Curso Série E Transmisão FW E HV

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GENERALIDADES

A estrutura é feita de aço de grão fino normalizado. Esse material é muito forte e fácil de
soldar, usinar e moldar. A soldagem robotizada de alta precisão é um dos principais fatores
que asseguram a alta qualidade das estruturas das máquinas modelo E.

As estruturas acomodam novas placas de fixação com ranhura em V para os eixos. As


montagens com ranhura em V são mais fortes contra forças de torção e cargas laterais
dinâmicas.

A estrutura dianteira suporta a lança, os componentes principais do sistema hidráulico de


trabalho, a cabine do operador, os eixos de acionamento e o eixo frontal.

A estrutura traseira suporta o motor, o sistema de acionamento hidrostático, a caixa de


transferência, os eixos de acionamento, o eixo traseiro, os tanques hidráulico e de
combustível, a união intermediária e a trava da articulação.

A união intermediária permite que as estruturas se movimentem, uma em relação à outra,


em dois eixos. A máquina pode ser articulada para mudar de direção e as estruturas podem
inclinar para manter as rodas em contato com terrenos irregulares.

Os cilindros de direção são montados entre a estrutura dianteira e a união intermediária. A


trava da articulação trava a estrutura traseira com a união intermediária para tornar a
máquina mais estável durante as operações com a lança.

1. Estrutura dianteira
2. Estrutura traseira
3. União intermediária
4. Cilindros de direção
5. Trava da articulação

DIREÇÃO
A máquina tem uma direção de estrutura proporcional com um ângulo de direção máximo de
± 42°.

A máquina é dirigida por meio de um ministick (1) no painel de controle esquerdo. Quando o
ministick é virado para a direção desejada, a máquina vira na mesma direção. Isso também
acontece quando a cabine fica voltada para a traseira da máquina.

O ministick do painel de controle esquerdo ativa solenóides no bloco de válvulas piloto de


direção que opera os cilindros de direção. Os cilindros de direção são montados entre a
estrutura dianteira e a união intermediária.
A velocidade de movimento dos cilindros de direção é reduzida pela função de
amortecimento de fim de curso do sistema de direção nos extremos do curso da direção
quando o interruptor de limite está ativado.

ESTRUTURA DO FREIO DO CHASSI


O freio do chassi é aplicado hidraulicamente e liberado por meio de molas. O disco de freio é
montado na junta intermediária e desta no chassi dianteiro. Os cilindros do freio, o suporte
do freio e as pastilhas de fricção são montados no chassi traseiro. Dois cilindros hidráulicos
de atuação simples pressionam as pastilhas de fricção contra o disco de freio quando o freio
do chassi é acionado. O freio evita que a articulação do chassi rode nos mancais do chassi
traseiro. O uso do freio do chassi não afeta a direção.

Principais componentes do freio do chassi

1. Peça fundida da junta intermediária


2. Pinos para freio do chassi - junta intermediária
3. Disco de freio
4. Suporte do freio
5. Cilindro do freio
6. Pastilhas de fricção
7. Parafusos de ajuste e fixação das pastilhas de fricção
8. Parafusos de montagem do suporte do freio
9. Mancal do chassi
10. Linha de tubulação do freio do chassi (A)
11. Bloco principal de válvulas
12. Solenóide do freio do chassi Y65

ESCADA HIDRÁULICA
A máquina pode ser equipada com uma escada operada hidraulicamente. A escada é
levantada e abaixada por meio de um cilindro hidráulico, operado através do interruptor de
controle da escada, o qual se encontra no interior da cabine. Quando a escada está
abaixada, não é possível dirigir a máquina.

A pressão hidráulica da válvula da escada é fornecida através do bloco de válvulas auxiliar e


a linha de retorno é conectada ao bloco de válvulas LS.

Principais componentes da escada hidráulica:

1. Bloco de válvulas auxiliar


2. Válvula da escada
3. Cilindro hidráulico
4. Escada
5. Bloco de válvulas LS
6. Interruptor da escada
TANQUE DE COMBUSTÍVEL
O tanque de combustível é montado no lado esquerdo da máquina, atrás da cabine. O
tanque pode ser abastecido através da tampa de abastecimento superior ou através do
acoplador rápido utilizando-se a bomba de abastecimento manual. O tanque também pode
ser abastecido utilizando-se uma bomba de abastecimento de combustível fixa (equipamento
opcional).

As capacidades do tanque de combustível do forwarder são as seguintes:

Tanque de 110 litros para 810E

Tanque de 167 litros para 1110E, 1210E, 1510E

Tanque de 184 litros para 1590E, 1910E, 1911E

Componentes principais do tanque de combustível:

1. Soldagem do tanque de combustível


2. Válvula de corte do suprimento de combustível
3. Suprimento de combustível para o motor
4. Retorno de combustível para o tanque
5. Mangueira de drenagem do tanque de combustível
6. Tampa de abastecimento de combustível
7. Sensor de nível de combustível
8. Bomba de abastecimento de combustível
9. Interruptor de operação da bomba de abastecimento de combustível
10. Acoplador rápido de abastecimento do tanque de combustível
11. Bomba de vácuo
12. Interruptor de operação da bomba de vácuo
13. Luz de cintura
14. Posição de manutenção do tanque de combustível

SECADOR-ACUMULADOR
O secador-acumulador filtra a umidade e as impurezas do fluido refrigerante. Ele também
atua como tanque de expansão do fluido refrigerante do sistema.

O secador-acumulador precisa ser sempre substituído quando o sistema fica aberto por mais
de 10 minutos.

VÁLVULA DE EXPANSÃO
A válvula de expansão controla a quantidade de fluido refrigerante admitida no evaporador e
separa os lados de alta e baixa pressão. Ao entrar na válvula de expansão, o refrigerante se
encontra sob alta pressão, sendo injetado através de um bico no evaporador, onde a pressão
cai abruptamente
OPERAÇÃO
O aquecimento e ar condicionado são operados pelos seguintes comandos:

CONTROLE DA TEMPERATURA DA CABINE

1. Pode ser ajustada entre 16° e 32°C (60° e 90°F)

2. Ajuste feito por meio de:

 Velocidade do ventilador
 Abertura/fechamento da embreagem do compressor
 Posição da válvula de água

3. Em caso de erro do sensor de temperatura da cabine, o sistema opera em modo de


controle "manual" da temperatura, com os seguintes pontos de ajustes. Os parâmetros
intermediários geram a quantidade proporcional de aquecimento ou refrigeração.

 13°C (55°F), correspondentes a ar condicionado total.


 24°C (75°F), correspondentes a neutro (sem aquecimento nem refrigeração).
 35°C (95°F), correspondentes a aquecimento total.

CONTROLE DA TEMPERATURA DO EVAPORADOR

1. O sistema determina os limiares para poder manter a temperatura desejada da cabine.


 Se desejar uma temperatura inferior, os limiares do sensor de temperatura do
evaporador aumentam, para manter uma temperatura constante do evaporador.
 Enquanto estiver no modo de refrigeração total ou de desembaçador, os limiares
serão de 1°C (34°F), com o compressor desativado, e de 3°C (37°F), com o
compressor ativo.

CONTROLE DE ALTA PRESSÃO DO LÍQUIDO REFRIGERANTE

1. Excesso de pressão:

 Acima de 2,41 MPa (350 psi), o compressor se interrompe, aumentando a velocidade


do ventilador
 Abaixo de de 1,90 MPa (275 psi), o compressor se reativa, voltando à velocidade
inicial do ventilador

2. Pressão muito baixa:

 Abaixo de 0,28 MPa (40 psi), o compressor se interrompe


 Acima de de 0,34 MPa (50 psi), o compressor se reativa

3. Ventilador hidráulico; fazer pedido à Timbermatic com sinal analógico.

CONTROLE DO COMPRESSOR

1. Ciclagem da embreagem para o compressor limitada a, no máximo, 5 ciclos/minuto

CONTROLE DE PRÉ-AQUECIMENTO

1. Abertura total da válvula de água durante a recepção do sinal de pré-aquecimento


2. Ajuste do ventilador para operar a baixa velocidade durante a recepção do sinal de
pré-aquecimento
3. Desativação do ventilador se a tensão do sistema cair abaixo de 20 Volts para evitar
consumir energia das baterias durante o pré-aquecimento.
4. Voltar à operação normal, independentemente do estado do sinal de pré-
aquecimento, depois de receber o sinal de ignição.

OPERAÇÃO DA VENTILAÇÃO DA CABINE


O ventilador (1) puxa o ar através dos filtros de ar fresco (2) e de recirculação (3). A mistura
de ar é controlada pela entrada de ar fresco/recirculação (4). O ventilador sopra o ar através
do evaporador e do aquecedor. O evaporador (5) é a parte do sistema de ar condicionado
capaz de refrigerar o ar. O aquecedor (6) é conectado ao sistema de refrigeração do motor e
tem como finalidade aquecer o ar. O ar flui pela cabine através de 13 dutos de ar (7), que
podem ser ajustados de modo independente.

Tanto o motor ativador da entrada de ar fresco/recirculação quanto o motor do ventilador


são controlados pela unidade de comando.

Comando da entrada de ar fresco/recirculação

 No modo de ar fresco, o sistema usa uma mistura de ar externo e ar recirculado para


garantir o fluxo necessário de ar.
 No modo de recirculação, o sistema usa apenas ar recirculado. Este modo só deve
ser usado durante curtos períodos de tempo, para evitar a entrada de gases ou para
alcançar o nível máximo de refrigeração ou aquecimento.

Controle do ventilador no modo AUTOMÁTICO

 A velocidade do ventilador baseia-se na diferença entre o valor limite da temperatura


e a temperatura atual na cabine. Quanto maior for a diferença, maior será a
velocidade da ventoinha.
 Se a temperatura da cabine estiver "muito quente", com o aquecimento ativo, ou se
a temperatura da cabine estiver "muito fria" com a refrigeração ativa, a velocidade
da ventoinha estará em seus valores mínimos. Isto pode acontecer se a cabine
estiver aquecendo ou refrigerando rapidamente, e a temperatura "ultrapassar" o
limiar estabelecido.

No modo MANUAL, a velocidade do ventilador tem correlação direta com o parâmetro de


controle da velocidade da ventoinha.

OPERAÇÃO DO CIRCUITO DE AR-CONDICIONADO


A. O compressor (1) é acionado pelo motor (2) por meio da correia de acionamento. Ele
recebe o fluido refrigerante como um gás frio sob baixa pressão (14,50 a 43,51 psi)
e o envia para o condensador (3) na forma de gás quente sob alta pressão (116 a
217,6 psi).
B. No condensador, o gás quente sob alta pressão é esfriado pelo ar que passa. Ele
permanece sob alta pressão, mas se condensa, tornando-se líquido. Um sensor de
alta pressão (4) é utilizado para desligar o compressor caso a pressão máxima seja
atingida.
C. O secador (5) filtra impurezas e remove o vapor d’água.
D. O fluido refrigerante líquido sob alta pressão flui para a válvula de expansão (6), a
qual o envia para o evaporador (7) na forma de líquido sob baixa pressão.
E. O fluido refrigerante muda do estado líquido para gasoso recebendo o calor do ar que
passa pelo evaporador. O ar resfriado é soprado para dentro da cabine.
F. O fluido refrigerante flui de volta para o compressor pela válvula de expansão.
OPERAÇÃO DO CIRCUITO DE AQUECIMENTO
A. A bomba do líquido de arrefecimento do motor (1) faz o líquido circular pelo circuito
enquanto o motor está em funcionamento.
B. O filtro (2) impede que impurezas fluam para o preaquecedor (3).
C. O líquido de arrefecimento flui através do preaquecedor até a válvula de água (4)
que controla o fluxo para o elemento de aquecimento (5).
D. A partir da bobina de aquecimento, o fluido de arrefecimento flui de volta para o
motor.
E. O calor é transferido do líquido de arrefecimento para o ar que passa sobre o
elemento de aquecimento.
F. Durante o preaquecimento, o líquido de arrefecimento circula pelo preaquecedor.

O aquecimento é controlado proporcionalmente pela unidade de controle que fornece


corrente para o motor atuador da válvula de água. Sem corrente, a válvula se fecha e a
cabine não é aquecida.
VISÃO GERAL DA TRANSMISSÃO
A transmissão é formada pela caixa de marchas, eixos de transmissão e eixo dianteiro e
traseiro do truque.

A alimentação da caixa de marchas é feita pelo sistema de acionamento hidrostático. O


motor opera a uma velocidade constante girando a bomba de acionamento. A bomba de
acionamento fornece um fluxo de óleo para girar o motor de acionamento montado na caixa
de marchas. O deslocamento da bomba varia para controlar a velocidade do motor de
acionamento. A direção de condução da máquina, em frente ou ré, é determinada pela
direção do fluxo entre a bomba de acionamento e o motor.
A caixa de marchas proporciona uma marcha rápida e uma lenta, as quais podem ser
selecionadas usando o interruptor no apoio para braços no assento do operador.

Quando estiver operando com marcha lenta, a tração nas rodas dianteiras fica sempre
engatada. Se a marcha rápida for selecionada, a tração nas rodas dianteiras será
desengatada automaticamente. A caixa de marchas também inclui uma funcionalidade que
pode conectar a tração nas rodas dianteiras quando a marcha rápida estiver acionada.

A caixa de marchas é conectada ao eixo traseiro por meio de um eixo de transmissão e ao


eixo dianteiro por uma seqüência de dois eixos de transmissão.

Em cada um dos eixos há dois cilindros do freio montados, cada um deles formado por um
freio de estacionamento (com a mola aplicada e destravado hidraulicamente) e um freio de
acionamento/serviço (aplicado hidraulicamente e com a mola destravada).

Os eixos são equipados com uma trava do diferencial, o qual pode ser acionado para
melhorar a tração em terrenos moles.

OPÇÕES DE EIXO PARA HARVESTERS


Modelo Dianteiro Traseiro

1070E 4W LOK 169 F071466 LOK 169 F071466

1070E 6W LOK 157 F070444 LOK 169 F071466


1170E 6W LOK 171 F071237 LOK 170 F071236

1270E LOK 175 F071454 LOK 160 F070443

1470E LOK 159 F070442 LOK 160 F070443

CAIXA DE ENGRENAGENS VARIOSPEED™


VarioSpeed™ é uma caixa de engrenagens do tipo de deslocamento de potência que permite
condução contínua de 0 a 25 km/h.

O sistema inclui dois modos de condução: Modo de floresta, com uma faixa de velocidade de
0 a 10 km/h, e modo de estrada, com uma faixa de velocidade de 0 a 25 km/h.

O modo de floresta é acionado na partida da máquina. O operador pode acionar o modo de


estrada pressionando o botão com a imagem de um coelho. Quando a velocidade no modo
de estrada cai abaixo de 5 km/h, o sistema volta automaticamente para o modo de floresta.
O modo de estrada pode ser acionado novamente pressionando-se o botão com a imagem de
um coelho.

Os deslocamentos do motor de acionamento para os diferentes modelos são os seguintes:

140cc / 160cc para 1010E, 1110E, 1210E e 1510E

140cc / 200cc para 1910E e 1911E

A caixa de engrenagens VarioSpeed™ está disponível como uma opção para todos os
modelos de forwarder da série E, exceto o 810E.

Principais componentes da transmissão VarioSpeed™:

1. Caixa de engrenagens
2. Motor de acionamento 2
3. Motor de acionamento 1
4. Bomba de acionamento
5. Válvula de embreagem
OPÇÕES DE EIXO PARA FORWARDERS
Modelo Dianteiro Traseiro
810E TBA TBA
1070E 6W LOK 170 F071236 LOK 171 F071237

1010E 8W LOK 171 F071237 LOK 171 F071237


1010E 6W VarioSpeed™ LOK 170 F071236 LOK 171 F071237
1010E 8W VarioSpeed™ LOK 171 F071237 LOK 171 F071237

1110E 6W 1190E 6W LOK 154 F069971 LOK 165 F071467

1110E 8W 1190E 8W LOK 165 F071467 LOK 165 F071467

1110E 6W 1190E 6W VarioSpeed™ LOK 154 F069971 LOK 165 F071467

1110E 8W 1190E 8W VarioSpeed™ LOK 165 F071467 LOK 165 F071467


1210E 6W LOK 160 F070443 LOK 175 F071454

1210E 8W LOK 175 F071454 LOK 175 F071454


1210E 6W VarioSpeed™ LOK 160 F070443 LOK 175 F071454
1210E 8W VarioSpeed™ LOK 175 F071454 LOK 175 F071454

1510E 6W LOK 160 F070443 LOK 176 F071468

1510E 8W LOK 175 F071454 LOK 176 F071468

1510E 6W VarioSpeed™ LOK 160 F070443 LOK 176 F071468


1510E 8W VarioSpeed™ LOK 175 F071454 LOK 176 F071468

1910E 6W 1911E 6W LOK 161 F070446 LOK 162 F070600


1910E 8W 1911E 8W LOK 162 F070600 LOK 162 F070600
1910E 6W 1911E 6W VarioSpeed™ LOK 161 F070446 LOK 162 F070600

1910E 8W 1911E 8W VarioSpeed™ LOK 162 F070600 LOK 162 F070600

Opções de eixo para forwarders


Chassis e transmissão de poder
Distance Learning Module
CAIXA DE ENGRENAGENS
A caixa de engrenagens não é sincronizada. A potência gerada pelo motor hidráulico é
distribuída pela caixa de engrenagens de marchas alta e baixa (através dos eixos de
transmissão) para os eixos dianteiro e traseiro.

O motor hidrostático é montado no flange de entrada da caixa de engrenagens e a força é


transmitida através de um acoplamento estriado.

O operador controla a mudança de faixa alta/baixa através de uma chave no apoio de braço
direito do assento do operador. A chave opera um solenóide na válvula auxiliar que opera
hidraulicamente o câmbio montado na face frontal da caixa de engrenagens. O circuito de
mudança de faixa alta/baixa está vinculado aos circuitos de freio e de direção de
acionamento, evitando que uma mudança de marcha seja feita quando a máquina está em
movimento.

1. Marcha baixa engatada


2. Marcha alta engatada

TRAÇÃO INTEGRAL
A caixa de engrenagens é equipada com uma embreagem que permite desengatar a tração
nas rodas traseiras.

Com a marcha baixa selecionada, o acionamento do eixo traseiro é sempre engatado


automaticamente. O acionamento do eixo traseiro é desengatado automaticamente quando a
marcha alta é selecionada. Um interruptor de substituição de funções no painel permite que
o operador engate o acionamento do eixo traseiro com a marcha alta selecionada.

A. Tração nas rodas traseiras desengatada


B. Tração nas rodas traseiras engatada

ENGRENAGENS E EIXOS DA CAIXA


1. Pinhão de acionamento
2. Engrenagem do pinhão do bloco
3. Engrenagem da marcha baixa do bloco
4. Engrenagem da marcha alta do bloco
5. Eixo de engrenagem
6. Marcha baixa
7. Marcha alta
8. Bucha de câmbio
9. Bucha da embreagem
10. Molas de pressão
11. Flange do eixo de acionamento
FREIOS
Cada eixo possui dois conjuntos de discos de freio dentro do compartimento do eixo, um
para cada conjunto de rodas. Cada conjunto de freio é atuado por um cilindro de freio
situado no compartimento do corpo do eixo.

Cada cilindro de freio compreende um conjunto de cilindro de freio de estacionamento e um


conjunto de freio de condução/trabalho.

A parte de freio de estacionamento do cilindro de freio é aplicada por mola e liberada


hidraulicamente. Esse cilindro é operado pelo sistema de freio de estacionamento.

A parte de condução/trabalho do cilindro de freio é aplicada hidraulicamente e liberada por


mola.

Localizações dos componentes do freio

1. Compartimento do diferencial
2. Compartimento do eixo
3. Cilindros de freio
4. Conjuntos de discos de freio
OPERAÇÃO DO DIFERENCIAL
A potência é fornecida da caixa de engrenagens para o eixo cardã, que vai até os eixos do
truque. Um pinhão na extremidade do cardã engata na engrenagem anelar grande. A
engrenagem anelar é presa a um suporte que segura um conjunto de pequenas engrenagens
planetárias. As engrenagens planetárias são dispostas de maneira que as duas engrenagens
externas (laterais) possam girar em direções opostas entre si. O par de engrenagens laterais
aciona os eixos de cada um dos truques. O suporte inteiro gira na mesma direção que a
engrenagem anelar, mas dentro desse movimento, as engrenagens laterais podem girar ao
contrário, uma em relação à outra.

O truque contém um bloqueio de diferencial com acoplamento de embreagem mecânico que


é atuado hidraulicamente. O bloqueio do diferencial é operado pelo interruptor situado no
painel de controle do lado esquerdo.

O bloqueio só pode ser engatado quando a máquina está parada. Se o interruptor de


bloqueio do diferencial for pressionado durante a condução, a máquina irá parar
automaticamente e o bloqueio será engatado. Após isso, a velocidade de condução poderá
ser recuperada.
ESTRUTURA DO DIFERENCIAL
Visão externa:

1. Acoplamento do eixo de acionamento


2. Tampão de abastecimento de óleo e vareta de óleo do diferencial
3. Respiro
4. Tampão de drenagem de óleo com ímã
5. Tampão para controle do óleo / tampão de abastecimento de óleo opcional
6. Placa de identificação

Visão interna:

1. Pinhão
2. Engrenagem anelar grande (coroa)
3. Gaiola do diferencial
4. Eixo transversal
5. Engrenagens compensadoras
6. Engrenagem diferencial
7. Bucha de acoplamento do bloqueio do diferencial
8. Bucha de mudança do bloqueio do diferencial
9. Cilindro do bloqueio do diferencial
10. Mola de compressão do bloqueio do diferencial
11. Garfo de mudança do bloqueio do diferencial
EIXO DO TRUQUE HD
O eixo do truque contém um bloqueio de diferencial com acoplamento de embreagem
mecânico que é atuado hidraulicamente. As quatro engrenagens planetárias são acionadas
por engrenagens cilíndricas de dentes retos. Ambas as estruturas do truque são montadas
com rolamentos de pêndulo. O eixo não é um eixo de direção, sendo construído para
montagem direta na estrutura, com superfícies de montagem para um cilindro de
levantamento. O acionamento principal é transmitido através de um flange Spicer 1600. Dois
freios de múltiplos discos operados hidraulicamente, utilizados como freio de operação e
como freio de estacionamento, são suficientes para a instalação.

Componentes principais do eixo do truque HD:

1. Acoplamento do eixo de acionamento


2. Compartimento do diferencial
3. Compartimentos dos eixos
4. Cilindros de freio
5. Rolamentos de giro
6. Estruturas do truque tipo portal
7. Cubos de rodas planetárias
8. Tampões para controle do desgaste dos discos
9. Placa de identificação
10. Pontos de montagem na estrutura
ESTRUTURA DO TRUQUE HD
Visão geral da estrutura do truque HD:

1. Estrutura do truque
2. Cubo planetário
3. Tampas de acesso
4. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
5. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
6. Nível do óleo na estrutura do truque
7. Niples para entrada de graxa do anel de giro
8. Tampões da entrada de graxa do anel de giro
9. Tampões para abastecimento/drenagem do óleo no acionamento planetário
10. Nível de óleo dos cubos planetários
ENGRENAGENS DE ACIONAMENTO DA ESTRUTURA
DO TRUQUE HD
Componentes principais da estrutura do truque HD:

1. Estrutura do truque
2. Engrenagem anelar da estrutura do truque
3. Anel de giro
4. Eixo de engrenagem solar secundária
5. Engrenagens cilíndricas de dentes retos
6. Engrenagem de acionamento do eixo do pinhão
7. Eixo do pinhão
8. Roda dentada do portal
9. Flange
10. Tampas de acesso
11. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
12. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
PONTA DE EIXO DO TRUQUE HD
Componentes principais da ponta de eixo:

1. Compartimento planetário
2. Compartimento do cubo de roda
3. Eixo da engrenagem solar
4. Engrenagem planetária
5. Suporte da engrenagem anelar
6. Engrenagem anelar
7. Ponta de eixo
8. Tampões para controle do óleo da ponta de roda
9. Parafusos da roda
EIXO DO TRUQUE
O truque contém um bloqueio de diferencial com acoplamento de embreagem mecânico que
é atuado hidraulicamente. Ambas as estruturas do truque são montadas com rolamentos de
pêndulo. O eixo não é um eixo de direção, sendo construído para montagem direta na
estrutura, com superfícies de montagem para um cilindro de levantamento. O acionamento
principal é transmitido através de um flange Spicer 1600. Dois freios de múltiplos discos
operados hidraulicamente, utilizados como freio de operação e como freio de
estacionamento, são suficientes para a instalação.

Componentes principais do eixo do truque:

1. Acoplamento do eixo de acionamento


2. Compartimento do diferencial
3. Compartimentos dos eixos
4. Cilindros de freio
5. Rolamentos de giro
6. Estruturas do truque tipo portal
7. Cubos de roda
8. Tampões para controle do desgaste dos discos
9. Placa de identificação
10. Pontos de montagem na estrutura
CORPO DO EIXO DO TRUQUE
Principais componentes do corpo do eixo do truque:

1. Acoplamento do eixo de acionamento


2. Compartimento do diferencial
3. Compartimentos dos eixos
4. Cilindros de freio
5. Conjuntos de discos de freio
6. Eixo da engrenagem solar
7. Tampão de abastecimento / vareta do óleo do diferencial
8. Tampão para controle do desgaste dos discos de freio / tampão de abastecimento
opcional
9. Tampão para controle do desgaste dos discos de freio / respiro do eixo
10. Unidade planetária
11. Anel de giro
ESTRUTURA DO TRUQUE
Visão geral da estrutura do truque:

1. Estrutura do truque
2. Cubos de roda
3. Tampas de acesso
4. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
5. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
6. Nível do óleo na estrutura do truque
7. Niples para entrada de graxa do anel de giro
8. Tampões da entrada de graxa do anel de giro
ENGRENAGENS DE ACIONAMENTO DA ESTRUTURA
DO TRUQUE
Componentes principais da estrutura do truque:

1. Estrutura do truque
2. Engrenagem anelar da estrutura do truque
3. Anel de giro
4. Eixo de engrenagem solar secundária
5. Engrenagens cilíndricas de dentes retos
6. Engrenagem anelar do eixo do pinhão
7. Eixo do pinhão
8. Pinhões de acionamento
9. Engrenagem de acionamento do cubo de roda
10. Eixo de acionamento e cubo de roda
11. Compartimento
12. Tampas de acesso
13. Tampões para controle do nível de óleo e abastecimento da estrutura do truque
14. Tampões para drenagem do óleo da estrutura do truque
UNIDADE DE BALANCEAMENTO DO TRUQUE
A unidade de balanceamento do eixo do truque permite uma distribuição otimizada do peso
entre as rodas de cada truque. Uma menor pressão sobre o solo e um vão livre maior
melhoram a dirigibilidade em terrenos difíceis e em solo macio.

Um truque balanceado permite uma força de tração 10% maior do que um truque não
balanceado. O balanceamento também reduz o desgaste de pneus e eixos

EIXO RÍGIDO SIMPLES


O eixo rígido simples contém um bloqueio de diferencial com acoplamento de embreagem
mecânico que é atuado hidraulicamente. O eixo não é um eixo de direção, sendo construído
para montagem direta na estrutura, com superfícies de montagem para um cilindro de
levantamento. Dois freios de múltiplos discos operados hidraulicamente, utilizados como
freio de operação e como freio de estacionamento, são suficientes para a instalação.

Componentes principais do eixo rígido simples:

1. Acoplamento do eixo de acionamento


2. Compartimento do diferencial
3. Compartimentos dos eixos
4. Cilindros de freio
5. Cubos de rodas planetárias
6. Tampões para controle do desgaste dos discos
7. Placa de identificação
8. Pontos de montagem na estrutura
ESTRUTURA DO EIXO RÍGIDO SIMPLES
Componentes principais do eixo rígido simples:

1. Acoplamento do eixo de acionamento


2. Compartimento do diferencial
3. Compartimentos dos eixos
4. Cilindros de freio
5. Conjuntos de discos de freio
6. Eixos de transmissão
7. Tampão de abastecimento / vareta do óleo do diferencial
8. Tampão para controle do desgaste dos discos de freio / tampão de abastecimento
opcional
9. Tampão para controle do desgaste dos discos de freio / respiro do eixo
10. Tampões de drenagem
PONTA DO EIXO RÍGIDO SIMPLES
Componentes principais da ponta do eixo simples:

1. Suporte planetário
2. Cubo de roda
3. Engrenagem planetária
4. Eixo da engrenagem solar
5. Suporte da engrenagem anelar
6. Anel dentado
7. Ponta de eixo
8. Tampões para controle do óleo da ponta de roda
9. Parafusos da roda
5. ESTEIRAS, CORRENTES E LASTRAGEM DAS
RODAS
6. As correntes são utilizadas nos eixos simples para melhorar a tração. Nos eixos de
truques, normalmente são instaladas correntes nos pneus dianteiros. Esteiras
podem ser utilizadas se houver necessidade de mais tração.
7. As correntes e, particularmente, as esteiras acrescentam mais peso à máquina,
abaixando seu centro de gravidade e melhorando seu equilíbrio.
8. O equilíbrio da máquina também pode ser melhorado por meio de lastragem das
rodas com líquido. O enchimento dos pneus com líquido é indicado por uma arruela
azul brilhante sob a porca da roda. A proporção da mistura do líquido de
enchimento é de 500kg de cloreto de cálcio por 1.000 litros de água.
9. NOTA: Nesse caso, é necessário usar sempre o mesmo equipamento em ambos os
lados da máquina.
10. CUIDADO: O peso total da máquina nunca deve ser superior a 25 toneladas, caso
contrário, o funcionamento das ROPS será afetado

AROS
Os aros utilizados com pneus Nokian são fabricados pela GKN.

Os aros para pneus Trelleborg são do mesmo fabricante, Trelleborg. A exceção é a máquina
810E, mais estreita, com pneus Trelleborg. Os aros dessas máquinas vêm da Levypyörä.

O tamanho do aro é indicado por um código especificado.

AROS NORMAIS
Por exemplo, 24x26.5

 24 = Largura do aro em polegadas.


 x = Aro em uma peça só.
 26.5 = Diâmetro nominal do aro em polegadas.

AROS DE PERFIL ALTO

Por exemplo, DW23Ax34

 DW = Aro de perfil alto (Deep Well).


 23 = Largura do aro em polegadas.
 x = Aro em uma peça só.
 A = altura da borda do aro (por exemplo, L = 25.5 mm).
 34 = Diâmetro nominal do aro em polegadas.

A forma “Deep Well” é melhor pela resistência, mas devido a limitações de espaço,
normalmente só pode ser utilizada com aros de 34 polegadas.

O lado de fora do aro é reforçado por um reforço integrado ou soldado separadamente.

PNEUS
Os pneus fornecidos com as máquinas são fabricados pela Nokian Tyres ou Trelleborg.

As medidas dos pneus são indicadas por meio de códigos específicos.


Exemplos de códigos padrão: 710/45-26.5

A. A. 710 = Largura nominal da seção do pneu em milímetros.


B. B. 45 = Relação entre a altura e largura da seção do pneu x 100.
C. C. - = Tipo de estrutura, "-" significa cruzada e "R" radial.
D. D. 26.5 = Diâmetro nominal da roda em polegadas.

Código da Nokian Tyres, por ex., 710/45-26.5/20 SF

A. E. 20 = Número de lonas, quantidade de lonas na estrutura do pneu (não é usado no


caso de pneus radiais).
B. F. SF = Fortificado com aço para uso florestal pesado.

Código da Trelleborg, por ex., 710/45-26.5 LS2 151A8 428 SB

A. G. LS = Log Service (Trabalho com toras), pneu para uso florestal.


B. H. 2 = Código da banda de rodagem.
C. I. 151A8 = Grau de carga (A8 = no máx., 40 km/h), comparável ao número de lonas
(Play Rating).
D. J. 428 = Modelo do pneu.
E. K. SB = Fortificado com aço para uso florestal pesado.

OPÇÕES DE PADRÃO DE PNEUS NOKIAN


As máquinas são oferecidas com as seguintes opções de padrão de pneus da Nokian Tyres.

Forest King F SF (ou, em alguns casos, o modelo antigo ELS L-2 SF)

 Proporciona excelente aderência sem correntes e esteiras, se necessário.


 O pneu aceita correntes e esteiras muito bem devido ao seu formato e suporte.
 Excelente para condições difíceis.

Forest King TRS LS-2 SF (ou, em alguns casos, o modelo antigo TRS L-2 SF)

 Pneu agressivo com cravos longos.


 Padrão de ranhuras eficaz e excelente capacidade de tração.
 Não recomendado com esteiras e também não indicado para correntes.

Forest Rider SF

 Muito menos vibração em comparação com pneus de lonas cruzadas.


 Aumenta o conforto ao dirigir, especialmente quando utilizado em forwarders sem
esteiras e correntes.
 Proteção contra furos laterais tão boa quanto em pneus de lonas cruzadas devido a
seu projeto patenteado.

OPÇÕES DE PADRÃO TRELLEBORG


As máquinas são oferecidas com as seguintes opções de padrão da Trelleborg.

Twin Forestry 428

 Excelente força de arrasto em terreno difícil e argiloso, bem como sobre gelo e neve.
 Com ou sem a assistência de esteiras e correntes.

Twin Forestry 422

 Pneu agressivo para terrenos difíceis.


 Recomendado para uso sem esteiras e correntes.

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