Fonoaudiologia Na ATM Modulo IV
Fonoaudiologia Na ATM Modulo IV
Fonoaudiologia Na ATM Modulo IV
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CURSO DE
FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES
TEMPOROMANDIBULARES (ATM)
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES
TEMPOROMANDIBULARES (ATM)
MÓDULO IV
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MÓDULO IV
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É importante ressaltar que o uso de drogas deve ser realizado somente após
avaliação e prescrição médica, devendo-se evitar a automedicação, que pode levar
a danos à saúde geral do paciente, além de interferir no diagnóstico adequado das
disfunções.
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5.1.3 Assistência odontológica
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estomatognático, através de desgaste, melhorando a eficiência e a função desse
sistema. O desgaste seletivo é um procedimento através do qual as superfícies
oclusais dos dentes são precisamente alteradas para melhorar os padrões de
contatos dentários. A estrutura dentária é seletivamente removida até que o dente
tenha contatos oclusais equilibrados.
O ajuste oclusal tem sido indicado nas seguintes situações clínicas: eliminar
o trauma por oclusão em um ou mais dentes; como terapia coadjuvante no
tratamento de alguns casos de bruxismo; quando a estabilidade em determinada
posição e o movimento mandibular está seriamente comprometido; para melhorar a
posição postural mandibular e aumentar o nível de coordenação e repouso dos
músculos mastigadores disfuncionais.
O uso da terapia ortodôntica (colocação de aparelhos fixos), como
tratamento inicial das disfunções da ATM geralmente não é recomendado. Somente
é utilizada quando os principais sinais e sintomas de dor foram eliminados e o
paciente se encontra estável. Os principais objetivos desta terapia como tratamento
coadjuvante das DTMs são: eliminação da mordida cruzada, extrusão de dentes
posteriores, verticalização de dentes posteriores; obtenção de movimento distal de
dentes posteriores, para aumentar o número de dentes de suporte no segmento
posterior; extrusão de dentes anteriores para melhorar a guia protrusiva, eliminação
da rotação de dentes, principalmente no segmento posterior e aumentar a
estabilidade do sistema dentário.
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daquilo que o paciente pode ou não fazer. O trabalho proprioceptivo tem como
objetivo que o paciente perceba suas tensões, modificações posturais ou funcionais
e seus hábitos. Após a percepção e repetição voluntária da situação inadequada, o
paciente pode ser capaz de descrevê-la e evitá-la.
A mioterapia inclui séries específicas de exercícios que levam ao
desenvolvimento e manutenção de um maior controle neuromuscular. Os exercícios
podem ser indicados tanto para relaxar os músculos quanto para melhorar tônus e
função. São realizados exercícios com a musculatura cervical, facial, mastigatória e
lingual.
A terapia miofuncional inclui orientações e exercícios a cerca da forma
adequada de respirar, mastigar e deglutir. Os exercícios miofuncionais devem ser
praticados com o paciente sentado e com a cabeça ereta. Movimentos e postura de
língua na cavidade oral são fundamentais para a condição postural e funções da
mandíbula. Estes exercícios trabalham a musculatura intrínseca da língua (mudança
de forma e movimentos finos) e extrínseca (movimentos para cima e para baixo,
para os lados, para dentro e para fora).
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5. 2. ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DAS DTMS
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Relaxar os músculos da mandíbula tentando manter a língua no céu da
boca;
Praticar atividades físicas regulares;
Realizar alongamento cervical;
Manter uma dieta equilibrada, evitando alimentos duros e que
demandem muito tempo de mastigação;
Evitar a cafeína presente em chás pretos, refrigerantes, café, por ser
uma substância estimulante e que pode aumentar a tensão muscular;
Preferencialmente dormir em decúbito lateral (de lado), evitando os
decúbitos ventral e dorsal; evitar posturas viciosas como dormir com as
mãos no queixo;
Melhorar a qualidade do sono, observando regras básicas:
1. Dormir apenas o necessário, evitando horas de sono adicionais que
atrapalham o sono do dia seguinte;
2. Manter um horário regular de sono mantendo um ritmo próprio e
constante;
3. Não forçar o sono ao deitar. Se não conseguir dormir, deve-se
levantar da cama realizar alguma atividade e retornar quando estiver
sonolento;
4. Reduzir o barulho e a claridade do ambiente onde dorme;
5. Manter agradável a temperatura do ambiente onde dorme;
6. Não dormir com fome, porém, evitar alimentos pesados poucas horas
antes de dormir. Dar preferência a refeições leves;
7. Evitar o uso abusivo de remédios para dormir, sobretudo sem
prescrição médica;
8. À noite, não ingerir bebidas com cafeína ou alcoólicas e não fumar.
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5.2.2 Recursos eletroterapêuticos
5.2.2.1 Eletroanalgesia
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5.2.2.1.1 Tens (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)
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atividade nas fibras nervosas portadoras de impulsos nocivos. A estimulação das
fibras nervosas aferentes grossas tem um efeito inibidor ou bloqueante sobre a
atividade das finas. Como consequência, a percepção da dor diminui ou desaparece.
A terapia por microcorrente pode ser vista como uma catalisadora nos
processos iniciais de numerosas reações químicas e elétricas que ocorrem no
processo cicatricial, uma vez que acelera em até 500% a produção da adenosina
trifosfato (ATP). O ATP é a molécula responsável pela síntese proteica e
regeneração tecidual. O uso de microcorrente nas áreas lesadas, ajuda na
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normalização da corrente elétrica biológica, resultando numa maior cicatrização de
tecidos lesados e minimização da percepção dolorosa.
Entre seus efeitos terapêuticos estão: analgesia; aceleração do processo
de reparo tecidual; redução de edemas; aumento da osteogênese em fraturas
ósseas; anti-inflamatório; bactericida; diminuição do espasmo muscular.
Entre seus efeitos fisiológicos estão: restabelecimento da bioeletricidade
e homeostase tecidual; aumento da produção do ATP celular local; aumento da
síntese de proteínas; diminuição de edemas teciduais.
As principais indicações são: cicatrizações pós-cirúrgicas; rupturas
miotendinosas; tendinites, tenossinovites; síndromes dolorosas. Seu uso está
contraindicado nos seguintes casos: alergia ou irritação a corrente elétrica;
diretamente sobre útero gravídico; eixo cardíaco; marca-passo; neoplasias;
portadores de implantes metálicos; dermatites e dermatoses cutâneas.
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De modo geral, as mudanças produzidas no músculo pela eletroestimulação
são semelhantes àquelas produzidas pelas contrações voluntárias: há um aumento
do metabolismo muscular, uma maior oxigenação, liberação de metabólitos,
dilatação de arteríolas e um consequente aumento da irrigação sanguínea no
músculo.
Os principais efeitos da eletroestimulação são:
Facilitação da contração muscular: auxilia a obter uma contração
muscular voluntária, inibida pela dor ou por lesão recente;
Reeducação da ação muscular: o repouso prolongado ou o uso
incorreto de uma musculatura pode afetar sua funcionalidade;
Hipertrofia e aumento da potência muscular: sua aplicação em
intensidades adequadas contribui no processo de hipertrofia e ganho de
potência de um músculo debilitado;
Aumento da irrigação sanguínea: a vasodilatação muscular e os
reflexos de estimulação sensorial promovidos pela eletroestimulação
propiciam uma melhora na irrigação sanguínea local;
Aumento do retorno venoso e linfático: ao promover sucessivas
contrações e relaxamentos musculares, a eletroestimulação favorece o
retorno venoso e linfático;
A contração normal das fibras musculares esqueléticas é comandada pelos
nervos motores. Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular ou então
se ramificar e inervar até 150 ou mais fibras musculares. No local de inervação, o
nervo perde sua bainha de mielina e forma uma dilatação que se coloca dentro de
uma depressão da superfície da fibra muscular. Essa estrutura é denominada de
ponto motor.
Os pontos motores são as melhores áreas para a estimulação dos
musculoesqueléticos, pois existe uma menor resistência à passagem de corrente. A
intensidade de corrente necessária para a contração muscular vai ser menor e o
paciente terá uma percepção diminuída ao estímulo. O mapa de pontos motores da
face (FIGURA 62) apresenta suas localizações aproximadas, porém certa
exploração local deve ser efetuada para o conhecimento de sua localização
individual.
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FIGURA 62 - MAPA DE ESTIMULAÇÃO DOS MÚSCULOS DA FACE
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movimento de toda a cadeia muscular envolvida, pretendendo-se com
isso a facilitação do movimento através da contração dos diferentes
grupos musculares;
▫ Em diabéticos ou pacientes que apresentam neuropatias periféricas, a
eletroestimulação pode não ser capaz de provocar a resposta muscular
desejada.
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assegurar os efeitos do tratamento é necessário manter o cabeçote em movimento
contínuo. Os movimentos podem ser circulares, longitudinais ou transversais,
preferencialmente executados em ritmo lento.
Para a determinação da intensidade correta a ser utilizada em cada caso,
deve-se ter em mente a dose ideal que deverá chegar aos tecidos afetados,
considerando a atenuação que as ondas sonoras sofrem até atingir os locais
lesionados. A duração do tratamento depende do tamanho da área a ser tratada.
Nas disfunções de ATM, o tempo de aplicação raramente ultrapassa cinco minutos.
Segundo o regime de emissão, o US pode ser contínuo ou pulsado. As
frequências usuais são as de 1 MHz (para lesões profundas entre 3 cm a 5 cm) ou
3 MHz (para lesões superficiais de até 2,5 cm).
Entre seus efeitos fisiológicos estão: micromassagem celular; aumento da
permeabilidade da membrana; e fonoforese (habilidade do ultrassom em
incrementar a penetração de agentes farmacológicos ativos através da pele).
Os efeitos térmicos do US são proporcionados pela absorção das ondas
ultrassônicas à medida que penetram nas estruturas tratadas. A quantidade de calor
gerado depende de fatores como o regime de emissão (contínuo/pulsado), a
intensidade, a frequência e a duração do tratamento. Entre eles estão:
vasodilatação; aumento do fluxo sanguíneo e do metabolismo; ação tixotrópica
(propriedade que o US possui de "liquefazer" estruturas com maior consistência
física); aumento das atividades dos fibroblastos, da síntese de colágeno e
proteínas; estimulação da angiogênese; aumento das propriedades
viscoelásticas dos tecidos conjuntivos; analgesia.
Entre os efeitos atérmicos estão: aumento da permeabilidade das
membranas e difusão celular; aumento do transporte de íons de cálcio pelas
membranas celulares; liberação de histamina e agentes quimiotáticos;
aumento da síntese e elasticidade do colágeno; aumento da síntese de
proteínas; e diminuição da atividade elétrica dos tecidos.
As principais indicações são: analgesia, transtornos circulatórios e pós-
operatórios; fibroses e aderências teciduais. Está contraindicada a aplicação direta na
região dos olhos, ovários, ouvidos e testículos; gestação; portadores de marca-passo
cardíaco ou implantes metálicos; pacientes com hemorragias recentes; afecções da
pele; neoplasias; áreas com insuficiência vascular; osteoporose.
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5.2.4 Laser
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Os protocolos de utilização do laser terapêutico devem considerar a fase do
processo inflamatório em que o paciente se encontra. As densidades de energia para
aumentar a circulação local e promover analgesia estão entre 2 Jcm2 e 4 Jcm2.
Quando o objetivo é a cicatrização tecidual, a densidade deve estar na faixa de 6 Jcm2
a 8 Jcm2. O número de pontos irradiados depende do tamanho da área a ser tratada.
A aplicação do laser na ATM normalmente é feita no músculo temporal, no
côndilo, região retroauricular, no ângulo da mandíbula, e região do pescoço.
5.2.5.1 Calor
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Normalmente, utilizam-se compressas quentes sobre a articulação e sobre
os músculos masseteres e temporais, seguido de massagens (FIGURA 65). O
tempo de aplicação recomendado é de quinze a vinte minutos.
5.2.5.2 Crioterapia
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muscular e analgesia em decorrência da redução da atividade dos fusos
musculares, junção neuromuscular, velocidade de condução dos nervos periféricos e
redução da atividade muscular reflexa.
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5.2.6 Recursos manuais
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As manobras devem ser repetidas de quatro a seis vezes em cada local,
havendo uma concentração maior de tempo, nos locais onde o edema for maior. Ao
final de cada etapa (cinco manobras de movimentos circulares em cada local de
uma região), procede-se à drenagem da linfa para o local de início da manobra,
seguindo-se ao mesmo caminho inicial (FIGURA 67).
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A DLM influencia diretamente: às respostas imunes; à velocidade de filtração
da linfa e absorção pelos capilares sanguíneos; à quantidade de linfa processada pelos
gânglios; à motricidade intestinal; o sistema nervoso autônomo; à formação de fibrose
tecidual e o retorno da sensibilidade dos retalhos descolados em cirurgias;
A DLM influencia indiretamente: o aumento da quantidade de líquido
excretado; favorece a melhora da nutrição e da oxigenação celular e tecidual;
promove a desintoxicação dos tecidos intersticiais; facilita a eliminação de ácido
lático da musculatura esquelética e a absorção dos nutrientes pelo trato digestivo.
Entre as principais indicações estão: edemas e linfedemas; lipoesclerose,
insuficiência venosa; cefaleias e nevralgias; enfermidades crônicas das vias aéreas;
assistência pós-cirúrgica.
Dentre as principais contraindicações estão: tumores malignos não
controlados; tuberculose; processos infecciosos e inflamatórios agudos; edemas
oriundos de insuficiências renais, hepáticas ou cardíacas; insuficiência renal aguda;
trombose venosa profunda, flebites e tromboflebites agudas; erisipela em fase aguda.
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▫ Alívio da dor;
▫ Aumento da circulação sanguínea e linfática;
▫ Liberação de histamina proporcionando hiperemia local;
▫ Melhora da vascularização periférica proporcionando oxigenação
tecidual;
▫ Aumento da nutrição tecidual;
▫ Remoção de produtos catabólitos;
▫ Alívio de sintomas característicos da ansiedade e da tensão (stress);
▫ Aumento da maleabilidade e extensibilidade tecidual;
▫ Aumento da mobilidade articular.
Entre as indicações da massagem clássica que a torna importante recurso
no tratamento das DTMs estão: promoção de relaxamento muscular; alterações
circulatórias, disfunções ortopédicas e lesões nervosas.
São contraindicações: tumores; cardiopatias descompensadas; dermatites
agudas; queimaduras; inflamação aguda de articulações; infecções, hiperestesia da
pele.
Na região facial podem ser utilizados toques e deslizamentos desde a
região da órbita. Na região dos músculos temporais e masseteres são realizados
movimentos lentos e rotatórios, porém firmes (FIGURA 68). Pode ser realizada
manipulação bidigital em masseter, iniciando com vibração para inibir possível
contração reflexa e segue-se deslizando pelo bucinador.
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FIGURA 68 - SEQUÊNCIA DE MASSAGEM CLÁSSICA FACIAL
Músculo temporal Músculo esternocleidomastóideo
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Também podem ser realizadas manobras de massagem intrabucal,
objetivando relaxamento da musculatura em espasmo (FIGURA 69).
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Em pacientes com DTM, a musculatura da cintura escapular e do pescoço
costuma apresentar-se muito tensa e são facilmente detectados nódulos de tensão.
Devem ser realizados movimentos de deslizamento e amassamento para
relaxamento local (FIGURA 70).
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5.2.6.3 Traços miofasciais
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5.2.6.4 Pompage
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FIGURA 72 - POMPAGE
Pompage global Pompage linfática
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5.2.6.5 Manipulações articulares
Manipulações torácicas
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5.2.7 Cinesioterapia
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espelho para melhor conscientização do movimento. Observar o correto alinhamento
da postura de tronco e cabeça durante os exercícios. Para guiar o movimento pode
ser utilizada uma régua (FIGURA 75).
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5.2.7.2 Exercícios ativos
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dorsal e com uma bola pequena e não totalmente inflada embaixo do pescoço, como
suporte (FIGURA 77).
Solicitar ao paciente que realize os movimentos de flexão, extensão e
lateralização da cabeça de forma lenta e rítmica.
Podem-se associar exercícios respiratórios ao movimento para melhorar a
nutrição tecidual local e a conscientização postural.
Lateralização do pescoço
Outros exercícios ativos que podem ser realizados por pacientes com
disfunções temporomandibulares são:
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▫ Círculo de ombro: fazer movimentos circulares com os ombros. Os
movimentos devem ser realizados de forma lenta e em ritmo constante;
▫ Desenhar o número 8 com a cabeça: imaginar que a ponta do nariz é a
ponta de um lápis, fazer movimentos como se estivesse desenhando o
número 8.
▫ Mamar: realizar exercícios de sucção com a língua apoiada no palato e a
boca fechada (sucção de chupeta);
▫ Pintar o céu da boca: imaginando que a língua é um pincel, passá-la por
todo céu da boca, como se estivesse pintando (movimentos de vai e vem sem
tirar a língua);
▫ Pintar bochecha: imaginando que a língua é um pincel, passá-la por toda
bochecha, como se estivesse pintando a parte interna da boca (movimentos
de vai e vem sem tirar a língua);
▫ Pintar a gengiva: imaginando que a língua é um pincel, passá-la por toda
gengiva superior e inferior, por dentro e por fora.
▫ Contar dentes: com a língua, passar por cada dente por dentro e por fora
como se fosse contar todos os dentes;
▫ Estalar língua: com a boca entreaberta, fazer estalos com a língua.
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esse exercício pode ser benéfico para função articular, melhorando a amplitude
(FIGURA 78).
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5.2.7.4 Trabalho postural nas DTMs
5.8 Acupuntura
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penetração das agulhas, deve-se escolher fundamentalmente dois: um situado no
local onde se concentra a dor e outro localizado a distância. O ponto distante
necessariamente deverá pertencer a um meridiano que transmite pelo território palco
do processo doloroso.
5.2.9 Biofeedback
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Ferramenta terapêutica que fornece informações com a finalidade de permitir
aos indivíduos, desenvolver a capacidade de autorregulação. Os instrumentos de
biofeedback captam informações fisiológicas e as convertem em sinais facilmente
compreensíveis, possibilitando um processo de treinamento objetivando um progressivo
aumento da capacidade de autorregulação voluntária de uma série de funções
orgânicas até então completamente fora do nosso controle consciente.
Pode ser térmico (mede a temperatura da pele e a traduz em sinais facilmente
reconhecíveis pelo paciente); eletromiográfico (registra a intensidade da atividade
elétrica dos músculos e permite identificar regiões de tensão muscular exagerada) ou
eletrodérmico (a velocidade da condução de eletricidade sobre a superfície da pele é
diretamente influenciada pela quantidade de suor presente).
Durante o tratamento com o biofeedback, o nível de tensão muscular é
monitorado via computador e mostrado em forma de um som cuja tonalidade aumenta
ou diminui à medida que a tensão muscular cresce ou é aliviada. Dessa maneira, é
possível ouvir as variações do nível de tensão muscular. As sessões de biofeedback
costumam durar 40 minutos e ter a frequência de uma ou mais por semana. O objetivo
final é que o paciente possa dispensar o equipamento e levar para o seu dia a dia, as
estratégias de autorregulação aprendidas.
Ao longo do treinamento, o paciente é instruído a tentar reduzir o tom o tanto
quanto possível, o que corresponderá a uma redução da tensão muscular nas áreas
monitoradas. Após algumas sessões de treinamento, através de um processo de
tentativa e erro, descobre-se como relaxar a mandíbula, fronte e pescoço e, assim,
reduzir a frequência do som. O paciente é informado de que tudo aquilo que possibilita
uma redução do tom representa uma manobra bem sucedida de relaxamento muscular.
Ao longo de várias sessões, ele aprende como manter vários desses músculos da face,
mandíbula e pescoço relaxados. O biofeedback tem se mostrado eficaz nos casos de
disfunções temporomandibulares mediadas por causas musculares e tensionais uma
vez que alerta o paciente para a atividade muscular excessiva e inapropriada.
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A assistência fisioterapêutica em pacientes portadores de DTMs demanda
avaliação criteriosa como já mencionado anteriormente. Após detectar as disfunções
físico-funcionais que o paciente apresenta e o estágio patológico em que se
encontra, podemos adequar a terapêutica para o correto tratamento. É importante
que o indivíduo seja reavaliado periodicamente e que seus ganhos funcionais sejam
considerados para a evolução do tratamento e recuperação integral do paciente.
Os objetivos principais do tratamento incluem a redução da dor;
restauração da amplitude articular e força muscular normal, redução de
tensões musculares exacerbadas e pontos gatilho; adequação postural,
sobretudo de cabeça e pescoço, melhora da função mandibular.
As etapas da assistência fisioterapêutica podem ser divididas em quatro
momentos: fase aguda, fase estrutural, fase funcional e fase normativa.
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A segunda fase do tratamento é a fase estrutural. Após o controle inicial da
sintomatologia, é possível agregar à terapêutica, recursos de mobilização articular,
trações miofasciais e cinesioterapia específica para correção funcional das
disfunções que o paciente apresenta. Os recursos para controle da dor devem ser
mantidos, caso a sintomatologia dolorosa ainda esteja presente ou o paciente refira
dor após as mobilizações.
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FIM DO MÓDULO IV
GLOSSÁRIO
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Aderência: união anormal das superfícies de determinada estrutura orgânica.
Agentes quimiotáticos: substâncias que ligam receptores da superfície induzindo a
mobilização do cálcio e o agrupamento de elementos citoesqueléticos contráteis.
Angiogênese: termo usado para descrever o mecanismo de crescimento de novos
vasos sanguíneos a partir dos já existentes.
Antiinflamatórios não esteroides (Aines): grupo de fármacos que têm em comum
a capacidade de controlar a inflamação, de analgesia e de combater a hipertermia.
Artrite psoriática: artrite inflamatória, geralmente soronegativa para o fator
reumatóide, associada à psoríase cutânea.
Atrofias: perda do trofismo muscular decorrente da inatividade ou de denervações
centrais ou periféricas.
Cartilagem hialina: tipo de tecido cartilaginoso cuja substância fundamental, de
aparência amorfa, é muito resistente e elástica. A cartilagem hialina é a mais
abundante dos tecidos cartilaginosos. Constitui o anel da traqu eia e dos brônquios,
assim como as partes cartilaginosas do nariz e das costelas, e recobre as
superfícies ósseas articulares (joelho, cotovelo, punho, etc.).
Correntes alternadas: correntes elétricas cuja magnitude e direção variam
ciclicamente.
Correntes contínuas: correntes elétricas cuja magnitude e direção não variam.
Cúspides: cada uma das pontas formadas na extremidade de atrito dos dentes.
Decúbito dorsal: posicionamento do indivíduo com o abdômen voltado para cima.
Decúbito ventral: posicionamento do indivíduo com o abdômen voltado para baixo.
Deglutição: ato de engolir.
Dentina: tecido conjuntivo avascular, mineralizado, especializado que forma o corpo
do dente, suportando e compensando a fragilidade do esmalte.
Dermatite: doença que causa inflamação da pele, lesões cutâneas e coceira.
Diabetes: doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose no
sangue.
Diartrose: articulação móvel, que permite movimentos extensos, com uma cavidade
articular limitada por extremidades ósseas revestidas por uma cartilagem lisa e pela
membrana sinovial. A união das peças ósseas é assegurada por uma cápsula
articular, por ligamentos capsulares e extracapsulares.
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Difusão celular: fenômeno de transporte de matéria em que um soluto é
transportado devido aos movimentos das moléculas de um fluido. Estes movimentos
fazem com que seja transportado soluto das zonas de concentração mais altas para
as mais baixas.
Dimensão vertical: dimensão facial pré-determinada geneticamente pelo contato
oclusal entre os dentes da maxila e da mandíbula.
Discrasia sanguínea: qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do
sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Doença de Raynaud: condição que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do
corpo humano (mãos e pés, nariz, lóbulos das orelhas), quando submetidos a uma
mudança de temperatura inferior ou stress.
Edema: acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao desequilíbrio
entre a pressão hidrostática e oncótica;
Edentulismo: ausência de dentes.
Enxaqueca: tipo especial de dor, que afeta apenas uma área limitada da cabeça.
Em geral, é acompanhada de outros sintomas, como vômitos ou perturbações da
visão.
Equimose: infiltração de sangue na malha dos tecidos. Surge com a rotura de
capilares. As que surgem a distância resultam da migração do sangue extravasado
ou por aumento da pressão venosa por compressão das veias de drenagem.
Erisipela: infecção cutânea causada geralmente por bactérias de tipo streptococcus
do grupo A e aureus. Cursa usualmente com eritema, edema e dor. Na maioria dos
casos também com febre e leucocitose.
Estase venosa: situação em que há diminuição da velocidade da circulação do
sangue.
Fibras colágenas: fibra mais frequente do tecido conjuntivo, sendo constituída por
uma escleroproteína denominada colágeno. Tem como função fornecer resistência e
integridade estrutural aos tecidos.
Fibras elásticas: fibras delgadas, sem estriações longitudinais, que se ramificam de
forma irregular e conferem elasticidade aos tecidos, suportando grandes trações.
São constituídas por elastina.
Fibroblastos: células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica
em colágeno e outras macromoléculas.
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Fibromialgia: síndrome dolorosa não inflamatória, caracterizada por dores
musculares difusas, fadiga, cansaço e dor em pontos dolorosos específicos sob
pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada ou tender points).
Fibrose: formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso em
um órgão ou tecido como processo reparativo ou reativo, com a formação de tecido
fibroso como um constituinte normal de um órgão ou tecido.
Fístula: comunicação anormal entre estruturas orgânicas.
Flebites: inflamação da parede das veias que permite a aderência de plaquetas.
Forno de Bier: forno usado com finalidade terapêutica, visando provocar uma
dilatação nos vasos sanguíneos que promoverão uma melhor vascularização;
Hematoma: coleção de sangue num órgão ou tecido, geralmente bem localizado e
que pode dever-se a traumatismo, alterações hematológicas ou outras causas.
Hiperemia: vermelhidão da pele, causada pelo aumento da circulação local.
Hipertensão arterial: disfunção caracterizada pelo aumento da pressão arterial,
medida com esfigmomanômetro, tendo como causas a hereditariedade, a
obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, stress, entre outras.
Hipertireoidismo: aumento anormal dos níveis dos hormônios tireoidianos no
sangue.
Hipertonia: aumento anormal do tônus muscular e da redução da sua capacidade
de estiramento.
Hipertrofia: crescimento da fibra muscular em resposta a um aumento da demanda
de atividade do músculo.
Hipoestesia: redução da sensibilidade em determinado local.
Hipotireoidismo: diminuição anormal dos níveis dos hormônios tireoidianos no
sangue.
Hipotonia: diminuição anormal do tônus muscular;
Histamina: amina biogênica envolvida em processos bioquímicos de respostas
imunológicas, bem assim como a desempenhar função reguladora fisiológica
intestinal, alem de atuar como neurotransmissor. É uma substância de aspecto
cristalino, incolor, solúvel em água, com ação vasodilatadora e constritora de
músculos lisos.
Homeostase: processo sanguíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio
dinâmico constante pelo organismo.
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Infravermelho: aparelho que emite raios infravermelhos utilizado em fisioterapia
com o objetivo de produzir calor local.
Isquemia: falta de suprimento sanguíneo para um tecido orgânico.
Linfangion: unidade funcional do sistema linfático, responsável pelo mecanismo de
propulsão da linfa.
Linfedema: condição que se desenvolve a partir de um desequilíbrio entre a
demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa.
Linfedema: disfunção do sistema linfático que ocorre quando há um desequilíbrio
entre a demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa.
Lipoesclerose: fibro edema geloide;
Lúpus: doença crônica autoimune de causa desconhecida caracterizada pela
produção de anticorpos contra as células do próprio organismo (autoanticorpos),
impossibilitando o sistema imunológico de combater corpos estranhos.
Macrófagos: células de grandes dimensões do tecido conjuntivo, ricos em
lisossomos, que fagocitam elementos estranhos ao corpo. Os macrófagos derivam
dos monócitos do sangue e de células conjuntivas ou endoteliais. Intervêm na
defesa do organismo contra infecções.
Marca-passo: dispositivo de aplicação médica que tem o objetivo de regular os
batimentos cardíacos.
Mecanorreceptores: estruturas orgânicas que respondem a estímulos como
pressão, tato, calor, frio, posição articular e servem de reguladores para adaptação
orgânica.
Menopausa: parada de funcionamento dos ovários, que deixam de produzir os
hormônios estrógeno e progesterona e de eliminar óvulos, causando a interrupção
dos ciclos menstruais da mulher.
Micrognatismo: hipodesenvolvimento da mandíbula.
Micro-ondas: equipamento de fisioterapia para diatermia, que tem a finalidade de
produzir calor local.
Miosina: uma das proteínas que, com a actina e em presença de ATP, são
responsáveis pela contração muscular.
Mordida profunda: acontece quando os dentes anteriores inferiores mordem no
palato ou tecido gengival atrás dos dentes anteriores superiores. Pode gerar
desconforto e danos ósseos.
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Mucina: composto pertencente a um grupo de glicoproteínas que são as principais
constituintes do muco.
Narcóticos: variedade de substâncias que fazem adormecer, reduzem ou eliminam
a sensibilidade.
Neoplasias: condição orgânica em que há um crescimento exagerado de
determinado tipo celular.
Ondas curtas: equipamento de fisioterapia para diatermia, que tem a finalidade de
produzir calor local.
Ondas senoidais: uma onda senoidal pode ser entendida como um movimento
circular que se propaga ao longo de um eixo, o qual pode representar uma distância
ou tempo.
Órgãos tendinosos de Golgi: órgão receptor sensorial proprioceptivo que está
localizado nas inserções das fibras musculares esqueléticas, mais especificamente
nos tendões dos musculosesqueléticos.
Paquímetro: instrumento usado para medir as dimensões lineares internas,
externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. Em avaliação física é utilizado para
mensurar os movimentos mandibulares.
Parafina: substância atóxica derivada do petróleo que possui propriedades
termoplásticas e de repelência à água, sendo usada para diversas aplicações. Em
fisioterapia é utilizada para manutenção de calor, principalmente em extremidades.
Paresia: alteração na capacidade de movimentação de determinado local.
Posição intercuspidal: aquela em que se dá o maior engrenamento de cúspides,
independentemente de ser cêntrica ou não.
Prognatismo: hiperdesenvolvimento da mandíbula.
Proteínas: grande molécula composta de uma ou mais cadeias de aminoácidos
dispostas em uma ordem específica, determinada pela sequência base dos
nucleotídeos no código de DNA da proteína. As proteínas são necessárias para a
estrutura, função e regulação das células, dos tecidos e dos órgãos do corpo. Cada
proteína tem uma função única.
Radioterapia: método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de
radiações ionizantes.
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Retículo sarcoplasmático: importante organela citoplasmática envolvida no
armazenamento e na síntese de proteínas.
Sinapse: pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o
estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos
(neuroptransmissores).
Sistema linfático: rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos, ductos linfáticos,
tecidos linfáticos, capilares e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido
linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório. Importante componente do
sistema imunológico.
Tecido conjuntivo: tipo de tecido orgânico caracterizado por apresentar tipos
diversos de células separadas por abundante material intercelular, que é sintetizado
por elas e representado pelas fibras do conjuntivo e pela substância fundamental
amorfa.
Tendinite: inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de
repetições de um mesmo movimento.
Terminações de Paccini: mecanorreceptores de pressão que se apresentam sob a
forma de uma terminação nervosa, envolvida por camadas concêntricas de tecido
conjuntivo rico em fibrilas, cujas células são contínuas com o endoneuro. Presente
nas camadas subcutânea da pele, nos ligamentos, periósteo, peritônio, mesentério,
pâncreas e outras vísceras.
Terminações de Ruffini: presentes na pele e nas articulações. Os terminais são
associados com fibrilas colágenas na cápsula, confundindo-se com o colágeno
dérmico. Uma fibra mielinizada entra na cápsula e divide-se em pequenos ramos
não mielinizados. Semelhantes aos bulbos terminais de Krause, porém são mais
achatados.
Terminações nervosas livres: estruturas sensíveis aos estímulos mecânicos,
térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado
envolto por células de Shawn sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma
membrana basal.
Trombose venosa profunda: formação de um coágulo sanguíneo ("trombo") em
uma veia profunda. Geralmente afeta as veias da perna, como a veia femoral e a
veia poplítea ou veias profundas da pelve.
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Tuberculose: doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos
do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o
bacilo de Koch, cientificamente chamado mycobacterium tuberculosis.
Vasoconstrição: processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência
da contração do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos.
Vasodilatação: processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do
relaxamento do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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odontológica. São Paulo: Sararei, 1997.
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THOMAS, P. Diagnostic imaging of the temporomandibular joint. Disponível em:
<http://www.chiro.org/radiology/ABSTRACTS/tmj.shtml>. Acesso em: dia set. 2008.
FIM DO CURSO!
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