ApostilaCompleta Modulo 02
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Formação em Teologia
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V Os hebreus
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VI Juízes e reis
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exceto Israel. É importante notar que este era um desejo do povo, não
de Deus (o que também fala muito a nosso respeito). E o primeiro rei
de Israel é escolhido: Saul.
Os três primeiros reis de Israel foram Saul, Davi e Salomão. Saul fez
o que desagradou ao Senhor. Davi, por sua vez, é considerado pela
Bíblia um homem segundo o coração de Deus, e embora houvesse
pecado, tinha um coração quebrantado. A marca do reinado de Davi
foi expansão, a partir da conquista de novos territórios, e Salomão, seu
filho e sucessor, irá finalmente realizar o sonho do seu pai: construir um
templo. Salomão foi um homem conhecido pela sabedoria, sob seu
reinado, Israel alcançou o máximo de sua expansão e influência, mas
após seu reinado o cenário sofre modificações dramáticas, pois os
seus filhos dividem a nação em dois, Reino do Norte e Reino do Sul.
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bons e maus reis, ora governantes com temor, ora reis idólatras, até
que o Reino do Sul também foi destruído e Jerusalém invadida pelos
babilônios. Samaria era a capital do reino do Norte e foi invadida pela
Assíria. Ambos foram completamente derrotados.
VII Profetas
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mesma forma que vemos Neemias sendo aquele que vai concretizar a
reconstrução dos muros, vemos a figura do profeta Zacarias
incentivando os líderes judeus a reconstruírem a sua memória e
identidade.
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Bibliografia:
Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições
Vida Nova,2001.
Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições
Vida Nova,2001.
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II Contrastes e transposições
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“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8)
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Bibliografia Sugerida:
Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.
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Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.
Bush, Frederic W.; Hubbard, David A.; Lasor, Willians - Introdução ao Antigo
Testamento.
SHEDD, Russel. O Novo Comentário da Bíblia. Editora Vida Nova, 1997 DAVIS,
Douglas, J. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Edições Vida Nova, 1986.
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I Hermenêutica
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• Contexto literário;
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a identidade para a vida que teriam. A partir daí, eles são um povo
tornando-se nação, que precisa ouvir e seguir a Deus.
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em si mesmo, faz do seu ego uma torre, e dessa torre um altar carnal e
idólatra para exaltar a maldade.
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Bibliografia Sugerida:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001)
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I Cosmovisão do Pentateuco
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II Nascimento do mito
• Ninrode é o deus-sol.
• Semíramis, sua esposa, é a deusa-lua.
• O “filho” de Ninrode e sua esposa é o príncipe dos céus.
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Notas
1 : W. Porte
2: Fonte – Wikipedia
Bibliografia sugerida
Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.
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Danka, que era a esposa de Ea, dá à luz a Marduk. Como foi dito,
Apso é assassinado por Ao. Tiamat, que era a esposa, jura vingança e
se casa com outro, chamado Kingu. Ea, mais uma vez, descobre o plano
e começa uma guerra mitológica entre os deuses egípcios, numa
verdadeira briga por território. Marduk assume o reino. Primeiro ele
passa no teste criado por Tiamat para ver quem seria seu general
nessa batalha por vingança. Depois Marduk, mostrando o seu valor e a
sua força, toma o reino de Apso, que é o criador dos deuses. Por fim,
Marduk se revolta e luta contra Tiamat. Seu triunfo o torna o grande
vencedor entre os deuses. A criação é um resultado dessa guerra O fim
da guerra é estabelecido por ele.. Começa com Marduk porque, das
tripas de Tiamat, ele faz o ser humano, a terra e tudo que existe.
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• Fortalece a fé;
• Dá confiança;
• Fonte de consolo, louvor e gratidão;
• Ensina humildade e mansidão.
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IX O objetivo da criação
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O mundo foi feito por esta razão, para que pudéssemos nascer. E
nascemos para poder conhecer o criador do mundo e nosso Deus. E
“Nós o conhecemos para que pudéssemos adorá-Lo.” ¹
X Cosmovisão e criação
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XI Hermenêutica do Pentateuco
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Este estudo busca criar uma nova percepção que auxilie o olhar
do leitor da Bíblia. Assim, durante a leitura dos cinco primeiros livros da
Bíblia, recomendamos que você NÃO se limite à questão “Como
funcionam as coisas?”, mas, sim, à verdadeira intenção que a Escritura
apresenta, pois da mesma forma que o texto bíblico ministrou ao
coração daquele povo necessitado, eu e você também precisamos
desses cinco livros em nossas vidas. O Pentateuco é um instrumento
que combate e nos protege contra a tendência de criar deuses falsos,
de criar falsas explicações para vida, de explicar as coisas do nosso
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Notas
1 Bavnick
Bibliografia Sugerida
Manual bíblico vida nova. Editor geral: David S. Dockery (Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.)
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I Os Inícios
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Sendo assim, o Deus que tem poder de criar é o mesmo Deus que
tem poder de cuidar; o Deus que tem poder de julgar é o mesmo Deus
que tem poder de salvar; o Deus que cria e salva é o Deus que ama. E
em Seu amor, Ele se envolve e se preocupa, fala e anda com Seus filhos,
conferindo-lhes identidade e garantindo o futuro. Como já foi cantado
pelo salmista:
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IV Ciência e Gênesis
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Tanto para fazer ciência, quanto para ler a Bíblia, concluímos que
é preciso expurgar o panteísmo e o materialismo que se transvestem
de cientificismo. São prejudiciais de um jeito ou de outro. Por um lado,
diminuem a ciência, e por outro, atrapalham a leitura do texto sagrado.
V A Literatura do Gênesis
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A questão era que eles conheciam as histórias, mas ainda não tinham
o “livro”. O texto tinha a função de fazer as histórias ganharem ainda
mais importância, ajudando o povo a construir uma nova cosmovisão.
VI Eternidade
• João 17: 24
• Efésios 1: 4
• 1 Pedro 1: 20
• Tito 1: 2
• 2 Timóteo 1: 9
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Dizer que Gênesis foi escrito somente para vencer a idolatria é uma
simplificação rasa, e um conceito incompleto. É preciso complementar essa
ideia com o fato de que foi escrito, também, para combater a
impessoalidade. O mundo no qual vivemos carece de pessoalidade, e o Deus
Altíssimo se revelou ao mundo através da história de pessoas, buscando essa
proximidade com a humanidade. Partindo do princípio de que já existia
comunicação entre Pai, Filho e Espírito, chegamos a conclusão de que o amor
vem de Deus, pois o amor relacional flui da trindade. No cristianismo e no
judaísmo, isso é a base de tudo, o Deus criador de todas as coisas é amoroso
e pessoal.
VIII Trindade
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IX Doxologia
X Narrativa de origens
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Segundo Dillard e Longman II, Gênesis é como uma pizza que pode ser
dividida de muitas formas, dependendo da perspectiva e interesse do leitor.
O dispositivo estrutural mais importante é chamado de fórmula Toledoth - a
história da aliança é contada tendo os Toledot’s como espinha dorsal. Essa
fórmula aparece onze vezes, e pode ser traduzida como: “Estas são as
gerações”, “Esta é a história da família”, “Esta é a narrativa”.
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Dillard e Longman II afirmam que a Bíblia pode ser descrita como uma
sinfonia em quatro movimentos:
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Abraão poderia ter se apegado à promessa que Deus lhe fez (sobre a
terra) e ter reivindicado o direito de escolher primeiro, em vez disso, permitiu
ao sobrinho escolher. Ló escolheu a melhor terra, a região ao redor de
Sodoma e Gomorra (um leitor atento relacionaria imediatamente essa
referência a Gênesis 18), Abraão não hesitou e concedeu a Ló a posse da
melhor terra.
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Além disso, José está ciente de que Deus invalidou as más intenções dos
outros, e o elevou a uma posição dentro do governo, para trazer salvação à
sua família e a continuação da promessa da aliança. O tema do Deus que
reverte os maus propósitos a fim de salvar o seu povo percorre todo o Antigo
Testamento, e talvez, mais explicitamente na narrativa de José:
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Bibliografia Sugerida
CHESTER, Tim. Conhecendo o Deus Trino - Porque o Pai, o Filho e o Espírito são
boas novas. (Tradução Elisabeth Gomes - São José dos Campos- SP. Fiel 2016)
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery; Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova, 2001)
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A expressão “um novo rei que nada sabia sobre José” pode nos soar
estranha em virtude de lermos, nos últimos capítulos de Gênesis, a respeito
da história de José. Porém, não sabemos dos acontecimentos que
sucederam à morte de José, nem quanto tempo transcorreu até que a
história narrada em Êxodo 1 ocorresse. José tinha aproximadamente 39 anos
quando seu pai e seus Irmãos foram morar no Egito. Ele viveu por mais 71 anos
(Gênesis 50: 26). As perguntas são: como José se tornou um desconhecido?
E de que forma isso aconteceu? Assim, “A história do Êxodo começa onde
Gênesis termina, cerca de trezentos anos mais tarde.”¹ Contudo entre o
momento que José foi governador do Egito até este texto, o império egípcio
foi dominado pelos hicsos, e ainda que Sekenere tenha conseguido expulsá-
los, não muda o fato de que o Egito foi, temporariamente, dominado por outra
nação. E neste curto intervalo, a relação de gratidão pela influência positiva
de José, se perdeu.
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A história segue informando que esta mulher se casa com Tutmosis III,
um homem sem firmeza ou voz ativa, e de pouca autoridade. Por conta de
sua personalidade imponente, a rainha tem o domínio das ações. Na
sequência aparece Amenoses II, este é o faraó que debateu com Moisés na
ocasião do Êxodo. Estes nomes servem de referência, no caso de querermos
pesquisar mais sobre o tema.
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II Moisés
O medo dos egípcios em relação ao povo de Deus fez com que usassem
a estratégia “trabalhar até morrer” para dominar o povo e impedir seu
crescimento. Ao perceberem que essa tática não deu certo foram ainda mais
longe, ordenando a morte de crianças (Êxodo 1:15).
Swindoll diz que a vida de Moisés pode ser dividida em três segmentos,
o primeiro transcorreu ao longo dos primeiros 40 anos de vida, criado como
um nobre, alguém importante, Moisés aprendeu o conhecimento e a cultura
egípcia. O segundo período se passou no deserto de Midiã, onde ele foi
formado pela solidão, pastoreando o rebanho do seu sogro, assimilando o
conhecimento e a cultura do deserto, e aprendendo com o próprio Senhor. E
no terceiro momento, Moisés estava novamente no deserto, desta vez com o
povo, pondo em prática o que aprendeu nas duas fases anteriores, bem
como ministrando e sendo ministrado pela lei de Deus.
Moody vai ainda mais longe dizendo que Moisés “passou seus primeiros
40 anos pensando que era alguém. O segundo quarenta anos, ele passou
aprendendo que era um ninguém. Os últimos quarenta passou descobrindo
o que Deus pode fazer com um ninguém”. Seja como for, vivemos em um
desses três momentos.
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Moisés foi o escolhido por Deus para conduzir o povo durante o processo
de libertação:
“Por isso desci para livrá-lo das mãos egípcias e tirá-los daqui
para uma terra boa e vasta, de leite e mel: terra dos cananeus,
hititas, amorreus, ferezeus, heveus e dos jebuseus. Pois o clamor
dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os
oprimem. Vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito
o meu povo, os israelitas." (Ex 3:8-10)
IV A vontade de Deus
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V Moisés e a lei
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• Parte um: Israel no Egito (Êxodo 1: 1-13; 16). Deus salva Israel da
escravidão egípcia.
• Parte dois: Israel no Deserto (Êxodo 13: 17-18; 27). Deus dá a Israel a
Sua lei.
• Parte três: Israel no Sinai (Êxodo 19: 1-40; 38). Deus ordena a Israel que
construa o tabernáculo.
Parte I
É a parte com mais ação do livro. O relato de Êxodo é uma das histórias
fundamentais do Antigo Testamento, narrando o evento da salvação do
antigo Israel. Abaixo, a estrutura dessa parte da narrativa, distribuída em
capítulos.
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Gesto
Piolhos cobrem Úlceras no Trevas cobrem
simbólico de
a terra do Egito povo e no gado a terra do Egito
Moisés e Arão
(8.16-19) (9.8-12) (10.21-29)
longe de faraó
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Parte II - A narrativa segue, e três meses após deixar o Egito, Israel chega
ao Monte Sinai, onde fica por quase dois anos. Dando mais precisão, o
restante de Êxodo, todo o Levítico e a primeira parte de Números (até 10: 11)
passam-se no Sinai.
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Nenhum povo será realmente santo sem ser realmente livre. Por meio
deste livro, reconhecemos o cuidado de Deus em trazer a lei como forma de
aperfeiçoar e amadurecer o seu povo, com a finalidade de experimentarem
plenamente as bênçãos da terra da promessa. E a primeira orientação é que
Levítico seja lido junto de Hebreus, pois o contexto imediato de Levítico remete
a cultura e sociedade judaicas, e ler Levítico sem as lentes do Novo
Testamento deixará o leitor restrito à religião judaica, sem conseguir fazer
uma conexão com o Evangelho, mas ao se fazer essa ponte, pode-se
entender o Livro de Levítico como uma “sombra” do Livro de Hebreus, e que a
temática levítica é santificação.
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Nota pastoral - Meu filho fará 15 anos. Hoje ele já é batizado, mas quando
tinha 8 anos, eu percebi que, por ele ser filho do pastor, existia uma certa
cobrança da igreja de um padrão comportamental. Não podemos exigir
santidade das pessoas, muito menos de crianças, só porque são filhos de
pessoas piedosas e tementes a Deus. Não se esqueça que homens e
mulheres tementes a Deus podem ser pais de filhos ímpios e incrédulos, veja
o caso de Samuel, sacerdote e profeta, homem temente a Deus, mas seus
filhos eram corruptos e incrédulos (e esses exemplos são numerosos e
significativos em nosso meio). [...]
[...] Então, certo dia me dirigi à igreja: “Eu quero que vocês tratem meu
filho como se fosse ele fosse um incrédulo. Não o tratem como se fosse
alguém santificado, ele não se batizou, e não tem consciência de conversão.
Se vocês tratarem o meu filho como um “santo”, estarão criando obstáculos
e não vivendo santidade. Testemunhem de Cristo ao invés de cobrar
santidade de uma criança, testemunhem a santidade de vocês, para que
esse testemunho de vocês revele Cristo ao coração dele”. Exigir santidade de
quem não é livre tem gosto de morte, mas alguns anos se passaram e ele se
batizou.
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muito importante. Ali, Paulo ensina que a lei é “aio”, que conduz o povo até
chegarem à maioridade, e receber a herança do Evangelho - o Cristo vivo.
É neste livro na Bíblia onde mais aparece a expressão “disse Deus”. Fica
a pergunta: se neste livro aparece a maior quantidade de expressões do tipo
“disse Deus”, por que ele é tratado com irrelevância por alguns? Isso significa
que a nossa forma de ler o livro precisa mudar. É necessário
compreendermos que Levítico é um convite. Além disso, ensina que a história
da libertação continua com a história da santidade, isto é, o processo de
libertação só continua no processo de santidade:
Se você ler Levítico como se fosse mera burocracia, de fato o livro não
vai servir para a sua vida. Contudo, se você ler Levítico como o encontro que
promove a santificação, o livro terá um grande impacto sobre a sua vida de
santidade. Quando finalmente entendemos que Deus é aquele que nos
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IX O sistema sacrificial
• Uma oferta
• Noção de comunhão.
• Expiação
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A oferta pelo pecado (Levítico 4: 1-5; 13; 6: 24-30) - Tem por objetivo a
remissão dos pecados não intencionais.
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Números 10:12; 21: 9 Não datado, mas incluso nos quarenta anos.
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De acordo com Dillard e Longman III, Deuteronômio foi, por muito tempo,
compreendido como uma série de três discursos de Moisés ao povo de Israel
nas planícies de Moabe, onde cada declaração começa especificando o
local exato no qual foi proferida. Leia os exemplos: "Além do Jordão, na terra
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O chamado "Cântico de Moisés" (Dt 32) foi ensinado por ele mesmo à
nação (Dt 31: 19,30). Outro poema que registra a bênção de cada tribo pode
ter sido musicado em algum momento, mas a afirmação de que
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assegurar nosso lugar no Monte Gerizim, e o povo que não cumpriu seu papel
assume o lugar de receber as bênçãos em Cristo Jesus, que cumpriu toda a
lei, mas assume o lugar de maldição.
Não tem como amar ao Senhor sem guardar Suas palavras, fonte de
libertação e desejo de santificação. A santificação levará a uma vida de
perseverança, que levará a uma profunda conexão com Deus. O apóstolo
João fala, no início da sua carta, que Jesus Cristo é a palavra que sai da boca
de Deus. Então, se quisermos conhecê-lo pessoalmente, “essas são as
palavras”.
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Notas
1 Swindoll
2 Wilson Porte
Bibliografia sugerida
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy Yamakami.
Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova, 2001)
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II Peregrinação
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traziam do Egito, além da escolha em si, do trajeto mais ao sul, com objetivo
de fugir dos pontos vigiados pelo exército egípcio, posicionado ao norte.
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IV A conquista
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Deus repete a frase “Esforça-te e tem bom ânimo.” várias vezes (mesmo
com Moisés ainda vivo, o Senhor já tinha essa mensagem para Josué). E Deus
enfatizou a importância da coragem e do ânimo para Josué, pois o trabalho
seria grande.
“Josué, filho de Num, que está diante de ti, ele ali entrará;
fortalece-o, porque ele a fará herdar a Israel.” (Dt 1: 38)
Deus orientou Moisés para que fortalecesse Josué. O que antes ouviu da
boca de seu mentor, passou a ouvir do próprio Deus e a cada novo evento
Josué é confirmado sucessor de Moisés, assim, da mesma forma que Moisés
ficou em frente ao mar vermelho, Josué ficou à frente do rio Jordão. Ambos
tiveram suas lideranças confirmadas por um milagre, realizado por Deus
para que o povo atravessasse as águas. O próprio ato miraculoso é uma
mostra de continuidade, pois a história seguia com líderes diferentes, mas
Deus permanecia à frente de seu povo. Sobretudo, Josué era um líder
escolhido pelo próprio Deus.
Esse primeiro evento aqueceu o coração do povo, que sentiu que Deus
continuava junto com eles. Através de sua liderança, Josué enviou os espias
(recebidos e protegidos por Raabe). O capítulo cinco do livro retrata o
encontro de Josué com um anjo, veja:
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Os cananeus eram uma tribo pagã que tinham costume de matar seus
filhos em seus rituais religiosos. De acordo com o que o texto apresenta,
faziam o que era “abominável” aos olhos do Senhor. Analisaremos mais dois
textos:
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“Então Josué, e todo o Israel com ele, foi de Eglom para Hebrom
e a atacou. Tomaram a cidade e a feriram à espada, e também
ao seu rei, os seus povoados e todos os que nela viviam, sem
deixar sobrevivente algum. Destruíram totalmente a cidade e
todos os que nela viviam, como tinham feito com Eglom. Depois
Josué, e todo o Israel com ele, voltou e atacou Debir. Tomaram
a cidade, seu rei e seus povoados e os mataram à espada.
Exterminaram os que nela viviam, sem deixar sobrevivente
algum. Fizeram com Debir e seu rei o que tinham feito com
Libna e seu rei e com Hebrom.” (Josué 10: 36-39)
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se passou desde que Abraão recebeu a promessa da terra até Josué colocar
os pés em Canaã? Eles tiveram tempo para se arrepender? Será que nunca
foram advertidos pelos seus atos? Sabiam que estavam errados? A sua
resposta vai te ajudar a entender um pouco sobre a justiça de Deus, e os
capítulos 23 e 24 trazem as palavras finais:
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Notas:
1 Dillard e Longman II
2 Dillard e Longman II
3 Dillard e Longman II
Bibliografia sugerida:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
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4- Consciência. O povo percebe que está naquela situação por conta dos
pecados. O sofrimento está ligado ao fato de estar na direção errada.
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II Análise literária
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Otniel (Jz 3: 7-11). Um modelo do que um juiz deveria ser, ele é elevado
por Deus e investido com o Seu Espírito. Foi um hábil guerreiro no tempo de
Josué (Js 15: 13-19) e conduziu Israel numa guerra bem sucedida, semelhante
ao próprio Josué.
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Conquista cidade
Otniel Jz 1.12-13;3.7-11
Cananéia
Eúde Jz 3.12-30 Derrotou Moabitas
Sangar Jz 3.31 Matou 600 filisteus
Convenceu Baraque
Débora Jz 4-5
comandar exército
Liderou 300 homens
Gideão Jz 6-8
contra 135 mil Midianitas
Tola Jz 10.1-2 Julgou por 23 anos
Jair Jz 10.3-5 Julgou por 22 anos
Jefté Jz 11.1-27 Derrotou amonitas
Ibsã Jz 12.8-10 Julgou por 7 anos
Elom Jz 12.11-12 Julgou por 10 anos
Abdom Jz 12.13-15 Julgou por 8 anos
Sansão Jz 13-16 Julgou por 20 anos
Último juiz, primeiro
Samuel 1 e 2 Samuel
profeta
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Formação em Teologia
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“Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos
faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres
que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da
congregação.” (1 Sm 2:22)
Ministério – Samuel foi além do sacerdócio, foi profeta, pois ouvia a voz
de Deus, continuamente: quando foi chamado, quando ungiu os reis de Israel
e quando trazia uma ordem de Deus ao povo, sendo também “juiz”, além de
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V História de Saul
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Formação em Teologia
VI História de Davi
171
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Quando Samuel vai à casa de Jessé para ungir o novo rei, os filhos do
patriarca são apresentados um a um. Entendendo da parte de Deus que
nenhum daqueles seria o novo rei, Samuel pergunta: Acabaram seus filhos?
E o pai de Davi diz: Ainda tem um! Mas está atrás das malhadas.
Essa frase revela muito sobre o lugar que Davi ocupava na família,
obviamente não era uma posição de destaque, mas um lugar periférico, e o
próprio Livro de Samuel relata como ele era enxergado por sua família (1 Sm
17:28). Em sua missão solitária de apascentar nos campos, Davi aprendeu
não somente a cuidar das ovelhas, mas a contemplar a criação e expressar
seu louvor e adoração a Deus com harpas e canções.
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Formação em Teologia
Davi ficou mais famoso ao voltar da batalha em que matou dezoito mil
edomitas, no Vale do Sal, e dominando, estabeleceu guarnições militares em
todo o território de Edom. Guerreiro vitorioso, o que trouxe consequências
boas e ruins, os bons resultados vieram na finalidade que o Senhor à sua
coragem e habilidades: realizar grandes conquistas. Entretanto, houve
aspectos negativos:
“Bem sabes que Davi, meu pai, não pôde edificar casa ao nome
do Senhor seu Deus, por causa das guerras que o cercaram, até
que o Senhor lhe pôs os inimigos debaixo dos pés. Agora,
porém, o Senhor meu Deus me tem dado descanso de todos os
lados: adversário não há, nem calamidade alguma. Pretendo,
pois, edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus, como
falou o senhor a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em
teu lugar no teu trono, ele edificará uma casa ao meu nome”. (1
Reis 5:3-5)
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Davi reinou por 40 anos, sendo os sete primeiros anos do seu reinado
sediados na cidade de Hebrom. Depois que seu general conquistou a cidade
dos jebuseus, transferiu a capital para Jerusalém. De acordo com a Palavra,
as conquistas de Davi e Salomão estenderam o território de Israel,
adicionando territórios que correspondem a partes da Síria, Jordânia, Faixa
de Gaza, Palestina, uma parte do Egito e uma parte do Líbano (1 Reis 4: 21). De
fato, muitas nações foram trazidas para debaixo do domínio de Israel. A casa
de Davi, e sua dinastia, é a consequência da aliança que Deus fez com Davi,
prometendo-lhe:
175
Formação em Teologia
VII Conclusão
As vidas de Davi e Saul fazem perguntar: Por que Davi foi aprovado e Saul
não? O que valeu mais para Deus? O que coloca Davi acima de Saul? O
preparo e o caráter para reinar os diferiu, mas a separação mais significativa
foi a fé que tinham. A vida de Davi é um caso clássico de causa e efeito, seus
pecados pesaram sobre sua casa, porém, nem as circunstâncias mais
terríveis mudaram seu coração quebrantado, e estava aí seu valor.
176
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Notas:
Todas as notas (1-5) fazem referência à obra: Introdução ao AT, por Dillard e
Longman II
Bibliografia:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova, 2001)
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. (Tradução: Vicente Pedroso. Rio de Janeiro.
CPAD, 1990)
177
Formação em Teologia
DOUGLAS, J. O Novo Dicionário da Bíblia. (São Paulo: Edições Vida Nova, 1986)
178
Formação em Teologia
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Todavia, para se saber em que terreno estamos pisando, pode ser útil
fazer duas paradas: uma na história de Israel e outra em sua geografia.
181
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I História
182
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II Geografia e clima
183
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• Arcor. Fez fronteira com Judá. Onde Acã foi morto a pedradas (Js
7:24-26);
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Filhos de Lia
• Rúben
• Simeão
• Judá
• Issacar
• Zebulom
• Diná
Filhos de Raquel
• José
• Benjamim
Filhos de Bila
• Dã
• Naftali
Filhos de Zilpa
• Gade
• Aser
*Filhos de José
• Efraim
• Manassés
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191
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III Salomão
192
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193
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E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar
incenso perante ele? Manda-me, pois, agora um homem hábil
para trabalhar em ouro, prata, bronze, ferro, púrpura, carmesim
e em azul; e que saiba lavrar ao buril, juntamente com os
peritos que estão comigo em Judá e Jerusalém, os quais Davi,
meu pai, preparou. Manda-me também madeiras de cedro, de
cipreste, e alguns do Líbano; porque bem sei eu que os teus
servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus
servos estarão com os teus servos. E isso para prepararem
muita madeira; porque a casa que estou para fazer há de ser
grande e maravilhosa. E eis que a teus servos, os cortadores,
que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado,
vinte mil coros de cevada, vinte mil batos de vinho e vinte mil
batos de azeite. E Hirão, rei de Tiro, respondeu por escrito que
enviou a Salomão, dizendo: ...
194
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(2 Crônicas 2: 3-18)
195
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196
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197
Formação em Teologia
Após esse episódio, Roboão reinou apenas sobre a região sul, e assim,
outro personagem importante surge, é Jeroboão. Ainda no primeiro Livro de
Reis, alguns inimigos se levantaram contra a casa de Davi, o primeiro
adversário foi Hadade, da linhagem real de Edom, ainda menino sobreviveu
ao ataque devastador do general de Davi, chamado Joabe. Hadade fugiu
para o Egito, onde foi bem acolhido, mas, quando soube da morte de Davi e
do seu general, resolveu voltar a sua terra natal.
198
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O Profeta Aías profetizou sobre ele dizendo que seria o próximo rei de
Israel sobre 10 tribos. Infelizmente, ao assumir o reino do norte como dádiva
do próprio Deus, Jeroboão se desvia inclinando-se à idolatria.
199
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Por mais que, no reino do Sul, vejamos a casa de Davi sendo preservada,
não foi simples o caminho de Judá. Sobre isso Dillard e Longman II comentam:
200
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201
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“Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que
não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e
meio. Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra produziu
os seus frutos.” (Tiago 5: 17,18)
202
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203
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204
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205
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• 2 Reis 8: 11-13. Eliseu profetiza que Hazel será o novo rei da Síria e
que provocará muitos males a Israel.
206
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Salmaneser, rei da Assíria, foi atacar Oséias, que fora seu vassalo e lhe
pagará tributo. Mas o rei da Assíria descobriu que Oséias era um traidor, pois
havia mandado emissários a Sô, rei do Egito, e já não pagava mais o tributo
como costumava fazer a cada ano. Por isso, Salmaneser mandou lançá-lo
na prisão, invadiu todo o país, levou seu exército a marchar contra Samaria,
a sitiando por três anos. No nono ano do reinado de Oséias, o rei assírio
conquistou Samaria e deportou os israelitas para Hala, Gozã (rio Habor) e
para as cidades dos medos.
207
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Após a queda de Samaria, o reino do Sul ainda sobreviveu por cem anos,
Josias e Ezequias fizeram reformas significativas até Judá conhecer
Manassés, o rei que decretou os últimos dias de Judá/Jerusalém por sua
perversidade:
208
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209
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210
Formação em Teologia
Interessante notar que este último tópico remete ao paralelo entre Eliseu
e Jesus, pois em grande parte, é a lista dos milagres de Eliseu:
IX Elias e Moisés
X Conclusão
211
Formação em Teologia
Sul, e assim é conosco. Por outro lado, vemos o escritor do Livro de Reis
demonstrar a fidelidade de Deus, relatando as promessas feitas a Davi e o
registro ininterrupto da dinastia davídica, enfatizando a história de Judá
(reino do Sul) por mais de três séculos.
212
Formação em Teologia
Notas:
Bibliografia sugerida:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy Yamakami.
Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
213
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DOUGLAS, J. O Novo Dicionário da Bíblia (São Paulo: Edições Vida Nova, 1986)
214
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Livros históricos
Perspectiva
História
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Genealogia
219
Formação em Teologia
220
Formação em Teologia
Numa época em que Israel era dominado pelos persas, o escritor ainda
tinha esperanças duma restauração do governo davídico e, desse modo,
olhou o passado e descreveu o lado glorioso do reinado de Davi e Salomão,
como antídoto para o presente e esperança para o futuro do povo de Deus.
Assim, a narrativa gloriosa de Davi e Salomão, descritos em Crônicas, são
uma antecipação da maior glória do maior Filho de Davi, Jesus Cristo!
221
Formação em Teologia
222
Formação em Teologia
era o filho de uma viúva de Naftali (1Rs 7:14), o cronista identifica como sua
mãe uma viúva de Dã, o que dá a Hirão-abi a mesma ascendência de
Aoliabe (2Cr 2:14; cf. Êx 35:34). Embora todas essas diferenças possam ser
muito facilmente reconciliadas, é importante observar o que o cronista
estava pretendendo: ao traçar paralelos entre a construção do tabernáculo
e a construção do templo de Salomão, ele intensifica o continuum entre o
Israel das antigas gerações e aquelas que testemunharam a construção do
segundo templo. Exemplos semelhantes de narrativas padronizadas podem
ser encontrados quando o cronista fala dos últimos quatro reis de Judá: ele
eleva Ezequias a um segundo Salomão, traça paralelos entre os eventos nos
períodos de Abias e Acaz (2Cr 13,28), e modela Josafá a partir de seu pai, Asa.”
223
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225
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... esses símbolos de bênção divina são reservados aos piedosos. Em sua
ênfase sobre a retribuição imediata, o Cronista está advertindo a
comunidade da restauração contra qualquer complacência ou presunção
de que o castigo possa ser adiado, como ocorrera no passado. Para uma
nação que está uma vez sofrendo a "servidão dos reinos da terra" (2Cr 12.8),
a sobrevivência e a benção seriam encontradas pela busca a Deus e no ato
de humilhar-se diante dele.” (Dillard e Longman II).
226
Formação em Teologia
Bibliografia:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001);
227
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228
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229
Formação em Teologia
I Panorama
230
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II Autoria e Composição
A tradição cita Esdras como autor do livro, embora isso seja possível,
faltam evidências internas. Mas apesar das incertezas, Williamson (1985)
afirma que a composição dos livros de Esdras e Neemias ocorreu ao longo
das seguintes linhas:
Fontes primárias
Fontes secundárias
III Data
Uma vez que não podemos identificar o autor, é impossível ser preciso
sobre a data. Mas um fator importante na determinação da data do livro, é
231
Formação em Teologia
usar as datas dos eventos narrados nele. Embora haja discordância entre
estudiosos, a data tradicional para a “missão” de Esdras é 458 a.C., o que nos
permite fixar uma data em torno da virada do século, por volta de 400 a.C.
IV História
232
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V Os reis persas
Artaxerxes II 404-359 a. C.
(Mnemom)
VI Estrutura
234
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A divulgação do objetivo:
O objetivo alcançado:
235
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VII Mensagem
IX Esdras e Neemias
236
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237
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238
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X O retorno do exílio
538 a. C. Esdras 1-6 Zorobabel Ciro (1) Qualquer um que (1) Oferecimento de holocaustos
quisesse voltar podia (2) Celebrada a festa dos
(2) O templo de Tabernáculos
Jerusalém seria (3) Início da reconstrução do templo
reconstruído (4) O rei persa ordena que a
(3) O tesouro real reconstrução pare
providenciou fundos (5) Dario, rei da Pérsia, ordena que a
para a reconstrução reconstrução recomece em 520 a. C.
do templo (6) O templo é construído e dedicado
(4) Os utensílios de em 516 a. C.
culto feitos de ouro e
prata, tirados por
Nabucodonozor, são
restituídos
458 a. C. Esdras 7- Esdras Artaxerxes (1) Qualquer um podia Homens de Israel casados com
10 voltar mulheres estrangeiras
(2) O tesouro real
providenciou recursos
(3) Autorização para
instituição de
magistrados e juízes
civis judeus
444 a. C. Neemias Neemias Artaxerxes Permissão para (1) Reconstrução dos muros de
1-13 reconstrução dos Jerusalém Encontra oposição de
muros de Jerusalém Sambalate, o heronita, Tobias, o
amonita e Gérsen o árabe
(2) Reconstrução dos muros
completadas em 52 dias
(3) Dedicação dos muros
(4) Esdras lê o livro da lei para o povo
(5) Neemias inicia reformas
Notas:
239
Formação em Teologia
Bibliografia sugerida:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
240
Formação em Teologia
241
Formação em Teologia
242
Formação em Teologia
I Rute
Data e autoria
243
Formação em Teologia
Podemos não ser dogmáticos sobre esse desfecho, pois ele é baseado
em provas circunstanciais, mas a melhor conclusão a respeito do propósito
do Livro de Rute nos leva a aceitar uma data pré-exílio para sua composição.
244
Formação em Teologia
Propósito e Mensagem
“Não foi o acaso que levou Rute aos campos e à vida de Boaz;
foi a providência de Deus. As impossibilidades, as
incapacidades, não são suficientes para frear a benevolente
providência divina.” ⁴
245
Formação em Teologia
Tradições legais
246
Formação em Teologia
Estrutura
II Ester
O livro trata dos judeus que viveram a diáspora (fora de Israel). E uma
curiosidade desse livro é que o nome de Deus não é mencionado nenhuma
vez.
Estrutura
247
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Contexto histórico
248
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249
Formação em Teologia
Mensagem teológica
250
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251
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252
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Notas:
Bibliografia sugerida:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
253
Formação em Teologia
254
Formação em Teologia
255
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Dica: sugerimos um canal do YouTube chamado The Bible Project, que será
uma ferramenta útil nos seus estudos. Você pode ativar as legendas em
português e aproveitar ao máximo esse projeto.
I Lendo poesia
256
Formação em Teologia
“Sobre isto também treme o meu coração, e salta do seu lugar.” (Jó 37:1)
[...]
257
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[...]
258
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Salmos 98:8
Personificação Detalhe não humano em termos humanos
Romanos, 6:19
Jó 37:1
Hipérbole Exagero consciente para se dar um efeito
Gálatas 5:12
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Amós 8:10
Sinédoque Parte da ideia ou do item representa o todo
Mateus 14:30
260
Formação em Teologia
(Para refletir: Se Deus é um Deus que coloca limite para o mar, Deus
pode limitar a dor na sua vida, pois “sua misericórdia dura para sempre” (Sl
106:1). Se Deus criou a luz, Ele sabe dissipar as trevas no seu coração. Ele é,
também, o Senhor dos animais, pois todas as criaturas, por mais selvagens e
perigosas que sejam, foram criadas e sustentadas por Ele. Deus não teme a
mordida de um animal feroz, nem a chifrada de um touro, nem mesmo o
rugido dos leões, mas por todos os animais é temido. Ele cuida de cada um
dos mais temíveis animais, por exemplo, Ele zela até mesmo pelo avestruz,
que pode correr mais rápido do que um cavalo, que é um animal estranho,
cruel, e que às vezes come e mata seus próprios filhos. Esse animal curioso
tem espaço na criação de Deus. Pense que, por mais estranho que você
esteja se sentindo, no meio do sofrimento, Deus dá um valor único a você.
Deus tem um lugar para aquilo que ninguém mais consegue ver valor ou
utilidade.)
261
Formação em Teologia
II Debates
III O Livro de Jó
Muito ouve-se a expressão “Paciência de Jó” (Jó 5,11), mas note que a
ênfase na paciência revela que a maioria das pessoas geralmente conhece
a parte da história em prosa (Jó 1: 1 - 2,13: 42: 7-17), mas ignoraram
completamente o poema que divide essa história em duas partes (Jó 3: 1 –
42: 6). Fato é que o poema, ao contrário da imagem mais conhecida,
apresenta o mais impaciente dos homens. Samuel Terrien aponta:
262
Formação em Teologia
263
Formação em Teologia
justo se comporta diante das adversidades da vida. Como nos ensina Martin
Luther King:
É desconcertante ver que a dor de Jó não foi causada por escolhas ruins,
o sofrimento simplesmente estava ali, se apresentou e se impôs como um
fato, e Jó é um homem que nos inspira por se manter firme em seu
relacionamento com Deus, independentemente de suas perdas, das suas
dúvidas e dos conceitos equivocados que nutria em seu coração em relação
a Deus e à vida. Esse precioso livro nos mostra o dilema que todo cristão
enfrenta: se equilibrar entre a dor, a satisfação, a limitação do nosso
entendimento e a confiança. Quando a vida nos impõe um questionamento,
os limites da mente e o peso da dor serão capazes de destruir nossa
confiança?
264
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IV Ciclos
V Argumentos de Jó
267
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268
Formação em Teologia
“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser
frustrado. Tu perguntaste: ‘Quem é este que, sem
conhecimento, encobre os meus planos?’ Na verdade, falei do
que não entendia, coisas que são maravilhosas demais para
mim, coisas que eu não conhecia. Disseste: ‘Escute, pois eu vou
falar; farei perguntas e você responderá. Eu te conhecia só de
ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42: 2-5)
269
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VI A agonia de Jó
270
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271
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272
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Notas:
Bibliografia sugerida:
Site: https://bibleproject.com/
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
KELLER, Timothy. Gálatas para você (São Paulo. Vida Nova. 2017)
273
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274
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• Muito do que você está colhendo hoje foi seus pais que
plantaram em sua vida.
279
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• Muita coisa que faz parte de sua vida, e que você está
colhendo hoje, foi políticos, ou até mesmo civilizações
antigas, que plantaram.
Atenção: Resumindo, nem tudo que colhemos hoje, fomos nós a plantar.
Muitas vezes você chega para pastorear uma igreja, já se beneficiando pelo
que os outros pastores plantaram antes de você. Às vezes você chega ao
emprego e é beneficiado por aquilo que seu chefe e outros companheiros de
trabalho plantaram antes de você. Da mesma forma, muito do que nós
estamos investindo e plantando hoje serão os nossos filhos que irão colher;
talvez uma casa ou investimento em educação. Precisamos entender essa
dimensão de não tentar reduzir a vida numa equação de retribuição, sem
enxergar que ela é muito mais ampla que isso.
280
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IX Questão filosófica
281
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282
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O sofrimento continua sendo uma realidade na vida porque ele faz parte
do ambiente em que vivemos, uma consequência do pecado e um fato
universal, todos experimentam a dor porque é o senso-comum, e todas as
religiões tentam explicar porque sofremos ou como devemos enfrentar isso,
repare que grande parte das conversões religiosas é explicada pela
descoberta e aceitação da resposta para o sofrimento e angústia humanas,
ou seja, as pessoas se aproximam de uma crença ou de outra, porque se
agradam mais com a resposta oferecida por determinado dogma. Em sua
maioria, as religiões explicam que o sofrimento é sempre, ou quase sempre,
punitivo; no cristianismo o sofrimento nasce como resultado da separação
com Deus, não é uma mera consequência de um ato errado, antes é um
“estado”, assim, tanto ateus quanto adeptos de outras religiões se debatem
insistindo que dor e o sofrimento são imorais, mas quem decidiu que sofrer é
uma imoralidade? Não se torne refém de filosofias humanas, saiba que,
apesar de termos que lidar com o sofrimento, a grande boa-nova é que, na
cruz, Jesus Cristo levou o nosso sofrimento permanentemente, significa que
para o cristão qualquer sofrimento, por mais difícil que seja, é provisório e
passageiro. Vai passar!
283
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Notas:
Bibliografia sugerida:
Site: https://bibleproject.com/
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
KELLER, Timothy. Gálatas para você (São Paulo. Vida Nova. 2017)
284
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285
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X As teses de satanás
287
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Já no início do Livro de Jó, ele lança essa maldosa sugestão. O que está
em jogo é: será que Jó teme a Deus sem segundas intenções? Será que
alguém teme a Deus sem segundas intenções?
XI Provocação do inimigo
288
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O segundo momento narrado (Jó 1:19) nos conta que no mesmo dia em
que perde toda sua riqueza, Jó perde seus dez filhos. Então assume o luto o
Jó, mas não deixa de adorar a Deus. Mais um round termina e a fé de Jó
permanece:
289
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Por que me tornaste teu alvo? Acaso tornei-me um fardo para ti?
(Jó 7: 9-21)
Será que a nossa adoração tem segundas intenções? Será que a nossa
fé sobrevive às calamidades da vida? John Piper, pastor americano, declarou:
291
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292
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293
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Notas:
Bibliografia sugerida:
Site: https://bibleproject.com/
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
KELLER, Timothy. Gálatas para você (São Paulo. Vida Nova. 2017)
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295
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"Até quando você vai falar desse modo? Suas palavras são um
grande vendaval! Acaso Deus torce a justiça? Será que o Todo-
Poderoso torce o que é direito? Quando os seus filhos pecaram
contra ele, ele os castigou pelo mal que fizeram.” (Jó 8:2-4)
297
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XV A teologia de Zolfar
298
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Notas:
Bibliografia sugerida:
Site: https://bibleproject.com/
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
KELLER, Timothy. Gálatas para você (São Paulo. Vida Nova. 2017)
300
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XVI Eliú
Interessante notar que durante quase o livro inteiro (Jó 36, 37), ele estava
somente observando.
Esta é a essência que Deus espera de nós, uma adoração que não é
baseada em circunstâncias e sobrevive aos dias maus. Em sua conversa
com a samaritana, Jesus diz:
303
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XVII Conclusão
Notas:
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Bibliografia sugerida:
Site: https://bibleproject.com/
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
KELLER, Timothy. Gálatas para você (São Paulo. Vida Nova. 2017)
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I Cantares
“Talvez nenhum outro livro bíblico tenha sido lido de modos tão
diferentes ao passar de um período para outro. Na Idade Média,
poucos interpretariam o livro relacionando-o à sexualidade
humana. Na verdade, fazê-lo era perigoso e poderia resultar em
excomunhão ou coisa pior (Pope, p. 112-6). Hoje, a maioria dos
cristãos acha esse tipo de abordagem natural e sensata.
Contudo, é correto interpretar Cântico dos Cânticos de forma
‘não-teológica?’. Por que um livro que apresenta tais
implicações obviamente eróticas está no cânon?” ¹
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Formação em Teologia
III Gênero
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Formação em Teologia
IV Contexto histórico
V Interpretação alegórica
O Targum ensina que o livro é a história do amor que Israel tem por Deus,
mas que é atrapalhado pelo pecado da nação. O livro é dividido em cinco
partes, referentes a cinco períodos históricos diferentes:
310
Formação em Teologia
O Targum trata esse texto como referência ao Êxodo, assim, Deus estaria
tirando o povo do Egito e o colocando em suas recâmaras (terra prometida).
VI Consideração crítica
311
Formação em Teologia
312
Formação em Teologia
Seria mais esplêndido para mim do que comer e beber.” (Poema 19)
Sua cabeça é como o cálice de cristal, seu cabelo como a noite escura,
Em ondas se movem para cá e para lá, como a corda que ela lança
para pegar água.
313
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VIII Conclusão
314
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e o suspense do que ainda está por vir; a angústia de não saber como será.
Os versículos abaixo resumem a força do amor:
315
Formação em Teologia
316
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Notas:
Bibliografia sugerida:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova,2001)
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Autoria
“Aqui vão outros ditados dos sábios: Agir com parcialidade nos
julgamentos não é nada bom.” (Provérbios 24:23 NVI)
320
Formação em Teologia
Datação
Estrutura literária
• Preâmbulo (1:1-7)
• Extensos discursos sobre a sabedoria (1:8-9:18)
• Provérbios salomônicos (10:1-22:16; 25:1-29:27)
• Ditados de sábios (22:17-24:34)
• Ditados de Agur (30)
• Ditados do rei Lemuel (31:1-9)
• Poema para a mulher virtuosa (31:10-31)
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Propósito e Mensagem
322
Formação em Teologia
é sabedoria; O mesmo vale para a cultura, que tem a ver com relações
sociais, educação, formação, erudição e o acúmulo de experiências, e mais
uma vez, isso não é sabedoria, pois como diz o sábio, ela começa no temor-
do-Senhor (Pv 9:10), a sabedoria nasce quando uma pessoa, por um lado
percebe a própria pequenez e finitude, e por outro percebe a eternidade do
Deus Altíssimo, e contemplar esse contraste deve gerar assombro e
humildade, mas também confiança visto que um ser tamanho quer nos dar
sabedoria para viver. Sobretudo, o temor-do-Senhor nos põe em perspectiva
para constatar a dimensão de Deus, e um olhar espantado e reverente a Ele
é o melhor modo de notar as Suas dimensões (e as nossas!), o que pode
trazer (mais) intimidade com nosso Senhor porque “O pressuposto de toda a
sabedoria é o temor a Deus. Em outras palavras, de acordo com o autor do
preâmbulo, o relacionamento precede a ética.” (Dillard e Longman III).
Personagens
Capítulos 1 e 2
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Formação em Teologia
Capítulos 3 e 4
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Formação em Teologia
importante, embora difícil, que é construir uma boa relação entre gerações,
pois, quando existe o choque entre elas, a tendência é que a geração mais
nova não entenda, e a mais velha não saiba comunicar, e quando essa
comunicação se quebra, o prejuízo é incalculável para ambas. Portanto,
deve-se guardar o coração, não somente no sentido emocional, mas em
todos os sentidos, lembrando que para o escritor bíblico o coração não é
emoção, para ele o coração é o ser inteiro, é o indivíduo integral, então,
guardar o coração é guardar o pensamento, o sentimento, a vontade, a
decisão e a atitude, pois nossa vida depende disso:
325
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Capítulos 6 e 7
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Ao ler essa lista, vemos que a sabedoria se aplica a nós mesmos, não ao
outro.
Capítulos 8 e 9
327
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Capítulos 10, 11 e 12
Capítulos 13, 14 e 15
328
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“No temor do SENHOR, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para
os seus filhos.” (Pv 14.26)
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Bibliografia:
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova, 2001)
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E numa outra tradução ele diz: “As palavras do Mestre, filho de Davi, rei
em Jerusalém: Que grande inutilidade! Diz o Mestre: Que grande inutilidade!
Nada faz sentido!” (NVI).
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O texto acima precisa ser entendido como chave para interpretar todo
o livro, a especulação de Salomão é parte da sua apostasia e fruto de seu
paganismo, que culmina na decadência espiritual de Israel, como pode ser
vista nos livros históricos.
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Formação em Teologia
Salomão foi o homem mais rico, sábio e bonito, era impossível competir
contra ele em qualquer desses quesitos, ele é o pregador do livro, é quem fala
sobre o sentido da vida e aplica seu coração a descobrir porque vale a pena
viver, ele é aquele observador que olha a vida em sua volta e descobre que
muitas vezes as coisas contrariam as nossas expectativas.
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Formação em Teologia
''Há mais uma coisa sem sentido na terra: justos que recebem o
que os ímpios merecem, e ímpios que recebem o que os justos
merecem. Isto também, penso eu, não faz sentido.’’ (Eclesiastes
8:14)
O que ele diz no capítulo 9 é que viu pessoas que eram mais rápidas não
chegarem em primeiro lugar, viu pessoas mais fortes perderem a batalha, viu
que muitas vezes a sabedoria não se transformou em conhecimento que traz
segurança, ou ainda que o trabalho não resultou em comida, viu prudentes
viverem ameaçados e vulneráveis como se fossem pessoas inconsequentes,
ele viu pessoas bem instruídas sem reconhecimento. O argumento é que o
tempo ou o acaso vão afetar todo mundo, desafiando, não só as nossas
habilidades, mas também o nosso caráter. Ninguém sabe a hora da sua
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Deus que rege o universo e provê paz e segurança ao nosso coração, e que
diante do inesperado, esse mesmo Deus faz tudo cooperar para o nosso bem.
Em busca do Sentido
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‘’E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem
privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração
se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção
de todo o meu trabalho. ‘’ (Eclesiastes 2:1)
O prazer não é o real sentido da vida, mas deve ter um lugar na vida do
crente. É importante pensar no Jardim do Éden e lembrar que “Éden”, em
hebraico, significa “prazer”, ou seja, Jardim do Prazer, então, se o Deus todo-
poderoso colocou o homem e a mulher num jardim do prazer, é porque no
propósito dEle tem espaço para o prazer na vida das pessoas. Mas lembre-
se quem é o tolo, aquele que coloca a própria vontade acima de tudo, e dessa
forma, transforma o prazer, ao invés de benção, em maldição.
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Formação em Teologia
O Eclesiastes descreve uma lista dos seus muitos afazeres, e entre eles,
muitos casamentos, a ideia é que muitos dos seus casamentos foram formas
de negociar acordos políticos, e com isso, ter mais escravos, que eram
usados para fazer suas obras. Salomão construiu inúmeras coisas dentro da
cidade, colocando muita gente para trabalhar e realizar seus projetos,
entretanto, descobriu que o sentido da vida também não está nas
realizações:
345
Formação em Teologia
“Eis aqui o que vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar
cada um do bem de todo o seu trabalho, que trabalhou
debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, pois
esta é a sua porção. E a todo o homem, a quem Deus deu
riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar sua
porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus. Pois não se
lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe
enche de alegria o coração.” (Eclesiastes 5: 18-20)
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida
fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua
porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo
do sol.” (Eclesiastes 9:9)
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Bibliografia
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida Nova, 2001)
SAYÃO, Luiz ROTA 66: Antigo Testamento: manual de apoio do comentário bíblico
falado/ 1 Ed- São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2008
https://www.youtube.com/user/thejourneystl/videos
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O Livro de Salmos
I Contexto histórico
O livro possui 150 poemas escritos num longo período de tempo, sendo
assim, o contexto histórico dos salmos é a própria história israelita. Um outro
ponto precisa ser observado, devido ao caráter dinâmico do livro, e ao fato
de ser usado no culto durante toda sua história, existe muita discordância
para determinar o período específico de cada salmo.
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IV Contexto social
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V Poesia Bíblica
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(Salmo 77:1)
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“Rios de lágrimas correm dos meus olhos, porque a tua lei não
é obedecida.” (Salmo 119: 136)
355
Formação em Teologia
A metáfora também faz comparação entre duas coisas, mas não usa
nenhuma conjunção, a correspondência estabelecida acontece de forma
brusca.
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VII Gênero
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Formação em Teologia
“O salmo 29 canta louvor a Deus porque Ele é o rei (cf. Sl 47, 93,
95, 96); o salmo 24 louva a Deus porque Ele foi vitorioso sobre
os inimigos de Israel; o salmo 45 louva a Deus no contexto de
um casamento real; e o salmo 48 exalta Sião como o lugar da
presença especial de Deus.” (SL 46, 76, 87)
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A. Invocação;
B. Apelo a Deus por ajuda;
C. Reclamação;
D. Confissão de pecado ou declaração de inocência;
E. Maldição aos inimigos (imprecação);
F. Confiança na resposta de Deus;
G. Hino ou benção.
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Salmos de realeza - Apontam tanto para o rei humano, que tem a sua
representação na figura de Davi, como apontam para Deus como o rei.
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“Século após século, por golpes que nos parecem cruéis, pela
derrota, pela deportação e pelo massacre, os judeus foram
persuadidos de que a prosperidade terrena não é de fato, a
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IX Salmos Imprecatórios
365
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X Discussão teológica
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vale lembrar que essa atitude agressiva e vingativa não é correta nem
mesmo dentro do judaísmo:
A mesma ética do Antigo testamento que ensina o “olho por olho”, que
incentiva as batalhas por conquista, devido ao seu contexto histórico, que
manda apedrejar o adúltero, não deixa de ter misericórdia com o inimigo, e
são textos que mostram que, a hostilidade presente em alguns salmos, não
têm respaldo ético, como também vemos em Provérbios, e importante ao
ponto de Paulo repetir:
“Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-
lhe de beber.” (Provérbios 25: 21)
367
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minha opinião isso era resultado, ao menos em parte, do fato de eles levarem
mais a sério”. E não devemos pensar que esses salmos estão presentes na
Bíblia apenas como uma licença poética, longe disso, eles são Palavra de
Deus por duas razões: 1) Ensinam a não maquiar a raiva e o ressentimento, e
apresentá-las de forma honesta a Deus; e 2) Advertem sobre o risco de ter a
alma inflamada pelo ressentimento e tornarse perseguidor zeloso, que usa a
justiça como pretexto para ser vingativo, irreconciliável, soberbo,
intransigente, sem afeto nem paz.
Nosso estudo até aqui é suficiente para mostrar que a resposta é “sim”,
o Livro de Salmos ensina nossa alma a falar a verdade, mesmo que seja
indesejada e/ou esteja escondida. A noção de justiça é enferma sem a
mediação da graça, e nos deixa enfermos; sem adoração a Deus, a nossa
percepção de justiça nos deixa raivosos.
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Formação em Teologia
Outra coisa é que o Livro de Salmos não traz uma ética referencial e não
deve ser lido a partir dessa perspectiva. O que é mais importante que a ética?
Se a ética tem a ver com os nossos princípios, o Livro de Salmos é anterior,
está trabalhando com a substância que constrói a ética: oração, adoração e
culto. Assim, não adianta construir ética ou um padrão moral por si só, é
necessário algo que sustente a ética. E o que sustenta a ética do crente? Não
são convenções nem aparência, o que sustenta a ética do cristão não são os
padrões a obedecer, porém, antes da ética, eu preciso ser imerso na
intimidade com Deus.
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Estrutura Geral
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XV Os Salmos e a Justiça
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(Sl 68: 5)
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“Mas o anjo lhe disse: Não tenha medo, Maria; você foi
agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e
lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado
Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai
Davi, e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu reino
jamais terá fim.” (Lucas 1: 30-33)
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Bibliografia:
Manual bíblico vida nova / Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova, 2001.
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l Introdução
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Assim, temos uma série de textos que falam sobre pessoas que tentam
fazer algo mas vão por outro caminho, ora os Filisteus, ora os Babil ônicos ou
os Egípcios (também em Isaías 19:3). Essa forma de buscar resposta e buscar
a voz de Deus é contrastada o tempo todo na Bíblia. São os agoureiros, os
magos, aqueles que observam a natureza, então a Bíblia começa a condenar
fazendo a separação entre Profetas de Deus e Profetas que não são de Deus.
• 2 Reis 1 3:4
• 2 Reis 1:15
• Zacarias 1:9-14, 2:1-13, 3:5-7, 4:1-6, 5:5, 6:5
• Daniel 8:16-26, 9:21-27.
Leia 2 Reis 1:3-4: ‘’Mas o anjo do Senhor disse a Elias, o tisbita: Levanta-
te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria, e dize-
lhes: Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-
Zebube, deus de Ecrom? E por isso assim diz o Senhor: Da cama, a que
subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então Elias partiu.’’
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l Ro'eh - Vidente
l Hozeh - Visionário
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Deus é alguém que traz a palavra com poder, um poder que transforma a
realidade, ele fala diferente, e quando fala, as coisas acontecem.
l Nabi - Profeta
Outra palavra que vemos é Nabî, aquele que tem como função básica,
comunicar a palavra, e é o que mais aparece, sendo trezentas e quinze vezes.
Existe uma relação próxima do profeta com a música, e o verbo que seria
equivalente a Nabî, pode ser definido como cantar ou dançar de forma
intensa, então a relação é muito interessante.
l Etimologia
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Quando falamos sobre profeta hoje, falamos sobre dons, mas perdemos
a característica principal, que é a fala. Precisamos de profetas que não se
limitem a questão de um simples dom e entendam que o ministério profético
vai muito além disso. Ser profeta é ter algo relevante para falar sobre a
realidade e ajudar o povo a se posicionar, nossos olhos se perdem pelo nosso
pecado, pelo nosso orgulho e sofrimento, e o profeta ajuda a abrir os olhos
novamente.
O que isso significa? Que o profeta é alguém que traz uma fala, essas
expressões muitas vezes são desprezadas, mas a mensagem profética
precisa ser clara.
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profeta, mas que não acontece na vida das pessoas que o ouvem. Além
disso, cada profeta e cada profecia produziram um efeito único, e por isso
estudaremos alguns padrões de profecias.
Profecia de Desastre:
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Formação em Teologia
Mas por que não há sentença, e sim, uma ameaça? Por um lado,
entendemos que existe “absolvição para os crimes e criminosos” em Cristo
Jesus. O profeta convida a ouvir, faz a acusação, anuncia o castigo, coloca-
nos em tribunal, chama as testemunhas, interroga e nos provoca à
consciência. No Novo Testamento, quem crê está salvo e quem não crê está
condenado, quando trazemos esse conceito neotestamentário percebe-se
que existe uma suspensão do veredito final (pena). Por outro lado, a
percepção de que existe uma ameaça é trabalho do profeta, mostrando que
a ameaça está intimamente ligada à justiça:
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Note que a disputa profética tende a caminhar para uma lição que deve
ser aprendida. A tese que Amós defende é que nada acontece sem uma
causa, o que se segue é que o pecado do povo vai encontrar sua
consequência - o julgamento de Deus.
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400
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Juízo: "Por isso, ainda os castigarei, ó Israel, e, porque eu farei isto com
você, prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó Israel.”
401
Formação em Teologia
Hino: “Naquele dia você dirá: ‘Eu te louvarei, Senhor! Pois estavas irado
contra mim, mas a tua ira desviou-se, e tu me consolaste. Deus é a minha
salvação; terei confiança e não temerei. O Senhor, sim, o Senhor é a minha
força e o meu cântico; ele é a minha salvação!’ ...
… Com alegria vocês tirarão água das fontes da salvação. Naquele dia
vocês dirão: ‘Louvem ao Senhor, invoquem o seu nome; anunciem entre as
nações os seus feitos, e façam-nas saber que o seu nome é exaltado.
Cantem louvores ao Senhor, pois ele tem feito coisas gloriosas, sejam elas
conhecidas em todo o mundo. Gritem bem alto e cantem de alegria,
habitantes de Sião, pois grande é o Santo de Israel no meio de vocês.’" ( Isaías
12: 1-6)
402
Formação em Teologia
O nome do segundo filho pode ser traduzido como ‘’Pronto para o saque,
preparado para o butim’’ ou “Ativa-se a pilhagem, apressa-te em recolher
os despojos”. Essa palavra era direcionada à Israel, que, por conta da sua
idolatria, seria derrotada e saqueada pelo rei assírio, como vemos em II Reis
15: 29; 17: 3-6.
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2) Relato da execução;
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Hoje, quando se fala sobre profetas, a conversa fica limitada pois esse
tema se restringe aos dons, perdendo a característica principal que é a “Fala
profética”. Por isso, é necessário profetas que não se limitem à questões
secundárias, focados na prioridade que é ser porta-voz de uma mensagem
divina, pois ser profeta é ter algo relevante a falar sobre a realidade e ajudar
o povo de Deus a enxergar e se posicionar. E pensando na fala de um profeta,
pode-se perceber algumas fórmulas em sua comunicação:
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Formação em Teologia
Ro'eh (Vidente) - O vidente não tem um sentido místico como temos hoje,
mas tem o sentido de enxergar, ver o presente e suas consequências futuras
que são ocultas aos demais, e por isso, o Ro´eh é chamado para resolver
grandes ocorrências da nação e nunca para coisas simples, apenas
questões de grande relevância.
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Nabi (Profeta) - Mais uma palavra usada é “Nabî ”, aquele que tem como
função básica comunicar a Palavra, sendo a mais recorrente (315 vezes) no
Antigo Testamento, pois esse termo e seu sentido são os mais comuns e
usados ao se referir à figura do profeta.
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Resposta: Sim.
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Bibliografia:
Manual bíblico vida nova/ Editor geral: David S. Dockery; tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001.
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Introdução
Miquéias
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Obadias
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Sofonias
Oséias
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Formação em Teologia
O profeta tem alguns filhos, alguns são legítimos, outros são filhos
da prostituição, vemos então uma grande confusão em família, onde
os filhos, o pai e a esposa estão envolvidos, tudo isso para mostrar a
tensão que existe no relacionamento de Deus com seu povo, mas de
uma forma muito peculiar, apesar de Deus revelar a gravidade da
traição desse povo, é nítido a vontade de Deus de trazer esse povo para
a perto, apesar das suas prostituições. Deus é um Deus que revela de
forma dramática a verdade do seu povo, ele não esconde e não alivia
nada, mas depois desse anuncio, existe um movimento impressionante
de trazer de volta, o povo é acusado de injustiça e traição, mas sempre
existe um plano da parte de Deus, e quando vemos o livro do profeta
Oséias, existe um plano de Deus para trazer aquele coração mais
rebelde, que é o mais traidor de todos, para perto, ao longo do livros
vemos o massacre ocorrido anos antes, as profecias do arco quebrado,
a ideia de um objeto de valor que foi destruído, esse relacionamento
de adultério entre o profeta e uma prostituta precisa ser entendido
como Deus enxergava o relacionamento dele com o povo.
Joel
Amós
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Formação em Teologia
Jonas
Naum
Habacuque
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Formação em Teologia
Ageu
Zacarias
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
• Condenação de Judá
• Cativeiro
• O sinal do Messias
• Juízos sobre diversas nações
• A grandeza de Deus
• A salvação que vem do Messias
• O plano de Deus é trazer Paz
• A glória de Israel no reino milenar
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Formação em Teologia
425
Formação em Teologia
ninguém de fora, e sua batalha não é uma luta contra o medo somente,
pois, por mais que estejamos falando de um Deus que está
reivindicando justiça, essa justiça não quer simplesmente destruir, ela
chama o país para um conserto, e só sobrevive quem crê.
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
ISAÍAS - Parte 02
Capítulo 53
Capítulo 59
430
Formação em Teologia
431
Formação em Teologia
Capítulo 60
Capítulo 61
432
Formação em Teologia
433
Formação em Teologia
434
Formação em Teologia
Capítulo 62
435
Formação em Teologia
Capítulo 64
Capítulo 65
436
Formação em Teologia
Capítulo 66
437
Formação em Teologia
438
Formação em Teologia
439
Formação em Teologia
440
Formação em Teologia
Primeira Parte
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Formação em Teologia
vida e o amor divino, Deus diz que não mostra o seu afeto através de
coisas materiais, mas sim, pela Sua escolha.
Segunda Parte
442
Formação em Teologia
Terceira Parte
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Formação em Teologia
444
Formação em Teologia
445
Formação em Teologia
446
Formação em Teologia
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Formação em Teologia
Quarta Parte
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Formação em Teologia
449
Formação em Teologia
Quinta Parte
Sexta Parte
450
Formação em Teologia
Sétima Parte
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
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