Guia Cogumelos Parque Montachique

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OS COGUMELOS

do Parque Municipal
do Cabeço de Montachique
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PREÂMBULO

Vereador
Nelson Batista

Na apresentação que se segue, vai ser abordado um tema que muitos


conhecem: os fungos ou, como são normalmente conhecidos, os cogumelos.
Os cogumelos compreendem uma enormíssima variedade de espécies com
propriedades muito peculiares, para além do importante papel no equilíbrio
dos ecossistemas.

Outros papéis relevantes dos cogumelos encontram-se na alimentação,


na medicina (para obtenção de diversos medicamentos) e na economia,
fazendo parte de um mercado vasto e em crescendo.

Não podemos falar do património natural do Parque Municipal do Cabeço de


Montachique sem falar sobre cogumelos, pois aqui estão presentes muitas
espécies de fungos, uma vez que é um local onde podemos encontrar um
habitat natural de grande diversidade biológica.

Com esta publicação, pretendemos não apenas documentar a riqueza


da biodiversidade deste espaço, mas fundamentalmente, partilhar o fruto
de um valioso trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos técnicos da
Divisão de Gestão de Parques e Floresta, do Departamento de Ambiente da
Câmara Municipal de Loures, em parceria com a Ecofungos.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique
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A aventura já vai longa e, de ano para ano, tem sido uma incrível jornada de
descoberta das maravilhas micológicas do Parque Municipal do Cabeço de
Montachique, em Fanhões, com os seus 32 hectares.

Sob os nossos pés desenrola-se uma vida escondida dos nossos olhos, mas
que define a base de suporte a toda a vida no planeta.

Os fungos são seres fantásticos que, através da sua rede de hifas – o micélio,
colonizam quase todos os habitats da Terra. Reciclam a matéria orgânica
e criam uma rede de comunicação entre as plantas. Estima-se que, cada
planta superior, estabeleça uma relação com mais ou menos cinco ou seis
espécies diferentes de fungos.

O Parque Municipal do Cabeço de Montachique, pelos seus diferentes


habitats, pela diversidade biológica que possui ao nível vegetal, conta
também com uma enorme variedade de espécies de fungos, onde se
salientam algumas que descrevemos, no presente guia, e que têm um
papel fundamental para o equilíbrio da floresta. Para que este equilíbrio se
mantenha, não deve colher cogumelos no Parque, pois a apanha excessiva
pode colocar em risco a sobrevivência de algumas espécies.

Além disto, tenha sempre presente que só deve consumir cogumelos se tiver
certeza absoluta quanto à sua identificação. A maioria das intoxicações
ocorre por ingestão de cogumelos muito similares aos que são apanhados e
consumidos normalmente.

Esperamos que este guia contribua essencialmente para despertar a sua


curiosidade pelo Reino dos Fungos, e que o incentive a conhecer mais sobre
a sua importância e papel para a vida no nosso planeta.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique
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1.
O reino dos fungos

Os cogumelos pertencem a um reino diferente das plantas. O reino Fungi


comporta não só o filo dos fungos superiores, Basidiomycota e Ascomycota,
mas também outros seis grupos menos conhecidos (Microsporidia; Neocalli-
mastigomycota; Chytrikdiomycota; Glomeromycota e Zygomycota).

A diversidade global de fungos é tão imensa que o consenso é difícil, no que


diz respeito ao número atual de espécies. No entanto estima-se que esteja
entre as 1,5 a 5 milhões de espécies, sendo esta uma estimativa conservadora.
Atualmente encontram-se identificadas aproximadamente 100 mil espécies
diferentes, o que significa que, por cada espécie conhecida, se presume
existirem cerca de 15 a 50 desconhecidas.

Os fungos vivem em diversos habitats. No solo, sobre e dentro de plantas,


na água, mas também noutros ambientes mais conspícuos, e muitos nem
sempre produzem corpos frutíferos (cogumelos).

Embora sendo, geralmente, englobados no reino vegetal, estes seres não


são, de modo algum, plantas. Observando um exemplar de qualquer espécie,
ressalta aos nossos olhos a ausência de raízes, de tronco, de folhas e de
flores, mas sobretudo, de clorofila.

São seres vivos heterotróficos, pelo que não conseguem produzir o seu
alimento a partir da energia do sol, como as plantas (autotróficas). Desta
forma, dependem de substratos orgânicos ou de hospedeiros vivos, dos
quais obtêm-se o seu alimento.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

CAIXA 1

O desenvolvimento
de um cogumelo
(Género Amanita)

Fase juvenil
Os esporos que caem no solo originam o micélio; este por sua vez dá origem a
um “ovo”, mais ou menos compacto, envolvido por um véu universal (película
exterior que envolve o cogumelo na sua fase de ovo). Em corte podem-se
distinguir, desde já nesta fase, o chapéu, o pé e as lâminas; ao conjunto
chama-se corpo frutífero.

Fase adulta
Dá-se o rompimento do véu universal. Junto à base do pé observa-se uma
espécie de saco, que se denomina por “volva”. É frequente encontrar restos
do véu universal na superfície do chapéu – cistidios (designados vulgarmente
por escamas). Neste género verifica-se igualmente a presença de uma
membrana que protege as lâminas, denominado por véu interno ou parcial.
No pé de algumas espécies, pode ainda observar-se a presença de um anel,
que corresponde ao rompimento do véu parcial durante a maturação do
cogumelo.
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CAIXA 2

Ecologia dos fungos

Dependendo da forma como obtêm o seu alimento, os fungos podem dividir-


se em três grandes grupos: saprófitas (decompositores), simbiontes (ou
micorrízicos) e parasitas.

Os saprófitas (ou decompositores) têm como fonte de matéria orgânica os


resíduos orgânicos, vegetais ou animais. Alguns destes fungos saprófitas
são considerados lenhícolas (por exemplo, a espécie Terana caerulea), por
terem a capacidade de sintetizar a lenhina (uma das principais moléculas
encontradas nas plantas terrestres).
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Os simbiontes (ou micorrízicos) obtêm o seu alimento a partir de organismos


vivos, partilhando uma relação de trocas através de ligações que estabelecem
ao nível das raízes, em que ambos, fungo e planta, são beneficiários (caso da
amanita-mata-moscas, em carvalhos ou pinheiros, por exemplo).

Nas relações simbióticas é de salientar que a árvore cede ao fungo hidratos


de carbono, açúcares e lípidos, os quais são resultantes da sua atividade
fotossintética e, em contrapartida, o fungo cede à árvore (ou planta)
compostos azotados, potássio e, principalmente, elementos pouco móveis
existentes no solo, nomeadamente o fósforo, favorecendo assim a taxa de
crescimento das plantas.

Por fim, os parasitas, que vivem à custa dos seus hospedeiros e não os
beneficiam de forma alguma. Como exemplo temos o famoso Chicken of the
Woods – Laetiporus sulphureus ou a Ganoderma – Ganoderma lucidum ou a
Ganoderma resinaceum.
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Formas de vida dos Fungos


(nutrição)
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique
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2.
Como se identificam os fungos

A identificação correta dos fungos passa por diversas etapas. A primeira,


centra-se nas suas características macroscópicas, que podem ou não ser
confirmadas, com auxílio de lupas, de reagentes e de outros testes que
contribuem para a identificação da espécie. Posteriormente, e tendo em
vista a confirmação da identificação macroscópica, podemos recorrer à
microscopia e, por fim, ao sequenciamento do ADN. Através desta última
técnica, de difícil acesso e muito dispendiosa, temos a certeza absoluta da
correta identificação do fungo.

A título de exemplo, analisemos um cogumelo (corpo frutífero de um fungo)


do filo Basidiomycota – por exemplo, uma Macrolepiota procera, o cogumelo
mais conhecido em Portugal, como gasalho, tortulho, roca, marifusa, etc.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Características a observar
(Ver ANEXO 1):

No chapéu: a sua forma, a cor ou cores, a viscosidade, a ornamentação, as


margens, o himénio ou estrutura reprodutora, a carne e a sua cor, a eventual
alteração de cor após o corte. A ausência de chapéu e a presença de um
himénio indefinido.

No himénio (parte inferior do chapéu): o tipo de estrutura reprodutora (se


tem lâminas, tubos, agulhas ou pregas), a sua inserção no pé ou chapéu
(livres, adnadas, decorrentes, etc.), a margem das lâminas, o formato dos
poros, o espaçamento das lâminas.

No pé: a ornamentação, a cor ou cores, a consistência (fibroso, quebradiço,


etc.), a presença ou ausência de anel, a forma, a presença, ou ausência, de
volva.

No geral: as dimensões de todos os elementos acima referenciados, o modo


de crescimento do fungo (isolado, gregário, em tufos, etc.), a esporada, se já
se observar.

E por fim as características organolépticas: cheiro e sabor (atenção que não


podemos provar todos os cogumelos, devido à sua toxicidade).
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3.
As espécies mais comuns
do parque

A L
Amanita caesarea Laccaria amethystina
Amanita citrina Lactarius deliciosus
Amanita phalloides Laetiporus sulphureus
Armillaria mellea Leotia lubrica
Lepista nuda
C Lycoperdon perlatum
Cantharellus cibarius
Clathrus ruber M
Cratherellus lutescens Macrolepiota procera
Coprinus comatus
Cordycpes militaris O
Omphalotus olearius
F
Fuscoporia torulosa S
Suillus bovinus
G
Gymnopilus junonius T
Trametes versicolor
H Tricholoma sulphureum
Helvella crispa
Hemileccinum impolitum X
Hydnum repandum Xylaria hypoxylon
Hypholoma fasciculare
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Amanita caesarea
Nome científico Amanita caesarea (Scop. : Fr.) Pers

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Cogumelo rei, Amanita dos césares

Descrição Cogumelo pouco frequente, termófilo, encontrando-se essencialmente no


outono.
Chapéu até 20 cm, cor laranja, com restos de véu universal (escamas brancas).
Himenóforo com lâminas livres, amarelas.
Pé central e amarelo.
Volva branca e membranosa, em forma de saco (saciforme).
Anel amarelo, descaído, simples e estriado.

Ecologia Micorrízica, especialmente em florestas de folhosas.


Toxicidade Excelente comestível. Possível confusão com A. muscaria, que pode assumir
cores da cutícula semelhantes.
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Amanita citrina
Nome científico Amanita citrina (Schaeff.) Pers.

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Amanita citrina

Descrição Cogumelo frequente, encontrando-se durante todo o outono.


Chapéu convexo a aplanado, na maturação; até 13 cm, cor de limão a branco, com
restos de véu universal (escamas brancas), que escurecem com a maturação.
Himenóforo com lâminas livres e brancas.
Pé central de cor idêntica ao chapéu, floculoso.
Anel fugaz, membranoso, cor de limão.
Volva marginada com cor de limão, branca.
Odor intenso a batata ou a rábano.

Ecologia Micorrízica, especialmente em pinhais, mas também ocorre em florestas


de folhosas.
Toxicidade Tóxico.
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Amanita phalloides
Nome científico Amanita phalloides (Fr.: Fr.) Link

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Cicuta verde

Descrição Cogumelo pouco frequente, encontrando-se essencialmente no outono.


Chapéu até 15 cm, de cor variável ente creme e esverdeado, com zona central
mais escura, com restos de véu universal (escamas brancas).
Himenóforo com lâminas livres, brancas e apertadas.
Pé com coloração amarelo-esverdeada.
Anel branco, descaído e ligeiramente estriado.
Volva membranosa, branca e em forma de saco (saciforme).

Ecologia Micorrízica em florestas de folhosas (carvalhos).


Toxicidade Muito tóxico e mortal.
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Armillaria mellea
Nome científico Armillaria mellea (Vahl.:Fr.) P. Kumm.

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Armilária cor de mel

Descrição Cogumelo frequente, encontrando-se durante todo o outono. Provoca a podridão


do sistema radicular e do colo das árvores.
Cresce em tufos de vários exemplares, com maior regularidade, junto ao colo das
árvores hospedeiras, com chapéus convexos a aplanados, até 12 cm, cor de mel e
com escamas mais escuras, maioritariamente ao centro.
Himenóforo com lâminas ligeiramente decorrentes, cor mel.
Pé central cor de mel, com anel membranoso, descaído, branco e tonalidades
amarelas.

Ecologia Parasita de folhosas; posteriormente saprófita, após a morte do hospedeiro.


Toxicidade Tóxico; principais componentes, ácido iboténico, muscimol e muscarina.
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Cantharellus cibarius
Nome científico Cantharellus cibarius Fr.

Filo Basidiomycota

Ordem Cantharellales

Nome comum Rapazinhos, cantarel

Descrição Fungo frequente, encontrando-se durante o fim do outono e inverno. Ocorre em


grupos com dezenas de exemplares.
Chapéu infundibiliforme (forma de trompeta), muito ondulado, com o centro oco,
até 10 cm, de cor amarela.
Himenóforo com pregas muito evidentes, decorrentes e bifurcadas junto à
margem do chapéu, de cor amarela.
Pé central, claviforme, de cor amarelo pálido.
Odor agradável, frutado, e sabor doce.

Ecologia Micorrízico de folhosas, mas podem ocorrer em pinhais.


Toxicidade Excelente comestível.
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Clathrus ruber
Nome científico Clathrus ruber P. Micheli ex Pers.

Filo Basidiomycota

Ordem Phallales

Nome comum Não tem (PT); Red Cage (ING); Coeur de Sorcière (FR)

Descrição Fungo muito frequente, encontrando-se durante todo o outono, assim como em outras
épocas se as condições forem favoráveis. Ocorre de forma isolada ou em grupos,
formando anéis de bruxa. Por vezes ocorre em números elevados de indivíduos.
Na fase inicial de crescimento este fungo apresenta uma forma esférica, similar
a uma bola de golfe, de cor branca e de consistência esponjosa. Quando cortado,
verifica-se a presença de uma gelatina densa, que permite a este fungo suportar
períodos de ausência de humidade.
Na maturação o fungo desenvolve uma espécie de gaiola, de cor vermelha (devido
aos carotenos), com um cheiro pútrido, atraindo insetos necrófagos, como as moscas.
Este fungo possui um rizomorfo (cordão micelial) muito pronunciado.

Ecologia Micorrízico de várias plantas, em solos arenosos.


Toxicidade Não comestível.
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Craterellus lutescens
Nome científico Craterellus lutescens (Fr.) Fr.

Filo Basidiomycota

Ordem Cantharellales

Nome comum Rapazinhos, catarelo

Descrição Fungo frequente, encontrando-se durante o fim do outono e inverno. Ocorre em


grupos com dezenas de exemplares.
Chapéu infundibiliforme (forma de trompeta), muito ondulado, com o centro oco,
até 2 cm, de cor castanhada.
Himenóforo, com pregas de cor amarelas ou creme que decorrem até ao pé.
Pé central, cilíndrico, frágil, de cor amarelo vivo.
Odor agradável, frutado, e sabor doce.

Ecologia Micorrízico em pinhais, sobre solos calcários e/ou graníticos.


Toxicidade Excelente comestível.
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Coprinus comatus
Nome científico Coprinus comatus (O.F. Müll.) Pers.

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Fradinho; Gota de tinta

Descrição Cogumelo muito comum, encontrando-se durante todo o outono e na primavera,


isoladamente ou em grupos.
Chapéu até 6 cm de diâmetro, convexo, inicialmente de cor branca, evoluindo
para rosado durante a maturação e, nas fases finais, preto, liquifazendo-se
numa “tinta” negra, que parece pingar das margens do chapéu (deliquescente).
Himénio constituído por lâminas livres e finas, bastante unidas, inicialmente
brancas, evoluindo para rosado durante a maturação, e negras nas fases finais,
também estas deliquescentes.
Pé branco, fibroso, frágil e ligeiramente bulboso na base, com um anel pequeno e
fugaz. Odor e sabor agradáveis.

Ecologia Saprófita, comum em pilhas de compostagem, prados, bermas de estrada,


jardins.
Toxicidade Comestível, mas acumulador de toxinas.
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Cordyceps militaris
Nome científico Cordyceps militaris (L.) Fr.

Filo Ascomycota

Ordem Hypocreales

Nome comum Não tem

Descrição Cogumelo muito frequente, encontrando-se durante o outono e inverno em pinhais,


e em grupos.
Carpóforo em forma de clave, com 5 cm de altura acima do solo e 2 a 3 cm abaixo
do solo, ligando-se por um cordão micelar branco ao hospedeiro. Cor laranja viva
com granulações visíveis.
Sabor inócuo, odor não presente.

Ecologia Parasita de pupas de lepidópteros (borboletas), em pinhais.


Toxicidade Não comestível.
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Fuscoporia torulosa
Nome científico Fuscoporia torulosa (Pers) T. Wagner & M. Fisch

Filo Basidiomycota

Ordem Hymenochaetales

Nome comum Não tem

Descrição Fungo muito frequente na região mediterrânica, encontrando-se durante todo o


ano, pela sua consistência coriácea.
Vários carpóforos, que crescem em consola, até 40 cm, de cor castanha, em zo-
nas concêntricas. A zona exterior do carpóforo, que corresponde à fase de cresci-
mento, é mais clara, com tonalidades alaranjadas. A zona inferior é composta por
pequenos tubos mais claros.

Ecologia Parasita e saprófita, sobre toiças/cepos de folhosas.


Toxicidade Não comestível.
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Gymnopilus junonius
Nome científico Gymnopilus junonius (Fr.) P. D. Orton

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Laughing Jack / Laughing Jim (ING)

Descrição Cogumelo muito frequente, encontrando-se durante o outono e em grupos/tufos.


Chapéu até 20 cm de diâmetro, no início é hemisférico, mas vai-se abrindo até
ficar plano. Cor alaranjada e coberto por escamas ligeiramente mais escuras.
Himenóforo com lâminas apertadas de cor igual ao chapéu.
O pé central, claviforme, volumoso e fibroso, chegando a ter mais de 20 cm.
Anel membranoso, descaído e simples.

Ecologia Saprófita sobre cepos de árvores folhosas.


Toxicidade Tóxico / alucinogénico.
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Helvella crispa
Nome científico Helvella crispa (Scop.) Fr.

Filo Ascomycota

Ordem Pezizales

Nome comum White saddle (ING)

Descrição Cogumelo muito frequente, encontrando-se durante o outono isoladamente e,


por vezes, em pequenos grupos.
Esta espécie pode ter frutificações com altura até 18 cm.
O himenóforo tem forma irregular, assemelhando-se a uma sela de montar, com
cor clara que escurece com a maturação, ficando castanho.
O pé é sulcado, denso e de aspeto ceroso, com cor branca, e tem forma de clave.

Ecologia Possivelmente micorrízica, em florestas de folhosas.


Toxicidade Tóxico.
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Hemileccinum impolitum
Nome científico Hemileccinum impolitum (Fr.) Šutara

Filo Basidiomycota

Ordem Boletales

Nome comum Não tem; Grisette (ING)

Descrição Cogumelo pouco frequente, encontrando-se durante o outono.


Chapéu convexo a aplanado, até 15 cm. Cor creme.
Himenóforo com tubos redondos, apertados, de cor amarelo pálido a creme na
maturação.
Pé central maciço, de cor pálida, com tonalidades avermelhadas na base.
Sem anel.
Odor forte a iodo, na parte basal do pé, quando cortado.

Ecologia Micorrízica, especialmente em florestas de folhosas.


Toxicidade Comestível.
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Hydnum repandum
Nome científico Hydnum repandum L.

Filo Basidiomycota

Ordem Cantharellales

Nome comum Pé-de-carneiro

Descrição Cogumelo frequente, encontrando-se durante o inverno, em grupos alinhados.


Chapéu até 12 cm de diâmetro, convexo e ondulado, a aplanado com a matura-
ção. Cor creme, cutícula lisa e sem viscosidade.
Himenóforo com agulhas brancas a amarelas com a maturação, com 5 a 7 mm
de comprimento, decorrentes sobre o pé e facilmente separáveis.
Pé central a excêntrico, volumoso e com carne branca e muito densa.
Odor agradável e sabor suave a picante, na fase mais avançada de maturação.

Ecologia Micorrízica, em florestas de folhosas.


Toxicidade Bom comestível.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Hypholoma fasciculare
Nome científico Hypholoma fasciculare (Huds.) P. Kumm.

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Não tem.

Descrição Cogumelo frequente, encontrando-se durante o outono e inverno, em tufos na


base de cepos ou em troncos mortos.
Chapéu até 8 cm de diâmetro, convexo a aplanado com a maturação. Cor
acastanhado ao centro, a amarela limão nas margens, sem viscosidade.
Observam-se, com frequência, restos de fibras escuras na margem do chapéu.
Himenóforo com lâminas adnadas e escotadas, com cor variável entre o amarelo
limão, amarelo esverdeado e finalmente cinza esverdeado.
Pé central, fibroso, de cor amarela a creme, com uma zona anelar no terço
superior, escura e composta por fibras.
Odor suave e sabor amargo.

Ecologia Saprófita em folhosas e resinosas.


Toxicidade Tóxico.
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Laccaria amethystina
Nome científico Laccaria amethystina (Huds.) Cooke

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Não tem.

Descrição Fungo pouco comum, encontrando-se durante o outono e início do inverno.


Chapéu até 2 cm, convexo a aplanado, na maturação e cor lilás, quando seco.
Himenóforo composto por lâminas, lamelas e lamélulas grossas, da mesma cor
do chapéu, afastadas e ligeiramente decorrentes sobre o pé. Cutícula higrofona.
Pé central curvo, fibroso e algo claviforme na base, da mesma cor que o chapéu.
Odor agradável, frutado, e sabor doce.

Ecologia Micorrízico de resinosas.


Toxicidade Comestível.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Lactarius deliciosus
Nome científico Lactarius deliciosus (L.) Gray

Filo Basidiomycota

Ordem Russulales

Nome comum Pinatelho, sancha, laranjinha, pinheiras

Descrição Fungo muito comum, encontrando-se durante o outono e inverno.


Chapéu até 12 cm, convexo a deprimido, na maturação. Cor laranja salmão,
zonado concentricamente e marcado com círculos mais claros, conhecidos como
escrobículos. Himenóforo composto por lâminas da mesma cor do chapéu,
apertadas e semidecorrentes sobre o pé.
Pé central, curto e robusto, da mesma cor que o chapéu, carne branca e
marginado devido à presença de látex laranja; oco.
Apresentam frequentemente manchas esverdeadas, nas áreas manipuladas ou
danificadas, devido a oxidação.
Esta espécie possui látex, de cor laranja vivo, quando é partida ou cortada.
Odor frutado e sabor doce.

Ecologia Micorrízico de resinosas.


Toxicidade Comestível.
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Laetiporus sulphureus
Nome científico Laetiporus sulphureus (Bull.) Murill.

Filo Basidiomycota

Ordem Polyporales

Nome comum Galinha dos bosques (PT); Chicken of the woods (ING)

Descrição Cogumelo muito frequente, encontrando-se durante todo o outono, no entanto


também se pode encontrar noutras épocas do ano se as condições forem
favoráveis.
Provoca podridão no colo e tronco do hospedeiro.
Espécie que frutifica com vários carpóforos, em consola. Apresenta uma cor
amarelo enxofre e depois branca na fase final de maturação. A zona superior dos
carpóforos é marcada por um zonamento evidente, com pequenos pelos na sua
superfície. As margens são onduladas.
Himenóforo composto por pequenos tubos amarelos.
Sem odor específico.

Ecologia Parasita de folhosas, completando o seu ciclo de vida como saprófita.


Toxicidade Comestível.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Leotia lubrica
Nome científico Leotia lubrica (Scop.) Pers.

Filo Ascomycota

Ordem Leotiales

Nome comum Jellybaby (ING)

Descrição Fungo pouco comum, encontrando-se durante o inverno. Em florestas mistas de


folhosas e resinosas, em pequenos grupos.
Frutificações com chapéus até 1,5 cm, arredondados.
Cor amarelo esverdeado, a castanho na maturação.
Muito viscoso.
Pé central, fibroso e ligeiramente escamoso, da mesma cor que o chapéu.
Odor e sabor indistintos.

Ecologia Micorrízico de resinosas.


Toxicidade Tóxico.
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Lepista nuda
Nome científico Lepista nuda (Bull.) Cooke

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Pé azul

Descrição Fungo muito comum, termófilo, encontrando-se durante o outono e inverno, se


as temperaturas forem amenas. Em florestas mistas de folhosas e resinosas, em
pequenos grupos.
Chapéu até 12 cm, convexo a deprimido, na maturação.Higrófono, de cor lilás.
Com ausência de humidade a cor lilás desvanesse e adquire uma cor amarelada.
Himenóforo composto por lâminas, sinuadas, densas, da mesma cor do chapéu
a creme, com a maturação.
Pé central, muito fibroso, bulboso e robusto, da mesma cor que o chapéu, carne
clara.
Odor anisado e sabor doce.

Ecologia Saprófiita.
Toxicidade Comestível.
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Lycoperdon perlatum
Nome científico Lycoperdon perlatum Pers.

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Bufa de lobo (PT); Puffball (ING)

Descrição Fungo pouco comum, encontrando-se durante o outono e inverno, em pequenos


grupos.
Frutificações globosas até 6 cm, arredondadas, de cor branca a creme, na fase
mais avançada de maturação. Coberta de pequenos grãos/pérolas. Possuem
forma de pera, se extrair o exemplar da terra. Com a maturação abre-se um
orifício na parte central superior, por onde se libertam os esporos, numa massa
densa.
Odor e sabor indistintos.

Ecologia Saprófita, em vários tipos de florestas.


Toxicidade Comestível, quando jovem.
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Macrolepiota procera
Nome científico Macrolepiota procera (Scop.) Singer

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Gasalho, tortulho, frade, marifusa, roca, púcara

Descrição Cogumelo muito frequente e cosmopolita, encontrando-se durante todo o


outono, no entanto também se pode encontrar noutras épocas do ano se as
condições forem favoráveis.
Chapéu até 40 cm de diâmetro, no início é hemisférico mas vai-se abrindo até
ficar plano e mamelonado. Cor creme e coberto de escamas castanhas escuras
concêntricas.
Himenóforo com lâminas apertadas de cor creme, livres e bastante grandes.
Pé creme com escamas escuras zebradas, central e em forma de clave.
Anel creme, duplo, livre e móvel. Sabor suave e odor fúngico.

Ecologia Saprófita, em vários habitats (cosmopolita).


Toxicidade Comestível. Este é o cogumelo mais consumido em Portugal, podendo, no
entanto, confundir-se com outras espécies tóxicas, como a Chlorophyllum
molybdites (G. Mey.) Massee.
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Omphalotus olearius
Nome científico Omphalotus olearius (DC.) Singer

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Não tem (PT); Jack O’Latern (ING)

Descrição Cogumelo comum, encontrando-se durante o outono, em grupos.


Chapéu até 20 cm, convexo em jovem e aplanado na maturação. Muito ondulado.
Cor alaranjada com pequenas escamas escuras.
Himenóforo com lâminas cor de laranja, apertadas e densas.
Pé excêntrico, claviforme, fibroso, com pequenas escamas, da cor do chapéu.

Ecologia Sáprófita, especialmente em oliveiras, mas ocorre noutros habitats de folhosas.


Toxicidade Tóxico.
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Suillus bovinus
Nome científico Suillus bovinus (L.:Fr.) Kuntze

Filo Basidiomycota

Ordem Boletales

Nome comum Boleto dos vaqueiros

Descrição Cogumelo frequente, encontrando-se durante o outono de forma isolada ou em


grupo.
Chapéu até 10 cm de diâmetro, no início convexo, mas na maturação aplanado.
Cor creme a alaranjada, muito viscoso.
Himenóforo com tubos amplos e angulosos, decorrentes, de cor creme e com
tonalidades rosadas. Na fase mais avançada de maturação, ficam mais escuros.
Pé central, liso, bege e mais escuro na base.
Sabor doce e odor agradável.

Ecologia Micorrízico; muito frequente/bosque de resinosas (pinheiros).


Toxicidade Comestível.
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Trametes versicolor
Nome científico Trametes versicolor (L.) Pilát

Filo Basidiomycota

Ordem Polyporales

Nome comum Coriolus (PT); Turkey tail (ING)

Descrição Fungo muito frequente, encontrando-se durante todo o ano.


Cresce sobre troncos, em grupos e em consola.
Chapéus até 10 cm de cores variadas e zonas concêntricas, com pilosidades.
Tubos brancos e muito pequenos.

Ecologia Parasita e saprófita, sobre troncos de folhosas.


Toxicidade Não comestível.
Usado na medicina tradicional chinesa (Yun Zhi).
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Tricholoma sulphureum
Nome científico Tricholoma sulphureum (Bull.) P. Kumm.

Filo Basidiomycota

Ordem Agaricales

Nome comum Cogumelo do enxofre

Descrição Cogumelo muito frequente, encontrando-se durante o outono e inverno, de forma


isolada ou em grupos.
Chapéu até 8 cm de diâmetro, no início convexo, mas na maturação, aplanado.
Cor amarela a creme quando seco.
Himenófero com lâminas amarelas a cremes, na maturação. Com lamelas.
Pé central, liso, da mesma cor do chapéu.
Odor a enxofre

Ecologia Micorrízico; muito frequente, em bosque de folhosas.


Toxicidade Tóxico.
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Xylaria hypoxylon
Nome científico Xylaria hypoxylon (L.) Grev.

Filo Ascomycota

Ordem Xylariales

Nome comum Candlesnuff fungus (ING)

Descrição Fungo comum, encontrando-se durante o ano com particular relevância entre o
outono e inverno, em pequenos grupos, nas toiças de várias árvores.
Frutificações alongadas, em forma de espigão, até 5 cm, de cor preta e com o
ápice branco bifurcado. Com apoio de uma lupa é possível observar o pó no
ápice, correspondente aos esporos.
Odor e sabor indistintos.

Ecologia Saprófita.
Toxicidade Não comestível.
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4.
Receitas

Chef
Jorge Rodrigues
OS COGUMELOS do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

ENTRADA

Rapazinhos Panados
(Chantharellus cibarius)

INGREDIENTES PREPARAÇÃO

• 100 gr Chantharelus cibarius Comece por preparar a polme.


• Sal fino q.b. Numa tigela coloque a farinha em vulcão e o ovo no
• Pimenta branca q.b. centro, junte o sal e a pimenta e vá ligando, ao mesmo
• Tomilho seco tempo que junta a cerveja, quando estiver cremoso, tipo
• Mel e redução balsâmica crepe, ponha de lado e deixe repousar.
Lamine os cogumelos com aproximadamente 5 mm de
Para a polme espessura, tempere com sal, a pimenta e o tomilho.
• 100 gr farinha Ponha uma frigideira ao lume, com óleo e quando
• Sal fino q.b. quente passe os cogumelos no polme e coloque a fritar,
• Pimenta branca q.b. aloure de um lado e do outro, retire e seque em papel
• 1 ovo absorvente.
• Cerveja preta q.b. Por fim, emprate e pinte com fios de redução balsâmica
• Óleo e mel.

Nota: lembre-se um cogumelo possui em regra, 93%


de água. Não cozinhe muito senão só está a perder a
verdadeira essência do cogumelo.
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PRATO PRINCIPAL

Risotto com
Amanita caesarea

INGREDIENTES PREPARAÇÃO

• 300 gr Risotto Chamar Risotto é no fundo cozinhar um determinado


• 400 gr Amanita Cesarea tipo de arroz (uma vez que existem mais de 1000
• Sal q.b. variedades), segundo técnicos da cozinha italiana. Este
• Pimenta q.b. arroz, por sua vez, é um arroz com muita goma com
• Herbes de Provence parecenças com o nosso carolino.
• 1 dl azeite Laminar os cogumelos, temperar com sal, pimenta e
• 1 dl vinho branco herbes de provence, e cozinhar em 0,5 dl de azeite só até
• 1 cebola grande picada ficarem brandos, apagar o lume e reservar.
• 75 gr Reggianno Leve um tacho ao lume com 1 dl de azeite e a cebola
Parmagianno ralado picada, quando loura junte o arroz e emulsione de
• Manjericão seguida, refresque com vinho branco e deixe evaporar, vá
• Água (ou caldo de carne, acrescentando água sucessivamente até estar no ponto
facultativo) de cozedura al denti; apague o lume e junte os cogumelos
e o queijo, mexa e sirva com manjericão laminado.
É de longe o meu cogumelo preferido, de “carne” muito
compacta e estrutura consistente é muito saboroso,
recordando nuances de maçã, ananás, noz moscada e
carne. É tão versátil que se pode aplicar em qualquer prato.
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PRATO PRINCIPAL

Ragú de cogumelos do Cabeço


de Montachique em massa folhada

INGREDIENTES PREPARAÇÃO

• Massa folhada Num tacho, salteie o bacon no azeite até estar estaladiço.
• 0,5 dl de azeite Junte a cebola e salteie. Quando estiver branda junte
• 150 gr de bacon o alho, a cenoura e o alho-francês, deixe cozinhar,
em cubos pequenos mexendo frequentemente.
• 1 cebola finamente picada De seguida junte os cogumelos e cozinhe mais um pouco.
• 1 cenoura picada Adicione o caldo de carne, o vinho branco, a polpa de
• 2 dentes de alho picados tomate, o molho inglês, a farinha e tempere a gosto.
finamente
Deixe levantar fervura em lume brando e cozinhe cerca
• 1 alho-francês laminado
(só a parte branca) de 15 min mexendo ocasionalmente.
• 300 gr mistura de cogume- Num recipiente de forno faça uma caixa de massa
los comestíveis do Cabeço folhada com o preparado lá dentro, pincele com ovo
de Montachique (laminados) batido e deixe cozinhar cerca de 25 min, ou até a massa
• Tomilho seco estar dourada e estaladiça.
• 3 dl de caldo de carne Acompanhe com salada estival.
• 0,5 dl de vinho branco
• 0,5 dl de polpa de tomate
• Molho inglês q.b.
• Sal fino q.b.
• Noz moscada q.b.
• 2 colheres de farinha
de trigo
• 1 ovo
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SOBREMESA

Omelete com doce


de Lepista nuda

INGREDIENTES PREPARAÇÃO

• 2 ovos Num tacho cubra as Lepista nuda com um pouco de


• 1 colher de manteiga água e deixe evaporar um pouco.
• 50 gr de Lepista nuda Triture bem com a varinha mágica e junte 25 gr de
• 50 gr de açúcar açúcar, leve ao lume e deixe criar a consistência de
• 1 cálice de Brandy doce, reservar.
• Ananás (facultativo) Bata os ovos com o açúcar e leve ao lume numa frigideira
já com a manteiga derretida e enrole como uma omelete,
quando pronta regue com brandy e deixe arder.
Coloque num prato de servir, com o doce por cima, e
acompanhe com ananás.
Simplicíssimo e muito saboroso.

Bom apetite!
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ANEXO 1

Ficha de apoio para recolha


de dados sobre cogumelos

Habitat
Pinhal Carvalhal Eucaliptal Matos Prado Dunas

Outro:

Data:

Exposição Desenho do cogumelo


N
NO NE

O E

SO SE
S

Cheiro
Sem cheiro Muito Agradável Afrutado Desagrável Podre Outro
agradável

Chapéu
Forma do chapéu

Convexo Aplanado Umbonado Umbelicado Infundibiliforme Cónico


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Parte inferior do chapéu

Lâminas Tubos Dentes Pregas

Lâminas

Apertadas Espaçadas Apertadas desiguais Bifurcadas

Cutícula (pele do chapéu) Não sei

Muito viscosa Viscosa Não viscosa

Muito separável Pouco separável Não separável

Lisa Escamosa Verrugosa Reticulada Zonada Canelada

Margens

Lisa Ondulada Lobada Fendida

Estriada Canelada Enrolada Franjada

Carne Não sei

Cavernosa ou oca Carnuda Fibrosa Granulosa


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Liso Manchado Reticulado Granulado Estriado Com covas

Modo de crescimento

Tufos Isolado

Inserção

Central Excêntrico Lateral

Forma do pé

Dilatado na base
Cilíndrico Radicante Atenuado Bolboso

Anel

Duplo Plano Descaído


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Volva Sem volva

Saciforme Circuncisa Escamosa Anelada Estriada Evanescente

Características específicas
Cor do chapéu:

Cor do pé:

Cor da carne do pé:

Cor da carne do chapéu:

Cor das lâminas ou poros:

Dados Biométricos (Medidas)


Peso Diâmetro do Chapéu Altura do Pé Diâmetro do Pé

Exsicata (cogumelo seco e conservado) Foto


Sim Não Nº: Sim Não Nº:

Nome científico:

Nome comum:

Colector (nome):
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Exemplo:
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FICHA TÉCNICA

Edição Câmara Municipal de Loures


Departamento de Ambiente
Divisão de Gestão de Parques e Floresta
Sector de Conservação da Natureza e Biodiversidade

Título Os cogumelos do Parque Municipal do Cabeço de Montachique


Coleção guias do Parque Municipal do Cabeço de Montachique

Autor Ecofungos

Fotografias Ecofungos
Ana Manuel Mestre
Marta Veiga Santos

Design gráfico Câmara Municipal de Loures


Divisão de Marca e Comunicação

Impressão Câmara Municipal de Loures

Tiragem 500 exemplares

Data da edição 2022


CML/DMC/2022

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