Trabalho de Didatica Geral
Trabalho de Didatica Geral
Trabalho de Didatica Geral
INTRODUÇÃO
1. Introdução
Portanto, a pedagogia, embasada nos fundamentos humanos da didáctica, busca criar ambientes
de aprendizagem que valorizem a diversidade, promovam a participação activa do aluno e
estimulem seu crescimento integral. A compreensão das necessidades e características humanas
no processo educativo é essencial para construir uma educação significativa, capaz de formar
cidadãos críticos, autónomos e comprometidos com o desenvolvimento humano e social.
1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral:
Compreender a relação entre a pedagogia e os fundamentos humanos da didáctica.
1.3. Objectivos específicos:
Compreender a didácticas - suas relações com a Pedagogia e outras ciências;
Abordar o processo de ensino-aprendizagem - origem e desenvolvimento histórico;
Descrever as características do processo de ensino-aprendizagem;
Descrever a e estrutura da aula – funções didácticas.
CAPITULO II. METODOLOGIA
2. Metodologia
A didáctica é uma área de estudo que se ocupa das estratégias, técnicas e métodos utilizados
no processo de ensino e aprendizagem. Ela aborda questões relacionadas à organização do
conteúdo, selecção de recursos educacionais, aplicação de estratégias pedagógicas, avaliação
do aprendizado dos alunos e acções do professor em sala de aula.
Segundo Libâneo (1994), define a didáctica como "o estudo dos processos de ensino e
aprendizagem, buscando compreender e orientar as práticas educativas em sua relação com a
sociedade e com o conhecimento".
A relação entre a didáctica e a pedagogia, assim como com outras ciências, tem sido discutida
por diversos autores. Aqui estão algumas perspectivas de autores relevantes sobre essa
relação:
Na Idade Média, a educação estava centrada nas instituições religiosas, como as escolas
monásticas. A ênfase era na transmissão de conhecimentos teológicos e na formação de
líderes religiosos. Um dos autores relevantes desse período é Santo Agostinho, que destacou a
importância do professor como mediador entre o conhecimento e o aluno.
Segundo Jean Piaget (1977), Piaget é conhecido por sua teoria do desenvolvimento cognitivo,
que influencia o processo de ensino-aprendizagem. Ele enfatiza a construção activa do
conhecimento pelo aluno e destaca a importância da interacção social e da resolução de
problemas para a aprendizagem. Além disso, Piaget enfoca a necessidade de adaptar o ensino
às capacidades cognitivas do aluno em cada estágio de desenvolvimento.
Segundo Benjamin Bloom (1956), Bloom propôs a taxonomia de objetivos educacionais, que
classifica as habilidades cognitivas em diferentes níveis de complexidade. Sua taxonomia,
conhecida como Taxonomia de Bloom, é frequentemente usada para definir objetivos de
aprendizagem claros e mensuráveis. Ela abrange seis níveis, desde a memorização e
compreensão até a análise, síntese e avaliação.
Para David Ausubel (1968), Ausubel desenvolveu a teoria da aprendizagem significativa, que
enfatiza a importância da estruturação do conhecimento prévio na aprendizagem. Segundo
ele, a aprendizagem significativa ocorre quando novas informações são relacionadas de
maneira não arbitrária e substancial com conceitos já existentes na estrutura cognitiva do
aluno. Ausubel defende o uso de organizadores prévios e a ancoragem do conteúdo em ideias
centrais para promover a aprendizagem significativa.
Alem dessas características acima descritas têm também abaixo citados que destacam essas
características:
Participação activa: "Cada vez mais, pesquisadores estão descobrindo que o envolvimento
activo do aluno no processo de aprendizagem é crucial para a aquisição efectiva do
conhecimento" (Duncan & McKeachie, 2005, p. 4).
Segundo Smith (2020), a estrutura de uma aula pode variar dependendo do contexto, nível de
ensino e disciplina específica. No entanto, geralmente segue uma estrutura básica que inclui
os seguintes elementos: introdução, desenvolvimento e conclusão. Neste exemplo, vou
descrever a estrutura de uma aula universitária sobre psicologia do desenvolvimento.
I. Introdução
A. Saudações e apresentação;
B. Objectivos da aula;
1. Discussões em grupo;
2. Exercícios práticos;
1. Slides de apresentação;
2. Vídeos ilustrativos;
III. Conclusão
Segundo Hunter (1982), Madeline Hunter propôs um modelo amplamente utilizado chamado
"Lição em Seis Etapas". A estrutura consiste em seis etapas sequenciais:
Antecipação, Apresentação, Verificação da Compreensão, Prática Guiada, Prática
Independente e Generalização.
Para Gagne (2004), Robert Gagne propôs uma estrutura de aula baseada em nove eventos de
instrução: Activar a Atenção, Informar os Objectivos, Estimular o Conhecimento Prévio,
Apresentar o Conteúdo, Fornecer Orientação, Elicitar o Desempenho, Fornecer Feedback,
Avaliar o Desempenho e Aprimorar a Retenção e Transferência.
Segundo Freire (1970), Paulo Freire propôs uma abordagem pedagógica centrada no aluno e
na conscientização. Sua estrutura de aula enfatiza a interacção e o diálogo entre o educador e
os alunos, visando a conscientização crítica e a transformação social.
Gardner (1993), Howard Gardner propôs a teoria das Inteligências Múltiplas, que sugere que
os alunos têm diferentes formas de aprender e de se destacar em diferentes áreas. Sua
estrutura de aula enfatiza a diversidade de métodos de ensino e avaliação para atender às
necessidades individuais dos alunos.
Funções didácticas
É importante ressaltar que essas funções não são mutuamente exclusivas e podem se
entrelaçar no contexto de uma prática docente eficaz. Os professores geralmente adoptam uma
combinação de diferentes funções, dependendo do conteúdo, dos objetivos de aprendizagem e
das características dos alunos.
CAPITULO IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. Conclusão
5. Referências bibliográficas