema inclui dois modos de condução: Modo de floresta, com uma faixa de velocidade de
0 a 10 km/h, e modo de estrada, com uma faixa de velocidade de 0 a 25 km/h.
A caixa de engrenagens VarioSpeed™ está disponível como uma opção para todos os
modelos de forwarder da série E, exceto o 810E.
1. Caixa de engrenagens
2. Motor de acionamento 2
3. Motor de acionamento 1
4. Bomba de acionamento
5. Válvula de embreagem
OPÇÕES DE EIXO PARA FORWARDERS
Modelo Dianteiro Traseiro
810E TBA TBA
1070E 6W LOK 170 F071236 LOK 171 F071237
O operador controla a mudança de faixa alta/baixa através de uma chave no apoio de braço
direito do assento do operador. A chave opera um solenóide na válvula auxiliar que opera
hidraulicamente o câmbio montado na face frontal da caixa de engrenagens. O circuito de
mudança de faixa alta/baixa está vinculado aos circuitos de freio e de direção de
acionamento, evitando que uma mudança de marcha seja feita quando a máquina está em
movimento.
TRAÇÃO INTEGRAL
A caixa de engrenagens é equipada com uma embreagem que permite desengatar a tração
nas rodas traseiras.
1. Compartimento do diferencial
2. Compartimento do eixo
3. Cilindros de freio
4. Conjuntos de discos de freio
OPERAÇÃO DO DIFERENCIAL
A potência é fornecida da caixa de engrenagens para o eixo cardã, que vai até os eixos do
truque. Um pinhão na extremidade do cardã engata na engrenagem anelar grande. A
engrenagem anelar é presa a um suporte que segura um conjunto de pequenas engrenagens
planetárias. As engrenagens planetárias são dispostas de maneira que as duas engrenagens
externas (laterais) possam girar em direções opostas entre si. O par de engrenagens laterais
aciona os eixos de cada um dos truques. O suporte inteiro gira na mesma direção que a
engrenagem anelar, mas dentro desse movimento, as engrenagens laterais podem girar ao
contrário, uma em relação à outra.
Visão interna:
1. Pinhão
2. Engrenagem anelar grande (coroa)
3. Gaiola do diferencial
4. Eixo transversal
5. Engrenagens compensadoras
6. Engrenagem diferencial
7. Bucha de acoplamento do bloqueio do diferencial
8. Bucha de mudança do bloqueio do diferencial
9. Cilindro do bloqueio do diferencial
10. Mola de compressão do bloqueio do diferencial
11. Garfo de mudança do bloqueio do diferencial
EIXO DO TRUQUE HD
O eixo do truque contém um bloqueio de diferencial com acoplamento de embreagem
mecânico que é atuado hidraulicamente. As quatro engrenagens planetárias são acionadas
por engrenagens cilíndricas de dentes retos. Ambas as estruturas do truque são montadas
com rolamentos de pêndulo. O eixo não é um eixo de direção, sendo construído para
montagem direta na estrutura, com superfícies de montagem para um cilindro de
levantamento. O acionamento principal é transmitido através de um flange Spicer 1600. Dois
freios de múltiplos discos operados hidraulicamente, utilizados como freio de operação e
como freio de estacionamento, são suficientes para a instalação.
1. Estrutura do truque
2. Cubo planetário
3. Tampas de acesso
4. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
5. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
6. Nível do óleo na estrutura do truque
7. Niples para entrada de graxa do anel de giro
8. Tampões da entrada de graxa do anel de giro
9. Tampões para abastecimento/drenagem do óleo no acionamento planetário
10. Nível de óleo dos cubos planetários
ENGRENAGENS DE ACIONAMENTO DA ESTRUTURA
DO TRUQUE HD
Componentes principais da estrutura do truque HD:
1. Estrutura do truque
2. Engrenagem anelar da estrutura do truque
3. Anel de giro
4. Eixo de engrenagem solar secundária
5. Engrenagens cilíndricas de dentes retos
6. Engrenagem de acionamento do eixo do pinhão
7. Eixo do pinhão
8. Roda dentada do portal
9. Flange
10. Tampas de acesso
11. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
12. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
PONTA DE EIXO DO TRUQUE HD
Componentes principais da ponta de eixo:
1. Compartimento planetário
2. Compartimento do cubo de roda
3. Eixo da engrenagem solar
4. Engrenagem planetária
5. Suporte da engrenagem anelar
6. Engrenagem anelar
7. Ponta de eixo
8. Tampões para controle do óleo da ponta de roda
9. Parafusos da roda
EIXO DO TRUQUE
O truque contém um bloqueio de diferencial com acoplamento de embreagem mecânico que
é atuado hidraulicamente. Ambas as estruturas do truque são montadas com rolamentos de
pêndulo. O eixo não é um eixo de direção, sendo construído para montagem direta na
estrutura, com superfícies de montagem para um cilindro de levantamento. O acionamento
principal é transmitido através de um flange Spicer 1600. Dois freios de múltiplos discos
operados hidraulicamente, utilizados como freio de operação e como freio de
estacionamento, são suficientes para a instalação.
1. Estrutura do truque
2. Cubos de roda
3. Tampas de acesso
4. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
5. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
6. Nível do óleo na estrutura do truque
7. Niples para entrada de graxa do anel de giro
8. Tampões da entrada de graxa do anel de giro
ENGRENAGENS DE ACIONAMENTO DA ESTRUTURA
DO TRUQUE
Componentes principais da estrutura do truque:
1. Estrutura do truque
2. Engrenagem anelar da estrutura do truque
3. Anel de giro
4. Eixo de engrenagem solar secundária
5. Engrenagens cilíndricas de dentes retos
6. Engrenagem anelar do eixo do pinhão
7. Eixo do pinhão
8. Pinhões de acionamento
9. Engrenagem de acionamento do cubo de roda
10. Eixo de acionamento e cubo de roda
11. Compartimento
12. Tampas de acesso
13. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
14. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
UNIDADE DE BALANCEAMENTO DO TRUQUE
A unidade de balanceamento do eixo do truque permite uma distribuição otimizada do peso
entre as rodas de cada truque. Uma menor pressão sobre o solo e um vão livre maior
melhoram a dirigibilidade em terrenos difíceis e em solo macio.
Um truque balanceado permite uma força de tração 10% maior do que um truque não
balanceado. O balanceamento também reduz o desgaste de pneus e eixos
1. Suporte planetário
2. Cubo de roda
3. Engrenagem planetária
4. Eixo da engrenagem solar
5. Suporte da engrenagem anelar
6. Anel dentado
7. Ponta de eixo
8. Tampões para controle do óleo da ponta de roda
9. Parafusos da roda
5. ESTEIRAS, CORRENTES E LASTRAGEM DAS
RODAS
6. As correntes são utilizadas nos eixos simples para melhorar a tração. Nos eixos de
truques, normalmente são instaladas correntes nos pneus dianteiros. Esteiras
podem ser utilizadas se houver necessidade de mais tração.
7. As correntes e, particularmente, as esteiras acrescentam mais peso à máquina,
abaixando seu centro de gravidade e melhorando seu equilíbrio.
8. O equilíbrio da máquina também pode ser melhorado por meio de lastragem das
rodas com líquido. O enchimento dos pneus com líquido é indicado por uma arruela
azul brilhante sob a porca da roda. A proporção da mistura do líquido de
enchimento é de 500kg de cloreto de cálcio por 1.000 litros de água.
9. NOTA: Nesse caso, é necessário usar sempre o mesmo equipamento em ambos os
lados da máquina.
10. CUIDADO: O peso total da máquina nunca deve ser superior a 25 toneladas, caso
contrário, o funcionamento das ROPS será afetado
AROS
Os aros utilizados com pneus Nokian são fabricados pela GKN.
Os aros para pneus Trelleborg são do mesmo fabricante, Trelleborg. A exceção é a máquina
810E, mais estreita, com pneus Trelleborg. Os aros dessas máquinas vêm da Levypyörä.
AROS NORMAIS
Por exemplo, 24x26.5
A forma “Deep Well” é melhor pela resistência, mas devido a limitações de espaço,
normalmente só pode ser utilizada com aros de 34 polegadas.
PNEUS
Os pneus fornecidos com as máquinas são fabricados pela Nokian Tyres ou Trelleborg.
Forest King F SF (ou, em alguns casos, o modelo antigo ELS L-2 SF)
Forest King TRS LS-2 SF (ou, em alguns casos, o modelo antigo TRS L-2 SF)
Forest Rider SF
Excelente força de arrasto em terreno difícil e argiloso, bem como sobre gelo e neve.
Com ou sem a assistência de esteiras e correntes.