Apostila de Soldagem 9 A 15 - Atualixado 1
Apostila de Soldagem 9 A 15 - Atualixado 1
Apostila de Soldagem 9 A 15 - Atualixado 1
e Macrográficos
Módulo 1 – Introdução
Módulo 2 – Terminologia da Soldagem
Módulo 3 – Simbologia de Soldagem e
END
Módulo 4 – Consumíveis de Soldagem
Módulo 5 - Processos de Soldagem
Módulo 6 – Metalurgia da Soldagem
Módulo 7 – Controle de Deformações
Módulo 8 – Metais de Base
427
OBJETIVO
428
SUMÁRIO
1 – ENSAIOS MECÂNICOS
1.1 – Introdução
1.2 – Orientação dos corpos de prova
1.3 – Ensaios de tração
1.4 – Ensaio de dobramento
1.5 – Ensaio de fratura
1.6 – Ensaio de dureza
1.7 – Ensaio de impacto
1.8 – Ensaio de queda-livre de peso (Drop-Weigth)
2 – ENSAIOS MACROGRÁFICOS
429
1. ENSAIOS MECÂNICOS
– INTRODUÇÃO
A solda constitui uma forma de união metálica com continuidade entre componentes
de uma estrutura ou equipamento e por esta razão suas propriedades devem ser
compatíveis com as propriedades mecânicas do metal de base.
ATIVIDADES DE SOLDAGEM
Qualificação de Qualificação de Qualificação Chapas de
Ensaio Metal de Adição Procedimento de Soldadores Teste Produção
de Soldagem
Tração X X - X
Dobramento - X X X
Fratura - X X -
Dureza - X - X
Impacto X X - X
Charpy
430
Impacto Drop- - X - -
Weigth
Macrográfico - X X X
OBS.: Na área nuclear, o impacto DROP-WEIGHT é requisito para qualificar
matéria prima.
EXEMPLOS:
431
Figura 9.1 – Corpos de prova, para ensaio longitudinal retirados de produto
laminado.
EXEMPLOS:
432
Figura 9.2 – Corpos de prova, para ensaio transversal, retirados de produto
laminado.
Termos, tais como, “corpos de prova radial” e “corpo de prova tangencial”, têm
uso mais restrito, pois orientações deste tipos raramente são utilizados na
avaliação das propriedades mecânicas de produtos fabricados por tratamentos
termomecânicos.
433
1.3 - ENSAIO DE TRAÇÃO
Conceitos gerais
Corpos de prova
434
Figura 9.3 – Corpos de prova para ensaio de tração.
435
feita através de mandris pela sua extremidade, de modo que as garras da
máquina atuem sobre um determinado comprimento, ver figura 9.5. Além de
tubos, outros produtos onde também realiza-se ensaio de tração no estado de
produto acabado, sem redução da seção, são: barras, fios, cabos parafusos,
etc.
436
A normalização dos corpos de prova atinge estas três partes, como se vê a
seguir.
Notas:
1) Medidas em mm.
2) “G” é o comprimento original (inicial) da região de referência, do corpo de prova.
3) A espessura “T” do corpo de prova varia em função da medida “w”, ou seja:
- para W = 40 mm → T = 5mm no mínimo
- para W = 12,5mm → T = 19mm no máximo
- para W = 6,0mm → T = 6mm no máximo
437
Figura 9.6 – Corpo de Prova com Seção Reta Retangular
Onde: G = 50 ± 0,10 mm
D = 12,5 ± 0.25 mm
R = 10 mm, no mínimo
A = 60 mm, no mínimo
Notas:
1. “G” é o comprimento original (inicial), comumente designado “base de medida”, localizado na
parte útil do corpo de prova.
2. O comprimento inicial do corpo de prova cilíndrico, deve ser igual a 4 vezes o diâmetro do corpo
de prova.
438
Figura 9.8 – Cabeças de Corpos de Prova com Seção Circular
O caso de tubos que são ensaiados com toda a sua seção, aplica-se apenas
àquelas que possuam diâmetros externos iguais ou inferiores ao máximo que
as garras da máquina podem fixar, conforme figura 9.9.
439
Figura 9.9 – Ensaio de tração em tubos metálicos
A padronização dos corpos de prova é feita por várias normas. Como exemplo,
citamos uma das mais utilizadas que é o código ASME seção IX, que
normaliza as dimensões das peças de teste, assim como o local de retirada e o
dimensionamento dos corpos de prova, com o objetivo de efetuar a
qualificação de procedimentos de soldagem.
Diagrama tensão-deformação
440
Medidas simultâneas de “F” e “∆l” , efetuadas um certo número de vezes
durante o ensaio, permitem traçar um gráfico “F” em função de “∆l”. A figura
9.11 representa um gráfico deste tipo.
Os aspectos gerais dos metais sob uma carga de tração podem ser vistos na
Figura 9.11.
441
ser diretamente proporcional a carga aplicada (Lei de Hooke). Nesta região, se
em qualquer ponto dentro da linha AO a carga for aliviada, o descarregamento
segue também a mesma reta AO e para um descarregamento total, o material
volta a origem (ponto O), sem apresentar qualquer deformação residual ou
permanente.
442
Propriedade de resistência
Ponto 1
Corresponde ao limite de escoamento, ou seja, durante o ensaio de tração,
corresponde à carga que permanece constante ou diminui, formando um
patamar no gráfico, em que ocorrem deformações permanentes no corpo de
prova, ver figura 9.14.
σe = Fe
So
443
Onde:
Fe = É a força (carga) de escoamento; e
So = Área inicial da seção transversal do cp
σn = Fn
So
444
obtido traça-se uma paralela ao trecho retilíneo da curva AO até encontrar
esta, no ponto B, figura 9.15. A tensão correspondente ao ponto B é o limite
convencional n.
Ponto 2
Corresponde ao limite de resistência à tração ou seja, durante o ensaio de
tração, corresponde à carga máxima atingida.
445
A tensão máxima, suportada pelo corpo de prova antes da sua ruptura, indica o
final da região plástica do material que se caracteriza pelo endurecimento do
material por deformação a frio, ou seja, pelo encruamento. Quanto mais o
metal é deformado, mais ele se toma resistente.
σt = Fn
So
O conhecimento do limite de resistência à tração, é muito importante, pois por
meio dele é que se especificam os materiais.
Ponto 3
Após ser atingida a carga máxima (ponto 2 do diagrama), entra-se na fase de
ruptura do material. Inicia-se o decréscimo visível da seção transversal do
corpo de prova e a carga diminui até que se dê a sua ruptura total.
Quanto menor for o teor de carbono do material, mais estrita se torna a seção
nessa fase.
ε = I – Io x 100(em %)
Io
446
etapas:
NOTAS:
Exemplo:
447
Acordos ou especificações de determinados materiais ou produtos poderão
admitir a determinação aproximada do alongamento percentual após ruptura,
mesmo que este ocorra fora do terço médio do comprimento final.
Z = So – S x 100(em %)
So
D = d1 + d2
2
Z = Do² – D² x 100
Do²
448
Figura 9.16 – Cálculo da Estricção para Seção Circular
So = A x B
S =axb
Z = So – S x 100
So
a) Aspectos Gerais
O gráfico traçado num ensaio de tração, pela própria máquina ou por meio de
leituras sucesivas de deformação e cargas crescentes, tem como abcissas as
deformações ∆I, e como ordenadas as cargas F, e, tem a mesma forma que o
gráfico tensão ( σ ) – deformação ( ε ) em virtude dos valores So e Io serem
constantes para um determinado corpo de prova.
b) Dinamômetro/Célula de carga
c) Extensômetro
449
A medida da deformação é obtida mais comumente por meio de um
extensômetro. Os extensômetros podem ser mecânicos, ópticos, elétricos e
eletrônicos. Dentre eles, o mais simples é o extensômetro mecânico com
relógio comparador, do qual é oportuno que se faça uma breve descrição. Esse
tipo de extensômetro consiste resumidamente num micrômetro com precisão
de 0,001mm montado num dispositivo formado por dois tubos metálicos
interpenetrantes, contendo cada um uma garra ( uma em cada tubo) que serve
para fixar o extensômetro no corpo de prova. O micrômetro é fixado nos tubos
e o seu ponteiro indica a deformação, à medida que o tubo externo desliza
sobre o interno, pela ação crescente da força de tração do corpo de prova
imposta pela máquina. A distância entre as duas garras é denominada braço
do extensômetro e é, unicamente nessa distância que é medida a deformação,
isto é, relativamente ao gráfico carga-deformação, tudo se passa com se o
corpo de prova possuísse o comprimento do braço do extensômetro. Por essa
razão, deve-se utilizar um braço suficientemente grande para que se possa
medir a deformação em um comprimento maior possível, a fim de se obter
resultados mais fiéis e representativos da deformação do corpo de prova.
Desta maneira, constrói-se a curva por pontos, lendo-se a deformação
periodicamente ( por exemplo de 20 em 20 milésimos de milímetros de
deformação), e simultaneamente observando-se a carga que produziu cada
deformação lida. Alguns exemplos de extensômetros são mostrados na figura
9.18 a seguir.
450
Figura 9.18 – Exemplos de extensômetros
d) Máquinas de Ensaio
451
relaxar a carga. O quociente entre a diminuição da carga e a movimentação
dos êmbolos para produzir esta diminuição é a “constante de mola”.
452
453
Figura 9.20 – Detalhes da máquina durante um ensaio de tração
454
Figura 9.21 – Detalhes da máquina num ensaio de dobramento
Descrição do Ensaio
455
porém, variações do ensaio que permitem avaliar certas propriedades
mecânicas do material.
Figura 9.22 – (a) e (b) Esquema do ensaio de dobramento; (c) corpo de prova
dobrado até um ângulo α.
456
adequado e numa segunda etapa, comprime-se o corpo de prova dobrado no
sentido de fechá-lo completamente, de modo a atingir o ângulo de 180º,
usando-se um calço de diâmetro aproximadamente igual a D (ou sem calço
para um dobramento sobre si mesmo).
457
Figura 9.24 – (a) e (b) dobramento livre; (c), (d), (e) e (f) dobramento
semiguiado.
458
9.24(c), 9.24(d), 9.24(e) e 9.24(f), tem-se os possíveis métodos de ensaio de
dobramento semiguiado, sendo que nas duas primeiras, a força é aplicada na
extremidade livre do corpo de prova e nas outras figuras, o esforço é aplicado
no centro do corpo de prova. A diferença entre a figura 9.24(f) e a figura 9.22 é
que os apoio no caso do dobramento guiado sustentam longitudinalmente os
braços do corpo de prova à medida que ele é dobrado e no caso do
dobramento semiguiado, os apoio servem apenas para fixar a amostra.
459
Figura 9.25 – Dispositivos para ensaio de dobramento
460
das superfícies laterais da solda torna-se a superfície convexa do corpo
de prova;
b) Dobramento Transversal de Face: O eixo da solda é perpendicular ao
eixo longitudinal do corpo de prova, o qual é dobrado de modo que a
face da solda fique tracionada, tornando-se a superfície convexa do
corpo de prova;
c) Dobramento Transversal da Raiz: Semelhante ao anterior, porém é a
raiz da solda que fica tracionada;
d) Dobramento Longitudinal da Face: O eixo da solda é paralelo ao eixo
longitudinal do corpo de prova, o qual é dobrado de modo que a face da
solda fique tracionada tornando-se a superfície convexa do corpo de
prova; e
e) Dobramento Longitudinal da Raiz: Semelhante ao anterior, porém a
raiz da solda é que fica tracionada.
Figura 9.26 – (a) Corpo de prova para dobramento lateral transversal; (b) corpo
de prova para dobramento transversal de face; (c) corpo de prova para
dobramento transversal de raiz; (d) corpo de prova para dobramento
longitudinal de face e de raiz.
A norma API 1104, item 2.643, especifica que o ensaio é aceitável se não
ocorrerem na solda, ou entre esta e a zona de ligação, trincas nem defeitos
maiores que 3,2mm ou metade da espessura do material, o que for menor,
medidos em qualquer direção. Trincas que se originaram nas bordas do corpo
de prova durante o ensaio e menores que 6,4mm, medidas em qualquer
direção não devem ser consideradas a menos que evidenciem a presença de
outros defeitos.
A norma ASME SEC IX, item QW-163, especifica praticamente o mesmo que a
norma API 1104, exceto onde acima está em negrito. Além disso, especifica
461
para soldas de revestimento resistente à corrosão de chapas cladeadas, que
não são permitidos defeitos abertos maiores que 1,6mm medidos em qualquer
direção e tão pouco defeitos abertos maiores que 3,2mm localizados na zona
de ligação.
Descrição do ensaio
a) Corpos de Prova
462
Figura 9.27 – Corpos de prova para ensaio de fratura, segundo o código ASME
Séc. IX
463
464
Figura 9.29 – Localização de corpos de prova em peças de teste segundo a
norma API 1104.
b) Critérios de Aceitação
Conceitos gerais
465
do processo de soldagem, pelo grau de encruamento do metal de base e pelo
tratamento térmico.
a) Método
466
Figura 9.30 – Determinação da dureza Brinell
HB = 2P
π D (D-√D² - d²)
Como já foi visto anteriormente, o número de dureza Brinell, deve ser seguido
pelo símbolo HB e sem qualquer sufixo a seguir, estas condições de
representação ocorrem quando o ensaio for executado da seguinte forma:
c) Cargas
467
A carga usada e o diâmetro da esfera dependem da dureza do material a ser
ensaiado. Assim, obtém-se o mesmo resultado para um mesmo material
quando, além de se observar a relação acima, o valor (P) for constante.
D²
Espessura Mínima do
Dureza mínima para que o ensaio Brinell possa ser realizado com segurança
Corpo de Prova
mm 3.000Kgf 1.500Kgf 500Kgf
1,6 602 301 100
3,2 301 150 50
4,8 201 100 33
6,4 150 75 25
8,0 120 60 20
9,6 100 50 17
468
10 3.000 kgf 96 a 600
2.05 150 450 899 2.65 89.0 267 534 3.25 58.6 176 352 3.85 41.3 124 248
2.06 148 445 890 2.66 88.4 265 530 3.26 58.3 175 350 3.86 41.1 123 246
2.07 147 441 882 2.67 87.7 263 526 3.27 57.9 174 347 3.87 40.9 123 245
2.08 146 437 873 2.68 87.0 261 522 3.28 57.5 173 345 3.88 40.6 122 244
2.09 144 432 865 2.69 86.4 259 518 3.29 57.2 172 343 3.89 40.4 121 242
2.10 143 428 856 2.70 85.7 257 514 3.30 56.8 170 341 3.90 40.2 121 241
2.11 141 424 848 2.71 85.1 255 510 3.31 56.5 169 339 3.91 40.0 120 240
2.12 140 420 840 2.72 84.4 253 507 3.32 56.1 168 337 3.92 39.8 119 239
2.13 139 416 832 2.73 83.8 251 503 3.33 55.8 167 335 3.93 39.6 119 237
2.14 137 412 824 2.74 83.2 250 499 3.34 55.4 166 333 3.94 39.4 118 236
2.15 136 408 817 2.75 82.6 248 495 3.35 55.1 165 331 3.95 39.1 117 235
2.16 135 404 809 2.76 81.9 246 492 3.36 54.8 164 329 3.96 38.9 117 234
2.17 134 401 802 2.77 81.3 244 488 3.37 54.4 163 326 3.97 38.7 116 232
2.18 132 397 794 2.78 80.8 242 485 3.38 54.1 162 325 3.98 38.5 116 231
2.19 131 393 787 2.79 80.2 240 481 3.39 53.8 161 323 3.99 38.3 115 230
2.20 130 390 780 2.80 79.6 239 477 3.40 53.4 160 321 4.00 38.1 114 229
2.21 129 386 772 2.81 79.0 237 474 3.41 53.1 159 319 4.01 37.9 114 228
2.22 128 383 765 2.82 78.4 235 471 3.42 52.8 158 317 4.02 37.7 113 226
2.23 126 379 758 2.83 77.9 234 467 3.43 52.5 157 315 4.03 37.5 113 225
2.24 125 376 752 2.84 77.3 232 464 3.44 52.2 156 313 4.04 37.3 112 224
2.25 124 372 745 2.85 76.8 230 461 3.45 51.8 156 311 4.05 37.1 111 223
2.26 123 369 738 2.86 76.2 229 457 3.46 51.5 155 309 4.06 37.0 111 222
2.27 122 366 732 2.87 75.7 227 454 3.47 51.2 154 307 4.07 36.8 110 221
2.28 121 363 725 2.88 75.1 225 451 3.48 50.9 153 306 4.08 36.6 110 219
2.29 120 359 719 2.89 74.6 224 448 3.49 50.6 152 304 4.09 36.4 109 218
2.30 119 356 712 2.90 74.1 222 444 3.50 50.3 151 302 4.10 36.2 109 217
2.31 118 353 706 2.91 73.6 221 441 3.51 50.0 150 300 4.11 36.0 108 216
2.32 117 350 700 2.92 73.0 219 438 3.52 49.7 149 298 4.12 35.8 108 215
2.33 116 347 694 2.93 72.5 218 435 3.53 49.4 148 297 4.13 35.7 107 214
2.34 115 344 688 2.94 72.0 216 432 3.54 49.2 147 295 4.14 35.5 106 213
2.35 114 341 682 2.95 71.5 215 429 3.55 48.9 147 293 4.15 35.3 106 212
2.36 113 338 676 2.96 71.0 213 426 3.56 48.6 146 292 4.16 35.1 105 211
2.37 112 335 670 2.97 70.5 212 423 3.57 48.3 145 290 4.17 34.9 105 210
2.38 111 332 665 2.98 70.1 210 420 3.58 48.0 144 288 4.18 34.8 104 209
2.39 110 330 659 2.99 69.6 209 417 3.59 47.7 143 286 4.19 34.6 104 208
2.40 109 327 653 3.00 69.1 207 415 3.60 47.5 142 285 4.20 34.4 103 207
2.41 108 324 648 3.01 68.6 206 412 3.61 47.2 142 283 4.21 34.2 103 205
2.42 107 322 643 3.02 68.2 205 409 3.62 46.9 141 282 4.22 34.1 102 204
2.43 106 319 637 3.03 67.7 203 406 3.63 46.7 140 280 4.23 33.9 102 203
2.44 105 316 632 3.04 67.3 202 404 3.64 46.4 139 278 4.24 33.7 101 202
2.45 104 313 627 3.05 66.8 200 401 3.65 46.1 138 277 4.25 33.6 101 201
2.46 104 311 621 3.06 66.4 199 398 3.66 45.9 138 275 4.26 33.4 100 200
2.47 103 308 616 3.07 65.9 198 395 3.67 45.6 137 274 4.27 33.2 99.7 199
2.48 102 306 611 3.08 65.5 196 393 3.68 45.4 136 272 4.28 33.1 99.2 198
2.49 101 303 606 3.09 65.0 195 390 3.69 45.1 135 271 4.29 32.9 98.8 198
2.50 100 301 601 3.10 64.6 194 388 3.70 44.9 135 269 4.30 32.8 98.3 197
469
2.51 99.4 298 597 3.11 64.2 193 385 3.71 44.6 134 268 4.31 32.6 97.8 196
2.52 98.6 296 592 3.12 63.8 191 383 3.72 44.4 133 266 4.32 32.4 97.3 195
2.53 97.8 294 587 3.13 63.3 190 380 3.73 44.1 132 265 4.33 32.3 96.8 194
2.54 97.1 291 582 3.14 62.9 189 378 3.74 43.9 132 263 4.34 32.1 96.4 193
2.55 96.3 289 578 3.15 62.5 188 375 3.75 43.6 131 262 4.35 32.0 95.9 192
2.56 95.5 287 573 3.16 62.1 186 373 3.76 43.4 130 260 4.36 31.8 95.5 191
2.57 94.8 284 569 3.17 61.7 185 370 3.77 43.1 129 259 4.37 31.7 95.0 190
2.58 94.0 282 564 3.18 61.3 184 368 3.78 42.9 129 257 4.38 31.5 94.5 189
2.59 93.3 280 560 3.19 60.9 183 366 3.79 42.7 128 256 4.39 31.4 94.1 188
4.45 30.5 91.4 183 5.10 22.8 68.3 137 5.75 17.5 52.5 105 6.40 13.7 41.2 82.5
4.46 30.3 91.0 182 5.11 22.7 68.0 136 5.76 17.4 52.3 105 6.41 13.7 41.1 82.2
4.47 30.2 90.5 181 5.12 22.6 67.7 135 5.77 17.4 52.1 104 6.42 13.6 40.9 81.9
4.48 30.0 90.1 180 5.13 22.5 67.4 135 5.78 17.3 51.9 104 6.43 13.6 40.8 81.6
4.49 29.9 89.7 179 5.14 22.4 67.1 134 5.79 17.2 51.7 103 6.44 13.5 40.6 81.3
4.50 29.8 89.3 179 5.15 22.3 66.9 134 5.80 17.2 51.5 103 6.45 13.5 40.5 81.0
4.51 29.6 88.8 178 5.16 22.2 66.6 133 5.81 17.1 51.3 103 6.46 13.4 40.4 80.7
4.52 29.5 88.4 177 5.17 22.1 66.3 133 5.82 17.0 51.1 102 6.47 13.4 40.2 80.4
4.53 29.3 88.0 176 5.18 22.0 66.0 132 5.83 17.0 50.9 102 6.48 13.4 40.1 80.1
4.54 29.2 87.6 175 5.19 21.9 65.8 132 5.84 16.9 50.7 101 6.49 13.3 39.9 79.8
4.55 29.1 87.2 174 5.20 21.8 65.5 131 5.85 16.8 50.5 101 6.50 13.3 39.8 79.6
4.56 28.9 86.8 174 5.21 21.7 65.2 130 5.86 16.8 50.3 101 6.51 13.2 39.6 79.3
4.57 28.8 86.4 173 5.22 21.6 64.9 130 5.87 16.7 50.2 100 6.52 13.2 39.5 79.0
4.58 28.7 86.0 172 5.23 21.6 64.7 129 5.88 16.7 50.0 99.9 6.53 13.1 39.4 78.7
4.59 28.5 85.6 171 5.24 21.5 64.4 129 5.89 16.6 49.8 99.5 6.54 13.1 39.2 78.4
4.60 28.4 85.4 170 5.25 21.4 64.1 128 5.90 16.5 49.6 99.2 6.55 13.0 39.1 78.2
4.61 28.3 84.8 170 5.26 21.3 63.9 128 5.91 16.5 49.4 98.8 6.56 13.0 38.9 78.0
4.62 28.1 84.4 169 5.27 21.2 63.6 127 5.92 16.4 49.2 98.4 6.57 12.9 38.8 77.6
4.63 28.0 84.0 168 5.28 21.1 63.3 127 5.93 16.3 49.0 98.0 6.58 12.9 38.7 77.3
4.64 27.9 83.6 167 5.29 21.0 63.1 126 5.94 16.3 48.8 97.7 6.59 12.8 38.5 77.1
4.65 27.8 83.3 167 5.30 20.9 62.8 126 5.95 16.2 48.7 97.3 6.60 12.8 38.4 76.8
4.66 27.6 82.9 166 5.31 20.9 62.6 125 5.96 16.2 48.5 96.9 6.61 12.8 38.3 76.5
4.67 27.5 82.5 165 5.32 20.8 62.3 125 5.97 16.1 48.3 96.6 6.62 12.7 38.1 76.2
4.68 27.4 82.1 164 5.33 20.7 62.1 124 5.98 16.0 48.1 96.2 6.63 12.7 38.0 76.0
4.69 27.3 81.8 164 5.34 20.6 61.8 124 5.99 16.0 47.9 95.9 6.64 12.6 37.9 75.7
4.70 27.1 81.4 163 5.35 20.5 61.5 123 6.00 15.9 47.7 95.5 6.65 12.6 37.7 75.4
4.71 27.0 81.0 162 5.36 20.4 61.3 123 6.01 15.9 47.6 95.1 6.66 12.5 37.6 75.2
4.72 26.9 80.7 161 5.37 20.3 61.0 122 6.02 15.8 47.4 94.8 6.67 12.5 37.5 74.9
4.73 26.8 80.3 161 5.38 20.3 60.8 122 6.03 15.7 47.2 94.4 6.68 12.4 37.3 74.7
4.74 26.6 79.9 160 5.39 20.2 60.6 121 6.04 15.7 47.0 94.1 6.69 12.4 37.2 74.4
4.75 26.5 79.6 159 5.40 20.1 60.3 121 6.05 15.6 46.8 93.7 6.70 12.4 37.1 74.1
4.76 26.4 79.2 158 5.41 20.0 60.1 120 6.06 15.6 46.7 93.4 6.71 12.3 36.9 73.9
4.77 26.3 78.9 158 5.42 19.9 59.8 120 6.07 15.5 46.5 93.0 6.72 12.3 36.8 73.6
4.78 26.2 78.5 157 5.43 19.9 59.6 119 6.08 15.4 46.3 92.7 6.73 12.2 36.7 73.4
4.79 26.1 78.2 156 5.44 19.8 59.3 119 6.09 15.4 46.2 92.3 6.74 12.2 36.6 73.1
4.80 25.9 77.8 156 5.45 19.7 59.1 118 6.10 15.3 46.0 92.0 6.75 12.1 36.4 72.8
4.81 25.8 77.5 155 5.46 19.6 58.9 118 6.11 15.3 45.8 91.7 6.76 12.1 36.3 72.6
4.82 25.7 77.1 154 5.47 19.5 58.6 117 6.12 15.2 45.7 91.3 6.77 12.1 36.2 72.3
4.83 25.6 76.8 154 5.48 19.5 58.4 117 6.13 15.2 45.5 91.0 6.78 12.0 36.0 72.1
4.84 25.5 76.4 153 5.49 19.4 58.2 116 6.14 15.1 45.3 90.6 6.79 12.0 35.9 71.8
4.85 25.4 76.1 152 5.50 19.3 57.9 116 6.15 15.1 45.2 90.3 6.80 11.9 35.8 71.6
4.86 25.3 75.8 152 5.51 19.2 57.7 115 6.16 15.0 45.0 90.0 6.81 11.9 35.7 71.3
4.87 25.1 75.4 151 5.52 19.2 57.5 115 6.17 14.9 44.8 89.6 6.82 11.8 35.5 71.1
4.88 25.0 75.1 150 5.53 19.1 57.2 114 6.18 14.9 44.7 89.3 6.83 11.8 35.4 70.8
4.89 24.9 74.8 150 5.54 19.0 57.0 114 6.19 14.8 44.5 89.0 6.84 11.8 35.3 70.6
4.90 24.8 74.4 149 5.55 18.9 56.8 114 6.20 14.7 44.3 88.7 6.86 11.7 35.2 70.4
4.91 24.7 74.1 148 5.56 18.9 56.6 113 6.21 14.7 44.2 88.3 6.86 11.7 35.1 70.1
4.92 24.6 73.8 148 5.57 18.8 56.3 113 6.22 14.7 44.0 88.0 6.87 11.6 34.9 69.9
4.93 24.5 73.5 147 5.58 18.7 56.1 112 6.23 14.6 43.8 87.7 6.88 11.6 34.8 69.6
470
4.94 24.4 73.2 146 5.59 18.6 55.9 112 6.24 14.6 43.7 87.4 6.89 11.6 34.7 69.4
4.95 24.3 72.8 146 5.60 18.6 55.7 111 6.25 14.5 43.5 87.1 6.90 11.5 34.6 69.2
4.96 24.2 72.5 145 5.61 18.5 55.5 111 6.26 14.5 43.4 86.7 6.91 11.5 34.5 68.9
4.97 24.1 72.2 144 5.62 18.4 55.2 110 6.27 14.4 43.2 86.4 6.92 11.4 34.3 68.7
4.98 24.0 71.9 144 5.63 18.3 55.0 110 6.28 14.4 43.1 86.1 6.93 11.4 34.2 68.4
4.99 23.9 71.6 143 5.64 18.3 54.8 110 6.29 14.3 42.9 85.8 6.94 11.4 34.1 68.2
5.00 23.8 71.3 143 5.65 18.2 54.6 109 6.30 14.2 42.7 85.5 6.95 11.3 34.0 68.0
5.01 23.7 71.0 142 5.66 18.1 54.4 109 6.31 14.2 42.6 85.2 6.96 11.3 33.9 67.7
5.02 23.6 70.7 141 5.67 18.1 54.2 108 6.32 14.1 42.4 84.9 6.97 11.3 33.8 67.5
5.03 23.5 70.4 141 5.68 18.0 54.0 108 6.33 14.1 42.3 84.6 6.98 11.2 33.6 67.3
5.04 23.4 70.1 140 5.69 17.9 53.7 107 6.34 14.0 42.1 84.3 6.99 11.2 33.5 67.0
d) Aplicação
e) Cuidados Especiais
A espessura da peça a ser medida deve ser no mínimo igual a dez vezes a
profundidade da impressão obtida.
A carga de ensaio deve ser mantida sobre a peça a ser medida no mínimo 30
segundos. Para materiais cujo comportamento plástico depende da ação da
força de ensaio. Exceções: para materiais em que HB > 300, este tempo pode
ser reduzido a 10 segundos. Para materiais macios em que HB < 60 a carga
deve ser mantida durante 60 segundo.
Pelo exposto acima vemos que certas ligas podem ser ensaiadas usando-se
diferentes valores de P. Os resultados pelo método Brinell devem ser expres-
D²
sos sempre acompanhados das condições do ensaio, salvo quando se usa
esfera de 10 mm e carga de 3000 kg. O uso do método Brinell é limitado pela
dureza da esfera empregada. Assim, usando-se esferas de aço temperado, só
é possível medir durezas até 450 kgf/mm² e para durezas acima deste valor
até 650 kgf/mm², deve-se utilizar as esferas de carboneto de tungstênio.
471
f) Verificação da calibração das máquinas.
Existem dois métodos de calibração, que são: Método Direto e Método Indireto
Bloco Padrão
a) Fabricação
b) Padronização
A dureza dos blocos padronizados deve ser medida numa máquina de ensaio
de dureza Brinell que tenha sido aferida segundo o método ASTM E4.
c) Identificação
472
- Média aritmética dos valores de dureza encontrados na calibração, e o tipo de
esfera utilizada;
Normalização do método
- Método
473
Figura 9.31 – Seqüência esquemática de determinação de dureza Rockwell
474
Fase 4 → Através de dispositivo da máquina, alivia-se a carga, mantendo-se
a pré-carga, e faz-se a leitura do mostrador que agora indica o
valor real de dureza.
O segmento B-D corresponde à diferença entre as profundidades
das impressões e a um número no mostrador, que significa o valor
da dureza Rockwell do material.
O segmento D-C corresponde à recuperação elástica do material
após ter sido aliviada a carga (90 kgf).
475
Maior Carga
Símbolo da Escala Penetrador Campo de Aplicação
(kgf)
Rockwell A 60
Cone diamante, Aço cementado ou
Rockwell C 150
120º de conicidade temperado
Rockwell D 100
Rockwell B 100
Esfera de aço,
Rockwell F 60
1,588 mm de diâmetro Aço, ferro, bronze,
Rockwell G 150
latão, etc. até 240
Rockwell E 100
Esfera de aço, Brinell
Rockwell H 60
3,175 mm de diâmetro
Rockwell K 150
Rockwell L 60
Esfera de aço,
Rockwell M 100
6,350 mm de diâmetro
Rockwell P 150
Material plástico
Rockwell R 60
Esfera de aço,
Rockwell S 100
12,70 mm de diâmetro
Rockwell V 150
- Corpos de prova
476
0,46 84 - - -
0,51 82 - - -
0,56 79 69 - -
0,61 76 67 98 94
0,66 71 65 91 87
0,71 67 62 85 80
0,76 60 57 77 71
0,81 - 52 69 62
0,86 - 45 - 52
0,91 - 37 - 40
0,96 - 28 - 28
1,02 - 20 - -
- Cuidados Especiais
477
Ao se fazer uma medição de dureza em um material desconhecido, o
procedimento correto é primeiro realizar um ensaio selecionando-se a escala
ROCKWELL “A”, pois esta escala tem fins seletivos, ou seja, a partir do
resultado obtido na escala ROCKWELL “A”, se determina em que escala
deverá ser realizado o ensaio. Na prática a maioria dos profissionais, primeiro
fazem uma medição na escala ROCKWELL “C”, para depois tentar outra
escala, caso o resultado caia fora da faixa de dureza HRc. Esta prática evita
que penetradores sejam danificados.
478
b) Verificação pelo método de teste em blocos padronizados. Esse método
deve ser usado em testes de auditagem, de laboratório, ou de rotina para
assegurar ao operador que a máquina está funcionamento adequadamente.
- Fazer pelo menos uma medição de dureza num bloco padrão a cada dia que
a máquina for usada.
- Fazer pelo menos 5 medições de dureza num bloco padrão na escala e nível
de dureza na qual a máquina está sendo usada. Se os valores encontrados
estiverem dentro da faixa de tolerância de dureza do padrão, a máquina estará
adequada ao uso.
- Bloco padrão
a) Fabricação:
b) Padronização:
Devem ser calibrados numa máquina de ensaio de dureza que tenha sido
aferida segundo o método ASTM E4.
c) Identificação:
479
- Normalização do método
a) Método
Onde:
A carga deve ser aplicada levemente na superfície do corpo de prova, por meio
de um pistão movido por uma alavanca, e mantido de 10 a 15 segundos,
depois do qual é retirada e o microscópio é movido manualmente até que
focalize a impressão.
480
O número de dureza Vickers deve ser seguido pelo símbolo HV com um sufixo,
em forma de número, que, indica a carga, ou até um segundo sufixo, também
em forma de número, que indica a duração de aplicação da carga quando esta
diferir de 10 a 15 segundos, que é o tempo normal.
Exemplos:
440 HV 30/20 → Dureza Vickers de 440 medida sob uma carga de 30 kgf,
aplicada por 20 segundos.
- Cargas
Os ensaios de dureza Vickers são feitos com cargas variando de 1 kgf a 120
kgf.
Cargas menores que um quilo são usadas nos aparelhos especiais para micro-
dureza. Cargas para teste de micro-dureza variam de 1gf a 1000 gf (1 kgf).
- Aplicação
481
O ensaio de dureza pelo método Vickers apresenta, também outras vantagens,
que são:
482
0,34 80,2 79,7 79,3 78,8 78,4 77,9 77,5 77,0 76,6 76,1
0,35 75,7 75,3 74,9 74,4 74,0 73,6 73,2 72,8 72,4 72,0
0,36 71,6 71,2 70,8 70,4 70,0 69,6 69,2 68,8 68,5 68,1
0,37 67,7 67,4 67,0 65,6 66,3 66,0 65,6 65,2 64,9 64,6
0,38 64,2 63,9 63,6 63,2 62,9 62,6 62,3 61,9 61,6 61,3
0,39 61,0 60,7 60,3 60,0 59,7 59,4 59,1 58,8 58,5 58,3
0,40 58,0 57,7 57,4 57,1 56,8 56,5 56,3 56,0 55,7 55,4
0,41 55,2 54,9 54,6 54,4 54,1 53,9 53,6 53,3 53,1 52,8
0,42 52,6 52,3 52,1 51,8 51,6 51,3 51,1 50,9 50,6 50,4
0,43 50,2 49,9 49,7 49,6 49,2 49,0 48,8 48,6 48,3 48,1
0,44 47,9 47,7 47,5 47,3 47,0 46,8 46,6 46,4 46,2 46,0
0,45 45,8 45,6 45,4 45,2 45,0 44,8 44,6 44,4 44,2 44,0
0,46 43,8 43,6 43,4 43,3 43,1 42,9 42,7 42,5 42,3 42,2
0,47 42,0 41,8 41,6 41,4 41,3 41,1 40,9 40,8 40,6 40,4
0,48 40,2 40,1 39,9 39,7 39,6 39,4 39,3 39,1 38,9 38,8
0,49 38,6 38,5 38,3 38,2 38,0 37,8 37,7 37,5 37,4 37,3
0,50 37,1 37,0 36,8 36,7 36,5 36,4 36,2 36,1 35,9 35,8
0,51 35,6 35,5 35,3 35,2 35,1 35,0 34,8 34,7 34,6 34,4
0,52 34,3 34,2 34,0 33,9 33,8 33,6 33,5 33,4 33,3 33,1
0,53 33,0 32,9 32,8 32,6 32,5 32,4 32,3 32,2 32,0 31,9
0,54 31,8 31,7 31,6 31,5 31,3 31,2 31,1 31,0 30,9 30,8
0,55 30,7 30,5 30,4 30,3 30,2 30,1 30,0 29,9 29,8 29,7
0,56 29,6 29,5 29,4 29,3 29,2 29,1 28,9 28,8 28,7 28,6
0,57 28,5 28,4 28,3 28,2 28,1 28,0 28,0 27,9 27,8 27,7
0,58 27,6 27,5 27,4 27,3 27,2 27,1 27,0 26,9 26,8 26,7
0,59 26,6 26,5 26,5 26,4 26,3 26,2 26,1 26,0 25,9 25,8
0,60 25,8 25,7 25,6 25,5 25,4 25,3 25,3 25,2 25,1 25,0
0,61 24,9 24,8 24,8 24,7 24,6 24,5 24,4 24,4 24,3 24,2
0,62 24,1 24,0 24,0 23,9 23,8 23,8 23,7 23,6 23,5 23,4
0,63 23,4 23,3 23,2 23,1 23,1 23,0 22,9 22,9 22,8 22,7
0,64 22,6 22,8 22,5 22,4 22,4 22,3 22,2 22,2 22,1 22,0
0,65 22,0 21,9 21,8 21,7 21,7 21,6 21,6 21,5 21,4 21,4
0,66 21,3 21,2 21,1 21,1 21,0 21,0 20,9 20,8 20,8 20,7
0,67 20,7 20,6 20,5 20,5 20,4 20,3 20,3 20,2 20,2 20,1
0,68 20,1 20,0 19,9 19,9 19,8 19,8 19,7 19,7 19,6 19,5
0,69 19,5 19,4 19,4 19,3 19,3 19,2 19,1 19,1 19,0 19,0
0,70 18,9 18,9 18,8 18,8 18,7 18,7 18,6 18,6 18,5 18,4
0,71 18,4 18,3 18,3 18,2 18,2 18,1 18,1 18,0 18,0 17,9
0,72 17,9 17,8 17,8 17,7 17,7 17,6 17,6 17,5 17,5 17,5
0,73 17,4 17,4 17,3 17,3 17,2 17,2 17,1 17,1 17,0 17,0
0,74 16,9 16,9 16,8 16,8 16,8 16,7 16,7 16,6 16,6 16,5
0,75 16,5 16,4 16,4 16,4 16,3 16,3 16,2 16,2 16,1 16,1
0,76 16,1 16,0 16,0 15,9 15,9 15,8 15,8 15,8 15,7 15,7
0,77 15,6 15,6 15,6 15,5 15,5 15,4 15,4 15,4 15,3 15,3
0,78 15,2 15,2 15,2 15,1 15,1 15,1 15,0 15,0 14,9 14,9
0,79 14,9 14,8 14,8 14,7 14,7 14,7 14,6 14,6 14,6 14,5
0,80 14,5 14,5 14,4 14,4 14,3 14,3 14,3 14,2 14,2 14,2
d 0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
- Cuidados Especiais
As diagonais devem ser medidas com precisão e, para este fim, existe um
microscópio acoplado à máquina com precisão de 0,001 mm.
A superfície do corpo de prova tem que ser plana e polida. Deve-se tomar o
cuidado de eliminar, durante a usinagem, partes do corpo de prova que
possam ter sido afetadas (exemplo: endurecimento superficial) pelas
operações de corte.
A superfície do corpo de prova tem que estar alinhada com o penetrador, isto
é, a superfície tem que ser normal ao eixo do penetrador, o desvio permitido é
de + 1º no ângulo.
483
9.33, em virtude da orientação dos grãos cristalinos com relação às diagonais
da impressão. Assim, por exemplo, podemos considerar dois casos:
484
Tabela 9.10 – Fator de correção para uso nos ensaios de dureza Vickers
feitos em corpos de prova esféricos
- Bloco padrão
485
- Normalização do método
Exemplos:
a) Durômetro para determinação da dureza apenas pelo método Brinell.
b) Durômetro para determinação da dureza apenas pelo método Rockwell,
ver figura 9.34.
c) Durômetro para determinação damicrodureza Vickers, ver figura 9.35.
486
Figura 9.34 – Durômetro para ensaio de dureza Rocwell
487
Figura 9.35 – Durômetro utilizado para medição de microdureza Vickers
- Introdução
Opta-se então pelo uso de medidores portáteis de dureza que são usados
principalmente para ensaio em equipamentos, em peças de grande porte ou
quaisquer outras condições.
488
Os medidores portáteis de dureza são também chamados de durômetros
portáteis.
- Tipos de medidores
HB1 = d1 HB1
d2
Onde:
489
Onde:
a) Haste com o terminal de aço temperado e dispositivos com mola para
colocação da barra padrão, e da esfera de aço;
b) Esfera de aço temperado de diâmetro igual a 10 mm;
c) Mola para pressão da esfera;
d) Barra padrão de dureza conhecida.
490
1. Dispositivo de impacto ou bigoma;
2. Sapata de borracha flexível;
3. Barra padrão de dureza conhecida;
4. Esfera de aço temperado de diâmetro igual a 10 mm;
5. Peça em ensaio de dureza desconhecida;
6. Bloco de borracha flexível para apoio;
7. Sistema de espaçamento e travamento do bloco padrão;
8. Martelo;
9. Lupa;
10. Imagem observada através da lupa.
Figura 9.37 – (a) Medidor portátil de dureza Brinell, tipo “poldi”; (b) Idem, tipo
“telebrineller”.
491
Figura 9.38 – Medidor portátil de dureza Rockwell tipo “Emst”
Uma pré-carga de 0,5 kgf e logo após uma carga de 5 kgf são aplicadas
manualmente por 2 segundos e a leitura é feita num mostrador pela indicação
da extremidade de uma coluna de fluído que se desloca num tubo capilar. O
comprimento da coluna de fluído é proporcional à profundidade da impressão.
492
Figura 9.39 – Medidor portátil de dureza Rockwell
- Normalização do método
493
outra escala – Rockwell, por exemplo. A tabela 9.11 dá um exemplo da
correlação existente, para aços carbono, ligas aços ferramenta, aços recozidos
normalizados e temperados e revenidos.
494
28 286 271 271 297 64.3 46.1 73.9 48.6 28.9 40.4 28
27 279 264 264 290 63.5 45.2 73.3 47.7 27.8 39.5 27
26 272 258 258 284 63.3 44.6 72.8 46.8 26.7 38.7 26
25 268 253 253 278 62.8 43.8 72.2 45.9 25.5 37.8 25
24 260 247 247 272 62.4 43.1 71.6 45.0 24.3 37.0 24
23 254 243 243 266 62.0 42.1 71.0 44.0 23.1 36.3 23
22 248 237 237 261 61.5 41.6 70.5 43.2 22.0 35.5 22
21 243 231 231 256 61.0 40.9 69.9 42.3 20.7 34.8 21
20 238 226 226 251 60.5 40.1 69.4 41.5 19.6 34.2 20
Quando for necessária uma conversão mais precisa, a mesma deve ser
desenvolvida especificamente, por exemplo, para cada composição química do
aço, tratamento térmico, etc.
σt = 0,36 HB
Onde:
495
Número de dureza Rockwell
Diâmetro Número de Número de dureza Limite de
superficial penetrador de
da Dureza Brinell Rockwell resistência à
diamante
impressão tração
Esfera de
Brinell Esfera Escala Escala Escala Escala Escala (aproximado)
carboneto
(mm) padrão B C 15N 30N 45N kgf/mm²
tungstênio
2.45 ... 627 ... 58.7 89.6 76.3 65.1 244
2.50 ... 601 ... 57.3 89.0 75.1 63.5 230
2.55 ... 578 ... 56.0 88.4 73.9 62.1 220
2.60 ... 555 ... 54.7 87.8 72.7 60.6 210
2.65 ... 534 ... 53.5 87.2 71.6 59.2 202
2.70 ... 514 ... 52.1 86.5 70.3 57.6 193
2.75 ... 495 ... 51.0 85.9 69.4 56.1 186
2.80 ... 477 ... 49.6 85.3 68.2 54.5 177
2.85 ... 461 ... 48.5 84.7 67.2 53.2 170
2.90 ... 444 ... 47.1 84.0 65.8 51.5 162
2.95 429 429 ... 45.7 83.4 64.6 49.9 154
3.00 415 415 ... 44.5 82.8 63.5 48.4 149
3.05 401 401 ... 43.1 82.0 62.3 46.9 142
3.10 388 388 ... 41.8 81.4 61.1 45.3 136
3.15 375 375 ... 40.4 80.6 59.9 43.6 129
3.20 363 363 ... 39.1 80.0 58.7 42.0 124
3.25 352 352 ... 37.9 79.3 57.6 40.5 120
3.30 341 341 ... 36.6 78.6 56.4 39.1 115
3.35 331 331 ... 35.5 78.0 55.4 37.8 112
3.40 321 321 ... 34.3 77.3 54.3 36.4 107
3.45 311 311 ... 33.1 76.7 53.3 34.4 105
3.50 302 302 ... 32.1 76.1 52.2 33.8 102
3.55 293 293 ... 30.9 75.5 51.2 32.4 99
3.60 285 285 ... 29.9 75.0 50.3 31.2 97
3.65 277 277 ... 28.8 74.4 49.3 29.9 94
3.70 269 269 ... 27.6 73.7 48.3 28.5 91
3.75 262 262 ... 26.6 73.1 47.3 27.3 89
3.80 255 255 ... 25.4 72.5 46.2 26.0 87
3.85 248 248 ... 24.2 71.7 45.1 24.5 84
3.90 241 241 100.0 22.8 70.9 43.9 22.8 82
3.95 235 235 99.0 21.7 70.3 42.9 21.5 80
4.00 229 229 98.2 20.5 69.7 41.9 20.1 78
4.05 223 223 97.3 ... ... ... ... 73
4.10 217 217 96.4 ... ... ... ... 72
4.15 212 212 95.5 ... ... ... ... 71
4.20 207 207 94.6 ... ... ... ... 70
4.25 201 201 93.8 ... ... ... ... 68
4.30 197 197 92.8 ... ... ... ... 66
4.35 192 192 91.9 ... ... ... ... 65
4.40 187 187 90.7 ... ... ... ... 64
4.45 183 183 90.0 ... ... ... ... 63
4.50 179 179 89.0 ... ... ... ... 62
4.55 174 174 87.8 ... ... ... ... 60
4.60 170 170 86.8 ... ... ... ... 59
4.65 167 167 86.0 ... ... ... ... 58
4.70 163 163 85.0 ... ... ... ... 57
4.80 156 156 82.9 ... ... ... ... 56
4.90 149 149 80.8 ... ... ... ... 51
5.00 143 143 78.7 ... ... ... ... 50
5.10 137 137 76.4 ... ... ... ... 47
5.20 131 131 74.0 ... ... ... ... 46
496
5.30 126 126 72.0 ... ... ... ... 44
5.40 121 121 69.0 ... ... ... ... 42
5.50 116 116 67.6 ... ... ... ... 41
5.60 111 111 65.7 ... ... ... ... 40
Conceitos gerais
Embora hoje em dia existam para esse fim ensaios mais elaborados e bem
mais representativos, pela sua simplicidade e rapidez, o ensaio de impacto (às
vezes denominado ensaio de choque ou impropriamente de ensaio de
resiliência) é um ensaio dinâmico usado ainda em todo o mundo e consta de
várias normas técnicas internacionais como ensaio obrigatório, principalmente
para materiais utilizados em baixa temperatura, como teste de aceitação do
material.
497
O resultado do ensaio é apenas uma medida da energia absorvida na fratura
de um corpo de prova não fornecendo indicações seguras sobre o
comportamento do metal ao choque em geral.
Existem vários fatores que influem na resistência ao impacto tais como entalhe
ou descontinuidade, composição do metal de base, composição do metal de
adição, tratamento térmico, grau de encruamento, tamanho de grão,
temperatura, etc.
498
Charpy tipo B – entalhe em buraco de chave
NOTAS:
1. Este corpo de prova da classe Izod, corresponde ao tipo D.
2. Existem outros tipos normalizados pela ASTM, como o tipo “X”, de
seção quadrada, e tipo “Y” e “Z” de seção circular. Mas de utlização
restrita em virtude da dificuldade de colocação do corpo de prova na
máquina e da dificuldade de equivalência desses tipos com os
anteriores.
499
Quando o material a ser testado tiver espessura menor que 11 mm, corpos de
prova de tamanho reduzido devem ser usados. Quando esse tipo de corpo de
prova é requerido, o nível de energia especificado ou temperatura de ensaio ou
ambos, devem ser modificados. A confecção dos corpos de prova de tamanho
reduzido segue a orientação da figura 9.42.
- Tolerâncias dimensionais
500
Comprimento do corpo de prova (L) ->+0, -2,5 mm
Centro do entalhe (L/2) -> + 1 mm
Ângulo do entalhe -> + 1º
Raio do entalhe -> + 0,025 mm
Dimensão (C) da profundidade do entalhe:
Para corpo de prova tipo A -> 2 + 0,025 mm
Para corpos de prova tipos B e C -> 5 + 0,075 mm
Acabamento superficial requerido -> 2 μm na superfície entalhada e
face oposta; 4 µm nas outras duas superfícies.
- Usinagem do entalhe
A usinagem do entalhe pode ser feita através de brochadeira (ver figura 9.43),
plaina ou fresa e o controle de seu perfil pode ser feito através de um projetor
de perfil (ver figura 9.44).
501
Figura 9.43 – Brochadeira para usinagem do entalhe em corpos de prova.
502
Outros cuidados a serem tomados são:
Toda norma que especifica ensaios de impacto deve indicar o local para
retirada dos corpos de prova, bem como a orientação do corpo de prova e a
direção do entalhe.
503
O cuidado acima leva em consideração a alteração significativa dos resultados
do ensaio em função da orientação do corpo de prova e da direção do entalhe,
que tem como principal exemplo as peças trabalhadas mecanicamente.
Técnicas de Ensaio
504
Figura 9.47 – Ensaio de Impacto Charpy
Depois de romper o corpo de prova, o martelo sobe até uma altura que é
inversamente proporcional à energia absorvida para deformar e romper o corpo
505
de prova. Assim, quanto menor for à altura atingida pelo martelo, mais energia
o corpo de prova absorveu. Essa energia é lida diretamente na máquina de
ensaio.
Conforme será visto mais adiante, a temperatura de ensaio tem uma influência
decisiva nos resultados obtidos em materiais de baixa e média resistência e
deve, portanto, ser mencionada no resultado, junto com o tipo de corpo de
prova que foi ensaiado. A energia medida é um valor relativo e comparativo
entre dois ou mais resultados, se esses forem obtidos nas mesmas condições
de ensaio, isto é, mesma temperatura, mesmo tipo de entalhe e mesma
máquina (para garantir o mesmo atrito e mesma velocidade do pêndulo),
porém, pelas razões já mencionadas, não é um dado que possa servir de
cálculo em projetos de Engenharia.
506
Em ensaios à temperatura diferentes da temperatura ambiente, o corpo de
prova Charpy é mais recomendado, devido à sua maior facilidade de colocação
na máquina. Nesses casos, aquece-se ou resfria-se a amostra, mantendo-a
cerca de 10 minutos na temperatura desejada e coloca-se rapidamente na
máquina, acionando-se imediatamente o pêndulo para o ensaio.
Essa variante do método de ensaio, que utiliza a tração em vez de flexão para
o ensaio de impacto, é mais empregada para estudos do que em ensaios de
rotina. Nesse caso, o corpo de prova tem secção circular, é liso ou entalhado e
a carga é aplicada pelo martelo pendular na direção axial do corpo de prova. O
507
entalhe se houver, abrange toda a seção do corpo de prova, como no caso de
tração com corpo de prova entalhado, visto no item anterior.
508
Figura 9.50 – Ensaio de impacto com tração do corpo de prova
509
Procedimento de ensaio
510
Figura 9.52 – Queda livre do pêndulo com perda de energia
511
Figura 9.53 – Esquema de banho líquido de corpos de prova para ensaio de
impacto.
Exemplo:
512
Figura 9.54 – Posição de retirada dos c.p. do metal de solda
- Influência da temperatura
513
rompem por um mecanismo de cisalhamento absorvendo larga quantidade de
energia; à temperaturas baixas eles apresentam um rompimento frágil por um
mecanismo de clivagem absorvendo pouca energia.
- Influência do entalhe
- Aplicação do ensaio
- Características gerais
514
10. Alavanca do freio;
11. Correia do freio.
515
a ruptura de um corpo de prova mesmo bastante dútil. O valor acima se refere
à energia do pêndulo na parte mais baixa da trajetória.
- Unidades de energia
- Atrito
516
Em máquinas com leitura direta de energia, as perdas de energia por atrito são
normalmente compensadas através do aumento da altura de partida (altura
inicial) do pêndulo.
517
Figura 9.57 – Medição da área de clivagem
Dimensão Dimensão A, mm
B, mm 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10
1,0 99 98 98 97 96 96 95 94 94 93 92 92 91 91 90 89 89 88 88
1,5 98 97 96 95 94 93 92 92 91 90 89 88 87 86 85 84 83 82 81
2,0 98 96 95 94 92 91 90 89 88 86 85 84 82 81 80 79 77 76 75
2,5 97 95 94 92 91 89 88 86 84 83 81 80 78 77 75 73 72 70 69
3,0 96 94 92 91 89 87 85 83 81 79 77 76 74 72 70 68 66 64 62
3,5 96 93 91 89 87 85 82 80 78 76 74 72 69 67 65 63 61 58 56
4,0 95 92 90 88 85 82 80 77 75 72 70 67 65 62 60 57 55 52 50
4,5 94 92 89 86 83 80 77 75 72 69 66 63 61 58 55 52 49 46 44
5,0 94 91 88 85 81 78 75 72 69 66 62 59 56 53 50 47 44 41 37
5,5 93 90 86 83 79 76 72 69 66 62 59 55 52 48 45 42 38 35 31
6,0 92 89 85 81 77 74 70 66 62 59 55 51 47 44 40 36 33 29 25
6,5 92 88 84 80 76 72 67 63 59 55 51 47 43 39 35 31 27 23 19
7,0 91 87 82 78 74 69 65 61 56 52 47 43 39 34 30 26 21 17 12
7,5 91 86 81 77 72 67 62 58 53 48 44 39 34 30 25 20 16 11 6
8,0 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
518
Figura 9.58 – Aspecto da fratura e correspondente percentual de cisalhamento
- Expansão lateral
Normalização do método
519
Conceitos gerais
Objetivo do ensaio
- Cortes
Deve ser cortado por qualquer processo desde que se precavenha contra
problemas, tais como, o superaquecimento do material durante o corte, o corpo
de prova após o corte deve manter as mesmas características do material que
lhe deu origem.
520
Dependendo de suas dimensões, os corpos de prova podem ser de 3 tipos,
conforme tabela 9.15.
Confecção do entalhe
- Método de ensaio
521
O ensaio é conduzido submetendo-se conjuntos de corpos de prova (quatro a
oito corpos de prova por conjunto) de um determinado material, a um
dispositivo de impacto em queda livre, numa seqüência de temperaturas
selecionadas, para determinar a máxima temperatura na qual o corpo de prova
quebra.
O apoio inferior do corpo de prova garante que o mesmo não seja solicitado
acima do limite de escoamento do material, isto é, o material do corpo de prova
é flexionado pelo dispositivo de impacto até um limite de deformação,
determinado pelo apoio do C.P., que solicita do material esforços apenas na
zona elástica. A figura 9.61 mostra um esquema do ensaio.
- Dispositivo de impacto
522
O ensaio avalia a capacidade de um aço de resistir a esforços na zona
elástica, na presença de uma pequena descontinuidade.
- “Não quebra” → O c.p. desenvolve uma trinca visível (conforme figura 9.63), a
partir do entalhe feito no cordão de solda, sem contudo atingir nenhuma das
bordas da superfície de tração.
- Máquina de ensaio
523
A máquina de ensaio de queda-livre de peso é de construção simples cujos
componentes principais são:
a) Guias verticais;
b) Dispositivo de impacto para queda-livre;
c) Bigoma ou peça de apoio do corpo de prova (com dimensões
normalizadas);
d) Dispositivo de içamento e posicionamento do martelo.
- Normalização do método
2. – ENSAIOS MACROGRÁFICOS
524
2.1 – Conceitos Gerais
2.3 – Heterogeneidades
525
Mecânicos: devido às tensões introduzidas no material pelo trabalho a
frio.
526
Figura 9.65 – Reflexão, dispersão e absorção da luz.
Cuidados preliminares
527
- Materiais e métodos de preparação
1ª) A do corte é feita com serra ou com cortador de disco abrasivo que localiza
a superfície a examinar, quando esse meio não é viável, recorre-se ao
desbaste que é praticado com esmeril comum ou com auxílio da plaina até
atingir a região que interessa. Por meio de uma lima fina, ou, então, uma
lixadeira mecânica, termina-se esta primeira etapa, finda a qual, ter-se-á
conseguido uma superfície plaina bem retificada e com a orientação desejada.
528
Todas essas operações deverão ser levadas a cabo com a devida cautela, de
modo a evitar não só encruamento excessivo de certos locais, bem como
aquecimento a mais de 100ºC em peças temperadas, fenômenos que seriam
mais tarde postos em evidência pelo ataque, perturbando a interpretação da
imagem.
2ª) O lixamento é iniciado sobre lixa, em direção normal aos riscos de lima ou
de lixa grossa já existentes, e é levado até o completo desaparecimento
destes. Depois, se passa para a lixa mais fina seguinte, mudando de 90º a
direção de polimento e continuando-o igualmente até terem desaparecido os
riscos da lixa anterior, e assim por diante até papel de lixa metalográfica 0.
529
a superfície com um pano ou algodão, utiliza-se a lixa seguinte, menos grossa,
280, e lixa-se no sentido ortogonal aos riscos deixados pela lixa anterior até
que os mesmos sejam destruídos totalmente. Prossegue-se, analogamente,
até a lixa 0 ou 00, evitando-se o acabamento espelhado que dificultará o
ataque e a fotografia.
Pode-se ir até á lixa 000 quando pequenos e finos detalhes precisam ser
detectados. Quando o c.p. é grande, faz-se o inverso, fixando-o e aplicando-se
a lixa, que deve estar apoiada num suporte plano e leve.
530
Os reativos atuam sobre as heterogeneidades por dissolução, coloração e
depositação de compostos das reações, e sobre as descontinuidades por
corrosão.
Cuidados na preparação
531
reações químicas; nos pontos onde as bolhas aderem a superfície o ataque
não prossegue.
d) Na fase de ataque do c.p. através de imersão em reativo → evitar bolhas de
ar que permaneçam aderidas à superfície.
O reativo para revelar uma nítida textura deve ser escolhido de acordo com a
natureza do material e dos detalhes que se deseja evidenciar. Deve possuir
determinadas características, como simplicidade de composição, estabilidade,
não ser tóxico e nem venenoso.
- Composição
Ácido clorídrico (conc.) – HCI................50 ml
Água......................................................50 ml
- Aplicação:
A solução deve permanecer ou estar próxima da temperatura de
ebulição durante o ataque. O corpo de prova deve ser imerso na
solução por um período de tempo suficiente para revelar todas as
descontinuidades que possam existir na superfície de ataque.
- Revelação:
Identifica heterogeneidade, tais como segregação, regiões encruadas,
regiões afetadas pelo calor, depósitos de soldas, profundidade de
têmpera, etc.
Identifica descontinuidades, tais como: trincas, porosidade, inclusões,
etc.
Reativo de lodo
- Composição:
Iodo sublimado....................... .10 g
Iodeto de potássio (Kl)........... .20 g
Água....................................... 100g
- Aplicação:
532
A solução deve ser utilizada à temperatura ambiente, esfregando-se
uma mecha de algodão, embebida na solução, na superfície a ser
atacada, até que se obtenha uma clara definição dos contornos da
macro-estrutura.
- Revelação
Identifica as mesmas macro-estruturas que o reativo anterior,
diferenciando-se apenas no modo de obtenção das imagens, que pode
ser das seguintes formas:
- Aplicação:
A solução deve ser usada à temperatura ambiente esfregando-se uma
mecha de algodão, embebida na solução, na superfície a ser atacada.
Proporciona excelente contraste.
- Revelação:
Identifica soldas, segregação, texturas cristalinas e fibrosas.
Reativo Nital
- Composição:
Ácido nítrico (conc.) HNO3...............5 ml
Álcool Etílico....................................95 ml
- Aplicação:
A solução deve ser usada à temperatura ambiente.
- Revelação
533
É indicado para a localização de soldas, segregação, trincas
profundidades de têmpera, etc.
O registro dos resultados dos ensaios macrográficos pode ser feito de três
formas distintas, que são:
534
MÓDULO 10 – Ensaios Não-Destrutivos
Módulo 1 – Introdução
Módulo 2 – Terminologia da Soldagem
Módulo 3 – Simbologia de Soldagem e
END
Módulo 4 – Consumíveis de Soldagem
Módulo 5 - Processos de Soldagem
Módulo 6 – Metalurgia da Soldagem
535
Módulo 7 – Controle de Deformações
Módulo 8 – Metais de Base
FBTS-Rev./2000
OBJETIVO
536
ÍNDICE
1. Ensaio Visual
2. Teste Magnético e Teste por Pontos
3. Ensaio de Estanqueidade
4. Ensaio por Ultra-Som
5. Radiografia
6. Líquido Penetrante
537
7. Partículas Magnéticas
1 – ENSAIO VISUAL
1.1 - INTRODUÇÃO
538
Antes da soldagem a inspeção visual tem por finalidade:
- Ângulo do bisel;
- Ângulo do chanfro;
- Face da Raiz;
- Abertura da Raiz;
- Alinhamento das partes a serem soldadas.
- Corrosão;
- Existência de elementos contaminantes (óleo, graxa, etc.).
1.4 – VANTAGENS
539
- O ensaio visual é o ensaio não destrutivo de mais baixo custo.
- O ensaio visual permite detectar e eliminar possíveis descontinuidades antes
de se iniciar ou completar a soldagem de uma junta.
- O ensaio visual detecta as descontinuidades maiores e geralmente indica
pontos de prováveis descontinuidades, que devem ser inspecionados por outros
ensaios não-destrutivos.
- Um ensaio visual bem executado proporciona uma diminuição da quantidade
de reparos de solda, uma maior produção dos outros ensaios não-destrutivos e
conseqüentemente diminui o custo da obra.
2.1 – INTRODUÇÃO
O teste magnético e teste por pontos são ensaios de fácil execução e são um
meio rápido e seguro para a identificação dos metais e ligas metálicas mais
utilizados na indústria do petróleo. O reconhecimento dos metais e ligas
metálicas é feito através de suas propriedades físicas e químicas.
540
Aço Liga Latões
Aço Inoxidável Ferrítico e Ligas Patenteadas:
Martensítico Inconel
Stellite
Hastelloy B e C
Níquel
a) Ferro fundido;
b) Aço carbono;
c) Aços ligas:
- aço carbono-molibdênio;
- aço cabono-manganês;
- aço com 1% Cr – 0,25% Mo (AISI 4140);
- aço com 0,8% Cr – 0,25% Mo – 1,8% Ni (AISI 4340);
- aço com 1,25% Cr – 0,5% Mo;
- aço com 2,25% Cr – 1% Mo;
- aço com 5% Cr – 0,5% Mo;
- aço com 7% Cr – 0,5% Mo;
- aço com 9% Cr – 1% Mo;
- aço com 2,2% C – 12% Cr (AISI D3 OU D6);
- aço níquel com 2 a 4% de Ni.
f) ligas de cobre:
- Cu-Ni;
- Latão inibido;
- Latão não inibido.
g) Ligas patenteadas;
541
- monel;
- inconel;
- stellite;
- hastelloy B;
- hastelloy C.
h) Níquel
Existem diversos métodos desenvolvidos para este fim. Para exemplificar, serão
descritos os métodos (Q.S. e P. E.).
542
2.4 – SEQUÊNCIA DE ENSAIO
543
Solução 10 – Solução de ácido nítrico a 47% em volume;
544
d) Aplicação da solução – Deve ser aplicada a quantidade de gotas prevista
no procedimento qualificado, na região preparada, tomando sempre o cuidado
para que a solução não entre em contato com óxidos e impurezas, o que viria a
prejudicar o ensaio.
g) Relatar os resultados
f) Relatar os resultados
545
546
Fig. 10.2 Identificação por ataque químico simples - materiais magnéticos
547
2.5 – Vantagens
548
materiais e na separação de peças durante as fases de fabricação e
montagem.
3 – ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
3.1 – INTRODUÇÃO
A fig. 10.4 mostra o exemplo do teste das soldas de uma chapa de reforço de
um bocal.
549
Juntas soldadas onde devem ser aplicadas a solução de bolhas
Cuidados especiais devem ser tomados, para que a pressão não ultrapasse o
valor máximo estabelecido, de modo a eliminar a possibilidade de
empolamento de chapas e/ou danos a soldas, equipamentos ou peças.
Também grandes vazamentos podem não ser detectados em virtude do
grande fluxo de ar ”soprar” a solução tão rápido que não há formação de
bolhas.
550
Tabela 10.2 – Pressão Manométrica de Teste com Pressão Positiva
551
Fig. 10.5a – Exemplo de caixa de vácuo para superfícies planas
552
Fig. 10.5b – Exemplo de caixa de vácuo para superfícies em ângulo
553
É o método pelo qual se detecta defeitos passantes, através da aplicação de
um líquido de alto efeito capilar por um lado da solda, equipamento ou peça, e
após um determinado tempo de penetração, normalmente 24 horas,
inspeciona-se pelo lado oposto procurando vestígios do líquido utilizado.
554
d) Tempo de pressurização – Antes de se iniciar o ensaio, a
pressão deve ser mantida por um período de no mínimo 15
minutos.
f) Limpeza.
g) Relatar os resultados.
c) Limpeza.
d) Relatar os resultados.
555
e) Inspeção – Verifica-se se houve vazamento do líquido pelo lado
oposto a onde este foi aplicado.
f) Limpeza.
g) Relatar os resultados.
3.4 – VANTAGENS
3.5 – LIMITAÇÕES
4.1 – INTRODUÇÃO
O ensaio por ultra-som usa a transmissão do som, que é uma forma de energia
mecânica em forma de ondas, a uma freqüência acima da faixa audível (20 Hz
a 20 KHz).
a) Ondas Longitudinais
Também chamadas de ondas de compressão, ocorrem quando o
movimento oscilatório das partículas se dá no mesmo sentido que a
propagação da onda.
b) Ondas Transversais
Também chamadas de ondas e cisalhamento, ocorrem quando o
movimento oscilatório das partículas se dá em uma direção
perpendicular à direção de propagação da onda.
556
Fig. 10.7 – Posição do cabeçote e da descontinuidade
Fig. 10.8 – Pulso sonoro imediatamente antes da reflexão na descontinuidade.
557
Fig. 10.10 – Recebimento pelo cabeçote do pulso sonoro refletido
4.2 – TRANSDUTORES
558
freqüência, o cristal aumenta e diminui de espessura em ressonância com os
pulsos de tensão. Se o cristal for acoplado à superfície de uma peça de aço,
ele vai agir como um “martelo” ultra-sônico. O som ou energia vibracional é
transmitido através do aço em uma linha relativamente reta, a uma freqüência
tão alta que não se pode ouvi-lo, e a uma amplitude tão pequena que não se
pode senti-la.
Aos cristais que se deformam em função de uma tensão elétrica aplicada e que
geram uma tensão elétrica quando deformados dá-se o nome de cristais piezo-
elétricos.
4.3 – CABEÇOTES
559
Fig. 10.13 – Cabeçote Duplo-Cristal
4.4 – ACOPLANTE
560
4.5 – TIPOS USUAIS DE ENSAIO POR ULTRA-SOM
Como o próprio nome diz, é o ensaio que vida determinar a espessura de uma
peça.
561
d) Preparar a superfície tomando os devidos cuidados para peças de
aços inoxidáveis austeníticos e ligas de níquel;
e) Aplicar o acoplante;
f) Posicionar o cabeçote;
g) Efetuar a leitura;
h) Relatar os resultados.
4.7 – VANTAGENS
562
- Não necessita, para inspeção, do acesso por ambas as superfícies
da peça;
- Permite localizar e dimensionar com precisão as descontinuidades.
- É um ensaio mais rápido do que a radiografia.
- Pode ser executado em juntas de geometria complexa, como nós de
estruturas tubulares.
- Não requer paralisação de outros serviços durante a sua execução
e não requer requisitos rígidos de segurança, tais como os
requeridos para o ensaio radiográfico.
5 – RADIOGRAFIA
5.1 – INTRODUÇÃO
563
quantidade de radiação que atravessa o material não é a mesma em todas as
regiões.
5.2.1 – Raios-X
- Fonte de elétrons;
- Alvo para ser atingido pelos elétrons ( foco)
- Acelerador de elétrons na direção desejada.
564
Um tubo de raios-X apresenta no seu interior todas estas condições, conforme
apresentado na Fig. 10.16.
565
Fig. 10.17 – Irradiador portátil.
566
As instalações para uso de raios – γ são bem mais baratas que as dos raios-X.
Uma grande vantagem dos raios- γ é a sua emissão esférica a partir da fonte,
permitindo efetuar radiografias circunferênciais em uma única exposição
(exposição panorâmica).
567
Fig 10.19 – Absorção de radiação em função da espessura do material.
5.4 – FILME
568
Fig. 10.20 – Negatoscópio
569
Fig. 10.22 – Exemplo de penetrômetro DIN
- Revelação;
- Banho de parada;
- Lavagem intermediaria;
- Fixação;
- Lavagem final;
- Banho umectante;
- Secagem.
570
5.8 – PROTEÇÃO
5.10 – VANTAGENS
571
- É necessário o acesso a ambas as superfícies de uma peça para
radiografá-las.
- Dependendo da geometria da peça, não é possível obter radiografias com
qualidade aceitável, que permitam uma interpretação confiável.
- A radiografia afeta a saúde dos operadores, inspetores e do público e deve,
por isso, ser criteriosamente utilizada.
- É necessário a interrupção de trabalhos próximos para a exposição da
fonte.
- O custo do equipamento e material de consumo são relativamente altos.
- É um ensaio relativamente demorado.
- No caso de raios-X, o aparelho não é totalmente portátil, dificultando a
execução de radiografias em lugares de difícil acesso.
- A interpretação requer experiência e conhecimento dos processos de
soldagem, para identificação correta das descontinuidades.
6 – LÍQUIDO PENETRANTE
6.1 – INTRODUÇÃO
572
Tipo A-1 ou B-1 – Removível com água.
Tipo A-2 ou B-2 – Removível com água após a emulsificação.
Tipo A-3 ou B-3 – Removível com solvente.
573
Fig. 10.24 – Penetração do líquido penetrante na descontinuidade
6.5 – VANTAGENS
574
- Detecta somente descontinuidades abertas para a superfície e que não
estejam obstruídas.
- Não proporciona registro permanente dos resultados.
- O resíduo de penetrante que permanece nas descontinuidades (pois os
penetrantes são de remoção muito difícil) pode ser prejudicial à peça ou
solda na seqüência da soldagem, podendo contaminar a mesma.
7 – PARTÍCULAS MAGNÉTICAS
7.1 – INTRODUÇÃO
a. – TÉCNICAS DO ENSAIO
575
Durante a inspeção, as descontinuidades são detectadas entre os pontos de
contato do yoke, em uma direção aproximadamente perpendicular às linhas de
força do campo magnético estabelecido na peça, conforme apresentado na
Fig. 10.28.
576
Fig. 10.29 – Detectabilidade das descontinuidades, técnicas dos eletrodos
577
Onde:
578
EXTERNO DA PEÇA EXTERNO DA PEÇA
(mm) Corrente contínua ou retificada Corrente alternada
D < 125 28 a 36 20 a 28
125 < D < 250 20 a 28 15 a 20
250 < D < 380 15 a 20 10 a 15
380 < D 10 a 15 06 a 10
- Preta;
- Cinza;
- Vermelha.
579
Partículas para via seca – Aplicam-se simplesmente o pó seco sobre a peça;
7.5 – VANTAGENS
580
- A inspeção de áreas com materiais de características magnéticas muito
diferentes dificulta bastante a inspeção.
- A geometria da peça pode dificulta e/ou tornar a inspeção não confiável, ou
mesmo impossível em alguns casos.
- Não permite o registro permanente dos resultados.
MÓDULO 11 – Qualif. de Proc. e Soldadores
Módulo 1 – Introdução
Módulo 2 – Terminologia da Soldagem
Módulo 3 – Simbologia de Soldagem e
END
Módulo 4 – Consumíveis de Soldagem
Módulo 5 - Processos de Soldagem
Módulo 6 – Metalurgia da Soldagem
Módulo 7 – Controle de Deformações
Módulo 8 – Metais de Base
581
OBJETIVOS
2 – Saber a aplicação das normas de qualificação ASME Section IX, API Std
1104 e AWS D1.1;
582
SUMÁRIO
1 – DEFINIÇÕES 1
2 – PROCEDIMENTO 2
2.1 - Definição 2
2.2 - Qualificação do Procedimento de Soldagem da Executante 2
2.3 - Normas de Qualificação 3
2.4 - Preparação das Peças de Teste 4
2.4.1 - Tipo de Peça de Teste 4
2.4.2 - Material da Peça de Teste 4
2.4.3 - Dimensões da Peça de Teste 6
2.4.4 - Espessura da Peça de Teste 7
2.4.5 - Diâmetro da Peça de Teste 7
2.4.6 - Posição de Soldagem 8
2.4.7 - Consumível de Soldagem 11
2.4.8 - Preparação da junta a ser soldada 12
2.5 - Remoção dos Corpos-de-Prova 12
2.5.1 - Posição de retirada dos corpos de prova 12
2.5.2 - Preparação dos Corpos-de-Prova 15
2.6 - Chapa de Teste de Produção 16
2.7 - Validade da qualificação 16
3 - QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES/OPERADORES
DE SOLDAGEM 19
3.1 - Definição 19
3.2 - Normas de Qualificação 19
3.3 - Preparação das Peças de Teste 19
3.3.1 - Tipo de Peça de Teste 19
3.3.2 - Material da Peça de Teste 20
3.3.3 - Dimensões da Peça de Teste 20
3.3.4 - Espessura da Peça de Teste 21
3.3.5 - Diâmetro da Peça de Teste 21
3.3.6 - Posição de Soldagem 22
3.3.7 - Consumível de Soldagem 22
583
3.4 - Validade da qualificação 23
4 - ENSAIOS USUAIS 24
1 - DEFINIÇÕES
1.4 – Equipamento
2 – PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
2.1 – Definição
584
requerida, seja também qualificado antes de ser colocado em uso na produção
de soldas.
585
que o inspetor de soldagem esteja consciente de que os requisitos da norma
aplicável estejam sendo seguidos, na qualificação dos procedimentos.
(b) API Std 1104 – Standart for Welding Pipelines and Related Facilities
TABELA 11.1
NORMAS/CÓDIGOS
NORMASCÓDIGOS DE PROJETO
QUALIFICAÇÃO
ASME I Caldeiras ASME IX
ASME III Componentes Nucleares ASME IX
586
ASME VIII Div. 1/Div. 2 Vasos de Pressão ASME IX
ANSI B31.1 Tubulação de Vapor ASME IX
ANSI B31.3 Tubulação Química ASME IX
Tubulação de Transporte de
ANSI B31.4 ASME IX e API 1104
Petróleo
Tubulação de Transmissão e
ANSI B31.8 ASME IX e API 1104
Distribuição de Gás
API 620 Tanque de Estocagem ASME IX
API 650 Tanque de Estocagem de Óleo ASME IX
AWS D1.1 Estrutura Metálica AWS D1.1
A preparação das peças de teste é feita com base nos requisitos da norma de
qualificação aplicável e nas informações do procedimento de soldagem a ser
qualificado.
587
ao do equipamento a ser soldado, a norma API 1104 agrupa através do
limite de escoamento do material, já a norma ASME lista agrupa através do
Nº P, que é baseado na propriedade mecânica, composição química e
soldabilidade do material, como exemplo mostrado no parágrafo QW 422,
ASME Seção IX.
A escolha do material deve ser sempre baseado nos requisitos das normas
e, dentro das exceções permitidas, em função da disponibilidade e custo do
material.
1995 SECTION IX
A95
A97
QW/QB-422 FERROUS P-NUMBERS AND S-NUMBERS (CONT’D)
Grouping of Base Metals for Qualification
Minimum Welding Brazing
Grou Gro
Spec. Type or UNS Specified P- S- P- S- Nominal Product
p up
No. Grade No. Tensile,ksi No. No. No. No. No. No. Composition Form
SA-192 ... K01201 47(2) 1 1 ... ... 101 ... C-Si Smis.tube
588
A norma AWS D1.1 estabelece diretamente as dimensões, cabendo apenas
ao inspetor identificar o desenho específico a ser utilizado.
Tabela 11.2
Influência da espessura na qualificação de procedimentos de Soldagem
ASME SEÇÃO IX
589
Espessura τ da Espessura τ qualificada do Espessura t qualificada do metal Tipo e quantidade de testes
peça de teste meta de base (mm) depositado (mm) requeridos
Dob. Dob. Dob.
(mm) Mínimo Máximo Máximo Tração
Lat. Face Raiz
< 1,6 T 2T 2t 2 - 2 2
≥ 1,6 ≤ 9,5 1,6 2T 2t 2 Nota 1 2 2
>9,5 < 19,05 4,8 2T 2t 2 Nota 1 2 2
≥19,05 < 38,1 4,8 2T 2t quando t < 19,05 2 4 - -
≥ 19,05 < 38,1 4,8 2T 2T quando t < 19,05 2 4 - -
≥ 38,1 4,8 203,0 2t quando t < 19,05 2 4 - -
≥ 38,1 4,8 203,0 203,0 quando t ≥19,05 2 4 - -
Nota 1: Quando ensaios de dobramentos laterais podem ser utilizados ao invés de dobramento de
face e dobramento de raiz, para espessuras maior ou igual a 9,5mm.
Tabela 11.3
Influência do diâmetro na qualificação de procedimentos de Soldagem
AWS D.1.1
Ø
Espessura Qtde. Espessura T
Da Ø
T da peça Amostra qualificada
Peça END Tipo e quantidade de testes requeridos Qualificado
de teste por do metal de
de (mm)
(mm) posição base(mm)
Teste
Dob. Dob. Dob.
Tração Min. Máx.
Raiz Face Lat.
50 5.5
2 Sim 2 2 2 - ≥19 <100 3,2 17,1
70 5.5
150 14,3
1 Sim 2 - - 4 ≥ 100 4,8 ilimitado
200 12,7
590
Em vista disto, as normas definem as posições fundamentais e a faixa de
domínio de cada posição, o que faz com que a posição em que a peça de
teste deve ser soldada, possa ser estabelecida.
591
Figura 11.2 – Posições de soldagem, segundo a norma ASME Seção IX.
Tabela 11.4
Limites de cada posição de soldagem para qualificação de procedimentos
Segundo a Norma AWS D.1.1
]
Chapa c/ chanfro 1G P P P P
Junta de 2G H P,H P,H P,H
Penetração Total 3G V V
4G SC SC
Chapa c/chanfro
1G P P P P
Junta de
2G H P,H P,H P,H
Penetração
3G V V
Parcial
4G SC SC
1F - P P
2F - P,H P,H
Chapa - Ângulo
3F - V V
4F - SC SC
1G Girando P P P P
Tubo c/ chanfro 2G P,H P,H P,H P,H
Junta de 5G P,V,SC P,V,SC P,V,SC P,V,SC
Penetração Total 6G P,H,V,SC² P,H,V,SC P,H,V,SC² P,H,V,SC²
6GR somente Todas³ Todas Todas 4,5 Todas6
1F Girando - P - P
2F - P,H - P,H
Tubo - Ângulo 2F Girando - P,H - P,H
4F - P,H,SC - P,H,SC
5F - Todas - Todas
Notas:
1 – Qualifica para tubulações com diâmetro maior que 610mm, exceto para soldas de penetração
total em uniões T, K e Y.
2 – Qualifica para soldas de ângulo e chanfradas em todas as posições, exceto para juntas de
penetração completa de uniões T,K e Y.
3 – Limitada a juntas pré-qualificadas. Ver 2.9.1 e figura 2.4; também 2.10.1 e figura 2.5 da AWS
D1.1
4 – Qualifica para uniões T, K e Y sujeito as limitações de 10.12 e qualquer junta pré-qualificada, ver
2.9.1 e figura 2.4, também 2.10.1 e figura 2.5.
5 - Qualificação limitada a ângulo de chanfro igual a 30° ou maior. Não qualifica para juntas
soldadas sem backing. Ver 10.12.3.1, 2.10.1 e figura 2.5.
6 - Ver 5.10.3.3 e 10.12.
7 - Qualifica para soldas de ângulo na posição horizontal somente em tubos girados.
*Posições de soldagem – P = Plana H = Horizontal V = Vertical SC = Sobrecabeça
592
os consumíveis estão correlacionados com o tipo de material de base, na
norma ASME Seção IX os consumíveis estão especificados através do N°
F, conforme indicado no parágrafo QW 432.
Tabela 11.5
Grupos de Metais de Adição API 1104
Grupo Especificação AWS Consumível Flux
A 5.1 E6010-E6011
1
A 5.5 E7010-E7011
2 A 5.5 E8010-E8011
A 5.1 ou A 5.5 E7015-E7016-E7018
3
A 5.5 E8015-E8016-E8018
EL8 F6XZ
EL8K F6X0
4 A 5.17 EM12K F7XZ
EM13K F7X0
EM15K F7X2
5 A 5.18 ER70S-2
6 A 5.18 ER70S-6
7 A 5.28 ER80S-B2
8 A 5.2 RG60-RG65
9 A 5.20 E61T-GS-E71T-GS
10 A 5.29 E71T8-K6
11 A 5.29 E91T8-G
A partir da definição da peça de teste, que foi feita em função das informações
do procedimento de soldagem e das variáveis da norma de qualificação,
podem ser determinados os requisitos referentes a remoção e preparação dos
corpos de prova.
593
de procedimento como para a qualificação de soldadores e operadores de
soldagem.
594
Figura 11.5 – Posição de retirada dos corpos-de-prova do tubo de teste
segundo a norma ASME Seção IX.
595
Figura 11.6 – Posição de retirada de corpo-de-prova segundo a norma API
1104.
596
Este item é de grande importância na qualificação porque dele depende a
validade e a repetibilidade dos resultados dos ensaios.
Inserir figura
597
2.6 - CHAPA DE TESTE DE PRODUÇÃO
São retirados destas chapas, depois, corpos de prova que são submetidos a
ensaio de impacto.
598
É atividade do inspetor de soldagem controlar que somente procedimentos
qualificados sejam utilizados, na soldagem de juntas, as quais estejam
devidamente adequados.
PROCEDURE QUALICATIONS
QW-253
WELDING VARIABLES PROCEDURE SPECIFICATIONS (WPS)
Shielded Metal-Arc (SMAW)
Supplementar
Paragraph Brief of Variables Essential Nonessential
y Essential
.1 Ø Groove design X
QW-402 .4 - Backing X
Joints .10 Ø Root Spacing X
.11 ± Retainers X
QW-403 .5 Ø Group Number X
599
Base Metals .6 T Limits impact X
.7 T/t Limits > 8 in. X
.8 Ø T Qualified X
.9 t Pass > ½ in. X
.11 Ø P-No. qualified X
.13 Ø P-No. 5/9/10 X
.4 Ø F-Number X
.5 Ø A-Number X
QW-404 .6 Ø Diameter X
Filler .7 Ø Diam. > ¼ in. X
Metals .12 Ø AWS class. X
.30 Øt X
.33 Ø AWS class. X
.1 + Position X
QW-405
.2 Ø Position X
Positions
.3 Ø נ זVertical welding X
.1 Decrease > 100°F X
QW-406
.2 Ø Preheat maint. X
Preheat
.3 Increase > 100°F (IP) X
.1 Ø PWHT X
QW-407
.2 Ø PWHT (T & T range) X
PWHT
.4 T Limits X
QW-409 .1 > heat input X
Electrical .4 Ø Current or polarity X X
Characteristics .8 Ø I & E range X
.1 Ø String/weave X
.5 Ø Method cleaning X
QW-410
.6 Ø Method back gouge X
Technique
.25 Ø Manual or automatic X
.26 ± Peening X
Legend:
+ Addition > Increade/greater than T Uphill ← Forehand Ø Change
- Deletion < Decrease/ Iess than دلDownhill → Backhand
3.1 – DEFINIÇÃO
600
Independente da norma utilizada é sempre requerido que o soldador ou
operador de soldagem execute a soldagem em peças de teste. Durante a
soldagem da peça de teste, o soldador ou operador de soldagem deve ser
acompanhado pelo inspetor de soldagem, que verifica se a soldagem está
sendo executada de acordo com o procedimento de soldagem.
A preparação das peças de teste é feita com base nos requisitos da norma de
qualificação aplicável.
A peça de teste pode ser um tubo ou uma chapa. Em geral a peça de teste
deve ser representativa do trabalho a ser executado. Se a qualificação é
destinada para a soldagem de tubos, possivelmente a peça de teste deverá
ser um tubo, de modo a verificar a habilidade do soldador/operador de
soldagem.
601
3.3.3 – Dimensões da peça de teste
A escolha da espessura a ser soldada durante o teste deve ser de tal forma
que o soldador/operador de soldagem seja qualificado sem que haja
necessidade da realização de novos testes. A norma ASME Seção IX, por
exemplo, não limita a qualificação por valor mínimo qualificado e sim pelo
valor máximo, conforme mostrado na Tabela 11.6.
Tabela 11.6
Influência da espessura na qualificação de soldadores
ASME SEÇÃO IX
Espessura t
Espessura T da
Tipo de Junta qualificada do Tipo e quantidade de testes requeridos
peça de teste
metal depositado
602
(mm)
(mm) Máximo Dob. Lat. Dob.Face Dob. Raiz
Chanfrada ≤ 9,5 2t Nota 6 1 1
Chanfrada > 9,5 < 19,05 2t Nota 7 1 1
Máx. a ser
Chanfrada ≥ 19,05 2 - -
soldado
Tabela 11.7
Influência do diâmetro na qualificação do soldador/operador de soldagem –
ASME IX
Tabela 11.8
Influência da posição de soldagem na qualificação do soldador/operador de
soldagem
ASME IX
Tipo de Solda e Posição de Soldagem Qualificada
Teste de Qualificação Chanfro Ângulo
Chapa e Tubo Tubo ≤ 610 mm
Solda Posição Chapa e Tubo
> 610 mm (Ø ext.)
1G P P P
Chapa - chanfro 2G P,H P,H P,H
3G P,V P P,H,V
603
4G P,SC P P,V, SC
3G e 4G P,V,SC P Todas
2G, 3G e 4G Todas P,H Todas
1F - - P
2F - - P,H
Chapa – Ângulo 3F - - P,H,V
4F - - P,V,SC
3F e 4F - - Todas
1G P P P
2G P,H P,H P.H
Tubo – Chanfro 5G P,V,SC P,V,SC Todas
6G Todas Todas Todas
2G e 5G Todas Todas Todas
1F - - P
2F - - P,H
Tubo - Angulo 2FR - - P,H
4F - - P,H, SC
5F - - Todas
Posição de soldagem – P=Plana H=Horizontal V=Vertical SC=Sobrecabeça
QW-432
F-NUMBERS
Grouping of Electrodes and Welding Rods for Qualification
QW F-No. ASME Specification No. AWS Classification No.
Steel and Steel Alloys
432.1 1 SFA-5.1 & 5.5 EXX20, EXX22, EXX24, EXX27, EXX28
1 SFA-5.4 EXX25, EXX26
2 SFA-5.1 & 5.5 EXX12, EXX13, EXX14, EXX19
3 SFA-5.1 & 5.5 EXX10, EXX11
6 SFA-5.2 RX
6 SFA-5.17 FXX-EXX, FXX-ECX
6 SFA-5.9 ERXX, ECXX, EQXX
6 SFA-5.18 ERXXS-X, EXXC-X, EXXC-XX
6 SFA-5.20 EXXT-X
6 SFA-5.22 EXXXT-X
6 SFA-5.23 FXX-EXXX-X, FXX-ECXXX-X, and
FXX-EXXX-XN, FXX-ECXXX-XN
6 SFA-5.25 FESXX-EXXXXX-EW
6 SFA-5.26 EGXXS-X and EGXXT-X
6 SFA-5.28 ERXXS-X and EXXC-X
6 SFA-5.29 EXXTX-X
6 SFA-5.30 INXXXX
Aluminum and Aluminum-Base Alloys
21 SFA-5.3 E1100, E3003
604
21 SFA-5.10 ER1100, R1100, ER1188, R1188
22 SFA-5.10 ER5554, ER5356, ER5556, ER5183,
R5183, ER5654, R5554, R5654, R5356,
R5556
4. ENSAIOS USUAIS
A grande diferença entre a qualificação de procedimento e a qualificação de
soldador/operador de soldagem está nos requisitos referentes aos tipos de
ensaios que devem ser executados. Isto porque, na qualificação de procedimento
os ensaios visam sobretudo determinar as propriedades mecânicas da junta
soldada, enquanto que na qualificação de soldadores/operadores, visa-se verificar
a existência ou não de defeitos nas soldas.
605
É atividade do inspetor de soldagem nível 2 a definição do tipo de ensaio a ser
executado.
606
Figura 11.10 – Dispositivo de ensaio de dobramento segundo norma API 1104.
Os critérios são definidos para cada tipo de ensaio. Cabe ao inspetor de soldagem
nível 2 a comparação entre os resultados obtidos nos ensaios e o critério de
aceitação da norma aplicável e determinar a aprovação ou não de um
procedimento ou de um soldador/operador de soldagem em processo de
qualificação.
607
MÓDULO 12 – Instr. e Técnicas de Medida
Módulo 1 – Introdução
Módulo 2 – Terminologia da Soldagem
Módulo 3 – Simbologia de Soldagem e
END
Módulo 4 – Consumíveis de Soldagem
Módulo 5 - Processos de Soldagem
Módulo 6 – Metalurgia da Soldagem
Módulo 7 – Controle de Deformações
Módulo 8 – Metais de Base
608
OBJETIVOS
609
Índice
1. Introdução
2. Pirômetro de Contato
3. Lápis de fusão
4. Medidores e Registradores de Temperatura, Termopares
5. Gabaritos
6. Instrumentos especiais para Chanfros e Soldas
7. Trena
8. Paquímetro
9. Goniômetro
10. Voltímetro e Amperímetros para corrente alternada e contínua
11. Manômetro e Reguladores de pressão
12. Unidades de Medida
13. Algarismos significativos
14. Operações com algarismos significativos – regras
15. Conversão de unidades e arredondamento
610
1. INTRODUÇÃO
1 – Segurança 6 - Sensibilidade
2 – Limpeza 7 – Finalidade da medida
3 – Cuidado 8 – Instrumento adequado
4 – Paciência 9 – Domínio sobre o instrumento
5 – Senso de responsabilidade
611
RECOMENDAÇÕES
Evitar
Cuidados
1 – Sempre que possível usar proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar
os instrumentos.
2 – Sempre que possível, deixar a peça atingir a temperatura ambiente antes de
tocá-la com o instrumento de medição.
2. PIRÔMETRO DE CONTATO
612
a) Verificar se o tipo de sensor que vai ser utilizado é aquele para o qual o
aparelho foi calibrado. Os indicadores de temperatura são previamente
calibrados para um único tipo de sensor, fato este registrado no próprio
indicador de temperatura. Assim, um indicador calibrado para um
termopar cromel-alumel só pode ser utilizado com termopar e cabos em
cromel-alumel.
b) Observar que alguns pirômetros de contato possuem um mecanismo de
compensação para a temperatura ambiente. Estes têm, no interior do
indicador de temperatura, um termômetro adicional que indica a
temperatura ambiente. Neste caso, o aparelho deve ser calibrado antes
de ser usado. Durante a calibração o sensor não deve estar em contato
com nenhum material. Os pirômetros de contato com indicadores digitais
não necessitam de correção para a temperatura ambiente.
c) Cuidar para que a faixa de temperatura do sensor não seja
ultrapassada, o que poderá danificá-lo.
d) Observar atentamente qual a unidade de medida do indicador de
temperatura: º C ou º F.
613
Figura 12.1 – Pirômetro de Contato com Indicador de Ponteiro
APLICAÇÕES
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
TERMOELEMENTOS RECAMBIÁVEIS
614
Modelo A
Modelo B
Modelo C
Modelo D
3. LÁPIS DE FUSÃO
Operação:
1º Caso:
Para se determinar a temperatura de uma superfície, sobre a mesma traçamos
linhas com diversos lápis de fusão. Cada lápis funde-se a uma temperatura
diferente e conhecida. Num determinado instante, a temperatura da superfície
será:
- maior que a temperatura de fusão do lápis de maior ponto de fusão que se
funde.
- menor que a temperatura de fusão do lápis de ponto de fusão logo acima do
anterior, o qual não se funde.
2º Caso:
Se sabemos a temperatura que o material deve atingir, o que é o caso mais
comum em soldagem, temos dois métodos a seguir:
Modelo A
615
Ao longo do aquecimento e em determinados espaços de tempo, risca-se a
superfície com o lápis de fusão deixando uma marca seca (como de giz); ao
ser atingida a temperatura especificada para o lápis usando, este deixa uma
marca líquida.
Modelo B
VANTAGENS
616
DESVANTAGENS
617
Fig 12.2
618
TERMOPARES
O funcionamento dos termopares baseia-se na diferença de potencial criada pela
diferença de temperatura entre sua extremidades, ou seja, se as extremidades de
fios de metais dissimilares estiverem em contato uma com a outra formando uma
junção a uma determinada temperatura e, se existir uma diferença de temperatura
entre esta junção e aquela na outra extremidade dos fios, cria-se uma diferença de
potencial (tensão) entre as duas junções. Esta diferença de potencial entre as
junções muda quando varia a diferença de temperatura.
Como se vê, em cada caso apenas um dos fios é magnético o que faz que eles
sejam facilmente distinguíveis como auxílio de um imã. Se eles forem invertidos, o
ponteiro do registrador indicará na escala uma leitura incorreta.
619
Junto à escala de temperatura geralmente está indicado o tipo de termopar para o
qual a escala está calibrada. Se for indicado tipo J ou Ferro-Constantan, deve ser
utilizado um termopar e fio de compensação até a caixa de controle deste
material; o mesmo vale se a indicação for tipo K ou Cromel-Alumel.
Os fios dos termopares são disponíveis em diversas bitolas. Quanto mais fino a
fio, mais rápida será a resposta às variações de temperatura, porém mais curta
será a vida útil. A bitola de fio comumente usado no tratamento térmico localizado
é Nº 20 American Wire Gage (AWG). São necessário fios mais grossos para uso
em fornos, onde se requer uma vida útil mais longa. Para o aquecimento local,
contudo, onde um termopar, é geralmente usado uma só vez, os fios mais grossos
não oferecem vantagens e custam mais.
Se a junção do lado quente for feita torcendo-se junto os dois fios, a temperatura
que é lida é a da última torcedura. Se esta última torcedura estiver fora do
terminal, sua temperatura pode muito bem ser mais baixa que a verdadeira. De
modo semelhante, se os fios tocarem a peça após saírem da junção, a
temperatura lida pelo registrador pode não ser aquela que existe na peça na
região à qual está ligado o terminal. Portanto, os fios do termopar devem estar
separados um do outro e da superfície da peça , pelo uso de materiais isolantes.
Podemos também ocorrer erros se não for usado um fio da mesma composição,
em toda a extensão, desde a junção quente até a junção fria. Assim, os fios de
extensão que ligam o termopar ao registrador devem ser do mesmo material que
620
os fios do termopar aos quais estão ligados. Deve-se tomar cuidado pra não
invertê-los em um ponto de conexão.
REGISTRADORES DE TEMPERATURA
621
tracionada por um motor, avança a uma velocidade estabelecida. Um único
registrador pode registrar o resultado de vários termopares, sendo os pontos
referentes a cada termopar impressos em uma cor diferente.
VANTAGENS
- Fica um registro das condições térmicas a que foi submetida a peça, permitindo
detectar falhas no tratamento térmico.
- Permite o controle e registro de mais de um termopar ao mesmo tempo.
DESVANTAGENS
MEDIDORES DE TEMPERATURA
VANTANGENS
DESVANTAGENS
622
Ao final de um ciclo térmico nenhum registro ficou.
Exercício 4.1:
Fig. 12.4
Respostas:
a) 1,5 h. b) 200º C c) 100° C/h.
5. GABARITOS
623
Gabaritos são dispositivos fabricados pelo usuário para verificar a conformidade
do serviço com as normas de projeto, quando os instrumentos convencionais não
atendem às necessidades. São muitas vezes fabricados em eucatex ou similar
para serem leves e fáceis de manusear. São freqüentemente utilizados para
verificações de embicamentos em chapas de vasos e tanques, alinhamentos de
tubulação, etc.
Além dos citados, podem ser criados gabaritos para muitos outros casos, como,
por exemplo, para a verificação da ovalização de tubos soldados (com costura).
VANTAGENS
DESVANTANGENS
624
Fig. 12.5 – Gabarito para verificação de embicamentos
625
Fig. 12.6 – Gabaritos para verificação de alinhamento
626
6. INSTRUMENTOS ESPECIAIS PARA CHANFROS E SOLDAS
Para os chanfros podemos utilizar uma espécie de gabarito do chanfro que verifica
o ângulo, a abertura da raiz e o nariz do chanfro ao mesmo tempo (figura 12.9).
Como este instrumento é plano deve-se cuidar para que fique perpendicular ao
chanfro e às peças a serem soldadas.
VANTANGENS
DESVANTAGENS
627
Fig. 12.7 – Verificador de reforço de solda
628
Fig. 12.8 – Verificador de abertura da raiz
629
Fig. 12.9 – Gabaritos para verificação de chanfro
630
Fig. 12.11 – Medidor de solda em ângulo e de reforço de solda
631
Fig. 12.13 – Medidor com finalidades múltiplas
632
7. TRENA
633
O mais elementar instrumento de medição utilizado em caldeiraria é a trena
graduada. É usada para tomar medidas lineares, quando não há exigência de
grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter
graduações do sistema métrico e do sistema inglês. (Figura 12.23).
SISTEMA MÉTRICO
SISTEMA INGLÊS
1. A trena deve ser de aço, trenas de fibra não devem ser utilizadas.
2. Ter graduação uniforme.
3. Apresentar traços bem finos e salientes.
CONSERVAÇÃO
634
GRADUAÇÕES DA ESCALA
Representação da polegada
( “ ) , 1” = uma polegada
( in) , 1 in = uma polegada
( inch) , palavra inglesa que significa POLEGADA
Figura 12.14
Figura 12.15
635
Figura 12.16
Figura 12.17
Figura 12.18
Figura 12.19
GRADUAÇÕES DA ESCALA
1 METRO = 10 DECÍMETROS
1m = 10 dm
1 DECÍMETRO = 10 CENTÍMETROS
1 dm = 10 cm
1 CENTÍMETRO = 10 MILÍMETROS
1 cm = 10 mm
636
Figura 12.20
Figura 12.21
Figura 12.22 – no sentido da seta, podemos ler 13 mm.
637
Figura 12.24 – Trena convexa
638
8. PAQUÍMETRO
a=e
n
a = precisão
e = menor valor da escala principal (escala fixa)
n = número de divisões do nônio
Figura 12.26
Exemplo:
e = 1mm
639
n = 20 divisões
a = 1mm = 0,05 mm
20
OBSEVAÇÃO
USO DO PAQUÍMETRO
Figura 12.27
640
10 20 50
respectivamente.
Para se efetuar uma leitura, conta-se o número de intervalos da escala fixa
ultrapassados pelo zero do nônio e a seguir, conta-se o número de
intervalos do nônio que transcorreram até o ponto onde um de seus traços
coincidiu com um dos traços da escala fixa.
Figura 12.32
Vemos que o 10º intervalo da escala fixa foi ultrapassado pelo zero do
nônio, portanto a leitura da escala fixa é 10.
No nônio, até o traço que coincidiu com o traço da escala fixa existem 4
intervalos, cada um dos quais é igual a 0,02mm, portanto a leitura do nônio
é 0,08.
Figura 12.33
641
Por exemplo, na fig. 12.34 o valor de cada intervalo é 0,025” pois no intervalo
de 1” temos 40 intervalos (1” dividido 40 = 0,025”).
Figura 12.34
Figura 12.35
Figura 12.36
Figura 12.37
Leitura da escala fixa = 0,250”
Leitura do nônio = 0,009”
Leitura da medida = 0,259”
642
c) No Sistema Inglês Comum
Assim, por exemplo, teremos para a escala fixa e para o nônio as seguintes
graduações.
Figura 12.38
Figura 12.39
643
Leitura do nônio = 1”
128
Leitura da medida = 6” + 1 = 49”
16 128” 128
a) paralaxe;
b) pressão de medição.
PARALAXE
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas, tem uma espessura
mínima a. Assim, os traços do nônio TN são mais elevados que os traços da
régua TM (fig. 12.40).
Figura 12.40
Figura 12.41
644
PRESSÃO DE MEDIÇÃO
ERROS DE MEDIÇÃO
645
- Manter o paquímetro sempre limpo e acondicionado em estojos próprios.
- Antes do uso, com o paquímetro totalmente fechado, verificar se não há
folga entre os seus encostos ou garras.
- Guardar o paquímetro c/ folga entre os bicos.
9. GONIÔMETRO
Sistema Sexagesimal
Observação
646
Exemplo: 90° - 25° 12’ =
89° 59’ 60” – 10º 15’ 20” = 79° 44’ 40” 89° 59’ 60”
- 10° 15’ 20”
79° 44’ 40”
Tipos e Usos
Para usos comuns em casos de medida angulares que não exijam extremo rigor, o
instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau). A figura 12.47
mostra dois tipos de goniômetros simples bem como dá exemplos de diferentes
medições de ângulos, mostrando várias posições da lâmina.
Divisão Angular
Leitura do Goniômetro
A precisão de leitura é sempre igual à metade da menor divisão da escala, nas fig.
12.45 e 12.46 a menor divisão é igual a 1°, portanto podemos fazer leituras com
precisão de 0,5° (ou 30’).
647
Lê-se os graus inteiros na graduação do disco fixo indicados pelo traço 0 de
referência e aproxima-se a leitura para a posição mais próxima dentro da precisão
de 0,5°.
Figura 12.47
648
10. VOLTÍMETROS E AMPERÍMETROS PARA CORRENTES ALTERNADA E
CONTÍNUA
Amperímetro
A leitura do medidor deve ser sempre feita frente a frente com o mostrador. Uma
leitura feita de lado pode ocasionar um erro (erro de paralaxe), muitas vezes maior
que uma divisão inteira da escala (figura 12.48). A adição do erro de paralaxe à
imprecisão de construção do aparelho pode conduzir a resultados não
satisfatórios.
649
zero, quando não houver nenhuma corrente. Essa ajustagem é feita com uma
pequena chave de parafuso e deve ser verificada todas as vezes que vamos
utilizar o amperímetro, principalmente se for mudada sua posição. É
recomendado, antes do uso e periodicamente, submeter os amperímetros a uma
calibração.
Voltímetro
Os equipamentos elétricos são projetados para operar com uma certa intensidade
de corrente, e poderão sofrer danos se a corrente exceder esse limite. Para essa
corrente existir e produzir trabalho nos equipamentos, é necessária a presença de
uma força eletro-motriz ou tensão para provocá-la. O valor dessa tensão
determina a intensidade da corrente. Uma tensão elevada produzirá uma corrente
muito intensa, enquanto que uma tensão baixa não produzirá corrente suficiente.
650
Figura 12.48
651
MANÔMETROS:
Operação
Uma vez feito isso, é dobrado de modo que forme um arco com uma das
extremidades fechada.
Quando se aplica uma pressão, ao lado aberto do tubo, este tende a restabelecer
sua forma da seção transversal circular original, fazendo com que o tubo tenda a
endireitar-se, e ao fazê-lo, seu extremo livre se move o suficiente para atuar um
came e um pinhão dentados, os quais, tem como objeto amplificar o movimento do
tubo. No pinhão dentado está montado o ponteiro, de modo que qualquer
movimento do tubo produz um deslocamento correspondente ao ponteiro. (Fig.
12.50).
Aplicação
Aplicação
652
Normalmente usado em coletores (“manifolds”) ou conjugado com outros
instrumentos, para controle de operações de oxi-corte e soldagem.
REGULADORES DE PRESSÃO
Este tipo de regulador difere do anterior pelo fato de proporcionar uma dupla
redução da pressão. No primeiro estágio à entrada do regulador, a pressão é
reduzida para um nível intermediário, e no segundo estágio, a pressão ou vazão, é
regulada manualmente pelo operador ao nível desejado.
Este tipo de regulador é o mais indicado para operações de soldagem com gás de
proteção, pelo fato de permitir um controle mais preciso ou vazão de saída do gás.
653
Figura 12.49 – Manômetro tipo Bourdon
Figura 12.50 – Mecanismo convencional de movimentação do ponteiro –
Manômetro tipo Bourdon
654
Figura 12.51 – Mecanismo com rosca helicoidal, de movimentação do ponteiro –
Manômetro tipo Bourdon.
Figura 12.52 – Regulador de pressão de 1 estágio
655
Entrada (kgf/cm²) Saída (kgf/cm²)
(kgf/cm²) (kgf/cm²)
Oxigênio 185 280 3,5 7 67
185 280 10 28 81
Acetileno 25 28 1 2,5 33
Argônio 185 280 5 ** *
Gás Carbônico 100 280 5 ** *
Hidrogênio 150 280 4,5 7 268
** 30ℓ/min.
** Medidor de Vazão
Por exemplo:
Utilizando-se uma escala graduada em milímetros executa-se a medida abaixo:
Figura 12.54
656
Este segundo valor (decimal) é da ordem de 0,5 pois não há nenhum significado
estabelecer-se outro valor com precisão superior à menor divisão da escala, que
é de 1 mm. Como o valor da medição está entre dois valores exatos, e mais
próximo da metade da divisão, pode-se afirmar que o resultado é 49,5 mm. Com a
análise acima, obtém-se uma nova definição para algarismos significativos.
Observações:
a) Zeros à esquerda de um número, com a finalidade de fixar a posição da
vírgula, não são significativos.
Exemplo: 0,034 tem 2 algarismos significativos.
b) Zeros à direita, ou entre outros algarismos, são significativos.
Exemplo:
3,26 = 3 algarismos significativos
3,0 = 2 algarismos significativos
3,06 = 3 algarismos significativos
c) Algarismos significativos não dependem do número de casas decimais.
Exemplos:
3,45 m = 3 algarismos significativos
35,4 x 10³ m = 3 algarismos significativos
3,48 x 10³ m = 3 algarismos significativos
-6
a) Adição e Subtração
“Para somar ou subtrair com algarismos significativos, primeiramente
arredonda-se os números de modo que fiquem com um algarismo
significativo a mais, para a direita, do que aquele que exprime menor
precisão, e executa-se normalmente a operação. O resultado deve
657
então ser arredondado de modo que fique com os algarismos
significativos daquele que exprime a menor precisão.”
Exemplo:
30,00 3,256
+ 21,532 - 0,70
51,532 2,556
Resposta: 51,53 Resposta: 2,56
b) Multiplicação e Divisão
“Na multiplicação e na divisão o produto ou quociente não deve conter
mais algarismos significativos do que aqueles contidos no número com
menor quantidade de algarismos significativos entre os usados na
multiplicação ou divisão.”
Exemplo:
Multiplicação: Divisão:
9,42 x 3,3 = 31 6,82 : 5,4 = 1,3
3,27 x 4,25 = 13,9 76,91: 4,2 = 18
658
Figura 12.56 Leitura de goniômetro
Figura 12.57 – Leitura de uma trena
Conversão de Unidades
Quando se converte unidades deve-se manter a correspondência da precisão
original com um dado número de algarismos significativos. Ou seja, o resultado de
uma conversão deve ter um número de algarismos significativos que represente a
ordem de grandeza da unidade a que está convertendo, sem que se altere a
precisão original.
Por exemplo:
Para converter 0,328 pol. para mm temos:
0,328 x 25,4 = 8,3312 mm. Utilizando a regra de multiplicação com algarismos
significativos teremos que 0,328 x 25,4 = 8,33mm.
IMPORTANTE
659
“NÃO SE DEVE NUNCA ARREDONDAR O FATOR DE CONVERSÃO E/OU
VALORES DE MEDIDAS QUE CONVERTER, POIS HAVERIA UMA REDUÇÃO
DA PRECISÃO”.
660
Quilowatt . hora Kcal 8568450 x 10-¹
Quilowatt . hora J 3,600000 x 106
ANEXO I
Tabela I - Prefixos SI
Tabela II - Unidades do Sistema Internacional de Unidades
Tabela III - Outras unidades aceitas para uso com o Sistema Internacional
de Unidades
Tabela IV - Outras unidades, fora do Sistema Internacional de Unidades,
admitidas temporariamente.
661
termodinâmica
Mol mol Quantidade de matéria
Candela cd Intensidade luminosa
2. OUTRAS UNIDADES
662
são as únicas exceções a esta regra; assim sendo, os outros
múltiplos e submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados
com o acento tônico na penúltima sílaba (mé), por exemplo,
megametro, micrometro (distinto de micrômetro, instrumento de
medição), nanômetro etc.
TABELA I – PREFIXOS SI
663
Além dos exemplos de unidades derivadas sem nomes especiais que constam
desta Tabela, estão também compreendidas no SI todas as unidades
derivadas que se formarem mediante combinações adequadas de unidade SI.
UNIDADES
GRANDEZAS OBSERVAÇÕES
Nome Símbolo Definição
UNIDADES GEOMÉTRICAS E MECÂNICAS
Cumprimento igual a
1 650 763,73 comprimentos de onda, Unidade de base
no vácuo, da radiação definição ratificada
Comprimento Metro m
correspondente às transições entre pela 11ª
os níveis 2P10 e 5d5 do átomo de CGPM/1960.
criptônio 86.
Área de um quadrado cujo lado tem
Área Metro quadrado m²
1 metro de comprimento.
Volume de um cubo cuja aresta tem
Volume Metro cúbico m³
1 metro de comprimento.
Ângulo central que subtende um arco
Ângulo plano Radiano rad de círculo de comprimento igual ao
do respectivo raio.
Ângulo sólido que, tendo vértice no
centro de uma esfera, subtende na
Ângulo sólido Esterra-diano sr
superfície da mesma uma área igual
ao quadrado do raio da esfera.
Duração de 9 192 631 770 períodos
Unidade de base
da radiação correspondente à
definição ratificada
Tempo Segundo s transição entre os dois níveis
pela 13ª
hiperfinos do estado fundamental do
CGPM/1967.
átomo de césio 133.
Freqüência de um fenômeno
Freqüência Hertz Hz periódico cujo período é de 1
segundo.
Velocidade de um móvel que, em
Velocidade Metro por segundo m/s movimento uniforme, percorre a
distância de 1 metro em 1 segundo.
Velocidade angular de um móvel
Velocidade que, em movimento de rotação
Radiano por segundo rad/s
angular uniforme, descreve 1 radiano em 1
segundo.
Aceleração de um móvel em
Metro por segundo, movimento retilíneo uniformemente
Aceleração m/s²
por segundo variado, cuja velocidade varia de 1
metro por segundo em 1 segundo.
Aceleração angular de um móvel em
movimento de rotação
Aceleração Radiano por segundo,
rad/s² uniformemente variado, cuja
angular por segundo
velocidade angular varia de 1
radiano por segundo em 1 segundo.
1- Unidade de base
– definição
ratificada pela 3ª
CGPM/1901.
2 – Esse protótipo é
Massa do protótipo internacional do
Massa Quilograma kg conservado no
quilograma.
Bureau
Internacional de
Pesos e Medidas,
em Sevres, França.
3. PRESCRIÇÕES GERAIS
664
Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra
/minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampere,
kelvin, Newton, etc.), exceto o grau Celsius.
Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode
ser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo (por exemplo, quilovolts
por milímetro ou kV/mm), não sendo admitidas combinações de partes expressas
por símbolo.
665
Grafia dos símbolos de unidades
A grafia dos símbolos de unidades obedece às seguintes regras básicas:
a) Os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar,
após o símbolo, seja ponto de abreviatura, seja “s” de plural,
sejam sinais, letras ou índices. Por exemplo, o símbolo do
watt é sempre W, qualquer que seja o tipo de potência a que
se refira: mecânica, elétrica, térmica, acústica etc.;
b) Os prefixos SI nunca são justapostos num mesmo símbolo.
Por exemplo, unidades como GWh, nm, pF etc., não devem
ser substituídas por expressões em que se justaponham
respectivamente, os prefixos mega e quilo, mili e micro,
micro e micro etc.;
c) Os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto por
multiplicação ou divisão. Por exemplo, kN.cmm kΩ.mA,
kV/mm, MΩ.cm; kVµs, µW/cm², etc.;
d) Os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num
símbolo composto por divisão. Por exemplo, Ω.mm²/m,
kWh/h etc.;
e) O símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a
que se refere, e não como expoente ou índice. São
exceções, os símbolos das unidades não SI de ângulo plano
(º’ “), os expoentes dos símbolos que têm expoente, o sinal º
do símbolo do grau Celsius e os símbolos que têm divisão
indicada por traço de fração horizontal;
f) O símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode
ser formado pela justaposição dos símbolos componentes e
que não cause ambigüidade (VA, kWh etc.), ou mediante a
colocação de um ponto entre os símbolos componentes, na
base da linha ou meia altura (N.m ou N-m, m.s-¹ ou m-s -¹
etc.);
g) O símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser
formado por uma qualquer das três maneiras exemplificadas
a seguir:
Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que esse
expoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse entre
parênteses. Por exemplo:
dm³ = 10-³ m³
mm³ = 10-9 m³
666
Grafia dos números
UNIDADES
GRANDEZAS OBSERVAÇÕES
Nome Símbolo Definição
Massa específica de um corpo
Quilograma
Massa homogêneo, em que um volume
por metro kg/m³
específica igual a 1 metro cúbico contém
cúbico
massa igual a 1 quilograma.
Vazão de um fluido que, em
regime permanente através de
Metro cúbico
Vazão m³/s uma superfície determinada,
por segundo
escoa o volume de 1 metro
cúbico do fluido em 1 segundo.
667
Esta grandeza é
Fluxo de massa de um material designada pelo
que, em regime permanente nome do material
Fluxo de Quilograma através de uma superfície cujo escoamento
kg/s
massa por segundo determinada, escoa a massa de 1 está sendo
quilograma do material em 1 considerado (por
segundo. exemplo, fluxo
de vapor).
Momento de inércia, em relação a
Quilograma-
Momento de um eixo, de um ponto material de
metro kg.m²
Inércia massa igual a 1 quilograma,
quadrado
distante 1 metro do eixo.
Esta grandeza é
Momento linear de um corpo de também
Quilograma-
Momento massa igual a 1 quilograma, que chamada
metro por kg.m/s
linear se desloca com velocidade de 1 quantidade de
segundo
metro por segundo. movimento
angular.
Momento angular, em relação a
um eixo, de um corpo que gira Esta grandeza é
Quilograma- em torno desse eixo com também
Momento metro velocidade angular uniforme de 1 chamada
kg.m²/s
angular quadrado por radiano por segundo, e cujo quantidade de
segundo momento de inércia, em relação movimento
ao mesmo eixo, é de 1 angular.
quilograma-metro quadrado.
1) Unidade de
base – definição
ratificada pela
14ª CGPM/1971.
2) Quando se
utiliza o mol, as
entidades
elementares
Quantidade de matéria de um
devem ser
sistema que contém tantas
Quantidade especificadas,
Mol Mol entidades elementares quantos
de matéria podendo ser
são os átomos contidos em 0,012
átomos,
quilograma de carbono 12.
moléculas, íons,
elétrons ou
outras partículas,
bem como
agrupamentos
especificados de
tais partículas.
668
distribuída sobre uma superfície tensão mecânica
plana de 1 metro quadrado de (tração,
área, perpendicular à direção da compressão,
força. cisalhamento,
tensão
tangencial e
suas
combinações.
Viscosidade dinâmica de um
fluido que se escoa de forma tal
que sua velocidade varia de 1
metro por segundo, por metro de
Viscosidade Pascal
Pa.s afastamento na direção
dinâmica segundo
perpendicular ao plano de
deslizamento, quando a tensão
tangencial ao longo desse plano
é constante e igual a 1 pascal.
Trabalho, Trabalho realizado por uma força
energia, constante de 1 newton, que
joule J
quantidade de desloca seu ponto de aplicação
calor de 1 metro na sua direção.
Potência desenvolvida quando se
Potência, fluxo realiza, de maneira contínua e
Watt W
de energia uniforme, o trabalho de 1 joule
em 1 segundo.
Densidade de um fluxo de
energia uniforme de 1 watt,
Densidade de Watt por
através de uma superfície plana
Fluxo de metro W/m²
de 1 metro quadrado de área,
Energia quadrado
perpendicular à direção de
propagação da energia.
UNIDADES ELÉTRICAS E MAGNÉTICAS
Para as unidades elétricas e magnéticas, o SI é um sistema de unidades racionalizado, para o qual
foi definido o valor da constante magnética.
µo = 4π x 10-7 henry por metro
1) Unidade de
base, definição
ratificada pela 9ª
Corrente elétrica invariável que, CGPM/1948.
mantida em dois condutores 2) O ampere é
retilíneos, paralelos, de também unidade
comprimento infinito e de área de de força
seção transversal desprezível e magneto-motriz;
Corrente
Ampere A situados no vácuo a 1 metro de nesses casos, se
elétrica
distância um do outro, produz houver
entre esses condutores uma força possibilidade de
igual a 2 x 10-7 newton, por metro confusão, poderá
de comprimento desses ser chamado
condutores. ampere-espira,
porém sem
alternar o
símbolo A.
Carga elétrica Carga elétrica que atravessa em
coulomb C
(quantidade 1 segundo, uma seção
669
eletricidade). transversal de um condutor
percorrido por uma corrente
invariável de 1 ampere.
Tensão
Tensão elétrica entre os terminais
elétrica,
de um elemento passivo de
diferença de
volt V circuito, que dissipa a potência de
potencial,
1 watt quando percorrido por uma
força eletro-
corrente invariável de 1 ampere.
motriz
Gradiente de potencial uniforme A intensidade de
que se verifica em um meio campo elétrico
Gradiente de
homogêneo e isótropo, quando é pode ser
potencial,
volt por metro V/m de 1 volt. a diferença de potencial também
intensidade de
entre dois planos equipotenciais expressa em
campo elétrico
situados a 1 metro de distância newtons por
um do outro. coulomb.
O ohm é também
Resistência elétrica de um unidade de
elemento passivo de circuito que impedância e de
é percorrido por uma corrente reatância em
Resistência
ohm Ω invariável de 1 ampere, quando elementos de
elétrica
uma tensão elétrica constante de circuito
1 volt é aplicada aos seus percorridos por
termiais. corrente
alternada.
Resistividade de um material
homogêneo e isótropo, do qual
um cubo com 1 metro de aresta
Resistividade ohm-metro Ω. m
apresenta uma resistência
elétrica de 1 ohm entre faces
opostas.
O siemens é
também unidade
de admitância e
Condutância de um elemento de susceptância
Condutância siemens S passivo de circuito cuja em elementos de
resistência elétrica é de 1 ohm. circuito
percorridos por
corrente
alternada.
Condutividade de um material
Siemens por
Condutividade S/m homogêneo e isótropo cuja
metro
resistividade é de 1 ohm-metro.
Capacitância de um elemento
passivo de circuito entre cujos
terminais a tensão elétrica varia
Capacitância farad F uniformemente à razão de 1 volt
por segundo, quando percorrido
por uma corrente invariável de 1
ampere.
Indutância de um elemento
passivo de circuito, entre cujos
Indutância henry H terminais se induz uma tensão
constante de 1 volt, quando
percorrido por uma corrente que
670
varia uniformemente à razão de 1
ampere por segundo.
Potência aparente de um circuito
percorrido por uma corrente
Potência alternada senoidal com valor
volt-ampere VA
aparente eficaz de 1 ampere, sob uma
tensão elétrica com valor eficaz
de 1 volt.
Potência reativa de um circuito
percorrido por uma corrente
alternada senoidal com valor
Potência
var var eficaz de 1 ampere, sob uma
reativa
tensão elétrica com valor eficaz
de 1 volt, defasada de π/2
radianos em relação á corrente.
Indução magnética uniforme que
produz uma força constante de 1
newton por metro de um condutor
retilíneo situado no vácuo e
Indução
tesla T percorrido por uma corrente
magnética
invariável de 1 ampere, sendo
perpendiculares entre si as
direções da indução magnética,
da força e da corrente.
Fluxo magnético uniforme através
de uma superfície plana de área
Fluxo igual a 1 metro quadrado,
weber Wb
magnético perpendicular a direção de uma
indução magnética uniforme de 1
tesla.
Intensidade de um campo
magnético uniforme, criado por
uma corrente invariável de 1
ampere, que percorre um
condutor retilíneo, de
Intensidade
Ampere por comprimento infinito e de área de
de campo A/m
metro seção transversal desprezível,
magnético
em qualquer ponto de uma
superfície cilíndrica de diretriz
circular com 1 metro de
circunferência e que tem como
eixo o referido condutor.
Relutância de um elemento de
circuito magnético, no qual uma
Ampere por
Relutância A/Wb força magnetomotriz invariável de
weber
1 ampere produz um fluxo
magnético uniforme de 1 weber.
UNIDADES TÉRMICAS
Fração 1/273,16 da temperatura 1) Kelvin é
Temperatura
kelvin K termodinâmica do ponto tríplice unidade de base
termodinâmica
da água. – definição
Intervalo de temperatura unitário ratificada pela
Temperatura igual a 1 kelvin, numa escala de 13ª CGPM/1967.
grau Celsius ºC
Celsius temperaturas em que o ponto 0 2) Kelvin e grau
coincide com 273,12 kelvins. Celsius são
671
também
unidades de
intervalo de
temperatura.
3) t (em graus
Celsius) = T (em
kelvins) –
273,15.
Gradiente de temperatura
uniforme que se verifica em um
meio homogêneo e isótropo,
Gradiente de kelvin por
k/m quando é de 1 kelvin a diferença
temperatura metro
de temperatura entre dois planos
isotérmico situados à distância de
1 metro um do outro.
Capacidade térmica de um
sistema homogêneo e isótropo,
Capacidade joule por
J/K cuja temperatura aumenta de 1
térmica kelvin
kelvin quando se lhe adiciona 1
joule de quantidade de calor.
Calor específico de uma
substância cuja temperatura
joule por
Calor aumenta de 1 kelvin quando se
quilograma e J/(kg.K)
específico lhe adiciona 1 joule de
por kelvin
quantidade de calor por
quilograma de sua massa.
Condutividade térmica de um
material homogêneo e isótropo,
no qual se verifica um gradiente
watt por
Condutividade de temperatura uniforme de 1
metro e por W/(m.K)
térmica kelvin por metro, quando existe
kelvin
um fluxo de calor constante com
densidade de 1 watt por metro
quadrado.
UNIDADES ÓPTICAS
Intensidade luminosa, numa
direção dada, de uma fonte que
Unidade de base
emite uma radiação
Intensidade – definição
cadela cd monocromática de freqüência 540
luminosa ratificada pela
x 10¹ ² hertz e cuja intensidade
16ª CGPM/1979.
energética naquela direção é
1/683 watt por esterradiano.
Fluxo luminoso emitido por uma
fonte puntiforme e invariável de 1
Fluxo candela, de mesmo valor em
lúmen ℓm
luminoso todas as direções, no interior de
um ângulo sólido de 1
esterradiano.
Iluminamento de uma superfície
plana de 1 metro quadrado de
área, sobre a qual incide
Iluminamento lux ℓx
perpendicularmente um fluxo
luminoso de 1 lúmen,
uniformemente distribuído.
Luminância candela por cd/m² Luminância de uma fonte com 1
672
metro metro quadrado de área e com
quadrado intensidade luminosa de 1
candela.
Exitância luminosa de uma
Esta grandeza
lúmen por superfície plana de 1 metro
Exitância era denominada
metro ℓm/² quadrado de área, que emite
luminosa “emitância
quadrado uniformemente um fluxo luminoso
luminosa”.
de 1 lúmen.
Exposição Exposição (Excitação) luminosa
luminosa, de uma superfície com
Lux-segundo ℓx.s
Excitação iluminamento de 1 lux, durante 1
luminosa segundo.
Eficiência luminosa de uma fonte
Eficiência Lúmen por
ℓm/W que consome 1 watt para cada
luminosa watt
lúmen emitido.
Número de onda de uma
Número de radiação monocromática cujo
1 por metro m-¹
onda comprimento de onda é igual a 1
metro.
Intensidade energética, de
mesmo valor em todas as
Intensidade watt por direções, de uma fonte que emite
W/sr
energética esterradiano um fluxo de energia uniforme de
1 watt, no interior de um ângulo
sólido de 1 esterradiano.
Luminância energética, em uma
direção determinada, de uma
watt por fonte superficial de intensidade
Luminância estarradiano energética igual a 1 watt por
W/(sr.m²)
energética e por metro esterradiano, por metro quadrado
quadrado de sua área projetada sobre um
plano perpendicular à direção
considerada.
Convergência de um sistema
Convergência dioptria di óptico com distância focal de 1
metro, no meio considerado.
UNIDADES DE RADIOATIVIDADE
Atividade de um material
radioativo no qual se produz uma
Atividade becquerel Bq
desintegração nuclear por
segundo.
Exposição a uma radiação X ou
gama, tal que a carga total dos
íons de mesmo sinal produzidos
coulomb por em 1 quilograma de ar, quando
Exposição C/kg
quilograma todos os elétrons liberados por
fótons são completamente
detidos o ar, é de 1 coulomb em
valor absoluto.
Dose de radiação ionizante
absorvida uniformemente por
Dose
gray Gy uma porção de matéria, à razão
adsorvida
de 1 joule por quilograma de sua
massa.
Equivalente sievert Sv Equivalente de dose de uma Nome especial
673
de dose radiação igual a 1 joule por para a Unidade
quilograma Sv de
equivalente de
dose adotado
pela 16ª
CGPM/1979.
TABELA III – OUTRAS UNIDADES ACEITAS PARA USO COMO SI, SEM
RESTRIÇÃO DE PRAZO
São implicitamente incluídas nesta Tabela, outras unidades de
comprimento e de tempo estabelecidas pela Astronomia para seu próprio
campo de aplicação, e as outras unidades de tempo usuais do calendário
civil.
UNIDADES
OBSERVAÇÕE
GRANDEZAS Valor em unidades
Nome Símbolo Definição S
SI
Valor adotado
Unidade Distância média da pela União
Comprimento UA 149 600 x 106m
astronômica Terra ao Sol. Astronômica
Internacional.
Parsec pc Comprimento do raio 3,0857 x 1016m A União
de um círculo no qual (aproximado) Astronômica
o ângulo central de 1 Internacional
segundo subtende adota como
uma corda igual a 1 exato o valor 1
unidade astronômica. pc
= 206 265 UA
Volume Litro ℓ Volume igual a 1 0,001 m³ A título
L decímetro cúbico excepcional a
16ª
CGPM/1979
adotou os dois
símbolos ℓ
(letra ele
minúscula e
L(letra ele
maiúscula)
como símbolos
utilizáveis para
o litro. O
símbolo L será
empregado
sempre que as
máquinas de
impressão não
apresentem
distinção entre
o algarismo
um e a letra
ele minúscula,
e que tal
coincidência
acarrete
probabilidade
de confusão.
Ângulo plano Grau º Ângulo plano igual à π / 180 rad
fração 1/360 do
674
ângulo central de um
círculo completo
Minuto ‘ Ângulo plano igual á π / 10.800 rad
fração 1/60 de 1 grau.
Segundo “ Ângulo plano igual à π /648.000 rad
fração 1/60 de 1
minuto.
Intervalo de Oitava Intervalo de duas O número de
freqüências freqüências cuja oitavas de um
relação é igual a 2. intervalo de
freqüências é
igual ao
logaritmo de
base 2 da
relação entre
as freqüências
extremas do
intervalo.
Massa Unidade u Massa igual à fração 1,660 57 x 10-27kg
(unificada) 1/12 da massa de um (aproximadamente)
de massa átomo de cabono 12.
atômica
Tonelada t Massa igual a 1000
quilogramas
Tempo Minuto min Intervalo de tempo 60 s
igual a 60 segundo.
Hora h Intervalo de tempo 3 600 s
igual a 60 minutos
Dia d Intervalo de tempo 86 400 s
igual a 24 horas
Velocidade Rotação por rpm Velocidade angular π / 30 rad/s
angular minuto de um móvel que, em
movimento de
rotação uniforme a
partir de uma posição
inicial, retorna à
mesma posição após
1 minuto
Energia Elétron – eV Energia adquirida por 1,602 19 x 10-19 J
volt um elétron ao (aproximadamente)
atravessar, no vácuo,
uma diferença de
potencial igual a 1
volt.
Nível de decibel dB Divisão de uma N = 10 log10
potência escala logarítmica P/POdB
cujos valores são 10
vezes o logaritmo
decimal da relação
entre o valor de
potência considerado,
em um valor de
potência
especificado, tomado
como referência e
expresso na mesma
unidade.
Decremento neper Np Divisão de uma N = loge V1/V2
logarítmico escala logarítmica Np
cujos valores são os Ou
logaritmos N = loge l1/I2
675
neperianos da Np
relação entre dois
valores de tensões
elétricas, ou entre
dois valores de
correntes elétricas.
ANEXO 2
NB-87
Norma Brasileira
1 OBJETIVO
676
2 REGRAS DE ARREDONDAMENTO
ANEXO 3
NB-91
Norma Brasileira
1 OBJETIVO
1.1 – Esta Norma tem por fim estabelecer os métodos de conversão com
arredondamento das dimensões em polegadas, com tolerâncias, para
milímetros, de maneira a ficar assegurada a correspondência das
tolerâncias, em particular no caso de intercambialidade das peças.
2 GENERALIDADES
677
2.1 – O uso do fator de conversão 1 pol. = 25,4 mm (exatamente), geralmente
produz valores que contêm mais algarismos decimais que o necessário
para a precisão desejada. Torna-se assim necessário arredondar esses
valores a um número de decimais relacionado com o valor do campo de
tolerância original.
3 CONVERSÃO
TABELA I
678
Decimais a serem conservadas em função da tolerância original
Exemplo:
1,950 ± 0,016
49,1236 e 49,9364
Como a tolerância é igual a 0,032 pol. e fica assim entre 0,01 e 0,1 pol, é
necessário empregando o método A arredondar esses valores ao mais próximo
0,01 mm. Os valores a serem empregados em milímetros são pois:
49,12 e 49,94
679
MÓDULO 13 – Documentos Técnicos
Módulo 1 – Introdução
Módulo 2 – Terminologia da Soldagem
Módulo 3 – Simbologia de Soldagem e
END
Módulo 4 – Consumíveis de Soldagem
Módulo 5 - Processos de Soldagem
Módulo 6 – Metalurgia da Soldagem
Módulo 7 – Controle de Deformações
Módulo 8 – Metais de Base
680
Módulo 11 – Qualif. de Proc. e Soldadores
Módulo 12 – Instr. e Técnicas de Medidas
Módulo 13 – Documentos Técnicos
Módulo 14 - Proteção
OBJETIVO
681
Relatório de Inspeção do Produto.
SUMÁRIO
1 – DEFINIÇÃO
2 – DOCUMENTOS TÉCNICOS
682
2.1 – Especificação de Procedimento
2.2 – Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem
2.3 – Instruções de Execução e Inspeção da Soldagem
2.4 – Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de
Soldgem
2.5 – Relação de Soldadores/Operadores de Soldagem
Qualificados
2.6 – Controle de Desempenho de Soldadores e Operadores de
Soldagem
2.7 – Relatório de Inspeção do Produto
1. DEFINIÇÕES
683
1.4 – Peça de Teste
Peça soldada e identificada para a qualificação de procedimentos de
soldagem e/ou qualificação de pessoal.
1.5 – Equipamento
Produto soldado de fabricação, construção e/ou montagem a ser
inspecionado (Ex.: equipamento de caldeiraria, tubulação, estruturas
metálicas industriais, estruturas metálica marítimas, oleodutos e
gasodutos).
2. DOCUMENTOS TÉCNICOS
ANEXOS:
684
685
686
2.2 – Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem
Observações:
- Diversas EP’S podem ser preparadas com base em um RQPS, em função das
variáveis essenciais;
- Podem ser necessários RQPS para dar suporte a um EP’s (Ex.: Peça de teste
soldada em mais de uma posição de teste).
ANEXOS:
687
688
689
690
691
2.3 – Instruções de Execução e Inspeção da Soldagem
Deve conter, para cada junta a ser soldada, os parâmetros principais dos
procedimentos de soldagem qualificados e a indicação dos exames e ensaios
exigidos.
ANEXOS:
692
ANEXO 5
CONDIÇÃO GERAL:
OBSERVAÇÕES:
693
ANEXO 6 – ESQUEMA DO EQUIPAMENTO
694
695
696
697
698
ANEXO 7 - Instruções de Execução e Inspeção de Soldagem
699
700
701
702
2.4 – Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem
ANEXOS:
703
704
705
2.5 Relação de Soldadores/Operadores de Soldagem Qualificados
ANEXOS:
706
707
708
ANEXO 11
709
Documento técnico para controle de desempenho de soldadores e operadores
de soldagem. O controle é feito pela confrontação entre a quantidade de solda
inspecionada e a quantidade de solda defeituosa de cada soldador ou
operador de soldagem.
ANEXOS:
710
711
712
2.7 - Relatório de Inspeção do Produto
ANEXOS:
713
714
715
3 - SISTEMAS DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO
716
Exemplo:
Exemplo:
Pasta 2.2 - em diante: idem à pasta 2.1,sendo uma para cada equipamento.
717
MÓDULO 15 – Proteção
Módulo 1 – Introdução
Módulo 2 – Terminologia da Soldagem
Módulo 3 – Simbologia de Soldagem e
END
Módulo 4 – Consumíveis de Soldagem
Módulo 5 - Processos de Soldagem
Módulo 6 – Metalurgia da Soldagem
Módulo 7 – Controle de Deformações
Módulo 8 – Metais de Base
718
OBJETIVO
719
SUMÁRIO
1.1 – Radiação
1.2 – Calor
1.3 – Ruído
1.4 – Fumos e gases
1.5 – Eletricidade
2 – AMBIENTE DE SOLDAGEM
2.1 – Lay-out
2.2 – Piso
2.3 – Pintura
2.4 – Iluminação
2.5 – Ventilação
2.6 – Exautão
720
4 - CUIDADOS PARTICULARES AOS PROCESSOS DE SOLDAGEM E CORTE
1.1 - RADIAÇÃO
721
Caso existam outras pessoas presentes na área de soldagem, estas devem
estar igualmente protegidas pelo uso de Equipamentos de Proteção Individual -
EPI ou por meio de anteparos que impeçam a propagação da radiação. Caso
não sejam possíveis estas devem se afastar do local até que a operação de
soldagem esteja terminada.
1.2 - CALOR
1.3 - RUÍDO
722
elementos químicos tais como carbono, cobre, cobalto, alumínio, níquel,
fluoretos, zinco, manganês entre outros. Além disso, a fumaça desprendida
durante a soldagem pode conter partículas sólidas também prejudiciais à saúde.
Os efeitos da exposição aos fumos, ainda que temporários são: tonteiras,
náuseas, irritação dos olhos e pele. Uma exposição constante, entretanto, pode
conduzir a doenças crônicas tais como a siderose (acúmulo de ferro nos
pulmões). A tabela 15.1 mostra os valores toleráveis e os efeitos de partículas,
fumos e óxidos metálicos, recomendados pela American Welding Society.
723
A maioria dos gases de proteção não apresentam toxidade, porém podem
provocar asfixia por ocupar o lugar do oxigênio na atmosfera, cujos sintomas são
tonteira, inconsciência e morte.
1.5 - ELETRICIDADE
V=Rxl ou I = V/R
Fórmula 1 Fórmula 2
724
Da fórmula 1 podemos concluir que quanto maior a tensão, maior a corrente que
fluirá pela resistência R.
2 - AMBIENTE DE SOLDAGEM
2.1 - LAY-OUT
725
contra o calor intenso e salpicos. Para a proteção das demais pessoas que
trabalham próximas à área de soldagem, deve ser providenciada a instalação de
anteparos de madeira ou lona, em forma de cortina, biombo ou cabine. Qualquer
material combustível ou inflamável deve ser removido das oficinas de soldagem
e corte, que deve estar provida de um sistema de combate a incêndio. Em caso
de impossibilidade de remoção, estes devem estar protegidos das chamas,
centelhas e respingos de metal fundido.
2.2 - PISO
2.3 - PINTURA
Devem ser utilizadas cores frias e de baixa refletividade, como a cinza azulado
que neutraliza a ação dos tons vermelhos resultantes das ações de soldagem e
corte. Cores metálicas obviamente não são recomendadas.
2.4 - ILUMINAÇÃO
2.5 - VENTILAÇÃO
726
Diâmetro do Eletrodo Ventilação Mínima Requerida
Polegadas Milímetros (m³/min, por soldador)
3/16 ou menor 4,8 ou menor 57
¼ 6,4 100
3/8 9,5 128
2.6 - EXAUSTÃO
NOTA: Para este módulo será usado o temo “soldador” para designar tanto os
soldadores quanto os operadores de soldagem e os operadores de corte.
727
esteja realizando os serviços, como aprendizes, mestres, inspetores, a fim de
proporcionar segurança contra os danos causados pelas radiações e por objetos
projetados por operações de corte ou soldagem adjacentes. Nas operações de
corte e soldagem a gás, devem-se também usar óculos com lentes e filtros
adequados para proteção.
728
Figura 15.3 - Máscara de Soldador com Fixação por Carneira e Visor Articulado.
3.1.4 - Ventilação
729
São utilizadas para proteger os filtros nos capacetes, máscaras e óculos, contra
salpicos de soldagem e arranhões. As lâminas protetoras devem ser
transparentes, de vidro ou plásticos auto-extinguível, e não precisam ser
resistentes ao impacto.
(a) Identificação
As lentes filtrantes são marcadas pelo fabricante, a fim de que possam, por meio
de leitura, ser facilmente identificadas. Em adição, quando elas são tratadas para
ter resistência ao impacto, são marcadas com a letra “H”, para designar tal
resistência.
O uso de proteção em excesso, ou seja, o uso da lente filtrante com número acima
do necessário, embora confira excelente proteção aos olhos, dificulta a execução
da soldagem ou corte, pois a visualização do local a soldar fica dificultada.
730
PROCESSO/OPERAÇÃO DE SOLDAGEM SUGESTÃO PARA O Nº DE LENTE FILTRANTE
Eletrodo revestido - diâmetro até 4 mm Eletrodo 10
revestido - diâmetro de 4,8
até 6,4mm 12
Eletrodo revestido - diâmetro acima de 6,4mm 14
TIG 12
MIG/MAG 12
Soldagem a gás - espessuras até 3,2mm 4 ou 5
Soldagem a gás - espessuras de 3,2mm até 12,7mm 5 ou 6
Soldagem a gás - espessuras acima de 12,7mm 6 ou 8
Corte (leve) - espessuras até 25mm 3 ou 4
Corte (médio) - espessuras de 25 até 150mm 4 ou 5
Corte (pesado) - espessura acima de 150mm 5 ou 6
3.1.7- Manutenção
O vestuário protetor mais apropriado para cada tipo de corte e soldagem é variável
com a natureza, tamanho e localização do trabalho a ser desenvolvido. Estes
vestuários devem ser utilizados a fim de proteger as áreas expostas do soldador
de radiações de energia emitidas pelo arco, como também de salpicos e faíscas
provenientes da soldagem.
731
Figura 15.5 - Soldador com o Vestuário Completo e com Máscara do Soldador
3.2.1- Luvas
Todos os soldadores devem usar luvas em bom estado nas duas mãos. As luvas
protegem as mãos contra queimaduras, principalmente aquelas resultantes de
radiações emitidas pelo arco, e também evitam choques elétricos, em contatos
eventuais com uma peça nua sob tensão (por exemplo: no momento de troca de
eletrodos).
Para trabalhos leves, podem ser usadas luvas de raspa de couro, luvas de
vaqueta ou luvas de couro de porco. Para trabalhos pesados, devem ser usados
luvas de couro ou outro material apropriado, resistentes ao fogo.
Devido aos salpicos e faíscas provenientes da soldagem e corte, que podem ser
arremessados causando lesões aos soldadores, é recomendável que os punhos,
golas e todas as aberturas do vestuário sejam bem abotoadas e todos os bolsos
eliminados. As roupas devem ser escuras para reduzir a reflexão das radiações
para o rosto sob a máscara;
732
Durante as operações de corte ou soldagem, aumenta-se a probabilidade de
ocorrerem lesões e queimaduras na cabeça do soldador. Capuzes ou Gorros
devem ser fabricados em couro ou outro material resistente ao fogo.
3.2.5 - Botina
Em áreas confinadas, tais como: tanques, flares, esferas, silos, vasos em geral,
dutos, pernas de jaqueta (plataformas de petróleo), etc., deve-se providenciar,
obrigatoriamente, exaustão local e ventilação geral para manter a concentração de
gases tóxicos, fumos e poeiras abaixo das concentrações consideradas nocivas.
733
Sob nenhuma hipótese poderá ser utilizado oxigênio para ventilar ou purificar
qualquer ambiente, sob risco de uma explosão ambiental (utilizar ar comprimido).
Antes de iniciar uma operação, todos os cabos e conexões devem ser examinadas
para determinar se são eficazes mecânica e eletricamente para as correntes de
soldagem requeridas, e para verificar se os cabos se encontram secos e livres de
óleo e graxa. Atenção especial deve ser dada ao revestimento dos cabos, pois
qualquer falha ou dano encontrado pode resultar em uma má qualidade do
isolamento e da condutividade. Inspeções periódicas devem ser realizadas a fim
de reparar ou trocar os cabos danificados, evitando-se assim a ocorrência de
acidentes, como choques elétricos.
Um bom cabo terra deve ser utilizado para se fazer o aterramento das peças
metálicas sobre as quais o soldador realiza a soldagem. Não são permitidas
conexões para aterramento em correntes, arames, guindastes, guinchos e
elevadores.
734
O alicate do eletrodo não deve ser resfriado pela imersão em água. Devem porém
ser bem isolado, para proporcionar maior segurança ao soldador.
735
expostas a tais radiações queimam-se rapidamente, o que exige maiores
precauções. Estas radiações têm a capacidade de decompor solventes, liberando
gases bastante tóxicos. Portanto, em ambientes confinados, deve-se ter cuidado
para que não haja solventes nas imediações. As máquinas que fornecem energia
para o arco devem ser desconectadas eletricamente quando das trocas de
eletrodos da tocha.
O oxigênio sob alta pressão pode reagir violentamente com óleo ou graxa. Logo,
as válvulas que fazem a sua regulagem devem ser isentas destes materiais. Os
cilindros nunca devem ser estocados próximos a materiais combustíveis, pois
embora não se incendeiem ou explodam sozinhos, ajudam a manter a combustão
dos materiais combustíveis.
O oxigênio nunca deve ser usado para limpar roupas ou para ventilar espaços
confinados. O acetileno é um gás altamente combustível e é preciso, portanto, que
seja guardado longe do fogo, em locais limpos e secos, com boa ventilação e
protegido contra aumentos excessivos de temperatura. Os cilindros precisam ser
estocados e utilizados com válvulas de segurança, em local livre de outros
combustíveis. Cilindros de outros gases combustíveis devem ser manuseados
com estes mesmos cuidados.
736
tubulação interna. Combustão interna ou retrocesso de chama pode ocorrer se for
falho o purgamento das mangueiras antes do acendimento da tocha, ou devido ao
superaquecimento da extremidade da tocha. Retrocessos são as queimas dentro
ou além da câmara de mistura da tocha. É uma condição grave, e pode ser
realizada uma ação corretiva para se extinguir essa queima, fechando-se
imediatamente a válvula de oxigênio da tocha e, em seguida a válvula do gás
combustível. Válvulas de retenção (ou contra fluxo), para impedir o refluxo dos
gases e sua conseqüente mistura na mangueira ou tubulação, e válvulas corta-
chama (ou contra retrocesso), que não permitem a propagação da chama além
daquele ponto, por meio do abafamento da mesma, devem ser constantemente
verificadas com relação ao seu perfeito funcionamento.
737