Gestão de Manutenção - Introdução
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Introdução
Gestão de manutenção -
GESTÃO DE MANUTENÇÃO - INTRODUÇÃO
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 3
OBJECTIVOS ........................................................................................ 4
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO .......................................................... 7
2. TIPOS DE MANUTENÇÃO ................................................................... 8
2.1. GENERALIDADES ....................................................................... 8
2.2. TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................ 8
2.2.1. Manutenção Preventiva .................................................................... 9
2.2.2. Manutenção Preditiva....................................................................... 9
2.2.3. Manutenção Correctiva .................................................................... 9
2.2.4. Manutenção de Ocasião ................................................................ 10
2.3. NORMAS DE SEGURANÇA RECOMENDADAS PARA TRABALHOS
DE MANUTENÇÃO .................................................................... 10
3. CUSTOS DA MANUTENÇÃO ............................................................. 12
3.1. GENERALIDADES ..................................................................... 12
3.2. CUSTOS DA MANUTENÇÃO ....................................................... 13
4. GRAU DE CRITICIDADE DOS EQUIPAMENTOS .................................... 15
5. INDICADORES DE PRODUTIVIDADE................................................... 18
5.1. MTBF ................................................................................... 18
5.2. MTTR ................................................................................... 19
6. ORGANIZAÇÃO ............................................................................... 20
7. PLANEAMENTO E PROGRAMAÇÃO ................................................... 23
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MOTIVAÇÃO
Como deves calcular, estudar este tema vai ser-te muito útil para retirares o
máximo de rendimento tuas funções que, na vida activa, vais poder realizar.
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OBJECTIVOS
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INTRODUÇÃO
Para que a manutenção seja o mais bem executada possível, é necessário ela-
borar um bom plano sobre os processos que vamos realizar. No entanto, nem
todas as situações nos permitem realizar este plano de manutenção, por exem-
plo, numa fábrica, se uma máquina deixar de funcionar, parando por completo a
produção do produto, teremos que corrigir este problema logo na altura sem
nenhum estudo prévio; estamos perante uma situação em que: reparamos a
máquina ou substituímo-la.
Planeada;
Não planeada.
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1. INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO
A gestão da manutenção concentra-se essencialmente numa política de manu-
tenção dos equipamentos industriais. Este processo pode ser feito em vários
aspectos, tendo sempre como objectivo final uma avaliação económica compa-
rativa dos benefícios resultantes das diversas opções possíveis da manutenção
que vamos aplicar.
Sabemos também que existem normas e leis que devemos seguir, e, para isso,
convém analisar a existência de aspectos legais relativos a inspecções e vigi-
lância aplicáveis ao equipamento.
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2. TIPOS DE MANUTENÇÃO
Aconselhamos-te a reter bem os conhecimentos que expomos
neste ponto, uma vez que te serão muito úteis no teu futuro pro-
fissional.
2.1. GENERALIDADES
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Existem normas que devem ser seguidas para realizar ensaios, inspecções ou
reparações, como por exemplo:
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3. CUSTOS DA MANUTENÇÃO
Deixamos-te uma frase para reflexão: “O conhecimento é a única
coisa que não nos pode ser roubada”.
Não percas a oportunidade de aprender um pouco mais. Para isso,
continua a ser exigente contigo próprio.
Aplica o sistema P8.10 da Master.D também no teu dia-a-dia.
3.1. GENERALIDADES
Custos directos (são custos que temos com o investimento que faze-
mos para executar a manutenção, como, por exemplo, a mão-de-obra);
Custos indirectos (são custos que não temos no momento de investi-
mento, mas que vão ser contabilizados no futuro, como, por exemplo, a
mão-de-obra parada e a amortização dos equipamentos).
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resultado s ec onómi cos da manutenção proveitos da manutenção
custos da não manutenção custos da manutenção
Os custos da manutenção são os que vamos ver mais a fundo no próximo pon-
to.
Todos os outros custos serão custos indirectos, uma vez que estão relaciona-
dos com os trabalhos de manutenção, mas não com os trabalhos individuais
realizados.
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A participação da avaria deve ser feita por um responsável pelo sector onde se
encontra o equipamento, excepto se houver perigo, neste caso poderá ser feita
por outra pessoa. Esta participação deve identificar muito bem o equipamento
avariado e todos os dados relacionados com ele, assim como o local onde se
encontra e os sinais de avaria.
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5. INDICADORES DE PRODUTIVIDADE
Numa grande empresa, qualquer falha que ocorra nos equipamentos pode cau-
sar grandes prejuízos na produção dos produtos, podendo mesmo levar à para-
gem e imobilização do processo de produção.
Por este motivo, foram desenvolvidos alguns métodos para analisar o tempo
decorrido entre as falhas dos equipamentos, ou seja, através de ensaios nos
equipamentos conseguimos obter uma estimativa do tempo que este leva até
falhar. Estes métodos são extremamente úteis para estarmos prevenidos quan-
do os equipamentos falham, no entanto, é óbvio que estaremos sempre sujeitos
à ocorrência de avarias imprevistas.
5.1. MTBF
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10000 720
MTBF 7200000horas
1
5.2. MTTR
MTBF
Disponibilidade
MTBF MTTR
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6. ORGANIZAÇÃO
No fundo, podemos dizer que a organização da manutenção não existe, isto
porque, o mesmo processo de manutenção não é utilizado para todos os casos.
No entanto, existem algumas linhas gerais que podemos ter em conta para atin-
gir uma melhor eficiência e uma redução do tempo de reacção à avaria, como:
A estrutura da organização deve ser tão simples quanto possível, de acordo com os princípios
de organização correctos
Os níveis de autoridade, os cargos dos chefes, devem ser reduzidos ao mínimo
A amplitude do controlo deve ser estabelecida, tendo em conta necessidades e requisitos reais
Na atribuição de funções devem ser evitadas sobreposições de responsabilidade, duplicação
de esforços e dificuldades de comunicação
Devem ser tomadas providências para que todas as actividades sejam supervisionadas pela
administração
As responsabilidades atribuídas a cada pessoa devem ser definidas com clareza e bem com-
preendidas
Deve haver um equilíbrio entre responsabilidades e meios para a sua execução
Todo o titular de cargos de chefia deve prestar conta pelos resultados obtidos
É indispensável o reconhecimento das diferenças entre autoridade, responsabilidade funcional
e serviço de assessoria
Todos os colaboradores da organização devem saber a quem prestar contas e quem é o seu
subordinado
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Quanto maior for a empresa, mais estruturada será a sua organização. Passa-
mos a ter várias organizações dentro da própria organização, como, por exem-
plo:
Vantagens Desvantagens
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Vantagens Desvantagens
Maior rendimento do trabalho devido a Aumento do tempo de trânsito dos
maior especialização equipamentos
Menor sensibilidade para com as necessidades
Organização do trabalho facilitada
e problemas específicos da produção
Melhores condições para formação de
pessoas
Maior possibilidade para dispor de equipa-
mento de ensaio de boa qualidade
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7. PLANEAMENTO E PROGRAMAÇÃO
7.1. GENERALIDADES
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O diagrama de peixe consiste num modelo de gráfico simples com uma se-
quência lógica de operações.
Na figura 1 podemos ver um exemplo deste tipo de diagrama.
Determinar as tarefas;
Determinar as dependências;
Determinar os tempos;
Construir o gráfico.
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Tempo (dias)
Tarefa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
A XXXX
B XXXXXXXXX
C XXXXXXXXX
D XXXXXXXXX
E XXXXXXXXXXXXXX
F XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
G XXXX
H XX
I XX
No entanto, este gráfico não nos resolve certas situações, tais como:
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Estes dois métodos têm origens diferentes, mas no fundo são os dois idênticos.
O método PERT visa controlar o tempo e a execução de tarefas que se realizam
pela primeira vez e o método CPM tem por objectivo efectuar as paragens de
manutenção no menor tempo possível e com uma constante utilização dos re-
cursos.
Como no fundo são os dois idênticos, eles são mencionados como um só, o
diagrama PERT-CPM. Este diagrama tem na sua base construções gráficas
como:
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8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Na organização da manutenção é muito importante possuirmos a
documentação técnica adequada, actualizada e totalmente dispo-
nível para o utilizador.
Esta documentação técnica pode estar arquivada numa biblioteca central, para
ser consultada se necessário, ou distribuída pelos potenciais utilizadores.
Devemos também ter o cuidado para que todas as revisões sejam incorporadas
nestes documentos, de modo a que tenhamos sempre todas as informações
actualizadas sobre o equipamento em questão.
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9.1. GENERALIDADES
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A TPM aplicada na indústria visa obter zero defeitos, zero falhas, aumento da
disponibilidade dos equipamentos e lucros, para isso, está sistematizada com
base em cinco princípios:
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TPM
Objectivo
Melhorar a
estrutura da
empresa
Divide-se segundo
Meta
Rendimento
operacional
global
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CONCLUSÃO
Manutenção
Correcção
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RESUMO
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AUTO-AVALIAÇÃO
a) Não planeada.
b) Planeada.
c) Correctiva.
d) Nenhuma das anteriores.
a) Igualar.
b) Diminuir.
c) Aumentar.
d) Compactar.
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a) Activos e indirectos.
b) Directos e passivos.
c) Directos e activos.
d) Directos e indirectos.
a) Mão-de-obra activa.
b) Mão-de-obra parada.
c) A amortização dos equipamentos.
d) O futuro.
a) Activos.
b) Indirectos.
c) Directos.
d) Passivos.
a) Documentação técnica.
b) Diagramas.
c) Registo histórico de falhas.
d) Árvores de pesquisa.
8. O MTBF significa:
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9. O PERT significa:
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SOLUÇÕES
1. a 2. b 3. c 4. d 5. a
6. b 7. c 8. a 9. b 10. a
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BIBLIOGRAFIA
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