Dissertação-Paulo H E de Oliveira
Dissertação-Paulo H E de Oliveira
Dissertação-Paulo H E de Oliveira
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
©2022
Todos os direitos autorais reservados a PAULO HENRIQUE ENGELMANN DE OLIVEIRA. A
reprodução de partes ou do todo deste trabalho só poderá ser feita mediante a citação da fonte.
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Paulo Henrique Engelmann de Oliveira
___________________________________________________
Daniel Pinheiro Bernardon, Dr. Eng. (UFSM)
(Presidente/Orientador)
___________________________________________________
Aécio de Lima Oliveira, Dr. Eng. (UFSM)
__________________________________________________
Paulo Ricardo da Silva Pereira, Dr. Eng. (UNISINOS)
The electricity distribution system is an economic indicator, and its quality and
continuity are an important factor. At the same time, networks are constantly evolving to
improve their functionality, clear examples of this are intelligent electrical networks and
distributed generation, together with technical indicators that are more demanding. The energy
distributors in Brazil are looking to include new and more equipment to identify the condition
of the network, such as the insertion of more remote controlled reclosers. The inclusion of these
features together with a number of remotely controlled equipment requires an operating
methodology that poses challenges and opportunities, sometimes requiring computer support
for a better service. In this sense, this work aims to evaluate and present logics for grouping
information from remote-controlled equipment in the distribution network and identifying the
faulty network sections and indicating maneuvers. For the development of the logics, the
methodology of evaluation of the correlations of the information coming from the remote-
controlled equipment used, applying combinational and sequential logics. As a differential, the
sampling window method is used to ensure that all equipment information is present to present
the result. To validate the proposed methodology, case studies of real networks are considered,
where the grouping logics were applied. The results found showed the effectiveness of the
method, finding solutions as planned and evaluating it in the field. The application of grouping
logic provides an improvement in the visualization of events, facilitating actions by the
operator, even in switched networks, using field information.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 18
1.1 MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA .......................................................................... 19
1.2 OBJETIVO ................................................................................................................. 20
1.3 DELIMITAÇÕES DO TRABALHO ......................................................................... 21
1.4 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS ....................................................................... 21
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 23
2.1 CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................ 23
2.1.1 Seletividade e coordenação ...................................................................................... 24
2.1.1.1 Seletividade ................................................................................................................ 25
2.1.1.2 Coordenação ............................................................................................................... 25
2.2 CONCEITO GERAL ................................................................................................. 26
2.2.1 Equipamentos ........................................................................................................... 27
2.2.1.1 Disjuntor - DJ ............................................................................................................. 28
2.2.1.2 Fusível - FU ................................................................................................................ 28
2.2.1.3 Religador - RL ............................................................................................................ 28
2.2.1.4 Chave Seccionadora – CH.......................................................................................... 29
2.3 TRECHOS PROTEGIDOS ........................................................................................ 29
2.4 TRECHOS LIVRES ................................................................................................... 30
2.5 MÉTODOS DE DETECÇÃO DE DEFEITO ............................................................ 31
2.5.1 Detecção de defeitos através de equipamentos ...................................................... 31
2.5.1.1 Ondas Viajantes .......................................................................................................... 31
2.5.1.2 Localizadores de Falta ................................................................................................ 32
2.5.2 Detecção do Local do Defeito através de Métodos Matemáticos ......................... 33
2.6 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO ...................................................................... 33
2.6.1 DNP3 - Distributed Network Protocol version 3 ...................................................... 34
2.6.1.1 Variações .................................................................................................................... 38
2.6.1.2 Funcionamento ........................................................................................................... 39
3. MÉTODO DE AGRUPAMENTO DOS DADOS DIGITAIS E ANALÓGICOS
41
3.1 PREMISSAS E INFORMAÇÕES ............................................................................. 41
3.2 PONTOS DE IDENTIFICAÇÃO E DATAÇÃO ...................................................... 41
3.2.1 SUBSTN.DEVTYP ................................................................................................... 42
3.2.2 FIELD_TIME ........................................................................................................... 42
3.2.3 PROC_TIME ............................................................................................................ 43
3.3 PONTOS DIGITAIS DO SISTEMA SCADA ........................................................... 44
3.3.1 Estado do Equipamento - EST ................................................................................ 45
3.3.2 Situação da Comunicação - COMM ....................................................................... 46
3.3.3 Verificação de Disponibilidade - DISP ................................................................... 47
3.3.4 Falta de Alimentação - FTCA ................................................................................. 49
3.3.5 Religamento Sem Sucesso - BLOQ ......................................................................... 50
3.3.6 Estado da Proteção SGF - ISGF ............................................................................. 50
3.3.7 Estado da Proteção de Neutro - I51N ..................................................................... 51
3.3.8 Estado da Função de Religamento Automático - I79 ............................................ 52
3.4 PONTOS DIGITAIS COMPOSTOS DO SISTEMA SCADA .................................. 53
3.4.1 Condição Referente ao Estado - STAT................................................................... 53
3.4.2 MODO ....................................................................................................................... 54
3.4.3 PROT ......................................................................................................................... 55
3.5 PONTOS ANALÓGICOS DO SISTEMA SCADA .................................................. 62
3.5.1 Correntes das Fases .................................................................................................. 62
3.5.2 Correntes de Curto-Circuito ................................................................................... 62
3.5.3 Pick-up 51F ............................................................................................................... 63
3.5.4 Pick-up 51N ............................................................................................................... 63
3.5.5 Pick-up SGF .............................................................................................................. 63
3.6 TAXA DE AMOSTRAGEM E VALORES DE TEMPO ......................................... 63
3.6.1 Teorema da Amostragem ........................................................................................ 64
3.6.2 Processo de Amostragem ......................................................................................... 64
3.6.3 Aplicação em Sistemas de Comunicação ................................................................ 65
4. IDENTIFICAÇÃO DE TRECHOS SOB DEFEITO ............................................ 67
4.1 TOPOLOGIA DE REDE A PARTIR DAS PROTEÇÕES SINALIZADAS ............ 67
4.1.1 Topologia de rede ideal (condição genérica) .......................................................... 67
4.1.2 Topologia de rede nº 1: Elevado valor na corrente de Icc .................................... 68
4.1.3 Topologia de rede nº 2: Baixo valor na corrente de Icc ........................................ 70
4.1.4 Topologia de rede nº 3: Falha de comunicação em algum religador ................... 72
4.1.5 Topologia de rede nº 4: Sinalização por SGF entre religadores .......................... 74
5. RESULTADOS ......................................................................................................... 79
5.1 IMPLEMENTAÇÃO DAS LÓGICAS DE AGRUPAMENTO ................................ 79
5.2 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA ........................................................................ 79
5.2.1 Protocolo de Comunicação ...................................................................................... 80
5.2.2 Datação dos Eventos ................................................................................................. 82
5.2.2.1 Configuração dos Pontos ............................................................................................ 82
5.2.3 Eventos ...................................................................................................................... 83
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 96
6.1 TRABALHOS FUTUROS ......................................................................................... 97
6.2 TRABALHOS PUBLICADOS .................................................................................. 97
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 98
ANEXO 1 - LISTA DE PONTOS DIGITAIS E ANALÓGICOS DO SISTEMA .......... 101
18
1. INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1.1 Seletividade
2.1.1.2 Coordenação
A fim de garantir que a sequência de atuação seja atendida, existe o que é denominada
coordenação entre os dispositivos. O objetivo é avaliar as parametrizações das diversas curvas
de proteção dos equipamentos em relação aos tempos de atuação, verificando se há tempo
mínimo a fim de garantir a correta sequência de operação.
Esta análise é complexa pelos seguintes motivos: diferentes equipamentos com suas
respectivas características de atuação e suas relações entre equipamento primário e de
retaguarda. De modo geral, a coordenação visa o comportamento ao longo das curvas de
atuação entre os dispositivos de proteção. Para que se garanta a correta sequência de operação,
o tempo de atuação do dispositivo de retaguarda deve ser maior, atendendo uma diferença de
tempo mínimo (Δtmín) com o tempo do equipamento primário. Assim há a certeza que o
dispositivo de retaguarda só atuará depois da proteção primária e no caso da falha desta.
NF NF NF NF FU-5 NF NA NF
RL-2 CH-1 DJ-3
NF NA
FU-2
2.2.1 Equipamentos
2.2.1.1 Disjuntor - DJ
2.2.1.2 Fusível - FU
2.2.1.3 Religador - RL
Dada a rede exemplo apresentada na Figura 1 quando há uma falta na mesma, dado os
dispositivos de proteção instalados na mesma e sua seletividade e coordenação, haverá o
desligamento de todo o trecho a jusante do dispositivo de proteção que atuou. A denominação
trecho protegido é para a parcela da rede de distribuição que se encontra a jusante do dispositivo
de seccionamento mais próximo ao local do defeito até o primeiro dispositivo de seccionamento
após o defeito.
A Figura 2 apresenta graficamente o trecho protegido destacado em vermelho, região
onde o defeito ocorreu que se encontra entre os dispositivos RL-3, FU-4 e RL-4. Este trecho de
rede deve passar por inspeção em campo a fim de verificar o defeito apresentado e corrigi-lo
para posterior energização. Os clientes presentes a jusante do RL-3, a priori, estão desligados
até a tomada de ação por parte da operação.
30
Dada a rede apresentada na Figura 1 Todo trecho que se encontra sem defeito e assim
pode ser reenergizado após segregação do defeito a jusante ou a montante do trecho livre. A
energização é realizada através do fechamento de chave de interligação ou da própria fonte da
rede. A denominação trecho livre é para a parcela da rede de distribuição que se encontra a
jusante do dispositivo de seccionamento após o defeito e demais trechos de rede que podem ser
energizados.
A Figura 3 apresenta graficamente o trecho livre destacado em verde, região que ficou
desligada devido a ocorrência do defeito entre os dispositivos RL-3, FU-4 e RL-4. Os clientes
presentes a jusante do RL-3, a priori, estão desligados até a tomada de ação por parte da
operação e estão livres para serem energizados a partir de interligações disponíveis.
31
Este capítulo refere-se aos estudos e trabalhos desenvolvidos com o intuito de detecção
de defeito em redes de distribuição de energia elétrica. O capítulo é separado a partir da
identificação dos métodos aplicados, funcionalidades agregadas e sua utilização.
somente um equipamento que realiza tal proteção utilizando esta metodologia. Que por sua vez
é destinado para linhas de transmissão.
A proteção baseada nas ondas viajantes também pode ser aplicada para aumentar a
confiabilidade dos sistemas de proteção quando fontes de energia não convencionais estão
envolvidas.
A localização de faltas baseada nas impedâncias de um terminal é amplamente utilizada
para fornecer diretrizes para que as equipes de manutenção possam encontrar a seção defeituosa
em uma linha de transmissão o mais rápido possível. No entanto, este método é afetado por
várias condições que podem causar imprecisões na localização da falta, tais como acoplamento
mútuo de sequência-zero, erros na modelagem da sequência-zero, não-homogeneidade do
sistema, infeeds do sistema, saturação do transformador de corrente, e assim por diante
(ZIMMERMAN; COSTELLO, 2005). O método TWFL não é afetado por tais condições e pode
fornecer informações extremamente precisas sobre a localização da falta em alguns
milissegundos. TWFL baseado em duas extremidades usa os tempos de chegada das ondas
viajantes nos terminais local e remoto para estimar a localização da falta. A implementação do
método TWFL baseado em um terminal é um desafio, mas não é impossível (ABBOUD;
DOLEZILEK, [s.d.]). Usando as informações de apenas um terminal, é possível determinar a
localização da falta com base nas diferenças de tempo entre a chegada da primeira onda viajante
e a chegada das reflexões da falta
No entanto, as ondas viajantes que são lançadas a partir de uma falta não dependem das
fontes de energia; portanto, a proteção baseada em ondas viajantes pode ser aplicada e ajustada
para operar corretamente mesmo quando o modelo da fonte de energia não é completamente
conhecido.
A (BARSCH et al., 2013) declara que a capacidade de prever e modelar as fontes de
corrente de falta é fundamental para ajustar corretamente os relés de proteção, mas isto é muito
difícil de ser feito para fontes de energia não convencionais, tais como plantas de energia
renováveis.
• BACnet.
Cada protocolo apresenta sua particularidade quanto a aplicação, forma de uso e
interoperabilidade. Diante disso, apresentaremos o DNP3 devido ao mesmo ser utilizado
durante o processo deste trabalho, sendo o mesmo responsável pela comunicação de boa parte
dos dispositivos da distribuidora estudada.
O DNP3 foi originalmente criado pela Westronic, Inc. (GE Harris) em 1990. Em 1993,
o DNP3. o conjunto de documentos de especificação do protocolo DNP3 Basic 4 foi lançado
em domínio público, entregue por um grupo de usuários em 1993 (MAKHIJA;
SUBRAMANYAN, [s.d.]). O desenvolvimento do protocolo DNP3 foi um esforço abrangente
para alcançar a interoperabilidade aberta e baseada em padrões entre computadores e
dispositivos em subestações, RTUs (Remote Terminal Units), IEDs (Intelligent Electronic
Device) e estações mestres (exceto comunicações entre estações mestres) para a indústria de
energia elétrica (“Overview of DNP3 Protocol”, [s.d.]). Fora projetado especificamente para
aplicações de controle e aquisição de dados e concentra suas informações de aplicação na área
de transmissão de dados de concessionárias de energia elétrica (“1379-2000 - IEEE
Recommended Practice for Data Communications Between Remote Terminal Units and
Intelligent Electronic Devices in a Substation | IEEE Standard | IEEE Xplore”, [s.d.]). DNP3 é
um protocolo não proprietário que está disponível para qualquer indivíduo através do endereço
eletrônico www.dnp.org.
O IEEE adotou DNP3 como IEEE Std 1815-2010 em 23 de julho de 2010. [1] IEEE Std
1815 foi copatrocinado pelo Comitê de Transmissão e Distribuição e Comitê de Subestações
da IEEE Power & Energy Society, com informações adicionais dos Usuários DNP Grupo.
Em abril de 2012, o IEEE aprovou a Std 1815-2012 para publicação. IEEE Std 1815-
2010 foi descontinuado. A versão 2012 do padrão inclui recursos para Autenticação Segura
Versão 5. A versão anterior de autenticação segura em IEEE 1815-2010 usava apenas chaves
pré-compartilhadas. A nova versão é capaz de usar a infraestrutura de chave pública e facilita
mudanças de chave remotas.
A documentação para implementação e sua especificação principal estão detalhados nos
documentos:
• DNP3 - Basic 4 Document Set.
35
DNP3 DNP3
Mestre Escravo
Par-a-par
Multiplos escravos
Hierarquico
Concentrador de Dados
Concentrador de Dados
Em termos do modelo OSI (Open System Interconnection) para redes, DNP3 especifica
um protocolo de camada 2. Ele fornece multiplexação, fragmentação de dados, verificação de
erros, controle de link, priorização e serviços de endereçamento da camada 2 para dados do
38
usuário. Ele também define uma função de transporte (algo semelhante à função da camada 4)
e uma camada de aplicação (camada 7) que define funções e tipos de dados genéricos adequados
para aplicações SCADA comuns. O quadro DNP3 se assemelha bastante, mas não é idêntico
ao quadro IEC 60870-5 FT3. Ele faz uso intenso de códigos de verificação de redundância
cíclica para detectar erros.
2.6.1.1 Variações
O DNP3 possui provisões para representar dados em diferentes formatos. O exame dos
formatos de dados analógicos é útil para entender a flexibilidade do DNP3. Dados estáticos, de
valor presente e analógicos podem ser representados por números de variação como segue:
1. Valores inteiros de 32-bit com sinalizador;
2. Valores inteiros de 16-bit com sinalizador;
3. Valores inteiros de 32-bit;
4. Valores inteiros de 16-bit;
5. Valores de ponto flutuante de 32-bit com sinalizador;
6. Valores de ponto flutuante de 64-bit com sinalizador.
O sinalizador referido é um único octeto com campos de bit indicando o estado da fonte,
indicando se está: on-line, em reinicialização, as comunicações foram perdidas com uma fonte
downstream, com os dados forçados e, com o valor acima do intervalo.
Nem todos os dispositivos DNP3 podem transmitir ou interpretar todas as seis variações.
Os dispositivos DNP3 devem ser capazes de transmitir as variações mais simples para que
qualquer receptor possa interpretar o conteúdo.
Os dados analógicos do evento podem ser representados por estas variações:
1. Valores inteiros de 32-bit com sinalizador;
2. Valores inteiros de 16-bit com sinalizador;
3. Valores inteiros de 32-bit com sinalizador e data-hora do evento;
4. Valores inteiros de 16-bit com sinalizador e data-hora do evento;
5. Valores de ponto flutuante de 32-bit com sinalizador;
6. Valores de ponto flutuante de 64-bit com sinalizador;
7. Valores de ponto flutuante de 32-bit com sinalizador e data-hora do evento;
8. Valores de ponto flutuante de 64-bit com sinalizador e data-hora do evento.
O sinalizador tem os mesmos campos de bits das variações estáticas.
39
2.6.1.2 Funcionamento
3.2.1 SUBSTN.DEVTYP
3.2.2 FIELD_TIME
3.2.3 PROC_TIME
SUBSTN.DEVTYP_EST1
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_EST2 Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_DJF1 SUBSTN.DEVTYP_EST Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
SUBSTN.DEVTYP_EST
respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
SUBSTN.DEVTYP_EST-M
de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
agrupamento
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_IA_GOOD Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_IB_GOOD Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_IC_GOOD Informação apresenta possibilidade
SUBSTN.DEVTYP_COMM de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_IA_GOOD Resultado da lógica de
TOFF agrupamento
t=180s
SUBSTN.DEVTYP_IB_GOOD Informação interna para controle
de processo
SUBSTN.DEVTYP_IC_GOOD Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_43LR
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_DR
Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_DREL
Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
SUBSTN.DEVTYP_DRIF respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
SUBSTN.DEVTYP_FALH de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_43LR
SUBSTN.DEVTYP_43TC
SUBSTN.DEVTYP_BBA1
SUBSTN.DEVTYP_BBAB
SUBSTN.DEVTYP_BBFC
SUBSTN.DEVTYP_BFC
SUBSTN.DEVTYP_SF6
SUBSTN.DEVTYP_CCMO
SUBSTN.DEVTYP_43TC
SUBSTN.DEVTYP_CATF
SUBSTN.DEVTYP_SF6B
SUBSTN.DEVTYP_SF6I
SUBSTN.DEVTYP_BBA2
SUBSTN.DEVTYP_CAB SUBSTN.DEVTYP_DISP
SUBSTN.DEVTYP_CCCO
SUBSTN.DEVTYP_MOLA
SUBSTN.DEVTYP_BLV
SUBSTN.DEVTYP_MDCM
SUBSTN.DEVTYP_CAB1
SUBSTN.DEVTYP_CAB2
SUBSTN.DEVTYP_CACO
SUBSTN.DEVTYP_MDCA
SUBSTN.DEVTYP_RGBL
SUBSTN.DEVTYP_DR
SUBSTN.DEVTYP_DISP-M
SUBSTN.DEVTYP_27T
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_27L Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_27E SUBSTN.DEVTYP_FTCA de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_CAFL Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_BLOQ-M
SUBSTN.DEVTYP_STAT0
SUBSTN.DEVTYP_MODO0 SUBSTN.DEVTYP_BLOQ
SUBSTN.DEVTYP_79LO
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_RGBL Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_BLQR de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_PROT<>NULL Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
t = 1,5min
TOFF Resultado da lógica de
SUBSTN.DEVTYP_EST agrupamento
Informação interna para controle
t = 1,5min de processo/Resultado de lógica
TON adjacente
SUBSTN.DEVTYP_ISGF-M
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_INCSGF SUBSTN.DEVTYP_ISGF
Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_INCSGF de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_I51N-M LEGENDA:
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_INC51N SUBSTN.DEVTYP_I51N de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
SUBSTN.DEVTYP_INC51N respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_I79-M
LEGENDA:
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_INC79 SUBSTN.DEVTYP_I79 de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_INC79
de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_STAT-M
SUBSTN.DEVTYP_CMD=DESLIGAR
SET
SUBSTN.DEVTYP_EST TOFF D Q SUBSTN.DEVTYP_STAT1
CLR Q
SUBSTN.DEVTYP_STAT0
SUBSTN.DEVTYP_CMD=LIGAR
SET
D Q
TOFF LEGENDA:
RESET CLR Q Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_EST Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_PROT<>0 Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_BLOQ Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_STAT-D Informação interna para controle
de processo/Resultado de lógica
adjacente
3.4.2 MODO
SUBSTN.DEVTYP_MOD
LEGENDA:
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_CHAV de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_MODO0
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_MOD-M
de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
SUBSTN.DEVTYP_SECC SUBSTN.DEVTYP_MODO1 de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
agrupamento
Nos alimentadores esta informação é suprimida tendo em vista que todos operam com
as proteções habilitadas, não havendo outras formas de operação. A Tabela 3.13 apresenta os
estados possíveis de saída.
55
3.4.3 PROT
Sinaliza o tipo de falta atuada ou sinalizada pelos equipamentos a partir das indicações
de cada equipamento. Esta informação é composta por dados digitais agrupados de forma a
compor uma informação analógica conforme segue. A Figura 15 apresenta a lógica utilizada.
O bit menos significativo do ponto PROT (20), denominado PROT0, é a sinalização da
proteção monofásica. A priori a sinalização dos equipamentos é composta pela indicação do
ponto de neutro (N) ou a somente uma fase atingida (FA, FB ou FC). Utilizando-se uma forma
exclusiva pode-se determinar que havendo a sinalização de somente uma fase associada a
sinalização de neutro teremos a extinção de uma falta monofásica, isso se a proteção 51N estiver
habilitada/incluída.
56
SUBSTN.DEVTYP_PROT0-M
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_5FA LEGENDA:
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_FB
de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
SUBSTN.DEVTYP_FB respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
SUBSTN.DEVTYP_5FB
de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
SUBSTN.DEVTYP_FC
agrupamento
Informação interna para controle
de processo/Resultado de lógica
SUBSTN.DEVTYP_FC adjacente
SUBSTN.DEVTYP_5FC
SUBSTN.DEVTYP_51N
SUBSTN.DEVTYP_51N1
SUBSTN.DEVTYP_51N2
SUBSTN.DEVTYP_5N
SUBSTN.DEVTYP_N
SUBSTN.DEVTYP_PROT0
SUBSTN.DEVTYP_50N
SUBSTN.DEVTYP_50N1
SUBSTN.DEVTYP_50N2
SUBSTN.DEVTYP_50N3
SUBSTN.DEVTYP_51N1
SUBSTN.DEVTYP_51N2
SUBSTN.DEVTYP_51FN1
SUBSTN.DEVTYP_5FN
SUBSTN.DEVTYP_50FN
SUBSTN.DEVTYP_51N
SUBSTN.DEVTYP_50N
SUBSTN.DEVTYP_I51N
O próximo bit do ponto PROT (21), denominado PROT1, sinaliza faltas do tipo bifásica.
Em faltas do tipo bifásica + terra o ponto PROT1 é sinalizado juntamente com o ponto PROT0.
A Figura 16 apresenta a lógica utilizada.
58
SUBSTN.DEVTYP_PROT1
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_5FA
SUBSTN.DEVTYP_FB LEGENDA:
Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_FB
Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
SUBSTN.DEVTYP_5FB respectivo relé de proteção
Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_FC
Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_FC
Informação interna para controle
de processo/Resultado de lógica
SUBSTN.DEVTYP_5FC adjacente
SUBSTN.DEVTYP_PROT1
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_5FA
SUBSTN.DEVTYP_FB
SUBSTN.DEVTYP_FB
SUBSTN.DEVTYP_5FB
SUBSTN.DEVTYP_FC
SUBSTN.DEVTYP_FC
SUBSTN.DEVTYP_5FC
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_FA
SUBSTN.DEVTYP_5FA
SUBSTN.DEVTYP_FB
SUBSTN.DEVTYP_FB
SUBSTN.DEVTYP_5FB
SUBSTN.DEVTYP_FC
SUBSTN.DEVTYP_FC
SUBSTN.DEVTYP_5FC
O bit PROT2 (22) sinaliza a proteção trifásica que é caracterizada pela sensibilização
das 3 fases, FA, FB e FC. Juntamente a esta proteção foram associadas as proteções de fase
instantânea 50F. A fim de evitar indicações indevidas há um bloqueio de sinalização quando da
atuação de qualquer proteção à terra. A Figura 17 apresenta a lógica utilizada.
SUBSTN.DEVTYP_FA
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_FA Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_5FA Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_FB Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_FB Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_5FB
SUBSTN.DEVTYP_FC
SUBSTN.DEVTYP_FC
SUBSTN.DEVTYP_5FC
SUBSTN.DEVTYP_50N
SUBSTN.DEVTYP_50N
SUBSTN.DEVTYP_51N
SUBSTN.DEVTYP_51N1
SUBSTN.DEVTYP_51N2
SUBSTN.DEVTYP_5N
SUBSTN.DEVTYP_N
SUBSTN.DEVTYP_50F
SUBSTN.DEVTYP_50F
SUBSTN.DEVTYP_50F1
SUBSTN.DEVTYP_50F2
SUBSTN.DEVTYP_PROT2
SUBSTN.DEVTYP_50F3
SUBSTN.DEVTYP_51F
SUBSTN.DEVTYP_51F
SUBSTN.DEVTYP_51F1
SUBSTN.DEVTYP_51F2
SUBSTN.DEVTYP_PROT2-M
60
A atuação da proteção do tipo SGF altera a avaliação da rede, por isso se faz necessário
uma sinalização distinta em PROT dada em PROT3 (23). Qualquer outra indicação não é
considerada e sua sinalização é simples através de uma lógica do tipo E entre a sinalização do
equipamento e o estado de inclusão desta proteção. A Figura 18 apresenta a lógica utilizada.
LEGENDA:
SUBSTN.DEVTYP_ISGF Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
Informação proveniente da classe
SUBSTN.DEVTYP_SGFT de disjuntores associados ao
SUBSTN.DEVTYP_PROT3 respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_PROT3 Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
Resultado da lógica de
agrupamento
O bit mais significativo de PROT apresenta as demais proteções em PROT4 (24). Estas
proteções são apresentadas na sua maioria nas subestações e seus alimentadores, auxiliando nas
recomposições dos sistemas. Trata-se de uma lógica “OU” com as proteções não listadas
anteriormente, como frequência, tensão, diferencial, transferência de disparo entre outras. A
Figura 19 apresenta a lógica utilizada.
61
SUBSTN.DEVTYP_PROT4
SUBSTN.DEVTYP_27_T
LEGENDA:
Informação proveniente da classe
de religadores e chaves
SUBSTN.DEVTYP_27E1
Informação proveniente da classe
de disjuntores associados ao
respectivo relé de proteção
SUBSTN.DEVTYP_27L
Informação apresenta possibilidade
de ser inserida de forma manual
SUBSTN.DEVTYP_59
Resultado da lógica de
agrupamento
SUBSTN.DEVTYP_62BF
SUBSTN.DEVTYP_81_T
SUBSTN.DEVTYP_81SO
SUBSTN.DEVTYP_PROT4
SUBSTN.DEVTYP_81SU
SUBSTN.DEVTYP_ABBN
SUBSTN.DEVTYP_SIMD
SUBSTN.DEVTYP_SOTF
SUBSTN.DEVTYP_TDS
SUBSTN.DEVTYP_TR87
SUBSTN.DEVTYP_ZHI
SUBSTN.DEVTYP_ZLO
Dado um sinal limitado em banda é condicionado a quão rápida é sua variação no tempo,
e, consequentemente, qual o nível de detalhe ele pode transmitir num intervalo de tempo. O
teorema da amostragem de Nyquist assegura que as amostras discretas uniformemente
espaçadas são uma representação completa do sinal, se sua largura de banda for menor do que
a metade da taxa de amostragem. A Equação 3.1(3.2 formaliza os conceitos gerais, seja x(t), a
representação de um sinal contínuo no tempo e seja X(f) sua transformada de fourier:
∞
𝑋(𝑓) ≝ ∫ 𝑥(𝑡)𝑒 −𝑖2𝜋𝑓𝑡 𝑑𝑡 (3.1)
−∞
O sinal x(t), é limitado em banda (frequência), B, se: 𝑋(𝑓) = 0 para qualquer |𝑓| > 𝐵
A condição suficiente para uma exata reconstrução a partir das amostras em uma taxa
de amostragem uniforme fs (em amostras por unidade de tempo) é: 𝑓𝑠 > 2𝐵 ou, de modo
equivalente é apresentado na Equação 3.2:
𝑓𝑠
𝐵= (3.2)
2
Dada a informação enviada pelos sistemas de comunicação remotos que estão dispersos
ao longo do caminho elétrico ao sistema de supervisão e controle (SCADA) e, havendo a
necessidade de obter informações de todos os dispositivos para uma tomada de decisão, há a
necessidade de aguardar um tempo adequado para tomada de decisão. Dada a forma de
comunicação com os dispositivos de campo, onde cada equipamento envia de forma
individualizada seus eventos, este tempo de “espera” é necessário a fim de garantir que os dados
apresentados estejam todos disponíveis para processamento e indicação do correto local de
defeito.
Dada a característica do sistema de comunicação e protocolo utilizado no sistema
elétrico, os dispositivos remotos podem adotar duas formas básicas de envio das informações
ao sistema de supervisão e controle:
• Mensagem por pooling – método de comunicação onde o mestre solicita
informações aos escravos em intervalos de tempo pré-estabelecido. Apresenta
frequência definida para envio das informações, quando há conexão estabelecida.
66
Onde para satisfazer o teorema da amostragem onde 2𝐵 > 𝑡𝐶𝑜𝑚𝑚 , a janela a ser
utilizada é dada por pela Equação 3.6:
2𝐵 = 2 × 𝑡𝐶𝑜𝑚𝑚 (3.6)
67
Este Capítulo tem o intuito de apresentar de forma genérica como se dará a indicação
do trecho sob defeito, de agora em diante denominado trecho protegido, e os trechos liberados
para reenergização, denominados de trecho livre.
DJ-1
RL-1
RL-3
RL-4
FU-15k
Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 60 Ajuste SGF - Ajuste SGF 35 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A 2221 ICC Fase A 2112 ICC Fase A 1989 ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B 2300 ICC Fase B 2191 ICC Fase B 2068 ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C 120 ICC Fase C 102 ICC Fase C 85 ICC Fase C - ICC Fase C -
DJ-1
RL-1
RL-3
RL-4
FU-15k
Tabela 4.1 - Resultado aplicação lógica de agrupamento das informações dos equipamentos
Estados / Valores
Equipamento
EST COMM DISP FTCA BLOQ ISGF I51N I79 STAT MODO PROT
DJ-1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 2
RL-1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 2
RL-2 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 2
RL-3 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0
RL-4 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0
Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 60 Ajuste SGF - Ajuste SGF 35 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A - ICC Fase A 300 ICC Fase A 290 ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B - ICC Fase B 50 ICC Fase B 45 ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C - ICC Fase C 52 ICC Fase C 46 ICC Fase C - ICC Fase C -
DJ-1
RL-1
RL-3
RL-4
FU-15k
Tabela 4.2 – Resultado aplicação lógica de agrupamento das informações dos equipamentos
A Figura 29 ilustra os atributos dos religadores que compõe a solução, sendo possível
perceber que o equipamento “MCH” apresenta falha na comunicação e nenhuma sinalização
para referida falta na rede de distribuição.
Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 60 Ajuste SGF - Ajuste SGF 35 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A - ICC Fase A 300 ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B - ICC Fase B 50 ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C - ICC Fase C 52 ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C -
DJ-1
RL-1
RL-3
RL-4
FU-15k
Tabela 4.3 – Resultado aplicação lógica de agrupamento das informações dos equipamentos
Neste cenário as correntes de curto-circuito são muito baixas, logo, não é possível
desenergizar a rede de distribuição através das proteções tradicionais (51F e 51N). Uma
75
alternativa atualmente utilizada pelas equipes de proteção das distribuidoras é a função Sensitive
Ground Fault (SGF), a qual atua para valores muito baixos de corrente e com elevada
temporização. Os exemplos descritos abaixo consideram a existência da função SGF em todos
os religadores.
A Figura 31 apresenta topologia de rede onde é possível identificar os trechos livres e
protegidos baseando-se nos alarmes sinalizados no SCADA. Neste exemplo todos os
religadores possuem a função SGF habilitada. A Figura 32 ilustra os atributos dos religadores
que compõe a solução, sendo possível perceber que o equipamento “MCH” não sinaliza para
defeitos com baixa corrente, onde a proteção SGF é sensibilizada. A Figura 33 apenas apresenta
o coordenograma deste sistema.
Figura 31 – Topologia de rede Nº 4A (Sinalização da função SGF entre religadores, todos com a função
habilitada).
Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 30 Ajuste SGF - Ajuste SGF 30 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C -
DJ-1
RL-1
RL-3
RL-4
FU-15k
SGF P1
SGF P2
Tabela 4.4 – Resultado aplicação lógica de agrupamento das informações dos equipamentos
Início
Não
Determina
Aguarda tempo
equipamentos
FIELD_TIME do
telecomandados
BLOQ + 2.tcomm
relacionados
Sim Não
Ajustes de Valida
Equip. Filho Não Sim
proteção filho equipamentos filhos
Sinalizou
menor que o do equipamento
Proteção?
pai? início
Não
Sim
Dada a sequência de avaliação dos pontos dos equipamentos e suas informações busca-
se identificar o real trecho sob defeito a partir da organização, ordenação e agrupamento das
informações dos equipamentos telecomandados. O trecho é identificado a partir da
identificação do equipamento que deveria proteger o trecho dada as características do defeito e
as características configuradas nos equipamentos.
79
5. RESULTADOS
Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos nos testes realizados com a
metodologia apresentada anteriormente, onde foram realizadas confirmações da implementação
das lógicas no sistema suporte e posteriormente a aplicação das lógicas e seus resultados. O
sistema suporte utilizado é de propriedade da empresa Mega Tecnologia e que possui as
informações de topologia e estado da rede de distribuição. Os dados foram obtidos de uma
distribuidora de energia elétrica do sul do Brasil.
Nesta etapa foram realizados testes quanto a condição das lógicas de agrupamento dos
eventos a fim de garantir que a implementação das lógicas descritas estava de acordo com o
proposto para posteriormente aplicar a metodologia na sua forma geral. Utilizando o sistema da
empresa Mega Tecnologia, onde os dados das redes de distribuição da empresa que estamos
utilizando as informações dos equipamentos telecomandados já estão carregados, foram
aplicadas as lógicas e processamento delas com saída dos resultados. Os dados utilizados
consistem das informações do sistema de supervisão do período de 22 a 28/nov/2016.
Apresentados os resultados somente se equipamentos que possuem evento associado,
ou seja, há indicação de bloqueio de algum equipamento cuja estrutura de rede o equipamento
é filho ou pai.
O resultado desta etapa foi satisfatório, pequenas correções e alterações foram realizadas
no decorrer dos testes a fim de garantir o correto funcionamento e processamento das
informações.
Tabela 5.1 – Taxas de dados e latência para uma conexão móvel ativa
A característica dos sistemas e aplicando os tempos práticos temos a Tabela 5.2 com os
tempos de latência total que variam conforme a tecnologia e demais configurações do protocolo
utilizados pela operadora de telefonia.
3G 4G
Controle 200 a 2,500 ms 50 a 100 ms
Pesquisa DNS 200 ms 100 ms
Solicitação TCP 200 ms 100 ms
Solicitação TLS 200–400 ms 100–200 ms
Requisição HTTP 200 ms 100 ms
Latência Total 200 a 3500 ms 100 a 600 ms
Pontos Digitais – são todos alocados em buffer’s com data e hora para envio para o
dispositivo Master (SCADA) com confirmações de entrega de datagramas ou ACK
(Acknowledgement), garantindo assim a confiabilidade de dados;
Pontos Analógicos – não são alocados em buffer’s e sem data e hora, enviando o último
valor com sinalização do estado: on-line, forçado ou congelado. Aplicação conjunta de banda
morta ajustada para cada grandeza e elemento a ser sinalizado, utilizando confirmações de
entrega de datagramas ou ACK (Acknowledgement), garantindo assim a confiabilidade de
dados
5.2.3 Eventos
ID_Evento
yp
Substn.Devt
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
EST
COMM
MODO
DISP
FTCA
PROT
ISGF
I51N
I79
STAT
BLOQ
Tabela 5.6 – Equipamentos limite entre Trecho Livre e Protegido Evento 308
Item Tabela 5.8 – Informações Agrupadas dos equipamentos envolvidos no evento 307
ID_Evento
Substn.Devtyp
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
EST
COMM
MODO
DISP
FTCA
PROT
ISGF
I51N
I79
STAT
BLOQ
1 307 UNI - 3110.REL 0 1 0 1 0 3 0 1 1 1 1
2 307 SAN1.AL5 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 307 SAN - 4953.REG 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0
4 307 UNI - 117.REL 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
5 307 UNI - 10000.REG 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0
6 307 ROS - 1596 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
Tabela 5.9 – Equipamentos limite entre Trecho Livre e Protegido Evento 307
Verifica-se que o sistema sugeriu operação de chaves manuais a fim de garantir o menor
trecho desenergizado, pois o regulador UNI - 10000 é filho do religador gerador do evento e
por não ter apresentado sinalização de passagem de defeito adotou-se a chave mais próxima a
este dispositivo para abertura. Desta forma o sistema apresentou resposta condizente com o
esperado, restando a validação das imagens e indicações em tela para os operadores.
Configurado o sistema para apresentar como solução somente dispositivos
telecomandados para as manobras para verificação da solução dos eventos que seguem.
Avaliando o evento 296, a Tabela 5.11 apresenta as informações dos equipamentos
telecomandados que possuem relação direta com a solução dele. Estas informações são
resultado do processamento das lógicas de agrupamento, obtidas após o tempo de amostragem
determinado.
ID_Evento
yp
Substn.Devt
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
EST
COMM
MODO
DISP
FTCA
PROT
ISGF
I51N
I79
STAT
BLOQ
4 1
5 6
8
3 7
Figura 36 – Resultado Evento 296 – Visão aproximada da rede de operação com destaque para os trechos livres e
protegidos
4 1
5 6
8 3
7
ID_Evento
Substn.Devtyp
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
EST
COMM
MODO
DISP
FTCA
PROT
ISGF
I51N
I79
STAT
BLOQ
1 316 URU - 19.REL 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1
2 316 URU1.AL1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 316 URU - 1534.REL 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0
4 316 URU - 516.REL 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0
5 316 URU - 208.REL 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0
5
3 1
ID_Evento
p
Substn.Devty
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
EST
COMM
MODO
DISP
FTCA
PROT
ISGF
I51N
I79
STAT
BLOQ
1 317 URU - 2344.REL 0 1 0 1 0 4 0 1 1 1 1
2 317 URU1.AL3 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 317 URU - 14.REL 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
4 317 URU - 22.CHA 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0
5 317 URU - 3300.REL 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0
Fonte: Próprio Autor
Figura 38, onde o trecho após o equipamento que bloqueou (1) se encontra como trecho
protegido e o trecho após o equipamento (3) é apresentado como trecho livre.
5
1
6. CONCLUSÃO
trechos podem ser realizadas com testes específicos e em ambientes mais controlados, com a
necessidade de autorização por parte do operador a fim de validar a proposição.
O trabalho atingiu seu objetivo que é de apresentar uma solução de identificação dos
trechos que apresentam defeito e dos trechos que estão livre para energização através do
tratamento dos alarmes e eventos.
A continuidade deste trabalho pode ser ampla, uma vez que a rede de distribuição
apresenta a cada dia mais detalhes nas informações de sua condição operativa, como a inclusão
de equipamentos como: sinalizadores de falha, medidores fasoriais (PMU), clientes do grupo B
tele medidos, supervisão remota de transformadores da rede de baixa tensão. Desta forma as
lógicas de agrupamento precisam de constante reavaliação, frente aos novos conceitos e
métodos que se inserem nas redes. Com base nas atuais necessidades do sistema sugerem-se as
seguintes abordagens:
• Inclusão de novos dispositivos de indicação e sinalização no método de
agrupamento;
• Associação com métodos de sinalização de local de defeito;
• Automatização das manobras com redução nos tempos de recomposição;
REFERÊNCIAS
PONTO DESCRIÇÃO
A51F Valor de ajuste da proteção 51F
A51N Valor de ajuste da proteção 51N
ANO Ano arquivo ajuste
ANTN Valor antena
ASGF Valor de ajuste da proteção SGF
DIA Dia arquivo ajuste
IA Corrente instantânea fase A
IACC Corrente de curto fase A
IB Corrente instantânea fase B
IBCC Corrente de curto fase B
IC Corrente instantânea fase C
ICCC Corrente de curto fase C
IN Corrente instantânea neutro
MES Mês arquivo ajuste
MODN Valor modem
NOME Nome
OPER Quantidade de Operações
V Tensão instantânea
VAB Tensão instantânea fases AB
VBAT Tensão da bateria
VBC Tensão instantânea fases BC
VCA Tensão instantânea fases CA
V_C Tensão do lado carga
V_F Tensão do lado fonte
Fonte: Elaborado pelo Autor, dados sistema SCADA (RGE Sul)
103
PONT CLASSIFICAÇ
DESCRIÇÃO CURTA NÍVEL 0 NÍVEL 1 DESCRIÇÃO LONGA
O ÃO
27 27 - FUNCAO COMANDO INCLUIDO EXCLUIDO Comando para incluir/excluir a proteção de subtensão
27E1 27 - SUBTENSAO ESTÁGIO 1 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção de subtensão, estágio 1
27L 27 LINHA PROTEÇÃO INCLUIDO EXCLUIDO Sinalização de atuação da proteção de subtensão de linha
43TC 43TC COMANDO INCLUIDO EXCLUIDO Comando para incluir/excluir comando remoto
50F 50 FASE PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de fase
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de fase,
50F1 50 FASE ESTÁGIO 1 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO estágio 1
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de fase,
50F2 50 FASE ESTÁGIO 2 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO estágio 2
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de fase,
50F3 50FASE ESTÁGIO 3 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO estágio 3
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de fase
50FN 50 FASE NEUTRO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO e neutro
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de
50N 50 NEUTRO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO neutro
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de
50N1 50 NEUTRO ESTÁGIO 1 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO neutro, estágio 1
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de
50N2 50 NEUTRO ESTÁGIO 2 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO neutro, estágio 2
Sinalização de atuação da proteção instantânea de sobrecorrente de
50N3 50 NEUTRO ESTÁGIO 3 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO neutro, estágio 3
51F 51 FASE PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção temporizada de sobrecorrente de fase
Sinalização de atuação da proteção temporizada de sobrecorrente de
51F1 51 FASE ESTÁGIO 1 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO fase, estágio 1
Sinalização de atuação da proteção temporizada de sobrecorrente de
51F2 51 FASE ESTÁGIO 2 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO fase, estágio 2
Sinalização de atuação da proteção temporizada de sobrecorrente de fase
51FN 51 FASE NEUTRO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO e neutro
Comando para incluir/excluir a proteção de sobrecorrente de neutro
51N 51N COMANDO INCLUIDO EXCLUIDO temporizada
Sinalização de atuação da proteção temporizada de sobrecorrente de
51N1 51 NEUTRO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO neutro, estágio 1
Sinalização de atuação da proteção temporizada de sobrecorrente de
51N2 51 NEUTRO ESTÁGIO 2 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO neutro, estágio 2
106
PONT CLASSIFICAÇ
DESCRIÇÃO CURTA NÍVEL 0 NÍVEL 1 DESCRIÇÃO LONGA
O ÃO
59 59 - SOBRETENSAO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção de sobretensão
Sinalização de atuação da proteção instantânea e/ou temporizada de
5FA 50 51 FASE A PROTEÇÃO NORMAL ATUADO sobrecorrente de fase, fase A
Sinalização de atuação da proteção instantânea e/ou temporizada de
5FB 50 51 FASE B PROTEÇÃO NORMAL ATUADO sobrecorrente de fase, fase B
Sinalização de atuação da proteção instantânea e/ou temporizada de
5FC 50 51 FASE C PROTEÇÃO NORMAL ATUADO sobrecorrente de fase, fase C
Sinalização de atuação da proteção instantânea e/ou temporizada de
5FN 50 51 FASE NEUTRO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO sobrecorrente de fase e neutro
Sinalização de atuação da proteção instantânea e/ou temporizada de
5N 50 51 NEUTRO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO sobrecorrente de neutro
62BF 62BF PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção contra falha de disjuntor
79 79 - RELIGAMENTO COMANDO INCLUIDO EXCLUIDO Comando para incluir/excluir a proteção de religamento automático
79LO 79 BLOQUEADO ESTADO NORMAL ATUADO Sinalização de bloqueio após ciclos religamentos sem sucesso
79OK 79 COM SUCESSO ESTADO NORMAL ATUADO Sinalização de ciclos religamentos concluído com sucesso
Sinalização de função de religamento automático pronta para iniciar
79RE 79 PRONTO ESTADO NORMAL ATUADO ciclo
81 81 FUNCAO COMANDO INCLUIDO EXCLUIDO Comando para incluir/excluir a proteção de sub/sobre frequência
81_T 81 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção de sub ou sobre frequência
81SO 81 SOBREFREQUENCIA PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção de sobre frequência
81SU 81 SUBFREQUENCIA PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção de sub frequência
ABBN ABERTURA P/ BOBINA DE NEUTRO MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção pela bobina de neutro
AJGP GRUPOS DE AJUSTE ESTADO GRUPO 1 GRUPO 2 Sinalização do grupo de ajuste ativo
AJST GRUPO DE AJUSTE ESTADO COMANDO COMANDO Comando para troca de ajuste de proteção
BBA1 BOBINA ABERTURA 1 MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha na bobina de abertura 1
BBA2 BOBINA ABERTURA 2 MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha na bobina de abertura 2
107
PONT CLASSIFICAÇ
DESCRIÇÃO CURTA NÍVEL 0 NÍVEL 1 DESCRIÇÃO LONGA
O ÃO
BBAB BOBINA ABERTURA MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha na bobina de abertura
BBFC BOBINA FECHAMENTO MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha na bobina de fechamento
BFC BLOQUEIO COMANDO FECH ESTADO NORMAL ATUADO Sinalização de bloqueio de fechamento
BLV BLOQUEIO P/ TENSAO DE RETORNO ESTADO NORMAL ATUADO Sinalização de bloqueio de fechamento por tensão de retorno
CAB CIRCUITO ABERTURA MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha no circuito de abertura
CAB1 CIRCUITO ABERTURA 1 MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha no circuito de abertura 1
CAB2 CIRCUITO ABERTURA 2 MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de falha no circuito de abertura 2
CACO FALTA VCA COMANDO MANUTENÇÃO NORMAL FALTA Sinalização de ausência de alimentação CA no comando
CCCO FALTA VCC COMANDO MANUTENÇÃO NORMAL FALTA Sinalização de ausência de alimentação CC no comando
CCMO FALTA VCC MOTOR MANUTENÇÃO NORMAL FALTA Sinalização de ausência de alimentação CC no motor
CFC CIRCUITO FECHAMENTO MANUTENÇÃO NORMAL FALHA Sinalização de falha no circuito de fechamento
CTPC CONTATORA TENSAO AL ESTADO DESATRACA ATRACADO Sinalização do estado da contactora presença de tensão AL
DO
DJF1 DISJUNTOR NF ESTADO DESLIGADO LIGADO Estado do equipamento Ligado/Desligado
FCBN FECHAMENTO PELA BOB NEUTRO MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização fechamento pela bobina de neutro
108
PONT CLASSIFICAÇ
DESCRIÇÃO CURTA NÍVEL 0 NÍVEL 1 DESCRIÇÃO LONGA
O ÃO
FCOM FALHA COMUNICACAO MANUTENÇÃO NORMAL FALHA Sinalização da condição de comunicação
FCSF FECHAMENTO SOB FALTA PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de fechamento sob falta
HLT HOT LINE TAG MANUTENÇÃO INCLUIDO EXCLUIDO Sinalização da condição da função Hot Line TAG
MD MINI DISJUNTOR MANUTENÇÃO LIGADO DESLIGADO Sinalização do estado do mini disjuntor interno
MDCA MINI DJUNTOR VCA DESLIGADO MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização do estado do mini disjuntor entrada VCA
MDCM MINI DISJUNTOR COMANDO MANUTENÇÃO LIGADO DESLIGADO Sinalização do estado do mini disjuntor comando
MDPM MINI DJ PAINEL MEDICAO MANUTENÇÃO LIGADO DESLIGADO Sinalização do estado do mini disjuntor painel de medição
OI OPERACAO INDEVIDA SEC. ESTADO NORMAL ATUADO Sinalização de operação indevida (seccionadora sob carga)
P51F PICK UP 51F PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de pick-up proteção sobrecorrente de fase temporizada
P51N PICK UP 51N PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de pick-up proteção sobrecorrente de neutro temporizada
RGBL RELIGADOR BLOQUEADO ESTADO NORMAL ATUADO Sinalização de bloqueio após ciclos religamentos sem sucesso
SF6 BAIXA PRESSAO SF6 MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização/bloqueio pressão baixa SF6
SF6A BAIXA PRESSAO SF6 ALARME MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de alarme pressão baixa SF6
SF6B BAIXA PRESSAO SF6 BLOQUEIO MANUTENÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de bloqueio pressão baixa SF6
SF6I SF6 BLOQUEIO MANUTENÇÃO NORMAL INIBIDO Sinalização de bloqueio pressão SF6
SGF SGF COMANDO INCLUIDO EXCLUIDO Comando para incluir/excluir a proteção SGF
SGFT SGF TRIP PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção SGF
SIMD DEFEITO SIMULTANEO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação lógica de defeito simultâneo
SOTF SOTFT ATUADO PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de fechamento sob falta
109
PONT CLASSIFICAÇ
DESCRIÇÃO CURTA NÍVEL 0 NÍVEL 1 DESCRIÇÃO LONGA
O ÃO
TDS FUNCAO TRIP DEF. SIMULTANEO PROTEÇÃO INCLUIDO EXCLUIDO Sinalização de atuação lógica de defeito simultâneo
TR87 TRIP PELA FUNÇÃO 87 PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação da proteção diferencial
ZHI FALTA ALTA IMPEDANCIA PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação de proteção para faltas de alta impedância
ZLO FALTA BAIXA IMPEDANCIA PROTEÇÃO NORMAL ATUADO Sinalização de atuação de proteção para faltas de baixa impedância
ANALOG DESCRIÇÃO
FREQ Frequência
IA Corrente instantânea fase A
IB Corrente instantânea fase B
IC Corrente instantânea fase C
IN Corrente instantânea neutro
OPER Operações
P Potência ativa instantânea (kw)
Q Potência reativa instantânea (kVAr)
VA Tensão instantânea fase A
VAB Tensão instantânea fases AB
VABL VAB linha
VB Tensão instantânea fase B
VBAT Tensão da bateria
VBC Tensão instantânea fases BC
VC Tensão instantânea fase C
Fonte: Elaborado pelo Autor, dados sistema SCADA (RGE Sul)