Fitoterapia Apostila
Fitoterapia Apostila
Fitoterapia Apostila
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Hist6rico da Bctariica
Aspectos Agronamicos
Cujtivo e Beneficiamento
Plantas T6xicas
Medicinas Tradicionais
f Dosageris e Medidas
lndicac+iesTerapeuticas
SISTF.MAS
a sistema circulat6rio
fi Sistena Respiratorio
# Sistema Tegumentar
0, Sistema Djgestivo
0 Ststema Nervoso
Sistema Genitc+Urinario
- Sistema Enddcrino
`- TABELAS
E=-
Relapeo de E`sp6cjes Para use na Gestacao/Lactacao
EE
Relaqao de Especies Contra lndicado na Gestagao/Lactar:£: o
EI-
- Tratamento de Doengas:
Nervosas
- Respirat6rias
Degenerativas
Ginecol6gjcas e Obstetricas
`\_,
Urinarias e Mdsculo Esqueleticas
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'J3c E*erno de Plantas Medicinais
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1
L Glossario
-
Roteiro de Pesquisa
-
Bibliografla
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CONJUNTURA DA FITOTERAPIA MUNDIAL E NACIONAL
3
a primeiro ciHiso promovido pela reds foi no Brasil, em Curitiba em 1999,
com apoio do Laborat6rio rierbarium.
t> 1981 -a Ministerio da Sathde define o estudo Gas Plantas Medicinais como
prioridade de investigagao em sadde.
-
HISTORIA DO PROJETO FARMACIAS -VIVAS
E=
fJroi. 'UFce
Para isso o projeto realiza urn conjunto de ag6es que oodem ser resumidas
nas seis linhas de atividade rnostradas a seguir
in
. ASPECTOSAGFRONOMICOS
Sabe-se que cada planta medicinal tern sua prefefencia ou mesmo exig6ncia
em relagao ao tipo de solo, clima, etc. Ha ainda muito o que se estudar no Brasil
sobre os efeitos das cc>ndig6es do clima, solo, aduba9ao, e {ratos culturais para
melhor produgao de fitofarmacos, tendo atualmente muitos Centros de Pesquisa
dedicando-se a esta area.
to plantas tropicais;
3. Luminosidade/exposicao: (Sol)
5. Altitude: mesmo que a biomassa vegetal seja maior a bajxas altitudes, nem
sempre a concentra9ao de principios a{ivos sera major. Em altitudes maiores
observa-se urn decfescimo no teor de alcal6ides. Com rela8ao aos glico§ideos
ocorre a inverso, isto 6; sua concentra9ao diminuifa a baixas altitudes,
13
METODOS DE PROPAGACAO DAS PLANTAS MEI)lcINAIS
TRATOSCULTUFA:AIS
14
RECEITAS PARA CONTROLE DE INSETOS E DOE.NCAS NAS PLANTAS MEDICINAIS
Ivlateriai necessario
b 5 denies medios de alho, 1 cebola media, 5 pimentas vermelhas, 1 litro de ague
quente e 300 gramas da mistura de 3 plantas medicinais aromatica, citadas a
seguir capim limao, capim cidr6, erva cidreira, hortela,alecrim, arruda, manjericao
etc.
Modo de Preparar
to Picar bern fino todos os materials.Por num recipiente com tampa.Derramar sobre
elas a agua quente.Macerar por 24 horas e soar.
Modo de usar
S Usar 25 ml do macerado por litro de agua e pulverizar.
Observacao
q> 0 macerado deve ser guardado em geladeira em recipiente escuro ben
fechado. Para uso preventivo recomenda-se aplica-lo semanalmente.
15
Macerado de Pimentavermelha
lndicagao
R> Para manejo de pulg6es, vaquinha, repelente de formlgas.
Material necessario
$ 60 gramas de pimenta vermelha e 1 litro de agua.
Modo de preparar
b Bater as pimentas em llquldificador com meio litre de agua.Acrescentar a restante
da agua e deixar macerar par 12 horas.Coar.
Modo de usar
to Diluir urn litro do macerado para 5 litros de agua e pulverizar.
Observacao
to Para melhorar a adesivtdade pode-se dlssolver urn pedago de sabao de 50
gramas em 1 litro de agua quente e apds mlsturar a calda.
Macerado de samanibaia
lndicacao
q> Para acaros e pulg6es.
Material necessario
to 500 gramas de folhas verdes de samambaia e 1 litro de agua.
Modo de preparar
S Picar as folhas e coloca-las de molho em 1 litro de agua durante 24 horas.Ferver
por meia hora, es friar e coar.
Modo de usaf
5 1 ljtro do macerado para 10 ljtros de agua.
Macerado de camomila
lndicacoes
b Lagartas, jesmas, percevejos e pulg6es.
Material necessario
$ 300 gramas de folhas verdes de losna e 1 litro de agua fervendo.
Ivlodo de preparar
Q> Misturar a camomila com agua. Deixar macerando por 3 dias, agitando qlJatro
vezes por dia e coar.
Modo de usar
S Pulverizar sem diluir, fazendo 3 aplica¢6es espacadas de 5 dias.
16
Infusao de losna
lndicag6es
to Lagartas, lesmas, percevejos e pulg6es.
Material necessario
5 300 gramas de folhas verdes de losna e 1 litro de agua fervendo.
Modo de preparar
S Picar bern fino, por num recipiente, derramar sobre a losna a 5gua fervendo.
Deixar em infusao por 10 mjnutos e coar.
Ivlodo de usar
b 1 litro da lnfusao em 5 litros de agua.
Inseticida de Macela
lndicacao
to Controlar pulg6es
lngredientes
$ 1 punhado de flores de macela e 2 litros de agua.
Modo de preparar
b Ferver 2 litros de agua, derramar sabre a macela,Deixar amornar e coar.
Modo de usar'
to Esta quantidade serve para preparar 10 litres de inseticida, que dove ser
pulverjzado sobre as plantas.
lnseticida de Arruda
lndicacao
to Repelir diversos tipos de jnsetos e formigas.
Ingredientes
to 100 gramas de folhas e 1 litro de agua;
Mode de preparar
S Picar as folhas, colocar na agua, aguardar 24 horas. Depois de pronto coar.
Modo de usar
S Misturar em 20 litros de agua e pulverizar sobre as plantas e nos locais onde
aparecem as formigas.
17
PLANTIO
q> Escolher urn local longe de esgoto, agrot6xico, lixo, beira de estrada, de animals.
S 0 local deve ser aberto para receber luz do sol e de facil acesso a agua.
t> Preparar a terreno: adubar, regar, marcar a area, fazer os cantelros e as covas.
S Rea!izar o plantio das miidas.
to Preparar sementeiras.
S Preparai. as estaquias.
Uma vez atingjndo o ponto de colheita esta deve ser rea"zada com o tempci
seco, de prefer6ncia pela manha. Nao se recomenda pois, execufa-la com agua
sobre as partes. (orvalho da manha, ou chuva).
'b Colher somente plantas bern desenvolvidas e sadias, evitar plantas doentes, com
manchas, deformada.
5 Nao colher nas primeiras horas da manha; colher quando o orvalho tiver secado.
to A melhor 6poca para cctlher folhas. talos e flores e quando as flores estao par
abrir. E neste momento que as plantas tern majs substancias medicinais.
ts E preciso ter certeza da identidade da planta. Nunca usar uma especie por ssr
parecida ou desejada, Em caso de dLlvida, consultar alguem que tenha mais
experiencia.
S Nao se deve colher em lugares onde tenha sido feita aplicagao de inseticidas,
herbicidas ou fungicidas. Evitar lugares empoeirados, junto a estradas ou aguas
poluidas,
b Sempre 6 melhor colher folhas, flores e raizes das plantas velhas. As plantas
novas morrem facilmente.
ts> Ao colher raizes, escolha as raizes superiores ou as que estao p®rto do solo.
19
Nao corte a raiz prfucipal.
tb Nao retire todas as folhas de urn mesmo galho. Deixe sempre algumas folhas em
cada galho para que a planta continue a crescer.
t> Deixe algumas plantas de cada tipo no lugar onde esta fazendo a coleta. Isto
permite que a planta crespe e se multiplique.
S Para colher sementes pequenas, uma boa maneira 6 pendurar os galhos, com os
frutos quase maduro, dentro de urn saco de papel, para que estas fiquem
maduras e caiam dentro do saco.
SECAGEM DAS PLANTAS MEDICINAIS
1. Ap6s a colheita as plantas devem ser o`.ganizadas para serem secas de forma
correta.
12. Se necessar!o, colocar as plantas na estufa ou forno pre aquecido para finalizar a
secagem.
13. colocar a data da colheita e validade.
1. Utilize somelite aquelas plantas que voce conhece bern. Nunca utilize plantas
desconhecjdas ou de identidade duvidosa.
2. Nunca colete plantas medicinals junto a locals que possam ter recebido
agrot6xicos e geral.
3. Nunca colete plantas medicinais que creseam a beira de arrofos, logos, rios,
lagoas, etc. poluidos ou com algum grau de contaminacao por produtos quimicos
20
(pcir exemplo: perto de curtumes, perto de indt]strias, etc.).
4. Nunca colete plantas medicinais a beira de estradas, pois os gases que saem
dosagem canos c!e descarga dosagem veiculos podem center substanctas
t6xicas que se depositam na vegetagao.
5. As p!antas medicinais devem ser secadas a sombra, em ambiente arejado, por
alguns dias (ate , )rnarem-se quebradicas), antes de serem utilizadas.
11 Algumas plantas medicinais sao recomendadas para uso externo, por suas
propriedades cicatrizantes, antjss6pticas, emolientes, antibacterianas, etc. e nao
devem ser ingeridas sob forma de chas, pots podem provocar efeitos
indesejaveis. Poe exemp!o: a confrei 6 urn excelente cicatrizante (usa extemo),
no entanto se for ingerido sob forma de cha, podera provocar, a longo prazo,
s6rios danos ao figado.
72. Nao espere curas milagrosas utiljzando plantas medjcinais em doenpes graves,
iLsto podefa retardar o inicio de uma terapia eficaz e agravar a doenca. Nestes
casos, procure orientagao medica.
21
PLANTAS TOXICAS
A!6m das plantas t6xicas temos as plantas narc6ticas, que rio seu emprego
abusivo costumam ter consequenc`ias serias.
22
gostoso, muito apreciado. Corit6m emulsina que e uma esp6cie de fermento.
6leo especial, goma e sacarina, nela tambem e encontrado urn principio
chamado de amigdalina que misturada com agua e sob a influencia d`a
emulsina. sofre urn desdobramento produzindo glicose e acido ciani'drico,
acido este que confere as amendoas amargas suas propriedades t6xicas, a
ponto de 7 amendoas amargas produzirem angtlstia e uma quantidade maior
provocarem a morte.
Sintomas: tonturas, convuls6es, dlficuldade de respirar, dor de est6mago,
paralisia parcia!{ pupllas dilatadas, contragao violenta das mandibulas, pulso
acelerado, pe!e fi-ia, coma e morte.
H<> Aveloz: Euphoib;.a en/heurodoxa i. este vegetal oferece perigo pois produz
urn suco leitoso, acre e caustico, qualquer ramo partido gera uma efusao
rapida que por atuag5o de contatt) provoca queimaduras e pode causar
cegueira. Devido a urn p6 brancc) de que 6 revestido o aveloz faz cairem os
pelos dos animals que nele se encostam, exigindo portanto precau96es das
pessoas ao ljdarem com a plants. Ten propriedade de irradiar calor devendo
por isso ser plantados a certa d'stancia das demais plantas.
to Beladona: Atropa be//adona i. possui o principio ativo atropina que dilata a
pupi!a, suprime ou diminui a ma!or parte das secreg6es sudorificas, saljvar,
gastrointestinal, bi!iar, pancreatica e lactea: acelera os batimentos do corasao,
age sobre a sistema nervoso central, excita o peristaltismo intestinal; esta
planta diminui a sensibilldade do corpo, estimulando os mdsciJlos lisos e
paralisando os mdsculos estriados, seu fruto possui urn poderoso narcx5tico
qile muitas vez.es leva a morte.
Sintomas: Seu emprego em dose elevada pc)de provocar vertigens, nauseas,
dilata9ao pupilas, delino, rosto cian6tlco, alucinac6es e morte
23
desprende urn_suco leitoso que 6 t6xico e entorpecente, quando levado a
boca. Seus efeitos- t6xicos sao agressivos, isto e, existem determinadas
subst6ancias que reagem destrutjvamente sobre os tecjdos vivos. A16m de o
suco do caule conter uma toxicalbumina capaz de gerar uma toxemia, que por
sua vez pode levar a morte em urn prazo curio, suas folhas mastigadas
caijsem reag6es locals agressivas, ja que possuem agulhas microsc6picas
com urn derivado do acido oxalico. Estas agulhas podem se cravar na
mucosa ou se dissolver na saliva, causando lima rea9ao c>rganica de defesa
quase instantanea: urn edema de mucosa, que pode provocar asfixia.
to Dedaleira: Di'g/ta//.s puripdrea i. tern no seu principio ativo a digitalina, de
propriedades medicinais empregada na cura da insuficiencia cardiaca, sua
toxjdade a determinada pela procedencia da planta, existem casos que se
referem a doses relativamente reduzidas tomadas em varios dias, que
le`raram a morie indjvi'duos saudaveis, 30 gr de tintura de digital, tornados de
uma vez produz envenenarnento mortal. Quando administrada em doses
excessivas, enfraquece as contrag6es cardiacas e diminui a secre9ao urinaria
ate cessar por completo.
to Guine: Per/`verr.a a///.acea. Sua raiz possui urn cheiro caracteristico do alho,
toda a planta 6 t6xica, tern efeito cumulativo no organismo, sendo assim as
consequencias da intoxicagao s6 serao notadas a longo prazo, podendo levar
ate a morte. E abortiva e pode levar a cegueira.
24
q> Mamona: I?i.ct.nus communJ.s /_. todas as partes da planta sac tidas como
t6xicas, principalmente suas sementes. Das sementes extrai-se o 6leo de
ricino, que em pequenas doses e usado como remedjo, indicado na prisao de
ventre, como vermifugo , na diarreia, e em queimaduras. A mamona tamb6m
tern propriedades alergizantes pois provocou surto de asma pelo p6 da
semente liberado na atmosfera por fabricas onde o 6leo da mamona era
refinado. A mtoxicagao pela ingestao das folhas da mamona afeta
principalmente a parte neuromuscular do individuo Ja a ingestao das
sementes provoca principalmente disttirbios gastrointestinais, Os sintomas
aparecem rapidamente como nauseas e queimagao ria garganta, v6mitos
continuac!os e intensos, diarfeia, c6licas abdominajs, fraqueza, pele fria e
tlmida, sede intensa, mucosas secas, elasticidade da pe!e diminuida,
taquicardia. Vertigens, Sonolericia e coma costuma antecedei a morte. Em
alguns casos, os sintc)mas pode se iniciar tardiamente, cerca de 15 horas
ap6s a ingestao.
25
ALGUMAS REGRAS BASICAS PARA SE EVITAR ACIDENTES COM PLANTAS T6XICAS
26
MEDIciNAS TRADIcloNAIS
Definicao
Medicina Ayurv6dica
Sistemas Asiaticos
Os sistemas asiaticos possuem mujtas semelhancas entre si, desde a
filosofia, ao diagn6stico e a terapeutica. Compreende a medicina tradicional da
China, do Vietnam, da Cofeia e do Japao, Usam acupuntura, plantas, massagem,
exercicios e medita9ao como recursos terapeuticos.
Sistemas Classicos
Derivam das escolas classicas da medicina. como a Grega, a Romana e a
Persa. Apesar de originados da escola ocidental, muitos dos conhecimentos
classicos ficaram apenas no ambiente popular, sendo usados par popula06es
arabes e da regiao mediterfanea.
27
Sistemas Africanos _
Constituido por uma miscelanea de sistemas heterogeneos, ja que sao
fortemente influenciados pela flora e a cultura local. A diversidade entre eles 6
grande, havendo como pontos em comum rituais magicos e encantamentos usados
em associacao a algumas plantas. Medicamentos fitoterapicos tern sido introduzido
a partir de estudos dos sistemas africanos que ganham destaque por sua atjvidade
ou por serem aproveitadas para extraeao de novos principicjs ativos, coma a
yoimbina.
Sistema Inca/Asteca
Incas e Astecas tinham urn sistema bastante sofisticado. Ate evidencias da
realizagao de cirurgias foram encontradas pelos arque6logos. Mas miiito da
sofistjcagao se perdeu durante o processo de colonizagao espanhola. Mesmo assim
existe uma heranga rica, especialmente na peni`nsula de Yucata no Mexico, onde
feiticeiros ainda praticam a medicina herdada dos seus antepassados e no grupo
etnocultural dos Kallawaya bolivjanos.
28
Grande experiencia acumulada (etnofarmacologia)
Praticamente todas as informa96es importantes, acumuladas ao longo c!e
milhares de anos pelo processo cultural, sobre plantas medicinais, encontram-se nos
sistemas medicos populares. Sao informag6es sobre as indicag6es precisas, doses,
vias de administragao mais adequadas e as combinaq5es mais eficazes no
tratamento de varios problemas de sadde. Saber decodificar essas informa96es
ajuda muito tanto na pesquisa quanto na terapeutica com plantas medicinais. Isso
exjge conhecer ben a linguagem e a 16glca de indicagao das plantas nas diferentes
situag6es.
Valorizacac da individualidade
29
coma portador daquele mal e cria~s® toda uma expectativa de que a doenpe siga urn
padrao pr6-definido de evolucao. Mais ainda, a percepg2io de evolu9ao esta
associada aos achados laboratoriais e histopatol6gicos. Par nao estarem presas a
esses conceitos limltantes, as medicinas tradicionais oferecem liberdade para
acompanhar a evolugao das doencas mesmo em formas inesperadas de
compor{amento e ao mesmo tempo reconhecem padr6es mais sutis e sofisticados
de mudanga e flutiJa?ao da atividade ou gravidade do quadro.
31
lNTERACAO: TRADICA0 X CI£NCIA
Para a cjencia hoje, torna-se urn grande desafio a decodificagao dos sistemas
terapeLiticos tradicionais. Criados por determjnados grupos 6tnicos, com
peculiaridades, muitas vezes preservados ao longo dos tempos, onde podemos
classificar 4 grupos Tradicionais:
S Fiindamentada rio equilibrio dos elementos: madejra, fogo, terra, metal, agua;
Medicjna Ayurveda:Indiana
Medicina Greco-Romana:
R> Fundamentada no equllibno dos elementos: terra, ar, fogo, agua:
S Teoria dos Humores: baseada no clesequilibrio dos liquidos do corpo: bl'lis negra,
sangue, bilis amarela, fleuma.
32
lnfluencias da Medicina Tradicional Brasileira no uso de plantas medicinais:
Europ6ia
Africana
Oriental
Indigena
Amaz6nica
Nordestina
33
PRINCIPAIS DIFERENCAS ENTRE OS S!STEMAS CIENTiFICOS E TRADICIONAIS
DO EMpiRICO A CIENCIA
34
lNTRODUCAO AOS CONCEITOS BASICO§ DE FITOTERAPIA
LINHAS TERAPEUTICAS
REMEDIOS X MEDICAMENTOS
1L--
Substancias ou prepara¢6
Gal
I ca ap ca
I
FITOFARMACOS X SUBSTANCIAS PuRAS
35
FitofarFFracos Substancias Puras
cipio ativo em parte conhecido ou • Estrutura quimica conhecida.
definido exatamente.
b Doengas leves a medias, coma dnica terapia: resfriados, gripes, pele, ferimentos
leves;
S Em p6s-tratamento e na reconvalescenga.
RECURSO TERAPEUTICO
36
pela inddstria e regulamentado pela ANVISA;
Formulacao magistral
Q9 Fitoterapia propriamente dita, por constituir prescrigao individualizada, em geral,
composta p6r mais de uma droga vegetal.
Fitoterapia
q> Modalidade terapeutica caracterizada pela prescrigao indivjdualizada - segundo
quadro clinico - de formulacao, contendo uma ou mais esp6cies medicinais de
reconhecida(s) acao(6es) farmacol6gica(s) em diferentes preparaq6es magistrais
e oficinais, sem adigao ou acfescimo de substancias ativas isoladas, ainda que
de origem vegetal.
Planta medicinal
ts Quaiquer planta que administra sob qualquer forma e par qualquer via promovem
algum tipo de ag5o farmacol6gica. Podem ser usadas diretamente em terapia, na
forma de prepara¢6es farmaceuticas ou como materia - prima pare ex{rag5o de
principios ativos ou seus precursores para sintese de compostos a{lvos.
Droga vegetal
q> Planta ou suas partes, ap6s processos de coleta, estabilizaeao e secagem,
podendo ser I.ntegra, rasurada, triturada ou piJlverizada.
Mat6ria-prima vegetal
Q> Planta fresca, droga vegetal ou seus derivados: extrato, tintura, 6Ieo, col.a, suco e
Outros.
Principio ativo
Marcador
q> Componente presente na materia.-prima vegetal, preferencialmente a prdprio
principio ativo, que demonstre correlagao com a efeito terapeutico, utilizado como
referencia no controle de qualidade da mat6ria-prima vegetal e dos
medicanientos fitoterapicos.
Medicamento fitoterdpico
38
PRINciplos ATIVOS -COMPOSTOS BIOATIVOS
Agua+Enjjsolar+C02
A€ucares
`=!:``:.,:.-.,
Reserva Energetica
Til.:7
Compostos Secundarios
Plantas Medicinais
Reacao no Organismo
Plantas T6xicas
39
COMO FUNCIONA A PLANTA MEDICINAL
PRINC!Plos ATIVOS
®
g
fo¥gri,::i*ds'O
ve8JqR
40
As plantas medicinais podem ser consideradas urn laborat6rio no que se
refere a uma infinidade de constituintes que exercem efeitos fisiol6gicos.
Mefabolismo
Conjunto de reag6es qul'micas que ocorrem continuamente em cada celula. A
presence de enzimas garantem urn certa diregao a essas reag6es estabelecendo a
que se denomina de rotas metabdlicas.
Os produtos (compostos quimicos) sintetizados, degradadaos ou
transformados pelas reag6es quimicas sac denominados de metab6litos. Sao
classificados coma:
Metab6!itos prjmarios: sao macromo!eculas e sao substancias essenciais a
sobrevivencia do vegetal(ser vivo) - carbodratos, lipideos, proteinas e acidos
nucleicos.
Metab6Iitos secundarios
Esfao relacionados com a manutengao da vida do organismo produtor,
garantem vantagens para a sua sobrevivencia e para a perpetuagao da esp6cie em
seu ecossistema. Gottlieb et al(1996) diferencia metab6litos primarios como sendo
os fomecedores de materia prjma e c`e energia para formacao dos metab6!itos
secundarios, E a nesta classe dos metab6litos secundarios que estao os principios
ativos ou complexes bioativos das plantas.
A utiiidade das plantas medicinais e regida em fungao do tipo e da
concentragao de principioas ativos presentes na droga vegetal. Quando se relaciona
efeitos terapeuticos das plantas medicinais, indiretamente 6 relacionado os
princjpios atjvc>s ou constituintes quimicos ativos. A riqueza de metab6l`tos
secundarios em plantas 6, parcialmente explicavel no fate de que os vegetais
estaoenraizados no solo e nao podem se deslocar, portanto nao podem responder
ao meio ambiente do mesmo modo que os anjmais, poriginando outra doma de
adaptaqr£:£oedefesaaomeioambiente.
41
via cjclo do acido citrico] via melavonato e produtos da condensacao do acetato.
Podem ssr encontrados de forma livre, que sao denominados de agliconas ou estar
ligados a uma pou mais unidades de agdcar formando os heterosideos.
Os po!issacarideos, embora nao classificados coma metab6litos secundarios,
constituem urn impc)rtante grupo de compostos com efeitos terapeuticos no
organismo.
42
GLICOSE
L- Polissacarideos
Heterosideos
iiiiiiiiii
Acido chiquimico
citrico
qutncilinicos solren6,dos
antraquinomas
fiavon6ides
protoalcal6ides ac'do
a!cai6ides cinamico
isoquinolinicos e
tropanicos, pirrolizidinicos.
lignanas
43
pRINclpAis GRupOs DE cOMpOsTOs BIOATivos - GRupOs FIToaulMicos
ALCALOIDES
Sao classificados em
Q> lnd6licos, qujnolinicos, quinolizidinicos, isoquinolinicos, imidaz6licos, tropanicos,
piperinicos, piperldinicos e pirrolizidinicos.
TANINOS
t> Sao compostos fendlicos e germicidas par excelencia, peso molecular elevado e
sao absorvidas pelo tubo digestjvo. 0 termo ytanino foi usado para definir o
principio adstringente,
Atividades
-` Anti-septica, antimicrobiana. anti-diarreica, cicatrizante e antiinflamat6ria.
44
Atividade cicatrizante
Plantas ricas em taninos nao devem ser orientadas por longos perfodos, pois
podem interferir na acao das enzimas digestivas, inibindo a digestao dos alimentos.
Inibe a absongao de minerajs.
MuCILJ\GENS E PECTINAS
Mucilagens
b Sao constituintes naturais do vegetal. Sao polissacarideos complexos formados
pc>r a9ucares simples e s6 se dissolvem parcialmente em ague. Devjdo ao sou
alto peso molecillar nao sao absorvidos pela corrente sanguinea.
S Formam uma fina camada protetora sobre a superffoie das membranas mucosas,
impedindo que substancias irrltantes ou agentes nocivos atinjam a superficie das
celulas, permitindo a cicatrizagao. Nac] e t6xico.
Atividade
t> Sedativa da tosse, antiinflamat6ria, emoliente e protetora das mucosas, laxativa
Suave.
Pectinas
b Abundantes em frutos, principalmente os citricos. Apresentam considefavel
capacidade retentora c}e agua, sao facilmente gelificaveis, e ligam-se a cations e
acidos biliares.
Atividade
t> Sao utilizadas especjalmente como reguladores do sistema gastrointestinal, a
utilizagao regular de pectinas tern demonstrado sua eficacia no oontrole de
glicemia e colesterolemia e na prevengao de doenpes cardiovasculares.
SAPONINAS
45
Atividade
Atividade diufetjca
FLAVON0IDES
Q> Tambem sao do grupo de heterosideos. Sao absorvldos por via digestiva e
possui baixa toxlcidade. A palavra flavon6ide deriva dolatim "flavus", que significa
amarelo. Estao entre os compostos mais disseminados em plantas, registrando-
se mais de 2000 deles, tanto em estado livre ou associado a acucares. S5o
responsaveis pela coloracao das flores e estao presentes nos frutos. Classificam-
se em. flavon6ides e derivados, flavonas, flavononas. isoflavonas, chalconas e
auronas.
Atividade
q> Antiinflamat6ria, hipotensora, diuretica, anti-espasm6dica, aumenta a resistencia
dos vasos capilares.
GLICosiDEOS
t> Sao compostos par urn agdcar ligado a uma substancia nao glicidica chamada
aglicono ou genina. A acao farmacol6gica depende das caracteristicas
fitoquimicas da aglicona.
46
Subgrupos
to Glicosideos alco6licos
Glicosideos cianogenicos
Gljcosideos esteroidais
q> Conhecidos e caracterizados pela sua alta especificidade e aQao que exercem no
mulsculo cardiaco., sao denominados de cardiativos ou digitalicos
Glicosideos antraquinonas
OLEOS VOLATEIS
Dados Farmacol6gicos
Q> Agao carminativa: alguns 6leos produzem uma certa anestisia sobre a cardia,
permitindo seu relaxamento e consequentemente expulsao do ar do trato
gastrointestinal -funcho, erva doce, camomila, menta.
b A¢ao antjespasm6dica.. alguns 6leos relaxam a musculatura lisa intestinal,
diminuindo ou suprimindo espasmos - camomila, macela, alho, funcho, erva-
doce.
QS A9ao anestesica local: cravo da i'ndia (alto teor em eugenol), atividade anti-
septica,
q> Acao antiinflamat6ria: dleos volateis contendo azulenos -camomila.
Colheita
Secagem
A secagem e o metodo mais antigo e mais utilizado para a estabilizacao das
plantas. Esta t6cnica, aparentemente facil, requer muita destreza, pois se a secagem
nao for bern executada teremos urn material de qualidade inferior (contaminaGao
microbiol6gica, presence de fungos ou leveduras e perda de princrDios ativos),
48
Q9 Secagem na sombra.
S Secagem em estufa.
Extracao
A adlgao de solventes como o alcool eti'lico, bebidas alco6licas (cachaga,
vinho, etc), 6leos ou vlnagres a planta recem colhida, tambem e considerada uma
forma eficaz de se estabilizar as substancias medicinais das plantas para o uso
posterlor a sua colheita. Ao mesmo tempo em que estabilizamos os principios ativos,
promovemos o processo de extracao, o qual sera detalhado do ponto de vista
farmacotecnico em urn pr6ximo t6pico.
Rasuradas
Processo de fragmenta9ao da droga vegetal atraves de moinhos.
P6
Processo de pulverizagao da droga vegetal atrav6s de moinhos, chegando a
ponto de p6. Ap6s a pulverizagao o p6 e passado por urn tamis (especie de
penejra), para torna-lo homogeneo. A farmacopeia determina, em alguns casos, o
tamanho da particula para cada droga vegetal, levando em consideragao o tamanho
da malha do tamis,
Extratos
Sao preparac6es concentradas, obtidas de drogas vegetals ou animals,
frescas ou secas, por meio de urn dissolvente apropriado, seguido de sua
evaporaeao total ou parcial e ajuste do concentrado a padr6es previamente
estabelecidos.
50
Extratos Fluidos
Os extratos fluidos sao obtidos pela evaporacao do extrato alco6lico ou
aquoso, a uma temperatura que nao exceda a 50graus C ate atingir a concentracao
de 1 :1, onde lml do extrato fluido corresponde a 1g da planta.
Extrato mole
Extrato pilular
Extrato seco
Sao extratos que se apresentam na forma de p6s obtldos pela evaporacao
do extrato alco6lico ou aquoso, a uma temperatura que nao ultrapasse 50 graus C,
nao podendo exceder em 5% de seu peso em agua.
51
forma, a indbstriaJe medlcamentos podena desenvolver produtos fitoterapicos
que preenchessem os requisitos de qualidade, eficacia e seguranca, exigidos de
qualquer medicamentos poderla desenvolver produtos fitoterapicos que
preenchessem os requisitos de qualidades, eficacia e seguranca, exlgidos de
qualquer medicamento.
Para padronlzarmos urn extrato de determinada especie vegetal,
devemos utilizar uma ou mais substancias coma urn marcador, isto e, substancia
ou grupos quimicos que numa determinada concentragao caracterizam a
especie em questao, Os marcadores nao sao necessariamente o PA da especie
em questao e sim uma estrutura quimica caracteristica daquela especie.
ftypen-cumperforafumo,1%hypericina
G/ycvne Max 40% isoflavonas
USO INTERNO
Infusao
Colocar a planta em urn reciplente e sobre ele despejar agua em inicio de ebuligao,
abafar e deixar em repouso por no minimo 10 minutos, e coar antes do uso. E
importante abafar, principalmente quando se utilizam folhas e flores, para evitar que
percam suas propriedades medicinais.
Tisana
Colocar a planta em urn recipiente esmaltado ou de vidro, com agua fria e ferver por
2 a 5 minutos (dependendo do quao dura seja a parte utilizada). Deixe repousar por
10 minutos em urn recipiente bern tampado, coando ap6s este tempo. Este metodo e
indicado para folhas duras, sementes, rizomas.
Decoceao
Colocar a erva em urn recipiente esmaltado ou de vidro, com agua fria e ferver por 5
52
a 15 minutos (dependendo do quao dura seja a parte utilizada). Deixe repousar par
10 minutos em urn recipiente bern tampado. coando ap6s este tempo` Este metodo e
indicado para sementes, cascas de arvores, raizes e frutas que sao consideradas
duras.
Maceracao
Escolher a erva e lavar em agua corrente as partes que serao utilizadas. Deixar a
erva de molho em uma substancia fria, que pode ser agua, por urn peri'odo de at612
horas, para que ela possa desprender seu principio ativo no lI'quido. Nesse m6todo,
as vitaminas e sais minerals sao melhor preservados.
Indicacao
Envelopes
Indicagao
53
Vanfagens.. Acondiciona bern grandes doses e plantas volumosas.
Obs: Os saches sao muito utilizados pela indi]stria, onde se utiliza tanto plantas
rasuradas (partl.culas pequenas) como pd. 0 sache lembra urn envelope
farmaceutico.porem de papel especial (tipo de filtro), onde apds o acondicionamento
da formula, ele e dobrado e fixado com urn flo. a pr6prio sache e mergulhado em
agua quente. facilitando a preparaqao do infuso (cha).
C6psulas
lndicacao
Paciente com intolerancia ao cheiro e/ou gosto e uma ou mais plantas da formula.
Vantagem
Desvantagens
Dificuldade de uso pediatrico, .inviavel para algumas plantas volumosas,
fracionamento da dose em grande quant'dade de capsulas, intolerancia gastricas as
capsulas por alguns paclentes.
Comprimidos
54
Tinturas e Extratos fluidos
Vantagens
F3\educao da quantidade de material ingerido para atingir a mesma a9ao medicinal,
maior biodisponlbilidade
Desvantagens
Alto teor alco6lico e eventuais incompatlbilidades fisico-quimicas entre algumas
p'antas.
Xaropes e Melitos
Os melitos sao prepara96es a base de mel onde sao incorporados tinturas e/ou
extratos fluidos.
Indicacao
Vantagens
Mascara o sabor e o aroma das plantas
Desvantagen
Nao 6 recomendado para diabeticos.
Inalacao
Derramar agua fervente sobre a planta medicinal, num recipiente que permita a
pessoa, com a cabeca coberta, aspirar o vapor desprendido.
55
Suco
Sao obtldos atraves da expressao, trituracao (em pllao) ou liquefacao (liquidificador
ou centrl'fuga domestica) da planta fresca.Pode-se adicionar urn pouco de agua
filtrada para facilitar a processo. Devem ser coadas em peneira fina ou pano limpo e
podem ser adocadas com mel, se necessario, Esta preparagao deve ser utilizada
imediatamente ap6s o seu preparo.
Salada
Algumas ervas podem ser utilizadas Como saladas cruas. Usam-se as folhas novas
Pode-se utilizar cachaca, alcool de cereals, vinho branco ou tlnto, licoroso ou vodka
para esta prepara9ao.Colocar plantas moidas em urn dos veiculos acima
mencionados, numa proporcao de 20g da planta para 100ml de cachaca e deixar
macerar por 15 a 21 dias.O reclpiente deve ser agitado uma a duas vezes ao dia,
para facllitar a extragao.
5g tintura (20%)
USO EXTERNO
Pomadas
Sao preparag6es de consistencia pastosa, tendo como base vaselina e lanolina,
geralmente numa proporgao de 7:3. Utilizamos como insumo ativo tinturas numa
concentraeao de 10% do peso da pomada. Assim, numa pomada de Amica montana
30g teremos:
56
Base pomada qsp 30g
lndica§ao
Vantagens
Desvantagens
Dificil remocao, balxo poder penetrante pouco espalhamento.
Cremes
Vantagens
Desvantagens
Baixa conservagao.
Gel
Indicac6es
Vantagens
Born espalhamento, confere sensagao refrescante, facilmente removivel.
Desvantagens
Baixa conservagao, nao possui poder penetrante.
Loc6es cremosas
Emuls6es semelhantes aos cremes, porem de caracteristica majs fluida graces ao
teor maior de agua. Incorpora ben 6leos e tlnturas ate 10%.
57
lndicac6es
Vantagens
Born espalhamento` medlo poder penetrante, hidratante, miscivel com exudatos
cutaneos.
Desvantagens
Facilmente removi'vel e balxa conservagao.
Suposit6rios
Indicac6es
Vantagens
Excelente biodisponibilidade.
Desvantagens
Desconforto do paciente.
Ovulos vaginais
Indicac6es
Vantagens
Boa biodisponibilidade, agao local.
Desvantagens
lnconveniente do fluxo de saida do veiculo ap6s se fundir (por este motivo, e
conveniente recomendar fazer uso ao deitar, e a utilizacao de absorvente higienico).
58
OIeos Medicinais
Indicaeao
Vantagens
Compressa
Preparaeao de usa local. utllizando-se panos limpos, chumaaps de algodao ou
gazes embebidos em decoctos, infuso` sumo ou tintura da planta, (diluida em
agua) a compressa podefa ser quente ou fria de acordo com a indicaQao terapeutica.
Banhos
Sao preparados com plantas fresca ou seca, na forma de infuso ou decocto (mais
concentrados) e misturado com a agua do banho.Pode-se ainda colocar as plantas
em saco de pano fino e limpo e deixar na agua da banheira.Os banhos podem ser
parciais ou de corpo inteiro
lnalacao
Gargarejo
Cataplasma
Trata-se de envolver a parte lesada do corpo com urn tipo de massa, feita de farinha
e o cha da planta medicinal escolhida, geralmente quente. Para nao machucar ou
irritar ainda mais o ferimento, e aplicada sobre a pele entre dois panos finos. Pode-
se ainda utllizar papa farinha de mandioca, fuba de milho, utilizando a droga
pulverizada.
59
Compressa
Embeber urn tecido ou algodao no cha ou sumo da planta. aplicar na area afetada.
Pode ser usada quente ou fna.
Emplastro
Sao aplicac6es locals, onde as plantas sao utilizadas dlretamente sobre a pele. As
plantas podem ser utilizadas frescas ou cozidas brevemente, amassadas e aplicadas
diretamente ou envolv.idas em pano fino limpo ou gaze Consiste em socar a planta
fresca ate que se transforme em pasta. Aplicar na area afetada.
Banhos
Fisicas
Quimicas
Transforma9ao total ou parcial dos princi'pios ativos, gerando compostos
secundarios com novas propriedades quimicas e farmacodinamicas.Desta forma,
algumas associac6es podem transformar substancias de grande atividade
medicamentosa em corpos inertes.
Farmacodinamica
Controle de qualidade:
0 controle de qualidade de urn fitoterapico deve ser observado nas vanas etapas de
elaboraQao deste.
0 cultivo da planta medicinal deve ser oraanico, a partir de sementes e/ou mudas
certificadas (advindas de plantas devidamente identificadas botanicamente),
preferencialmente longe de propriedades vizinhas que se utllizam pestlcidas, e
utillzadas para a rega, aguas limpas.
to ldentificagao botanica.
fo Descricao microscbpica.
to ldentificagao Qu imica.
0 Laudo de Qualidade
Os fornecedores de mat6ria-prima devem fornecer o laudo de qualidade do produto.
61
ltens que devem const_ar nos laudos de qualidade da materia-prima vegetal
ts Nome cientifico
S Or,gem
to Metodo de estabilizagao/secagem
S Descrieao macrosc6pica
R> Descrlcao mlcrosc6plca
S Mcrobiologia
5 Densidade (extratos)
R> ldentifica¢ao quimica (quando disponivel em literatura)
b Excipiente (extratos)
Controle de processo:
62
DOSAGEM E MEDIDAS APROXIMADAS
Medidas Aproximadas:
(2grTd:rf:':aflovrerde|I5grderalzI
i 2 grv::df:lhas
I
4grderalz
II q> 1 xicarapequenadecafe
I T5g;edr::°lha I 50ml
i b 1 calice de licor
30ml
63
Dosagens Aproximadas
Chas
Tinturas
HQ adulto: 1ggotas 3 vezes ao dia:
Xaropes
Tinturas
q> 800ml de alcool cereal ou absoluto (92° ou 96°) se for alcool de cereal a 70°
nao 6 necessario uso da agua destilada.
to 200g de planta medlcinal fresca (20%)` g±± 100g de planta seca (20%)
Elaboracao
ts utiliza-se uma dnica planta para fazer a tintura
64
S selecionar a planta a ser utilizada, deve estar saudavel e adulta, nao podendo
ter fungos, machucados, ferrugem ou manchas amarelas.
to tampar, encapar a vidro, identificar, com data de fabricagao e data para coar a
tintura.
Tempo de maceracao
Diferente para cada parte da planta
Conservacao
to Em local fresco e seco, longe de umidade, luz e calor.
Observac6es:
S Elaborar tinturas com as plantas medicinais que ja possuem estudo,
comprovagao e sao conhecidas. Nao se deve elaborar tinturas com a babosa ou
plantas desconhecidas e t6xicas.
65
to 0 composto podera ser feito ap6s coar as tinturas. acrescentando a mesma
quantidade de cada tipo da tintura necessaria. (Exemplo: composto digesttvo usar
20 ml de tintura de boldo, 20 ml de tintura de fel de indlo, sempre a mesma
quantidade).
to Alecrim: anti-depressivo;
S Berinjela: colesterol
S lnsulina: diabetes
66
Pe> Mil em rama: expectorante
fo Malva: anti-inflamatdrio
S Pr6polls: anti-inflamat6rio
b Tansagem. antl-inflamat6ria
R9 Calculo renal
to Problemas digestivo
qndutoflotm6Qgiv
r.MitTomra5 -:4tfiiifea mibf oRluln L..
"oh de unt: Irrfusdo (3 jicara] d;e cha por d:ia) mmlura (2 a 4m[ 3 vez:es ao d:ia. Xarape (20 a 50m[por
''`uJ
Coratra-IndicaEdo: @e55oas senst\Ieis, pod;e caucar trritaFdo ifermica e ocular, alore§ ale ca6e{a e verligou.
"tproduto f o rlesara[ d;e tphntas t,Mealicinan em estualo para avaRraFdo cuntif ica ds indica¢6es terapchticas e
dh lochde. "
67
•`Siga corretamente o mode) de ustlr. I.\'do d:csaparetcndo os silitomas. pr`iture o lnedi{o. '
":1rTrla=cruir em am6uziite ]eco .' circ|adr]. do a6rigo d;A [u= Stidr. "
Xarope 5 ervas
Material
to 50g de cada planta (usar 5 tipos para problemas respirat6rjos totalizando 250 gr)
b 2 ml de tintura de pr6polis
Elaboracao
to preparar o cha por infusao com as plantas reservadas para problemas do sistema
resplrat6rio (deixar 20 minutos de infusao)
to acrescentar o cha das plantasoa pronto), desligar o fogo, mexer bern e por
dltimo acrescentar as tinturas` coar e embalar em vidro ambar alnda quente
Validade
$ 1 mes em geladeira.
DOsagem
Indicac6es
68
Plantas para a aparelho respirat6rio
Xarope de mel
Material
q> 1kgdemel.
$ 100gdeagriao.
Elaboracao
t> selecionar e pesar as plantas medicinais.
to colocar a mistura em banho Maria par uma hora e mela, tampando a panela e
mexer.
Validade
Dosagem
to adulto: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia
Indicac6es
Q> problemas do trato resplrat6rio(asma, bronquite, tosse, inflamag6es, etc).
$ 1/2kg degengibre.
69
Q910l`im6es.
to 7 folhas de alfavaca
to 3 folhas de malva
Elaboracao
RO bater as plantas com o sal (ou com agdcar) e o suco dos lim6es no liquidificador
S coar a mistura.
R> deixar a forma com o gengibre no forno ate que este esfrie. (repetir se necessario
ate o gengibre ficar bern seco)
Validade
to 2 meses.
Indicae6es
Elaboracao
70
q> mexer bern.
t> deixar ficar quase fna e acrescentar as tinturas de acordo com a pomada a ser
elaborada
a? armazenar e ldentificar.
Validade
b 1 ano.
to 700g de vaselina.
$ 200gdelanolina.
Elaboracao
R> selecionar a planta medicinal, pesar e picar
Validade
$ 6 meses.
Indicac6es de acordo com a planta medicinal in nati-ra:
71
Q> contus6es: arnica, mastruco. bardana, can fora. cipreste e erva baleelra.
$ 1kg devaselina.
Elaboracao
t> misturar a vaselina e o arriido` mexer bern ate ficar cremosa e branquinha
Validade
q> 1 ano
lndicac6es
$ 700g de vaselina.
5 200g de lanolina.
Elaboraoao
t> bater no liquidificador e passar na peneira para que fique urn p6 fino.
to Validade: 1 ano.
72
Gel
Material
-? 1kg c]e base cle gel (se a base for \iqu`da. acrescentar 20ml de trietonc)lamlna e
Elabora¢ao
Ht> pesar 1 quilo de gel, separar as tinturas
b armazenar em potes de boca \arga e \dentificar com data c]e fabrica¢ao. validade
e indicacao
Validade
•+ 3 meses
Creme
Material
Elabora¢ao
+i`. misturar e mexer oem
Validade
r., 3 meses
5 dor: mastrugci, can fora. arnica, cipreste, caroap de abacate. bardana. crista-de-
galo.
73
-i queimadiiras leves e cabelo: 200ml de babosa in natura (cabelo normal para
Oleoso)
Sabonete medicinal
Material
-i lkg de glicerina em barra(pura)
Elabora¢ao
:> derreter a glicerma
`» {irar e embalar
Sabonete hidratante
J, Material:
5 50 gr de avela em flocos
Elaboragao
Q9 derreter a glicerina.
t> identificar.
lndicac6es
-+ antiinflamatorio e cicatrizante malva tansagem` confrei e propoiis
camomila.
babosa. malva, cenc)ura. centelha asiat!ca, guaco. tomilho rosa branca. salsa
ants alfazema
Xampu Medicinal
Materja'
-r? 1 litro de xampu neutrc)
r$ 25oml de agua
Elaboracao
~» colocar agua para ferver
Validade
Ht> 1 mss.
75
Planta para clarear o cabelo:
`T> camomila,
Bala de Gengibre
Material
H.t 3 xicaras de a9ucar mascavo
i> meio copo de agua ou urn cha como malva. tansagem ou hortela
ri 25g de genglbre
Elaboracao
+i descascar o gengibre e ralar em peda¢os pequenos
Validade
q> 2 meses
lndicac6es
to afecc6es da garganta.
76
PROPRIEDADES DAS PLANTAS MEDICINAIS
{'s::teosin::t'gme:i::t::dd:g:::v:Safn:Ssppeacracgoass::'|
laranja amarga, casca tangerina.
repaticas I
Laxativas Atividades estimulante da penstalse` emoliente e
ou geradora de volume no bolo alimentar
usadas para tratar ccinstipagao cr6nica.
Refrescantes Reduzem a metabolismo e ou producao de calor
no organismo, ilsadas para tratar doencas de
"calor". Ex. menta
77
lNDICACAO TERAPEUTICA DAS PIANTAS MEDICINAIS
13.
Acan¢oba ( Hidrocotyle diufetica,antimlc6tica` t6nico
bonanensis cerebral
78
22. Azedinha Rumex acetosa laxante` anti-escorbi]tica
i
:25.I
Balsamo alemao ( Kalanchoe tubiflora conju ntivrte. catarata
79
Ii45
Catinga de Mulata Tanacetum vulgare vermifugo, t6nico, estimulante
IEmbau
54'I Cecropiacatharinensis ) hipotensora, cardiot6nlca
I66.'i Fruta-pao
Artocarpus incisa laxante
80
68. Ge,a, i,Polygala paniculata para contus6es
81
(9o. Mastru¢o ' Lepidium sativum I diuretlco, estimulante,
antiescorbutlco
antlsseptlco,dlgestivo
•, 9n .\
IPedlfant
Elephantopus mollis I febrifugo, antisseptico.
emoljente
xp,a.
Pulmonaria/lambari Stachys bizanthina ateccoes bronq uicas
82
110J Raiz forte I cocleana amoracia digestiva. condimentar
83
PIANTAS ME0lcINAIS DANINllA§
)
Usada
\aperintIxco(flhs),md
' AgriaoSpilanthesacmellaL. herbacea, anual,folhassimples,opostas,flores folhas eflores
84
L. ( flores brancas I
)emolint,afcq6sI
• Guanxuma herbacea , caule folhas
esverdeado, folhasoblongas,lanceoladas, pulmonares
Sida rhombifoliaL.
85
SISTEMA CIRCULATdRIO
0 atrio direito recebe c) sangue que retorna da veia cava superior, veia cava
inferior e seio coronariano.
S Trombloflebite
q> Hipertensao
fry Trombose
S Ulceras varicozas
Fatores de risco
Q> Nao modificaveis: hjst6ria familiar, idade, sexo, raga
0 Colesterol
As gorduras do sangue - os lipidios - sao compostos principalmente pelo
Colesterol, o HDL Colesterol (chamado de o born colesterol), a LDL Colesterol
(chamado de o mau colesterol) e os Trigliceridios.
A Associagao M6dica Americana considera que os niveis de colesterol
86
normgis se situem abaixo de 200 mg % e que o HDL Colesterol esteja acima de 35
mg%.
Colesterol total
Homens de 30 a 70 mg %
Mulheres de 30 a 90 mg %
ARTERI0ESCLEROSE OU ATEROESCLEROSE
Existem tres teorias que tentam explicar porque a camada mais intema
(endot6lio) dos vasos 6 atingida:
87
5 A plevacao da pressao arterial
t> 0 fumo. A fumaga do cigarro particularmente agride o endot6lio das arterias das
pemas, das coronarias e da aorta.
Por jsso a camada interna das art6rias fica espessada, o que,diminui a luz
dos vasos atingidos e a oferta de sangue nos terrjt6ricls irrigados por esses vasos.
Tipos de dores na caixa tofacica que confundem com angina rio peito:
t? IndigestaopleurisiaDor muscular
5 ECGdeesforgo
S Ecc]cardiografia de es forgo
t> Tomografia
S Angiografia da coronaria
tb Angioplastja com balaoAngioplastia com STENT
ts Cirurgia de Revascillarizagao
#`_SETESAueFus
Cuphea ingrata
88
Prnpriedrdes: depuratjva - auxilia na eliminagao do colesterol - e toxinas do
Sangue.
Modo de usar: cha por infusao - 1 colher de cha da planta picada para 1 xicara de
agua. Tomar 3 vezes ao dia.
DENTE DE LEAO
Taraxacum officinalis
Modo de usar: cha por infusao - 1 co!her de cha da planta picada para 1 xicara de
agua. Tomar 3 vezes ao dia/adulto
Em salada crua,
ALCACHOFRA
Cynara scolymus
89
#GINKOBILOBA _
Ginko biloba
Modo de usar: cha por infusao de 1 colher de sopa da planta picada para 1 litro de
agua. 0 recomendavel 61 dnica xicara por dia.
CASTANHA DA INDIA
Aesculus hippocastunus
Modo de usar: nao se obtem suas propriedades par meict de cha, e indicado
comprar extratos, edpsulas.
ALHO
Alium sativum
Principios ativos: alicina, ajoeno sao os principais. Sendo que o ajoeno tern
propriedades antiplacas, evita a agregagao de placas. Em estudos foi comprovado
que a alho reduz o LDL e aumenta a HDL.
Propriedades: arterioesclerose e redutor de plaquetas sangurneas.
90
Modo:de usar: em forma de cha pelo metodo de maceragao com 1 bulbo para 1
xicara de agua, ficar em repouso por 10 horas, coar e tomar 1 xic. 2 vezes/dia -
adulto. Capsulas -2/dia.
CENTEh OU CENTELHA
Centella asiatica
Modo de usar: capsulas - 1 por dia e tinturas - 5 gotas diluidas em agua 3 vezes ao
dia.
PRESSAO ARTERIAL
HIPERTENSAO
E definida comc> uma pressao arterial sist6lica superior a 140 mmHg e uma
pressao diast6Iica major que 90 mmhg durante urn periodo. E tern uma relacao
direta de risco de morbidade e mortalidade.
91
Fatores de risco: idade, sexo, hist6ria familiar, peso corporal excessivo,
sedentarismo, ingesta de s6dio.
CARQUEJA
Modo de usar: cha pelo m6todo de infusao. 1 colher de sopa da planta picada para
1 litro de agua. Tomar 3 xicaras ao dia -adulto
CHAPEU DE COURO
Echinodorus macrophyllum
Modo de usar: cha por infusao. 2 colheres de sopa para 1 litro de agua. Tomar 3
xicaras por dia -adulto.
EMBAUBA
Cecropia hololeuca
I,r. \`
E nas folhas jovens da embadba que se concentram suas propriedades.
Modo de usar: cha par infusao. 1 colher de cha da folha seca para 1 xicara de agua
fervente. Tomar 3 xicaras por dia - adulto.
Obs. A especie utilizada para remedic) tern as bordas das folhas ligejramente
avermelhadas.
Embora estes tres termos nao reflitam prc]cessos patol6gicos identicos, para
fins clinicos sao utilizados como sin6nimos.
0 QUE E?
93
Sinto.mas: os sjnaisf sintomas sao inespecificcls em casos de trc)mbose em veias
profundas. Pode ocorrer obstrugao das veias e sobrevem o edema, dor e
temperatura fria ao toque.
A trombose das veias superficiais produz dor, rubor e color na area afetada.
ULCERAS VARICOSAS
CONFREI
Symphytum officinalis
De uso externo, foi proibidc) o seu uso interno pelo Ministerio da Sadde.
MALVA
Malva silvestri
94
Muitoiutilizada pela popula9ao por seus beneficios.
Modo de usar: cha pelo m6todo de infusao, 2 colheres de sopa da planta picada
para 1. litro de agua, tomar 3 xl'caras ao dia. Para banhos, usar a mesma medida e
associada a pomada com confrei e tansagem.
TANSAGEM
•-r \`
Plantago major
alant6ina.
Propriedades: antjinflamat6ria
Modo de usar: cha pelo m6todo de infusao, 2 colheres de sopa da planta picada
para 1 litro de agua, tomar 3 xfcaras ao dia. Para banhos, usar a mesma medida e
associada a pomada com confrei e malva.
95
SI§TEMA RESPIRAT6RIO
Resfriado Comum
Gripe
.at..e:p:raan,::.osrueps-:r,,,::osac:mmuaTss:ea!roaovav,:u:edt,;:Tean,ue:,agg££gsudeamd:
grupo;``-Piiha5'a~is: picorn~avirus (rinovirus), coronavirus, paravirus e adenov{rus.
secrecao purulenta, calafrios, mialgias, aumento da tosse e febre alta.
Tratamentos
Sinusite e Rinite
A Sinusite e uma inflamacao do seio da face, desenvolvida a partir de uma
96
infec9?a respirat6ria superior ou uma exacerbacao da rinite al6rgica. Pode ser aguda
(menos de 8 semanas) ou cr6nica. A rinite pode §er al6rgica ou nao.
A congestao nasal, causada pela inflamacao, alergias, edema e transudagao
de liquidos, levam a obstrucao das cavidades sinusais.Levando a estagnagao das
secreg6es, urn meio ideal para o crescimento bacteriano,
' ,,7' sintomas
q> Cefal6ia frontal, pressao nos olhos, dor sobre a area do seio, secreg6es nasais
purulentas, prurido, espirros, fadiga e obstrugao nasal.
Trafamento
R> Evitar ambientes fechados, com cheiro de mofo, evitar fumaca de cigarro.
FaringiteeAnTigdalite.T±UL[!:±j±d=
E uma inflamagao que acomete o tecido linfatico das a palatinas e
faringeas, e causada por varicis tipos de virus ou bacterias.
R> Dor de garganta, dificuldade de deglutieao, halito fetido, Ifngua saburrosa, febre
alta, cefaleja, anorexia, ma[ estar, mialgias, Iinfonodos cervicais aumentados,
tosse, muco na garganta, rouquidao.
97
Tratamento
Laringite
Sintomas
S Rouquidao persistente.
S Tosse intensa.
Tratamento
S .Ftepouso da voz.
S Gargarejos mornos.
98
Planta§ para tratamento da Larjngite
q3 Descongestionante: Lipia Alba, SaMa.
Bronquite
Th Dispneia.
S Dificuldade na inspiracao.
S Aumento do volume residual nos pulm6es.
5 Batimento da asa do nariz.
b Tiragens intercostais.
S Sibilos.
99
Tratamento
to Oxigenioterap.ia.
isI.
Pneumonia
|Tysintomas
````b Febre 4ooc. ~_
g Cianose.
_--S TOsse-
q>. Escarro.-`---
Tratamento
t> Prescrigao medica com antibi6ticos, analgesicos e antipir6ticos.
100
S Drenagem postural e percussao do t6rax (tapotagem).
5 Dicta hipercal6rica.
5 0xjgenioterapia.
-i? Exercicicjs respirat6rjos.
i€\`
POEJO
Menta pulegium
Parte Utilizada
Constituintes Quimicos
S puligona
S mentona
b piperitona
5 bomeol
b carvona
5 acetado de mentila
5 taninos.
Origem
Aspectos Hist6ricos
5 Na mitologia grega, Minthe era uma ninfa amada por Plut5o. A menta tern sido
muito apreciada. segundo as refefencias Bfblicas, os fariseus recebiam os
impostos em menta, cineto e cominho. Os Hebreus espalhavam-na no chao das
sinagogas, e esta ideia foi repetida, s6culos mais tarde, nas igrejas italianas.
101
UsoFi.toterapico
Indicacao
to infeap6es gastrintestinais
to flatu[encias
S tosses
S catarros
S coqdeluche
ts bronquite
q? distbrbios menstruais
QS ins6nia
S hidropisia. ~
Farmacologia
S Possui urn 6leo essencial rico em pulegona, substancia t6xica quando ingerida
em doses muito altas.
Riscos
(F,P;P{o`, •€`9.`j?a*nos pop E lnrTowits
S Seu uso interno dentro das doses recomendadas,
Dose Utjlizada
Fitoterapico
S lnfuso: 20g da planta fresca em 1 litro de agua, ou 4 a 5g por xicara (cha), ou,
ainda, 1 a 2g da planta seca par xicara (cha). Tomar 1 a 2 x{caras por dia.
GUACO
MIKANIA GLOMERATA
Parte usada
Folhas
102
Constituintes Quimicos
q> saponinas
Q9 resjnas
S cumarinas
t> guacosideo
` `_..
Usos
`ii _ - ~ ,
to Estados febris.
b Pruridos, eczemas.
5 S,,fills.
Fitocosmetjco
Farmacologia
Pesquisas cienti'ficas isolaram urn glicosideo, que par processos quimicos da origem
a cumarina, talvez a substancia responsavel pelo efeito antiofidico.
Age sobre o tegumento cutaneo formando uma pelfcula ou filme quando utilizado
externamente.
103
Risco§
Nao pode ser utjlizado por mulheres com menstruagao abundante, pois provoca a
aumento do fluxo menstrual.
Doses Utilizadas
Usa lntemo
Tintura: 50 a 20 mL / dia.
SALVIA
SALVIA OFFICINALIS
Parte Usada
Constituintes Quimicos
• b acido rosmarinico.
S flavon6ides.
5 taninos: 2 a 8%.
S substancia estrogenica.
5 saponinas.
5 resinas: 5 a 6%.
S mucilagens.
Usos
104
t> CQlicas estomacais, intestinais e menstruais, falta de menstruagao, dores
ovarianas.
q> Devido a sua agao anti-s6ptica pode ser usada em produtos par higiene bucal,
auxiliando nas afecg6es da boca ( estomatites, gengivites, glossites, aftas ) e
garganta ( laringite, faringite ),
S Tremores e vertigens.
b Asma, tosses
S Caspa e inflamacao no couro cabeludo.
Farmacologia
>
td:'na,tnaods°S:ar:jdduoz:n:r°ga°n,:::ecsos:od::::d°:I:iodr:;edn::i.d3u::pL?:,:enn9:lad:dfl:::np6::ae;
mucilagens que possuem a capacidade de reter agua.
Riscos
Nao deve ser usado por gestantes, pois estimula as contrae6es uterinas.
Doses utilizadas
Uso lnterno
CAPUCHINHA
Tropaeolum majus
Parte Utilizada
105
Con§t,ituintes Qulmicos
q> 6leo essencial;
to pigmentos;
q> resinas;
q> pectinas:
S vitamina C;
S sais minerals;
S substancias antibi6ticas.
UsO i£.`.
Indicagao
_ .- i , L
S escrofulose; ``,.,i
tb afecc6es da pele;
J,i-3?,J---1.r `,r.L .---
b escorbuto; A
t> afecc6es pulmonares;
Outros usos
Na ornamentagao e alimentagao (saladas e frutos em conserva ). As flares, folhas e
os frutos sao comestiveis. Os bot6es florais sob forma de picles, substituem a
alcaparra.
Dose Utilizada
Uso lnterno
Suco fresco: expectorante e calmante da tose.
Infusao: 4 colheres de sopa de folhas picadas ou 2 de sementes em 1 litro de agua.
Tomar 3 a 4 xfcaras ao dia. Em uso
106
MALVA
Malva silvestris
Parte Utilizada
Constituintes Quimicos
S flavon6ides;
S taninbs;
b oxalato de edlcio;
q> resinas;
Usa
to lnflamag6es da pele, boca e garganta (laringite, faringite);
S inflamag6es do ouvido;
Farmacologia
107
Os tapinos desenvolv_em ativ.idade adstringente. reduzindo secre?6es e erupg6es.
Em doses elevadas e suavemente purgativo. Suas folhas sao tidas como
emolientes.
Riscos
As folhas e toda planta podem ser parasitadas por fungos (Puccinia malvacearum),
ficam manchadas e cheias de ptlstulas pardas.. nab d6vem ser `usadas por
diabeticos.
Dose Utilizada
Uso lnterno
P- - \`
_A:NFINtA
Uso
--^--I ---
Propriedades diureticas, sedatjvas, antiinflamat6rias, expectorantes e einenagogas.
Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecg6es bronquiais e
rouquidao.
Infuso
AGRIAO
Aeao
S Efeito t6nico nos br6nquios e pulm6es
b . Faringite
to Amigdalite
t> Laringite
S lnfecg6es da boca
S Pneumonias
S Bronquites
to Febres persistentes
108
SABUGUEIRO
Sambucus nigra L.
Parte utilizada
Casca, folha, flor, fruto e raiz.
Constituintes Quimicos
Flores
t> 6Ieo essencial: flavon6ides: eldrina, isoquercetina, rutina,
to mu?Hagens:
Folhas
to alcal6jdes (samburcina);
Q9 triterpenos;
q> sambunigrina;
S colina;
Indicagao
5 insuficiencia hepatica;
b ictericia; -
S gastralgias;
b tosses catarrais;
Q> resfriados, gripes, amigdalite, rouquidao, laringites;
S` febre;
R> sarampo, rub6ola;
S escarlatina;
q> inflamag6es e dores de ouvido;
S reumatismo, gota;
to fermentag6es e males intestinais;
S males dos rins e da bexiga;
109
S hidEopisia;
S hemorr6idas;
S erisipela:
S feridas e outras afecc6es da pele`
Farmacologia
A rutina, presente nas folhas e frutcts, atua sobre a permeabilidade capilar,
toiiificando os vasos capilares, estimulando a circulacao na area aplicada, agindo
por irritagao local.
Combate a catarro das vias respirat6rias superiores, desobstruindo as vias aereas,
reduzindo o excessc] de muco. As mucnagens desenvolvem uma agao emoliente e
demulcente, protegendo o tecido inflamado e irritado.
Riscos .`
Evitar utilizar doses acima do recomendado.
Os frutos verdes sao t6xicos quando ingeridos.
Podem causar espasmos e irritag6es estomacais e intestinais.
Dose Utilizada
Uso lntemo
Flores secas: 2 a 4g, tres vezes ao dia ou por infusao.
Folhas: 2 colheres de sopa de folhas por xicara de agua.. Tomar 3 vezes ao dia
como laxativo.
Raiz: 30g por litre de agua. Reduzir pela metade do decocto a ebuligao. Tintura: 2 -
4mL ac> dia. dividindo em ate 3 doses. Pode ser feita com flores.
EUCALIPTO
Eucalyptus globulus L.
Constituinte
Eucaliptol
Acao
Provoca uma dilataeao nos br6nquios e facilita a sa[da das secreg5es
Flujdifica as secre96es
Limpa as secree6es dos seic>s faciais em caso de sinusite
0 tanino reduz a quantidade de secrg6es
Riscos
Nas bronquites asmaticas
Secas pc)de ocorrer efeito inverso
Dificultar a respiragao
110
ii=
SISTEMA TEGUMENTAR
ANATOMIA DA PELE
Epiderme
Hipoderme
FUNCOES DA PELE
rmil
pele qontra o excessQ de agua na superficie (facilitando a agua escorrer da pele),
tern certa agao ao evitar -crescimentc> de bacterias e fungos (ae6es bactericida e
antifungica), e promcive a emulsao de algumas substancias.
PROBLEMAS DERMATOLOGICOS
Distdrbios Secretores
lnfecg6es bacterianas
S lmpetigo
S Herpes simples
lnfecc6es fdngicas
S M]c6ticas
lnfesta§ao cutanea
Q> Pediculose
q? Escabjose
S Dermatites de contato
S . Psoriase
Fatores de risco
S Cancerdepele
DISTORBIOS SECRETORES
ACNES
112
Sin6riimos e names populares:
DEF"ATOSES SEBOFtRE[CAS
0 que 6?
E uma doenca que acomete 2 a 5% da pclpulacao, sendo mais freqt]ente no
sexo masculino, com inieio gradual das les6es. Pc]de ser mais intensa nos recem-
nascidos e a partir da adolescencia (periodos de maior atividade das glandulas
sebaceas).
113
Como se desenvolve ou se adquire?
0 que se sente?
A coceira e variavel. Tern uma evolugao cr6nica, com periodos de pjora
(estresse, trio, a)gumas doen?as) e melhora (exposicao solar, calor),
A descamagao (escamas soltas) visivel no couro cabeludo, cc>mumente
conhecida como caspa, 6 uma forma de dermatite seborr6ica, nao sendo contagiosa.
Nas criancas, acomete o cc]uro cabeludo (chamada crosta lactea), area das fraldas
(conheci.da como dermatite das fraldas) e outras areas de dobras.
Como se trata?
FJor se tratar de uma doenga cr6nica, e importante o uso de medicamentos
na pele e cc)uro cabeludo tanto na crise quanta na intercris.gL` para tratar e prevenir
as les6es - nao tendo efeito curativo.
Como se previne?
INFECC6ES BACTERIANAS
--lmpetigo
0 que a?
lnfecgao superficial da pele provocada por es{afil6cocos, estreptococos ou
mdltiplas bacterjas.
Coma se adquire?
E contagioso, pode disseminar pelo contato direto ou obje{os pessoais do
infectado.
Como se trata?
Antibi6ticoterapia t6pica prescrita, as les6es sao lavadas com solugao de
sabao, remoeao das crc]stas e aplicagao t6pica do medicamento.
Furdnculos
0 que 6?
E uma inflamagao aguda que atinge urn ou mais folfcTu!os pilosos e clue se
114
espalr)a para dentro da derme. Pode ser causada por estafilococos ou
microorganismos Gram-negativos.
Como se manifesta?
Pode comegar como uma pequena papula avermelhada, elevada e dolorosa.
Com frequencia a infeceao progride, provocando dor.
Coma se trata?
Nao se deve romper, nao deve ser "espremido". E indicado o uso de
antibi6ticos.
0 que 6?
E uma doenca decorrente da reativagao do virus da varicela (virus varicela-
zoster) em latencia, que afeta adultos e pacientes com a imunidade comprometida.
0 que se sente?
Antes das les6es de pele, os pacientes referem mal-estar, dor de cabepe,
febre, dores nevralgicas (nos nervos), perda de sensibilidade, ardencia e coceira
locals. A lesao tipica 6 uma vesieula (bolha pequena) sabre uma base avermelhada
na pele.
Cdmo se trafa?
As medidas sintomaticas auxiliam e sao muito eficientes, principalmente, no
alivio da dor.
115
im'cio gas les6es de pale
INFEC¢OES FONGICAS
Micoses Superficiais
Sin6nimo: tinhas.
0 que 6?
Micoses superficiais sao doenpes provocadas por fungos, os quais sao
limitados a pele, aos pelos, as unhas e as mucosas.
Como se desenvolve?
Os organismos causadores podem ser de origem humana, animal ou do solo.
Os fungos contaminantes patogenicos sac comuns em nosso ambiente, embctra a
incidenda seja pequena, devido a resistencia do hospedeiro.
0 que se sente?
Em geral, as les6es sao pruriginosas (dao coGeira). Conforme a sua
localiza9ao, podemos classificar as - tinhas em:
TINHA DE PE (PEO/S)
116
algun? casos ha nitida predilegao pelos pelos .-. sendo assim comum encontrar
les6es no couro cabeludo, axilas e regi6es pubianas. Esse fungo 6 encontrado na
pele sem manifestag6es clinicas de infecgao,Coma se trata?
Como se previne?
=¥'- \`
I NFESTACOES CuTANEAS
Pediculose
Escabiose
Tratamento
Atraves de agentes escabicidas (benzoato de benzila, higiene, isolamento
DERMATITE DE CONTATO
0 que e?
A dermatjte de contato e uma doenpe muito freqoente. 'E uma inflamagao
117
resultpnte da interagao de urn agente externo e a pele. Essas reac:6es ocorrem por
meio de dois mecanismos:
Como se desenvolve?
S ldade do paciente
I.'
S Area de exposigao
0 que se sente?
Vermelhidao, edema (aumento do volume da- pele), papulas (les6es
avermelhadas elevadas e firmes), secura, descamag5o, bolhas peqiienas ou
maiores, rachaduras e coceira podem ser vistos rio local do contato.
Na doenga disseminada grave, pode haver febre, aumento de ganglios e mal estar
generalizado
Coma se trata?
E essencial que a substancia causal seja removida.
Muitas vezes inedicag6es par via oral sao necessarias devido a extensao e
gravidade do quadro.
Psorfase
a que e?
A psoriase 6 uma doenca inflamat6ria da pele, benigna, cr6nica, relacionada
a transmissao gen6tica e que necessita de fatores desencadeantes para o seu
118
E=
E=
L=
Coma se desenvolve? E|
--T=_=-`,
EE
E uma doenca nao contagiosa, multigenica (muitos genes envoMdos), e em
parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas clinicas
-
e diferentes graus da doenga. E descrito 30% de incidencia familiar.
o que 5e sente?
As les6es sao muito tipicas, com periodos de exaeerbac6es e remiss6es,
localizados principalmente em superficies de extensao como joelhos e cotovelos,
courc> cabeludo, palmas das maos, sola dos p6s (areas de` maior traumatismo).
Psoriase
FATORES DE RISCO
119
me]anoma.PessoaLi que tiveram queimaduras solares, principalmente durante a
infancia, apresentam inaiores possibilidades de desenvolverem o melanoma
cutaneo.
Fatores de risco
Queimadura Solar: Quando nos expomos ao sol par atividades profissionais ou
pelo lazer, estamos sujeitosva obter os beneficios do sol bern como os efeitos
nocivos da exposieao solar nao controlada.
Nao Melanoma
•27.710 novos casos em homens
Melanoma
• 3.000 novos casos
•1.425 em homens
•1.505 em mulheres
Assimetria
Borda
Cor
Diametro
ALECRIM
Rosmarinus officinalis
Familia: Labiatae.
Fitocosm6tico:
120
t> lnc!icado como fortificante do couro cabeludo, coma anticaspa e tambem contra a
queda de cabelo.
6leo:
to Cabelo e pele
to T6nico capilar
SABUGUEIRO
Sambuc.:.us nigra L.
Familia: Caprifoliaceae
Fitocosmetico:
5 peles secas;
to queimaduras do sol.
CAMOMILA
Matricaria chamomilla
Familia: Asteraceae
Fitocosm6tico:
6leo:
121
e> cqntra acne,alergjas,calmante para inflama96es da pele ( born para hiperalergia
e/ou hipersensjbilidade),
CAPUCHINHA
Trc)paeolum majLls
Familia: Tropaeolaceae
Fitocosm6tica:
qS afecg6es da pele;
CONFREI
Symphytum officinalis L.
Familia: Boraginaceae
Fitocosmetico:
CAVALINHA
Equisetum Giganteum
Familia: Equisetaceae
Fitocosm6tico:
S acne
q> queda de cabelo
CALENDULA
;r: \.
Calendula officinalis L.
Fitocosm6tico:
b Hidratante.
S Fortalece os cabelos.
SALVIA
Salvia officinalis L.
Nomes Populares: Salva, salva - das - boticas, salva - dos - jardins, salva
ordinaria.
Familia: Labiatae.
Fitocosm6tico:
q> Sua essencia e usada como fixador na confecgao de perfumes.
123
S Cr?mes e lo?6es para peles oleosas e acneic`as.
ALCACHOFRA
Cynara scolymus
Familia: Asteraceae
Fitocos.m6tico:Psciriase
124
SisTEMA DIGESTrvo
J, `. -
b'di`stdrjiosr`a`a-ve-sfc'uia'5iiTar+:'Laa`s'vi:s'b;|iare`s;t`7:.:..``ccL,:`-i,'-,.-_,I_,'`L-.
D ,.=,i --.- : `J}. rvl -,.- e. , ),c'|-..:.-L=-.-j± , ,i
S diarreja;
--;,
125
DISTURBIOS DOS LABIOS, BOCA E GENGIVA
S Herpes Labial
S Aftas
\ b sapinho5jLa`:ndidiase
-:;:r`'HERPES LABIALlnfecgao cutanea provocada pelo virus Herpes simplex,que afeta
principalmente a regiao labial e genital.
Tratamento: nao tern cura, os sintomas pode ser abreviado com uso de
medicamentos antivirdticos.
-- =i=
l`i- ``Tratamento com Plantas Medicinais: em forma de co~mpre_Ssa.L tintura com as
`` ~ CfJ c,ha^`-jt'.;+ ,
plantas guagqtonga, melissa, babosa e tansagem. / r:,i,:.,`Ti '-i` r_i+;£T,,j3J`,``^ ,I ,` .,-
-t`-I i-+:a --,\:-uJ::L:-., J` `|.`` J`,`r- -,~ ,`-i-' /--
-,;,
-`` - lnflamagao dos tecidos da mucosa da boca, caracterizado por dlcera rasacom
Tratamento: lavagem da boca, bochecho, Dieta branda, evitar alimentos acidos, uso
de cortjc6ides, anestesicos e antibi6ticos com prescrigao m6dica.
TratamentTo: higiene oral adequada, usa de fio dental, alimentagao rice em Vitamina
C
~-~-u I AFTAS
Tratamento com Plantas Medicinais: Bochechos com chas ou solugao com tintura
G`\:::/:::::I:*hi!Jj;C';;::;:.,::::'-:r:_I c A,4,`-c~-I -,I:i-'' , ,:S I:Lcr,
deguacatong.a,ta_ns`agermm„T#V,a.¢:L:.ISndu[a.
'-`'' SAPINHO/CANDIDiASE
E causado por urn fungo (Candida albicans) que pode invadir o aparelho
digestivo. A boca fica seca, brilhante e vermelha com placas brancas, quando
atritada fica eritematosa e sangrante.
DISTORBIOS DIGESTIVOS
AzlA
127
I_,-
Trataquento com Plantas Medicinais: cha d`e picao preto, carqueja, hortela, erva-
doce, funcho, [Qsa branca, -macela, espinheira Safira-.` ---- `-
`. I ,`. -c. I - +
~ ,i` MAUHAl.ITO -~
Falta de escovagao ou escovagao incorreta dos dentes, pouca salivacao,
problemas estomacais, inflamagao na garganta, jejum prolongado e outros.
Medidadas de Prevencao: Higiene da boca, estimular a salivagao com s'ucos
citricos, allmentar-se pouco e periodicamente, ingerir leite.
Falta de apetjte
~-: `>FLATULENCIA
I-__ _-`-GASTRITE
E uma inflamagao da mucosa gastrica, pode ser aguda, durando alguns dias
ou cr6nicas resultantes de exposig6es repetidas a agente `irritante. Tamb6m por
bacteria Helicobacter Pylon..
128
Causas: i
Sintomas: dor de cabega, nauseas, v6mitos solugo, dor abdominal, anorexia, gosto
amargo na boca
` ULCERAS
Sintomas: pode durar dias, semanas ou meses, dor macante, cor_rosiva, sensagao
de queima9ao, que e aliviada com a alimentagao, gala, v6initos, -constipa9ao,
diarieia ou sangramento, eructagao, nauseas,.
129
5 ar!tiinflamat6rios: alca?uz. Calendula, mil folhas, espinheira santa, macela,
camomila, erva baleeira. , ,`~'1:;;`^, .`+ ,
-/ ,-,- / -. ' ^
[3 :JrJ,.I-,F:`//,:-`,:i =: L i,-J,,
•:3.`rJ,J,-i- - rJj-:-.:-:, -,
L- y.,+(-, :/, :
[`3`\;; ;,I-- ,
+------
15i
ALFAZEMA
r --I `'- -1`,;-.-
Lavandula officinalis L.
r:a,,,--'1...------
Flores e folhas.
Constituinte Quimicos
1_
(J,
0leo vGlatil, flavon6ides, tanino, alcoois t5rmicos, cineol, nerol, cumarina, linalol,
geran.iol, acetato de linalilo, furfurol, cariofileno eucaliptol, can fora, borneol, acetato
de lavandulilo, terpin-4-ol, lavandulol e a-terpineol.
PROPRIEDADES
Ac6es
Foi constatado que a alfazema exerce efeitos depressores sobre` o SNC, apresentou
atividade anticonvulsivante possui efeitos sedativos. Considerado agente sedativo
no tratamento da ins6nia e agitagao, aplicado tambem para o desconforto abdominal
associado a nervosismo.
Formas de Uso
lnfuso ou dec6cto
Reac6es Colaterais
Com a ingestao de grandes doses, em virtude de seu potencial narc6tico:
• Cefal6ia, constipagao, depressao respirat6ria e do SNC. Dermatite de contato,
euforia, embotamento e confusao mental, sonolencia, miose, nauseas e v6mitos.
• evitar o uso concomitante com alcool, benzodiazepinico, narc6ticos (podem
potencializar a efeito)
•Pessoas propensas a tilceras, nao devem exagerar na administragao de
preparados a base de alfazema
• Alguns fitoqufmicos da planta sao incompati'veis com sais de ferro e iodo.
ContTa lndicag6es
131
Gestantes e !actentes_ p9ssoas em uso de agentes sedativos ou medicamentos a
base de ferro ou iodo.
ERVA CIDREIRA
Melissa officinalis L.
Partes Uilizadas
Constituintes Quimicos
Oleci essenci.al contendo citral, citronelal (30 a 40%), citronelol, pineno, limoneno,
linalol e geraniol; tanino, acidos cafeico, clorogeniccl , succinico e resinas. A planta
fresca t'em 0,014 a 0,15% de 6leo essencial e as folhas secas, 0,1 %.
Propriedades --i `
Acao `
Formas de Uso
lnfusao:
CAPIM LIMAO
Partes Utilizadas
Cbnstituintes Quimicos
Propriedades
Bactericida em conjuntivites, sudorifica, analg6sica suave, digestiva,
antjespasm6dica, carminativa, calmante, diiJretica. antidiarreica, hipotensora , anti-
reumatica. estomaquica , depurativa, expectc>rante, aromatica, febrifuga , bequica,
mjorrelaxante , sedativa, anti-histerica ansiolrtica, antidisenterica e antialgica
Acao
Formas de Uso
lnfusao:
4 colheres de sc>pa da planta picada para 1 litro -de agua. Tomar 1 xicara 3 vezes ao
dia.
Contra [ndica§6es
MARACUJA
Passiflora incamata
Passiflora edulis
Partes Utilizadas:
Flores e folhas.
Propriedades
As folhas e flores sao calmantes, desinfetantes e diur6ticas. As sementes e a raiz
sao vermifugas.
Constituintes Quimicos
133
Propriedades
Sedativa, tranquilizante, antiespasm6dica, diufetica. adstringente,. calmante, anti-
diarfeia, dismen6rreia, emenagogo, erisipela, estresse, gota, hemorr6idas,
histeria,jns6nia, para restaurar o fluxo da menstruaQao, para estimular a produgao de
suor, verminoses, dares de cabepe, ansiedade, perturba?6es nervosas da
menopausa, taquicardia nervosa, doengas espasm6dicas, nevralgia, asma.
A9ao
Formas de Uso
lnfuso ou Decocto: 4 a 8 gr (3 a 6 colheres de cha/1litro de agua), Tomar 1 xircara 3
vezes/dia
Extrato Fluido em Alcool 25C/'o: 0,5 a lmL, divididc>s em tres vezes ao dia.
Reag6es Colaterais
Contra lndicac6es
HIPERIC0
Hypericum perforatum L.
Parte Utilizada
Folha e flor
134
Constituintes Quimicos
Propriedades
Adstringente, calmante, anti - irritante, anti -depressivo, anti -diarreico, anti -
inflamat6rio, vulnerario, sedativo, diiir6tico suave, cicatrizante, anti - septico e
vermifugo.
A§ao
Formas de Uso
Depressao: 2 a 4 gr. Da planta picada em infuso para 2 xi'caras de agua. Tomar 1
xicara e vezes ao dia durante 4 a 6 semanas.
Reae6es Colaterais
Sao raras, mas pode ocorrer: agitagao, constipagao, desconforto gastrointestinal,
distdrbios do sono, hipersensibilidade alergica, ressecamento da boca, tonteira
VALERIANA
Valeriana officinalis L.
Partes Utilizadas
Rizoma e raizes
135
Constituintes Quimisos
Propriedades
Acao
Estudos in vitro mostraram que os extratos aquosos estimulam a liberacao de acidc>
gama-aminobutirico (GABA), o que pode aumentar a concentrgao extracelular de
GAB nf fenda sinaptica, cc]ntribuindo assim para o efeito sedativo, agao atribuida
aos valepotriatos E amplamente utllizada na Europa. A.gg`erman Commission E
recomenda c) seu uso para agitagao e os distdrbios nervosos, para inquietagao e
tensao. A essencia elimina-se pelos rins, de mc>do que a urina pode adquirir o cheiro
caracteristico da valeriana.
Formas de Uso
lnfuso: 2 a 3 gr da erva seca (1 colher de cha) para 1/2 litro de agua. Tomar 1 xicara 3
vezes ao dia,
Reac6es Colaterais
Em caso de superdcisagem: borramento visual, cefaleia, distdrbio cardiaco,
excitabilidade, ins6n.ia, nauseas, reag6es de hjpersensibilidade.
Contra lndicado
Toxidade
Interac6es
Evitar a uso concomitante com alcool, depressores do SNC (medicamentos).
ALECRIM
Rosmarinus officinalis L
Partes Utilizadas
136
Constituintes Quimicos
Oleo essencial contendo borneol (9 a 18%), a-pineno, canfeno, cineol, lineol (9),
eucaliptol e circol ; saponinas, taninos, alcal6ides, acido rosmarfnico, flavon6ides,
acetatc) de bornila, valerianato de bornila, can fora, materias resinosas e p6pticas,
dextrogira, eucaliptol, acido nicotinico e colina. Apresenta 1,4 a 2% de 6leo essencial
nas folhas e 1,4% na sumidades floridas.
Propriedades
Acao
Como t6nico do sistema nervoso central, e indicado em casos de esgotamento
cerebral, excesso de trabalho e depressao ligeira.
Formas de Usa
lnfusao
1 xicara (cafezinho) de folhas secas ou frescas em 1/2 Iitro d'agua Tomar 1 xicara
dasdechaem intervalosde6horas. <, 4-{`=
Rea§6es Colaterais
Contra lndicae6es
Interag6es
rthvA KAVA
Piper methysticum
Parte Usada
Raiz e rizoma.
Constituintes Quimicos
Reac6es Colaterais
Hepatite, cirrose e insuficiencia hepatica, quando 6 usada com alcool, depressores
do SNC e outros tipos de calmantes. Superdosagem deixa a pessoa sedada.
Contra lndicac6es
Gestan!es ou lact'entes
Formas de Uso
Em forma de capsulas
Conforme prescrigao m6dica -ANVISA inclui a planta nc) .rol dc)s medicamentos de
tarja vermelha.
138
Sistema Genito-Urinario
PARIPAROBA
Pothomorphe umbellata(L.)Miq
Partes Utilizadas:
Constituintes Qufmicos
Farmacologia '.€-\`
Da pariparoba uti.lizam-se folhas, raizes e caules com fins medicinais. b chas das
raizes e folhas estimula as fung6es estomacais e hepaticas, favorecendo a digestao,
alem de funcionar como Diur6tico. Ja a decoto de caules e folhas alivia febres e
afecg6es nas vias respirat6rias. 0 cataplasma das folhas age em queimaduras
superficiais, furdnculos e dores de cabeca. Tamb6m pode ser usada na
fitocosm6tica, em xampus, garante o brilho dos cabelos.
Formas de Uso:
Infusao ou suco
QUEBFIA PEDFIA
Phyllantus niruri
Parte Utilizada
Toda a planta.
Constituintes Quimicos:
139
lignin?s, triterpen6ideLE; flavc)n6ides; quercitrina;
:i;s:rotj_Ps°eg:::mejaa:,tve;c::tt'rbaa:t:,:;::adaehe::tt`,::nBC;:,{ng::t:;,-f~6FTn:i:::j?Sespeciais
Possui a virtude de dissolver calculos renais, impedindo a contraeao do ureter
e promovendo sua desobstrucao. Desenvolve atividade diur6tica pela elevacao
da filtraeao glomerular e excregao urinaria do acido drico. (Teske; Trenttini;
1997)
Dosagem:
lnfuso ou decocto
Folha e raiz.
Constituintes Quimicos
Propriedades
Indicac6es
•-I- \.
Formas de Uso
Decoc9ao .,. `
CAVALINHA
Equisetum hiemale L.
Parte Utilizada
Constituintes Quimicos
Propriedades
Muito Diuretica, hemostatica, antiblenorfagica, remineralizante. e adstringente.
141.
Indicac6es
Formas de Uso
Geral: 9 a 15g/xicara, em decocgao. 0 cha da planta tern sabor neutro a amargo.
Infuso ou decocgao
50 a 200ml/dia, como diur6tico e ate 500ml/dia, coma hemostatico. 1 xicara das de
cafezjnho da planta em 1 litro de agua. Tomar 3 a 4 xicaras das de cha ao dia
(problemas renals)
•.,F ,?/I -
/t '`1
CANA DO BREJO \
•'J ` ,,-- Z=
Costus sp.Icatus Jack. Sw. - jy-
7,,,r,,'r,
Pa-rtes Utilizadas
'`
Rizoma,folhas,cascaehaste>,,`\
4 ),.-'= -€ c-^ -GS`= `-/,- ` ` I`
Constituintes Quimicos / ,
/,-- _,`(
Formas de Uso
Decoccao: 50g de hastes ou rizoma em 1 litro de agua, tomar 3 xi'caras ao dia.
Indicacao
q> Bexiga
S Rins
Q> Uretra
b Cistite
142
ts Dores e dificuldade de urinar
S BIenorragia
QS C-mais
t> Corrimentos gonoc6cicos
Riscos
Durante a gravidez e lactagao, nao recomendado sem orientacao m6dica.
A9AFRAO DA INDIA
Curcuma longa L.
Partes 'Utilizadas
Constituintes Quimicos
Propriedades
E colefetica, colagoga, hipoglicemiante, resolutiva, Diuretica, estomaquica,
antidiarreica, antiescorbdtica, antiespasm6dica, emenagoga, lit`otrl'ptica, cicatrizante
de feridas e antioxidante.
Indicac6es
Formas de Uso
Decocgao: 3 a 9g/xicara. Tomar 3 xfcaras ao dia.
Riscos
Em doses altas pode causar embriaguez, sono e del{rio
i-|-, `gr dr|,|ftL-='
143
Sistema End6crino
0 Que 6 Diabetes?
0 Diabetes Melitus 6 urn distdrbio causado pela falta absoluta ou relativa de
insulina no organjsmo.
Principais Suspeitas
A doenca s6 se manifesta pelo aparecimento de varios destes sinais e
sintomas, ao mesmo tempo.
q> Hist6ria de diabete na familia
ts Perda depeso
q> Muita fame
q> Obesidade
S Desanimo e fadiga
to Piora na visao
q>. Cicatrizagao dificultada
S Infecgao da pele
to lmpotencia sexual
q> Aumento da pressao arterial
A Doenca
De cada 100 pessoas, pelo menos 6 ou 7 tern a doenga, o que o fa fa
encontrar diabeticos onde for,
144
;Assim, e 16gico que algum conhecimento sabre a doenca a importante e a
prjmei'ra informacao que voce deve ter 6 que a lNSULINA, horm6nio produzido pelo
pancreas, e o piv6 da hist6ria.
Metabolismo da Glicose
ds carboidratos (agdcar e amidos) que sac ingeridos por n6s atraves dos
alimentos sac degradados no est6mago e no intestino, transformando-se em glicose.
A insulina exerce tambem urn controle sobre as celulas das fibras musculares,
do tecido adiposo, dos rins e em outros 6rgaos. Quando cis nl'veis de insulina nao
sao adequados, essas celulas nao absorvem o agucar da corrente sangul'nea e
consequentemente nao recebem uma nutrigao adequada.
Uma vez absorvida, a glicose, para ser utilizada, tern de entrar nas 66lulas e e
a lNSULINA que torna este processo possivel ou mais facil.
Se uma pessoa nao tern insulina, ou se sua agao esta diminuida, o primeiro
resultado e facil de se imaginar: a glicose, nao podendo entrar na celula e ser
consumida, acumulla-se no sangue (HIPERGLICEMIA).
Ao eliminar muita agua pela urina, a pessoa_se desidrata, tern sede e passa a
beber agua exageradamente (POLIDIPSIA).
Se a celula nao recebe glicose, al6m dos outros nutrientes que a insulina
controla (protelnas e gorduras), o cerebro "pensa" que esta faltando alimento
(ENERGIA) para o corpo e ativa mecanismos de emergencia para arranjar esse
alimento.
Voce pode imaginar, e e verdade, que a glicose vai sLJbir mais ainda e o
145
pacierite comeca a EMAGRECER e a sentir FRAQUEZA (pois falta energia),
Esses fen6menos levam a pessoa a sentir fame-(POLIFAGIA), o que vai
aumentar ainda mais os niveis sar\gi]ineos de glicose. A queima de gorduras para
produzir energia gera urn sub-produto chamado ACETONA, que tern de ser
eliminado pela respiragao dando urn halito com cheiro adocicado (HALITO
CETONICO) -e pela urina (ACETONURIA).
Nao se sabe o que causa a destruigao das celulas produtoras de insulina dc>
pancreas ou porque do diabetes aparecer em certa§ pessoas e nao em outras.
Fatores hereditarios parecem ter o seu papel, mas o distl]rbio, praticamente, nunca e
diretamente herdado. Os diabeticos, ou as pessoas com diabetes na famflia, nao
devem ter restrig6es quanto a ter filhos.
S6 o paciente n5o usa insulina, rapidamente atinge urn quadro grave, chamado
Com? Diab€tico. Pcorre mats em _pessoas_ jovfns.Qu?ndo o pfrl¢rpas n5.
funciona adequadamente, os nutrientes n5o s5o totalmente utilizados e as
celulas nao absorvem a glicose do sangue.
E urn diabetes que ocorre majs em pessoas adultas. Embora nao se sa.Iba a
146
)),,),,
que qausa o Diabetes Tipo 11, sabe-se que neste caso o fator hereditario tern uma
importancia bern maior do qiie no Diabetes Tipo I. Tambem existe uma conexao
entre a obesidade e a Diabetes Tipo 11; embora a obesidade nao leve,
necessariamente ao diabetes. 0 Diabetes Tipo 11 6 urn disttlrbio comum, afetando 2-
10% da populagao
Os diabeticos tipo 11 produzem urn polJco de insulina natural, mos por muitas
raz6es suas celulas n5o conseguem metabolizar al glicose slificiente da
corrente sangtiinea.
Conseqiiencias Do Diabetes Nao controladocegueira -A cegueira par retinopatia
diab6tica e as cataratas, figuram entre os principais riscos para o diabetjco.
q> Enfarte do Miocardio - Diversas cardiopatias sao duas a trss vezes mais
freqdentes nos diabeticos.
t> Outras Complicag6es -Quando nao controlado, o Diabetes pode ainda trazer
outras consequencias como: doengas pulmonares e circulat6rias, lnsuficiencia
Renal e Hipertensao Arterial.
"Todas estas conseqdencias podem ser evitadas atrav6s de urn controle
eficaz".
147
S Esaplher uma diets_balanceada, rica em carboidra{cis complexos
t> E muito importante seguir as instrug6es do seu medico e manter urn controle
regular com a equipe de profissionais.
iNsuLiriA
Cissus sicyoides L.
Partes Utilizadas
Folhas
Constituintes Quimicos
Tern Acao
. Indicae6es
Uso lnterno
1 colher de sopa da planta verde picada para 1/2 litro de agua fervente: m6todo de
infusao.
PATA DE VACA
None Popular: pata de burro, p6 de boi, unha de anta, unha de vaca, capa de
bode, casco de vaca, ceroula de homem, pata de veado
148
Parte;Utilizada
Constituintes Quimicos
Tern Agao
lndicac6es
Riscos
Uso lnterno
Cha por infusao: usando 2 colheres de sopa de folhas e (ou flores picadas) para 1
litro de agua fervente. Tomar 3 a 4 xicaras do cha morno, diariamente.
Uso Externo
Cha por infusao ou decocgao: sob forma de banhos (elefantrase).
YACON
Polymnia sonchifolia
Nome Popular
Aricoma e Jicama
Parte Utilizada
Folhase raizes=_7 J
-r{,
Constituihtes Quimicos
Tern Aeao:
Farmacologia
Sao considerados agticares de baixa calorias (friitanos), pois atravessam o trato
digestivo humano sem serem metabolizados A frutose, que esfa presente no Yacon,
149
6 con§iderada urn agdcar menos cariogenico.
Riscos
Nao foram encc)ntradas referencias na literatura consultada.
Uso lnterno
FOLHA DA FORTUNA
Bryophyllum pinnatum
Partes Utilizadas
-J,,f^/,,`
Folhas frescas
Constituintes Quimicos
Ten Acao:
Bactericida, antisseptica,refrigerante intestinal, diuretica, emoliente, `cicatrizante ,
vulnefaria, resolutiva, t6nica pulmonar, antjartritica antidjab6tica, antilitica , calmante
para erisipela, hemostatica, depurativa, antijnflamat6ria externa t6pica e diuretica.
Indicag6es:
Usada tamb6m para febre, estomatite , coqueluche, afece6es respirat6rias (na forma
de xarope), gastrites, dlceras digestivas. afta, calo, frieira, picada de insetos,
verruga, furdnculos , feridas, queimadura, abcesso.
Forma de Uso:
Cha: 1 colher de sopa da planta verde picada em 1/2 Iitro de agua fervente: metodo
de iBfrfeo. I
Suco: bater no liqtlidificador 1 folha com 1 xlcara de agua. Tomar duas vezes ao dia,
entre as refeig6es (dlceras e gastrites).
Momordica charantia L
150
),, ), ,-,---
Name Popular
Partes Utilizadas
Constituintes Quimicos
Formas de Uso
lnfusao: log de folhas secas por litro de agua (leucorr6ia. menstruag6es diflceis e
c6licas causadas por vermes). A infusao do fruto e Otil contra hemorr6idas.
Toxicologia
VASSOuRINHA DOCE
S6oparia dulcis L.
Nomes Populares
Componentes Quimicos
Acido scolpaddcio A, triterpeno glutinol, acacetina, antitiabetina ou amelina
Tern Agao:
151
Antidigb6tica, antiinfla_mat6ri.a, analg6sica, antiacida.
Indica¢6es
Riscos
Forma§ de Uso
0 FiGADO
HEPATITE
152t
ag±±g± ou er6nica. As hepatites podem ser virais, auto-imunes (condigao na qual o
sjstem'a imunol6gico do indivl'duo passa a reconhecer seus pfoprios ±gfi4Qs coma
estranhos e passa a ataca-Ios para destrui-los) ou serem causadas pela reagao ao
alcool, drogas ou medicamentos.
b Fibrose 6 a substituigao das celulas normais do figado par tecido -de cicatrizaeao.
Esse tecido cicatrizado (fibfotico, pois 6 formado por fi.bras) nao tern mais as
fung6es que as c6lulas sadias do figado possuem. Os n6dulos de regeneragao
sao compostos por c6lulas regeneradas, numa tentativa do figado de substituir as
celulas perdidas. Infelizmente, esses n6dulos nao conseguem realizar as
mesrnas fun96es das c6lulas normais.
S Hepatite 8 - a infec9ao causada por esse virus esta assaciada com a dQenga
ag±±da classica, onde o individuo apresenta os sintomas conhecides da hepatite
(sJndrome gripal, fadiga, dores de cabega, nauseas e ictericja). A gravidade da
doenca e variavel. AIguns pacientes desenvolvem doenga cr6nica.que, se nao for
tratada, ap6s alguns anos pode levar a cirrose e ao cancer de figado. A
transmissao do virus da hepatite 8 (]£±jB,) ocorre principalmente atraves do
contato com sangue contaminado (por meio de seringas, transfus6es ou
153
ferimentos) e do contato sexual (atrav6s das secrec6es contaminadas),
to Hepatite D - a infecgao por esse virus (VHD ou virus da hepatite delta), ocorre
apenas em pacientes infectados pelo VHB. Em pacientes cronicamente
infectados pelo VHB, a infecgao concomjtante com o VHD acelera a progressao
da doenca cfonica, Aproximadamente 5% dos pacientes com VHB sac tambem
infectados par VHD.
5 Hepetite E - e causada por urn virus transmitido por via digestiva (transmissao
fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regi6es Nao leva a casos
cr6nicos. -E~ ```
ts> Hepatite G - 0 virus da hepatite G (VHG, tamb6m conhecido como GB-C) esta
relacionado com o virus C. 0 HGV e transmitido pelo sangue e e comum entre
toxic6manos e receptores de transfus6es. 0 virus G tamb6m pode ser transmitido
durante a gravidez e por via sexual. Aproximadamente 10% a 20% dos
portadores de hepatite C sac contaminados com o virus G.
HEPATITE
uma doenga que consiste na inflamagao do figado , seja por conta de uma
reagao do figado a alguns medicamentos ou devido a infec?6es virais, a causa mais
freqdente do mat. Na maioria da vezes a hepatite 6 silencic)sa e assintomatica,
podendo {erminar em cirrose (insuficiencia hepatica ou perda das fung6es do figado)
ou ate mesmo em cancer nesse 6rgao. E ai esta o perigo.
ABC da Hepatite
154
: Periodo`delncubacao
Tipo lncidencia Transmissao Prevencao Tratamonto
Pode ser
E a majs contagiosa,
A vacina anti-VHA Nao 6 preciso
mas a menos grave transmjtido pela pode ser tomada a tratar com
I
155
Hepatjte a
A hepatite 8 6 uma doenca que causa muito desconfortc) e pode trazer
muitas complicag6es. Em alguns casos, pode tomar-se grave. Os pacientes
contaminados pelo \£EE desenvc>lvem uma doenpe aguda, com gravidade variavel
dos sintomas, e depois se recuperam normalmente em ate 6 meses. No entanto, urn
pequeno percentual dos pacientes toma-se portador cr6nico do VHB.
PREVALENCIA DA HEPATITE a
TFIANSMISSAO
0 VHB 6 urn virus que pode ser encontrado no sangue, saliva, semen,
secregao vaginal, fluxo menstrual, urina e no leite materno. Essas secrec6es podem,
potencialmente, transmitir c] virus, uma vez que ele 6 bastante resistente ao meic)
ambiente.
QS Exposigao perinatal (da mae para a bebe ou feto, no parto cju aleitamento).
156
; Na transmissao par contato com sangue contaminado, os profissionais de
sadde`, agentes penitenciarios e os usuarios de drogas injetaveis sac os maiores
grupos de risco para a infeoq5o pelo VHB.
0 VHB pode ser transmitido aos membros de uma mesma familia pelo uso
comum de escovas de dente, barbeadores e laminas contaminadas pelo sangue
infectado. Baixas condig6es socioecon6micas favorecem esse tipo de transmissao.
SINTOMAS
EVOLUCAO CLINICA
to Tipo do VHB -certos tipos tern maior tendencia a provocar a infecgao cr6nica.
t> 0 virus 6 entao eliminado da corrente sanguinea e essas pessoas nao sao mais
capazes de infectar outras pessoas. Cerca de 10% dos adultos e 90% dos
recem-nascidos infectados tornam-se portadores cr6nicos do VHB, sendo
altamente capazes de transmitir o virus.
Hepatite fulminante
HEPATITE C
A hepatite C 6 causada por urn virus denominado VHC (virus da hepatite C).
Esse virus foi identificado apenas em 1989.
0 VHC esta largamente distribuido pelo mundo. Atinge hoje, cerca de 17C)
milh6es de pessoas] sendo 3,2 milh6es somente no Brasjl. A hepatite C 6 urn
problema significativo de sadde pdblica por causa do grande ndmero de cases que
evoluem para cronicidade (80% das pessoas infectadas pelo VHC). Os sintomas
agudos sao geralmente leves ou ausentes, a que dificulta e-atrasa o diagh6stico
158
f=.¥T.-.?._=EF-jE=`==?T?=i==.T-==iT.-=r=`=T=T.:==_=__F=±i|±±±±==`=:==a=±S`__5;-ex====€
dessa doenga.
A hepatite C 6 menos freqtlente do que a do tipo a, com sintomas agudos
geralmente leves ou ausentes, mas com elevada taxa de evolucao para casos
cr6nicos (80% dos casos).
PFtEVALENCIA DA HEPATITE C
TRANSMISSAO
Esse virus, em geral, nao sobrevive par longos periodos fora do organismo
hosoedeiro. A via de transmissao mais importante do VHC 6 a contato de sangue e
das secreg6es que contem o virus (sangue contaminadc)) com o sangue do individuo
sadio (via Darenteral);
159
Formas de Transmiseao do VHC
® Relagao sexual (raro, porque os niveis do vi'rus nas secreg6es sao baixos):
i?f--.-
SINTOMAS DA HEPATITE C
160
),,,,
apetite) e nauseas. Na fase cr6nica, pode haver fadiga, urn ma!-estar semelhante ao
da gripe (sindrome da gripe), dores muscu]ares, perda do apetite, nauseas e febre,
com major intensidade nos idosos e naqueles que tern o sistema imunol6gico mais
debilitado (imunossuprimidos).
EVOLuCAO CLiNICA
Cerca de 70% a 90% dos pacientes com hepatite cr6nica C nao apresentam
sintomas. Se ocorrem sintomas, sao geralmente leves, mas podem ser mais severos
em pacientes mais idosos ou naqueles que tern a sistema imunol6gico mais
debjlitado. Assim, a doenca pode levar muitos anos, ap6s aainfeapao inicial` para ser
diagnosticada.
InfecEao aguda
lnfeccao cr6nica
A progressao da doen?a da forma aguda para a forma crdnica e bern mais frequente
nos pacientes com hepatite C (ate 75%-80%) do que com hepatite a I(10%). A
infecgao cr6nica pode provocar les6es no figado por dois meios diferentes:
Aproximadamente 20% dos pacientes que desenvolvem heb±atite cr6nica por vi'rus C
progridem para a cirrose hepatica. Isso leva, em media, 20 a 25 anos para ocorrer,
ap6s a infeceao inicial.
HEPATITE E
Transmissao
0 ser humano parece ser o hospedeiro natural do virus da hapafife E, embora
haja possibilidade de urn reservat6rio animal (o virus ja foi isolado em porcos e
ratos) e seja possivel a infecgao experimental de macacos. A transmissao do virus
ocorre principalmente atrav6s da ingestao de aaua contaminada, o que o pode
determinar a ocorrencia de casos isolados e epidemias. As epidemias em geral
acometem mais adolescentes e adultos jovens (entre 15 e 40 anus). A transmissao
entre as pessoas que residem no mesmo domicilio e incomum. 0 periodo de
transmissibilidade ainda nao esta bern definido. Sabe-se que 30 dias ap6s uma
pessc]a ssr infectada, desenvolvendo ou nao as manifestag6es da doenga, a virus
passa a ser eliminado nas fezes por cerca de duas semanas.
Riscos
A infec9ao pete virus da hapaf/.!e E 6 mais comum em paises em
desenvolvimento, onde -a infra-estrutura de saneamento baslto e inadequada ou
162
L=
rl+
-
inexistente. As epidemias estao relacionadas a contaminagao da agua, e ocorrem
-
mais` comumente ap6s inundac6es. A infeccao par ingestao de alimentos
contaminados, mesmo frutos do mar crus ou mal cozidos, parece pouco comum.
-
Existem registros de epic]emias na india, Paquistao, Rdssia, China, Africa Central, E|
Nordeste da Africa, Peru e Mexico, areas onde a virus E chega a ser responsavel -
par 20% a 30% das hepatites virais agudas. Na Europa Ocidental e nos Estados -
Unidos, menos que 2% da populacao tern evidencia sorol6gica de infeccao pelo E=`
Manifestacdes
A infeapao pelo virus da hapaft.fe E pode ou nao resultar em doenga. As
manifestag6es, quando surgem, podem ocorrer de 15 a 60 dias (40, em media) ap6s
o contato com o virus da hapafife E (periodo de inoubagao). A evolugao da doenpe
em geral 6 benisna, com icterfcia, mal estar, perda do apetite, febre baixa, dor
aabdominal , nauseas, v6mitos e urina escura. Menos comumente podem surgir
diarreia e dor nas artioulag6es. As gfavidas, principalmente no dltimo trimestre de
gestagao, ten risco major de evolugao para hepatite fulminante, com auto indice de
letalidade (20%).
163
se reativa, indica infeapao recente. Esses anticorpos geralmente podem ser
detectados quatro semanas ap6s exposjgao.
PICAO PRETO
Bidens pilosa
Names Populares
Toda a planta.
Constituintes Quimicos
Tern Aeao
ERVA TOSTAO
Nomes Populares
164
Agarra-pinta, amarra-pinto, batata-de-porco, beldroega-grande, pega-pinto, tangara,
tangaraed.
Partes Uti'lizadas
Raizes.
Constituintes Quimicos
lndicag6es
Formas de Uso:
Decocto: deixa-se a planta ferver em agua durante 10 a 15 minutes.
GERVAO ROXO
Names Populares
cha-do-brasil, ervao. gerbao, gervao, gervao-azul, gervao-fo!ha-de-ver6nica, gervao-
]egitimo„ vassourinha-de-botao.
Partes Utilizadas
Folhas e raizes.
Constituintes Quimicos
Verbascosideo, acidos clorogenico, cafeico e urs6Iico; dopamina, N-dotriacontano,
hentriacontano, ipolamjda, fridelina, hispidulina, escutelareina, estarquitafina, citral,
geraniol, verbenalina, dextrina e acido salicilico. Ha presence de acido cianidrico nas
folhas.
Ten Acao
_ Analg6sica, antiinflamat6ria, hepatica (raizes), inibidora da secregao gastrica,
indutora da motjlidade intestinal, antibacteriana] anti-hepatot6xica, antioxidante,
antipiretica, vermifuga, eupeptica, estimulante das func6es gastrointestinais,
vulnefaria, laxante, antiem6tica, anti-hemorroidaria, antiartrftica, anticatarral e
165
antilitica
lndicag6es
'
Formas de Usa
lnfusao: 20g de folhas em 1 litro de agua. Tomam-se 3 a 4 xicaras ao dia
QUEBRA PEDRAS
Nomes Pop.ylares
Partes Utilizadas
Constituintes Quimicos
Tern Acao
Diutetica, adstringente, t6nica, antivirdtica, sudc>rifica, desobstruente, estomaquica,
hipoglicemiante, anti-hipertensora, antiinfecoiosa das vias urinarias, antiblenorragica,
pu`rgativa, fortificante do est6mago, citostatica, antisseptica, anticancerigena
relaxante muscular, antinefritica, hepatoprotetora, anti-hidr6pica, antilitica . As folhas
e as sementes sao t6nicas e febrifugas.
Indicac6es
Formas de Uso
Decocgao: Ferver durantel0 minutes 10g da planta picada em 1 litro de agua. Tomar
2 a 3 xicraras ao dia
Toxicologia
166
DENTE DE LE^O
Taraxacum offilcinale
Nomes Pdpulares
Alface - de - cao, amargosa, dente de leao dos jardins, radite - bravo, salada de
toupeira. taraxaco, amor -dos - homens, soprao. chic6ria - louca, chic6ria - silvestre,
leutodonte, taraxacum.
Partes Utilizadas
Rjzoma, folhas e inflorescencia
Constituintes Quimicos
Ten Acao
Antiescorbdtica, t6nica, febrifuga, depurativa, ant`idiarreica, desobstruente das
visceras abdominais, aperiente, coleretica, antidiarteica, hipogljcemiante, laxativa,
diufetica hipocolesterolemica, antilitica biliar, anti-hemorrojdaria] antiinflamat6ria,
anti-hipertensiva, colagoga alcalinizante, hepatica, anti-hemorfagica, antianemica ,
Sudorifica, anti-reumatica for{jficante d6s nervos, aperiente, estimLlante digestiva e
carminativa .
Formas de Usa
Macerado: deixar macerar por 1 dja 1 colher das de cha de raizes em 1 xicara das
de cha de agua. Tomar I/2 xicara antes das refeig6es (desintoxicante hepatico e
depurativo).
Salada: raizes e folhas novas podem ser consumidas cruas como estimulante da
digestao.
BARDANA
Arotium lappa L.
None Popular
orelha de gigante, erva dos tinhosos, pegamassa, perga - masso, baldrana,
carrapicho grande, pegamoeo.
167
rutina. 6leos fixos, mLucilagem, taninos, vitamir`as C e a, minerals a base de calcic],
fosfo;a e ferro.
Ten Acao:
Depurativa, hipoglicemiante, coler6tica, diur6tica, cicatrizante no tratamento de
furulnculos, abcessos, acnes, b6quica, antiinflamat6ria, antjbi6tica, analgesica,
emoliente, anti-hemorroidaria, carminativa, hepatica, estc)maquica; revigorante
sexual, anest6sica contra picadas de insetos e aranhas estimulante do sistema
nervoso, cardiot6nica, antidoto de envenenamento por merculrio, anti-reumatica,
antitumoral, anti-herp€tica, antidispeptica, t6nica capjlar, antidiarreica e
desintoxicante (incluindo metals pesaclos). Formas de Uso:
168
RELACAO DE ESPECIES PARA USI INTERNO NA GESTACAO/LACTACAO
Transagem Folhas
169
RELACAO DE EspEciEs Cot,1 EFEITOS ADVERSOS ou CoNTRA INDICAoos PARA Uso
lNTERNO NA GESTACAO/LACTACAO
aborto
\| Aristc]Iochia sp
Jarrinha \ Gestacao Contrae6es e aborto
AmamentaeaoHemorragiae
1\ Amica montaria I Amica Gestagao
II
aborto
C6licas eConvuls6es
(
I
;lit_
Amamenta9ao
Arfemisia absin[hium Losna Gesta9ao Contra?6es e aborto
i
C6licas econvuls6es
)
I Gestagao Amamentagao
Sene\ Contra?6es e abortoDiarreianolactante
|Cassrasemaei
AmamentagaoContrag6eseaborto,V6mitosetorpor \
'l,€hmebnr°oPs=o%ueg I Erva de santa Maria Gestagao
I( Lagrimas de N. Senhora
i, Coix lacrima-jobi Gesta?ao Contrag6es
Commiphora myrrhaI Mirra Gestacao Hemorragia eaborto
I Copaifera sp AmamentacaoTeratogenicidadeiC6licasediarfeias
Copaiba Gesta?ao
\i Leonurus sibiricus
\ Erva macae I Gestacao Contrac6es e aborto
` Maytenus i)icifolia Espinhejra Santa Amamentacao F{edugao de leite
AmamentacaoF'lGeaborto
` Melia azedarach Azedaraque Gestagao
)
V6mitos e diarfeia
\`', Mentha piperita
i Horte,a Gestagao Teratogenicidade
\i` Mikanla glomerata
Guaco Gestagao Hemorragia
I.., Myristica fragans
Noz moscada Gestacao Aborto
`\\ Paeonia sp
Peonia Gestacao Teratogenicidade
I AmamentacaoAbortoC6Iicasediarteia
'\ Phyllantus niruriI
Quebra pedra Gestaeao .f
171
PROPRIEDADES E ACAO DAS PLANTAS MEDICINAIS
I)
t :I::;gmees:i: :e re:aoxeann;:s mruesuc#:at:ca:S££as e#:|baleeira
173
TERMOS Ul.luzADOS NA MED!CINA TRADICIONAL E MODERNA
Tradicional Brasilejra
Tradicional Chinesa Modorna Basoada Pesqulsa
Farmacol6gica
Adstringentes Adstringentes Antidiarreicos, antisecretores
Aparientes Amornantes do Baco-Orexigencts
I Pancreas/Est6mago
I
Estomaquicos T6nicos
]T6nicos amomantes do
amomantes Regulador
do|Regulador ee estjmulante
estimulante da}
da!
eupepticos Ba?a/Pancreas/Est6mago atividade gastrica
174
Sabores das Substancias Quimicas que a Planta Produz:
175
TRATAMENTCLOA H!PERTENSAO ARTERIAL E DE DOENCAS VASCULARES
hipcigljcemiante i
I I
adstringente,
rmame„s1 I
T6nica
;:a:::u:::t::rf,.r i
)A?afrao da |Curcuma Rhizoma Picante, lmunomodulador,
onga
i:n:i:uma |curcumae 1::::::hte
::a:::u::e:::,,fe' i
Crataego Crataegus
in-IIIIIIIIIIIIIIIIIII-
i
amar8a, adaptogenica
I
I
amornante
(
' Parreira,
folha de Vitis vinifera i Folium vitis T6nica, Antioxidante,
adstringente antjadesiva
|ViniferaeI
uva p!aquetaria,protetoradoendoteliovascular
176
TRATAMENT0 DAS P..\TOLOGIAS DIGESTIVAS E HEPATOBILARES
I hepatoprotetora,
1 laxan{e suave
I Foeniculum
Funcho: Fructus DOce' Antiespasm6dica,
vulgare Foeniculi picante, I carminativa
amornante .I- \
I Folium Mayteni ` Antidlcera,
1
Maytenus DOce,
i:::i:he,ra ilicifolia amarga,neutra I antibacteriana,cicatrizante
177
Menta ! Mentha piperita i Herba Menthae(
Picante' Carminativa,
antiss6ptica,(antiespasm6dica
(refrescanteI
11
i antialergica
Camomila Matricaria i Doce, neutra Ansiolitica,
III
!chamomilla Matricariae
::i::nsflpaa;:,::,:i, Iigastroprotetora
\
11
antiestagnante nte
1
I
. Psylium
178
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO
Valeriana
i Valeriana
Radix Valerianae Amarga, Sedativa,
officinalis Officina"s p,cante e hipotensora,
amornante anticonvulsivante
179
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRAT6RIO
1I
Antibacteria^na
Equinacea | :::Lns:,?:I:a Herba T6nico e
Equinaceae amomante Lmn:,:::ts:I,Ta:I:,nte, 1
I\
antiviral
I
a broncoespasmos,Antibacterianae
Ii
antifungica
i canela Cinnamomum Cortex Elimina fator Antibacteriana,
1I1i
i(
amornante
Alho Alli Sativum Bulbus Alli Elimina fator Antibacteriana,
Sativi patogenico, Antiviral,
amornante lmunoestimulante
Menta I Mentha piperita Herba Menthae Elimina fator Antjbacteriana , \
patogenico, Antiviral, Analgesica,
refrescante Antiinflamat6ria , IA::i:Li:gain?;i
180
Poejo!\ Mentha Herba Menthae Elimina fator Antibacteriana,
Pulegium Pulegii patogenico, Antifungica,
expectorant Expectorante
e
Eucalipto Eucaliptus Follium Elimina fator Antosseptica,
I
globulus Euca'ipti patogenico, fluidifica secrec6es,
refrescante Antibacterjana,Antivira,,Antit6rmica,Antihjstaminica
';e::t:e;ne£{n:t::r
Sabugueiro Sambucum Flos Sambuci Elimina fator Diaforetico, Antiviral
australis Nigri patogenico,refrescante
181
TRATAME:`:T3 DAS PATOLOGIAS DEGENERATIVAS
!Fctlium Ginkgo
I Ginko Ginko biloba T6nica, lnibidora do PAF,
Bilobae amomante, vasodilatadora
ativadora da antioxidante,
circulacao neuroprotetora
Alecrim Rosmannus Fo)ium T6nico, Antioxidante,
offcinalis Rosmarini p,cante' inibjdora do
adstringente, cclmplemento,
aromatico e hepatoprotetora,
estimulante anticarcinogenica
Cha verde, Thea Folium Thea T6nica, Antioxidante,
I Bancha sinensis Sinensis amarga, antineoplasica,
amornante e gastroprotetora,
adstringente estimulante,hipolipemiante
182
Fructus T6nica' Anatioxidante, anti-
SchisandraeI acido. PAF , t6nica do
amargo' cora¢ao'
amomante e neurol6ptico,
II
adstringente imunoestimulante,antiinflamat6rio
exterior
\ Erva bci{ao I Eclipta alba Herba Eclipta Doce, acida, lmunomoduladora,
Alba t6nica' hepatoprotetora,
)1 drenante e antihemorragica,
refrescante neutraliza venerio
Equinadea |Echinacea (Badix T6nica' lmunoestimulante,
purpurea !Echinaceae amarga, antiinflamat6ria,
Purpureae amornante antimicrobiana,antioxidante
183
I i
lvil,osae ! antirreumatica'emenagoga I
reconstituint do colesterol,
t e, neutra I antimiitagenica
Glicirriza1((I) Glycyrrhiza Radix ( T6nica, Corticoide like,
Glabra Glycyrrhiza doce, neutral estrogenica,
Glabrae har-monizant adaptogenica,
e antiinilama{6ria,antitiJssigena,gastroprotetora
184
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS GINECOL6GICAS E OBSTETRICAS
i,
doce'amornante
(
185
lmunoestimulante
I----
)i
Antitumoral e
\1
hipocolesterolemia
)
I
nte
Qlaquetaria, Glico e
I
mineralo-corticoide,
1
; Gastro e
hepatoprotetora
)I
'Canela !Cinnamomurn
I cortexiCinnamomi
T6nica, Analgesica,
I
` Hemostatica,estimulantedodterc)eantitumoral
I
\ oleo de
Oenotherai8%nuo:herae Antiinflamat6ria e
Primula reguladorahormonal,
I
I ari[ioxidante,
I
antitumaral, reduz aperoxidagaolipidica,hipocolesterolemianteantiulcerogencia
186
I
I
colesterol tc>tal e o
LDL, reduz arespostap6s-prandialaglicose.
I
187
TRATAMENTO DE PATOIOGIAS URINARIAS E Mtjsc:ULO ESQUELETICO
amornante plaquetario
I Aromatica 1Antiflam6r,
Mentrasto Ageratum HerbaAgeratum
conizoide conizoidesI analgesicai
( Folium Cordia
Erva Cordia I Aromatica Antiinflamat6ria,
Baleeira I verbenacea verbenacea gastroprotetora(
\ Analg6sica,
Tanaceto I Tanacetum Flos Tanacetum Amarga,
parthenium parthenium p,cante antiinflamat6ria,inibidoradaPAF
188
I nossa Iacrima jobi refrescante analgesica]
senhora antiespasm6dica
!uva-ursl
I Rhyzoma I Picante,
Zingiberis Antiinflamat6rio,
iGenglbre( officinalis Zingiberis i aromatico, , bactericida
officinalis quente ,I
antiinflamat6ria,djgestjva`:
Arnica Antiinflamat6ria,antieczematosa
:roni:na ):I::t:::ica i1
189
':TRATAMENT0 DE PLANTAS MEDICINAIS ANTIESPASMdDICAS CARMINATIVAS -
NomoIcomum NameCjentifico
1 co,agoga'
I
hipolipemiante,
I
atividade
f \ i ::?%#te::dr: i
nasofaringe,
efeitc] laxante
` suave
carminativo,
1 antiulcerogenic
a,
aritiespasm6di
col ativ.
Espasmolitica,
antiinflamatorio
redugao da
permeabilidade
(
vascular
(melhora
circulagao),
diuretico
uricostirico,
1.i t aumento da
glicemia
Artemisia Artemisia Folium Aromatica, Estimulante do
vulgaris L. Artemisiae amarga, apetite'
Vul8arii picante e eupeptica,
amomante colefetica,colagoga,
),,,,,,,,,,
antiespasm6dica,citoprotetor,hepatoprotetora,emenagoga,diur6tico
)I I
Suave'
antipara.sitariointestinal,antireumatica,anti nflamat6rio,hemostatica
191
hepatoregener
ador,
vasodilatador,
aumenta
lactaGao,
II aumenta aleucometria
!1
tranqtlilizante,tripanossomicida
espasmolitico,
antiinflamat6rioantimicrobiana
s, efeito
laxativo'
propriedadesanti-helminticas,diufetico
((I(
i colinesterase,
emenagoga,
emoliente,
adstringente,
i :'n#_trr:zd:£:;
-II-IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIun
TangerTna ,:e,i,rcuus,ata Pencarp,urn c,tr, ,:#;Tgt:,,
livres
:Lgpe6Spt{rc%,
193
TRATAMENTO COM PLANTAS ANTISSEPTICAS -EXPECTORANTES -ANTIALERGICAS -
ANTITUssiGENAS - BRONCO0lLATADORAS
I
IPropriedades AgdeS
( Nom8 Name Nomo
Comum Cientifico Farmaceutico Tradicionais Famacol6gicasI
) i F` iii:::nio:t::i;:;an
(' ( te, sedativo,
i card iot6nico,
( ::;t::s:panats:v°::od I
antjmutagenico
anti-tumoral,
contraceptiva,
t ) :: t: ur:s°fL:: agori:
dispne`,a,
) palpita9ao,
carminativo,
ENIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII|- dispepsias,ansiedade,histeria
\Ii
gastralgias,
antibacten.ana,
antifungica,
relaxante de
mdsculos lisos
dos jntestjnos
e tltero'
194
analg6sica,
IiI
antiofidica,
II
hipertensora
I L6tus
Nelumbo Rhizoma Doce, amarga, Expectorante,a
nucifera Nelumbinis neutra e ntibacteriano,
Gaertn Nuciferae adstringente antitermica,atii
I1
h:::t:::::ia;r
a, antioxidante,
I
antiespasm6di
i
II
I!F\.
I)
iagreganteplaquetaria, redutoradocolesteroletrigliceri.deos,
i
1
i
sedativa, agaoanti-retroviral
antiv ral, anti-histamrnica, nti 6rmica, nti-helmintica, nti-septicadasviasurinarias,diuretica,hipoglicemiante,a9aorepel ntedemosquitosdos6leose sencia seantioxidante
I, (
195
expectorante,
colagoga, anti
septica,
I I i:i:,ri::i::::;ia;:;,I
i
\ Mentha sp.
Hortela I I) re?:::£:'te i eAx:t:-cst::;'n¥:,
' antimicrobiana,
)lHerbaMenthae
i a:t;ftivn,::f, ,
antialergica
(rinite),
gastroprotetora
i antiespasm6di
ca, coleretica,
colagoga'
antit6xica,antifl
atulenta'
anti6metica,
eupeptica,
aperiente,
)
I antipruriglnosa, Ilan:,1:i%6ms:i:6;ia
)
'
antiparasitaria,aEaono
\I
dtero:aumenta
as contrag6es,
hipotensora,co
ntraceptiva,
protetora
contra
radiagao,
i
antioxidante
I Bulbus Alli Sativi \
I
Picante ,
Alho Allium Antibacteriana,
sativum L. amornante antifungica,antiviral'antiparasitaria,imunoestimulante,
196
i
i
hipolipemiante,
I
iI antiplaquetaria,
antitumoral,desintoxicante,hipoglicemiante,hipotensora,antiar itmica,anti nflamat6ria
II:
Ii I
II
IiI
I picantee
Cebolinha Allium Bulbus Alli Antibacteriana,
fistulosum L. amornante diur6tica,
I F,stulos, cardiovascular,
I
antitermica
197
inibit6ria da
aldose-
redutase,
atividadeinseticida I
)
'
'
I
imunc>estimulante, ,
i
I
antiem6tica,gastroptrotetor
:1
I
a,
-F- .``
I
antiespasm6di
I
Ca,
antiinflamat6ria
cardiovascular,
relaxante do
corpo
cavernoso do
penis de
coelhos,
anticonvulsivan
te'
1I)
' I nipogiicemiante
I
hipolipemiante,
tl,
antioxidante,
I antimutagenica
I
198
midriase,
diminui a
peristalse,
efeito na
musculatura
estriada, placa
motora'
diuretico, uso
para nefrite,
antiinflamat6rio
anti-
angiogenica,
anti-invasiva,
antitumoral,
promove a
rf\` lipogenese]
inibe a lip6lise,
associado a
Noz de cola
mostrou perda
de peso e
gordura
199
- USO EXTERNO DAS PLANTAS MED!CINAIS
I
antimicrobiana cocatrizante
(Cytorpodium punctatum)
200
E=
guin?nsis Aubl)i antibacteriancl, ferimentos e les6es de
cicatrizante pele, profilaxia contra
Repelente de insetos
picadas de insetos,velasrepelentes
201
Erva de Santa Maria/iMastrugo Antihelmintico,ectoparasitc)ses,
fnnst:?,:::::tar'o, i
antimicroblano i :I:`t:r:rua::t:co
(Chenopodium
ambrc>sioides L.)
202
GLOSSARIO DE TERMOS MEDICOS
A
Abortivo : que provoca aborto
Analgesico: que reduz ou suprime a dor. Sua agao pode ser local ou geral
Antalgico: combate a dor, quer a nivel do 6rgao dolorido, quer do Sistema Nervoso
Central
203
AntidQto: que combat&os efeitos do veneno ou de outros farmacos
204
Amargo: estimula a apetite e ativa as func6es gastricas
Balsamo: que exala urn odor de resina e acalma a tosse ou limpa as vias
respirat6rias
-`
C
J
Cardioativo: que atua sobre a coragao
205
Cutan?ct: exerce agao sobre a pele
Emetico:provoca a vomito
206
G
Galact6geno: que favorece a aumento das secreg6es lacteas
207
Peitoral: que age sob_ie a fungao respirat6ria
0
0ftalmico: utilizado para tratar algumas afec¢es dos olhos e das palpebras
R
Refrescante: acalma a sede e baixa a temperatura do corpo
S
Sedativo: que acalma e regulariza a atividade nervosa
T
Tenifugo: que expulsa a Taenia
[208
E|
-
-'
V, -
E=
Vasoconstritor: que aperta os vasos sanguineos
-`
Vasodilatador: que dilata os vasos sanguineos -
E=
Venenoso: que cont6m veneno
-
-
209
RQTEIRO PARA ELABORA¢AO DE PESQUISA BIEILIOGRAFICA DE PLANTA MEDICINAL
ROTEIRO
1. NOMECIENTiFICO
2. NOME POPULAR
3. NOME FARMACEUTICO
4. FAMILiA
7. PROPRIEDADES TRADICIONAIS:
8. INDl'CACAO(OES) TERAPEUTICA(S)
11.INDICA?OES CIENTiFICAS
12. DOSAGEM/POSOLOGIA
14.TOXICIDADE
210
_-__ =_9\
rE=
;=-fa
EE=
ETE=
E=
BIBLIOGRAFIA
-
-
ALMEIDA, E. R. Plantas medicinais brasileiras: conhecimentos populares e
cientificos. Sao Paulo: Hemus,1993. 341p.
BOTSARIS, A S,
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Fitoterapja chinesa e plantas brasileiras. Sao Paulo: -
lcone,1995. 550p.,il` -
As formulas magicas das plantas, Rio de -
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`/
CAMARGO, Maria Thereza Lemos de Arruda. Medicina popular. SAO
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g=di
CARIBE, Jose; CAMPOS, Jose Maria. Plantas que ajudam o homem: guia _a
pfatjco para a epoca atual. Sao Paulo: Pensamento,1991. 321p. 615.32/C277p. •m
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Ilo
211
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ciiltivo. CPQBA~/UNICAMP,1997.
25. OLIVEIRA, F., AKISUE, G., AKISUE, M.K. Farmacpgnosia. Sao Paulo:
Atheneu,1993.
28. Plo CORF`EA, M. Dicionario das plantas dteis do Brasil e das ex6ticas
cultivadas. Rio de Janeiro.
38. SIM6ES, Claudia Maria oliveira, et al. Plantas da medicina popular no Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: EDUNl-SUL, [s.d.]`173p. 615.32/S593pl.