Wineti TIC UnISCED 2022302

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED (UnISCED)

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO


CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

Comércio Electrónico

Wineti Sábado Fazenda Chandenga Sande: 71231658

Quelimane, 24 de Fevereiro de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED (UnISCED)
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

Comércio Electrónico

Trabalho de Carácter avaliativo, desenvolvido


no Campo a ser submetido na Coordenação
do Curso de Licenciatura em Ensino do
Português da UnISCED.

Tutora: Inocências dos Santos

Wineti Sábado Fazenda Chandenga Sande: 71231658

Quelimane, 24 de Fevereiro de 2023


ÍNDICE

1 Introdução ........................................................................................................................... 4

1.1 Objectivos ......................................................................................................................... 4

1.2 Metodologia ...................................................................................................................... 4

2 Definição do comércio electrónico ..................................................................................... 5

3 Classificação do comércio electrónico ............................................................................... 6

3.1 Business-to-Consumer (B2C) ...................................................................................... 6

3.2 Business-to-Business (B2B) ........................................................................................ 7

3.3 Business-to-Government (B2G) .................................................................................. 7

3.4 Consumer-to-Consumer (C2C) .................................................................................... 7

3.5 Consumer-to-Business (C2B) ...................................................................................... 8

4 Considerações finais ........................................................................................................... 9

5 Bibliografia ....................................................................................................................... 10
1 Introdução

O presente trabalho discorre em torno do comércio electrónico. O tema surge no âmbito da


elaboração de trabalhos de campo, segundo o plano curricular do curso de Ensino de Português,
na disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC).

O surgimento da Internet levou a uma autêntica revolução a nível mundial. Esta ferramenta,
actualmente é utilizada por uma grande maioria da população mundial, oferecendo inúmeras
vantagens e desvantagens.

Assim sendo, com a utilização da Internet nas compras online e com a necessidade de os
utilizadores obterem mais informações e detalhes acerca dos produtos e serviços, evitando a
sua deslocação até a loja para aquisição de determinado produto/serviço, surgiu a necessidade
das empresas implementarem a venda online, através da internet, denominada por e-commerce.

Portanto, o presente trabalho visa perceber o comércio electrónico aliados às ferramentas


tecnológicas.

O presente trabalho obedece seguinte estrutura: primeiramente tem a introdução incluindo


objectivos e metodologia, em seguida apresenta-se o desenvolvimento do tema em estudo e
finalmente contém as considerações finais e bibliografia.

1.1 Objectivos
Objectivo geral:

• Analisar o comércio electrónico.

Objectivos específicos:

• Definir o comércio electrónico;


• Classificar o comércio electrónico com seus respectivos exemplos.

1.2 Metodologia
Para a realização deste trabalho foi necessário usar o método de pesquisa bibliográfica que
consistiu no levantamento exaustivo de todas as informações disponíveis sobre o estudo no
manual da disciplina, links, artigos, manuais, entre outros que abordam o tema em estudo.
Depois do levantamento bibliográfico fez-se análise crítica da informação existente, o que
culminou com a elaboração do presente trabalho.

4
2 Definição do comércio electrónico

O comércio Electrónico (Electronic Commerce ou E-commerce) é um conceito que se tem


vindo a estudar com mais frequência, a partir de 2000, a sua definição está interligada com a
definição de e-business. Ferreira (2013) considera que é um conjunto de pessoas associadas ao
e-commerce, não apenas com a compra e venda de bens, mas também na entrega de informações
e prestações de serviços. Com este conceito, a informação é dada antes e depois da venda aos
clientes e aos parceiros de negócio, o objectivo é aumentar a produtividade nas organizações.
Outros, porém, referem-se a esse conjunto de actividades realizadas através da internet como
e-business.

O comércio electrónico é o termo normalmente utilizado para designar a actividade de compra


e venda de produtos, prestação de serviços ou licenciamento de bens intangíveis, dentre outros,
ofertados em ambiente virtual.

O termo comércio electrónico, por Serrano (2009) citado por Frutuoso (2020), é definido como
“qualquer forma de transação comercial em que as partes interagem electonicamente, ao
contrário do contacto físico directo ou por troca, podendo retratar e-business em geral e reservar
o termo para compras pela Internet e as vendas”.

As empresas ou organizações, ao utilizarem a internet como instrumento de negociação de bens,


produtos e/ou serviços, estão perante um mundo imenso de oportunidades no comércio,
extrapolando os espaços das lojas convencionais. Segundo Lima (2012), este novo modelo de
comércio influencia directamente as formas de actuação das empresas convencionais, levando-
os a adoptarem por novos modelos de negócios, ampliando e optimizando a comercialização e
até mesmo o mercado.

Ferreira (2013) ressalta a presença do comércio electrónico nas empresas, referindo-o como
uma via fundamental para aumentar a competividade das empresas provocado pelas novas
formas de organização do trabalho e novas modalidades de realizar negócios, ou seja, na medida
em como se estruturam e como actuam perante terceiros, fornecedores e parceiros de negócio,
clientes, e outras entidades. Na realidade, o comércio electrónico permite a criação de novos
mercados, novos produtos e/ou serviços e a possibilidade de as empresas entrarem em mercados
internacionais.

5
3 Classificação do comércio electrónico

O e-commerce, como processo de compra de produtos/serviços através da internet apresenta


diferentes tipologias, variando desde do cliente para fornecedor, e vice-versa. De fornecedor
para fornecedor e entre outras. O autor Frutuoso (2020), citando Napier (2006), refere que
muitos autores caracterizam o e-commerce em 5 categorias de modelos de negócio ou
transação, que difere a relação comercial com as partes que participam no mercado. Que são:

• Business-to-Consumer (B2C)
• Business-to-Business (B2B)
• Business-to-Government (B2G)
• Consumer-to-Consumer (C2C)
• Consumer-to-Business (C2B)

3.1 Business-to-Consumer (B2C)


O comércio electónico B2C são vendas a retalho de bens e serviços em que o consumidor
compra de forma online. Como por exemplo a compra de uma passagem aérea, entretenimento,
lojas de moveis, electrodomésticos, electrónicos, entre outras. (Conceição, 2006)

Actualmente assistimos a muitas lojas que vendem os seus produtos em loja física e também
tem à disposição do cliente uma plataforma online, que permite aos clientes visualizarem os
produtos para assim os poderem comprar. As empresas que actuam no mercado com esta opção
são às vezes de brick-and-click, que é o caso da Sears, Bs Buy, Barnes & Nobel e GAP.

Nesta categoria também se inclui o Shopping virtual, que são sites que têm um grande número
de comerciantes de forma online, onde o cliente pode procurar um produto específico através
deste site que junta diversos fornecedores. Frutuoso (2020),

O B2C tem maior expressão no mercado e existe um conjunto de desafios inerentes à adaptação
das empresas à área de negócio, como são o caso da necessidade de restruturação do negócio,
a capacidade de análise de estatísticas e resultados, investimento e actualização constante
relativamente a novas tecnologia, canalizar trafego qualificado para website e, por fim, o
compromisso (Lima, 2012).

A modalidade B2C permite que o consumidor não se desloque para as lojas e centros
comerciais, o produto/serviço está disponível 24 horas, levando a grande parte dos
consumidores a optarem por este meio para aquisição dos seus produtos/serviços. Para além

6
disso, em muitos casos, o consumidor pode ter uma maior opção de escolha de produtos na
internet, do que no caso das lojas convencionais.

3.2 Business-to-Business (B2B)


B2B inclui uma variedade de aplicações de transações entre empresas, incluindo operações
entre empresas, como a compra e venda de bens e serviços. Podemos obter, recursos,
tecnologia, peças, componentes manufaturados e equipamentos do capital. Pode também incluir
algumas transações financeiras entre as empresas tipo, seguros, créditos comerciais, títulos,
valores mobiliários entre outros. Muitas empresas envolvidas, no B2B, actuam como
intermediários entre empresas que compram e vendem bens e serviços. (Lima, 2012)

Algumas empresas que se encaixam nessa modalidade são: papelarias, loja de moveis para
escritórios, equipamentos de proteção para construção, etc.

Nesse tipo de e-commerce o volume de vendas e o faturamento tende a ser maior do que em
outros modelos. A desvantagem do B2B está nas exigências que são maiores como por
exemplo, rapidez na entrega, qualidade, frete acessível, entre outras. E são essas exigências que
garantem a satisfação desse tipo de cliente.

3.3 Business-to-Government (B2G)


Este modelo cria um espaço no mercado para os vendedores que queiram fazer negócios com
instituições governamentais. Os B2G (Business-to-Government) dão informações sobre
cumprimentos legais, fazendo com que haja uma relação entre fornecedores e instituições
governamentais, promovidas pelo desenvolvimento da internet e do acesso à Web (Conceição,
2006).

O B2G abrange uma grande quantidade de serviços, como áreas fiscais da segurança social, do
emprego, dos registos de notários, entre outros. Apesar de ser uma área que está em
desenvolvimento os factores que contribuíram para a mesma foi o investimento no e-
government.

O B2G permite que as empresas estabeleçam relações comerciais ou jurídicas com entidades
governamentais, forneçam produtos e serviços aos governos.

3.4 Consumer-to-Consumer (C2C)


Neste modelo de negócios, os consumidores vendem ou compram os seus bens ou serviços
pessoais directamente a outros consumidores. Estas formas de comércio podem ser efectuadas
através de anúncios online, participação de leilões, ou fazer negócios através de meios

7
electrónicos. Por exemplo o eBay oferece itens de preço fixo e leilões de produtos de outro
consumidor. (Conceição, 2006)

Esse tipo de e-commerce se expandiu a partir da internet, criando diversas possibilidades de


compra e venda entre as pessoas. Nessa configuração, o consumidor pode vender para outro
consumidor, seja produtos/serviços. É o caso de cozinheiros, freelancers, prestadores de
serviço, etc.

3.5 Consumer-to-Business (C2B)


Este modelo de negócio permite que o consumidor estipule um preço por um bem ou serviço
específico, por meios electrónicos, podendo alcançar vários vendedores. Os vendedores podem
aceitar ou não a oferta do consumidor. Por exemplo um consumidor estipula um preço por um
quarto de hotel, e depois o hotel aceita ou não a proposta do consumidor. (Conceição, 2006)

8
4 Considerações finais

Depois de um árduo trabalho de pesquisa conclui-se que, o e-commerce apresenta inúmeras


vantagens, como o tempo e custo da procura serem bastante mais reduzidos que o comércio
tradicional, a possibilidade de poder colocar os detalhes e informações sobre o produto/serviço
24 horas por dia para qualquer lugar, os custos fixos para a empresa são menores, possibilidade
de variedade dos produtos levando a uma maior facilidade de comparação de produtos,
disponibilidade de vários métodos de pagamento para facilitar a compra. Para além disso, uma
vez que a internet é uma ferramenta utilizada a nível mundial, permite a compra/venda em
qualquer lugar, ajudando a empresa na sua internacionalização.

Contudo, e-commerce apresenta também algumas desvantagens, como por exemplo, o facto da
entrega dos produtos nem sempre ser cumprida por parte das empresas, não ter a possibilidade
de o cliente experimentar/ver/sentir o produto, a inexistência de contacto do cliente e vendedor.

9
5 Bibliografia

Frutuoso, Lucas Fernandes (2020). Comércio electrónico: análise do desempenho das


empresas em Portugal (Dissertação de Mestrado). Minho: Universidade do Minho.

Conceição. V. O. (2006). Comércio Eletrónico. Brasília.

Lima, F. (2012). O Comércio Electrónico e as Plataformas B2C e C2C: contribuições para o


estudo do comportamento do consumidor online (Dissertação de Mestrado). Lisboa: Instituto
Politecnico de Lisboa.

Ferreira, J. P. (2013). O Comércio Electrónico e Gênero: Analise das percepções de compra


do consumidor (Dissertação de Mestrado). Lisboa: School of Economics & Management of
Lisboa.

10

Você também pode gostar