Lei 3406-2010 - Codigo de Posturas
Lei 3406-2010 - Codigo de Posturas
Lei 3406-2010 - Codigo de Posturas
(Preâmbulo Usual)
ÍNDICE
1
SEÇÃO IX - DO LIXO ORIGINADO PELAS FEIRAS LIVRES, DOS VENDEDORES
AMBULANTES, DAS SECÇÕES DE HORTIFRUTIGRANJEIROS DE VENDAS E
SUPERMERCADOS E DE BARES, RESTAURANTES E SIMILARES - (art. 113 a art. 118)
SEÇÃO X - DAS PENALIDADES - (art. 119)
2
SEÇÃO V - DAS FAIXAS - (art. 321 a art. 323)
SEÇÃO VI - DAS PROPRIEDADES GERAIS - (art. 324 a art. 336)
SEÇÃO VII - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES - (art. 337 a art. 339)
CAPÍTULO V - DA PRESERVAÇÃO DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS - (art. 340 a art. 347)
SEÇÃO I - DOS TOLDOS - (art. 340 a art. 344)
SEÇÃO II - DOS MASTROS NAS FACHADAS DOS EDIFÍCIOS - (art. 345 a art. 347)
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
(art. 1º a art. 5º)
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Art. 2.o Este Código contém medidas de polícia administrativa a cargo do Município em
matéria de higiene pública, bem-estar público, da localização e, segurança, ordem e costumes
públicos, institui normas disciplinadoras do funcionamento dos estabelecimentos industriais,
comerciais e prestadores de serviços, bem como, estatui as correspondentes relações jurídicas entre
o Poder Público Municipal e os munícipes, visando a disciplinar o uso e gozo dos direitos
individuais e do bem estar geral.
Art. 3.o Ao Poder Executivo e aos servidores públicos municipais em geral compete
cumprir e fazer cumprir as prescrições deste Código.
Art. 4.o Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste Código, fica obrigada
a facilitar por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.
Art. 5.o Para efeito da presente Lei, são adotadas as seguintes definições gerais:
I. Alvará de Funcionamento: é o documento expedido pela Prefeitura Municipal
para que o estabelecimento possa atuar dentro dos limites do Município.
II. Alvará de Localização: é o documento expedido pela Prefeitura Municipal para
que o estabelecimento possa situar dentro dos limites do Município.
III. Alvará de Estacionamento: é o documento pelo qual é autorizada a utilização de
veículo para a prestação de serviços, diversos dos serviços de transporte, bem como, seu
estacionamento em via pública, nos pontos previamente estabelecidos.
IV. Termo de Permissão: é o ato administrativo discricionário unilateral pelo qual a
administração municipal faculta, ao particular, o desempenho de serviços de interesse coletivo ou o
uso especial de bens públicos quer a título gratuito, quer oneroso, preenchidas as condições
estabelecidas pela municipalidade.
V. Registro de Condutor: é a inscrição do profissional no cadastro municipal como
motorista.
VI. Termo de Autorização: é o documento expedido pela Prefeitura Municipal que
autoriza ao requerente a execução de serviços ou obras solicitadas.
VII. Licença de Funcionamento e Cadastro: é o documento expedido pela Vigilância
em Saúde, de acordo com o Código Sanitário aplicável.
CAPÍTULO II
DAS POSTURAS MUNICIPAIS
SEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
(art. 6º a art.8º)
Art. 6.o - É dever da Prefeitura Municipal de Socorro, zelar pela higiene pública e
posturas públicas em todo o território do Município, de acordo com as disposições deste Código e
as normas estabelecidas pelo Estado e pela União.
Art. 7º. A fiscalização das condições de higiene e posturas públicas, objetiva proteger a
comunidade e compreende basicamente:
I – higiene pública;
II – proteção ambiental;
III – funcionamento do comércio, indústria e dos prestadores de serviços;
IV – polícia de costumes, segurança e ordem pública;
V – utilização dos logradouros públicos;
VI – meios de publicidade;
VII– atividades de risco, perigosas e potencialmente degradantes;
VIII – trânsito;
IX – controle e prevenção de zoonoses.
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Art. 8.o Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, apresentará o agente
fiscal, um relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da
higiene pública, sem prejuízo do disposto em lei específica da vigilância em saúde.
Parágrafo Único - Os órgãos competentes da Prefeitura Municipal tomarão as
providências cabíveis ao caso, quando o mesmo for da alçada do Governo Municipal, ou remeterão
cópia do relatório às autoridades federais ou estaduais competentes, quando as providências forem
de alçada das mesmas.
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS
(art. 9º a art.17)
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Art. 10. A limpeza do passeio e sarjetas fronteiriças às residências ou estabelecimentos,
será de responsabilidade dos seus ocupantes.
§ 1º A varredura do passeio e sarjetas deverá ser efetuada em hora conveniente e de
pouco trânsito.
§ 2º É absolutamente proibido em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de
qualquer natureza para os ralos dos logradouros públicos.
§ 3º. É proibido o uso de esguichos de água, e equipamentos que se utilizem de água
fornecida pelo serviço público de saneamento e/ou por concessionária, para a limpeza de calçadas,
comumente chamados como “vassoura hidráulica”.
Art. 11. É proibido desviar o leito das correntes d’água, bem como obstruir, de qualquer
forma o seu curso, sem a devida licença, respeitada a legislação pertinente.
Art. 12. As águas correntes nascidas nos limites de um terreno e que correm por ele,
poderão, respeitadas as limitações impostas pelo Código Florestal, e mediante a devida licença, ser
reguladas e retificadas dentro dos limites do mesmo terreno, mas nunca serão desviadas de seu
escoamento natural, represadas ou obstruídas em prejuízo dos vizinhos ou das vias públicas.
Art. 13. Todos os proprietários ou ocupantes de terras às margens das vias Públicas –
urbanas e rurais - são obrigados a roçar as testadas das mesmas, a conservar limpas e desobstruídas
as valas e valetas existentes em seus terrenos ou que com eles limitarem, removendo
convenientemente os detritos e dando destino correto aos resíduos.
Art. 14. A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre
escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas, danificando ou
obstruindo tais servidões, sendo terminantemente proibido fazer despejo e atirar detritos em
qualquer corrente d’água, canal, lago, poço e chafariz.
Art. 15. Na área rural não é permitida a localização de privadas, chiqueiros, estábulos e
assemelhados, a menos de 30,00 (trinta metros) dos cursos d’água.
Parágrafo único. O disposto no caput do presente artigo não se aplica aos casos em que
as tecnologias utilizadas, comprovadamente, impeçam a contaminação dos cursos d’água.
Art. 17. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa correspondente
ao valor de 05 (cinco) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
CAPÍTULO II
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS IMÓVEIS URBANOS
SEÇÃO I – DAS HABITAÇÕES
(art. 18 a art. 35)
Art. 20. O órgão competente da Prefeitura Municipal limitará o número de pessoas que
os hotéis, as pensões, os internatos e outros estabelecimentos semelhantes, destinados à habitação
coletiva, poderão abrigar, respeitadas as normas de Vigilância em Saúde.
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§1º. O limite indicado no presente artigo deverá ser definido já no momento da
expedição do Alvará de Funcionamento e da Licença de Funcionamento e/ou Cadastro da
Vigilância em Saúde, conforme o caso, sendo renovado a cada ano.
§2º. Para estabelecer os limites de ocupação a fiscalização municipal, deverá emitir
parecer técnico fundamentado, após a devida vistoria do estabelecimento.
§3º. Em caso de negativa de autorização à vistoria, não se dará a expedição do Alvará
de Funcionamento, ou de sua renovação, ficando sujeito o estabelecimento à lacração, sem prejuízo
da aplicação de multa prevista no presente código.
Art. 21. A Prefeitura poderá declarar insalubre toda construção ou habitação que não
reúna condições de higiene indispensáveis, inclusive ordenar interdição ou demolição.
Art. 24. Constatado o mau estado de conservação de um edifício, o seu proprietário será
intimado a executar os serviços necessários e concedendo-se um prazo razoável para a sua
execução.
Parágrafo Único. Da intimação constará a relação de todos os serviços a executar e os
prazos concedidos.
Art. 25. Não sendo atendida a intimação tratada no artigo anterior, no prazo
determinado, a Prefeitura interditará o edifício, mediante laudo técnico específico, até que sejam
executados os serviços constantes da intimação.
Art. 26. Aos proprietários dos prédios em ruínas e desabitados, será concedido um
prazo, mediante intimação, para reformá-los, colocando-os de acordo com esta Lei.
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Parágrafo Único. Findo o prazo fixado na intimação, se os serviços não estiverem feitos,
deverá o proprietário proceder à demolição do edifício.
Art. 27. Quando se constatar, em perícia técnica, que um edifício oferece risco de ruir, a
repartição competente tomará as seguintes medidas:
I. Interditará o edifício;
II. Intimará o proprietário, a iniciar, no prazo máximo de 48h (quarenta e oito
horas), os serviços de consolidação ou de demolição.
Parágrafo Único. Caso de o proprietário não atenda à intimação, a Prefeitura executará a
sua decisão.
Art. 31. Os prédios de apartamentos e habitações de uso coletivo deverão ser dotados de
coletora de resíduos, convenientemente disposta, perfeitamente vedada e dotada de dispositivos
para limpeza e lavagem.
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Art. 34. Nas paredes situadas junto às divisas dos lotes não podem ser abertas janelas ou
portas e as respectivas fundações não podem invadir o subsolo do lote vizinho, sem o
consentimento do proprietário deste.
Art. 35. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa correspondente
ao valor de 05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município -UFMES.
Art. 36. Os imóveis edificados ou não com frente para logradouro público serão
obrigatoriamente dotados de passeio em toda a extensão da testada e fechados no alinhamento
existente ou projetado.
§ 1º As exigências do presente artigo são extensivas aos lotes em ruas dotadas de guias
e sarjetas.
§ 2º Compete ao proprietário do imóvel, a construção e conservação dos muros e
passeios, assim como o gramado dos passeios ajardinados.
§ 3º A Prefeitura, ouvido o órgão competente, poderá dispensar as exigências contidas
no “caput” quando existir alvará de construção dentro do seu prazo de validade e a construção
permanecer paralisada, até no máximo por um prazo de 120 (cento e vinte) dias.
Art. 38. A Prefeitura poderá determinar o tipo dos passeios e muros e as especificações
que devem ser obedecidas nos terrenos situados na zona urbana do Município.
§ 1º Os passeios não poderão ser feitos de material liso ou derrapante.
§ 2º No caso de serem passeios feitos de argamassa de cimento, deverão apresentar a
superfície áspera.
§ 3º Diante dos portões de acesso para veículos, não serão permitidos degraus de
desníveis de qualquer espécie, salvo uma faixa longitudinal de 0,60m (sessenta centímetros) de
largura, junto às guias rebaixadas.
§ 4º Os portões no alinhamento frontal não poderão avançar sobre o passeio.
§ 5º As canalizações para escoamento das águas pluviais e outras, passarão sob os
passeios.
§ 6º Os muros, frontais de terrenos não edificados, terão a altura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros) e ainda que edificados a altura máxima será de 3,00m (três metros).
Art. 40. Sempre que o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao nível
do logradouro em que o mesmo se situa, a Prefeitura deverá exigir do proprietário a construção de
muros de arrimo ou de revestimento de terras.
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§ 1º A exigência estabelecida no presente artigo é extensiva aos casos de necessidade de
construção de muros de arrimo no interior dos terrenos e nas divisas com os terrenos vizinhos,
quando terras ameaçarem desabar, pondo em risco construções ou benfeitorias porventura existentes
no próprio terreno ou nos terrenos vizinhos.
§ 2º O ônus da construção de muros de arrimo ou obras de sustentação caberá ao
proprietário e/ou responsável técnico, este devidamente habilitado e qualificado, onde forem
executadas escavações ou quaisquer obras que tenham modificado as condições de estabilidade
anteriormente existentes.
§ 3º A Prefeitura deverá exigir, ainda, do proprietário do terreno, edificado ou não, a
construção de sarjetas ou drenos, para os desvios de águas pluviais ou de infiltração que causem
prejuízos ou danos aos logradouros públicos ou aos proprietários vizinhos.
Art. 41. Presumem-se comuns os fechos divisórios entre propriedades urbanas e rurais.
§ 1º Os fechos divisórios de terrenos da área urbana serão feitos por meio de muros de
alvenaria ou de grades de ferro assentes sobre alvenaria, tendo, em qualquer caso, altura mínima de
1,80m (um metro e oitenta centímetros) e máxima de 3,00m (três metros), ou muros pré-fabricados
em concretos.
§ 2º Os fechos divisórios de terrenos rurais, salvo acordo expresso entre proprietários,
poderão ser construídos pelas seguintes modalidades:
I - cerca viva, de espécies vegetais adequadas e resistentes;
II - cerca de arame, com 03 (três) fios, tendo altura mínima de 1,40m (um metro e
quarenta centímetros);
III - tela de fios metálicos resistentes, com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros).
§ 3º Fica terminantemente proibida a utilização de plantas venenosas em cercas vivas
em fechos divisórios de terrenos urbanos e rurais.
§ 4º - As cercas vivas deverão ser constantemente podadas pelos seus proprietários,
ficando vedada a ultrapassagem da linha divisória entre propriedades.
Art. 42. A construção e conservação de fechos especiais para conter aves domésticas,
caprinos, ovinos, porcos e outros animais de pequeno porte, correrão por conta exclusiva do
proprietário.
Parágrafo Único - Os fechos especiais a que se refere o presente artigo poderão ser
feitos pelas seguintes formas:
I - cerca de arame, com 10 (dez) fios, no mínimo, e altura de 1,60m (um metro e
sessenta centímetros);
II - muro de pedras ou tijolos, de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) de altura;
III – tela de fio metálico resistente, com malha fina;
IV - cerca viva, compacta, capaz de impedir a passagem de animais de pequeno porte.
SUBSEÇÃO - II
Da Capinação e Limpeza de terrenos não edificados
(art. 44 a art. 45)
Art. 45. Os proprietários de terrenos não edificados, que não executarem a capinação e
limpeza de seus imóveis, serão notificados a executar os serviços dentro do prazo máximo de 10
10
(dez) dias, após o qual estarão sujeitos ao pagamento de multa no valor correspondente a 10% (dez
por cento) da Unidade Fiscal do Município -UFMES, por metro quadrado do terreno.
§ Único - Decorrido o prazo estipulado no caput do presente artigo, sem que os
proprietários atendam à Notificação de Capinação e Limpeza, ficará a Prefeitura, autorizada a
executá-los, mediante a cobrança dos serviços acrescido de taxa de administração de administração
de 40% (quarenta por cento), sem prejuízo da multa.
CAPÍTULO – III
DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ELIMINAÇÃO DE DEJETOS
(art. 46 a art. 53)
Art. 46. Compete à Diretoria Municipal de Obras, o exame periódico das redes e
instalações de abastecimento de água e coletores de esgotos com o objetivo de constatar possível
existência de condições que possam prejudicar a saúde da comunidade.
Art. 47. É obrigatória à ligação de toda construção considerada habitável à rede pública
de abastecimento de água e aos coletores públicos de esgotos, sempre que existentes no logradouro
onde ela se situa.
§ 1º Quando não existir rede pública de abastecimento de água, de coletores de esgotos,
ou a ligação se demonstrar tecnicamente inviável em razão da declividade do terreno, o órgão de
administração competente indicará as medidas a serem executadas.
§ 2º Constitui obrigação do proprietário do imóvel, a execução de instalações
domiciliares adequadas de abastecimento de água potável e de esgoto sanitário, cabendo ao
ocupante do imóvel zelar pela necessária conservação.
Art. 48. É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas
ao consumo público ou particular.
Art. 49. O dono do imóvel inferior é obrigado a receber as águas que correm
naturalmente do superior. Se o dono deste fizer obras de arte, para facilitar o escoamento, procederá
de modo que não piore a condição natural e anterior do outro.
Art. 50. Se o proprietário não cumprir as obrigações fixadas nessa seção, a Prefeitura
Municipal executará ou fará executar por administração o serviço, cobrando as despesas acrescidas
de 20% (vinte por cento), a título de administração, além da multa que couber.
Art. 51. Os reservatórios de água existentes nos imóveis deverão ter asseguradas as
seguintes condições sanitárias:
I - existir absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam
poluir ou contaminar a água;
II - existir absoluta facilidade de inspeção e limpeza;
III- possuir tampa removível.
Parágrafo Único. É proibida a utilização de barris, tinas ou recipientes análogos como
reservatório de água.
Art. 53. Nenhum imóvel situado em via pública dotada de rede de abastecimento de
água e esgotos poderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalações
sanitárias.
§ 1.o Os prédios de habitação coletiva terão abastecimento de água, banheiros e privadas
em número proporcional dos seus moradores.
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§ 2.o Não será permitida nos prédios da cidade, dos bairros e povoados, providos de rede
de abastecimento suficiente de água e esgotos sanitários, a abertura ou manutenção de cisternas,
poços e ou fossas.
CAPÍTULO - IV
DA HIGIENE DOS ALIMENTOS
(art. 54 a art. 55)
Art. 55. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 5 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a este Capítulo.
SEÇÃO I
DOS VENDEDORES AMBULANTES
(art. 56 a art. 65)
Art. 57. A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas, pães e outros
gêneros alimentícios, de ingestão imediata, somente será permitida em veículos apropriados,
utensílios fechados que contenha vitrine, devidamente, vistoriados pela Vigilância em Saúde, de
modo que a mercadoria seja inteiramente protegida de contaminações.
Parágrafo único. A apresentação de balas, confeitos e biscoitos e outros alimentos que
sejam providos de envoltórios poderá ser feita em vasilhas abertas.
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Art. 58. Os produtos perecíveis deverão ser conservados em utensílios térmicos com
controle de temperatura, utilizando-se de gelo reciclável, inteiramente protegida de contaminações,
satisfeitas as demais condições de higiene.
Art. 59. Os produtos que possam ser ingeridos in natura, os doces, pães, biscoitos e
produtos congêneres deverão ser expostos em vitrines ou balcões para protegê-los de
contaminações, e, em temperatura adequada.
Art. 60. No caso especifico de pastelaria, confeitaria ou padaria, o pessoal que serve o
público deve pegar doces, frios e outros produtos com utensílios apropriados.
Art. 62. As máquinas cortadoras de frios devem ser mantidas cobertas com filme
plástico e devidamente higienizadas.
Art. 65. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 5 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município –UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a esta Seção.
CAPÍTULO – V
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
(art. 66 a art. 81)
SEÇÃO I
DA HIGIENE DOS HOTÉIS, MOTÉIS, PENSÕES, RESTAURANTES, CASAS DE
LANCHES, CAFÉS, PADARIAS, CONFEITARIAS E ESTABELECIMENTOS
CONGÊNERES
(art. 66 a art. 67)
Art. 66. Os hotéis, motéis, pensões, restaurantes, casas de lanches, cafés, padarias,
confeitarias, bares e estabelecimentos congêneres, deverão observar as prescrições estabelecidas no
Código de Vigilância Sanitário e demais legislação e normas pertinentes.
Art. 67. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 5 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a este .
SEÇÃO II
DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, MANICURES, INSTITUTOS DE
BELEZA E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES.
(art. 68 a art. 69)
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Art. 68. Nos salões de barbeiros, cabeleireiros, manicures, institutos de beleza e
estabelecimentos congêneres, deverão ser observadas as prescrições estabelecidas no Código de
Vigilância Sanitário e demais legislação e normas pertinentes.
Art. 69. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 5 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a esta Seção.
SEÇÃO III
DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, CASAS DE SAÚDE, MATERNIDADES, CASAS DE
REPOUSO E RECUPERAÇÃO
(art. 70 a art. 71)
Art. 70. Nos hospitais, casas de saúde, maternidades, casas de repouso e recuperação,
deverão observar as prescrições estabelecidas no Código de Vigilância Sanitário e demais legislação
e normas pertinentes.
Art. 71. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 20 (vinte) a 100 (cem) vezes a Unidade Fiscal do Município –UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a esta Seção.
SEÇÃO IV
DA HIGIENE DAS PISCINAS
(art. 72 a art. 77)
Art. 72. Para os efeitos deste capítulo, o termo piscina significa o conjunto de espaços
cobertos e descobertos, edificados ou não, destinados a atividades aquáticas de recreação, de
competição e afins.
Art. 75. As piscinas deverão ter estrutura apta para resistir à pressão da água que incide
sobre as paredes e o fundo, bem como do terreno circundante, quando enterradas.
Art. 76. Nenhuma piscina poderá ser construída ou funcionar sem que atenda às
especificações do projeto aprovado, obedecidas às disposições do Código de Obras e as Normas
Técnicas Especiais a elas aplicáveis, e deverão ser observadas as prescrições estabelecidas no
Código de Vigilância Sanitário e demais legislação e normas pertinentes.
Art. 77. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 5 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a esta Seção.
SEÇÃO V
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DA HIGIENE DOS AÇOUGUES E DAS PEIXARIAS
(art. 78 a art. 79)
Art. 79. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 5 (cinco) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a esta Seção.
SEÇÃO VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E
PRESTADORES DE SERVIÇOS
(art. 80 a art. 81)
Art. 81. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 15 (quinze) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos
de infração a qualquer disposição relativa a esta Seção.
CAPÍTULO - VI
DO SANEAMENTO NAS ZONAS RURAIS
(art. 82 a 91)
Art. 84. A construção de casas de madeira ou outros materiais combustíveis, bem como
a utilização de paredes com vazios entre suas faces, estará sujeita à aprovação da autoridade
municipal, em conformidade com a legislação pertinente.
Parágrafo Único – Essas construções serão assentadas sobre bases de alvenaria ou
concreto de pelo menos 50 cm (cinquenta centímetros) acima do solo.
Art. 85. O abastecimento de água potável terá captação, adução e reservatório adequado
a prevenir a sua contaminação.
Parágrafo Único – Quando feito por meio de poços, estes deverão ser adequadamente
protegidos contra infiltrações, queda de corpos estranhos e penetração de águas superficiais e serão
dotados, pelo menos, de bomba manual para a retirada da água, não se permitindo o uso de sarilhos
ou outros processos que possam contaminar a água.
Art. 86. O destino dos dejetos será feito de modo a não contaminar o solo e as águas
superficiais ou subterrâneas.
§ 1.º - Para os efeitos deste artigo é exigida, no mínimo, a existência de privada com
fossa séptica.
§ 2.º - Quando houver instalações prediais de água e esgoto, estes serão dispostos no
solo, mediante poços absorventes, ou por infiltração sub-superficial, antes de serem lançados nos
corpos de águas superficiais.
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§ 3.º - O lançamento dos esgotos em corpos de águas superficiais dependerá de licença
dos órgãos responsáveis pela proteção dos recursos hídricos.
§ 4º - Nenhuma fossa poderá estar situada em nível mais elevado nem a menos de 50 m
(cinquenta metros) de nascentes, poços ou outros mananciais que sejam utilizados para
abastecimento.
Art. 87. Não será permitida nas proximidades das habitações rurais, em distância menor
que 50m (cinqüenta metros), a permanência de lixo ou estrume.
Parágrafo Único. Sempre que razões de saúde pública o exijam, a autoridade municipal
poderá estabelecer medidas especiais quanto ao afastamento ou destino desses resíduos.
Art. 88. A Administração Municipal, além das exigências previstas nos artigos
anteriores, poderá determinar outras que julgar de interesse para o bem estar social.
Art. 89. O Poder Municipal poderá estabelecer medidas especiais em conjunto com
proprietários rurais, quanto ao recolhimento seguro e inofensivo à saúde pública e ao ecossistema
das embalagens e recipientes inutilizáveis dos defensivos agrícolas, observando-se as legislações
pertinentes.
Parágrafo Único – Os casos omissos por este capítulo poderão ser contemplados e
absorvidos pelo Capítulo VII.
Art. 90. O lixo doméstico das colônias rurais poderá ser recolhido pelo Poder Público
Municipal.
Art. 91. Até que legislação específica estabeleça, será imposta a multa correspondente
ao valor de 10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, nos casos de
infração a qualquer disposição relativa a este Capítulo.
CAPITULO - VII
DO SANEAMENTO URBANO
(art. 92 a art. 119)
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
(art. 92 a art. 94)
Art. 92. Todos os serviços de limpeza urbana de Socorro são regidos pelas disposições
contidas neste Código, competindo a Prefeitura Municipal, exclusivamente, planejar, desenvolver,
regulamentar, fiscalizar, executar, manter e operar os serviços, sendo-lhe facultado, entretanto,
delegar a terceiros sob regime de concessão, precedido de concorrência pública, para a execução
dos serviços de limpeza urbana, comercialização dos produtos e subprodutos dos resíduos sólidos,
bem como contratar empresas particulares para o serviço de coleta, transporte e disposição final do
lixo domiciliar, observadas a legislação para contratos administrativos.
Art. 93. Para os efeitos deste Código os "resíduos sólidos" classificam-se em:
I - resíduo sólido domiciliar;
II - resíduo sólido público;
III - resíduo sólido especial.
§1º. Considera-se resíduo sólido domiciliar, para fins de coleta regular, os produzidos
pela ocupação de imóveis públicos ou particulares, residenciais ou não.
§2º. Considera-se resíduo sólido público os resíduos sólidos resultantes das atividades
de limpeza urbana, executados em passeios, vias e logradouros públicos e do recolhimento dos
resíduos depositados em cestos públicos.
§3º. Consideram-se resíduos sólidos especiais aqueles cuja produção diária exceda o
volume ou peso fixados para a coleta regular ou os que, por sua composição qualitativa e/ou
quantitativa, requeiram cuidados especiais em, pelo menos uma das seguintes fases:
acondicionamento, coleta, transporte e disposição final, assim classificados:
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I - resíduos sólidos declaradamente contaminados, considerados contagiosos ou
suspeitos de contaminação, provenientes de estabelecimentos hospitalares, laboratórios, farmácias,
drogarias, clínicas, maternidades, ambulatórios, casas de saúde, necrotérios, pronto-socorros,
sanatórios, consultórios e congêneres;
II - materiais biológicos, assim considerados: restos de tecidos orgânicos, restos de
órgãos humanos ou animais, restos de laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica,
animais de experimentação e outros materiais similares;
III - cadáveres de animais;
IV - restos de matadouros, restos de entrepostos de alimentos, restos de alimentos
sujeitos a rápida deterioração provenientes de feiras públicas permanentes, mercados,
supermercados, açougues e estabelecimentos congêneres, alimentos deteriorados ou condenados,
ossos, sebos, vísceras e resíduos sólidos tóxicos em geral;
V - substâncias e produtos venenosos ou envenenados, restos de material farmacológico
e drogas condenadas;
VI - resíduos contundentes ou perfurantes;
VII - veículos inservíveis ou irrecuperáveis abandonados nas vias e logradouros
públicos, carcaças, pneus e acessórios de veículos, bens móveis domésticos imprestáveis e resíduos
volumosos;
VIII - lama proveniente de postos de lubrificação ou de lavagem de veículos e similares;
IX - resíduos sólidos provenientes de limpeza ou de esvaziamento de fossas ou poços
absorventes e outros produtos pastosos de odores desagradáveis;
X - produtos de limpeza de terrenos não edificados;
XI - resíduos sólidos provenientes de desaterros, terraplanagem em geral, construções,
reformas e/ou demolições;
XII - resíduo sólido domiciliar e resíduos compostos por raízes, troncos, galhos e folhas
de árvores e arbustos (provenientes de serviços de limpeza e poda de jardins particulares), cuja
produção exceda o volume de 100 (cem) litros ou 40 (quarenta) quilos por período de 24 (vinte e
quatro) horas;
XIII - resíduos sólidos provenientes de calamidades públicas;
XIV - resíduos sólidos poluentes, corrosivos e químicos em geral;
XV - resíduos sólidos de materiais bélicos, de explosivos e de inflamáveis;
XVI - resíduos sólidos nucleares e/ou radioativos;
XVII – lâmpadas, pilhas e baterias em geral;
XVIII – resíduos sólidos provenientes da atividade industrial;
XIX - outros que, pela sua composição, se enquadrem na presente classificação.
Art. 94. A Prefeitura Municipal de Socorro poderá executar a coleta e disposição final
dos resíduos classificados no §3º do artigo anterior, em caráter facultativo e a seu exclusivo critério,
cobrando sob a forma de preço público, a ser fixado em cada caso pelo Poder Público, através do
órgão competente, a exceção dos resíduos classificados nos incisos I e II do §3º, do artigo anterior,
que deverão receber tratamento especial conforme legislação aplicável, e nos incisos XIV, XV,
XVI, XVII, XVIII e XIX do já mencionado parágrafo, que deverão ser coletados e tratado sob a
responsabilidade da fonte produtora.
§1º. A Prefeitura de Socorro poderá colaborar, através de seus setores competentes,
assessorando os produtores e comerciantes, na procura e na adoção das praticas de recolhimento,
acumulação e destinação final dos produtos elencados nos incisos XIV a XVII, do §3º do artigo
anterior.
SEÇÃO II
DO ACONDICIONAMENTO E DA APRESENTAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS À
COLETA
(art. 95 a art. 103)
17
Art. 95. Entende-se por acondicionamento o ato de embalar em sacos plásticos ou em
outras embalagens descartáveis permitidas, de acomodar em contenedores ou em recipientes
padronizados, os resíduos sólidos para fins de coleta e transporte.
Art. 97. Os sacos plásticos deverão ter a capacidade máxima de 100 (cem) litros e
mínima de 20 (vinte) litros.
Art. 101. A Prefeitura Municipal poderá, em casos especiais e a seu exclusivo critério,
exigir, para o acondicionamento de lixo comercial, industrial e domiciliar, caçambas metálicas
basculantes, com capacidade mínima de 3,00 m³ (três metros cúbicos) e máxima de 7,00 m³ (sete
metros cúbicos), as quais serão removidas por veículos com poliguindaste.
Art. 102. Somente será permitido o uso dos tipos e modelos de contenedores e caçambas
metálicas basculantes aprovados e registrados na Prefeitura Municipal de Socorro.
Art. 103. O lixo domiciliar acondicionado na forma deste Código deverá ser
apresentado pelo munícipe a coleta regular, com observância das seguintes determinações:
I - os recipientes e contenedores devem apresentar-se convenientemente fechados ou
tampados e em perfeitas condições de conservação e higiene;
II - quando a coleta de lixo domiciliar for realizada em horário diurno a exposição
deverá ser realizada no mesmo dia do recolhimento;
III - quando a coleta regular de lixo domiciliar for realizada em horário noturno, não
será permitida a exposição do lixo antes das 18h30min (dezoito horas e trinta minutos), devendo os
munícipes, OBRIGATORIAMENTE, recolherem os recipientes e contenedores até as 08h (oito)
horas do dia seguinte;
IV – os resíduos sólidos domiciliares deverão ser dispostos para coleta na forma de
diferenciada, ou seja, os resíduos sólidos compostos de materiais inorgânicos, como: metais, latas,
plásticos, papéis, papelões e outros materiais recicláveis deverão ser dispostos para a coleta seletiva
e deverão atender os dias e horários previstos para tal;
V- os demais resíduos, compostos de materiais orgânicos (restos de comida, frutas e
vegetais) e rejeitos (papel higiênico, fraldas descartáveis, resíduos provenientes de limpeza e
outros), para a coleta domiciliar normal.
§ 1º Os horários de coleta regular de lixo poderão ser fixados ou modificados:
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I - por ato do poder executivo, fundamentado na conveniência pública, com divulgação
prévia aos munícipes, podendo ser feita por zona urbana ou outro critério, devendo os munícipes
disporem os recipientes com os resíduos a serem recolhidos até no máximo 1 (uma) hora antes do
horário previsto e divulgado pela Prefeitura Municipal.
§ 2º Os recipientes e contenedores que não forem recolhidos dentro dos prazos fixados
para tal, serão apreendidos pelo setor competente municipal.
SEÇÃO III
DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
(art. 104)
Art. 104. Entende-se por coleta regular de resíduo sólido domiciliar a remoção e o
transporte, para os destinos apropriados, do conteúdo dos recipientes e contenedores padronizados
ou das próprias embalagens, como as de resíduos sólidos acondicionados em sacos plásticos e dos
fardos embalados previamente determinados, em obediência as regulamentações de peso e/ou
volume, bem como de horário determinado.
Parágrafo único. Os recipientes e contenedores em desacordo com a padronização
prevista serão recolhidos juntamente com o lixo e terão conveniente destino, a critério do setor
competente municipal.
SEÇÃO IV
DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PÚBLICOS
(art. 105)
SEÇÃO V
DA COLETA E DO TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS
(art. 106)
SEÇÃO VI
DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
(art. 107)
SEÇÃO VII
DA COLETA, DO TRANSPORTE E DA DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO E RESÍDUOS
SÓLIDOS ESPECIAIS REALIZADOS POR PARTICULARES
(art. 108 a art. 111)
Art. 108. A coleta, o transporte e a disposição final dos resíduos sólidos: domiciliar,
público e especial, somente poderão ser realizados por particulares mediante autorização prévia e
expressa da Prefeitura Municipal.
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vias ou logradouros públicos e em condições que não tragam inconvenientes a saúde e ao bem-estar
público.
§ 1º Os veículos transportadores de materiais a granel, assim entendidos os que
transportam terra, resíduos de aterro e/ou terraplenagens em geral, entulho de construção e/ou
demolição, areia, cascalho, brita, agregados, escória, serragem, carvão, adubo, fertilizantes,
composto orgânico, cereais e similares, deverão:
I - ser dotados de coberturas ou sistemas de proteção que impeçam o derramamento dos
resíduos, e no caso do transporte de areia, o mesmo deverá ser efetuado sem derramamento de água;
II - trafegar com carga rasa, com altura limitada a borda da caçamba do veículo sem
qualquer coroamento e ter equipamento de rodagem limpo antes de atingir a via pública.
§ 2º Os produtos pastosos e resíduos sólidos que exalem odores desagradáveis, como os
provenientes de limpeza ou esvaziamento de fossas ou poços absorventes, restos de matadouros,
restos de abatedouros, restos de açougues, sebos, vísceras e similares, só poderão ser transportados
em carrocerias estanques.
§ 3º Nos serviços de carga e descarga dos veículos os responsáveis, tanto pelo serviço
quanto pela guarda dos produtos transportados, sob pena de incidirem ambos nas mesmas sanções
previstas neste Código, deverão:
I - adotar precauções na execução do serviço de forma a evitar prejuízos a limpeza dos
ralos, caixas receptoras de águas pluviais, passeios, vias e logradouros públicos;
II - providenciar imediatamente a retirada, dos passeios, vias e logradouros públicos,
das cargas e produtos descarregados;
III - providenciar a limpeza dos locais públicos utilizados, recolhendo
convenientemente todos os resíduos caídos;
IV - obedecer os horários e locais indicados pela Prefeitura.
SEÇÃO VIII
DOS COLETORES DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
(art. 112)
SEÇÃO IX
DO LIXO ORIGINADO PELAS FEIRAS LIVRES, DOS VENDEDORES AMBULANTES,
DAS SECÇÕES DE HORTIFRUTIGRANJEIROS DE VENDAS E SUPERMERCADOS E
DE BARES, RESTAURANTES E SIMILARES
(art. 113 a art. 118)
Art. 113. Os feirantes de feiras livres instaladas nas vias e logradouros públicos são
OBRIGADOS a manter varridas e limpas as áreas de localização de suas barracas e as áreas de
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circulação adjacentes, inclusive as faixas limitadas com o alinhamento dos imóveis ou muros
divisórios.
Art. 118. Em eventos públicos que contenham barracas e similares que sejam
disponibilizados para organizações não governamentais, o lixo produzido através da
comercialização dos produtos a venda, para o público em geral, deverão ser recolhidos e os locais
devidamente limpos, sob responsabilidade das organizações que receberam o benefício da
concessão das barracas, sob pena de paralisação da concessão e/ou impedimento de utilização das
barracas em eventos posteriores.
SEÇÃO X
DAS PENALIDADES
(art. 119)
Art. 119. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao
valor de 10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
TITULO III
DA PROTEÇÃO AMBIENTAL
(art. 120 a art. 147)
CAPITULO I
DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL
(art. 120 a art. 147)
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
(art. 120 a art. 134)
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Art. 120. É proibida qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas
do meio ambiente – o solo, a água e o ar – por substâncias sólida, líquida, gasosa ou em qualquer
estado da matéria que direta ou indiretamente:
I - crie ou possa criar condições nocivas ou ofensivas à saúde, à segurança e ao bem
estar público;
II - prejudiquem a fauna e a flora;
III - disseminem resíduos como: óleo, graxa e lixo;
IV - prejudique o uso do meio ambiente para fins domésticos, agropecuários,
recreativos, de piscicultura, e para outros fins úteis, ou que afetem a sua estética.
§ 1.º - Inclui-se no conceito de meio ambiente, a água superficial ou de subsolo, o solo
de propriedade pública, privada ou de uso comum, a atmosfera e a vegetação.
§ 2º - O município na execução das ações, fiscalizações e autorizações estabelecidas por
este código adotará os princípios e conceitos das boas práticas em ambientes naturais.
Art. 121. Os esgotos domésticos, os resíduos líquidos das indústrias, os resíduos sólidos
domésticos ou industriais, só poderão ser lançados direta ou indiretamente nas águas interiores se
estas não se tornarem poluídas.
Art. 122. O Município poderá celebrar convênio ou consórcio com órgãos públicos
federais, estaduais e municipais para a execução de projetos ou atividades que objetivem o controle
da poluição do meio ambiente e dos planos estabelecidos para a sua proteção.
Art. 125. A Prefeitura Municipal evitará a devastação das florestas e metas e estimulará
o plantio de árvores nativas e regionais, por si só ou conjuntamente com o Estado e/ou a União.
Art. 127. A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas ou matos que limitem
com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:
I. preparar aceiros de, no mínimo, sete metros de largura;
II. mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de doze horas,
marcando dia, hora e lugar para lançamento do fogo.
Art. 128. A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras ou campos
alheios.
Parágrafo Único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos de
criação em comum.
Art. 129. A derrubada de mata natural dependerá de licença da Prefeitura e demais
Órgãos Públicos competentes.
Parágrafo Único – A licença será negada se a mata for considerada de utilidade pública.
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Art. 131. Na constatação de fatos que caracterizem falta de proteção ao meio ambiente
serão aplicados, além das multas previstas nesta Lei, a interdição das atividades, observada a
legislação estadual e federal a respeito.
Art. 132. A Prefeitura poderá, sempre que necessário, contratar especialistas para a
execução de tarefas que visem a proteção do meio ambiente contra os efeitos da poluição e das
atividades que a qualquer tempo gerem ou venham a gerar impactos ambientais ou riscos em função
de seus procedimentos.
Art. 133. Sem prejuízo do contido no presente código, o Município deverá adotar
Política Municipal de Meio Ambiente, estabelecendo regramento próprio para a proteção ambiental.
Art. 134. Na infração de dispositivos desta Seção será imposta a multa de 10 (dez) a 20
(vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
SEÇÃO II
DA ARBORIZAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS, PRESERVAÇÃO DE
BOSQUES, PARQUES E JARDINS.
(art. 135 a art. 147)
Art. 136. A poda, remoção ou extração de árvore só poderá ser feita pelo Setor de
Parques e Jardins, constatada a real necessidade da medida, mediante parecer técnico aprovado pelo
Diretor de Meio Ambiente ou pelo Secretário Municipal correlato.
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V. compacta-se a parte aterrada a amarra-se o tronco da árvore à estaca tutora;
VI. a muda deverá ser irrigada diariamente, com uma média de 10 (dez) litros de
água por dia.
Art. 140. Na escolha da árvore a ser plantada, deverão ser observadas as seguintes
condições:
I. a largura da rua e do passeio, recuo da construção por ventura existente no local;
II. existência ou não de fiação aérea;
III. existência ou não, de dutos ou tubulações subterrâneas (redes de água ou esgoto,
telefone, entre outros);
IV. sistema radicular não superficial, evitando-se danos futuros ao passeio;
V. árvore que dê frutos pequenos e não tóxicos;
VI. bom desenvolvimento com altura mínima de um metro e meio;
VII. porte pequeno ou médio, quando adultas;
VIII. resistência a pragas e moléstias;
IX. árvores nativas e regionais.
Art. 141. É vedado o uso de praças públicas e calçadas para jogos ou brincadeiras com
bolas, bicicletas ou similares, excetuando-se os triciclos de pequeno porte, assim como, para passeio
de animais de estimação, cães, gatos, entre outros, com as exceções contidas nos parágrafos
subseqüentes.
§1.º O disposto neste artigo não se aplica às áreas de lazer destinadas a esse fim.
§2.º Os passeios com animais de estimação somente se darão se os mesmos estiverem
com as devidas coleiras, focinheiras e estranguladores, de acordo com o porte de cada animal,
devendo ainda os responsáveis levar consigo recipiente para neles acondicionar os dejetos
eventualmente lançados por seus animais, sob pena de multa estabelecida por este código.
Art. 145. Não será permitida a utilização das árvores de arborização pública para
colocar cartazes e anúncios ou afixar cabos e fios, nem para suporte e instalações de qualquer
natureza ou finalidade.
Parágrafo Único - Excetuam-se da proibição deste artigo:
I - a decoração natalina de iniciativa da Prefeitura;
II - a decoração utilizada em desfiles de caráter público, executados ou autorizados pela
Prefeitura Municipal.
Art. 146. Nas praças e/ou logradouros públicos é proibido, sob pena de multa e reparo
do dano causado:
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I - danificar árvores e caminhar sobre os gramados e canteiros, colher flores ou tirar
mudas de plantas;
II - danificar o pavimento ou remover, sem autorização, qualquer equipamento
instalado;
III - armar barracas, coretos, palanques ou similares ou fazer ponto de venda e
propaganda, sem prévia autorização da Prefeitura Municipal.
Art. 147. Na infração de qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa de 15
(quinze) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO, DA INDÚSTRIA E DOS PRESTADORES DE
SERVIÇOS
(art. 148 a art. 165)
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E
PRESTADORES DE SERVIÇOS
(art. 148 a art. 155)
Art. 149. Não será concedida licença dentro do perímetro urbano, aos estabelecimentos
industriais que pela natureza dos produtos, pelas matérias primas utilizadas, pelos combustíveis
empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a saúde pública ou causar incômodo à
vizinhança.
Art. 150. Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura Municipal, a
edificação e as instalações de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial e prestador de
serviços, qualquer que seja o ramo de atividade a que se destina, deverá ser previamente vistoriada
pelo órgão competente, no que diz respeito às seguintes condições:
I - compatibilidade da atividade com as diretrizes da Lei de Uso e Ocupação do Solo;
II - adequação do prédio e das instalações às atividades que serão exercidas, em
conformidade com o Código de Obras;
III - relativas a segurança, prevenção contra incêndio, moral e sossego público, previstas
neste Código e demais legislações pertinentes;
IV - requisitos de higiene pública e proteção ambiental, impacto de vizinhança, de
acordo com regulamentações específicas.
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I - nome completo ou razão social do requerente;
II - endereço completo do requerente e o endereço onde se pretende instalar a atividade;
III - CPF e documento de identidade quando for pessoa física e CNPJ e IE, quando for
pessoa jurídica;
IV - indicar se o alvará é referente a estabelecimento de autônomo ou firma, e a data do
início das atividades;
V - título de propriedade do imóvel, contrato de locação, autorização do proprietário, ou
documento que comprove a propriedade, posse ou direito real sobre o imóvel;
VI - assinatura do requerente ou do seu representante legal;
VII - contrato social para Pessoa Jurídica;
VIII – documentos pessoais dos sócios, CPF e RG ou das empresas CNPJ que fizerem
parte do quadro societário;
IX – documentos pessoais dos dirigentes e gestores em caso de sociedades anônimas, ou
associações sem fins lucrativos;
X – laudo de vistoria dos bombeiros, quando necessári;
VIII – licença de funcionamento ou cadastro da vigilância em saúde, conforme o caso;
IX – certidão de uso e ocupação do solo;
X – requerimento de empresário, quando firma individual.
Art. 154. As licenças de localização e de funcionamento poderão ser cassadas, além das
hipóteses previstas no Código Tributário Municipal, nos seguintes casos:
I - quando se tratar de negócio diferente do requerido;
II - como medida preventiva, a bem da moral, do sossego, da proteção ambiental,
segurança e saúde pública;
III- se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à autoridade competente,
quando solicitado a fazê-lo;
IV - por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que fundamentarem
a solicitação.
§1º Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado.
§2º Poderá ser igualmente fechado todo o estabelecimento que exercer as atividades
sem a necessária licença expedida em conformidade com o que preceitua este Capítulo.
Art. 155. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 05 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes a Unidade Fiscal do Município –
UFMES.
CAPÍTULO II
DO LICENCIAMENTO DE CASAS DE JOGOS, BARES E SIMILARES
(art. 156 a art. 161)
Art. 156. Somente poderá ser concedida a licença de funcionamento para Casas de
Jogos Eletrônicos, Bares e similares, desde que observado a distância mínima de:
I - 300,00m (trezentos metros) dos estabelecimentos de ensino de qualquer natureza, a
partir da data de publicação desta Lei Complementar, para as casas de jogos eletrônicos;
II - 150,00m (cento e cinqüenta metros) dos estabelecimentos de ensino de qualquer
natureza, a partir da data de publicação desta Lei Complementar, para os Bares e Similares.
Parágrafo Único. As distâncias a que aludem este artigo serão consideradas como o raio
de um círculo cujo centro se situa no ponto médio de acesso principal do prédio da Escola.
Art. 157. O pedido de Alvará para abertura dos estabelecimentos de que trata este
Capítulo deverá ser instruído com certidão expedida pela Prefeitura Municipal, comprovando a
preservação da distância mencionada estabelecida por este código.
Art. 158. Todos os bares e similares deverão observar, a partir da data de publicação
desta Lei Complementar, o horário de funcionamento das 06h. às 23h.
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§ 1º O horário em questão poderá ser antecipado ou prorrogado, conforme as
peculiaridades do estabelecimento e do local onde se encontra instalado, desde que haja interesse
Público, preservada as condições de higiene sanitária e segurança do público e do prédio.
§2º. A prorrogação do horário somente poderá ser concedida se observados os requisitos
contidos no artigo 163, e desde que o estabelecimento não esteja situado em áreas exclusivamente
residenciais.
§3º. Em qualquer caso, a alteração do horário de funcionamento dependerá de parecer
favorável do CONSEG – CONSELHO DE SEGURANÇA, levando-se em conta, em especial, o
COMBATE À VIOLÊNCIA.
Art. 159. Ficam os bares e similares obrigados a fixar, em locais de fácil visualização ao
público QUADRO DE DOCUMENTOS do qual constem:
I - alvará de funcionamento da Prefeitura;
II - licença de funcionamento da vigilância em saúde;
III - o horário de funcionamento;
IV - aviso de advertência quanto à proibição de venda de bebidas alcoólicas para
menores de 18 (dezoito) anos.
Art. 161. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 10 (cinco) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município –
UFMES, excetuada a venda de bebidas alcoólicas a menores cuja multa será de 500 (quinhentas)
vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, com aplicação em dobro em caso de reincidência,
sem prejuízo da penalidade de lacração.
CAPÍTULO III
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
(art. 162 a art. 165)
Art. 164. Mediante ato especial, o Executivo Municipal poderá limitar ou estender o
horário de funcionamento dos estabelecimentos, quando:
I - houver, a critério dos órgãos competentes, necessidade de escalonar o horário de
funcionamento dos diversos usos, a fim de evitar congestionamentos no trânsito;
II - atender às requisições legais e justificativas das autoridades competentes, sobre
estabelecimentos que perturbem o sossego ou ofendam o decoro público;
III - da realização de eventos tradicionais do Município.
Art. 165. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município –
UFMES, sem prejuízo de lacração.
TITULO V
DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
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(art. 166 a art. 214)
CAPITULO I
DA MORALIDADE PÚBLICA
(art. 166 a art. 172)
Art. 168. Não serão permitidos banhos de rios, riachos, córregos ou lagoas do
Município, exceto nos locais designados pela Prefeitura como próprios para banhos ou esportes
náuticos.
Art. 172. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa
correspondente ao valor de 10 (dez) a 50 (cinquenta) vezes a Unidade Fiscal do Município –
UFMES.
CAPÍTULO II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
(art. 173 a art. 200)
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I – análise e aprovação prévia dos órgãos municipais competentes, quanto a localização,
acessos e eventuais interferências na operação do sistema viário local, à ordem, ao sossego e à
tranqüilidade da vizinhança;
II – a prova de terem sido satisfeitas as exigências regulamentares referentes ao
zoneamento, à construção, adequação acústica, à higiene do edifício e à segurança dos
equipamentos e máquinas, quando for o caso, e às normas de proteção contra incêndios.
§4º As exigências do parágrafo anterior não atingem as reuniões de qualquer natureza
sem entrada paga, realizadas nas sedes de clubes, entidades profissionais ou beneficentes, bem
como as realizadas em residências.
§5º A licença de funcionamento será expedida pelo prazo previsto para a duração do
evento.
§6º As atividades citadas no caput deste artigo, só poderão ser licenciadas depois de
vistoriadas todas as suas instalações pelos órgãos competentes.
Art. 174. Nenhum estabelecimento ou atividade referidos nos artigos anteriores poderá
ser instalado dentro de um raio de 300,00m (trezentos metros) onde se situem: escolas, hospitais e
templos religiosos, ressalvados os clubes associativos e os estabelecimentos já existentes, estes
últimos, desde que não interfiram na ordem e sossego públicos.
Art. 175. É vedado instalar clubes noturnos de diversão em prédio onde existam
residências.
Art. 177. Os divertimentos públicos descritos no §1º do artigo 173 só poderão funcionar
com o “Alvará” expedido com validade por 01 (um) ano, obedecidas as normas estabelecidas neste
código e as seguintes condições:
I. possuir planta aprovada, habite-se, abertura de firma e negativa de débitos
municipais;
II. apresentar no Setor Competente da Prefeitura Municipal:
a) vistoria técnica efetuada por firma ou profissional liberal habilitado, seguido de
laudo técnico, dispondo sobre as condições de segurança e estabilidade da construção;
b) vistoria técnica das instalações elétricas, efetuada por firma ou profissional liberal
habilitado;
c) vistoria do Corpo de Bombeiros;
d) vistoria da Vigilância em Saúde;
e) placa na entrada do estabelecimento, colocada em lugar bem visível, indicando a
lotação máxima do local.
Parágrafo Único – A lotação máxima do estabelecimento será determinada pelo
departamento de engenharia da Prefeitura Municipal, que fará vistoria no local e aplicará as normas
legais pertinentes.
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§ 1º No caso de modificações do programa e dos horários, o empresário deverá devolver
aos espectadores o preço integral das entradas.
§ 2º As disposições do presente artigo e do parágrafo anterior aplicam-se inclusive às
competições esportivas em que exija o pagamento de entradas.
Art. 182. Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza, nas barracas de
comidas e nos balcões de refrigerantes, deverão ser usados somente copos, pratos e talheres
descartáveis, por medida de higiene e bem estar público.
Art. 185. As seções infantis dos parques de diversões nos sábados, domingos e feriados,
poderão funcionar das 10 (dez) horas até às 23 (vinte e três) horas.
Art. 186. Qualquer estabelecimento mencionado na presente Lei terá a sua licença de
funcionamento cassada pela Prefeitura pelo seu descumprimento, ou, quando se tornar nocivo ao
decoro, ao sossego e à ordem pública, mediante regular processo administrativo onde seja ofertada
ampla defesa, que não poderá exceder o prazo de 90 (noventa dias), para sua tramitação.
§1º. A fiscalização municipal poderá suspender a licença e o respectivo alvará, pelo
prazo de até 90 (noventa) dias, até que se ultimem os atos do processo administrativo mencionado
no caput do presente artigo, em caso de interesse público, fundamentado.
§2º. Findo o prazo determinado no caput do presente artigo, o processo deverá ser
arquivado, sem prejuízo de que seja instaurado novo processo sob os mesmos fatos.
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VIII- durante os espetáculos deverão as portas serão conservadas abertas, vedadas
apenas com cortinas;
IX - deverão ter suas dependências imunizadas.
X - o mobiliário será mantido em perfeito estado de conservação.
XI - os aparelhos dos cinemas deverão estar em perfeitas condições de uso e os filmes
deverão ser revisados antes do espetáculo, a fim de evitar cortes e interrupções, sendo que, mais de
uma interrupção em cada sessão, por falhas provenientes da inobservância do disposto neste inciso,
implicará na imposição de multa;
XII - nas sessões consecutivas, e não existindo exaustores suficientes, deverá ser
respeitado entre a saída e a entrada dos espectadores, lapso de tempo suficiente para o efeito de
renovação do ar.
XIII - os sistemas de ventilação e renovação do ar deverão ser procedidos por aparelhos
de ar condicionado ou renovação de ar, devendo atender quanto à quantidade de ar insuflado,
temperatura e distribuição, às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
XIV - os proprietários ou responsáveis pelas casas de diversões, cinemas e teatros, são
obrigados a manter a vigilância sobre algazarras e barulhos que perturbem o espetáculo, terão, para
isso, autoridade de exigir a retirada dos recalcitrantes e, caso assim não ajam estarão sujeitos às
multas previstas, neste código.
Art. 188. As edificações destinadas aos teatros e cinemas, além das especificações
contidas no Código de Obras deverão ser dotadas de medidas para evitar a transmissão de ruídos.
Art. 189. Nos cinemas e teatros, a disposição das poltronas será feita em setores
separados por passagens longitudinais e transversais.
Parágrafo Único - A lotação de cada um desses setores não poderá ultrapassar a 250
(duzentos e cinqüenta) poltronas.
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Art. 193. As licenças para funcionamento para os circos de lona, parques de diversões e
locais de diversões de caráter transitório terão vigência de até 30 (trinta) dias.
Parágrafo Único – Vencida a licença de funcionamento, poderá a mesma ser renovada
pelo prazo máximo de mais 30 (trinta) dias, desde que o estabelecimento ou evento, a juízo da
Prefeitura, não tenha apresentado inconveniência para a vizinhança ou para a coletividade.
Art. 195. Os estabelecimentos previstos nesta Seção estão sujeitos a vistoria pela
autoridade municipal para efeito de licenciamento, inclusive sanitário.
Parágrafo Único – Constatado em vistoria que o local apresenta condições satisfatórias,
será expedido pela Diretoria de Tributação, Arrecadação e Fiscalização o correspondente “Alvará”.
Art. 196. A coleta de lixo de circos, parques de diversões e similares será feita pela
Prefeitura Municipal, mediante o pagamento prévio de taxa calculada pela estimativa de geração
dos resíduos.
Art. 197. Para os efeitos deste Código, os teatros itinerantes serão comparados aos
circos.
Parágrafo Único - Além das condições estabelecidas para os circos, a Prefeitura poderá
exigir as que julgar necessárias à segurança e ao conforto dos espectadores e dos artistas.
Art. 199. É expressamente proibido, mesmo nas festas juninas, soltar balões.
Art. 200. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta multa
correspondente ao valor de 05 (cinco) a 15 (quinze) vezes a Unidade Fiscal do Município –
UFMES.
CAPITULO III
DO SOSSEGO PÚBLICO
(art. 201 a art. 212)
SEÇÃO I
DOS RUÍDOS
(art. 201 a art. 206)
Art. 201. São expressamente proibidas perturbações do sossego público com ruídos,
barulhos ou sons excessivos, tais como:
I - os de motores de explosão desprovidos de silenciosos, ou adulterados, ou com estes
em mau estado de funcionamento;
II - os de veículos com escapamento aberto ou carroceria semi-solta;
III- os de buzinas ou similares, clarins, tímpanos, sinos ou quaisquer outros aparelhos no
perímetro urbano, sendo terminantemente proibido o uso desses instrumentos de som das 22 às 6
horas do dia seguinte;
32
IV – a propaganda sonora realizada através de veículos com altofalantes, megafones,
bumbos, tambores e cornetas, entre outros, sem prévia autorização da Prefeitura, inclusive para
propaganda política durante a época autorizada pela legislação federal competente, no período
compreendido entre as 10h00 (dez horas) e 20h00 (vinte horas), ressalvadas as permissões da
legislação eleitoral;
V - os produzidos por armas de fogo;
VI - os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos (com estampido), tanto no
perímetro urbano como em distâncias suficientes para perturbar o sossego público da cidade e
povoações em qualquer circunstância, dentro das disposições contidas no presente código;
VII - os de apitos ou silvos de sirene de fábricas, cinemas ou estabelecimentos outros,
por mais de 20 (vinte) segundos, sendo totalmente proibido entre as 22h00 (vinte e duas horas) e
06h00 (seis horas);
VIII- usar para fins de publicidade, qualquer meio que contenha expressões ou ditos
injuriosos a autoridades ou à moralidade pública, a pessoas ou a entidades, a partido político ou à
religião;
IX - usar para fins de esportes ou jogos de recreio as vias públicas ou outros logradouros
a isso não destinados sem licença da Prefeitura;
X - os batuques, congadas ou outros divertimentos congêneres, sem licença da
Prefeitura;
XI – o uso de altofalantes, amplificadores de som ou aparelhos similares, inclusive
portáteis, nas vias e passeios públicos, ou som proveniente de qualquer fonte sonora, mesmo
instalada ou proveniente do interior de estabelecimentos ou veículos, desde que se façam ouvir fora
do recinto.
§1º - Excetuam-se das proibições deste artigo:
I - os dias de comemorações especiais, quando previamente autorizadas pela Prefeitura;
II - os tímpanos, sinetas ou sirenes dos veículos de ambulâncias, corpo de bombeiros e
polícia, quando em serviço;
III - os apitos ou similares, somente quando necessários para o alerta dos guardas e
policiais e os de rotina nas rondas efetuadas por Vigilantes Noturnos, desde que de forma
moderada;
IV – sinos dos templos religiosos, acionados para o chamamento ao culto, celebrações
de atos religiosos, desde que sirvam exclusivamente ou para anunciar a realização, e, alertas de
incêndios, inundações ou outras calamidades públicas, para indicar horas, assim como, os sons dos
relógios desses mesmos templos.
V - as vozes ou aparelhos usados em propaganda eleitoral, de acordo com a legislação
própria;
VI - as máquinas, equipamentos, motores e aparelhos utilizados em construções ou
obras de qualquer natureza, licenciados pela Prefeitura, desde que funcionem das 07h00 (sete horas)
às 20h00 (vinte horas) e respeitem os índices sonoros máximos estabelecidos em lei ou
regulamento;
VII - as manifestações em festividades religiosas, comemorações oficiais, reuniões
desportivas, festejos típicos, carnavalescos e juninos, passeatas, desfiles, fanfarras, banda de
música, desde que se realizem em horários e locais previamente autorizados pela Prefeitura.
Art. 202. É proibido executar qualquer trabalho, propaganda ou serviço que produza
ruído excessivo nas proximidades de hospitais, postos de saúde, creches ou que venha a perturbar a
população antes das 06h00 (seis horas) e depois das 22h00 (vinte e duas horas).
§1º. Ficam proibidos os ruídos, barulhos, rumores, bem como a produção de sons
excepcionalmente permitidos neste artigo, nas proximidades de repartições públicas, escolas, asilos
e prédios públicos, que estejam em atividades normais e igrejas em horários de funcionamento.
33
§2º. Na distância mínima de 200,00m (duzentos metros) de hospitais, casas de saúde e
sanatórios, as proibições referidas no parágrafo anterior têm caráter permanente.
§3º. As máquinas e aparelhos que, a despeito da aplicação de dispositivos especiais, não
apresentarem diminuição sensível das perturbações, não poderão funcionar aos domingos e
feriados, nem a partir das l8h00 (dezoito horas) nos dias úteis.
Art. 206. Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta a multa
correspondente ao valor de 10 (dez) a 100 (cem) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
34
SEÇÃO II
DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO
(art. 207 a art. 209)
Art. 208. A queima de fogos com estampido na área urbana é restrita a espaços livres
onde não haja possibilidade de dano pessoal ou material.
§1º – É proibida a queima de fogos, especialmente:
I – em porta, janela ou terraço de edifício;
II – à distância de 500,00m (quinhentos metros) de hospitais, casas de saúde, asilo,
presídio, quartel, posto de combustível e de serviços, edifício garagem, depósito de inflamável e
similar.
§2º - Deverá ser assegurada a proteção das coberturas vegetais na utilização dos fogos.
Art. 209. Na infração de qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa
correspondente ao valor de 05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município –
UFMESES.
SEÇÃO III
DOS LOCAIS DE CULTO
(art. 210 a art. 212)
Art. 210. As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos como
sagrados, devendo merecer o máximo respeito.
Parágrafo Único. É terminantemente proibido pichar as paredes e os muros dos locais de
culto, bem como neles pregar cartazes.
Art. 211. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público
deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados.
Parágrafo Único. O uso de aparelhos de sons para os cultos, utilizados no interior dos
templos ou em pátios contíguos, somente poderá ser operado em "volume de som" que não
ultrapasse o recinto do templo ou do pátio e que de modo algum possa perturbar o sossego público
ou dos vizinhos, com exceção dos cultos públicos ou realizações e festividades devidamente
autorizadas pela lei ou autoridade competente, dentro das normas previstas para os festejos,
estabelecidas no presente código.
Art. 212. Na infração de qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa
correspondente ao valor de 05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
TITULO VI
DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
(art. 213 a art. 289)
SEÇÃO I
DO MOBILIÁRIO URBANO
(art. 213 a art. 216)
Art. 213. Para fins deste Código define-se Mobiliário Urbano como todo objeto ou
pequena construção, integrante da paisagem urbana, cujas dimensões sejam compatíveis com a
possibilidade de remoção, por interesse urbanístico ou de obras públicas, que propiciem conforto,
proteção, segurança e acesso à informação aos munícipes usuários.
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Art. 214. É considerado Mobiliário Urbano as caixas de correspondência, bancos,
relógios, bebedouros, abrigos para usuários do transporte coletivo, postes da iluminação pública,
sinalização, indicação do nome de ruas, floreiras, lixeiras, cabinas telefônicas e assemelhados,
instalados nas vias e praças públicas, tanto de iniciativa pública quanto privada.
Art. 215. O mobiliário referido no artigo anterior, com ou sem inscrição de propaganda
comercial, ou da concessionária, só poderá ser instalado com autorização da Prefeitura Municipal,
na forma deste Código, se apresentar real interesse para o público, não prejudicar a estética da
cidade e nem a circulação, bem como, o acesso de pessoas ou veículos de qualquer espécie às
edificações.
Art. 216. Na infração dos artigos desta Seção, será imposta a multa correspondente ao
valor de 01 (um) a 05 (cinco) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
SEÇÃO II
DO COMÉRCIO AMBULANTE
(art. 217 a art. 230)
Art. 219. Não se considera comerciante ambulante, para os fins deste Código, aquele
que exerce sua atividade em condições que caracterizem a existência de vínculo empregatício com
fornecedor de mercadoria comercializada.
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Art. 222. A licença do vendedor ambulante será concedida em caráter pessoal e
intransferível, a critério da Administração Pública, exclusivamente aos que se enquadrarem nas
seguintes situações:
I – os cegos, paraplégicos, mutilados e demais deficientes físicos;
II – os carentes, aí entendidos as pessoas físicas com idade superior a 40 (quarenta)
anos, com renda familiar inferior a 03 (três) salários mínimos; e
III – os desempregados por tempo ininterrupto superior a 02 (dois) anos, com renda
familiar inferior a 03 (três) salários mínimos.
Parágrafo Único. Em caráter excepcional quando ocorrer o falecimento ou doença
devidamente comprovada, que impeça o vendedor ambulante licenciado de exercer a atividade
definitivamente ou temporariamente poderá ser expedida licença especial, preferencialmente, à
viúva ou à esposa, ou a filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade, se comprovada a dependência
econômica familiar da atividade licenciada, obedecidas normas e exigências desta subseção.
Art. 224. A licença será requerida para um prazo mínimo de 30 (trinta) dias e o máximo
de 12 (doze) meses.
§1º. A licença será renovada anualmente por solicitação do interessado, exigindo-se, no
ato, nova apresentação dos documentos especificados no art. 223 desta seção.
§2º. Poderá a Prefeitura cancelar a licença a qualquer tempo se considerar a atividade
não mais apropriada ao local, sendo explorada por pessoa distinta da autorizada, ou que o
autorizado não preencha mais os requisitos necessários à autorização, salvo em se tratando da
exceção do parágrafo único do artigo 224.
Art. 225. Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além
de outros que forem estabelecidos:
I- o número de inscrição;
II - sede ou residência do comerciante ou responsável;
III - nome, razão social ou denominação, sob cuja responsabilidade funcione o
comércio ambulante.
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§1º. O comerciante ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja
excedendo a atividade, ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder, sem
prejuízo da aplicação de multa e demais cominações cabíveis.
§2.º - Fica proibido o exercício da atividade, em vias e logradouros públicos, por
ambulantes pessoas físicas não residentes no município, exceto nas feiras livres e de artesanatos,
como também em eventos que tenham sido objeto de licitação pública, ou ainda os promovidos ou
patrocinados pela municipalidade, desde que devidamente autorizados.
Art. 229. O abandono ou não aparecimento, sem justa causa, do licenciado ao local que
lhe foi atribuído, por prazo superior a 30 (trinta) dias, bem como a ocupação de espaço que não o
expressamente determinado, implicará na cassação da licença.
Art. 230. Na infração a qualquer dispositivo desta Seção será imposta as seguintes
sanções:
I – multa de cinco (05) a dez (10) vezes a de Unidade Fiscal do Município - UFMES;
II – apreensão da mercadoria ou objetos;
III – suspensão da licença por até 30 (trinta) dias;
IV – cassação definitiva da licença.
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SEÇÃO III
DAS FEIRAS LIVRES E SIMILARES
(art. 231 a art. 264)
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
(art. 231 a art. 232)
Art. 231. As feiras livres são uma das modalidades de comércio, realizada em conjuntos
de bancas que poderão ocupar logradouros públicos, em horários e locais pré-determinados pela
Prefeitura.
SUBSEÇÃO II
DA LICENÇA AOS FEIRANTES
(art. 233)
SUBSEÇÃO III
DO COMÉRCIO
(art. 234 a art. 237)
Art. 235. É vedado o comércio nas feiras livres de produtos perecíveis, de origem
animal, exceto quando acondicionados em equipamentos refrigerados, nos exatos termos da
legislação sanitária.
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Art. 237. A infração aos dispositivos desta Subseção, cominará na cassação do alvará de
licença concedido ao feirante, sem prejuízo da aplicação de multa prevista para esta seção.
SUBSEÇÃO IV
DA CRIAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
(art. 238 a art. 255)
Art. 239. Fica vedada a realização de duas ou mais feiras livres na mesma rua, na
mesma semana.
Art. 240. As feiras livres funcionarão nos dias e locais designados pelo Departamento
de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agricultura, no período das 06h00 às
13h00 horas.
§1º. A armação e desmontagem das bancas, barracas e equipamentos especiais não
poderão anteceder ou ultrapassar mais de 02 (duas) horas, respectivamente, do horário determinado
para o seu início e término.
§2º. Nos dias em que se realizam as feiras livres é proibido o trânsito e o
estacionamento de quaisquer veículos nos locais a elas destinados, no período de sua realização,
excetuados aqueles que estejam a serviço da fiscalização e dos feirantes.
§3º. Caberá ao feirante a disponibilização de recipiente adequado para a coleta e
acondicionamento dos resíduos sólidos gerados na sua comercialização e pelos seus clientes.
I – os recipientes deverão ser de plástico e com tampa, e não possuir um volume menor
que 50 (cinqüenta) litros.
Art. 241. As feiras livres serão planejadas e para sua oficialização o Departamento de
Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agricultura organizarão planta cadastral
e estabelecerá o número de feirantes em cada local de feira.
Parágrafo Único - A feira depois de oficializada, não poderá sofrer qualquer alteração,
salvo em caso de comprovada necessidade e depois de autorizada, pelo Departamento de
Fiscalização, Arrecadação e Tributação e Departamento de Agricultura, com exceção de
remanejamento.
Art. 242. A permissão para comércio nas feiras livres será concedida a título precário e
poderá ser cancelada a qualquer tempo a critério dos Departamentos de Tributação, Arrecadação e
Fiscalização e Departamento de Agricultura e atendendo ao interesse público, não cabendo ao
permissionário direito a qualquer indenizado.
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Art. 244. O permissionário que não mais se interessar pela permissão recebida, obrigar-
se-á a comunicar os Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento de
Agricultura, requerendo a baixa da inscrição junto à Prefeitura Municipal.
Art. 245. Somente será deferido o cancelamento pretendido, ao feirante que não tiver
débitos para com a Prefeitura Municipal.
Art. 247. Os feirantes deverão assinar termo de compromisso de uso de espaço público,
responsabilizando-se pelo mesmo, devendo restituir o espaço quando lhe for solicitado.
Art. 248. No caso de extravio dos documentos fornecidos pela Prefeitura Municipal da
Estância de Socorro, o feirante deverá requere a 2ª via dos mesmos, mediante o pagamento das
taxas devidas e apresentação de responsabilidade.
Art. 249. As bancas, barracas e equipamentos especiais nas feiras livres serão dispostas
em fileiras e de modo a não impedir a entrada dos estabelecimentos comerciais, deixando nestes
casos, no mínimo 2,00 (dois) metros entre uma banca e outra.
§1º. As barracas serão padronizadas de acordo com a determinação dos Departamentos
de Fiscalização, Arrecadação e Tributação e Departamento de Agricultura e deverão ser sempre
mantidas em bom estado de conservação, de modo a abrigarem as mercadorias das chuvas e raios
solares.
§2º Cada área de ocupação terá a medida de 3,00 metros de comprimento por 2,00
metros de largura e 1,90 metros de altura, com área útil de 6,00 metros quadrados, guardando a
distância de 1,00 metro entre uma área e outra sendo que a área de cada barraca será demarcada no
local de instalação da feira.
§3º. Os Departamentos de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e de Agricultura
deverá obrigatoriamente obedecer à ordem cronológica de antiguidade do feirante na feira, quando
fixar sua localização e em cada fileira haverá uma passagem no mínimo de 60 (sessenta)
centímetros entre as bancas e 01 (um) metro entre barracas.
§4º. Todo e qualquer equipamento não deverá ser armado junto aos muros das
residências, devendo entre estes e aquele haver obrigatoriamente uma passagem de 60 (sessenta)
centímetros no mínimo, que deverá estar sempre desimpedida para melhor trânsito do público.
§5º. O feirante poderá solicitar transferência de uma feira livre para outra, passando a
ser o feirante mais novo, portanto, último da seção do seu ramo de atividade.
Art. 250. As bancas de produtos que causem sujeira, especialmente, as de peixes serão
localizadas, quando possível, na parte inicial ou final da feira para facilitar a limpeza.
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IX – Não se negar a vender produtos fracionadamente e nas proporções mínimas que
forem fixadas.
X – Não sonegar e nem se recusar a vender mercadorias.
XI – Seguir as normas sanitárias para a venda de alimentos, especialmente, de origem
animal.
Art. 252. Fica permitida a permuta de espaço em feira livre entre feirantes, devidamente
cadastrados, desde que:
I- do mesmo ramo e metragem;
II- estejam quites com os tributos municipais e com a matrícula atualizada;
III- paguem a taxa de transferência de local, prevista na legislação vigente;
IV - autorizadas pelo Departamento de Tributação, Arrecadação e Fiscalização e
Departamento de Agricultura e coadune com o interesse público.
Art. 253. A inscrição para venda nas feiras livres de alimentos de ingestão imediata
somente será concedida, após a aprovação pela autoridade sanitária competente, a qual fica afeta a
respectiva fiscalização.
Art. 254. Os feirantes deverão apresentar sempre que solicitado pela fiscalização
municipal a licença, sem a qual ficará sujeito à apreensão das mercadorias encontradas em seu
poder, sem prejuízo da aplicação das multas cabíveis.
Art. 255. A licença de feirante terá validade por 01 (um) ano devendo ser renovada até
31 de outubro de cada ano, observando as seguintes prescrições:
I- comprovante da quitação dos tributos incidentes sobre a atividade;
II- cadastro sanitário quando a atividade exigir;
III- atestado de saúde.
§1º. Decorrido o prazo previsto neste artigo, sem que o feirante tenha validado sua
inscrição, o mesmo terá suas atividades suspensas pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias, a partir
do qual terá sua licença cassada.
§2º. Fica proibido ao feirante possuir mais de uma inscrição na mesma feira.
SUBSEÇÃO V
DAS ISENÇÕES
(art. 256)
Art. 256. São isentos dos tributos municipais incidentes sobre a atividade de feirante, os
residentes e domiciliados no Município de Socorro, que sejam:
I - cegos, mutilados e deficientes físicos;
II- maiores de 60 (sessenta) anos;
III- entidades filantrópicas e de assistência social.
Parágrafo Único. Os pedidos de isenção deverão ser acompanhados dos respectivos
documentos comprobatórios de sua qualidade.
SUBSEÇÃO VI
DA FISCALIZAÇÃO DAS INFRAÇÕES E PENAS
(art. 257 a art. 264)
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Art. 258. O feirante que de alguma forma desacatar os fiscais, desde que isto fique
devidamente comprovado, sofrerá as penalidades constantes no artigo 265 deste regulamento.
Art. 259. Os feirantes que não mantiverem um bom padrão de comportamento entre si
ou com o público, serão suspensos por tempo a ser determinado pelos Departamentos de
Tributação, Arrecadação e Fiscalização e Departamento de Agricultura, em conjunto ou
isoladamente, após a análise de cada caso.
Art. 262. O abandono ou não aparecimento, sem justa causa, do licenciado ao local que
lhe foi atribuído, por prazo superior a 30 (trinta) dias consecutivos, bem como a ocupação de espaço
que não o expressamente determinado, implicará na cassação da licença.
Art. 263. Na infração a qualquer dispositivo desta Seção será imposta as seguintes
sanções:
I- multa de uma (05) a oito (10) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES;
II- apreensão da mercadoria ou objetos;
III- suspensão da licença por até 30 (trinta) dias;
IV- cassação definitiva da licença.
SEÇÃO IV
DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS
(art. 265 a art. 272)
Art. 265. Consideram-se Bancas de Jornais e Revistas, para os fins do disposto nesta
seção, somente as instaladas em logradouros públicos.
Art. 266. O requerimento da licença, firmado pela pessoa interessada, deverá ser
protocolizado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura, instruído dentre outros com os seguintes
documentos:
I - cópia da Cédula de Identidade e do CPF;
II - comprovante de residência em seu próprio nome;
III - carteira de saúde ou documento que a substitua;
IV - atestado de antecedentes criminais;
V - croqui da planta de localização em duas vias.
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II - apresentarem bom aspecto estético, obedecendo aos padrões propostos pela
Prefeitura;
III - ocuparem exclusivamente os lugares que lhes forem destinados pela Prefeitura;
IV - serem instaladas:
a) numa distância mínima de 5 (cinco) metros contados do alinhamento do prédio de
esquina próximo;
b) em uma distância mínima de 300 (trezentos) metros de outra banca de jornais e
revistas, exceto se localizada em esquina diagonalmente oposta à da localização de outra banca.
V - serem colocadas de forma a não prejudicarem, o livre trânsito do público nas
calçadas e, a visibilidade dos condutores de veículo.
Art. 268. A cada jornaleiro será concedida uma única licença, sempre de caráter
provisório, não podendo assim o mesmo ser licenciado para mais de uma banca.
Parágrafo Único - As licenças para funcionamento das bancas devem ser afixadas em
lugar visível ao público e à fiscalização.
Art. 269. Somente poderão ser vendidos nas bancas: revistas, jornais, almanaques, guias
da cidade e de turismo, cartões postais, livros de bolso, figurinhas, mapas, materiais com finalidades
pedagógicas, culturais e religiosas.
Art. 270. As bancas de jornais deverão ser arrumadas de modo a possibilitar a exposição
das publicações à venda.
Art. 272. Na infração a qualquer artigo desta Seção, será imposta a multa de 05 (cinco)
a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES, e a apreensão da mercadoria, quando for
o caso, excetuada a hipótese do inciso VI, que será penalizada com multa de 250 (duzentas e
cinquenta) Unidade Fiscal do Município – UFMES, sem prejuízo da pena de lacração do
estabelecimento.
SEÇÃO V
DA INSTALAÇÃO DE QUIOSQUES, TRAILERS E SIMILARES
(art. 273 a art. 280)
Art. 273. A instalação de Quiosques, Trailers e similares somente serão permitidas, nos
espaços públicos previamente determinados pelo Poder Público.
Parágrafo Único – Os espaços públicos que possam ser objeto da permissão de que trata
o caput deste artigo, devem possuir infra-estrutura necessária para finalidade a que se destina: água,
luz, ventilação, entre outras.
Art. 274. O requerimento da licença, firmado pela pessoa interessada, deverá ser
protocolizado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura, instruído dentre outros com os seguintes
documentos:
I - Em se tratando de pessoa física:
a) cópia da Cédula de Identidade e do C.P.F.;
b) comprovante de residência em seu próprio nome;
c) carteira de saúde ou documento que a substitua;
d) atestado de antecedentes criminais;
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e) croqui da planta de localização em duas vias.
II- Em se tratando de pessoa jurídica:
a) cópia do C.N.P.J.;
b) cópia do Contrato Social e alterações;
c) procuração e cópias dos documentos pessoais do requerente;
d) croqui da planta de localização em duas vias;
e) certidão negativa de débitos do município.
Art. 276. A remuneração e a taxa de conservação, bem como a forma de uso do solo
para construção por terceiros, com finalidade comercial ou de prestação de serviços, serão fixadas
por regulamento, de acordo com a área de localização e o tipo de atividade.
Art. 279. A Permissão de que trata esta seção poderá ser revogada a qualquer tempo no
interesse da administração ou por descumprimento das cláusulas e condições estabelecidas no
respectivo termo.
Parágrafo Único. Revogada a permissão não caberá ao permissionário, direito a
qualquer indenização.
Art. 280. Na infração a qualquer artigo desta seção, será imposta a multa de 10 (dez) a
20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município - UFMES, e a apreensão da mercadoria, quando for
o caso.
SEÇÃO VI
DAS CADEIRAS E CAIXAS DE ENGRAXATES
(art. 281 a art. 284)
Art. 281. A colocação de cadeiras de engraxates nos locais públicos só será permitida se
forem satisfeitas as seguintes condições:
I - serem devidamente licenciadas, após o pagamento das respectivas taxas;
II - apresentarem bom aspecto construtivo, obedecendo aos padrões propostos pela
Prefeitura;
III - ocuparem exclusivamente os lugares que lhes forem destinados pela Prefeitura;
IV - serem de fácil remoção;
V - serem colocadas de forma a não prejudicar o livre trânsito público nas calçadas.
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Art. 282. A qualquer tempo poderá ser mudado, por iniciativa da Prefeitura, o local da
cadeira de engraxate, para atendimento ao interesse público.
Art. 283. Ficam permitidas, ainda as caixas de engraxates, que ficam isentas de qualquer
taxa ou emolumentos, desde que, utilizadas como meio de geração de renda por menores acima dos
14 (quatorze) anos que deverão comprovar estar matriculados e cursando a escola em seus cursos
formais.
Art. 284. Na infração de dispositivos desta Seção, será imposta a multa correspondente
ao valor de 01 (uma) a 02 (duas) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
SEÇÃO VII
DA OCUPAÇÃO DAS VIAS E ESPAÇOS PÚBLICOS
(art. 285 a art. 289)
Art. 285. A ocupação de vias com mesas e cadeiras ou outros objetos será permitida,
mediante o pagamento da taxa respectiva, quando não prejudicar a circulação das pessoas, e a
utilização dos espaços públicos, não podendo exceder a 20m² (vinte metros quadrados), devendo ser
procedida mediante requerimento endereçado à Diretoria de Tributação, Arrecadação e
Fiscalização.
§1º. O pedido de licença deverá ser acompanhado de um croqui indicando a área a ser
ocupada, o número e a disposição das mesas e cadeiras, que será analisado pelo Departamento de
Planejamento e Urbanismo.
§2º. O Departamento de Planejamento e Urbanismo poderá solicitar adequação,
redução, ou modificação do projeto proposto.
§ 3º - É proibido o consumo de bebida alcoólica em garrafas de qualquer tipo e tamanho
nas vias e logradouros públicos.
Art. 286. Poderá ser ocupada área contígua ao estabelecimento, desde que apresentados
os seguintes documentos:
I – apresentar termo de anuência ou documento que comprove a cessão de uso do
espaço correspondente a testada do edifício ou lote a que corresponde o pedido de permissão de
uso;
II – apresentar o requerente a licença de funcionamento concedida devidamente
atualizada com o respectivo comprovante de quitação dos tributos municipais.
Art. 287. Para comícios políticos e festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular
poderão ser armados palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitada à
Prefeitura a aprovação de sua localização, no prazo mínimo de 3 (três) dias.
§ 1º Na localização de palanques deverão ser observados, obrigatoriamente os seguintes
requisitos:
I - não perturbarem o trânsito público;
II - serem providos de instalação elétrica, quando de utilização noturna;
III - não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por
conta dos responsáveis pelas festividades, os estragos por acaso verificado;
IV- serem removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento
dos festejos.
§2º Após o prazo estabelecido no item IV, do parágrafo anterior, o proprietário
promoverá a remoção dos equipamentos, dando ao material o destino que entender, sob pena de
multa.
Art. 288. Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos, somente poderão ser
colocados nos logradouros públicos, mediante projeto previamente aprovado pela Diretoria de
Planejamento e Urbanismo, que, além dos desenhos poderá exigir a apresentação de fotografias e
composições perspectivas que melhor comprovem o valor artístico do conjunto.
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§1º. Dependerá da aprovação, também o local escolhido, tendo em vista as exigências
de perspectivas e de trânsito público.
§2º. Os relógios colocados nos logradouros públicos ou em qualquer ponto do exterior
dos edifícios serão obrigatoriamente mantidos em perfeito estado de funcionamento e precisão
horária.
§3º. No caso de paralisação de funcionamento de um relógio instalado nas condições
indicadas neste artigo, o respectivo mostrador deverá ser coberto.
Art. 289. Na infração de dispositivos desta Seção, será imposta a multa correspondente
ao valor de 10 (dez) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
Parágrafo único. Sempre que a infração concretizar-se com a colocação de bens móveis
na via pública a Prefeitura poderá apreendê-los, independentemente da aplicação da multa
cominada.
TÍTULO VII
DOS MEIOS DE PUBLICIDADE
(art. 290 a art. 347)
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
(art. 290 a art. 291)
CAPITULO II
DAS DEFINIÇÕES E TIPOLOGIAS
(art. 292 a art. 294)
Art. 292. São considerados anúncios quaisquer indicações executadas sobre veículos de
divulgação presentes na paisagem urbana, visíveis dos logradouros públicos, cuja finalidade seja a
de promover estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, empresas, produtos de
quaisquer espécies, idéias, pessoas ou coisas, classificando-se em:
I - ANÚNCIO INDICATIVO - orienta, indica e/ou identifica estabelecimentos,
propriedades, produtos e serviços;
II - ANÚNCIO PROMOCIONAL - promove estabelecimentos, empresas, produtos,
marcas, pessoas, idéias ou coisas;
III - ANÚNCIO INSTITUCIONAL - transmite informações ao público de organismos
culturais, entidades representativas da sociedade civil, entidades beneficentes e similares, sem
finalidade comercial;
IV - ANÚNCIO ORIENTADOR - transmite mensagens de orientação tais como nomes
de logradouros, tráfego ou de alerta;
V - ANÚNCIO MISTO - é aquele que transmite mais de um dos tipos definidos nos
incisos anteriores deste artigo.
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Art. 294. São considerados veículos de divulgação, ou simplesmente veículos, quaisquer
equipamentos de comunicação visual, ou audiovisual, utilizados para transmitir anúncios ao
público, classificando-se em:
I - OUTDOOR: confeccionado em material apropriado, de tamanho 3 x 9m (três por
nove metros) e destinado à fixação de cartazes;
II - PAINEL: confeccionado em material apropriado e destinado à pintura fixa de
anúncios com área máxima de 30,00m2 (trinta metros quadrados);
III - PAINEL LUMINOSO OU ILUMINADO: confeccionado em material apropriado e
destinado à veiculação de anúncios fixos com área de no máximo de 30,00m2 (trinta metros
quadrados) fixados em coluna própria;
IV - LETREIRO: luminoso ou iluminado, colocado em fachadas, cobertura de Edifícios
e/ou em elementos do mobiliário urbano, ou ainda, fixado sobre estrutura própria, junto ao
estabelecimento ao qual se refere, contendo, além do nome, marca ou logotipo, atividade ou serviço
prestado, endereço e telefone;
V - POSTE TOPONÍMICO: luminoso ou não, colocado em esquina de logradouro
público, fixado em coluna própria, destinado a anúncios orientadores, podendo ainda, conter
anúncios indicativos;
VI - FAIXA: executada em material não rígido, destinada à divulgação de mensagens de
ocasião e caráter temporário;
VII - ESPECIAIS: consideram-se especiais os engenhos que possam causar problemas à
segurança da população ou que apresentem pelo menos uma das características descritas a seguir:
a) ter área de exposição superior a 30,00m2 (trinta metros quadrados);
b) possuir dispositivos mecânicos ou eletrônicos;
c) ser afixado em marquise, em posição perpendicular ou oblíqua à testada do lote ou
edificação;
d) engenhos luminosos ou iluminados que possuam tensão superior a 220 watts;
e) instalado na cobertura de edifícios;
f) que alterem a fachada da edificação;
g) que não estejam enquadrados em nenhuma classificação descrita neste Código.
VIII - PROSPECTOS E FOLHETOS DE PROPAGANDA.
IX - BALÕES E BOLAS.
X - MUROS E FACHADAS DE EDIFICAÇÕES.
XI - VITRINES.
XII - CARROCERIAS DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
XIII - EQUIPAMENTOS PRESTADORES DOS SERVIÇOS DE UTILIDADE
PÚBLICA ASSOCIADOS À PUBLICIDADE.
CAPITULO III
DAS AUTORIZAÇÕES
(art. 295 a art. 301)
Art. 295. Nenhum veículo ou anúncio poderá ser instalado ou exposto ao público, sem a
prévia autorização do Município.
Art. 296. Todo veículo de propaganda novo, para ser instalado, deverá estar
devidamente licenciado, necessitando para a obtenção desta licença:
I - requerimento de interessado, solicitando a licença, acompanhado de croquis de
localização, número de quadros pretendidos, rua e distanciamento de conjunto já existente mais
próximo;
II - recolhimento da Taxa de Licença para Publicidade.
Parágrafo Único Nos requerimentos referentes aos veículos especiais, previsto nos
incisos I, II, III e VII do artigo 296 deste Código, deverão ser juntados ainda:
I- projeto completo do anúncio, com todos os dados necessários à sua compreensão;
II- termo de responsabilidade técnica quanto à sua segurança e fixação, assinado pela
Empresa fabricante, instaladora e pelo proprietário do veículo.
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III – cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do serviço e do produto
considerado.
Art. 298. Toda licença será concedida em caráter precário e por tempo indeterminado.
Art. 299. Quando o veículo de propaganda for removido para outro local por
determinação da autoridade competente, dentro do prazo de validade da licença, não será exigido o
pagamento de nova Taxa de Licença para Publicidade.
Parágrafo Único. Fica também dispensado de pagamento da Taxa de Licença para
Publicidade, a substituição de um veículo de divulgação por um novo com as mesmas
características.
Art. 300. A exibição de anúncios em peças do mobiliário urbano, tais como cabines
telefônicas, caixas de correio, cestos de lixo, abrigos e pontos de embarques de ônibus, bancos de
jardins, bebedouros públicos, postos de informações, sanitários públicos, e outros que se enquadrem
nesta categoria, dependerão de permissão a ser outorgada pelo Departamento de Tributação,
Arrecadação e Fiscalização, sempre por meio de licitação pública.
CAPITULO IV
DOS VEÍCULOS E SUAS CARACTERÍSTICAS DE INSTALAÇÃO E PROIBIÇÕES
(art. 302 a art. 339)
SEÇÃO I
DOS LETREIROS E INDICATIVOS
(art. 302 a art.304)
Art. 302. Os veículos não poderão, em qualquer hipótese, obstruir vãos de iluminação e
ventilação, saídas de emergência, ou alterar as linhas arquitetônicas das fachadas dos prédios, nem
colocar em risco a segurança de seus ocupantes.
Art. 303. No interior das galerias aplicar-se-ão, no que couber as disposições deste
Código, vedada a fixação de veículos no teto.
Art. 304. A exibição de anúncios em toldos será restrita ao nome, telefone, logotipo e
atividade principal da empresa, no limite máximo de cinqüenta por cento da área total do toldo.
SEÇÃO II
DOS OUTDOORS, BACK LIGHTS, PAINÉIS E SIMILARES
(art. 305 a art. 310)
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Art. 305. Os anúncios e veículos enquadrados nesta seção devem obedecer as seguintes
disposições:
I- não apresentar quadros superpostos;
II- não avançar sobre o passeio;
III- terão no máximo 30m2 (trinta metros quadrados), não podendo seu comprimento
ultrapassar a 10m (dez metros);
IV- todos os veículos deverão ser identificados através de uma placa de no máximo 0,15
X 0,30m (quinze por trinta centímetros), colocada na extremidade superior do veículo, que conterá
o telefone e o nome da empresa publicitária e o código de autorização emitido pela Prefeitura;
V- o veículo situado em imóvel particular não edificado deverá obedecer aos recuos da
edificação contígua e em terrenos onde não existam edificações vizinhas o recuo deverá ser de
2,0m(dois metros) do passeio nas vias de trânsito rápido e a partir do passeio nas demais vias.
VI- é obrigatório, por parte da empresa proprietária do veículo, a manutenção e a
limpeza do mesmo e ao seu redor, numa faixa mínima equivalente ao recuo para o terreno, ou uma
faixa mínima de 3,0m(três metros) se não houver recuo previsto.
Art. 307. Os back lights deverão ser instalados cada unidade a uma distância mínima de
300,00m (trezentos metros) e a 100,00m (cem metros) de outdoor ou painel com mais de 15m2
(quinze metros quadrados).
Art. 308. Os painéis deverão ser instalados a uma distância mínima de 100,00m (cem
metros) de outdoor ou back lights.
Art. 310. Na Zona Histórica Central, na Zona de Atividades Centrais e nas Zonas
Predominantemente Residenciais, os anúncios deverão ter as dimensões básicas, de:
I - até 1,50 m² (um e meio metro quadrados) para imóveis com testada de até 6,0m (seis
metros);
II - até 2,0m² (dois metros quadrados) para imóveis com testada de até 10,0m (dez
metros);
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III - até 4,0m² (quatro metros quadrados) para imóveis com testada superiores a 10m
(dez metros) de testada.
Parágrafo Único – As empresas, lojas e outros empreendimentos terão o prazo de 180
(cento e oitenta) dias para corrigirem as dimensões de seus anúncios, a partir da data da publicação
da presente lei.
SEÇÃO III
DAS PINTURAS EM MUROS E FACHADAS DE EDIFICAÇÕES
(art. 311 a art. 315)
Art. 312. No caso de anúncios em muros, além de outras disposições contidas neste
Código, deverão observar ao seguinte:
I - Em se tratando de estabelecimento de ensino particular, será permitido o uso de 80%
(oitenta por cento) da área para anúncio identificador associado a grafismo artístico;
II - Se o estabelecimento comercial ou industrial for de um único proprietário, a área
máxima para veiculação será de 50% (cinqüenta por cento).
Art. 313. Não será permitida a veiculação de anúncios em muros, qualquer que seja à
maneira de aplicação, nos seguintes casos:
I - em muros de edifícios de uso misto, ou seja, comercial e residencial;
II - em muros situados em áreas tombadas a nível Municipal, Estadual ou Federal.
Art. 314. Os anúncios em fachada deverão, além das outras disposições que lhe são
pertinentes neste Código, observar os seguintes:
I - em lojas e prédios industriais serão permitidos somente se corresponderem ao
anúncio da própria atividade ali desenvolvida;
II - em prédios de escritório poderá ser executado anúncio estranho à atividade ali
desenvolvida, desde que corresponda a uma única entidade;
III - a área total da edificação, ocupada por um ou mais anúncios, será de no máximo
50% (cinqüenta por cento).
Art. 315. Não será permitida a exibição, qualquer que seja a sua forma ou maneira de
aplicação, de anúncios sobre fachadas, nos seguintes casos:
I- superior a 10,00m2 (dez metros quadrados);
II- em áreas de proteção cultural e paisagística – especificamente na Zona Histórica
Central.
SEÇÃO IV
DOS POSTES TOPONÍMICOS
(art. 316 a art. 320)
51
Art. 317. É vedada a colocação de postes toponímicos nos seguintes casos:
I - em logradouros não reconhecidos oficialmente ou com denominação errônea;
II - mais de um, em cruzamento de vias ou não, denominando o mesmo ou os mesmos
logradouros;
III - mais de um do mesmo lado da esquina do logradouro;
IV - em rótulas, trevos e canteiros de logradouros e vias expressas.
SEÇÃO V
DAS FAIXAS
(art. 321 a art. 323)
SEÇÃO VI
DAS PROPRIEDADES GERAIS
(art. 324 a art. 336)
Art. 324. Não será autorizada a exibição de anúncios ou veículos nos seguintes casos:
I - quando é atentatória, em linguagem ou alegoria, à moral pública, aos bons costumes
e quando se refira desrespeitosamente às pessoas ou instituições, ou ainda quando utiliza
incorretamente o vernáculo;
II - quando constituída de inscrições na pavimentação das ruas, meio-fios, calçadas e
interior de rótulas, salvo em se tratando de orientação do trânsito;
III - em grades, postes de rede elétrica e colunas;
IV - ao redor de árvores ou nelas fixadas;
V - em pontes, nas proximidades de viadutos, passarelas e respectivos acessos, no
interior de túneis e no cruzamento de rodovias;
VI - em locais que prejudiquem a ventilação e visibilidade;
VII - no interior de cemitérios, exceto os anúncios orientadores;
VIII - em cavaletes nos logradouros públicos e passeios;
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IX - quando veicularem mensagens de produtos proibidos ou que estimulem qualquer
tipo de poluição, ou degradação do ambiente natural;
X - quando favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial
ou religiosa;
XI - quando prejudiquem a perfeita visibilidade dos sinais de trânsito e outras
sinalizações destinadas à orientação do público.
XII – quando promoverem a exploração de imagens de conotação sexual, inclusive no
que se refere à exploração sexual infanto-juvenil.
Art. 326. A exibição de anúncios com finalidade educativa e cultural, bem como os de
propaganda política de partidos e candidatos regularmente inscritos no Tribunal Regional Eleitoral
– TRE e a propaganda eleitoral serão permitidas, desde que, respeitadas as normas próprias que
regulam a matéria.
Art. 327. Em todos os veículos que contenham anúncios que não sejam exclusivamente
orientador ou institucional, deverá constar, de forma legível, o nome e telefone da empresa
proprietária do veículo, bem como seu número de registro no Cadastro Mobiliário, e a plaqueta de
licenciamento.
Art. 328. Quaisquer veículos cujo prazo de validade da autorização estiver vencido,
deverá solicitar nova autorização ou serem retirados em prazo não superior a 72 (setenta e duas)
horas, sob pena de apreensão e multa.
Art. 331. Anúncios veiculados sobre outros componentes do mobiliário urbano, serão
normatizados de acordo com o edital de licitação correspondente.
Art. 332. Os pedidos de autorização de veículos que não atenderam às disposições deste
Código, serão sumariamente indeferidos.
Art. 334. Por ocasião de eventos populares e/ou institucionais reserva-se ao Município o
direito de indicar locais para livre exposição de anúncios, dentro das normas e critérios
estabelecidos.
Art. 335. Para todos os veículos existentes por ocasião da entrada em vigor da presente
Lei será obrigatória a obtenção de licença para a devida regularização.
53
Art. 336. Os responsáveis por veículos e anúncios já existentes e que estiverem em
desacordo com as disposições legais, terão o prazo de 06(seis) meses para promoverem a sua
adequação.
§ 1º. O prazo valerá a partir da publicação da presente Lei Complementar.
§ 2º. Somente após a regularização será expedida licença.
§ 3º. Os veículos que não forem regularizados no prazo previsto neste artigo deverão ser
imediatamente desativados e retirados;
§ 4º. No caso de necessidade de eliminação de algum veículo para adequação à Lei, será
obedecido o critério de antiguidade do pedido e/ou das respectivas licenças.
SEÇÃO VII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
(art. 337 a art. 339)
Art. 339. Na infração dos dispositivos deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor de 05 (cinco) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
CAPÍTULO V
DA PRESERVAÇÃO DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS
(art. 340 a art. 347)
SEÇÃO I
DOS TOLDOS
(art. 340 a art. 344)
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I – o material utilizado deverá ser indeteriorável, não sendo permitida a utilização de
material quebrável ou estilhaçável;
II - o mecanismo de inclinação deverá garantir perfeita segurança e estabilidade no
toldo.
Art. 341. É vedado pendurar, fixar ou expor mercadorias nas armações dos toldos.
Art. 342. Fica facultado o uso de toldos, destinados ao acesso de pessoas, com extensão
e apoio sobre o passeio, aos estabelecimentos que desenvolvam atividades no ramo de hotéis,
restaurantes, clubes noturnos, cinemas e igrejas, desde que possuam acesso frontal direto de
veículos e estejam regularmente instalados, devendo respeitar:
I – largura máxima, no sentido transversal à via, de 3,00m (três metros);
II – altura mínima livre de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
III – altura máxima construtiva de 3,00m (três metros);
IV– recuo de 0,50m (cinqüenta centímetros) do meio-fio para apoio no passeio;
V– não possuir vedação ou obstrução lateral;
VI– vedação de cobertura através de tecido impermeabilizado, plástico, lona, borracha
ou similares;e
VII– não prejudicar a arborização, a rede de energia elétrica e iluminação pública, nem
ocultar placas de nomenclatura de logradouros e/ou sinalização pública.
Parágrafo Único. Junto ao apoio mencionado no inciso IV fica facultado como
marcação de espaço e sinalizador da existência do referido apoio, vasos com flores, cuja maior
dimensão será de no máximo 0,50m (cinqüenta centímetros).
Art. 343. Para a colocação de toldos, conforme o disposto nesta Seção, o requerimento à
Prefeitura Municipal deverá ser acompanhado de desenho explicativo na escala mínima de 1:100
(um para cem), representando uma seção perpendicular à fachada, na qual figurem o perfil da
fachada, o toldo e a largura do passeio, com as respectivas cotas.
Art. 344. Na infração dos dispositivos desta seção, será imposta a multa correspondente
ao valor de 05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
SEÇÃO II
DOS MASTROS NAS FACHADAS DOS EDIFÍCIOS
(art. 345 a art. 347)
Art. 345. A colocação de mastros nas fachadas será permitida sem prejuízo da estética
dos edifícios e da segurança dos transeuntes.
Art. 346. Os mastros não poderão ser instalados a uma altura abaixo de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros), em cota referida ao nível do passeio.
Parágrafo Único. Os mastros que não satisfizerem os requisitos do presente artigo
deverão ser substituídos, removidos ou suprimidos.
Art. 347. Na infração dos dispositivos desta seção, será imposta a multa correspondente
ao valor de 05 (cinco) a 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
TÍTULO VIII
DAS ATIVIDADES DE RISCO, PERIGOSAS E POTENCIALMENTE DEGRADANTES
(art. 348 a 350)
CAPITULO I
DA FABRICAÇÃO, COMÉRCIO, TRANSPORTE E EMPREGO DE INFLAMÁVEIS,
EXPLOSIVOS E DEMAIS PRODUTOS PERIGOSOS
(art. 348 a art. 364)
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Art. 348. No interesse público, a Prefeitura Municipal fiscalizará a fabricação, o
comércio, o transporte e o emprego de inflamáveis, explosivos e demais produtos perigosos.
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Art. 355. O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar
os riscos de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável
pela adequação do acondicionamento, segundo especificações do fabricante.
§1º. No caso de produto importado, o importador será o responsável pela observância ao
que preceitua o presente artigo, cabendo-lhe adotar as providências necessárias junto ao fornecedor
estrangeiro.
§2º. No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas
deverão estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e o
tipo de risco.
§3º. Os veículos utilizados no transporte de produto perigoso deverão portar o conjunto
de equipamentos para situações de emergência indicada por Norma Brasileira ou, na inexistência
desta, o recomendado pelo fabricante do produto.
Art. 357. É vedado, ainda, transportar produtos para uso humano ou animal em tanques
de carga destinados ao transporte de produtos perigosos a granel.
Art. 358. O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em
áreas densamente povoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas
florestais e ecológicas, ou que delas sejam próximas.
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§1º. Os abastecimentos de veículos serão feitos por meio de bombas devendo o tubo
alimentador ser introduzido diretamente no interior do tanque do veículo.
§2º. É absolutamente proibido o abastecimento de veículos ou quaisquer recipientes nos
postos, por qualquer processo de despejo livre, dos inflamáveis, sem o emprego de mangueiras.
§3º. Para depósitos de lubrificantes nos postos de abastecimento, serão utilizados
recipientes fechados, à prova de poeira e adotados dispositivos que permitam a alimentação dos
tanques dos veículos sem qualquer extravasamento.
Art. 362. Nos postos de abastecimento equipados com serviços de limpeza, lavagem e
lubrificação de veículos, esses serão feitos no recinto dos postos dotados, para tanto, de instalações
destinadas a evitar a acumulação de água e de resíduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento
para o logradouro público e com tratamento adequado dos efluentes antes do lançamento em
galerias de águas pluviais, rios e/ou córregos.
Art. 363. Além das disposições contidas neste código deverão ser cumpridas aquelas
estabelecidas pelos órgãos estaduais e federais, especialmente a Resolução nº 420 de 12/02/2004 da
ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) de 31/05/2004, complementada pela resolução
Nº 1644/06, as Portarias 326/06 3 250/06 do INMETRO, a NR 20 do MTBe, e as normas da ABNT
e ANP aplicáveis.
CAPITULO II
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRA, OLARIAS E DEPÓSITOS DE
AREIA E SAIBRO E DE ÁGUAS MINERAIS
(art. 365 a art. 375)
Art. 366. Será interditada a atividade, ainda que licenciada, desde que posteriormente se
verifique que sua exploração acarreta perigo em dano à vida, à saúde pública, ou se realiza em
desacordo com o projeto apresentado, ou, ainda, quando se constatem danos ambientais não
previstos por ocasião do licenciamento.
Art. 367. A licença municipal será de até 2 (dois) anos, para as atividades de extração de
argila, areia e de cascalho, podendo ser renovada desde que antecedida de novo pedido com prazo
inferior a 30 (trinta) dias da licença em vigor.
Art. 368. Para a expedição da licença municipal e certidão de uso do solo, o interessado
deverá encaminhar solicitação ao Departamento de Fiscalização, Tributação e Arrecadação e
Departamento de Meio Ambiente.
Art. 369. O requerimento da licença, firmado pela pessoa interessada, deverá ser
protocolizado junto ao Protocolo Geral da Prefeitura, instruído dentre outros com os seguintes
documentos:
I- Em se tratando de pessoa física:
a) cópia da Cédula de Identidade e do C.P.F.;
b) comprovante de residência em seu próprio nome;
c) carteira de saúde ou documento que a substitua;
d) atestado de antecedentes criminais;
e) croqui da planta de localização em duas vias;
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f) comprovante da licença de lavra;
g) comprovante da licença ambiental.
II- Em se tratando de pessoa jurídica:
a) cópia do C.N.P.J.;
b) cópia do Contrato Social e alterações;
c) procuração e cópias dos documentos pessoais do requerente;
d) croqui da planta de localização em duas vias;
e) certidão negativa de débitos do município;
f) comprovante de posse de domínio da área de interesse de mineração, ou cópia do
contrato de aluguel e/ou termo de anuência do proprietário;
g) licença de extração de minério do Departamento Nacional de Produção Mineral, ou
comprovante de reserva da área em nome do interessado pela extração;
i) cópia da planta com apresentação da diagonal da área a ser minerada;
j) relatório fotográfico da área a sofrer intervenção ambiental e relatório com
informações sobre o produto a ser minerado, quantidade diária e mensal, forma de extração,
depósito, carregamento, transporte e destino final, descrição sucinta dos impactos ambientais e
medidas mitigatórias;
k) cópia de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, pelo relatório de atividades;
l) comprovante de pagamento dos impostos devidos ao processo de extração mineral;
m) comprovante da licença ambiental.
Parágrafo único – para empreendimentos que envolvam obras e ou atividades de
perfuração de poços, deverão ser observados a apresentação da devida outorga e ou licença de
execução do Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica – DAEE, e devido laudo de
potabilidade seguindo as orientações da Portaria nº 518 do Ministério da Saúde.
Art. 372. A exploração de pedreiras e corte em rochas, com o uso de explosivos, fica
sujeita às seguintes condições:
a) declaração da capacidade de estocagem de explosivos, a ser apresentada quando do
licenciamento;
b) intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre cada série de explorações;
c) içamento, antes da explosão, de uma bandeira vermelha à altura conveniente para ser
vista à distancia;
d) toque por 03 (três) vezes, com intervalos de dois minutos, de uma sirene, e o aviso
em brado prolongado, dando sinal de fogo.
Parágrafo Único. Não será permitida a exploração de pedreiras a fogo nas zonas urbanas
do Município.
Art. 373. A instalação de olarias, nas zonas urbanas e de expansão urbana do Município,
deve obedecer às seguintes prescrições:
I - as chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores vizinhos pela
fumaça ou emanações nocivas;
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II - quando as escavações facilitarem a formação de depósito de águas será o explorador
obrigado a fazer o devido escoamento ou a aterrar as cavidades à medida que for retirado o barro.
Art. 375. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa de 50
(cinqüenta) a 100 (cem ) vezes a Unidade Fiscal do Município - UFMES.
TITULO IX
DO TRÂNSITO PÚBLICO
(art. 376 a art. 396)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
(art. 376 a art. 393)
Art. 376. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação no
âmbito municipal é condicionada ao objetivo de manter a segurança, a ordem e o bem-estar da
população em geral.
Art. 377. É proibido embargar ou impedir, o livre trânsito de pedestres ou veículos nas
ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras autorizadas pela
Prefeitura ou quando exigências policiais e de segurança o determinarem.
§1.º Somente a Prefeitura, através do departamento competente, poderá determinar
interrupções de trânsito quando houver interesse público, considerando-se como tais, também o
fechamento temporário de ruas para passeio de pedestres, desfiles, procissões e passeatas, entres
outros, para facilitar a fiscalização.
§2.º De acordo com o interesse público, determinadas ruas poderão ser interditadas a
caminhões e veículos de grande porte, nestes casos, os Departamentos competentes indicarão os
horários de exceção para possibilitar as cargas e descargas necessárias à movimentação de
mercadorias aos proprietários ocupantes de imóveis nela localizados.
Art. 378. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser colocada
sinalização adequada, conforme determinações próprias do órgão municipal competente e normas
do Conselho Nacional de Trânsito.
Art. 380. É proibido o depósito de materiais, inclusive de construção, nas vias públicas
em geral.
§1º. Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior
dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo de prejuízo ao
trânsito, por tempo não superior a 24h00 (vinte e quatro) horas.
§2º. Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos materiais
depositados na via pública deverão advertir os veículos, à distância conveniente, dos prejuízos
causados ao livre trânsito.
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Art. 381. Fica obrigatória a adoção de medidas adequadas para que o leito do passeio e
do logradouro, no trecho compreendido pelas obras, seja permanentemente mantido em perfeito
estado de conservação e limpeza.
Art. 382. Quaisquer detritos caídos das obras, ou resíduos de materiais que fixarem
sobre trechos de leito do passeio e do logradouro, deverão ser imediatamente recolhidos, inclusive
com a varredura dos referidos trechos, além da irrigação a fim de impedir levantamento de pó.
Art. 383. O construtor responsável deverá adotar medidas capazes de evitar incômodos
à vizinhança, pela queda de detritos nas propriedades vizinhas ou pela produção de poeira ou ruídos
excessivos.
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Art. 387. A Prefeitura determinará e indicará mediante sinalização adequada, os limites
de velocidade para as várias categorias de veículos nas vias públicas da cidade.
Parágrafo Único. As penalidades relativas à infração deste artigo serão aplicadas de
acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 389. Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio
de transporte que possa ocasionar danos à via pública, perturbar a tranqüilidade e contaminar o
meio ambiente.
Art. 393. Na infração do disposto neste Capítulo, com exceção das multas sujeitas ao
CTB, será imposta a multa de 10 (dez) a 30 (trinta) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
CAPÍTULO II
DA OBSTRUÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS
(art. 394 a art. 396)
Art. 394. Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento das vias
públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que deverá ocupar uma faixa de largura no máximo
de até 2/3 (dois) terços do passeio, conforme estabelecido pelo Código de Obras do Município.
§1º. Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de nomenclatura dos
logradouros serão neles afixadas de forma bem visível.
§2º. Dispensa-se o tapume quando se tratar de:
I - construção ou reparo de muro ou grades com altura não superior a dois metros ;
II - pinturas ou pequenos reparos.
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Art. 395. Os andaimes deverão satisfazer às seguintes condições:
I - apresentarem perfeitas condições de segurança;
II - terem a largura do passeio, até o máximo de 2,00 (dois) metros;
III- não causarem dano às árvores, aparelhos de iluminação e redes telegráficas e de
distribuição de energia elétrica.
Art. 396. Na infração de dispositivos deste Capítulo será imposta a multa de 05 (cinco)
a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do Município – UFMES.
TITULO X
DO CONTROLE E PREVENÇÃO DE ZOONOSES
(art. 397 a art. 451)
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
(art. 397 a art. 401)
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SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA
(art. 398 a art. 399)
SEÇÃO II
DO OBJETIVO
(art. 400 a art. 401)
Art. 400. Constituem objetivos básicos das ações de prevenção e controle de zoonoses:
I - prevenir, reduzir e eliminar a morbidade e a mortalidade, bem como os sofrimentos
humanos causados pelas zoonoses urbanas prevalentes e incidentes;
II - preservar a saúde da população, mediante o emprego dos conhecimentos
especializados e experiências da Saúde Pública Veterinária.
Art. 401. Constituem objetivos básicos das ações de controle das populações animais:
I - prevenir, reduzir e eliminar as causas de sofrimentos aos animais;e
II - preservar a saúde e o bem-estar da população humana, evitando-lhe danos ou
incômodos causados por animais.
Parágrafo único - Para atendimento ao disposto no presente artigo, fica o Poder
Executivo autorizado a celebrar convênios e parcerias, com Entidades Assistenciais, ONG’s,
clínicas e outras afins, com a finalidade de elaborar e executar programas de controle de natalidade
animal, conscientização e sensibilização para a “guarda consciente” em acordo com a legislação
vigente.
CAPÍTULO II
DA CIRCULAÇÃO DE ANIMAIS NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
(art. 402 a art. 403)
Art. 402. Os animais encontrados nas ruas, praças, estradas ou caminhos públicos, serão
recolhidos ao centro de controle da municipalidade ou outro designado pelo poder público.
Art. 403. É proibido o passeio de cães nas vias e logradouros públicos, exceto com o
uso adequado da coleira e guia, e conduzidos por pessoas com idade e força suficientes para
controlar os movimentos do animal.
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Parágrafo Único - Os cães mordedores e bravios somente poderão sair às ruas com
focinheira adequada ao seu porte.
SEÇÃO I
DA APREENSÃO E DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS
(art. 404 a art. 408)
SUBSEÇÃO I
DA APREENSÃO DE ANIMAIS
(art. 404 a art. 407)
Art. 404. Serão apreendidos os cães mordedores viciosos, condição essa constatada por
Agentes Sanitários ou comprovada mediante boletim de ocorrência policial.
Art. 406. O animal cuja apreensão for impraticável poderá, a juízo do Agente Sanitário,
ser sacrificado “in loco”.
Art. 407. A Prefeitura do Município de Socorro não responde por indenização nos casos
de:
I - dano ou óbito do animal apreendido;
II -eventuais danos materiais ou pessoais causados pelo animal durante o ato da
apreensão.
SUBSEÇÃO II
DA DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS APREENDIDOS
(art. 408)
CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE DOS PROPRIETÁRIOS
(art. 409 a art. 415)
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Art. 409. Todos os cães e gatos de propriedade de pessoas residentes no município de
Socorro deverão, obrigatoriamente, serem registrados no órgão municipal responsável pelo controle
e Prevenção de Zoonoses ou em estabelecimento veterinário devidamente credenciado pelo referido
órgão.
Parágrafo 1º – A Prefeitura efetuará no prazo de 360 (trezentos e sessenta dias) o
cadastramento destes animais através de campanhas nos bairros e deste cadastramento, constará:
I – uma foto digital do animal e do proprietário e
II – comprovante de residência do proprietário e/ou do local de estadia do mesmo.
Parágrafo 2º - Os atos danosos cometidos pelos animais são de inteira responsabilidade
de seus proprietários.
Art. 414. Todo proprietário ou responsável é obrigado a manter seu cão ou gato sempre
imunizado contra a raiva.
CAPÍTULO IV
DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS
(art. 416 a art. 419)
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Art. 419. Nas obras de construção civil é obrigatória a drenagem permanente de
criadouros, originadas ou não pelas chuvas, de forma a impedir a proliferação de mosquitos.
CAPITULO V
DA EXTINÇÃO DE INSETOS OU ANIMAIS NOCIVOS, DOS ESTÁBULOS, GRANJAS E
COCHEIRAS E DISPOSIÇÕES GERAIS
(art. 420 a art. 442)
SEÇÃO I
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
(art. 420 a art. 424)
Art. 421. Verificada, pela fiscalização, a hipótese do artigo anterior, será feita intimação
ao proprietário do terreno, onde os mesmos estiverem localizados, marcando-se o prazo de 5 (cinco)
dias para se proceder ao seu extermínio.
Art. 422. Se, no prazo fixado, não for atendida a notificação, a Prefeitura incumbir-se-á
de fazê-lo, cobrando do proprietário as despesas que efetuar, acrescidas de 20% (vinte por cento),
pelo trabalho da Administração.
SEÇÃO II
DOS ESTÁBULOS, GRANJAS E COCHEIRAS
(art. 425 a art. 434)
Art. 427. Nos imóveis rurais localizados na zona urbana, as cocheiras e estábulos, além
da observância de outras disposições deste código, que lhes forem aplicáveis, deverão:
I- possuir muros divisórios com 2,50 metros de altura mínima separando-as dos
terrenos limítrofes;
II - conservar a distância mínima de 10,00 metros entre a construção e a divisa do
lote;
III - possuir sarjetas de revestimento impermeável para águas residuais e sarjetas de
contorno para as águas das chuvas;
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IV - possuir depósito para estrume, à prova de inseto com a capacidade para receber a
produção de vinte e quatro horas, a qual deve ser diariamente removida para local adequado;
V- possuir depósito para forragens, isolado da parte destinada aos animais e
devidamente vedado aos ratos;
VI - manter completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados
e a parte destinada aos animais;
VII - obedecer a um recuo de pelo menos dez metros do alinhamento do logradouro.
Art. 428. As granjas avícolas, preexistentes em zonas urbanas à data da publicação deste
código, poderão continuar suas atividades no estado em que se encontram ou devidamente
adaptadas, desde que não causem prejuízo à saúde pública e ao bem estar da população ou
incômodo à vizinhança.
Parágrafo único. Para determinar ou aprovar medidas técnicas de adaptação, a Diretoria
de Obras ouvirá, sempre que necessário, os órgãos especializados da Secretaria da Agricultura do
Estado, com vistas a que as medidas sanitárias não sejam incompatíveis com a técnica avícola.
Art. 430. O piso dos estábulos, cocheiras, granjas de aves de corte e estabelecimentos
congêneres deve ser mais elevado que o solo exterior, revestido de camada resistente e impermeável
e ter declividade mínima de 0,5% (meio por cento) até o conduto que receba e encaminhe os
resíduos líquidos para a rede de esgotos ou instalações de tratamento adequadas, sendo vedado o
despejo dos resíduos na via pública.
Parágrafo único. Poderão ser dispensados os revestimentos impermeáveis dos pisos,
quando se tratar de criação de aves em gaiolas ou ripados, desde que os galpões sejam
convenientemente ventilados e tomadas medidas adequadas contra a proliferação de moscas,
parasitas e desprendimento de odores.
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III - solicitação, conforme o caso, da colaboração de outros órgãos públicos;
IV - orientação técnica sobre as medidas de proteção individual e coletiva, vigilância
e promoção de medidas educativas, juntamente, conforme o caso, com outros órgãos públicos.
SEÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
(art. 435 a art. 442)
Art. 435. Somente será permitida a exibição artística ou circense de animais permitidos
por este código, após a concessão de laudo específico, emitido pelo Órgão Sanitário responsável.
Parágrafo único - O laudo mencionado neste artigo somente será concedido após
parecer exarado pelo Médico Veterinário da Zoonose, quando serão examinadas as condições de
alojamento, manutenção e condições físicas dos animais.
Art. 436. Qualquer cão que esteja evidenciando sintomatologia clínica de raiva,
constatada e atestada por Médico Veterinário, deverá ser prontamente isolado e após a sua morte
natural, coletado seu encéfalo encaminhá-lo a um laboratório oficial.
Art. 438. É proibida a permanência de animais nos recintos públicos ou privados, de uso
coletivo, tais como: cinemas, teatros, clubes esportivos e recreativos, estabelecimentos comerciais,
industriais e de saúde, escolas, piscinas e feiras livres, entre outros.
§1º. Excetuam-se da proibição deste artigo, os locais, recintos e estabelecimentos legal e
adequadamente instalados, destinados à criação, venda, treinamento, competição, alojamento e
abate de animais.
§2º. Excetuam-se, ainda, da proibição deste artigo, os cães devidamente adestrados,
utilizados por pessoas portadoras de deficiência visual.
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Art. 441. É expressamente proibido:
I - criar abelhas nos locais de maior concentração urbana;
II - criar galinhas nos porões e no interior da habitação;
III- criar pombos nos forros das casas de residência;
IV- domar ou adestrar animais nas vias públicas;
V- amarrar animais em cercas, muros, grades ou árvores das vias públicas.
§1º. É expressamente proibido a qualquer pessoa, maltratar os animais ou praticar ato de
crueldade contra os mesmos, tais como:
I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às
suas forças;
II - sobrecarregar animais com peso superior às suas forças;
III- montar animais que já tenham a carga permitida;
IV - fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados, enfraquecidos ou
extremamente magros;
V - martirizar animais, sob qualquer hipótese, e, especialmente para deles alcançar
esforços excessivos;
VI - castigar de qualquer modo animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o levantar à
custa de castigo e sofrimento;
VII - conduzir animais com a cabeça para baixo, suspensos pelos pés ou asas, ou em
qualquer posição anormal, que lhes possa ocasionar sofrimento;
VIII- transportar animais amarrados à traseira dos veículos ou atados um ao outro pela
cauda;
IX - amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz e alimentos;
X - usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo e correção de animais;
XI - empregar arreios que possam constranger ferir ou magoar o animal;
XII- usar arreios sobre partes feridas, contusões ou chagas do animal;
XIII - praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que possa
acarretar violência e sofrimento para o animal.
§2º. É proibido, ainda, em qualquer parte do território do Município, colocar armadilhas
para caça.
Art. 442. Aplicam-se naquilo em que não conflitar com o presente Código, as regras
previstas na Lei Municipal nº 3.045, de 07 de julho de 2004.
CAPÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
(art. 443 a art. 450)
Art. 443. Verificada a infração a qualquer dispositivo deste Título do presente Código e
no que couber da Lei Municipal nº 3.045, de 07 de julho de 2004, as Autoridades Sanitárias,
independentemente de outras sanções cabíveis decorrentes da legislação federal e estadual sanitária,
poderão aplicar as seguintes penalidades:
I - multa;
II - apreensão do animal;
III - interdição total ou parcial, temporária ou permanente, de locais ou
estabelecimentos;
IV - cassação da licença de funcionamento.
Art. 444. A pena de multa será variável de acordo com a gravidade da infração, sendo
classificadas em leve, grave e gravíssima, sendo eventual multa dosada em valor mínimo e máximo.
§1º. Para efeito do disposto neste artigo, as infrações estão caracterizadas no artigo 451
deste Código.
§2º. A pena de multa não excluirá, conforme a natureza e a gravidade da infração, a
aplicação de qualquer outra das penalidades previstas no artigo 445.
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§3º. Independentemente do disposto no parágrafo anterior, a reiteração de infrações de
mesma natureza, autorizará conforme o caso, a definitiva apreensão de animais, a interdição de
locais ou estabelecimentos ou cassação de alvará.
Art. 446. Sem prejuízo das penalidades previstas no artigo 443, o proprietário do animal
apreendido ficará sujeito ao pagamento de despesas de transporte, de alimentação, assistência
veterinária e outros.
Parágrafo Único - Quando do resgate do animal o seu proprietário ou preposto, deverá
provar o recolhimento, aos cofres municipais, das multas e das despesas mencionadas no “caput”
deste artigo.
Art. 448. Vencido o prazo de que trata o artigo anterior, o poder público municipal
ficará autorizado a tomar as medidas aludidas no artigo 408, do presente Código.
Art. 449. Caracterizam-se, para os efeitos deste Título, dentre outras, as seguintes
infrações:
I - de natureza leve:
a) cães que já possuam cadastramento e que tenham proprietários, soltos nas vias e
logradouros públicos ou em locais de livre acesso do público;
b) alimentar animais soltos nos logradouros públicos.
II - de natureza grave:
a) animais mantidos em condições inadequadas de vida ou alojamento;
b) impedir o acesso do Médico Veterinário às dependências onde se encontra o animal;
c) criar animais de médio e grande porte na zona urbana do município, fora dos casos
previstos nesta lei;
d) desatender as determinações do Médico Veterinário;
e) desrespeitar, desacatar ou obstaculizar o exercício da função do Agente Sanitário;
f) não imunizar o animal (cão ou gato) contra de Raiva, periodicamente, devendo
apresentar comprovante de tal ação, se solicitado.
g) proprietário de cães e gatos que não removam os dejetos de seus animais nas vias e
logradouros públicos.
III - de natureza gravíssima:
a) cães submetidos a maus-tratos por seu proprietário, possuidor ou preposto destes;
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b) soltar ou abandonar animais em vias e logradouros públicos;
c) abate de animais para consumo, sem a devida inspeção sanitária;
d) sacrifícios de animais com métodos não humanitários;
e) transportar animais em veículos ou gaiolas inadequadas ao seu bem-estar;
f) estocar e comercializar pneumáticos e outros materiais inservíveis ou recicláveis sem
as condições mínimas de armazenamento.
g) cães mordedores e bravios sem mordaças (focinheira), ou estranguladores;
Art. 450. Para efeito deste Título, as multas previstas, serão impostas de acordo com a
gravidade da infração, descrita no artigo anterior, e terão seus valores fixados em UFMES.
(Unidade Fiscal do Município), na seguinte forma:
I - infração de natureza leve – 5,0 a 10,0 UFMESs.
II - infração de natureza grave 10,0 a 30,0 UFMESs.
III- infração de natureza Gravíssima – 30,0 a 50,0 UFMESs.
Parágrafo Único - Na reincidência, a multa será aplicada em dobro, sem prejuízo de
outras penalidades previstas neste Código ou outro dispositivo legal pertinente.
CAPÍTULO VII
DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE APREENSÃO
(art. 451)
TITULO XI
DO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO
(art. 452 a art. 462)
CAPITULO I
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR
(art. 452 a art. 453)
Art. 452. Verificada infração à Lei ou regulamento municipal e sempre que se constate
não implicar em prejuízo iminente para a comunidade, será expedida, contra o infrator, notificação
preliminar, estabelecendo-se um prazo para que este regularize a situação, como também deverá
expressamente informar a pena pecuniária cabível.
§ 1.º Salvo disposição em contrário, o prazo para a regularização da situação não deve
exceder o máximo de 5 (cinco) dias e será arbitrado pelo agente fiscal, no ato da notificação.
§ 2.º Decorrido o prazo estabelecido, sem que o notificado tenha regularizado a situação
apontada, lavrar-se-á o respectivo auto de infração.
Art. 453. A notificação será feita em formulário destacável do talonário aprovado pela
Prefeitura. No talonário ficará cópia a carbono com o “ciente” do notificado.
Parágrafo Único – No caso de o infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilitado ou
incapaz, na forma da Lei ou, ainda, se recusar a apor o “ciente”, o agente fiscal indicará o fato no
documento de fiscalização, ficando assim suprida a falta de assinatura do infrator.
CAPITULO II
DOS AUTOS DE INFRAÇÃO
(art. 456 a art. 461)
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Art. 454. Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade municipal
apura a violação das disposições deste Código e de outras leis, decretos e regulamentos do
Município.
Art. 455. Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das normas
deste Código que for levada ao conhecimento do Chefe do Executivo ou outra autoridade
municipal, ou por qualquer servidor municipal ou qualquer pessoa que a presenciar, devendo a
comunicação ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Parágrafo único. Recebendo a comunicação, a autoridade competente ordenará, sempre
que couber, a lavratura do auto de infração.
Art. 456. São autoridades competentes, para lavrar o auto de infração e impor multas, os
fiscais ou outros funcionários, para isso designados pelo Chefe do Executivo.
Art. 459. Os agentes fiscais que deixarem de cumprir o disposto neste Capítulo, ou que,
por negligência ou má fé, lavrarem autos sem obediência aos requisitos legais, de forma a lhes
acarretar nulidade, serão diretamente responsabilizados pelas multas, sem prejuízo das demais
sanções e punições cabíveis.
Parágrafo único. O pagamento da multa decorrente do processo fiscal tornar-se-á
exigível depois de passada e julgada a decisão que a impôs.
CAPITULO III
DA REPRESENTAÇÃO
(art. 460)
CAPITULO IV
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
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(art. 461 a art. 462)
Art. 461. O infrator terá o prazo de 15 (quinze) dias, contados da ciência direta ou da
expedição ou da publicação da comunicação do auto de infração, para apresentar defesa, devendo
fazê-la em requerimento dirigido ao Chefe do Executivo.
§1.º Não caberá defesa contra notificação preliminar.
§2.º Aos que recolherem a multa, sem apresentação de defesa, dentro do prazo de que
trata este artigo, será concedido um desconto de 50% (cinqüenta por cento) do seu valor.
Art. 462. Julgada improcedente a defesa, ou não sendo ela apresentada no prazo
previsto, serão confirmados o auto de infração e a multa imposta e intimado o infrator a recolhê-la
dentro do prazo de 30 (trinta) dias da data do recebimento da notificação.
TITULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS
(art. 463 a art. 467)
Art. 464. Para o cumprimento do disposto neste Código e nas normas que o
regulamentam, a autoridade municipal poderá valer-se do concurso de outras entidades públicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras, mediante a celebração de convênios, consórcios, contratos ou
outros ajustes.
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em
feriado ou em dia que:
I - for determinado o não funcionamento da Prefeitura;
II - o expediente da Prefeitura for encerrado antes da hora normal.
§ 2º Os prazos somente começam a correr a partir do primeiro dia subseqüente a
notificação.
Art. 465. Para efeito deste Código será utilizada a Unidade Fiscal do Município –
UFMES, cujo valor será considerado o vigente na data que a multa for aplicada.
Art. 467. Esta Lei entrará em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação, revogadas
as disposições em contrário e recepcionadas as disposições que com ela não conflitem, em especial
a Lei Municipal 1896 de 11 de outubro de 1985 e alterações posteriores.
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