Fitoterapia Apostila

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Universidade do Sul de Santa Catarina -UNISUL


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Curso de Naturalogia Aplicada
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- Disciplina de Fitoterapia I e 11
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Professoras: Teresa Cristina Gaio*


Fatjma Farias.

' Professoras da disciplina de Fitoterapia I e 11 e responsavejs pela elabora¢ao desta Apostila.


Este material foi elaborado para o uso na disciplina de Fitoterapia I e 11 do Ciirso de Naturalogia
Aplicada. A reprodugao da mesma para qualquer outra finalidade, somente com pievia autorizagao
das professoras.
iNDICE

Conjuntura Mundial, Naclonal

Hist6rico da Plarita Medicinal

Hist6rico da Bctariica

Aspectos Agronamicos

M€todo de Propagaeao das Plantas Medicinajs

F3eceitas para Controle de lnsctos e Doencas

Cujtivo e Beneficiamento

Plantas T6xicas

Medicinas Tradicionais

lnteraeao Tradiqao X Ciencta

lntroduQao aos Coiicfitos Basicos de Fitoterapia

lndlcag6es para o Usa da Fitoterapia

gr/ Principals Formas de utilizacao de Plantas Medjclnals

giv PrincipiQs Ativos 39

Principais Griipos de Compostos Bioativos

Nogao de Farmacotecnfca Aplicacla a Fitoterapja

Formas Farmaceuticas de Fitoterapicos ...,, 52

As\pectos FisicurQ u imico

f Dosageris e Medidas

Recei'tas com Plantas Medlcinas

Propriedades das Plantas Medicinais

lndicac+iesTerapeuticas

SISTF.MAS

a sistema circulat6rio

fi Sistena Respiratorio

# Sistema Tegumentar
0, Sistema Djgestivo

0 Ststema Nervoso
Sistema Genitc+Urinario
- Sistema Enddcrino

`- TABELAS

E=-
Relapeo de E`sp6cjes Para use na Gestacao/Lactacao
EE
Relaqao de Especies Contra lndicado na Gestagao/Lactar:£: o
EI-

EE Propriedade e Agao das Plantas

Termos da Medicir`a Tradicional e Moderna


--
Sabores das Substancias Quimicas nas Plantas Medicinais
EE

- Tratamento de Doengas:

Hipertensao e Doencas Vasculares


'1
Digestivas e Hepatobiliares
E=

Nervosas
- Respirat6rias

Degenerativas

Ginecol6gjcas e Obstetricas
`\_,
Urinarias e Mdsculo Esqueleticas
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'J3c E*erno de Plantas Medicinais
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1
L Glossario
-
Roteiro de Pesquisa

-
Bibliografla
TEE

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CONJUNTURA DA FITOTERAPIA MUNDIAL E NACIONAL

A utilizaoao de plantas medicinais para finalidades terapeuticas esta descritzi


coma a despertar da civilizagao. Encontram-Se registros de plantas em achados
arqueol6gicos, a!em de cjtag6es na Bib!ia, na Mitologia Grega e Romana.

CONJUNTURA DA FITOTERAPIA NA EUROPA

Na Europa a utilizagao dos produtos fitotefapicos segue uma linha


ascent;.inte como em todo o mundo. A Alemanha e o pals que majs utiliza os
fitoterapicos, principain`iente para resfriados, transtornos circulat6rios,
tranqtlilizantes, t6nicos e digestivos com 470/o do consumo eLiropeu, seguido da
Fran?a com 27% do consumo, com produtos circulat6rios, digestivos, antitussigenos
e pare resfriados, outros paises como Es;panha, Gran Bretafiha, ltalia e Holanda
tamb6m fazem uso de fitotefapicos.

A comercializagao se da de 3 formas: farmacias, supermercados e herbarios.


Na Alemanha 80% dos medicamentos sao vendidos em farmacias, enquanto na
Holanda e Gran Bretanha a malaria sac comercializados em herbarios. Os produtos
que sao comercializados coma proclutos dleteticos, suplementos alimentares nao
podem !evar indic.ag6es terapeuticas.
Alguns paises apresentam urn dossie simplificado em relagao a eflcacia dos
medicamentos coma e o caso da Alemanha, Austria, Belgica France. Os paises que
tern legislagao mais desenvolvida sao Franga (1987) e Alemanha (1984).

As diferengas existentes na evollicao da quantidade, segurjdade e eficacia


entre os diferentes pal.ses podem representar urn risco ao consumidos e dificultar a
livre circulagao entre os paises da Uniao Europeia. Para tanto foi criado em 1989 a
ESCOP - Cooperativa Cientifica Europeia de Fitoterapia com o objetivo geral de
promover o avango do conhecimento cientifico dos medicamentos a base de plantas
medicinais, e apoiar a regulamentaQao em ni-`tel europeu.

CONJUNTURA DA FITOTERAPIA NA AMERICA LATINA

Na America Latina, existe uma organizagao lbero Americana - RIPROFITO


-criada em 1997. composta principalmente por medicos e outros profissionais de
saude que tern como objetivo manter intercambio e dlfusao de experiencias em
Fitoterapia, a!imentando urn banco de dados, promovendo cursos, capacitagao em
parses ibero americano, proporcionando a cooperacao internacional entre setores
empresariais, academico e governamental para estimular a industrializa9ao das
plantas medicinais, com a fim de aproveitar aos recursos vegetais no cuidado da
sairde.

Fazem parte desta rede 14 paises: Peru, Espanha, Brasil, Argentina,


Venezuela, Cuba, Chile, Nicaragua, Colombia, Equador, Costa Rica, Honduras,
Mexico, Panama.

3
a primeiro ciHiso promovido pela reds foi no Brasil, em Curitiba em 1999,
com apoio do Laborat6rio rierbarium.

CONJUNTURA DA FITOTERAPIA NO BRASIL

No Brasil, a Fitoterapia sobreviveu devido as raizes profundas na


consciencia popular que sempre reconheceu sua eficacia. Com a progresso da
indtlstria farmaceutica as iniciativas populares sucumbiram, voltando na d6cada de
80 com a onda verde dos naturalistas.
Nesta €pcca I.s fitoterapicos eram comerciali\zados corno produto natural,
sem fiscalizagao e controle do Mist6rio da Sadde ou da Vigilancia Sanitaria.

Ate os dias de hoje houve datas importantes na histdria da Fitoterapia


brasileira que devemcs relembrar:

$ 1976 - Assembl6ia Mundial da Sadde, recomenda dirig;r a atencact para a


reserva de recursos humanos constituida por praticantes de Medicina Tradicional.

t> 1978 - Conferencia de Alma-Ata, recomenda a utilizagao das plantas da


Medicina Tradicional.

t> 1981 -a Ministerio da Sathde define o estudo Gas Plantas Medicinais como
prioridade de investigagao em sadde.

$ 1982 - Criacao do Programa de Plantas Medicinais da CEME, define uma


terapeutjca alternativa e complementar com embasamento cientifico.

$ 1986 - 8a Conferencia Naclc)nal de Satlde, refere introduqao de pfaticas


alternativas no ambito dos serviaps de sadde, possibilitando ao usuario o direito
democratico de escolher a terapeutica preferida.

$ 1988 -lmplantagao da Fitoterapia nos Servi?os de Sai]de.

$ 1991 -, A Fitoterapla 6 reconhecida como atividade desenvolvida sob a


supervisao m6clica, e pratica reconhecida pelo MS.

$ 1995 -Vigilancia Sanitaria normatiza o registro dos produtos Fitoterapicos.

$ 1988 -Ministerio cria o CONAFIT.

q> 1988 -Fundada a Coordenagao Nacional de Plantas medicinais em Servigo


Pdblico.

ts 2000 - Minjsterio da saL]de e Vigilancia Sanitaria define o medicamento


Fitoterapico Tradicional.

No Brasil 80% da populagao tern somente a planta medicinal como


medicamento. E o pai's de maior desigualdade social da America latina, onde 100/a
da populacao mais rica detem 47% dos bens da sociedade e os 10% da popula9ao
majs pobre detem apenas 0,8% destes bens.
Neste grande confljto econ6mico e social, a Fitoterapia vein despontando
4
- com exceientes avanGos e progressos dos trabalhos desenvolvidos em comunidades

- (ONGS) e instituig6es pdblicas (universidades, secretarias de sadc!e, prefejturas).

-
HISTORIA DO PROJETO FARMACIAS -VIVAS
E=

- Professor Frar?c!sGo Jose de Abreu Matoscriador do Pro!eto Farm5cias-Vivas

fJroi. 'UFce

0 projeto Farmacias-`v'ivas riasceu coma resultado da busca de uma


E= metodologia qiie permitisse integrar a medicina tradicional nordestina com o usa
cientifico de plantas disponiveis na regiao, selecionadas par sue eficacia e
El=
seguranpe terapeutlcas determinadas cientificamente cc>m objetivo de substituir o
usa empirico de plantas medicinais por plantas selecjonadas aentificamente, par siia
eficacia e seguranca. Isso porque nessa regiao, a pobreza e a .insuficiencia de
cujclados primarios de sadde, fazem com que o tratamento das enfermldades, seja
ieitu pela maior parte de sua popu!acao` com o uso das pfaticas de medicina
caseira, em que se utilizam, empiricamente, folhas, cascas e raiz.es oferecidas pelos
veridedores populares cle ervas.
Com base nas recc>menda¢6es da Organizagao Mundial da Sai}de, criou-se na UF
C, em 1985, urn programa de apoio social farmaceutico com uti;izagao de plantas
regionais, denominado "Projeto Farmacias Vivas", cujo objetivo e orientar as
comunidades quanto ao uso de Correto e seguro das plantas para fins terap6uticos
preventivos oil curativos. Para alcanper esta meta foi criada uma nova metodologia
E=
baseada no emprego do principio ativo sem retira-lo da planta, seja ele ja conhecido
quimicamente ou atraves de suas propriedades tarmacol6gicas, para usa-la na
\_ forma de medicagao preparada farmacotecnicamente ou mesmo artesana!mente.

Embora essa metodologia deva ser aplicada com a finaiidade de produzir


medicamentos a partjr de plantas, corno o faz a industria de fitotefapicos. 6 no
i= entanto muito diferente, pois, ao inv6s de trabalhar com grande quantidade de
plantas em urn s6 localt opera em muitos locais aonde com plantas cultivadas em
pequenas hortas medicinais e manipuladas tecnicamente] para sua transforma9ao
em mccjirdmentos numa oficina farmaceutlca , dimerisionada para prodiizir remedios
a partir das pr6prias plantas para atender urrla comunidade de 2 m!l a 3 mil familias
moradoras em sua proximidade.

Para isso o projeto realiza urn conjunto de ag6es que oodem ser resumidas
nas seis linhas de atividade rnostradas a seguir

1) Selegao, entre as plantas medicinais na regiao, daquelas que mostrem ampla


faixa de informac6es coerentes, captadas atrav6s de levantamento etnobotanico
ou de pesquisa biblic>grdfica;

2) Registro, em bancc]s de dados informatizados especiais, dos dados cientificos e


empi'ricos colecionados para posterior analise dlrigjda para selecao da planta em
funcao de sua eficacia e seguranpe;

3) Coletas, no campo, de material da planta para sua adaptagao ao cultivo no horto


5
de piantas medicinais, identificacao taxin6mica, domesticagao e preparacao de
muc!as c!as plantas selecionadas;

4) Treinamento de pessoal de primeiro, segundo e terceiro graus nos aspectos


pertinentes das areas de horticultura e de farmacot6cnica, como vista a higidez
das plantas e a qualidade dos fitotefapicos a serem produzidos;

5) lnstalagao nas comunidades interessadas (sejam particulares ou


govemamentais) da Farmacia-Viva, constitul'da de uma horta de plantas
medicjnais e da oficina farmaceutica, ou seja, urn laborat6rio de fitotefapicos
sjmplificado:

6) Prepara§ao de material informativo.. paineis, folhetos, guias fitotefapicos simples,


bern como livros sobre as plantas medicinais da regiao se.lecionadas para a
projeto.

Entre os principals resuitados alcangecjos pelo prc)jeto, especialmente pelas


populac6es de baixa renda nao atendidas pelos programas governamentais de
sai]de pdblica, graces a sua confiabilidade, se destacam coma mais importantes os
seguintes:

a. o crescimento do numero de medicos que passaram a prescrever plantas


medicinais ou seus produtos na clinica, especialmente aqueles que exercem sua
atjvidade no programa Sadde da Familia;

b, o melhoramento do conceito do medicamento fitoterapico do elenco


recomendado pelo Projeto Farmacias-Vivas quanto a sua eficiencia e qua!idade;

c. a economia com gastos na aquisicao de medicamentos pela Secretarias


Municipais de Sadde que implantaram suas pr6prias farmacjas-vivas:

d. a maior eficacia e seguranga do fitoterapicos da Farmacia-Viva, indicados como


broncodilatadores e expectorantes, sobre os produtos de sintese;

e. major acessibilidade e menores efeitos secundarios de medicamentos da


Farmacia-Viva usados contra microparasitoses jntestinajs e coma anti-s6pticos
para pele e mucosas;.
AIguns dos beneficios trazidos pelo Projeto Farmacias-Vivas podem ser
cjeduzidos a partir dos exemplos mostrados a seguir:

S Correcao do emprego de medicinal do eucalipto cuja esp6cie ineficaz,


erroneamente usada pela populagao local - o eucalipto-limao (Eucalyptus
citriodora) ~, vein sendo gradativamente substituida pelo eucalipto medicinal do
Nordeste (Eucalyptus tereticornis), cujo 6leo essencial, responsavel por sua
eficacia, e semelhante ao do E. g16bulos;

to Correeao do modo usar da aroeira (Myracrodruon urundeuva), planta da


medicina popular que te`ve comprovada sua eficacia no tratamento oral da dlcera
gastrica e local nos casos de iJlcerag6es do colo do dte,ro, afeapao alfamen te
comum na populacao feminina, mesmo entre seus membros de maior renda;
5 Aiimento do ndmero de pessoas atendidas pe!os serviaps de satlde pdblica com
a utiljzagao de bons medicamentos para o tratamento de cerca de 80% da{3
enfermidades mais comuns nas populac6es de balxa renda.

0 reflexo destes resultados motivou o Governo do Estado do Ceafa a criar o


Programa Estadual de Fitoterapia nos mesmo moldes do Projeto Farmactas-Vivas, e
as autoridades do setor de saLide da cidade de Fortaleza a divulgarem o projeto,
atraves dos atos de criacao do "Dia da planta medjcinal", 21 de maio (aniversario dci
criador do projeto) e da "Comenda Farmacias Vivas" pela PMF para agraciar, nesse
mesmo dia a cada ano, duas pessoas entre aquelas que contribui'ram para o major
conhecimento de nossas plantas medicinais.

Nao menos importantes qiie esses beneficios sao os pronunciamentos de


pesquisadores estrangeiros que visitaram a sede do programa, cada urn dos quais
reflet!ndo o reconhecimer`to da importancia dessa nova metodologia de emprego de
plantas medicinais em beneficio da satlde, transcritos a seguir:
'`Programmes like this can be logically applied to many urban populations that requ.Ire
improved health care. There is a moral. ethical and human imperative to bridge those
worlds This is a beau+iiful example of how health care and research can be
integrated" (S. R. King dos Laborat6rios Shaman (USA), no Simp6sio '.Etnobotanica
e a busca de novas drogas" promrtvido pela Ciba Foundation em, Fortaleza, Brasil.
novembro,1993):
"Des programmes novateurs comme " Farmacies vivas communitarias " mis em
colocam le de paridade Prof. Francisco Jose cle Abreu Matos de l'Universit6 du de
Fe derale du Ceara, a Fortaleza, au Bfesil, a destino des malades des " favelas ", du
de l'appui de avec Governement de 1' etat, montrent la voie clans laquelie il convient
de s' engager. 11 y faut coragem et determination " (EAN-MARIE COLLOMBON, du
de auptes Especialista GRET, Parls.France, em et de Sant6 Developpement: in 3e
Simposium d`Aromatherapie lnternacional Scientifique. Em Grace, Franga, maio,
2000).
"A particularly jmportan{ focus of the programme has been to support research on the
use of medicinal plants locally and the creation of medicinal plants gardens or
"farmacias vivas" (living pharmacies) for use by the local population. This is of great
benefit to an area with high levels of poverty where the cost of commercial
pharmaceutical products is prohibitive to man"(SARAH EDWARDS, M.D., trecho de
sua tese em Etnobotanlca M6dica elaborada em Fortaleza, junto ao Projeto
Farmacias-Vivas, no ano de 1999).

Texto extraido: Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais.


~ HISTORIA DAS PLANTAS MEDICINAIS

As plantas medicinais sempre representaram para a humariidade urn valioso


recurso curativct que utilizavam desde os prim6rdios de nossa organlzacao social.
Nossos ancestrais entravam em contato com os vegetais, sentiam seu valor,
expeiimentavam seu poder, determinavam seu uso, e repassavam o conhecimento
as novas gerac6es. Por rna.ior identificaeao e interesse, alguns membros da
comunidade desenvolveram e aprimoraram os seus conhecimentos, tornando-se
refefencias como curandeiros, pages, magos. feiticeiros, xarnans, terapeutas,
medicos, especialistas na arte de curar. Com a evolucao da organiza9ao social foi se
diferenciando (especializando) a atividade humana em coletadores e cage,dores`j
com a domesticagao dcJs animals surgiram os pastores, e com o dominio das
t€c,r`,icas de p(antjo, surgiram Os agricul[ores. Cabe ressaltar na hlst6rja da fitoterapia
o trabalho dos pastores na observagao do comportamentc) dos animais, que por
exemplo, ficavam muito ativos ao ingerir graos de cafe(Coffea arabica), ou
melhoravam sua sadde ao ingerir o boldo do Chile (Peumus boldus), ou ficavam
muilo calmos ao ingerir as folhas do maracuja (Passiflora sp.), observac6es
evidenciaram que o lagarto, ao ser;picado pela cobra se protege com o sumo da raiz
da guagatonga (Cascarea sylvestris); que uma aguia sul americana ao ser picada
par uma serpente venenosa, voa a procura do guaco (Mikania sp.) a fim de comer
suas folhas, que contem vedelolactonas, substancia que age coma antidote de
veneno de cobra, e tamb6m os chjmpanz6s africanos que costumavam colocar na
boca folhas de urn malmequer do genero Aspilia, que cont6m tiarubina A, substancia
que atua sobre bacterias, fungos e vermes, e deve ser absorvida atraves das
mucosas, pois e inativada pelo suco gastrico. Os chimpanz6s nao engolem as
folhas, apenas ficam comprimjndo-as contra as mucosas.
0 conhecimento terapeutico era repassado aos familiares e apreridizes ,
surgindo verdadeiras tribos de terapeutas como os essenios.
Com o advento da escrjta, inicjou-se o registro nos tratados que passaram a
ser debatidos nas escolas de terapia. surgir`do as comunidades terap6uticas e
culminando nos modernos templos cle cura chamados hospitals. Os mais antigos
registros de uso de plantas medicinais foram encontrados na india, Egito e China.
Chegaram ate nossos dias contribuig6es dos assl'rios, babii6nicos. gregos, romanos
e arabes.
Na idade media, perfodo de grande turbu!encia, o conhecimento das plantas
medicinais foi preservado nos mosteiros. Com a expans5o da humanidade e o
aumento de acidentes causados por animais pegonhentos, surgiu a Teriaga,
composta por muitas ervas e usadas contra veneno de animals e plantas,
Os jesuitas da Bahia, em 1776` criaram a Teriaga brasileira, cuja f6rmula
continha 64 plantas e foi encontrado no museu de Londres. A Teriaga vein sendo
estudada na UFRJ pelo Professor Walter Moors e tambem pelo Professor Nuno
Alvares Pereira, princjpalmente em sua agao anti-ofidica.
A manipulagao foi se tomanc!o cada vez mais sofis{icada e al6m de isolar
principios ativos, chegamos a determinar seu alvo no corpo humano. 0 mau uso
8
destes produtos e das praticas terapeutjcas criou o que cha.mamos de iatrogenia
m6dica, como por exemplo a teratogenia determlnada pelo uso da talidomida, os
problemas dentarios determinados pelo uso inadequado da tetraciclina, a infecgao
hospitalar, a AIDS transmitida por transfusao sanguinea e a falencia do aleitamento
materno.
A fitoterapia esta renascendo em todo o mundo. A OMS, em sua 31°
Assembleia em 23 de majo de 1978, reconheceu a importancja das plantas
medicinais para a concretizagao do seu plano de sai]de, recomendando a difusao a
li;vei i`rlijndial e dos conhecimentos necessarios para o seu uso.
No Brasil, temos aproximadamente 120.000 especies vegetais. Fazem usa
das plantas medicinais os indios, os caboclos, as familias do interior mais
recentemente as classes esclarecidas do melo urbano e alguns tecnicos de sadde,
que estao questionando a farmacolc)gia dominante e seus efeitos colaterais.
Na Alemariha 70% da populacao esta op{andct pelas terapias brandas, entre
elas a fitoterapia. Na China realizam-se cirurgias cardiacas, com analgesia induzida
por acupuntura e orientagao p6s-operat6ria por fitoterapia, sendo que nestes
hospitals nao existe farmacia. mas sim uma grande cozinha onde sao preparados os
chas. 0 Minist6rlo de Sadde da l`ndia possui dois grandes departamentos: a das
terapias tradicionajs e o das terapias modernas.
0 Vietna tern 200 plantas catalogadas em publica9ao da Organizaeao
Mundial de Sadde.
No Brasil, podemos destacar a trabalho realizado pe!o Professor Jose Matos
com a implantagao das Farmac:ias Vivas no Ceara, a integrac;ao do trabalho popular
com a Universidade Federal da Paraiba, coordenado pela Professora Rjnalda
Aradjo, a experiencia da fabrica de celulose Klabin, que oferece a Fitoterapia como
opgao terapeutlca aos seus trabalhadoi.es e familiares em Telemaco Borba, no
interior do Parana, sendo que 92% dos usuarios optam por esta terapia, que vein
apresentando uma eficacia de aproximadamente 90%, com uma economia media
aproximada de 60%.
A experiencia da Secretaria de Satlde do Distrito federal com a produgao e
distribuigao de fitciterapicos em alguns postos da rode ambu!atorial de sat]de e a
trabalho da Prefeitura Municipal de Curitiba que foi inicialmente centrado na
atividade de eiifermagem.
A Central de Medicamentos (CEME) coordena pesquisas nacjonais, atrav6s
do Programa de pesquisa de Plantas Medicinais (PPPM) e tern no seu elenco 72
Plantas medicinais como prioridade de estudo. A Ccordenacao Nacjonal de
Fitoterapia no serviap pt]blico realizou esforaps no seiitido de oferecer esta opeao
terapeutica no SUS que foi coordenada por Celenino Carriconde, do Centre
Nordestino de Medicina Popular,
Estes sao alguns exemplos das indmeras experiencias que se multiplicam. 0
future aponta uma valorizagao crescente e o incremento do usa de fitotefapicos
como opgao terapeutica eficaz e segura.
HISTORIA DA BOTANICA

Desde os tempos primitivos, dar metodo ao mundo vegetal e animal foi


tare fa que imp6s a cria¢ao de regras e descobertas de leis naturais. Foram os
passos iniciais para incluir todo ssr vivente num mundo "ordenado."
Teofrasto, discipulo c!e Platao e Arist6teles (372 - 287 AC) dirigiu seus
esforgos em continiiar a obra de Arjst6teles no campo da hist6ria natural. Escreveu 6
livros de zoologia, alem de tratados sobre pedras e metals. Ao participar da
campanha asiatica de Alexandre, o grande, fez descrigao das plantas daquelas
regi6es.

Na Botan{ca, seus trabalhos divjdiram-se em 2 livros: "Hist6ria das Plantas-(9


tomos) e 'Origem das Plantas"(6 tomos). Tais obras constitul'ram o mais antigo
tratado do mundo ocidenta! sobre plantas. Teofrasto descreveu tcidas as plantas
cc>nhecidas em seu tempo, misturando ir.formag6es essencialmente botanicas com
dados sabre a valor terapeutico de determinados vegetais e suas formas de
manipulaeao.

Dividiu as p!antas de acordo com a tamanho , em arvores, arbustos,


subarbustos e ervas. Reconheceu tambe,in alguns grupos cx)mo gramineas,
leguminosas, coniferas e palmas, mencictnando algumas diferencas entre plantas
monocotiled6neas e dicotiled6neas, divisao primordial na moderna classificagao
botanica.

Diosc6rides (40 a 90 AC) dedicou-se mais ao estudo das plantas com


poderes curativos. A classificagao vegetal era seu principal objetivo. No trabalho
"Materia M6dica" com 5 volumes, descreveu as propriedades e agao de mais 600

plantas e produtos vegetais.


Foi o primeiro a realiza,r urn estudo cientl'fico das p!antas, descrevendo meios
praticos de guards-las, dosagem e. efeitos.
0 receituario de Diosc6rides, conhecjdo par "Herbarium" foi usado durante
1500 anos por medicos e populares.

A flora de todo a mur.do conhecido na 6poca desde a india ate a Peninsula


lberlca, foi o grande interesse ap6s a expansao arabe. Os arabes conheciam e
aplicavam intimeras plantas com finalidade terapeutica. Preocupavam-se em
estabelecer classificacdes, coITelacionando as mdltiplas variedades nos diferentes
territ6rios. Eiaboraram catalogos relacionando o nome de cada planta em varia8
Iinguas. 0 medico arabe Avicena (908 -1037 DC), estudioso da botanica teve seu
nome perpetuado em 2 plantas. na moderna botanica: Abutilon avicennae e Fagara
avicennae,
Nos seculos XV e Xvl, com a constatagao dos territ6rios alem-mar, urn novo
mundo se abriu diante da Europa, e uma nova botanica comeapu a se elaborar.
Entre inovadores destacam-se Andrea Cesalpino (1§19 -1603), Prospero
Albino (1553 - 1617), Joaquim Jung (1587 - 1657), seus trabalhos publicados
postumamente usam as flares coma base de uma nova classificacao, na qual
10
introduziu termos criados por ele. A existencia de sexo entre os vegetais era a
conhecjmento func!amental que faltava pare. permitir uma classificacao biol6gica
r8zoavel do reino vegetal. Dois conceitos basicos - o conceito de especies e o de
afinidades - dependiam do conhecimento da sexualjdade das plarltas para completar
o tripe necessario a classificagao.

a dnico estudo desenvoMdo durante o seculo Xvll, comparando a


reproducao das plantas `a reproducao dos carac6is (dotados de 6rgaos masculinos
e femjiiinos, essencja`s a reproduoao, convenientemente separados entre si), s6 foi
pub::cado no seculo seguinte.
Rudolf Jakob Camerarius (1665 -1697) deu a demonstracao experimental e
definitiva da sexualidade das plantas, na publicagao '`Epistola sobre o sexo das
Plantas", publicada postumamente em Praga (1797). A partir do s6culo Xvlll
insta!aram-se os primeiros hortos botanicos,. tornando possivel, entao, a observacao
dos processos biol6gicos dos vegetals sobre cc)ndig6es controladas

Finalmente, os esfctngos de classificacao culminaram em 1734, com a


Dublicagao c!o "Systema Naturae", de Carl Linn6.

in
. ASPECTOSAGFRONOMICOS

Urn exemplar de determinada esp6cie vegetal esta sujeit`i, como os seres


vivos em geral, as agruras do meio, tendo que sobreviver a secas, incapacidade de
locomover-se em busca de sitios alternatjvos de sobrevivencia. Assjm, as esp6cies
vegetais desenvolveram mecanismos especjais de adaptagao. Para escapar par
exemplo a pressao de pastejo, ou seja, a procura de alimentos pelos animais, sejam
nemat6ides, insetos, moluscos e ate animals maiores, surgem adaptag6es varias,
desde modificac6es anat6micas como pelos, espinhos e acdleos ate defesas
qu(micas que resultam do metabolismo secundario. Estas adaptag6es
desenvolvem-se principalmente em relagao aos micro organismos patogenicos a aos
inse:os -.e Sos insetos fitofagos.

Os insetos localizam as "plantas-alvo" no campo primeiramente pela cor e


odor. A presence de DI!osidade (barreira mecanica), torna dificil ao inseto alcangar o
tecido nutritivo, podendo desencorajar o pastejo, a seguir veem as defesas qu(micas,
fazendo com que este inseto busque outras especies. Essas defesas quimicas sao,
para quem utiliza plantas medicinais, o que ha de mais importante. Sao justamente
estas substancias (fitofarmacos) que tern a agao medicinal para o ser humano. Nas
regi6es tropicais encontram-se o maior nilmero de especies produtoras de
alcal6ides, tanino e gomas, nas regi6es mais aridas encontram-se as plantas mais
t6xicas, ricas em resinas.

Sabe-se que cada planta medicinal tern sua prefefencia ou mesmo exig6ncia
em relagao ao tipo de solo, clima, etc. Ha ainda muito o que se estudar no Brasil
sobre os efeitos das cc>ndig6es do clima, solo, aduba9ao, e {ratos culturais para
melhor produgao de fitofarmacos, tendo atualmente muitos Centros de Pesquisa
dedicando-se a esta area.

FATORES QUE INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE EM PIANTAS MEDICINAIS

1. Temperatura: O Termoperl'odo, ou seja, a variagao dia-noite da temperatura


6 fundamental para o desenvo!vimento das plantas medicinais. Com base na
temperatura, as plantas classjfica-se em:

to plantas tropicais;

q> plantas subtropicais;

q> plantas de clima temperado.

2. Chuvas/tear de agua: 0 efeito das chuvas dependefa da estagao,


temperatura, fase do ciclo da planta, tipo de solo e intensidade da precjpitaGao. As
melhores chuvas sao as de intensidade media, especialmente na primavera.

3. Luminosidade/exposicao: (Sol)

0 fotoperiodo, isto 6, o comprimento do dia, tern marcada influencia sobre o


desenvolvimento das plantas medicinais, Urn comprimento de dia superior ou inferior
aquele que e o necessario para determinada esp6cie, pode invtabilizar sua florada.
12
Ex.: Stevi.a nebaudr.ana e Menfha p/.pe/rta (hortela pimenta). Com maiores
intensidades luminosas, dentro de certos limltes, a fotossfntese 6 mais intense e,
consequentemente, a produ¢ao de carboidratos sera major. No mesmo sentido,
ap6s varies dias claros e quentes ocorre urn queda nos teores de alcal6ides e ao
contrario, urn aumento nos teores de glicosideos. Os alcal6ides e por sua vez,
aumentam ap6s dias chuvosos e nublados.

Outro efeito importante da radiagao luminosa chama-se fotoblastismo. Os aquenios


da esfev/a, por exemplo, nao germinam na ausencia de luz, portanto nao se deve
enterrar As sementes da esfev/'a ao semea-la, pois nao germinarao.

4. Solo: A textura do solo a especialmente importante no cultjvo de plantas


rT-iedicinais. Alem do aspecto fisico do solo, deve-se considerar a efeito dos sais
minerals. 0 nitrogenio aumerita o volume de flores (losna, alfavacas, artemisia,
alfazema, oregano, arruda e saMa); a presence do f6sforo e potassio proporcionam
urn aumento do principio ativo das piarLtas. e nag aromaticas como alfazema,
ofegano e mentas, o nitrogenio pode elevar a teor de 6Ieos essenc!ais.

A16m dos nutrientes do solo, outro fator fundamental 6 o PH do solo. Representado


por urn no que vai de 0 a 14, o conceito de "potencial de hidrogenio" e uma medida
que indica se o solo e acido, neutro ou alcalino. Os solos normalmente nao tern PH
menor que 4 ou maior que 8. C) ndmero considerado ideal para plantas medicinais 6
entre 6,0 e 6,5` sendo importante a corre9ao do Prl para diminuir a acidez e
conseqLlente melhorar as condi¢6es do terreno onde serao cultivadas as esp6cies.

Mat6ria organica: E constituida basicamente por 2 camadas distintas : A primeira


composta por restos vegetais e animais em diferentes estados de decomposieao. A
segunda, conhecida como hdmus, 6 formada pelos mesmos restos que comp6em a
primeira, porem ja biologicamente decompostos` 0 hdmus e a parte realmente ativa
do solo, sendo importante no suprimento de nutrientes para as plantas. A presenga
da materia organica forma granulos na terra, facllitando a movimenta9ao do ar e
agua na zona das raizes, tornando os solos menos compactados, e mantendo a
temperatura do solo mais estavel, faci!itando a germinagao e o crescimento das
raizes. Alem disso, poss`bilita que os nutrientes do solo sejam liberados mais
!entamente, com melhor aprc>veitamento do nitrogenio e potassio, e ainda equilibra a
vida dos microorganismos do solo, favorecendo o desenvoMmento das plantas.

5. Altitude: mesmo que a biomassa vegetal seja maior a bajxas altitudes, nem
sempre a concentra9ao de principios a{ivos sera major. Em altitudes maiores
observa-se urn decfescimo no teor de alcal6ides. Com rela8ao aos glico§ideos
ocorre a inverso, isto 6; sua concentra9ao diminuifa a baixas altitudes,

6. Topografia: para a cultivo de medicinais e aconselhavel a escolha de


terrenos com ilma pequena inclinagao, para facilitar a drenagem. Terrenos muito
inclinados podem ocasionar problemas de erosao, sendo necessario trabalhar com
curvas de nivel ou terragos.
As baixadas pedem acumular ar frio no inverno, alem dg favorecer geadas e a
apareeimento de doencas pelo aumento da umidade do ar.

13
METODOS DE PROPAGACAO DAS PLANTAS MEI)lcINAIS

0 plantjo pode ser felto por cliversos metodos, dependendo evidentemente


das caracteristlcas jndividuais de cacla especie. Os metodos sao os seguintes:
1. Sementes -Mudas produzidas a partir de sementes eni sementeiras ou no
local definitivo da cultura;

2, Touceira -Divisao do conjunto de rebentos ou.filhos" de urn planta;

3. EstaqL.ia - Processo no qual se uti!iza segmentos de caules, raizes e mais


raramente folhas. das plantas que pegam de galho.
4. Mergulhia -Consiste em enterrar urn ramo da planta ainda preso a ela, para
constituir, depois de enraizado, urn nova exemplar
5. Alporquia -Provoca-se o enraizamento de galho antes que ele seja retirado
da planta-mae. Apenas quando surgem as ral'zes e que o galho e cortado e
plantado.
6, Enxertia - Conslste em introduzir uma parte viva cle urn vegeta! em outro
vegetal, para que neste se desenvolva.

TRATOSCULTUFA:AIS

Ap6s o preparo correto do solo, a obtengao das muclas e sementes e o


transporte para o local definitivo, 6 necessario o acompanhamento do crescimento
das especie. Os cujdados com as plantas medicinais sac basicamente a eliminacao
de p!an!as jnvasoras, a irrigagao, as podas, a condugao (estaqueamento,
carramanchao, etc.), a adubagao para reposicao da ferti}idade e o controle
fitossanitario.

Irrigacao: problemas de irrigagao podem ocorrer par excesso, o qual pode


eventualmente exaltar a folhagem mas apresenta o risco de deprimjr o aroma nas
plantas de essencia. como por exemplo o manjericao. A escassez de agua pode
antecipar a florada, acarretando na produ9ao de sementes de qualidade inferior.
Pot/a.. a poda da florada e pratica freqtJente em plantas aromaticas, com a
manjerona. Uma outra maneira 6 a poda de restauragao, que consiste em cortar as
plantas mais ou menos a 5 ou 10cm acima da superficie do solo para propiciar
plantas mais vigorosas rebrotadas e de melhor qualidade na safra seguinte. Ap6s
algum tempo 6 necessario renovar totalmente a especie para garantir a producao.
Contro/e fitossan;t5ri.o: pragas e doengas sao ocorfencjas comuns em agricultura.
Para as plantas medicinais recomenda-se a busca de alternatjvas de controlo sam
agrotoxicos. Afortunadamente, as plantas medicinais apresentam poucos problemas
fitossanitarios reaimente graves ou de dificil manejo. Com relagao as pragas, o maior
ntlmero de ocorr6ncjas deve-se a colonizag6es decorrentes de mau manejo, onde
plantas com deficlencias hibridas ou nutricionais tornam-se urn substrato favofavel a
multiplicagao de insetos e acaros, principalmente` Bastaria entao corrigir o desvio
tecnolbgico para obter a recuperagao da planta.

14
RECEITAS PARA CONTROLE DE INSETOS E DOE.NCAS NAS PLANTAS MEDICINAIS

Preparado por maceracao


S Neste caso as plantas sao picadas bern finas ou amassadas e postas no
recipiente com agua, alcool ou 6leo.O tempo de maceragao varia de 1 a 10 dias.
Partes majs te.nras das plantas menos tempo ou vice-versa.Deve-se agitar a
maceragao 2 vezes por dia.
Preparado por infusao
Q? As plantas sao picadas ou amassadas7 postas num recipiente e se despeja agua
fervente sobre elas, permanecendo abafadas por 10 minutos no minima.
Macerado de alho
lndicae6@s
HS Como repelente, manejo de insetos em geral, manejo de fungos e bact6rias

Ivlateriai necessario
b 5 denies medios de alho, 1 cebola media, 5 pimentas vermelhas, 1 litro de ague
quente e 300 gramas da mistura de 3 plantas medicinais aromatica, citadas a
seguir capim limao, capim cidr6, erva cidreira, hortela,alecrim, arruda, manjericao
etc.
Modo de Preparar
to Picar bern fino todos os materials.Por num recipiente com tampa.Derramar sobre
elas a agua quente.Macerar por 24 horas e soar.
Modo de usar
S Usar 25 ml do macerado por litro de agua e pulverizar.
Observacao
q> 0 macerado deve ser guardado em geladeira em recipiente escuro ben
fechado. Para uso preventivo recomenda-se aplica-lo semanalmente.

Macerado de Cravo de Defunto


lndicac6es
ts Controle de pulg6es, acaros e algumas lagartas.
Material necessario
to 1 kg de folhas e talos verdes, com ou sem flores e 10 !itros de agua.
Modo de Preparar
to Picar bern fino as plantas e cotocar num recipiente.Acrescentar os 10 litros de'
ague e deixar macerar pc)r 2 dias.Coar.Outra forma de preparar e fervendo por
meia hora em vasilha com tampa.Deixar esfriar, tampado, e soar.
Modo de usar
ky Pulverizar sem diluir.

15
Macerado de Pimentavermelha
lndicagao
R> Para manejo de pulg6es, vaquinha, repelente de formlgas.
Material necessario
$ 60 gramas de pimenta vermelha e 1 litro de agua.
Modo de preparar
b Bater as pimentas em llquldificador com meio litre de agua.Acrescentar a restante
da agua e deixar macerar par 12 horas.Coar.
Modo de usar
to Diluir urn litro do macerado para 5 litros de agua e pulverizar.
Observacao
to Para melhorar a adesivtdade pode-se dlssolver urn pedago de sabao de 50
gramas em 1 litro de agua quente e apds mlsturar a calda.
Macerado de samanibaia
lndicacao
q> Para acaros e pulg6es.
Material necessario
to 500 gramas de folhas verdes de samambaia e 1 litro de agua.
Modo de preparar
S Picar as folhas e coloca-las de molho em 1 litro de agua durante 24 horas.Ferver
por meia hora, es friar e coar.
Modo de usaf
5 1 ljtro do macerado para 10 ljtros de agua.

Macerado de camomila
lndicacoes
b Lagartas, jesmas, percevejos e pulg6es.
Material necessario
$ 300 gramas de folhas verdes de losna e 1 litro de agua fervendo.
Ivlodo de preparar
Q> Misturar a camomila com agua. Deixar macerando por 3 dias, agitando qlJatro
vezes por dia e coar.
Modo de usar
S Pulverizar sem diluir, fazendo 3 aplica¢6es espacadas de 5 dias.

16
Infusao de losna
lndicag6es
to Lagartas, lesmas, percevejos e pulg6es.
Material necessario
5 300 gramas de folhas verdes de losna e 1 litro de agua fervendo.
Modo de preparar
S Picar bern fino, por num recipiente, derramar sobre a losna a 5gua fervendo.
Deixar em infusao por 10 mjnutos e coar.
Ivlodo de usar
b 1 litro da lnfusao em 5 litros de agua.
Inseticida de Macela
lndicacao
to Controlar pulg6es
lngredientes
$ 1 punhado de flores de macela e 2 litros de agua.
Modo de preparar
b Ferver 2 litros de agua, derramar sabre a macela,Deixar amornar e coar.
Modo de usar'
to Esta quantidade serve para preparar 10 litres de inseticida, que dove ser
pulverjzado sobre as plantas.

lnseticida de Arruda
lndicacao
to Repelir diversos tipos de jnsetos e formigas.
Ingredientes
to 100 gramas de folhas e 1 litro de agua;
Mode de preparar
S Picar as folhas, colocar na agua, aguardar 24 horas. Depois de pronto coar.
Modo de usar
S Misturar em 20 litros de agua e pulverizar sobre as plantas e nos locais onde
aparecem as formigas.

17
PLANTIO

q> Escolher urn local longe de esgoto, agrot6xico, lixo, beira de estrada, de animals.

S Ter ferramentas adeqiiadas,


t> Cercar o local.

S 0 local deve ser aberto para receber luz do sol e de facil acesso a agua.
t> Preparar a terreno: adubar, regar, marcar a area, fazer os cantelros e as covas.
S Rea!izar o plantio das miidas.

to Preparar sementeiras.

S Preparai. as estaquias.

t> Colher os resultados.

COIETA E SECAGEM DAS PLANTAS MEDICINAIS

0 primeiro aspecto a ser observado na produgao de plantas medicinais com


qualidade, alem da condugao das plantas e sem ddvida, a colheitd no momento
certo.

0 ponto de colheita varia de acordo com a 6rgao da planta, estagio de


desenvolvimento, a epoca do ano, e a hora do dia. Ve-se portanto, a necessidade de
se conhecer a parte que deve ser colhida para que se possa estabelecer o ponto
ideal.

A concentragao de prjncipios ativos durante o dia pode vanar muito, tambem


a 6poca do ano podem exercer efeitos em seus teores de concentragao nas plantas
medicinais. Deve-se salientar que a colheita das plantas em determinado ponto tern
como objetivo a obten9ao do maxima teor de prjncipio ativo.

Recomendagives gerajs de colheita garantindo a melhor qualidade e o maior


poder curativo:
I EPOCA DA COLHEITA
TPARTEDAPLANTAUTILRADA

Flores Quando estiverem hem abertas.


Folhas No inicio da floracao, quando comeearem apontar
os 6rgaos reprodutores.
I Planta inteira No inicl.a da floracao quando comaparem a apontar
os 6rgao reprodutores.
Cascas lnicio do inverno, quando a planta estiver florida.
Raizes e rizomas lnicio do invemo
Sementes e frutas Quando estiverem bern desenvoMdas.
Observa?5o: A colheita das plantas aromaticas dove ser feita
Plantas aromatieas apenas no final da tarde para evitar evaporapao de
substancias volateis sob a aQao dc color.
OPERACAO DE COLHEITA

Uma vez atingjndo o ponto de colheita esta deve ser rea"zada com o tempci
seco, de prefer6ncia pela manha. Nao se recomenda pois, execufa-la com agua
sobre as partes. (orvalho da manha, ou chuva).

As ferramentas utilizada3 variam de acordo com as partes da planta colhida,


para folhas e hastes utiliz.am-se tesouras de poda, enquanto para rafzes e partes
subterraneas sao utilizadas pas, enxadas. As flores sao colhidas com tesouras ou
manualmente.

0 material colhldo e colocado em recipientes como cesto e caixas. Deve-se


ter cuidado de nao amontoa-los e nao amassa-los, pois isso pode acelerar a
degradac:ao e perda de qualidade.

Durante a processo de colheita a importante evitar a incidencia djreta de


raios solares sobre as partes colhidas, Prncipa!mente flores e folhas. No caso de
raizes pode-se de(xa-los por algum tempo ao sol.

Ap6s a colheita das plantas, normalmente o material pode seguir 3


caminhos:

uso direto do material fresco, extragao de substancias ativas ou aromaticas


do material fresco, ou secagem '';.n r7afura".

RECOMENDAC6ES IMPORTANTES PARA A COLHEITA

'b Colher somente plantas bern desenvolvidas e sadias, evitar plantas doentes, com
manchas, deformada.

5 Nao colher nas primeiras horas da manha; colher quando o orvalho tiver secado.

to A melhor 6poca para cctlher folhas. talos e flores e quando as flores estao par
abrir. E neste momento que as plantas tern majs substancias medicinais.

ts No outono e no inverno as raizes armazenam maior quantidade de substancias


medicinais.

t> Frutos e sementes devem estar bern maduros.

ts E preciso ter certeza da identidade da planta. Nunca usar uma especie por ssr
parecida ou desejada, Em caso de dLlvida, consultar alguem que tenha mais
experiencia.

S Nao se deve colher em lugares onde tenha sido feita aplicagao de inseticidas,
herbicidas ou fungicidas. Evitar lugares empoeirados, junto a estradas ou aguas
poluidas,

b Sempre 6 melhor colher folhas, flores e raizes das plantas velhas. As plantas
novas morrem facilmente.

ts> Ao colher raizes, escolha as raizes superiores ou as que estao p®rto do solo.

19
Nao corte a raiz prfucipal.
tb Nao retire todas as folhas de urn mesmo galho. Deixe sempre algumas folhas em
cada galho para que a planta continue a crescer.

t> Deixe algumas plantas de cada tipo no lugar onde esta fazendo a coleta. Isto
permite que a planta crespe e se multiplique.
S Para colher sementes pequenas, uma boa maneira 6 pendurar os galhos, com os
frutos quase maduro, dentro de urn saco de papel, para que estas fiquem
maduras e caiam dentro do saco.
SECAGEM DAS PLANTAS MEDICINAIS

1. Ap6s a colheita as plantas devem ser o`.ganizadas para serem secas de forma
correta.

2. Secar a sombra, em ambiente arejado ate serem desidratadas.

3, E.spalhar as plantas em cima de uma mesa limpa ou sobre uma toalha.

4. As plantas devem ser lavadas previamente somente se necessario. Ex.: raizes.


folhas rasteiras su.ias de terra.

5. Separar as partes vegetais a serem utilizadas, folhas. flores, raiz, casca,


sementes.
6. Rarzes, caules] cascas e frutos podem secar inicialmente ao sol brando,

7. Folhas e flores nao devem receber sol direto.

8. Mexer diariamente nas plantas para secarem por igual.

9. Proteger de poeira ou insetos as plantas.

10. Colocar o name das plantas antes de secarem.

11. Secar somente em sacos de papel

12. Se necessar!o, colocar as plantas na estufa ou forno pre aquecido para finalizar a
secagem.
13. colocar a data da colheita e validade.

RECOMENDA¢OES UTEIS PARA A UTILIZACAO

1. Utilize somelite aquelas plantas que voce conhece bern. Nunca utilize plantas
desconhecjdas ou de identidade duvidosa.
2. Nunca colete plantas medicinals junto a locals que possam ter recebido
agrot6xicos e geral.
3. Nunca colete plantas medicinais que creseam a beira de arrofos, logos, rios,
lagoas, etc. poluidos ou com algum grau de contaminacao por produtos quimicos

20
(pcir exemplo: perto de curtumes, perto de indt]strias, etc.).
4. Nunca colete plantas medicinais a beira de estradas, pois os gases que saem
dosagem canos c!e descarga dosagem veiculos podem center substanctas
t6xicas que se depositam na vegetagao.
5. As p!antas medicinais devem ser secadas a sombra, em ambiente arejado, por
alguns dias (ate , )rnarem-se quebradicas), antes de serem utilizadas.

6. Ap6s a secagem, guarde-as em vidro fechado, ao abrigo da luz. Coloque o nome


da planta e a data da coleta em urn r6tulo, para evitar problema. Plantas
armazenadas por longos perfodos perdem seus efeitos terapeuticos.

7. Tenha cuidado ao adquirir plantas medicinais. Verifique sua identidade e seu


estado de conservagao (umidade, mofo, insetos, etc.). riabitue-se a adquirir
plantas medicinais de fornecedores em que voce con fie.
8. Evite utiiizar misturas de plantas medicinais, nem sempre o processo de
preparacao mais indicado e o mesmo para plantas diferentes e a combinagao
pode resultar em efeitos imprevisiveis.
9. Nao iitilize plantas medicinais dilrante a gravidez, a nao ser sob orientagao
m6dica. Existem plantas que podem causar serios problemas ao babe e a mae.
Por exemplo, as babosas quando ingeridas podem provocar aumento da
irriga9ao sangtlinea na regiao do baixo ventre e estimiilar contra£6es da
musculatura lisa uterina. Outras plantas, como a arruda e a salsa, tamb6m
podem comprometer a satide da m5e e do feto.
10. Evite utilizar chas e laxantes e/ou diur6ticos para emagracer.

11 Algumas plantas medicinais sao recomendadas para uso externo, por suas
propriedades cicatrizantes, antjss6pticas, emolientes, antibacterianas, etc. e nao
devem ser ingeridas sob forma de chas, pots podem provocar efeitos
indesejaveis. Poe exemp!o: a confrei 6 urn excelente cicatrizante (usa extemo),
no entanto se for ingerido sob forma de cha, podera provocar, a longo prazo,
s6rios danos ao figado.

72. Nao espere curas milagrosas utiljzando plantas medjcinais em doenpes graves,
iLsto podefa retardar o inicio de uma terapia eficaz e agravar a doenca. Nestes
casos, procure orientagao medica.

21
PLANTAS TOXICAS

Falar apenas das propnedades positjvas do reino vegetal, que Deus e a


natureza puseram ao nosso alcance, seria, a!6m de urn grande erro, uma verdadeira
fraude para com as pessoas, que poderiam chegar a err6nea conclusao de que as
plantas medicina}s estao ao nosso lado exclusivamente para nos beneficiar.
Muitas plantas que conhecemos coma curativas, quando utilizadas em doses
excessivas ou de maneira errada. podem se tornar prejudiciais e ate provocar a
morte a quem as emprega de maneira err6nea. Existem tamb6m muitas plantas
ext`reman-iente t6xicas e que se parecem com plantas que curam, portanto] 6 muito
importante saber distinguir umas das outras. Pois estas, matam se ingeridas par
engano.

A!6m das plantas t6xicas temos as plantas narc6ticas, que rio seu emprego
abusivo costumam ter consequenc`ias serias.

Existe uma certa dificuldade em se definir a que 6 t6xico. 0 que 6 veneno


para uma pessoa, para outra pode ser completamente inofensivo. Mesmo as
substancias mais t6xicas, usadas em dc)ses moderadas, podem ser terapeuticas.
Ainda devem ser levadas em conta as condic6es e predisposig6es do indivl'duo.

Varios fatores afetam a aeao dos t6xicos, como a dose administrative; a


orlgem dos venenos - muitos venenos se destroem por dessecagao e
armazeriamento; exposieao dnica ou repetida - em geral as doses pequenas e
repetidas podem ser mais perigosas que uma grande dose tlnica; categoria do
indivl'duo - entre plantas - animals e homens, a homem 6 o mais sensivel; via de
penetragao - o curare, veneno utilizado em flechas por indios, 6 in6cuo se
introduzido por via oral: sensibilidade individual; estado geral de sadde: idade - os
individuos jovens e velhos sao os mais sensiveis.

0 fato da planta ser utilizada ha multo tempo popularmente nao descarta a


possibilidade de ag6es t6xicas. Os principios ativos devem ser considerados. Se
uma planta possui componentes capazes de produzir efeitos terapeuticos, podem
canter, tamb6m, componentes t6xicos.

0 carater t6xico de uma planta e devido a presenga de determinados


compostos organicos, como os alcal6ides, os g!icosideos, as resinas, e os acidos
organicos.

Os principa.is principios ativos que provocam rea?6es t6xicas no organismo


sao os alcal6ides que estao presentes em 10 a 15% das plantas conhecidas e
atuam no sistema nervoso central e os glicosideos cardiotonicos onde sua absongao
ocorre de forma cumulativa, utilizada em problemas cardiaca.

EFEITOS DE ALGUMAS PLANTAS CONSIDERADAS T6XICAS EM SEu EMPREOO


TERApfuTICO

S Amendoeira amarga: Amygc/a/us communi.s Amara i. contem urn fruto

22
gostoso, muito apreciado. Corit6m emulsina que e uma esp6cie de fermento.
6leo especial, goma e sacarina, nela tambem e encontrado urn principio
chamado de amigdalina que misturada com agua e sob a influencia d`a
emulsina. sofre urn desdobramento produzindo glicose e acido ciani'drico,
acido este que confere as amendoas amargas suas propriedades t6xicas, a
ponto de 7 amendoas amargas produzirem angtlstia e uma quantidade maior
provocarem a morte.
Sintomas: tonturas, convuls6es, dlficuldade de respirar, dor de est6mago,
paralisia parcia!{ pupllas dilatadas, contragao violenta das mandibulas, pulso
acelerado, pe!e fi-ia, coma e morte.
H<> Aveloz: Euphoib;.a en/heurodoxa i. este vegetal oferece perigo pois produz
urn suco leitoso, acre e caustico, qualquer ramo partido gera uma efusao
rapida que por atuag5o de contatt) provoca queimaduras e pode causar
cegueira. Devido a urn p6 brancc) de que 6 revestido o aveloz faz cairem os
pelos dos animals que nele se encostam, exigindo portanto precau96es das
pessoas ao ljdarem com a plants. Ten propriedade de irradiar calor devendo
por isso ser plantados a certa d'stancia das demais plantas.
to Beladona: Atropa be//adona i. possui o principio ativo atropina que dilata a
pupi!a, suprime ou diminui a ma!or parte das secreg6es sudorificas, saljvar,
gastrointestinal, bi!iar, pancreatica e lactea: acelera os batimentos do corasao,
age sobre a sistema nervoso central, excita o peristaltismo intestinal; esta
planta diminui a sensibilldade do corpo, estimulando os mdsciJlos lisos e
paralisando os mdsculos estriados, seu fruto possui urn poderoso narcx5tico
qile muitas vez.es leva a morte.
Sintomas: Seu emprego em dose elevada pc)de provocar vertigens, nauseas,
dilata9ao pupilas, delino, rosto cian6tlco, alucinac6es e morte

S Celid6nia: C`he/;.don!.urn rna/.us M, esta planta da urn suco pegajoso, cadstico,


amarelo e acre. i nai.c6tica e deve ser usada com a maxima prudencia pois
possui alcal6jdes cuja a9ao e similar aquela do 6pio, causando degenera9ao
das c6lulas nervosas, 6 receitado para emagrecer determinando graves
probjemas neurol6gicos com acentuada perda de visao.
S Cicufa: Cor}turr7 macu/afum i, tomou-se famosa ,pois nos paises de
antigamente era com ela que os govemos ordenavam o envenenamento e
morte dos condenados pela ingestao da cicuta. Contem urn principio ativo
cicutina ou cicuta que 6 urn veneno violento, trata-se de urn poderoso
narc6tico que tern efeito desastroso no organismo, prc)duzindo varias e graves
pertubac6es organicas, causa paralisia progressiva comecando pelos
membros inferiores e atingjndo os mtJsculos respirat6rios , pare finalmente
ocasionar a morte por asfixia.

S Comigo ninguem pode: Oi.effenbacht.a seguf.rie S. possui rizomas ricos em


feculas, que a dotada de urn principio acre, veslcante e mesmo venenoso.
Pe!a sua toxidade, constitui perigo para a sadde humana, pois o rizoma

23
desprende urn_suco leitoso que 6 t6xico e entorpecente, quando levado a
boca. Seus efeitos- t6xicos sao agressivos, isto e, existem determinadas
subst6ancias que reagem destrutjvamente sobre os tecjdos vivos. A16m de o
suco do caule conter uma toxicalbumina capaz de gerar uma toxemia, que por
sua vez pode levar a morte em urn prazo curio, suas folhas mastigadas
caijsem reag6es locals agressivas, ja que possuem agulhas microsc6picas
com urn derivado do acido oxalico. Estas agulhas podem se cravar na
mucosa ou se dissolver na saliva, causando lima rea9ao c>rganica de defesa
quase instantanea: urn edema de mucosa, que pode provocar asfixia.
to Dedaleira: Di'g/ta//.s puripdrea i. tern no seu principio ativo a digitalina, de
propriedades medicinais empregada na cura da insuficiencia cardiaca, sua
toxjdade a determinada pela procedencia da planta, existem casos que se
referem a doses relativamente reduzidas tomadas em varios dias, que
le`raram a morie indjvi'duos saudaveis, 30 gr de tintura de digital, tornados de
uma vez produz envenenarnento mortal. Quando administrada em doses
excessivas, enfraquece as contrag6es cardiacas e diminui a secre9ao urinaria
ate cessar por completo.

Sintomas: nauseas, v6mitos, dor de est6mago, diarreia. vertigens, enxaqueca,


perda de visao e audiQac>, pupilas dilatadas e imdveis. A morte nao ocorre nas
primeiras 24 horas de ingest5o podendo durar ate 10 dias.

S Espirradeira: Iver/.urn o/eander i. planta venenosa e de suas folhas e cascas


se extrai seus principios ativos denominados oleandrina, neriina, neriantina e
rosagjnjna clue confer.e a agao toxica da planta. E considerada t6nico do
cora¢o quando Lisada em cozimento fraco` Todas as partes da planta sao
t6xicas. A jntoxicacao pods ocorrer pela simples mastigagao ou ate mesmo
pelo ato de chupar partes da planta. Produz urn latex que provoca
queimaduras ao ser iilgerido ou entrar em contato com a pele ou com os
olhos. 0 cc>ntato direto do latex ou mesmo dos dedos que o manusearam com
os olhos provocam !acrimejamento e fotofobia. Os sintomas sao: nauseas,
v6mitos, c6licas abdominais, diarfeias, tontura, sonc>lencia, coma, problemas
cardiacos, podendo levar a morte por parada cardiaca.

to Guine: Per/`verr.a a///.acea. Sua raiz possui urn cheiro caracteristico do alho,
toda a planta 6 t6xica, tern efeito cumulativo no organismo, sendo assim as
consequencias da intoxicagao s6 serao notadas a longo prazo, podendo levar
ate a morte. E abortiva e pode levar a cegueira.

S Losna: Arfemt's;'a abs/.r)fhi.urn L. possui urn cheiro desagradavel , das flares se


extrai Llm dleo volatil com o qual se fabrica a afamado licor de absinto que
causa danos irreparaveis a saude causando efeitos t6xicos quando ingerida
em quantidade excessiva.

Sintomas: ataques convulsivos e alucjnae6es, pesadelos, ins6nia, alucinac6es,


caibra, tremores, depress6es psiquicas, embrLitecimento. 0 absintismo ataca
sobretudo os centros nervosos.

24
q> Mamona: I?i.ct.nus communJ.s /_. todas as partes da planta sac tidas como
t6xicas, principalmente suas sementes. Das sementes extrai-se o 6leo de
ricino, que em pequenas doses e usado como remedjo, indicado na prisao de
ventre, como vermifugo , na diarreia, e em queimaduras. A mamona tamb6m
tern propriedades alergizantes pois provocou surto de asma pelo p6 da
semente liberado na atmosfera por fabricas onde o 6leo da mamona era
refinado. A mtoxicagao pela ingestao das folhas da mamona afeta
principalmente a parte neuromuscular do individuo Ja a ingestao das
sementes provoca principalmente disttirbios gastrointestinais, Os sintomas
aparecem rapidamente como nauseas e queimagao ria garganta, v6mitos
continuac!os e intensos, diarfeia, c6licas abdominajs, fraqueza, pele fria e
tlmida, sede intensa, mucosas secas, elasticidade da pe!e diminuida,
taquicardia. Vertigens, Sonolericia e coma costuma antecedei a morte. Em
alguns casos, os sintc)mas pode se iniciar tardiamente, cerca de 15 horas
ap6s a ingestao.

fry Noz-v6mica: Strychnos guyaenenst.s contem 2 substancias alcal6ides


t6xicas a estricnina e a brucina. a envenenamento por estricnina 6 bastante
frequente, entre eles assassinatos e suicidios, esta tern urn gosto amargo
intenso, veneno comumente empregado para matar ratos. Seus sintomas sao:
sensagao de ansiedade e angi]stia com djficuldade de resplra9ao, grande
aversao a luz, aos ruidos e aos contatos, acompanhados de leves tremores
musculares. acesso convulsivo, o tronco se imobiliza e enfraquece, os
membros se contraem com violencia os punhos se fecham e as mandibulas
se apertam. Os mt]sculos respirat6rios tornam-se jm6veis pela contragao e
comecf a asfixia, tornando-se cian6tico, o pulso se toma fapido e as pupilas
se dilatam, entrando em coma, esse quadro se repete em acessos de crises
que podem chegar a dez, nos casos fatais a morte sobrevem em geral com o
terceiro acesso.

S Papou!a: Papaver somnt.fe"m i 6 deste vegetal que se extrai o 6pio, cont6m


os alcal6ides morfina, tebaina, meconina, sodeina, papaverina e narcotina,
alcal6ides estes a que o 6pio deve seu alto poder narc6tico. Tamb6m possui
agao anest6sica.
q> Outras plantas com referencias de toxidade: erva trombeta, arruda,
ac6nito, mandioca brava, coerama, cjnamomo, mata-cavalo, alguns
cogumelos, cambafa, dama-da-noite, azaleia, coroa -de-cristo, bico-de-
papagaio, boa-noite, erva de bicho, alamanda, curare, hel6boro.

No caso das plantas descritas acima, da mesma forma que as substancias


t6xjcas podem causar acidentes, elas podem tambem ser utilizadas na elabora9ao
de remedios dteis para o homem. Devem ser respeitados como sores vivos
importantes e indispensaveis para o equilibrio ecol6gico; nao mate uma planta t6xica
pelo dato dela ser capaz de provocar acidentes, o importante e conhec6-las e evitar
os possiveis acjdentes.

25
ALGUMAS REGRAS BASICAS PARA SE EVITAR ACIDENTES COM PLANTAS T6XICAS

S Conhecer as plantas perigosas da regiao, pelo seu aspecto e norrie e ensinar as


crianpes.

S Naci comer plantas sem saber da identificacao.

to Conservar plantas, sementes e frutos longe do alcance das criangas.


rv Erisinar as criancas, a mais cedo possivel, a nao colocar na boca plantas ou
suas partes a(ertando-as sobre os perigos das plantas t6xicas.

S ldentificar a pianta antes de corner seus frutos.

to Evitar fumaga de plantas que estao sendo queimadas.

t> Lembrar que nem sempre o aquecimento ou cozirnento destroem a substancia


t6xica.

S Ensinar as cnangas a nao arrancar pedagos de plantas pois a planta pode


possuir espiiihos, bordas serrilhadas e latex caustico que podefao causar les6es
na pele, tao pouco brincar ao redor de certas plantas t6xicas (Mamona, Coroa de
Cristo, etc.).

26
MEDIciNAS TRADIcloNAIS

Definicao

Medicinas Tradicionais e definido pela Organizagao Mundial da


Sadde/OMS, para caracterizar slstemas terapeuticos originarios da experiencia
cultural de diferentes popula¢6es do mundo, e em nosscis dias, sao
comprovadamente usados pela populagao como complemento dos sistemas oficjais.
Nos dltimos anos, esses sistemas tern sido comprovados cientificamente,
demonstrando a eficiencja dos metodos empiricos no tratamento de muitas doenpes.

PRINCIPAIS SISTEMAS TRADICIONAIS

Medicina Tradicional Europ6ia

Baseado no "herbalismo", ou seja, a prescrieao de plaritas medicinais, teve


lima forte influencia de Druidas e magos que domjnavam esse conhecjmento ate a
ldade M6dja. Na Europa ainda surgiram alguns sistemas especi'ficos, originarios de
experiencias pessoais de medicos, comc) a Homeopatia e a Medicina Antropos6fica,
que tamb6m usam plantas na preparagao de medicamentos.
Xamanismo

Deriva do corihecimento dos indios norte-americanos. Na realidade, se


constitui em urn grupo heterogeneo de sistemas medicos, ja que existiam variac6es
significativas nos sistemas das diferentes nag6es indigenas. Entretanto, existiam
tamb6m aspectos comuns entre eles. Parecjdo com o sistema dos indios sul
americanos, o usa de plantas e acompanhado de rezas e rituals de cura.

Medicina Ayurv6dica

E o sistema predominante na india, trazido com os Vedas, livros sagrados


do lnduismo. Usa plantas. rr,assagem, aromaterapja, exercicios e banhos em seu
arsenal terap6utico.

Sistemas Asiaticos
Os sistemas asiaticos possuem mujtas semelhancas entre si, desde a
filosofia, ao diagn6stico e a terapeutica. Compreende a medicina tradicional da
China, do Vietnam, da Cofeia e do Japao, Usam acupuntura, plantas, massagem,
exercicios e medita9ao como recursos terapeuticos.

Sistemas Classicos
Derivam das escolas classicas da medicina. como a Grega, a Romana e a
Persa. Apesar de originados da escola ocidental, muitos dos conhecimentos
classicos ficaram apenas no ambiente popular, sendo usados par popula06es
arabes e da regiao mediterfanea.

27
Sistemas Africanos _
Constituido por uma miscelanea de sistemas heterogeneos, ja que sao
fortemente influenciados pela flora e a cultura local. A diversidade entre eles 6
grande, havendo como pontos em comum rituais magicos e encantamentos usados
em associacao a algumas plantas. Medicamentos fitoterapicos tern sido introduzido
a partir de estudos dos sistemas africanos que ganham destaque por sua atjvidade
ou por serem aproveitadas para extraeao de novos principicjs ativos, coma a
yoimbina.

Sistema Inca/Asteca
Incas e Astecas tinham urn sistema bastante sofisticado. Ate evidencias da
realizagao de cirurgias foram encontradas pelos arque6logos. Mas miiito da
sofistjcagao se perdeu durante o processo de colonizagao espanhola. Mesmo assim
existe uma heranga rica, especialmente na peni`nsula de Yucata no Mexico, onde
feiticeiros ainda praticam a medicina herdada dos seus antepassados e no grupo
etnocultural dos Kallawaya bolivjanos.

CARACTERisTICAS DOS SISTEMAS TRADICIONAIS

Os sistemas tradiciona.is possuem varias caracteristjcas comuns que of``


tornam interessantes para serem estudados e terem parte de seus conhecimento,;
usados para aprimorar a pfatica medica, Desde que o coiihecimento cientifico se
tomou domjnante, surgiu urn verdadeiro desprezo pela medicina popular.

Entretanto, recentemente, surgem evidencias de que o conhecimento


popular pode ter muito valor. Essa percepgao surgiu nos ti!timos anos na area de
prospecgao de novos farmacos. Os pesquisadores se deram oonta que se
procurarem moleculas ativas nas plantas ja usadas pela popula9ao tern muito mais
chance de encontrar urn ativo inovador, do que sair buscandci ao acaso. Da[ surgiu a
biopirataria e urn renascjmento da busca de atjvos em regi6es de grande
biodiversidade como o Brasil.

ASPECTOS INTERESSANTES NO SISTEMA DE MEDICINA TRADICIONAL

Utilizac3o conceitos globais e sint6ticos


A medicina atual possui enorme capacidade de analise, dissecando o
organismo em 6rgaos, func6es, celulas, receptores, mediadores quimicos, etc, mas
sua capacidade de sintese e precaria. Como reunir todo esse conhecimento em
respostas simples e eficientes? Esse e justamente urn dos pontos fortes da medicina
popular. Usando a percepcao instjntiva ela cria termos que permitem compreender
de forma sintetica alguns comportamentos do organismo, o que ajuda no
estabelecimento da terapeutica mais adequada.

28
Grande experiencia acumulada (etnofarmacologia)
Praticamente todas as informa96es importantes, acumuladas ao longo c!e
milhares de anos pelo processo cultural, sobre plantas medicinais, encontram-se nos
sistemas medicos populares. Sao informag6es sobre as indicag6es precisas, doses,
vias de administragao mais adequadas e as combinaq5es mais eficazes no
tratamento de varios problemas de sadde. Saber decodificar essas informa96es
ajuda muito tanto na pesquisa quanto na terapeutica com plantas medicinais. Isso
exjge conhecer ben a linguagem e a 16glca de indicagao das plantas nas diferentes
situag6es.

IndicaG6es e raciocinio usando a linguagem simb6lica

0 simbolismo 6 urn aspecto fundamental do ser humano. Atrav6s dele


podemos entender uma serie de mecanismos n5o verbals que influencia as doenpes
e que podem ajudar na condugao da terapeutica. 0 simbolismo ainda se presta para
escolher os termos com potenclal de sintetlzar a complexidade do organismo
humano. E usando a !inguagem simb6lica que a medicina tradicional consegue
desenvolver o seu poder de sintese.
Visao do ser humano inserido no meio

Todos ns modelos de medicina popular partiram da observaeao do ser


humano e de suas intera¢6es com o meio ambiente. A medicina cientifica,
entretanto, ao se aprofundar no detalhamento da complexa fisiologia do organismo
humano, deixou em segundo plano, as relag6es do individuc) com o meio. Ja a
medicina tradicional observa essas relac6es e usa esses conhecimentos, nao s6 no
diagn6stlco, como no tratamento das doengas.

Valorizacac da individualidade

Urn dos maiores erros estrategicc)s da mediclna tecnol6glca contemporanea


e tratar os individuos coma iguais e n5o possuir instrumentos papa a individualizacao
dos tratamentos. Ja as medicinas populares possuem muitos sistemas de
individualizacao dos tratamentos e prop6em abordagens diferentes para a me9ma
doenqu dependendo dos sjntomas associados. Isso permite aprimorar os resultados,
respejtando as caracteri'sticas peculiares daque!e individuo.

Rela9ao entre plano fisjco, emocional e espiritual

A medicina se tornou excessjvamente materialista, sem dar suficiente


lmportancja para o plane emocional e espiritual do individuo, como se essa relapao
nao existisse, no mi'nimo na fantasia dos pacientes. Ao ser confrontado pelos
doentes com essas djividas possuem sistemas para interpretar as emap6es o ate as
percepe6es espirituais das pessoas, oferecendo mais suporte e tranqoilidade para
os pacientes.

Dinamismo dos processos patol6gjcos (transformagao)


A medicina cientifica ten uma vjsao muito limitante~ e pouco dinamica do
processo patol6gico. Se urn paciente tern uma determinada doen9a, ele 6 rotulado

29
coma portador daquele mal e cria~s® toda uma expectativa de que a doenpe siga urn
padrao pr6-definido de evolucao. Mais ainda, a percepg2io de evolu9ao esta
associada aos achados laboratoriais e histopatol6gicos. Par nao estarem presas a
esses conceitos limltantes, as medicinas tradicionais oferecem liberdade para
acompanhar a evolugao das doencas mesmo em formas inesperadas de
compor{amento e ao mesmo tempo reconhecem padr6es mais sutis e sofisticados
de mudanga e flutiJa?ao da atividade ou gravidade do quadro.

IMPORTANCIA DOS SISTEMAS TRADICIONAIS PARE A FITOTERAPIA

0 profissional que conhece e domina razoave!mente os conhecimentos


medicos dos sistemas tradicionais, ten uma arma para melhorar a qualidade do seu
trabalho, melhorar a eficiencia dos tratamentos que apljca, e ainda aumentar a
percepgao dos seus pacientes de que estao sendo tratados de forma especial,
tratando-os com humanidade e de forma individualizada Usando conhecimentos
tradicionais, pode-se entender e interpretar sintomas subjetivos que sao
desprezados pelo modelo convencional. Neste sentido, oferece maiores
possib"idades para urn diagn6stico e tratamento mais precisos.
Ao estudar algumas medicinas tradicionais, nos lembramos que a satide
clepende de urn equ"ibrio chamado homeostase, e qile o objetjvo do tratamento
deveria ser recompor esse equilibrio e nao apenas impedir a doenca de se
manifestar. Usando a linguagem simb6lica para completar a objetiva, e possivel
fazer ajustes finos na medicacao e individualizar os tratamentos de acordo com as
caracteristicas de cada caso e assim buscar o tal equilibrio. Tudo isso, contribui para
aumemar o interesse em tudo que a doente diz, tornando o atendimento mais
humano, sem esquecer que os conhecimentos tradicionais sobre associa9ao de
plantas sao fundamentais para essa terapeutica diferenciada.

CONCEITOS E PARAMETROS DA MEDICINA TRADICIONAL IMPORTANTES PARA A


FITOTERAPIA

Alguns conceitos e parametros adotados pela medicina popular precisam


ser compreendidos, para que se possa entencler sua !inguagem, seus diagn6sticos e
seus raciocinios clinicos. Os principals conceitos e parametros que podem ser
identificados na maioria dos sistemas medicos tradicionais sac os seguintes:

Forcas oposfas e equilibrio


Na visao de muitas medicjnas tradicionais as doencas ocorrem porque ha
urn desequilibrio nas fung6es do corpo, Esse desequilibrio pode ser entendido como
uma falta de balango entre forces opostas, como calor, frio e excesso e falta de
humores ou energia, agressdes ao corpo e reae6es a agress6es, etc, Solucionar a
doenpe entao, exige corrigir o desequilibrio de forces, buscando harmonizar as
fung6es organicas.

Quem melhor representa a visao do equilibrio coma estrategia central para


30
o tratamento de doengas e como se da o equilibrio de fongas e a teoria do Tao, da
medicina chinesa. Nela essas forcas opostas sao agrupadas conforme afinidades e
qua!idac!es, em dais grupos: Yin a Yang.

OS opostos (Yin e Yang)


Yin e Yang representam qualidadesrd€'Lm i]nico sistema de opostos onde
os outros pafametros sao vistos coFfro-.~rrianifestag6es dessas qualidades.

CARACTERisTICAS DOS OPOSTOS

31
lNTERACAO: TRADICA0 X CI£NCIA

Para a cjencia hoje, torna-se urn grande desafio a decodificagao dos sistemas
terapeLiticos tradicionais. Criados por determjnados grupos 6tnicos, com
peculiaridades, muitas vezes preservados ao longo dos tempos, onde podemos
classificar 4 grupos Tradicionais:

Medicina Tradicional Chinesa:

to Possue inscritos de mais de 5.000 anos;

S Fiindamentada rio equilibrio dos elementos: madejra, fogo, terra, metal, agua;

t> Prop6e harmonia: pacientes -circunstancias - mundo;


( L, ,I
to Possue conceitos pr6prios: forgival-Yin e Yang
b utiliza material de animal, vegetal e mineral.

Medicjna Ayurveda:Indiana

to Fundamentada no equlli'brio dos e!ementos. terra, ar, togo, agua;


Q> Propor~e harmonia.. paciente -ambiente;

to Conceito forga vital : prana;

to Utiliza material de animal, `/egetal e mineral.

Medicina Greco-Romana:
R> Fundamentada no equllibno dos elementos: terra, ar, fogo, agua:

to Conceitos de phatos: patologia como influencia nociva extema, desvinculada da


reli9iao;

S Teoria dos Humores: baseada no clesequilibrio dos liquidos do corpo: bl'lis negra,
sangue, bilis amarela, fleuma.

b Doenca coma resultado do desequilibrio dos liquidos corporais. Tratamento,


coma restaurador do equilibrio dos humores, reduzindo a predominancia do
humor dominante, aplicando remedios com propriedades e efeitos opostos.
Remedios quentes para humores frios, e vice-versa.
Medicina ArabaJudaica:
R> Mantem a tradigao grego-romana dos humores
Q> lnicto das especia!izag6es.

32
lnfluencias da Medicina Tradicional Brasileira no uso de plantas medicinais:

Europ6ia

b Colonizacao do sul do Brasil por colonizadores europeus„/italianos, alemaes,


portugueses, espanh6js.\
S Uso e cultivo de plantas de clima frio: cidreira, erva doce, camomila

Africana

S Trafico dos escravos para o Brasil.

S Colonjzacao no nordeste do Brasii.

t> Associacao de ritos de cura utilizando plantas.

S Uso e cultivo de plantas de clima quente: arruda, jambolao,

Oriental

S lmigragao chineses e japoneses.


Q> Colonizacao no sucleste do Brasil -Sao Paulo.

R> Uso e cultivo de plantas como gengibre, raiz forte, curcuma.

Indigena

to lnfluencia em todo pals, plantas como urucum, caapeba.


Q> Associacao a ritos rellgiosos - Xamas. Utjlizados pelos paj6s, repassado por
heranca oral.

Amaz6nica

S Absorq:€o da cultura indigena pelo caboclo.

to Utiljzagao de plantas da Amaz6nia: guarana, copa!'ba, andiroba.

Nordestina

ts Clima e vegetaGao peculiares, influencja indjgena e africana.

33
PRINCIPAIS DIFERENCAS ENTRE OS S!STEMAS CIENTiFICOS E TRADICIONAIS

Medicina Cientifica Medicina Tradicional

g Linguagem objetiva` linear e ; S Linguagem slmb6lica, subjetiva.


detalhjsta. ntu,tiva,

R> F'rincipio ativo i]nico, S Complexo de substancias

b Aqao mecanica definida, S lnteragao complexa


Q> Tecnologia farmaceutica sofisticada, q> Preparagao simples, caseira,

b Terapeutica intervencionista paliativa, to Terapeutica interativa, preventiva,


equilibrio'
to Experimental classico,
t¢ Exper!mer`tal instintivo,
ts hip6tese-experimenta-observa,
to Associacao intuitiva, acdmulo da
S DesvinculaQao filcls6fico-religiQsa.
expenencia,

ts Vinculagao eixo religioso-fllos6fico.

DO EMpiRICO A CIENCIA

A transformagao do conhecimento empirico e tradicional em ctemifico. na


area da pesquisa de medicamentos de origem vegetal, er`volve varios momentos e
profissiclnais diferenciados.Envolvendo diferentes areas de conhecimento numa
cadeia interdependente e complementar. Ex: doen{e - familia - curandelro -rajzeiro
-antrop6logo -agfonomo - bi6logo -quimlco -farmaceutico -enfermeiro -medico
- pacjente-

0 processo de aproveitamento dos produtos naturais como medicamento, tern


importancia relevante na hist6ria da humanidade. Segundc> especialista, as
principais fontes de medicamentos sac:
ts 50% sintese quimica
b 25% plantas superiores
$ 12% microorganismos
$ 7%animais
$ 6% minerals
Sup6e que mais de 70% dos medicamentos derivados de plantas medicinais
foram desenvoMdos a partir de informag6es tradicionais, seja par isolamento ou
modificacao de sua estrutura quimica ou o aproveitamento total das substancias.
Segundo literaturas especializadas, da cada substancias 23 nil sintcticas
desenvoMdas para medicamentos, apenas uma sera aproveitada e aprovada
(23.000:1), gastando para isso 12 anos de pesquisas e US$ 50 milh6es de d6Iares,
enquanto que urn medicamento de origem vegetal, com'base em informac6es
tradicionais para coda 400 plantas pesquisadas uma sefa aproveitada ( 400:1) ao
custo de US$ 2 milh6es.

34
lNTRODUCAO AOS CONCEITOS BASICO§ DE FITOTERAPIA

LINHAS TERAPEUTICAS

I. Alopatia: sistema da medicina em que sao usados medicamentos que


produzem efeitos contrarios aos da doenga tratada, procurando conhecer sua
etiologia e combater suas causas.
2. Homeoi)atia.. sistema de tratamento de doencas com doses diluidas de
subsfancias cuja agao vai provocar os mesmos sintomas das doencas a ser tratada.
a paciente deve ser medicado de acordo com as caracteristicas de sua
personaljdade.

LINHAS TERAPEUTICAS DE APolo

Buscam o equilibrio fisico e psiquico por t6cnicas nao convencionais.

I . Fitoterapia baseada nos principios ativos de algumas plantas medicinais, recorre


ao uso de chas, infusos{ unguentos, xaropes, tinturas, com ,referencia da alopatia. E
uma terapia de apojo dentro da linha da alopatia, ou seja: trata os sintomas da
doenca.

2, Acupuntura: tratamen{o com estimu!os atrav6s de agulhas.

3. Quiropatia: tratamento das doencas atrav6s das maos (massagens);

4. Florais de Bach: tratamento atraves de essencias de 38 flores em conhaque, tern


propriedades curativas relacionadas a problemas psiqujcos: depressao, ins6nia,
ansiedade e medo.

REMEDIOS X MEDICAMENTOS

1L--
Substancias ou prepara¢6

Gal
I ca ap ca

I
FITOFARMACOS X SUBSTANCIAS PuRAS

35
FitofarFFracos Substancias Puras
cipio ativo em parte conhecido ou • Estrutura quimica conhecida.
definido exatamente.

parte padronizaveis quimicas ou • Determina9ao quantitativa e


gica padronizaeao exata.
irsas formas de preparacao: chas, • Poucas formas de preparagao.
ras, banhos, etc.

sao injetaveis. • Sao possiveis de todas as formas de


administragao.

PRINCIPAIS INDICACOES PARA 0 Usa DA FITOTERAPIA

t> Doencas simples e perturbag6es do bern estar coma: coriza, estomacal,


fraqueza, constipagao;

b Doengas leves a medias, coma dnica terapia: resfriados, gripes, pele, ferimentos
leves;

b Como adjuvante, em combinacao com substancias isoladas, antibi6ticos e


quimiotefap.Ices em doencas severas como: otite, amidalite;
S Doencas crdnicas resistentes a quimioterapicos: reumatismo, artrite, artrose,
sinusite, alergias, neurodermatites, infecc6es reincidentes;

S Em geriatria e doen9as degenerativas: osteoporose; arteriosclerose;


Q> Na profilaxia em doencas infecciosas, degenerativas e metab6Iicas;

S Em p6s-tratamento e na reconvalescenga.

PRINCIPAIS CONTRA INDICACOES PARA 0 USO 0A FITOTERAPIA

i? Doengas graves que se tern outros medicamentos mais seguros: doencas


ven6reas, pneumonias e AIDS; Crian¢as recem-nascidas;

PRINCIPAIS FORMAS DE UTILIZA¢AO DE PLANTAS MEDICINAIS COMO

RECURSO TERAPEUTICO

Usa popular ou tradicional

S Baseada somente em informag6es einpiricas;


Medicamento fitoterdpico

b Fitoterapia utilizando medicamento constituido de uma droga vegetal, produzjdo

36
pela inddstria e regulamentado pela ANVISA;
Formulacao magistral
Q9 Fitoterapia propriamente dita, por constituir prescrigao individualizada, em geral,
composta p6r mais de uma droga vegetal.

Fitoterapia
q> Modalidade terapeutica caracterizada pela prescrigao indivjdualizada - segundo
quadro clinico - de formulacao, contendo uma ou mais esp6cies medicinais de
reconhecida(s) acao(6es) farmacol6gica(s) em diferentes preparaq6es magistrais
e oficinais, sem adigao ou acfescimo de substancias ativas isoladas, ainda que
de origem vegetal.

Planta medicinal

ts Quaiquer planta que administra sob qualquer forma e par qualquer via promovem
algum tipo de ag5o farmacol6gica. Podem ser usadas diretamente em terapia, na
forma de prepara¢6es farmaceuticas ou como materia - prima pare ex{rag5o de
principios ativos ou seus precursores para sintese de compostos a{lvos.
Droga vegetal
q> Planta ou suas partes, ap6s processos de coleta, estabilizaeao e secagem,
podendo ser I.ntegra, rasurada, triturada ou piJlverizada.
Mat6ria-prima vegetal
Q> Planta fresca, droga vegetal ou seus derivados: extrato, tintura, 6Ieo, col.a, suco e
Outros.

Principio ativo

Substancia ou grupo delas, quimicamente caracterizada, cuja a9ao farmacol6gica 6


reconheclda e responsavel, total ou parcialmente, pelos efeitos terapeuticos do
medicamento fitoterapico.

Marcador
q> Componente presente na materia.-prima vegetal, preferencialmente a prdprio
principio ativo, que demonstre correlagao com a efeito terapeutico, utilizado como
referencia no controle de qualidade da mat6ria-prima vegetal e dos
medicanientos fitoterapicos.

Medicamento fitoterdpico

to Medicamento obtido empregando-se exclusivamente mat6rias-primas ativas


vegetais. Nao se considera medicamento fitotefapico aquele que, na sua
composieao, inclua substancias ativas isoladas de qualquer origem, nem as
associae6es destas com extratos vegetais.
Medicamento fitoterapico magistral
S E aquele preparado atendendo a uma prescricao m6dicaj que estabelece sua
37
composlcao, forma farmaceutica, posologia e modo de usar e que se prepara na
pr6pria Farmacia.
Medicamento fitotefapico oficial
9 i aquele preparado atendendo a uma prescrigao, cuja formula esteja inscrita nas
Farmacopeias Brasilelras ou outras oficiais, Compendios ou Formularios
reconhecidos oficialmente.
F6rmula farmaceutica ou formulacao
S E o conjunto de componentes de uma determinada prescrigao.
P reparaeao extemporanea
to As que nao exijam tecnicas espeCializadas para manipulaQao e administragao.
Rem6dios
to Refere-se de modo amplo a qualquer processo ou meio usado com a finalidade
de cura ou prevengao de doeneas, incluindo tanto a medicamento, ou uma
especie vegetal com efeito medicinal, bern como agentes fisicos ou psiquicos
utiliz.aclos em procedimento terapeutico.
Estudos Etnofarmacol6gicos
q9 Levantamento do uso experimental das atlvidades biol6gicas e das subsfancias
ativas de orjgem vegetal e animal da medicjna tradicional.
Taxonomia
Q> ldentificaQao e classificacao botanica da especie. Atua!mente usa-se tambem a
Quimiotaxonomia, para identificacao atraves das substancias quimicas
caracteristlcas da esp6cie.
Fitoquimica
S Estuda os constituintes quimicos presentes nos vegeta's. Determina a sua
estrutura quimica, a sua distribuigao na planta, as modificag6es na sua estrutura
quimica e os processos de transformagao que ocorrem no decurso da vida da
plar`ta, durante a preparagao do medicamento e no periodo de armazenagem.
Esta em estrejta ligagao com a farmaco!ogia - identjficagao do(s) principal(is)
grupo(s) de principio(s) a{ivo(s).
Farmacologia
5 Estuda os efeitos dos farmacos sobre o organismo. 0 mecanismo e a sua
velocidade de agao, o processo de absorcao, biotransformaeao e eliminacao
(farmacocinetica), as suas indicag6es.
Fitofarmaco
t> Medicamento composto por mol6cula ou grupamento de mol6culas extraido de
planta medicinal,
Fitocomplexo
Conjunto de substancias ativas contidas nas plantas medicinais responsavel pela(s)
agao(6es) farmacol6gicas.

38
PRINciplos ATIVOS -COMPOSTOS BIOATIVOS

0 modo pelo qual alguns organismos satisfazem suas necessidade§


fundamentais da celula distingue-os em heterotr6ficos e autotr6ficos.

Organjsmos heterotr6ficos: dependem de urn fonte constante de compostos


organicos na sua dieta, os quais sefao degredados em compostos mais simples, que
servifao de materia prima para reac6es catab6ljcas(produ9ao de energia)
Organismos autotr6fjcos: sao capazes de sintetizar compostos
organicos(agdcares) a partir de precursosres inorganicos (C02 e Agua), utilizando
ao energia solar, no processo conhecido coma fotossl'ntese.
As Plantas sintetizam COMPOSTOS QUIMICOS a partir dos nutrientes, da
agua e da iuz que recebem. Estes vao provocar reag6es no organismo, podendo ou
nao ser t6xlco, dependendc) da dosagem.

Agua+Enjjsolar+C02

A€ucares

`=!:``:.,:.-.,

Reserva Energetica

Til.:7

Compostos Secundarios

(!ipidios, heterosideos, terpenos)

Plantas Medicinais

Reacao no Organismo
Plantas T6xicas
39
COMO FUNCIONA A PLANTA MEDICINAL

PRINC!Plos ATIVOS

®
g
fo¥gri,::i*ds'O
ve8JqR
40
As plantas medicinais podem ser consideradas urn laborat6rio no que se
refere a uma infinidade de constituintes que exercem efeitos fisiol6gicos.

Mefabolismo
Conjunto de reag6es qul'micas que ocorrem continuamente em cada celula. A
presence de enzimas garantem urn certa diregao a essas reag6es estabelecendo a
que se denomina de rotas metabdlicas.
Os produtos (compostos quimicos) sintetizados, degradadaos ou
transformados pelas reag6es quimicas sac denominados de metab6litos. Sao
classificados coma:
Metab6!itos prjmarios: sao macromo!eculas e sao substancias essenciais a
sobrevivencia do vegetal(ser vivo) - carbodratos, lipideos, proteinas e acidos
nucleicos.

Metab6Iitos secundarios
Esfao relacionados com a manutengao da vida do organismo produtor,
garantem vantagens para a sua sobrevivencia e para a perpetuagao da esp6cie em
seu ecossistema. Gottlieb et al(1996) diferencia metab6litos primarios como sendo
os fomecedores de materia prjma e c`e energia para formacao dos metab6!itos
secundarios, E a nesta classe dos metab6litos secundarios que estao os principios
ativos ou complexes bioativos das plantas.
A utiiidade das plantas medicinais e regida em fungao do tipo e da
concentragao de principioas ativos presentes na droga vegetal. Quando se relaciona
efeitos terapeuticos das plantas medicinais, indiretamente 6 relacionado os
princjpios atjvc>s ou constituintes quimicos ativos. A riqueza de metab6l`tos
secundarios em plantas 6, parcialmente explicavel no fate de que os vegetais
estaoenraizados no solo e nao podem se deslocar, portanto nao podem responder
ao meio ambiente do mesmo modo que os anjmais, poriginando outra doma de
adaptaqr£:£oedefesaaomeioambiente.

Metabolismo vegefal secundario


A maioria das c6Iulas e organismos se utilizam de rotas metab6Iicas de
sintese, degradagao e interconvengao das moleculas essenciais, bern como as
reag6es as reag6es que visam a conservaeao de energia.
A origem dos metab6litos secundarios pode ser resumida aprtir do
metabolismo da glicose ,via dois intermediaries -a acido chiqui'mico e a acetate.
Glicose com acido chiquimico origina os aminoacidos aromaticos (
precursores da maioria dos metab6litos secundarios aromatjcos)
A combinagao de uma unidade de acido chiquimico com uma ou mais
unidades de acetato origunam as antraquinonas, flavon6ides e os taninos
condensado.
Os derivados do acetato podem ser classificados segundo a via mefab6lica:

41
via cjclo do acido citrico] via melavonato e produtos da condensacao do acetato.
Podem ssr encontrados de forma livre, que sao denominados de agliconas ou estar
ligados a uma pou mais unidades de agdcar formando os heterosideos.
Os po!issacarideos, embora nao classificados coma metab6litos secundarios,
constituem urn impc)rtante grupo de compostos com efeitos terapeuticos no
organismo.

42
GLICOSE

L- Polissacarideos
Heterosideos

iiiiiiiiii
Acido chiquimico

Tripo ano fanilaianina acido co|nsacao


Tirosma galicci

citrico

alcal6ides taninos acidos graxos

ind6licos e hidrolisaveis acetogoninas

qutncilinicos solren6,dos

antraquinomas

fiavon6ides

taninos condensados terpen6ides e ester6lde

iEiiiiiiiiiH onitina lisina

protoalcal6ides ac'do

a!cai6ides cinamico

isoquinolinicos e

benzilisoquinilinicos alcal6lde pirrolidinicos,

tropanicos, pirrolizidinicos.

fenilpropan6ides piperidinicos e quinolizidinicos

lignanas

Figura 1. Ciclo biossintetico dos mefab6Iites secundarios

43
pRINclpAis GRupOs DE cOMpOsTOs BIOATivos - GRupOs FIToaulMicos

ALCALOIDES

b Estao entre os mais importantes constituintes do ponto de vista farmacol6gico ou


medicinal e forma os primejros principios ativos isolados das plantas, de estrutura
quimica complexa na combina9ao de diversos aminoacidos (lisina, tjrosina,
triptofano, histidina entre outros). Sao substancias nitrogenadas com sabor
amargo e sao alcalinos (cafater basico).

S Possuem atividade farmacol6gica muito variavel, depende de sou subgrupo e das


caracteristicas especificas de sua formula estrutural. Sao bern absorvidos por via
crai e costumam ser metabolizados no frgado. Por terem agao biol6gica potente
eles tern grande potencialidade toxica, muito possuem dos terapeutjca pr6xima a
dose t6xica, confere toxicidade a planta. Alguns atuarn rio Sistema Nervoso
Central: calmante, sedativo, analgesico, anestesico, alucin6geno, convulsivante,
depressivo.

Sao classificados em
Q> lnd6licos, qujnolinicos, quinolizidinicos, isoquinolinicos, imidaz6licos, tropanicos,
piperinicos, piperldinicos e pirrolizidinicos.

TANINOS

t> Sao compostos fendlicos e germicidas par excelencia, peso molecular elevado e
sao absorvidas pelo tubo digestjvo. 0 termo ytanino foi usado para definir o
principio adstringente,
Atividades
-` Anti-septica, antimicrobiana. anti-diarreica, cicatrizante e antiinflamat6ria.

Atividade anti-s6ptica e antimicrobiana

S Os taninos possuem a capacidade de lesionar a molecula da parede celular de


prctozoarios, fungos e bacterias. Tamb6m tern aeao de precjpitar as proteinas
das celulas superficiais da mucosa e dos tecidos, formando urn revestimento
protetor.
Atividad® anti-hemorfagica

t> Atua precipitando as proteinas do plasma e ativa fatores de coagulagao


sanguinea.
Atividade anti-diarreica

b Reduz a atividade peristaltica do intestine por a9ao sedativa sabre a mucosa.

44
Atividade cicatrizante

S Formagao de pelfcula protetora na regiao lesionada possibilitando a


reepitelizagao.

Plantas ricas em taninos nao devem ser orientadas por longos perfodos, pois
podem interferir na acao das enzimas digestivas, inibindo a digestao dos alimentos.
Inibe a absongao de minerajs.

MuCILJ\GENS E PECTINAS

Mucilagens
b Sao constituintes naturais do vegetal. Sao polissacarideos complexos formados
pc>r a9ucares simples e s6 se dissolvem parcialmente em ague. Devjdo ao sou
alto peso molecillar nao sao absorvidos pela corrente sanguinea.
S Formam uma fina camada protetora sobre a superffoie das membranas mucosas,
impedindo que substancias irrltantes ou agentes nocivos atinjam a superficie das
celulas, permitindo a cicatrizagao. Nac] e t6xico.

Atividade
t> Sedativa da tosse, antiinflamat6ria, emoliente e protetora das mucosas, laxativa
Suave.

Pectinas
b Abundantes em frutos, principalmente os citricos. Apresentam considefavel
capacidade retentora c}e agua, sao facilmente gelificaveis, e ligam-se a cations e
acidos biliares.

Atividade
t> Sao utilizadas especjalmente como reguladores do sistema gastrointestinal, a
utilizagao regular de pectinas tern demonstrado sua eficacia no oontrole de
glicemia e colesterolemia e na prevengao de doenpes cardiovasculares.

SAPONINAS

S Pertencem ao grupo de heterosideos. Tambem possuem mol6cula de agi3car


ligada a uma fraqao de aglicona, Propriedade fisioo-quimica de soponificar
substancias lipossoldveis, possuem sabor variado e quando agitados em solueao
provocam o aparecimento de espuma, pois diminuem a tensao da superricio da
agua.
Sub-grupos
t> Saporiinas esterfodais, triterpenicas.

45
Atividade

to Mucolitica. expectorante, diuretica, anti-septica, antlmicrobiana e antiinflamat6ria.

Atividade mucolitica e expectorante

S Os mescanismos desta atividade nao estao completamente elucidades, alguns


argumentam que ocorre irrlta9ao no trato respirat6rio aumentando o volume de
fluido, hidratando a s3crecao br6nquica, o muco terla entao sua viscosidade
diminul.da.

Atividade diufetjca

S Ocorre devido a irrlta?ao do epitelto renal causada pelas saponinas pela


presenga de potassio.
Atividade anti-septica e antimicrobiana
q> Atuam sabre as membranas celulares dos microorganismos, alterando a
permeabilidade e causando a sua destrulgao.
S Podem apresentar efeitos t6x.icos como irritagao das mucosas e manifestac6es
alerg.icas.

FLAVON0IDES

Q> Tambem sao do grupo de heterosideos. Sao absorvldos por via digestiva e
possui baixa toxlcidade. A palavra flavon6ide deriva dolatim "flavus", que significa
amarelo. Estao entre os compostos mais disseminados em plantas, registrando-
se mais de 2000 deles, tanto em estado livre ou associado a acucares. S5o
responsaveis pela coloracao das flores e estao presentes nos frutos. Classificam-
se em. flavon6ides e derivados, flavonas, flavononas. isoflavonas, chalconas e
auronas.

R} 0 emprego de flavon6ides em terapeutica e vasto e ainda empirico. Sao


indicados, em particular para tratamento de doencas circulat6rias, hipertensao e
domo dofator da vitamina C. Outras pesquisas sugerem que algusn flavon6ides
possuam uma acao anticancerosa, podendo ser agentes antivirais, anti-
hemorragicos.

Atividade
q> Antiinflamat6ria, hipotensora, diuretica, anti-espasm6dica, aumenta a resistencia
dos vasos capilares.

GLICosiDEOS

t> Sao compostos par urn agdcar ligado a uma substancia nao glicidica chamada
aglicono ou genina. A acao farmacol6gica depende das caracteristicas
fitoquimicas da aglicona.

46
Subgrupos

to Glicosideos alco6licos

Glicosideos cianogenicos

to Por hidr6lise liberam a acido cianidnco ou prdssico -sao toxicos

Gljcosideos esteroidais
q> Conhecidos e caracterizados pela sua alta especificidade e aQao que exercem no
mulsculo cardiaco., sao denominados de cardiativos ou digitalicos

Glicosideos antraquinonas

to Ha alguns mecanismos que explicam a atlvidade laxante - estimulacao direta da


contraqao da musculatura lisa do intestlno aumentando a motllidade intestinal e a
inibi?ao de reabsorgao de agua.

OLEOS VOLATEIS

Dados Farmacol6gicos
Q> Agao carminativa: alguns 6leos produzem uma certa anestisia sobre a cardia,
permitindo seu relaxamento e consequentemente expulsao do ar do trato
gastrointestinal -funcho, erva doce, camomila, menta.
b A¢ao antjespasm6dica.. alguns 6leos relaxam a musculatura lisa intestinal,
diminuindo ou suprimindo espasmos - camomila, macela, alho, funcho, erva-
doce.

ky A¢ao estimulante sabre secregao do aparelho digestivo propriedade estimulante


do apetite -gengibre, genciana, zimbro.

S Agao cardiovascular provoca aumento do ritmo cardiaco e da pressao arterlal -


salvia, canforeira (6leos contendo can fora).

R> Acao irritante t6pica ou revulsiva (uso externo): Provocam o aumento da


microclrculacao local com consequente efeito rubefaciente, sensagao de calor e
agao anestesica local -terembitina.

Q> Agao secretolitica: facilita a fluidificagao e a expulsao do muco - eucalipto, anis


estrelado.
i? Acao sobre a SNC. estlmulante (can fora), depressora (melissa, capim limao).

QS A9ao anestesica local: cravo da i'ndia (alto teor em eugenol), atividade anti-
septica,
q> Acao antiinflamat6ria: dleos volateis contendo azulenos -camomila.

to Agao anti-s6ptica (uso externo): inibem o desenvolvimento de varias bacterias e


fungos, devido a presence de fen6licos, aldeidos e alcoois. Os compostos citral,
geraniol, Iinalol e timol tern alto poder anti-septico, superior ac> do pr6prio fenol.
47
S Dados Toxicol6gicos

to Reac6es cutaneas. irritacao, sensibilizagao e fototoxidade

R? Reaqao no SNC: efeitos convulsivantes -dleos ricos em tujona (salvia, Iosna),


fenchona (funcho), can fora e pjnocanfona (hissopo. manjericao), sac
neurot6xicos em altas doses, podendo provocar crises cc)nculsivas, distdrbios
sensoriais e ate psiquicos` efeitos psicotr6picos - dleo volatll da noz-moscada
pode produzir excitagao, alucinag6es visuais e distorg6es das cores, com
sensac6es de fuga da realidade e despersonalizagac) - presenga de minsticina e
elemicina no dleo volatil,

NOCOES BASICAS DE FARMACOTECNICA APLICADA A FITOTERAPIA

As plantas medicinals sac utilizadas pelas civilizac6es desde os tempos mais


remotos como metodo de cura. Assim como os alimentos. a necessidade de
conservacao dos medicamentos disponiveis para uso em esta¢6es diferentes do
ano ou para acompanhar grupos n6mades, tornaram-se urn ponto fundamental para
viabilizar o uso das plantas como medicamentos.

A planta, assim como todos os seres vivos, mantem seus processos


fisiol6gicos extremamente dinamicos, realizando milhares de rea96es quimicas por
dia, e em constante transforma9ao.

Os metodos empregados na estabilizacao da planta medicinal os processos


subsequentes aos quais a planta e submetida para otlmizarmos a sua administracao
ao paciente sao o focc) da atengao da farmacotecnica na fitoterapia.

PROCESSOS DE PREPARACAO/ESTABILIZACAO DOS FITOTERAPICOS

Colheita

A colheita determlna o momento de interrupgao dos processos naturais da


planta para a sua autoconservagao. Devemos utilizar a planta medlcinal logo ap6s a
sila colhelta, ou iniciar o processo de estabilizagao o mais rapldamente possivel para
evitarmos a deteorizacao de suas substancia medlclnais.

Deve-se colher a planta nas esta96es indicadas, muitas vezes em horarjos


estabelecidos e nunca em dias chuvosos. As plantas devem ser devidamente limpas
e tratadas, antes de seu uso ou iniciar o processo de estabilizagao.

Secagem
A secagem e o metodo mais antigo e mais utilizado para a estabilizacao das
plantas. Esta t6cnica, aparentemente facil, requer muita destreza, pois se a secagem
nao for bern executada teremos urn material de qualidade inferior (contaminaGao
microbiol6gica, presence de fungos ou leveduras e perda de princrDios ativos),

48
Q9 Secagem na sombra.

t> Secagem ao sol da manha e tim de tarde


qS Secagem ao sol fclrte

S Secagem em estufa.

Extracao
A adlgao de solventes como o alcool eti'lico, bebidas alco6licas (cachaga,
vinho, etc), 6leos ou vlnagres a planta recem colhida, tambem e considerada uma
forma eficaz de se estabilizar as substancias medicinais das plantas para o uso
posterlor a sua colheita. Ao mesmo tempo em que estabilizamos os principios ativos,
promovemos o processo de extracao, o qual sera detalhado do ponto de vista
farmacotecnico em urn pr6ximo t6pico.

Exemplos de "extragao caseira":


•.Cachaca de Catuaba", "Vinagre de maniericao", "Azeite de Rosmarinus"; `'Tintura de

Arnica do Campo"; "Vinho de Gnseng".

Formas farmaceuticas basicas


Ap6s ser colhida e seca, a planta medicinal, tambem chamada droga
vegetal, passa por processos farmacotecnico basicos, que otimiza o seu uso em
preparag6es mais sofisticadas.

Rasuradas
Processo de fragmenta9ao da droga vegetal atraves de moinhos.

Formas preliminares a pulverizagao, sendo tambem utilizada como ponto de


partida para processos extrativos como a maceracao e digestao.
A droga vegetal rasurada e largamente utilizada no preparo de infusos ou
decoctos pelo prdprio paciente.

P6
Processo de pulverizagao da droga vegetal atrav6s de moinhos, chegando a
ponto de p6. Ap6s a pulverizagao o p6 e passado por urn tamis (especie de
penejra), para torna-lo homogeneo. A farmacopeia determina, em alguns casos, o
tamanho da particula para cada droga vegetal, levando em consideragao o tamanho
da malha do tamis,

A droga vegetal no estado pulverizado e largamente utilizada como ponto de


partida dos processos extrativos, para otimizar este processo:
49
1. Aumenta a area de contato entre a droga e o vei'culo extrator

2. A padronizagao do tamanho das parti'culas da droga vegetal, garante a


homogeneidade da extragao dos principios atlvos (PAs)

3. Acelera o tempo de extragao dos PAs.

A droga vegetal pulverizada (p6), tambem e ponto de partlda de formas


farmaceuticas para adminlstra¢ao ao paciente, como comprimidos, capsulas, etc`,
como veremos nos pr6ximos t6picos.

Extratos
Sao preparac6es concentradas, obtidas de drogas vegetals ou animals,
frescas ou secas, por meio de urn dissolvente apropriado, seguido de sua
evaporaeao total ou parcial e ajuste do concentrado a padr6es previamente
estabelecidos.

A extracao se da por difusao osmdtica (relacao do conteudo do interior das


celulas da planta e li.quido extrator), onde as substancias contidas no interior das
celulas do vegetal sao dissolvidas no veiculo extrator. ap6s o rompimento das
paredes das celulas
A extragao pode ser feita por decocgao, infusao, digestao, maceracao.
percolacao, ou ainda pela expressao das partes das plantas frescas, de acordo com
a tecnica indicada para cada caso.

Extratos Aquosos-Infusos / Decoctos


Processo de extragao utilizando-se agua como vel.culo extrator. Estas
prepara¢6es tern pouco tempo de conservagao, nao devendo ser estocadas.
0 i.nfuso a recomendado para as partes mais "moles" das plantas como
folhas e flores. E obtido vertendo-se agua quente sobre a planta.

0 decocfo a recomendado para partes mals "duras" das plantas como


rizomas, raizes e cascas. E obtido pela fervura da planta por urn tempo adequado.

Extratos Alco6Iicos -Tinturas


A tintura e a preparacao resultante da extracao por macera9ao ou
percolacao das substancias medicinais da planta. 0 veiculo utilizado e uma mistura
hidroalc6olica em graduac;6es alco6lica especificas nas monografias das plantas.

As tinturas oficinais estao numa concentragao a 20%, isto e 20g de droga


vegetal para 80g de veiculo hidroalc6olico. A excegao das plantas consideradas
hefoicas onde se recomenda uma concentragao a 10%.
As tinturas tern urn born poder de conservaQao e seu tempc) de validade
varia de planta para planta.

50
Extratos Fluidos
Os extratos fluidos sao obtidos pela evaporacao do extrato alco6lico ou
aquoso, a uma temperatura que nao exceda a 50graus C ate atingir a concentracao
de 1 :1, onde lml do extrato fluido corresponde a 1g da planta.

Extrato mole

Sao extratos que apresentam consistencia de mel e sao obtidos pela


evaporagao do extratc) alco6llco ou aquoso, a uma temperatura que nao ultrapasse
50 graus C, nao podendo exceder de 15% a 20% de seu peso em agua.

Extrato pilular

Sao extratos que possuem cons,istencia de massa pilular, obtidos pela


evaporacao do extrato alco6lico ou aquos3, a uma temperatura que nao ultrapasse
50graus C, nao podendo exceder de 10% a 15% de seu peso em agua.

Extrato seco
Sao extratos que se apresentam na forma de p6s obtldos pela evaporacao
do extrato alco6lico ou aquoso, a uma temperatura que nao ultrapasse 50 graus C,
nao podendo exceder em 5% de seu peso em agua.

Existem varios metodos industrias desenvolvido para obter extratos secos,


como a spray drier e a llofilizagao.

A relagao de concentracao do extrato seco em relaeao a planta nao 6


estabeleclda pelo FB, ficando a criterio do produtor. A Farmacopeia Chinesa
estabelece que o extrato seco deve estar concentrado numa faixa de 2 a 5:1, onde
5g da planta correspondem a 1g do extrato seco.
As farmacopeias determlnam os excipientes que devem ser utilizados para o
ajuste de concentragao do extrato para atingir o teor padrao de principios ativos da
planta.

Excipientes: Amido, agticar, carbonato de magnesio, 6xido de magnesio,


fosfato tricalcico, alcaguz em p6, extrato de sape e o residuo da extracao reduzido a
p6.

Extrato seco padronizado:


0 teor de principios ativos pode variar muito dentro de uma mesma
especie, em funeao de fatores como 6poca de colheita, condig6es de clima e
solo, tecnicas de cultivo, etc.

Com o objetivo de garantir a qualidade e padronizacao sob o aspecto


fitoquimico da droga vegetal, surgiram os "extratos vegetais padronizados". Desta

51
forma, a indbstriaJe medlcamentos podena desenvolver produtos fitoterapicos
que preenchessem os requisitos de qualidade, eficacia e seguranca, exigidos de
qualquer medicamentos poderla desenvolver produtos fitoterapicos que
preenchessem os requisitos de qualidades, eficacia e seguranca, exlgidos de
qualquer medicamento.
Para padronlzarmos urn extrato de determinada especie vegetal,
devemos utilizar uma ou mais substancias coma urn marcador, isto e, substancia
ou grupos quimicos que numa determinada concentragao caracterizam a
especie em questao, Os marcadores nao sao necessariamente o PA da especie
em questao e sim uma estrutura quimica caracteristica daquela especie.

Principals marcadores utilizados na padronlzacao de urn produto


fitoterapico:

Flavon6ides, Cumannas: Alcal6ides. Terpen6ides (6leos essencias,


cliterpenos, triterpenos e ester6ides, saponinas), Saponinas e derivados
Antracenicos.

Exemplo de extratos padronizados:

G;.nko bi/oba 24% de ginkosideos

ftypen-cumperforafumo,1%hypericina
G/ycvne Max 40% isoflavonas

APRESENTA¢AO E FORMAS FARMACEUTICAS PARA 0lspENSACAO DE FITOTERAPICOS:

USO INTERNO

Chas -Planta Verde-ln Natura

Os chas devem, de preferencia. ser preparados em utensi`lios de barro, louca ou


cobre. Veja, a seguir, os metodos mais usados na manlpulagao das ervas.

Infusao

Colocar a planta em urn reciplente e sobre ele despejar agua em inicio de ebuligao,
abafar e deixar em repouso por no minimo 10 minutos, e coar antes do uso. E
importante abafar, principalmente quando se utilizam folhas e flores, para evitar que
percam suas propriedades medicinais.
Tisana

Colocar a planta em urn recipiente esmaltado ou de vidro, com agua fria e ferver por
2 a 5 minutos (dependendo do quao dura seja a parte utilizada). Deixe repousar por
10 minutos em urn recipiente bern tampado, coando ap6s este tempo. Este metodo e
indicado para folhas duras, sementes, rizomas.

Decoceao
Colocar a erva em urn recipiente esmaltado ou de vidro, com agua fria e ferver por 5
52
a 15 minutos (dependendo do quao dura seja a parte utilizada). Deixe repousar par
10 minutos em urn recipiente bern tampado. coando ap6s este tempo` Este metodo e
indicado para sementes, cascas de arvores, raizes e frutas que sao consideradas
duras.

Maceracao

Escolher a erva e lavar em agua corrente as partes que serao utilizadas. Deixar a
erva de molho em uma substancia fria, que pode ser agua, por urn peri'odo de at612
horas, para que ela possa desprender seu principio ativo no lI'quido. Nesse m6todo,
as vitaminas e sais minerals sao melhor preservados.

Planta rasurada -Planta seca


Sacos ou pacotes sao geralmente utilizados no comercio para acondicionar a planta
in natura, rasurada. Em formulas com varias plantas rasuradas, as preparag6es nao
ficam muito homogeneas, em fungao da dlferente natureza dos materiais utilizados e
tamanhos das particulas.

Indicacao

lnfusos e decoctos, e tambem para uso externo em banhos ou mesmo cataplasma.

Vanfagens.. Acondiciona bern grandes doses e plantas volumosas.

Desvanfagens.. Em formulas nao ha boa homogeneidade.

P6s / Extratos secos


Podem ser dispensados sob diversas apresentag6es:

Envelopes

Forma tradicional de acondicionamento dos pds em doses exatas para ser


admjnlstrado ao paciente. As plantas em p6 e/ou extrato seco sao pesadas e
misturadas ate completa homogeneizacao e entao as doses sao pesadas e
acondicionadas em papel dobrado chamados de envelopes farmaceuticos.
Q> Garante a homogeneidade da mistura.

b Otimiza a extra9ao dos principios ativos da planta.


q> Facilidade de admlnistragao ao paciente.

Indicagao

E indicado o seu uso como infuso(cha) ou misturado diretamente com mel, em


bebidas pastosas como iogurte, frutas amassadas, granola ou em suco de frutas.
E especialmente indicado para pacientes com dificuldades de engolircapsulas ou
com intolerancia gastrica as capsulas.

53
Vanfagens.. Acondiciona bern grandes doses e plantas volumosas.

Desvantagem.. Pode causar irritabilidade na garganta e nauseas em pessoas


sensi'veis.

Obs: Os saches sao muito utilizados pela indi]stria, onde se utiliza tanto plantas
rasuradas (partl.culas pequenas) como pd. 0 sache lembra urn envelope
farmaceutico.porem de papel especial (tipo de filtro), onde apds o acondicionamento
da formula, ele e dobrado e fixado com urn flo. a pr6prio sache e mergulhado em
agua quente. facilitando a preparaqao do infuso (cha).

C6psulas

Sao capsulas de gelatina c>nde as plantas em p6 ou extrato seco sao


acondiclonadas atraves do processo de encapsulagao

lndicacao

Paciente com intolerancia ao cheiro e/ou gosto e uma ou mais plantas da formula.

Vantagem

Facil adminlstraQao, facil transporte.

Desvantagens
Dificuldade de uso pediatrico, .inviavel para algumas plantas volumosas,
fracionamento da dose em grande quant'dade de capsulas, intolerancia gastricas as
capsulas por alguns paclentes.

Comprimidos

Sao preparaG6es onde a planta em p6 ou extrato seco sao homogeneizadas e


moldadas por compressao, sendo adicionadas ou nao de excipientes e/ou agentes
adjuvantes como aglutinantes, secantes, lubrificantes, antioxidantes, etc.

Indicacao: Para formulas padronizadas em dosagens estabelecidas,


industrializadas.

Tinturas plantas in natura ou seca

A partir da maceragao, e po§sl'vel fazer tinturas de quase todas as ervas. A diferenpe


esfa na preparagao feita com alcool e agua destilada. Deixa-se as partes vegetais
frescas ou secas, tritilradas, mergulhadas em alcool de cereais durante 10 a 30 dias,
dependendo da parte da planta. Ap6s este periodo, filtrar e guardar em recipientes
de vidro escuro, ao abrigo da luz.

54
Tinturas e Extratos fluidos

As tinturas devem ser adminjstradas sempre diluidas em agua, em funeao do alto


teor alco6lico e sabor forte das plantas, mesmo se a indicagao for somente para
gargarejo.
Os extratos fluidos, apesar de possuirem teor alco6lico menos que a tintura, tambem
devem ser administrados diluidos em fungao do forte sabor e aroma de
determinadas plantas. Deve-se lembrar que a concentracao do extrato fluido e
superior a tintura em rela9ao a planta.

Indicdcao: Pacientes com d.ificuldade para ingestao de capsulas, diab6ticos.

Vantagens
F3\educao da quantidade de material ingerido para atingir a mesma a9ao medicinal,
maior biodisponlbilidade

Desvantagens
Alto teor alco6lico e eventuais incompatlbilidades fisico-quimicas entre algumas
p'antas.

Xaropes e Melitos

Preparar o cha de plantas, abafado ou cozido, e espessar com agilcar ou mel,


fervendo ate atingir o ponto de flo. Deve ser preparado em pequena quantidade,
guardado em frasco bern limpo e escuro e conservado em geladeira. Util no
tratamento de tosse e bronquite

Os xaropes sao preparados a partlr do xarope simples ( base de agua destilada +


a¢ucar), e incorpora¢ao de tlnturas e/ou extratos fluidos.

Os melitos sao prepara96es a base de mel onde sao incorporados tinturas e/ou
extratos fluidos.

Indicacao

Uso pediatrico e/ou como expectorante.

Vantagens
Mascara o sabor e o aroma das plantas
Desvantagen
Nao 6 recomendado para diabeticos.

Inalacao

Derramar agua fervente sobre a planta medicinal, num recipiente que permita a
pessoa, com a cabeca coberta, aspirar o vapor desprendido.

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Suco
Sao obtldos atraves da expressao, trituracao (em pllao) ou liquefacao (liquidificador
ou centrl'fuga domestica) da planta fresca.Pode-se adicionar urn pouco de agua
filtrada para facilitar a processo. Devem ser coadas em peneira fina ou pano limpo e
podem ser adocadas com mel, se necessario, Esta preparagao deve ser utilizada
imediatamente ap6s o seu preparo.

Salada
Algumas ervas podem ser utilizadas Como saladas cruas. Usam-se as folhas novas

Garrafada ou vinho medicinal

Pode-se utilizar cachaca, alcool de cereals, vinho branco ou tlnto, licoroso ou vodka
para esta prepara9ao.Colocar plantas moidas em urn dos veiculos acima
mencionados, numa proporcao de 20g da planta para 100ml de cachaca e deixar
macerar por 15 a 21 dias.O reclpiente deve ser agitado uma a duas vezes ao dia,
para facllitar a extragao.

Correspondencia entre formas farmaceuticas de uso interno


lg p6 planta seca: 1gr extrato fluido

5g tintura (20%)

log tlntura (10%)

0,2g extrato seco chines

lg extrato seco chines: 5g p6 planta seca

Algumas olantas em o6 sao praticamente impossiveis de serem encapsuladas, em


funcao da relacao de sou volume ser desproporcional ao seu peso. Estas plantas
devem ser administradas em separado da formulagao em capsula, na forma de cha.

Exemplo: Macela e Alcachofra.

USO EXTERNO

Pomadas
Sao preparag6es de consistencia pastosa, tendo como base vaselina e lanolina,
geralmente numa proporgao de 7:3. Utilizamos como insumo ativo tinturas numa
concentraeao de 10% do peso da pomada. Assim, numa pomada de Amica montana
30g teremos:

Arnica Montana Tintura 10a/a

56
Base pomada qsp 30g

lndica§ao

Areas pc)uco atingidast feridas superficiais.

Vantagens

Pode ser utilizada sobre pele e mucosa, boa conservacao

Desvantagens
Dificil remocao, balxo poder penetrante pouco espalhamento.

Cremes

Sao preparac6es obtidas a partir de 3muls6es agua/6leo ou dleo/agua, de


ccinsistencia firme, tendo composi?6es variadas. A base mais utiljzada a a base
lanete lncorpora bern insumos ativos coma tinturas(ate 20%) e dleos essenciais.

Indicac6es: Areas muito atingidas

Vantagens

Born espalhamento. born poder penetrante, misciveis com enxudatos cutaneos,


facilmente removivel

Desvantagens
Baixa conservagao.

Gel

Preparagao de aspecto coloidal` obtida a partir substancia como


carboximetilcelulose, Agar-agar, pectina, alginato de s6dio, etc, e agua.

Indicac6es

Areas mediamente atingidas com acao supertlcial.

Vantagens
Born espalhamento, confere sensagao refrescante, facilmente removivel.

Desvantagens
Baixa conservagao, nao possui poder penetrante.

Loc6es cremosas
Emuls6es semelhantes aos cremes, porem de caracteristica majs fluida graces ao
teor maior de agua. Incorpora ben 6leos e tlnturas ate 10%.

57
lndicac6es

Areas muito atingidas

Vantagens
Born espalhamento` medlo poder penetrante, hidratante, miscivel com exudatos
cutaneos.

Desvantagens
Facilmente removi'vel e balxa conservagao.

Suposit6rios

Preparacao farmaceuticas solidas com forma e peso adequados, que se destinam a


serem introduzidas via retal, devendo fundir-se. Utiliza-se como base manteiga de
cacau ou a base novata` lncorpora-se ate 10% do insumo ativo (tinturas ou extratos).

Indicac6es

Dificuldade de administra?ao de medicamentos via oral, hemorr6idas, uso pediatrico.

Vantagens
Excelente biodisponibilidade.

Desvantagens
Desconforto do paciente.

Ovulos vaginais

Preparagao farmaceutica de forma ovdide de constitui?ao s6lida, destinada a serem


jntroduzjda via vaginal. Utiliza-se como base uma mistura de gelatina, glicerina e
agua destilada ou a base novata. Incorpora-se ate 100/o do insumo ativo (tinturas ou
extratos).

Indicac6es

lnfecg6es, les6es no canal vaginal, com extens6.es no colo do dtero.

Vantagens
Boa biodisponibilidade, agao local.

Desvantagens
lnconveniente do fluxo de saida do veiculo ap6s se fundir (por este motivo, e
conveniente recomendar fazer uso ao deitar, e a utilizacao de absorvente higienico).

58
OIeos Medicinais

Sao obtidos pelo processo de prensagem ou digestao, onde a planta medicinal 6


macerada em urn 6leo mineral ou vegetal em banho-mana.

Indicaeao

Massagens em pequenas ou grandes areas, protecao da pele, emoliente.

Vantagens

Agao local, born espalhamento.

Compressa
Preparaeao de usa local. utllizando-se panos limpos, chumaaps de algodao ou
gazes embebidos em decoctos, infuso` sumo ou tintura da planta, (diluida em
agua) a compressa podefa ser quente ou fria de acordo com a indicaQao terapeutica.

Banhos

Sao preparados com plantas fresca ou seca, na forma de infuso ou decocto (mais
concentrados) e misturado com a agua do banho.Pode-se ainda colocar as plantas
em saco de pano fino e limpo e deixar na agua da banheira.Os banhos podem ser
parciais ou de corpo inteiro

lnalacao

Nesta preparagao, combina-se o vapor d'agua quente com as substancias volateis


presentes nas plantas indicadas.Deve-se fazer o infuso e aspirar os vapores atrav6s
de urn funil de papel ou pano.Normalmente 6 recomendado para problemas
respirat6rios.

Gargarejo

Prepara-se urn infuso ou decocto e gargareje quantas vezes for necessario.Esta


preparacao geralmente e indicada para afecg6es de garganta, amigdalite ou mau
halito.

Cataplasma
Trata-se de envolver a parte lesada do corpo com urn tipo de massa, feita de farinha
e o cha da planta medicinal escolhida, geralmente quente. Para nao machucar ou
irritar ainda mais o ferimento, e aplicada sobre a pele entre dois panos finos. Pode-
se ainda utllizar papa farinha de mandioca, fuba de milho, utilizando a droga
pulverizada.
59
Compressa
Embeber urn tecido ou algodao no cha ou sumo da planta. aplicar na area afetada.
Pode ser usada quente ou fna.

Emplastro

Sao aplicac6es locals, onde as plantas sao utilizadas dlretamente sobre a pele. As
plantas podem ser utilizadas frescas ou cozidas brevemente, amassadas e aplicadas
diretamente ou envolv.idas em pano fino limpo ou gaze Consiste em socar a planta
fresca ate que se transforme em pasta. Aplicar na area afetada.

Banhos

Chas fortes para serem misturac!os a agua do banho

lNCOMPATIBILIDADES FisICO-QuiMICAS ENTRE EXTRATOS DE PLANTAS

Quando reunidas duas ou mais substancias medicinais` pode ocorrer a formagao de


novos corpos de propriedades fisico-qui'micas diversos, efeitos antag6nicos aos
previstos ou modlfica96es fisicas imprevistas.A este fen6meno chamamos
incompatlbilidade.As principais incompatibilidades ocorrem por ordem fislca, qul'mica
e farmacodinamica e manlfesta-se das seguintes formas:

Fisicas

Llquefagao, volatiliza?ao. higroscopicidade, insolubilidade em certos veiculos,


separacao por dlferen9a de densidade, etc.

Quimicas
Transforma9ao total ou parcial dos princi'pios ativos, gerando compostos
secundarios com novas propriedades quimicas e farmacodinamicas.Desta forma,
algumas associac6es podem transformar substancias de grande atividade
medicamentosa em corpos inertes.

Farmacodinamica

Qiiando sao administrados simultaneamente substancias com pnncipios ativos de


ag6es antag6nicas ou de efeitos diferentes dos prev[stos.

Em quase todas as incompatibilidades cltadas, os medicamentos associados tom


suas principais propnedades terapeutjcas anuladas, a menes que sejam evitadas ou
corr-ig.idas e dev.idamen`e anofados.A filtra?ao_ e e_I_iminac_ao do_ preciDitado nao
60
solucionam pois por vezes estaremos eliminando a base do medlcamento

Controle de qualidade:

0 controle de qualidade de urn fitoterapico deve ser observado nas vanas etapas de
elaboraQao deste.

A elaborapao da materla-prima e uma das etapas fundamentais e decisivas para a


excelencia do med`camento fitoterapico.Grandes mestres aflrmam que o
medicamento comepe a ser preparado quando ainda esta na terra, isto e, durante o
cultivo da planta medlcinal.

0 mercado de materia-prima vegetal e bastante extenso, porem para qualificar urn


fornecedor` este universo se restringe a poucos produtores/empresas, tomando a
etapa de aquisiq:ao da droga vegetal de qu.3lidade, certamente a tare fa mais diffoil a
ser cumprida.

0 cultivo da planta medicinal deve ser oraanico, a partir de sementes e/ou mudas
certificadas (advindas de plantas devidamente identificadas botanicamente),
preferencialmente longe de propriedades vizinhas que se utllizam pestlcidas, e
utillzadas para a rega, aguas limpas.

0 extrativismo segue a mesma orientacao de local livre de pesticidas, e cuidados


para nao ameaOar a populacao da planta em questao (deve ser auto-sustentavel). A
identificagao botanica deve ser feita por urn especialista.

A farmacia ou industrla deve seguir as seguintes etapas de controle de qualidade


quando adquire a materia-prima vegetal.

Controle de Qualidade de materia-prima vegetal

to ldentificagao botanica.

5 ldentificagao da Droga Vegetal:Descri?ao macroscbpica.

fo Descricao microscbpica.

ts Propriedades organolepticas:(Cor: odor: sabor).

to ldentificagao Qu imica.

q>Qualitativa:Testes de identificagao de presence de grupos quimlcos


caracteristicos.

q> Quantitativa : Testes de identifica9ao de presence de grupos


quimicoscaracteri'sticos e seus respectivos teores(marcadores) HPLC.

0 Laudo de Qualidade
Os fornecedores de mat6ria-prima devem fornecer o laudo de qualidade do produto.
61
ltens que devem const_ar nos laudos de qualidade da materia-prima vegetal

ts Nome cientifico

S Parte da planta utilizada

S Or,gem

to Metodo de estabilizagao/secagem

S Descrieao macrosc6pica
R> Descrlcao mlcrosc6plca

u> Propriedades organol6pticas

S Mcrobiologia

5 Densidade (extratos)
R> ldentifica¢ao quimica (quando disponivel em literatura)

* Relacao droga/extrato seco (extratos)

S Teor do marcador (extratos)

to Solvente utilizado (extratos)

b Excipiente (extratos)

t> Metodo de extracao (extratos)

Controle de processo:

Compreende o controle de qualidade nas varias etapas cle execugao do


medlcamento. Acompanhamento da execug5o dos procedimentos operacionals
corretos, devidamente validados, e ensaios de qualidade (quando deflnido) ao final
de cada etapa operacional. Exemplo: Gel de Cordia verbenacea.

1 ) Ensaio de pureza agua deionizada.

2) Checagem e ensalos dos laudc)s dos insumos inertes.

3) Checagem e ensaios dos laudos do insumo ativo (Cordia verbenacea).

4) Avaliagao POP manipulagao/produgao.

Controle Qualidade do produto final

Compreende a avaliacao do produto final atraves de ensaios microbiol6gjcos,


estabilidade do produto e qualificacao/quantificagao do insumo ativo. Os medicamentos
manipulados pela farmacia de manipulacao sao dlspensados desta etapa de CQ em
fungao da sua caracterl'stica magi§tral, porem e recomendavel fazer CQ de amostragem,
isto e, a cada determinado ndmero de formulas, mandar 1 para o CQl

62
DOSAGEM E MEDIDAS APROXIMADAS

Medidas Aproximadas:

Medida VolumeemGotas \I Volume emML


piapn::/°G::rna I)
q> 1 colherdesopa I 4 a 5 gr folhaverde3grdeflor10grderalz 40 gotas 15ml

q>1 cc)lher de\sobremesaI 20 gotas `Om' II)I

(2grTd:rf:':aflovrerde|I5grderalzI

$ 1 colherde cha 10 gotas 5m,iI

i 2 grv::df:lhas
I

4grderalz

Q> 1 colherdecafe ' 1 grdefolhaverde I 05gotas 2ml

t> 1 xicara grandedecha 45 g;edra:olha |i 150 ml

II q> 1 xicarapequenadecafe
I T5g;edr::°lha I 50ml

i b 1 calice de licor
30ml

q? 1 copo deComum 150 ml

63
Dosagens Aproximadas

As dosagens dos rem6dios varlam de acc]rdo com a idade

Chas

S de 6 meses a 1 ano 1 colher de cafe do preparado 3 vezes ao dia:

E> de 1 ano a 2 anos. 1/2 xicara de cha 2 vezes ao dia:


to de 2 a 5 anos. 1/2 xicara de cha 3 vezes ao dia;

ro de 5 a 10 anos: i/2 xicara de cha 4 vezes ao dia;

t> de 10 a 15 anos.1 xicara de cha 2 a 3 vezes ao dia.

b adultos: 1 xicara de cha 3 a 4 vezes ao dia

Tinturas
HQ adulto: 1ggotas 3 vezes ao dia:

ts crianga:Ja gotas 3 vezes ao dia reduzindo conforme a idade.

Xaropes

5 adulto: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia.,

S crianpe: de 5 a 10 anos -1 colher de sobremesa 3 vezes ao dia,

de 1 a 4 anos - 1 colher de cha 3 vezes ao dia:

de 6 meses a 1 ano - 1 colher de cafe 2 vezes ao dia.

RECEITAS COM PIANTAS MEDICINAIS

Tinturas

Material para 1 litro de tintura:

q> 800ml de alcool cereal ou absoluto (92° ou 96°) se for alcool de cereal a 70°
nao 6 necessario uso da agua destilada.

$ 200ml de agua destilada (somente se o alcool nao for a 70°)

to 200g de planta medlcinal fresca (20%)` g±± 100g de planta seca (20%)

Elaboracao
ts utiliza-se uma dnica planta para fazer a tintura

64
S selecionar a planta a ser utilizada, deve estar saudavel e adulta, nao podendo
ter fungos, machucados, ferrugem ou manchas amarelas.

t> pesar a quantidade da planta necessaria, retirandc galhos. caules, deixando


apenas folhas e flores

S lavar e secar a planta com a tecldo limpc).

S picar bern a planta(em pedaGos pequenos)

t> colocar a planta num vidro de boca larga,

to acrescentar urn pouco do alcool e socar a planta com pilao.

t> acrescentar o restante do alcool e agua destilada, misturar

to tampar, encapar a vidro, identificar, com data de fabricagao e data para coar a
tintura.

Tempo de maceracao
Diferente para cada parte da planta

S folhas, flores, talos: 10 a 15 dias

5 bulbos e rizomas: 15 a 20 dias

b raizes, cascas e sementes: 30 dias


q> pr6polis: 30 dias

Ap6s o tempo de maceracao, coar e armazenar em vidro ambar(escuro).


identificando a tintura, com o nome popular e cient`fico da planta medicinal, a
dosagem e data de validade

Dosagem para uso


Q> adultos ou idosos: 10 a 15 gotas 3 vezes ao dia, dlluidas em agua.

S crianca: 3 a 5 anos: 5 gotas 3 vezes ao dia.

2 anos: 2 gotas 3 vezes ao dia.

Crian¢as menores de 1 ano deve-se dar o cha da planta

Tempo de validade da tintura


q$ 1 ano.

Conservacao
to Em local fresco e seco, longe de umidade, luz e calor.

Observac6es:
S Elaborar tinturas com as plantas medicinais que ja possuem estudo,
comprovagao e sao conhecidas. Nao se deve elaborar tinturas com a babosa ou
plantas desconhecidas e t6xicas.
65
to 0 composto podera ser feito ap6s coar as tinturas. acrescentando a mesma
quantidade de cada tipo da tintura necessaria. (Exemplo: composto digesttvo usar
20 ml de tintura de boldo, 20 ml de tintura de fel de indlo, sempre a mesma
quantidade).

Plantas utilizadas para tinturas

t> Alho.. anti-inflamat6rio Gripes, resfriados e para pressao alta,

to Angico: problemas respirat6rios:

Q> Arnica: para machucaduras e clcatrlzante:

t> Artemi'sia'. c6licas menstruais:

R> A`cachofra. para acido drico, colesterol e digestao,

to Alecrim: anti-depressivo;

b Baleeira. para artrite e e anti-Inflamatdno,

to Balsamo para cdlicas menstruajs, c]igestivo:


EL> Boldo: para o figado e dlgestivo

S Berinjela: colesterol

b Camomila: calmante e digestivo

Q3 Calendula: problemas de pele, para alergla

to Carqueja: para pressao, diur6tico

to Chapeu de couro: limpa o sangue (depurativo)

b Cavalinha. para acido Urico, diuietico

to Dente de leao: depurativo

i? Espinheira santa: para gastrite. dlceras do est6mago e a digestivo

Q> Funcho: digestivo e prisao de ventre

to Flor de mamao macho.. colesterol

S Guagatonga: diuretico e depurativo


q> Hortela: para vermes e para secret:6es nos pulm5es (expectorante)

S lnsulina: diabetes

t> Losna: para problemas no figado


q> Macela: digestivo

b Maracuja: para ins6nias e e calmante

S Mastru€o: expectorante e para machucaduras

66
Pe> Mil em rama: expectorante

fo Malva: anti-inflamatdrio

R> Pata de vaca: dlur6tlco` diabete

S Pr6polls: anti-inflamat6rio

ts Quebra pedra: diuretico, pedra nos rins

b Radiche: regulador de menopausa


R> Sete sangria: pressao alta e depurativo

S Salsinha: anemia e para nervosismo

b Tansagem. antl-inflamat6ria

Tintura§ que podem ser compostas:


i3 Depurativos do sangue
ro Regulador de colesterol

R9 Calculo renal

to Problemas digestivo

q> Composto para obesidade

Modelo de bula de tintura


tpred:uto jl rtesanzi[ de atantas "edicinau

qndutoflotm6Qgiv
r.MitTomra5 -:4tfiiifea mibf oRluln L..

@arte uriGz:aeda: cpartes a6reas.

Inrfu:agivo: JnfamaF6e§ gdstru:as c intcsttnars, assocraiha euentun[menle a pro6haas 6ifiuim. amenorrin,


apasmo§ gaslnn.testinou e uter"s rehciolLaalos a disttir6w§ circuhtbrio§. tEsttmuhnte db apettte e.in ca§o§
de arorexpa. rl:rom6oses cere6rais e tororal.aius. CondF6es fe6rir, rerfeaalo (omum e pro6haas dingestonos.
•Uso ex|erTro: pele5 obosas e com acnt!, im mas§ageas e 6aruliv§ rehxprites e descongestwrlantes, cranes e

]haapoo. @omach: ant+reumdtica. supositdrios: anti-hemorr6uhs.

"oh de unt: Irrfusdo (3 jicara] d;e cha por d:ia) mmlura (2 a 4m[ 3 vez:es ao d:ia. Xarape (20 a 50m[por
''`uJ

Coratra-IndicaEdo: @e55oas senst\Ieis, pod;e caucar trritaFdo ifermica e ocular, alore§ ale ca6e{a e verligou.
"tproduto f o rlesara[ d;e tphntas t,Mealicinan em estualo para avaRraFdo cuntif ica ds indica¢6es terapchticas e

dh lochde. "

67
•`Siga corretamente o mode) de ustlr. I.\'do d:csaparetcndo os silitomas. pr`iture o lnedi{o. '

":1rTrla=cruir em am6uziite ]eco .' circ|adr]. do a6rigo d;A [u= Stidr. "

Xarope 5 ervas
Material

t> 2 litres de agua

to 50g de cada planta (usar 5 tipos para problemas respirat6rjos totalizando 250 gr)

t> 1kg de agilcar mascavo

t> suco de 2 Iim6es

b 2 ml de tintura de pr6polis

q> 2 ml de tintura de angico

Elaboracao

S selecionar as plantas necessarias, pesar. `avar e picar (reservar)

to preparar o cha por infusao com as plantas reservadas para problemas do sistema
resplrat6rio (deixar 20 minutos de infusao)

t> bater no liquidificador,

t> coar e reservar o cha das plantas medicinals

ts derreter a acdcar mascavo ate dar ponto de bala

b acrescentar a suco de limao e mexer

to acrescentar o cha das plantasoa pronto), desligar o fogo, mexer bern e por
dltimo acrescentar as tinturas` coar e embalar em vidro ambar alnda quente

t> identificar o xarope, colocar a data de fabricaeao, dosagem e data de validade.

Validade

$ 1 mes em geladeira.

DOsagem

ts adulto: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia


Q> crianga: 5 anos ou majs: 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia.

menor que 5 anos: 1 colher de sobremesa, 2 vezes ao dia.

Indicac6es

b problemas do trato respirat6rio(asma, bronqLiite, tosse, inflama¢6es, gripes,


resfriados).

68
Plantas para a aparelho respirat6rio

S malva, tansagem. mil em rama, flor de sabugueiro, folha da ameixa, pulmonaria,


avenca, embaLiba, guaco, mastruco, vloleta de jardim` salvia. agriao, capuchinha,
hortela, eucalipto, poejo, menta, erva cidreira.
Ht> Deve ser escolhldo 5 tipo de plantas medicinais para o xarope.

Xarope de mel

Material

q> 1kgdemel.

t> 100g deguaco.

$ 100gdeagriao.

Elaboracao
t> selecionar e pesar as plantas medicinais.

to lavar e picar as plantas medicjnais.

to colocar o mel e as plantas em uma panela.

to colocar a mistura em banho Maria par uma hora e mela, tampando a panela e
mexer.

fry coar e armazenar ainda quente em vldro ambar.

to ldentificar. por data de fabricaeao, de validade e dosagem.

Validade

Q> 2 meses em geladeira.

Dosagem
to adulto: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia

to crian?a: 5 anos ou mais, 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia.

menor que 5 anos: 1 colher de sobremesa, 2 vezes ao dia.

Indicac6es
Q> problemas do trato resplrat6rio(asma, bronquite, tosse, inflamag6es, etc).

Cristais de gengibre doce ou salgado


Material

$ 1/2kg degengibre.

69
Q910l`im6es.

to 7 folhas de alfavaca

to 3 folhas de malva

t> 1 colher de sopa de sal ou 2 colheres de a9ucar mascavo (ou a gosto)

Elaboracao

t> descascar e picar o gengibre em pedaaps bern pequenos.


RS espremer os lim6es e reservar

RO bater as plantas com o sal (ou com agdcar) e o suco dos lim6es no liquidificador

S coar a mistura.

* colocar o gengibre em uma forma e cobrir com a mistura de limao com as


plantas.

to deixar em repouso por uma hora e meia.

S coar e colocar na forma novamente.

t> deixar ao sol por urn dia.

S aquecer o forno por trinta minutos e desligar.

R> deixar a forma com o gengibre no forno ate que este esfrie. (repetir se necessario
ate o gengibre ficar bern seco)

t> armazenar e identificar.

Validade

to 2 meses.

Indicae6es

t> lnflamag6es de garganta. (gengibre salgado)

ts Rouquidao e assepsia da boca (gengibre dc>ce)

Base para pomadas com tinturas


to 700g de vaselina.

Q> 200g de lanolina.

to 100g de cera de abelha picada.

to 150ml de tintura, no maximo 5 tipos diferentes. (concentraeao de tintura de 15%)

Elaboracao

to derreter a lanolina, vaselina e cera de abelha em banho maria.

70
q> mexer bern.

t> deixar ficar quase fna e acrescentar as tinturas de acordo com a pomada a ser
elaborada
a? armazenar e ldentificar.

Validade

b 1 ano.

Indicac6es de acordo com a tintura da planta medicinal

b cicatrizante e antiinflamat6ria: malva, tansagem. pr6polis, confrei, penicilina.

S alergias: malva, calendula, sabugueiro, feijao andd, pr6polis

i} contus6es: arnica, mastru?a, bardana e erva baleeira.

Base para pomadas com planta in natura


Material

to 700g de vaselina.

$ 200gdelanolina.

$ 100g de cera de abelha picada.

$ 250g de planta medicinal, no maximo 5 tipos diferentes. (quantidades lguais das


plantas)

Elaboracao
R> selecionar a planta medicinal, pesar e picar

q9 colocar a material(base da pomada) em uma panela esmaltada com a planta


p,cada.
Q> derreter mexendo bern em fogo baixo.

q> ferver ate clue a espuma que se forma abaixe

b coar quente e armazenar em potes de boca larga.


Q> ldentificar, por data de fabricagao e validade.

Validade

$ 6 meses.
Indicac6es de acordo com a planta medicinal in nati-ra:

t> cicatrizante e antiinflamat6ria: malva, tansagem, confrei, penicilina.


q> alergias: malva, calendula, sabugueiro, feijao andd,

71
Q> contus6es: arnica, mastruco. bardana, can fora. cipreste e erva baleelra.

Pomada para assaduras


Material

$ 1kg devaselina.

to 500g de amido de milho(maisena).

Elaboracao

t> misturar a vaselina e o arriido` mexer bern ate ficar cremosa e branquinha

Validade
q> 1 ano

lndicac6es

assaduras, picada de mosquito, queimadura de sol(vermelhidao)

Pomada da casca de alho


Material

$ 700g de vaselina.

5 200g de lanolina.

$ 100g de cera de abelha picada.

t> 100g de casca de alho.

to 50 ml da tintura de alho (se tiver)

Elaboraoao

t> torrar a casca do alho no forno, por 15 minutos

t> bater no liquidificador e passar na peneira para que fique urn p6 fino.

to derreter a lanolina, vaselina e cera de abelha em banho Maria.

S acrescentar a casca e a tintura de alho, mexer bern

to Validade: 1 ano.

q> Indicae6es: micoses e frieiras (principalmente de unhas)

72
Gel

Material
-? 1kg c]e base cle gel (se a base for \iqu`da. acrescentar 20ml de trietonc)lamlna e

alterar para 200ml de tintura)


-+ 150ml de tintura (rio maximc) 5 diferentes. com concentrac6es iguais)

Elabora¢ao
Ht> pesar 1 quilo de gel, separar as tinturas

H® misturar e mexer bern

b armazenar em potes de boca \arga e \dentificar com data c]e fabrica¢ao. validade
e indicacao

Validade
•+ 3 meses

Creme

Material

b lkg de base de creme neutra (comprada pronta)

b 150ml de tlntura (no maximo 5 diferentes. em concentrac6es iguais).

Elabora¢ao
+i`. misturar e mexer oem

t> armazenar e identificar com data de fabricagao e validade

Validade
r., 3 meses

lndicac6es de acordo com a tintura utilizada

5 dor: mastrugci, can fora. arnica, cipreste, caroap de abacate. bardana. crista-de-
galo.

t> acne, espinhas: malva, tansagem, pr6polls, penicilina e confrei

b hidratante: cavalinha, capuchinha, malva, tansagem, camomila, alecrim.

b micoses, manchas e alergja§: calendula, fei]ao andu, capuchinha, malva,


tansagem

fo celulite: centelha aslatica, cavalinha, capuchinha, confrei, malva, gengibre e


alecrim.

t> manchas escuras.' rosas brancas (s6 as petalas), guaco

73
-i queimadiiras leves e cabelo: 200ml de babosa in natura (cabelo normal para

Oleoso)

Sabonete medicinal

Material
-i lkg de glicerina em barra(pura)

i 150ml de ttntura (no maximo 5 diferentes e em concentra?6es iguais


-+ (ou 150ml c]e cha pronto por lnfusao. batido e coado)

Elabora¢ao
:> derreter a glicerma

Tt misturar as tinturas ou chas

`r> colocar em formas e deixar esfriar

`» {irar e embalar

b ldentificar com ind`ca¢ao.

R3 Validade. 6 meses a 1 ano

Sabonete hidratante
J, Material:

~i lkg de glicerina em barra

-» 50ml de duas tinturas diferentes(malva e confrei)

-i> 1 amp6la de vitarTlina E ou Arovit

fo 50ml de 6leo de amendoa

5 50 gr de avela em flocos

Elaboragao
Q9 derreter a glicerina.

S mlsturar as tinturas ou chas, o 6leo de amendoa e a vitamina E.

to colocar em formas, polvilhar com aveia em flocos e delxar esfriar.

q> tirar e embalar.

t> identificar.

Corantes naturais: (para use na elaboragao de sabonete) _

b 50g de calendula(amarelo) ou confrei(verde) ou urucum(vermelhc),


74
-i 100ml de alcool De.tar macerar por 10 dias e coar a corante esta pronto e s6

adiclonar na elabora9ao do sabonete

lndicac6es
-+ antiinflamatorio e cicatrizante malva tansagem` confrei e propoiis

-i, alergias. feiiao andu calendula, malva. bardana

-A, limpeza. adstringente: cavalinha. c,apuchinha. tansagem malva, alecrim.

camomila.

Plantas indicadas para a pele:


-i alecrim, sabugueiro camcjmila. mil-em-rama. cavalinha confrei` menta, salvia,

babosa. malva, cenc)ura. centelha asiat!ca, guaco. tomilho rosa branca. salsa
ants alfazema

Xampu Medicinal

Materja'
-r? 1 litro de xampu neutrc)

Hi 2o0g de plantas medicinais (ate cinco diferentes)

r$ 25oml de agua

Elaboracao
~» colocar agua para ferver

--i selecionaras plantas. pesar lavare p`car

•L, preparar o cha por infusao.

•. bater no liquidificador e cciar

-- misturar o cha pronto com o xampu neutrc>.

ri armazenar, identificar e por data de fabrica¢ao e de valldade

Validade
Ht> 1 mss.

Plantas para xampu contra piolhos


ri couve, alecrim, artemisia, arruda e losna.

Planta para xampu contra caspa e queda

b avenca. babosa, capuchinha. malva` carogo de abacate, alfavaca, oregano.

Planta para xampu contra caspa, §eborfeia :


q> folhas de bardana, oregano, capuchinha

75
Planta para clarear o cabelo:
`T> camomila,

Planta para escurecer o cabelo:


Ti casca de cebola, cha preto. caro¢o de abacate` nogueira. a`ga marinha

Planta hidratante do cabelo:


:> jaborandi.

Outras plantas para tratamento de cabelo:


=9 capuchlnha` sabugueirc) caro€o de abacate salsa. alecrim, camomila.

Bala de Gengibre

Material
H.t 3 xicaras de a9ucar mascavo

-i 1 colher de cha de manteiga (`ou margarina)

--, suco de meio )imao

i> meio copo de agua ou urn cha como malva. tansagem ou hortela
ri 25g de genglbre

Elaboracao
+i descascar o gengibre e ralar em peda¢os pequenos

-- misturar todos os ingredientes

T> levar ao togo ate ponto de bala.


H» enrolar com as maos untadas e picar

rT.> empanar em a?ucar de confeltelro

Validade

q> 2 meses

lndicac6es

to afecc6es da garganta.

76
PROPRIEDADES DAS PLANTAS MEDICINAIS

Plantas com Propriedade: Atividades:


Adstnngente Atividade adstrlngente, mlbidora da peristalse ou
protetora da mucosa usadas no tratamento de
diarreias e incontinencia unnaria. Ex.
barbatlmao, goiabeira.
Amormantes Ativam o metabolismo e ou causam produqao de \
calor usadas para tratar doenqas de ufrio". Ex. I
cane'a
Antirre'jmaticas Atividade antiinflamatdria, imunomoduladora, I
analgesica e relaxante muscular usadas nol
tratamento de doen?as reumaticas.
Aromaticas Plantas aromaticas e estjmulantes que tratam I
sintomas como nauseas, v6mitos, muco el
desconforto na cabeca.
Carminatlvas e antiestagnantes i Atividade reguladora da penstalse. sedatlvas I

{'s::teosin::t'gme:i::t::dd:g:::v:Safn:Ssppeacracgoass::'|
laranja amarga, casca tangerina.

Diuret`icas Atjvidade diuretica, Hsadas em doenpes que


causam edema. Ex. chapeu de couro, erva
baleeira

(Expectorantes -se manifesta no)Mucolitica, exp.ect.orantes, antial6rgicas,i


catarro anti(ussigena e antisseptica, Ex, guaco
Atividade colagoga e hepatoprotetora usadas IemintoleranclaagorduraeproblemasdoIfigado.

repaticas I
Laxativas Atividades estimulante da penstalse` emoliente e
ou geradora de volume no bolo alimentar
usadas para tratar ccinstipagao cr6nica.
Refrescantes Reduzem a metabolismo e ou producao de calor
no organismo, ilsadas para tratar doencas de
"calor". Ex. menta

Sudoriferas - quem atuam no Ant-rt6rmica e antiviral , usadas em doencas


exterior febrls agudas. Ex: lipia alba
I Vermifugas
Atividades anti-parasitarias, usadas no
tratamento de verminoses. Ex. erva de bicho

I Ativadoras do sangue Ativ.idade anticoagulante discreta,


))
vasodilatadoras, analg€sicas _e antitumorias,
usadas para n6dulos, flebites e tumores.

77
lNDICACAO TERAPEUTICA DAS PIANTAS MEDICINAIS

6? Abacate ( Persea gratissima diuretico. estomaqulco.


p/geng,vas

Abacaxi ; Ananas satlvus bequico, vermifugcl, digestivo


12.

13.
Acan¢oba ( Hidrocotyle diufetica,antimlc6tica` t6nico
bonanensis cerebral

4,(Agave Agave amencana depurativo do sangue,


antitetanico

5. Alamandra Allamanda cathartica pediculicida

# Alecrlm Ftosmannils officinalis t6nico, antidepresslvo

7. Alegria de jardim ( Salvia splendens antidiarreica

8. Alevante I Mentha sylvestns adapt6geno,


I
estimulante,dlgestivo

Ii(-3`. Alfavaca I Occlmum dlgestivo, sudorifico,


incanescens estimulante

10. Alfavaca anisada Ocx=imum sp. Carminativo, estomacal

11. Alfavacao Occimum gratissimum adstringente, antisseptico

12. Algodao Gossypium emoliente, disturbios


herbaceum menstruals

13. Aluma i vernonia condensataI t6nico amargo` diuretico,


estc)macal

14- Amejxa Prunus domestica t6nico cerebral, depurativa,


bequ,ca

15.I Amora Morus nlgra antiinflamat6na, bequica,


depurativa

6). Arnica silvestre Solidago microglossa contus6es, traumatismos

17. Arrebenta cavalo Solanum clliatum antimicdtico

tg. Amuda Ruta graveolens antihelmintico, emenagogo,


pediculicida

19. Assa-pelxe Vernonia polyanthes litolitica, afec¢6es pulmonares

20. Aveloz Euforbia tyrucale caustico, antimit6tico

21. Avenca Adiantum capillus- expectorante, digestiva


veneris -

78
22. Azedinha Rumex acetosa laxante` anti-escorbi]tica
i

2S. Babosa Aloe vera/A. socotnna queimaduras, t6nico capilar


I

24. Baleeira Cordia verbenacea . antiinflamat6rio, cicatrizante


II

:25.I
Balsamo alemao ( Kalanchoe tubiflora conju ntivrte. catarata

126. Balsamodeiardim I Sedum prealtum estomaquico. c6Iicas


intestinais

27. Banana Musa paradisiaca antilrtiaslca, anti-anemica

28. Bardana Arctium lapa antimic6tico, depurativo

29. Batata-doce Ipomoea batatas I emoliente, antlinflamat6rloloca'

30. Beldroega I Portulaca oleracea cicatnzante,antiescorbdtica,pur


gativa

Boldo Plectrantus barba{us analgesico, digestivo,


dip
carminatlvo
i32.
Bucha vegetal I Luffa aegyptiaca purgativa, diuretica, esfregao
p/Iimpeza

33. Buva (voadeira) nao identlficada adapt6gena, regeneradora

34. Caapeba Piper umbelatum antigripal, hjpotensora

Ca`endula Calendula c>fflcinalis bactencida, antiinflamat6ria,


®I diufetica

36. Calendula bra§ileira Wedelia paludosa cicatnzante. antisseptica

37. Cana do brejo Costus spicatus afec¢6es urinarias

38. Canema Tetrorchidium contra reumatismos, Ies6es de


rubrivenium pe'e
39. Can fora/alcanfor Artemisia camphorata
I contus6es, traumatismos
40. Capim santo Cymbopogum crtratus calmante, digestjvo, sudorifico

gr Capuchinha Tropaeolum majus antibj6tica

42. Caquizeiro Dyospiros kaky antig npal , hepato-protetor,


laxante

43. Carambola Averroa carambola febrifuga, anti-pruriginosa

6i@ Carqueja Baccharis trimera /Iarticulata digestiva, laxante


-

79
Ii45
Catinga de Mulata Tanacetum vulgare vermifugo, t6nico, estimulante

d9 i Cavalinha ( Esquisetum hyemale diuretico,


hemostatico,remineralizante

a,I.;` Centela Centella asiatica vasodilatador


penfenco,antlcelulitlco
ICidrea,
48, Lippia alba calmante, antlespasm6dieo

49. Cidr6 Lippia citriodora calmante, antiespasmodico

@ Citronela Cymbopogon nardus repelente de insetos


I51.i

C016nia Alpinia speclosa I antihipertensiva, dluretica (

52. Cordao-de-frade reonotis nepetaefolia i tonico, diuretlco,antiespasmddico

53. Coroa de cr]sto I Euphorbia splendens cauterizador vegetal


I

IEmbau
54'I Cecropiacatharinensis ) hipotensora, cardiot6nlca

55 i Ervabotao Eclipta alba imunoesnmulante,


antidiarreico

56. Erva de Bicho Poligonum hidrloplper antihemorroidal, estimulante

57. Erva de bugre Casearia sylvesris imunoestimulante, ant.Isseptico

58.I1 Erva de Santa Maria I Chenopodium antihelmintico. carminativo.


I ( ambrosioides
d,gestivo
( acao na coqueluche,
59, Erva macae Leonorus sibtricus
antidismenorreico

I 60. ) Ervasanta Aloysla gratissima digest,va

Sansevieria zeylanica antireumatica, bequica


( 61 ( EspadadesaoJorge

61 Espinheira santa Maytenus sp. Antidlcera peptica, analgesica

63. Figo Ficus carica laxante, depurativo do sangue.


digestivo

64. Folha santa Kalanchoe pinnata cicatrizante,picadas de inseto

G3. Fortuna Kalanchoe ga§tonesboneji citostatico

I66.'i Fruta-pao
Artocarpus incisa laxante

Funcho Foeniculum vulgare


gr,y' galactagogo, d ig_estivo

80
68. Ge,a, i,Polygala paniculata para contus6es

Gengibre I Zingiber oficinale adapt6geno, carminativo,


8j.
estomaquico

Hdr,I Gnseng brasileiro Pfaffla glomerata imunoestimulante, adapt6gena


l¢j'
Goiaba Psldium guayava antidiarrelca, antlbi6tica

Grandidva Trema micrantha galactagoga, antibi6tica


•`® fiuaco Mlkanlacordrfolla i broncodilatador

74, Guandu Cajanus indicus anti-alergico, adstringente

75. Guine Pettiveria aliacea antireumatico, depurativo,


diaforetic:o I

Hortela Menta sp. Carminativo, estomaquico,


zS.
estimulante
I 77.
Hortela grosso Plectrantusambolnicus vermlnbtica, digestiva

78. lncenso lbosia ripana excitante, aromatico

G9. Lavanda Lavandula splcata antiespasm6dico, estimulante

80. lcurcuma Curcuma longa antimicdtico, colagogo,


antinflamatdrio

( Limao( Citrus limonum imuno-estimulante.


.#1.
antiss6ptico
I Losna
82. Artemisia absinthium vermifugo, digestlvo,
emenagogo

83? Malva Malva crispa antibidtica, emoliente,


calmante

84. Malva de dente Malva sp antisseptica , antinflamat6ria

85. Mamona roxa Ricinus sp. Lexante, purgativo, les6es de


pele

86, Man]encao Occimum basilicum digestivo, est`mulante

87. Maracuja Passiflora sp. Sedativo, laxante

88. Marcela Achyrocline calmante , antiespasm6dica,


satureioides digestiva
I Mana sem vergonha
89. lmpatiens balsamina estomaquica , c6licas
menstruals -

81
(9o. Mastru¢o ' Lepidium sativum I diuretlco, estimulante,
antiescorbutlco

Melissa Melissaofflcinalis I tranqunizante


g)i antlespasm6dico

Mentrasto Ageratum conyzoides | analgesico. antiinflamat6rio


192

93.I Mil em rama Achillea millefol.ium ) analgesica, adstnngente,


antisseptlca,

94. Milho Zea mays diuretico, mol6stias do ap,


unnano

95.I Morangueiro Fragana vesca adstmgente. dluretico,


antiescc]rbi]tico

L gis.,,( Oregano I Onganumvulgans I Antlespasm6dico,


I\

antlsseptlco,dlgestivo

•, 9n .\
IPedlfant
Elephantopus mollis I febrifugo, antisseptico.
emoljente

98. Penicllina Altemantherabrasiliensis amibi6tica

99. Pera Pyrus communis laxante, anti-hipertenslva,


cliuretica
I

100. Pessego i Prunus persica colagogo, depuratlvo, diuretico


II 101.

Picao Bidenspilosa i antibi6tico,cicatrizante.


hepatoprotetor

102. Pimenta Capsicum annuum antiinf[amat6rio, condimentar

103. Pitanga Eugenia uniflora ant[-diarreica , adstnngente,


antisseptica

104. Pixirica Clidenia hirta afecg6es urinarias,de pele e


genitais

iof Poejo Cunila microcephala afecg5es das vias respiratdrias

# Poejo Mentha pulegium b6quico, vermin6tico,


emenagogo

xp,a.
Pulmonaria/lambari Stachys bizanthina ateccoes bronq uicas

•1,08p. Quebra pedra Phyllanthus diuietico, espasmolitico, age


niruri/tenellus na hepat.rte

109. Quiabeiro Hibiscus esculentus emoliente, uso alimentar

82
110J Raiz forte I cocleana amoracia digestiva. condimentar

1d#. Sabugueiro Sambucus nigra diaforctica

112. Saiao I Kalanchoe brasiliensis plcadas de insetos,afeap6es


da pele
IPetroslinumav
113.I Salsa diuretica. digestiva, anti-
oxidante

114. Salsaparnlha Smilax /apecanga depurativa. diuretica,


diaforetica

115. Sensitjva Mlmosa pudica purgatlva. antl-reumatica

16. Sete sangrias Cupnea sp. Diaforetico. febrifugo,


antivenereo

117 Silva (marlca) : Mimosa sepiana antisseptica. contra asma,


melifera
1118.
Stevia Stevia rebaudiana ado¢ante nao diabetogenico
\

Tansagem Plantago antinflamat6no,


Lrty major/australls adstrmgen\e.antlbi6tico

120. Tapete de oxala Nao ldentificado digestivo

121. Tomilho Thymus vulgaris antiespasm6dico, vermifugo

122. Trapoeraba Tradescantia diuretica diuretica, antipruriginosa

I 123. I Bixa orellana i expectorante,


urucum
hepatoprotetor,repelente

124. Valenana I Valenana officlnalis anti-espasm6dico , sedativo

125. Vetiver Vetiveria odorata carminativo, febrifugo,


repelente inseto

126, Videira Vitis vinifera antilitica riepatobiliar,

127. Vinagreira Hibiscus sp bactericida. antisseptica


estomaqulca

83
PIANTAS ME0lcINAIS DANINllA§
)

Planta Caracteristica Uso Popular I Parte


II

Usada

! . Assa peixeIPolyanthesless Planta arbustiva ouarb6rea,muitoramificada fo'has

:tf:,:t::oes resplratorias, '\


I

• Dente de herbacea, folhas em depuratjvo, fortificante, itoda


leao roseta, com vlstosas diuretica, sudorifica, planta
flores amarelas I figado, rins, alimentar ,
TaraxacumofficinaleWeb

Picao erva anual, ereta,:contra ictericia e|todaI


ram lficada , flares afecg6es do figado, planta
Bidens pilosa L.
amarelas depurativo, cicatrizante,
antlespasm6dico, ,
odontalgica !
\ . Ervamacae )Leonurussibir'lcusL
herbacea, ereta, flores contra asma, c6licaslfolhas e
\

de cor rosa ou lilas,simetrlaIrregular ':teens:'t::;:;,d,urd::,tcuarb'°S\flores

\aperintIxco(flhs),md
' AgriaoSpilanthesacmellaL. herbacea, anual,folhassimples,opostas,flores folhas eflores

amarelas , de dente (flores) I


1

• MarcelaAchyroclinesatureioidesDC. Herbacea, ereta,folhasacinzentadas,pilosas,floresamarelas flores


i disturbios digestivos IantHnflamat6ria,analgesica,sedatlva

• Cip6 de Sao herbacea, ramificada, contra reumatismo , fo'has,


Joao flores em forma de emenagogo drastico, em flores
tubo, cor amarelotijo'O lavagens vaginals
Pyroste9ia USO
venusta ( externo
• Cord5o de planta ereta, nao afece6es resplrat6rias, toda a
trade ramificada, com ate antiespasm6dico, t6nico, planta na
100 flores estimulante florapao
Leonotisnepataefolia

• VassourinhaScopariadulcis herbacea, folhas emoliente, bequica, toda


!i hipoglicemiante
alongadas, middas, planta

84
L. ( flores brancas I

• Fedegoso I arbustoate3m, ramos laxante, febrifugo. folhas e


escuros, cilindricos contra afeco6es da pele cascas
SennaoccidentaljsL.

)emolint,afcq6sI
• Guanxuma herbacea , caule folhas
esverdeado, folhasoblongas,lanceoladas, pulmonares
Sida rhombifoliaL.

Tirir'ca perene` herbacea, 5 a d i uretlca , fortificante, toda a


12 folhas finas e doenpas venereas, planta
Cyperus 1rotundus
longas
\ combate a c6lera

• BeldroegaPortulacaIcileraceaL. herbacea , rastei ra , cicatrizante, diuretica, folhas


carnuda, folhas middasterminals purgativa, cicatrizante,

I . MastrueoLep,d,urnsativumL. herbacea, erva anual, anti-escorbdtico, toda a


as folhas sao ovals ecompridas,asI.nferioresmatscompridasqueassuperiores diuretico, expectorante ' planta

RosetaSol'vapterc>spermaLess I herbacea, rastelra, diur6tica, antiflatillenta, folhas


pequenas folhas, anti-septica, combate a
verde intensa conjuntivite

85
SISTEMA CIRCULATdRIO

A agao de bombeamento do coracao 6 efetuada pela contragao e


relaxamento ritmicos de sua parede muscular. Durante a sistole - contragao
muscular -o sangue 6 ejetado; durante a diastole -relaxamento do mdsculo -os
compartimentos do coragao se enchem de sangue em preparaeao para ejecao
subseqtlente.

urn coragao de adulto normal em repouso batre aprc)ximadamente de 60 a


80 vezes por minuto.

Os quatro compartimentos do coragao constituem o sistema de


bombeamento direito e esquerdc>. 0 atrio e ventri'culo direitos, distribui a sangue
venoso (sangue desoxigenado) para c>s pulm6es por meio da art6ria pulmonar para
oxigenapao.

0 atrio direito recebe c) sangue que retorna da veia cava superior, veia cava
inferior e seio coronariano.

0 atrio esquerdo recebe sangue oxigenado da circulagao pu!monar por meio


das veias pulmonares. Para atingir todos os diferentes 6rgaos e mdsculos, o sangue
tern que ser enviado em alta pressao, portanto requer suprimento sanguineo que e
fornecido pelas coronarias e suas ramificag6es

DISTORBIOS QUE ACONTECEM AS FUNCOES CARDIVASCULARES, CIRCULATORIAS E


HEMATOLOGICASAterosclerose ou Arferioesclerose

S Trombloflebite

R> Ulcera de perna

q> Hipertensao

fry Trombose

S Ulceras varicozas
Fatores de risco
Q> Nao modificaveis: hjst6ria familiar, idade, sexo, raga

b. Modificaveis: hiperlipidemia, hipertensac>, tabagismo, glicose. obesidade,


inatividade fisica, uso de contraceptivos orais, stress

0 Colesterol
As gorduras do sangue - os lipidios - sao compostos principalmente pelo
Colesterol, o HDL Colesterol (chamado de o born colesterol), a LDL Colesterol
(chamado de o mau colesterol) e os Trigliceridios.
A Associagao M6dica Americana considera que os niveis de colesterol
86
normgis se situem abaixo de 200 mg % e que o HDL Colesterol esteja acima de 35
mg%.

Colesterol total

Menos de 29 anos abaixo de 200 mg %

de 30 ate 39 anos abaixo de 225 mg %

de 40 ate 49 anos abaixo de 245 mg %

acima de 50 anos abaixo de 265 mg %

Para a HDL Colesterol dao coma valores normais:

Homens de 30 a 70 mg %

Mulheres de 30 a 90 mg %

Para o LDL Colesterol: t#£\`

homens e mulheres: 50 a 190 mg %

ARTERI0ESCLEROSE OU ATEROESCLEROSE

A ateroesclerose e o dep6sito no interior das arterias de substancias


gordurosas junto com colesterol, calcio, produtos de degradag5o celular e fibrina
(material envcllvido na coagulagao do sangue e formador de coagulc>s).

0 local onde ocorre o espessamerito e endurecimento denomina-se de


placa.
Arteriosclerose e urn termo geral usado para denominar o espessamento e
endurecimento das arterias. Parte desse endurecimento e normal e e decorrente do
envelhecimento das pessoas.

As placas podem obstruir total ou parcialmente uma arteria, impedindo ou


diminuindo a passagem de sangue. Sobre as placas podem se formar coagulos de
sangue, denominados de trombos que, ao se soltarem, provocam embolias arteriais.
Quando isso acontece no coragao, temos o ataque cardfaco ou o infarto do
miocardio; quando no cerebro, provoca a embolia-ou a trombose cerebral. Coma a
doenpe ocorre em arterias de medio ou grosso calibre, a gravidade, bern como as
conseqoencias, dependerao do local, mais ou menos nobre do organismo, onde o
acidente vascular ocorrer.

0 que acontece no lnfarfo do Miocardio?


0 coagulo ou estreitamento interrompe o fluxo de sangue em conseqoencia
o tecido morre

Existem tres teorias que tentam explicar porque a camada mais intema
(endot6lio) dos vasos 6 atingida:
87
5 A plevacao da pressao arterial

5 A elevagao dos niveis de gordura no sangue (Colesterol e trigliceridios)

t> 0 fumo. A fumaga do cigarro particularmente agride o endot6lio das arterias das
pemas, das coronarias e da aorta.
Por jsso a camada interna das art6rias fica espessada, o que,diminui a luz
dos vasos atingidos e a oferta de sangue nos terrjt6ricls irrigados por esses vasos.

Passando pouco sangue, menos do que o necessario para manter a fun9ao


do 6rgao irrigado por ele naquele momentc), ocorre a isquemia, o que no coragao
provoca a angina do peito.
Se o bloqueio 6 total, quando nada de sangue passa, ocorre:

t> No ¢oragao, o infarto do miocardio,

S No c6rebro, a trombose cerebral e


q> Na perna, a claudicagao, se for parcial; a obstrugao e a necrose com gangrena,
se forem total.

Tipos de dores na caixa tofacica que confundem com angina rio peito:
t? IndigestaopleurisiaDor muscular

Exames para avaliacao e tratamento:

S ECG em repouso -eletrocardiograma

5 ECGdeesforgo

S Ecc]cardiografia de es forgo

t> Tomografia

S Angiografia da coronaria
tb Angioplastja com balaoAngioplastia com STENT

ts Cirurgia de Revascillarizagao

10 TRATAMENTO COMPLEMENTAF` COM PLANTAS MEDICINAIS

#`_SETESAueFus
Cuphea ingrata

Planta comum no Brasil.

Principios ativos: possui tlavon6ides que atuam fortificando os capilares e ajudam


a combater a ateroesclerose.
'r\
Sao poderosos antioxidantes que aniquHamL_?~S radica.is livres e aumentam a
circulagao periferica,

88
Prnpriedrdes: depuratjva - auxilia na eliminagao do colesterol - e toxinas do
Sangue.

Modo de usar: cha por infusao - 1 colher de cha da planta picada para 1 xicara de
agua. Tomar 3 vezes ao dia.

Tintura -19 gotas diluidas em agua 3 vezes ao dia para adultos

Toxicidade: em excesso causa diarfeia

DENTE DE LEAO

Taraxacum officinalis

Bastante utilizada para fraqueza e falta de apetite pela populagao.

Principios ativos: Contem inulina, taraxina, flavon6ides, galactose, colina,


vitaminas, o que confere a ac:5o sobre o apetite e fadiga. `JE'\`

Propriedades: combate o excesso de colesterol e acido drico

Modo de usar: cha por infusao - 1 co!her de cha da planta picada para 1 xicara de
agua. Tomar 3 vezes ao dia/adulto

Tintura: 19 gotas diluidas em agua 3 vezes ao dia/adulto

Em salada crua,

Toxicidade: nao ha referencias bibliogfaficas

ALCACHOFRA

Cynara scolymus

Planta apreciada na culinaria.

Principios ativos: cont6m cinarina, flavon6ides, taninos. A cinarina confere a agao


na redugao dos niveis de colesterol causada pelo aumento do fluxo da bilis.

Propriedades: reduz os niveis de colesterol, albumina e ufeia do


organismo(colesterinoll'tjca) e depurativa -limpa e purifica -.o sangue, retarda o
processci de arterioesclerose
Modo de usaf: 1 colher de cha da planta picada em 1 xicadra de agua pelo metodo
de infusao. Tomar 3 xfcaras ao dia/adulto

Tintura: 10 gotas diluidas em agua 3 vezes ao dia/adulto

Toxicidade: coagula o leite materno, impr6prio para nutrizes e criangas, promove a


emagrecimento lento

89
#GINKOBILOBA _
Ginko biloba

Acao do Ginko Biloba no Organismo

Esta arvore existia mesmo antes de c)s maml.feros existirem.

Principios ativos: ginkg6lidos atuam coma inibidor do fator ativador de plaquetas,


flavon6ides atua como estimulante da circulagao sanguinea periferica. Reduz os
efeitos de doencas como arterioesclerose, possui efeito d.ilatador das art6rias.

Propriedades: fortalecedor dos vasos sanguineos,.+a+;flj caou€i-+`


\

Modo de usar: cha por infusao de 1 colher de sopa da planta picada para 1 litro de
agua. 0 recomendavel 61 dnica xicara por dia.

Capsulas: 1 capsula 3 vezes ao dia

Tlntura: 10 gotas dilui'das em aguafvezes ao dia/adulto. i+ `t

Toxicidade: seu uso excessivo pode causar dores de cabepe, alergias e


hemorragias.

CASTANHA DA INDIA

Aesculus hippocastunus

A medicina herbal encontrou grande quantidade de aplicag6es para esta planta.

Principios ativos: a principal 6 a escina, melhora o fluxo sanguineo e a troca de


fluidos dos tecjdos no corpo e reduz inchagos causados pela rna circulagao,
promove o fluxo do sangue oxigenado a todas as zonas do corpo`
Proprjedades: antiinflamat6ria e tonjficante dos vasos sanguineos.

Modo de usar: nao se obtem suas propriedades par meict de cha, e indicado
comprar extratos, edpsulas.

Toxicidade: consumo excessivo causa v6mitos

ALHO

Alium sativum

0 alho possui muitos beneficios, com poderosa agao sobre o organismo.

Principios ativos: alicina, ajoeno sao os principais. Sendo que o ajoeno tern
propriedades antiplacas, evita a agregagao de placas. Em estudos foi comprovado
que a alho reduz o LDL e aumenta a HDL.
Propriedades: arterioesclerose e redutor de plaquetas sangurneas.

90
Modo:de usar: em forma de cha pelo metodo de maceragao com 1 bulbo para 1
xicara de agua, ficar em repouso por 10 horas, coar e tomar 1 xic. 2 vezes/dia -
adulto. Capsulas -2/dia.

Toxicidade: em excesso pode causar irritabilidade na mucosa do es6fago e


est6mago

CENTEh OU CENTELHA

Centella asiatica

E uma planta daninha que se prolifera principalmente na regiao Sul do Brasil,


infestando gramados, jardins e terrenos baldios.

PrincipEos ativos: alcal6ides; saponinas; 6leosessenciais; flavon6ides:


Promove a normalizagao das trocas metab6licas entre. a corren.te sanguinea.
Esta fungao 6 ainda auxjliada pela melhora da circulaeao vG'nosa de retorno e pela
diminuigao da fragilidade capilar, que combate os processos degenerativos do
tecido venoso.

Propriedades: Vasodilatador perif6rico, fortalecedor dos vasos capilares.

Modo de usar: capsulas - 1 por dia e tinturas - 5 gotas diluidas em agua 3 vezes ao
dia.

Toxicidade: em excesso pode causar fotossensibilidade, cefal6ia, sonolencia e


fadiga

PRESSAO ARTERIAL

Pressac] arterial sistemica 6 a pressao exercida sobre as paredes das


arterias durante a slstole e a diastole ventriculares. Ela e afetada par fatores como a
d6bito cardiaco, distensao das arterias e volume, velocidade e viscosidade do
Sangue.

Valores variam para o adulto de 100/60 at6140/90. `

120/80 considerada normal


Hipertensao -aumento na PA acima dc> Iimite

Hipotensao -diminuigao abaixo do limlte

HIPERTENSAO

E definida comc> uma pressao arterial sist6lica superior a 140 mmHg e uma
pressao diast6Iica major que 90 mmhg durante urn periodo. E tern uma relacao
direta de risco de morbidade e mortalidade.

91
Fatores de risco: idade, sexo, hist6ria familiar, peso corporal excessivo,
sedentarismo, ingesta de s6dio.

Primaria: motivo nao pode ser identificado -sem causa especlflca.

Secundarja: causa identificada.


•Pode ser vista coma tres entidades: urn sinal, urn fator de risco para a doenpe
cardiovascular ateroescler6tica e uma doenga. Importante contribuinte para a morte
por do?nee cardiaca, renal, vascular perif6rica.
Condicao multifatorial: muitas causas.

Sintomas: as pessoas podem estar assintomaticas por muitos anos, e quando os


sintomas aparecem podem revelar lesao vascular, compromentimento cardiaco com
insuficiencia cardiaca, alterag6es patol6gicas nos rins, pode levar a urn acidente
vascular cerebral ou urn ataque isquemico transit6rio, fraqueza, tontura, desmaios,
alteracao na retina como hemorragias e manifestag6es esp§q;ificas relacionadas aos
6rgaos jrrigados pelos vasos afetados.

Tratamento medico: a objetivo do tratamento 6 evitar complicag5es e mesmo o


6bito, i avaliado urn conjunto de fatores de risco para estabelecer o tratamento.
Mudanpe de estilo de vida.

Farinacol6gico: diur6ticos (clorotiazida)

lnibidores adrenergjcos (reserpina, guanetidina)

TRATAMENTO COMPLEMENTAR COM PLANTAS MEDICINAIS

CARQUEJA

Baccharis genistelloides Person.

Planta conhecida e utilizada, possui mais de dez esp6cies na natureza.

Principios ativos: carquejol, acetato de carquejina, nopineno, sesquiterpenicos.


Auxilia a eliminar as toxinas do sangue, atua como purificador.

Propriedades: diufetjca e depurativa

Modo de usar: cha pelo m6todo de infusao. 1 colher de sopa da planta picada para
1 litro de agua. Tomar 3 xicaras ao dia -adulto

Toxicidade: seu usct em excesso pode causar debjlidade, emagrecimento

CHAPEU DE COURO

Echinodorus macrophyllum

0 Chapeu - de - couro cresce em varias regi6es do Brasil, no interior e uma planta


muito apreciada pela medicina popular que lhe atribuiu inameros poderes
92
terapeuticos.

Principios ativos: tanino; iodo; flavon6ides; triterpenos; heterosideos cardiot6nicos;--


resina e alcal6ides.

Propriedades: diuretica] depiiratjva

Modo de usar: cha por infusao. 2 colheres de sopa para 1 litro de agua. Tomar 3
xicaras por dia -adulto.

Toxicidade: nao ha referencias sobre sua toxicidade ou efeitos colaterais.

Obs. Poucas pesquisas foram realizadas sobre o chapeu de courc]

EMBAUBA

Cecropia hololeuca
I,r. \`
E nas folhas jovens da embadba que se concentram suas propriedades.

Principios ativos: taninos e flavon6ides. Possui substancias que tonificam as


paredes dos vasos sanguineos, fortalecendo`o sistema cardiovascular.
Propriedades: diuretica, t6nica dos vasos sanguineos e regularizadora cardfaca. E
indicada para quem sore de pressao alta.

Modo de usar: cha par infusao. 1 colher de cha da folha seca para 1 xicara de agua
fervente. Tomar 3 xicaras por dia - adulto.

Toxicidade: nao ha refeencias na literatura.

Obs. A especie utilizada para remedic) tern as bordas das folhas ligejramente
avermelhadas.

TROMBOSE VENOSA , TROMBOSE FLEBITE, FLEBO TROMBOSE

Embora estes tres termos nao reflitam prc]cessos patol6gicos identicos, para
fins clinicos sao utilizados como sin6nimos.

0 QUE E?

Formagao de urn coagulo, esta associado a tres fatores: estase do sangue,


lesao da parede vascular, coagulagao sanguinea alterada.

A formacao de urn coagulo acompanha a trombloflebite, que consiste em


uma inflamagao das paredes venosas. Se ocorre a formagao do coagulo sem
inflamagao 6 denominado de flebotrombose.

Os trombos venosos sao agregados de plaquetas presos a parede vascular,


a medida que se formam mais camadas de coigulos, podem se propagar pela
corrente sangufnea. Uma trombose que se propaga e perigosa.

93
Sinto.mas: os sjnaisf sintomas sao inespecificcls em casos de trc)mbose em veias
profundas. Pode ocorrer obstrugao das veias e sobrevem o edema, dor e
temperatura fria ao toque.

A trombose das veias superficiais produz dor, rubor e color na area afetada.

Complicae6es: varicosidades, dlceras, edema, gangrena venosa, embolia pulmonar

Tratamento: em casos detectados ha a prevencao que incluem uso de meias de


compressao elastica, pos.icionamento corporal e exercicios especiais.

Medicamentos: terapia de anticoagulagao - heparina e em casos mais graves


cirurgia

ULCERAS VARICOSAS

Uma i]lcera 6 uma escavagao da superficie cutang€ que ocorre quando o


tecido e necrosado, aparece coma uma lesao inflamada aberta com crostas
endiirecidas e escuras.

Tratamento: terapia farmacol6gica com antibi6tico especifico orais, os de uso t6pjco


se mostraram ineficientes. Debridamento (lesao mantida limpa, removendo o tecido
morto) e terapia t6pica com agentes saponaceos para lavagem. 0 objetivo do
tratamento e a remoeao do tecido desvitalizado e na manutengao da dlceralimpa,
sem prejudicar a tecido em desenvolvimento. Terapia nutricional

TRATAMENTO COMPLEMENTAR COM PLANTAS MEDICINAIS

CONFREI

Symphytum officinalis

De uso externo, foi proibidc) o seu uso interno pelo Ministerio da Sadde.

Principios ativos: alantoina, mucilagens, taninos alcal6ides pirrolizidinicos. E usado


como proliferativo celular e cicatrizante em feridas, ulcerac;6es de dificil cicatriza9ao.

Propriedades: cicatrizante e regenerador celular.

Modo de usar: externo em forma de cha em banhos no local afetado, 3 colheres de


sopa da planta picada para 1 litro de agua, pelo m6todo de infusao. Em pomadas
associadas a malva e tansagem

Toxicidade: tern efeito sobre o ffgado podendo levar a necrose, desenvolvimento de


cirrose ou cancer pela agao do principio ativo do grupo dos alcal6ides.

MALVA

Malva silvestri

94
Muitoiutilizada pela popula9ao por seus beneficios.

Principios ativos: mucilagens (contendo pentoses, hexoses, acido galactur6nico);


-acidos fen6licos (clorogenico, cafeico, acido p-cumarico); antocianinas (malvina,
malvidina); flavon6ides; taninos.

Propriedades: antiinflamat6rio -Devido a riqueza em mucilagens, protege os


tecidos inflamados e irritados

Modo de usar: cha pelo m6todo de infusao, 2 colheres de sopa da planta picada
para 1. litro de agua, tomar 3 xl'caras ao dia. Para banhos, usar a mesma medida e
associada a pomada com confrei e tansagem.

Toxicidade: seu uso em excessct pode causar dores de cabega, emagrecimento

TANSAGEM
•-r \`
Plantago major

Planta bastante utilizada pela populagao.

Principios ativos: taninos, mucilagens; acidos organicos, acido urs6lico; acjdo


silicico; glicosideos: aucubina; 6leo essencial: alcal6ides: plantagonina,

alant6ina.

Propriedades: antjinflamat6ria

Modo de usar: cha pelo m6todo de infusao, 2 colheres de sopa da planta picada
para 1 litro de agua, tomar 3 xfcaras ao dia. Para banhos, usar a mesma medida e
associada a pomada com confrei e malva.

Toxicidade: nao ha referencjas bibliograficas

DISTORBIOS EM QUE A FITOTERAPuA NA0 DEVE SER UTILIZADA

S Angina: dor no peito

S lnfarto: morte do tecido muscular cardiaco -dor intensa no peito

b lnsuficiencia Cardiaca: falta de ar e inchaap dos tornozelos quando o coracao


• nao tern consi?6es de suprir as necessidades

b Arritmias: batimentos cardfacos irregLIIares


t> Doenca§ Congenifas do Coragao: anormalidades do coragao que estao
presentes no nascimento
5 Cardiomiopatias: doencas que afetam o mosculo cardraco e nao as art6rias
S Doencas das Valvulas Cardiacas: anormalidades ou les6es em uma das quatro
valvulas que controlam o fluxo sangii ineo no coracao.

95
SI§TEMA RESPIRAT6RIO

Doencas que Acometem lnfecc6es das Vias A6rea§ Superiores

Sao distdrbios comuns que afetam ocasionalmente a maioria das pessoas,


necessitando de cujdados ambulatoriais e caseiros.

Resfriado Comum

E utilizada em referenc.ia aos sintomas de uma inflamagao aguda do trato


respirat6rio superior, caracter`izado pelos sintomas de congestao nasal, dor de
garganta e tosse. Sao altamente contagiosos, manifesta-se com mais frequencia em
climas trios ou mudancas bruscas de temperatura. Acomete principalmente idosos e
pessoas com baixa imunidade.
:

~ Sintomas: coriza. secregao aquosa da mucc>sa na+sgl, congestao das vias


nasais, mal estar geral, dor de garganta, cefal6ia, espirros, estados febris e
tosse.Duram em torno de 5 a 14 dias.

Gripe

.at..e:p:raan,::.osrueps-:r,,,::osac:mmuaTss:ea!roaovav,:u:edt,;:Tean,ue:,agg££gsudeamd:
grupo;``-Piiha5'a~is: picorn~avirus (rinovirus), coronavirus, paravirus e adenov{rus.
secrecao purulenta, calafrios, mialgias, aumento da tosse e febre alta.

Tratamentos

S Sintomatico, aumento de_liqujdcjs, repouso, higiene,

S ambiente arejado, dicta nutritiva, sucos citricos,

S vaporizagao do ambiente (quarto), vestimenta adequada.


Plantas para tratamento de resfriados e gripes
S Febre: Mil em rama, Salgueiro, Erva santa.
b Cefaleia: Mil em rama, Capim limao, Salgueiro.
to Descongestionante: Lipja Alba, Cidr6.
S . Tosse: Guaco, Avenca, Poejo, Limao, Pulmonaria.
ts Dor de garganta: Gengibre, Alfavaca cravo, Malva, Tansagem.
S lmunidade: Capuchjnha, Equinacea, Alho.
5 Mal estar geral: Guarana, Pfafia, Hiperico.

Sinusite e Rinite
A Sinusite e uma inflamacao do seio da face, desenvolvida a partir de uma
96
infec9?a respirat6ria superior ou uma exacerbacao da rinite al6rgica. Pode ser aguda
(menos de 8 semanas) ou cr6nica. A rinite pode §er al6rgica ou nao.
A congestao nasal, causada pela inflamacao, alergias, edema e transudagao
de liquidos, levam a obstrucao das cavidades sinusais.Levando a estagnagao das
secreg6es, urn meio ideal para o crescimento bacteriano,
' ,,7' sintomas

q> Cefal6ia frontal, pressao nos olhos, dor sobre a area do seio, secreg6es nasais
purulentas, prurido, espirros, fadiga e obstrugao nasal.
Trafamento

S Controle da infeccao ou alergia,

b Fluidificar as secre?6e§ da mucosa nasal, alivio da dor ou prurido.


Q? Aumento da ingesta hidrica, facilitagao da drenagem (vra\`porizagao, compressa
dmjda quente na face).

R> Evitar ambientes fechados, com cheiro de mofo, evitar fumaca de cigarro.

Plantas para tratamento de sinusite e rinite

b Cefaleia: Mil em rama, Capim limao, Salgueiro.

5 Descongestionante: Lipia Al-ba`, Salvia, Buchinha do norte.

S Prurido nasal e alergia: Feijao Andu, Calendula.

to Antiinflamat6ria: Malva e Tansagem.

to lmunidade: Capuchinha, Equinacea, Alho.

FaringiteeAnTigdalite.T±UL[!:±j±d=
E uma inflamagao que acomete o tecido linfatico das a palatinas e
faringeas, e causada por varicis tipos de virus ou bacterias.

As infecg6es virais nao respondem a tratamento com antibi6ticos e


geralmente regridem com tratamento em 10 dias. As infecgives bacterianas
prjncipalmente causadas por Estreptococos ou Staphylococus sao mais graves e
podem levar a s6rias complica96es, como otite media, febre reumatica e nefrite,
sendo necessario c> uso de antibi6ticos.
-.--- _ `
``=S`Sinais e Sintomas

R> Dor de garganta, dificuldade de deglutieao, halito fetido, Ifngua saburrosa, febre
alta, cefaleja, anorexia, ma[ estar, mialgias, Iinfonodos cervicais aumentados,
tosse, muco na garganta, rouquidao.

97
Tratamento

S Sintomatico: oviral) alivio dos sintomas: aumento de liquidos, repouso, higiene


oral, dicta nutritiva liquida ou pastosa, sucos citricos, vaporizacao do ambiente
(quarto), gargarejo ccim antissepticc7, controle da febre e mialgia.

to Bacteriano: administragao de antibi6ticos por 7 dias, geralmente com penicilina,


amoxacilina, eritromicina (prescrigao m6dica), e alivjo dos sintomas.

Plantas para Tratamento de Faringite e Amigdalite


`S Cefal6ia: Mil em rama, Capim limao, Salgueiro.

`-S Descongestionante: LI'pia A!ba, SaMa.

~to Antijnflamat6ria: Malva e Tansagem.


~~to lmunidade: Capuchinha, Equinacea, Alho.

~S Febre: Mil em rama, Salgueiro, Erva santa.

t> Tosse: Guaco, Avenca, Poejo, Limao, Pulmonaria/[®rtyo9rtyi

_-S Dorde garganta: Gengibre, Alfavaca cravo, Malva, Tansagem. i

S Mal estar geral: Guarana, Pfafia, Hip6rico.

Laringite

E uma inflamagao da laringe, geralmente decorre do usa abusivo da voz,


exposigao a poluentes quimicos, fumaga, poeira ou infec¢5o das cordas vocais.
Geralmente 6 causada par urn virus e esta associada a rinite alergica e tosse
persistente.

Sintomas

S Rouquidao persistente.

S Tosse intensa.
Tratamento

S .Ftepouso da voz.

S Evitar ambientes poluidos, tabagismo.

b lngestao de liquidos ate 3 litrc>s/.A,fl.

5 Fluidificagao das secree6es.

S Gargarejos mornos.

98
Planta§ para tratamento da Larjngite
q3 Descongestionante: Lipia Alba, SaMa.

b Antiinflamat6ria.. Malva e Tansagem.

t> lmunidade: Capuchinha, Equinacea, Alho.

S Tosse: G-uaco, Avenca, Poejo, Limao, Pulmonaria.

5 Rouquidao: Gengibre, Alfavaca cravo.

Promovendo o Auto Cuidado aos lntegrantes comlnfecc6es das Vias A6reas


Respirat6rias Superjores e lnfei.iores
q> Marfter as vias aereas permeaveis: aumento da ingestao de liquidos (chas),
umidificar o ambiente com vaporizador dmido ou jnalagao, drenagem postural,
permanecer em ambiente arejado, exercicios respirat6rio*`
S Promovendo o conforto: uso de compressas dmidas e quentes, alivio da dor,
repouso, banhos mornos para febre, higiene oral, evitar falar demasiadamente.

S Evitando o contagio: Evitar contato com pessoas de risco, criancas, idosos,


imunodeprimidos. Permanecer em ambientes arejados, dormir se possi'vel
separadc> e em ambiente arejado, evitar contato proximo (beijos, uso de utensilios
comuns), tomar sol, fazer higiene corporal e oral regularmente, usar lenap de
papel e toalha separada dos demais.

INFECC6ES DAS VIAS AEREAS INFERIORES

Bronquite

E uma inflamagao que acomete os br6nquios, podendo ser aguda ou


cr6nica. A produgao de muco i aumentada ao mesmo tempo que a` funeao ciliar 6
reduzida. as paredes dos br6nquios ficam espessas (edema) tornando estreitada a
passagem do ar. Geralmente tern fundo alergico e emocional.
•-i-Tl, Sintomas
--` q> Tosse cr6nica e produtiva. ,

q>. Aumento da freqdencia respirat6ria.

Th Dispneia.
S Dificuldade na inspiracao.
S Aumento do volume residual nos pulm6es.
5 Batimento da asa do nariz.
b Tiragens intercostais.
S Sibilos.

99
Tratamento

S Evitar ambientes poluidos por fumaca, frios e com muita umidade.

qS Vacinar-se contra a gnpe.

q> Hidratagao para fluidificar as secreg6es.

S Drenagem postural e percussao do t6rax (tapotagem).

to Parar de fumar e cclntatc).

to Medicagao piescrita pelo medico como broncodilatadores, cortic6ides e


tranqdilizantes.

ts Repouso em ambiente arejado, dieta nutritiva e citrica.

to Oxigenioterap.ia.

isI.

Pneumonia

E uma inflamagao que acomete o parenquima pulmonar, sendo causado por


urn agente microbiano (bacterias, fungos, vi'rus) ou agentes quimicos, fisico§,
alergicos.

E tratada tanto em ambiente hospitalar como ambulatorial. Afeta tanto a


ventilaeao como a difusao nos alveolos (trocas gasosas).

Pessoas idclsas, imunodeprimidas, desnutridas estao mais susceptfvel a


contrair a doenga.Pode ser lobar ou broncopneumonia.

|Tysintomas
````b Febre 4ooc. ~_

`-b Dor toraxica e nas costas.


`-- Dispn6ia.--
to Calafrios.

g Cianose.
_--S TOsse-
q>. Escarro.-`---

S Mal estar geral.


``---S Mialgia .--- _

Tratamento
t> Prescrigao medica com antibi6ticos, analgesicos e antipir6ticos.

b Hidrata9ao para fluidificar as secreg6es.

100
S Drenagem postural e percussao do t6rax (tapotagem).

S Parar de fumar e contato.

5 Repouso em ambiente arejado.

5 Dicta hipercal6rica.

t> Higiene c>ral.

S Vaporiza9ao do ambiente (quarto).

b Gargarejo com antjsseptico.

5 Controle da febre e mialgia.

5 0xjgenioterapia.
-i? Exercicicjs respirat6rjos.

i€\`

TRATAMENTO COMPLEMENTAR COM PLANTAS MEDICINAIS

POEJO

Menta pulegium

Parte Utilizada

b Ramo florido e folha

Constituintes Quimicos

S puligona

S mentona

b piperitona

5 bomeol

b carvona

5 acetado de mentila

5 taninos.

Origem

S Europa, regiao Mediterranea e Asia.

Aspectos Hist6ricos

5 Na mitologia grega, Minthe era uma ninfa amada por Plut5o. A menta tern sido
muito apreciada. segundo as refefencias Bfblicas, os fariseus recebiam os
impostos em menta, cineto e cominho. Os Hebreus espalhavam-na no chao das
sinagogas, e esta ideia foi repetida, s6culos mais tarde, nas igrejas italianas.

101
UsoFi.toterapico

q> Tern agao: t6nica, estomaquica, eup6ptica, carminativa, balsamica, bequica,


expectorante, diaforetica, emenagoga.

Indicacao

to infeap6es gastrintestinais

to flatu[encias

S afecg6es das vias respirat6rias

S tosses
S catarros
S coqdeluche

ts bronquite

q? distbrbios menstruais

to debilidades gerais e dos sistema nervoso

QS ins6nia

S hidropisia. ~

Farmacologia

S Possui urn 6leo essencial rico em pulegona, substancia t6xica quando ingerida
em doses muito altas.

Riscos
(F,P;P{o`, •€`9.`j?a*nos pop E lnrTowits
S Seu uso interno dentro das doses recomendadas,

Dose Utjlizada

Fitoterapico

S lnfuso: 20g da planta fresca em 1 litro de agua, ou 4 a 5g por xicara (cha), ou,
ainda, 1 a 2g da planta seca par xicara (cha). Tomar 1 a 2 x{caras por dia.

ts> Cha por decocgao: dosagem normal.

GUACO

MIKANIA GLOMERATA

Parte usada
Folhas

102
Constituintes Quimicos

$ 6leo essencial: contem de sesquiterpenos


q> taninos

q> saponinas

Q9 resjnas

S substancias amargas: guacina

S cumarinas

t> guacosideo
` `_..
Usos
`ii _ - ~ ,

t> Afec-¢es do aparelhcj respiratorio: toss€!s rebeldes, bronquite,asma';` rouquidao.

to Gota, reumatismo, nevralgias, contus6es, artritismo. '-¥-``

to Estados febris.

S lnflamag6es na garganta, inflamag6es intestinais.

b Ferimentos, picadas de cobra.

b Pruridos, eczemas.

ts> Albumindria ( excesso de albumina no organismo ).

5 S,,fills.

S Hemiplegia ( paralisia de urn lado do corpo ) e suas sequelas.

Fitocosmetjco

Elimina manchas de pele.

Farmacologia

Facilita a fluidificagao dos exsudatos traquiobr6nquicos ou estimula sua secre9ao de


maneira que possam ser mais facilmente expulsos pelo reflexo da tosse. Atua
relaxando a musculatura lisa das vias a6reas, principalmente br6nquios.

Estimula a secregao e eliminagao da urina. Otil em casos febris onde exerce


apreciavel efeito sudorifico,

Pesquisas cienti'ficas isolaram urn glicosideo, que par processos quimicos da origem
a cumarina, talvez a substancia responsavel pelo efeito antiofidico.

Age sobre o tegumento cutaneo formando uma pelfcula ou filme quando utilizado
externamente.

103
Risco§

Pode causar v6mitos e diarr6ia quando usado em excessQ.

Pc)dem ocorrer acidentes hemorragicos (ontagonismo ( inibe a vitamina K), quando


usado em tempo prolongado.

Nao pode ser utjlizado por mulheres com menstruagao abundante, pois provoca a
aumento do fluxo menstrual.

Doses Utilizadas

Usa lntemo

Cha.. Infuso ou decocto a 2%: tomar 50 a 20C)mL / dia.

Extrato fluido: 1 a 4 mL / dia.

Tintura: 50 a 20 mL / dia.

Xarope ( Farm. Bras. ): 10 a 40 mL / dia.

SALVIA

SALVIA OFFICINALIS

Parte Usada

Folha e sumidades floridas.

Constituintes Quimicos

$ 6leo essencial: ( 1,2 a 2,5% ): borneol, cineol, can fora e tuiona.

5 triterpenos: acjdo urs6lico e olean6lico e seus glicosideos

• b acido rosmarinico.

S flavon6ides.

5 taninos: 2 a 8%.

S substancia estrogenica.

S acido clorogencio e labiatico

5 saponinas.

5 resinas: 5 a 6%.

S mucilagens.

Usos

S Em ?feap6es da pele, de origem mic6tica e feridas.

S Coma auxiliar da digestao ( rna digestao ), gastrite, gases.

104
t> CQlicas estomacais, intestinais e menstruais, falta de menstruagao, dores
ovarianas.

q> Devido a sua agao anti-s6ptica pode ser usada em produtos par higiene bucal,
auxiliando nas afecg6es da boca ( estomatites, gengivites, glossites, aftas ) e
garganta ( laringite, faringite ),

t> Cansago, esgotamento nervoso, depressao.

S Tremores e vertigens.

b Asma, tosses
S Caspa e inflamacao no couro cabeludo.

Farmacologia
>

E usada como desodorante antiperspirar`te pela capacidade de fechar poros

td:'na,tnaods°S:ar:jdduoz:n:r°ga°n,:::ecsos:od::::d°:I:iodr:;edn::i.d3u::pL?:,:enn9:lad:dfl:::np6::ae;
mucilagens que possuem a capacidade de reter agua.

A salvia 6 sudorifica par efeito sedativo sc)bre o centro de calor. As secreg5es


lactjcas e salivares tamb6m sao diminuidas. Esta propriedade faz da salvia urn
medicamento de escolha rios estados de hiperidrose como febres, menopausa, e
sudoragao nervosa.

Riscos

Nao deve ser usado por gestantes, pois estimula as contrae6es uterinas.

Doses utilizadas

Uso lnterno

ts lnfusao: 1 a 1,5g de folha em 1 xicara de agua fervente. Tomar ap6s as


refeie6es. Em casos de sudoragao notuma beber 1 xicara antes de deitar.

q> Oleo essencial: 2 a 4 gotas, 3 vezes ao dia, em solugao alco6lica.

t> P6: 1 a 4g tres vezes ao dia ou por infusao.

S Tintura: 40 a 50 gotas, 2 horas antes de dormir ou a cada 8 horas.

S Extrato fluido em alcool 45°/a: 1 colher de cafe antes de dormir.

CAPUCHINHA

Tropaeolum majus

Parte Utilizada

Folha, botao floral e flor.

105
Con§t,ituintes Qulmicos
q> 6leo essencial;

t> mirosjna (enzima):

R> agi.Jcares (glicose e frutose),.

to pigmentos;

q> resinas;

q> pectinas:

S vitamina C;

S sais minerals;

S substancias antibi6ticas.

UsO i£.`.

Tern aQao,. purgativa, aperiente, t6nica, depurativa, antibi6tica, antiescc>rbdtica,


estimulante, digestiva, expectorante.

Indicagao
_ .- i , L

S escrofulose; ``,.,i
tb afecc6es da pele;
J,i-3?,J---1.r `,r.L .---
b escorbuto; A
t> afecc6es pulmonares;

t> desinfectante das vias urinarias:

ts> fortalecedor do couro cabeludo;

S previne a queda de cabelos.


Farmacologia

A presence do composto sulfurado explica o sabor picante do enxofre. 0 uso das


folhas e flores cruas abre o apetite e favorece a digestao, alem de ter propriedades
antjescorbdticas.

Outros usos
Na ornamentagao e alimentagao (saladas e frutos em conserva ). As flares, folhas e
os frutos sao comestiveis. Os bot6es florais sob forma de picles, substituem a
alcaparra.

Dose Utilizada
Uso lnterno
Suco fresco: expectorante e calmante da tose.
Infusao: 4 colheres de sopa de folhas picadas ou 2 de sementes em 1 litro de agua.
Tomar 3 a 4 xfcaras ao dia. Em uso

106
MALVA

Malva silvestris

Parte Utilizada

Folhas, flares e raizes.

Constituintes Quimicos

ts> mucilagens (contendo pentoses, hexoses, acido galactur6nico);

to acidcs fen6licos (clorog€nico, cafeico, acido p-cumar.ice);

t> antocianinas (malvina, malvidina);

S flavon6ides;

S taninbs;

S vitamina A, 81, 82, C;

b oxalato de edlcio;
q> resinas;

¢ aminoacidos (lisina e leJcina);

to 6leo essencial volatil com as seguintes propriedades: calmante, emoliente e


laxativa.

Usa
to lnflamag6es da pele, boca e garganta (laringite, faringite);

S tratamento de problemas respirat6rjos (tosse, catarro, bronquite);

b irrita96es gastrintestinais (gastrite, dlceras);

S inflamag6es do ouvido;

t> 6 usada coma calmante;

S tratamento das inflamag6es dentarias, dores de dente e dores devidas a


extra96es;

S inflama96es da bexiga e intestino;

to combate dlcera e erupg6es cutaneas, dermatoses, furunculoses, abscessos,


aftas, picadas de insetos.

Farmacologia

Devido a riqueza em mucilagens, protege os tecidos inflamados e irritados. Favorece


a cicatrizagao e recuperagao das les6es nas mucosas. Exerce atividade lenitiva
sobre as mucosas br6nquicas, auxiliando na eliminagao do catarro e diminuigao da
tosse.

107
Os tapinos desenvolv_em ativ.idade adstringente. reduzindo secre?6es e erupg6es.
Em doses elevadas e suavemente purgativo. Suas folhas sao tidas como
emolientes.

Riscos

As folhas e toda planta podem ser parasitadas por fungos (Puccinia malvacearum),
ficam manchadas e cheias de ptlstulas pardas.. nab d6vem ser `usadas por
diabeticos.

Dose Utilizada

Uso lnterno

lnfuso: 20g em 1/2 litrcl de agua. Tomar 3 a 4 vezes ao dia.

Tintura:':24mL, tres vezes ao dia.

P- - \`

_A:NFINtA

Adiantum capillus veneris

Uso
--^--I ---
Propriedades diureticas, sedatjvas, antiinflamat6rias, expectorantes e einenagogas.
Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecg6es bronquiais e
rouquidao.

Infuso

2 colheres de sopa de folha picada para urn litro de agua fervente.


Cosm6tica
a cha de avenca 6 excelente para lavagem e higiene do couro cabeludo,
combatendo os males que atacam os cabelos`

AGRIAO

Aeao
S Efeito t6nico nos br6nquios e pulm6es
b . Faringite
to Amigdalite

t> Laringite

S lnfecg6es da boca
S Pneumonias
S Bronquites
to Febres persistentes

108
SABUGUEIRO

Sambucus nigra L.

Parte utilizada
Casca, folha, flor, fruto e raiz.

Constituintes Quimicos
Flores
t> 6Ieo essencial: flavon6ides: eldrina, isoquercetina, rutina,

to tra?os de glicosideos cianogeneticos (sabrinigrina);


q} taninos;

to mu?Hagens:

S polif.enois: acido clorogenico e caf6ico.

Folhas

to alcal6jdes (samburcina);
Q9 triterpenos;

q> sambunigrina;

S colina;

to tragos de 6Ieo essencial.


Uso
Tern agao: diuretica, emoliente, vulneraria, mucilaginosa, diaforetica,
antiespasm6dica, anti-reumatica, depurativa e galactogoga, purgativa,
antinevralgjca, laxatjva, antjgota e ant.iedematosa.

Indicagao

5 insuficiencia hepatica;

b ictericia; -

S gastralgias;

b tosses catarrais;
Q> resfriados, gripes, amigdalite, rouquidao, laringites;

S` febre;
R> sarampo, rub6ola;

S escarlatina;
q> inflamag6es e dores de ouvido;

S reumatismo, gota;
to fermentag6es e males intestinais;
S males dos rins e da bexiga;

109
S hidEopisia;

S hemorr6idas;
S erisipela:
S feridas e outras afecc6es da pele`
Farmacologia
A rutina, presente nas folhas e frutcts, atua sobre a permeabilidade capilar,
toiiificando os vasos capilares, estimulando a circulacao na area aplicada, agindo
por irritagao local.
Combate a catarro das vias respirat6rias superiores, desobstruindo as vias aereas,
reduzindo o excessc] de muco. As mucnagens desenvolvem uma agao emoliente e
demulcente, protegendo o tecido inflamado e irritado.
Riscos .`
Evitar utilizar doses acima do recomendado.
Os frutos verdes sao t6xicos quando ingeridos.
Podem causar espasmos e irritag6es estomacais e intestinais.
Dose Utilizada
Uso lntemo
Flores secas: 2 a 4g, tres vezes ao dia ou por infusao.
Folhas: 2 colheres de sopa de folhas por xicara de agua.. Tomar 3 vezes ao dia
como laxativo.
Raiz: 30g por litre de agua. Reduzir pela metade do decocto a ebuligao. Tintura: 2 -
4mL ac> dia. dividindo em ate 3 doses. Pode ser feita com flores.

EUCALIPTO

Eucalyptus globulus L.

Constituinte
Eucaliptol

Acao
Provoca uma dilataeao nos br6nquios e facilita a sa[da das secreg5es
Flujdifica as secre96es
Limpa as secree6es dos seic>s faciais em caso de sinusite
0 tanino reduz a quantidade de secrg6es
Riscos
Nas bronquites asmaticas
Secas pc)de ocorrer efeito inverso
Dificultar a respiragao

110
ii=
SISTEMA TEGUMENTAR

ANATOMIA DA PELE

A pele e urn dos maiores 6rgaos do corpo humano, correspondendo a 16%


de seu peso. Recobre o corpo protegendo-o da perda excessiva de agua e do atrito,
e dos raios ultravioleta do sol. Tambem recebe estimulos do ambiente e colabora
com mecanismos para regular sua temperatura.

Epiderme

E formada por urn revestimento de camadas de celulas sobrepostas, sendo


que as celulas superficiais sao achatadas e comp6em uma camada c6rnea rica em
queratina (por isso a pele e classificada como urn epiteljo estratificado pavimentoso
queratihizado). Sua espessura varia de acordo com a-regiao do corpo, chegando a
1,5 mm nas plantas dos pes. r:\`

E o tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme, de espessura


variavel, atingindo o maxima de 3 mm nas plantas dos p6s.I 0 limite da derme com a
epiderme 6 formado por saliencias, as papilas d6rmicas (camada papilar), que
correspondem a reentrancias (cavos) na epiderme.

Hipoderme

A hipoderme nao e considerada parte da pele.

Na hipoderme ha tambem tecido adiposo, cujas celulas armazenam a


gordura subcutanea (panieulo adiposo).
E formada par urn tecido conjuntivo frouxc] que serve para unir, de maneira
pouco firme, a derme aos outros 6rgaos do corpo, permitindo que a pele tenha certo
grau de deslizamento, variavel com a regiao do corpo,

FUNCOES DA PELE

Fung6es sensoriais: A primeira e mais lembrada fungao.da pele e a sua


capacidade de receber estimulos. Isto e possivel porque a pele 6 ricamente
inervada. Globalmente conhecidc) como sentido do "tato", na verdade a pele tern
diferentes receptores especializados para percepg6es separadas: dor, temperatura,
piessao e tato propriamente ditam.
Impermebializagao e protecao: Depende da estrutura da epiderme, pois a pele e
uma estrutura elastica e muito resistente. A16m de nos proteger de agentes fi'sicos e
qufmicos e da desidratagao, a pele 6 uma importante barreira contra os
microorganismos.O sebo, que e produzido pelas glandulas sebaceas, 6 composto
por varias substancias que atuam como lubrificantes naturais do pelo, evitando que
fiquem quebradiaps. Tambem torna a pele oleosa, diminuindo a evaporagao de agua
a partir da camada c6rnea (camada mais superficial da pele -_epiderme) e protege a

rmil
pele qontra o excessQ de agua na superficie (facilitando a agua escorrer da pele),
tern certa agao ao evitar -crescimentc> de bacterias e fungos (ae6es bactericida e
antifungica), e promcive a emulsao de algumas substancias.

Regulacao da Temperatura Corporal: Tamb6m depende dos anexos da pele,


principalmente das glandulas sudoriparas, dos pelos dos vasos sanguineos.

Anexos e Receptores: Pelos, glandulas (sebaceas e sudorlparas) e unhas sao as


estruturas anexas da pele. Sao derivadas da epiderme, mas acham-se imersas na
derme. Alem disto ha diversos tipos de receptores nervosos, que fazem da pele urn
6rgao sensorial.

PROBLEMAS DERMATOLOGICOS

Distdrbios Secretores

t> Dermatoses seborreicas


q? Acnes

lnfecg6es bacterianas

S lmpetigo

t> Furtlnculos, carbdnculos, foljculites

lnfecc6es cutaneas virais

t> Herpes zoster

S Herpes simples

lnfecc6es fdngicas

S M]c6ticas

lnfesta§ao cutanea
Q> Pediculose

q? Escabjose

S Dermatites de contato

Dermatoses inflamat6rias nao infecciosas:

S . Psoriase
Fatores de risco

ts Tumores benignos de pele

S Cancerdepele
DISTORBIOS SECRETORES

ACNES

112
Sin6riimos e names populares:

Espinha§, cravos, acne vulgar.

A acne e uma doenca multifatorial, muito frequente, cr6nica, e em geral


autoljmitada, que pode levar a cicatrizes e altera96es psiquicas(auto-estima).

A palavra acne vein do grego e quer dizer "eflorescencia", "ponto de


elevagao".

Manifesta-se por urn quadro inflamat6rio das unidades pilossebaceas (pelos


e` glandulas de gordura) de algumas areas do corpo (rosto, peito e costas).

Pode haver uma predisposi9ao gen6tica influenciada por fatores hormonais,


ambientais, cosmeticos e emocionais.
•, Na acne, existe uma produgao excessiva de sebo (oleosidade ou seborfeia)
e a pro'liferacao de uma bacteria - Propionibacterium acnes.

Nas les6es de acne observam-se: cravos pretos, t€c`ravos brancos, papulas


(les6es firmes, arredondadas, elevadas e avermelhadas), pdstulas (com pus),
n6dulos (les6es endurecidas e mais profundas) e cistos inflamados.Ja existem
muitos tratamentos eficazes para a acne.

Nos casos mais leves de acne, estao indicados os sabonetes anti-


seborreicos e medicag6es locals que funcionam melhor em associag6es.

Nos casos moderados a severos, ha necessidade de tratamentos locals e


por via oral, com excelentes resultados, prevenindo muitas vezes cjcatrizes. Nunca
se deve espremer as les6es, porque al6m de infeccionar, essa les6es podem
manchar a pele ou deixar cjcatrizes.

DEF"ATOSES SEBOFtRE[CAS

Sin6nimos e nomes populares

Eczema ou dermatite seborreica, ermo, caspa.

0 que 6?
E uma doenca que acomete 2 a 5% da pclpulacao, sendo mais freqt]ente no
sexo masculino, com inieio gradual das les6es. Pc]de ser mais intensa nos recem-
nascidos e a partir da adolescencia (periodos de maior atividade das glandulas
sebaceas).

E uma erupgao comum, com o aparecimento de manchas avermelhadas


com escamas amareladas e finas] distribui'das no couro cabeludc), sobrancelhas,
orelhas, parte central da face, peito e costas. sulco inframamario, umbigo, area
genital e virilhas.

113
Como se desenvolve ou se adquire?

A causa nao 6 conhecida. E provavelmente uma resposta (reagao) a urn


parasjta comum da pele, o Pityrosporum ovale.

0 que se sente?
A coceira e variavel. Tern uma evolugao cr6nica, com periodos de pjora
(estresse, trio, a)gumas doen?as) e melhora (exposicao solar, calor),
A descamagao (escamas soltas) visivel no couro cabeludo, cc>mumente
conhecida como caspa, 6 uma forma de dermatite seborr6ica, nao sendo contagiosa.
Nas criancas, acomete o cc]uro cabeludo (chamada crosta lactea), area das fraldas
(conheci.da como dermatite das fraldas) e outras areas de dobras.
Como se trata?
FJor se tratar de uma doenga cr6nica, e importante o uso de medicamentos
na pele e cc)uro cabeludo tanto na crise quanta na intercris.gL` para tratar e prevenir
as les6es - nao tendo efeito curativo.

Como se previne?

As recidivas das les6es podem ser prevenidas com o uso de medicamentos


adequados entre as crises. Ficar alerta para desencadeantes como invernc> (trio e
menor exposi?ao sola-r) e estresse. As les6es nao sao contagiosas.

INFECC6ES BACTERIANAS

--lmpetigo

0 que a?
lnfecgao superficial da pele provocada por es{afil6cocos, estreptococos ou
mdltiplas bacterjas.

As les6es come?am com pequenas maculas avermelhadas, que se transformam em


vesiculas que se rompem e se tornam uma crosta amarelada.

Coma se adquire?
E contagioso, pode disseminar pelo contato direto ou obje{os pessoais do
infectado.

Como se trata?
Antibi6ticoterapia t6pica prescrita, as les6es sao lavadas com solugao de
sabao, remoeao das crc]stas e aplicagao t6pica do medicamento.

Furdnculos

0 que 6?
E uma inflamagao aguda que atinge urn ou mais folfcTu!os pilosos e clue se

114
espalr)a para dentro da derme. Pode ser causada por estafilococos ou
microorganismos Gram-negativos.

Como se manifesta?
Pode comegar como uma pequena papula avermelhada, elevada e dolorosa.
Com frequencia a infeceao progride, provocando dor.

0 afloramento ocorre em alguns dias, o centro se torna amarelado ou negro.

Coma se trata?
Nao se deve romper, nao deve ser "espremido". E indicado o uso de
antibi6ticos.

INFECCOES CUTANEAS VIRAIS


`ri. \`
Herpes Zoster
Sin6nimo/none popular: Cobreiro.

0 que 6?
E uma doenca decorrente da reativagao do virus da varicela (virus varicela-
zoster) em latencia, que afeta adultos e pacientes com a imunidade comprometida.

Como se desenvolve ou se adquire?


. Causas diversas podem ocasionar uma reativagao do virus, causando a
erupgao do herpes zoster.

0 que se sente?
Antes das les6es de pele, os pacientes referem mal-estar, dor de cabepe,
febre, dores nevralgicas (nos nervos), perda de sensibilidade, ardencia e coceira
locals. A lesao tipica 6 uma vesieula (bolha pequena) sabre uma base avermelhada
na pele.

Surgem de modo gradJal, levando 2 a 4 dias para se estabelecerem. Quando nao


ocorre infecgao secundaria por bacterias, as vesiculas "secam" formando crostas e o
quadro evolui para a cura em 2 a 4 semanas. As regi6es mais comprometidas sao a
toracica, cervical (pe§co?o), trigemeo (face), e lombo-sacra (cintura para baixo).

Cdmo se trafa?
As medidas sintomaticas auxiliam e sao muito eficientes, principalmente, no
alivio da dor.

A terapia antiviral, em infecg6es nao complicadas, acelera a cicatrizagao,


reduzindo o ndmero e dias de desenvolvimento de les6es novas e aliviando a dor do
zoster.
A terapia antiviral e dtil se iniciada dentro das primeiras 72 horas depois do

115
im'cio gas les6es de pale

INFEC¢OES FONGICAS

Micoses Superficiais

Sin6nimo: tinhas.

0 que 6?
Micoses superficiais sao doenpes provocadas por fungos, os quais sao
limitados a pele, aos pelos, as unhas e as mucosas.

Como se desenvolve?
Os organismos causadores podem ser de origem humana, animal ou do solo.
Os fungos contaminantes patogenicos sac comuns em nosso ambiente, embctra a
incidenda seja pequena, devido a resistencia do hospedeiro.

0 que se sente?
Em geral, as les6es sao pruriginosas (dao coGeira). Conforme a sua
localiza9ao, podemos classificar as - tinhas em:

TINHA DE COURO CABELUDO (CAP/7./S)

Muito frequente em criangas pie-escolares e escolares, Apresenta-se como


uma placa de cabelos picotados, com descamagao no centro ou com reagao
inflamat6ria. Quando apresenta muitos abscessos ou pus, forma o quadro
denominado de Ker7.on ce/sf.;., podendo ate deixar cicatriz.

TINHA DO CORPO (CORPOR/S)

Pode aparecer em qualquer area do corpo, em geral com aspecto bern


caracteristico, e crescimento pelas bordas, com microvesiculas, avermelhada.
` TiNHA DE MAo (MANuun7)

Pode se apresentar como uma descamacao difusa ou com pequenas bolhas


semelhantes a disidrose.

TINHA DE PE (PEO/S)

None popular: "frieira" ou "p6 de atleta" - e a micose mais comum. Pode se


rna+nifestar no meio dos dedos com fissuras ou na planta dos pes, tambem com
aspecto descamativo ou com vesiculas (pequenas bolhas) similares a disidrose.

PTIRiASE VERSICOLOR ("MICOSE DE PRAIA``)

i causada pela rna/assez;.a furfur, que faz parte da constituigao normal da


pele. Por alguns fatores desencadeantes locais, coma sudorese excessiva, pele
muito seborreica ou predisposigao gen6tica, desenvolvem les6es no pesco¢o, tronco
superior e face. Em geral sao les6es arredondadas] escamosas, podendo ser mais
claras que a pele normal (mais comum) ou ate avermelhadas ou acastanhadas. Em

116
algun? casos ha nitida predilegao pelos pelos .-. sendo assim comum encontrar
les6es no couro cabeludo, axilas e regi6es pubianas. Esse fungo 6 encontrado na
pele sem manifestag6es clinicas de infecgao,Coma se trata?

Na maioria das les6es localizadas, o tratamento t6pico (no local) e suficiente


para a cura.
Nas les6es mais extensas ou recidivantes, muitas vezes e necessario urn tratamento
com antiftlngicos por via oral para melhor abordagem terapeutica, mas sempre com
contfole clinico e laboratorial.

Como se previne?

Evitar o contato com as les6es. Existe uma predisposigao pessoal para


manifestagao do quadro, mas fatores desencadeantes como umidade local, doencas
cc]mo dfabete (imunodebilitantes) devem ser controladas.

=¥'- \`

I NFESTACOES CuTANEAS

Pediculose

lnfestagao do couro cabeludo causada pelo parasita denominado de


Pediculus humanus.

A infestagao 6 mais comum em criangas e em pessoas de cabelo comprido. E


transmitido pelo contato direto ou com objetos contaminados`

A mordedura do inseto causa prurido intenso e a arranhadura intensa leva a


jnfeceao bacteriana secundaria

Escabiose

E uma afecgao cutanea parasitaria e contagiosa, causada par urn acaro


denciminado Sarcoptis scabiei,O contagio e direto ou atraves de objetos
contamindaos.

Manifesta-se atrav6s de les6es de cor avermelhada, podendo apresentar


vesiculas, papulas, e prurido intenso.

As areas mais atingidas sao: regi6es int6rdigitais, superficie dos punhos,


axilas, dobras inguinais, nadegas.

Tratamento
Atraves de agentes escabicidas (benzoato de benzila, higiene, isolamento

DERMATITE DE CONTATO

0 que e?
A dermatjte de contato e uma doenpe muito freqoente. 'E uma inflamagao

117
resultpnte da interagao de urn agente externo e a pele. Essas reac:6es ocorrem por
meio de dois mecanismos:

S nao imunol6gico: dermatite de contato irritativa

S imunol6gico: dermatite de cctntato alergica

Como se desenvolve?

Os irritantes da dermatite de contato irritativa produzem danos tbxicos diretos


na pele.

Os fatores que afetam a resposta da pele incluem:

5 A substancia quimica e suas propriedades fisicas

to Concentragao, veiculo e duragao da expc)sigao

S ldade do paciente
I.'

S Area de exposigao

S Dermatite sub-clinica (poucos sintomas) e carga gen6tica

to Fatores ambientajs como temperatura e umidade

0 que se sente?
Vermelhidao, edema (aumento do volume da- pele), papulas (les6es
avermelhadas elevadas e firmes), secura, descamag5o, bolhas peqiienas ou
maiores, rachaduras e coceira podem ser vistos rio local do contato.

Na doenga disseminada grave, pode haver febre, aumento de ganglios e mal estar
generalizado
Coma se trata?
E essencial que a substancia causal seja removida.

No local, medidas para coceira e desconforto da reagao inflamat6ria sao beneficos.

Muitas vezes inedicag6es par via oral sao necessarias devido a extensao e
gravidade do quadro.

Se houver infecgao secundaria ao quadro inicial, antibi6ticos locais ou por via


oral sao associados ao tratamento de base.

DERMATOSES INFLAMATORIAS NAO INFECCIOSAS

Psorfase
a que e?
A psoriase 6 uma doenca inflamat6ria da pele, benigna, cr6nica, relacionada
a transmissao gen6tica e que necessita de fatores desencadeantes para o seu

118
E=

E=

L=

aparecimento ou piora (principalmente no inverno). Afeta 1 a 2% da populacao E=

mundial. Acomete igualmente homens e mulheres, embora o injcio seja mais -


precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade de prevalencia: antes dos 30 e--
ap6s os 50 anos` E, em 150/o dos casos, surge antes dos dez anos de idade.

Coma se desenvolve? E|
--T=_=-`,
EE
E uma doenca nao contagiosa, multigenica (muitos genes envoMdos), e em
parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas clinicas
-
e diferentes graus da doenga. E descrito 30% de incidencia familiar.

a desencadeamento pode ocorrer em qualquer idade, motivado par influencia


do meio, alguns medjcamentos ou estresse.

Em pessoas com hist6ria familiar, o inl'cio parece ser mais precoce.

o que 5e sente?
As les6es sao muito tipicas, com periodos de exaeerbac6es e remiss6es,
localizados principalmente em superficies de extensao como joelhos e cotovelos,
courc> cabeludo, palmas das maos, sola dos p6s (areas de` maior traumatismo).

Psoriase

Placas de tamanhos variados, bern delimitadas, avermelhadas, com escamas


secas e aderentes prateadas ou acinzentadas nos locais mais comuns (couro
cabeludo, cotovelos, joelhos) .J
Como se trata?
Casos leves a moderados (75% a 80% dos casos) podem ser contrc)lados
com medicagao de uso local na pele, devendo sempre ser indicados e controlados
pelo medico.

Os casos mais severose extensos com medicag6es de uso oral em esquema


rotativo, visando o minima de efeitos colaterais de cada medicagao e uma
tolerabilidade maior do paciente com a esquema proposto.

A exposigao moderada ao sol e a hidratagao continua da pele sao importantes para


a maioria dos pacientes.

FATORES DE RISCO

Existem certas circunstancias na qual a chance do melanoma ocorrer e


maior, para tanto devemos estar atentos a estas situac6es, tais coma:

t> lndividuos que ja tiveram urn melanoma ou o acometimento de urn de seus


familiares mais pr6ximos devem ser acompanhados e aconselhados a fazerem
consiiltas peri6dicas ao dermatologista.

S Pessoas de pele, cabelos e olhos claros se nao tomarem certos cuidados,


principalmente em relagao a exposicao solar, terao maiores Chances de vir a ter a

119
me]anoma.PessoaLi que tiveram queimaduras solares, principalmente durante a
infancia, apresentam inaiores possibilidades de desenvolverem o melanoma
cutaneo.

b Existem certos tipos de pintas na pe!e:Qnevo congenito gigante piloso e nevos


atipicos que apresentam urn maior percentual de transforma9ao para a
me(anoma.

Fatores de risco
Queimadura Solar: Quando nos expomos ao sol par atividades profissionais ou
pelo lazer, estamos sujeitosva obter os beneficios do sol bern como os efeitos
nocivos da exposieao solar nao controlada.

0 primeiro efeito da exposigao solar exagerada e a queimadura solar, que se


apresenta com vermelhidao na pele (eritema), podendo evoluir com ardor, sensacao
de caloE, inchaap (edema), e formagao de bolhas dependendo da intensidade da
exposigao e o tipo de pele.Canceres de Pole(fonte: Inca 2001)
•,it- \`

Nao Melanoma
•27.710 novos casos em homens

•26.750 novas casos em mulheres

Melanoma
• 3.000 novos casos
•1.425 em homens

•1.505 em mulheres

0 melanoma e dos que, ainda, apresenta urn grande indice de mortalidade,


tanto nos homens como nas mulheres. Pode aparecer em todas as idades, mas 6
mais ccimum nos adultos, numa fase de trabalho produtivo.Regra do ABCD

Assimetria
Borda
Cor
Diametro

TRATAMENTO COMPLEMENTAR COM PLANTAS MEDICINAIS

ALECRIM

Rosmarinus officinalis

Nomes Populares: alecrim -de -jardim, alecrim -rosmarinho, libanotis.

Familia: Labiatae.

Parte usada: Folhas e sumidades floridas.

Fitocosm6tico:
120
t> lnc!icado como fortificante do couro cabeludo, coma anticaspa e tambem contra a
queda de cabelo.

S Pomada de agao analgesjca.

t> Para a pele -ativa a circulagao e limpa profundamente.

6leo:

to Cabelo e pele

to T6nico capilar

SABUGUEIRO

Sambuc.:.us nigra L.

Nome Popular: Sabugueiro - da - Europa, acapora, sabug8negro, sabugueirinho,


sabugueiro -do -rio -grande.

Familia: Caprifoliaceae

Parte Utilizada: Casca, folha, flor, fruto e raiz.

Fitocosmetico:

5 peles secas;
to queimaduras do sol.

CAMOMILA

Matricaria chamomilla

Names Populares: Camomila - comum, camomila vulgar, camomila legitima,


camomila -dos -alemaes, matricaria, macela,camomila rda-alemanha.

Familia: Asteraceae

Parte' Utilizada: Capitulos florais.

Fitocosm6tico:

S ` Preventivo de rachaduras de peles sensiveis e secas.,

S Adstringente, calmante, born para feridas;

t> Para clarear os cabelos;

S Males do couro cabeludo;

fo Antiinflamat6n.o da pele. nos casos de acne e queimaduras do sol.

6leo:

121
e> cqntra acne,alergjas,calmante para inflama96es da pele ( born para hiperalergia
e/ou hipersensjbilidade),

CAPUCHINHA

Trc)paeolum majLls

None Popular: Capuchinha de flores grandes, capucina, chagas, cinco chagas,


mastruap do Peru, flor de sangue, agriao do Mexico, agir,ao grande do Peru, agriao
maior da india, capuchinha grande.

Familia: Tropaeolaceae

Parte Utilizada: folha, botao floral e flor.


>

Fitocosm6tica:
qS afecg6es da pele;

S fortalecedor do couro cabeludo;

S previne a queda de cabelos.

CONFREI

Symphytum officinalis L.

Nomes Populares: Consolda, cons6Iida, cons6lida-do-caucaso, confrei russo, leite


vegetal, capim-roxo-da-rdssia, erva-encanadeira-de-osso, orelhas-de-asno, erva-do-
cardeal, lingua-de-vaca e leite-vegetal-da-rdssia.

Familia: Boraginaceae

Parte usada: F`izomas, raizes e folhas

Fitocosmetico:

S Cicatriza `e. linpa` profundamente

S Anti-rugas - lndicado no rejuvenescimento e revitalizagao das celulas(alantoina )

q> Raiz de confrei: Emoliente subsfancia calmante para a superfjcie externa do


•corpo e umectante, pois evita perda de agua

Riscos: Evitar utilizar intemamente.(Pode provocar irritaeao gastrica e problemas


hepaticos).

CAVALINHA

Equisetum Giganteum

None Popular: Rabo-de-cavalo, milho-de-cobra, cola-de-cavalo, ercardecanudo,


122
caudarde-raposa, cauda-de-eqoina, pinheirinho, arvore-de-natal, eqdisseto.

Familia: Equisetaceae

Fitocosm6tico:

S acne
q> queda de cabelo

Q> combate a celulite

q> hidratante profundo

Riscos: Disfungao cardiaca e renal

CALENDULA

;r: \.
Calendula officinalis L.

Nomes Populares: malmequer, marav"ha, malmequer - dos - jardirfs, maravilha -


dos -jardins, margarida -dourada, malmequer -do -mato,.\verrucaria.

Familia: Compositae (Asteraceae)

Parte Usada: folhas e flores.

Fitocosm6tico:

S Tratamento de acne, eczemas, obsessos e impetigo. Prevengao e tratamento de


ossoduros de criancas. Protetor dos raios Uva e U.V.b.

b Hidratante.

S Fortalece os cabelos.

ts> Vasodilatadora e tc)nificante da pele (contra acne).

SALVIA

Salvia officinalis L.

Nomes Populares: Salva, salva - das - boticas, salva - dos - jardins, salva
ordinaria.

Familia: Labiatae.

Parte Usada: Folha e sumidades floridas.

Fitocosm6tico:
q> Sua essencia e usada como fixador na confecgao de perfumes.

to anticaspa e estimulantes do crescimento capilar.

123
S Cr?mes e lo?6es para peles oleosas e acneic`as.

t> Coadjuvante no tratamento de rugas.

ts a cha pode ser usado para escurecer os cabelos.

ALCACHOFRA

Cynara scolymus

Nome Popular: Alcachofra -hortense, cachofra.

Familia: Asteraceae

Parte Utilizada: Folhas e Fruto (culinaria).

Fitocos.m6tico:Psciriase

124
SisTEMA DIGESTrvo

0 processo da digestao consiste em ingestao, transpctrte, digestao e


absorgao do alimento. Estes processos podem ser realizados atraves da secregao
de horm6nios e enzimas.

Aparelho Digestivo consta de:

to Cavidade bucal, faringe, es6fago, est6mago, intestino delgado e intestino grosso.

S Glandulas anexas; glandulas.salivares; fjgado: pancreas, anus e reto.

A Fitoterapia pode ser empregada em

S afecg6es dos labios e da mucosa bucal;


Q> distdrbios funcionais dci trato gastrointestinal., ``J J T±`-, ;,,lJJYJ3 ,

J, `. -

b gastriteetilceracomoadjuvante: _;i ,,,. 7 , -_, ,_ ., „ ,,.c,

S distdrbios hepaticos pLrf,;;

b'di`stdrjiosr`a`a-ve-sfc'uia'5iiTar+:'Laa`s'vi:s'b;|iare`s;t`7:.:..``ccL,:`-i,'-,.-_,I_,'`L-.
D ,.=,i --.- : `J}. rvl -,.- e. , ),c'|-..:.-L=-.-j± , ,i

S diarreja;

: ffejnris:;r:`:::dfag: fi:s,;u,;a= a,n`;, , _`,


/._, I--

--;,

Atuacao dos Fitotefapicos:

S aeao antiinflamat6ria: presenga de flavon6ides, lactonas sesquiterpenicas e


6leos essenciais que estimulam a produgao de mucos e secreg6es e ainda os
movimentos peristalticos. £ ,./.?`..i I <' ` ~ J L-

q> A presence de mucilagens ajudam a `c6\mbater a irritagao pela camada protetora


que se forma scibre a mucosa e tamb6m pela agao emoliente.
5 acao controladora das secreg6es: pela presence de 6leos essenciais e
substanciasamargas.ex.,Iactopicrina-svpst,arnciaamargado±eia{i_-
-i-.J.(('
-i .J`( ( lJ ,,,, Jh
lJ,,,'Jh i :
.,` .,,-,--,, I-{f
-: ,--,, I-i --,, j',,

Q> .aca`o protetora e regJeri6rado'fa de c6]ulas: pela presence de alguns tipos de


flavon6ides. ex. cinarosideo e scolomosideo da alcachofra.

S agao antiss6ptica, analg6sica cicatrizante pela presenga de saponinas que


tern agao detergente - ativam a circulagao e atacam os microorganismos; pela
presence de taninos que retraem o tecido lesado tomando-o menos pemeavel,
prcjtegendo-o ou reduzindo os efeitos de agressao al6m de combater as
hemorragias. Pela presence de 6Ieos essenciais - mental antisseptico - e alguns
alcal6ides que estimulama circulagao e tern efeito analgesico

125
DISTURBIOS DOS LABIOS, BOCA E GENGIVA

S Herpes Labial

5 lnflamagao da Mucosa Bucal: Estomatite, Gengivite

S Aftas

\ b sapinho5jLa`:ndidiase
-:;:r`'HERPES LABIALlnfecgao cutanea provocada pelo virus Herpes simplex,que afeta
principalmente a regiao labial e genital.

Sintomas: coceira seguida de vesiculas (bolhas) isoladas ou agrupadas que podem


romper-se ardem , doem,podendo causar ainda febres e nauseas

Contandna§ao: durante o parto (herpes intravaginal)pelo beijo, uso de objetos


pessoais` quando a pessoa infectada apresentar bolhas. 0 virus fica latente no
9[grnismo , e pode ser reativado em situag6es de.
_--_----
•(baixa
de imunidade, stress, tensao nervosa, ansiedade, exposjgao ao frio ou ao
`€alor ou mesmo em periodos de menstruagao.

Tratamento: nao tern cura, os sintomas pode ser abreviado com uso de
medicamentos antivirdticos.
-- =i=
l`i- ``Tratamento com Plantas Medicinais: em forma de co~mpre_Ssa.L tintura com as
`` ~ CfJ c,ha^`-jt'.;+ ,
plantas guagqtonga, melissa, babosa e tansagem. / r:,i,:.,`Ti '-i` r_i+;£T,,j3J`,``^ ,I ,` .,-
-t`-I i-+:a --,\:-uJ::L:-., J` `|.`` J`,`r- -,~ ,`-i-' /--
-,;,

INFLAMACAo DA MUCOSA BUCAL E GENGlvAlnflamagao e a resposta de defesa do


nosso organismo frente a agao de agentes de origem fisica, quimjca ou biol6gica
-_-_ caracterizado por dor, rubor, calor
``--~`-T,+;ESTOMATiTE r,€'+': ,: -.' `-~. ' '` i

-`` - lnflamagao dos tecidos da mucosa da boca, caracterizado por dlcera rasacom

centro esbranquigado e borda avermelhada, inicia-se com sensagao de queimacao e


inchago discreto, e doloroso e dura de 7 a 10 dias.

Causas: associado ao stress, fadiga, fatores hormonais, traumas, alergias,


alimentos e sucos acidos.

Tratamento: lavagem da boca, bochecho, Dieta branda, evitar alimentos acidos, uso
de cortjc6ides, anestesicos e antibi6ticos com prescrigao m6dica.

Tratamento com Plantas medicinais: em bochechos com chas ou tinturas com


eL
- ,¢t` melissa,guagatonga, tansagem, sa!via, camomila, malva, calendula, mirra, tomilho,
---¥t` roma, zedoaria.
_.:`,II+:_\ ;.``.,,„,_. i ,n^ .:.,.r. j.,D,dvi,,jJ:.fa T2^\f`,`,`.`=_ ` f i 22cjfd.,`.:,I.`

~LL~ i> GE`NTaF,TE

Inflamagao aguda ou cr6nica da gengiva caracterizada por vermelhjdao,


126
inchaap, dor e possrvel sangramento gengivais que se inicia por actlmulo de placa
bacteriana na superficie dos dentes. Pode levar a perda de dentes.

Causas: rna higiene oral.,residuos alimentares placa bacteriana e tartaro. Gravidez.


T3 .,..-.,. `.. -` I `J i,=lr;,1.L`^+. :

TratamentTo: higiene oral adequada, usa de fio dental, alimentagao rice em Vitamina
C

Tratamento com Plantas Medicinais: Bochecho com chas ou tinturas de


Capuchinha, malva, tansagem, salvia, tomilho, Pr6polis.

83ac-; --,- ;I,: ,,::.J,-: ,-,- /--: /-,`r:J.,-; .-.,

~-~-u I AFTAS

Sao les6es ou ulcerac6es da mucosa, pequenas vesiculas. ovaladas ou


arredo|dadas circundadas por urn halo r6seo, mormente de gengivas e dos labios.

Causas: rna higiene, infec¢6es gastricas. #.\`

Tratamento: higiene oral adequada, medicamentos antisepticos prescritos,


bicarbonato de s6dio e nistatina.

Tratamento com Plantas Medicinais: Bochechos com chas ou solugao com tintura
G`\:::/:::::I:*hi!Jj;C';;::;:.,::::'-:r:_I c A,4,`-c~-I -,I:i-'' , ,:S I:Lcr,
deguacatong.a,ta_ns`agermm„T#V,a.¢:L:.ISndu[a.

'-`'' SAPINHO/CANDIDiASE

E causado por urn fungo (Candida albicans) que pode invadir o aparelho
digestivo. A boca fica seca, brilhante e vermelha com placas brancas, quando
atritada fica eritematosa e sangrante.

Causas: diabetes, antibi6ticoterapia, imunosupressao, rna hlglene oral. ` 7~: ,,.,.

Tratamento: higiene oral e bochecho comsolug6o de nistatina. /,, y -' J

Tratamento com plantas Medicinais: bochecho ccim chas de guagatonga, me!issa.

DISTORBIOS DIGESTIVOS

AzlA

Sensagao de dor ou queimor no regiao do es6fago que tern como causa


varias patologias c.omo: refluxo esofagico, hernia de hiato, gastrite, dlcera, ressaca,
etc.

Causas: Comer depressa, alimentagao pouco equilibrada, ingestaci excessiva de


alcool e tensao constante.

Tratamento Preventivo: Mudanga de habitos alimentares, evitar frituras e gorduras,


condimentos e chocolate, evitar fumo e alcool, nao beber liquidos dilrante as
refeig6es, nao deitar ap6s as refeig6es, comer em pequenas quantidades e bern
mastigado.

127
I_,-

Trataquento com Plantas Medicinais: cha d`e picao preto, carqueja, hortela, erva-
doce, funcho, [Qsa branca, -macela, espinheira Safira-.` ---- `-

`. I ,`. -c. I - +

~ ,i` MAUHAl.ITO -~
Falta de escovagao ou escovagao incorreta dos dentes, pouca salivacao,
problemas estomacais, inflamagao na garganta, jejum prolongado e outros.
Medidadas de Prevencao: Higiene da boca, estimular a salivagao com s'ucos
citricos, allmentar-se pouco e periodicamente, ingerir leite.

Tratamento com Plantas Medicinais: Hortela, salvia, guapetonga, zedoaria, fazer


bochechos e gargarejos com chas ou tinturas.

-__I NAUSEAS E VOMITOS

A causa rna.is comum 6 a intoxicagao alimentar ou al?o6Iica. 0 excesso pode


levar a desidrata€ao.

Tratamento de Prevencao: Alimentaeao correta, evitar uso de alcool e


medicamentos.

Tratamento com Plantas Medicinais: Gengibre, funcho, alfavaca, hortela, canela,


cravo da india, pi_cao preto. ,4,,\,t„":`,:`f:-7 t,
I Of> |o-,
it J!. p;,r:-jJ
~ \> I NAPETENCIA

Falta de apetjte

Tratamento com P[antas Medicinais: losna, dente de leao, carqiieja, artemisia,


calendula.

~-: `>FLATULENCIA

E o acdmulo de gases, que pela distengao dos 6rgaos provocam c6licas e


desconforto, podem ser oriundos do ar ingerido durante as refeig6es, de bebidas
efervescentes ou de alimentos que fermentam.

Tratamento com Plantas Medicinais: funcho, hortela, erva doce, camomila,


rTiacela, mil em rama, tomilho. oregano, zedoaria. Orienta-se plantas
antiespasm6dicas, pois diminuem as contrae6es,carminativas, relaxam a
musculatura lisa, promovendo a liberagao daos gases, e antisseptica que limita o
desenvolvimento de microorganismos na fermentagao

I-__ _-`-GASTRITE

E uma inflamagao da mucosa gastrica, pode ser aguda, durando alguns dias
ou cr6nicas resultantes de exposig6es repetidas a agente `irritante. Tamb6m por
bacteria Helicobacter Pylon..
128
Causas: i

aguda- imprudencia dietetica, alimentos contaminados, irritantes oil temperados,


ilso de aspirjnas e antiinflamat6rio, ingesta de alcool, refluxo biliar ou radioterapia,
stress.

Cr6nica - inflamagao prolongada do est6mago associada a doencas autoimunes


como anemia bebidas quentes, uso de drogas, alcool, fumo, refluxo intestinal.

FisiopATOLOGIA: A membrana da mucosa gastrica torna-se edematosa e


hiperemiada, congestionada com l[quido e sangue e sofre uma erosao superficial.

Sintomas: dor de cabega, nauseas, v6mitos solugo, dor abdominal, anorexia, gosto
amargo na boca

Tratamento: dieta branda, hidratagao, repouso, redugao do stress, antibi6ticos para

bacteri; H, Pylori, vitaminas, analgesicos, sedativos, antiacidos, com prescri9ao


medica. :r-``

` ULCERAS

E uma escavagao formada na par?de mucosa do est6mago, do piloro, do


duodeno e do Es6fago.

Caiisas: hiperacidez gastrica, stress, Bacteria H. Pylori, presence excessiva de HCL


no est6mago, fumo e bebidas

Fisiopatologia: As dlceras ocorrem na mucosa gastroduodenal porque o tecido nao


resiste a agao do HCL e da Pepsina ou a diminuigao da resistencia da muccisa.

Sintomas: pode durar dias, semanas ou meses, dor macante, cor_rosiva, sensagao
de queima9ao, que e aliviada com a alimentagao, gala, v6initos, -constipa9ao,
diarieia ou sangramento, eructagao, nauseas,.

Tratamento: controle de acidez, erradicagao da bacteria H. Pylori, controle da


acidez gastrica, mudanca de estilo de vida e interveng6es cirdrgicas. Medicagao
combinadas de antibi6ticos, antiacidos, analgesicos, repouso, sedativos,
tranquilizantes e dieta branda.

TRATAMENT0 COMPLEMENTAR COM PLANTAS MEDICINAIS

b diminuigao da secrecao do HCL e peb-sina: _e,spinbeira`sarita, guacatonga,


zedoariaemilemramas. " ' ` --`

S protecao da mucosa gastrica por mucilagens: alcaquz, malva, espinheira


santa.

b diminuicao da dor com analgesicos e espasmolitico: cangha.` melissa,


macela, salvia, hortela, funcho. _ .J'5

129
5 ar!tiinflamat6rios: alca?uz. Calendula, mil folhas, espinheira santa, macela,
camomila, erva baleeira. , ,`~'1:;;`^, .`+ ,

S sedativo: mel.iss.a, capim limao, v_a+e|jar,?:,,, i „ .


-- =£ rly`-`,--, =>

S carmihativos-: funcho, erva doce, zedoaria.


q} antimicrobianos: alca?uz, espinheira santa,aquileia. tomilho, guagatonga e
alecrim.

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SISTEMA NERVOS0

15i
ALFAZEMA
r --I `'- -1`,;-.-

Lavandula officinalis L.
r:a,,,--'1...------

Partes Utilizadas: -. J`J}.`al' /```,-

Flores e folhas.

Constituinte Quimicos
1_
(J,

0leo vGlatil, flavon6ides, tanino, alcoois t5rmicos, cineol, nerol, cumarina, linalol,
geran.iol, acetato de linalilo, furfurol, cariofileno eucaliptol, can fora, borneol, acetato
de lavandulilo, terpin-4-ol, lavandulol e a-terpineol.

PROPRIEDADES

Carminativa, antiespasmddica, digestiva, t6nica dos nervos, oftalmica, calmante,


parasiticida capilar, diuretica, peitoral, cicatrizante, antiinfai6robiana, antiss6ptica,
b6quica, antiinflamat6ria, indutora do sono, descongestionante, anti-reumatica,
estimLilante do c6rebro, t6nica estomacal, antianemica, emenagoga, antiasmatica,
antiemetica, colagoga, vermifuga, t6nica capjlar e antileucorreica.

Ac6es
Foi constatado que a alfazema exerce efeitos depressores sobre` o SNC, apresentou
atividade anticonvulsivante possui efeitos sedativos. Considerado agente sedativo
no tratamento da ins6nia e agitagao, aplicado tambem para o desconforto abdominal
associado a nervosismo.

Formas de Uso

lnfuso ou dec6cto

1 a 2 colheres de cha da planta F;cada em 250 ml de agua.

1 colher de sopa da planta picada para 1 litro de agua.

Reac6es Colaterais
Com a ingestao de grandes doses, em virtude de seu potencial narc6tico:
• Cefal6ia, constipagao, depressao respirat6ria e do SNC. Dermatite de contato,
euforia, embotamento e confusao mental, sonolencia, miose, nauseas e v6mitos.
• evitar o uso concomitante com alcool, benzodiazepinico, narc6ticos (podem
potencializar a efeito)
•Pessoas propensas a tilceras, nao devem exagerar na administragao de
preparados a base de alfazema
• Alguns fitoqufmicos da planta sao incompati'veis com sais de ferro e iodo.

ContTa lndicag6es

131
Gestantes e !actentes_ p9ssoas em uso de agentes sedativos ou medicamentos a
base de ferro ou iodo.

ERVA CIDREIRA

Melissa officinalis L.

Partes Uilizadas

Planta inteira, menos a raiz.

Constituintes Quimicos

Oleci essenci.al contendo citral, citronelal (30 a 40%), citronelol, pineno, limoneno,
linalol e geraniol; tanino, acidos cafeico, clorogeniccl , succinico e resinas. A planta
fresca t'em 0,014 a 0,15% de 6leo essencial e as folhas secas, 0,1 %.

Propriedades --i `

Calmante, antjnevralgica, digestiva, carminativa, antiespasm6dica, estimulante,


estomaquica, sedativa, t6nica dos nervos, cordial, emenagoga, antidisp6ptica e
hipotensora.

Acao `

0 citral e o citronelal tern efeito sedativo, espasmolitico e bactericida. 0 extrato cru


das fo!has apresenta atividade antiviral, em diarr6ias

Formas de Uso
lnfusao:

25 a 50g de folhas por litro de agua. Tomar 3 a 4 xicaras ao dia.

CAPIM LIMAO

Cymbopogon citratus [DC.] Stapf.)

Partes Utilizadas

Folhas, rizoma e ral'zes frescas ou secas.

Cbnstituintes Quimicos

As folhas cont6m aldefdos, cetonas, acidos, esteres, sesquiterpenos e terpenos]


citrol (mistura dos aldefdos neral e geraniol), saponinas alcoois (cimeropogonol e
cimpogonol) e alcal6ides. Sac ricas em 6leos essenciais que cont6m a-
oxobisaboleno, borneol, b-cadineno, canfeno, cineol, geranial, geranio], citral
(antiespasm6dico, antimjcrobiano, inseticida e repelente), metileugenol, mirceno
(analg6sico), cimbopogona, farnesol, fencona, cimbopogenol, cimbopogonol,
isopulegol, acetato de geraniol, hexacosan-1-ol, humuleno, linalol, mentona, nerol,
acetate de nerol, a e b-pineno, terpineol, terpinoleno, ocimeno, isororientina, a-
132
canforeno, limoneno, dipenteno, citrone!al, acidos acetico, p-cumarico, cafeico,
citronelico, geranjco e capr6ico. Encontram-se ainda algiJns flavon6ides como a
luteolina, aldeidos como a isovaleraldeido e decilaldeido .

Propriedades
Bactericida em conjuntivites, sudorifica, analg6sica suave, digestiva,
antjespasm6dica, carminativa, calmante, diiJretica. antidiarreica, hipotensora , anti-
reumatica. estomaquica , depurativa, expectc>rante, aromatica, febrifuga , bequica,
mjorrelaxante , sedativa, anti-histerica ansiolrtica, antidisenterica e antialgica

Acao

Tern aeao na diminuigao da atividade motora, no aumento do periodo de soho,


anticonvulsionante, antiespasm6dica e analg6sica. 0 efeito analgesico 6 atribuido ao
mirceno. 0 extrato aquoso apresentou agao ansiolrtica. 0 citral e o citronelal
apreseritam atividade sedativa.

Formas de Uso
lnfusao:

4 colheres de sc>pa da planta picada para 1 litro -de agua. Tomar 1 xicara 3 vezes ao
dia.

Contra [ndica§6es

Gestantes, doses concentradas pode provocar o aborto, baixar pressao e desmaios.

MARACUJA

Pass-iflora alata Dryand.

Passiflora incamata

Passiflora edulis

Partes Utilizadas:

Flores e folhas.

Propriedades
As folhas e flores sao calmantes, desinfetantes e diur6ticas. As sementes e a raiz
sao vermifugas.

Constituintes Quimicos

Calorias, agua, carboidratos, lipidios, vitamina A (retinol), 81 (tiamina), 82


(riboflavina), Niacina, C (acido asc6rbico), maltol. F6sforo, calcio, ferro. Alcal6ides
ind6li6os (harmana, harmina, harmol, harmalina). Flavon6ides (vitexina, isvitexina,
orientina, 0,55g% de apigenina), Glicosideos cianogenicos. Alcoois, acidos, gomas,
resinas, taninos.

133
Propriedades
Sedativa, tranquilizante, antiespasm6dica, diufetica. adstringente,. calmante, anti-
diarfeia, dismen6rreia, emenagogo, erisipela, estresse, gota, hemorr6idas,
histeria,jns6nia, para restaurar o fluxo da menstruaQao, para estimular a produgao de
suor, verminoses, dares de cabepe, ansiedade, perturba?6es nervosas da
menopausa, taquicardia nervosa, doengas espasm6dicas, nevralgia, asma.

A9ao

Os efeitos sedativos do maltol mascarma os efeitos estimulantes dos alcal6ides. Foi


documentado que a maltol e seus derivados exercem efeitos anticonculsivantes e
produzem redugao da atividade motora espontanea em camundongos. E aprovado
na Alemanha para tratamento do nervosismo.

Devido ',as frag6es alcaloidicas e flavonoidicas a maracuja age como depressor


inespecffico do sistema nervoso central, resultando em uma agao sedativa,
tranqu.I.lizante e antiespasm6dica da musculatura lisa. A ;;Passiflorina e similar a
morfina e e urn medicamento de grande valor terapeutico como sedativo e, que
apesar de narc6tico, nao deprime o sistema nervoso central. 0 seu uso diminui por
instantes a pressao arterial e atjva a respiragao, deprimi.ndo a pongao matriz da
medula. Possui efeitos analg6sicos,o que justifica o seu emprego nas nevralgias.

Formas de Uso
lnfuso ou Decocto: 4 a 8 gr (3 a 6 colheres de cha/1litro de agua), Tomar 1 xircara 3
vezes/dia

Extrato Fluido em Alcool 25C/'o: 0,5 a lmL, divididc>s em tres vezes ao dia.

P6: 0,25 a 1g, tres vezes ao dia ou por infusao.

Para Doenga de Parkinson: 10 a 30 gotas VO 3 vezes/dia.

Reag6es Colaterais

Com uso de grandes doses pode causar depressao do SNC.

Contra lndicac6es

Gestantes e lactentes, os alcal6ides harmanicos exercem atividade estimulante


uterina em modelos animals.

HIPERIC0

Hypericum perforatum L.

Parte Utilizada

Folha e flor

134
Constituintes Quimicos

dleo essencial`,taninos;resinas pectinas; glico§ideos (hipericina) flavon6ides-


(hiperosideo, quercetina, rutina, quercetrina); catequinas; Tltost6rois vitaminas C e P;
saponinas; carotenos; principios amargos.

Propriedades
Adstringente, calmante, anti - irritante, anti -depressivo, anti -diarreico, anti -
inflamat6rio, vulnerario, sedativo, diiir6tico suave, cicatrizante, anti - septico e
vermifugo.

A§ao

A hipericina exerce ligeira agao calmante, auxiliando em quadros depressivos.

A agac}, adstringente e dada pela pres€.npe de taninos e flavon6ides na sua


composigao.

Ja as saponinas sao responsavejs pela agao estimulante d#;\`circulagao sangtlinea,


levando a uma tonificagao e eliminando as impurezas intercelulares.

Com base em dados experimentais a hipericina esta -entre os injbidores da


monoaminooxidade(Teske; Trenttini; 1997).

Outros estudos mostraram que o hip6rico a urn inibidor fraco da noradrenal.ina.


Outras atividades demonstradas incluem inibigao do aumento (induzido) por estresse
dos niveis de horm6nio liberador de eortjcotropina, horm6nio adenocorticotr6pico
(ACTH) e cortjs.ol.

Formas de Uso
Depressao: 2 a 4 gr. Da planta picada em infuso para 2 xi'caras de agua. Tomar 1
xicara e vezes ao dia durante 4 a 6 semanas.

Stress: em forma de capsulas, seguir prescrigao m6dica.

Reae6es Colaterais
Sao raras, mas pode ocorrer: agitagao, constipagao, desconforto gastrointestinal,
distdrbios do sono, hipersensibilidade alergica, ressecamento da boca, tonteira

Contra lndicag6espessoas com hist6ria de alergia a erva ou a seus componentes,


evitar o uso por criangas] gestantes ou lactentes

VALERIANA

Valeriana officinalis L.

Partes Utilizadas

Rizoma e raizes

135
Constituintes Quimisos

Acido iso-val6rico (0,1 a 2.0%) e val6rico, sesquiterpenos, iridoides, flavon6.ides,


tri{erpenos, alcal6ides.

Propriedades

Sedativa, vermifuga, calmante, antiinflamat6ria, antiprotozoaria, antitumoral,


antiespasm6dica, ligeiramente narc6tica, moderadora do apetite, antidepressiva,
antjepileptica, anti-histerica , anticonvulsiva, antineuralgica , t6nica, calmante de
neurastenja e psicoastenia, hipn6tica, carminativa e antipiretica.

Acao
Estudos in vitro mostraram que os extratos aquosos estimulam a liberacao de acidc>
gama-aminobutirico (GABA), o que pode aumentar a concentrgao extracelular de
GAB nf fenda sinaptica, cc]ntribuindo assim para o efeito sedativo, agao atribuida
aos valepotriatos E amplamente utllizada na Europa. A.gg`erman Commission E
recomenda c) seu uso para agitagao e os distdrbios nervosos, para inquietagao e
tensao. A essencia elimina-se pelos rins, de mc>do que a urina pode adquirir o cheiro
caracteristico da valeriana.

Formas de Uso
lnfuso: 2 a 3 gr da erva seca (1 colher de cha) para 1/2 litro de agua. Tomar 1 xicara 3
vezes ao dia,

Reac6es Colaterais
Em caso de superdcisagem: borramento visual, cefaleia, distdrbio cardiaco,
excitabilidade, ins6n.ia, nauseas, reag6es de hjpersensibilidade.

Contra lndicado

Em pessoas com hist6ria de alergia a planta. Pessoas cctm comprometimento


hepatico devido ao risco de hepatoxicidade, evitar o uso por gestantes ou lactentes.

Toxidade

E uma planta hepatot6xica.

Interac6es
Evitar a uso concomitante com alcool, depressores do SNC (medicamentos).

ALECRIM

Rosmarinus officinalis L

Partes Utilizadas

Folhas sem ramos, cc>lhidas na primavera.

136
Constituintes Quimicos

Oleo essencial contendo borneol (9 a 18%), a-pineno, canfeno, cineol, lineol (9),
eucaliptol e circol ; saponinas, taninos, alcal6ides, acido rosmarfnico, flavon6ides,
acetatc) de bornila, valerianato de bornila, can fora, materias resinosas e p6pticas,
dextrogira, eucaliptol, acido nicotinico e colina. Apresenta 1,4 a 2% de 6leo essencial
nas folhas e 1,4% na sumidades floridas.

Propriedades

Estimulante digestiva, antiespasm6dica, eup6ptica, cardiot6nica, aperiente,


emenagoga, cicatrizante (o p6 das folhas), estomaquica, vulneraria, carminativa,
anti-hipertensora, antj-reumatica, antidiabetica, t6nica, antisseptica, sudorifica,
balsamica, anti-reumatica, eup6ptica, calmante, vasodilatadora, antidepressiva,
estomacal, febrifiiga, excitante, b6qijica, tonificante do dtero, estimulante da
fecundiaade feminina, depuratjva, antjsseptica, colagoga, narc6tica, antiasmatica e
antigripa.

Acao
Como t6nico do sistema nervoso central, e indicado em casos de esgotamento
cerebral, excesso de trabalho e depressao ligeira.

Formas de Usa
lnfusao

1 xicara (cafezinho) de folhas secas ou frescas em 1/2 Iitro d'agua Tomar 1 xicara
dasdechaem intervalosde6horas. <, 4-{`=

Rea§6es Colaterais

Dermatite e fotossensibilidade, efeitos contraceptivos(interfere na implantagao do


ova), eritema, irritaeao gastrica e intestinal, lesao renal.

Contra lndicae6es

Evitar o uso da erva em gestantes ou lactentes e pessoas hipersensiveis a planta.

Interag6es

Reagao a medicamentos com dissufiram caso o produto tenha alcool.

rthvA KAVA

Piper methysticum

Parte Usada
Raiz e rizoma.

Constituintes Quimicos

Os compostos organicos que conferem a agao a planta sao os k-ava-lactonas.


137
Acao ;

Tern propriedades ansioliticas, funcionam coma calmahtes suaves. Atuam sem


provocar perda da cpmsciencia ou alterar reflexos. Ela age nc) SNC tornando-o mais
sens{vel aos neurotransmissores responsaveis pela tranquilidade. A Kava kava
aumenta o ndmero de ligag6es entre essas substancias que informam a cerebro
sc)bre o estado de relaxamento adequado.

Reac6es Colaterais
Hepatite, cirrose e insuficiencia hepatica, quando 6 usada com alcool, depressores
do SNC e outros tipos de calmantes. Superdosagem deixa a pessoa sedada.

Contra lndicac6es

Gestan!es ou lact'entes

Formas de Uso
Em forma de capsulas

Conforme prescrigao m6dica -ANVISA inclui a planta nc) .rol dc)s medicamentos de
tarja vermelha.

138
Sistema Genito-Urinario

PARIPAROBA

Pothomorphe umbellata(L.)Miq

Partes Utilizadas:

Raiz, folhas, casca, amentilhos e sementes.

Constituintes Qufmicos

6leo essencial, compostos fen6licos, ester6ides e mucilagens, chavicjna,


pariparobina, jamborandina, piperatina e piperina e o caroten6ide prolicopeno.

Utilizada em queimaduras, infarto das visceras abdominais, malaria, insuficiencias


hepaticas, resfriado, azias, ti!ceras, afecg6es do aparelho digestivo, Afece6es
urinari.as, bronqujte, atonia estomacal, abcessos e furtlnculos.

Farmacologia '.€-\`

Possui atjvidade analgesjca, mas nao atividade mLitagenjca e antimalarica


lndicag6es e Usos

Da pariparoba uti.lizam-se folhas, raizes e caules com fins medicinais. b chas das
raizes e folhas estimula as fung6es estomacais e hepaticas, favorecendo a digestao,
alem de funcionar como Diur6tico. Ja a decoto de caules e folhas alivia febres e
afecg6es nas vias respirat6rias. 0 cataplasma das folhas age em queimaduras
superficiais, furdnculos e dores de cabeca. Tamb6m pode ser usada na
fitocosm6tica, em xampus, garante o brilho dos cabelos.

Formas de Uso:

Infusao ou suco

1 colher das de sopa das folhas em % litro de agua (insuficiencia hepatica).

Decoc§ao das raizes


Para febres,debilidade organica e AFECC6ES URINARIAS

QUEBFIA PEDFIA

Phyllantus niruri

Parte Utilizada

Toda a planta.

Constituintes Quimicos:

acidos: linoleico, Iino[enico, ricinoleico;

compostos fen6licos (3,5%), vitamina C (0,4%).,

139
lignin?s, triterpen6ideLE; flavc)n6ides; quercitrina;

quercetina; rutina; nirurina; fisetina 4-0- Glicosideos; triacontanal e hipofilantina,.


derivados flav6nicos, triperpen6ides e ester6ide estradiol.

Tern Aeao: diur6tica, antibacteriana, hipoglicemiante, antiespasm6dica.


hepatoprotetora, anticancerigenas, litolttica, colagoga.

E lndicada: auxiliar na eliminagao de Calculos Renais; Nefrites; Cistites; hepatite


do tipo "8"; hidropisia.

Farmacologia: Em estudos realizados em cultura de hepat6citos de ratos, algumas


substancias como triacontanol e hipofilantina, flavon6ides, encc)ntrados
principalmente na parte aerea, mostraram agao protetora contra substancias
citot6xicas.

Estudos experimentais usando as folhas e as sementes tambem demonstraram sua

:i;s:rotj_Ps°eg:::mejaa:,tve;c::tt'rbaa:t:,:;::adaehe::tt`,::nBC;:,{ng::t:;,-f~6FTn:i:::j?Sespeciais
Possui a virtude de dissolver calculos renais, impedindo a contraeao do ureter
e promovendo sua desobstrucao. Desenvolve atividade diur6tica pela elevacao
da filtraeao glomerular e excregao urinaria do acido drico. (Teske; Trenttini;
1997)

Riscos: Nao deve ser utilizado na gestagao.

Dosagem:

lnfuso ou decocto

20 a 30g par litro de agua. Tomar 1 a 2 xrcaras ao dia.

Extrato Fluido: 1 a 4mL ao dia.

Tintura: 5 a 20mL ao dia.

P6: 0,5 a 2g ao dia


ASSA-PEIXE

Vemonia polyanthes Less. 'r`


:---I-;---I,-,J,-;i
Partes Utilizadas

Folha e raiz.

Constituintes Quimicos

Alcal6ides, glicosideos. flavon6ides (genkwanina e velutina), 6Ieo essencial e sais


minerals.

Propriedades

E b6quica, hemostatica, balsamica, expectorante, antili'tica, diuretica, anti-


hemorroidaria , antiasmatica e antigripal.

Indicac6es
•-I- \.

Indicada para bronquite, tosses rebeldes, gripes fortes, pneumonia, contus6es,


afece6es do dtero, Calculos Renais e o uso externo 6 indicado para combater
afec¢6es cutaneas.
Farmacologia

Os glicosideos extraidos das flores, vein sendo estudados como antitumoral. A


ingestao do cha das folhas causa urn potente efeito diuretico e natriuretico em ratos.

Formas de Uso
Decoc9ao .,. `

Para calculos renais

--:+f,-,`: _ __ _ :: -;\:_ ,,,/,ly,{, ==/ ,,,, `< I/ , 7 , , i `


/:::re:tpo°:aJr5dTr'::tt:Sot,:°'hasc°rtadasempequenospedagosem||itrodeagua

CAVALINHA

Equisetum hiemale L.

Parte Utilizada

Hastes e brotos verdes, sem os esporangios.

Constituintes Quimicos

Acido sill'cico, acido galjco, resinas, sais de potassio, tiaminases, isoquercitina,


luteolina, campferol, saponinas e alcal6ides.

Propriedades
Muito Diuretica, hemostatica, antiblenorfagica, remineralizante. e adstringente.

141.
Indicac6es

lndicada para thlceras vancosas e aftas (externamente), hemoptises, metrorragia,


fluxos sangtlineos hemorroidarios, afec¢6es pu!monares, hipertensao de origem
renal , Problemas Renais, obesidade, febre puerperal, conjuntivite, inflamag6es dos
dutos lacrimais, edema, afecg6es renais, feridas, afece6es da pfostata, pteri'gio,
hematdria, influenza e disenteria.

Formas de Uso
Geral: 9 a 15g/xicara, em decocgao. 0 cha da planta tern sabor neutro a amargo.

Infuso ou decocgao
50 a 200ml/dia, como diur6tico e ate 500ml/dia, coma hemostatico. 1 xicara das de
cafezjnho da planta em 1 litro de agua. Tomar 3 a 4 xicaras das de cha ao dia
(problemas renals)
•.,F ,?/I -

/t '`1
CANA DO BREJO \

•'J ` ,,-- Z=
Costus sp.Icatus Jack. Sw. - jy-

7,,,r,,'r,
Pa-rtes Utilizadas
'`

Rizoma,folhas,cascaehaste>,,`\
4 ),.-'= -€ c-^ -GS`= `-/,- ` ` I`
Constituintes Quimicos / ,
/,-- _,`(

As hastes contem acido oxflic6 -_`p

Propriedades •``-` JIG)` L`

0 rizoma 6 diur6tico, emoliente, t6nico e emenagogo, anti-sifili'tica, antilitica. 0


suco das hastes a depurativo, t6nico, febrifugo e emenagogo.
• lndicac6es

Para o tratamento de leucorreia, gonc)rfeia, mucosidade da bexiga, nefrites,


inflamae6es da uretra , amenorr6ia e arterioesclerose.

Formas de Uso
Decoccao: 50g de hastes ou rizoma em 1 litro de agua, tomar 3 xi'caras ao dia.

Infusao: para dores nefriticas.

Indicacao

q> Bexiga

S Rins
Q> Uretra

b Cistite

142
ts Dores e dificuldade de urinar

S BIenorragia
QS C-mais
t> Corrimentos gonoc6cicos

Riscos
Durante a gravidez e lactagao, nao recomendado sem orientacao m6dica.

A9AFRAO DA INDIA

Curcuma longa L.

Partes 'Utilizadas

Rizomas ov6ides e os cilindricos. #,\.

Constituintes Quimicos

Curcumina, cineol, felandreno e corantes naturais.

Propriedades
E colefetica, colagoga, hipoglicemiante, resolutiva, Diuretica, estomaquica,
antidiarreica, antiescorbdtica, antiespasm6dica, emenagoga, lit`otrl'ptica, cicatrizante
de feridas e antioxidante.

Indicac6es

lndicada para amenorreia, dismenorr6ia, Afecg6es Renais,

Formas de Uso
Decocgao: 3 a 9g/xicara. Tomar 3 xfcaras ao dia.

Riscos
Em doses altas pode causar embriaguez, sono e del{rio
i-|-, `gr dr|,|ftL-='

143
Sistema End6crino

0 Que 6 Diabetes?
0 Diabetes Melitus 6 urn distdrbio causado pela falta absoluta ou relativa de
insulina no organjsmo.

Quando a insulina produzida pelo pancreas se toma insuficiente,. a glicose e


impedida de ser absorvida pelas celulas, o que provoca a elevagao dos niveis
sanguineos de glicose, cuja taxa normal, em jejum, 6 de 70 a 110 mg par 100 ml de
Sangue.
0 Diabetes e urn dos mais graves problemas de sadde, sendo a 3a maior causa de
mc]rte no mundo, superada apenas pelas doencas cardic)-circulat6rias e cancer
(Organizacao Mundial de Sadde -1991), e no Brasil acomete 7,6% da populagao. a
Que 6.,Insulina?A insulina 6 urn horm6nio essencial produzido pelo pancreas e que
e liberado para a corrente sangtlinea. Ela fixa-se individualmente ao nivel celular em
locals especificos conhecidos como receptores . Uma vezlftxada, possibilita que a
agdcar ou a glicose (dos alimentos que n6s ingerimos) penetre no figado, nos
adip6citos e nas fibras muscu!ares, ctnde e utilizada para a producao de energia.

Principais Suspeitas
A doenca s6 se manifesta pelo aparecimento de varios destes sinais e
sintomas, ao mesmo tempo.
q> Hist6ria de diabete na familia

S Urinar muitas vezes de dia e de noite em grande quantidade

t> Sede exagerada

ts Perda depeso
q> Muita fame

q> Obesidade

S Desanimo e fadiga

to Piora na visao
q>. Cicatrizagao dificultada

S Infecgao da pele

to lmpotencia sexual
q> Aumento da pressao arterial

A Doenca
De cada 100 pessoas, pelo menos 6 ou 7 tern a doenga, o que o fa fa
encontrar diabeticos onde for,
144
;Assim, e 16gico que algum conhecimento sabre a doenca a importante e a
prjmei'ra informacao que voce deve ter 6 que a lNSULINA, horm6nio produzido pelo
pancreas, e o piv6 da hist6ria.

Ela tern a responsabilidade de manter a utilizagao adequada dos nutrientes


(alimentos), entre os quais a GLICOSE, que 6 a mais simples de urn grupo de
substancias chamadas CARBOIDRATOS ou agdcares.

Metabolismo da Glicose

ds carboidratos (agdcar e amidos) que sac ingeridos por n6s atraves dos
alimentos sac degradados no est6mago e no intestino, transformando-se em glicose.

A glicose e transportada atraves da corrente sangtlinea do intestino ate o


figado, onde 6 armazenada. A glicose e uma fonte de energia.

0 pancreas, atraves da insulina, controla a quantidade de agtlcar que 6


armazenada e liberada no figado, para ser utilizada em tc)do 9 \grganismo.

A insulina exerce tambem urn controle sobre as celulas das fibras musculares,
do tecido adiposo, dos rins e em outros 6rgaos. Quando cis nl'veis de insulina nao
sao adequados, essas celulas nao absorvem o agucar da corrente sangul'nea e
consequentemente nao recebem uma nutrigao adequada.

Qualquer carboidrato ingerido (par exemplo: o amido encontrado nos cereais


e raizes - batata), para ser absorvido no intestino, tern de ser quebrado nas suas
formas mais simples, SACAROSE (agdcar de mesa) e GLICOSE.

Uma vez absorvida, a glicose, para ser utilizada, tern de entrar nas 66lulas e e
a lNSULINA que torna este processo possivel ou mais facil.

Se uma pessoa nao tern insulina, ou se sua agao esta diminuida, o primeiro
resultado e facil de se imaginar: a glicose, nao podendo entrar na celula e ser
consumida, acumulla-se no sangue (HIPERGLICEMIA).

Esse excesso de glicose tern de ser eliminado e a camjnho mais facil e a


urina (GLICOSURIA). Para sair na urina, necessita levar agua consigo e isto faz a
pessoa urinar mais que o normal (POLIURIA).

Ao eliminar muita agua pela urina, a pessoa_se desidrata, tern sede e passa a
beber agua exageradamente (POLIDIPSIA).

Se a celula nao recebe glicose, al6m dos outros nutrientes que a insulina
controla (protelnas e gorduras), o cerebro "pensa" que esta faltando alimento
(ENERGIA) para o corpo e ativa mecanismos de emergencia para arranjar esse
alimento.

Esses mecanismos fazem o fl'gado produzir glicose e manda-la para o


sangue, al6m de c)brigar o tecido gorduroso a queimar suas reservas para produzir
mais energia que movimentafa a corpo humano.

Voce pode imaginar, e e verdade, que a glicose vai sLJbir mais ainda e o

145
pacierite comeca a EMAGRECER e a sentir FRAQUEZA (pois falta energia),
Esses fen6menos levam a pessoa a sentir fame-(POLIFAGIA), o que vai
aumentar ainda mais os niveis sar\gi]ineos de glicose. A queima de gorduras para
produzir energia gera urn sub-produto chamado ACETONA, que tern de ser
eliminado pela respiragao dando urn halito com cheiro adocicado (HALITO
CETONICO) -e pela urina (ACETONURIA).

Regulacao da GlicoseMantem-se niveis adequados de agtlcar ou de glicose no


sangue ou no plasma de acordo com as necessidades de energia do organismo. a
m6dico` pode controlar o nivel de glicose atrav6s de urn teste denominado
hemoglobina glicosilada.

0 Diagn6sticoo exame a ser feito e a dosagem de glicose no sangue (glicemia) e


na urirta (Glicost]ria).Os medicos costumam classificar Eb`` diabetes em 2 tipos
principais:

Diabetes Tipo I ou lnsulino Dependente: As celulas do pancreas que normalmente


produzem insulina, foram destru(das. Quando pouca ou nenhuma insulina vein do
pancreas, o corpo nao consegue absorver a g!icose do sangue; as c6Iulas comecam
a "passar fome" e o nivel, de glicose no sangue fica constantemente alto. A` solugao 6
injetar insulina subcutanea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo
Sangue.

Uma vez que o distdrbio se desenvolve, nao existe maneira de "reviver" as


c6lu!as produtoras de insulina no pancreas.

0 transporte de urn pancreas sadio ou, apenas, o transplante de celulas


prc>dutoras de insulina de urn pancreas sadio ja foram tentad`os, mas ainda sao
considerados em estagio experimental. Portanto, a dieta correta e o tratamento com
a insulina ainda sao necessarios por toda a vida de urn diabetico.

Nao se sabe o que causa a destruigao das celulas produtoras de insulina dc>
pancreas ou porque do diabetes aparecer em certa§ pessoas e nao em outras.
Fatores hereditarios parecem ter o seu papel, mas o distl]rbio, praticamente, nunca e
diretamente herdado. Os diabeticos, ou as pessoas com diabetes na famflia, nao
devem ter restrig6es quanto a ter filhos.

S6 o paciente n5o usa insulina, rapidamente atinge urn quadro grave, chamado
Com? Diab€tico. Pcorre mats em _pessoas_ jovfns.Qu?ndo o pfrl¢rpas n5.
funciona adequadamente, os nutrientes n5o s5o totalmente utilizados e as
celulas nao absorvem a glicose do sangue.

Diabetes Tipo 11 ou Diabetes lnsulino lndependente: a que se pode controlar s6


com dieta, ou com esta mais comprimidos (Hipoglicemiante Oral).

E urn diabetes que ocorre majs em pessoas adultas. Embora nao se sa.Iba a

146
)),,),,

que qausa o Diabetes Tipo 11, sabe-se que neste caso o fator hereditario tern uma
importancia bern maior do qiie no Diabetes Tipo I. Tambem existe uma conexao
entre a obesidade e a Diabetes Tipo 11; embora a obesidade nao leve,
necessariamente ao diabetes. 0 Diabetes Tipo 11 6 urn disttlrbio comum, afetando 2-
10% da populagao

Todos os diabeticos tipo 11 produzem a insulina quando diagnosticados e, a


maioria, continuara produzindo insulina pelo resto de suas vidas. 0 principal motivo
que faz com que os niveis de glicose no sangue permanegam altos esta na
incapacidade das celulas musculares e adiposas de usar toda a insulina secretada
pelo pancreas. Assim. muitc) pouco da glicose presente no sangue 6 aprovejtado por
estas c6lulas. Esta agao reduzida de insulina e chamada de `'resistencia insulinica".

Os sintomas do Diabetes Tipo 11 sao menos pronunciados e esta 6 a razao


para c©nsiderar es tipo de diabetes mais "brando" que o tipo I. 0 Diabetes Tipo !1
deve sir levado a s6rio; embora seus sinto.T`as possam permanecer desapercebidos
par muito tempo, pondo em serio\r_i_sco a saLlde do individuo\,-d,.\`

Os diabeticos tipo 11 produzem urn polJco de insulina natural, mos por muitas
raz6es suas celulas n5o conseguem metabolizar al glicose slificiente da
corrente sangtiinea.
Conseqiiencias Do Diabetes Nao controladocegueira -A cegueira par retinopatia
diab6tica e as cataratas, figuram entre os principais riscos para o diabetjco.

to Gangrena - A pessoa diab6tica a circulaeao arterial no p6 e na perna,


geralmente 6 diminuida. Os graves problemas de gangrena e conseqtlente
amputagao, podem ser evitados com medidas simples e sistematicas, aplicadas
pelo pr6prio paciente. Impotencia Sexual Masculina -E comum o surgimento de
impotencia sexual nos homens diabeticos.

q> Enfarte do Miocardio - Diversas cardiopatias sao duas a trss vezes mais
freqdentes nos diabeticos.

t> Outras Complicag6es -Quando nao controlado, o Diabetes pode ainda trazer
outras consequencias como: doengas pulmonares e circulat6rias, lnsuficiencia
Renal e Hipertensao Arterial.
"Todas estas conseqdencias podem ser evitadas atrav6s de urn controle
eficaz".

Fonte: BIOBRAS / NOVOCARE NOVO NORDISK / ANAD

Modifica¢6es Saudaveis no Estilo de Vida

0 paciente deve conhecer o maximo possivel sobre sua doen9a. 0


aprendizado proporcionafa as informag6es que sao necessarias para controlar
eficientemente a diabetes e para produzir alterag6es saudaveis no seu estilo de vida.
Estas alterac6es sao as seguintes:

147
S Esaplher uma diets_balanceada, rica em carboidra{cis complexos

to Diminuir a ingestao de carboidratos simples ou agucares

S Diminuir as gorduras da dieta

R> Aljmentar-se rigorosamente no mesmo horario

S Realizar exercicios de ba`ixo impacto, do tipo de caminhadas, nataca6 ou ciclismo

t> E muito importante seguir as instrug6es do seu medico e manter urn controle
regular com a equipe de profissionais.

TRATAMENT0 COM PLANTAS MEDICINAIS -SISTEMA ENDOCRINO

iNsuLiriA

Cissus sicyoides L.

Partes Utilizadas

Folhas

Constituintes Quimicos

Ester6is, quinonas e compostos fen6licos nas folhas e antocianinas nos frutos .


Aminoacidos, alcal6ides, saponinas, taninos, agdcares, ester6is, lactonas
sesquiterpenicas e luteolina. Flavon6ides,glucosideos Sais de magn6sio, manganes,
silicio, calcio, fosforo e potassio.

Tern Acao

Sudorffica, hipotensora, preventiva de derrame, antidiab6tica antiinflamat6ria, anti-


reumatica, estomaquica e antj-hemorroidaria

. Indicae6es

lndicada para problemas respirat6rios, hepaticos, renais e de ovarios e para a


epilepsia. As folhas amassadas servem para furtlnculos, enquanto que as folhas
aquecidas sao utilizadas em abcessos e ganglios inflamados.

Uso lnterno

1 colher de sopa da planta verde picada para 1/2 litro de agua fervente: m6todo de
infusao.

PATA DE VACA

Bauhinia forficata Ljmk.

None Popular: pata de burro, p6 de boi, unha de anta, unha de vaca, capa de
bode, casco de vaca, ceroula de homem, pata de veado

148
Parte;Utilizada

Folhas, casca dos ramos e flor.

Constituintes Quimicos

Ester6is; flavon6ides (rutina e quercitina): pinitol: taninos; alcal6ides; cumarinas; sais


minerais; acidos organicos (tartarico);pigmentos: mucilagens.

Tern Agao

Diuretica, antidiabetica. t6nica, renal, depurativa, hipoglicemiante

lndicac6es

diabetes; elefantjase; hipercolesterolem(a (taxa elevada de colesterol no sangue);


insi[fuciencia urinaria; diarteias; calmante (estados nervosos).

Riscos

Nao apresenta riscos, quando usados na dose recomen5'-a\`da. Para gestantes e


lactantes recomenda-se o uso apenas sob orientacao medica.

Uso lnterno

Cha por infusao: usando 2 colheres de sopa de folhas e (ou flores picadas) para 1
litro de agua fervente. Tomar 3 a 4 xicaras do cha morno, diariamente.

Uso Externo
Cha por infusao ou decocgao: sob forma de banhos (elefantrase).

YACON

Polymnia sonchifolia

Nome Popular

Aricoma e Jicama

Parte Utilizada

Folhase raizes=_7 J
-r{,

Constituihtes Quimicos

frutanc)s dc) tipo inulina; frutose; glicose livre.

Tern Aeao:

Antidiabetica, hipocolesterolemica e regu|adorintestinai. ,`;.^,u ,, / ` \ , ,7\`/`' 9':Jt ,^^7 t,/

Farmacologia
Sao considerados agticares de baixa calorias (friitanos), pois atravessam o trato
digestivo humano sem serem metabolizados A frutose, que esfa presente no Yacon,

149
6 con§iderada urn agdcar menos cariogenico.

Riscos
Nao foram encc)ntradas referencias na literatura consultada.

Uso lnterno

As raizes sao consumidas in natura na alimentagao.Na culinaria a.s folhas sao


usadas como adocante ou sao metabolizados sem a necessidade de insulina no
processo, podendo ser consumido por d`iab6ticos e pessoas em dietas

FOLHA DA FORTUNA

Bryophyllum pinnatum

Partes Utilizadas
-J,,f^/,,`

Folhas frescas

Constituintes Quimicos

Mucilagem, taninos, glicosl'deos (quercitina), sais mjnerais . quercetina, quercitrina,


afzelina . acidos isocitrico e 1-malico e briofilina.

Ten Acao:
Bactericida, antisseptica,refrigerante intestinal, diuretica, emoliente, `cicatrizante ,
vulnefaria, resolutiva, t6nica pulmonar, antjartritica antidjab6tica, antilitica , calmante
para erisipela, hemostatica, depurativa, antijnflamat6ria externa t6pica e diuretica.

Indicag6es:

Usada tamb6m para febre, estomatite , coqueluche, afece6es respirat6rias (na forma
de xarope), gastrites, dlceras digestivas. afta, calo, frieira, picada de insetos,
verruga, furdnculos , feridas, queimadura, abcesso.

Forma de Uso:

Cha: 1 colher de sopa da planta verde picada em 1/2 Iitro de agua fervente: metodo
de iBfrfeo. I

Cataplasma: aquecer a folha e colocar sobre o local afetado (furdnculos e dores de


cabepe). Em queimaduras ou outrcis ferimentos, fazer uma pasta com a folha e
colocar sobre a regiao machucada (cicatrizante).

Suco: bater no liqtlidificador 1 folha com 1 xlcara de agua. Tomar duas vezes ao dia,
entre as refeig6es (dlceras e gastrites).

MELAO DE SAO CAETANO

Momordica charantia L

150
),, ), ,-,---

Name Popular

Erva-de-lavadeira, erva-de-sac)-caetano, erva-de-sao-vicente, fruto-de-cobra, fruto-


de-negro, melaozinho.

Partes Utilizadas

Frutos, hastes, folhas e arilo das sementes.

Constituintes Quimicos

Momordicina (alcal6ide), momordipicrina, acido morm6dico , b-alanina, fenilalanina,


b-amiriiia, arginina, momordica, fator citostatico de momordica, inibidor de tripsina
momordica, V-insulina, P-insulina, b-sitosterol, derivados de stigmasterol, 5-
hidroxitriptamina, verbasc6c`iqo, vicina e o alcal6ide zeatina . 0 fruto 6 rice em
polissacarideos, que contem 16% de acido galactur6nico. As sementes encerram os
aminoa'cidos acido glutamico e glicina.

Tern Acao r-rL \.

Estomaquica, febrifuga, vermicida, emenagoga,hjpotensora, cicatrizante


hipoglicemica (infusao das folhas), laxante, anti-helminticos (frutos) antipir6tica,
coler6tica, antidiabetica. De todos os usos da esp6cie, o mais importante a sua agao
hipoglicemiante.A administracao de charantina (50mg/kg) em coelhos, causou urn
decrescimo gradual nc) ni'vel de acdcar no sangue em 42% ap6s quatro horas de sua
administragao. Ap6s cinco horas, o decrescimo foi de 28%. A charantina mostrou ser
mais potente do que a tolbutamida coma hipoglicemiante.

Formas de Uso
lnfusao: log de folhas secas por litro de agua (leucorr6ia. menstruag6es diflceis e
c6licas causadas por vermes). A infusao do fruto e Otil contra hemorr6idas.

Suco: machucar as folhas verdes em 6leo de amendoas doces (queimadura). 0


suco puro pode ser aplicado sobre a sarna.

Toxicologia

Pode ter aeao teratogenica. E abortivo.

VASSOuRINHA DOCE

S6oparia dulcis L.

Nomes Populares

trapixaba, vasourinha mofina, vassorinha de botao

Componentes Quimicos
Acido scolpaddcio A, triterpeno glutinol, acacetina, antitiabetina ou amelina

Tern Agao:

151
Antidigb6tica, antiinfla_mat6ri.a, analg6sica, antiacida.

Indica¢6es

Febres, tosses, bronquite, inflamag6es, diabetes, males estomacais, dor de dente,


herpes labial, hemorr6idas e picadas de insetos.

Riscos

Ten efeito cardiot6nico.

Forma§ de Uso

Cha: 2 colheres de sopa da planta seca em 1 litro de- agua: metodo de


decocgao(cc)zimento). Tomar 1 xicara 3 vezes ao dia.

0 FiGADO

0 flgado e urn 6rgao maciap, constituido por celulas+ chamadas hepat6citos.


E a maior glandula do organismo e localiea-se na parte superior direjta do abdome.
Recede o sangue venoso, que vein do aparelho digestivo atrav6s de uma grande
veia, a veia porta.

0 figado e urn 6rgao extremamente importante, uma "usina" produtora de


diversas substancias. Suas fung6es sac>:

ts Receber os nutrientes e as substaneias absorvidas no jntestino.

S Modificar a estrutura quimica de medicamentos e outras substancias,


suavieando, inativando ou ativando essas substancias pela agao das enzimas dcl
figado.

S Neutralizar eventuais substancias t6xicas que sejam ingeridas.


i> Armazenar nutrientes como alicose, aminoacidos e acidos graxos (gorduras
primarias usadas para produzir gorduras mais complexas).
5 Produzir, a partir desses nutrientes, varias substancias, par exemplo. algumas
proteinas e lioooroteinas usadas pelc) organismo, como a albumina (principal
proteina constituinte do plasm__a_ sangt]ineo), os fatores de coagulagao e o
colesterol.

S Ajudar a regular a concentragaci de glicose no sangue.

5 Produzir a bile (llquido verde e denso que auxilia o intestino a digerir as


gorduras).

HEPATITE

Doenca inflamat6ria do figado, que compromete suas iunc6es, podendo ser

152t
ag±±g± ou er6nica. As hepatites podem ser virais, auto-imunes (condigao na qual o
sjstem'a imunol6gico do indivl'duo passa a reconhecer seus pfoprios ±gfi4Qs coma
estranhos e passa a ataca-Ios para destrui-los) ou serem causadas pela reagao ao
alcool, drogas ou medicamentos.

As hepatites ±£j±aj§ sao as mais comuns e sao designadas por letras: A, 8, C,


D , E, F e G,

As doencas do figado, e em especial a hepatite, provocam anormalidades nas


func6es desse 6rgao, como:

S lctericia - actimuto de bilirrubina (pigmento esverdeado usado para a produgao


de bile pelo figado) no sangue, tomando a peie e as _rnu_cosa_a amareladas.
Quando a ffgado fica inflamado, ocorre uma dificuldade de metabolieacao e
eljminacao da bile para o intestino.

S Colabso na produgao de proteinas e na neutralizagao de substancias t6xicas;


t> Prejuizo de todas as func;dos primarias do figado. I+±'\`

to Cirrose hepatica 6 o resultado final de-qualquer inflamagao persistente no figado.


Pode ocorrer em todas as condic6es de inflamagao cr6nica do figado.
Caracteriza-se por necrose (destruigao das celulas), fibrose e n6dulos de
regeneragao.

b Fibrose 6 a substituigao das celulas normais do figado par tecido -de cicatrizaeao.
Esse tecido cicatrizado (fibfotico, pois 6 formado por fi.bras) nao tern mais as
fung6es que as c6lulas sadias do figado possuem. Os n6dulos de regeneragao
sao compostos por c6lulas regeneradas, numa tentativa do figado de substituir as
celulas perdidas. Infelizmente, esses n6dulos nao conseguem realizar as
mesrnas fun96es das c6lulas normais.

As doencas do figado podem levar a ictericia e ao colapso da produgao de


substancias. As condie6es cr6nicas levam a cirrose hepatjca.

Visao Geral das Hepatites Virais

b Hepatite A - o virus causa uma infeccao aauda que se cura espontaneamente


com o passar do tempo. Geralmente e de evo!ugao beniana e por isso
dificilmente leva o individuo a estados graves. A hepatite A nao se toma cr6nica.
A transmissao do vl'rus ocorre principalmente por via fecalroral (ingesfao de
alimentos e agua contaminados por fezes infectadas com a virus).

S Hepatite 8 - a infec9ao causada por esse virus esta assaciada com a dQenga
ag±±da classica, onde o individuo apresenta os sintomas conhecides da hepatite
(sJndrome gripal, fadiga, dores de cabega, nauseas e ictericja). A gravidade da
doenca e variavel. AIguns pacientes desenvolvem doenga cr6nica.que, se nao for
tratada, ap6s alguns anos pode levar a cirrose e ao cancer de figado. A
transmissao do virus da hepatite 8 (]£±jB,) ocorre principalmente atraves do
contato com sangue contaminado (por meio de seringas, transfus6es ou
153
ferimentos) e do contato sexual (atrav6s das secrec6es contaminadas),

S Hepatite C - os sintomas agudos dessa infecgao sao geralmente leves ou


passam despercebidos: muitos pacientes desenvolvem hepatite cr6nica, que
tambem pode levar a cirrose e ao cancer de figado. A principal via de
transmissao e atrav6s do contatc> com sangue contaminado. Mais raramente,
ocorre por contato sexual,

to Hepatite D - a infecgao por esse virus (VHD ou virus da hepatite delta), ocorre
apenas em pacientes infectados pelo VHB. Em pacientes cronicamente
infectados pelo VHB, a infecgao concomjtante com o VHD acelera a progressao
da doenca cfonica, Aproximadamente 5% dos pacientes com VHB sac tambem
infectados par VHD.

5 Hepetite E - e causada por urn virus transmitido por via digestiva (transmissao
fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regi6es Nao leva a casos
cr6nicos. -E~ ```

to Hepatite F - Pouco conhecido, este virus foi identificado em diversas hepatites


graves com diferentes agentes etiol6gicos;

ts> Hepatite G - 0 virus da hepatite G (VHG, tamb6m conhecido como GB-C) esta
relacionado com o virus C. 0 HGV e transmitido pelo sangue e e comum entre
toxic6manos e receptores de transfus6es. 0 virus G tamb6m pode ser transmitido
durante a gravidez e por via sexual. Aproximadamente 10% a 20% dos
portadores de hepatite C sac contaminados com o virus G.

HEPATITE

uma doenga que consiste na inflamagao do figado , seja por conta de uma
reagao do figado a alguns medicamentos ou devido a infec?6es virais, a causa mais
freqdente do mat. Na maioria da vezes a hepatite 6 silencic)sa e assintomatica,
podendo {erminar em cirrose (insuficiencia hepatica ou perda das fung6es do figado)
ou ate mesmo em cancer nesse 6rgao. E ai esta o perigo.

ABC da Hepatite

Existem ao todo seis tipos de virus , que sao os principajs causadores da


hepatite. Cada urn tern uma forma de contagio, prevengao e tratamentct. Eles vao de
A a G (pulando F). Eles podem ser mais ou menos nocivos de acordo com o tipo de
infeapao que desenvolvem. "Chegou-se a acreditar que havia urn virus VHF (virus
da hepatite F) que causasse uma nova forma de infecgao, mas os estudos nao
foram suficientes.

154
: Periodo`delncubacao
Tipo lncidencia Transmissao Prevencao Tratamonto

Pode ser
E a majs contagiosa,
A vacina anti-VHA Nao 6 preciso
mas a menos grave transmjtido pela pode ser tomada a tratar com
I

) A estimasse qile no ingestao de partir dos dois rem6dios, o


Brasil 95% da alimentos que anos de corpo se
populacao adulta ja tenham contato idade,Evitar ingerir defende sozinho
tenha anticorpos com agua alimentos de da infeapao.
De 15 a 50 con{ra esse tipo de contaminada. Origem
(VHA) dias, hepatite.O que desconhecida,
mostra que. muita lavar bern os
gente ja foi infectada alimentos e come-
pela doen?a. los sempre comasmaoslimpaseumaboaformadepreveniradoenpe.

Ocorre com menos Via sangue A vacina aFnti_VHB Existem dais


freqt]encias que a A, contaminada, deve ser tomada tipos de
mas 6 mais grave relacao sexual logo ap6s a medicamentos
que e)a. Antige e transmissao nascjmento da Para 0
juntamente com vertical (de crianga. Evitar tratamento para
De6semanas a6meses
a hepatite C, mais ou mae para filho). contato com combater a
(VHB)I menos seis milh6es Sangue hepatite a: a
de brasileiros. contamjnado e NTERFEFto (via
usar preservativos subcutanea) e a
tambem ajudam a LAMIVUDINA
impedir ainfecgao. (via Oral).

E a mais grave das E contraida da Ainda nao ha a INTERFEF`O e


hepatites e infecta mesma forma vacina contra esse a n-bavirirla (via
aproximadamente que a a, porem tipo de hepatite. oral) sao as
3% da popula9ao com memos Evitar contato com drogas indicadas
mundial (170 freqdencja na Sangue contra esse
milh6eso de pessoas transmissao contaminado 6 a virus, mas s6
e 1 % da populagao vertical e melhor forma de funcionam e 50
brasi)eira. contato sexual. prevenir a doenca % dos casos e
C(VHC)
De 2 as 20semanas e usar se usados em
preservativos conjunto.
pode ajudar. OBS:lNTERFEF20 e aribavir nas6saoindicadosquando quadroclinicodopacien{e6avanpedo

155
Hepatjte a
A hepatite 8 6 uma doenca que causa muito desconfortc) e pode trazer
muitas complicag6es. Em alguns casos, pode tomar-se grave. Os pacientes
contaminados pelo \£EE desenvc>lvem uma doenpe aguda, com gravidade variavel
dos sintomas, e depois se recuperam normalmente em ate 6 meses. No entanto, urn
pequeno percentual dos pacientes toma-se portador cr6nico do VHB.

PREVALENCIA DA HEPATITE a

A Organizacao Mundial da Satlde (OMS) estima que 2 bilh6es de pessoas


foram contaminadas pelo VHB e desses, 300 milh6es evoluiram para doenpe
cr6nica.

TFIANSMISSAO

A transmissao do VHB ocorre quando a sangue ou fluidos organicos


contaminados pelo virus penetram na corrente sanguinea, via injegao ou ferimentos.

0 VHB 6 urn virus que pode ser encontrado no sangue, saliva, semen,
secregao vaginal, fluxo menstrual, urina e no leite materno. Essas secrec6es podem,
potencialmente, transmitir c] virus, uma vez que ele 6 bastante resistente ao meic)
ambiente.

PRINCIPAIS VIAS DE TRANSMISSAO DO VHB

QS Exposigao perinatal (da mae para a bebe ou feto, no parto cju aleitamento).

to Contato sexual sem preservativo.


• S Atrav6s de seringas, transfus6es ou ferimentos.

to Transplantes de 6rgaos ou tecidos.

0 contato sexual que transmite o virus pode ser heterossexual ou


homossexual. a aumento do uso de preservativos, devido a ameaea da AIDS,
jun.tamente com a vacinagao, esti reduzindo a propagagac> do VHB nos dltimos
anos.

Mais de 90% dos rec6m-nascidos infectados pela mae tornam-se portadores


cr6nicos do VHB. Como acontece com os adultos, ap6s varias decadas, uma
proporgao destes pode desenvolver cirrose e cancer de figadc).O VHB 6 urn virus
que pode ser encontrado no sangue, saliva] semen, secregao vaginal, fluxo
menstrual, urina e no leite matemo. Essas secreg6es podem, potencialmente,
transmitir o virus

156
; Na transmissao par contato com sangue contaminado, os profissionais de
sadde`, agentes penitenciarios e os usuarios de drogas injetaveis sac os maiores
grupos de risco para a infeoq5o pelo VHB.
0 VHB pode ser transmitido aos membros de uma mesma familia pelo uso
comum de escovas de dente, barbeadores e laminas contaminadas pelo sangue
infectado. Baixas condig6es socioecon6micas favorecem esse tipo de transmissao.

SINTOMAS

As celulas de defesa do organismo reconhecem as celulas infectadas pelo


virus e passam a ataca-Ias, causando, entao, a inflamagao. Nas formas mais leves,
a hepatite 8 pode passar despercebida ou produzir urn estado doentio semelhante a
urn resfriado. Contudo, nas formas mais severas, os pacientes podem apresentar
febre, rri`al-estar e erupg6es cutaneas no inlcio, que duram de 2 a 3 meses.

Ap6s 2 a 3 semanas, os sintomas podem inclfi-i`f urina escura, fezes


esbranquipedas e ictericia (que se manifesta em 20% dos pacientes). Na fase de
recuperagao, os sintomas iniciais desaparecem, mas o paciente pode sentir mal-
estar e fadiga por varias semanas.

EVOLUCAO CLINICA

A evolugao cli'nica da hepatite a apresenta varias possibilidades:

S Casos de pacientes que nao apresentam sintomas (assintomaticos) - Os


pacientes sentem-se hem, mas apresentam discretas anormaljdades nos niveis
sangi]ineos das enzimas do figado. A maioria dos casos (cerca de 90%) resolve-
se espontaneamente, mas alguns indivl'duos progridem para a hepatite cr6nica.
Mesmo os pacientes que nao apresentam sintomas (assintomaticos) podem,
contudo, infectar outras pessoas.

b lnfeccao aguda - Ha urn longo Deriodo de incubacao, que varia de 6 semanas a 6


meses. A seguir, os pacientes desenvolvem a hepatite aguda 8, geralmente de
curia duragao e com sintomas leves ou ausentes.

to lnfecgao cr6nica -AIguns pacientes desenvolv-em a infecgao cr6nica, que pode


resultar em grandes les6es no figado, com progressao para cirrose e ate cancer
de figado. 0 cancer de figado, ou carcinoma hepatocelular (CHC), e urn des tipos
de cancer mais agressivos existentes, 0 tratamento clinico e invariavelmente
ineficaz. 0 progn6stico (avaljacao do tempo de progressao da doenga) 6 ruim e,
quando a doenpe 6 avancada, o tempo de sobrevida pode ser ourto apds o inicio
dos sintomas. E atualmente uma das indicag6es de transplante do figado.

Os fatores que podem determinar se a infec¢o cr6nica se desenvolvefa sao:

S ldade do paciente - a infeccao em idade mais jovem aumenla a probabilidade de


157
desenvolver a hepatite cr6nica 8.

to Tipo do VHB -certos tipos tern maior tendencia a provocar a infecgao cr6nica.

to Estado imunol6gico - pacientes com boa imunidade tern menor probabilidade de


desenvc)lver a infecgao cr6nica.

to A maioria dos adultos infectados nao se torna portador cr6nico do vi'rus e


recupera-se da infec9ao em 3 a 6 meses.

t> 0 virus 6 entao eliminado da corrente sanguinea e essas pessoas nao sao mais
capazes de infectar outras pessoas. Cerca de 10% dos adultos e 90% dos
recem-nascidos infectados tornam-se portadores cr6nicos do VHB, sendo
altamente capazes de transmitir o virus.

Hepatite fulminante

Ocorre numa pequena parte dos pacientes. A inflarh¥-a\`¢o do figado piora de


forma severa e grandes areas desse 6rgao podem ser destruidas, fazendo com que
existam pacientes com casos muito graves. Esta frequentemente associada com a
infeapao conjunta pelo virus da hepatite D.

Na hepatjte fulmjnante, modalidade da doenga que pode acontecer em 1%


dos casos, ocorre uma falencia aguda do figado, ou seja, a 6rgao nao consegue
desempenhar mais nenhuma das suas .:un96es basicas. Essa falencia 6
caracterizada pela necrose (destruigao rapida e macipe do figado), sangramento
g_astrointestinal, coagula9ao intravascular (solidificag5o do sangue dentro dos vasos
sanguineos) e aumento nos niveis sangtlineos de bilirrubina e das enzimas do
figado

A maioria dos adultos jnfectadcts nao se torna portador cr6njco do vrrus e


recupera-se da infecgao em 3 a 6 meses. Uma pequena parte dos pacientes,
contudo, pode desenvolver hepatite fulminante.

HEPATITE C

A hepatite C 6 causada por urn virus denominado VHC (virus da hepatite C).
Esse virus foi identificado apenas em 1989.

Essa descober{a permitiu o desenvolvimento de testes para identificar


anticoroos especificos. Em 1990, urn teste do anticorpo do VHC ficou disponivel,
aumentandc) assim a seguranca para quem recebesse sangue ou transplante de
6rgaos.

0 VHC esta largamente distribuido pelo mundo. Atinge hoje, cerca de 17C)
milh6es de pessoas] sendo 3,2 milh6es somente no Brasjl. A hepatite C 6 urn
problema significativo de sadde pdblica por causa do grande ndmero de cases que
evoluem para cronicidade (80% das pessoas infectadas pelo VHC). Os sintomas
agudos sao geralmente leves ou ausentes, a que dificulta e-atrasa o diagh6stico
158
f=.¥T.-.?._=EF-jE=`==?T?=i==.T-==iT.-=r=`=T=T.:==_=__F=±i|±±±±==`=:==a=±S`__5;-ex====€

dessa doenga.
A hepatite C 6 menos freqtlente do que a do tipo a, com sintomas agudos
geralmente leves ou ausentes, mas com elevada taxa de evolucao para casos
cr6nicos (80% dos casos).

PFtEVALENCIA DA HEPATITE C

Alguns estudos sugerem que ha diferengas na incidencia conforme o sexo e a


idade do paciente. Assim como a hepatite 8, a hepatite C 6 mais frequente nos
homens do que nas mulheres, e a incidencia e 1 a 2 vezes major ap6s os 50 anos
de idade.

Outro dado importante e a distribuigao geografica quanto aos gen6tipos do


vi'rus. 6s gen6tipos, que sao os siibtipos do vlriis, sao considerados fatores
importantes na resposta ao tratamento e podem ser classificados em: 1a,1b, 2a, 2b,
3, 4, 5a, 6a. Alguns gen6tipos tern distribuigao em todo o rFrfundo (1a, .|b, 2a, 2b),
enquanto outros sao somente encontrados em regi6es especificas (5a e 6a).

No Brasil, encontramos os gen6tipos la,1b, 2a, 2b£'e 3, com predominio do


gen6tipo 1 sobre os gen6tipos nao-1 (60% e 40% respe_ct.ivamente). 0 gen6tipo 1
tende a responder pior ao tratamento que os demais (gen6tipos nao-1).

TRANSMISSAO

0 VHC 6 transmitido com menor facilidade do que o VHB porque:

Esse virus, em geral, nao sobrevive par longos periodos fora do organismo
hosoedeiro. A via de transmissao mais importante do VHC 6 a contato de sangue e
das secreg6es que contem o virus (sangue contaminadc)) com o sangue do individuo
sadio (via Darenteral);

Os niveis do VHC no sangue e em outros fluidos oraanicos sao menores do


que os niveis alcangados pelo VHB e portanto, os pacientes com hepatite cr6nica C
srio bern menos infectantes do que os pacientes com hepatite 8, prc)vavelmente
devido a quantjdade de virus no sangue ser mais backa`

159
Formas de Transmiseao do VHC

® Sangue e derivados do sangue contaminados (comum em hemofilicos e


pessoas que necessitam de transfus6es freqtJentes);

® Uso de drogas intravenosas (contaminagao pela seringa compartilhada);

® Relagao sexual (raro, porque os niveis do vi'rus nas secreg6es sao baixos):
i?f--.-

® Manipula9ao de material contaminado por profissi6nais de sadde;

® Cortes e ferimentos (raro);

® Hemodialise (pelo comparfilhamento de materiais contaminados);

® Transmissao na gestagao ou parto;

© Outras vias nao determinadas,

SINTOMAS DA HEPATITE C

Os sintomas da fase aguda da jnfecgao pelo VHC sao leves ou ausentes;


assim, a infeccao raramente i diagnosticada na sua fase aguda. Os sintomas da
infecgao cr6nica tambem sao leves, pelo menos no inieio; assim, a infeccao pelo
VHC muitas vezes 6 diagnosticada apenas acidentalmente durante exames de
sangue de rotina ou nos exaines de triagem para doagao de sangue.
Cerca de 2/3 dos pacientes com a infecgao aguda nao apresentam sintomas.
Quando acontecem, esses podem ser letargia ("moleza". fadjga) , anorexia (falta de

160
),,,,

apetite) e nauseas. Na fase cr6nica, pode haver fadiga, urn ma!-estar semelhante ao
da gripe (sindrome da gripe), dores muscu]ares, perda do apetite, nauseas e febre,
com major intensidade nos idosos e naqueles que tern o sistema imunol6gico mais
debilitado (imunossuprimidos).

A infecgao pelo VHC pode ser diagnosticada durante exames de sangue de


rotina ou exames de triagem em bancos de sangue, uma vez que 2/3 dos pacientes
com a infecgao aguda nao apresentam sintomas.

EVOLuCAO CLiNICA

A hepatite C 6 uma doen9a de evolugao lenta, com varias conseqt]encias


possiveis:

Pacient-'es que nao apresentam sintomas (assintomaticos)

Cerca de 70% a 90% dos pacientes com hepatite cr6nica C nao apresentam
sintomas. Se ocorrem sintomas, sao geralmente leves, mas podem ser mais severos
em pacientes mais idosos ou naqueles que tern a sistema imunol6gico mais
debjlitado. Assim, a doenca pode levar muitos anos, ap6s aainfeapao inicial` para ser
diagnosticada.

InfecEao aguda

Ha,urn periodo de incubagao, que varia de 2 semanas a 6 meses. Nesse intervalo, a


infeapao pelo vi'rus C pode se manifestar de dois modos: atraves de sintomas
clinicos ou,por alterag6es dos exames de sangue, geralmente pelos aumentos das
enzimas do figado. Na major parte dos casos, os pacientes nao apresentam nenhum
sintoma.(assintomaticos). Quando presentes, os sintomas sao parecjdos com os
sintomas da hepatite 8, ja citados anteriormente.

0 periodo de incubagao, entre a exposigao ao virus e a instalagao da doenca, varia


de 2 semanas a 6 meses. Caso a contaminaeao tenha ocorrido atrav6s de
transfusao de sangue, o periodo m6dio de incubagao 6 de 6 a 8 semanas.

Quanta maior a quantidade de sangue contaminado recebida, maior a ca+ga de virus


transportada. E por isso que, quando a exposigao ao virus ocorre par causa de uma
I
tranfusao de sangue, o perfodo de incubagao tende a ser menor, visto que a carga
viral e alta

lnfeccao cr6nica

A progressao da doen?a da forma aguda para a forma crdnica e bern mais frequente
nos pacientes com hepatite C (ate 75%-80%) do que com hepatite a I(10%). A
infecgao cr6nica pode provocar les6es no figado por dois meios diferentes:

S Pela agressao direta do virus da hepatite C contra as celulas do figado (agao


citopatica).

S Pela reaeao inflamat6ria provocada pelo ataque do sistema de defesa do


paciente ao virus; a que acaba gerando destrui9ao de c€lula`s do figado, ja que 6
161
ne§se 6rgao que o virus se instala.

Fatores que aumentam a predisposicao para hepatite cr6nica C:

to Duragao prolongada da infeapao;

qo ldade avancada na epoca da infeapao;

S Alto consumo de alcool;

to lnfecgao pelo VHC do subtipo lb;

S lnfecgao conjunta com VHB ou HIV.

Aproximadamente 20% dos pacientes com doenca cr6nica progridem para a


cirrose, 20 a 25 anos ap6s a infeapao inicial. A cirrose 6 uma complicaeao grave.
Cerca de 10% a 20% dc)s pacientes com cirrose evoluem para o cancer de frgado
em urn periodo medio de 10 anos. Esse tipo de cancer 6 muito dificil de ser tratado.

Aproximadamente 20% dos pacientes que desenvolvem heb±atite cr6nica por vi'rus C
progridem para a cirrose hepatica. Isso leva, em media, 20 a 25 anos para ocorrer,
ap6s a infeceao inicial.

HEPATITE E

A hepaf;.fe E 6 uma doenpe infeccjosa aguda, causada pete virus da hapa!ife


E, que produz inflamagao e necrose do fi'gado. A transmissao do virus 6 fecal-oral, e
ocorre atraves da ingestao de ±g±±a (principalmente) e alimentos contaminados. A
{ransmissao direta de uma pessoa para outra a rara. Uma pessoa infectada com o
virus pode ou nao desenvolver a doen9a. A infecgao confere imunidade permanente
contra a doenca. A hepaf/fe E ocorre mais comumente em paises onde a infra-
estrutura de saneamento basico e deficiente e ainda nao existem vacinas
disponiveis.

Transmissao
0 ser humano parece ser o hospedeiro natural do virus da hapafife E, embora
haja possibilidade de urn reservat6rio animal (o virus ja foi isolado em porcos e
ratos) e seja possivel a infecgao experimental de macacos. A transmissao do virus
ocorre principalmente atrav6s da ingestao de aaua contaminada, o que o pode
determinar a ocorrencia de casos isolados e epidemias. As epidemias em geral
acometem mais adolescentes e adultos jovens (entre 15 e 40 anus). A transmissao
entre as pessoas que residem no mesmo domicilio e incomum. 0 periodo de
transmissibilidade ainda nao esta bern definido. Sabe-se que 30 dias ap6s uma
pessc]a ssr infectada, desenvolvendo ou nao as manifestag6es da doenga, a virus
passa a ser eliminado nas fezes por cerca de duas semanas.
Riscos
A infec9ao pete virus da hapaf/.!e E 6 mais comum em paises em
desenvolvimento, onde -a infra-estrutura de saneamento baslto e inadequada ou

162
L=
rl+

-
inexistente. As epidemias estao relacionadas a contaminagao da agua, e ocorrem
-
mais` comumente ap6s inundac6es. A infeccao par ingestao de alimentos
contaminados, mesmo frutos do mar crus ou mal cozidos, parece pouco comum.
-
Existem registros de epic]emias na india, Paquistao, Rdssia, China, Africa Central, E|
Nordeste da Africa, Peru e Mexico, areas onde a virus E chega a ser responsavel -
par 20% a 30% das hepatites virais agudas. Na Europa Ocidental e nos Estados -
Unidos, menos que 2% da populacao tern evidencia sorol6gica de infeccao pelo E=`

virus E. Nesses lugares, os casos de hepatife E sao esporadicos e, em geral,


ocorrem em viajantes que retornam de areas endemicas.

No Brasil nao existem relatos de epidemias causadas pelo virus da Aepa(ite


E. Os dados disponiveis sao escasses e incompletos, embora demonstrem a
ocorrencia da infeapao. A infeapao foi detectada em varios estados brasileiros,
atraves de metodos sorol6gicos. Na Bahia, em 1993, em 701 pessoas, detectou-se
reatividade para o virus da hepaft.fe E em 2% de doadores de sangue, em 25% de
portadores de heoa#e A, em 11,5% dos pacientes com hepaft.te 8, 0% em hepatite
aguda C e em 26% dos pacientes com hepatite agnda n6a`A, n6o 8 n5o C. E. Em
Mato Grosso e S5o Paulo a reatividade para o virus da hapafy.te E foi de 3,3% e
4,9% respectivamente. Em 1996, no Rio de Janeiro, a ocorrencia da infecgao pelo
virus da hapafife E foi demonstrada, em 17 (7,1%) de 238 pessoas, a maioria (16 de
17) em maiores de 12 anos,

Medidas de protecao individual

A hepatife E pode ser evitada atraves das medidas de preveneao contra


doengas trarismitidas per aaua e alimentos. Estas medidas incluem a utilieagao de
agua clorada ou fervida e a consumo de alimentos cozidos, preparados na hora do
cc>nsumo. Deve-se lavar cuidadosamente as maos com agua e sabao antes das
refeic6es. 0 consumo de bebidas e qualquer tipo de alimento adquiridos com
vendedores ambulantes deve ser evitado. Ainda nao existem vaCiines contra a
hepafife E, e nem estudos que comprovem a eficacia do use profilatico de
jmijnoglobulina.

Manifestacdes
A infeapao pelo virus da hapaft.fe E pode ou nao resultar em doenga. As
manifestag6es, quando surgem, podem ocorrer de 15 a 60 dias (40, em media) ap6s
o contato com o virus da hapafife E (periodo de inoubagao). A evolugao da doenpe
em geral 6 benisna, com icterfcia, mal estar, perda do apetite, febre baixa, dor
aabdominal , nauseas, v6mitos e urina escura. Menos comumente podem surgir
diarreia e dor nas artioulag6es. As gfavidas, principalmente no dltimo trimestre de
gestagao, ten risco major de evolugao para hepatite fulminante, com auto indice de
letalidade (20%).

A confirmagao do diagn6stico de hapafife E nao ten imporfencia para


tratamento da pessoa doente, poem. 6 fundamental para a diferenciacao com outros
tipos de hepatite. A confirmagao e feita atraves de exames sorol6gicos. Os metodos
mais utilizados sao o ELISA, imunofluorescencia e PCR para detectar HEV RNA no
sore e fazes. A pesquisa de anticorpos lgM contra o virus daLhepafife E no sangue

163
se reativa, indica infeapao recente. Esses anticorpos geralmente podem ser
detectados quatro semanas ap6s exposjgao.

A h`apa!/.!e E nao tern tratamento especificc]. As medidas terapeuticas visam


reduzir a intesidade dos sintomas. No periodo inicial da doenga esta indicado
repousct relativo, e a volta as atividades deve ser gradual. As bebidas alco6Iicas
devem ser abolidas. Os alimentos podem ser ingeridos de acordo com o apetite e a
aceitagao da pessoa, nao havendo necessidade de dietas. A recuperacao e
completa, e o virus e totalmente eliminado do organismo. Nao ha desenvciMmento
de doenga hepatica cr6nica ou estado de portador cr6nico do virus`

TRATAMENTO COM PLANTAS MEDICINAIS -SISTEMA ENDdcRINO

PICAO PRETO

Bidens pilosa

Names Populares

picao, picacho, picao-do-campo


Partes Utilizadas

Toda a planta.

Constituintes Quimicos

Fenilheptatrina, flavon6ides, ester6is, acidos graxos, taninos, acetilenos

Tern Aeao

E hipoglicemiante drastica, depurativa, hemostatica, , antiinflamat6ria, antiemetica,


desobstruente do figado, antidisenterica, sialogoga , odontalgica (a raiz),
estimulante, amarga` mucilaginosa, antileucorr6ica e hepatoprotetora.

Indicag6es distdrbios hepaticos, indigestao, hepatjte, colesterol , dares


osteoarticulares, as fc)lhas mastigadas controlam aftas, Banhos com o cha da planta
controlam irritag6es da pele. As raizes combatem cefai6ias, a infusao da planta
abranda c6licas, as sementes tostadas sao colocadas sobre cortes
Formas de Uso
lnfusao: 1 colher das d`e sopa da erva em 1/2 litro de agija fervente. Tomar 2 a 3
xicaras ao dia (hepatite, icterjcia, diabete e verminose).

Banho: utilizar a infus5o 2 vezes ao dia (vulnerario e anti-septico).

ERVA TOSTAO

Boerhavia diffusa Willd. var. diffusa.

Nomes Populares
164
Agarra-pinta, amarra-pinto, batata-de-porco, beldroega-grande, pega-pinto, tangara,
tangaraed.

Partes Uti'lizadas

Raizes.

Constituintes Quimicos

Boerhavina, acido boerhavico e resinciso, amido, materia sacarina, substancias


p6ctjcas e gomosas, sais inorganicos (nitratos) e ljpideos
Tern Agao:

antiblenorragica, antileucorr6ica, antidisp6ptica, antinefritica e anti-hidr6pica

lndicag6es

As raizes Sao utilizadas no tratamento da vesicula biliar, afecgives hepaticas,


dispepsia, albumindria , calculo biliar, engclrgitamento do ba¢o, nervosismo ), anLlria,
cistite, congestao hepatica, hepatite, uretrite, ictericja. {€ \`

Formas de Uso:
Decocto: deixa-se a planta ferver em agua durante 10 a 15 minutes.

Coar. tomar 3 xicaras ao dia.

GERVAO ROXO

Stachytarpheta jamaicensis [L.] Vahl.

Names Populares
cha-do-brasil, ervao. gerbao, gervao, gervao-azul, gervao-fo!ha-de-ver6nica, gervao-
]egitimo„ vassourinha-de-botao.

Partes Utilizadas

Folhas e raizes.

Constituintes Quimicos
Verbascosideo, acidos clorogenico, cafeico e urs6Iico; dopamina, N-dotriacontano,
hentriacontano, ipolamjda, fridelina, hispidulina, escutelareina, estarquitafina, citral,
geraniol, verbenalina, dextrina e acido salicilico. Ha presence de acido cianidrico nas
folhas.

Ten Acao
_ Analg6sica, antiinflamat6ria, hepatica (raizes), inibidora da secregao gastrica,
indutora da motjlidade intestinal, antibacteriana] anti-hepatot6xica, antioxidante,
antipiretica, vermifuga, eupeptica, estimulante das func6es gastrointestinais,
vulnefaria, laxante, antiem6tica, anti-hemorroidaria, antiartrftica, anticatarral e

165
antilitica

lndicag6es
'

lndicada para doengas cr6nicas do figado, debilidade organlca, prisao-de-ventre,


hepatite, amebiase, erisjpela, dlceras, tumores, furtinculos , eczema, distdrbios
nervosos, inchago do baap, cefaleias e vitiligo.

Formas de Usa
lnfusao: 20g de folhas em 1 litro de agua. Tomam-se 3 a 4 xicaras ao dia

QUEBRA PEDRAS

Phyllanthus niruri L. ssp. Iatryrroides (H. a. K.) G, L. Webster.

Nomes Pop.ylares

Arranca-pedfas, arrebenta-pedra, erva-pombo, erva-pombinha, filanto, fura-parede,


quebra-panela, quebra-pedra-branco, saudade-da-mulher, `*,\`sadde-da-mulher,
saxifraga.

Partes Utilizadas

Toda a planta, menos as raizes. Colhe-se preferencialmente as ponteiras da planta,


na primavera.

Constituintes Quimicos

Lignanos, triterpenos, alcal6ides. Terpenos: cimeno, limoneno. . Benzen6ides:


salicilato de metila, filesterina.Lipldeos: acido ricinoleico, dotriancontan6ico, linol6ico
e linolenico.

Tern Acao
Diutetica, adstringente, t6nica, antivirdtica, sudc>rifica, desobstruente, estomaquica,
hipoglicemiante, anti-hipertensora, antiinfecoiosa das vias urinarias, antiblenorragica,
pu`rgativa, fortificante do est6mago, citostatica, antisseptica, anticancerigena
relaxante muscular, antinefritica, hepatoprotetora, anti-hidr6pica, antilitica . As folhas
e as sementes sao t6nicas e febrifugas.

Indicac6es

E usada no tratamento da diabetes, litiases renais, disenteria, hepatite-B, afecc;6es


do f{ga.do, c6licas renais, albumindria, ictericia,

Formas de Uso
Decocgao: Ferver durantel0 minutes 10g da planta picada em 1 litro de agua. Tomar
2 a 3 xicraras ao dia

Toxicologia

Abortiva e purgativa em aitas doses

166
DENTE DE LE^O

Taraxacum offilcinale

Nomes Pdpulares
Alface - de - cao, amargosa, dente de leao dos jardins, radite - bravo, salada de
toupeira. taraxaco, amor -dos - homens, soprao. chic6ria - louca, chic6ria - silvestre,
leutodonte, taraxacum.

Partes Utilizadas
Rjzoma, folhas e inflorescencia

Constituintes Quimicos

Latex, 6leorresina e caroten6ides. As raizes cont6m taraxacina, inulina, cobalto,


niquel, soda e potassa. A planta contem ainda alcal6ides, taraxacosideo,
lactucopicrina, taraxerol, colina, levulina, pectina, altc>s niveis de ferro, pro-vitamina
A, vitaminas 8 e C , taraxasterol, minerais de cobre , tanino, sais minerais
(notadamente potassio), fitosterol, 6leo essencial e acidos dioxinamico, tartarico . As
raizes inulina, resina e derivados triterpenico. As folhas cclntem carboidratos,
compostos nitrogenados e materia graxa.

Ten Acao
Antiescorbdtica, t6nica, febrifuga, depurativa, ant`idiarreica, desobstruente das
visceras abdominais, aperiente, coleretica, antidiarteica, hipogljcemiante, laxativa,
diufetica hipocolesterolemica, antilitica biliar, anti-hemorrojdaria] antiinflamat6ria,
anti-hipertensiva, colagoga alcalinizante, hepatica, anti-hemorfagica, antianemica ,
Sudorifica, anti-reumatica for{jficante d6s nervos, aperiente, estimLlante digestiva e
carminativa .

Formas de Usa
Macerado: deixar macerar por 1 dja 1 colher das de cha de raizes em 1 xicara das
de cha de agua. Tomar I/2 xicara antes das refeig6es (desintoxicante hepatico e
depurativo).

Decoapao: tomar 2 ou mais xicaras ao dia.

Salada: raizes e folhas novas podem ser consumidas cruas como estimulante da
digestao.

BARDANA

Arotium lappa L.

None Popular
orelha de gigante, erva dos tinhosos, pegamassa, perga - masso, baldrana,
carrapicho grande, pegamoeo.

167
rutina. 6leos fixos, mLucilagem, taninos, vitamir`as C e a, minerals a base de calcic],
fosfo;a e ferro.

Ten Acao:
Depurativa, hipoglicemiante, coler6tica, diur6tica, cicatrizante no tratamento de
furulnculos, abcessos, acnes, b6quica, antiinflamat6ria, antjbi6tica, analgesica,
emoliente, anti-hemorroidaria, carminativa, hepatica, estc)maquica; revigorante
sexual, anest6sica contra picadas de insetos e aranhas estimulante do sistema
nervoso, cardiot6nica, antidoto de envenenamento por merculrio, anti-reumatica,
antitumoral, anti-herp€tica, antidispeptica, t6nica capjlar, antidiarreica e
desintoxicante (incluindo metals pesaclos). Formas de Uso:

Chas.. 3 a 10g por xicara, em decocgac) ou esmagada, para apljcag6es externas


t6pica .`

168
RELACAO DE ESPECIES PARA USI INTERNO NA GESTACAO/LACTACAO

Indicac6es Planta Esp6cie Parte Usada

Hiperemesegravidjca GengibreI Zingiber officinaleRoscoe Rizoma

Cabelo de milho Zee mays L. Estigma


( Edema
I Fruto
Deficiencia de Erva -dace Foeniculum vulgare
Lactacao M/`//Ocimum basilicum L.
AIfavaca Folhas/sementes

Suspensao dalac(acaq, Salvla Salvia officinalis L. Partes a6reas

I Calendula I'! Flores


Rachadura dos Calendula officinalis L.
mamllos `F'ores
Camomila Matricaria recLltjta L.

Dente de leao Taraxacum officinaleWigglilArc:tjumlapaL.PlantagomajorL. Toda a planta

Mastite Bardana F3aiz

Transagem Folhas

Candidiase . Calendula Calendula officinal.Is L. Flor

Epislotomia Confrey Symphitum officinalis Folhas


i.Calendula officinalis L.
Calendula Flor

Hemorr6idas / Castanha da india Aescullus Semente


Varizes hippocastanus L.

169
RELACAO DE EspEciEs Cot,1 EFEITOS ADVERSOS ou CoNTRA INDICAoos PARA Uso
lNTERNO NA GESTACAO/LACTACAO

Nome botanico None comum \ Restrieao Justificativa


Aloe VeraI Babosa Gestagao ( Hemorragia e I
I
aborto
\i Anemcipaegma sp
Catuaba I Gestaeao Aborto .
`i Angelica archangelica Angelica europeia Gestacao Hemorragia e
'I

aborto
\| Aristc]Iochia sp
Jarrinha \ Gestacao Contrae6es e aborto
AmamentaeaoHemorragiae
1\ Amica montaria I Amica Gestagao
II

aborto
C6licas eConvuls6es
(
I

;lit_
Amamenta9ao
Arfemisia absin[hium Losna Gesta9ao Contra?6es e aborto

i
C6licas econvuls6es
)

I Gestagao Amamentagao
Sene\ Contra?6es e abortoDiarreianolactante
|Cassrasemaei

Cassia fora Mata pasto Gestacao Contrae6es e aborto


I

AmamentagaoContrag6eseaborto,V6mitosetorpor \
'l,€hmebnr°oPs=o%ueg I Erva de santa Maria Gestagao

I( Lagrimas de N. Senhora
i, Coix lacrima-jobi Gesta?ao Contrag6es
Commiphora myrrhaI Mirra Gestacao Hemorragia eaborto

I Copaifera sp AmamentacaoTeratogenicidadeiC6licasediarfeias
Copaiba Gesta?ao

Cynaraescol.Imus `i Alcachofra Amamentaeao F`edueao do leite


\i Datura stramonium
Trombeta Gestagao Aborto
Diinthus superbus Cravo dos jardins Gesta?ao Abortc)
Elephantopus scaber Erva grossa Gestagaoi Contra¢6es eAborto

Equisetum arvense Cavalinha Gestacao Deficiencia deTiamina

'i Euphorbia p.Ilulifera


Erva andorinha I Gestagao Contra€6es e aborto
Foeniculum vulgare Funcho Gestagao Efeito estrogenico
Glycine max Soja Amamenta9ao Redueao do leite
Harpagd;phytum sp Garra do diabo Gestaeao Faetardo do parto
Ill Heder? helix
Hera Gestagao Amamentacao
III
AbortoC6licas e diarfeias

\i Leonurus sibiricus
\ Erva macae I Gestacao Contrac6es e aborto
` Maytenus i)icifolia Espinhejra Santa Amamentacao F{edugao de leite
AmamentacaoF'lGeaborto
` Melia azedarach Azedaraque Gestagao
)

V6mitos e diarfeia
\`', Mentha piperita
i Horte,a Gestagao Teratogenicidade
\i` Mikanla glomerata
Guaco Gestagao Hemorragia
I.., Myristica fragans
Noz moscada Gestacao Aborto
`\\ Paeonia sp
Peonia Gestacao Teratogenicidade
I AmamentacaoAbortoC6Iicasediarteia
'\ Phyllantus niruriI
Quebra pedra Gestaeao .f

'i Pilocarpus jaborandi Gestaeao


Jaborandi Contrae6es e aborto
Plantago major Transagem I Gestagao Contrag6es
i, Polygonum acre Erva de bicho Gestagao Hemorragia e
aborto
'''i Porfulaca olaracea
Beldroega Gestagao Contrac6es e aborto
PruFTus persica : Pessegueiro Gestagao PIG,eaborto '
Ptinica-granatum i, Roma Gestagao Contra?6es e aborto
i
Amamentacao
''i, RhamnLJs purshiana
Cascara sagrada Gestagao i Contra?6es e aborto
I
Diarfeia no lactante
Amamentacao
'i, F?heum palmatum
I

Ruibarbo Gestaeao Contrag6es e aborto


\
C6licas e diarfeia
li Salvia officinalis Salvia Gestagao Efeito estrogenico
Smilax sp Salsaparrilha Gestaeao Aborto
I, Solanum paniculatum Jurubeba Gestaeao Aborto
'i Tabebuia sp
lpe Gestaeao Teratogenicidade
|` Zanthoxilum sp Tinguaciba Gestagao Hemorragia eabc'rto

171
PROPRIEDADES E ACAO DAS PLANTAS MEDICINAIS

' rlantas com rroprleaaaes ) Aeao no urganismo I

Adstringente I Ati`..id2de adstrjngente, inibidora da peristalse ou t'


protetora da mucosa usadas no tratamento de
\II

diarreias e incontinencia urinaria. Ex. barbatimao,


goiabeira.
I Amormantes `Ativam o metabolismo e ou causam produgao decalorusadasparatratardoencasde"frio".Ex.icanela,gengibre.

i Antla n em'cas I %tr::t.::b::,.:::b::::s¥!::, :::rdt:Vsaparea tr:::]rmaun'::t:a Edx°


I Antipar?sitarias Atividade contra helmintos e protc>zoarios, usadas
no tratamento de parasitose. Ex. Erva Santa Maria,
artemisia. semente ab6bora. i `T
Antirreumaticas Atividade antiinflamat6ria, imunomoduladora,

I)
t :I::;gmees:i: :e re:aoxeann;:s mruesuc#:at:ca:S££as e#:|baleeira

Aromaticas Plantas aromaticas e estimulantes que tratam


sintomas como nauseas, v6mitos, muco e
desconforto na cabeca.Ex` alecrim, gengibre.
Ativadoras do Sangue Atividade anticoagulante discreta, vasodilatadoras,
I
I::8i'tgeessi#usmeor:::]tEXT°cr:asst;nu£:ddaasjnpd::an6dulos,

` Carminativas e Atividade reguladc>ra da peristalse, sedativas leves,


antiestagnantes estimulantes da bile usadas para gases, sintomas
gerais ou digestivos inespeci.ficos.Ex. Iaranja
amarga, casca tangerina, funcho.
I Catarticas / Drasticas I
Atividade irritativa da mucosa, secretora e ou
estjmulante forte do peristaltismo, usadas para
tratar constipacao aguda, fecalomas e fezes
endurecidas. Ex. sene, babosa
Depurativas "friasn Atividade im unomod u ladora , antitoxica e
bloqueadora enzimatica usada tratar infeccao,
envenenamento e coagulopatias. Ex. Dente de
Leao, Quebra Pedra, erva botao
Depuratjvas e djufeticas atividade dii]retica que eliminam substancia com
acido drico, usadas no tratamento de gota.Ex.
dente de leao, chapeu de couro.
Digestivas Plantas com atividade estimulante das secreg6es
digestivas, gastroprotetoras e antiespasm6dicas
usadas no tratamento de sintomas digestivos. Ex.
abacaxi, Eel de lndio
Diureticas Atividade diuretica, usadas em doencas que
causam edema. Ex. chapeu de couro, carqueja,
L|
-
-
-
-
cabelo de milho. -
Emenagogas que regulam a Atividade t6nica e estrogenica usadas para tratar
menstruacao amenorreia. Ex. Cavalinha, Soja, radiche, angelica.
J
E=
Mucolitica, expectorantes, antialergicas,
antitiissigena e antjsseptica, Ex. Guaco, avenca,
-
|n:Pca#:ntes-Seman|festa assa-peixe.
' Frias antiinfecciosasI
atividade imunomoduladora, antibacteriana e
antiinflamat6ria usadas para tratar infecc6es e -
febi.e alta. Ex. Malva, equinacea, lps roxo, di
i Hemostaticas Estjmulantes da coagulacao, adstringentes e
cicatrizantes usadas para hemorragias. Ex. Assa
I peixe. E=
I Hepatjcas
Atividade colagoga e hepatoprotetora usadas em
intolerancia a gordura e prc)blemas do figado.Ex,
Picao Preto, Dente de Leao.
Laxativas Atividades estimulante da peristalse, emoliente e
ou geradora de volume no bolo alimentar usadas
para tratar constipacao cr6nica. Ex. Semente
Tansagem
Refrescantes Reduzem a metabolismo e ou produgao de ca[or
no organismo, usadas para tratar doencas de
"calor. Ex. Menta

Sedativas "frias" Ati_v.idade- simpaticolitica e sedativa pote.ntes,`


usadas em quadros de severa agitacao, pressao
alta e agressividade. Ex. Valeriana, Kava Kava,
papoula.
Sedatlvas leves Atividade calmante suave, ansioll'tica e relaxante
muscular, usadas em tensao emocional, ins6nia e
ansiedade. Ex, Capim Limao, camomila, maracuja.
Sudoriferas - quem atuam no Antitermica e antiviral , usadas em doencas febris
exterior agudas. Ex: Llpia alba
' T6nicas afrodisiacas Atividade t6nica, estimulante do SNC,
vasodi[atadora e hormonal usadas para fraqueza,
impotencia e redugao da libido.Ex. Ginseng,
catuaba. marapuama.
T6n ices cc>m atividade Atividade hormonal, usadas no tratamento de
hormonal diabetes, menopausa e outras
endocrinopatias.Ex.Insulina, .

T6nicas da energia vital Atividade adaptogenica e estimulante das fune6es


celulares usada para tratar fadiga.Ex. Fafia,
Guarana,
Vermifugas Atividades anti-parasitarias, usadas no tratamento
de vermin-ose-s. Ex. erva de bicho

173
TERMOS Ul.luzADOS NA MED!CINA TRADICIONAL E MODERNA

Tradicional Brasilejra
Tradicional Chinesa Modorna Basoada Pesqulsa
Farmacol6gica
Adstringentes Adstringentes Antidiarreicos, antisecretores
Aparientes Amornantes do Baco-Orexigencts
I Pancreas/Est6mago
I

Aromaticos Aromaticos ; Aromaticos


Balsamiccis- Transformado res da |Antiinflamat6rios das mucosas,
I 86quicc)s Fleuma-calmantes da respi rat6rios Antial6rgicos I
Tosse Ant`itussigenos
I Amornantes do Bago-Pancreas/Est6mago
Carminativos Antiespasm6dicos, Antidisp6pticos

Hepatic.gs Antiestagnantes do Qi Fluidificam e facilitam a secregao da ;Ibilis(colagogos)

Hepaticos I An{iestagnantes do Qi Estimulantes u da contragao )


biliar(coleretic£§)
i Depurativos Eliminadores do calor e I A?6es ant`t6xica-diu r6tica-laxativa
toxinas
Diureticos Drenantes da umidade Diur6ticos
t Drenantes par via baixa
Drasticos-Purgantescatarticos LaxativosI

Emolientes-Lenitivos T6nlcos do Yin i Se%Oe hhdur::::tse e calmante sabre ;

Estomaquicos T6nicos
]T6nicos amomantes do
amomantes Regulador
do|Regulador ee estjmulante
estimulante da}
da!
eupepticos Ba?a/Pancreas/Est6mago atividade gastrica

Expectorantes Transformadores da Fluidificantes d as secreg6es


bequicos-peitorais Fleuma-calmantes da tosse , Antitussigenos
Febrifugos E]iminadores do calor Antitermicos-Antibi6ticos-
externo e intemo Antiinflamat6ri.os

Estimulantes do I Estimulantes do leite Galactagogos


I leite

I Contra Contra sangrameritos i Vasoconstritores, ativadores


sangramentos coagula¢o
Hepaticos I Antiestagnantes do Qi Ativadores da fungao hepatobiliar e I
digestiva em geral
Antistagnantes do Qi e do Antiinflamat6rios-Antitumorais I
|Resolutivos Sangue
`AQao irritativa e vasodila{adora da
F{evulsivos Aquecem a superficie
Rubefacientes pele
-5=lmantes
Calmantes do Espirito Tranqt]ilizantes
T6nicos T6nicos do Qi do sangue do Adaptogenicos-Estimulantes do
Yin e do Yang Sjstema Nervoso Central e das
fung6e§ organicas em geral
Eliminadores de parasitos Antiparasitarios
) Vermifugos
Vulnerarios Cicatrizantes, Antiinflamat6rios

174
Sabores das Substancias Quimicas que a Planta Produz:

Os 5 sabores relacionam-se com os 6rgaos e visceras, estabelecendo uma relagao


direta ccjm cada urn e determinando as ac6es das drogas pelas caracteristicas
energeticas dos sabores:

Sabor Acao Orgao

ACIDC) -Taninos retengao, adstringente fi'gado e vesicula biliar

AMARGO -alcal6ides drenante, ressecante coragao

DOCE ,- saponinas, 6leo harmonizante, tonificante1 baeo, pancreas,


essen6'ial adocicado est6mago

PICANTE - 6leos djspersante, mobilizante, pu,inao


essenciais sudori.feras,

SALGADO -mucilagens suavizante, purgante,laxante. rihs, bexiga

175
TRATAMENTCLOA H!PERTENSAO ARTERIAL E DE DOENCAS VASCULARES

Name Name I Nome Propriedade Ac6es


popular Tradicional Farmacol6gicas ,
I Cientifico i Farmacol6gico
` Cardamomo
I Alpinla Folium Alpiniae Picante, Hipotensora,
specictsa 1 amarga, diur6tica,
i PacovaIII
I)
refrescante expectorante,sedativa

Embadba Amarga,trefrescante hjpotensora, idiuretlca,


;:aecc:;:i:chya
(E:,:iomp,ae
I

hipcigljcemiante i
I I

Castanha Aesculus i Semen Aesculj T6nica'


I hippocastanuin a:tt,1:ndfleammaatto6sr:a' iI
( ( :ntlestagnant
ldalnd,a •jI-Antiestagnant
Hamamelis \CorteetFoljum Antiinflamat6ria,
virginiana Hamamelis e, flebot6nica
II

adstringente,
rmame„s1 I

T6nica

I centelha11 Centel[aasiatica Herba Centellae Antiestagnant Antiinflamatoria,


e flebot6nica

GinkoII Gingko b"obaI ( Folium GinkgoI1II


DOce, Antioxidante,
adstringente,neutra

;:a:::u:::t::rf,.r i
)A?afrao da |Curcuma Rhizoma Picante, lmunomodulador,
onga
i:n:i:uma |curcumae 1::::::hte
::a:::u::e:::,,fe' i
Crataego Crataegus
in-IIIIIIIIIIIIIIIIIII-
i

|Folium, Flos, Doce, acida, Hipotensora,


oxyacantha I Fructus, amomante hipolipemiante,
)I crataegi sedativa
I

Ginseng Ginseng RX Ginseng Doce, t6nica, lmunomoduladora


I(

amar8a, adaptogenica
I
I

amornante
(

' Parreira,
folha de Vitis vinifera i Folium vitis T6nica, Antioxidante,
adstringente antjadesiva
|ViniferaeI
uva p!aquetaria,protetoradoendoteliovascular

176
TRATAMENT0 DAS P..\TOLOGIAS DIGESTIVAS E HEPATOBILARES

Nomo PopularI Nomo Cientjfico Nom® Propriodada (I A¢6 Os

Famacol6gico Tradicional Farmacol6gicas


)rlcachofra
Cynarascolymus Folium Amarga, Colerica,
Cynarae djgestiva colagoga,
tiI

I hepatoprotetora,
1 laxan{e suave

Carqueja Baccharis Herba Bacharis Fortemente | Colagoga,


I

trimera amarga i hepatoprotetora,


) i antidlcera,hipoglicemiante

I Foeniculum
Funcho: Fructus DOce' Antiespasm6dica,
vulgare Foeniculi picante, I carminativa
amornante .I- \
I Folium Mayteni ` Antidlcera,
1

Maytenus DOce,
i:::i:he,ra ilicifolia amarga,neutra I antibacteriana,cicatrizante

Boldo do Peumus boldus Folium Peiimi Amar8a, Colerica,


chile Boldi aromatica colagoga,
hepatoprotetora, ` ` -
I laxante s-uave

; Boldo Coleus Foliumcoleus Aromatica, Antidlcera,


brasileiro barbatus Barbati amarga analgesica,
colererica,colagoga

Pericarpium Picante' Normaliza a


Retjculatae amarga, peristalse,
amornante antiinflamat6ria

Radix Amargo, Hepatoprotetora,


levementep,cante'refrescante tranqtlilizante
Bupleuri

Alecrim Rosmarinus Herba Picante, Carminativo,


c)fficinalis Rosmarini quente, colefetico,
aromatico colagogo,antioxidante

Curcuma Glycyrrhizae I Radix Harmonizant Antidlcera,


Glycyrrhizae e, tonica imunomoduladora

177
Menta ! Mentha piperita i Herba Menthae(
Picante' Carminativa,
antiss6ptica,(antiespasm6dica
(refrescanteI

Canela Cjnnamomum lc6rtex picante, Antiespasm6dica,


quente ant.isseptica,carminativa,
zeylanlcum i CinnamomiI

11

i antialergica
Camomila Matricaria i Doce, neutra Ansiolitica,
III

!chamomilla Matricariae
::i::nsflpaa;:,::,:i, Iigastroprotetora
\
11

Sene i Cassia Folium sennae i Doce, Laxante


I
acutifolia i amorgo, frio
`Espasmolitica,
I:Adsringente#-
) Fohun psidii
Guajavae I antimicrobiana
I

)Curcuma Curcumalonga Rhizoma l picante, Hepatoprotetor,


Curcumae amctmante, hipocolesterolemia
I

antiestagnante nte
1
I

Gengibre ' Zirigiberofflcinale


2,:,:i:r:s i::ceannttee, ,:nat:sin::::I,::,
lTansagem I Plantago major semen I Laxativo mecanico'1
Plantago
I

. Psylium

Dentede |Taraxacum HerbaTaraxaci Amargo, Coleretica,colagoga,diuretica,laxativalsuave


Leact officinalis t6nica))(

178
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO

Norne None i Nomo Propriedade Acde§


popular | Cientifico
Famacol6gico Tradicional Farmacol6gicas
;Hiperfeo 'Hypericum
Antidepressiva,
perforatum Ievementeansiolitica ereguladoradoSono
Flos Hyperici Aromatica
I Perforati)

Valeriana
i Valeriana
Radix Valerianae Amarga, Sedativa,
officinalis Officina"s p,cante e hipotensora,
amornante anticonvulsivante

Maracifa Passiflora Folium Passitlorae Doce, acida. Sedativa,


alata refrescante ansiolitica,
it- \` analgesica
Erva Lippia alba FoliumLippiae DOce, Sedativa,
cidreira Albae I antiespasm6dica
aromatica, ,
Lipia alba refrescante
I picante'amarga,
Kava KavaI Piper Rhizoma PiperisMethystici Sedativa,
mehysticum ansiolitica,
J aromatica
antiespasm6dica
Flos Achyrocl.ine DOce, Antiespasm6die
Satureoidi amarga, a, sedativa
amornante
Camomila Matricaria Flos Matricariae DOce, Sedativa,
chamomilla Chamomillae amarga,,amornante antiespasm6djca

Melissa ou Melissa Herba Melissae Doce' Sedativa,


erva offlcinalis Offlcinalis aromatica, carminativa
cidreira refrescante
Capim Cymbopogu Herba Picante, Antiespasm6dic
limao in citratus Cymbogonis amornante a
Cardamom Alpinia Folium Alpiniae Picante, Sedativa,
a speciosa amarga, hipotensc)ra,
refrescante expectorante
Crateago Crataegus Doce, acido, Cardiot6nica,
oxyacantha Folium Crataegi
levemente coronariodilatad
amornante ora. sedativa
Ginseng Ginseng Rx Ginseng DOce, Adaptogenica,
amornante, lmonoestimulant
tonico e

179
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRAT6RIO
1I

NomeFarmacol6gico Propriedade Ac6es


TradicionalI Farmacol6gicas
II, Astraga,o
p:::,:I , ci::tTfi:co
Astragalus Radix Astragali 1 T6nica e lmunoestimulante,
meribranaceus amornante Adaptogenica,
I(

Antibacteria^na
Equinacea | :::Lns:,?:I:a Herba T6nico e
Equinaceae amomante Lmn:,:::ts:I,Ta:I:,nte, 1
I\

antiviral

Zingiber Radix Ginseng I T6nico e Adaptogenica


) Gengibre
offlcinale amornante
Fafia : ::anT::,ata |Radlxpfafflae T6nico e lmunoestimulante, I
amornante
I Adaptogenica
Efedra Herba Elimina fator Diafor6ica, Antiviral,
Ephedrae patogenico Broncoclilatadora (I
Ventila o
I pulmao
Guaco Mikania Expectorant Antialergica,
Folium e Expectorante, I
( glomerata
i.. Mjkaniae Antoasmatic Previne (
(

I
a broncoespasmos,Antibacterianae
Ii

antifungica
i canela Cinnamomum Cortex Elimina fator Antibacteriana,
1I1i

zeylanicum Cinnamomii patogenicoAqueceopulmao


A:::::r#a,, iAntialergica,Anti-Itoxinasbacterianas\

) Alcaguz da Glicyrriza Radix Harmonizad lmunoduladora, ,


I terra
Glycyrrhizae ora, t6nica Adaptogenica , IAntialergica,Antitussigena,IHormonali
(

i(

Cebolinha Alli Fistulosi Bulbus AIIi Elimina fator Antjbacteriana, i


Fistulosi patogenico, Antit6rm ica I
I(

amornante
Alho Alli Sativum Bulbus Alli Elimina fator Antibacteriana,
Sativi patogenico, Antiviral,
amornante lmunoestimulante
Menta I Mentha piperita Herba Menthae Elimina fator Antjbacteriana , \
patogenico, Antiviral, Analgesica,
refrescante Antiinflamat6ria , IA::i:Li:gain?;i

180
Poejo!\ Mentha Herba Menthae Elimina fator Antibacteriana,
Pulegium Pulegii patogenico, Antifungica,
expectorant Expectorante
e
Eucalipto Eucaliptus Follium Elimina fator Antosseptica,
I
globulus Euca'ipti patogenico, fluidifica secrec6es,
refrescante Antibacterjana,Antivira,,Antit6rmica,Antihjstaminica

Geng.ibre' Zingiber Rhizoma Elimina fator Antjbacteriana,


officinale Zingiberis patogenico, Antiviral,
amornanteII Expectorante,Antjtermica,Anti nflamat6ria,Antioxidante,IfArltitermica

AgriaoI Nasturtium I Herba Nasturtii Refrescante Mucolitjca,


officinale expectorante Antialergica,Antioxjdante

Laranja da Citri aurantii Folium Citri Expectorante Expectorante,


.e refrescante
Terra . Aurantii Antibacteriana,Antiviral'Antifungica,Antialergica(antihistaminica)

I RomaI Punica Pericarpum )Eliminafator AntiviralAntibacteria


granatum Punicae Granatj patogenico,refrescante na

Tansagem Plantago major Herba IPlantaginisI Antimicrobiana,Antiinflamat6ria,expectorante

';e::t:e;ne£{n:t::r
Sabugueiro Sambucum Flos Sambuci Elimina fator Diaforetico, Antiviral
australis Nigri patogenico,refrescante

Lotus Nelumbinis Rhizoma e DOce, Expectorante,


Semen amarga, Antjbacteriana,
Nelumbinis neutra e Antitermicra
adstringente comparavel aoparacetamol,Antiretroviral,Anti nflamat6ria,Antiespasm6dica,antidjar eica

181
TRATAME:`:T3 DAS PATOLOGIAS DEGENERATIVAS

Nome Popular None Name I propriedadeCientificoIFarmacol6gicoiTradicional AcoesFarmacol6gicas

Gimer\a Gymnema \Folium T6nica` Hipoglicemiante,


Sylvestns Gymnemae hipoglicemia regula metabolismo,
Sylvestris nte. neutra hepatoprotetora
Anacardium C6rtex Anacardii I T6nica, I Antiinflamat6ria,
( Cajueiro occjdentale : Occidentalis amomante, protetora das c6lulas
adstringenteeamarga beta, gastroprcitetora

Pata de Vaca Bauhinia Folium T6nica. Hipoglicemiante,


BauhiniaeForficatae drenarite,Iamarga,
\ , forfucata(i
I::::gper:`t:ar:iuretica,
hipoglicemla
ntee
refrescante
lAnemopaeg , F3adix
I

' Anemopaegma T6njca, r Atividade


lma amornante e I muscarinica,
afrodjsiaca vasodilatadora,
I
estimulante do SNC

I ptycopeta,i C6rtex T6nica, Estl.mulante do SNC,


Ptycopetali amomante, antidepressiva,
I ( Olacoides
Olacoides antireumatic neuroprotetora,
'aeadstringente ( estimulante da libido

Parreira Vitis vinifera Sem em Vitis T6nica, Vasoprotetora,


Viniferae doce' antioxidante,
adstringente hipolipemiante,
I e refrescante antineoplasica
i Mirtilo
Vaccinium Fructus Vaccinii T6njca' Antioxidante,
myrtillus MyrtmiI doce, vasculoprotetora
adstringenteerefrescante Protetora da retina

!Fctlium Ginkgo
I Ginko Ginko biloba T6nica, lnibidora do PAF,
Bilobae amomante, vasodilatadora
ativadora da antioxidante,
circulacao neuroprotetora
Alecrim Rosmannus Fo)ium T6nico, Antioxidante,
offcinalis Rosmarini p,cante' inibjdora do
adstringente, cclmplemento,
aromatico e hepatoprotetora,
estimulante anticarcinogenica
Cha verde, Thea Folium Thea T6nica, Antioxidante,
I Bancha sinensis Sinensis amarga, antineoplasica,
amornante e gastroprotetora,
adstringente estimulante,hipolipemiante

182
Fructus T6nica' Anatioxidante, anti-
SchisandraeI acido. PAF , t6nica do
amargo' cora¢ao'
amomante e neurol6ptico,
II

adstringente imunoestimulante,antiinflamat6rio

Radix AstragaliI T6nica, Adaptogenc.ia,


lAstra9a,0I rstragal,1 amornante, imunoestimulante
doce cardiot6nica,
consolida a hepatoprotetora
I

exterior
\ Erva bci{ao I Eclipta alba Herba Eclipta Doce, acida, lmunomoduladora,
Alba t6nica' hepatoprotetora,
)1 drenante e antihemorragica,
refrescante neutraliza venerio
Equinadea |Echinacea (Badix T6nica' lmunoestimulante,
purpurea !Echinaceae amarga, antiinflamat6ria,
Purpureae amornante antimicrobiana,antioxidante

Ginseng GnsengI Ftadix Ginseng T6nica, Adaptogenica,imuno


doce, moduladora,
amomante neuromoduladora,anab6lica

Pfaffla Radix - Pfafiae T6nica, doce Adaptogenica,


lFafia panjculata Glomeratae e neutra imunomoduladora,anab6lica,-:-hipoglicemiante

Guarana ( Paullinia Serriem T6nica' lnibidora da


Cupana Pauliniae amarga' fosfodiesterase,
Cupanae amornante, simpatjcot6nica,
i'i adstringente, diuretica, estimu]ante
estimulante
BemaniaI F2ehmannia Fiadix T6njca do Antiinflamat6ria,
Praepararta Rehmanniae Sangue' imunomoduladora,
Praepararta* doce, hepatoprotetora,
discretamenteamornante hipoglicemiante

PaeoniaAlba Radix Paeonia T6nica do Vasodilatadora,


Ii)1I

Alba Sangue, espasmolitica,


acida, inibidora da AR,
ativadora da antioxidante,
circulacao, antiadesiva
amomante plaquetaria
Angelica F3adix Ang6lica T6nica do Agao hormonal,
lAnge"caI1 Sinensis Sinensis Sangue' antiinflamat6ria,
amarga, antjanemica,
ativadora da espasmolitica,
circulagao, hepatoprotetora,
amomante vasculoprotetora
I
Dioscorea Rhizoma T6nica, Atividade hormonal,
Villosa Dioscoreae doce, neutra, antjinflamat6ria

183
I i

lvil,osae ! antirreumatica'emenagoga I

Semem Glycyne T6njca. ' F`eguladora


(
;Max Doce, estrogenica, redutora I
II

reconstituint do colesterol,
t e, neutra I antimiitagenica
Glicirriza1((I) Glycyrrhiza Radix ( T6nica, Corticoide like,
Glabra Glycyrrhiza doce, neutral estrogenica,
Glabrae har-monizant adaptogenica,
e antiinilama{6ria,antitiJssigena,gastroprotetora

Cimicifuga Cjmicifuga Rhizoma T6nica' Agao hipofisaria ,


Racemosa Cimicifugae amarga, antiinflamat6ria,
refrescante hipolipemjante,antihipertensiva
( Racemosae

Folium Triflori T6nica, Estrogenjca,


Pratensi P,Cante' antioxidante, .reduz a
refrescante, resists.ncia vascular
depurativo , periferica
Fructus T6nica' lnibidc)ra da 5 AR,
t
Serenoae doce, . reg ula os
)
Repens nutritiva, androgenios,.
reconstitujnte antijnflamatdria

Ostra Concha Ostrae T6nica, fria, Fonte de calcio


iostra\I reguladora organico, antiacida,
dos ossos, aumenta a massa
calmante,adstmgen 6ssea

184
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS GINECOL6GICAS E OBSTETRICAS

Nome Nome Nome Propriedade Ac6es


I Popular Cientifico i Farmacol6gico Tradicional Farmacol6gicas
: CurcumaIizedoar.ia 11Ii Rhizoma
) CurcumaLonga
II picante, Estimulante uterina, iAnti nflamat6ria,Anti-agreg`anteplaquetaria,Estrogenicaeprogestagenaleves

' Curcumae amargo e


Longae amornante

) Tiririca Cyperus \ Rhizomacyperi Picante' Antiespasm6dica


rotundus Rotundi levemente uterina, Analgesica,
amarga' Estrogenica
I

i,
doce'amornante
(

Pessegueir Persica Semen PersicaeI Amargo, Antioxida*e,


a doce, neutro anticoagulante,Antitumoral

Erva Leonuri Herba Leonuri Picante, T6nica e


Macae - ` amarga, regu!adora uterina,
refrescante Antigregante
plaquetaria,
Antitumo'ral

Ange,,ca `1Angelica I RadixAngelicae T6nicae Antiespasm6dica


Sinensis Sinensis antiestagnan uterina, Reguladora
te do sangue da menstruagao,
I
Antidismenorreica,Ag6esnometabolismoljidicoenaaterogenese,Anti nflamat6ria,Sedativasuave

Cimicifuga Cimicifuga Rizoma T6nica e Reguladora


Racemosa Cimicifugae antiestagnat horonal,
Racemosae e (fogachos) Hipocolesterolemica,Hjpotensora,Antiinflamat6ria

Soja Glycine Semen Glycine T6nica e Estrogenico


Max Max refrescante moduladora,Antioxidante,Antimutagenica,Protetoravasculare6ssea,

185
lmunoestimulante

Yan i Dioscorea Rhyzoma Progestagena


Mexicano Villosa Dioscoreae suave, Outras
Villosae Discoreas com
!nhame
I a90es
hipoglicemiante,
(I
antiinflamat6ria,

I----
)i
Antitumoral e
\1

hipocolesterolemia
)

I
nte

GIIcirriza Glycyrrhiza ( Radix I Doce, t6nica Estrogenica suave,


I Glycyrrhizae ei:armonizant Antiinflamat6ria,,lmunomciduladora,Antiadesiva
Alcaguz dal„erra':

Qlaquetaria, Glico e
I

mineralo-corticoide,
1

; Gastro e
hepatoprotetora
)I

Uva Viticis +ructusviticis Antiestagnan Reguladora


te hormonal,Antiespasm6dica,Sedativa
( ' Agni-Cast i Agni-Cast

'Canela !Cinnamomurn
I cortexiCinnamomi
T6nica, Analgesica,
I

zeylanicumI ::ccaen'te e i Antlespasm6dica


quente i
\ i semen sesami DOce, Hormonal suave,
i indici
I1
, neutra' Hipoglicemiante,
I
t6nica do YinI Laxativa eAntianemica

` Hemostatica,estimulantedodterc)eantitumoral
I

Taboa Typha I Pollen Typhae

\ oleo de
Oenotherai8%nuo:herae Antiinflamat6ria e
Primula reguladorahormonal,
I

I ari[ioxidante,
I
antitumaral, reduz aperoxidagaolipidica,hipocolesterolemianteantiulcerogencia

186
I

Semchte Ligni I Semen ou Estrogenica,


de Linhacai usitatissimi Oleum Ligni osteogenica,
Usitatissimi laxativa, reduz a
I

I
colesterol tc>tal e o
LDL, reduz arespostap6s-prandialaglicose.
I

Hipericc, Hipericoperforatum FlosHypenci I Antidepressiva

187
TRATAMENTO DE PATOIOGIAS URINARIAS E Mtjsc:ULO ESQUELETICO

Nomepopular Nome Name I Propriedade I Ac6esICientificoIFarmacol6gico(Tradicional|Farmacol6gicas

CavalinhaI Equisetum Equisetum ' Fria, seca, Diuretica,


arvense arvensis salgada, remlneralizante
(Herba) , suave
) lnodora,
Chapeu de Echinodoru Echinodorus Diuretica,
couro s grandiflorum levemente antiinflamat6ria,
grandifloruls amarga levemente laxativa,
I (FO"urn)\ "depurativa"

Tansagem Plantago Herba plantago 1 Doce, Diuretica suave,


majorI major refrescante , protetora gastrica,
I expectorante

Quebra Phyllantus I Herba Diur6tica, Diur6tica,


pedra niruri PhyHantus niruri depurativa antiespasm6dica

i Cabelo de Zea mays Stigma Zea lnodoro, Diufetica,


milho maysI Suavelevementeadocicado) h`ipotensor leve )

Curcuma Curcuma Rhyzoma Picante` Antiinflamat6rio,


longa Curcuma longa amargo7 antiagregante
) I

amornante plaquetario
I Aromatica 1Antiflam6r,
Mentrasto Ageratum HerbaAgeratum
conizoide conizoidesI analgesicai

( Folium Cordia
Erva Cordia I Aromatica Antiinflamat6ria,
Baleeira I verbenacea verbenacea gastroprotetora(

Bulbus lnodoro, Antiinflamat6ria,


Harpagophytum amargo analgesica,
procumbens digestiva)

\ Analg6sica,
Tanaceto I Tanacetum Flos Tanacetum Amarga,
parthenium parthenium p,cante antiinflamat6ria,inibidoradaPAF

Lagrima de lacrima jobi Semen Coix Doce, suave, Diufetica, sedativa,

188
I nossa Iacrima jobi refrescante analgesica]
senhora antiespasm6dica

) Uva ursiIIIi Folium Amarga, Antjss6ptica


Arctostaphylos adstringente urinaria,
adstringente.antiinflamat6ria
II

!uva-ursl
I Rhyzoma I Picante,
Zingiberis Antiinflamat6rio,
iGenglbre( officinalis Zingiberis i aromatico, , bactericida
officinalis quente ,I

I canela,I Cinnamom Cortex Picante' Antimicrobiana,


urn Cinnamomum doce, antialergica,
zeylanicum zeylancum amornante ,¥ sedativa,
I

antiinflamat6ria,djgestjva`:

Arnica Antiinflamat6ria,antieczematosa
:roni:na ):I::t:::ica i1

I urtiga Urtica Herba Urticae Diufetjca leve,


urens i antiinflamat6ria,anti-androgenica,reguladoradatestc]sterona
Radix Urticae Diutetica edepurativa

189
':TRATAMENT0 DE PLANTAS MEDICINAIS ANTIESPASMdDICAS CARMINATIVAS -

GASTROPROTETORAS -HEPATOPROTETORAS -COLERETICAS -COLAGOGAS -


ANTIDIARREICAS

NomoIcomum NameCjentifico

| FarmNa°c::t,co i PTrr°a::ce,::::sS i Fain:::,e6Sg}cas


I AlcachofraiII Cynarascolimus L\ Folium cynarae I Amarga Aperiehte,
I eupeptica,
hepatoprotetor
' a, col6rica

1 co,agoga'
I
hipolipemiante,

I
atividade

f \ i ::?%#te::dr: i
nasofaringe,
efeitc] laxante
` suave

Alecrim Rosmarinus Herba Rosmarini Picante, Antjbacteriana,


officinalis L.\ quentel antioxidante,
aromatico hepatoprotetor,.
efeito inibidor
de tumores
epidermicos,
colagogo,
col6rico,
I

carminativo,
1 antiulcerogenic
a,
aritiespasm6di
col ativ.
Espasmolitica,
antiinflamatorio
redugao da
permeabilidade
(
vascular
(melhora
circulagao),
diuretico
uricostirico,
1.i t aumento da

glicemia
Artemisia Artemisia Folium Aromatica, Estimulante do
vulgaris L. Artemisiae amarga, apetite'
Vul8arii picante e eupeptica,
amomante colefetica,colagoga,
),,,,,,,,,,

antiespasm6dica,citoprotetor,hepatoprotetora,emenagoga,diur6tico
)I I

Suave'
antipara.sitariointestinal,antireumatica,anti nflamat6rio,hemostatica

Carqueja Bacharis Herba Baccharis Sabor Hepatoprotetor


)

trimera Less./ fortemente a, colagoga,


8. amargo #_-\` antidlcera,
genistelloides atividade
Person. contracercarias.antimicrobiana,hipoglicemiante,propriedadesantijnflamat6rias,analgesicas,diuietica,hipotensorapordiurese,uterot6nica

Cravo-da- Eugenia Flos Caryophyl!i Dc)ce, amargo, Anest6sico,


1 indiaI) caryophyllataL. picante, antisseptico,
entorpecente I antifdngica, ntib 6tico,par sit cida, ntimic6tico(Candi a lbicans),par sitjcida,in bigao da gregaeaoplaquetaria, ntiespasm6diCa, nti nflamat6ria ntih stamin ca,colagoga

Funcho Foeniculum Fructus Foeniculi Doce, picante, Antiespasm6di


vulgare Mill vulgari amornante col anti-hipertensiva,antjmicrobiana,

191
hepatoregener
ador,
vasodilatador,
aumenta
lactaGao,
II aumenta aleucometria
!1

Maytenus Folium Maytenil Doce, amarga, Antiulcerogenic


i:asnpt':heira.I;, ilicifolia LLicifoliae ou neutra a, diminui hcl,
Martius ex Aquifoliae ) antibacteriana,
Reiss.- M. antitumoral,
aquifo'ia analgesica,
'1

tranqtlilizante,tripanossomicida

Boldo Peumusboudus Hepatoprotetora,cQler6tico,


!B:,rdb,a Peum'!£r::rgt?6o it\`
Molina colagoga,
ativagao da
secregaogastrica esal,var,
i I1

espasmolitico,
antiinflamat6rioantimicrobiana

s, efeito
laxativo'
propriedadesanti-helminticas,diufetico
((I(

Boldo, PlectranthusBarbatus Antidlcera,


Falso- E::,cutTrant, i:r::rgt:fa, analgesico,
boldo' And r. Barbati ca nforaceaI antiinflamat6rio
Tapete de coleretica,
Oxala colagoga,bactericida,antifungica,anti-s6ptica,antiviral,antitumoral,inseticida

Salvia Salvia Herba Salviae Quente, Hipogljcemiant


offlcinalis L Officinalis amarga, e, eLJp6ptjca,
aromatica, aperiente,
forte odor antjmicrobiana,
balsamico mucoll'tica,antiespasm6di
( ca, coleretica,
I,),,)(,i
hipotensora,depressora doSNC,t6nico,ativadordamem6ria,•inibidorada

i colinesterase,
emenagoga,
emoliente,
adstringente,

i :'n#_trr:zd:£:;
-II-IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIun
TangerTna ,:e,i,rcuus,ata Pencarp,urn c,tr, ,:#;Tgt:,,
livres

:Lgpe6Spt{rc%,

Blanco [amornante, rp\ normaliza a


aromatica t peristalse,
sudori'fico,
expectorante,
inotr6pico
positivo,
red ucao do
colesterol,
antiedematoso,
antiinflamat6rio

193
TRATAMENTO COM PLANTAS ANTISSEPTICAS -EXPECTORANTES -ANTIALERGICAS -
ANTITUssiGENAS - BRONCO0lLATADORAS
I
IPropriedades AgdeS
( Nom8 Name Nomo
Comum Cientifico Farmaceutico Tradicionais Famacol6gicasI

Laranja-da- Citrus Folium, F!os citri Acida, amarga, Antimicrobiana,


terra aurantium L. Aurantii levemente antiviral,
refrescante I antifungica.
expectorante ,
i anti-
I
histaminicci
I
estabilizador

) i F` iii:::nio:t::i;:;an
(' ( te, sedativo,
i card iot6nico,

( ::;t::s:panats:v°::od I
antjmutagenico
anti-tumoral,
contraceptiva,

t ) :: t: ur:s°fL:: agori:
dispne`,a,
) palpita9ao,
carminativo,
ENIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII|- dispepsias,ansiedade,histeria
\Ii
gastralgias,

Guaco Mikania I FoliumMikaniae Aromatica , Brocodilatador


glc>merata Glomeratae t6nica, amarga a,
Spreng I expectorante,
emoliente,
antiinflamat6ria
I

antibacten.ana,
antifungica,
relaxante de
mdsculos lisos
dos jntestjnos
e tltero'

194
analg6sica,
IiI

antiofidica,
II

hipertensora
I L6tus
Nelumbo Rhizoma Doce, amarga, Expectorante,a
nucifera Nelumbinis neutra e ntibacteriano,
Gaertn Nuciferae adstringente antitermica,atii
I1

h:::t:::::ia;r
a, antioxidante,
I
antiespasm6di
i

Ca,adstringente,antidiar eica,hipoglicemiante,hipotensora.antiar itmica nt

II

I!F\.
I)

iagreganteplaquetaria, redutoradocolesteroletrigliceri.deos,
i

1
i

sedativa, agaoanti-retroviral

EucaliptoI Eucalyptus Folium Eucalypti Aromatica, Expectorante,


8lc,bulus Globuli (\ refrescante fluidificante,
Labill I anti-septico,antimicrobiana,

antiv ral, anti-histamrnica, nti 6rmica, nti-helmintica, nti-septicadasviasurinarias,diuretica,hipoglicemiante,a9aorepel ntedemosquitosdos6leose sencia seantioxidante

I, (

Poejo Mentha Herba Menthae Aromatico, Antibacteriana,


pulegium L. Pulegii picante, antifungica,

195
expectorante,
colagoga, anti
septica,
I I i:i:,ri::i::::;ia;:;,I
i

\ Mentha sp.
Hortela I I) re?:::£:'te i eAx:t:-cst::;'n¥:,

' antimicrobiana,
)lHerbaMenthae

i a:t;ftivn,::f, ,
antialergica
(rinite),
gastroprotetora

i antiespasm6di
ca, coleretica,
colagoga'
antit6xica,antifl
atulenta'
anti6metica,
eupeptica,
aperiente,
)
I antipruriglnosa, Ilan:,1:i%6ms:i:6;ia
)

'

antiparasitaria,aEaono

\I
dtero:aumenta
as contrag6es,
hipotensora,co
ntraceptiva,
protetora
contra
radiagao,
i
antioxidante
I Bulbus Alli Sativi \
I
Picante ,
Alho Allium Antibacteriana,
sativum L. amornante antifungica,antiviral'antiparasitaria,imunoestimulante,

196
i

i
hipolipemiante,
I

iI antiplaquetaria,
antitumoral,desintoxicante,hipoglicemiante,hipotensora,antiar itmica,anti nflamat6ria
II:

Ii I

II

IiI

I picantee
Cebolinha Allium Bulbus Alli Antibacteriana,
fistulosum L. amornante diur6tica,

I F,stulos, cardiovascular,
I
antitermica

Canela-do- Cinnamomu i cortex Picante, doce, Antimicrobiana,


ceilao i in zeylanicum Cinnamomi aromatica, atividade
Nees quente .-F -i contraCndia,Propieda sfungit6xcaseontrademt6fios,bacteriosatc,nti-ermca,ntilergca,tiv.Inbit6rasobeactrisnteias,crminatv,eup tica,dstringet,aniflamt6ria,morelaxnte,rdutoa c.drio,anti-hpertnsiva,etmulante rina,emnago ,antipsm6dica,lpoitca,sedtivo SNC,antiromb6tica, oprteoacntrlesaonur al,
I I )i I )I

197
inibit6ria da
aldose-
redutase,
atividadeinseticida I
)

'

ngiber Rhizoma Picante, Bactericida,


aromatico e antit6rmica,
:c::::e i %l::,bnea|': quente antivira',
\ I antitussigena,expectorante,
I

'

I
imunc>estimulante, ,
i

I
antiem6tica,gastroptrotetor
:1

I
a,
-F- .``

I
antiespasm6di
I
Ca,
antiinflamat6ria

cardiovascular,
relaxante do
corpo
cavernoso do
penis de
coelhos,
anticonvulsivan
te'
1I)
' I nipogiicemiante
I

hipolipemiante,
tl,

antioxidante,
I antimutagenica
I

Agri50 Nasturtium Herba Nasturtii Refre§cante, Antjalergica,


officinale FZ. ,, Officinalis t6nico, antioxidante
| Br. I expectorante
• Efreda Ephedra I Picante, Efeito
sinica stapf levemente sudorifico, na
regulagao datemperatura,
( aammoarrngaan :e
II
anti-viral'broncodilatadc)ra,cardjovascular,provoca

198
midriase,
diminui a
peristalse,
efeito na
musculatura
estriada, placa
motora'
diuretico, uso
para nefrite,
antiinflamat6rio
anti-
angiogenica,
anti-invasiva,
antitumoral,
promove a
rf\` lipogenese]
inibe a lip6lise,
associado a
Noz de cola
mostrou perda
de peso e
gordura

199
- USO EXTERNO DAS PLANTAS MED!CINAIS
I

None Comum/ Cientifico Principais Ac6es


i Principais lndicac6es
Aroeira (Schinus mo]Ie L.) Adstnngente, I Antisseptlca,
hemostatica, I antiinflamat6ria,

antimicrobiana cocatrizante

Barbatimao Adstringente, Antosseptica,


(Stryphnodrendron hemostatica antiinflamat6ria e
barbatiman) cicatrizante
) Verrugas, papilomas,
Tuia (Thuja occidentalis L.) Adstringente, anti-
hemorragica, condilomas, uretrites„
calicida(calos e commentos vaginais,
verrugas) papovavirus

Erva de bixo Adstringente , Hemg[r6idas


) '(Polygonum hydropiper L.)
hemostatico,vasoconstritor
)I

Confrei (Symphytum Cicatrizante local, Ferimentos, dlceras de


offlcinale L.) emoliente e protetor da decdbito, dlceras
mucosa, varicosas,
antiinflamat6rio,adstringente,alantoina queimaduras

Malva (Malva silvestris L.) Emoliente e prcitetor de I Abscessos e


mucosas inflamadas, furL]nculos, estomatites
cicatrizante, e aftas, amigdalites,
antiinflamat6rio local gengivites
IJi Cirtop6dio
Fase inflamat6ria presupuragaodeacnes,abcessos,furtlnculos,antiflogistico

(Cytorpodium punctatum)

Babosa (Aloe Vera L) Umectante, Cicatrizante e


antimicrobiana, reconstituinte em
antiinflamat6ria, injdrias
imunoestimulante, t6rmicas(queimaduras,
imunomoduladora dermatites,telangectasia).Emolienteempsoriase,eczemas,dermatitesseborfeias,furi]nculos,hemorr6idas

Andiroba (Carapa Antiinflamat6rio, Dores reumaticas,

200

E=
guin?nsis Aubl)i antibacteriancl, ferimentos e les6es de
cicatrizante pele, profilaxia contra
Repelente de insetos
picadas de insetos,velasrepelentes

Copa iba (Copaifera Cicatrizante, Cicatrizante,


langsdorffii Desf) antiinflamat6rio. antisseptico em
analgesico, ferimentos, dlceras,
antjmicrobiano dores reumaticas earticulares,psorlase

I Mostarda (Brassjca nigra


Revulsiva, , antifdngica Dores articulares,
L.) .` potente inflamae6es articulares

Cravo:da-india(Eugenia Efeito analg6sico local- Artroses- localmente


caryophyllata L.) eugencil. Antis eptico,antifdngica,antibi6tico,parasiticidaeantimic6tico,antiespasm6dica.anti flamat6ria,antihistaminica
Mi6%§es localizadas

Hortel5 (Mentha sp) Antimicrobiana, Nevralgias, prurido


antisseptica, cutaneo, picadas de
antiparasitaria, Inseto, dores
analgesico, anestesica reumaticas, cefal6ias,halitose,inflamagaonaboca

Poejo (Mentha Puegium L.) Antimicrobiana, Ectoparasitose,


antifungica, anest6sica,
antiparasitaria analgesica, repelente

Melao de Sao Caetano Decocto em


(Mormctdica charantia L,) ectoparasitoses(Sama,piolhos)

Falso-Boldo/ Tapete de Bactericida, antifungica, Clareador e


Oroxa , antiss6ptica, antiviral, desodorizador da pele
inseticida
(Plebtranthus Barbatus
Andr.)

Arruda (Ruta graveolens Venot6nica, Vulnerario, ativador da


L,) antimicrobiana, circulagao,
antiparasitario, ectoparasitoses,
fotossensibilizante varizes, cicatrizante

201
Erva de Santa Maria/iMastrugo Antihelmintico,ectoparasitc)ses,
fnnst:?,:::::tar'o, i
antimicroblano i :I:`t:r:rua::t:co
(Chenopodium
ambrc>sioides L.)

Calendula (Calendula Cicatrizante, Ferimentos infectados,


I offlcinalisL.) reepitelizante, dlceras varicosas,
atjinflamat6rio, antiviral, dermatjte de fraldas,
antiss6ptica queimadijrasd e sol,
antiedematosa eczemas, acnes,
lI'quen, micoses
cutaneas, intertrigo,
Leucorr6ias,
hemorr6idas,
[i conjuntivites

Camomila ( Matricaria Antiinflamat6ria, Anti-iprh.fiamat6ria`


chamomilla L.)I antiespasm6dica, anti-histaml'nica,antibacteriana antimicrobiana

Arnica (Arnica Montana L.)1I Antiinflamat6ria, ) Contus6es e pequenos


antieczematoso, traumatismos,
imunoestimulante, antisseptico, antj-
antiagregante seborreico
plaquetaria

Melaleuca (Melaleuca Antimicrc>biana, Acne, herpes simples,


alternifolia Ch.) paroniquia,
antimicoses, impetigo,candidl'asegenital.daresarticulares
i

Pr6polis Cicatrizante, anti- Inflamag6es e


oxjdante, a-ntitumora], gangrena da po]pa
antiinflamat6rio, dentaria, inflamag6es
antibacteriano, de gengiva, tllceras
anestesico local, bucais, amigdalites,
hemostatico, vaginites, erosao
adstringente cervical, infeapa6esestafiloc6ccicas.Aftas,ferimentos,hemorr6idas

202
GLOSSARIO DE TERMOS MEDICOS

A
Abortivo : que provoca aborto

Absorvente: medicamento que absorve liquidos ou os gases tanto em uso


interno(tubo digestivo) como externo (feridas supurativas)

Adsorvente: que fixa a superficie uma substancia liquida ou gasosa proporcionando


assim a sua eliminagao

Adstringente: que contraem os tecidos organicos, diminuindo as secreg6es ou


formando camada protetora

Afrodisiaco: que favorece a atividade sexual


I._r \`

Alergizante: capaz de provocar alergia, que e a exagerada sensibilidade especifica


causada por ingestao ou contato com substancias estranhas ao organismo

A16rgenc) ou alergenico: susceptivel de provocar reag6es alergicas

Anabolizantes: promove o aiimento de peso corporal por acrescimo do anabolismo


proteico
Analeptico: que tern proprie'dades fortifiedntes, qiie estimula e faz recabrar as forces

Analgesico: que reduz ou suprime a dor. Sua agao pode ser local ou geral

Antalgico: combate a dor, quer a nivel do 6rgao dolorido, quer do Sistema Nervoso
Central

Antiacido: que neutraliza a agao dos acidos

Antianemicos: combate anemia mediante o fornecimento de vitaminas e minerais


(ferro), que ajuda o sangue a reconstituir o seu teor de g16bulos vermelhos
Antiartritico: que combate o artritismo, predisposi9ao a afeap6es articulares

Antiastenico: que combate a astenia, que estimula as forces em caso de deficiencia


nervosa ou psiquica

Antiblenorfagico: contra a gonorr6ia

Antibi6tico: que combate as infeap6es

Antibacteriano: que combate as bact6rias

Anticolin6rgicos: que se opoem a atividade dos Sistema parassimpatico, diminuindo


as secre€6es glandulares e movimentos da musculatura lisa intestinal

Anticonviilsivantes: age contra convuls6es

Antidiarreicos: que elimina a diarteia

203
AntidQto: que combat&os efeitos do veneno ou de outros farmacos

Antidiab6ticos: hipoglicemiante, ajuda a diminuir a taxa de glicose no sangue

Antiespasm6dico: que acalma os espasmos, ou contrac:6es da musculatura lisa


(caimbras e c6l`icas)

Antiescorbdtico: combate o escorbuto (doenca causada pela falta de vitamjna C)

Antifertilizantes: qile evita a fecundagao

Antiinflamat6rios = antiflogistico: que reduz as' inflamac6es, opondo-se as reag6es


naturais do organismo

A.ritifLingico: que combate os fungos

Antilactagogo: que reduz a secre?ao do leite

Antigotoso: combate a gota, impedjndo a formagao de acido drico, ou baixando o


seu teor sanguineo -F-\`

Antilatico: que det6m a subjda do leite

Antilitiasico: impede a formagao de calculos nas vias biliares-ou urinarias ou


facilitando a siia dissolugao

Antimicrobiano: que combate micr6bios

Antineoplasico: que combate o cancer

Antinauseoso; combate as nauseas, de origem nervosa 6u espasm6dica

Antinevfalgico: combate as dores produzidas no trajeto dos nervc)s sensitivos

Antiofidico: que combate veneno de cc)bra

Antipir6tjco ou febrifugo: que ajuda a eliminar a febre

Antipdtrico: que faz parar a putrefagao

Antiprotozoario: que ccimbate os protozoarios

Antisseptico: que impede o desenvolvimento de bacterias de qualquer especies ou


mier6bios nao destruindo os tecidos os tecidos da pele ou micose

Antit6rmico: que ajuda a baixar a temperatura corporal

Antitumoral: que combate tumores malignos ou benignos

Antitdssico : que acalma a tosse e as irritag6es da faringe

Antiulceroso: melhora o estado das ulceras digestjvas. que baixando o teor de


acidez, quer protegendo a mucosa

Antiviral ou antivir6tico: que combate virus

Anorexigeno: que reduz a apetite

204
Amargo: estimula a apetite e ativa as func6es gastricas

Aperiente: que estimula a apetite e preparam as operag6es digestivas

Aromatico: contem 6Ieos essenciais muito odoriferos

Anti-helmintico = vermifugo: que combate cis vermes

Anti-hemorragico: impede perda excessiva de sangue, facilita a contragao dos


capilares sanguineos ou favorece a coagulagao do sangue

Antj-hipertensivo: que evita o aumento da pressao sanguinea, contra pressac] alta

Anti-pruriginoso: que combate a coceira

Anti-sudorifico: diminui a secregao de suor

Bactericida: que mata as bacterias

Bacteriostatico: que detem o crescimento das bacterias

Balsamo: que exala urn odor de resina e acalma a tosse ou limpa as vias
respirat6rias

Bradipneia: respira9ao lenta

Bequico: que acalma a tosse.

-`
C
J
Cardioativo: que atua sobre a coragao

Cardiot6n.loo: que tonifica o mdsculo cardfaco

Calicida: em aplicacao externa, amo]ece e facilita a extjrpa9ao de calos I

Calmante: que ajuda a relaxar

Carmjnativo: que favorece a eliminagao dos gases -intestinais

Cadstico: que ten urn poder corrosivo, pode queimar a pele

Citot6xico: que prejudica ou destr6i as celulas

Cicatrizante = vulnefario: que favorece o fechamento das feridas e recompoem os


tecidos lesados

Colagogo: que aumenta as secreg6es biliares

Cordial: ativa a circulagao do sangue e estimula as fung6es digestivas

Colefetico: que estimula a produgao de bile

205
Cutan?ct: exerce agao sobre a pele

Depurativos: que purifica o sangue, faciritando a eliminagao dos residuos

Digestivo: que auxilia na digestao

Desodorizante: encobre ou remove os cheiros desagradaveis

Detersivo: limpa as feridas e dlceras, facilitando assim a sua cjcatrizagao

Diureticc]: que estimula a produgao de urina

Drastico: provoca contrag6es energicas no intestino, com forte evacuacao de fezes

Emenagogo: estimula e regulariza o fluxo menstrual

Emetico:provoca a vomito

Emoliente: que diminui as inflamag6es locals

Esternutat6rio: que faz esp'irrar

Estimulante: que excita a atividade nervosa e muscular

Estomaquico = digestivo: que estimula o est6mago e facilita a digestao

Estfogeno: que estimula a funcao ovariana

Excitante: que exerce efe.ito estimulante sobre as glandulas e ao Sistema Nervoso

Expectorante: que ajuda a eliminar as mucosidades dos br6nquios ou dos pulm6es


eliminando o catarro

Eupeptico = digestivo: qiie estimula as secreg6es gastricas facilitando a digestao

Eupneico: regulariza a respiracao e desobstrui as vias respirat6rjas

Febrifugo: combate a febre e evita seus acessos

Fungicida: que destroi os fungos em nivel de seu desenvolvimento

Fluidificante: que e capaz de tornar fluido, tomar liquido

Fotossensibilizante: substancia que aumenta a sensibilidade a !uz

Fungistatico: que detem o desenvolvimento dos fungos

206
G
Galact6geno: que favorece a aumento das secreg6es lacteas

Hemolitico: que destr6i os g16bulos vermelhos

Hemostatico: que faz parar o sangramento

Hepatico: que se refere ao figado

Hipertensor: que aumenta a pressao arterial

Hipercolesteremiante: que provoca o aumento da taxa de colesterol no sangue

Hiperglidemiante: que provoca aumento da concentragao da taxa de glicose no


Sangue .-a-\`

Hipocolesteremiante: que provoca diminuigao da taxa de colesterol no sangue

Hipoglicemiante: que provoca diminuigao da taxa de glicose no sangue

Hipotensor: que diminui a pressact sanguinea

Hipn6tico: que favorece ou prodi]z sono

lnseticida: que mata determinados insetos

Laxante ou laxativo: que ativa a evacuagao intestinal

Lenitivo ou emoliente: que suaviza

Mucilaginoso: cont6m gldcidos que intumescem com agua , formando solugao


viscosa (mucilagem)

Narc6tico: que provoca o sono pesado

Necrosante: que provoca morte dos tecidos

Nefr6tjco: que diz respeito aos rins

207
Peitoral: que age sob_ie a fungao respirat6ria

Parasiticida: que destr6i parasitas

Peristalticos: favorece a contracao do intestino

0
0ftalmico: utilizado para tratar algumas afec¢es dos olhos e das palpebras

R
Refrescante: acalma a sede e baixa a temperatura do corpo

Remine.ralizante: que permite, pelo fornecimento de sais minerals reconstjtuir a


equilibrio do organismo f{ \.

Revulsivo: substancia que ao ser aplicada na pele aumenta a irritagao sanguinea do


local

Relaxante muscular ou miorrelaxante: descontrai os mtisculos, acalmando as


contrag6es por agao revulsiva e antiespasm6dica

Reso!utivo; que ajuda na redugao do edema, possibilitando que os tecidos do


organismo regressem ao seu estado normal

Rubefaciente: que produz irritagao e vermelhidao da pele

S
Sedativo: que acalma e regulariza a atividade nervosa

Sjalogogo: que produz saliva

Sialorfeia: que aumenta a prc>dugao da saliva

Scinifero: aumenta o sono

Sudon'fico: que estimula a transpiragao

T
Tenifugo: que expulsa a Taenia

Tranquilizantes: que acalma o Sistema Nervoso

T6nico: que faz desaparecer a fadiga e reconstitui as for9as

Tonicardiaco: que tonifica a mtisculo do coraeao

[208
E|

-
-'

V, -
E=
Vasoconstritor: que aperta os vasos sanguineos
-`
Vasodilatador: que dilata os vasos sanguineos -
E=
Venenoso: que cont6m veneno

Vesicante = rubefaciente: que provoca inchac6es da pele


J
Virustatico: que detem o desenvolvimento do virus

Vulnefario: que cura, cicatrjza feridas e ferimentos e contus6es


`-
-
J

-
-

209
RQTEIRO PARA ELABORA¢AO DE PESQUISA BIEILIOGRAFICA DE PLANTA MEDICINAL

ROTEIRO

1. NOMECIENTiFICO

2. NOME POPULAR

3. NOME FARMACEUTICO

4. FAMILiA

5. DESCRICAO BOTANICA DA PLANTA

6. BREVE HISTORICO: ORIGEM /CURIOSIDADES

7. PROPRIEDADES TRADICIONAIS:

8. INDl'CACAO(OES) TERAPEUTICA(S)

9. PRINCIPAIS CONSTITU{NTES QuiMICOS

10. ACAO(OES) FARMACOLOGICA(S)

11.INDICA?OES CIENTiFICAS

12. DOSAGEM/POSOLOGIA

1 3. EFEITOs ADVERsOs,pRECAucoEs E CONTRA-INDlcAeoEs

14.TOXICIDADE

15. COMBINACAO COM OUTRAS ESPECIES

16. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS I

210
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