Constituicao e RGF Atualizados em 29-03-2012

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Gl do Supr Arq do Univ

Grande Oriente do Brasil

VadeVade -Mecum Manico


Includa as alteraes impostas pelas Leis ns 122 e 123, de 14.12.2011 Boletim Oficial do GOB n 01, de 31.01.2012.

LTIMA ATUALIZAO 29/03/2012


(includos os Regimentos Internos dos rgos integrantes da estrutura do GOB)

SUMRIO
APRESENTAO
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CONSTITUIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL


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TTULO I DA MAONARIA E SEUS PRINCPIOS CAPTULO I DOS PRINCPIOS GERAIS DA MAONARIA E DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA INSTITUIO CAPTULO II DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL CAPTULO III DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DAS DELEGACIAS REGIONAIS TTULO II DA LOJA E DO TRINGULO CAPTULO I DA ORGANIZAO CAPTULO II DA ADMINISTRAO DA LOJA CAPTULO III DO PATRIMNIO DA LOJA CAPTULO IV DOS DEVERES DA LOJA CAPTULO V DAS PROIBIES LOJA CAPTULO VI DOS DIREITOS DA LOJA TTULO III DOS MAONS CAPTULO I DOS REQUISITOS PARA ADMISSO NA ORDEM CAPTULO II DOS DEVERES DOS MAONS CAPTULO III DOS DIREITOS DOS MAONS CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS CAPTULO V DOS DIREITOS MANICOS, DA SUSPENSO, DO IMPEDIMENTO E DA SUA PERDA TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO CAPTULO I - DA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA CAPTULO II DO PROCESSO LEGISLATIVO CAPTULO III DO ORAMENTO CAPTULO IV DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA TTULO V DO PODER EXECUTIVO CAPTULO I - DO GRO-MESTRADO GERAL CONSTITUIO, COMPETNCIA E FUNCIONAMENTO CAPTULO II DO IMPEDIMENTO DO GRO-MESTRE GERAL E DA PERDA DO MANDATO CAPTULO III DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO E DO CONSELHO FEDERAL CAPTULO IV DAS SECRETARAIS-GERAIS CAPTULO V DA SUPREMA CONGREGAO DA FEDERAO CAPTULO VI DAS RELAES MANICAS CAPTULO VII DOS TTULOS E CONDECORAES MANICAS CAPTULO VIII DO MINISTRIO PBLICO MANICO

15 15 16 17 19 19 20 21 21 23 23 24 24 25 26 27 28 29 29 33 35 37 38 38 42 43 44 45 45 45 46

3 TTULO VI DO PODER JUDICIRIO CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES CAPTULO II DOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL SEO I DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MANICO SEO II DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA MANICO SEO III DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL CAPTULO III DOS TRIBUNAIS REGIONAIS SEO I DOS TRIBUNAIS DE JUSTIA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL SEO II DOS TRIBUNAIS ELEITORAIS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CAPTULO IV DOS CONSELHOS DE FAMLIA E DAS OFICINAS ELEITORAIS SEO I DOS CONSELHOS DE FAMLIA SEO II DAS OFICINAIS ELEITORAIS TTULO VII DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES CAPTULO I DAS INCOMPATIBILIDADES CAPTULO II DAS INELEGIBILIDADES TTULO VIII DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS CAPTULO I DAS DISPOSIES FINAIS CAPTULO II DAS DISPOSIES TRANSITRIAS REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO TTULO I DOS MAONS CAPTULO I DA ADMISSO SEO I DO PROCESSAMENTO DA ADMISSO SEO II DAS SINDICNCIAS SEO III DAS OPOSIES SEO IV DO ESCRUTNIO SECRETO SEO V DA INICIAO SEO VI DAS COLAES DE GRAUS CAPTULO II DOS DEVERES E DOS DIREITOS INDIVIDUAIS CAPTULO III DO MESTRE INSTALADO CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS CAPTULO V DA FILIAO SEO I DA FILIAO DE MEMBROS DO GOB SEO II DO INGRESSO DE MAONS DE POTNCIAS ESTRANGEIRAS SEO III DO INGRESSO DE MAONS DE POTNCIAS REGULARES SEO IV DO INGRESSO DE MAONS DE ORIGEM IRREGULAR CAPTULO VI DA LICENA CAPTULO VII DA SUSPENSO DOS DIREITOS DO MAOM SEO I DO QUITE PLACET SEO II DO PLACET EX-OFFCIO SEO III DA INADIMPLNCIA SEO IV DA FALTA DE FREQUNCIA CAPTULO VIII DA ELIMINAO POR ATIVIDADE ANTIMANICA CAPTULO IX RESTABELECIMENTO DOS DIREITOS MANICOS SEO I DO PROCESSO DE REGULARIZAO
60 60 60 60 60 64 65 66 68 70 71 72 72 72 74 75 75 75 76 76 76 77 78 79 79 79

46 46 48 48 49 50 51 51 52 53 53 53 54 54 54 56 56 58

4 TTULO II DAS LOJAS CAPTULO I DA FUNDAO CAPTULO II DA REGULARIZAO CAPTULO III DO ESTATUTO SOCIAL CAPTULO IV DOS DEVERES E DIREITOS CAPTULO V DA SUSPENSO DOS DIREITOS CAPTULO VI DA FUSO E DA INCORPORAO CAPTULO VII DA MUDANA DE RITO CAPTULO VIII DA MUDANA DE ORIENTE CAPTULO IX DA MUDANA DE TTULO DISTINTIVO CAPTULO X DAS SESSES E DA ORDEM DOS TRABALHOS CAPTULO XI DA PALAVRA SEMESTRAL CAPTULO XII DA ADMINISTRAO SEO I DO VENERVEL MESTRE SEO II DOS VIGILANTES SEO III DO MEMBRO DO MINISTRIO PBLICO SEO IV DO SECRETRIO SEO V DO TESOUREIRO SEO VI DO CHANCELER SEO VII DOS OFICIAIS SEO VIII DAS COMISSES COMISSO DE FINANAS COMISSO DE ADMISSO E GRAUS COMISSO DE BENEFICNCIA SEO IX DOS DEPUTADOS CAPTULO XIII DAS ELEIES TTULO III DOS TRINGULOS TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO TTULO V DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA TTULO VI DO PODER EXECUTIVO. CAPTULO I DO GRO-MESTRADO SEO I DA COMISSO DE MRITO MANICO CAPTULO II DO CONSELHO FEDERAL CAPTULO III DAS SECRETARIAS-GERAIS SEO I DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAO E PATRIMNIO SEO II DA SECRETARIA-GERAL DA GUARDA DOS SELOS SEO III DA SECRETARIA-GERAL DE RELAES MANICAS EXTERIORES. SEO IV DA SECRETARIA-GERAL DO INTERIOR, RELAES PBLICAS, TRANSPORTE E HOSPEDAGEM SEO V DA SECRETARIA-GERAL DE EDUCAO E CULTURA SEO VI DA SECRETARIA-GERAL DE FINANAS SEO VII DA SECRETARIA-GERAL DE PREVIDNCIA E ASSISTNCIA. SEO VIII DA SECRETARIA-GERAL DE ORIENTAO RITUALSTICA SEO IX DA SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO SEO X DA SECRETARIA-GERAL DE ENTIDADES PARAMANICAS

80 80 81 82 782 84 86 86 86 87 87 89 89 89 91 91 91 92 93 93 93 93 94 94 94 94 94 95 95 96 96 96 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 106

5 SEO XI DA SECRETARIA-GERAL DE COMINICAO E INFORMTICA SEO XII DA SECRETARIA-GERAL DE GABINETE DO SECRETRIO GERAL DA ASSESSORIA TCNICA DA ASSESSORIA JURDICA DA ASSESSORIA DE RELAES PBLICAS DA ASSESSORIA PARA ASSUNTOS ESPECFICOS CAPTULO IV DA SUPREMA CONGREGAO TTULO VII DO MINISTRIO PBLICO MANICO TTULO VIII DO PODER JUDICIRIO TTULO IX DOS GRANDES ORIENTES ESTADUAIS TTULO X DAS DELEGACIAS REGIONAIS TTULO XI DOS RECURSOS TTULO XII DOS VISITANTES, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO TTULO XIII DO LUTO MANICO TTULO XIV DO CONSELHO DE FAMLIA TTULO XV DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS RGF LEGISLAO COMPLEMENTAR

107 108 108 109 109 109 109 110 110 110 112 113 114

117 118 119 121

CDIGO ELEITORAL MANICO PARTE PRIMEIRA INTRODUO SEO I DA JUSTIA ELEITORAL SEO II DOS ELEITORES SEO III DA QUALIFICAO DOS ELEITORES SUBSEO I DA IMPUGNAO DA QUALIFICAO DE ELEITOR PARTE SEGUNDA TTULO I DAS ELEIES PARA ADMINISTRAO DE LOJAS E PARA DEPUTADOS SEO I DA INSCRIO DE CANDIDATOS SUBSEO I DA IMPUGNAO DE INSCRIES SEO II DA OFICINA ELEITORAL SEO III DO ATO ELEITORAL SUBSEO I DA PROCLAMAO DO RESULTADO SUBSEO II DA IMPUGNAO DO ATO ELEITORAL TTULO II DAS ELEIES PARA GRO-MESTRADO SEO I DO REGISTRO DE CANDIDATURA A GRO-MESTRE E ADJUNTO
140 140 141 142 142 143 143 143 144 144 145 146 146 147 147

6 SEO II DOS ELEITORES E DO ATO ELEITORAL SUBSEO I DA IMPUGNAO DO ATO ELEITORAL SUBSEO II DA NO REALIZAO DE ELEIO SUBSEO III DA CDULA NICA SUBSEO IV DA POCA DAS ELEIES PARA GRO-MESTRADOS TTULO III DAS INELEGIBILIDADES E DAS INCOMPATIBILIDADES SEO I DAS INELEGIBILIDADES SEO II DAS INCOMPATIBILIDADES SEO III DA DESINCOMPATIBILIZAO TTULO IV DOS DELITOS ELEITORAIS MANICOS TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS SEO I DO QUORUM ELEITORAL SEO II DOS GRANDES ORIENTES SEO III DAS LOJAS EM DBITO SEO IV DO DESEMPATE EM ELEIES SEO V DAS VAGAS OU IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS SEO VI DA DOCUMENTAO ELEITORAL SEO VII DA APLICAO SUPLETIVA DA LEI SEO VIII DA FORMA DE VOTAO SEO IX DA DIPLOMAO DOS ELEITOS SEO X DA CONFECO E DISTRIBUIO DAS CDULAS MANICAS LEI PENAL MANICA - PARTE GERAL TTULO I DA APLICAO DA LEI PENAL DOS PRAZOS DA JURISDIO PENAL TTULO II DO DELITO MANICO TTULO III DA IMPUTABLIDADE PENAL TTULO IV DO CONCURSO DE AGENTE E DA CO-AUTORIA TTULO V CAPTULO I DAS PENAS CAPTULO II DA APLICAO DA PENA (FIXAO DA PENA). DAS CIRCUNSTNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES TTULO VI DA AO PENAL TTULO VII DA EXTINO DA PUNIBILIDADE PARTE ESPECIAL TTULO VIII DOS DELITOS EM ESPCIE
167 167 157 157 158 158 159 161 161 162 162 163 164 166 166

149 149 149 150 150 150 150 151 152 152 153 153 154 154 155 155 155 156 156 156 156

TTULO IX DISPOSIES GERAIS TTULO X DISPOSIES FINAIS CDIGO DE PROCESSO PENAL MANICO CAPTULO I DA AO PENAL CAPTULO II DA COMPETNCIA CAPTULO III DAS PARTES CAPTULO IV DAS PROVAS DA CONFISSO DAS TESTEMUNHAS DO EXAME PERICIAL DOS DOCUMENTOS DOS INDCIOS CAPTULO V DA INSTRUO DO PROCESSO CAPTULO VI DO TRIBUNAL DO JRI CAPTULO VII DO JULGAMENTO CAPTULO VIII DO PROCESSO NOS TRIBUNAIS CAPTULO IX DOS RECURSOS CAPTULO X DAS NULIDADES CAPTULO XI DA REVISO DA SENTENA CAPTULO XII DAS CUSTAS REGIMENTO DE RECOMPENSAS TTULO I DO REGIMENTO DE TTULOS E CONDECORAES CAPTULO I DAS CONESSES CAPTULO II DA INICIATIVA DOS PEDIDOS E DOS CRITRIOS PARA AS CONCESSES CAPTULO III DA COMISSO DE MRITO MANICO TTULO II DA CONCESSO DE TTULOS, MEDALHAS E DA COMENDA CAPTULO I PARA AS LOJAS FEDERADAS AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL CAPTULO II AOS MAONS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL CAPTULO III AOS MAONS E LOJAS DE OUTRAS POTNCIAS CAPTULO IV S PESSOAS FSICAS E JURDICAS TTULO III DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS CAPTULO I DOS INTERSTCIOS, PRAZOS E INSTRUO DO PROCESSO CAPTULO II DOS DIPLOMAS E INSGNIAS CAPTULO III DAS SOLENIDADES DE ENTREGA DOS TTULOS E CONDECORAES TTULO IV DAS MEDALHAS COMEMORATIVAS E DISTINTIVAS CAPTULO I DA EMISSO PELO GRANDE ORIENTE DO BRASIL CAPTULO II DA COMPETNCIA DAS LOJAS JURISDICIONADAS TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS

170 170

172 172 173 174 175 175 175 176 176 176 176 177 178 181 182 183 184 185

186 186 186 187 187 188 188 188 189 190 191 191 191 191

192 192 193 193

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FEDERAL CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES CAPTULO II DA PRESIDNCIA, CONSTITUIO, TRATAMENTO E COMPETNCIAS. CAPTULO III DA ADMINISTRAO CAPTULO IV DAS COMISSES E SUAS ATRIBUIES CAPTULO V DA POSSE, LICENA E PERDA DO CARGO CAPTULO VI DAS SESSES CAPTULO VII DA ORDEM DOS TRABALHOS CAPTULO VIII DOS PARAMENTOS, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO CAPTULO IX DAS DISPOSIES TRANSITRIAS CAPTULO IX DAS DISPOSIES FINAIS
REGIMENTO INTERNO DA SOBERANA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA 195 195 195 196 197 198 199 199 201 202 202 204 204 204 205 206 206 211 212 213 213 214

TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES CAPTULO I DA COMPOSIO DA ASSEMBLEIA E SUA COMPETNCIA CAPTULO II DAS SESSES PREPARATRIAS E DE RECONHEMENTO DE PODERES TTULO II DOS RGOS COMPETENTES DA ASSEMBLEIA CAPTULO I DA MESA DIRETORA, SUA COMPOSIO, COMPETNCIA E ATRIBUIES DE SEUS MEMBROS CAPTULO II DAS COMISSES PEMANENTES, SUA COMPETNCIA E ARIBUIES ESPECFICAS CAPTULO III DAS COMISSES TEMPORRIAS, SUA COMPOSIO E FINS CAPTULO IV DO PROCESSO DE ELEIO DA MESA DIRETORA E DAS COMISSES PERMANENTES CAPTULO V DAS DISPOSIES ESPECIAIS CAPTULO VI DA ESCOLHA DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIA, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS TTULO III DO FUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS CAPTULO II DA ORDEM DOS TRABALHOS CAPTULO III DAS QUESTES DE ORDEM TTULO IV DAS PROPOSIES, SUA APRESENTAO E ENCAMINHAMENTO CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS CAPTULO II DOS PROJETOS DE LEI CAPTULO III DAS INDICAES CAPTULO IV DOS REQUERIMENTOS CAPTULO V DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS CAPTULO VI DOS PARECERES TTULO V DAS DELIBERAES CAPTULO I DA DISPOSIO NICA CAPTULO II DA ORDEM DE TRAMITAO DAS PROPOSIES CAPTULO III DAS DISCUSSES SEO I DAS DISPOSIES GERAIS SEO II DOS PRAZOS

215 215 217 219 220 220 222 223 223 225 226 228 228 228 232 232 233

9 SEO III DO APARTE SEO IV DO ADIAMENTO DA DISCUSSO SEO V DO ENCERRAMENTO DA DISCUSSO CAPTULO IV DA VOTAO SEO I DAS DISPOSIES GERAIS SEO II DOS PROCESSOS DE VOTAO SEO III DOS MTODOS DA VOTAO SEO IV DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAO SEO V DO ADIAMENTO DA VOTAO SEO VI DA REDAO FINAL TTULO VI DA SANO, VETO, PROMULGAO E PUBLICAO DAS LEIS, DECRETOS LEGISLATIVOS E RESOLUES CAPTULO I DA SANO CAPTULO II DO VETO E SUA APRECIAO TTULO VII DA DISCUSSO E VOTAO DO PLANO PLURIANUAL, DA LEI ORAMENTRIA E DA TOMADA DE CONTAS DO GRO-MESTRE GERAL CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECFICAS CAPTULO II DA PRESTAO DE CONTAS DO GRO-MESTRE GERAL, DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECFICAS CAPTULO III DA TOMADA DE CONTAS. TTULO VIII DA EMENDA CONSTITUIO CAPTULO NICO DO PROCESSAMENTO DA EMENDA TTULO IX DA REFORMA DO REGIMENTO CAPTULO NICO DO PROCESSAMENTO DA REFORMA REGIMENTAL TTULO X DA PERDA DO MANDATO E DA LICENA A DEPUTADOS CAPTULO I DA PERDA DO MANDATO CAPTULO II DA LICENA A DEPUTADO CAPTULO III DA SUSPENSO DO EXERCCIO TTULO XI DA CONVOCAO EXTRAORDINRIA DA ASSEMBLEIA CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECAIS TTULO XII DA CONVOCAO DOS SECRETRIOS-GERAIS CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS TTULO XIII DA ORDEM INTERNA DA ASSEMBLEIA CAPTULO NICO DAS DISPOSIES ESPECIAIS TTULO XIV DO PROCESSO E JULGAMENTO DO GRO-MESTRE GERAL E DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO NOS CRIMES COMUNS CAPTULO NICO DAS MEDIDAS PROCESSUAIS PARA OS CASOS DE CRIMES COMUNS TTULO XV DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MANICO RESOLUO N 1/11 DISPOSIES INICIAIS PARTE I DA ORGANIZAO E COMPETNCIA TTULO I DO TRIBUNAL CAPTULO I DA COMPOSIO DO TRIBUNAL (ARTS. 2 A 5) CAPTULO II DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL (ARTS. 6 E 7) CAPTULO III DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE (ARTS. 8 A 10)
249 249 249 249 249

233 234 234 235 235 235 236 236 237 237 237 237 237 238 238 239 240 240 240 241 241 242 242 243 243 243 243 244 244 245 245 247 247

247 249

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10 CAPTULO IV DOS MINISTROS SEO I DISPOSIES GERAIS (ARTS. 11 A 15) SEO II DO RELATOR (ART. 16) SEO III DO REVISOR (ARTS. 17 A 19) CAPTULO V DAS COMISSES (ARTS. 20 A 22) CAPTULO VI DAS LICENAS E SUBSTITUIES (ARTS. 23 A 27) CAPTULO VII DA REPRESENTAO POR DESOBEDINCIA OU DESACATO (ARTS. 28 E 29) TTULO II DO PROCURADOR GERAL (ARTS. 30 A 33) PARTE II DO PROCESSO TTULO I DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DO REGISTRO E DISTRIBUIO (ARTS. 34 A 39) CAPTULO II DOS ATOS E FORMALIDADES (ARTS. 40 A 46) SEO I DISPOSIES GERAIS SEO II DAS ATAS (ART. 47) SEO III DAS DECISES (ARTS. 48 A 50) SEO IV DOS PRAZOS (ARTS. 51 A 53) TTULO II DAS PROVAS CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (ART. 54) CAPTULO II DOS DOCUMENTOS (ARTS. 56 A 60) CAPTULO III DAS DILIGNCIAS (ARTS. 61 A 63) TTULO III DAS SESSES CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (ARTS. 64 A 77) CAPTULO II DAS SESSES SOLENES (ART. 78) TTULO IV DAS AUDINCIAS (ARTS. 79 E 80) TTULO V DOS PROCESSOS SOBRE COMPETNCIA CAPTULO I DA RECLAMAO (ARTS. 81 A 86) CAPTULO II DOS CONFLITOS DE JURISDIO, DE COMPETNCIA E DE ATRIBUIES (ARTS. 87 A 91) TTULO VI DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA INTERPRETAO DE LEI CAPTULO I DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU DE ATO NORMATIVO (ARTS. 92 A 101) CAPTULO II DA INTERPRETAO DE LEI E DE ATO NORMATIVO (ARTS. 102 A 106) TTULO VII DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS CAPTULO I DO HABEAS CORPUS (ARTS. 107 A 115) CAPTULO II DO MANDADO DE SEGURANA (ARTS. 116 A 122) TTULO VIII DOS PROCESSOS ORIUNDOS DE INSTITUIES ESTRANGEIRAS CAPTULO NICO DA HOMOLOGAO DE SENTENA ESTRANGEIRA (ARTS. 123 A 127) TTULO IX DAS AES ORIGINRIAS CAPTULO I DA AO DISCIPLINAR ORIGINRIA (ARTS. 128 A 137) CAPTULO II DA AO RESCISRIA (ARTS. 138 A 141) CAPTULO III DA REVISO DE SENTENA (ARTS. 142 A 147) TTULO X DOS PROCESSOS INCIDENTES CAPTULO I DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIO (ARTS. 148 A 154) CAPTULO II DA SUSPENSO DE SEGURANA (ARTS. 155 E 156) TTULO XI DOS RECURSOS CAPTULO I DOS AGRAVOS SEO I DO AGRAVO DE INSTRUMENTO (ARTS. 157 E 158)

252 252 253 254 254 255 255 256 256 256 256 257 257 258 258 259 259 259 259 260 260 260 262 263 263 263 264 264 264 266 266 266 267 268 268 269 269 270 270 271 271 272 272 272 272

11 SEO II DO AGRAVO REGIMENTAL (ARTS. 159 E 160) CAPTULO II DO RECURSO EXTRAORDINRIO (ARTS. 161 E 164) CAPTULO III DOS EMBARGOS DE DECLARAO (ART. 165) TTULO XII DA EXECUO CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (ARTS. 166 A 168) CAPTULO II DA CARTA DE SENTENA (ARTS. 169 A 171) PARTE III DOS SERVIOS DO TRIBUNAL DA SECRETARIA (ART. 172) PARTE IV DISPOSIES FINAIS (ARTS. 173 A 176)

273 273 273 274 274 274 274 276 276

REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA MANICO TTULO I DA COMPOSIO E DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL CAPTULO I DA COMPOSIO CAPTULO II DA COMPETNCIA CAPTULO III DO PLENRIO CAPTULO IV DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL CAPTULO V DO RELATOR E DO REVISOR CAPTULO VI DOS PRAZOS CAPTULO VII DO SECRETRIO TTULO II DAS SESSES TTULO III DO MINISTRIO PBLICO TTULO IV DISPOSIES FINAIS REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL TTULO I DA ORGANIZAO E COMPETNCIA CAPTULO I DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL CAPTULO II DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL CAPTULO III DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE CAPTULO IV DAS ATRIBUIES DO GRANDE PROCURADOR-GERAL DA ORDEM TTULO II DA ATIVIDADE PROCESSUAL DO TRIBUNAL CAPTULO I DAS SESSES CAPTULO II DOS PROCESSOS DE REGISTRO DE CANDIDATOS E DE ELEIO CAPTULO III DOS RECURSOS CAPTULO IV DOS PROCESSOS ESPECIAIS TTULO III DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DISPOSIO INICIAL CAPTULO I DA ORGANIZAO, COMPOSIO E COMPETNCIA SEO I DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL SEO II DA COMPOSIO DO TRIBUNAL SEO III DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL CAPTULO II DO PLENRIO SEO I DA COMPETNCIA DO PLENRIO SEO II DO PLENRIO SEO III DO FUNCIONAMENO DO PLENRIO SEO IV DAS DELIBERAES DO PLENRIO CAPTULO III DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS
276 276 277 278 279 280 281 282 283 286 286 288 288 288 289 290 291 292 292 296 297 298 301 304 304 304 304 305 305 306 306 307 308 313 314

12 SEO I DA ELEIO DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE SEO II DA COMPETCIA DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE CAPTULO IV SEO I DOS MINISTROS SEO II DO MINISTRO RELATOR CAPTULO V DO MINISTRIO PBLICO CAPTULO VI DA SECRETARIA E DA AUDITORIA CAPTULO VII DAS CONTAS CAPTULO VIII DAS NORMAS PROCESSUAIS SEO I DA INSTRUO E DISTRIBUIO DOS PROCESSOS SEO II DO JULGAMENTO E FISCALIZAO SEO III DOS RECURSOS SEO IV DOS PRAZOS CAPTULO IX DAS CONSULTAS CAPTULO X DA SMULA DA JURISPRUDNCIA CAPTULO XI DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS.

314 315 316 316 317 317 318 319 320 320 322 323 324 324 325 325 329

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APRESENTAO

Busca-se neste trabalho a reunio da legislao manica bsica instituda pelo Grande Oriente do Brasil, que comporta a Constituio do GOB, o Regulamento Geral da Federao, o Cdigo Eleitoral Manico, a Lei Penal Manica, e o Cdigo de Processo Penal Manico, normas jurdicas de interesse geral, e, ainda, a Constituio do Grande Oriente do Estado da Paraba GOB-PB. Toda essa matria encontra-se devidamente atualizada e acompanhada de ndices das respectivas matrias. Desse modo, o trabalho se qualifica como o ttulo que se lhe atribui, - VadeVade-mecum Manico, - em que as normas jurdicas fundamentais encontram-se reunidas em um s volume. Isso, alm de facilitar sobremaneira a consulta, verte em inegvel comodidade para os Oradores de Lojas Simblicas e demais Corpos Manicos, que, ao invs de ter consigo vrios volumes abrangendo todo o conjunto dos cnones fundamentais manicos, os tem em apenas um. So estes, Respeitvel Irmo, os objetivos do presente trabalho, que almejamos possa vos ser til em vossas prximas consultas Legislao editada pelos nossos Poderes Central e Estadual. Com o TF A do Ser Ir

Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro

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ESPAO RESERVADO PARA O PREFCIO

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CONSTITUIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL (*) Ns, os representantes dos Maons do Grande Oriente do Brasil, reunidos em Assembleia Federal Constituinte, sob a invocao do Grande Arquiteto do Universo, estabelecemos e promulgamos a seguinte CONSTITUIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ttulo I DA MAONARIA E SEUS PRINCPIOS Captulo I DOS PRINCPIOS GERAIS DA MAONARIA E DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA INSTITUIO Art. 1. A Maonaria uma instituio essencialmente inicitica, filosfica, filantrpica, progressista e evolucionista, cujos fins supremos so: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Pargrafo nico. Alm de buscar atingir esses fins, a Maonaria: I proclama a prevalncia do esprito sobre a matria; II pugna pelo aperfeioamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexvel do dever, da prtica desinteressada da beneficncia e da investigao constante da verdade; III proclama que os homens so livres e iguais em direitos e que a tolerncia constitui o princpio cardeal nas relaes humanas, para que sejam respeitadas as convices e a dignidade de cada um; IV defende a plena liberdade de expresso do pensamento, como direito fundamental do ser humano, observada correlata responsabilidade; V reconhece o trabalho como dever social e direito inalienvel; VI considera Irmos todos os Maons, quaisquer que sejam suas raas, nacionalidades, convices ou crenas; VII sustenta que os Maons tm os seguintes deveres essenciais: amor famlia, fidelidade e devotamento Ptria e obedincia lei; VIII determina que os Maons estendam e liberalizem os laos fraternais que os unem a todos os homens esparsos pela superfcie da terra; IX recomenda a divulgao de sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate, terminantemente, o recurso fora e violncia para a consecuo de quaisquer objetivos; X adota sinais e emblemas de elevada significao simblica; XI defende que nenhum Maom seja obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei; XII condena a explorao do homem, os privilgios e as regalias, enaltecendo, porm, o mrito da inteligncia e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestao de servios Ordem, Ptria e Humanidade;

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XIII afirma que o sectarismo poltico, religioso e racial so incompatveis com a universalidade do esprito manico; XIV combate a ignorncia, a superstio e a tirania. Art. 2. So postulados universais da Instituio Manica: I a existncia de um princpio criador: o Grande Arquiteto do Universo; II o sigilo; III o simbolismo da Maonaria Universal; IV a diviso da Maonaria Simblica em trs graus; V a Lenda do Terceiro Grau e sua incorporao aos Rituais; VI a exclusiva iniciao de homens; VII a proibio de discusso ou controvrsia sobre matria poltico-partidria, religiosa e racial, dentro dos templos ou fora deles, em seu nome; VIII a manuteno das Trs Grandes Luzes da Maonaria: o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, sempre vista, em todas as sesses das Lojas; IX o uso do avental nas sesses. Captulo II DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Art. 3. O Grande Oriente do Brasil, constitudo como Federao indissolvel dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, das Lojas Manicas Simblicas e dos Tringulos, fundado em 17 de junho de 1822, uma Instituio Manica com personalidade jurdica de direito privado, simblica, regular, legal e legtima, sem fins lucrativos, com sede prpria e foro no Distrito Federal, no SGAS - Quadra 913 Conjunto H. Art. 4. O Grande Oriente do Brasil, regido por esta Constituio, I no divide a sua autoridade, nem a subordina a quem quer que seja; II tem jurisdio nacional e autoridade sobre os trs graus simblicos; III o nico poder de onde emanam leis para o governo da Federao; IV age perante os problemas nacionais e humanos de maneira prpria e independente; V mantm, com as demais Potncias Manicas, relaes de fraternidade e o responsvel pelo cumprimento e manuteno da lei manica. Pargrafo nico. Sero respeitados os LANDMARKS, os postulados universais e os princpios da Instituio Manica. Art. 5. A soberania do Grande Oriente do Brasil emana do povo manico e em seu nome exercida pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio,

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independentes e harmnicos entre si, sendo vedada a delegao de atribuies entre eles. Art. 6. O patrimnio do Grande Oriente do Brasil constitudo de bens mveis, imveis, de valores e bens de direito. 1 Os bens imveis somente podero ser gravados, alienados, permutados, doados ou ter seu uso cedido, com autorizao da Soberana Assembleia Federal Legislativa; 2 Os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca da alienao, observado o processo licitatrio; 3 As receitas do Grande Oriente do Brasil, que devero ser aplicadas no Pas, sero ordinrias ou extraordinrias; para aquelas, quando obtidas de seus membros via capitao; para estas, quando por doaes, servios prestados, alugueres de seus prprios ou de materiais fornecidos. 4 Constituem patrimnio histrico do Grande Oriente do Brasil as trs Lojas que lhe deram origem: COMRCIO E ARTES, UNIO E TRANQILIDADE e ESPERANA DE NICTHEROY, as quais no podero abater colunas. 5 As Lojas referidas no pargrafo anterior, com sede no Rio de Janeiro, e a Loja Estrela de Braslia n. 1484, primaz de Braslia, jurisdicionam-se diretamente ao Poder Central e sujeitam-se s obrigaes pecunirias por ele institudas. Captulo III DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DAS DELEGACIAS REGIONAIS Art. 7. O Regulamento Geral da Federao fixa os requisitos para a criao, instalao e funcionamento dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, bem assim o relacionamento destes com o Grande Oriente do Brasil. 1 Os Grandes Orientes a serem criados sero institudos por Lojas Manicas neles sediadas, desde que em nmero no inferior a treze. 2 A expresso Federado ao Grande Oriente do Brasil figurar, obrigatoriamente, como complemento do ttulo distintivo do Grande Oriente do Estado e do Distrito Federal. Art. 8. Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm por escopo o progresso e o desenvolvimento da Maonaria em suas respectivas jurisdies e so regidos por esta Constituio, pelo Regulamento Geral da Federao, pela Constituio que adotarem, bem como pela legislao ordinria. Art. 9. As sedes e foros dos Grandes Orientes dos Estados sero sempre nas Capitais, e a do Distrito Federal, em Braslia.

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Art. 10. O patrimnio dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, que no se confunde com os do Grande Oriente do Brasil e das Lojas, constitudo de bens mveis, imveis, de valores e bens de direito, os quais somente podero ser gravados, alienados, permutados, doados bem como ter seu uso cedido, com autorizao de suas respectivas Assembleias Legislativas, enquanto os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca da alienao, observado o processo licitatrio. Art. 11. Os rgos da administrao dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm, no que couber, nas respectivas jurisdies, as mesmas atribuies dos rgos similares da administrao do Grande Oriente do Brasil, obedecidas as restries impostas por esta Constituio e pelo Regulamento Geral da Federao. Art. 12. Os Gro-Mestres dos Estados e o do Distrito Federal, e seus Adjuntos, sero eleitos conjuntamente, para um mandato de quatro anos, em oficina eleitoral instalada no Estado ou no Distrito Federal, pelo sufrgio direto dos Mestres Maons das Lojas jurisdicionadas aos respectivos Grandes Orientes, em um nico turno, em data nica, no ms de maro do ltimo ano do mandato, permitida uma reeleio. 1 A posse dos eleitos dar-se- no ms de junho, perante a respectiva Assembleia Legislativa. 2 Os eleitos tm suas competncias conferidas por esta Constituio e pelo Regulamento Geral da Federao, sem prejuzo de outras que lhes venham a ser outorgadas pelas Constituies Estaduais e a do Distrito Federal. 3 Inclui-se nas competncias do pargrafo anterior a de propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo, estendendo-se essa faculdade s Mesas Diretoras das Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito Federal. Art. 13. Nos Estados onde no houver Grandes Orientes podero ser criadas Delegacias Regionais, desde que existam em funcionamento regular pelo menos trs Lojas federadas ao Grande Oriente do Brasil. 1 A nomeao dos titulares das Delegacias Regionais da competncia do Gro-Mestre Geral e recair em Mestres Maons, conforme o disposto no Regulamento Geral da Federao, que dispor sobre o funcionamento dessas Delegacias, suas atribuies e competncias. 2 O ttulo de Delegado de uso exclusivo do Gro-Mestre Geral, sendo vedado o seu uso nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal.

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Ttulo II DA LOJA E DO TRINGULO Captulo I DA ORGANIZAO Art. 14. Os Maons agremiam-se em oficinas de trabalho denominadas I Lojas: quando constitudas por sete ou mais Mestres Maons regulares em pleno gozo de seus direitos manicos; II Tringulos: se constitudos de trs a seis Mestres Maons regulares em pleno gozo de seus direitos manicos. 1 Em Municpio onde j exista Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, s poder ser constituda outra com um mnimo de vinte e um Mestres Maons regulares em pleno gozo de seus direitos manicos. 2 Em local onde no exista Grande Oriente do Estado, o Gro-Mestre Geral poder aprovar a criao de Lojas com nmero de Mestres Maons inferior ao estipulado no pargrafo anterior, desde que, fundamentadamente, seja pleiteado por, pelo menos, sete membros fundadores. 3 Em local onde no exista Grande Oriente do Estado, o Gro-Mestre Geral poder aprovar a criao de Tringulos. 4 Onde no exista Grande Oriente do Estado, enquanto no for expedida a Carta Constitutiva, a Loja poder funcionar provisoriamente, se autorizada pelo Gro-Mestre Geral. Art. 15. O funcionamento provisrio bem como a extino de Lojas so estabelecidos no Regulamento Geral da Federao. Pargrafo nico. O Regulamento Geral da Federao dispor sobre os direitos, deveres, obrigaes e requisitos fundamentais que devero constar do Estatuto das Lojas. Art. 16. A autonomia da Loja ser assegurada: I pela eleio, por maioria simples, da respectiva Administrao e de seu Orador, que membro do Ministrio Pblico; II pela administrao prpria, no que diz respeito ao seu peculiar interesse e s suas necessidades, tais como: a) fixao e arrecadao das contribuies de sua competncia; b) aplicao de suas rendas; c) organizao e manuteno de servios assistenciais, sociais, cvicos e de ordem cultural; d) utilizao e gesto de seu patrimnio; III pela eleio de Deputados e seus Suplentes tanto Soberana Assembleia Federal Legislativa quanto Assembleia Estadual e Distrital Legislativa;

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IV pela eleio do Gro-Mestre Geral e de seu Adjunto, bem como do GroMestre Estadual ou do Distrito Federal e de seus Adjuntos. Art. 17. A expresso Federada ao Grande Oriente do Brasil figurar, obrigatoriamente, como complemento do ttulo distintivo da Loja, seguida de seu nmero, e ser inserida em todos os impressos, papis e documentos, bem como a expresso Jurisdicionada ao, seguida do nome do Grande Oriente a que se jurisdicione. Pargrafo nico. A denominao da Loja no poder ser dada em homenagem a pessoa viva. Art. 18. A Loja ser federada ao Grande Oriente do Brasil, atravs de sua Carta Constitutiva, na qual consta sua inscrio no Registro Geral da Federao, e estar administrativamente jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil, onde exista Delegacia do Gro-Mestrado, ou ao Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal, de acordo com sua localizao territorial. Captulo II DA ADMINISTRAO DA LOJA Art. 19. A administrao da Loja composta pelo Venervel Mestre, 1 Vigilante, 2 Vigilante e demais dignidades eleitas, conforme o Estatuto e o Rito determinarem. Pargrafo nico. O Orador, nos Ritos que dispem desse cargo, membro do Ministrio Pblico. Art. 20. Os cargos de Loja so eletivos e de nomeao, podendo ser eleitos ou nomeados somente Mestres Maons que forem membros efetivos de seu Quadro e que estejam em pleno gozo de seus direitos manicos. 1 A eleio na Loja ser realizada no ms de maio e a posse dar-se- no ms de junho do mesmo ano, permitida uma reeleio. 2 Os cargos sero exercidos pelo prazo de um ou dois anos, de acordo com o que dispuser o Estatuto da Loja. 3 Para o mandato de dois anos, as eleies realizar-se-o nos anos mpares. 4 O Venervel a primeira dignidade da Loja, competindo-lhe orientar e programar seus trabalhos e ainda exercer autoridade disciplinar sobre os membros do Quadro da Loja. 5 Ao ser regularizada uma Loja, a administrao provisria permanecer gerindo-a at a posse da administrao eleita. Art. 21. A Loja que no estiver em dia com suas obrigaes pecunirias para com o Grande Oriente do Brasil ou para com os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal a que estiver jurisdicionada, poder ter, por estes, em conjunto

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ou isoladamente, decretada a suspenso dos seus direitos, aps sessenta dias da respectiva notificao de dbito, at final soluo. Art. 22. A Loja que deixar de funcionar, sem justo motivo, durante seis meses consecutivos, ser declarada inativa por ato do Gro-Mestre Geral ou do GroMestre do Estado ou do Distrito Federal, conforme a quem esteja administrativamente jurisdicionada, e o trmite estabelecido no Regulamento Geral da Federao. 1 Para que a Loja possa voltar a funcionar, ser necessrio que a autoridade que a declarou inativa faa a devida comunicao de sua reativao Secretaria Geral da Guarda dos Selos. 2 O patrimnio da Loja declarada inativa ser arrecadado e administrado pelo Grande Oriente a que estiver jurisdicionada, e a Loja o receber de volta se reiniciar suas atividades dentro do prazo de cinco anos a contar da data em que foi declarada inativa. 3 Findo o prazo estabelecido no pargrafo anterior, caso a Loja no reinicie suas atividades, seu patrimnio incorporar-se- definitivamente ao do Grande Oriente que o estiver administrando. Captulo III DO PATRIMNIO DA LOJA Art. 23. O patrimnio da Loja independente do patrimnio do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente a que estiver jurisdicionada, e constitudo de bens mveis, imveis, assim como de valores e bens de direito, os quais somente podero ser gravados, alienados, permutados ou doados bem como ter seu uso cedido com prvia autorizao da respectiva Assembleia Legislativa: I atravs da Soberana Assembleia Federal Legislativa, quando se tratar de Loja jurisdicionada diretamente ao Poder Central; II atravs da Assembleia Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, conforme sua jurisdio. 1 Os bens imveis s podero ser gravados, alienados, permutados ou cedido seu uso e direitos, aps a autorizao da maioria absoluta de seus membros regulares, em sesso especialmente convocada. 2 Os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca da alienao, observado o processo licitatrio. 3 O patrimnio da Loja jamais ser dividido entre os membros de seu Quadro. Captulo IV DOS DEVERES DA LOJA Art. 24. So deveres da Loja:

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I elaborar seu Estatuto, submetendo-o apreciao do Conselho Federal, exclusivamente, e, aps sua aprovao, proceder a registro no cartrio competente; II cumprir e fazer cumprir esta Constituio, o Regulamento Geral da Federao, as leis, os atos administrativos, normativos e infralegais, bem como os atos jurisdicionais definitivos; III dedicar todo empenho instruo e ao aperfeioamento moral e intelectual dos membros de seu Quadro, realizando sesses de instruo sobre Histria, Legislao, Simbologia e Filosofia manicas, sem prejuzo de outros temas; IV prestar assistncia material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos dependentes de membros falecidos que pertenciam ao seu Quadro, de acordo com a possibilidade da Loja e as necessidades do assistido; V recolher ao Grande Oriente do Brasil e aos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidos; VI enviar, anualmente, Secretaria Geral da Guarda dos Selos o Quadro de seus membros e, trimestralmente, as alteraes cadastrais eventualmente ocorridas, na forma estabelecida pelo Regulamento Geral da Federao; VII enviar, anualmente, ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado e ao do Distrito Federal a que estiver jurisdicionada o relatrio de suas atividades do exerccio anterior, nos termos previstos no Regulamento Geral da Federao; VIII enviar cpia das propostas de admisso, filiao, regularizao e das decises de rejeio ou desistncia de candidatos admisso, Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente, informar Secretaria Geral da Guarda dos Selos, no prazo que o Regulamento Geral da Federao estabelecer; IX fornecer certides aos Poderes da Ordem e aos membros do Quadro das Lojas; X solicitar autorizao (placet) para iniciao de candidato ou regularizao de Maom Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada; XI comunicar, de imediato, a iniciao, a elevao, a exaltao, a filiao, a regularizao e o desligamento, bem como a suspenso dos direitos manicos dos membros de seu Quadro Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente, informar Secretaria Geral da Guarda dos Selos; XII assinar o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil; XIII no imprimir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, assunto que envolva o nome do Grande Oriente do Brasil, sem sua expressa permisso;

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XIV fornecer atestado de frequncia aos membros de outras Lojas que assistirem s suas sesses; XV registrar em livro prprio, ou em outro meio, as frequncias dos membros de seu Quadro em outras Lojas, devolvendo os respectivos atestados; XVI cumprir e observar os preceitos litrgicos do Rito em que trabalhar; XVII identificar os visitantes pelo exame de praxe ou pela apresentao de suas credenciais manicas, salvo se apresentados por membro de seu Quadro; XVIII expedir placet a membro do Quadro que o requerer. Captulo V DAS PROIBIES LOJA Art. 25. A Loja no poder I admitir em seus trabalhos Maons irregulares; II realizar sesses ordinrias, salvo as de pompas fnebres, nos feriados manicos e em perodos de frias manicas. Captulo VI DOS DIREITOS DA LOJA Art. 26. So direitos da Loja: I elaborar seu Regimento Interno, com fundamento em seu Estatuto, podendo modific-lo e adapt-lo s suas necessidades; II admitir membros em seu Quadro por iniciao, filiao e regularizao; III eleger Deputados e Suplentes Soberana Assembleia Federal Legislativa e Assemblea Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares, ou a qualquer tempo, para complementao de legislatura em curso ou preenchimento de cargos. (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 2, de 15/03/2008, publicada pgina 35 do Boletim Oficial do GOB n 05, de 17/04/2008) IV mudar de Rito na forma que dispuser o Regulamento Geral da Federao; V fixar as contribuies ordinrias de seus membros e instituir outras para fins especficos; VI processar e julgar membros de seu Quadro na forma que dispuser a legislao complementar; VII encaminhar s Assembleias Legislativas propostas de emendas Constituio e Projetos de Lei; VIII recorrer de decises desfavorveis aos seus interesses; IX fundir-se ou incorporar-se com outra Loja de sua jurisdio;

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X conceder distines honorficas aos membros de seu Quadro e aos de outras Lojas da Federao ou de Potncias Manicas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil; XI propor ao Gro-Mestre Geral a concesso de Ttulo ou Condecorao manica para membro de seu Quadro; XII conferir graus a membros de seu Quadro ou a membros de outras Lojas da Federao, quando por elas for solicitado formalmente, desde que do mesmo Rito; XIII tomar sob sua proteo, pela cerimnia de adoo de Lowton, descendentes, enteados ou tutelados de Maons, de sete a dezessete anos, do sexo masculino; XIV isentar membros de seu Quadro de frequncia e da contribuio pecuniria que lhe devida; XV suscitar ao Gro-Mestre, ao Delegado Regional a que estiver jurisdicionada, ou ao Gro-Mestre Geral, questes de relevante interesse para a Ordem Manica; XVI realizar sesses magnas nos feriados no manicos e domingos; XVII propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo; XVIII requerer para membro de seu Quadro portador de atestado de invalidez total e permanente a condio de remido ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal. Ttulo III DOS MAONS Captulo I DOS REQUISITOS PARA ADMISSO NA ORDEM Art. 27. A admisso de candidato na Ordem manica, disciplinada no Regulamento Geral da Federao, ser decidida por deliberao de uma Loja regular, mediante votao. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n 5, de 22/09/2008, publicada pgina 43 do Boletim Oficial do GOB n 18, de 13/10/2008) 1 Para ser admitido, o candidato dever satisfazer os seguintes requisitos: I ser do sexo masculino e maior de dezoito anos, ser hgido e ter aptido para a prtica dos atos de ritualstica manica; II possuir instruo que lhe possibilite compreender e aplicar os princpios da Instituio; III ser de bons costumes, reputao ilibada, estar em pleno gozo dos direitos civis e no professar ideologia contrria aos princpios da Ordem; IV ter condio econmico-financeira que lhe assegure subsistncia prpria e de sua famlia, sem prejuzo dos encargos manicos.

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2 Visando admisso na Ordem e aps sua implementao, estaro isentos do pagamento de taxas ou emolumentos estabelecidos pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e pelas Lojas: a) os Lowtons, os DeMolays e os Apejotistas com dezoito anos, no mnimo, at completarem vinte e cinco anos de idade; b) os estudantes de curso superior de graduao, com, no mnimo, dezoito anos de idade e, no mximo, vinte e cinco anos, ou at a concluso do curso superior, que comprovadamente no dispuserem de recursos prprios para sua subsistncia. 3 Os Maons admitidos com base no disposto no pargrafo anterior sujeitamse ao pagamento de encargos financeiros, em igualdade de condies com os demais Membros das Lojas a que pertenam, com vistas concesso de benefcio a terceiros, quando do seu falecimento. Art. 28. No poder ser admitido na Ordem manica nenhum candidato que no se comprometa, formalmente e por escrito, a observar os princpios da Ordem. Captulo II DOS DEVERES DOS MAONS Art. 29. So deveres dos Maons: I observar a Constituio e as leis do Grande Oriente do Brasil; II frequentar, assiduamente, os trabalhos da Loja a que pertencer; III desempenhar funes e encargos manicos que lhe forem cometidos; IV satisfazer, com pontualidade, contribuies pecunirias ordinrias e extraordinrias que lhe forem cometidas legalmente; V reconhecer como irmo todo Maom e prestar-lhe a proteo e ajuda de que carecer, principalmente contra as injustias de que for alvo; VI no divulgar assunto que envolva o nome do Grande Oriente do Brasil, sem prvia permisso do Gro-Mestre Geral, salvo as matrias de natureza administrativa, social, cultural e cvica; VII no revelar de forma alguma assunto que implique quebra de sigilo manico; VIII haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerncia e a solidariedade humana; IX sustentar, quando no exerccio de mandato de representao popular, os princpios manicos ante os problemas sociais, econmicos ou polticos, tendo sempre presente o bem-estar do homem e da sociedade; X comunicar Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento sobre comportamento irregular de Maom;

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XI no promover polmicas de carter pessoal, ou delas participar, nem realizar ataques prejudiciais reputao de Maom e jamais valer-se do anonimato em ato difamatrio. 1 O Maom recolher as contribuies devidas ao Grande Oriente do Brasil apenas por uma das Lojas da Federao, na qual exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto. 2 O Maom recolher as contribuies devidas ao Grande Oriente Estadual a que pertencer, apenas por uma das Lojas a ele jurisdicionadas, na qual exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestre Estadual e Gro-Mestre Estadual Adjunto. 3 O Maom que pertencer a Lojas de Grandes Orientes Estaduais distintos recolher as contribuies devidas a cada um deles, apenas por uma das Lojas em cada um desses Grandes Orientes Estaduais, nas quais exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestres Estaduais e Gro-Mestres Estaduais Adjuntos em cada um dos respectivos Grandes Orientes Estaduais. 4 O Maom que pertencer a mais de uma Loja participar das respectivas eleies, em cada uma delas, podendo votar e ser votado, respeitadas as condies dispostas na legislao. Captulo III DOS DIREITOS DOS MAONS Art. 30. So direitos dos Maons: I a igualdade perante a lei manica; II a livre manifestao do pensamento em assuntos no vedados pelos postulados universais da Maonaria; III a inviolabilidade de sua liberdade de conscincia e crena; IV a justa proteo moral e material para si e seus dependentes; V votar e ser votado para todos os cargos eletivos da Federao, na forma que a lei estabelecer; VI transferir-se de uma para outra Loja da Federao; VII pertencer, como Mestre Maom, a mais de uma Loja da Federao; VIII frequentar os trabalhos de qualquer outra Loja e dela receber atestado de frequncia; IX ter registradas em livro prprio de sua Loja as presenas nos trabalhos de outras Lojas do Grande Oriente do Brasil, mediante a apresentao de Atestados de Frequncia; X ser elevado e exaltado nos termos do que dispe o Regulamento Geral da Federao; XI representar aos poderes manicos competentes contra abusos de qualquer autoridade manica que lhe prejudique direito ou atente contra a lei manica;

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XII ser parte legtima para pleitear a anulao ou a declarao de nulidade de ato ilcito ou lesivo; XIII solicitar apoio dos Maons quando candidato a cargo eletivo no mbito externo da Federao; XIV obter certides, cincia de despachos e informaes proferidas em processos administrativos ou judiciais de seu interesse; XV publicar artigos, livros ou peridicos que no violem o sigilo manico nem prejudiquem o bom conceito do Grande Oriente do Brasil; XVI ter a mais ampla defesa por si, ou atravs de outro membro, nos processos em que for parte no meio manico; XVII desligar-se do Quadro de Obreiros da Loja a que pertence, no momento que desejar, mediante solicitao verbal feita em reunio da Loja ou por correspondncia a ela dirigida. Captulo IV DAS CLASSES DE MAONS Art. 31. Constituem-se os Maons em duas classes: I regulares; II irregulares. 1 Os regulares podem ser ativos e inativos: a) so ativos os Maons que pertencem a uma Loja da Federao e nela cumprem todos os seus deveres e exercem todos os seus direitos; b) so inativos os Maons que se desligaram da Loja a que pertenciam, portando documento de regularidade. 2 So irregulares os Maons que a) esto com seus direitos suspensos; b) no possuem documento de regularidade, ou cujo documento esteja vencido; c) esto excludos da Federao. Art. 32. Os Maons podem ser ainda Emritos, Remidos ou Honorrios: I so Emritos os que tm sessenta anos de idade e, no mnimo, vinte e cinco anos de efetiva atividade manica; II so Remidos os que tm setenta anos de idade e, no mnimo, trinta e cinco anos de efetiva atividade manica, facultando-se-lhes o pagamento dos emolumentos devidos ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente dos Estados ou do Distrito Federal e s Lojas a que pertenam; III so Honorrios os que, no pertencendo ao Quadro da Loja, dela recebem esse ttulo honorfico, podendo ser homenageado, com esse ttulo, Maom regular de outra Potncia reconhecida.

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1 O Maom que vier a se tornar invlido total e permanentemente ser Remido: a) pelo Grande Oriente do Brasil e pelo Grande Oriente Estadual ou Distrital a que estiver vinculado, em relao ao pagamento dos emolumentos que lhes so devidos, atendendo a requerimento da Loja a que pertencer; b) pela Loja a que pertencer, em relao ao pagamento de suas taxas e emolumentos. 2 O Maom Emrito ou Remido s poder votar e ser votado caso atinja o ndice de frequncia previsto no Regulamento Geral da Federao. 3 A requerimento devidamente instrudo por parte da Loja a que pertencer, o Maom Remido poder ser isento dos emolumentos devidos ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal e prpria Loja.
Captulo V DOS DIREITOS MANICOS DA SUSPENSO, DO IMPEDIMENTO E DE SUA PERDA

Art. 33. O Maom ter seus direitos suspensos: I quando, notificado para cumprir suas obrigaes pecunirias, deixar de faz-lo no prazo de trinta dias, contados do recebimento da notificao; II quando deixar de frequentar a Loja sem justa causa, com a periodicidade estabelecida pelo Regulamento Geral da Federao; III quando estiver com seu placet vencido. 1 O ato de suspenso dever ser publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil para conhecimento de todas as Lojas federadas. 2 O impedimento do exerccio dos direitos manicos afasta o Maom de mandato, cargo ou funo em qualquer rgo da Federao e o impede de frequentar qualquer Loja federada. 3 A regularizao de um Maom impedido de exercer os direitos manicos ser disciplinada pelo Regulamento Geral da Federao. 4 Esto dispensados de frequncia, em qualquer Loja a que pertencerem, para os fins previstos neste artigo o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, os Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal, os Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal Adjuntos, os membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, os Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasil perante potncias manicas estrangeiras. Art. 34. O Maom perder os direitos assegurados por esta Constituio quando: I prestar obedincia a outra organizao manica simblica; II for excludo da Federao, por deciso judicial transitada em julgado; III for homologada, pelo Supremo Tribunal Federal Manico, desde que observadas todas as instncias manicas, inclusive a defesa de mrito, deciso

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judicial proferida por tribunal no manico. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Ttulo IV DO PODER LEGISLATIVO Captulo I DA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA Art. 35. O Poder Legislativo do Grande Oriente do Brasil exercido pela Assembleia Federal Legislativa, que tem o tratamento de Soberana. Art. 36. A Soberana Assembleia Federal Legislativa compe-se de Deputados Federais eleitos por voto direto dos Maons de Lojas da Federao, para um mandato de quatro anos, permitidas reeleies. Art. 37. As eleies para Deputados e seus Suplentes sero realizadas pelas Lojas da Federao, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares e extraordinariamente, sempre que houver necessidade de complementao de mandato ou preenchimento de cargos. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 15/03/2008, publicada pgina 35 do Boletim Oficial do GOB n 05, de 17/04/2008) 1 No ter direito de representao na Soberana Assembleia Federal Legislativa a Loja que deixar de recolher ao Grande Oriente do Brasil as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidas. 2 Nenhum Deputado poder representar, simultaneamente, mais de uma Loja. 3 Os Deputados gozaro de imunidade quanto a delitos de opinio, desde que em funo de exerccio do respectivo cargo, s podendo ser processados e julgados aps autorizao da Soberana Assembleia Federal Legislativa. 4 Quando a Loja no puder eleger membro de seu Quadro para represent-la na Soberana Assembleia Federal Legislativa, poder eleger Maom do Quadro de outra Loja da Federao, desde que o representante seja do mesmo Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal da representada, devendo o eleito e a Loja a que pertencer estar em pleno gozo dos direitos manicos. Art. 38. No perde o mandato: I o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa que assumir temporariamente o Gro-Mestrado Geral; II o Deputado nomeado para cargo ou funo nos Poderes Executivos do Grande Oriente do Brasil, dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal; III o Deputado que estiver licenciado.

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Art. 39. Perde o mandato: I o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa que assumir o cargo de Gro-Mestre Geral em carter permanente; II o Deputado que: a) no tomar posse at a segunda sesso ordinria da Soberana Assembleia Federal Legislativa consecutiva diplomao; b) for desligado do Quadro de Membros da Loja que representa; c) faltar a duas sesses ordinrias consecutivas da Assembleia, sem motivo justificado, ou a trs sesses consecutivas justificadas, ou, ainda, a seis alternadas, justificadas ou no, durante o mandato; d) exercer cargo, mandato ou funo incompatvel, nos termos desta Constituio; e) for julgado incapaz para o exerccio do cargo pelo voto de dois teros dos Deputados presentes sesso da Soberana Assembleia Federal Legislativa, assegurada sua ampla defesa; f) for julgado, pela Loja que representa, incompatvel com as diretrizes anteriormente determinadas pelo plenrio da Loja, devidamente registradas em ata. Pargrafo nico. A perda do mandato ser declarada pelo Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, cabendo-lhe determinar a convocao do suplente. Art. 40. A Soberana Assembleia Federal Legislativa reunir-se- em sesses ordinrias, no terceiro sbado dos meses de maro, junho e setembro e no primeiro sbado de dezembro. 1 A sesso ordinria do ms de junho, quando ocorrer a posse do Gro-Mestre Geral e de seu Adjunto, ser realizada no dia vinte e quatro. 2 Os membros da Mesa Diretora e das Comisses Permanentes sero eleitos bienalmente, na sesso de junho dos anos mpares, cabendo ao Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa dirigir a eleio e empossar o Presidente eleito. 3 Na falta ou impedimento do Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, a sesso de eleio ser dirigida por um dos ex-Presidentes, do mais antigo ao mais recente, que dar posse ao Presidente eleito. 4 O Presidente empossado: a) dar posse aos demais membros da Mesa Diretora e aos membros das Comisses Permanentes; b) dirigir os debates e a votao das indicaes para Ministros dos Tribunais Superiores, do Procurador-Geral e Subprocuradores-Gerais; c) dar posse ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto, em sesso magna no dia vinte e quatro de junho do ano em que forem eleitos ou, em qualquer data, aos eleitos para complementao de mandato.

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5 A mensagem do Gro-Mestre Geral, que trata das atividades do Grande Oriente do Brasil relativas ao exerccio anterior, ser lida no ms de maro, e a apreciao dos nomes indicados para Ministros dos Tribunais Superiores ser realizada no ms de junho, em sesso ordinria. Art. 41. A Soberana Assembleia Federal Legislativa reunir-se- extraordinariamente sempre que convocada por seu Presidente ou pelo mnimo de um tero de seus membros ativos. 1 Na sesso extraordinria, a Soberana Assembleia Federal Legislativa somente deliberar sobre a matria objeto da convocao. 2 A Soberana Assembleia Federal Legislativa, caso queira, poder reunir-se ordinria e extraordinariamente, em qualquer poca do ano. Art. 42. A Sesso da Soberana Assembleia Federal Legislativa ser instalada com o quorum mnimo de metade mais um dos seus membros ativos. Art. 43. A Soberana Assembleia Federal Legislativa deliberar sobre leis e resolues por maioria simples de votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao. Art. 44. As emendas Constituio e as matrias objeto de reforma constitucional sero discutidas e votadas em dois turnos, considerando-se aprovadas quando obtiverem em ambas as votaes, no mnimo, dois teros dos votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao. Art. 45. As deliberaes relativas lei que dispe sobre o Regulamento Geral da Federao, assim como as relacionadas com a aquisio, alienao, doao, permuta ou gravame de bens imveis, bem como cesso de uso, sero tomadas em votao nica por dois teros dos Deputados presentes e Plenrio, no ato da votao. Pargrafo nico. Caso a matria votada tenha obtido somente a maioria simples, proceder-se- a outra votao na sesso subsequente, sendo considerada aprovada se obtiver, pelo menos, a maioria simples dos votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao. Art. 46. Sero exigidos os votos de dois teros dos Deputados presentes em Plenrio para rejeitar veto apresentado pelo Gro-Mestre Geral em projeto de lei. Art. 47. Dirige a Soberana Assembleia Federal Legislativa a Mesa Diretora, composta do Presidente, Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler, Hospitaleiro, Mestre de Cerimnias, Mestre de Harmonia, Cobridor e seus respectivos adjuntos, eleitos por um perodo de dois anos. Pargrafo nico. Compete Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa:

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I propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo; II indicar um tero dos Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico e do Superior Tribunal de Justia Manico, e ainda dois teros dos Ministros do Tribunal de Contas, para deliberao do Plenrio, mediante leitura do respectivo currculo manico e profissional, observado o critrio de renovao do tero. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Art. 48. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Grande Oriente do Brasil exercida pela Soberana Assembleia Federal Legislativa. Pargrafo nico. Compete, ainda, Soberana Assembleia Federal Legislativa fiscalizar os atos expedidos pelo Gro-Mestre Geral, relativos a: I empregos, salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil; II transferncia temporria da sede do Poder Executivo Central; III concesso de anistia; IV interveno em Loja ou em Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal. Art. 49. Compete, privativamente, Soberana Assembleia Federal Legislativa: I elaborar seu Regimento Interno e organizar seus servios administrativos; II apreciar a lei oramentria anual, a lei de diretrizes oramentrias e o plano plurianual, a partir da sesso ordinria de setembro; III apresentar emendas ao projeto de lei oramentria anual, ao plano plurianual e lei de diretrizes oramentrias; IV deliberar sobre a abertura de crditos suplementares e especiais; V julgar as contas do Gro-Mestre Geral; VI proceder tomada de contas do Gro-Mestre Geral, quando no apresentada a prestao de contas do ano anterior at trinta dias antes da sesso de maro; VII deliberar sobre veto do Gro-Mestre Geral aos projetos de lei; VIII legislar sobre todas as matrias de sua competncia; IX elaborar, votar e modificar o Regulamento Geral da Federao; X aprovar tratados, convnios e protocolos de inteno para que possam produzir efeitos na Federao, assim como denunci-los; XI conceder licena ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto para se ausentarem do pas ou se afastarem de seus cargos por tempo superior a trinta dias; XII convocar os Secretrios-Gerais para comparecerem ao Plenrio da Assembleia, a fim de prestarem informaes acerca de assunto previamente determinado; XIII deliberar sobre o adiamento e a suspenso de suas sesses;

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XIV promulgar suas resolues, por intermdio de seu Presidente, e faz-las publicar no Boletim Oficial da Federao; XV deliberar sobre os nomes indicados para Ministros dos Tribunais do Grande Oriente do Brasil, do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais, indicados pelo Gro-Mestre Geral, de acordo com o que dispe esta Constituio; XVI requisitar ao Tribunal de Contas inspees e auditorias de natureza contbil financeira, oramentria, operacional ou patrimonial, no mbito do Grande Oriente do Brasil, sempre que deliberado pelo Plenrio; XVII conceder ttulos de membros honorrios; XVIII reconhecer como de utilidade manica instituies cujas finalidades sejam compatveis com os princpios da Maonaria e exeram de fato atividades benficas comunidade; XIX designar, subsidiariamente, comisses de Deputados para elaborar os anteprojetos dos Cdigos Disciplinar Manico, Processual Manico e Eleitoral Manico, caso no sejam cumpridos os prazos estabelecidos nesta Constituio; XX apreciar as concesses de auxlio ou subveno celebrados com as Lojas e os Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, bem como as alteraes contratuais pretendidas. Captulo II DO PROCESSO LEGISLATIVO Art. 50. A iniciativa de leis cabe Mesa Diretora, Comisso Permanente e a qualquer Deputado da Soberana Assembleia Federal Legislativa, ao Gro-Mestre Geral, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal Manico, do Superior Tribunal de Justia Manico e do Superior Tribunal Eleitoral, e s Lojas atravs de sua Diretoria. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) 1 A reforma ou a elaborao de novo projeto do Regulamento Geral da Federao de iniciativa exclusiva da Soberana Assembleia Federal Legislativa. 2 A Lei Oramentria, o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Oramentrias so de iniciativa privativa do Gro-Mestre Geral. 3 As Resolues so de iniciativa da Mesa Diretora, das Comisses Permanentes e dos Deputados. Art. 51. O processo legislativo compreende a elaborao de: I reforma da Constituio; II emendas Constituio; III projetos de leis; IV resolues. Art. 52. A Constituio poder ser:

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I reformada por proposta de dois teros dos Deputados; II emendada mediante proposta: a) de Deputado; b) de Comisso Permanente; c) do Gro-Mestre Geral; d) de Loja, atravs de sua diretoria. 1 A emenda constitucional tratar somente de um artigo, seus pargrafos, incisos, alneas e no poder ser objeto de proposio acessria, sugerindo modific-la. 2 A emenda de que trata o pargrafo anterior ser disciplinada pelo Regimento Interno da Soberana Assembleia Federal Legislativa. Art. 53. de exclusiva competncia do Gro-Mestre Geral a iniciativa de leis que: I determinem a abertura de crdito; II fixem salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil; III concedam subveno ou auxlio; IV autorizem criar ou aumentar a despesa do Grande Oriente do Brasil. Art. 54. O Projeto de Lei aprovado pela Soberana Assembleia Federal Legislativa ser remetido, no prazo de cinco dias, ao Gro-Mestre Geral, para ser sancionado em quinze dias, a contar do recebimento. 1 Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo sem manifestao do GroMestre Geral, o Presidente da Soberana Assembleia promulgar a lei no mesmo prazo, sob pena de responsabilidade. 2 O Gro-Mestre Geral poder vetar o Projeto de Lei no prazo de quinze dias, no todo ou em parte, desde que o considere inconstitucional ou contrrio aos interesses da Federao. 3 As razes do veto sero comunicadas ao Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa para conhecimento desta, na primeira sesso que se realizar. 4 Rejeitado o veto em votao por dois teros dos Deputados presentes no Plenrio, o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa promulgar a lei no prazo de setenta e duas horas, sob pena de responsabilidade. Art. 55. Os projetos de lei rejeitados, inclusive os vetados, s podero ser reapresentados na mesma legislatura, mediante proposta de um tero dos Deputados presentes no Plenrio.

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Captulo III DO ORAMENTO Art. 56. Sero estabelecidos atravs de lei: I o plano plurianual; II as diretrizes oramentrias; III os oramentos anuais. 1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer de forma regionalizada as metas a serem atingidas para os programas de durao continuada. 2 A lei anual de diretrizes oramentrias disciplinar a elaborao da lei oramentria anual do Grande Oriente do Brasil, inclusive estabelecendo normas de gesto financeira e patrimonial. 3 O Gro-Mestre Geral publicar, at trinta dias aps o encerramento de cada ms, relatrio resumido da execuo oramentria. 4 O oramento ser estabelecido por lei anual, abrangendo a estimativa das receitas e fixao das despesas dos poderes e dos rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil. 5 A lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos adicionais e contratao de operao de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos termos da lei. 6 A autorizao de operaes de crdito por antecipao de receita no poder exceder o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crdito suplementar ou especial, aprovado pela Soberana Assembleia Federal Legislativa. 7 O supervit no final do exerccio somente poder ser utilizado aps prvia anuncia da Soberana Assembleia Federal Legislativa, mediante solicitao do Gro-Mestre Geral, realizada atravs de circunstanciada exposio de motivos. 8 Nenhuma despesa poder ser realizada pelo Gro-Mestre Geral sem que tenha sido previamente includa no oramento anual ou em crditos adicionais. Art. 57. A proposta oramentria no aprovada at o trmino do exerccio em que for apresentada, enquanto no houver sobre ela deliberao definitiva, propiciar ao Poder Executivo valer-se do critrio de duodcimos das despesas fixadas no oramento anterior, para serem utilizados mensalmente na execuo das despesas. Art. 58. As emendas ao projeto de lei do oramento somente podero ser apreciadas caso: I sejam compatveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes oramentrias;

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II indiquem os recursos necessrios compensao das emendas, admitidas apenas as provenientes de anulao de despesas, excludas as que incidam sobre: a) dotao para pessoal e seus encargos; b) servio da dvida. Art. 59. Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, sob pena de responsabilidade. 1 A lei regular o contedo, a apresentao, a execuo e o acompanhamento do oramento anual e do plano plurianual de que trata este artigo, devendo observar: I fixao de critrios para a distribuio dos investimentos includos no plano; II a vigncia do plano, a partir do segundo exerccio financeiro do mandato do Gro-Mestre Geral, at o trmino do primeiro exerccio do mandato subsequente. 2 Os projetos que compem o plano plurianual sero discriminados e pormenorizados, de acordo com suas caractersticas, na forma estabelecida no Regulamento Geral da Federao. Art. 60. vedado, sem prvia autorizao legislativa: I abertura de crdito especial ou suplementar; II transposio, remanejamento ou transferncia de recursos de uma rubrica para outra ou de rgo para outro; III instituio de fundos de qualquer natureza; IV utilizao especfica de recursos do oramento para cobrir dficit de qualquer rgo do Poder Central; V realizao de dispndios ou doaes; VI concesso de auxlio a Lojas e Grandes Orientes. Art. 61. Os crditos especiais tero vigncia no exerccio financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses, caso em que podero ser reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao oramento do exerccio financeiro subsequente. Art. 62. vedado: I realizar operaes de crdito que excedam o montante das despesas anuais; II conceder crditos ilimitados e abrir crditos adicionais sem indicao dos recursos correspondentes; III realizar despesas ou assumir obrigaes que excedam os crditos oramentrios ou adicionais.

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Art. 63. O Poder Executivo liberar mensalmente, em favor dos Poderes Legislativo e Judicirio, percentuais de quatro e um por cento, respectivamente, da receita efetivada, depositando o valor correspondente em contas a serem movimentadas pelos titulares daqueles Poderes. Pargrafo nico. A distribuio da receita destinada aos Tribunais do Poder Judicirio ser fixada por lei ordinria. Captulo IV DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA Art. 64. A fiscalizao financeira, oramentria, contbil e patrimonial do Grande Oriente do Brasil exercida pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, por intermdio do Tribunal de Contas, que funcionar como rgo de controle externo. 1 O ano financeiro contado de primeiro de janeiro a trinta e um de dezembro. 2 O controle externo compreender: I a apreciao das contas dos responsveis por bens e valores do Grande Oriente do Brasil; II a auditoria financeira, oramentria, contbil e patrimonial do Grande Oriente do Brasil. Art. 65. O Tribunal de Contas dar parecer prvio, at o ltimo dia do ms de fevereiro, sobre as contas que o Gro-Mestre Geral prestar anualmente Soberana Assembleia Federal Legislativa, relativamente ao ano financeiro anterior. Art. 66. O Tribunal de Contas tem sede em Braslia, Distrito Federal, com jurisdio em todo o Territrio Nacional, e recebe o tratamento de Egrgio. 1 O Tribunal de Contas constitudo de nove Ministros, sendo um tero indicado pelo Gro-Mestre Geral e dois teros, pela Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa, entre Mestres Maons possuidores de notrios conhecimentos jurdico-manicos, administrativos, contbeis, econmicos e financeiros, nomeados pelo Gro-Mestre Geral, aps aprovada a indicao de seus nomes pela Soberana Assembleia Federal Legislativa. 2 Os Ministros do Tribunal de Contas tero as mesmas garantias e prerrogativas dos Ministros dos demais Tribunais do Grande Oriente do Brasil e sero nomeados por perodo de trs anos, renovando-se anualmente pelo tero, permitidas recondues. 3 Nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal haver Tribunal de Contas com atribuies correlatas s do Grande Oriente do Brasil, com constituio adequada disponibilidade de recursos humanos. Art. 67. Compete ao Tribunal de Contas: I eleger seu Presidente e demais titulares de sua direo;

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II elaborar, aprovar e alterar seu Regimento Interno; III conceder licena a seus membros; IV realizar por iniciativa prpria ou da Soberana Assembleia Federal Legislativa inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional ou patrimonial, relativamente a recursos oriundos do Grande Oriente do Brasil; V representar ao Gro-Mestre Geral ou ao Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, conforme o caso, sobre o que apurar em inspeo ou auditoria; VI outorgar poderes a terceiros para a execuo de servios que lhe competem nos Grandes Orientes dos Estados, do Distrito Federal e Lojas; VII conceder prazos para que as irregularidades apuradas sejam sanadas e solicitar ao Gro-Mestre Geral ou Soberana Assembleia Federal Legislativa, conforme o caso, as providncias necessrias ao cumprimento das imposies legais. Art. 68. As decises do Tribunal de Contas sero tomadas por maioria de votos e quorum mnimo de cinco Ministros. Pargrafo nico. Das decises do Tribunal de Contas caber pedido de reconsiderao no prazo de dez dias. Art. 69. Nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, a fiscalizao financeira, contbil oramentria e patrimonial ser atribuda s respectivas Assembleias Legislativas auxiliadas por seus Tribunais de Contas. Ttulo V DO PODER EXECUTIVO Captulo I DO GRO-MESTRADO GERAL CONSTITUIO, COMPETNCIA E FUNCIONAMENTO Art. 70. O Gro-Mestrado Geral compe-se do Gro-Mestre Geral, do GroMestre Geral Adjunto, do Conselho Federal e das Secretarias-Gerais. Art. 71. O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto sero eleitos conjuntamente, por cinco anos, em Oficina Eleitoral, pelo sufrgio direto dos Mestres Maons das Lojas Federadas, em um nico turno, em data nica, no ms de maro do ltimo ano do mandato, permitida uma reeleio. 1 Ser considerada eleita a chapa que obtiver a maioria dos votos vlidos. 2 O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto sero destitudos pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, convocada especialmente para esse fim, com base em deciso do Supremo Tribunal Federal Manico Manico,

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transitada em julgado. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Art. 72. Para eleio do Gro-Mestre Geral, dos Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal e seus respectivos adjuntos indispensvel: I a expressa aquiescncia dos candidatos; II a apresentao de seus nomes ao Tribunal competente, subscrita, pelo menos, por sete Lojas, at o dia trinta de novembro do ano anterior ao da eleio. Art. 73. O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto tomaro posse perante a Soberana Assembleia Federal Legislativa no dia vinte e quatro de junho do ano em que forem eleitos e prestaro o seguinte compromisso: Prometo, por minha honra, manter, cumprir e fazer cumprir a Constituio e as Leis do Grande Oriente do Brasil, promover a unio dos Maons, a prosperidade e o bem geral de nossa Instituio e sustentar-lhe os princpios e a soberania, bem como apoiar os poderes pblicos, legitimamente constitudos dentro da verdadeira democracia e dos ideais difundidos por nossa Ordem, para melhor desenvolvimento de nossa Ptria e a felicidade geral do povo brasileiro. Pargrafo nico. O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto so membros ativos de todas as Lojas da Federao, cabendo-lhes satisfazer, com pontualidade, as contribuies pecunirias ordinrias e extraordinrias que lhe forem cometidas legalmente pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal a que pertencerem e somente pelas Lojas de cujos Quadros faam parte como membros efetivos. Art. 74. Se os eleitos para os cargos de Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto no forem empossados na data fixada no artigo anterior, devero ser nos primeiros trinta dias imediatos, salvo motivo de fora maior ou caso fortuito, sob pena de serem declarados vagos os respectivos cargos pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, em sesso plenria. Pargrafo nico. No perodo de vacncia, o Gro-Mestrado Geral ser dirigido pelo Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa ou, em sua falta, pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico. (Nova redao dada pela
Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009)

Art. 75. O Gro-Mestre Geral Adjunto o substituto do Gro-Mestre Geral e, em caso de vacncia ou impedimento em que o Gro-Mestre Geral Adjunto no possa substituir o Gro-Mestre Geral, este ser substitudo, sucessivamente, pelo Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa e pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico. 1 Ocorrendo a vacncia dos cargos de Gro-Mestre Geral e de Gro-Mestre Geral Adjunto no ltimo ano de mandato, o substituto legal completar o restante do mandato.

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2 Se ocorrer a vacncia definitiva dos cargos de Gro-Mestre Geral e de GroMestre Geral Adjunto nos quatro primeiros anos de mandato, ser realizada nova eleio geral, para preenchimento de ambas as vagas, em data a ser fixada pelo Superior Tribunal Eleitoral e na forma estabelecida pelo Cdigo Eleitoral Manico. 3 O Superior Tribunal Eleitoral convocar a eleio de que trata o pargrafo anterior, a qual se realizar no prazo mximo de cento e vinte dias, contados a partir da data da declarao da vacncia pelo Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa. Art. 76. Compete ao Gro-Mestre Geral: I exercer a administrao do Grande Oriente do Brasil, representando-o ativa e passivamente, em juzo ou fora dele; II encaminhar Soberana Assembleia Federal Legislativa anteprojetos de lei que: a) versem sobre matria oramentria e plano plurianual; b) determinem a abertura de crdito; c) fixem salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil; d) concedam auxlio; e) autorizem a criar ou aumentar a despesa do Grande Oriente do Brasil; III encaminhar Soberana Assembleia Federal Legislativa a proposta oramentria para o exerccio seguinte, at quarenta e cinco dias antes da sesso ordinria de setembro; IV remeter Assembleia Federal Legislativa o Plano Plurianual e as Diretrizes Oramentrias, at quarenta e cinco dias antes da sesso ordinria de setembro do ano em que se iniciar o mandato do Gro-Mestre Geral; V sancionar as leis, faz-las publicar e expedir decretos e atos administrativos para sua fiel execuo; VI nomear e exonerar Mestre Maom para o cargo de Delegado Regional; VII nomear e exonerar Mestres Maons para os cargos de Secretrio-Geral, de Secretrio-Geral Adjunto, de Membro do Conselho Federal e de Assessor; VIII presidir todas as sesses manicas, a que comparecer, realizadas por Lojas Federadas ao Grande Oriente do Brasil; IX indicar, para apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa, dois teros dos membros do Supremo Tribunal Federal Manico, do Superior Tribunal de Justia Manico e do Superior Tribunal Eleitoral, e um tero do Tribunal de Contas do Poder Central, acompanhados dos respectivos currculos manicos e profissionais, observado o critrio de renovao do tero; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) X indicar, para apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa, os nomes do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais, acompanhados dos respectivos currculos manicos e profissionais;

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XI nomear os membros dos Tribunais, o Procurador-Geral e os Subprocuradores-Gerais, aps a aprovao dos nomes pela Soberana Assembleia Federal Legislativa; XII autorizar a contratao e a dispensa dos empregados do Grande Oriente do Brasil; XIII autorizar a criao de Lojas e Tringulos, onde no exista Grande Oriente Estadual; XIV intervir em Loja diretamente jurisdicionada ao Poder Central para garantir sua integridade e o fiel cumprimento da Constituio; XV encaminhar Soberana Assembleia Federal Legislativa a prestao de contas do exerccio anterior, at trinta dias antes da sesso ordinria de maro; XVI comparecer Soberana Assembleia Federal Legislativa, na sesso ordinria do ms de maro, para apresentar mensagem sobre a gesto do Grande Oriente do Brasil, durante o exerccio findo; XVII propor ao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo; XVIII declarar remido perante o Grande Oriente do Brasil o Maom considerado total e permanentemente invlido; XIX autorizar a filiao de Maom, portador do documento legal de desligamento, oriundo de associao manica reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil, em Loja a ele diretamente jurisdicionada. Art. 77. Compete privativamente ao Gro-Mestre Geral: I convocar e presidir a Suprema Congregao da Federao; II definir e tornar pblica a posio do Grande Oriente do Brasil nos momentos de crise e insegurana no Pas, com prvio referendo da Soberana Assembleia Federal Legislativa; III intervir no Poder Executivo de qualquer Grande Oriente para garantir a integridade do Grande Oriente do Brasil e o fiel cumprimento da Constituio; IV criar Delegacias Regionais; V expedir Carta Constitutiva de Grandes Orientes; VI expedir Carta Constitutiva de Lojas, aps ser aprovada sua criao ou regularizao pelo respectivo Grande Oriente; VII expedir Carta Constitutiva Loja oriunda de associao manica no reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil, aps ser aprovada sua regularizao pelo respectivo Grande Oriente; VIII expedir a Palavra Semestral, nos meses de janeiro e julho, por meio dos Grandes Orientes dos Estados, do Distrito Federal e das Delegacias, para as Lojas que estiverem no gozo de seus direitos manicos; IX celebrar tratados, convnios e protocolos de inteno que devero ser aprovados pela Soberana Assembleia Federal Legislativa e revistos periodicamente;

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X nomear Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasil nas Potncias Manicas estrangeiras; XI remitir dvidas de Grandes Orientes dos Estados, do Distrito Federal, de Lojas e de Maons perante o Grande Oriente do Brasil, aps a aprovao da Soberana Assembleia Federal Legislativa; XII aprovar e determinar a aplicao dos rituais especiais e dos trs graus simblicos; XIII deliberar, em ltima instncia, sobre processo de regularizao rejeitado por Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal; XIV autorizar a reduo de interstcio para fins de elevao e exaltao; XV autorizar a habilitao de Maom que no tenha trs anos de exaltado ao grau de Mestre para concorrer a cargo de Venervel Mestre; XVI suspender os direitos manicos de membro por ato fundamentado; XVII excluir do Grande Oriente do Brasil o Maom que vier a perder definitivamente os direitos assegurados por esta Constituio; XVIII suspender provisria ou definitivamente o funcionamento de Loja, observado o disposto no Regulamento Geral da Federao. Pargrafo nico. Enquanto no for expedida a Carta Constitutiva, a Loja poder funcionar provisoriamente, se autorizada pelo Gro-Mestre Geral. Captulo II DO IMPEDIMENTO DO GRO-MESTRE GERAL E DA PERDA DO MANDATO Art. 78. Ficar sujeito a processo sancionvel com o afastamento ou perda de mandato, mediante contraditrio que ter trmite perante a Soberana Assembleia Federal Legislativa, o Gro-Mestre Geral que infringir um ou mais dos seguintes princpios: I a integridade da Federao; II o livre exerccio do Poder Legislativo e Judicirio; III a probidade administrativa; IV a aplicao da lei oramentria; V o cumprimento das decises judiciais. Art. 79. A acusao poder ser feita: I pela Loja; II pelo Deputado Federal; III pelo Procurador-Geral. Art. 80. Considerada procedente a acusao, respeitado o contraditrio, ser ela submetida apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa.

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Pargrafo nico. O quorum mnimo exigido para a admisso da acusao contra o Gro-Mestre Geral ser de dois teros dos Deputados Federais presentes na sesso, observada a presena mnima de um tero dos membros da Soberana Assembleia Federal Legislativa. Art. 81. As normas processuais e de julgamento do Gro-Mestre Geral sero estabelecidas por lei. Captulo III DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO E DO CONSELHO FEDERAL Art. 82. O Gro-Mestre Geral Adjunto o substituto do Gro-Mestre Geral e preside o Conselho Federal. Art. 83. O Conselho Federal, rgo consultivo e de assessoramento, um colegiado presidido pelo Gro-Mestre Geral Adjunto constitudo de trinta e trs Mestres Maons regulares, que tenham, no mnimo, cinco anos no grau, nomeados pelo Gro-Mestre Geral, e se rene bimestralmente, ou extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou pelo Gro-Mestre Geral, e tem o tratamento de Ilustre. Art. 84. A administrao do Conselho Federal presidida pelo Gro-Mestre Geral Adjunto e composta por um Vice-Presidente, um Secretrio e trs Comisses Permanentes, eleitos entre si. 1 O cargo de Secretrio ter adjunto. 2 As Comisses Permanentes do Conselho Federal so as de Constituio e Justia, de Educao e Cultura e de Oramento e Finanas. 3 O mandato da Administrao do Conselho Federal de um ano, permitidas reeleies. Art. 85. Compete ao Conselho Federal: I eleger, anualmente, sua Administrao e Comisses; II elaborar e atualizar seu Regimento Interno; III apreciar e emitir parecer sobre a proposta oramentria do Grande Oriente do Brasil; IV apreciar e emitir parecer sobre o balancete e o acompanhamento da execuo oramentria mensal do Grande Oriente do Brasil; V apreciar e emitir parecer sobre a validade dos Estatutos das Lojas; VI emitir parecer sobre fuso de Lojas; VII apreciar e emitir parecer sobre questes administrativas levantadas por Loja, Delegacia, Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, inclusive os recursos relativos placet ex-officio;

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VIII propor ao Gro-Mestre Geral a concesso de indulto ou a comutao de sano imposta a Maom ou a Loja; IX propor regulamentao para confeco e uso de insgnias e paramentos das Dignidades da Federao; X elaborar projeto normativo, com especificaes pormenorizadas, para a confeco de certificados, diplomas e cartas constitutivas previstos na legislao do Grande Oriente do Brasil. Art. 86. As decises do Conselho Federal sero tomadas sempre por maioria simples, e o quorum mnimo exigido para as sesses de metade mais um de seus membros. Pargrafo nico. Os pareceres e propostas cometidos ao Conselho Federal sero submetidos apreciao do Gro-Mestre Geral. Captulo IV DAS SECRETARIAS-GERAIS Art. 87. As Secretarias-Gerais so rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil. Art. 88. As Secretarias-Gerais so: I de Administrao e Patrimnio; II da Guarda dos Selos; III das Relaes Manicas Exteriores; IV do Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem; V de Educao e Cultura; VI de Finanas; VII de Previdncia e Assistncia; VIII de Orientao Ritualstica; IX de Planejamento; X de Entidades Paramanicas; XI de Comunicao e Informtica; XII de Gabinete. Art. 89. O Regulamento Geral da Federao disciplinar a competncia das Secretarias-Gerais. Captulo V DA SUPREMA CONGREGAO DA FEDERAO

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Art. 90. A Suprema Congregao da Federao o rgo consultivo de mais alto nvel do Grande Oriente do Brasil, cuja competncia ser estabelecida no Regulamento Geral da Federao. Art. 91. A Suprema Congregao da Federao tem a seguinte composio: I Gro-Mestre Geral, que a preside; II Gro-Mestre Geral Adjunto; III Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa; IV Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) V Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) VI Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal; VII Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; VIII Procurador-Geral; IX Secretrio-Geral de Gabinete, que exercer o cargo de secretrio. Pargrafo nico. A convocao da Suprema Congregao da Federao ser efetuada pelo Gro-Mestre Geral ou pela metade mais um dos seus membros. Captulo VI DAS RELAES MANICAS Art. 92. O Grande Oriente do Brasil dever manter e ampliar relaes de mtuo reconhecimento e amizade com outras Potncias Manicas. Captulo VII DOS TTULOS E CONDECORAES MANICAS Art. 93. O Grande Oriente do Brasil poder agraciar Lojas, Maons e noMaons com ttulos e condecoraes, nos termos da Lei.

Captulo VIII DO MINISTRIO PBLICO MANICO Art. 94. So membros do Ministrio Pblico do Grande Oriente do Brasil o Procurador-Geral, os Subprocuradores- Gerais, os Procuradores dos Estados e do

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Distrito Federal, os Subprocuradores dos Estados e do Distrito Federal e os Oradores das Lojas da Federao, observada a competncia nas suas jurisdies. Art. 95. O Ministrio Pblico Manico do Grande Oriente do Brasil presidido pelo Procurador-Geral, ao qual se subordinam trs Subprocuradores-Gerais, todos nomeados pelo Gro-Mestre Geral, depois de aprovados seus nomes pela Soberana Assembleia Federal Legislativa. 1 O Procurador-Geral e os Subprocuradores-Gerais sero escolhidos entre Mestres Maons de reconhecido saber jurdico e slida cultura manica, e seus nomes sero submetidos apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa, acompanhados dos respectivos currculos manicos e profissionais. 2 Os mandatos do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais extinguirse-o com o trmino do mandato do Gro-Mestre Geral, podendo ser demitidos ad nutum. Art. 96. Compete ao Ministrio Pblico: I promover e fiscalizar o cumprimento e a guarda desta Constituio, do Regulamento Geral da Federao e das leis ordinrias; II denunciar os infratores da lei manica aos rgos competentes; III representar ou oficiar, conforme o caso, ao Supremo Tribunal Federal Manico a argio de inconstitucionalidade de lei e atos normativos do Grande Oriente do Brasil e dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) IV defender os interesses do Grande Oriente do Brasil em questes manicas e de mbito no manico. Pargrafo nico. Quando as circunstncias assim o exigirem, autorizado pelo Gro-Mestre Geral, o Procurador-Geral poder indicar advogado no Maom, que ser contratado pelo Gro-Mestrado Geral, para defender os interesses do Grande Oriente do Brasil, em contencioso de mbito externo. TTULO VI DO PODER JUDICIRIO Captulo I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 97. O Poder Judicirio exercido pelos seguintes rgos: I Supremo Tribunal Federal Manico (*); II Superior Tribunal de Justia Manico Manico (**); III Superior Tribunal Eleitoral; IV Tribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal; V Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal; VI Conselhos de Famlia;

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VII Oficinas Eleitorais. (*) e (**) (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 07, de 23.03.2009, publicada no Boletim Oficial do GOB n 06, de 13.04.2009, pg. 46) Art. 98. Compete aos Tribunais: I eleger seus presidentes e demais componentes de sua direo; II elaborar seus Regimentos Internos e organizar servios auxiliares; III conceder licena a seus membros e seus auxiliares; IV manter, defender, guardar e fazer respeitar a Constituio, o Regulamento Geral da Federao e demais leis ordinrias; V processar e julgar todas as infraes de sua competncia; VI assegurar o princpio do contraditrio e do devido processo legal, proporcionando s partes a mais ampla defesa; VII decidir as controvrsias de natureza manica entre Maons, entre estes e Lojas, entre Lojas e entre elas e o Grande Oriente do Brasil, os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal. Art. 99. A ao da justia manica independente e ser exercida em todos os rgos da Federao. Pargrafo nico. A Lei definir as infraes, cominar as sanes e fixar as regras processuais. Art. 100. Nas controvrsias de natureza manica, cuja situao conflitiva somente possa ser dirimida por meio do judicirio no manico, podem as partes adotar o juzo arbitral manico. Pargrafo nico. O processo submetido a juzo arbitral obedecer, no que for aplicvel, s disposies concernentes s leis brasileiras. Art. 101. Os Juzes e Ministros dos Tribunais gozaro de imunidade quanto a delitos de opinio, desde que em funo de exerccio do respectivo cargo.

Captulo II DOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL Seo I Do Supremo Tribunal Federal Manico Art. 102. O Supremo Tribunal Federal Manico, rgo mximo do Poder Judicirio, com sede em Braslia-DF e jurisdio em todo o territrio nacional,

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compe-se de nove Ministros e tem o tratamento de Excelso. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) 1 Os Ministros sero nomeados pelo Gro-Mestre Geral, sendo: I dois teros indicados pelo Gro-Mestre Geral e um tero pela Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa; II as indicaes dos nomes de que trata o inciso anterior, acompanhadas dos respectivos currculos manicos e profissionais, sero submetidas apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa. 2 Os Ministros escolhidos dentre Mestres Maons de reconhecido saber jurdico-manico serviro por um perodo de trs anos, renovando-se anualmente o Tribunal pelo tero, permitidas recondues. Art. 103. Compete ao Supremo Tribunal Federal Manico: (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) I processar e julgar originariamente: a) os seus membros, o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, os membros da Soberana Assembleia Federal Legislativa, os do Superior Tribunal de Justia Manico, os do Superior Tribunal Eleitoral e do Tribunal de Contas do Poder Central, o Procurador Geral e os Garantes de Amizade; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) b) mandado de segurana, quando o coator for Tribunal ou autoridade mencionada na alnea anterior ou Tribunal de Justia dos Estados ou do Distrito Federal ou quando houver perigo de consumar-se a coao, antes que outro Tribunal possa conhecer do pedido; c) a representao por inconstitucionalidade de lei ou ato normativo; d) as aes rescisrias de seus julgados; II fazer cumprir suas decises; III julgar em recurso ordinrio: a) mandado de segurana decidido em ltima instncia pelo Superior Tribunal de Justia Manico e pelo Superior Tribunal Eleitoral, quando denegatria a deciso; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) IV julgar, em recurso extraordinrio, as causas decididas pelos outros Tribunais: a) quando a deciso for contrria a dispositivo constitucional; b) quando se questionar sobre a validade de lei e atos normativos do Grande Oriente do Brasil, em face de dispositivos desta Constituio, e a deciso recorrida negar aplicao lei impugnada; c) sobre expulso imposta a Maom; d) sobre decises do Superior Tribunal Eleitoral.

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1 O julgamento da ao de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo independer do pronunciamento do Procurador-Geral, quando ele no o fizer no prazo que lhe compete cumprir. 2 Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, o Supremo Tribunal Federal Manico poder declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Seo II Do Superior Tribunal de Justia Manico Art. 104. O Superior Tribunal de Justia Manico, com sede em Braslia-DF e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de nove Ministros, e tem o tratamento de Colendo. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Art. 105. O Superior Tribunal de Justia Manico organiza-se nos moldes do Supremo Tribunal Federal Manico, aplicando-se, no que couber, as disposies que so concernentes, inclusive sua composio, exigindo-se de seus membros conhecimentos jurdico-manicos. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Art. 106. Os Ministros do Superior Tribunal de Justia Manico so indicados e nomeados com base nos mesmos critrios adotados para Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico (v. Errata constante do Boletim Oficial do GOB n 15, de 24.08.2010, pg. 5) Art. 107. Compete ao Superior Tribunal de Justia Manico: (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) I processar e julgar originariamente: a) os Secretrios-Gerais, os membros do Conselho Federal, os SubprocuradoresGerais, os Gro-Mestres dos Estados e seus Adjuntos, o Gro-Mestre do Distrito Federal e seu Adjunto, os Presidentes das Assembleias Estaduais Legislativas e do Distrito Federal, os Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal, os Delegados Regionais, os Membros e Dignidades das Lojas diretamente vinculadas ao Poder Central; (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 06, de 23.03.2009, publicada no Boletim Oficial do GOB n 06, de 13.04.2009, pg. 46) b) as causas fundadas em Tratados do Grande Oriente do Brasil com Potncia Manica; c) as aes rescisrias de seus julgados;

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d) os mandados de segurana, quando a autoridade coatora no estiver sujeita jurisdio do Supremo Tribunal Federal Manico; (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) e) as causas entre os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal e Lojas de sua respectiva jurisdio; II decidir os conflitos de jurisdio entre quaisquer dos Tribunais e os conflitos entre autoridades do Grande Oriente do Brasil e as dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal; III julgar, em recurso ordinrio: a) os mandados de segurana decididos em nica instncia pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal, quando denegatria a deciso; b) a validade de lei ou de ato normativo expedido pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, em face de lei do Grande Oriente do Brasil e a deciso recorrida julgar vlida tal norma, quando contestada; c) a interpretao da lei do Grande Oriente do Brasil invocada quando for diversa da que lhe hajam dado quaisquer dos outros Tribunais; d) as decises dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal. Seo III Do Superior Tribunal Eleitoral Art. 108. O Superior Tribunal Eleitoral tem sede em Braslia-DF e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de nove ministros, e tem o tratamento de Colendo. 1 Os Ministros so nomeados pelo Gro-Mestre Geral, sendo: I dois teros indicados pelo Gro-Mestre Geral e um tero pela Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa; II as indicaes dos nomes de que trata o inciso anterior, acompanhadas dos respectivos currculos manicos e profissionais, sero submetidas apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa. 2 Os Ministros escolhidos dentre Mestres Maons, de reconhecido saber jurdico-manico, serviro por um perodo de trs anos, renovando-se anualmente o Tribunal pelo tero, permitidas recondues. Art. 109. Ao Superior Tribunal Eleitoral compete: I conduzir o processo eleitoral desde o registro de candidatos a Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto, a apurao e a proclamao dos eleitos at a expedio dos respectivos diplomas; II fixar a data nica de eleio para Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto;

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III proceder ao reconhecimento e s decises das argies de inelegibilidade e incompatibilidade do Gro-Mestre Geral, do Gro-Mestre Geral Adjunto e dos Deputados Federais e Suplentes e eventual cassao; IV julgar os litgios sobre os pleitos eleitorais na jurisdio, que s podem ser anulados pelo voto de dois teros de seus membros; V diplomar os Deputados Soberana Assembleia Federal Legislativa; VI conduzir o processo eleitoral para a escolha da Administrao de Loja jurisdicionada diretamente ao Poder Central e de seu Orador, bem como do respectivo Deputado Federal e seu Suplente, inclusive em data no compreendida no ms de maio; VII processar e julgar, originariamente, os mandados de segurana, quando a autoridade coatora estiver sujeita sua jurisdio; VIII processar e julgar, originariamente, os mandados de segurana, quando a autoridade coatora for membro do Tribunal Eleitoral Estadual ou do Distrito Federal. Captulo III DOS TRIBUNAIS REGIONAIS Seo I Dos Tribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal Art. 110. Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm um Tribunal de Justia prprio, com jurisdio restrita sua rea territorial, e tm o tratamento de Egrgio. Art. 111. Os Tribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal organizam-se nos moldes do Superior Tribunal de Justia Manico, aplicando-se-lhes, no que couber, as disposies que lhes so concernentes, inclusive sua composio, exigindo-se de seus membros conhecimentos jurdico-manicos. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Art. 112. Os Juzes dos Tribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal so indicados e nomeados com base nos mesmos critrios adotados para Ministros do Superior Tribunal de Justia Manico. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Pargrafo nico. No Grande Oriente onde no haja disponibilidade suficiente de recursos humanos, podero atuar como Juzes do Egrgio Tribunal de Justia, para composio de quorum, Juizes do Tribunal Eleitoral do mesmo Grande Oriente.

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Art. 113. Compete aos Tribunais de Justia processar e julgar, originariamente, no mbito de suas jurisdies: I seus membros, os Deputados das Assembleias dos Estados e do Distrito Federal, os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, os Subprocuradores dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Conselhos dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal e os Secretrios; II os membros das Lojas; III as aes rescisrias de seus julgados; IV os mandados de segurana, quando a autoridade coatora no estiver sujeita jurisdio do Superior Tribunal de Justia Manico. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Seo II Dos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal Art. 114. Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm um Tribunal Eleitoral prprio, com jurisdio restrita sua rea territorial, e tm o tratamento de Egrgio. Art. 115. Os Tribunais Eleitorais dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal organizam-se nos moldes do Superior Tribunal Eleitoral, aplicando-selhes, no que couber, as disposies que lhes so concernentes, inclusive sua composio, exigindo-se de seus membros conhecimentos jurdico-manicos. Art. 116. Os Juzes dos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal so indicados e nomeados com base nos mesmos critrios adotados para Ministros do Superior Tribunal Eleitoral. Pargrafo nico. No Grande Oriente onde no haja disponibilidade suficiente de recursos humanos, podero atuar como Juzes do Tribunal Eleitoral, para composio de quorum, Juizes do Tribunal de Justia do mesmo Grande Oriente. Art. 117. Aos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal compete: I a conduo do processo eleitoral desde o registro de candidatos a GroMestre e Gro-Mestre Adjunto dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, a apurao e a proclamao dos eleitos at a expedio dos respectivos diplomas; II a fixao da data nica de eleio para Gro-Mestres dos Estados, do Distrito Federal e seus respectivos Adjuntos; III o reconhecimento e as decises das argies de inelegibilidade e incompatibilidade do Gro-Mestre Estadual, do Gro-Mestre Estadual Adjunto e dos Deputados Estaduais e suplentes, e eventual cassao;

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IV a diplomao dos Deputados s Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito Federal; V o julgamento dos litgios sobre os pleitos eleitorais na jurisdio, que s podem ser anulados pelo voto de dois teros de seus membros; VI a conduo do processo eleitoral para a escolha da Administrao de Loja, seu Orador, seu Deputado Federal, Estadual ou Distrital e seus respectivos Suplentes, inclusive em data no compreendida no ms de maio; VII processar e julgar, originariamente, os mandados de segurana, quando a autoridade coatora no estiver sujeita jurisdio do Colendo Superior Tribunal Eleitoral. Art. 118. Das decises dos Tribunais Eleitorais Estaduais somente caber recurso ao Superior Tribunal Eleitoral, quando: I forem proferidas contra expressa disposio de lei; II ocorrerem divergncias na interpretao de lei entre dois ou mais Tribunais Eleitorais; III versarem sobre inelegibilidade e incompatibilidade ou expedio de diploma nas eleies de Deputados e de seus Suplentes s Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito Federal; IV denegarem mandado de segurana. Captulo IV DOS CONSELHOS DE FAMILIA E DAS OFICINAS ELEITORAIS Seo I Dos Conselhos de Famlia Art. 119. A composio, competncia e funcionamento do Conselho de Famlia, rgo constitudo pelas Lojas para conciliar seus membros, ser regulamentado por lei. Seo II Das Oficinas Eleitorais Art. 120. As Lojas, quando reunidas em sesso eleitoral, denominam-se Oficinas Eleitorais. Art. 121. Compete Oficina Eleitoral, obedecidas as disposies da Lei e na forma que o Cdigo Eleitoral Manico estabelecer, eleger: I as Dignidades da Ordem; II os Deputados Soberana Assembleia Federal Legislativa e Assembleia Estadual Legislativa e do Distrito Federal, bem como seus respectivos Suplentes;

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III sua Administrao e seu Orador. Ttulo VII DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES Captulo I DAS INCOMPATIBILIDADES Art. 122. So incompatveis: I os cargos de qualquer Poder manico com os de outro Poder; II o cargo de Orador com o de membro de qualquer Comisso Permanente; III o cargo de Tesoureiro e o de Hospitaleiro com o de membro da Comisso de Finanas ou de Contas; IV o cargo de Juiz com o de Ministro de qualquer Tribunal, ressalvado o caso de convocao para composio de quorum; V o cargo de Procurador-Geral com o de Procurador dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e destes com qualquer cargo em Loja; VI o cargo de Dignidades em mais de duas Lojas ou em qualquer outro cargo fora delas; VII o mandato de Deputado Federal com o mandato de Deputado pelo Grande Oriente dos Estados ou do Distrito Federal; VIII cargos na Administrao Federal, inclusive os Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasil perante Potncias manicas estrangeiras, com cargos na Administrao dos Estados e do Distrito Federal. 1 Excetua-se da proibio o Deputado que vier a ocupar cargo de Secretrio e Conselheiro, quando convocado pelo respectivo Gro-Mestre do Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal a que esteja jurisdicionada a Loja que representa, ocasio em que ter o respectivo mandato suspenso temporariamente. 2 vedada a nomeao para qualquer cargo ou funo, de atual detentor ou ex-detentor de mandato, que tenha prestao de contas rejeitada. Captulo II DAS INELEGIBILIDADES Art. 123. inelegvel: I para os cargos de Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto, o Mestre Maom: a) que no tenha exercido atividade manica ininterrupta no Grande Oriente do Brasil, como Mestre Maom, nos ltimos sete anos, pelo menos, contados da data limite para a candidatura; b) que no esteja em pleno gozo de seus direitos manicos; c) que no seja brasileiro;

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d) que tenha idade inferior a trinta e cinco anos; e) que no tenha, nos ltimos quatro anos anteriores eleio, contados da data limite para a candidatura, pelo menos cinquenta por cento de frequncia em Loja Federada ao Grande Oriente do Brasil a que pertena; II para os cargos de Gro-Mestre dos Estados e do Distrito Federal, bem como para os respectivos Adjuntos, o Mestre Maom: a) que no tenha exercido atividade manica ininterrupta no Grande Oriente do Brasil, como Mestre Maom, nos ltimos cinco anos, pelo menos, contados da data limite para a candidatura; b) que no esteja em gozo de seus direitos manicos; c) que no seja brasileiro; d) que tenha idade inferior a trinta e cinco anos; e) que no tenha, nos ltimos trs anos anteriores eleio, contados da data limite para a candidatura, pelo menos cinquenta por cento de frequncia em Loja Federada ao Grande Oriente do Brasil a que pertena; III para o cargo de Deputado, o Mestre Maom: a) que no tenha exercido atividade manica ininterrupta no Grande Oriente do Brasil, como Mestre Maom, nos ltimos trs anos, pelo menos, contados da data limite para a candidatura e que no esteja em pleno gozo de seus direitos manicos; b) que no tenha, nos ltimos dois anos anteriores eleio, contados da data limite para a candidatura, pelo menos cinquenta por cento de frequncia como membro efetivo da sua Loja, ressalvada a hiptese de Loja recm-criada, cuja frequncia ser apurada a partir do dia em que iniciar suas atividades; IV para Venervel de Loja, o Mestre Maom: a) que no tenha exercido atividade manica ininterrupta no Grande Oriente do Brasil, como Mestre Maom, nos ltimos trs anos pelo menos, contados da data limite para a candidatura e que no esteja em pleno gozo de seus direitos manicos; b) que no tenha, no mnimo, nos ltimos dois anos anteriores eleio, cinquenta por cento de frequncia como membro efetivo da Loja que pretende presidir, ressalvada a hiptese de Loja recm-criada, cuja frequncia ser apurada a partir do dia em que iniciar suas atividades. 1 Esto dispensados de frequncia, para os fins previstos neste artigo, e isentos da frequncia mnima estabelecida para fins de eleio, podendo, portanto, votar e ser votados: o Gro-Mestre Geral, o GroMestre Geral Adjunto, os Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal, os Gro-Mestres Adjuntos dos Estados e do Distrito Federal, os Deputados Federais, Estaduais e Distritais; os Ministros do Tribunal de Contas, o Procurador-Geral; os Subprocuradores Gerais e os membros dos Poderes Executivos e Judicirios, exceto os dos Conselhos de Famlia e das Oficinas Eleitorais. (Nova Redao dada pela Emenda

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Constitucional n 1, de 01/12/2007, Publicada no Boletim Oficial do GOB N 23, DE 20/12/2007) 2 vedada a candidatura, a qualquer mandato eletivo, de atual detentor ou exdetentor de mandato que: a) tenha prestao de contas rejeitada por irregularidade insanvel ou por deciso irrecorrvel do rgo competente, salvo se a questo esteja sendo apreciada pelo Poder Judicirio, com base em recurso interposto em prazo no superior a sessenta dias da data da rejeio havida; b) no tenha prestado contas e que esteja sendo objeto de tomada de contas pela Assembleia da Loja, no caso de Venervel, pela Assembleia Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, quando se tratar de Gro-Mestre do Estado ou do Distrito Federal, e pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, relativamente ao GroMestre Geral. Ttulo VIII DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS Captulo I DAS DISPOSIES FINAIS Art.124. Casos omissos relativos competncia das autoridades manicas podero ser supridos por meio de emenda ou de reforma constitucional, observado o processo legislativo previsto nesta Constituio, aplicando-se em outras hipteses a legislao brasileira. Art. 125. So Smbolos privativos do Grande Oriente do Brasil: a Bandeira, o Hino, o Selo e o Timbre Manicos. Art. 126. A presena da Bandeira do Grande Oriente do Brasil e da Bandeira Nacional obrigatria em todas as sesses realizadas por Loja da Federao, independentemente do Rito por ela praticado. Art. 127. Todos os Rituais Especiais e Simblicos dos Ritos adotados no Grande Oriente do Brasil sero por este editados e expedidos para as Lojas da Federao, devidamente autenticados. Art. 128. Sero mantidos os tratados, os convnios e os protocolos de inteno firmados pelo Grande Oriente do Brasil na vigncia das Constituies anteriores. Art. 129. Os Garantes de Amizade das Potncias manicas amigas junto ao Grande Oriente do Brasil e deste junto quelas gozaro de prerrogativas e imunidades inerentes ao alto cargo que ocupam.

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Art. 130. Os cargos eletivos bem como de nomeao ou de designao sero exercidos gratuitamente, e seus ocupantes no recebero do Grande Oriente do Brasil nenhuma remunerao. Art. 131. Os Maons no respondem individualmente por obrigaes assumidas pela Instituio. Art. 132. O titular de qualquer cargo cujo mandato tenha chegado a termo, no caso de no existncia do substituto legal, permanecer em exerccio at a posse de seu sucessor, exceto no caso dos Deputados Federais, Estaduais e Distritais, do Gro-Mestre Geral, do Gro-Mestre Geral Adjunto, dos Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal, dos Gro-Mestres Adjuntos dos Estados e do Distrito Federal, dos Ministros dos Tribunais Superiores e dos Ministros do Tribunal de Contas. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n 4, de 15/03/2008, publicada pgina 38 do Boletim Oficial do GOB n 06, de 18/04/2008) Art. 133. A extino do Grande Oriente do Brasil s poder ocorrer se o nmero de suas Lojas reduzir-se a menos de trs. 1 Em caso de extino do Grande Oriente do Brasil, seus bens sero doados Biblioteca Nacional, ao Arquivo Nacional e ao Patrimnio Histrico Nacional da Repblica Federativa do Brasil. 2 A extino de que trata o presente artigo s poder ser decidida pelo voto de, no mnimo, dois teros dos membros das Lojas remanescentes, em sesso especial, convocada para esse fim. Art. 134. So oficialmente considerados feriados manicos o dia dezessete de junho, como o Dia Nacional do Grande Oriente do Brasil, e o dia vinte de agosto, como Dia do Maom. Art. 135. As frias manicas ocorrem no perodo de vinte e um de dezembro a vinte de janeiro do ano seguinte e optativamente, a critrio das Lojas, no ms de junho ou julho. Art. 136. O Maom desligado de outra Potncia manica poder filiar-se ao Grande Oriente do Brasil, mediante regularizao, em uma das Lojas da Federao, e contar o tempo de atividade exercido na potncia de origem. Art. 137. Ficam mantidas e reconhecidas a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul, a Federao Nacional de Lowtons e a Ao Paramanica Juvenil. 1 As entidades de que trata o caput do artigo ficaro sob a tutela administrativa da Secretaria-Geral para Entidades Paramanicas, bem como de outras associaes assemelhadas que venham a ser criadas ou reconhecidas no mbito do Grande Oriente do Brasil.

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2 Fica expressamente reconhecida, para todos os fins de direito, a Ordem DeMolay e a Ordem Internacional das Filhas de J. (Texto considerado inconstitucional por Acrdo de 30 de maio de 2008, do Supremo Tribunal Federal Manico, Processo n. 397/2007, publicado no Boletim Oficial n 10, de 23/6/2008) Art. 138. As Instituies cujas finalidades sejam compatveis com os princpios da Maonaria e exeram, de fato, atividades benficas comunidade, podero ser reconhecidas de utilidade manica, por deciso da Soberana Assembleia Federal Legislativa, s podendo ser subvencionadas no caso de seus Estatutos terem sido registrados, atravs do Conselho Federal, na Secretaria-Geral da Guarda dos Selos. Art. 139. Atos normativos administrativos infralegais somente estaro aptos produo de efeitos jurdicos se forem expedidos com base em competncia expressa e devidamente prevista nesta Constituio. Art. 140. Continua em vigor a legislao existente, no que no contrariar esta Constituio. Art. 141. A Lei definir infraes manicas, estabelecendo sanes e o seu processo. Captulo II DAS DISPOSIES TRANSITRIAS Art. 142. Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e todos os rgos do Grande Oriente do Brasil devero adaptar suas Constituies, Estatutos e Regimentos Internos a esta Constituio no prazo mximo de um ano aps sua publicao. Pargrafo nico. As Lojas da Federao devero adaptar seus Estatutos e Regimentos Internos a esta Constituio e Constituio de seu respectivo Estado e do Distrito Federal no prazo mximo de seis meses, aps sua publicao. Art. 143. Aps publicada a Constituio, o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa designar, em sessenta dias, comisses de Maons para elaborarem, no prazo de um ano, a contar da data da designao, o novo Regulamento Geral da Federao e os respectivos anteprojetos do Cdigo Disciplinar Manico, do Cdigo Processual Manico e do Cdigo Eleitoral Manico. Art. 144. Ficam respeitados os atuais mandatos dos membros do Supremo Tribunal Federal Manico, do Superior Tribunal Eleitoral, dos Tribunais de Justia, bem como do Tribunal de Contas e os da Soberana Assembleia Federal

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Legislativa. (Nova redao dada pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n 6, de 13/4/2009) Art. 145. A Delegacia Regional do Estado do Acre, publicada a presente Constituio, passar a constituir-se como Grande Oriente do Estado do Acre. Art. 146. O Conselho Federal elaborar projeto para o estabelecimento de normas protocolares a serem observadas quando da realizao de sesses magnas reservadas ou pblicas, bem como por ocasio de festas e banquetes organizados pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e pelas Lojas. Art. 147. Sero concedidos ttulos de membros Honorrios da Soberana Assembleia Federal Legislativa aos Constituintes de 2006. Art. 148. A presente Constituio entrar em vigor trinta dias aps sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Sala das Sesses, 25 de maio de 2007.

(*) Publicada no Boletim Especial Constituio - de 25/05/2007 Pg. 01 a 41

REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO

LEI N 0099, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008, DA EV


(Atualizada com as alteraes introduzidas pelas Leis ns 104, de 26 de maro de 2009, publicada no Boletim Oficial do GOB n 6, edio de 13/04/2009; 105, de 26 de maro de 2009, publicada no Boletim

60 Oficial do GOB n 6, edio de 13/04/2009; n 107, de 30 de setembro de 2009, publicada no Boletim Oficial do GOB n 19, edio de 16/10/2009; 110, de 30 de maro de 2010, publicada no Boletim Oficial do GOB n 06, edio de 13/04/2010, pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010; 114, de 18 de setembro de 2010, publicada no Boletim Oficial do GOB n 18, edio de 07/10/2010; 118, de 23 de maro de 2011, publicada no Boletim Oficial do GOB n 06, edio de 14/04/2011; 119, de 23 de maro de 2011, publicada no Boletim Oficial do GOB n 06, edio de 14/04/2011; 120, de 23 de maro de 2011, publicada no Boletim Oficial do GOB n 06, edio de 14/04/2011; 122, de 14 de dezembro de 2011, publicada no Boletim Oficial do GOB n 01, edio de 31/01/2012; 123, de 14 de dezembro de 2011, publicada no Boletim Oficial do GOB n 01, edio de 31/01/2012).

INSTITUI O REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, FAZ SABER a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte LEI: TTULO I DOS MAONS CAPTULO I DA ADMISSO Seo I Do Processamento da Admisso Art. 1 A admisso depende da comprovao dos seguintes requisitos: I ser maior de dezoito anos e do sexo masculino; II estar em pleno gozo da capacidade civil; III ser de bons costumes e ter reputao ilibada; IV possuir, no mnimo, instruo de ensino fundamental completo ou equivalente e ser capaz de compreender, aplicar e difundir os ideais da instituio; V ter profisso ou meio de vida lcito, devendo auferir renda que permita uma condio econmico-financeira que lhe assegure subsistncia prpria e de sua famlia, sem prejuzo dos encargos manicos; VI no professar ideologia que se oponha aos princpios manicos; VII no apresentar limitao ou molstia que o impea de cumprir os deveres manicos; VIII residir, pelo menos h um ano, no municpio onde funciona a Loja em que for proposto, ou dois anos em localidades prximas; IX1 aceitar a existncia de um Princpio Criador; (NR)
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Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: IX - aceitar a existncia de Princpio Criador;

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X contar com a concordncia da esposa ou companheira; se solteiro, obter a concordncia dos pais ou responsveis, se deles depender; XI comprometer-se, por escrito, a observar os princpios da Ordem. Pargrafo nico. Os Lowtons, os De Molay, os Apejotistas e os estudantes de curso superior de graduao sero admitidos como maons na forma da Constituio. Art. 2. A falta de qualquer dos requisitos do artigo anterior, ou sua insuficincia, impede a admisso. Art. 3. A admisso ao quadro de uma Loja se dar por: I iniciao; II 2filiao: quando se tratar de Obreiro ativo pertencente ao quadro de Loja federada ao Grande Oriente do Brasil e que seja portador de placet vlido de Loja desta Federao ou de potncia regularmente reconhecida; (NR) III regularizao: quando se tratar de Obreiros oriundos de instituies no reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil, ou que tenham seu placet vencido. Art. 4. A entrega da proposta de admisso aos interessados depender de deliberao prvia de uma Loja da Federao, observando-se os seguintes procedimentos: I o maom interessado em apresentar um candidato dever preencher o formulrio de prvia e entreg-lo ao Venervel Mestre, que manter em sigilo o nome do proponente. O formulrio dever conter os dados bsicos para a identificao do candidato (nome, endereo, profisso, local de trabalho) e ser lido na sesso ordinria subsequente do grau de aprendiz; II lida em Loja, o Venervel Mestre far fixar uma via do formulrio de prvia no local apropriado, omitindo o nome do proponente; III3 no prazo mximo de trinta dias da apresentao do candidato o Venervel Mestre far a leitura do formulrio e do expediente a ele relativo. Colocar a matria em discusso e votao, na Ordem do Dia, pela entrega ou no da proposta; (NR) IV negada a entrega da proposta ao candidato o pedido ser arquivado, registrando-se o fato no Livro Amarelo da Loja e comunicando-o ao Grande Oriente estadual ou do Distrito Federal e Secretaria-Geral da Guarda dos Selos
Nova redao dada ao inciso II do art. 3 pela Lei n 120, de 23/03/2011, publicada no Boletim Oficial n 6, de 14/04/2011. Redao anterior:II - filiao: quando se tratar de Obreiro ativo pertencente ao quadro de Loja federada ao Grande Oriente do Brasil ou que seja portador de placet vlido de Loja desta Federao ou de potncia regularmente reconhecida; 3 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: III - no prazo mximo de trinta dias da apresentao do candidato o Venervel Mestre far a leitura do formulrio e do expediente a ele relativo e colocar a matria em discusso e votao, na Ordem do Dia, pela entrega ou no da proposta;
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para possvel busca; se autorizada a entrega, a mesma ser feita pelo Venervel Mestre ao proponente; V o proponente dever ser Mestre Maom do Quadro da Loja, que possua, no mnimo, cinquenta por cento de frequncia nos ltimos doze meses, salvo os dispensados. Art. 5. O pretendente ao ingresso na Maonaria receber a proposta de admisso, conforme modelo oficial do Grande Oriente do Brasil, preenchendo-a de prprio punho e juntando todas as informaes, fotos e documentos exigidos. 1. A proposta de admisso ser assinada por dois Mestres Maons, sendo que um, obrigatoriamente, ser o apresentador do formulrio de prvia. 2. Alm da proposta de admisso, o pretendente dever encaminhar os seguintes documentos: I autorizao formal para que os membros da Loja Manica faam sindicncias sobre sua vida; II declarao formal de que tomou conhecimento dos princpios e postulados da Maonaria e dos seus direitos e deveres, se admitido for; III declarao formal de que no exerce qualquer prtica ou pertence a qualquer instituio contrria aos princpios e postulados da Maonaria; IV certides negativas de feitos cveis e criminais dos cartrios de distribuio da Justia Estadual e Federal e dos cartrios de protestos da Comarca em que o candidato residir ou exercer sua principal atividade econmica; V certido negativa de interdio; VI declarao de que no responde a inqurito administrativo, se funcionrio pblico; VII certido do estado civil, se casado, separado judicialmente ou divorciado; VIII prova de regularidade da situao militar, exceto os maiores de 45 anos; IX cpia do ttulo eleitoral; X cpia de documento de identidade; XI cpia do CPF; XII seis fotos 3x4, de palet e gravata, recente; XIII comprovante de escolaridade. 3. Nenhum candidato poder ser proposto simultaneamente para admisso em mais de uma Loja. 4. A proposta ser encaminhada ao Venervel Mestre, em invlucro fechado, com a declarao: Proposta de Admisso. O Venervel Mestre far a leitura, omitindo os nomes dos proponentes. 5. Lida a proposta o Venervel Mestre, se a julgar incompleta, de imediato informar Loja e ao proponente quais as falhas a serem sanadas. 6. Se a proposta estiver completa o Venervel Mestre encaminhar consulta Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, no prazo de uma semana, para verificao nos Livros Negro e Amarelo do Grande Oriente do Brasil se h impedimento ao ingresso do candidato. Havendo impedimento no Livro Amarelo o Venervel Mestre verificar se deixou de existir. Se permanecer o impedimento, encaminhar o processo com essa observao Secretaria-Geral da Guarda dos Selos.

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7. Se o nome do candidato constar do Livro Negro, o Venervel Mestre comunicar Loja e aos proponentes e encaminhar o processo SecretariaGeral da Guarda dos Selos. 8. No havendo registros que impeam o ingresso do candidato o Venervel Mestre expedir as sindicncias, concedendo aos sindicantes o prazo mximo de duas sesses subsequentes, afixar no Quadro de Avisos da Loja o edital de iniciao e encaminhar cpias ao Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal e ao Grande Oriente do Brasil no prazo mximo de trs dias teis. 94. O Grande Oriente do Brasil publicar a proposta no Boletim Oficial, no prazo mximo de quinze dias. (NR) Art. 6. As Lojas, os Grandes Orientes estaduais e do Distrito Federal e o Grande Oriente do Brasil mantero os Livros Negro e Amarelo que devero conter a qualificao completa do candidato e os motivos da recusa. 1. O Livro Negro destina-se a registrar as recusas de candidatos e eliminao de Maons por motivo de ordem moral. 2. O Livro Amarelo destina-se a registrar os candidatos recusados por quaisquer motivos que no sejam de ordem moral. Art. 7. Lida a proposta de iniciao, o Venervel Mestre a encaminhar ao Secretrio que, no prazo mximo de sete dias, expedir o competente Edital de Pedido de Iniciao, com a fotografia do candidato, afixando uma cpia no Quadro de Aviso da Loja. A primeira via ser enviada Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente a que a Loja estiver jurisdicionada, juntamente com a segunda via, para ser remetida Secretaria-Geral da Guarda dos Selos. Recebida a documentao as Secretarias referidas publicaro os resumos dos editais em seus respectivos Boletins Informativos. Pargrafo nico. A remessa do edital poder ser feita por cpia eletrnica e por intermdio do sistema de processamento de dados e comunicaes do Grande Oriente a que a Loja estiver jurisdicionada, e deste para o Grande Oriente do Brasil, incumbindo-se a Loja de manter arquivado o Edital e proceder anotao das publicaes nos respectivos Boletins Informativos. Seo II Das Sindicncias Art. 8. As sindicncias sero feitas exclusivamente por Mestres Maons, em modelo oficial distribudo pelo Grande Oriente do Brasil. 1. O Grande Oriente do Brasil disponibilizar os formulrios de sindicncia com perguntas sobre o candidato, abordando os seguintes tpicos: I aptides; II ambiente familiar;
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Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: 9. O Grande Oriente do Brasil publicar o resumo do edital de iniciao no Boletim Oficial, no prazo mximo de quinze dias.

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III associaes a que pertence e cargos ocupados; IV carter; V conceito profissional; VI costumes; VII dependentes; VIII estado civil; IX estado social; X esprito associativo; XI grau de cultura; XII meios de subsistncia; XIII motivos que o levaram a querer entrar para a Maonaria; XIV reputao; XV se cumpre os compromissos que assume; XVI se discreto, tolerante, compassivo, extrovertido ou introvertido, impulsivo, irascvel, perseverante, idealista; XVII se est ciente dos compromissos financeiros que ir assumir; XVIII se no sofre oposio ou objeo dos familiares ao ingresso na Maonaria; XIX se tem autocrtica; XX se tem capacidade de direo, comando e liderana; XXI se tem parentes Maons, citando-os; XXII se tem vcios e, XXIII se tem tempo disponvel para os trabalhos manicos e pode frequentar com assiduidade. 2. As sindicncias, no mnimo trs, sero distribudas em sigilo pelo Venervel Mestre e os nomes dos sindicantes no sero divulgados se o candidato for recusado. 3. Os sindicantes devolvero as sindicncias devidamente preenchidas e assinadas. 4. Se o sindicante no apresentar suas informaes no prazo mximo de duas sesses subsequentes ou o fizer de forma insuficiente, o Venervel Mestre prorrogar o prazo por mais uma sesso. Se ainda assim no o fizer adequadamente, o Venervel Mestre nomear outro sindicante. Art. 9. No permitido ao Maom escusar-se de sindicar candidatos admisso, salvo declarando suspeio. A recusa, sem motivo justificado, dever ser enviada ao representante do Ministrio Pblico para que este tome as devidas providncias. Pargrafo nico. So casos de suspeio: I parentesco; II amizade; III inimizade. Art. 10. As sindicncias sero conclusivas pelo acolhimento ou no do pedido de admisso e tm por finalidade evitar que candidatos com ideais, conduta e valores morais incompatveis com a doutrina manica venham a ingressar na Maonaria.

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1 Os proponentes e os sindicantes so responsveis, perante a Loja e a Ordem, pelas informaes prestadas, sendo permitida aos proponentes a retirada do processo antes da leitura das sindicncias. 2 Caso sejam comprovadas desdias ou falsas declaraes em abono de candidato indigno, caber ao representante do Ministrio Pblico representar contra os que assim procederem. O mesmo ser aplicado ao sindicante ou a quem deliberadamente prejudicar o candidato. Art. 11. Tm acesso sigiloso ao processo de admisso na Ordem: I o Venervel Mestre; II o Secretrio; III a Comisso de Admisso e Graus. Art. 12. Conclusas as sindicncias, o processo ser encaminhado Comisso de Admisso e Graus para emitir parecer escrito sobre o aspecto formal, dentro do prazo de uma sesso. Seo III Das Oposies Art. 13. A oposio formal ao candidato ser feita no prazo de trinta dias a contar da data da publicao do Edital no Boletim do Grande Oriente do Brasil e dela constaro: I a identificao manica do opositor; II a narrativa detalhada dos fatos que fundamentam a oposio. 1. Na Loja em que o candidato foi proposto, em Loja aberta, a oposio poder tambm ser verbal. 2. vedado ao Maom deixar de comunicar fundamentadamente qualquer ato ou fato que desabone o candidato. 3. Sero previamente comunicados pelo Venervel Mestre, atravs de prancha ao opositor, com aviso de recepo, o local, data e horrio da sesso em que a matria ser apreciada. 4. O Maom opositor poder comparecer pessoalmente sesso em que a matria for apreciada. 5. Se o opositor for uma Loja, esta ser representada pelo Venervel Mestre ou por um membro de seu Quadro devidamente credenciado. 65. A falta da comunicao ao opositor implicar na anulao do processo ou da iniciao, se ocorrida, e na responsabilizao do Venervel Mestre nos termos da legislao manica. (NR) 7. As oposies oferecidas por escrito sero anexadas proposta de admisso e lidas por ocasio do escrutnio secreto.

Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: 6. A falta da comunicao ao opositor implicar anulao do processo ou da iniciao, se ocorrida, e responsabilizao do Venervel Mestre nos termos da legislao manica.

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Art. 14. Na data e hora marcadas para a apreciao da oposio na Ordem do Dia, o Venervel Mestre ler na ntegra a oposio escrita; ou conceder a palavra ao opositor ou ao representante da Loja opositora para que apresentem suas razes. Art. 15. Terminada a exposio o Venervel Mestre solicitar a todos os visitantes, inclusive o opositor, se for o caso, que cubra o Templo, temporariamente, para que a Loja delibere sobre a procedncia ou no dos motivos da oposio. 1. Estando presentes somente os membros do Quadro da Loja a palavra ser franqueada para que os Irmos se manifestem sobre a oposio ou busquem esclarecimentos necessrios para formao de juzo sobre a matria. Em seguida, reinando silncio, ocorrer o processo de votao nominal sobre a procedncia ou no da oposio. A critrio da Loja poder ser utilizado o escrutnio secreto como forma de votao. 2. Apurada a votao, ser franqueado o retorno dos Irmos ao Templo; o Venervel Mestre proclamar a deciso da Loja e marcar a data para a apreciao do processo de iniciao. Seo IV Do Escrutnio Secreto Art. 16. Transcorridos trinta dias da publicao do edital de pedido de iniciao no Boletim do Grande Oriente do Brasil, no havendo oposio, o escrutnio secreto poder ser realizado. Art. 17. Concludo o processo de admisso do candidato, o Venervel Mestre providenciar a realizao do escrutnio secreto. Pargrafo nico. Na votao tomaro parte exclusivamente os membros do Quadro, inclusive Aprendizes e Companheiros. Art. 18. Lido o expediente na ntegra pelo Venervel Mestre, sem mencionar os nomes dos apoiadores e dos sindicantes, ser aberta discusso sobre a admisso do candidato. Pargrafo nico. Uma vez iniciada a leitura do expediente, o escrutnio no poder ser interrompido, suspenso ou adiado, devendo ser concludo na mesma sesso. Art. 19. Terminada a discusso, o escrutnio secreto ser executado de conformidade com a orientao do ritual adotado pela Loja. 1. Distribudas as esferas, o Venervel Mestre determinar que os oficiais faam o giro em Loja, colhendo, em sigilo, o voto e a sobra de cada obreiro. 2. Ser conferido o nmero de obreiros com o nmero de esferas recolhidas. Havendo divergncia repete-se a votao.

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Art. 20. Caso o escrutnio no produza nenhuma esfera preta, o candidato est aprovado, sendo declarado limpo e puro pelo Venervel Mestre que revelar os nomes dos proponentes e sindicantes. Art. 21. Caso o escrutnio produza at duas esferas pretas a votao ser repetida para verificar se houve engano. Confirmado o resultado ser solicitado que os opositores esclaream, por escrito, at a prxima sesso ordinria, as suas razes. 1. Nesta sesso ordinria, os Irmos que expressaram seus votos pela esfera preta devero encaminhar, em pranchas, os motivos da oposio. O Venervel Mestre as ler em Loja, omitindo os nomes dos opositores. Em seguida, abrir a discusso sobre o assunto e o far decidir por votao secreta, somente entre os Irmos do Quadro, sendo necessria a deciso favorvel de dois teros dos Irmos presentes, para que o pedido de iniciao seja aceito. 2. Caso o candidato seja aprovado, as oposies sero devolvidas aos seus autores. Art. 22. Caso o opositor no apresente o motivo da oposio, considerar-se- aprovado o candidato. Art. 23. Caso o escrutnio produza trs esferas pretas, o Venervel Mestre, na mesma sesso, colher nova votao, para verificar possvel engano. Mantido o resultado, o candidato estar reprovado. Art. 24. Caso o escrutnio produza quatro ou mais esferas pretas, o candidato estar reprovado. Art. 25. O nome do candidato reprovado ser lanado no Livro Negro, quando as restries forem de ordem moral, ou no Livro Amarelo, quando por outro motivo, ou no explicitadas. Art. 26. A reprovao ser comunicada ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente respectivo, por certido firmada pelo Venervel Mestre e Secretrio, para que o nome do candidato seja lanado no Livro prprio. Pargrafo nico. O processo ser remetido ao Grande Oriente do Brasil para arquivo. Art. 27. Aprovado o candidato, o processo ser arquivado na Secretaria da Loja, e os nomes dos proponentes e sindicantes sero transcritos em ata. Art. 28. O candidato rejeitado s poder ser proposto na mesma Loja, ou em outra, depois de decorridos doze meses da deciso, desde que a rejeio no tenha sido inscrita no Livro Negro. 1. A Loja somente poder iniciar o processo de admisso de um candidato rejeitado em outra aps o pronunciamento dessa, a qual ter o prazo de sessenta dias para declarar as razes da recusa.

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2. No caso da Loja notificada no cumprir o prazo estabelecido no pargrafo anterior o processo ter prosseguimento. Art. 29. Ser nula a iniciao de candidato rejeitado em qualquer Loja da federao, desde que no tenha sido notificada a Loja que originalmente o recusou, ou que esteja inscrito em Livro Negro. Seo V Da Iniciao Art. 30. Aprovado o candidato, a Loja solicitar, imediatamente, o placet de iniciao Secretaria da Guarda dos Selos a que estiver subordinada, em pedido instrudo com os seguintes documentos: I proposta de admisso; II cpia dos documentos de identidade e CPF; III cpia da ata de aprovao; IV declarao da Loja, firmada pelo Venervel e pelo Secretrio, certificando que todos os documentos exigidos instruram o processo de iniciao. 1. Os documentos que instruram o processo ficaro arquivados na Loja disposio para consulta. 2. Em nenhuma hiptese poder ser feita iniciao sem que a Loja tenha recebido o placet. Art. 31. O placet de iniciao ser emitido pela Secretaria da Guarda dos Selos a que a Loja estiver subordinada e ter a validade de seis meses. 1. Poder a Loja solicitar prorrogao da validade do placet uma nica vez e por prazo no superior a trs meses. 2. A caducidade do placet ser comunicada pela Loja ao respectivo Grande Oriente ou Delegacia Regional. Art. 32. Iniciado o candidato a Secretaria-Geral da Guarda dos Selos providenciar seu cadastro e emitir sua Cdula de Identificao Manica CIM, a qual ser encaminhada Loja. Art. 33. O candidato proposto iniciao em uma Loja poder ser iniciado em outra, se mudar para outro Oriente, independentemente da fase em que se encontre o processo de admisso, desde que no tenha havido oposio. 1. A Loja indicar, de acordo com o candidato, a Loja que se incumbir do processo de admisso, remetendo-lhe o respectivo expediente, na fase em que estiver. 2. A Loja de origem far realizar as sindicncias, remetendo-as, devidamente autenticadas pelo Venervel Mestre e Secretrio, Loja que processar a admisso. 3. A Loja indicada poder realizar outras sindicncias.

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Art. 34. Nenhum candidato poder ser iniciado com dispensa das exigncias legais. Seo VI Das Colaes de Graus Art. 35. O Aprendiz para atingir o Grau de Companheiro frequentar durante doze meses Lojas do Grande Oriente do Brasil com assiduidade, pontualidade e verdadeiro esprito manico. O responsvel por sua instruo manica pedir que o Aprendiz seja submetido ao exame relativo doutrina do Grau. 1. Ser exigido, no mnimo, que o Aprendiz elabore um trabalho escrito, a ser devidamente analisado pela Comisso de Admisso e Graus. A Loja far tambm um questionrio sobre os conhecimentos adquiridos pelo Aprendiz e permitir que se faam arguies orais. Concludo o exame, o Aprendiz cobrir o Templo e a Loja passar ao Grau de Companheiro. O Venervel Mestre abrir a discusso sobre o exame prestado. Em seguida colocar em votao o pedido de colao ao Grau de Companheiro o qual ser decidido pela manifestao da maioria dos Irmos do Quadro presentes sesso. 2. Se aprovado, o Aprendiz ter acesso ao Grau de Companheiro em Sesso Magna. 3. Reprovado o Aprendiz, o pedido s poder ser renovado depois de dois meses e que o mesmo tenha assistido, no mnimo, mais de trs sesses de instruo. 4. A cerimnia de acesso ao Grau de Companheiro no poder ser realizada na mesma sesso em que se aprovou o pedido. 5. Realizada a cerimnia, a Loja comunicar o fato ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme sua subordinao. 66. O aprendiz alcanar o Grau de Companheiro se tiver frequentado, no mnimo, cinquenta por cento das sesses ordinrias de sua Loja. (NR) Art. 36. O Companheiro que tenha frequentado, em sesses ordinrias, Lojas do Grande Oriente do Brasil com assiduidade, pontualidade e verdadeiro esprito manico, durante seis meses, pelo menos, e assistido a no mnimo quatro sesses de instruo do grau poder, a pedido do responsvel pela sua instruo manica, ser submetido a exame relativo doutrina do grau para atingir o Grau de Mestre. 1. Ser exigido, no mnimo, como instruo que o Companheiro elabore um trabalho escrito, que ser devidamente analisado pela Comisso de Admisso e Graus e que a Loja faa um questionrio sobre os conhecimentos adquiridos, sendo permitido tambm arguies orais. Aps anlise e findo o exame, o Companheiro ser convidado a cobrir o Templo, passando a Loja a funcionar em Sesso de Mestre. O Venervel Mestre abrir a discusso sobre o exame prestado e, encerrada esta, colocar em votao o pedido de colao ao Grau de
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Nova redao dada pela Lei n 123, de 14/12/2011. Publicada no Boletim Oficial n 1, de 31/01/2012. Redao anterior: 6 O Aprendiz s ser colado ao Grau de Companheiro se tiver frequentado, no mnimo, oitenta por cento das sesses ordinrias de sua Loja.

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Mestre, o qual ser decidido pela manifestao da maioria dos Irmos do Quadro presentes sesso. 2. Se aprovado, o Companheiro ter acesso ao Grau de Mestre em Sesso Magna. 3. Reprovado o Companheiro, o pedido s poder ser renovado depois de, no mnimo, dois meses e que tenha o mesmo assistido a mais de trs sesses de instruo. 4. A cerimnia de acesso ao Grau de Mestre no poder ser realizada na mesma sesso em que se aprovou o pedido. 5. O Companheiro s ser colado no Grau de Mestre se tiver frequentado, no mnimo, oitenta por cento das sesses ordinrias de sua Loja. 6. Realizada a cerimnia a Loja comunicar o fato ao Grande Oriente ou Delegacia conforme sua subordinao. Art. 37. As cerimnias de acesso aos Graus de Companheiro e Mestre obedecero estritamente ao estabelecido nos respectivos Rituais adotados pelo Grande Oriente do Brasil, inclusive quanto nomenclatura instituda, sob pena de responsabilidade. Art. 38. As Lojas realizaro, obrigatoriamente, no mnimo, duas sesses de instruo do Grau de Mestre por ano. Art. 39. As Lojas podero conferir graus a Maons pertencentes a outras Lojas do mesmo Rito, desde que estas o solicitem. CAPTULO II DOS DEVERES E DOS DIREITOS INDIVIDUAIS Art. 40. Os deveres e direitos individuais dos Maons esto expressos na Constituio do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. Os Mestres Maons gozam de todos os direitos manicos e os Aprendizes e Companheiros, na medida dos respectivos graus. Art. 41. Os Maons, de acordo com o grau que possuam, tm direito de tomar parte nas deliberaes das sesses especiais, se tiverem, no mnimo, cinquenta por cento de frequncia nas reunies ordinrias da Loja nos ltimos doze meses, excetuando-se os dispensados, e que at o ms anterior estejam quites com suas obrigaes pecunirias. CAPTULO III DO MESTRE INSTALADO Art. 42.7 O Mestre Maom que passar pelo Cerimonial de Instalao integrar a categoria especial honorfica dos Mestres Instalados. (NR)
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Nova redao dada pela Lei n 118, de 23/03/2011, publicada no Boletim Oficial n 06, de 14/04/2011.

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Pargrafo nico.8 Para ser consagrado Mestre Instalado necessrio que o Mestre Maom tenha sido, a qualquer tempo, eleito Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto ou Venervel de Loja. (AC) Art. 43. So prerrogativas do Mestre Instalado: I dirigir Sesses de Iniciao e de Colao de Graus de Companheiro e Mestre; II ter assento na parte oriental do Templo nas sesses das Lojas; III constituir o Conselho de Mestres Instalados, quando reunidos em mais de trs numa mesma Loja para a instalao do Venervel Mestre eleito; IV presidir a qualquer sesso da Loja a que pertence, na falta ou impedimento do Venervel ou seu sucessor estabelecido no Rito. 1. No caso em que o Quadro da Loja no tiver Mestres Instalados em nmero mnimo para compor o Conselho de Mestres Instalados, o Gro-Mestre da Jurisdio nomear membros de outras Lojas que forem necessrios ao funcionamento do Conselho. 2. vedada a criao de Conselhos de Mestres Instalados que tenham como membros obreiros de Lojas diversas, como instituio coordenadora ou supervisora das atividades das Lojas, vedao que no atinge a organizao das Congregaes Estaduais e Distrital de Venerveis Mestres, cujo funcionamento ser disciplinado pelos Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal, respectivamente. Art. 44. Trs ou mais Mestres Instalados, nomeados conforme a jurisdio da Loja, pelo Gro-Mestre Geral ou Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, constituem-se em Conselho de Mestres Instalados e nele se processa a cerimnia de instalao. Pargrafo nico. O Presidente Instalador comunicar Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, atravs do Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal, a realizao da cerimnia. A ata da sesso conter o nome do Mestre Instalado, para efeito de registro e expedio de Diploma, Medalha e Ritual por parte do Grande Oriente do Brasil. Art. 45. O descumprimento de qualquer responsabilidade da Comisso Instaladora. formalidade do Ritual implicar

CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS Art. 46. Os Maons so classificados conforme disposto na Constituio do Grande Oriente do Brasil.

Redao anterior: Art. 42. O Mestre Maom que vier a ser eleito Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto, Venervel de Loja ou, ainda, aquele que estiver na linha sucessria e vier em carter definitivo assumir esses cargos, em virtude de suas vacncias, ser submetido ao Cerimonial de Instalao e integrar a categoria especial e honorfica dos Mestres Instalados. 8 Acrescido pela Lei n 118, de 23/03/2011, publicada no Boletim Oficial n 06, de 14/04/2011.

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Art. 47. Tambm so regulares os Maons assim reconhecidos por tratados entre o Grande Oriente do Brasil e outra Potncia manica. Art. 48. Os ttulos de Emritos e Remidos sero concedidos pelo Grande Oriente do Brasil, mediante requerimento da Loja, de ofcio, ou a pedido do interessado, atendidos os requisitos constitucionais. 1. A concesso de iseno do pagamento de emolumentos pelo Remido gerar efeitos a partir da publicao do ato no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil, reconhecido o direito iseno aos atuais titulares dessa condio. 2. O Maom Emrito ou Remido s poder votar ou ser votado caso atinja dez por cento de frequncia em Loja do Grande Oriente do Brasil, nos ltimos 24 meses. Art. 49. Entende-se por efetiva atividade manica o tempo de servios prestados Maonaria. Pargrafo nico. Para contagem do tempo, no sero considerados os afastamentos por licena de qualquer natureza, suspenso e os interstcios entre a concesso do placet e a filiao em outra Loja. CAPTULO V DA FILIAO Seo I Da Filiao de Membros do GOB Art. 50. O Mestre Maom ativo pode pertencer, como efetivo, a mais de uma Loja da Federao, desde que recolha exclusivamente por uma delas os compromissos pecunirios devidos ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal. Ser declarado irregular se faltar com os compromissos de frequncia e contribuies pecunirias em qualquer delas. Pargrafo nico. O Maom subordinado a mais de um Grande Oriente recolher os compromissos pecunirios a eles devidos. Art. 519. O candidato encaminhar requerimento solicitando a sua filiao, juntando ao processo: (NR) I o quite placet desde que dentro do prazo de validade, ou; II cpia de seu cadastro junto ao Grande Oriente do Brasil e declarao da(s) Loja(s) a que pertence de que no responde a processo disciplinar e que est quite com suas obrigaes pecunirias.
Nova redao dada pela Lei n 107, de 30 de setembro de 2009, publicada no Boletim Oficial n 19, de 16/10/2009. Redao anterior: Art. 51. O candidato encaminhar requerimento solicitando a sua filiao, juntando ao processo cpia de seu cadastro junto ao Grande Oriente do Brasil e declarao da(s) Loja(s) a que pertence de que no responde a processo disciplinar e que est quite com suas obrigaes pecunirias. 1. Concedida pela Loja, a filiao poder realizar-se em Sesso ordinria. 2. Recebido o Compromisso e tornado o Irmo membro ativo do Quadro, ser o fato imediatamente comunicado ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme sua subordinao.
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1. Concedida pela Loja, a filiao poder realizar-se em Sesso ordinria. 2. Recebido o Compromisso e tornado o Irmo membro ativo do Quadro, ser o fato imediatamente comunicado ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme sua subordinao Art. 52. O Maom que pertencer a mais de uma Loja da Federao poder mediante requerimento solicitar seu desligamento do Quadro de Obreiros de quaisquer delas. 1. Na Loja em que recolhe suas obrigaes pecunirias ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente a que est jurisdicionado s poder ser desligado mediante emisso de quite placet. 2. Nas demais Lojas ser desligado do Quadro de Obreiros, comunicando-se s Secretarias da Guarda dos Selos, para publicao, o desligamento a pedido. 3. Quando pertencer a mais de uma Loja e no existam dbitos poder desligar-se da Loja em que recolhe as obrigaes pecunirias ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente a que est jurisdicionado; no requerimento, dever informar por qual Loja passar a recolher essas obrigaes. A Loja de onde se afastou em definitivo comunicar s Secretarias da Guarda dos Selos o pedido de desligamento, para fins de publicao. Art. 53. O Maom deve compromisso de frequncia em todas as Lojas a que pertencer, no fazendo jus a atestado de presena, ou documento equivalente, da Loja em que for filiado. Art. 54. Os Aprendizes e Companheiros podero filiar-se em outra Loja se: I sua Loja suspender os trabalhos definitivamente; II forem portadores de quite placet vlido. 1. A Loja que receber o pedido de filiao de Aprendiz ou Companheiro certificar-se- das razes alegadas pelo interessado. 2. Os Aprendizes e Companheiros no podem pertencer a mais de uma Loja. Art. 55. O Maom de Loja adormecida poder filiar-se em outra Loja, juntando ao requerimento o certificado do fato, fornecido pela Secretaria da Guarda dos Selos qual esteve vinculada. Art. 56. Os Maons pertencentes Loja declarada irregular no podem se filiar a outra Loja sem expressa autorizao do Gro-Mestre Geral. Pargrafo nico. O processo ser formado na Loja que recebeu o requerimento de filiao e remetido Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, para ser instrudo, com vistas apreciao do Gro-Mestre Geral. Art. 57. O Maom excludo de uma Loja, por falta de pagamento, s poder pleitear regularizao em outra Loja ou retornar atividade depois de saldar seu dbito com a Loja que o excluiu. Art. 58. A Loja, ao filiar Maom que no estiver quite com a Loja a que pertencer ou a que tenha pertencido, ser responsabilizada pelo dbito do filiado.

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Art. 59. A recusa de filiao, por parte de uma Loja, no prejudicar os direitos manicos do candidato que poder, a qualquer tempo, pleitear filiao mesma ou a outra Loja da Federao. Pargrafo nico. A recusa a um pedido de filiao no dever ser objeto de divulgao. Art. 60. A filiao s gera efeitos aps o registro na Secretaria-Geral da Guarda dos Selos. Art. 61. O Grande Oriente do Brasil no admite filiao de seus membros outra Potncia Manica Simblica, mesmo as que tenham tratados devidamente reconhecidos. 1. Sero expulsos do Grande Oriente do Brasil, mediante processo regular, os Maons que descumprirem o disposto no caput. 2. Excetuam-se os Garantes de Amizades, que por fora de tratados devero ser tambm membros das Potncias em que exercerem seus mandatos, devendo se desvincular quando no mais exercerem tais funes. Seo II Do Ingresso de Maons de Potncias Estrangeiras Art. 62. A filiao de Maom subordinado a Potncia Manica estrangeira s poder ser feita mediante autorizao do Gro-Mestre Geral. Pargrafo nico. A Loja interessada formar processo e o encaminhar Secretaria-Geral de Relaes Manicas Exteriores, que elaborar parecer a ser submetido considerao do Gro-Mestre Geral.

Seo III Do Ingresso de Maons de Potncias Regulares Art. 63. O Maom oriundo de Potncia reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil, portador de quite placet vlido, poder se filiar em Loja da Federao mediante petio a ela dirigida. Art. 64. O Maom inativo poder, mediante prova de sua qualidade, requerer sua regularizao, cujos procedimentos sero os mesmos adotados no processo de iniciao. Seo IV Do Ingresso de Maons de Origem Irregular Art. 65. Os Maons que pretenderem ingressar em grupo nos Quadros do Grande Oriente do Brasil devero demonstrar este desejo por escrito ao Gro-Mestre

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Estadual ou do Distrito Federal ou ao Gro-Mestre Geral conforme sua subordinao, requerendo individualmente sua regularizao. 1. O Gro-Mestre requerido abrir o prazo de quarenta e cinco dias para a impugnao aos pedidos de ingresso, que ser contado a partir da publicao em boletim. 2. Ao trmino do prazo estipulado, a autoridade requerida decidir sobre o pedido. 3. O interessado ser regularizado no seu grau de origem comprovado pela Loja, por documentos e pelo exame de conhecimento do grau. 4. Em caso de rejeio da regularizao pelo Gro-Mestre Estadual ou Distrital, o processo ser encaminhado ao Gro-Mestre Geral para deliberao. 5. A deciso do Gro-Mestre Geral irrecorrvel. Art. 66. O Maom que estiver respondendo a processo disciplinar na Potncia de origem no poder ser regularizado no Grande Oriente do Brasil enquanto permanecer a pendncia. CAPTULO VI DA LICENA Art. 67. lcito a qualquer Maom, em pleno gozo de seus direitos, solicitar licena da Loja por at seis meses. 1. Ao deferir o pedido de licena, a Loja poder eximir o Maom das contribuies de sua competncia. 2. O tempo de licena no ser contado para efeito de irregularidade; entretanto o ser, para fins de votar e ser votado ou receber ttulos e condecoraes. Art. 68. A licena ser interrompida se o Maom licenciado retornar s suas atividades antes do decurso dos seis meses. 1. A critrio mdico a licena poder ser prorrogada por qualquer perodo. 2. A licena para tratar de interesse pessoal s poder ser prorrogada, por igual perodo, ou novamente concedida, aps o Maom frequentar a sua Loja em pelo menos um tero do perodo gozado anteriormente. 3. A licena por motivo de estudo, viagens de estudo, estgio ou trabalho poder ser concedida pelo perodo necessrio. 4. A licena s alcana o Obreiro na Loja em que a requerer. CAPTULO VII DA SUSPENSO DOS DIREITOS DO MAOM Seo I Do Quite Placet Art. 69. Quite placet o documento que a Loja fornece ao Maom que deseja ser desligado do Quadro.

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1. O quite placet tem a validade de seis meses a contar da data de publicao no boletim do Grande Oriente do Brasil, devidamente atestada no documento, e somente fornecido a Maom que esteja quite com suas obrigaes pecunirias e no ser prorrogado. 2. O pedido de quite placet, feito por escrito ou verbalmente, poder ser apreciado e votado na mesma sesso em que for apresentado. 3. O pedido de quite placet feito em carter irrevogvel ser atendido pela administrao da Loja na mesma sesso em que for apresentado. 4. vedada a concesso de quite placet ao Maom que estiver em processo de excluso ou de placet ex officio. Seo II Do Placet Ex officio Art. 70. O placet ex officio o documento de carter restritivo expedido pela Loja ao Maom que nos termos da Constituio seja considerado incompatvel com os princpios da Ordem, inadimplente ou infrequente. 1. O placet ex officio tem a validade de seis meses a contar da data de sua publicao no boletim do Grande Oriente do Brasil, devidamente atestada no documento. 2. Recebida a proposta escrita de excluso de Maom do Quadro de Obreiros o Venervel Mestre comunicar o seu recebimento Loja imediatamente. 3 A proposta, assinada pela maioria das Dignidades ou um tero dos Mestres Maons da Loja, dever conter, detalhada e fundamentadamente, os motivos. 4 A Loja decidir na sesso seguinte, mediante manifestao da maioria dos Mestres Maons do Quadro presentes, pela aceitao ou indeferimento da proposta. 5 O denunciado ser notificado do inteiro teor da proposta e da data da Sesso Extraordinria especialmente convocada para julgamento, onde poder se defender. 6 Na Sesso Extraordinria, estando presentes apenas os Mestres Maons regulares do Quadro e o denunciado ou seu defensor, o Venervel Mestre far a leitura de todo o expediente. Em seguida oferecer a palavra ao denunciado ou seu defensor, para sua defesa. No sendo apresentada a defesa, o denunciado ser considerado revel. 7. O defensor do denunciado dever ser Mestre Maom regular do Grande Oriente do Brasil e s ter direito a voto se for membro do Quadro da Loja. 8. Terminada a apresentao da defesa, o Venervel Mestre ouvir o representante do Ministrio Pblico sobre a legalidade da sesso. Em seguida colocar o assunto em votao secreta e proclamar o resultado. 9. Ausente o denunciado a deciso ser-lhe- comunicada com aviso de recebimento. 10. Aprovada a expedio do placet ex officio, ser lavrada a ata e assinada pelos presentes.

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11. Dentro do prazo de sete dias a Secretaria da Loja comunicar SecretariaGeral da Guarda dos Selos o que foi deliberado, para publicao no Boletim Oficial, e ao mesmo tempo emitir o placet ex officio. 12. Da deciso da Loja poder haver recurso, sem efeito suspensivo, ao rgo competente no prazo de quinze dias da data da sesso. Art. 71. Formalizada a denncia pela Loja, o Maom ficar impedido de frequentar as sesses, at deciso de seu caso. Art. 72. A Sesso Extraordinria para deliberar sobre placet ex officio s poder apreciar caso de mais de um Maom se houver correlao entre eles quanto ao fato gerador. Seo III Da Inadimplncia Art. 73. O Maom que nos termos da Constituio do Grande Oriente do Brasil esteja inadimplente ter seus direitos suspensos. Art. 74. O Maom em atraso de trs meses ser notificado para saldar seu dbito dentro do prazo de trinta dias, a contar da data do recebimento da notificao. 1. Esta notificao no o torna irregular. 2. A negociao da dvida aprovada pela Loja em sesso ordinria lcita e interrompe o processo de suspenso dos direitos. 3. Tendo o inadimplente deixado de atender a notificao, o tesoureiro informar Loja para que se designe a data da sesso extraordinria em que ser deliberada a suspenso de seus direitos. 4. A data da sesso extraordinria ser notificada ao inadimplente, com antecedncia mnima de 15 dias, com aviso de recebimento. 5. Na data aprazada a Loja reunir-se- em sesso extraordinria especialmente convocada. O Tesoureiro apresentar o relatrio de dbito; em seguida, o Venervel Mestre conceder a palavra ao inadimplente, se presente sesso, para expor suas razes e pleitos. 6. Se o inadimplente no comparecer sesso o Venervel Mestre anunciar ser o caso de suspenso dos direitos manicos, franqueando aos presentes efetuarem o pagamento das obrigaes pecunirias devidas. 7. Reinando silncio, o Venervel Mestre declarar a suspenso dos direitos manicos do inadimplente, comunicando, em setenta e duas horas, a deciso ao interessado, Secretaria da Guarda dos Selos ou Secretaria-Geral da Guarda dos Selos conforme sua subordinao. 8. A Secretaria da Guarda dos Selos comunicar, de imediato, SecretariaGeral da Guarda dos Selos a suspenso dos direitos manicos para registro e publicao.

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Art. 75. O Maom suspenso de seus direitos manicos, pretendendo regularizarse, dever dirigir-se Loja que o tornou irregular e solicitar sua regularizao, pagando seu dbito. 1. A Loja deliberar pela regularizao no seu Quadro ou pela expedio de certido de quitao de seus dbitos. 2. De posse da certido o Maom poder solicitar sua regularizao em outra Loja. Seo IV Da Falta de Frequncia Art. 7610. O Maom ativo ter seus direitos suspensos, quando deixar de frequentar, sem justa causa, 50% (cinquenta por cento) das sesses da Loja no perodo de doze meses. (NR) Art. 77. O Maom infrequente, conforme o artigo anterior, ser notificado a justificar suas faltas no prazo de trinta dias, a contar da data do recebimento da notificao. 1. A notificao de que trata este artigo no o torna irregular. 2. Esgotado o prazo da notificao sem o cumprimento da obrigao, o Venervel Mestre, aps a leitura do relatrio de faltas do infrequente, designar sesso extraordinria para deliberar sobre a suspenso dos direitos do infrequente, notificando-o da sesso, com antecedncia mnima de 15 dias, com aviso de recebimento. 3. Na data aprazada, reunir-se- a Loja. O Oficial responsvel apresentar o relatrio de faltas; em seguida, o Venervel Mestre conceder a palavra ao infrequente, se presente sesso, para expor suas razes e pleitos. 4. Caso as justificativas de faltas no sejam apresentadas, ou se recusadas, o Venervel Mestre declarar a suspenso dos direitos manicos do infrequente e comunicar, em setenta e duas horas, a deciso ao interessado, Secretaria da Guarda dos Selos ou Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, conforme sua subordinao. 5. A Secretaria da Guarda dos Selos comunicar, de imediato, SecretariaGeral da Guarda dos Selos a suspenso dos direitos manicos para registro e publicao. 6. O Maom com os direitos suspensos por falta de frequncia poder regularizar-se na Loja que suspendeu seus direitos ou em outra de sua escolha. Art. 78. O Maom com seus direitos suspensos no poder frequentar qualquer Loja, nem ser eleito ou nomeado para qualquer cargo ou funo manica, nem receber aumento de salrio ou qualquer ttulo honorfico, em todo o Grande Oriente do Brasil.
Nova redao dada pela Lei n 104, de 26 de maro de 2009, publicada no Boletim Oficial n 6, de 13/04/2009. Redao anterior: Art. 76. O Maom ativo ter seus direitos suspensos, quando deixar de frequentar, sem justa causa, 20% (vinte por cento) das sesses da Loja no perodo de doze meses.
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Pargrafo nico. Da deciso de irregularidade caber recurso, sem efeito suspensivo, ao rgo competente. CAPTULO VIII DA ELIMINAO POR ATIVIDADE ANTIMANICA Art. 79. O Maom perder os direitos em virtude de sentena condenatria transitada em julgado, no meio manico, mediante ato do Gro-Mestre Geral. 1. No caso de condenao por crime infamante em processo no manico, a Loja suspender os direitos manicos do condenado, encaminhando o processo ao Supremo Tribunal de Justia para homologao. 2. Confirmada a condenao pelo Supremo Tribunal de Justia, o Gro-Mestre Geral excluir o condenado do Grande Oriente do Brasil. Art. 80. O Cdigo Disciplinar Manico determinar as infraes e as sanes cabveis. CAPTULO IX RESTABELECIMENTO DOS DIREITOS MANICOS Art. 81. O Maom poder ter seus direitos manicos restabelecidos mediante a reincluso de seu nome no Quadro da Loja, por deliberao de seu plenrio, ou por ato fundamentado do Gro-Mestre Geral. Seo I Do Processo de Regularizao Art. 82. O Maom portador de placet ex officio poder regularizar-se em qualquer Loja da Federao. Art. 83. Caso o quite placet, ou o placet ex officio estiver vencido o requerente dever apresentar os documentos referidos no procedimento de Admisso. TTULO II DAS LOJAS CAPTULO I DA FUNDAO Art. 84. Uma Loja Manica ser fundada em carter provisrio por sete ou mais Mestres Maons em pleno gozo de seus direitos, sendo presidida por um deles, denominado Venervel Mestre, ocupando os demais os cargos necessrios ao seu funcionamento, observando-se o disposto na Constituio do Grande Oriente do Brasil.

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Pargrafo nico. Se no Municpio j existir Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, ser necessrio um mnimo de vinte e um Mestres Maons para a fundao de outra Loja. Art. 85. Fundada uma Loja Manica, esta solicitar imediatamente autorizao para o seu funcionamento provisrio Delegacia, Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal, conforme a subordinao, mediante simples petio, instruda com os seguintes documentos: I cpia da ata de fundao, onde constar: a) nome completo, grau manico e nmero da Cdula de Identificao Manica dos fundadores; b) nome escolhido para a Loja; c) rito adotado; d) local, dia e horrio em que funcionar; e) administrao interina; f) compromisso expresso, firmado pelos fundadores, de que frequentaro assiduamente os trabalhos da Loja fundada; II dois exemplares do Quadro de Obreiros, sendo um com os nomes grafados de prprio punho e outro impresso; III desenho do timbre e do estandarte da Loja, com as respectivas interpretaes; IV prova de quitao de todas as contribuies legalmente exigidas. Art. 86. Protocolizado o expediente, o Grande Oriente ou Delegacia expedir imediatamente a autorizao para o funcionamento provisrio da Loja. Art. 87. Aps a autorizao para o funcionamento provisrio, a Loja providenciar imediatamente a solicitao de sua Carta Constitutiva ao Grande Oriente do Brasil, atravs do Grande Oriente ou Delegacia a que estiver subordinada, mediante requerimento. Este ser instrudo com cpia do ato que autorizou o funcionamento provisrio e, ainda, declarao firmada por sua administrao interina que a Loja se rene regularmente. CAPTULO II DA REGULARIZAO Art. 88. Outorgada a Carta Constitutiva para a Loja, o respectivo Grande Oriente providenciar a sua regularizao, efetivada por uma comisso composta de trs membros, no mnimo. 1. Os membros da Comisso Regularizadora podero pertencer ao Quadro da Loja que estiver sendo regularizada, com exceo de suas dignidades interinas. 2. O Presidente da Comisso Regularizadora dever ser Mestre Instalado e nomeado pelo respectivo Gro-Mestre. Art. 89. Ao Presidente da Comisso Regularizadora sero entregues: I Carta Constitutiva;

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II Quadro de Obreiros; III trs exemplares dos Rituais de cada um dos Graus Simblicos, do Rito adotado pela Loja; IV trs exemplares das Constituies do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente a que estiver subordinada a Loja; V trs exemplares do Regulamento-Geral da Federao, alm de trs exemplares de cada um dos cdigos vigentes; VI dois exemplares do compromisso de adeso e obedincia ao Grande Oriente do Brasil; VII a palavra semestral; VIII quatro exemplares do Ritual de Regularizao de Lojas. Art. 90. Compete ao Presidente da Comisso de Regularizao realizar a sesso correspondente dentro de trinta dias, contados da data do recebimento do material a que se refere o artigo anterior. Art. 91. Regularizada a Loja, o Presidente da Comisso Regularizadora enviar autoridade que o nomeou, at quinze dias aps a regularizao, um exemplar do compromisso de adeso e obedincia ao Grande Oriente do Brasil, assinado por todos os membros da Loja, e uma cpia da ata de regularizao, aprovada na mesma sesso, assinada pelos membros da comisso mencionada. Art. 92. Lei Ordinria detalhar as condies de admisso e regularizao de Lojas pertencentes ou egressas de potncias no reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil.

CAPTULO III DO ESTATUTO SOCIAL Art. 93. Recebida a Carta Constitutiva, a Loja elaborar e aprovar, em seis meses, seu Estatuto Social, remetendo duas cpias ao Conselho Federal para anlise e parecer, sendo tais cpias assinadas pelas Dignidades. Pargrafo nico. Idntico procedimento ser adotado nas alteraes supervenientes. Art. 94. No Estatuto das Lojas dever constar, obrigatoriamente: I denominao, objeto, sede e foro; II que federada ao Grande Oriente do Brasil; III que jurisdicionada ao Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal ao qual vai pertencer;

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IV o rito adotado; V que se sujeita s leis manicas e civis; VI que os seus membros no respondem solidria ou subsidiariamente pelas obrigaes assumidas pela Loja, sendo intransfervel a qualidade de Maom; VII os direitos e deveres de seus membros; VIII que no possui fins lucrativos e econmicos; IX o destino dos recursos obtidos de qualquer espcie; X que no haver remunerao e benefcios de qualquer espcie aos seus dirigentes e membros; XI que o exerccio financeiro se encerrar sempre em trinta e um de dezembro; XII que no h entre os membros direitos e obrigaes recprocas; XIII o destino de seus bens em caso de dissoluo; XIV condies para a destituio da administrao, alterao do Estatuto e dissoluo; XV a administrao e as comisses que compe sua diretoria. Art. 95. Aprovado o Estatuto da Loja, o mesmo ser levado ao registro no Cartrio do Registro de Pessoas Jurdicas da Comarca a que pertencer, tomando-se as demais providncias no sentido de cumprir a legislao no-manica concernente s pessoas jurdicas. Pargrafo nico. O Estatuto da Loja s entrar em vigor aps o registro a que se refere este artigo. CAPTULO IV DOS DEVERES E DIREITOS Art. 96. So deveres da Loja: I elaborar seu Estatuto, submetendo-o ao Conselho Federal e proceder ao registro em cartrio competente; II cumprir a Constituio e o Regulamento-Geral da Federao, as Leis, os Atos Administrativos e Normativos; III empenhar-se no aperfeioamento dos seus Membros nas reas de Filosofia, Simbologia, Histria, Legislao Manica, tica e Moral e promover o congraamento familiar manico; IV recolher ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente de sua jurisdio as taxas, emolumentos e contribuies legalmente estabelecidas; V enviar anualmente, no ms de maro, Secretaria-Geral da Guarda dos Selos a relao dos Membros que compem o seu Quadro e, trimestralmente, toda e qualquer alterao cadastral ocorrida; VI enviar Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente a que pertencer ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cpia das propostas de admisso, filiao, regularizao e das decises de rejeio ou desistncia de candidato admisso, cabendo a estas repassar as informaes no prazo de vinte dias Secretaria-Geral da Guarda dos Selos; VII manter perfeita harmonia, paz e concrdia entre os Maons de seu Quadro, promovendo o entrelaamento das famlias, congregando-as no meio manico;

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VIII prestar assistncia material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos dependentes de membros falecidos que pertenceram ao seu Quadro, de acordo com a possibilidade da Loja e as necessidades do assistido; IX no regularizar Maom, nem iniciar candidato, sem prvia e expressa autorizao do respectivo Grande Oriente; X fornecer aos iniciados um exemplar da Constituio do Grande Oriente do Brasil, do Regulamento-Geral da Federao, da Constituio do Grande Oriente a que pertencer, do Estatuto Social da Loja, do Regimento Interno da Loja e um exemplar do Ritual respectivo; XI fornecer Certides aos Poderes da Ordem e a Membros do seu Quadro; XII realizar, no mnimo, uma Sesso Ritualstica mensal; XIII no admitir Maons irregulares em seus trabalhos; XIV garantir o exerccio absoluto dos direitos manicos aos Obreiros e a cobrana pelos excessos cometidos na forma da Lei; XV no admitir em Loja trajes diversos dos legalmente definidos; XVI assinar o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente de sua jurisdio, quando houver; XVII fornecer atestado de frequncia aos visitantes; XVIII registrar em livro prprio as frequncias dos Membros de seu Quadro em sesses de outra Loja do Grande Oriente do Brasil; XIX observar com rigor os trabalhos litrgicos do Rito; XX identificar os visitantes pelo exame de praxe ou de suas credenciais, salvo se apresentado por Maom do Quadro; XXI comunicar ao Grande Oriente do Brasil a adoo de Lowtons; XXII11 realizar Sesses com, no mnimo, 7 Mestres Maons. (AC) Art. 97. So direitos da Loja: I elaborar seu Regimento Interno e modific-lo de acordo com suas necessidades; II admitir Maons em seu Quadro por Iniciao, Filiao e Regularizao; III conferir graus de sua competncia aps exame de suficincia e capacidade do candidato, observado o interstcio legal; IV12 isentar membros de seu Quadro de frequncia, dispensar e alterar contribuies de sua competncia; (NR) V conceder distines honorficas; VI13 iniciar Lowtons, com o consentimento dos pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete a dezessete anos; (NR) VII realizar sesses, podendo ser em conjunto com outras Lojas;
Inciso XXII do art. 96 inserido pela Lei n 105, de 26 de maro de 2009, publicada no Boletim Oficial n 6, de 13/04/2009. 12 Inciso IV do art. 97, alterado pela Lei n 110, de 30 de maro de 2010, publicada no Boletim Oficial n 6 de 13 de abril de 2010: Redao anterior: IV dispensar e alterar contribuies de sua competncia; 13 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: VI adotar Lowtons, com o consentimento dos pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete a dezessete anos;
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VIII gerir seu patrimnio; IX delegar, sempre que necessrio, poderes a outras Lojas da Federao e do mesmo Rito para, em seu nome, conferir instrues e graus simblicos a seus membros; X reunir-se e realizar congressos e palestras com outras Lojas, a fim de tratar de interesses manicos; XI recorrer, sem efeito suspensivo, contra Atos e Decises dos Poderes Manicos em geral; XII comunicar-se diretamente com os seguintes rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil: a) Secretaria-Geral de Finanas, nos casos de receitas do Grande Oriente do Brasil; b) Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, nos assuntos que envolvam Quadro de Obreiros e atualizao cadastral; c) Assembleia Federal Legislativa, nos assuntos de interesse legislativo; d) Supremo Tribunal de Justia, Superior Tribunal de Justia e Superior Tribunal Eleitoral, nos assuntos que envolvam matrias de sua jurisdio. XIII declarar incompatvel o seu Deputado Federal, Estadual ou do Distrito Federal, mediante voto da maioria dos Maons do seu Quadro, em sesso ordinria convocada para esse fim especfico, enviando cpia da Ata, assinada por suas Dignidades, Secretaria da respectiva Assembleia, contendo os motivos da destituio. Pargrafo nico. O Deputado ser previamente notificado, por escrito, com aviso de recebimento, com antecedncia mnima de trinta dias para apresentar defesa por escrito e sustent-la oralmente, caso queira. CAPTULO V DA SUSPENSO DOS DIREITOS Art. 98. A suspenso dos direitos de uma Loja poder ocorrer quando: I forem suspensos os direitos de todos os seus membros; II for suspensa a sua Administrao e, no prazo legal, a sucessora no for eleita; III deixar de cumprir atos ou decises irrecorrveis; IV for ameaada ou desviada a sua destinao exclusivamente manica ou descumprir a liturgia do Rito que adotou; V descumprir a legislao manica em vigor; VI deixar de funcionar por mais de seis meses consecutivos. Pargrafo nico. Compete a qualquer dos Membros da Loja denunciar as infraes a este artigo ao Gro-Mestre Geral, Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal ou Delegacia a que estiver subordinado. Art. 99. Comprovada qualquer das irregularidades apontadas no artigo anterior o Gro-Mestre Geral, ou o Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, conforme a subordinao, decretar interveno na Loja, nomear interventor prescrevendolhe as medidas necessrias restaurao da normalidade da Loja.

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1. Ocorrendo as irregularidades previstas neste artigo, nas Delegacias, o Delegado enviar, de imediato, relatrio circunstanciado ao Gro-Mestre Geral que poder decretar ou no a interveno. 2. O prazo de interveno em Loja ser de sessenta dias, prorrogveis por mais trinta, a critrio da autoridade que a determinar. 3. Durante a interveno a Loja funcionar com o exerccio dos seus direitos e o cumprimento dos seus deveres. 4. O interventor, aps o encerramento dos seus trabalhos, apresentar, no prazo de dez dias, relatrio circunstanciado das medidas e providncias adotadas. Art. 100. Se o interventor entender que a Loja possui condies de retorno normalidade comunicar o fato autoridade competente, que decidir sobre a manuteno ou no da interveno, no prazo de dez dias. 1. Caso seja impossvel a volta da Loja normalidade e encerrado o prazo de interveno ou consequente prorrogao, o interventor comunicar igualmente o fato autoridade que o nomeou, para deciso no prazo de dez dias. 2. Efetuada a comunicao a que se refere o pargrafo anterior, o Gro-Mestre poder, se assim entender, suspender provisoriamente o funcionamento da Loja por prazo no superior a sessenta dias. Art. 101. O Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal comunicar ao Grande Oriente do Brasil o trmino do prazo da suspenso provisria da Loja, por ele decretada, cabendo ao Gro-Mestre Geral optar por uma das seguintes alternativas: I restaurar a situao de regularidade de funcionamento da Loja; II restabelecer a interveno da Loja nomeando o interventor com o prazo de sessenta dias, prorrogveis por mais trinta dias; III manter a suspenso provisria da Loja; IV suspender definitivamente o funcionamento da Loja. CAPTULO VI DA FUSO E DA INCORPORAO Art. 102. Duas ou mais Lojas podero fundir-se na forma deste artigo. 1. Cada Loja reunir-se- em duas sesses especialmente convocadas com antecedncia mnima de quinze dias. O intervalo entre cada sesso ser de quinze dias. A deciso ser tomada por no mnimo dois teros dos votos dos membros do Quadro. 2. Aprovada a fuso e anexados os documentos previstos neste Regulamento para a fundao de Loja, o Grande Oriente a que estiver subordinada ser informado para requerer nova Carta Constitutiva ao Grande Oriente do Brasil. As Cartas Constitutivas das Lojas fundidas sero devolvidas ao Grande Oriente do Brasil. 3. A nova Carta Constitutiva consignar como data de fundao e nmero de ordem da nova Loja o da mais antiga, seja qual for o novo nome adotado.

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Art. 103. A incorporao dar-se- quando a Loja absorver uma ou mais Lojas, sucedendo-as nos direitos e obrigaes, observados os procedimentos da fuso. Pargrafo nico. A Loja incorporada devolver a Carta Constitutiva ao Grande Oriente do Brasil, como seu ltimo ato. CAPTULO VII DA MUDANA DE RITO Art. 104. Ser permitida a mudana de Rito de uma Loja mediante deciso tomada por dois teros de votos dos membros da Loja, em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas. Art. 105. Decidida a mudana de Rito a Loja enviar, por intermdio da Delegacia ou do Grande Oriente a que estiver subordinada, a comunicao com pedido de homologao ao Grande Oriente do Brasil, acompanhada da cpia fiel das atas das reunies que decidiram pela mudana de Rito, assinadas por dois teros dos membros da Loja. CAPTULO VIII DA MUDANA DE ORIENTE Art. 106. Ser permitida a mudana de Oriente de uma Loja mediante deciso tomada por dois teros de votos dos membros da Loja, em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas. 1. Decidida a mudana de endereo a Loja enviar, por intermdio da Delegacia ou do Grande Oriente a que estiver subordinada, a comunicao ao Grande Oriente do Brasil. 2. Acompanhar a comunicao cpia fiel das atas das reunies, assinadas por todos os presentes, constando nela o novo endereo. CAPTULO IX DA MUDANA DE TTULO DISTINTIVO Art. 107. Ser permitida a mudana de Ttulo Distintivo de uma Loja mediante deciso em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas, tomadas por dois teros dos membros do seu Quadro. 1. Decidida a mudana a Loja enviar, por intermdio da Delegacia ou do Grande Oriente a que estiver subordinada, a comunicao ao Grande Oriente do Brasil. 2. Acompanhar a comunicao, cpia fiel das atas das reunies, assinadas por todos os presentes, constando nela o novo nome adotado, desenho do novo

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timbre e do estandarte da Loja com as consequentes interpretaes, se ocorreram mudanas. CAPTULO X DAS SESSES E DA ORDEM DOS TRABALHOS Art. 108. As sesses das Lojas sero ordinrias, magnas ou extraordinrias. 1.14 So sesses ordinrias as: I regulares; II de instrues; III administrativas; IV de finanas; V de filiaes e regularizaes de Maons; VI de eleies da administrao e de membro do Ministrio Pblico; VII de eleies dos deputados federais e estaduais e de seus suplentes; VIII de Banquete Ritualstico.(AC) 2. So sesses magnas, privativas de Maons as: I de iniciao; II de colao de graus; III de posse; IV de instalao; V de sagrao de estandarte; VI de regularizao de Loja; VII de sagrao de Templo. 3. So sesses magnas, admitida a presena de no-maons, as: I de adoo de Lowtons; II de consagrao e de exaltao matrimonial; III de pompas fnebres; IV de conferncias, palestras ou festivas; V de carter cvico-cultural. 4. So sesses extraordinrias as: I de eleies de Gro-Mestre Geral, de Gro-Mestre Adjunto, de Gro-Mestre Estadual e de Gro-Mestre do Distrito Federal e seus adjuntos; II do Conselho de Famlia; III de concesso de placet ex officio; IV de alterao de estatutos; V de mudana de Rito; VI de mudana de Oriente; VII de mudana de Ttulo Distintivo; VIII de fuso ou incorporao de Lojas. Art. 109. As sesses ordinrias de finanas sero realizadas no Grau I, sendo convocadas por edital com antecedncia mnima de quinze dias.
Inciso VIII do 1 do art. 108 inserido pela Lei n 119, de 23/03/2011, publicada no Boletim Oficial n 06, de 14/04/2011.
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1. Para a realizao da sesso ordinria de finanas indispensvel o parecer prvio da comisso de finanas, no se admitindo que seja tratado qualquer outro assunto. 2. Aos Aprendizes e Companheiros vedada qualquer participao que no seja a apresentao de propostas, discusso e votao dos assuntos constantes da pauta da sesso. 3. Se durante a sesso ocorrer qualquer questionamento relativo conduta de Companheiros ou Mestres Maons, o assunto ser apreciado em outra sesso, no respectivo grau. Art. 110. Os Maons presentes s sesses magnas estaro trajados de acordo com o seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida, terno preto ou azul marinho, camisa branca, sapatos e meias pretos, podendo portar somente suas insgnias e condecoraes relativas aos graus simblicos. 1. Nas demais sesses, se o rito permitir, admite-se o uso do balandrau preto, com gola fechada, comprimento at o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer smbolo ou insgnia estampados. 2. As autoridades civis, militares e eclesisticas somente podero se fazer representar, por pessoa credenciada, nas sesses magnas que admitam a presena de no maons. Art. 111. Qualquer matria ser discutida e votada na ordem do dia, sendo as decises tomadas por maioria simples de votos dos membros do quadro presentes, exceto as que exigirem quorum qualificado. 1. Nas votaes nominais, qualquer votante poder expor as razes de seu voto e solicitar que as mesmas sejam consignadas em ata. 2. A votao ocorrer de acordo com o Rito adotado pela Loja. 3. lcito a qualquer Maom votante requerer a verificao ou recontagem dos votos, declarando seu protesto na mesma sesso, o qual ser registrado em ata. 4. Aps a proclamao do resultado apurado em votao, no mais ser admitida qualquer discusso sobre o assunto; 5. A matria rejeitada em votao numa sesso s poder ser reapresentada decorrido, no mnimo, um ms da data da rejeio. CAPTULO XI DA PALAVRA SEMESTRAL Art. 112. Nos meses de janeiro e julho de cada ano, o Gro-Mestre Geral expedir s Lojas a palavra semestral, atravs da Secretaria-Geral de Administrao, em invlucro lacrado e reservado aos Venerveis, por intermdio dos Grandes Orientes Estaduais, do Distrito Federal e Delegacias Regionais. Pargrafo nico. Somente as Lojas que estiverem em dia com todos os seus compromissos, quer perante o Grande Oriente do Brasil, quer junto aos Grandes Orientes Estaduais, do Distrito Federal ou Delegacias Regionais, podero receber a palavra semestral.

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Art. 113. O Venervel Mestre transmitir a palavra semestral aos membros do Quadro na forma prescrita pelo Rito. CAPTULO XII DA ADMINISTRAO Art. 114. A Administrao de uma Loja Manica composta dos seguintes cargos: Venervel Mestre, Primeiro Vigilante, Segundo Vigilante e dos demais cargos eletivos, que determinarem o estatuto da Loja e o Rito por ela adotado. 1. Para auxiliar no exerccio de suas funes os titulares de cargos na administrao da Loja, com exceo dos constantes no caput deste artigo, podero ter adjuntos nomeados pelo Venervel Mestre. 2. Nas lojas em que o Rito no preveja o cargo eletivo de Orador, haver um membro do Ministrio Pblico eleito junto com a administrao da Loja. Seo I Do Venervel Mestre Art. 115. O Venervel Mestre da Loja ser eleito atendidos os requisitos da Constituio do Grande Oriente do Brasil e, suplementarmente, a legislao eleitoral manica. Art. 116. Compete ao Venervel Mestre: I presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem e no influindo nas discusses; II nomear os oficiais da Loja; III nomear os membros das comisses da Loja; IV representar a Loja ativa e passivamente, em Juzo e fora dele, podendo, para tanto, contratar procuradores; V convocar reunies da Loja e das comisses institudas; VI exercer fiscalizao e superviso sobre todas as atividades da Loja, podendo avocar e examinar quaisquer livros e documentos para consulta, em qualquer ocasio; VII conferir os graus simblicos, depois de deliberao da Loja e satisfeito o seu tesouro; VIII proceder apurao dos votos, proclamando os resultados das deliberaes; IX ler todas as peas recolhidas pelo saco de propostas e informaes, ou pelo modo que o rito determinar, dando-lhes o destino devido; X deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de at um ms, os expedientes recebidos pela Loja, exceto os originrios do Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal; XI conceder a palavra aos Maons ou retir-la, segundo o Rito adotado;

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XII decidir questes de ordem, devidamente embasadas e citados os artigos da Constituio e deste Regulamento e/ou do Estatuto ou Regimento Interno da Loja, ouvindo o representante do Ministrio Pblico, quando julgar necessrio; XIII suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do Ritual quando no lhe seja possvel manter a ordem; XIV distribuir, sigilosamente, as sindicncias a Mestres Maons de sua Loja; XV exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maons presentes s sesses; XVI encerrar o livro de presena da Loja; XVII assinar, juntamente com o Tesoureiro, os documentos e papis relacionados com a administrao financeira, contbil, econmica e patrimonial da Loja e os demais documentos com o Secretrio; XVIII autorizar despesas de carter urgente, no consignadas no oramento, ad referendum da Loja, at o limite estabelecido em seu Estatuto ou Regimento Interno; XIX admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da Loja; XX encaminhar para a Secretaria-Geral da Guarda dos Selos at 31 de maro de cada ano, o Quadro de Obreiros, assinado por ele, pelo Secretrio e pelo Tesoureiro; XXI encaminhar, at 31 de maro de cada ano, o relatrio-geral das atividades do ano anterior, assinado por ele, pelo Secretrio e pelo Tesoureiro, para a Secretaria-Geral do Gabinete; XXII recolher, na forma estabelecida na Lei oramentria, as contribuies ordinrias e extraordinrias, bem como as taxas de atividade dos Maons da Loja que dirige; XXIII fiscalizar e supervisionar a movimentao financeira, zelando para que os emolumentos e taxas devidos aos Grandes Orientes sejam arrecadados e repassados dentro dos prazos legais. Art. 117. O Venervel Mestre s vota nos escrutnios secretos, sendo-lhe reservado o voto de qualidade no caso de empate nas votaes nominais. Art. 118. So substitutos legais do Venervel Mestre aqueles que o Estatuto ou Rito determinarem. Seo II Dos Vigilantes Art. 119. Os Vigilantes tm a direo das Colunas da Loja, conforme determina o respectivo Ritual. Art. 120. Compete ao Primeiro Vigilante: I substituir o Venervel Mestre de acordo com o Estatuto ou o Ritual; II instruir os Maons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual. Art. 121. Compete ao Segundo Vigilante: I substituir o Primeiro Vigilante de acordo com o Estatuto ou o Ritual;

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II instruir os Maons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual. Seo III Do Membro do Ministrio Pblico Art. 122. Compete ao membro do Ministrio Pblico ou ao Orador: I observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis Manicas e dos Rituais; II cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigaes a que se comprometeram os Membros da Loja, qual comunicar qualquer infrao e promover a denncia do infrator; III ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados; IV verificar a regularidade dos documentos manicos que lhe forem apresentados; V apresentar suas concluses no encerramento das discusses, sob o ponto de vista legal, qualquer que seja a matria; VI opor-se, de ofcio, a qualquer deliberao contrria lei e, em caso de insistncia na matria, formalizar denncia ao Poder competente; VII manter arquivo atualizado de toda a legislao manica; VIII assinar as atas da Loja, to logo sejam aprovadas; IX acatar ou rejeitar denncias formuladas Loja, representando aos Poderes constitudos. Em caso de rejeio, recorrer de ofcio ao Tribunal competente. Seo IV Do Secretrio Art. 123. Compete ao Secretrio: I lavrar as atas das sesses da Loja e assin-las to logo sejam aprovadas; II manter atualizados os arquivos de: a) atos administrativos e notcias de interesse da Loja; b) correspondncia recebida e expedida; c) membros do quadro da Loja, com os dados necessrios sua perfeita e exata qualificao e identificao; III receber, distribuir e expedir a correspondncia da Loja; IV manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Loja; V preparar, organizar, assinar junto com o Venervel Mestre e remeter, at trinta e um de maro de cada ano, ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente Estadual, do Distrito Federal ou Delegacia Regional, o Quadro de Maons da Loja; VI comunicar ao Grande Oriente ou Delegacia Regional, conforme a subordinao, no prazo de sete dias, as informaes sobre: a) iniciaes, filiaes, regularizaes e colaes de graus; b) expedio de quite placet ou placet ex officio; c) suspenso de direitos manicos; d) rejeies e inscries nos Livros Negro e Amarelo; e) outras alteraes cadastrais.

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Art. 124. O Secretrio ter sob sua guarda os livros de registro dos atos e eventos ocorridos na Loja, bem como os Livros Negro e Amarelo. Pargrafo nico. O Secretrio que dispuser dos meios eletrnicos ou arquivos digitais poder produzir atas pelos referidos mtodos, imprimindo-as para posterior encadernao de livros especficos. Seo V Do Tesoureiro Art. 125. Compete ao Tesoureiro: I arrecadar a receita e pagar as despesas; II assinar os papis e documentos relacionados com a administrao financeira, contbil, econmica e patrimonial da Loja; III manter a escriturao contbil da Loja sempre atualizada; IV apresentar Loja os balancetes trimestrais conforme normas e padres oficiais; V apresentar Loja, at a ltima sesso do ms de maro, o balano geral do ano financeiro anterior, conforme normas e padres oficiais; VI apresentar, no ms de outubro, o oramento da Loja para o ano seguinte; VII depositar, em banco determinado pela Loja, o numerrio a ela pertencente; VIII cobrar dos Maons suas contribuies em atraso e remeter prancha com aviso de recebimento, ao obreiro inadimplente h mais de trs meses, comunicar a sua irregularidade e cientificar a Loja; IX receber e encaminhar Secretaria-Geral de Finanas do Grande Oriente do Brasil e Secretaria de Finanas do Grande Oriente, a que estiver jurisdicionada a Loja, as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidos; X responsabilizar-se pela conferncia, guarda e liberao dos valores arrecadados pela Loja.

Seo VI Do Chanceler Art. 126. Compete ao Chanceler: I ter a seu cargo o controle de presenas, mantendo sempre atualizado o ndice de frequncia; II comunicar Loja: a) a quantidade de Irmos presentes sesso; b) os Irmos aptos a votarem e serem votados; c) os Irmos cujas faltas excedam o limite permitido por lei. III expedir certificados de presena dos Irmos visitantes; IV anunciar os aniversariantes; V manter atualizado os registros de controle da identificao e qualificao dos Irmos do quadro, cnjuges e dependentes;

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VI remeter prancha ao Maom cujas faltas excedam o limite permitido por lei e solicitando justificativa por escrito. Seo VII Dos Oficiais Art. 127. Os Oficiais e adjuntos referidos no Rito praticado pela Loja sero nomeados pelo Venervel Mestre e suas competncias constaro no Ritual. Seo VIII Das Comisses Art. 128. As Lojas tero, obrigatoriamente, as Comisses de: I Finanas; II Admisso e Graus; III Beneficncia. Art. 129. O Venervel Mestre poder nomear Comisses temporrias atribuindolhes competncias especficas. Art. 130. As Comisses podero requisitar e examinar, a qualquer tempo, os livros, papis e documentos relativos s suas atribuies, bem como solicitar o fornecimento de informaes e dados adicionais e realizar as sindicncias e diligncias que entenderem necessrias. Art. 131. Os mandatos dos membros das comisses coincidiro, obrigatoriamente, com o da Administrao que os tenha nomeado. Comisso de Finanas Art. 132. Compete a Comisso de Finanas: I examinar e emitir parecer prvio sobre as contas da administrao; II acompanhar e fiscalizar a gesto financeira da Loja; III opinar sobre assuntos de contabilidade, oramento e administrao financeira; IV examinar e dar parecer sobre os inventrios patrimoniais. Comisso de Admisso e Graus Art. 133. Compete a Comisso de Admisso e Graus, emitir parecer sobre os processos de admisso e colao de graus. Comisso de Beneficncia Art. 134. Compete a Comisso de Beneficncia:

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I conhecer as condies dos Obreiros do Quadro visitando-os e quando algum estiver necessitado, independentemente do seu pedido, reclamar da Loja o auxlio cabvel; II emitir parecer sobre propostas relacionadas com assuntos de beneficncia. Seo IX Dos Deputados Art. 135. Todas as Lojas da Federao, em pleno gozo de seus direitos, podero eleger um Deputado e um Suplente para represent-las perante as Assembleias Legislativas Federal, Estadual ou do Distrito Federal. 1. As eleies para Deputados e seus Suplentes devero coincidir com a eleio para a Administrao da Loja, sempre que possvel. 2. O Deputado Federal, Estadual ou do Distrito Federal ser substitudo pelo seu Suplente no caso de renncia ou impedimento definitivo. CAPTULO XIII DAS ELEIES Art. 136. As eleies sero realizadas conforme preceitua a Constituio do Grande Oriente do Brasil, o Cdigo Eleitoral Manico e demais normas regulamentares correlatas.

TTULO III DOS TRINGULOS Art. 137. Funda-se um Tringulo conforme disposto na Constituio do Grande Oriente do Brasil. Art. 138. A Administrao dos Tringulos ser composta de: I um Venervel Mestre, um Secretrio e um Tesoureiro, se forem trs Mestres Maons; II havendo mais de trs Mestres Maons o Venervel Mestre designar os demais; Art. 139. Aps a autorizao definitiva de funcionamento, o Tringulo poder iniciar candidatos, filiar ou regularizar Maons em uma Loja regular e com o auxlio desta. Art. 140. O Tringulo estar isento de qualquer contribuies aos Grandes Orientes. pagamento relativo s

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Art. 141. O Tringulo um ncleo manico provisrio, s podendo funcionar por um ano e ser dissolvido pelo Gro-Mestre se no atingir o nmero de sete Mestres Maons. Art. 142. O Tringulo que possuir sete ou mais Mestres Maons requerer a sua transformao em Loja. Pargrafo nico. Decorrido o prazo de trinta dias, se no requerer a sua transformao em Loja, o Tringulo ser dissolvido pelo Gro-Mestre de sua jurisdio. Art. 143. Aplicam-se aos Tringulos, no que couber, as disposies concernentes s Lojas. TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO Art. 144. O Poder Legislativo tem as suas atribuies fixadas pela Constituio e leis especficas e seu funcionamento regulado pelo seu Regimento Interno.

TTULO V DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA Art. 145. O Tribunal de Contas tem suas atribuies fixadas pela Constituio e leis especficas e seu funcionamento regulado pelo Regimento Interno da Soberana Assembleia Federal Legislativa e por seu prprio Regimento.

TTULO VI DO PODER EXECUTIVO CAPTULO I DO GRO-MESTRADO Art. 146. O Poder Executivo exercido pelo Gro-Mestre Geral, auxiliado pelo Gro-Mestre Geral Adjunto, pelo Conselho Federal e pelos Secretrios-Gerais, nos termos e limites fixados pela Constituio do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, o Poder Executivo constitudo, analogamente, pelos mesmos rgos referidos neste artigo, exceto quanto Secretaria-Geral de Relaes Exteriores que compete privativamente ao Grande Oriente do Brasil.

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Art. 147. As atribuies do Gro-Mestre Geral e do Gro-Mestre Geral Adjunto esto dispostas na Constituio do Grande Oriente do Brasil. Seo I Da Comisso de Mrito Manico Art. 148. A Comisso do Mrito Manico ter suas atribuies estabelecidas no Regimento de Ttulos e Condecoraes. Art. 149. As recompensas manicas afetas competncia da Comisso de Mrito Manico independem da homologao da Assembleia Federal Legislativa. Art. 150. Nenhum ttulo ou condecorao ser concedido se no houver processo que o justifique, vista de documentos nele constantes e de acordo com o Regimento de Ttulos e Condecoraes.

CAPTULO II DO CONSELHO FEDERAL Art. 151. O Conselho Federal tem suas competncias previstas na Constituio do Grande Oriente do Brasil. Art. 152. A Secretaria do Conselho Federal remeter, aps cada sesso, Secretaria-Geral de Administrao e Patrimnio, para fins de publicao no Boletim do Grande Oriente do Brasil, as seguintes informaes: I relao dos Conselheiros presentes; II relao dos processos protocolizados com a indicao dos interessados e dos assuntos a serem tratados; III relao dos processos julgados e resolues tomadas; IV resumo das atas das sesses, aps a sua aprovao. Art. 153. O Regimento funcionamento. Interno do Conselho Federal regular o seu

CAPTULO III DAS SECRETARIAS-GERAIS Art. 154. As Secretarias-Gerais so rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil, auxiliares do Gro-Mestre Geral. Art. 155. O Gro-Mestre Geral designar os titulares para cada uma das Secretarias, os quais prestaro sua colaborao sem qualquer remunerao ou benefcio.

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Art. 156. As Secretarias-Gerais sero dirigidas pelos respectivos secretrios que so: I de Administrao e Patrimnio; II da Guarda dos Selos; III das Relaes Manicas Exteriores; IV do Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem; V de Educao e Cultura; VI de Finanas; VII de Previdncia e Assistncia; VIII de Orientao Ritualstica; IX de Planejamento; X de Entidades Paramanicas; XI de Comunicao e Informtica; XII de Gabinete. Art. 157. As Secretarias-Gerais funcionaro de forma autnoma e seus titulares despacharo diretamente com o Gro-Mestre Geral. 1. As Secretarias-Gerais tero Secretrios Adjuntos indicados pelo titular e nomeados pelo Gro-Mestre Geral. 2. Os Secretrios-Gerais corresponder-se-o com os rgos da Federao, nos assuntos de sua esfera de ao. 3. Os Secretrios-Gerais assinaro os Decretos e Atos concernentes s suas respectivas Secretarias. 4. Os Secretrios Adjuntos prestaro sua colaborao sem qualquer remunerao ou benefcio. Art. 158. As Secretarias-Gerais elaboraro suas respectivas normas de servios, submetendo-as aprovao do Gro-Mestre Geral. Art. 159. Poder o Gro-Mestre Geral, por necessidade do servio e no interesse da Federao, criar Servios e Sees subordinados s Secretarias-Gerais. Seo I Da Secretaria-Geral de Administrao e Patrimnio Art. 160. Compete ao Secretrio-Geral de Administrao e Patrimnio: I superintender os servios administrativos que lhe so afetos; II manter em dia o servio de controle e estatstica, bem como os arquivos; III gerenciar os servios de protocolo eletrnico e receber, abrir, conhecer e protocolizar as correspondncias do Grande Oriente do Brasil, exceto as que forem dirigidas Assembleia Federal Legislativa e aos Tribunais, as quais sero encaminhadas aos Secretrios desses Altos Corpos e as de carter pessoal, particular ou confidencial, endereadas ao Gro-Mestre Geral e demais Secretarias; IV processar o expediente ordinrio e assin-lo; V visar os editais, comunicaes e outros papis afixados no edifcio-sede;

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VI dar publicidade s Leis, Decretos e Atos, bem como de circulares, avisos e matrias oriundas do Grande Oriente do Brasil de publicao obrigatria no Boletim do Grande Oriente do Brasil; VII propor a admisso, a punio ou a dispensa de funcionrios do Grande Oriente do Brasil, ouvido o respectivo titular da Secretaria; VIII autorizar servios extraordinrios a serem prestados pelos funcionrios, para qualquer Secretaria-Geral, aps examinar a necessria justificativa da interessada; IX publicar e distribuir o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil e providenciar a impresso de matrias de interesse dos poderes manicos; X realizar, sob sua superviso direta, todas as compras e licitaes em qualquer modalidade, solicitadas pelos poderes do Grande Oriente do Brasil; XI autorizar o pagamento de despesas, de conformidade com o cronograma fsico-financeiro, aps ser atestado, por quem de direito, o recebimento dos bens ou a execuo dos servios licitados ou no; XII administrar e zelar o patrimnio do Grande Oriente do Brasil, informando irregularidades ao Gro-Mestre Geral, para providncias junto ao Grande Procurador-Geral, quando for o caso; XIII proceder ao registro dos bens imveis do Grande Oriente do Brasil e preservar os documentos correspondentes em arquivo prprio; XIV manter atualizado o tombamento dos bens mveis, utenslios e alfaias do Grande Oriente do Brasil; XV prover o Gro-Mestrado Geral de Insgnias e Alfaias do Simbolismo e mantlas; XVI solicitar s Lojas, quando julgar necessrio, informaes sobre ttulos e documentos comprobatrios das propriedades dos imveis; XVII fornecer plantas para a construo de Templos para cada um dos ritos, obedecendo aos padres fixados, ouvida a Secretaria-Geral de Orientao Ritualstica; XVIII zelar pela preservao dos documentos guardados no Arquivo Morto, oriundos de todos os rgos da Administrao Federal, salvo aquilo que j esteja sob a guarda do Museu Histrico Manico; XIX elaborar as diretrizes da poltica de pessoal, contemplando-as com o Plano de Cargos e Carreiras, bem assim proceder avaliao peridica e global do desempenho do pessoal, sugerindo correes necessrias a serem adotadas; XX elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Art. 161. O Secretrio-Geral de Administrao e Patrimnio encaminhar as contas a serem pagas para a Secretaria-Geral de Finanas, acompanhadas da solicitao e do processo de licitao. Art. 162. A Secretaria-Geral de Administrao e Patrimnio, para atender aos negcios dominiais do Grande Oriente do Brasil, em todo o Territrio Nacional, poder corresponder-se diretamente com os Grandes Orientes Estaduais, do Distrito Federal, Delegacias, Lojas e Instituies subvencionadas e reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil.

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Seo II Da Secretaria-Geral da Guarda dos Selos Art. 163. Compete Secretaria-Geral da Guarda dos Selos: I inscrever todo Maom no Cadastro Geral. O nmero de inscrio do Maom no Cadastro Geral a ele se vincular e no poder ser concedido a outro em qualquer hiptese ou sob qualquer pretexto; II emitir e renovar anualmente o Carto de Identificao Manica CIM de todos os Maons regulares relacionados no Quadro de Obreiros das Lojas; III registrar todos os documentos relativos a Maons, Lojas e Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, encaminhados pelas Lojas, Grandes Orientes Estaduais ou do Distrito Federal e Delegacias Regionais; IV expedir e registrar os diplomas, cartas patentes, certificados e ttulos concedidos pelo Grande Oriente do Brasil; V registrar e cadastrar, em livro prprio, ou em sistema de armazenamento eletrnico de dados, a Fundao e a Regularizao de Lojas; VI conceder placet para Iniciao e Regularizao de Maons s Lojas diretamente subordinadas ao Poder Central; VII responsabilizar-se pela exatido do Cadastro Geral, mantendo atualizadas, na ficha de cada Irmo, as informaes cadastrais comunicadas e ali registradas; VIII efetuar os registros e anotaes nos Livros Negro e Amarelo do Poder Central; IX informar ao Poder Legislativo qualquer fato que implique perda de mandato do Deputado ou da condio da Loja fazer-se representar; X manter atualizado o cadastro dos Maons regulares para uso privativo do Grande Oriente do Brasil; XI comunicar-se diretamente com as Lojas federadas nos assuntos que envolvam Quadro de Obreiros e atualizao cadastral; XII elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior; Art. 164. O Secretrio-Geral da Guarda dos Selos tem a guarda e o uso exclusivo do Grande Selo da Ordem, devendo assinar e registrar todos os documentos em que o fixar. Seo III Da Secretaria-Geral de Relaes Manicas Exteriores Art. 165. Compete Secretaria-Geral de Relaes Manicas Exteriores: I zelar pela manuteno das boas relaes entre o Grande Oriente do Brasil e as Potncias Manicas estrangeiras; II manter atualizados registros da relao geral dos Garantes de Amizade credenciados pelo Grande Oriente Brasil para represent-lo perante as Potncias Manicas estrangeiras bem como dos credenciados junto ao Grande Oriente do Brasil;

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III publicar anualmente relao contendo o nome das Potncias estrangeiras com as quais o Grande Oriente do Brasil mantm tratado de reconhecimento e amizade e os nomes dos respectivos Garantes de Amizade, bem como dos nossos Garantes de Amizade perante as Potencias Manicas estrangeiras; IV emitir parecer sobre o reconhecimento de Potncias estrangeiras por Potncia Manica com a qual mantm tratado, para deciso do Gro-Mestre Geral; V fornecer carta de apresentao; VI realizar reunio com os Garantes de Amizade de Potncias estrangeiras perante o Grande Oriente do Brasil e deste junto quelas Potncias; VII propor a nomeao de Garantes de Amizade para representar as Potncias Manicas estrangeiras junto ao Grande Oriente do Brasil; VIII enviar os decretos de nomeao, diplomas e medalhas dos irmos indicados por Potncias Manicas estrangeiras para exercerem o cargo de Garante de Amizade do Grande Oriente do Brasil perante elas; IX submeter apreciao do Gro-Mestre Geral os nomes de Maons pertencentes ao Grande Oriente do Brasil a serem indicados para exercerem o cargo de Garante de Amizade; X submeter apreciao do Gro-Mestre Geral os pedidos de reconhecimento de Potncia Manica pelo Grande Oriente do Brasil, instrudos com parecer circunstanciado; XI elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. 1. vedada a indicao de Maom que j represente uma Potncia coirm estrangeira, para atuar junto ao Grande Oriente do Brasil, como Garante de Amizade. 2. Acolhida a indicao pela Potncia interessada, o Grande Oriente do Brasil providenciar o respectivo exequatur. Art. 166. O Reconhecimento mtuo entre uma e outra Potncia dar-se- de conformidade com o disposto na Constituio do Grande Oriente do Brasil e poder ser efetivado de duas maneiras: I por tratado de Mtuo Reconhecimento e Amizade, celebrado entre as partes e ratificado pela Soberana Assembleia Federal Legislativa; II pela simples troca epistolar em ambas as direes, assinadas pelos GroMestres interessados e ratificadas pela Soberana Assembleia Federal Legislativa no importando qual das Potncias tomou a iniciativa de enviar a primeira carta. Art. 167. O Garante de Amizade o Representante da Potncia Manica estrangeira junto ao Grande Oriente do Brasil, por este indicado, ou o Representante do Grande Oriente do Brasil junto Potncia Manica estrangeira, por esta indicado. 1. Para ser nomeado Garante de Amizade, por Potncia Manica estrangeira, para represent-la junto ao Grande Oriente do Brasil o Maom necessita, no mnimo, satisfazer os seguintes requisitos: I estar colado no grau de Mestre h mais de trs anos;

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II conhecer a lngua falada no pas da Potncia Manica estrangeira que pretende representar ou, pelo menos, ingls e espanhol; III ter capacidade financeira e disponibilidade de tempo para visitar a Potncia Manica estrangeira; IV Estar em pleno gozo de seus direitos manicos perante o Grande Oriente do Brasil. 2. So atribuies do Garante de Amizade: I visitar a Potncia pela qual foi nomeado pelo menos a cada dois anos; II manter correspondncia epistolar com a Potncia que representa, estimulando a troca de publicaes, livros e outras informaes; III estar presente nas solenidades de relevncia que ocorram na Potncia Manica estrangeira que representa; IV fazer relatrio anual de suas atividades e encaminh-lo ao Secretrio-Geral de Relaes Exteriores; V comparecer Reunio Anual de Garantes de Amizade. 3. Aos Garantes de Amizade facultado o uso de paramentos prprios. Art. 168. O Secretrio-Geral de Relaes Manicas Exteriores dirigir-se- s Potncias Manicas estrangeiras nos assuntos de interesse de sua Secretaria. Seo IV Da Secretaria-Geral do Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem Art. 169. Compete Secretaria-Geral do Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem: I realizar o trabalho de Relaes Pblicas do Grande Oriente do Brasil, tanto no meio manico quanto no no-manico, em consonncia com o Gro-Mestre Geral e os demais Secretrios-Gerais; II criar mecanismos de acompanhamento da migrao interna de Maons, promovendo e facilitando o contato com os Irmos e Lojas do Oriente em que passou a residir; III acompanhar, quando solicitada, os assuntos relativos aos interesses de Maons junto s autoridades constitudas; IV promover a aproximao do Grande Oriente do Brasil com as autoridades constitudas; V realizar o trabalho de Relaes Pblicas do Grande Oriente do Brasil, com colaborao da Secretaria-Geral de Comunicao e Informtica, tanto no meio manico quanto na sociedade em geral; VI proporcionar aos Maons e seus familiares todas as facilidades de transporte e hospedagem; VII elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Seo V

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Da Secretaria-Geral de Educao e Cultura Art. 170. Compete Secretaria-Geral de Educao e Cultura: I promover a educao manica em geral; II planejar eventos que tenham por objetivo a informao, formao e o aprimoramento dos Maons; III editar livros manicos; IV promover e realizar seminrios, fruns e palestras e utilizar a informtica e outras tecnologias aplicveis, bem assim, realizar concursos, feiras culturais, campanhas educativas e cvicas; V promover servio escolar manico, inclusive recreao educativa; VI supervisionar as atividades do provedor do Museu Histrico do Grande Oriente do Brasil e adotar medidas para prover o seu acervo; VII supervisionar as atividades da Biblioteca Manica Nacional, promovendo os meios para aumento de seu acervo; VIII manter a Biblioteca e a Pinacoteca; IX manter atualizado o tombamento da Pinacoteca, da Biblioteca e do Museu Histrico Manico, zelando pela sua conservao; X organizar e realizar eventos comemorativos de datas histricas, relacionadas com episdios Ptrios e Manicos; XI elaborar o Calendrio Cvico-Manico, publicando-o no Boletim do Grande Oriente do Brasil, aps aprovao do Gro-Mestre Geral; XII analisar a convenincia, oportunidade e adequao doutrinria dos trabalhos e textos encaminhados para a publicao no Portal Manico do Grande Oriente do Brasil; XIII elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior.

Seo VI Da Secretaria-Geral de Finanas Art. 171. Compete Secretaria-Geral de Finanas gerir as finanas do Grande Oriente do Brasil. 1. A Secretaria-Geral de Finanas compe-se das sees de: I Tesouraria; II Contabilidade. 2. A Seo de Contabilidade ser chefiada por um profissional legalmente habilitado. 3. A Secretaria-Geral de Finanas comunicar-se- diretamente com as Lojas federadas nos assuntos que envolvam finanas do Grande Oriente do Brasil. Art. 172. Compete ao Secretrio-Geral de Finanas:

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I fazer arrecadar as receitas do Grande Oriente do Brasil e efetuar os pagamentos das despesas processadas e autorizadas; II promover o recebimento das receitas do Grande Oriente do Brasil, diretamente das Lojas, qualquer que seja a subordinao, e as provenientes dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal; III encaminhar mensalmente apreciao do Conselho Federal, como rgo de Controle Interno, o Balancete do movimento financeiro no ms anterior, acompanhado do demonstrativo da execuo oramentria; IV remeter para publicao no Boletim do Grande Oriente do Brasil o Balancete aprovado pelo Conselho Federal; V fornecer, quando solicitado, ao Gro-Mestre Geral, aos Presidentes dos Poderes Legislativo e Judicirio e ao Ministrio Pblico, informaes relativas situao das Lojas, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal quanto ao recolhimento de suas obrigaes pecunirias; VI manter, devidamente escriturados, os valores em poder da Tesouraria, que se acham sob a guarda e responsabilidade pessoal de seu titular, pelos quais responde civil e criminalmente como fiel depositrio; VII empenhar previamente as despesas a serem realizadas, aps a concluso do processo licitatrio ou atestao de sua dispensa, fazendo a necessria reserva oramentria para futura liquidao; VIII zelar pela exao e pontualidade dos servios de contabilidade; IX recolher todos os impostos, taxas e contribuies fiscais e trabalhistas devidos pelo Grande Oriente do Brasil; X assinar cheques e todos demais papis e documentos necessrios regularizao das contas correntes bancrias e movimentao de recursos, em conjunto com o Gro-Mestre Geral; XI manter a movimentao financeira em instituies bancrias e proceder a sua aplicao, de forma a preservar o poder aquisitivo da moeda e a sua justa remunerao, principalmente os supervits financeiros; XII instaurar as Tomadas de Contas dos responsveis omissos na apresentao de suas contas, no prazo estipulado, bem assim, de todo aquele que der causa a perda, dano ou descaminho de bens ou valores sob sua guarda; XIII negociar o parcelamento de dbitos das Lojas, cujas razes sejam plenamente aceitveis e submeter a negociao deciso do Gro-Mestre Geral; XIV formular proposta da lei de diretrizes oramentria; XV formular a proposta oramentria anual do Grande Oriente do Brasil e submet-la apreciao do Soberano Gro-Mestre, para envio ao Conselho Federal; XVI elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Art. 173. A Secretaria-Geral de Finanas disponibilizar por meio eletrnico at o quinto dia til de cada ms, s Lojas e aos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, em dbito por prazo superior a trinta dias, os extratos de suas contas correntes, apurados no ltimo dia til do ms anterior.

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Art. 174. Em trinta de abril de cada ano, a Loja que estiver com saldo devedor superior a cinco salrios mnimos, consoante os registros da Secretaria-Geral de Finanas, ser considerada em dbito com o Grande Oriente do Brasil, na forma e para os fins previstos neste Regulamento. Art. 175. O Secretrio-Geral de Finanas elaborar a lista das Lojas em dbito e encaminhar cpias ao Gro-Mestre Geral e ao Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, para que eles declarem a suspenso dos direitos das Lojas e do mandato dos Deputados Federais que as representam, at que as mesmas cumpram com suas obrigaes pecunirias. Art. 176. As Lojas que no recolherem ao Grande Oriente do Brasil a cota de atividade de seus membros, na forma prevista na Lei Oramentria, qualquer que seja o valor devido, sero consideradas em dbito para todos os efeitos. 1. Os valores das Cotas de Atividade no recebidos das Lojas, nas datas previstas na Lei Oramentria, sero acrescidos de dois por cento de multa. 2. Os valores das Cotas de Atividade devidas e relativas a exerccios financeiros de anos anteriores sero cobrados de acordo com a tabela de emolumentos fixada para o exerccio vigente. Art. 177. O Secretrio-Geral de Finanas depositar, de acordo com o GroMestre Geral, em instituio bancria, os valores em espcie que excederem importncia igual a vinte vezes o salrio-mnimo vigente no Pas. Seo VII Da Secretaria-Geral de Previdncia e Assistncia Art. 178. Compete Secretaria-Geral de Previdncia e Assistncia: I instituir e manter Seguro Social para todos os Maons regulares da Federao, nos termos em que a lei determinar; II instituir Previdncia Privada para Maons e no Maons, aps prvia autorizao do Poder Legislativo atravs de lei especifica; III instruir o processo de concesso de auxlio funeral e autorizar o pagamento Secretaria-Geral de Finanas; IV informar s Lojas a realizao do depsito dos pagamentos de auxlio funeral; V realizar convnios com instituies que atuam nas reas de sade, educao e lazer visando o atendimento aos Maons e familiares; VI emitir os cartes de identificao para uso dos convnios do inciso anterior; VII estruturar, realizar e supervisionar o desenvolvimento de projetos relacionados com programas de ao social; VIII elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral, relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Art. 179. A Secretaria-Geral de Previdncia e Assistncia prestar ao Maom regular, bem como sua esposa e aos seus dependentes, todo o auxlio possvel, que no cessar com a morte do Maom.

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1. A Secretaria-Geral de Previdncia e Assistncia elaborar o Regimento Interno da Previdncia Manica, submetendo-o aprovao do Gro-Mestre Geral. 2. O Regimento Interno da Previdncia Manica ser distribudo a todos os Maons regulares da Federao, para conhecimento de seus direitos e deveres. Seo VIII Da Secretaria-Geral de Orientao Ritualstica Art. 180. Compete Secretaria-Geral de Orientao Ritualstica: I acompanhar e orientar todos os atos litrgicos e ritualsticos na jurisdio do Grande Oriente do Brasil e propor ao Gro-Mestre Geral medidas que julgar necessrias ao cumprimento dos Rituais; II elaborar e divulgar o Plano Anual de Treinamento, estabelecer normas e procedimentos para a confeco do calendrio de atividades a ser observado em todo o mbito do Grande Oriente do Brasil; III participar dos cursos programados pela Secretaria-Geral de Educao e Cultura, sempre que a matria envolva assuntos ritualsticos e litrgicos; IV organizar anualmente curso de cada um dos ritos oficiais do Grande Oriente do Brasil; V elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral, relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Art. 181. A Secretaria-Geral de Orientao Ritualstica ter em sua estrutura um Secretrio-Geral Adjunto para cada Rito adotado pelo Grande Oriente do Brasil. 1. A escolha do Secretrio-Geral Adjunto dever recair em Mestre Instalado com notrio saber manico, pleno conhecimento do Rito, referendado por currculo manico, e pertencer ao Rito. 2. Os Secretrios-Gerais Adjuntos tm por funo precpua auxiliar o Secretrio-Geral, em todas as suas atribuies, e sugerir-lhe as medidas que visem corrigir as falhas ou omisses porventura verificadas nos Rituais ou na prtica dos preceitos neles contidos. 3. Compete ao Secretrio-Geral de Orientao Ritualstica sugerir ao GroMestre Geral as medidas relacionadas com a reviso de Rituais e com a programao de eventos que tratem da matria especfica de sua pasta, participando, conjuntamente com o Secretrio-Geral de Educao e Cultura, dos trabalhos que abranjam as matrias inter-relacionadas s duas pastas. Seo IX Da Secretaria-Geral de Planejamento Art. 182. Secretria-Geral de Planejamento esto afetas as tarefas de acompanhamento e controle das atividades desenvolvidas no mbito do Poder Executivo do Grande Oriente do Brasil visando avaliao da execuo das

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atividades, programas e projetos, sugerindo as correes simultneas das falhas detectadas. Art. 183. Compete Secretaria-Geral de Planejamento: I formular o planejamento estratgico de atuao do Grande Oriente do Brasil em todos os seus segmentos; II estabelecer parmetros e polticas para o crescimento do Grande Oriente do Brasil e realizar o acompanhamento concomitante de sua execuo; III elaborar o Plano Quinquenal de Investimento; IV elaborar o manual de procedimentos administrativos para cada SecretariaGeral e submet-lo ao descortino do Gro-Mestre Geral, por intermdio do respectivo titular, bem assim, proceder s suas correes; V desenvolver parmetros de polticas e de diretrizes visando atuao coordenada das Secretarias-Gerais na realizao dos programas, projetos e metas fixados e, ainda, a modernizao do Grande Oriente do Brasil; VI proceder anlise dos grandes temas nacionais, com a finalidade de dotar o Gro-Mestrado de conhecimento tcnico e cientfico sobre os mesmos; VII estabelecer diretrizes estratgicas para a mobilizao da Maonaria envolvendo campanhas sobre temas previamente discutidos; VIII desenvolver planos de atuao para promover a conscientizao sobre a importncia da soberania nacional no mbito do Grande Oriente do Brasil e junto sociedade civil; IX elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior.

Seo X Da Secretaria-Geral de Entidades Paramanicas Art. 184. Compete Secretaria-Geral de Entidades Paramanicas: I avaliar a atuao das Lojas da Federao, quanto consecuo dos programas de carter permanente; II estabelecer, desenvolver e acompanhar a execuo de planos voltados para o crescimento das Entidades Paramanicas; III supervisionar, estimular e acompanhar os programas das Entidades Paramanicas, propiciando-lhes apoio, orientao e diretrizes; IV fomentar estratgias com o objetivo de divulgar o pensamento da Maonaria junto sociedade civil, dando a devida publicidade de seus programas paramanicos; V manter sob a tutela administrativa desta Secretaria-Geral as Entidades Paramanicas existentes, bem como outras associaes assemelhadas que venham a ser criadas no mbito do Grande Oriente do Brasil; VI realizar aes que visem integrar os diversos programas paramanicos em andamento ou futuros no mbito do Grande Oriente do Brasil;

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VII estabelecer ligaes constantes com os Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal visando o acompanhamento, superviso e apoio dos programas e aes paramanicos; VIII acompanhar a aplicao das dotaes do oramento geral do Grande Oriente do Brasil relativas aos programas paramanicos e submeter ao Gro Mestre-Geral as propostas para realizao de despesas; IX manter cadastro atualizado dos Lowtons adotados pelas Lojas Manicas no mbito do Grande Oriente do Brasil; X realizar anualmente o balano social do Grande Oriente do Brasil; XI elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Seo XI Da Secretaria-Geral de Comunicao e Informtica Art. 185. Compete Secretaria-Geral de Comunicao e Informtica: I realizar a comunicao do Grande Oriente do Brasil, coordenando um sistema interligando as Secretarias dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, utilizando-se dos meios de comunicao existentes; II fornecer matria, encaminhada pelo Gro-Mestre Geral, a ser divulgada na imprensa falada, escrita e televisada; III prover a disseminao de informaes de interesse dos Maons, como direitos e servios, e, tambm, projetos e polticas do Poder Central; IV coordenar os sistemas de informtica no mbito do Poder Central; V coordenar, normatizar, supervisionar e controlar toda compra de software e hardware do Poder Central; VI elaborar o Plano Anual de Comunicao e de Informatizao, estabelecendo suas polticas e diretrizes, e consolidando a agenda das aes prioritrias para levar a informao e as novas tecnologias a todos os Orientes, Lojas e Maons; VII estabelecer polticas de investimentos em segurana da informao, de software e hardware para o Grande Oriente do Brasil; VIII publicar os trabalhos e textos encaminhados pela Secretaria-Geral de Educao e Cultura no Portal Manico do Grande Oriente do Brasil; IX elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior.

Seo XII Da Secretaria-Geral de Gabinete Do Secretrio-Geral Art. 186. Compete ao Secretrio-Geral de Gabinete: I coordenar as atividades inerentes aos servios de apoio e assessoramento ao Gro-Mestre Geral, com vistas ao efetivo desempenho do funcionamento do Gabinete;

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II manter atualizado o registro das concesses de Mrito Manico; III secretariar as atividades da Suprema Congregao da Federao, sem direito a voto; IV redigir todos os atos decorrentes de ordens e decises do Gro-Mestre Geral; V elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro-Mestre Geral relatrio das atividades da Secretaria no exerccio anterior. Da Assessoria Tcnica Art. 187. A Assessoria Tcnica do Gro-Mestrado Geral composta por: I Assessoria Jurdica; II Assessoria de Relaes Pblica; III Assessoria para Assuntos Especficos. Pargrafo nico. A atividade de assessoria ser prestada gratuitamente sem qualquer remunerao ou beneficio. Da Assessoria Jurdica Art. 188. A Assessoria Jurdica do Gro-Mestrado Geral ser exercida por Mestre Maom, advogado, com comprovado conhecimento manico, que tenha no mnimo trinta e trs anos de idade e cinco de atividade manica ininterrupta, competindo-lhe, sob a coordenao do Secretrio-Geral do Gabinete: I assessorar o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, o Conselho Federal e as Secretarias-Gerais em assuntos de natureza jurdica por eles levantados; II prestar assistncia jurdica s Secretarias-Gerais quando necessrio, por solicitao do Gro-Mestre Geral; III verificar a exao de todos os projetos, documentos, leis e demais atos a serem subscritos pelo Gro-Mestre Geral, visando-os, antes da publicao.

Da Assessoria de Relaes Pblicas Art. 189. A Assessoria de Relaes Pblicas do Grande Oriente do Brasil, sob a coordenao do Secretrio-Geral do Gabinete do Gro-Mestre, ser dirigida por um Mestre Maom, graduado em Comunicao Social ou Jornalismo, e tem por competncia: I o controle da agenda externa do Gro-Mestre Geral; II apoiar a divulgao dos trabalhos das Secretarias-Gerais, prestando-lhes assistncia tcnica quanto qualidade e confeco do material de divulgao; III promover a aproximao do Grande Oriente do Brasil com os rgos da imprensa nacional e internacional, de forma a possibilitar a divulgao de sua atuao institucional; IV suprir o Portal Manico com notcias atualizadas das atividades da Maonaria brasileira, especialmente sobre o Grande Oriente do Brasil e suas

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Lojas, bem como promover e realizar as entrevistas com as autoridades manicas em visita sede em Braslia, para veiculao no espao TV-GOB; V fazer a cobertura jornalstica das atividades promocionais e sociais das Lojas, quando solicitado e vivel; VI prestar apoio direto s atividades da Secretaria do Interior, Relaes Pblicas, Transportes e Hospedagem. Da Assessoria para Assuntos Especficos Art. 190. A Assessoria do Gro-Mestre Geral para Assuntos Especficos, sob a coordenao do Secretrio-Geral do Gabinete do Gro-Mestre, contempla programas, projetos e atividades especiais no abrangidos pela rea de atuao das Secretarias Gerais. CAPTULO IV DA SUPREMA CONGREGAO Art. 191. Compete Suprema Congregao da Federao: I propor a definio da posio do Grande Oriente do Brasil perante as polticas pblicas; II discutir e propor solues sobre assuntos manicos de interesse regional dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal; III discutir e propor solues sobre assuntos manicos de interesse nacional do Grande Oriente do Brasil; IV propor mtodos para resoluo de problemas administrativos da Maonaria nos Municpios, nos Estados, no Distrito Federal e na Federao; V propor o estabelecimento de metas para o crescimento das Lojas incentivando as iniciaes; VI incentivar a poltica de assistncia social a Maons e no-maons; VII recomendar a participao da Maonaria nas entidades representativas da educao, sade, segurana, meio-ambiente e infra-estrutura; VIII recomendar e incentivar a participao da Maonaria nos movimentos em defesa da vida, da tica, da moral, dos bons costumes, da soberania nacional e contra a misria, corrupo, drogas e assemelhados. Art. 192. Nas convocaes das reunies da Suprema Congregao da Federao feitas pelo Gro-Mestre Geral, este elaborar as pautas. Art. 193. Nas convocaes das reunies da Suprema Congregao da Federao feitas por metade mais um dos seus membros, estes elegero comisso para elaborao da pauta. Art. 194. As proposies do plenrio da Suprema Congregao da Federao obrigam os vencidos ao seu cumprimento. Pargrafo nico. O quorum exigido para a deliberao sobre as proposies de dois teros dos membros da Suprema Congregao da Federao.

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Art. 195. As proposies e recomendaes decididas favoravelmente pela Suprema Congregao da Federao sero encaminhadas pelo Gro-Mestre Geral s autoridades e instituies a que se destinam, respeitadas as competncias constitucionais. TTULO VII DO MINISTRIO PBLICO MANICO Art. 196. O Ministrio Pblico Manico exercido nos termos e limites fixados pela Constituio do Grande Oriente do Brasil.

TTULO VIII DO PODER JUDICIRIO Art. 197. O Poder Judicirio tem as suas atribuies fixadas pela Constituio e leis especficas e pelo respectivo Regimento de seus Tribunais. TTULO IX DOS GRANDES ORIENTES ESTADUAIS Art. 198. Os Grandes Orientes a serem criados sero institudos por Lojas Manicas neles sediadas, desde que em nmero no inferior a treze. Art. 199. A expresso Federado ao Grande Oriente do Brasil figurar, obrigatoriamente, como complemento do ttulo distintivo do Grande Oriente do Estado e do Distrito Federal. Art. 200. Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm por escopo o progresso e o desenvolvimento da Maonaria em suas respectivas jurisdies e so regidos pela Constituio do Grande Oriente do Brasil, por este Regulamento, pela Constituio que adotarem, bem como pela legislao ordinria. Art. 201. Para a criao, instalao e funcionamento de Grande Oriente Estadual, so necessrios os seguintes documentos: I petio de criao e instalao dirigida ao Gro-Mestre Geral e encaminhada pela Mesa que tiver presidido a reunio; II cpias autenticadas das atas das sesses especiais, realizadas nas Lojas que integraro o Grande Oriente, que aprovaram sua criao; III cpia da ata da sesso especial que comprove a deciso favorvel criao e funcionamento do Grande Oriente Estadual, devidamente assinada pela maioria dos representantes credenciados das Lojas do Estado, de que trata o inciso anterior;

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IV comprovante da Secretaria-Geral de Finanas, referente ao pagamento da joia de criao, instalao e cotizao anual fixada em lei ordinria; V prova de estarem todas as Lojas Manicas da Jurisdio em dia com as contribuies devidas ao Grande Oriente do Brasil. Art. 202. Deferida a petio, a resoluo do Gro-Mestre Geral ser publicada por Ato que ser remetido a todas as Lojas Manicas do Estado, dele constando a nomeao de um Delegado Especial para organizar o novo Grande Oriente Estadual e a data de sua instalao. Art. 203. O processo de eleio dos Deputados e das Grandes Dignidades Estaduais ser determinado pelo Superior Tribunal Eleitoral, que baixar as instrues normativas a serem executadas pelo Delegado Especial do GroMestre Geral. Pargrafo nico. Terminados os trabalhos eletivos, o Delegado Especial remeter relatrio circunstanciado ao Superior Tribunal Eleitoral, com cpia para o GroMestre Geral. Art. 204. Para instalar a Assembleia Estadual Legislativa, diplomados os Deputados pelo Superior Tribunal Eleitoral, o Delegado do Gro-Mestre Geral convocar reunio para constituir a Mesa Provisria sob sua presidncia, convocando para secretari-la um dos Deputados e empossando todos os Deputados eleitos. Art. 205. Na mesma sesso proceder-se- eleio da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Encerrada a votao, o Delegado do Gro-Mestre Geral proclamar o resultado e empossar os eleitos, encerrando-se, assim, a misso do Delegado Especial. Art. 206. Constituda a Assembleia Legislativa Estadual, sero recebidos os diplomas das Grandes Dignidades Estaduais, expedidos pelo Superior Tribunal Eleitoral, marcando-se a posse para o dia seguinte ao do recebimento dos diplomas ou to logo seja possvel. Pargrafo nico. Se o Superior Tribunal Eleitoral anular a eleio das Grandes Dignidades Estaduais, determinar nova data para at trinta dias, assumindo o Presidente da Assembleia o cargo de Gro-Mestre, interinamente. Art. 207. Os Grandes Orientes Estaduais elaboraro suas Constituies e os Regulamentos, observados os princpios gerais e especficos da Constituio do Grande Oriente do Brasil e deste Regulamento e os encaminhar SecretariaGeral da Guarda dos Selos para registro e arquivamento. 115. A inconstitucionalidade de qualquer dispositivo da Constituio ou do Regulamento ser declarada pelo Supremo Tribunal Federal Manico, mediante
Nova Redao dada pela Lei n 122, de 14/12/2011, publicada no Boletim Oficial n 1, de 31/01/2012. Redao anterior: 1 A inconstitucionalidade de qualquer dispositivo da Constituio ou do Regulamento ser declarada pelo Supremo Tribunal de Justia, mediante representao do Gro-Mestre Geral, do Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, de Loja Manica, ou de Maons.
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representao do Gro-Mestre Geral, do Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, ou de Loja Manica. (NR) 2. Declarada a inconstitucionalidade de qualquer artigo da Constituio Estadual ou Distrital pelo Supremo Tribunal de Justia, o respectivo Grande Oriente ter prazo de noventa dias para adapt-lo ao estabelecido na Constituio do Grande Oriente do Brasil, o que ser feito pela Assembleia Estadual ou Distrital. 3. vedado aos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal a terceirizao de quaisquer servios que envolvam a transferncia parcial ou total de dados cadastrais dos Maons ou seus familiares. TTULO X DAS DELEGACIAS REGIONAIS Art. 208. Nos Estados onde no houver Grandes Orientes podero ser criadas Delegacias Regionais, desde que existam em funcionamento pelo menos trs Lojas federadas ao Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. A nomeao dos titulares das Delegacias Regionais de competncia do Gro-Mestre Geral e recair em Mestres Maons, devidamente instalados, conforme o disposto neste Regulamento. Art. 209. Os Delegados Regionais tm as mesmas honras dos Membros do Conselho Federal e representam, na Regio, o Gro-Mestre Geral em todas as solenidades manicas e pblicas. Art. 210. Alm do Delegado compem a Delegacia Regional um Secretrio e um Tesoureiro, ambos de livre nomeao do Delegado. Art. 211. Compete ao Delegado Regional: I administrar a Delegacia; II orientar, apoiar e prestigiar as Lojas de sua jurisdio; III conceder placet para Iniciao e Regularizao s Lojas de sua Jurisdio; IV autorizar o funcionamento provisrio de Lojas e Tringulos; V apresentar ao Grande Oriente do Brasil, at o ltimo dia do ms de janeiro, relatrio de suas atividades relativas ao ano anterior, para incluso no relatrio anual a ser levado pelo Gro-Mestre Geral Assembleia Federal Legislativa; VI propor ao Grande Oriente do Brasil medidas que dinamizem sua administrao, bem como fortaleam os princpios postulados pela Maonaria; VII manter o Gro-Mestre Geral informado de tudo que se passar na jurisdio de sua Delegacia, de interesse do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. O Delegado Regional responsvel por seus atos perante o Grande Oriente do Brasil. TTULO XI DOS RECURSOS

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Art. 212. A qualquer Maom cabe o direito de recurso, quando considerar a resoluo de sua Loja contrria Constituio, ao Regulamento-Geral, s Leis e ao prprio Regimento Interno. Art. 213. O recurso ser admitido se for interposto no prazo legal, conferido expressamente por lei ordinria, valendo subsidiariamente os Cdigos e Leis do Pas que regulamentem os prazos recursais. 1. Todos os recursos sero fundamentados e instrudos com a certido da ata da sesso respectiva e de documentos, se houver, relativos deciso impugnada. 2. O Venervel Mestre no poder negar qualquer certido requerida pelo Maom, fornecendo-a no prazo mximo de sete dias, sob pena de responsabilidade. 3. Quando, por dever de ofcio, o recorrente for o representante do Ministrio Pblico da Loja, as certides ser-lhe-o fornecidas isentas de emolumentos. 4. Os valores das certides devero ser estabelecidos no Regimento Interno de cada Loja, no podendo ser superior a dez por cento do valor da mensalidade da Loja. Art. 214. Em qualquer pedido de certido dever constar o fim a que se destina. Art. 215. O recurso ser sempre encaminhado pela Loja, mas se esta tolher o direito do recorrente, retardando o seguimento do recurso, poder ele envi-lo diretamente ao rgo competente, com a alegao do motivo porque assim procede. Art. 216. Incorrer em responsabilidade o Maom que recorrer da deciso de sua Loja sem conhecimento desta.

TTULO XII DOS VISITANTES, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO Art. 217. O Maom regular tem o direito de ser admitido nas sesses que permitem visitantes at o grau simblico que possuir. Pargrafo nico. O visitante est sujeito disciplina interna da Loja que o admite em seus trabalhos e recebido no momento determinado pelo Ritual respectivo. Art. 218. O Maom visitante entregar ao oficial responsvel seu ttulo ou Cdula de Identificao Manica CIM e submeter-se- s formalidades de praxe, consoante o recomendado no respectivo Ritual.

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Art. 219. O visitante, autoridade manica, ou portador de ttulo de recompensa ser recebido de conformidade com o Ritual adotado pelo Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar. (NR) 1. O Ritual garantir ao Gro-Mestre a competncia de presidir, se quiser, todas as sesses de Lojas manicas de que participar. 2. O Ritual no poder alterar a ordem de precedncia prevista neste Regulamento: I17 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados; Conselheiros dos Conselhos de Contas; Deputados Honorrios das Assembleias Estaduais e do Distrito Federal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Benemritos. (NR) II18 2a Faixa Membros dos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais; Deputados Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justia Manico; Presidentes dos Conselhos de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Benemritos da Ordem. (NR) III19 3a Faixa Deputados Federais, Gro-Mestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretrios Estaduais e do Distrito Federal; Membros do
Apesar de a Lei n 114, de 18 de setembro de 2010, publicada no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil n 18, de 07/10/2010, em sua ementa estabelecer apenas que insere o 6 e renumera os atuais no art. 219 do Regulamento Geral da Federao, na realidade tambm deu nova redao ao caput e ao inciso I do 2. Redao anterior: Art. 219. O visitante, que seja autoridade manica, ou portador de ttulo de recompensa ser recebido de conformidade com o Ritual adotado pelo Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar e ser conduzido ao Oriente. ... 2. ... I - 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados; Conselheiros dos Conselhos de Contas; Deputados Honorrios da Assembleia Federal; Deputados Honorrios das Assembleias Estaduais e do Distrito Federal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Benemritos. 17 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: I - 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados; Benemritos; Deputados Honorrios das Assembleias Federal, Estaduais e do DF; 18 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: II - 2a Faixa Deputados Estaduais e do Distrito Federal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Membros dos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Benemritos da Ordem. 19 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: III - 3a Faixa Deputados Federais, Gro-Mestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Secretrios Estaduais e do Distrito Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justia; Ministros do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Delegados do Gro-Mestre Geral; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Membros do Conselho Federal; Subprocuradores Gerais; Procuradores Estaduais e do Distrito Federal; Portadores de Condecorao da Estrela de Distino Manica.
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Conselho Federal; Delegados do Gro-Mestre Geral; Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico; Ministros do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Procuradores Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Gerais; Grandes Dignidades Estaduais e do Distrito Federal Honorrias; Portadores de Condecorao da Estrela de Distino Manica. (NR) IV20 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretrios-Gerais; Chefe de Gabinete do Gro-Mestre Geral; Presidente do Tribunal de Contas; Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico; Grande Procurador Geral; Portadores da Cruz de Perfeio Manica; Dignidades Federais Honorrias; Garantes de Amizade; Presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal; o Primeiro Vigilante do Conselho Federal. (NR) V 5a Faixa Gro-Mestre Geral Adjunto; Presidente da Assembleia Federal Legislativa; Presidente do Supremo Tribunal de Justia; Detentores da Condecorao da Ordem do Mrito D. Pedro I. VI 6a Faixa Gro-Mestre Geral. VII21 Os demais sero tratados indistintamente como irmos e recebidos no momento previsto no Ritual. (AC) 322. Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal o Venervel apenas passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral, ao Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, na forma prevista neste artigo. (NR) 4. Nas Lojas diretamente subordinadas ao Grande Oriente do Brasil o Venervel somente passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral. 5. A ordem de precedncia por faixa da maior para a menor e dentro de cada uma das faixas a prevalncia do primeiro ao ltimo cargo. 23 6. A ordem de precedncia prevista no pargrafo anterior ser observada na ocupao dos lugares direita e esquerda do Venervel Mestre, na mesa diretora dos trabalhos, ficando o de mais alta faixa direita e o de menor faixa esquerda do Venervel Mestre. (AC)

Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: IV - 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal; Secretrios-Gerais; Presidente do Superior Tribunal de Justia; Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal de Justia; Presidente do Tribunal de Contas; Procurador Geral; Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal; Garantes de Amizade do GOB perante outras instituies manicas; Portadores da Cruz de Perfeio Manica. 21 Inciso VII acrescido pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. 22 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: 3. Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal o Venervel apenas passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral, ou ao Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, na forma prevista neste artigo. 23 Acrescido pela Lei n 114, de 18 de setembro de 2010, publicada no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil n 18, de 07/10/2010.

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7. vedada a entrega do Malhete a qualquer autoridade manica que no esteja devida e explicitamente credenciada a receb-lo, sob qualquer alegao, pretexto, motivo ou razo.

Art. 220. O tratamento das autoridades de que trata o artigo anterior o seguinte: I 1a Faixa Ilustre Irmo, com exceo do Venervel, cujo tratamento o de Venervel Mestre; II 2a Faixa Venervel Irmo; III 3a Faixa Poderoso Irmo; IV 4a Faixa Eminente Irmo; V25 5a Faixa Sapientssimo; (NR) VI26 6a Faixa Soberano. (NR) Pargrafo nico27. (SUPRIMIDO) Art. 22128. Nas Sesses Magnas, Litrgicas ou no, o Cerimonial Bandeira Nacional o previsto em Lei Federal. (NR)

TTULO XIII DO LUTO MANICO Art. 222. Pelo falecimento das Autoridades e Titulados abaixo designados o seguinte o Luto Manico a ser observado, a partir da data do falecimento, inclusive: I29 Gro-Mestre Geral, em todo o territrio nacional: luto por sete dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR)
Renumerado de 6 para 7 pela Lei n 114, de 18 de setembro de 2010, publicada no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil n 18, de 07/10/2010. 25 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: V 5a Faixa Sapientssimo Irmo; 26 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: VI 6a Faixa Soberano Irmo. 27 Pargrafo nico suprimido pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: Pargrafo nico. O Mestre Maom tem o tratamento de Respeitvel Irmo. 28 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: Art. 221. Nas Sesses Magnas, Litrgicas ou no, o Cerimonial Bandeira Nacional o previsto em Lei. 29 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: I - Gro-Mestre Geral, em todo o territrio nacional: luto por sete dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia;
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II30 Gro-Mestre Geral Adjunto, Gro-Mestre Geral Honorrio, Presidentes da Assembleia Federal Legislativa e do Supremo Tribunal de Justia em todo territrio nacional: luto por seis dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR) III31 Presidentes do Superior Tribunal de Justia e Superior Tribunal Eleitoral, Procurador-Geral, em todo territrio nacional: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR) IV32 Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal, em sua jurisdio: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR) V33 Presidente do Tribunal de Contas, em todo territrio nacional: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR) VI34 Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Adjunto, Delegados do GroMestre Geral, Presidente da Assembleia Legislativa Estadual e do Distrito Federal, do Tribunal de Justia Estadual e do Distrito Federal e Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Honorrio, em sua jurisdio: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia, at momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR)

Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: II - Gro-Mestre Geral Adjunto, Gro-Mestre Geral Honorrio, Presidentes da Assembleia Federal Legislativa e do Supremo Tribunal de Justia em todo territrio nacional: luto por seis dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; 31 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: III - Presidentes do Superior Tribunal de Justia e Superior Tribunal Eleitoral, ProcuradorGeral, em todo territrio nacional: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; 32 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: IV - Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal, em sua jurisdio: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; 33 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: V - Presidente do Tribunal de Contas, em todo territrio nacional: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; 34 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: VI - Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Adjunto, Delegados do Gro-Mestre Geral, Presidente da Assembleia Legislativa Estadual e do Distrito Federal, do Tribunal de Justia Estadual e do Distrito Federal e Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Honorrio, em sua jurisdio: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia;

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VII35 Presidentes do Tribunal de Contas Estadual e do Distrito Federal e Tribunal Eleitoral Estadual e do Distrito Federal, Procurador Estadual, em sua jurisdio: luto por trs dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; (NR) VIII36 Venervel da Loja: luto por trs dias na Loja que presidia e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais. (NR) TTULO XIV DO CONSELHO DE FAMLIA Art. 223. O Conselho de Famlia, rgo constitudo pelas Lojas para conciliar seus membros, ter sua instituio e competncias regulamentadas por lei.

TTULO XV DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS Art. 224. As leis, decretos, resolues, acrdos, atos dos Poderes Manicos recebero ordem numrica e contnua e sero lanados em livros especiais na Secretaria-Geral de Administrao e Patrimnio, nos tribunais respectivos, na Assembleia Federal Legislativa e publicados no Boletim do Grande Oriente do Brasil. Art. 225. Os documentos sujeitos ao registro na Secretaria-Geral da Guarda dos Selos no tero validade enquanto essa exigncia no for satisfeita.

Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: VII - Presidentes do Tribunal de Contas Estadual e do Distrito Federal e Tribunal Eleitoral Estadual e do Distrito Federal, Procurador Estadual, em sua jurisdio: luto por trs dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; 36 Nova redao dada pelo Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010. Redao anterior: VIII - Venervel da Loja: luto por trs dias na Loja que presidia e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia.

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Art. 226. So nulos quaisquer atos praticados por Maom e/ou Loja suspensos de seus direitos. Art. 227. O Grande Oriente do Brasil poder celebrar Tratados de Mtuo Reconhecimento com qualquer Potncia Filosfica, cujo Rito regular seja praticado, por pelo menos trs Lojas da Federao, e rerratificar todos os Tratados e Convenes realizados anteriormente a este Regulamento-Geral, aps aprovao da Assembleia Federal Legislativa. Art. 228. O Grande Oriente do Brasil no tem Rito oficial, respeitando, porm, todos os Ritos praticados. Art. 229. Para o exerccio de qualquer cargo ou comisso indispensvel que o eleito ou nomeado pertena a uma das Lojas da Federao e nela se conserve em atividade. 1. Os cargos so privativos de Mestre Maom. 2. A Loja no poder abonar falta dos seus Obreiros para o fim de concorrerem a cargos eletivos, bem como para participar de votao onde a frequncia mnima exigida. Art. 230. O Grande Oriente do Brasil, os Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal e as Lojas podero fundar organizaes complementares Paramanicas, com personalidade jurdica prpria, sendo-lhes facultada a admisso do elemento feminino. Art. 231. Em todas as Lojas do Grande Oriente do Brasil obrigatria a realizao de uma Sesso Magna, interna ou pblica, na Semana da Ptria, em homenagem Proclamao da Independncia. Pargrafo nico. Duas ou mais Lojas podero se reunir para a celebrao desse objetivo. Art. 232. Os Maons que vierem de outras Potncias j incorporadas, ou que venham a se incorporar ao Grande Oriente do Brasil, contaro, para todos os efeitos, o tempo de efetiva atividade exercido naquelas Potncias. Art. 233. O Grande Oriente do Brasil poder comunicar-se diretamente com as Lojas e com os Maons a qualquer tempo e por qualquer meio. Art. 234. Este Regulamento-Geral obriga a todo o Grande Oriente do Brasil e fica entregue cuidadosa vigilncia de todos os Maons. A nenhum deles lcito deixar de comunicar ao Ministrio Pblico qualquer infrao de que tenha tido notcia, para que este possa agir ex officio. Art. 235. Este Regulamento entrar em vigor a partir de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. O Gro-Mestre Geral

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MARCOS JOS DA SILVA O Gr Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Gr Secr Geral da Guarda dos Selos JOS EDMILSON CARNEIRO

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EDIO N 06, DE 13/04/2009

LEI N 104, DE 26 DE MARO DE 2009 DA E V ALTERA O DISPOSTO NO ARTIGO 76 DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, FAZ SABER a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte LEI: Art. 1 - O artigo 76, do Regulamento Geral da Federal passa a ter a seguinte redao: Art. 76 - O Maom ativo ter seus direitos suspensos, quando deixar de frequentar sem justa causa, 50% (cinquenta por cento) das sesses da loja no perodo de doze meses. Art. 2 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Artigo 3 - Revogam-se as disposies em contrrio. Dada e traada no Gabinete do Gro-Mestre Geral, no PODER CENTRAL em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e seis dias do ms maro do ano de dois mil e nove da EV, 188 da fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O Gr Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Gr Secr Geral da Guarda dos Selos JOS EDMILSON CARNEIRO

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EDIO N 06, DE 13/04/2009

LEI N 105, DE 26 DE MARO DE 2009 DA E V INSERE O INCISO XXII NO ARTIGO 96 DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, FAZ SABER a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte LEI: Art. 1 - Fica inserido no artigo 96, o inciso XXII com a seguinte redao: Inciso XXII realizar Sesses com, no mnimo, 7 Mestres Maons. Art. 2 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Artigo 3 - Revogam-se as disposies em contrrio. Dada e traada no Gabinete do Gro-Mestre Geral, no PODER CENTRAL em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e seis dias do ms maro do ano de dois mil e nove da EV, 188 da fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O Gr Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Gr Secr Geral da Guarda dos Selos JOS EDMILSON CARNEIRO

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EDIO N 19, DE 10/10/2009

LEI N. 107 DE 30 DE SETEMBRO 2009, DA E V ALTERA O DISPOSTO NO ARTIGO 51 DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral, do Grande Oriente do Brasil, no exerccio de suas atribuies legais, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacia, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte LEI: Art. 1o O artigo 51 do Regulamento Geral da Federao passa a ter a seguinte redao: Art. 51. O candidato encaminhar requerimento solicitando a sua filiao, juntando ao processo: I o quite placet desde que dentro do prazo de validade, ou; II cpia de seu cadastro junto ao Grande Oriente do Brasil e declarao da(s) Loja(s) a que pertence de que no responde a processo disciplinar e que est quite com suas obrigaes pecunirias. 1. Concedida pela Loja, a filiao poder realizar-se em Sesso ordinria. 2. Recebido o Compromisso e tornado o Irmo membro ativo do Quadro, ser o fato imediatamente comunicado ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme sua subordinao. Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestre Geral, no Poder Central, em Braslia, Distrito Federal, aos trinta dias do ms de setembro do ano de dois mil e nove da E V, 188o da fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Secr Geral da Guarda dos Selos JOS EDMILSON CARNEIRO

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BOLETIM OFICIAL DO GOB


EDIO N 06, DE 13/04/2010

LEI N. 110, DE 30 DE MARO DE 2010, DA E V MODIFICA O TEXTO DO INCISO IV, DO ARTIGO 97 DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, FAZ SABER a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte LEI: Art. 1. Fica inserido no artigo 97, o inciso IV com a seguinte redao: Art. 97.... I... IV isentar membros de seu Quadro de frequncia, dispensar e alterar contribuies de sua competncia; Art. 2. Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 3. Revogam-se as disposies em contrrio. Dada e traada no Gabinete do Gro-Mestre Geral, no Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos trinta dias do ms maro do ano de dois mil e dez, da EV, 189 da fundao do Grande Oriente do Brasil. Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Secr Geral da Guarda dos Selos JOS EDMILSON CARNEIRO

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BOLETIM OFICIAL DO GOB


EDIO ESPECIAL DE 23/07/2010

ESCLARECIMENTO
Esclarecemos que as discrepancias havidas entre o texto publicado na edio do Boletim Especial de 9 de dezembro de 2008 e o texto original aprovado pela Assembleia em sesso de 6 de dezembro de 2008, so as retificadas nesta edio, a saber: Edio Especial de 9/12/2008 Art. 1o - A admisso comprovao dos seguintes requisitos: ...... Aprovado pela Assembleia em sesso de 6/12/2008 Art. 1o - A admisso depende da comprovao dos seguintes requisitos: ...... IX aceitar a existncia de um Princpio Criador; Art. 4o A entrega da proposta de admisso aos interessados depender de deliberao prvia de uma Loja da Federao, observando-se os seguintes procedimentos: ...... III no prazo mximo de trinta dias da apresentao do candidato o Venervel Mestre far a leitura do formulrio e do expediente a ele relativo. Colocar a matria em discusso e votao, na Ordem do Dia, pela entrega ou no da proposta; Art. 5o - O pretendente ao ingresso na Maonaria receber a proposta de admisso, conforme modelo oficial do Grande Oriente do Brasil, preenchendo-a de prprio punho e juntando todas as informaes, fotos e documentos exigidos. ...... 9o O Grande Oriente do Brasil publicar a proposta no Boletim Oficial, no prazo mximo de quinze dias. Art. 13 - A oposio formal ao candidato ser feita no prazo de trinta dias a contar da data da publicao do Edital no Boletim do Grande Oriente do Brasil e dela constaro: ...... 6o A falta da comunicao ao opositor implicar na anulao do processo ou da iniciao, se ocorrida, e na responsabilizao do Venervel Mestre nos termos da legislao manica. Art. 97 - So direitos da Loja: ...... VI iniciar Lowtons, com o consentimento dos pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete a dezessete anos; Art. 219 - O visitante, que seja autoridade manica, ou portador de ttulo de recompensa ser recebido de conformidade com o Ritual adotado

depende

da

IX - aceitar a existncia de Princpio Criador; Art. 4o - A entrega da proposta de admisso aos interessados depender de deliberao prvia de uma Loja da Federao, observando-se os seguintes procedimentos: ...... III- no prazo mximo de trinta dias da apresentao do candidato o Venervel Mestre far a leitura do formulrio e do expediente a ele relativo e colocar a matria em discusso e votao, na Ordem do Dia, pela entrega ou no da proposta; Art. 5o - O pretendente ao ingresso na Maonaria receber a proposta de admisso, conforme modelo oficial do Grande Oriente do Brasil, preenchendo-a de prprio punho e juntando todas as informaes, fotos e documentos exigidos. ...... 9o - O Grande Oriente do Brasil publicar o resumo do edital de iniciao no Boletim Oficial, no prazo mximo de quinze dias. Art. 13 - A oposio formal ao candidato ser feita no prazo de trinta dias a contar da data da publicao do Edital no Boletim do Grande Oriente do Brasil e dela constaro: ...... 6o - A falta da comunicao ao opositor implicar anulao do processo ou da iniciao, se ocorrida, e responsabilizao do Venervel Mestre nos termos da legislao manica. Art. 97 - So direitos da Loja: ...... VI- adotar Lowtons, com o consentimento dos pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete a dezessete anos; Art. 219 - O visitante, que seja autoridade manica, ou portador de ttulo de recompensa ser recebido de conformidade com o Ritual adotado pelo

126 Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar e ser conduzido ao Oriente: 2o - O Ritual ...... I - 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados; Benemritos; Deputados Honorrios das Assembleias Federal, Estaduais e do DF; pelo Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar e ser conduzido ao Oriente: 2o - O Ritual ...... I 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados; Conselheiros dos Conselhos de Contas; Deputados Honorrios da Assembleia Federal; Deputados Honorrios das Assembleias Estaduais e do Distrito Federal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Benemritos. II 2a Faixa Membros dos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais; Deputados Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justia Manico; Presidentes dos Conselhos de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Benemritos da Ordem. III 3a Faixa Deputados Federais, GroMestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretrios Estaduais e do Distrito Federal; Membros do Conselho Federal; Delegados do GroMestre Geral; Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico; Ministros do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Procuradores Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Gerais; Grandes Dignidades Estaduais e do Distrito Federal Honorrias; Portadores de Condecorao da Estrela de Distino Manica. IV 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretrios-Gerais; Chefe de Gabinete do Gro-Mestre Geral; Presidente do Tribunal de Contas; Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico; Grande Procurador Geral; Portadores da Cruz de Perfeio Manica; Dignidades Federais Honorrias; Garantes de Amizade; Presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal; o Primeiro Vigilante do Conselho Federal. V ..... VI ..... VII Os demais sero tratados indistintamente como irmos e recebidos no momento previsto no Ritual. 3o Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal o Venervel apenas passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral, ao Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal na forma prevista neste artigo. Art. 220 - O tratamento das autoridades de que trata o artigo anterior o seguinte: ......

II - 2a Faixa Deputados Estaduais e do Distrito Federal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Membros dos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Benemritos da Ordem. III - 3a Faixa - Deputados Federais, GroMestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Secretrios Estaduais e do Distrito Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justia; Ministros do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Delegados do Gro-Mestre Geral; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Membros do Conselho Federal; Subprocuradores Gerais; Procuradores Estaduais e do Distrito Federal; Portadores de Condecorao da Estrela de Distino Manica. IV - 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal; Secretrios-Gerais; Presidente do Superior Tribunal de Justia; Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal de Justia; Presidente do Tribunal de Contas; Procurador Geral; Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal; Garantes de Amizade do GOB perante outras instituies manicas; Portadores da Cruz de Perfeio Manica. V ..... VI ..... 3o - Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal o Venervel apenas passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral, ou ao Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, na forma prevista neste artigo.

Art. 220 - O tratamento das autoridades de que trata o artigo anterior o seguinte: ......

127 V - 5a Faixa Sapientssimo Irmo; VI - 6a Faixa Soberano Irmo. Pargrafo nico - O Mestre Maom tem o tratamento de Respeitvel Irmo. Art. 221 - Nas Sesses Magnas, Litrgicas ou no, o Cerimonial Bandeira Nacional o previsto em Lei. Art. 222 - Pelo falecimento das Autoridades e Titulados abaixo designados o seguinte o Luto Manico a ser observado, a partir da data do falecimento, inclusive: I - Gro-Mestre Geral, em todo o territrio nacional: luto por sete dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; II - Gro-Mestre Geral Adjunto, Gro-Mestre Geral Honorrio, Presidentes da Assembleia Federal Legislativa e do Supremo Tribunal de Justia em todo territrio nacional: luto por seis dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; III - Presidentes do Superior Tribunal de Justia e Superior Tribunal Eleitoral, ProcuradorGeral, em todo territrio nacional: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; IV - Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal, em sua jurisdio: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; V - Presidente do Tribunal de Contas, em todo territrio nacional: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; VI - Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Adjunto, Delegados do Gro-Mestre Geral, Presidente da Assembleia Legislativa Estadual e do Distrito Federal, do Tribunal de Justia Estadual e do Distrito Federal e Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Honorrio, em sua jurisdio: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; VII - Presidentes do Tribunal de Contas Estadual e do Distrito Federal e Tribunal Eleitoral Estadual e do Distrito Federal, Procurador Estadual, em sua jurisdio: luto por trs dias e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; VIII - Venervel da Loja: luto por trs dias na Loja que presidia e suspenso dos trabalhos no dia do V 5a Faixa Sapientssimo; VI 6a Faixa Soberano. Art. 221 Nas Sesses Magnas, Litrgicas ou no, o Cerimonial Bandeira Nacional o previsto em Lei Federal. Art. 222 Pelo falecimento das Autoridades e Titulados abaixo designados o seguinte o Luto Manico a ser observado, a partir da data do falecimento, inclusive: I Gro-Mestre Geral, em todo o territrio nacional: luto por sete dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; II Gro-Mestre Geral Adjunto, GroMestre Geral Honorrio, Presidentes da Assembleia Federal Legislativa e do Supremo Tribunal de Justia em todo territrio nacional: luto por seis dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; III Presidentes do Superior Tribunal de Justia e Superior Tribunal Eleitoral, ProcuradorGeral, em todo territrio nacional: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; IV Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal, em sua jurisdio: luto por cinco dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; V Presidente do Tribunal de Contas, em todo territrio nacional: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; VI Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Adjunto, Delegados do Gro-Mestre Geral, Presidente da Assembleia Legislativa Estadual e do Distrito Federal, do Tribunal de Justia Estadual e do Distrito Federal e Gro-Mestre Estadual e do Distrito Federal Honorrio, em sua jurisdio: luto por quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia, at momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; VII Presidentes do Tribunal de Contas Estadual e do Distrito Federal e Tribunal Eleitoral Estadual e do Distrito Federal, Procurador Estadual, em sua jurisdio: luto por trs dias e suspenso dos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais; VIII Venervel da Loja: luto por trs dias na Loja que presidia e suspenso dos trabalhos no dia do sepultamento, doao ou incinerao dos

128 sepultamento, doao ou incinerao dos restos mortais, at o trmino da cerimnia; restos mortais;

MARCOS JOS DA SILVA Gro-Mestre Geral

L E I N 114, DE 18 DE SETEMBRO DE 2010 DA E V


Insere o pargrafo 6o e renumera os atuais no artigo 219 do Regulamento Geral da Federao. O Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, no exerccio de suas atribuies, e cumprindo com o que determina o artigo 54, pargrafo 4o da Constituio do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias e Grandes Orientes Estaduais, para que cumpram e faam cumprir, que a Soberana Assembleia Federal Legislativa aprovou e eu promulgo a seguinte L E I: Art. 1o - O pargrafo 6o do artigo 219 passa a ter a seguinte redao: Art. 219 O visitante, autoridade manica, ou portador de ttulo de recompensa ser recebido de conformidade com o Ritual adotado pelo Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar. 1o O Ritual garantir ao Gro-Mestre a competncia de presidir, se quiser, todas as sesses de Lojas manicas de que participar. 2o O Ritual no poder alterar a ordem de precedncia prevista neste Regulamento: I 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados; Conselheiros dos Conselhos de Contas; Deputados Honorrios da Assembleia Federal; Deputados Honorrios das Assembleias Estaduais e do Distrito Federal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Benemritos. II 2a Faixa Membros dos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais; Deputados Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justia Manico; Presidentes dos Conselhos de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Benemritos da Ordem. III 3a Faixa Deputados Federais, Gro-Mestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretrios Estaduais e do Distrito Federal; Membros do Conselho Federal; Delegados do GroMestre Geral; Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico; Ministros do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Procuradores Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Gerais; Grandes Dignidades Estaduais e do Distrito Federal Honorrias; Portadores de Condecorao da Estrela de Distino Manica.
12345678 901234 567890 123456 789012 123456 789012 345678 901234 567890 121234 567890 123456 789012 345678 90121

IV 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretrios-Gerais; Chefe de Gabinete do Gro-Mestre Geral; Presidente do Tribunal de Contas; Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico; Grande Procurador Geral; Portadores da Cruz de Perfeio Manica; Dignidades Federais Honorrias; Garantes de Amizade; Presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal; o Primeiro Vigilante do Conselho Federal. V 5a Faixa Gro-Mestre Geral Adjunto; Presidente da Assembleia Federal Legislativa; Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico; Detentores da Condecorao da Ordem do Mrito D. Pedro I.

129

VI 6a Faixa Gro-Mestre Geral. VII Os demais sero tratados indistintamente como irmos e recebidos no momento previsto no Ritual. 3o Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal o Venervel apenas passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral, ao Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal na forma prevista neste artigo. 4o Nas Lojas diretamente subordinadas ao Grande Oriente do Brasil o Venervel somente passa o Malhete ao Gro-Mestre Geral. 5o A ordem de precedncia por faixa da maior para a menor e dentro de cada uma das faixas a prevalncia do primeiro ao ltimo cargo. 6o A ordem de precedncia prevista no pargrafo anterior ser observada na ocupao dos lugares direita e esquerda do Venervel Mestre, na mesa diretora dos trabalhos, ficando o de mais alta faixa direita e o de menor faixa esquerda do Venervel Mestre. 7o vedada a entrega do Malhete a qualquer autoridade manica que no esteja devida e explicitamente credenciada a receb-lo, sob qualquer alegao, pretexto, motivo ou razo. Art. 2 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 3 - Revogam-se as disposies em contrrio. Dada e traada no Gabinete do Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, aos dezoito dias do ms de setembro do ano de dois mil e dez, da E V , 189 da fundao do Grande Oriente do Brasil.

CARLOS AZEVEDO MARCASSA Presidente PUBLICADA NO BOLETIM OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL N 18, DE 07/10/2010

130 L E I N. 118, DE 23 DE MARO DE 2011, da EV ALTERA O TEXTO DO ARTIGO 42 DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO E INSERE O PARGRAFO NICO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1o. Fica alterado o texto do artigo 42, que passa a ter a seguinte redao: Art. 42... I... O Mestre Maom que passar pelo Cerimonial de Instalao integrar a categoria especial honorfica dos Mestres Instalados. Art. 2o. Fica inserido o Pargrafo nico, no artigo 42, do Regulamento Geral da Federao, a seguinte redao: Pargrafo nico - Para ser consagrado Mestre Instalado necessrio que o Mestre Maom tenha sido, a qualquer tempo, eleito Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto ou Venervel de Loja. Art. 3o. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 4o. Revogam-se as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral, no Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e trs dias do ms de maro do ano de dois mil e onze, da EV, 190o da fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O SecrGeral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O SecrGeral da Guarda dos Selos CARLOS ALBERTO COSTA CARVALHO

Grande Oriente do Brasil Boletim Oficial n. 06, de 14/04/2011 Pg. 5

131 L E I N. 119, DE 23 DE MARO DE 2011, da EV INSERE O INCISO VIII NO ARTIGO 108, DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1o. Fica inserido no artigo 108, o inciso VIII com a seguinte redao: Art. 108.... I... 1 - So Sesses Ordinrias as: VIII De Banquete Ritualstico. Art. 2o. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 3o. Revogam-se as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral, no Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e trs dias do ms de maro do ano de dois mil e onze, da EV, 190o da fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O SecrGeral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O SecrGeral da Guarda dos Selos CARLOS ALBERTO COSTA CARVALHO

Grande Oriente do Brasil Boletim Oficial n. 06, de 14/04/2011 Pg. 5

132 L E I N. 120, DE 23 DE MARO DE 2011, da EV ALTERA O TEXTO DO INCISO II DO ARTIGO 3o DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1 Fica alterado o inciso II do art. 3, que passa a ter a seguinte redao: Art. 3o.... I... II Filiao: quando se tratar de Obreiro ativo pertencente ao Quadro de Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, e que seja portador de placet vlido de Loja desta Federao ou de Potncia regularmente reconhecida. Art. 2o. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 3o. Revogam-se as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral, no Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e trs dias do ms de maro do ano de dois mil e onze, da EV, 190o da fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O SecrGeral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O SecrGeral da Guarda dos Selos CARLOS ALBERTO COSTA CARVALHO

Grande Oriente do Brasil Boletim Oficial n. 06, de 14/04/2011 Pg. 5/6

133 LEI N 122, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011, da E V ALTERA O TEXTO DO PARGRAFO 1 DO ARTIGO 207, DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1o. Fica alterado o pargrafo1 do artigo 207, que passa a ter a seguinte redao: Art. 207... 1 A inconstitucionalidade de qualquer dispositivo da Constituio ou do Regulamento ser declarada pelo Supremo Tribunal Federal Manico, mediante representao do Gro-Mestre Geral, do Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, ou de Loja Manica. Art. 2. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 3. Revogam-se as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral, no Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos quatorze dias do ms de dezembro do ano de dois mil e onze, da E V, 189 da Fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O Secr Geral de Finanas WALDERICO DE FONTES LEAL O Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Secr Geral da Guarda dos Selos CARLOS ALBERTO COSTA CARVALHO

134 LEI N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011, da E V ALTERA O TEXTO DO PARGRAFO 6 DO ARTIGO 35, DO REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO. MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Art. 1o. Fica alterado o pargrafo 6 do artigo 35, que passa a ter a seguinte redao: Art. 35... 6 O aprendiz alcanar o Grau de Companheiro se tiver frequentado, no mnimo, cinquenta por cento das sesses ordinrias de sua Loja. Art. 2 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral, no Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos quatorze dias do ms de dezembro do ano de dois mil e onze, da E V, 189 da Fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral MARCOS JOS DA SILVA O Secr Geral de Finanas WALDERICO DE FONTES LEAL O Secr Geral de Administrao e Patrimnio RONALDO FIDALGO JUNQUEIRA O Secr Geral da Guarda dos Selos CARLOS ALBERTO COSTA CARVALHO

135 COMPETNCIAS DOS OFICIAIS ESTABELECIDAS PELO REGIMENTO GERAL DA FEDERAO REVOGADO LEI N 26 DE 3 DE JANEIRO DE 1995 Com referncia aos Oficiais, estabelece o RGF (art. 127) que os Oficiais e adjuntos referidos no Rito praticado pela Loja sero nomeados pelo Venervel Mestre e suas competncias constaro do Ritual. Em 2009 foram editados os novos Rituais pelo Grande Oriente do Brasil, que, no entanto, deixaram cumprir o disposto no art. 127 do RGF, e em consequncia, de estabelecer as competncias dos Oficiais. Na sua falta, devero ser atribudas aquelas ento fixadas pelo RGF revogado Lei n 26, de 3 de janeiro 1995, em seus arts. 101 a 109, a seguir transcritos: Seo VII Dos Oficiais Art. 101 - Para auxiliar a realizao dos trabalhos de qualquer sesso, a Loja poder ter os seguintes Oficiais nomeados pelo Venervel, alm de outros referidos no Ritual respectivo: I - Mestre de Cerimnias; II - Hospitaleiro; III - Arquiteto; IV - Mestre de Harmonia; V - Cobridores; VI - Expertos. Do Mestre de Cerimnias Art. 102 - Ao Mestre de Cerimnias, como encarregado da execuo de todo o cerimonial da Loja, compete: I - realizar e fazer realizar, de acordo com a liturgia do Rito respectivo, todo o cerimonial das sesses da Loja; II - encaminhar, em Loja e a quem competir, o expediente; III - fazer circular o Saco de Propostas e Informaes; IV - apresentar aos Obreiros a urna com esferas brancas e pretas nas votaes secretas e, nas nominais, contar os votos, anunciando o resultado; V - acompanhar os Membros que circulem no Templo, exceto os que o fizerem por dever de ofcio. Art. 103 - O Mestre de Cerimnias poder ter adjunto que o auxiliar nas tarefas inerentes ao cargo, bem como o substituir quando necessrio. O adjunto ser indicado pelo titular e nomeado pelo Venervel. Do Hospitaleiro Art. 104 - Compete ao Hospitaleiro: I - fazer circular o Tronco de Beneficncia; II - exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficncia, o qual se destina, exclusivamente, s obras beneficentes da Loja; III - visitar os Obreiros e seus dependentes que estejam enfermos, dando conhecimento Loja, de seu estado e propor, se for o caso, os auxlios que se fizerem necessrios; IV - propor a manuteno, alterao ou excluso de qualquer auxlio beneficente que estiver sendo fornecido pela Loja; V - manter sempre atualizados os registros de controle da movimentao dos recursos do Tronco de Beneficncia;

136 VI - apresentar Loja, at a ltima sesso dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro, as prestaes de contas alusivas aos trimestres civis imediatamente anteriores, conforme normas prprias; VII - prestar esclarecimentos relacionados com suas atividades; VIII - presidir a Comisso de Beneficncia. Do Arquiteto Art. 105 - Ao Arquiteto, como encarregado de tudo quanto pertence s decoraes, ornatos e cerimoniais do Templo, compete: I - ornamentar e preparar o Templo para todas as sesses da Loja e, ao final, guardar o material usado, que ficar sob sua guarda e responsabilidade; II - manter sempre atualizado livros para registro dos mveis e utenslios necessrios s cerimnias da Loja; III - apresentar Loja, at a ultima sesso do ms de maro, o inventrio dos bens a seu cargo, anotando o estado de conservao de cada um deles ou, sempre que solicitado, suas contas e documentos; IV - providenciar a reposio do material consumido nas sesses; V - verificar, constantemente, as condies de uso dos mveis e utenslios e providenciar, se for o caso, os necessrios reparos ou substituio. Do Mestre de Harmonia Art. 106 - Compete ao Mestre de Harmonia acompanhar as sesses, desde o seu incio, com msica orquestrada propcia, e fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Manico, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino Bandeira Nacional, que sero cantados pelos presentes. Do Cobridor Interno Art. 107 - Compete ao Cobridor Interno: I - guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurana dos trabalhos da Loja; II - no consentir a entrada ou sada de Obreiros sem a devida autorizao; III - verificar se os Obreiros que desejarem entrar no Templo, aps o incio dos trabalhos, esto trajados regularmente e encaminh-los consoante determina o respectivo Ritual. Do Cobridor Externo Art. 108 - Ao Cobridor Externo compete: I - fazer observar o mais rigoroso silncio nas cercanias do Templo; II - no permitir que sejam ouvidos, externamente, por quem quer que seja, os trabalhos realizados em Loja; III - certificar-se quanto regularidade de visitantes. Dos Expertos Art. 109 - Aos Expertos compete exercer as atribuies que lhe forem determinadas nos Rituais respectivos. Pargrafo nico - Os Expertos so os substitutos eventuais dos Vigilantes.

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RELAO DOS DISPOSITIVOS DO RGF ALTERADOS APS A SUA SANO E PUBLICAO


Dispositivo Alterado Art. 1, inciso IX Art. 3, Inciso II Art. 4, inciso III Art. 5, 9 Art. 13, 6 Art. 35, 6 Art. 42, pargrafo nico Art. 51 Art. 76 Art. 96, inciso XXII Art. 97, inciso IV Art. 97, inciso VI Art. 108, 1, VIII Art. 207, 1 Art. 219, 2, inciso I Art. 219, 2, inciso II Art. 219, 2, inciso III Art. 219, 2, inciso IV e Tipo de Alterao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao e acrscimo de pargrafo Nova Redao Nova Redao Acrscimo Nova Redao Nova Redao Insere inciso Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Diploma Legal que promoveu a alterao Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Lei n 120, de 23 de maro de 2011 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Lei n 123, de 14 de dezembro de 2011. Lei n 118, de 23 de maro de 2011 Lei n 107, de 30/09/2009 Boletim Oficial do GOB n 19 de 10/10/2009 Lei n 104, de 26/03/2009 Boletim Oficial do GOB n 06 de 13/04/2009 Lei n 105, de 26/03/2009 Boletim Oficial do GOB n 06 de 13/04/2009 Lei n 110, de 30/03/2009 Boletim Oficial do GOB n 06 de 13/04/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Lei n 119, de 23 de maro de 2011 Lei n 122, de 14 de dezembro de 2011. Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Objetivo Adequar a redao Substitui o ou por e na filiao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Interstcio para Colao de Grau de Companheiro Nova redao Instalado sobre Mestre

Filiao de Maom Suspenso dos Direitos Manicos Elevao do percentual de frequncia de 20% para 50% Nmero mnimo de Maons para a realizao de Sesso Iseno de frequncia e alterao de contribuio O Lowton passa a ser iniciado e no adotado Considera o Banquete Ritualstico Sesso Ordinria Esclui Maons do poder de representar sobre inconstitucionalidade de lei. Alterao da Precedncia Alterao da Precedncia Alterao da Precedncia Alterao da Precedncia Ordem Ordem Ordem Ordem de de de de

138 Dispositivo Alterado Art. 219, 2, inciso VII Art. 219, 3 Art. 219, 6 Art. 220, inciso V Art. 220, inciso VI Art. 220, Pargrafo nico Art. 221 Art. 222, inciso I Art. 222, inciso II Art. 222, inciso III Art. 222, inciso IV Art. 222, inciso V Art. 222, inciso VI Art. 222, inciso VII Art. 222, inciso VIII Tipo de Alterao Acrscimo Nova Redao Insere e d nova redao Nova Redao Nova Redao Supresso Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao Nova Redao

Diploma Legal que promoveu a alterao Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Lei n 114, de 18 de setembro de 2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010 Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial (Especial) do GOB edio de 23/07/2010

Objetivo Ordem de Precedncia demais Maons Adequar a redao Trata sobre a ordem de precedncia e lugar na mesa diretora dos trabalhos Adequar a redao Adequar a redao Suprime o tratamento do Mestre Maom Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao Adequar a redao dos

(*) Publicada no Boletim Especial Regulamento Geral da Federao pgs. 09/42 CDIGO ELEITORAL MANICO LEI N 01, DE 23 DE JULHO DE 1982 DA EV(*)

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INSTITUI O CDIGO ELEITORAL MANICO Osires Teixeira, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente Brasil, no exerccio de suas atribuies legais, faz saber a todos os Maons, Lojas, Delegacias e Grandes Orientes Estaduais, que a Soberana Assembleia Federal Legislativa adotou e eu sanciono a presente Lei: CDIGO ELEITORAL MANICO PARTE PRIMEIRA INTRODUO Art. 1. Este Cdigo contm normas destinadas a assegurar a organizao e o exerccio dos direitos de votar e ser votado, para todos os Maons da Federao. Pargrafo nico. O Superior Tribunal Eleitoral baixar as instrues complementares destinadas a regulamentar as eleies, podendo delegar competncia aos Tribunais Eleitorais dos Grandes Orientes Estaduais, para tal fim e em casos especficos. Art. 2. Todo poder emana do Povo Manico e em seu nome ser exercido pelos mandatrios, escolhidos direta e secretamente segundo as normas fixadas neste Cdigo. Seo I Da Justia Eleitoral Art. 3. So rgos da Justia Eleitoral: a) o Superior Tribunal Eleitoral; b) os Tribunais Eleitorais Estaduais; e c) as Oficinas Eleitorais. Art. 4. Os Tribunais referidos nas letras a e b do artigo anterior tm a sua composio prevista na Constituio do Grande Oriente do Brasil. 1 Constituem as Oficinas Eleitorais as prprias Lojas quando em Sesso Eleitoral e so compostas pelos que tm direito a voto, conforme disposto no Art. 7 e seus pargrafos. 2 As Oficinas Eleitorais so dirigidas por uma Mesa Eleitoral formada pelo Venervel, pelo Orador e pelo Secretrio, funcionando dois eleitores como escrutinadores. Art. 5. Junto aos rgos de Justia Eleitoral funcionam representantes do Ministrio Pblico Manico: Grandes Procuradores, Grandes Subprocuradores, conforme Regimento Interno dos Tribunais e, no caso das Lojas, os seus Oradores.

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Art. 6. So irrecorrveis as decises do Superior Tribunal Eleitoral, salvo as que contrariem a Constituio do GOB e os denegatrios de Habeas Corpus ou Mandado de Segurana, das quais caber recurso para o Supremo Tribunal de Justia Manico. Pargrafo nico. Das decises dos Tribunais Eleitorais Estaduais cabe recurso para o Superior Tribunal Eleitoral. Seo II Dos eleitores Art. 7. So eleitores todos os Maons que, no ms anterior ao da realizao da eleio, preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) sejam Mestres Maons; b) estejam quites com as contribuies pecunirias devidas Loja, ao Grande Oriente Estadual e ao Grande Oriente do Brasil, bem como no tenham dbitos de qualquer natureza para com os mesmos; c) tenham frequentado, nos doze (12) meses anteriores, pelos menos 50% (cinquenta por cento) das sesses ordinrias realizadas pela Loja a que estiver filiado, e nas Lojas de outros Orientes, computando-se apenas uma sesso por semana; d) estejam inscritos no Cadastro Geral do Grande Oriente do Brasil. 1 Esto dispensados da exigncia da letra c os que sejam: a) Gro-Mestres ou Gro-Mestres Adjuntos; b) Deputados Federais ou Estaduais, em exerccio; c) Membros de Tribunais, inclusive Secretrios, Escrives e Oficiais de Justia; d) Grandes Procuradores e Grandes Subprocuradores; e) Consultores e Assessores de Gro-Mestre, regularmente nomeados para cargos legalmente criados; f) Delegados de Gro-Mestre; g) Grandes Secretrios e Membros de Conselhos de Grandes Orientes; h) Garantes de Amizade; e i) Emritos e Remidos. 2 Os ocupantes dos cargos mencionados no pargrafo anterior devero fornecer Loja, com a devida antecedncia, a comprovao de sua qualidade, a fim de serem includos na relao a que se refere o art. 9. 3 Os que tenham ingressado na Loja h menos de 1 (um) ano, tero a frequncia prevista na letra c do art. 7 apurada desde o dia do seu ingresso. Art. 8. vedado o abono de frequncia para permitir voto.

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Seo III Da qualificao dos eleitores Art. 9. No ms anterior eleio, o Chanceler far uma relao com os nomes de todos os Obreiros do Quadro da Loja, nela incluindo detalhadamente as sesses ordinrias realizadas nos doze meses anteriores, informando o nmero de sesses necessrias para que cada Obreiro possa ser considerado eleitor, bem como os informes relativos s letras a, c ddo art. 7. 1 O Tesoureiro anotar, em tal relao, a situao dos Irmos, com vistas ao disposto na letra b do art. 7. 2 At a ltima sesso do ms anterior eleio, o Obreiro poder quitar-se com as tesourarias da Loja e dos Grandes Orientes, para ser admitido como eleitor. 3 O Superior Tribunal Eleitoral elaborar o modelo de relao a que se refere este artigo, fazendo a sua publicao atravs do Boletim Informativo do GOB, para uso de todas as Lojas. Subseo I Da impugnao da qualificao de eleitor Art. 10. Feita a relao mencionada no artigo precedente, ser a mesma lida na Sesso da Loja que anteceder eleio, para conhecimento do Quadro e as correes acaso necessrias. Art. 11. Lida a relao, qualquer Mestre Maom presente Sesso, poder reclamar, por escrito, contra os dados dela constantes, quer quanto incluso ou excluso de Obreiros do direito ao voto, quer quanto a outra qualquer irregularidade. 1 Se a reclamao no for atendida e o Reclamante no se conformar, ser feito na ATA da sesso a que se refere o art. 10, um registro pormenorizado de suas razes e das contra-razes da administrao da Loja. 2 Na Sesso Eleitoral, comparecendo o Reclamante, o seu voto ser tornado em separado; no ser apurado nem proclamado o resultado da eleio e todo o expediente eleitoral, juntamente com a cpia autenticada da Sesso anterior, onde ficou consignada a reclamao, ser enviado ao Tribunal competente, o qual decidir a questo, apurando a eleio e proclamando os eleitos. 3 Toda e qualquer reclamao formulada por esprito de emulao e com o propsito de procrastinar os trabalhos eleitorais, sujeita os seus autores a processo penal e s penalidades capituladas no Ttulo IV deste Cdigo. Art. 12. A apurao, pelos Tribunais, das eleies com participao de eleitores previstas no 2 do artigo anterior, far-se-, se possvel, na Sesso Ordinria que

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se seguir ao recebimento do expediente ou em Sesso Extraordinria especialmente convocada. PARTE SEGUNDA TTULO I DAS ELEIES PARA ADMINISTRAO DE LOJAS E PARA DEPUTADOS Art. 13. As eleies para os cargos de Venervel, 1 e 2 Vigilantes, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler e Deputados Federal e Estadual e respectivos Suplentes, realizar-se-o entre os dias 09 e 15 do ms de maio dos anos mpares, devendo a data da Sesso ser marcada com a antecedncia de vinte e um dias atravs de Edital afixado na Sala dos Passos Perdidos e publicado em Boletim Oficial, se houver. Pargrafo nico. Em caso de necessidade, podero ser marcadas eleies em pocas diferentes pelo Superior Tribunal Eleitoral. Art. 14. O Edital de que fala o artigo anterior conter a data e a hora da realizao da Sesso Eleitoral, que sero, obrigatoriamente, as de costume da Loja. 1 Do Edital constar, ainda, a relao dos Obreiros que tiverem ou puderem vir a obter a condio de eleitor, conforme o disposto no art. 9. 2 A entrega de cpia do Edital, sob protocolo, a todos os Obreiros do Quadro, dispensa a publicao do mesmo em Boletim, mantida a obrigatoriedade de sua afixao. 3 O Superior Tribunal Eleitoral elaborar o modelo de Edital a que se refere este artigo, fazendo a sua publicao atravs do Boletim Informativo do GOB, para uso de todas as Lojas. Seo I Da inscrio de candidatos Art. 15. At a penltima Sesso Ordinria do ms anterior ao da Eleio, os interessados, que reunirem ou puderem vir a reunir as condies de eleitor, devero apresentar, em Loja, petio de registro de suas candidaturas aos cargos de Venervel, Vigilantes, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler, Deputado Federal e Estadual e respectivos Suplentes. 1 A petio poder ser feita em conjunto ou separadamente sendo obrigatoriamente assinada, em qualquer hiptese, por todos os interessados, no havendo, porm, vinculao entre os mesmos. 2 No mesmo dia da entrada da petio, o Venervel far transcrev-la na ATA e afixar aviso da sua existncia na Sala dos Passos Perdidos.

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Subseo I Da impugnao de inscries Art. 16. Qualquer Mestre Maom com direito a voto pode, at 07 (sete) dias antes da eleio, apresentar impugnao s candidaturas. 1 A impugnao ser por escrito e entregue ao Venervel, que dar conhecimento da mesma Oficina Eleitoral, na abertura dos trabalhos da Sesso Eleitoral. 2 Sendo apresentada impugnao de inscrio, os trabalhos eleitorais sero processados e apurados normalmente, porm, no haver proclamao dos eleitos prevista no art. 23, remetendo-se todo o expediente eleitoral, junto com a impugnao, para o Tribunal competente. 3 As disposies contidas no 2 do art. 11, so aplicveis aos casos de impugnaes. Seo II Da oficina eleitoral Art. 17. No dia da eleio, uma hora antes pelo menos, o Chanceler recolher as assinaturas dos eleitores, s permitindo que assine o Livro de Presena os que tenham constado da Relao de Eleitores a que se refere o art. 9. Pargrafo nico. No poder ingressar no Templo nenhum Maom que no seja eleitor, sob pena de nulidade da eleio. Art. 18. Na hora marcada, o Venervel declarar aberta a Sesso de Oficina Eleitoral, sem qualquer formalidade ritualstica, convidando para sentarem ao seu lado o Orador e o Secretrio, compondo, assim, a Mesa Eleitoral. 1 O Venervel designar dois eleitores para servirem como escrutinadores, os quais ocuparo, durante o ato eleitoral, os lugares do Orador e do Secretrio. 2 Quando no comparecerem 07 (sete) eleitores pelo menos, o que impedir a formao da Oficina Eleitoral, o Venervel adiar a sesso para a semana seguinte. Persistindo, na sesso seguinte, o no comparecimento de 07 (sete) eleitores, o Venervel comunicar o fato ao Gro-Mestre Geral ou ao Gro-Mestre Estadual ou Territorial que adotar as medidas legais cabveis e solicitar, se for o caso, ao Superior Tribunal Eleitoral que determine nova data para que as eleies sejam realizadas. Seo III Do ato eleitoral Art. 19. Sero distribudos aos eleitores, antes do incio da Sesso ou logo aps a instalao da Mesa Eleitoral, envelopes iguais, para neles serem depositadas cdulas contendo os votos, podendo estes estarem numa s cdula ou em vrias.

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1 Alm dos nomes, por inteiro, dos candidatos inscritos, as cdulas s podero conter a indicao dos cargos correspondentes, sendo nulo o voto que contenha qualquer outra expresso, rubrica ou marca, bem como os rasurados ou com nomes riscados se coletiva a cdula e tambm nomes no inscritos. 2 As cdulas sero obrigatoriamente datilografadas ou impressas, no sendo admitidas as manuscritas. 3 O vcio que implicar na anulao de uma cdula coletiva atingir todos os nomes dela constantes. 4 O Superior Tribunal Eleitoral poder elaborar o modelo da cdula individual e coletiva a que se refere este artigo, padronizando-as e fazendo a sua publicao atravs do Boletim Informativo do GOB, para uso de todas as Lojas. Art. 20. Aps a exibio aos presentes de uma urna completamente vazia, o Chanceler far a chamada dos eleitores, pela ordem das assinaturas apostas no livro competente, os quais iro depositando seus votos na urna. 1 Terminada a votao, o Venervel determinar a abertura da urna e conferir o nmero de envelopes, que dever coincidir com o nmero de votantes. 2 Havendo coincidncia e se no tiver havido a reclamao prevista no art. 11, sero os envelopes abertos, um a um, informando o Venervel, para anotao dos Escrutinadores, o contedo dos mesmos. 3 Encontrado nmero de envelopes diferente do nmero de eleitores presentes, ser a sesso suspensa pelo tempo necessrio preparao de novo escrutnio, com a inutilizao dos envelopes e cdulas anteriormente usadas e a distribuio de outros. 4 Os envelopes vazios sero computados como votos em branco. 5 A Mesa Eleitoral decidir, de plano, por maioria de votos, quanto anulao de qualquer voto. 6 As cdulas sero contadas e os resultados totais anunciados pelo Venervel, que ouvir os Escrutinadores para confirmao dos nmeros. Art. 21. Caso tenha havido reclamao quanto qualidade de eleitor de algum dos Obreiros, prevista no Art. 11, os envelopes sero colocados pelos votantes e rubricados pela Mesa Eleitoral de forma a torn-los inviolveis, antes de serem depositados na urna. Art. 22. O voto em separado, de eleitor duvidoso, ser colocado em outro envelope maior, tambm fechado e rubricado pela Mesa Eleitoral, no qual o Venervel escrever "voto separado do Obreiro............. Pargrafo nico. Ocorrendo as hipteses deste artigo e do art. 21, segue-se o encaminhamento previsto no 2 do art. 11. Subseo I Da proclamao do resultado

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Art. 23. Terminada a contagem e confirmados os nmeros pelos escrutinadores, o Venervel franquear a palavra, segundo os usos manicos, para que os eleitores se pronunciem sobre o ato eleitoral. 1 No poder ser feita, neste momento, nenhuma outra considerao que no se refira estritamente ao ato eleitoral. 2 Reinando silncio, o Venervel ouvir o Orador sobre a legalidade dos trabalhos e, concordando este, levantar a Loja e far a proclamao dos resultados, aps o que desfar a Mesa Eleitoral, determinando a circulao do Tronco de Beneficncia e suspender a sesso para lavratura da (s) ata (s). 3 O Ato Eleitoral um s, porm, as Atas sero lavradas distintamente, ou seja: uma Ata para Administrao da Loja, uma Ata para Deputado Federal e uma Ata para Deputado Estadual. 4 Em sesso reaberta, ser(o) lida(s) a(s) Ata(s) e, aps aprovada(s), assinada(s) por todos os presentes ao ato eleitoral, no sendo permitido a nenhum eleitor retirar-se antes da assinatura. 5 Retirando-se algum eleitor sem assinar a(s) ata(s), o Venervel determinar que conste, em observao, tal fato, ficando o Orador obrigado a instaurar procedimento judicial contra o faltoso por desobedincia. 6 No prazo de 72 (setenta e duas) horas, o Venervel remeter o expediente eleitoral relativo eleio da administrao da Loja constante de cpia autenticada da Ata e da folha do Livro de Presenas, ao Grande Oriente Estadual, Territorial ou ao Poder Central, em caso de tratar-se de Lojas no jurisdicionadas a Grandes Orientes Estaduais ou Territoriais respondendo o Venervel pelo retardo de tal remessa. 7 Se tiver havido eleio para Deputado Federal e Suplente, tambm ser remetido, dentro do mesmo prazo, cpia autntica do expediente eleitoral, para o Superior Tribunal. O mesmo ser feito, para o Tribunal Eleitoral Estadual, em caso de eleio para Deputado Estadual e Suplente. Subseo II Da impugnao do ato eleitoral Art. 24. Se o Ato eleitoral for impugnado, o Venervel no proclamar o resultado. Mandar circular o Tronco de Beneficncia, suspendendo a sesso para a lavratura (s) da(s) ata(s) e proceder segundo o disposto nos 4 e 5 do artigo anterior. Art. 25. Juntamente com o expediente eleitoral, sero enviados ao Tribunal Eleitoral Estadual, os envelopes e cdulas eleitorais, se se tratar de eleio para Administrao da Loja ou para Deputado Estadual e Suplente e para o Superior Tribunal Eleitoral, se se tratar de eleio para Deputado Federal e Suplente.

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Art. 26. O impugnante poder, no prazo de 3 (trs) dias, complementar suas razes de impugnao, as quais enviar ao Tribunal Eleitoral competente por intermdio da Loja, sendo responsabilizado o Venervel que retardar ou no encaminhar tais razes imediatamente. Art. 27. A impugnao ser apreciada e decidida pelo Tribunal, se possvel, na Sesso Ordinria que se seguir ao recebimento do expediente, ou em sesso extraordinria especialmente convocada. Art. 28. Nas eleies para Administrao da Loja ou para Deputados, exigvel o comparecimento dos eleitores habilitados, para validade da eleio. Pargrafo nico. Ser eleito o candidato que obtiver mais da metade dos votos dos presentes, computados os votos nulos ou em branco. Art. 29. Em caso de trs ou mais candidatos, se um deles no obtiver mais da metade dos votos dos presentes, proceder-se- a nova votao, dela participando, apenas, os dois candidatos mais votados. Art. 30. Aplica-se, para desempate, o disposto no Artigo 58. TTULO II DAS ELEIES PARA GRO-MESTRADO Seo I Do registro de candidatura a Gro-Mestre e Adjunto Art. 31. At 30 de novembro do ano anterior eleio, os interessados apresentaro petio conjunta ao Tribunal Eleitoral competente, declarando expressamente que desejam ser candidatos, pedindo o registro das suas candidaturas vinculadas e, anexando documentos que comprovem: (*) Art. 31, caput - Redao alterada na forma da Lei n 0054, de 06.12.2001, publicada no Boletim Oficial do GOB n 23, de 20.12.2001. a) estar em pleno gozo de seus direitos civis e manicos; b) idade profana; c) qualificao profana; d) filiao ao GOB h mais de 07 (sete) anos; e) atividade manica ininterrupta nos ltimos 5 (cinco) anos; f) desincompatibilizao, quando exigida; g) inexistncia de relao contratual ou de emprego com o GOB, Grandes Orientes Estaduais ou Lojas Federadas; h) inexistncia de aes cveis ou criminais, ou esclarecimentos pormenorizados sobre as mesmas; e

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i) apoio de 07 (sete) Lojas regulares ou de 100 (cem) Mestres Maons Ativos, se se tratar de Gro-Mestrado Geral e de 05 (cinco) Lojas regulares ou de 50 (cinquenta) Mestres Maons Ativos, se se tratar de Gro-Mestrado Estadual. Pargrafo nico. A juzo do Superior Tribunal Eleitoral, os nmeros estabelecidos neste artigo, podero ser reduzidos at metade, desde que haja circunstncias excepcionais que assim recomendem. Art. 32. Sero processados em conjunto, os pedidos de registros de candidaturas aos cargos de Gro-Mestre e Gro-Mestre Geral Adjunto, havendo vinculao entre as candidaturas. (*) Art. 32 - Redao alterada na forma da Lei n 0054, de 06.12.2001, publicada no Boletim Oficial do GOB n 23, de 20.12.2001. Art. 33. At 10 (dez) dias aps o recebimento do pedido, o Tribunal Eleitoral far fixar na sede do Grande Oriente, edital informando o fato, o qual ser, tambm, publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente respectivo. Art. 34. Os interessados podero impugnar os pedidos de registro de candidaturas at o dia 15 (quinze) de dezembro do ano anterior eleio, julgando o Tribunal Eleitoral, at o dia 20 (vinte) do mesmo ms, as impugnaes apresentadas. Art. 35. Preenchidos os requisitos, a juzo do Tribunal Eleitoral, e resolvidas as impugnaes, sero relacionados os candidatos, pela ordem de entrada dos pedidos de registro de candidaturas, expedindo a lista dos inscritos. Art. 36. Qualquer impugnao ter de ser feita por escrito, por Mestre Maom com direito a voto e pertencente ao Grande Oriente do Brasil, sendo desconsiderada, de plano, a que contenha nome de impugnante que no preencha tais condies. 1 O direito ao voto ser comprovado com certido fornecida pela Loja do Impugnante de que o mesmo, na data de impugnao, tem 50% (cinquenta por cento) ou mais de frequncia, nos ltimos 12 (doze) meses. 2 So dispensados da exigncia do anterior os que se encontrarem nas condies do 1 do artigo 7. Art. 37. Se, at 30 de novembro, no houver nenhum pedido de registro de candidatura, o Tribunal competente poder prorrogar o prazo do Art. 31, bem como os dos Artigos 33 e 34, nico. O mesmo ocorrer se, em havendo um nico pedido, for ele denegado. Seo II Dos eleitores e do ato eleitoral

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Art. 38. Aplicam-se as disposies dos Artigos 7 e 12, para as eleies para os cargos de Gro-Mestre e Gro-Mestre Adjunto, quanto qualificao dos eleitores. Art. 39. Aplica-se o disposto nos Arts. 17, 18, caput e seu 1, 20, 21, 22 e 23 caput e seus 1, 2, 4, e 5, quanto Oficina Eleitoral, no Ato Eleitoral e Proclamao do Resultado. 1 O uso do envelope substitudo pela Cdula nica prevista no Art. 42. 2 No prazo de 72 (setenta e duas) horas, o Venervel remeter o expediente eleitoral relativo eleio e constante de cpia autntica da Ata e da folha do Livro de Presenas ao Superior Tribunal Eleitoral ou ao Tribunal Eleitoral Estadual, conforme se trate de Gro-Mestrado Geral ou Estadual. (*) Art. 39, 2 Redao alterada na forma da Lei n 0069, de 05.11.2003, publicada no Boletim Oficial do GOB n 23, de 19.12.2003. Subseo I Da impugnao do ato eleitoral Art. 40. As regras dos Artigos 24, 25, 26, e 27, so aplicveis nos casos da existncia de impugnao ao ato eleitoral, modificada a redao da parte final do Art. 25 para: ao Tribunal Eleitoral Estadual as cdulas relativas eleio de GroMestre Estadual e Adjunto e ao Superior Tribunal Eleitoral, as de eleio de GroMestre Geral e Adjunto. Subseo II Da no realizao de eleio Art. 41. A Loja que no realizar eleio para Gro-Mestre e Gro-Mestre Adjunto, fica obrigada a, dentro de 15 (quinze) dias aps o ltimo dia previsto para o ato eleitoral, encaminhar ao Superior Tribunal Eleitoral ou ao Tribunal Eleitoral Estadual, conforme o caso, relatrio circunstanciado das razes que impediram ou impossibilitaram a realizao da eleio. 1 O relatrio ser assinado pelo Venervel, 1 e 2 Vigilantes, Orador, Secretrio e Tesoureiro e se far acompanhar da relao a que se refere o caput do Art. 9. 2 A Loja que no encaminhar o relatrio dentro do prazo estabelecido ficar sujeita suspenso, pelo Tribunal competente, de suas atividades at que cumpra tal determinao. 3 Recebido o relatrio, o Tribunal o examinar e se decidir pela existncia de desdia ou omisso de Administrao da Loja ou de qualquer dos membros de sua administrao, aplicar ao responsvel as penalidades previstas no art. 50. Seo III

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Da cdula nica Art. 42. At o dia 20 (vinte) de fevereiro do ano eleitoral o Tribunal remeter s Lojas, cdulas com os nomes dos candidatos aos cargos de Gro-Mestre e GroMestre Adjunto, em quantidade igual ao triplo do nmero de Obreiros que tenham constado do Quadro no exerccio anterior. Pargrafo nico. As Lojas que, at 20 (vinte) de fevereiro no tiverem recebido as cdulas, devero retir-las, at 28 (vinte e oito) do mesmo ms, na sede do Grande Oriente. Art. 43. As cdulas sero impressas ou sero extradas cpias reprogrficas em papel opaco que garanta o sigilo do voto e contero os nomes dos candidatos ao cargo de Gro-Mestre seguido do nome do seu Gro-Mestre Adjunto e antecedido do quadrculo, para nele ser assinalada a preferncia do leitor. (*) Art. 43, caput - Redao alterada na forma da Lei n 0054, de 06.12.2001, publicada no Boletim Oficial do GOB n 23, de 20.12.2001. Pargrafo nico. No verso das cdulas, haver espao para a rubrica da Presidncia da Mesa Eleitoral, o que ser feito antes do Ato Eleitoral. Seo IV Da poca das eleies para Gro-Mestrados Art. 44. Processar-se-o as eleies para Gro-Mestrados: I - na primeira quinzena do ms de maro do ano em que completar o quinqunio, para Gro-Mestre Geral e seu Adjunto; e II - na primeira quinzena do ms de maro do ano em que completar o quatrinio, para Gro-Mestre Estadual e seu Adjunto. TTULO III DAS INELEGIBILIDADES E DAS INCOMPATIBILIDADES Seo I Das inelegibilidades Art. 45. So inelegveis: I - Para os cargos de Gro-Mestre e Gro-Mestre Adjunto: a) o Mestre Maom que no tiver 07 (sete) anos na obedincia ao Grande Oriente do Brasil; b) o Mestre Maom que no tiver 05 (cinco) anos de atividade ininterrupta, em Loja federada ao GOB; c) o Maom que no tiver colado o Grau de Mestre h mais de 05 (cinco) anos, data do pedido de sua inscrio; d) o que no estiver em pleno gozo dos seus direitos manicos;

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e) o Maom que no for brasileiro; f) o Maom de idade inferior a 35 (trinta e cinco) anos, data de seu pedido de inscrio de candidatura; g) o Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto, se estiver no exerccio do segundo mandato sucessivo; e h) o Maom que no estiver habilitado como eleitor. II - Para os cargos de Deputado Federal ou Estadual: a) o Maom que no houver colado grau de Mestre h mais de 03 (trs) anos, data do pedido de sua inscrio; b) o Maom que no estiver habilitado como eleitor. III - Para Venervel de Loja: a) o Maom que no houver colado o grau de Mestre h mais de 03 (trs) anos, data do pedido de sua inscrio; b) o Maom que no houver exercido, como titular, cargo de Vigilante, Orador ou Secretrio de Loja; c) o Maom que estiver no exerccio do segundo mandato sucessivo; e d) o Maom que no estiver habilitado como eleitor. IV - Para os demais cargos de eleio em Loja: a) o Maom que estiver no exerccio do segundo mandato sucessivo; e b) o Maom que no estiver habilitado como eleitor. Pargrafo nico. Para fins do disposto nas letras g do n 1, letra g do n II e letra a do n IV, conta-se como perodo completo a frao do mandato interrompido. Art. 46. O Tribunal dever declarar, de ofcio, os casos de inelegibilidades que encontrar nos pedidos de registros de candidatura. Pargrafo nico. A existncia de relao contratual, ou de emprego com o Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual ou com Loja Federada, torna o Maom inelegvel para qualquer cargo eletivo. Seo II Das incompatibilidades Art. 47. So incompatveis: I - Os cargos de qualquer Poder Manico, com os de outro Poder; II - O cargo de Orador com de membro de qualquer comisso permanente; III - Os cargos de Tesoureiro e de Hospitaleiro, com os de membro de Comisso de Finanas e de Contas; IV - O cargo de Juiz de 2 Instncia com o de Ministro do Supremo Tribunal de Justia, ressalvando o caso de convocao;

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V - O cargo de Juiz de Tribunal Eleitoral Estadual com o de Ministro do Superior Tribunal Eleitoral, ressalvando o caso de convocao; VI - Os cargos de Grande Procurador e Grande Subprocurador, com qualquer outro cargo; VII - Os cargos de Dignidade, com qualquer outro, ou comisso na Loja; VIII - O cargo de Deputado Federal com o de Deputado Estadual; e IX - O cargo de Gro-Mestre e seu Adjunto com qualquer outro cargo. 1 vedado participar da administrao de mais de duas Lojas. 2 Os membros dos Tribunais e dos Conselhos no podem exercer cargos de administrao de Loja, sob pena de perder o cargo no Alto Corpo respectivo. 3 Os Grandes Procuradores, seus Adjuntos e os Consultores Jurdicos, tambm no podem exercer cargos em administrao de Loja. 4 Entende-se por cargo de Administrao de Loja os cargos de eleio de sua Diretoria. Seo III Da desincompatibilizao Art. 48. O Gro-Mestre ou o Gro-Mestre Adjunto, desejando concorrer reeleio para o cargo que exerce ou eleio para qualquer outro cargo, se desincompatibilizar at 06 (seis) meses antes do pleito, deixando o cargo que estiver exercendo. Pargrafo nico. (Revogado). Art. 49. Os membros dos Tribunais, dos Conselhos e das Mesas Diretoras das Assembleias Legislativas, que desejarem concorrer aos cargos de Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto, devero se desincompatibilizar at 03 (trs) meses antes do pleito, deixando o cargo que estiver exercendo, reassumindo-os aps as eleies para cumprirem o restante de seus mandatos ou continuarem no exerccio daqueles para os quais tenham sido nomeados.

TTULO IV DOS DELITOS ELEITORAIS MANICOS Art. 50. Constitui delito eleitoral, punvel com a suspenso dos direitos manicos por 02 (dois) anos, no grau mnimo, 03 (trs) anos no grau mdio e 04 (quatro) anos no grau mximo. I - Incluir, na Relao de Eleitores, Maom que nela no deveria figurar, ou dela excluir Maom que devesse ter sido relacionado; II - Impugnar, com o visvel intuito de procrastinar a proclamao dos eleitos, ato eleitoral;

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III - Impugnar, por erro grosseiro ou com o intuito de procrastinar a eleio, qualidade de eleitor; IV - Impugnar, por esprito de emulao, candidatura a cargo eletivo; V - Proceder eleio de Maom, sabendo-o inelegvel para cargo na Oficina ou em qualquer Corpo Manico; VI - Frustrar ou impedir o livre exerccio do voto; VII - Impedir, tentar impedir ou de qualquer forma embaraar a realizao de eleio; VIII - Impedir, tentar impedir ou de qualquer forma embaraar a posse do eleito; IX - Fazer falsa declarao em desabono de candidato a cargo eletivo, ou em desabono de Maom diretamente relacionado com o candidato; X - Fazer falsa declarao, quanto qualidade de eleitor, para permitir o exerccio do voto; XI - Votar em mais de uma Oficina Eleitoral, nas eleies para Gro-Mestre e Gro-Mestre Adjunto; XII - Deixar de realizar eleio na poca prpria, por desdia ou omisso ou por qualquer outro ato doloso ou culposo, visando impossibilitar a livre manifestao do Quadro de Obreiros da Loja. Pargrafo nico. Cabe aos Tribunais Eleitorais Estaduais ou ao Superior Tribunal Eleitoral, conforme se trate de eleies jurisdicionadas por aqueles ou por este Tribunal, processar, julgar e impor as penalidades capituladas neste Artigo. Art. 51. Aplicam-se, nos julgamentos dos delitos eleitorais manicos as normas constantes do Cdigo de Processo Penal Manico. TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS Seo I Do "quorum" eleitoral Art. 52. A Oficina Eleitoral s poder ser formada com a presena mnima de 07 (sete) eleitores. Pargrafo nico. Em caso de impossibilidade da composio da Oficina na data marcada para a eleio, aplica-se o disposto nos Artigos 18, 2 ou 41, conforme seja caso de eleio para Administrao da Loja, para Deputado ou para Grande Oriente. Art. 53. Para validade de Oficina Eleitoral, em caso de eleio para Administrao da Loja ou Deputado, indispensvel o comparecimento de eleitores habilitados, conforme o previsto no art. 9.

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Art. 54. Ser considerado eleito o candidato a Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto que obtiver mais de metade dos votos vlidos apurados. Pargrafo nico. Em caso de trs ou mais candidatos, no obtendo nenhum deles mais da metade dos votos vlidos, a Assembleia respectiva escolher, nos 60 (sessenta) dias seguintes realizao da eleio atravs de voto secreto, entre os dois mais votados, quem ir desempenhar o mandato. Art. 55. No caso do artigo anterior, s podero participar da eleio da Assembleia os Deputados cujas Lojas estejam com suas obrigaes pecunirias em dia com os respectivos Grandes Orientes. 1 O Poder Executivo, atravs do seu rgo prprio, fornecer a cada Deputado CERTIDO comprobatria de que a Loja por ele representada cumpriu as exigncias deste artigo. 2 A CERTIDO a que se refere o precedente dever ser padronizada e receber o visto do Presidente do Tribunal Eleitoral respectivo, ou de seu substituto legal, o qual ficar de planto na sede do Oriente, no dia da Sesso. Seo II Dos Grandes Orientes Art. 56. As referncias, neste Cdigo, a Grande Oriente, dizem respeito ao Grande Oriente do Brasil ou a Grande Oriente Estadual, quando for o caso. Pargrafo nico. A meno de Tribunal Eleitoral se refere ao Superior Tribunal Eleitoral ou a Tribunal Eleitoral do Estado, como for o caso. Seo III Das Lojas em dbito Art. 57. S poder formar a Oficina Eleitoral, para qualquer eleio, a Loja que, na data da Sesso, estiver quite com o Grande Oriente do Brasil e com o Grande Oriente Estadual, a que estiver jurisdicionada, sendo nulas as eleies realizadas por Loja em dbito. 1 Considera-se dbito a importncia igual ou superior metade do maior salrio mnimo vigente no pais em dezembro do ano anterior eleio, sendo a posio em conta corrente da Loja verificada em 31 de dezembro do citado ano. 2 No primeiro Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil no ano eleitoral, ser publicada a relao das Lojas em dbito at 31 de dezembro do ano anterior, para que seja providenciada, se for o caso, a quitao. 3 A relao mencionada no pargrafo precedente, quando se tratar de Grande Oriente Estadual, poder ser publicada no Boletim Oficial do mesmo, ou em relao separada, enviada s Lojas e afixada na sede do Oriente. Seo IV

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Do desempate em eleies Art. 58. O desempate em eleies manica para administrao da Loja, dar-se a favor do candidato que tenha o menor nmero de inscrio no Cadastro Geral da Ordem. Seo V Das vagas ou impedimentos definitivos Art. 59. Em caso de vaga ou impedimento definitivo, antes de completada a primeira metade de qualquer mandato, proceder-se- a nova eleio, devendo o eleito completar o tempo. Pargrafo nico. Se a vacncia se der aps a primeira metade do mandato, o substituto legal completar o perodo. Art. 60. Quando se tratar de vacncia nos cargos de Gro-Mestre Geral ou GroMestre Adjunto, nos trs primeiros anos do mandato, far-se- nova eleio pelos votos dos membros da Soberana Assembleia para o restante do perodo. Pargrafo nico. Se a vacncia se der nos dois ltimos anos do mandato, o substituto legal completar o perodo. Seo VI Da documentao eleitoral Art. 61. Todos os documentos eleitorais ficaro arquivados nos Tribunais, exceto os votos em separado no considerados, que sero incinerados pelo Presidente, salvo manifestao de inteno de recorrer, por algum dos presentes na reunio que decidir a questo. 1 Havendo declarao de inteno de recorrer, os votos em separado sero anexados ao processo eleitoral e enviados ao Tribunal ad quem. 2 Em qualquer hiptese, ser mantido o sigilo do voto at que o mesmo seja considerado, ou, em caso contrrio, ser o mesmo incinerado.

Seo VII Da aplicao supletiva da Lei Art. 62. Aplicam-se as disposies das leis eleitorais profanas, nos casos omissos.

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Seo VIII Da forma de votao Art. 63. Todas as eleies manicas so diretas, salvo as previstas neste Cdigo para serem realizadas pelas Assembleias Legislativas; so secretos os votos, no havendo eleio por aclamao ou por qualquer outra forma. Seo IX Da diplomao dos eleitos Art. 64. Em nenhuma hiptese, os eleitos para os cargos de Gro-Mestre, GroMestre Adjunto, Deputado Federal ou Deputado Estadual, tomaro posse, perante a respectiva Assembleia, sem a prvia diplomao, pelo Tribunal Eleitoral competente. Seo X Da confeco e distribuio das cdulas manicas Art. 65. Ao Poder Executivo, representado pelo Gro-Mestrado Geral e pelos Gro-Mestrados Estaduais cabe fornecer aos Tribunais todos os meios necessrios e indispensveis confeco das cdulas de que trata o art. 42, para que, em tempo hbil, estejam as mesmas prontas para serem remetidas s Lojas. Pargrafo nico. Se solicitado pelos Tribunais, o Poder Executivo confeccionar e distribuir diretamente s Lojas as mencionadas cdulas dentro das prescries contidas neste Cdigo. Art. 66. O presente Cdigo Eleitoral Manico entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Art. 67. Fica o Eminente Irmo Grande Secretrio Geral de Administrao incumbido da notificao e publicao da presente Lei. Dado e Traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral no PODER CENTRAL em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e trs dias do ms de julho do ano de mil novecentos e oitenta e dois da E V, Osires Teixeira, Gro-Mestre Geral

(*) Publicada no Boletim Oficial do GOB N 25/26, de 09 a 16/07/1982 pgs. 01/21 LEI PENAL MANICA Lei n 001, de 16 de abril de 1979, E V

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Ns, Osires Teixeira, Gro-Mestre Geral da Ordem do Grande Oriente do Brasil, fazemos saber a todos os Maons, Lojas, Delegacias e Grandes Orientes Estaduais, que a Soberana Assembleia Federal Legislativa adotou e ns sancionamos a Lei Penal Manica. LEI PENAL MANICA PARTE GERAL TTULO I DA APLICAO DA LEI PENAL Art. 1. No h delito manico sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal. Art. 2. Nenhum Maom pode ser punido por fato que lei manica posterior deixa de considerar delito, cessando, em virtude dela, a execuo e os efeitos da sentena condenatria. Pargrafo nico. A Lei posterior que, de outro modo, favorecer o delinquente aplica-se ao fato no definitivamente julgado e, na parte em que comina pena menos rigorosa, ainda ao ato julgado por sentena condenatria irrecorrvel. Art. 3. proibida a extensiva interpretao da lei por analogia ou paridade, quer para qualificar delitos, quer para a aplicao de pena. Art. 4. A presente Lei se aplica aos Maons jurisdicionados ao Grande Oriente do Brasil. Art. 5. Aplica-se a Lei Penal Manica, sem prejuzo de Tratados ou Convenes com outras Potncias Manicas Nacionais ou estrangeiras, ao delito cometido, no todo ou em parte, em territrio brasileiro, ou que nele, embora parcialmente, produziu ou deveria produzir seu resultado, contra o Grande Oriente do Brasil, Grandes Orientes Estaduais, Corpos Manicos ou Maom da Obedincia do Grande Oriente do Brasil. Art. 6. O delito se entende praticado no momento da ao ou da omisso, ainda que outro seja o momento do resultado. Art. 7. Considera-se praticado o fato no lugar em que se desenvolveu a atividade delituosa, no todo ou em parte e ainda que sob forma de participao, assim como onde produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos delitos omissivos os fatos consideram-se praticados no lugar em que deveria realizar-se a ao omitida.

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Art. 8. As infraes penais manicas praticadas no estrangeiro ficam sujeitas s leis manicas brasileiras, sendo agente-jurisdicionado ao Grande Oriente do Brasil e o fato seja apenado no Brasil. Art. 9. A sentena de outra Potncia, para produzir efeitos na jurisdio do Grande Oriente do Brasil, deve ser homologada: I - pelo Supremo Tribunal de Justia Manica do Grande Oriente do Brasil. II - pelos Tribunais Estaduais, quando Nacional. 1 Inexistindo Grande Oriente Estadual, a sentena ser homologada pelo Supremo Tribunal do Grande Oriente do Brasil. 2 Das homologaes pelos Tribunais de Justia Estaduais, caber recurso voluntrio para o Supremo Tribunal de Justia Manica. Dos prazos Art. 10. No cmputo dos prazos no se inclui o dia do comeo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendrio da Era Vulgar adotado no mundo profano. Art. 11. As regras gerais deste CDIGO aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta no dispuser de modo diverso. Da jurisdio penal Art. 12. A jurisdio penal manica exercida pelo Corpo competente na rea territorial, para a investigao dos delitos para aplicao das penas respectivas. 1 A jurisdio penal manica exercida: I - pela Loja; II - pelo Grande Oriente Estadual; III - Pelo Grande Oriente do Brasil. 2 A jurisdio do Grande Oriente do Brasil, se estende a todos os Maons que lhe so filiados em todo o territrio nacional; a do Grande Oriente Estadual os Maons a ele subordinados no territrio do Estado ou Territrio respectivo; a Loja, aos Maons do respectivo Quadro; aos Maons irregulares residentes no Oriente da jurisdio territorial da Loja e aos que a Lei Processual especificar.

TTULO II DO DELITO MANICO

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Art. 13. Delito a violao dolosa ou culposa da Lei Penal Manica, assim como dos preceitos gerais e fundamentais da Instituio e dos princpios normativos do Grande Oriente do Brasil. Art. 14. O resultado, de que depende a existncia do delito, somente imputvel a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ao ou omisso sem a qual o resultado no teria ocorrido. Pargrafo nico. A omisso relevante como a causa quando o comitente devia e podia evitar o resultado. Art. 15. Diz-se do delito: I - consumado, quando nele se renem todos os elementos de sua definio. II - tentado, quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente. Pargrafo nico. Pune-se a tentativa, com a pena correspondente ao delito, diminuda de 1/3 (um tero) metade, podendo o julgador, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do delito consumado. Art. 16. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execuo, ou impede que o resultado se produza, s responde pelos atos j praticados. Art. 17. Diz-se do delito: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, a ateno ou a diligncia ordinria ou especial, a que estava obrigado, em face das circunstncias, no prev o resultado que poderia prever ou, prevendo-o, supe, levianamente, que no se realizaria ou que poderia evit-lo. Art. 18. Salvo os casos expressos em lei, ningum pode ser punido por fato previsto como delito, seno quando o pratica dolosamente. Art. 19. A ignorncia ou a errada compreenso da lei manica no exime da pena. Art. 20. isento de pena quem comete o delito por erro quanto ao fato que o constitui, ou quem, por erro plenamente justificado pelas circunstncias, supe situao de fato que, se existisse, tornaria a ao legtima. 1 No h iseno de pena quando o erro deriva de culpa e o fato punvel como delito culposo. 2 Responde pelo delito o terceiro que determine o erro, ou para sua execuo contribui. 3 O erro quanto pessoa contra a qual o delito praticado no isenta de pena.

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4 No se consideram, neste caso, as condies ou qualidades da vtima seno da pessoa com quem o agente queria praticar o delito. Art. 21. No h delito quando o agente praticou o fato: I - em estado de necessidade; II - em legitima defesa; III - em estrito cumprimento do dever legal ou no exerccio regular do direito. Art. 22. Considera-se em estado de necessidade quem praticar um mal para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que no provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, pela sua natureza e importncia, seja consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente no era legalmente obrigado a arrostar o perigo. Art. 23. Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Art. 24. O agente que, em qualquer dos casos de excluso de delito, excede culposamente os limites da necessidade, responde pelo fato, se este punvel, a ttulo de culpa. 1 No punvel o excesso quando resulta de escusvel medo, surpresa ou perturbao de nimo em face da situao. 2 Ainda quando punvel, o fato, por excesso doloso, o julgador pode atenuar a pena. Art. 25. Os atingidos por doena mental so isentos de pena, cabendo aos rgos do ministrio pblico encaminh-los aps o conhecimento do fato esfera administrativa. Art. 26. No excluem a responsabilidade penal: I - a emoo ou paixo; II - a embriaguez, voluntria ou culposa pelo lcool, ou substncia de efeitos anlogos.

TTULO III DA IMPUTABILIDADE PENAL

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Art. 27. No imputvel quem, no momento da ao ou omisso, no possui a capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, em virtude de doena mental. Art. 28. No igualmente imputvel o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou fora maior, era ao tempo da ao ou omisso, inteiramente incapaz de entender o carter delituoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. TTULO IV DO CONCURSO DE AGENTE E DA CO-AUTORIA Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o delito, incide nas mesmas penas cominadas ao autor. Art. 30. So autores: I - os que diretamente praticarem o delito resolvido por si ou por outrem; II - os que, tendo resolvido a execuo do delito, por qualquer meio, exercitarem ou cometerem a outrem a execuo. Art. 31. So co-autores os que, de qualquer modo, concorrerem, por ao ou omisso, para o delito. Art. 32. So cmplices: I - os que, no sendo autores, prestarem auxilio execuo do delito, ou fornecerem instrues para comet-lo; II - os que, antes ou durante a execuo, prometerem auxilio ao agente, ocultarem ou destrurem os instrumentos e vestgio do delito. Art. 33. So tambm cmplices os que, conscientemente, emprestarem sua casa para reunio de Maons que pretendam cometer delito manico. Art. 34. Se, por erro acidente na execuo, atingido bem jurdico diverso do visado pelo agente, responde este por dolo, se assumiu o risco de causar este resultado, ou por sua culpa, se o previu, ou podia prever, e o fato punvel como delito culposo. Art. 35. No autor do delito quem o pratica sob coao fsica irresistvel, respondendo somente o coator. Art. 36. No delinquente quem comete o delito: I - sob coao moral, que lhe suprima a faculdade de agir segundo sua prpria vontade;

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II - em obedincia a ordem no manifestamente ilegal, de superior hierrquico. Art. 37. Tambm delinquente quem, para proteger direito prprio, ou de pessoa a quem est ligado por estreitas relaes de parentesco ou afeio, contra perigo certo e atual, que no provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde quando lhe era razoavelmente exigvel conduta diversa. TTULO V Captulo I Das penas Art. 38. As penas principais so: I - suspenso dos direitos manicos; II - expulso. Art. 39. Pena acessria: inabilitao para exerccio de cargo manico. Art. 40. A execuo da pena de suspenso dos direitos manicos, por prazo no superior a cinco (5) anos, admite a suspenso condicional, a juzo do Tribunal competente para o recurso, ante as circunstncias mencionadas no artigo 49 e o sincero arrependimento do condenado, manifestado de prprio punho, ressarcidos os prejuzos porventura causados. 1 O prazo da suspenso condicional o mesmo da condenao. 2 Compete ao Venervel da Loja do interessado encaminhar a solicitao condicional com o Parecer das Luzes, a quem caber a fiscalizao do comportamento do beneficiado. 3 Ser revogada a medida se o interessado incidir em novo processo manico, com queixa ou denncia recebidos, devendo, ento, cumprir a pena suspensa sem prejuzo da decorrente do novo processo. Art. 41. Os delitos manicos do 1 grau, especificados no artigo 71, sero punidos com a suspenso dos direitos manicos por um ano e meio (1,5), no grau mximo; suspenso dos direitos manicos por um ano (1), no grau mdio, ou suspenso dos direitos manicos por seis (6) meses, no grau mnimo. Art. 42. Os delitos manicos do 2 grau, especificados no artigo 72, sero punidos com a suspenso dos direitos manicos por quatro (4) anos, no grau mximo; suspenso dos direitos manicos por trs (3) anos, no grau mdio; ou suspenso dos direitos manicos por dois (2) anos, no grau mnimo. Art. 43. Os delitos manicos do 3 grau, especificados no artigo 73, sero punidos com a pena de suspenso dos direitos manicos por sete (7) anos, no

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grau mximo; suspenso dos direitos manicos por seis (6) anos, no grau mdio; ou suspenso dos direitos manicos por cinco (5) anos, no grau mnimo. Art. 44. Os delitos manicos do 4 grau, especificados no artigo 74, sero punidos com a pena de expulso da Ordem, no grau mximo; suspenso dos direitos manicos por dez (10) anos, no grau mximo; ou suspenso dos direitos manicos por oito (8) anos, no grau mnimo. Art. 45. Ao condenado por qualquer dos delitos especificados nos incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do artigo 71, se aplica a pena acessria da inabilitao para o exerccio de qualquer cargo manico, pelo prazo correspondente a 2/3 (dois teros) da pena principal aplicada, a critrio do julgador, observado o disposto nos artigos 39 e 48. Art. 46. A pena de expulso pe termo vida manica do condenado. Art. 47. A pena de suspenso dos direitos manicos no pode exceder a dez (10) anos, quando cumulativa, num ou mais processos. Pargrafo nico. A condenao acumulada superior a dez (10) anos de suspenso dos direitos manicos converte-se automaticamente em expulso. Captulo II Da aplicao da pena (fixao da pena) Art. 48. Na aplicao da pena devem ser levados em conta os antecedentes, a personalidade do agente, a intensidade do dolo, da culpa, os motivos, as circunstncias e consequncias do delito. Art. 49. A reincidncia em infrao apenada com suspenso de direitos manicos determina a aplicao dessa pena, aumentada da metade do seu prazo mximo. Art. 50. Em qualquer circunstncia, as penas sero sempre aplicadas, cumulativamente, quer se trate de duas ou mais infraes, obedecidas as restries deste Cdigo. Art. 51. A condenao de Maom pela Justia profana, em delito cuja pena seja de recluso e ultrapasse de dois (2) anos de deteno, ou um delito infamante, implicar na expulso da Ordem que ser decretada pela Justia Manica mediante processo iniciado na Loja. Art. 52. A condenao de Maom pela Justia profana, em delito culposo ou em contraveno penal, s importar em suspenso dos seus direitos, na forma

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prevista no artigo anterior, quando a ao delituosa importe em incompatibilidade com os princpios que a Maonaria defende. Art. 53. A absolvio de Maom na Justia profana em delito praticado contra Irmo, no obsta ao processo no foro manico, nem o exime da responsabilidade penal manica. Das circunstncias agravantes e atenuantes Art. 54. As circunstncias agravantes e atenuantes influiro na agravao ou atenuao das penas aplicveis aos delinquentes. No influir, porm a circunstncia agravante que for elemento constitutivo do delito. Art. 55. Prevalecero agravantes sobre as atenuantes quando preponderar a perversidade do delito, a extenso do dano e a intensidade do alarma causado pelo delito, ou quando o delinquente for habituado a ms aes ou desregrado nos costumes. Art. 56. Prevalecero as atenuantes sobre as agravantes quando o delito no for revestido de circunstncia indicativa de maior perversidade ou quando o delinquente no tiver compreendido a extenso e as consequncias de sua responsabilidade. Art. 57. Haver compensao, quando forem de igual importncia, intensidade e nmero. Pargrafo nico. So circunstncias preponderantes as que resultem motivos determinantes do delito, da personalidade do agente e da reincidncia. Art. 58. A existncia de circunstncias agravantes ou a preponderncia destas levam a pena ao mximo; a inexistncia de agravantes e atenuantes ou a sua compensao levaro ao mdio da pena e a existncia simplesmente das atenuantes ou a preponderncia destas determinaro a imposio do mnimo da pena. Art. 59. Quando, em uma s inteno e no mesmo ato, o Maom cometer mais de um delito a pena a aplicar ser do grau mximo da do delito mais grave. Pargrafo nico. Nessa hiptese, no haver compensao de circunstncias agravantes e atenuantes. Se, porm, os delitos forem de igual gravidade somarse-o as penas dos delitos praticados. Art. 60. So circunstncias agravantes: I - ter o delinquente cometido com premeditao; II - ter reincidido, o que ocorrer quando praticar delito de natureza semelhante do qual j tenha sido condenado;

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III - ter o delinquente cometido o delito por motivo ftil ou reprovado; IV - ter sido cometido o delito com traio, surpresa, abuso de confiana, disfarce, arrombamento, entrada ou tentativa de entrada em casa do ofendido ou com ajuste entre dois ou mais agentes; V - promover ou organizar a cooperao no delito ou dirigir a atividade dos demais agentes; VI - ser o delinquente inferior em grau ou autoridade dos demais agentes, em relao ao ofendido; VII - haver no delinquente superioridade, procurada, em armas ou fora, de sorte a impedir a defesa e a repulsa ofensa, por parte do ofendido; VIII - ter sido praticado o delito no interior do Templo Manico; IX - ter o delinquente praticado o delito em estado de embriaguez visvel, no sendo esta habitual; X - quando o mal do delito for aumentado por qualquer circunstncia, inclusive o estado valetudinrio do ofendido; XI - a inatividade ou irregularidade procuradas pelo delinquente, posterior ao comeo da execuo do ato punvel, para embaraar o julgamento e a efetiva aplicao da pena; XII - o no-comparecimento, sem justificativa, perante o Tribunal Manico, quando devidamente intimado por autoridade competente; XIII - a no-sujeio espontnea do delinquente aos Corpos e s Autoridades encarregadas de manter a lei manica; XIV - promover ou organizar a cooperao no delito ou dirigir a atividade dos demais agentes. Art. 61. So circunstncias atenuantes: I - falta, no delinquente, de pleno conhecimento do mal praticado e de direta inteno de o praticar; II - ter o delinquente cometido o delito em oposio execuo de ordens ilegais, excedendo nos meios bastante obstculo; III - o arrependimento manifestado por escrito e dirigido Loja ou ao Corpo a que est diretamente subordinado, ressarcidos os prejuzos porventura causados. IV - servios relevantes prestados como tais anteriormente reconhecidos; V - ter partido do ofendido a provocao; VI - a pronta restituio, paga, ou reparao da coisa subtrada, destruda, danificada, ou a satisfao do dano causado; VII - a sujeio espontnea do delinquente aos Corpos e s Autoridades encarregadas de manter e executar a lei manica; VIII - ter o delinquente praticado o delito por medo ou ameaas invencveis. TTULO VI

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DA AO PENAL Art. 62. A ao penal manica se exercita: a) por queixa da parte ofendida; b) por denncia da autoridade competente, provocado ou no esse procedimento pela parte interessada. Pargrafo nico. Nos casos da ao a que se refere a alnea a deste artigo, poder a autoridade competente aditar ou no a queixa, devendo, no entanto, acompanhar a tramitao do processo, salvo a desistncia ou revelia da parte ofendida, caso em que cessa sua interveno para prosseguir no feito. TTULO VII DA EXTINO DA PUNIBILIDADE Art. 63. A ao penal se extingue: I - pela morte do delinquente; II - por anistia, emanada do Poder competente; III - pelo perdo do ofendido; IV - pela prescrio. Art. 64. A pena se extingue: I - com a extino da ao penal; II - pelo cumprimento da pena no lapso da condenao: III - pelo indulto concedido pelo Poder competente; IV - pela reabilitao. Art. 65. O cumprimento da pena se suspende por ato do Soberano Gro-Mestre Geral, ouvido o Conselho Federal da Ordem quando se tratar de delinquente primrio, no sendo de expulso a pena aplicada. Art. 66. A reincidncia ou a prtica de qualquer outro delito importa na revogao da suspenso e obriga ao cumprimento da pena de condenao suspensa e mais a do novo delito praticado. Art. 67. A condenao prescreve no mesmo prazo da ao penal. Art. 68. A prescrio da ao resulta exclusivamente do lapso de tempo decorrido do dia em que o delito foi cometido e se interrompe pelo julgamento da procedncia da ao. Pargrafo nico. A prescrio da condenao comea a correr do dia em que passar em julgado a sentena, ou daquele em que for interrompida, por qualquer

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modo, a execuo j comeada. Interrompe-se pela reincidncia, o que acontecer, tambm, com a prescrio da ao penal. Art. 69. Salvo os delitos com a pena de expulso da Ordem, que so imprescritveis, os demais prescrevero no dobro do tempo da pena mxima aplicvel ao delito, e para a da condenao, a pena aplicada em concreto. Art. 70. Para prescrio da ao ter-se- em vista o mximo da pena aplicvel ao delito, e para a da condenao, a pena aplicada em concreto. PARTE ESPECIAL TTULO VIII DOS DELITOS EM ESPCIE Art. 71. So delitos manicos do 1 grau: I - Descumprir os deveres do cargo ou funo em que esteja investido; II - permitir, nos trabalhos da Oficina ou de qualquer outro Corpo manico, a permanncia de Maom que no tenha qualidade para assisti-los; III - proceder com abuso de autoridade, ou praticar ato discricionrio no exerccio do cargo ou funo manica; IV - deixar de encaminhar, na poca prpria, Fazenda do Grande Oriente Estadual ou da Federao Grande Oriente do Brasil, os metais para esse fim recebidos de Maons e Lojas; V - frustrar ou impedir o livre exerccio do direito de voto, ou a liberdade de palavra, quando usada em termos convenientes; VI - proceder eleio de Maom, sabendo-o inelegvel para cargos na Oficina ou em outro Corpo Manico; VII - iniciar profano rejeitado; filiar, ou regularizar maom com postergao das prescries legais; VIII - negligenciar nas sindicncias concernentes admisso de profano, prestando informaes inverdicas ou ocultando fato ou circunstncia de que tenha cincia, visando possibilitar a admisso de quem no possua qualidade para ingressar na Ordem. Incorre nas mesmas penas desse inciso o proponente, que, ciente da falta de qualificao do profano, o prope admisso na Ordem. IX - usar expediente reprovvel para obter votos em eleio; X - imprimir, publicar, ou divulgar por qualquer meio na imprensa profana, escrita ou falada, assunto que prejudique o bom conceito do Grande Oriente do Brasil; XI - deixar de socorrer, injustificadamente, viva, filhos, pais ou irmos de Maom, moral e materialmente necessitados. Art. 72. So delitos manicos do 2 grau:

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I - desobedecer aos Regimentos, s Luzes da Oficina ou s autoridades de qualquer Corpo ou Poder Manico; II - descumprir, intencionalmente, as deliberaes da Oficina ou de qualquer Corpo ou Poder Manico; III - conduzir-se no meio manico ou no mundo profano de modo reprovvel; IV - perturbar a regularidade dos trabalhos da Oficina ou de qualquer Corpo Manico, faltando com o respeito devido s Luzes ou aos Irmos; V - promover ou propiciar desarmonia ou rivalidade entre Irmos, Lojas ou Corpos manicos da Obedincia; VI - impedir o livre exerccio de funo ou atribuio legalmente cometida a Irmo, autoridade ou Corpo manico; VII - abusar da honestidade, ou boa-f de irmo ou de pessoa de sua famlia; VIII - faltar com o dever de fraternidade a Maom regular, no lhe prestando, injustificadamente, a ajuda ou o socorro de que carea; IX - praticar ao ou omisso que prejudique Irmo, Loja ou a Ordem; X - deixar de saldar dvida contrada no meio manico ou no mundo profano, postergando o dever de fraternidade ou prejudicando o bom conceito da Ordem. Art. 73. So delitos manicos do 3 grau: I - invadir atribuies de autoridades de qualquer Corpo Manico, atribuir-se poder, ttulo de qualidade que no possui, ou usar jia, insgnia ou qualquer outro smbolo manico a que no tenha direito; II - praticar ato manico estando legalmente privado de faz-lo; III - discutir em recinto manico ou no mundo profano, matria de natureza poltico-partidrio-religiosa, sectarista ou racial, envolvendo o prestgio da Instituio; IV - discutir ou divulgar no mundo profano fato ocorrido em Loja ou em qualquer Corpo Manico cujo conhecimento por profano importe em prejuzo da Instituio; V - concorrer para o enfraquecimento ou abatimento de Coluna de qualquer Loja; VI - promover, sem ser sua atribuio e sem permisso dos Poderes competentes, correspondncia com Potncia Manica ou autoridade profana sobre assunto de natureza manica, reservado ou proibido da competncia exclusiva de autoridade manica, reservado ou proibido. No constituem o ilcito supra as comunicaes, expedientes e cortesia entre Lojas das cidades fronteirias do Territrio Nacional e entre Lojas e autoridades de Pais vizinho, bem como a correspondncia manica entre Irmos de outra obedincia, que no envolva o prestgio do Grande Oriente do Brasil; VII - contrair dvida, alienar ou gravar patrimnio de qualquer Corpo Manico sem autorizao da autoridade competente;

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VIII - deixar de comparecer, sem motivo justificado, a sesso de Conselho de famlia ou de Tribunal Manico, quando citado, na qualidade de parte, ou intimado, na de testemunha; IX - prestar falso testemunho; X - prevalecer-se do exerccio de posio profana para prejudicar direito ou interesse de Irmo ou de qualquer Corpo Manico; XI - promover, em Juzo profano, qualquer ao cvel ou penal contra Irmo, sabendo sua qualidade e filiao do Grande Oriente do Brasil, sem o prvio procedimento conciliatrio na jurisdio administrativa ou judicial manica; XII - iniciada a ao cvel ou penal contra Maom, de qualidade e filiao no conhecida, deixar de promover conciliao manica e composio profana para soluo da questo; XIII - obter ou tentar obter vantagem ilcita negociando objeto, cargo, grau, honraria ou qualquer outro efeito manico; XIV - facilitar a profano o conhecimento de smbolo, ritual, cerimnia ou de qualquer ato reservado a Maom. Art. 74. So delitos do 4 grau: I - trair juramento manico, por declarao expressa, manifestao pblica ou de qualquer meio que caracterize indubitavelmente a traio; II - atentar contra a soberania ou a integridade da federao Grande Oriente do Brasil; III - fomentar, tentar promover a separao de Grande Oriente Estadual ou de Loja federada ao Grande Oriente do Brasil; IV - promover cisma ou participar de organizao de jurisdio alheia ao Grande Oriente do Brasil; V - desobedecer s leis, regulamentos ou resolues emanadas de autoridade manica, ou opor-se por meios ilegais contra autoridade de qualquer dos Poderes constitudos da Ordem, ou contra membros destes Poderes; VI - atentar contra a honra e dignidade de membros dos Altos Poderes da Ordem ou promover por qualquer forma de expresso, falada ou escrita, no meio manico ou no mundo profano, conceito desairoso ou crtica vituperina contra qualquer dos poderes ou de seus membros; VII - prejudicar as relaes amistosas do Grande Oriente do Brasil com outra Potncia Manica, ou o estabelecimento de relaes com aquelas com as quais no mantm; VIII - instituir, filiar-se, professar ou prestar obedincia a organizao irregular, inclusive de natureza poltico-partidria, cujos princpios, atividades ou ideologias conflitem com os que a Maonaria defende e proclama; IX - injuriar, caluniar ou difamar Irmo, seus familiares, autoridade manica ou qualquer Corpo Manico, ofendendo-lhe a honra ou reputao no meio manico ou no mundo profano; X - praticar ato de improbidade no exerccio de cargo manico;

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XI - falsificar, inutilizar, destruir ou ocultar livros, documentos, jias, insgnias ou smbolos manicos em prejuzo da Loja, de Corpo Manico ou da Ordem; XII - prestar informaes falsas, alterar ou ocultar documentos ou fato para fraudar interesse material ou moral da Loja, de qualquer Corpo Manico ou do Grande Oriente do Brasil; XIII - haver-se com falta de decoro no meio manico ou no mundo profano, praticando atos contrrios moral ou aos bons costumes, inclusive dar-se embriaguez, prtica de jogo proibido ou prtica de atividade reprovvel; XIV - praticar violncia fsica contra Irmo ou pessoa de sua famlia. Art. 75. Nos delitos previstos no art. 74, incisos VI e IX somente se procede mediante queixa. TTULO IX DISPOSIES GERAIS Art. 76. Da pena de expulso, quando aplicada pelo Tribunal do Jri da Loja, cabe recurso ex-officio do Venervel para o Supremo Tribunal de Justia Manica. Art. 77. A responsabilidade penal exclusivamente pessoal. Contra Lojas e Corpos Manicos, cabem as medidas administrativas estabelecidas na legislao especfica, sem prejuzo da ao penal contra seus dirigentes em exerccio. Art. 78. A condenao do delinquente, nos crimes que envolvam dano material, torna certa a obrigao da satisfao, ou a obrigao de indenizar o dano material, resultante do delito. Art. 79. Nos casos omissos, serviro de elemento subsidirio o Cdigo Penal Brasileiro e as leis penais das Potncias Manicas estrangeiras, que forem compatveis com a Constituio do Grande Oriente do Brasil. Art. 80. Este Cdigo entrar em vigor no dia 21 de abril de 1979. TTULO X DISPOSIES FINAIS Art. 81. Para atender a despesas de transporte, alimentao e hospedagem das partes e testemunhas, quando tenham de se apresentar perante os Tribunais, por convocao regular, lcito o fornecimento de numerrio conta de verba oramentria. Pargrafo nico. Compete aos Relatores a provocao da Presidncia dos Tribunais para atendimento pelos Gro-Mestres da referida despesa.

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Art. 82. No prazo mximo de noventa (90) dias a contar da Promulgao da presente lei, devero os Tribunais organizar nos seus regimentos internos, a forma de processo e julgamento dos delitos de sua competncia. Pargrafo nico. Para esse fim podero promover-se convocaes extraordinrias. E dos regimentos internos, assim aprovados, sero trocados exemplares entre todos os Tribunais. Art. 83. Os processos em andamento sero decididos pela forma em vigor do seu incio, entendendo-se, como tais aqueles que j tiverem queixa ou denncia oferecidas. Pargrafo nico. A disposio do presente artigo s se aplica s novas disposies legais. Art. 84. Esse Cdigo entra em vigor no dia 21 de abril de 1979, revogadas as disposies em contrrio. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestre Geral, ao Oriente de Braslia-DF., Poder Central, aos 16 de abril de 1979 da E V - Osires Teixeira, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.

Nota: Texto reproduzido literalmente a partir da publicao de 1989, 8 Edio, da "Constituio do Grande Oriente do Brasil".

CDIGO DE PROCESSO PENAL MANICO Lei n 002, de 16 de abril de 1979 E V

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Ns, Osires Teixeira, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, fazemos saber a todos os Maons, Lojas, Delegacias e Grandes Orientes Estaduais, que a Soberana Assembleia Federal Legislativa adotou e ns sancionamos o Cdigo Penal Manico. CDIGO DE PROCESSO PENAL MANICO Captulo I Da ao penal Art. 1. O Processo Penal Manico reger-se- por este Cdigo. Art. 2. A lei processual penal admite interpretao extensiva e aplicao analgica, bem como o suplemento da lei Processual profana em vigor. Art. 3. A ao penal manica se exercita: a) por queixa da parte ofendida; b) por denncia do rgo do Ministrio Pblico Manico provado ou no esse procedimento pela parte interessada. 1 Nos casos da ao a que se refere a alnea a deste artigo, poder o M.P. aditar ou no a queixa devendo, no entanto, acompanhar a tramitao do processo, exceto em caso de desistncia ou revelia da parte ofendida, hiptese em que cessa a interveno do Orador para prosseguir no feito. Art. 4. So competentes para oferecer a denncia, os Oradores nas Lojas e os respectivos Procuradores, nos Tribunais. Art. 5. A queixa ou denncia ser dirigida ao Venervel ou ao Presidente do Tribunal competente para processar e julgar o acusado. 1 Apresentada a queixa, o Venervel ou o Presidente do Tribunal remeter, incontinente, por despacho, ao rgo competente, desde que a mesma esteja redigida em termos. 2 Se houver recusa no recebimento, o queixoso, poder dirigir-se ao substituto legal do Venervel ou do Presidente do Tribunal solicitando o recebimento da mesma para sua tramitao legal. Art. 6. A queixa ou denncia deve conter: a) a exposio do fato delituoso, com todas as suas circunstncias; b) o nome do acusado, sua qualificao manica, inclusive o nmero de inscrio no Cadastro Geral da Ordem; c) o tempo e o lugar em que se deu o delito; d) a enumerao das Testemunhas do fato, quando necessria e das provas do delito;

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e) a indicao do artigo da lei penal em que se supe incurso o acusado. f) as circunstncias agravantes ou atenuantes que se presume existirem. Pargrafo nico. Se faltar qualquer desses requisitos na queixa ou na denncia, o Venervel ou Juiz designado Relator, nos Tribunais, dever, antes de receb-la, determinar por despacho, seja sanada a falta e s depois ordenar o seguimento do processo. Art. 7. A queixa dever ser assinada, com o nome do queixoso, por extenso, e afirmada sob palavra de honra manica, no sendo nela permitido o uso de nome simblico. Art. 8. Da queixa ser fornecido recibo, com enumerao dos documentos anexados, desde que a parte o exija. Art. 9. Servir de escrivo o secretrio da Loja ou do Tribunal competente para julgamento do processo. Art. 10. Autuada a queixa, o Venervel a enviar ao Orador da Loja ou ao Juiz Relator, designado na forma regimental, ao Procurador junto ao Tribunal para se pronunciar. 1 Ouvido o Orador da Loja ou o Procurador no Tribunal, o Venervel ou o Juiz Relator a receber ou rejeitar. 2 Do despacho que rejeitar a queixa, cabe recurso de agravo para a Loja, ou para o plenrio do Tribunal, quando a deciso for do Relator. 3 Nos Tribunais, o plenrio decidir, nos termos regimentais aps sustentado o despacho pelo Relator e o pronunciamento do Procurador. 4 Vitorioso o ponto de vista do Venervel ou do Juiz Relator, o processo ser arquivado, sendo irrecorrvel tal deciso. 5 Rejeitado o despacho, o processo prosseguir na sua tramitao normal. Captulo II Da competncia Art. 11. O foro competente para o processo de julgamento de qualquer Maom o da Loja que ele pertencer, ressalvada a competncia constitucional do Supremo Tribunal de Justia Manica e dos Tribunais de Justia dos Orientes Estaduais, no que toca ao privilgio de foro. 1 Quando o delito for praticado por Maom pertencente Loja de Oriente diverso daquele em que o mesmo foi cometido, a queixa ou denncia ser oferecida perante qualquer Loja do Oriente em que o ato delituoso tenha sido praticado. 2 Se o acusado for membro de mais de uma Loja, poder a queixa ou denncia ser apresentada em qualquer delas para os fins do artigo 5.

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3 Se, antes ou durante o processo, o acusado tiver pedido ou obtido quiteplacet da Loja processante, no obsta ao prosseguimento do processo, reputando-se, para isso, prorrogada a competncia da Loja, at final julgamento. 4 Se se tratar de Maom irregular, competente para o processo e julgamento a ltima Loja a que o mesmo tenha pertencido. 5 Se a Loja a que tiver pertencido o acusado, estiver adormecida, tiver abatido colunas, estiver suspensa ou extinta, competente a Loja mais prxima do local do delito. Art. 12. Quando na prtica de um mesmo delito manico, concorrerem acusados sujeitos a jurisdies diferentes, sero todos eles processados e julgados perante o Tribunal a que estiver sujeito o acusado de maior graduao ou funo mais alta. Art. 13. Na hiptese do art. 11, 1, a Loja s poder fazer a instruo do processo. Concluda a instruo, remeter o processo para julgamento, Loja a que pertencer o acusado, notificadas as partes da remessa. 1 Recebido o processo a Loja proceder ao julgamento, observando o disposto no artigo 29 deste Cdigo. Captulo III Das partes Art. 14. As partes devero comparecer a todos os atos do processo, para os quais forem notificadas. 1 O no-comparecimento do queixoso importar no trancamento do processo e na incinerao dos autos. 2 O no-comparecimento do acusado importar em revelia com o prosseguimento do processo. 3 Ao acusado revel o Venervel ou o Presidente do Tribunal, conforme o caso, dar-lhe- defensor. 4 O revel poder intervir em qualquer fase do processo, sendo vlido tudo quanto tiver sido realizado sua revelia. 5 Sendo Aprendiz ou Companheiro o acusado, o Venervel nomear-lhe- defensor, independentemente do advogado que o acusado constituir. Art. 15. No sendo encontrado o acusado para ser citado ou intimado, o Venervel far publicar edital, com o prazo de vinte dias, para cincia do acusado e dos Irmos do Quadro e das Lojas da jurisdio, da tramitao do processo. O edital ser sucinto e afixado na Sala dos Passos Perdidos da Loja ou do Tribunal. Art. 16. No entendendo bem o idioma ptrio, dever o acusado ser assistido por intrprete, que dever ser de procedncia maom.

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Captulo IV Das provas Art. 17. Constituem prova no processo penal: I - a confisso; II - o testemunho; III - o exame pericial; IV - os documentos; V - os indcios. Da confisso Art. 18. A confisso s valer como prova quando: a) for feita perante a autoridade processante, e reduzida a termo; b) for feita livremente, isenta de qualquer constrangimento; c) for coincidente com as circunstncias do fato probante. Art. 19. A confisso retratvel e divisvel. Quando a confisso, resumindo todos os outros requisitos, coincide, em parte, com a prova dos autos e, em parte, contradiz algum fato que esteja provado, deve ser aceita na parte concilivel com a prova rejeitada na parte que a contradiz. Art. 20. A confisso toma-se por termo, assinado pelo confidente e por (2) duas testemunhas. Das testemunhas Art. 21. As testemunhas sero inquiridas pelo Venervel sobre os fatos de que tenham cincia em relao direta com o processo. 1 Podem as partes reinquirir as testemunhas por intermdio do Venervel; e tambm contest-las apresentando as razes que tiverem contra a veracidade do depoimento; e indicar circunstncias ou defeitos que caracterizem a suspeio de parcialidade. Art. 22. Quando as testemunhas divergirem em pontos essenciais do feito nos seus depoimentos, o Venervel as perguntar acareando-as mandando que esclaream a divergncia, reduzindo as respostas a termo. Do exame pericial

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Art. 23. Quando a infrao deixa vestgios, proceder-se-, sempre que necessrio, ao exame de corpo de delito, direto ou indireto, no suprindo a confisso do acusado. Art. 24. O exame de corpo de delito e as outras percias sero feitas por peritos nomeados pelo Venervel, os quais sero escolhidos, preferencialmente, entre a ao que tiverem habilitao tcnica. Art. 25. Os peritos descrevero minuciosamente o que examinarem e respondero aos quesitos formulados. Pargrafo nico. Se os peritos no puderem fornecer logo em juzo seguro ou fazer relatrio completo do exame, ser-lhes- concedido prazo at (5) cinco dias. Dos documentos Art. 26. Havendo prova documental suficiente do delito e da responsabilidade do agente, podem ser dispensadas as testemunhas de acusao. Art. 27. As cartas particulares somente podero ser juntadas ao processo com autorizao expressa do seu autor, salvo quando oferecidas em sua defesa. Dos indcios Art. 28. Considera-se indcio a circunstncia conhecida e provada que, tendo relao com o fato, autorize, por induo, conhecer-se a existncia de outras circunstncias. Captulo V Da instruo do processo Art. 29. Recebida a queixa, o Venervel ou o Presidente, conforme o caso, a encaminhar ao Orador ou ao Procurador, para oferecimento da denncia. Oferecida esta, expedir-se- mandado de citao ao acusado, por prancha, acompanhada de cpia do inteiro teor da mesma assinando-se-lhe o prazo de (5) cinco dias para oferecimento de defesa prvia. Art. 30. Apresentada ou no a defesa prvia, o Venervel marcar dia e hora para o julgamento do acusado, e convocar sesso com a presena mnima de (15) quinze Mestres do Quadro. 1 Quando o Quadro da Loja no permitir esse quorum, poder ela completlo com Obreiros de outra Loja, do mesmo Oriente ou de Oriente mais prximo, mediante solicitao do Venervel.

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2 Se o interesse da ordem processual o reclamar ou houver dvida sobre a imparcialidade do Venervel, o Tribunal, a requerimento de qualquer das partes, ou mediante representao do Venervel, ouvido sempre o Procurador junto ao Tribunal, poder desaforar o julgamento para outra loja, onde no subsistam aqueles motivos, aps informao do Venervel, se a medida no tiver sido solicitada por ele prprio. Art. 31. Independente da convocao de que trata o artigo 30, sero intimados por prancha, acusador e acusado, alm das testemunhas arroladas e peritos, via postal, com aviso de recepo. Art. 32. Quando a testemunha residir em Oriente diverso, e o depoimento for julgado indispensvel, ser ela ouvida por carta precatria, encaminhada pelo Venervel, contendo cpia autntica da pea acusatria e dos documentos que a instruem. 1 Nesse caso, o processo ficar suspenso at o cumprimento dessa diligncia, salvo se exceder o prazo fixado pelo Venervel, na precatria. Art. 33. Se o querelante necessitar, para instruo do processo, de qualquer exame de corpo de delito, poder requer-lo ao Venervel, antes da convocao da Loja, cumprindo a essa autoridade ordenar a diligncia requerida. Art. 34. No caso de ao iniciada por queixa, alm do Orador, que dever assistir ao processo e julgamento, o queixoso poder comparecer, representado por advogado, com poderes especiais. Caso no comparea, nem se faa representar, o acusado poder requerer a decretao da perempo da ao. Captulo VI Do Tribunal do Jri Art. 35. Estando devidamente instrudo o processo, ser o mesmo levado a julgamento no Tribunal do Jri da Loja em sesso para isso especialmente convocada. Art. 36. O Tribunal do Jri compe-se do Venervel da Oficina, que o Presidente; do Orador que o representante do Ministrio Pblico Manico; do Secretrio que o escrivo; do Mestre de Cerimnias e do Experto, que so os Oficiais de Justia do Tribunal e dos membros do Quadro da Loja, dentre os quais, se sortearo os jurados, que constituiro o Conselho de Sentena, em cada sesso de julgamento. Art. 37. No dia e hora designados, presentes acusador, acusado e todas as testemunhas, ocupados os lugares na Oficina, aberta em Sesso de Mestre, com um s golpe de malhete, o acusado sentar-se- entre colunas e a ser qualificado

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pelo escrivo, perguntando-lhe o Venervel, seu nome, idade, naturalidade, profisso, residncia, estado civil, ttulos e recompensas manicas, e Lojas e Corpos de que faa ou tenha feito parte e indagar se tem motivo especial a que atribua a denncia; se conhece as testemunhas arroladas, se tem qualquer alegao contra elas. 1 Feito isso, o Venervel anunciar que vai constituir o Jri de instruo e julgamento. 2 A falta de qualquer das testemunhas arroladas obsta a constituio do Jri, a qual ficar adiada para a primeira sesso seguinte, facultando parte substituir a testemunha faltosa, convocando-se nova testemunha na forma do artigo 31. Art. 38. Haver no Altar uma urna com os nomes de todos os Irmos presentes sesso, entre os quais sero sorteados os jurados, em nmero de (7) sete que constituiro o Conselho de Sentena do Tribunal do Jri. 1 No sero encerrados na urna os nomes do Venervel, Orador, Secretrio, Mestre de Cerimnias e dos Expertos, que procedero ao sorteio dos jurados. No sendo includos tambm os nomes das partes, dos seus advogados ou defensores. 2 Haver tambm, no Oriente, uma mesa com cadeiras em torno, em nmero de (7) sete e, proporo que forem sendo sorteados e aceitos os jurados, tomaro assento em seu derredor. 3 A medida que for sorteado cada nome, podero recus-lo, sem fundamentar a recusa, acusador e acusado, por si ou por seu defensor, at dois nomes cada um. Se forem dois ou mais os acusados, devero combinar entre si as recusas e, caso no combinem, sero julgados separadamente. 4 Alm das recusas conferidas s partes, podem os jurados afirmar suspeio no processo, o que os impedir de integrar o Jri. Captulo VII Do julgamento Art. 39. Constitudo o Jri, prestaro os jurados estando todos de p e ordem, o compromisso de, certo e fielmente, pronunciarem a sua sentena. Art. 40. O Escrivo proceder leitura da pea acusatria e demais documentos que a acompanhar e, em seguida, a de defesa e documentos. Art. 41. Em seguida, sero ouvidas as testemunhas, de acusao e de defesa, sobre a pea acusatria que lhes foi lida, para o que sero introduzidas no Templo, uma a uma, de sorte a no ser assistido o depoimento por aquelas que ainda no o tenham prestado. 1 As testemunhas, que sero no mximo em nmero de 3 (trs) para acusador e em igual para acusado, sero inquiridas pelo Venervel.

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2 Havendo testemunha profana, seu depoimento ser previamente tomado pelo Venervel e o Escrivo, na Secretaria da Loja. 3 Excetuando-se as testemunhas profanas, as demais devero, antes da tomada do depoimento, prestar o compromisso de dizerem a verdade sobre o que souberem e lhes for perguntado. 4 O depoimento das testemunhas ser reduzido a termo, sumariamente pelo Escrivo. Art. 42. Terminados os depoimentos, se as partes nada requererem, tero a palavra no prazo de quinze minutos, acusador e em seguida o acusado, ambos por si ou por advogado. 1 A defesa pode ser produzida por escrito ou oralmente pelo acusado ou por seu advogado, ou ainda pelo defensor, sendo estes Maons, do Quadro da Loja ou no. Art. 43. Concludos os debates, todos cobriro o Templo, exceto o Venervel e os jurados que ficaro em conferncia sobre a matria do julgamento, dirimindo dvidas acaso existentes. Art. 44. Depois de haverem conferenciado, os membros do Jri, tero ingresso no Templo os que dele saram e, a, os jurados, respondero, por escrutnio secreto, aos quesitos seguintes: I - O Irmo F..... praticou o delito que lhe imputado? II - Existem circunstncias dirimentes ou justificativas do delito? III - Existem circunstncias agravantes? Quais? IV - Existem circunstncias atenuantes? Quais? Art. 45. Para os efeitos do art. 44, o Irmo Mestre de Cerimnias se munir de urna e de esferas branca e preta e entregar a cada jurado, duas esferas, uma branca e outra preta, para que eles por meio delas, expressem suas respostas a cada um dos quesitos. 1 Distribudas as esferas ao Jri, antes de apurados os votos, o Irmo Experto recolher em outra urna as esferas no utilizadas pelos jurados. 2 As esferas pretas afirmam a existncia do fato imputado, e de circunstncias agravantes e negam a existncia de dirimentes ou de justificativas e atenuantes; as esferas brancas negam o fato principal, as circunstncias agravantes e afirmando a existncia de dirimentes e atenuantes. 3 defeso ao jurado abster-se de votar. Art. 46. Negado o primeiro quesito, ficam prejudicados os demais. A negativa ou afirmativa se faz por maioria na votao. 1 Afirmado por maioria ou empate, prosseguir-se- na votao dos demais quesitos.

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2 Afirmada, preliminarmente, a existncia de circunstncias dirimentes ou justificativas, o Venervel proceder, pelo mesmo Processo, votao dos quesitos suplementares: Existe a circunstncia de ..... do artigo ..... E assim, dos demais pargrafos desse artigo com exceo do ...... e do artigo ...... da Lei Penal. 3 Afirmada, preliminarmente, a existncia de circunstncias agravantes, o Venervel propor quesitos suplementares para todos os casos do correspondente artigo da Lei Penal, procedendo do mesmo modo, em relao s circunstancias atenuantes. 4 Se, porm, forem afirmadas e indicadas quais as circunstncias dirimentes ou justificativas, no sero propostos quesitos sobre agravantes e atenuantes. 5 Negada a existncia de qualquer das circunstncias j enumeradas, no se far votao de quesitos complementares. Art. 47. Terminadas as votaes, o Venervel examinar as respostas dadas e, aplicando os textos da lei penal, proferir a sentena, declarando: O Jri da Aug e Resp Loj .... ao Oriente...., pelas respostas dadas aos quesitos propostos, resolve condenar o
acusado pena de......., nos termos do artigo .......... (da Lei Penal, por haver cometido o delito ... indicar o fato delituoso) E eu........, Ven da Aug e Resp Loj ... proclamo a Soberana deciso do Jri, para que se cumpra e se guarde, salvo Parte os recursos permitidos em Lei.

Pargrafo nico. Essa sentena, que o Venervel exarar nos autos, ser lida, estando todos de p e ordem. Art. 48. Se as respostas aos quesitos determinarem a absolvio do acusado, o Venervel, ordenando que todos fiquem de p e ordem, ler a seguinte sentena: O Jri da Aug e Resp Loj...... julgou improcedente a denncia contra o acusado .......... e o absolve da acusao intentada. E eu ........, Ven da Aug e Resp Loj ......., proclamando a deciso do Jri, declaro inocente e limpo de culpa e pena, o Irmo........... Art. 49. Lida a sentena pelo Venervel, lcito s partes dela recorrerem para instncia superior, ou incontinente, por termo nos autos ou por petio dirigida ao Venervel, nos prazos previstos nos artigos 61, 62 e 63 e pargrafos, a contar da data do julgamento, se as partes estiverem presentes ao mesmo, ou da notificao da prancha. Pargrafo nico. No caso de deciso condenatria e pena de expulso da Ordem, o Venervel acrescentar sentena o seguinte: Recorro ex-officio desta deciso para o Supremo Tribunal de Justia Manica, nos termos da Constituio". Art. 50. Dos trabalhos da votao lavrar-se- em papel separado uma ata que ser assinada pelo Venervel, jurados e partes, na qual mencionar-se- todas as ocorrncias da votao, sendo essa ata junta ao processo e transcrita, na ntegra, na da sesso da Loja e junta ao processo. Captulo VIII Do processo nos Tribunais

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Art. 51. Nos Tribunais, o processo dos julgamentos de sua competncia, estabelecida na Constituio, se far de acordo com as normas estatudas nos seus regimentos. Art. 52. A denncia ou queixa ser dirigida ao Presidente do Tribunal, que mediante sorteio, designar Relator. Pargrafo nico. O Relator ser o Juiz da Instruo do processo. Art. 53. Recebida pelo Relator a queixa ou denncia, obedecido o disposto nos artigos 6, 7 e 8 deste Cdigo, a instruo do processo ter incio, com a citao do acusado para apresentar defesa prvia, no prazo de (5) cinco dias. Pargrafo nico. Se o relator rejeitar a queixa ou a denncia, propor ao Tribunal o arquivamento do Processo (art. 10, 1 e 2). No sendo vencedora a sua opinio, ser citado o acusado para defesa prvia, iniciando-se a formao de culpa. (art. 10, 5). Art. 54. A citao se far por Prancha, subscrita pelo Relator, e no residindo o acusado na sede do Tribunal, a prancha ser encaminhada, por via postal, com aviso de recepo, para sua residncia, ou por outro meio idneo (artigo 31). Pargrafo nico. A citao consumada implica na obrigao de o acusado acompanhar o processo at o final, sob pena de revelia. Art. 55. No ato do interrogatrio, o acusado declinar o nome de seu defensor que, de preferncia, ser advogado, com o grau de Mestre. Art. 56. Ao revel, o Relator nomear defensor, ex-officio com a qualificao do artigo anterior, ou curador lide. Art. 57. Aplicar-se-o, no que couber, aos processes perante aos Tribunais, quanto instruo, o disposto no Captulo V deste Cdigo. Art. 58. Quando no julgamento de qualquer feito, o Tribunal entender que h delitos a punir, no denunciados, o Presidente do Tribunal determinar a apresentao de denncia pelo Procurador junto ao Tribunal. Art. 59. Nos conflitos de jurisdio, suscitados por qualquer interessado, o Presidente do Tribunal determinar aos rgos em conflito o sustamento dos processos, at soluo, sob pena de desobedincia. 1 Nos conflitos de jurisdio suscitados entre Lojas subordinadas Grande Oriente Estadual, competente para deciso, o respectivo Tribunal de Justia Estadual; ser da competncia do Supremo Tribunal de Justia a deciso do

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conflito entre Tribunais de Justia de Grandes Orientes Estaduais ou entre Lojas subordinadas a Tribunais de Justia de Grandes Orientes Estaduais. 2 Os conflitos de que trata a presente Lei so apenas os provocados por questes de competncia para o processo e julgamento de delitos, no includos os de ordem administrativa. Captulo IX Dos recursos Art. 60. Os recursos sero interpostos nos prazos fixados na presente Lei e pela forma nela definidos: a) Das decises do Jri - Para os Tribunais de Justia Estaduais; b) Das decises do Jri que aplicarem pena de expulso para o Supremo Tribunal de Justia Manica; c) Das decises dos Tribunais de Justia Estaduais, funcionando em 1 Instncia ou em 2 instncia, no caso de expulso para o Supremo Tribunal de Justia Manica; d) Das decises do Supremo Tribunal de Justia Manica para o mesmo Tribunal, na forma estabelecida em seu Regimento Interno. Pargrafo nico. As decises proferidas pelos Tribunais de Justia Estaduais, em ltima instncia, podero ser pelos mesmos reformadas, mediante recurso das partes na forma de seus Regimentos. Art. 61. Os recursos, observadas a tramitao constante dos regimentos dos Tribunais, podero ser interpostos: 1) pelo acusado, nos casos de condenao; 2) pelo denunciante ou pelo querelante, nos casos de absolvio. Art. 62. Os recursos estabelecidos neste Cdigo so os seguintes: a) Agravo; b) Embargos declaratrios; c) Apelao; d) Recurso Extraordinrio; e) Reviso. 1 Os recursos das alneas "a" e "b" sero interpostos no prazo de (5) cinco dias, a contar da notificao da deciso, ou da cincia do julgamento, estando presente a parte, seu advogado ou defensor, circunstncia essa que se mencionar na Ata e sero dirigidos ao Venervel ou ao Presidente do Tribunal, conforme o caso. 2 O recurso da alnea "c", Apelao, cabe das sentenas definitivas absolutrias, visando, com o reexame geral da espcie a modificao do julgado,

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dentro do prazo de (15) quinze dias, para o Tribunal, a contar da data da deciso, na forma do pargrafo anterior. 3 O recurso de reviso pode ser interposto em qualquer tempo, antes ou depois do cumprimento da pena e ser julgado pelo Supremo Tribunal ou pelos Tribunais de Justia de Grandes Orientes Estaduais, conforme o caso. 4 O recurso extraordinrio ser julgado pelo Supremo Tribunal de Justia Manica, devendo ser interposto no prazo de quinze dias seguintes cincia do Acrdo, obedecidas as prescries regimentais, cabendo agravo se denegado ilegalmente. Art. 63. O habeas corpus, assegurado na Constituio, ter a tramitao constante do Regimento Interno dos Tribunais. Art. 64. A interposio do recurso suspende os efeitos da sentena recorrida. Art. 65. Os Tribunais funcionaro com o nmero estabelecido nos seus regimentos. Captulo X Das nulidades Art. 66. Nenhum ato ser declarado nulo, se da nulidade no resultar prejuzo para acusao ou para a defesa. Art. 67. So nulos os Processos que no contiverem: a) a queixa ou denncia; b) o corpo de delito, quando for o caso; c) tentativa da conciliao e certido de no-conciliao, nos casos competentes; d) a citao do acusado, por qualquer dos Processos previstos na presente Lei e nas ocasies nela determinadas; e) a inquirio das testemunhas desde que arroladas; f) o sorteio dos jurados, quando for processo de Jri; g) a acusao e a defesa, esta quando o ru no for revel, ou quando sendo, deva por esta Lei, ter defensor ex-officio. h) o compromisso destes, nos mesmos casos; i) os quesitos, quando por suas respostas, deva ser julgado acusado; j) a sentena; k) a ata dos trabalhos de julgamento.

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Art. 68. Estas nulidades, a todo tempo, podem ser alegadas e a sua comprovao determine a decretao da nulidade do processo e julgamento proferido. Pargrafo nico. Independentemente das alegaes dos interessados, os Tribunais podem, ex-officio, anular os Processos que as contiverem. Art. 69. A incompetncia do foro em que foi julgado o acusado s pode ser alegada, quando o mesmo no for revel, e s na 1 Instncia. Art. 70. A ilegalidade da parte queixosa pode ser invocada, apenas na primeira vez que o acusado comparea para se ver processar, e aceita, importa na terminao do feito. Pargrafo nico. Se tiver sido proferida a sentena revelia do acusado, poder ele, em apelao, aleg-la, e o Tribunal, se a aceitar, decretar a nulidade do processo. Art. 71. Quaisquer outras irregularidades, quando verificadas no processo no o anulam, mas, as partes podem reclamar, e os julgadores providenciar no sentido de serem sanadas. Pargrafo nico. Independentemente de reclamao das partes, podem, os julgadores, ex-officio, converter o julgamento em diligncia, para serem as mesmas observadas . Captulo XI Da reviso da sentena Art. 72. A todo e qualquer tempo em que se prove que a sentena condenatria foi proferida com erro de fato ou baseada em dados falsos se proceder a sua reviso. Art. 73. Reconhecido o erro da sentena, o Tribunal ordenar autoridade competente que apure a responsabilidade penal de quem haja dado causa indevida condenao. Art. 74. O recurso de reviso poder fundar-se em: I - Erro de fato; II - Postergao de formalidades essenciais no processo; Ill - No-aplicao da Lei Manica. Art. 75. Recebida a petio de reviso, o Relator, no Tribunal, mandar autu-la e determinar apensao do processo cuja sentena objetiva o pedido de reviso.

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Art. 76. Apensado o processo, os autos sero includos, ou seja, conclusos ao Relator no prazo de (3) trs dias, o qual os levar a julgamento no decnio seguinte. Art. 77. Julgando procedente o pedido de reviso, o Tribunal em acrdo, declarar rescindida a sentena, e inocentar o condenado ou resolver sobre a pena a ser imposta ao causador da condenao, se este procedeu de m-f. 1 O acrdo ser imediatamente enviado ao Gro-Mestre Estadual, se a deciso anulada for do Tribunal de Justia ou ao Soberano Gro-Mestre Geral se a deciso for do Supremo Tribunal Manico, para a competente publicao. Captulo XII Das custas Art. 78. Para todos os atos, termos, citaes, etc., sero usados selos manicos, da emisso do GOB, correndo as respectivas despesas por conta da parte interessada. Pargrafo nico. O valor dos selos manicos usados em pagamentos de custas, ser fixado na Tabela de Emolumentos do Grande Oriente do Brasil. Art. 79. Sem estarem devidamente selados todos os documentos, termos, etc., dos autos, o processo no ter andamento e nem sero recebidos quaisquer documentos. 1 Se, decorridos (10) dez dias, sem que a parte no tenha satisfeito a exigncia supra, o processo ser arquivado, salvo se o acusado for o interessado, caso em que o Venervel ou o relator mandar debitar as respectivas despesas do acusado, prosseguindo-se no processo. Art. 80. As custas judicirias sero sempre cobradas adiantadamente e constaro da Tabela de Emolumentos os valores respectivos. Art. 81. Revogam-se as disposies em contrrio. Dado e Traado no Gabinete do Gro-Mestre Geral, ao Oriente de Braslia-DF. Poder Central, aos 16 de abril de 1979 da E V Osires Teixeira, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.

Nota: Texto reproduzido literalmente a partir da publicao de 1989, 8 Edio, da "Constituio do Grande Oriente do Brasil".

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REGIMENTO DE RECOMPENSAS LEI N 0088, de 21 de setembro de 2006 da EV(*)

ALTERA O REGIMENTO DE RECOMPENSAS E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

LAELSO RODRIGUES, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, faz saber a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram e faam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e sanciona a seguinte LEI: TTULO I DO REGIMENTO DE TTULOS E CONDECORAES CAPTULO I DAS CONCESSES Art. 1. Nas concesses dos Ttulos e Condecoraes previstos na Constituio do Grande Oriente do Brasil, observar-se- o disposto neste Regimento. Art. 2. O Grande Oriente do Brasil para agraciar servios prestados s Lojas, Maons do Grande Oriente do Brasil, vivos ou no Oriente Eterno, Potncias coirms, Maons de Potncias coirms e, ainda, os prestados por pessoas fsicas, vivas ou no Oriente Eterno e pessoas jurdicas, no integrantes da Ordem Manica, conceder ttulos e condecoraes nos termos da Constituio. (Nova redao dada pela Lei n 113, de 30 de junho de 2010, publicada no Boletim Oficial do GOB n 13, de 27.07.2010, pg. 5) 1 Os Ttulos e Condecoraes mencionados na Constituio constituem elos de uma sequncia honorfica. 2 Os Ttulos e Condecoraes concedidos aos no pertencentes ao Grande Oriente do Brasil, no obedecero, na espcie, sequncia honorfica. 3 Os Maons e Lojas da Obedincia que ainda no receberam ttulos e medalhas a que fazem jus, podero solicit-Ios.

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4 Concedido o ttulo ou a condecorao, estes sero registrados no Grande Oriente do Brasil.

CAPTULO II DA INICIATIVA DOS PEDIDOS E DOS CRITRIOS PARA AS CONCESSES Art. 3. O pedido de concesso dos ttulos e condecoraes mencionados no artigo 2 deste Regimento ser de iniciativa de Maons do Grande Oriente do Brasil, das Lojas, dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, do Conselho Federal, dos Tribunais Superiores por deliberao de seus respectivos plenrios e da Mesa Diretora da Assembleia Federal Legislativa, obedecidos os seguintes procedimentos: I - quando solicitado por maom do Grande Oriente do Brasil, este dever faz-lo por intermdio de sua Loja, que encaminhar autoridade manica imediatamente superior, cabendo a esta remeter ao Grande Oriente do Brasil, o mesmo sucedendo quando a proposio for da Loja. II - a proposio das demais autoridades, alinhadas no caput do presente artigo, ser encaminhada diretamente ao Gro-Mestrado Geral, sendo que as indicaes do Conselho Federal sero consideradas como propostas do Gro-Mestre Geral. 1 Todos os pedidos tero como destinatrio o Gro-Mestre Geral que os encaminhar para exame e parecer da Comisso de Mrito Manico. 2 As solicitaes devero ser devidamente instrudas pelo rgo competente com a ficha cadastral do condecorando, observado o prazo de quinze dias para a remessa Comisso de Mrito Manico, a quem competir a manifestao dentro de quarenta e cinco dias. 3 Quando se tratar de condecorando profano ou maom de outra Potncia, mesmo estrangeira, a competncia para avaliar o pedido ser da Comisso de Mrito Manico. 4 Somente esto sujeitos ao pagamento de emolumentos os pedidos de segundas vias de ttulos e de condecoraes j concedidas.

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Art. 4. As indicaes para as concesses dos ttulos, medalhas e comenda, constantes do artigo 94 da constituio do Grande Oriente do Brasil, tero como fundamento o tempo de atividade manica, ou de servios relevantes.

CAPTULO III DA COMISSO DE MRITO MANICO Art. 5. A Comisso de Mrito Manico, constituda por seis membros nomeados pelo Gro-Mestre Geral, ter competncia consultiva, sobre todos os assuntos concernentes concesso de ttulos, medalhas e comenda de que trata este Regimento.

TTULO II DA CONCESSO DE TTULOS, MEDALHAS E DA COMENDA CAPTULO I PARA AS LOJAS FEDERADAS AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Art. 6. Far jus ao ttulo de "Benfeitora da Ordem" a Loja que satisfizer uma das seguintes condies: I - ter trinta anos de efetiva atividade, com trabalhos ininterruptos; II - manter escola; III - manter orfanato; IV - manter assistncia hospitalar ou asilo pr-velhice; V - distinguir-se por servios notveis prestados Ordem, Ptria ou a instituies de utilidade social para-manicas ou no manicas, julgados pela Comisso de Mrito Manico; VI - manter rgos de difuso dos princpios morais e culturais manicos, concorrendo assim para o engrandecimento da Ordem. Art. 7. O ttulo de "Grande Benfeitora da Ordem" ser concedido Loja que preencha uma das seguintes condies: I - ter cinquenta anos de efetiva atividade, com trabalhos ininterruptos; II - manter gratuitamente escola com nmero superior a duzentos alunos. Art. 8. A condecorao da "Estrela da Distino Manica" ser concedida Loja que tenha, no mnimo, setenta e cinco anos de efetiva atividade, com

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trabalhos ininterruptos, ou preencha uma das condies enumeradas nos incisos II e VI do art. 6 deste Regimento, e que no tenham constitudo motivo para a sua promoo "Benfeitora da Ordem" ou "Grande Benfeitora da Ordem".

Art. 9. A "Cruz da Perfeio Manica", a mais elevada distino manica, ser concedida Loja que conte, no mnimo, cem anos de efetiva atividade e que atenda o estabelecido no artigo anterior. CAPTULO II AOS MAONS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Art. 10. Far jus ao Ttulo de "Benemrito da Ordem" o Maom que tenha, no mnimo, vinte e cinco anos de efetiva atividade ou quinze anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais servios Ordem, Ptria ou Humanidade, a juzo da Comisso de Mrito Manico.

Art. 11. Far jus ao Ttulo de "Grande Benemrito da Ordem" o Maom portador do Ttulo de "Benemrito da Ordem" que tenha, no mnimo, trinta anos de efetiva atividade ou de vinte anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais servios Ordem, Ptria ou Humanidade, a juzo da Comisso de Mrito Manico.

Art. 12. Far jus ao Ttulo de "Estrela da Distino Manica" o Maom portador do Titulo de "Grande Benemrito da Ordem" que tenha, no mnimo, trinta e cinco anos de efetiva atividade ou vinte e cinco anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais servios Ordem, Ptria ou Humanidade, a juzo da Comisso de Mrito Manico.

Art. 13. Far jus ao Ttulo de "Cruz da Perfeio Manica" o Maom portador do Ttulo de "Estrela da Distino Manica" que tenha, no mnimo, quarenta anos de efetiva atividade ou trinta anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais servios Ordem, Ptria ou Humanidade, a juzo da Comisso de Mrito Manico.

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Art. 14. Para a concesso a Maom da "Comenda da Ordem do Mrito de D. Pedro I", necessrio que ele j seja possuidor do Ttulo da "Cruz da Perfeio Manica" e tenha, no mnimo, cinquenta anos de efetiva atividade ou trinta e cinco anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais servios Ordem, Ptria ou Humanidade, a juzo da Comisso de Mrito Manico. 1 Esta condecorao somente ser concedida por deciso do Gro-Mestre Geral. 2 Quando da concesso desta Comenda, o Gro-Mestre Geral baixar ato regulando a solenidade e demais detalhes concernentes ao acontecimento, que dever ter a maior divulgao possvel, tanto no meio manico universal, quanto no meio profano, especialmente junto s autoridades constitudas do Pas.

CAPTULO III AOS MAONS E LOJAS DE OUTRAS POTNCIAS Art. 15. Os pedidos de ttulos e condecoraes a Lojas e Maons de outras Potncias com as quais o Grande Oriente do Brasil tenha tratado de reconhecimento, sero de iniciativa do Gro Mestre Geral; para as concesses sero observadas as condies estabelecidas neste Regimento.

CAPTULO IV S PESSOAS FSICAS E JURDICAS Art. 16. Para a concesso do ttulo de "Amizade Manica" necessrio que a pessoa fsica ou jurdica preencha pelo menos uma das seguintes condies: I - promover ou colaborar no ensino das escolas manicas ou de instituies paramanicas; II - promover ou colaborar na assistncia social a maons, instituies manicas ou paramanicas. Art. 17. Para a concesso do ttulo de "Reconhecimento Manico" necessrio que a pessoa fsica ou jurdica tenha realizado pelo menos uma das seguintes atividades: I - divulgado matria de interesse do Grande Oriente do Brasil, de qualquer natureza, atravs da imprensa escrita, falada ou televisiva; II - promovido reunies de interesse do Grande Oriente do Brasil, no meio profano com o objetivo de esclarecer o pblico sobre a finalidade da Instituio;

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III - prestado gratuitamente servios mdicos, odontolgicos ou jurdicos a maons necessitados, instituies manicas ou para-manicas. IV - prestado outros relevantes servios Ordem, Ptria ou Humanidade, assim julgados pelo Gro-Mestre Geral. Art. 18. O ttulo de "Grande Reconhecimento Manico", a mais alta distino manica para profanos ser concedido: I - aos Grandes Benfeitores da Humanidade; II - aos que prestarem excepcionais servios Ordem, Ptria ou Humanidade; III - aos que concorrerem com doaes Ordem, instituies manicas ou paramanicas, a juzo do Gro-Mestre Geral. Art. 19. Os ttulos concedidos a pessoas fsicas ou jurdicas sero acompanhados das respectivas medalhas cunhadas com os metais abaixo relacionados: I - bronze - para "Amizade Manica"; II - prata - para "Reconhecimento Manico"; III - ouro - para "Grande Reconhecimento Manico".

TTULO III DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS CAPTULO I DOS INTERSTCIOS, PRAZOS E INSTRUO DO PROCESSO Art. 20. O interstcio mnimo para a concesso de novo ttulo ou da comenda, na sequncia honorfica, a um mesmo agraciado, de trs anos. Pargrafo nico. Excetua-se da regra do caput aquele cujo nmero de anos de efetiva atividade no Grande Oriente do Brasil j lhe permita a obteno de ttulo mais elevado. Art. 21. Resoluo da Comisso de Mrito Manico disciplinar a tramitao dos processos de sua alada.

CAPTULO II

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DOS DIPLOMAS E INSGNIAS Art. 22. Os ttulos e as medalhas tero seus desenhos para os respectivos cunhos aprovados pela Comisso de Mrito Manico. 1 As medalhas de "Benemrito" e de "Grande Benemrito" sero confeccionadas em bronze. 2 Na medalha da "Estrela da Distino Manica" sero empregados ouro, esmalte e pedras semipreciosas brasileiras. 3 Na medalha da "Cruz da Perfeio Manica" sero empregados ouro, esmalte e pedras semipreciosas brasileiras. 4 Na confeco da Comenda da "Ordem de Dom Pedro I" sero utilizados ouro e esmalte. Art. 23. As medalhas sero numeradas de maneira cronolgica, que ser gravada no seu verso, e tero passador e fita com as cores do Grande Oriente do Brasil. CAPTULO III DAS SOLENIDADES DE ENTREGA DOS TTULOS E CONDECORAES Art. 24. Os ttulos conferidos a Lojas e os ttulos com as respectivas medalhas conferidas a maons e a pessoas fsicas ou jurdicas sero entregues aos agraciados em sesso solene. 1 A entrega ser feita pelo proponente com a presena de representantes do Gro-Mestre Geral, Estadual, do Distrito Federal, do Conselho Federal e Estadual, de acordo com a subordinao da Loja ou do maom. 2 A entrega da Comenda da "Ordem de D. Pedro I" ser efetuada em sesso de Pompa Festiva. 3 A entrega do ttulo de "Grande Reconhecimento Manico", com a respectiva medalha, ser feita de acordo com o estabelecido no pargrafo anterior.

TTULO IV DAS MEDALHAS COMEMORATIVAS E DISTINTIVAS CAPTULO I DA EMISSO PELO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Art. 25. A Comisso de Mrito Manico poder propor a cunhagem de medalhas comemorativas de atos ou feitos memorveis realizados pelo Grande Oriente do Brasil ou pelos Grandes Benfeitores da Humanidade.

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1 A tiragem mxima dessas medalhas ser de mil exemplares, ficando a critrio do Gro-Mestre Geral a distribuio das mesmas, sendo que as personalidades de alto relevo poltico e social e entidades pblicas profanas interessadas, dele as recebero diretamente. 2 Atingido o limite da cunhagem autorizada, ser o cunho inutilizado com uma marca especial e recolhido ao Museu Manico. Art. 26. Ficam institudas as medalhas comemorativas das cerimnias de Adoo de Lowtons, de Confirmao de Casamento, Comemorao de Bodas de Prata e de Ouro e de Instalao de Venervel, cuja cunhagem privativa do Grande Oriente do Brasil. 1 As medalhas respectivas sero cunhadas com os metais abaixo: a) bronze - para Adoo de Lowtons; b) bronze - para Confirmao de Casamento; c) bronze - para Instalao de Venervel; d) prata para Bodas de Prata; e) ouro para Bodas de Ouro. 2 As medalhas tero seus desenhos para os respectivos cunhos aprovados pela Comisso de Mrito Manico. 3 As Lojas solicitaro, com antecedncia de sessenta dias do evento, as medalhas previstas neste artigo, acompanhadas dos nomes das pessoas a serem contempladas, para o registro no rgo competente.

CAPTULO II DA COMPETNCIA DAS LOJAS JURISDICIONADAS Art. 27. A Loja poder instituir, desde que autorizada pelo Gro-Mestre Geral, ttulos e medalhas comemorativas para premiar maons e profanos por servios a ela prestados, Ptria e Humanidade, observados os preceitos estabelecidos neste Regimento. 1 Comisso de Mrito Manico sero encaminhados os desenhos que serviro para confeco dos cunhos; a indicao do nmero de medalhas a serem cunhadas; o metal a ser empregado; o critrio da outorga e o modelo do respectivo diploma. 2 As medalhas sero numeradas cronologicamente, ficando a Loja na obrigao de remeter ao rgo competente, para registro, os nomes dos agraciados e os respectivos nmeros das medalhas.

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3 Todas as medalhas sero acompanhadas do respectivo diploma a ser registrado na Loja ofertante.

TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS Art. 28. Todos os maons agraciados com ttulos e medalhas referidos no artigo 2 gozaro de privilgios especiais nas Sesses Magnas: I - os "Benemritos da Ordem" sero recebidos pelo Mestre de Cerimnias com uma comisso de trs membros armados de espadas e munidos de estrelas, abbada de ao, uma salva de bateria nos trs altares sendo a seguir encaminhados ao Oriente; II - os "Grandes Benemritos da Ordem" sero recebidos pelo Mestre de Cerimnias com uma comisso de cinco membros armados de espadas e munidos de estrelas, abbada de ao, uma salva de bateria nos trs altares sendo a seguir encaminhados ao Oriente; III - os condecorados com a "Estrela da Distino Manica" sero recebidos pelo Mestre de Cerimnias com uma comisso de sete membros armados de espadas e munidos de estrelas, abbada de ao, trs salvas de bateria nos trs altares, sendo a seguir encaminhados ao Oriente e o Venervel vem ao balastre, convida-o a sentar-se no Oriente; IV - Os condecorados com a "Cruz da Perfeio Manica" sero recebidos pelo Mestre de Cerimnias com uma comisso de nove membros armados de espadas e munidos de estrelas, abbada de ao, bateria incessante e o Venervel vem ao centro do Templo e convida-o a sentar-se no Oriente; V - Os agraciados com a condecorao de "Comendador da Ordem de D. Pedro I sero recebidos pelo Mestre de Cerimnias com uma comisso de dez membros armados de espadas e munidos de estrelas, abbada de ao, bateria incessante, e o Venervel acompanhado do Orador e do Secretrio vem entre colunas e convida-o a sentar-se no Oriente. Art. 29. Os emolumentos para a expedio de segunda via correspondero ao valor de 20% do salrio mnimo vigente poca da solicitao.

Art. 30. O rgo competente encarregado de providenciar a impresso dos ttulos e certificados e da confeco das medalhas, deve manter sempre em estoque os exemplares necessrios, a fim de poder atender a uma solicitao de urgncia.

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Art. 31. Todas as medalhas de nmero um de cada espcie prevista neste Regimento, sero encaminhadas ao Museu Manico, para o acervo histrico. Art. 32. Aplicam-se aos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal todas as disposies deste Regimento. Art. 33. A presente lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas a Lei n 004, de 5 de outubro de 1981, demais disposies em contrrio e em especial o Decreto n 053, de 27 de julho de 1995. Dado e traado no Gabinete do Gro-Mestrado Geral, Poder Central em Braslia, Distrito Federal, aos vinte e um dias do ms de setembro do ano de dois mil e seis da E V, 185 da Fundao do Grande Oriente do Brasil. O Gro-Mestre Geral LAELSO RODRIGUES O GrSecr Geral de Administrao LUIZ PINTO DE SOUSA DIAS O Gr Secr Geral da Guarda dos Selos JOS EDMILSON CARNEIRO

(*) Publicada no Boletim Oficial do GOB n 18, de 13.10.2006 (pgs. 05 a 10) REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FEDERAL GRANDE ORIENTE DO BRASIL CONSELHO FEDERAL REGIMENTO INTERNO (*) CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1. O Conselho Federal do Grande Oriente do Brasil, com funes consultivas e de assessoramento, um rgo colegiado permanente do Poder

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Executivo Federal, de acordo com o art. 83 da Constituio do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. O Conselho Federal tem sede em Braslia, Distrito Federal, e se rene na Sala de Sesses Leopoldo Jorge Alves, no Poder Central, no SGAS, Quadra 913, Conjunto H. CAPTULO II DA PRESIDNCIA, COMPOSIO, TRATAMENTO E COMPETNCIAS Art. 2. O Conselho Federal, composto por trinta e trs Mestres Maons regulares, com no mnimo cinco anos no grau, tem o tratamento de Ilustre e presidido pelo Gro-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. Os Conselheiros Federais, nomeados pelo Gro-MestreGeral, so demissveis ad nutum. Art. 3. Compete ao Conselho Federal: I eleger, anualmente, sua Administrao e Comisses; II elaborar e atualizar seu Regimento Interno; III apreciar e emitir parecer sobre: a) a proposta oramentria do Grande Oriente do Brasil; b) o balancete mensal do Grande Oriente do Brasil e o acompanhamento da respectiva execuo oramentria; c) a validade dos Estatutos das Lojas, com exclusividade; d) fuso de Lojas; e) questes administrativas provocadas por Loja, Delegacia, Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e sobre os recursos relativos placet ex-officio; IV propor ao Gro-Mestre Geral: a) a concesso de indulto ou a comutao de sano imposta a Maom ou a Loja; b) regulamentao para confeco e uso de insgnias e paramentos das Dignidades da Federao. V elaborar projeto normativo, com especificaes pormenorizadas, para a confeco, conforme previso na legislao do Grande Oriente do Brasil, de certificados, diplomas e cartas constitutivas. Pargrafo nico. No assessoramento e no atendimento a consultas, o Conselho Federal emitir parecer sobre outras matrias que lhe forem submetidas pelo Gro-Mestre Geral. CAPTULO III DA ADMINISTRAO

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Art. 4. Anualmente, no ms de agosto, o Conselho Federal eleger, dentre os seus Conselheiros, o Vice-Presidente, o Secretrio e os Membros das Comisses Permanentes. 1 A votao ser secreta, podendo, no caso de chapa nica, ocorrer por aclamao. 2 No caso de vacncia, na sesso seguinte proceder-se- eleio do novo titular para a complementao do mandato, e o Conselheiro eleito tomar posse na mesma ocasio. 3 O Secretrio tem adjunto, cuja designao, por sua indicao, ser feita pelo Presidente do Conselho. Art. 5. Compete aos Membros da Administrao: I Presidente: a) coordenar as atividades do Conselho Federal e dirigir as respectivas reunies; b) zelar pelo cumprimento das deliberaes do Conselho Federal; c) representar o Conselho Federal perante os Poderes Manicos e respectivas autoridades; d) firmar os atos deliberativos do Conselho Federal, bem como os expedientes; e) referendar as deliberaes do Conselho Federal, mediante resolues interna corporis. II Vice-Presidente: a) substituir o Presidente em suas ausncias ou impedimentos ocasionais; b) colaborar com o Presidente na conduo administrativa do Conselho. III Secretrio: a) lavrar as atas, remetendo-as aos Conselheiros em at dez dias da realizao Sesso; b) encaminhar Secretaria-Geral de Administrao e Patrimnio, objetivando a publicao no Boletim do Grande Oriente do Brasil, as informaes constantes de: I relao dos Conselheiros presentes; II relao dos processos protocolizados, com a indicao do seu objeto e dos nomes dos interessados; III relao dos processos discutidos e as respectivas deliberaes; IV resumo das atas aprovadas; V indicao dos atos administrativos baixados pelo Presidente do Conselho Federal. c) responder pelos servios burocrticos do Conselho Federal, consistentes de protocolizao, controle e guarda da documentao, bem como, visando a identificao do assunto, do registro dos processos, dos nomes das partes, da data de carga e sua baixa, e da distribuio ao Conselheiro ou Comisso; d) zelar pelo acervo material e cultural do Conselho Federal. 1 O Presidente do Conselho apenas exercer o voto em desempate;

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2 Aos substitutos eventuais so cometidas as mesmas atribuies do titular do cargo. 3 Os Conselheiros Federais, aps o recebimento do texto da ata, de conformidade com a alnea a do inciso III, tm o prazo de cinco dias para, se for o caso, propor emendas. CAPTULO IV DAS COMISSES. SUAS ATRIBUIES Art. 6. O Conselho Federal funciona com trs Comisses Permanentes (art. 84, 2 da Constituio do GOB): I - Comisso de Constituio e Justia; II - Comisso de Educao e Cultura; III - Comisso de Oramento e Finanas. Pargrafo nico. O Presidente de cada Comisso Permanente ser escolhido por seus membros, devendo essa deciso ser comunicada Administrao do Conselho. Art. 7. As Comisses Permanentes apreciam matrias que lhe so inerentes, em especial: I Comisso de Constituio e Justia: a) questes administrativas provocadas por Loja, Delegacia, Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e recursos relativos a placet ex-officio; b) validade dos Estatutos das Lojas; c) fuso de Lojas; d) proposio de concesso de indulto ou de comutao de sano imposta a Maom ou a Loja; II Comisso de Educao e Cultura: a) regulamentao para o uso de insgnias e paramentos das Dignidades da Federao; b) outras, de natureza afim a sua especializao, como o estabelecimento de normas protocolares. III Comisso de Oramento e Finanas: a) anlise da documentao contbil e das demonstraes financeiras do Grande Oriente do Brasil, elaboradas pela Secretaria-Geral de Finanas, a saber: I balancetes financeiros mensais; II Balano Geral e respectivo relatrio; III proposta oramentria. b) outras, pertinentes execuo oramentria, abrangendo programas e atividades, relacionadas s reas de atuao das Secretarias de Finanas e de Planejamento do GOB.

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CAPTULO V DA POSSE, LICENA E PERDA DO CARGO Art. 8. O Conselheiro Federal tomar posse logo aps a leitura do expediente. Pargrafo nico. A data da posse e o cargo do Conselheiro Federal definiro o seu local de assento na Sala de Sesses do Conselho Federal. Art. 9 A Administrao do Conselho Federal propor a exonerao, observadas as disposies do art. 10, de Conselheiro que faltar a: I - duas sesses consecutivas; II - ou a trs sesses, no decurso de um ano. Art. 10. O Conselheiro Federal que, por motivo de fora maior, estiver impedido de comparecer sesso, deve justificar a sua falta, formalmente, pelos meios disponveis de comunicao, at a data da respectiva Sesso, para que o seu pedido seja apreciado pelo Conselho. Pargrafo nico. Quando o Colegiado no acolher a justificativa do Conselheiro, a ausncia ser considerada para os efeitos do art. 9 deste Regimento Interno. Art. 11. Ao Conselheiro Federal poder ser concedida licena, por prazo no excedente a trs meses, permitidas prorrogaes somente quando o respectivo pleito decorrer de questo de sade. Pargrafo nico. No se conceder, concomitantemente, licena a mais de trs Conselheiros.

CAPTULO VI DAS SESSES Art. 12. O Conselho Federal rene-se, ordinariamente, na segunda sexta-feira de fevereiro, de abril, de agosto e de outubro; na terceira sexta-feira de junho e na primeira sexta-feira de dezembro, ou extraordinariamente, por convocao do seu Presidente ou do Gro-Mestre Geral. Pargrafo nico. Somente na hiptese de eventual e justificada ausncia de pauta poder ser cancelada a sesso, por deciso do Presidente do Conselho, cuja comunicao aos Conselheiros dever ser feita em tempo hbil. Art. 13. As sesses tero incio s quatorze horas e trmino s

dezesseis horas e trinta minutos (*)

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1 O quorum de dezessete Conselheiros, nele no computado o Presidente do Conselho. 2 Se necessria a prorrogao do horrio, o Presidente, pelo menos dez minutos antes do encerramento da sesso, em questo de ordem, submeter a respectiva proposta que poder ser aprovada por maioria simples. Art. 14. O traje utilizado nas sesses do Conselho Federal composto de terno preto ou azul marinho, meias e sapatos pretos, camisa branca e gravata da cor adotada pelo rito manico da Loja a que se agremia o Conselheiro. Art. 15. Na falta ou impedimento ocasional do Presidente, os trabalhos sero dirigidos pelo Vice-Presidente ou, na ausncia deste, pelo decano dos Conselheiros presentes ou, ento, neste caso, se houver empate, por aquele que detiver a Cdula de Identidade Manica CIM de menor numerao. CAPTULO VII DA ORDEM DOS TRABALHOS Art. 16. Nos trabalhos do Conselho Federal ser observada a seguinte ordem: I - abertura; II - discusso e votao da ata da sesso anterior, sendo que eventuais emendas a ela no incorporadas, mesmo as decorrentes do cumprimento do 3 do art. 5 deste Regimento, sero registradas na ata da sesso do dia em que forem suscitadas; III - leitura e encaminhamento do expediente; IV - posse de Conselheiros; V - apreciao de justificativa de ausncia de Conselheiros; VI - apresentao de propostas pelos Conselheiros; VII - ordem do dia, para discusso e, se for o caso, deliberao: a) com precedncia, das matrias com pedido de vista; b) de outros assuntos; IX - encerramento. 1 Os convites feitos pelo Presidente do Conselho Federal e pelos Conselheiros Federais, bem aqueles que os mesmos encaminharem, de interesse de suas Lojas de origem e de outras entidades manicas ou no, integram o expediente. 2 As propostas de que trata o inciso VI sero por escrito e apresentadas, fundamentadamente, antes do incio da Sesso, devendo ser submetidas deliberao na sesso subsequente da sua apresentao, ficando, no entanto, ao critrio do Presidente do Conselho a discusso imediata.

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3 A palavra franqueada, insuscetvel de debates, salvo se for da convenincia do Conselho Federal, por deciso de seu Presidente, limita-se a breves comunicaes de assuntos de interesse da Ordem. Art. 17. Os pareceres, obrigatoriamente escritos, em duas vias, devero conter relatrio composto da sntese do objeto processual ou da matria, aluso s questes de direito e de fato, culminando com o voto conclusivo no qual se declinar a base legal. 1 O Relator, se constatar a carncia das informaes da instruo quanto matria sob anlise, poder concluir por se colocar o processo ou procedimento em diligncia, para a complementao da instruo, desde que as deficincias de contedo sejam sanveis, caso contrrio sugerir o arquivamento, com a devida cincia ao interessado. 2 Os pareceres devem ser apresentados na sesso seguinte data em que forem distribudos os processos ou as matrias. 3 A Secretaria, visando celeridade e economia processuais, sempre que possvel, antecipar, por correio eletrnico, o encaminhamento dos pareceres aos Conselheiros, para conhecimento prvio necessrio s discusses na sesso do Conselho. Art. 18. Apresentado o parecer, a matria ser imediatamente posta em discusso para, em seguida, ser votada, salvo se houver eventual pedido de vista, hiptese em que a deliberao ser transferida para a prxima sesso. Pargrafo nico. Se, no entendimento do Presidente do Conselho, no estiver suficientemente esclarecida a matria, a deciso ser postergada at a sesso seguinte. Art. 19. Os Conselheiros Relatores podero falar at cinco minutos sobre o parecer de sua lavra, enquanto que os demais Conselheiros no excedero a um minuto. Pargrafo nico. O tempo estabelecido poder ser ampliado at o seu dobro por deciso do Presidente do Conselho, em ateno a plausvel solicitao prvia do Relator. Art. 20. O Secretrio providenciar com que seja redigida ao p das duas vias do respectivo parecer, de forma sucinta, a deciso de acolhimento, total ou parcial, anotando, da mesma forma, as razes da rejeio total. CAPTULO VIII DOS PARAMENTOS, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO

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Art. 21. Os Conselheiros Federais usaro paramentos, Colar e Avental, com as seguintes caractersticas: I - Colar: composto de duas faixas de 40 mm de largura, nas cores azul e branca, com a cor azul na parte interna do colar, resultando na figura de uma ponta de tringulo issceles, com o vrtice voltado para baixo. Na juno desse vrtice, um tringulo equiltero branco, com o vrtice voltado para cima, posto em um resplendor de ouro, tendo em abismo um tringulo menor, com os lados em azul, com a letra G no centro, cercado nos lados direito e esquerdo pela expresso CONSELHO FEDERAL e, na base, pelas iniciais G O B em letras azuis. O colar tem como adorno na frente, em cada um dos lados, dois ramos de Accia estilizados, cruzados em aspa e guarnecido por festo de ouro. A parte posterior em preto e todo ele revestido de plstico transparente. Como pingente, a jia de Mestre Instalado (para os Conselheiros que sejam Mestres Instalados) ou de Mestre Maom (para os demais). II - Avental: branco, medindo 400 mm de largura por 340 mm de altura, de pleno, circundado com fita azul de 45 mm nas laterais e na base e de 25 mm na parte superior, abeta descida, em fita azul de 35 mm centrado o Braso do Grande Oriente do Brasil com 60 mm de dimetro, em azul, com dois pendentes de 40 mm em dourado, sustentados por fitas em azul de 45 mm de largura por 100 mm de altura, distantes das laterais por 30 mm. Abaixo dos pendentes, as letras C F em dourado, pontilhadas maonicamente, medindo 55 mm de altura por 40 mm de largura. As fitas em azul molduradas em dourado de 8 mm. A parte posterior em preto e toda ela revestida de plstico transparente. Ser sustentado por um cinto em elstico preto de 30 mm de largura e terminais em fivela para ajuste cintura do usurio. 1 Os paramentos tm uso em representatividade manica, fora das Sesses do Conselho. 2 Os paramentos, entregues aos Conselheiros Federais por ocasio de sua posse, devero ser restitudos ao patrimnio do Conselho Federal, ao trmino do exerccio do respectivo cargo.

CAPTULO IX DAS DISPOSIES TRANSITRIAS Art. 22. O Conselho Federal, em cumprimento ao disposto no art. 146 da Constituio do Grande Oriente do Brasil, elaborar projeto para o estabelecimento de normas protocolares a serem observadas quando da realizao de Sesses Magnas reservadas ou pblicas, bem como por ocasio de festas e banquetes organizados pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e pelas Lojas. CAPTULO X DAS DISPOSIES FINAIS

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Art. 23. Este Regimento Interno poder ser alterado ou reformado, por proposta: I - do Presidente do Conselho, devendo, neste caso, ser aprovado o respectivo requerimento pelo Plenrio, como condio ao processamento, distribuio e discusso da matria; II - devidamente justificada, subscrita por, pelo menos, 7 (sete) Conselheiros. Art. 24. Os casos omissos sero resolvidos de acordo com o bom senso dos Conselheiros, aplicando-se, subsidiariamente, a legislao manica vigente. Art. 25. O presente Regimento Interno foi aprovado na Sesso de 03 de dezembro de 2010, da E V , entrando em vigor nessa mesma data, revogandose quaisquer disposies em contrrio, em ateno ao disposto no art. 153 do Regulamento Geral da Federao. PS: Os artigos 24 e 25 no constam da publicao oficial do GOB, embora necessrios para dar juridicidade ao referido diploma legal.

CONSELHEIROS
Cludio Roque Buono Ferreira Presidente Adilson Lamounier (MG) Adilson Paula da Silva (DF) Agripino Bonani Filho (SP) Antonio Jos Rigueira (DF) Ariovaldo Santana da Rocha (RJ) Bento Oliveira Silva (SP) Derval Costa (GO) Duarte Vaz Pacheco de Castro Jnior (SP) Eduardo Ferreira Telles (SP) Estefan Kabbach (SP) Everaldo Mendona (DF) Hlio Moreira (GO) Henrique Maurcio Fanstone (GO) Iran Velasco Nascimento (DF) Joneval Gomes de Carvalho (GO) Jos Emilio Coelho Chierighini (SP) Jos Rosa de Souza Neto (SP) Jos Walter Marques Faria (GO) Lindemberg Castorino da Costa (MG) Maurlio Gomes de Oliveira (GO) Mauro Alves Ferreira (MG) Milton Carlos Paixo (SP) Paulo Gomes Dos Santos Filho (RJ) Raimundo Bento de Arajo (DF) Raymundo Regner de Oliveira Filho (DF) Renilson Ribeiro Pereira (MA) Ruy Cardoso de Mello Tucunduva (SP) Ruy Ferreira Borges (DF) Sidnei Conceio Sudano (SP)

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Vicente de Paulo Azevedo (RJ) Virglio Roberto Campos (GO) Waldemar Pereira Borges (DF) Walter Alexandre Ferraz (SP)

(*) Texto aprovado pela Resoluo CFGOB N 01, de 03 de dezembro de 2010, da E V publicado no Boletim Oficial do GOB N 03, DE 28/02/2011 pgs. 39/44

(**) Nova redao dada pela Resoluo CFGOB N 02, de 11 de fevereiro de 2011, da E V , publicada no Boletim Oficial do GOB N 03, DE 28/02/2011 - pg. 45

REGIMENTO INTERNO DA SOBERANA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA TITULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES CAPTULO I DA COMPOSIO DA ASSEMBLEIA E SUA COMPETNCIA Art. 1. A Soberana Assembleia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil compe-se de Deputados, na forma estabelecida pela Constituio, tem sua sede no Poder Central e realiza seus trabalhos no Templo Nobre. Pargrafo nico. A Assembleia poder reunir-se em qualquer outro local, por deliberao da maioria de seus membros.

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Art. 2. So membros efetivos da Assembleia os maons eleitos pelas Lojas da Federao que, empossados, permaneam no exerccio de seus cargos. Art. 3. So membros honorrios da Assembleia, sem direito a voz e voto, os maons que j possuam essa prerrogativa e aqueles a quem ela julgar por bem conferir, observada a relevncia dos servios prestados Ordem. Pargrafo nico. Os membros honorrios que comparecerem s sesses legislativas devero identificar-se perante o Grande Secretrio para consignar o registro de presena, participando dos trabalhos sem direito de votar e serem votados. Art. 4. Os Deputados tm direito de votar e de serem votados, gozando de imunidade quanto a delitos de opinio, desde que em funo de exerccio do respectivo cargo, s podendo ser processados e julgados, nas infraes da alada da Justia Manica, aps anuncia desse Corpo Legislativo e exclusivamente por ele, nas hipteses de responsabilidade. Art. 5. Compete Soberana Assembleia Federal Legislativa: I - elaborar e reformar o Regimento Interno; II - organizar a Secretaria e o arquivo, regulamentando e distribuindo os respectivos servios; III - eleger a Mesa Diretora bem como as Comisses Permanentes; IV - nomear Comisses Temporrias; V - julgar anualmente a proposta oramentria recebida do Gro-Mestre Geral; VI - julgar as concesses de auxlio ou subvenes a serem celebradas pelo Grande Oriente do Brasil; VII - julgar, anualmente, as contas do Gro-Mestrado, aps o parecer do Tribunal de Contas; VIII - julgar a criao de empregos e fixar os respectivos salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil, mediante proposta do Gro-Mestre Geral; IX - homologar a criao de comendas, proposta pelo Poder Executivo, no previstas na Lei de Ttulos e Condecoraes; X - ratificar os tratados e convnios celebrados com Potncias Manicas; XI - decretar a perda do mandato de Deputado que: a) no tomar posse at a segunda sesso ordinria consecutiva diplomao; b) faltar a duas sesses ordinrias consecutivas, sem motivo justificado, ou a trs consecutivas justificadas ou, ainda, a seis alternadas justificadas ou no, no mesmo perodo legislativo; c) for julgado incapaz para o exerccio do cargo, pelo voto de dois teros dos Deputados presentes sesso, assegurada sua ampla defesa; ou

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d) for julgado pela Loja que representa incompatvel com essa representao; XII - processar e julgar seus membros; XIII - julgar o veto aposto pelo Gro-Mestre Geral aos projetos de lei submetidos sua sano, rejeitado pela manifestao de dois teros dos Deputados presentes no plenrio; XIV - conceder licena ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto para se afastarem dos cargos; XV - convocar os Secretrios-Gerais para dar informaes e debater assuntos que lhes sejam pertinentes e hajam sido previamente comunicados; XVI - solicitar ao Gro-Mestre Geral informaes sobre quaisquer assuntos de interesse da Instituio; XVII - promulgar resolues por intermdio de seu Presidente; XVIII - autorizar a transferncia, at o prazo mximo de trinta dias, da sede do Grande Oriente do Brasil, por proposta do Gro-Mestre Geral; XIX - promover emendas Constituio, na forma estabelecida pelo art. 51, inciso II, e pelo art. 52, inciso II e 1 e 2 da Lei Magna; e XX - autorizar a tomada de emprstimos, atendidas as prescries constitucionais. XXI - deliberar sobre as indicaes para Ministros dos Tribunais Judicirios Superiores, do Tribunal de Contas, do Procurador-Geral e dos SubprocuradoresGerais. (Inciso XXI includo pela Resoluo Legislativa n 01, de 19 de maro de 2012 (Boletim Oficial n. 5, de 29/03/2012 Pg. 35) CAPTULO II DAS SESSES PREPARATRIAS E DE RECONHECIMENTO DE PODERES Art. 6. Quadrienalmente, no incio de cada Legislatura, o Presidente da Assembleia, a partir de 1 de junho, convocar os representantes eleitos pelas Lojas da Federao, para a sesso preparatria de posse de seus membros, e recebimento de chapas para as eleies da Mesa Diretora e Comisses Permanentes, a realizar-se no terceiro sbado do ms de junho (*).
(*) Artigo alterado pelo Decreto Legislativo n 01, de 05 de abril de 2011, publicado pg. 48 do Boletim Oficial do GOB n 09, de 25.05.2011

1 Os representantes eleitos e diplomados tomaro posse na sesso preparatria ou nas subsequentes. 2 Os Deputados eleitos e diplomados prestaro o seu compromisso nos seguintes termos: Prometo respeitar e cumprir a Constituio do Grande Oriente do

Brasil, desempenhar fiel e lealmente o mandato que me foi confiado e sustentar a unio fraterna entre maons, pugnando, quanto em mim couber, pelo engrandecimento geral da Ordem.

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3 No encerramento da sesso preparatria, o Presidente a declarar dissolvida, instalando-se solenemente a nova legislatura. TITULO II DOS RGOS COMPETENTES DA ASSEMBLEIA CAPTULO I DA MESA DIRETORA, SUA COMPOSIO, COMPETNCIA E ATRIBUIES DE SEUS MEMBROS Art. 7. A Mesa Diretora, composta do Presidente, dos 1 e 2 Grandes Vigilantes, do Grande Orador e seu Adjunto, do Grande Secretrio e seu Adjunto, do Grande Tesoureiro e seu Adjunto, do Grande Chanceler e seu Adjunto, dos 1 e 2 Grandes Mestres de Cerimnias, do Grande Hospitaleiro e seu Adjunto, do Mestre de Harmonia e seu Adjunto e do Grande Cobridor e seu Adjunto, dirige a Assembleia na forma da Constituio. Art. 8. Mesa Diretora compete a direo dos trabalhos legislativos e dos servios administrativos. 1 Ao iniciar a sesso, achando-se ausente algum membro da Mesa Diretora, em nome do Presidente o 1 Grande Mestre de Cerimnias convidar qualquer Deputado para substitu-lo. 2 Na eventualidade de no se achar presente nenhum integrante da Mesa Diretora, na hora marcada para o incio da sesso, entre os Deputados presentes, o decano, ou seja, o Deputado mais antigo, assumir a presidncia para abertura dos trabalhos, escolhendo-se um 1 Grande Mestre de Cerimnias a quem caber providenciar o preenchimento dos demais lugares vagos. 3 Nenhum integrante da Mesa Diretora ausentar-se- durante as sesses, sem que haja substituto. Art. 9. Perder o cargo de integrante da Mesa Diretora o eleito que no comparecer, sem causa justificada, a duas sesses consecutivas. Art. 10. Os integrantes da Mesa Diretora no podero fazer parte de nenhuma Comisso Permanente ou Temporria. Art. 11. Mesa Diretora compete: I - opinar sobre a elaborao do Regimento Interno e suas posteriores modificaes e tomar as providncias necessrias regularidade dos trabalhos legislativos; II - apreciar e encaminhar para julgamento pelo plenrio o relatrio anual e as contas da Presidncia da Assembleia; III - decidir, conclusivamente, em grau de recurso, a aplicao dos dispositivos deste Regimento;

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IV - encaminhar ao Poder Executivo o pedido de crdito suplementar, caso necessrio, ao regular funcionamento da Assembleia; V - conceder licena a Deputados; e VI - dar parecer sobre os projetos de resoluo que visem modificar os servios administrativos da Assembleia. Pargrafo nico. Todas as providncias necessrias eficincia e regularidade dos trabalhos legislativos far-se-o por intermdio da Presidncia, cabendo Secretaria a direo dos servios administrativos durante as sesses e nos seus interregnos. Art. 12. A Mesa Diretora reunir-se-, ordinariamente, uma vez em cada trimestre, em dia e hora previamente fixados, para deliberar sobre assuntos a seu exame e, extraordinariamente, por iniciativa do Presidente ou solicitao da maioria de seus integrantes. Art. 13. A cada componente da Mesa Diretora cabem atribuies inerentes ao cargo que ocupa: 1 Ao Presidente, alm de representar o Poder Legislativo, compete: I - quanto s sesses da Assembleia: a) presidi-las; b) manter a ordem e fazer observar o Regimento; c) conceder a palavra aos Deputados; d) consultar o Deputado se a manifestao for a favor ou contra a proposio em debate; e) advertir o Deputado que se desviar da questo de ordem, faltar ao decoro em relao ao proponente da matria, Assembleia ou a qualquer de seus membros e s autoridades manicas, e cassar-lhe a palavra caso a transgresso persista; f) promulgar as resolues da Assembleia e da Mesa Diretora; g) resolver as questes de ordem e as reclamaes que forem levantadas em plenrio; h) convidar o Deputado a retirar-se do plenrio, quando perturbar a boa ordem dos trabalhos; i) suspender a sesso quando as circunstncias o exigirem; j) advertir o Deputado, ao se esgotar o tempo de que dispe para permanecer com a palavra; k) impedir, durante as sesses, a permanncia, nas Colunas ou no Oriente, de maons que no tenham esse direito; l) submeter discusso e deliberao do plenrio a matria em pauta; m) anunciar o resultado das votaes; n) fazer organizar a ordem do dia das sesses; e o) convocar sesses extraordinrias;

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II - quanto s proposies: a) encaminh-las ao parecer das Comisses Permanentes ou Temporrias; b) mandar arquiv-las compareceres contrrios e unnimes das Comisses a que tenham sido distribudas; c) mandar arquivar o relatrio das Comisses de Inqurito ou a indicao cujo parecer no tenha concludo por apresentao de projeto; d) recusar requerimento de audincia de Comisso sobre proposio que no tenha relao com a matria de sua competncia especfica, nem emenda nas mesmas condies; e) despachar os requerimentos, escritos ou verbais, submetidos sua apreciao, e f) promulgar, na forma da Constituio, as leis que no forem sancionadas, no prazo de quinze dias, pelo Gro-Mestre Geral; III - quanto s Comisses: a) designar os membros das Comisses Temporrias; e b) declarar vagos os cargos nas Comisses; IV - quanto s reunies da Mesa Diretora: a) presidi-las; b) tomar parte nas discusses e deliberaes, com direito a voto, e assinar os respectivos atos e resolues; e c) dar cumprimento s decises cuja execuo no tenha sido atribuda a outro de seus membros. 2 Compete, ainda, ao Presidente da Assembleia: I - dar posse aos representantes eleitos e diplomados e receber os seus compromissos; II - assinar a correspondncia a ser expedida; III - reiterar os pedidos de informaes, desde que solicitados por seus autores; IV - zelar pelo prestgio e pelo decoro da Assembleia, bem como pela dignidade do exerccio do mandato de seus Deputados; V - substituir, nos termos da Constituio, o Gro-Mestre Geral; VI - abrir e movimentar contas bancrias em conjunto com o Grande Tesoureiro e VII - nomear o Chefe de Gabinete. 3 O Presidente no poder, seno na qualidade de integrante da Mesa Diretora, oferecer proposio considerao do plenrio, sendo-lhe vedado discutir e votar essa matria, exceto quando transmitir o exerccio da Presidncia ao seu substituto legal, no podendo reassumir durante o tempo em que o assunto estiver em pauta. 4 Sempre que tiver de se ausentar da Assembleia por mais de trinta dias, o Presidente passar o exerccio ao seu substituto imediato e, na falta deste, ao que lhe seguir.

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5 O Presidente no poder recusar a leitura de proposio que tenha preenchido todas as formalidades legais e tenha sustentao regimental. 6 hora do incio dos trabalhos da Assembleia, no se achando o Presidente no recinto, ser substitudo, obedecida a ordem e precedncia mencionada no art. 7 deste Regimento. 7 Compete aos 1 e 2 Grandes Vigilantes, na ordem de precedncia: I - substituir o Presidente nos casos previstos neste Regimento; II - ajudar a manter a ordem e o silncio nas Colunas; III - cumprir e fazer cumprir as determinaes da Presidncia transmitindo-as s respectivas Colunas; e IV - colaborar com a Presidncia na verificao das votaes. 8 Compete ao Grande Orador: I - observar e fazer observar o cumprimento dos deveres dos membros da Assembleia; II - exercer as funes de rgo do Ministrio Pblico perante a Soberana Assembleia Federal Legislativa; III - fiscalizar as votaes, assinar com o Presidente e o Grande Secretrio as atas das sesses, bem como os atos e resolues da Mesa Diretora e os da Assembleia; IV - manifestar, no encerramento da discusso de qualquer matria, as concluses legais; V - requerer, verbalmente, adiamento da votao de qualquer matria quando a matria no estiver suficientemente esclarecida; VI - saudar, em nome da Assembleia, o Gro-Mestre Geral e os visitantes ilustres presentes s sesses; VII - representar Assembleia contra o Deputado que der causa cassao do mandato e VIII - recomendar a perda do mandato dos Deputados incursos nas sanes previstas no art. 39, inciso II, da Constituio. 9 Compete ao Grande Secretrio: I - redigir e ler atas das sesses da Assembleia; II - receber a correspondncia remetida Assembleia e proceder sua leitura na hora do expediente; III - receber e submeter a despacho do Presidente as proposies, representaes, memoriais ou outros documentos que tenham por finalidade obter pronunciamento da Assembleia ou de sua Mesa Diretora; IV - assinar com o Presidente e o Orador as atas das sesses, bem como as resolues e os atos da Mesa Diretora; V - arquivar os pareceres das Comisses e as emendas oferecidas s proposies;

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VI - solicitar as informaes que forem requeridas pelos Deputados s autoridades da Ordem e encaminh-las aos autores dos requerimentos; VII - providenciar para que os Deputados sejam comunicados, por escrito, com trinta dias de antecedncia, das convocaes ordinrias e extraordinrias, indicando o dia, a hora e o local da instalao dos trabalhos; VIII - notificar as Lojas cujos Deputados estiverem incursos nos incisos I e II do art. 150 deste Regimento; IX - organizar, sob a orientao do Presidente, a ordem do dia das sesses, comunicando-a aos Deputados; X - providenciar a expedio de identidade dos Deputados empossados; XI - atribuir ao Secretrio Adjunto encargos que se fizerem necessrios ao bom andamento da Grande Secretaria; XII - manter atualizados os registros da Grande Secretaria; XIII - cumprir outros encargos que lhe forem confiados pelo Presidente; e XIV - ter a seu cargo o registro de presena dos Deputados. 10 Compete ao Grande Tesoureiro: I - conferir e anunciar o Tronco de Beneficncia; e II - abrir e movimentar contas bancrias junto com o Presidente. 11 Compete aos Grandes Mestres de Cerimnias: I - ao 1 Grande Mestre de Cerimnias: a) encarregar-se do cerimonial da Assembleia; b) colher as assinaturas nas atas aprovadas; c) promover a contagem dos votos das deliberaes do plenrio; d) verificar o nmero dos presentes, quando o Presidente o determinar; e) conduzir ao lugar devido os representantes das Lojas que tiverem de prestar compromissos e organizar as Comisses de Recepo que o Presidente determinar; f) indicar aos Deputados o lugar que compete a cada um ocupar durante as sesses; g) manter a ordem durante os trabalhos; e h) fiscalizar o traje manico dos Deputados em plenrio; II - ao 2 Grande Mestre de Cerimnias, substituir o 1 Grande Mestre de Cerimnias nas suas faltas ou impedimentos. 12 Compete ao Grande Hospitaleiro recolher o Tronco de Solidariedade e levar a coleta ao Grande Tesoureiro para conferncia. 13 Compete ao Grande Cobridor: I - zelar pela permanente segurana do Templo; II - fiscalizar a entrada no Templo guardando a devida ordem; III - fazer observar rigoroso silncio no trio do Templo e

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IV - desincumbir-se de outras atribuies que lhe forem cometidas pelo Presidente. 14 Ao Chefe de Gabinete compete: I - representar o Presidente em eventos e solenidades, quando designado; II - auxiliar e assessorar o Presidente em suas atribuies e III - coordenar e administrar o Gabinete da Assembleia. 15 Aos Adjuntos do Grande Orador, do Grande Secretrio, do Grande Tesoureiro, do Grande Hospitaleiro e do Grande Cobridor compete substitu-los nas faltas e impedimentos regimentais. CAPTULO II DAS COMISSES PERMANENTES, SUA COMPETNCIA E ATRIBUIES ESPECFICAS Art. 14. A Assembleia compreende as seguintes Comisses Permanentes: I - Constituio e Justia; II - Educao e Cultura; III - Oramento e Finanas; IV - Redao; e V - Relaes Pblicas. Pargrafo nico. A Comisso de Constituio e Justia constituda de sete membros e as demais de trs, cabendo aos respectivos integrantes, sob a direo domais antigo em idade manica, eleger o Presidente que dirigir os trabalhos durante a sesso legislativa. Art. 15. So atribuies especficas das Comisses Permanentes, alm das previstas em outras disposies regimentais, as que se seguem: I - da Comisso de Constituio e Justia: a) emitir parecer sobre constitucionalidade, legalidade e atendimento de requisitos tcnico-legislativos a respeito das matrias submetidas sua apreciao; b) pronunciar-se sobre o mrito das matrias atinentes ao Poder Judicirio que envolvam direito administrativo, disciplinar e eleitoral; c) emitir parecer sobre a criao de comendas proposta pelo Poder Executivo e d) emitir parecer sobre matria relativa a tratados e convnios celebrados com outras Potncias Manicas, que dependa da ratificao da Assembleia; e e) emitir parecer sobre pedido de licena do Gro-Mestre Geral e do Gro-Mestre Geral Adjunto; II - da Comisso de Educao e Cultura, emitir parecer sobre matria de ordem educacional ou cultural a cargo do Grande Oriente do Brasil; III - da Comisso de Oramentos e Finanas:

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a) apreciar proposta oramentria oriunda do Gro-Mestrado Geral, emitindo parecer; b) organizar o respectivo projeto de lei oramentria, falta de proposta a que se refere a alnea anterior; c) emitir parecer sobre as demais proposies que envolvam matria de ordem financeira, cuja execuo dependa de lei complementar ou ordinria e d) emitir parecer sobre as contas do Gro-Mestrado Geral; IV - da Comisso de Redao: a) elaborar a redao final das proposies que tiverem de ser submetidas sano do Gro-Mestre Geral ou que devam ser promulgadas pela Presidncia; V - da Comisso de Relaes Pblicas: a) recepcionar autoridades e convidados por ocasio das reunies e b) divulgar os trabalhos legislativos. CAPTULO III DAS COMISSES TEMPORRIAS, SUA COMPOSIO E FINS Art. 16. As Comisses Temporrias sero criadas sempre que os interesses da Assembleia ou da Ordem o reclamarem, por deliberao da Mesa Diretora ou por iniciativa da Presidncia. 1 As Comisses Temporrias sero: I - especiais, constitudas para emitir parecer sobre matria no pertinente ao exame das Comisses Permanentes ou II - processantes, constitudas para apurar infraes disciplinares. 2 As Comisses Temporrias compor-se-o de no mximo sete membros e no mnimo trs. Art. 17. Na composio das Comisses atender-se-, tanto quanto possvel, participao de Deputados com formao tcnica nos assuntos a elas pertinentes.

CAPTULO IV DO PROCESSO DE ELEIO DA MESA DIRETORA E DAS COMISSES PERMANENTES Art. 18. A eleio da Mesa Diretora e dos integrantes das Comisses Permanentes da Assembleia ser disciplinada por este Regimento e somente o plenrio poder homolog-la ou anul-la, bem como conhecer e decidir sobre recursos ou impugnaes relativas ao ato eleitoral.

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1 A eleio da Mesa Diretora e das Comisses Permanentes far-se- por cdula nica, em escrutnio secreto. 2 O registro das chapas efetivar-se- at quarenta e oito horas contadas do dia anterior eleio. Art. 19. A eleio de que trata o artigo anterior ser realizada bienalmente, no ms de junho dos anos mpares, sob a Presidncia de quem esteja no exerccio do mandato. 1 Quando coincidir com a sesso de posse do Gro-Mestre Geral, a eleio ser preparatria e ocorrer na vspera. 2 Lida e aprovada a ata da sesso anterior, passar-se- imediata composio da Mesa Eleitoral. 3 As cdulas para a eleio sero impressas, no podendo conter emendas ou rasuras. Art. 20. Organizada a Mesa Eleitoral com o Orador e o Secretrio, sero nomeados, pelo Presidente, dois escrutinadores, procedendo-se chamada pelo registro de presena dos Deputados j empossados, os quais comparecero ao Oriente, depositando nas respectivas urnas a cdula de sua preferncia. 1 Terminada a votao, abertas as urnas, conferidas as cdulas como nmero de votantes, o Presidente, auxiliado pelos mesrios, proceder sua leitura e os escrutinadores registraro o resultado da votao. 2 Concluda a apurao, o Presidente anunciar o nmero de votos obtidos pelos candidatos, proclamando os eleitos. CAPITULO V DAS DISPOSIES ESPECIAIS Art. 21. Para a recepo dos votos haver, na Presidncia, duas urnas. Art. 22. Durante o processo eleitoral, as cdulas permanecero, com os respectivos boletins finais de apurao, sobre a Mesa e s sero inutilizadas depois de aprovada a eleio e proclamados os eleitos. Art. 23. Ocorrendo, no resultado da votao, divergncia entre os votos consignados pelos escrutinadores, sero esses novamente apurados. Pargrafo nico. Caso no seja satisfatrio esse resultado, proceder-se- imediatamente a nova apurao, por outros escrutinadores nomeados pelo Presidente da Mesa. Art. 24. Concluda a apurao, o Presidente anunciar o resultado final do pleito e facultar a palavra a qualquer Deputado sobre a regularidade do ato eleitoral.

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1 Havendo impugnao ao ato eleitoral, o Presidente da Mesa pedir o pronunciamento do Orador. 2 Dado o parecer verbal do Orador sobre a impugnao, ser esta, sem discusso, submetida considerao do plenrio para deciso. 3 No havendo impugnao ao ato eleitoral, ser concedida a palavra ao Orador para pronunciamento relativo legalidade do pleito, proclamando-se os eleitos, convidando-se o Presidente e demais membros da Mesa Diretora a tomarem posse de seus cargos. 4 Os membros das Comisses Permanentes tomaro posse perante o Presidente. Art. 25. No caso de renncia ou perda de mandato de algum dos eleitos ao cargo, em qualquer ocasio, proceder-se- a nova eleio para preenchimento da vaga. Pargrafo nico. Em caso de renncia ou perda coletiva dos cargos da Mesa Diretora, a eleio ser feita sob a presidncia do Deputado decano, presente sesso. Art. 26. Durante a votao, somente o Presidente se pronunciar para esclarecimentos ou orientao ao plenrio. Art. 27. Qualquer questo relacionada com o ato eleitoral no prevista neste Regimento ser resolvida pelo plenrio, depois das consideraes do Orador, prevalecendo a deciso que obtiver a maioria dos votos dos Deputados presentes sesso. CAPTULO VI DA ESCOLHA DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIA, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS Art. 28. A escolha dos maons que devero preencher as vagas do Supremo Tribunal de Justia, do Superior Tribunal de Justia, do Superior Tribunal Eleitoral e do Tribunal de Contas far-se- mediante votao, s podendo ser considerados, para cada vaga, os nomes que constarem da lista organizada pelo Gro-Mestre Geral e pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, na forma prevista na Constituio. Pargrafo nico. A indicao de cada nome ser acompanhada de currculo profano e manico do candidato e remetida aos Deputados junto com a convocao da Assembleia. TTULO III

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DO FUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 29. A Soberana Assembleia Federal Legislativa funcionar em sesses: I - preparatrias, quando convocadas para esse fim; II - ordinrias, para discusso e votao normal de matria constante da ordem do dia; III - extraordinrias, para tratar, exclusivamente, da matria que lhe der origem; IV - solenes, para comemoraes ou homenagens especiais, bem como para instalao de trabalhos e V - secretas, para tratar da eleio da Mesa Diretora e das Comisses Permanentes. 1 As sesses preparatrias realizar-se-o na forma estabelecida neste Regimento. 2 As sesses ordinrias realizar-se-o trimestralmente, nos meses de junho, setembro, dezembro e maro, de cada ano: as de maro, junho e setembro, no terceiro sbado, e as de dezembro, no primeiro sbado, com sesses dirias e consecutivas. 3 As sesses extraordinrias realizar-se-o, em qualquer dia, exceto durante o perodo de frias manicas. 4 As sesses solenes realizar-se-o nas oportunidades prprias e nas comemoraes ou homenagens especiais. Art. 30. Os Deputados manifestar-se-o em p, exceto o Presidente, os Grandes Vigilantes, o Grande Orador, o Grande Secretrio, o Grande Tesoureiro e o Deputado que, por enfermidade, obtiver permisso para falar sentado. Art. 31. Nenhum Deputado poder manifestar-se sem permisso dos Grandes Vigilantes ou do Presidente. Art. 32. O autor de qualquer proposio ter preferncia sempre que pedir a palavra sobre a matria. 1 Os relatores das Comisses sero, para esse fim, considerados autores. 2 Entre o autor da proposio e o relator do parecer cabe a preferncia ao primeiro. Art. 33. Quando um Deputado se dirigir a outro ou a ele se referir, trat-lo- por Venervel Irmo Deputado, seguido de seu nome parlamentar. Art. 34. No uso da palavra, o Deputado o far com urbanidade, cortesia e respeito.

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Art. 35. Nenhum Deputado poder manifestar-se por mais de trs minutos, limitando-se ao assunto em discusso, com direito de prorrogao a critrio do Presidente. 1 A manifestao dos Deputados sobre o assunto em discusso limitar-se- ao nmero de trs Deputados a favor e trs contra, nas Colunas e no Oriente. 2 O Deputado com a palavra no poder ser interrompido, seno pela ordem, de conformidade com o que estabelece este Regimento, dentro das normas e dos seguintes motivos regimentais: I - para tratar da matria em pauta; II - para fazer requerimentos verbais ou encaminhar projetos e indicaes; III - para requerer urgncia; IV - para explicao pessoal; V - para encaminhamento de votao. Art. 36. Nenhum Deputado poder discorrer sobre matria vencida. Art. 37. Quando algum Deputado se manifestar sem ter obtido permisso, ser admoestado pelo Presidente da Assembleia; se insistir, depois de advertido pela segunda vez, ser convidado a cobrir o Templo; se ainda desobedecer, a sesso ser suspensa, procedendo-se de acordo com o Regimento. Art. 38. Sero permitidos apartes, se o Deputado os consentir, desde que concisos. Art. 39. Se, durante a discusso, o Deputado faltar com o decoro, ser advertido pelo Presidente. Pargrafo nico. Permanecendo o Deputado no excesso de linguagem, ser chamado nominalmente ordem e, no atendendo, ser-lhe- cassada a palavra. Art. 40. Quando o Deputado que estiver com a palavra se afastar do assunto de que se esteja tratando, ou quando quiser introduzir, indevidamente, matria nova na discusso, o Presidente lhe indicar, precisamente, a matria que constitui objeto da discusso, admoestando-o. Pargrafo nico. Se o Deputado insistir, depois de assim advertido, por duas vezes, o Presidente cassar-lhe- a palavra. Art. 41. O Deputado que quiser explicar alguma expresso que no tenha sido entendida, ou mencionar fato desconhecido da Assembleia, que tenha relao com a matria em debate, poder faz-lo, no lhe sendo permitido exceder os limites da explicao ou da narrao do fato.

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Art. 42. Nas sesses, ser obrigatrio o uso de traje manico, preto ou azulmarinho, e de paramentos, proibido o uso de balandrau. Art. 43. vedado ao Deputado permanecer fora de seu lugar durante os trabalhos de votao e sua verificao. Art. 44. Ao Deputado representante do Poder Executivo facultado o uso da palavra por trs minutos, prorrogveis por mais trs minutos, para fazer comunicaes urgentes ou responder a crticas ao Executivo ou a seus membros, desde que no haja orador com a palavra, exceto nos momentos de discusso ou votao de matria em regime de urgncia.

CAPTULO II DA ORDEM DOS TRABALHOS Art. 45. As sesses da Assembleia iniciaro no horrio estabelecido na convocao e tero durao de trs horas, salvo as prorrogaes concedidas pelo plenrio ou estabelecidas neste Regimento. 1 A sesso ser dividida em dois perodos de trabalho: I - no primeiro, de duas horas prorrogveis, far-se- a leitura, discusso e votao da ata, leitura do expediente, posse dos Deputados, bem como a apreciao da matria constante da ordem do dia; II - no segundo, de uma hora prorrogvel, dar-se- o Grande Expediente, no qual os Deputados podero tratar de qualquer assunto. 2 Os Deputados que pretenderem usar da palavra no Grande Expediente devero inscrever-se, em livro especial, que estar disposio na mesa do Grande Secretrio, at dez minutos antes do incio da sesso, e aguardaro a chamada que ser feita pela ordem da inscrio. 3 O Deputado inscrito poder ceder seu tempo, devendo permanecer em plenrio, sob pena de a cesso se tornar sem efeito. Art. 46. Na ordem do dia, presentes pelo menos trinta e trs Deputados, se outro no for o quorum exigido para deliberao de matria especial, dar-se- incio aos trabalhos na seguinte ordem: I - votao de requerimentos de urgncia; II - votao de requerimentos das Comisses; III - apreciao de requerimentos de Deputados que dependam de votao imediata; IV - discusso e votao da matria da ordem do dia; 1 No havendo matria a ser votada, ou faltando nmero para a votao, o Presidente anunciar o debate das matrias em discusso, assegurando preferncia s que tenham parecer favorvel das Comisses.

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2 Quando houver nmero para deliberar, proceder-se- votao, interrompendo-se o Deputado que estiver discutindo matria que no esteja em regime de urgncia, caso em que ser convidado a concluir sua manifestao dentro de trs minutos. Art. 47. A ordem estabelecida nos artigos anteriores poder ser alterada ou interrompida nos seguintes casos: I - de posse de Deputado; II - de preferncia regimental; III - de adiamento; e IV - de retirada da ordem do dia. Pargrafo nico. Durante a ordem do dia s poder ser levantada questo de ordem atinente matria que nela figure. Art. 48. O tempo reservado ordem do dia s poder ser prorrogado pelo plenrio por prazo mximo de duas horas, a pedido de qualquer Deputado. Art. 49. Findos os trabalhos, o Presidente declarar encerrada a sesso. 1 A ordem do dia das sesses ser organizada pela Secretaria da Assembleia, sob a orientao e responsabilidade da Presidncia, figurando em primeiro lugar as proposies em regime de urgncia. 2 Cada grupo ser iniciado pelas proposies em votao. 3 Ser permitido a qualquer Deputado, antes de iniciada a ordem do dia, requerer preferncia para votao ou discusso de uma proposio sobre as do mesmo grupo. Art. 50. As proposies figuraro na ordem do dia somente em condies regimentais e com pareceres das Comisses a que forem distribudas. 1 A proposio includa em regime de urgncia, sem parecer, na ordem do dia, ser retirada se, ao ser anunciada a sua discusso, as Comisses se declararem, pelos seus Presidentes, sem condies de d-lo oralmente. 2 No apresentando o parecer escrito at o final da sesso, as Comisses devero apresentar parecer escrito no prazo de cinco dias. Art. 51. O Presidente dever anunciar o incio dos perodos de trabalho da sesso na sequncia abaixo: a) abertura dos trabalhos; b) posse aos Deputados; c) leitura da ata; d) leitura do expediente; e) ordem do dia; e f) Grande Expediente.

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Pargrafo nico. Prximo de se esgotar a hora destinada durao dos perodos, o Presidente advertir o Deputado que estiver com a palavra para que conclua suas consideraes. Art. 52. A ata da sesso anterior ser considerada aprovada, aps submetida ao plenrio. Pargrafo nico. As reclamaes contra inexatido ou omisso sero mencionadas no final da ata, aps o que cumprido, sero submetidas aprovao do plenrio, com as emendas apresentadas. CAPTULO III DAS QUESTES DE ORDEM Art. 53. Toda dvida sobre a interpretao deste Regimento ou da Constituio considerar-se- questo de ordem. 1 Nenhum Deputado poder exceder o prazo de trs minutos para formular questo de ordem, sendo-lhe vedado falar novamente sobre a mesma matria. 2 Toda questo de ordem dever ser formulada claramente, com a indicao precisa das disposies regimentais ou constitucionais. 3 Depois de manifestao do autor da questo de ordem, havendo Deputado que a contradite ou no, inclusive o Grande Orador, o Presidente a decidir ou a submeter apreciao do plenrio para tanto. 4 Quando a questo de ordem for relacionada com a Constituio, poder o Deputado que a formulou pleitear que a Comisso de Constituio e Justia emita parecer, submetendo-a, aps, ao Presidente da Assembleia para deciso. 5 No indicando o Deputado as disposies em que se fundamenta a questo de ordem, o Presidente no permitir que continue com o uso da palavra e determinar a excluso na Ata das expresses proferidas. 6 No poder ser interrompido o Deputado que estiver com a palavra para que se levante questo de ordem, salvo com o seu consentimento.

TITULO IV DAS PROPOSIES, SUA APRESENTAO E ENCAMINHAMENTO CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 54. Proposio toda matria sujeita a exame e deliberao pela Assembleia. 1 As proposies podero consistir de projetos, indicaes, emendas e pareceres.

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2 Toda proposio dever ser redigida com clareza e apresentada em duas vias. 3 O Presidente, ouvida a Comisso de Constituio e Justia, devolver ao seu autor a proposio que versar sobre matria: I - alheia competncia da Assembleia; II - inconstitucional; III - contrria ao Regimento; ou IV - ofensiva a quem quer que seja. 4 Se o autor da proposio dada como inconstitucional ou antirregimental no se conformar com a deciso poder requerer, por escrito, ao Presidente, audincia da Comisso de Constituio e Justia, que, se reconsiderar, restituir a proposio com parecer fundamentado, a fim de ser apreciada pelo plenrio na sesso seguinte. 5 Considera-se autor da proposio, para os efeitos regimentais, o seu primeiro signatrio, quando no for de iniciativa de outro Poder, da Mesa Diretora ou de qualquer Comisso Permanente da Assembleia. 6 O Deputado dever fundamentar sua proposio. 7 A proposio que no estiver adequadamente redigida ser devolvida pelo Presidente ao seu autor, que dever apresent-la consoante as determinaes regimentais. 8 Constituem simples apoio s assinaturas que se seguirem primeira, exceto quando se tratar de proposio para a qual haja exigncia de nmero determinado de assinaturas. Art. 55. A retirada de proposio poder ser requerida pelo autor ao Presidente, que deve deferir o pedido de plano. Pargrafo nico. A proposio da Comisso s poder ser retirada mediante requerimento de seu Relator ou Presidente, com a declarao expressa da maioria de seus membros. Art. 56. Finda a legislatura, arquivar-se-o todas as proposies que, no seu decurso, no tenham sido submetidas deliberao da Assembleia, salvo aquelas: I - relativas a emendas Constituio; II - oferecidas pelo Poder Executivo ou Judicirio; III - com parecer favorvel da Comisso especfica para apreciao de seu mrito; ou IV - j aprovadas em primeira discusso. Pargrafo nico. O desarquivamento de qualquer proposio, em nova legislatura, ser feito por expressa determinao da Mesa Diretora: I - quando requerida dentro dos primeiros trinta dias da primeira sesso legislativa ordinria, por qualquer Deputado ou

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II - quando requerida em qualquer poca: a) pelo autor da proposio, se reeleito; b) pelo Grande Orador; c) a requerimento de trinta e trs Deputados, pelo menos; ou d) por qualquer Comisso Permanente da Assembleia. Art. 57. Quando, por extravio ou reteno indevida, no for possvel o andamento de qualquer proposio, vencidos os prazos regimentais, a Presidncia far a restaurao do respectivo processo pelos meios ao seu alcance. Art. 58. As proposies, depois de apresentadas em plenrio ou na Secretaria da Assembleia, sero devidamente processadas e devero, obrigatoriamente, ter na sobrecapa as seguintes indicaes: a) natureza e nmero que tomou; b) respectiva ementa; c) nome do autor; d) discusso a que est sujeita; e) data da entrada e da remessa Comisso ou Comisses; f) nome da Comisso ou Comisses que devero opinar; e g) data do desarquivamento, quando for o caso. Pargrafo nico. As emendas e pareceres proferidos sero anexados ao processo na ordem cronolgica, para oportuno pronunciamento do plenrio, devendo ser todas as folhas numeradas, contendo toda a tramitao do projeto, destacando-se os pareceres, os votos em separado, com a indicao de seus autores, bem como a existncia ou no de emendas, mencionando-se em grupos as que tiverem pareceres favorveis ou contrrios. Art. 59. A proposio que apresentar forma constitucional e regimental ser, desde logo, encaminhada s Comisses que sobre elas devam emitir parecer. Art. 60. A Comisso ou Comisses a que forem encaminhadas as proposies podero opinar pela sua adoo tal quais estejam redigidas, ou por sua reforma mediante as emendas que julgarem necessrias, ou, ainda, por sua rejeio total, em parecer motivado, podendo propor substitutivo. CAPTULO II DOS PROJETOS DE LEI Art. 61. A Assembleia exerce a funo legislativa por via de projetos de lei ou de resolues.

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Art. 62. A iniciativa de projetos, nos termos da Constituio e deste Regimento, ser de responsabilidade: I - de Deputado, com apoio de seus pares; II - da Mesa Diretora; III - das Comisses Permanentes; IV - do Poder Executivo ou V - das Lojas. Art. 63. Os projetos so de duas espcies: I - de lei, nos termos do art. 50, caput, da Constituio do Grande Oriente do Brasil; ou II - de resolues, destinadas a regular matrias de carter poltico ou administrativo, sobre as quais deva a Assembleia pronunciar-se em casos concretos, tais como: a) perda de mandato de Deputado; b) concesso de licena para instaurao de processo disciplinar manico contra Deputado; c) concesso de licena para Deputado afastar-se, temporariamente, do exerccio de mandato ou d) qualquer outra matria de natureza regimental ou relacionada com a economia interna da Assembleia. Art. 64. Os projetos sero apresentados em duas vias e devero ser divididos em artigos numerados, concisos, precedidos, sempre, de ementa enunciativa de seu objeto e justificao. 1 A primeira via de projeto subscrita pelo autor e demais signatrios, se houver, destina-se ao arquivo da Assembleia, e a segunda, autenticada no alto de cada pgina pelo autor, com as assinaturas de todos os subscritores, ser remetida, depois de processada na Secretaria, Comisso ou Comisses a que houver sido o projeto distribudo, por despacho do Presidente. 2 Nenhum artigo do projeto poder conter duas ou mais matrias fundamentalmente diversas, de modo a permitir que se possa adotar uma e rejeitar outra. 3 Se os projetos enviados pelo Gro-Mestre Geral ou pelo Poder Judicirio, ou oriundos das Comisses Permanentes ou da Mesa Diretora no contiverem ementa, a Secretaria providenciar para que tal emenda lhes seja sobreposta. 4 Os projetos apresentados sem observncia dos preceitos deste artigo, bem como os que contenham referncia a lei, decreto, regulamento ou ato administrativo e no se fizerem acompanhar da respectiva transcrio s sero encaminhados s Comisses depois de regularizados, dando-se cincia a seus autores.

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Art. 65. O projeto dever conter o propsito do autor, que dever justificar, por escrito, a razo de sua apresentao. CAPTULO III DAS INDICAES Art. 66. Indicao a proposio mediante a qual o Deputado sugere a manifestao de uma ou mais Comisses a respeito de determinado assunto, visando elaborao de projeto sobre matria que seja de iniciativa da Assembleia. 1 As indicaes lidas pelo Secretrio sero encaminhadas s Comisses competentes, independente de julgamento preliminar do plenrio. 2 Os pareceres referentes s indicaes devero ser relatados nas respectivas Comisses num prazo de quarenta e oito horas, prorrogveis a critrio do Presidente da Comisso, se no houver tempo para serem apreciados pelo plenrio, na mesma sesso. 3 Seguir tramitao regimental qualquer projeto indicado por Comisso que tenha de emitir parecer sobre a indicao. 4 Se nenhuma Comisso emitir parecer favorvel sobre a indicao, o Presidente da Assembleia determinar o seu arquivamento. 5 No sero permitidas nem encaminhadas como indicao proposies que objetivarem consulta a qualquer Comisso sobre interpretao e aplicao da Lei ou sobre ato de qualquer poder manico ou de seus rgos. CAPTULO IV DOS REQUERIMENTOS Art. 67. Requerimento todo pedido feito ao Presidente da Assembleia ou de Comisso sobre objeto de expediente ou de ordem. 1 Os requerimentos, quanto competncia para decidi-los, so de duas espcies: I - sujeitos a deciso ou a despacho do Presidente da Assembleia; ou II - sujeitos a deliberao do plenrio. 2 Os requerimentos, quanto ao seu aspecto formal, so: I - verbais ou II - escritos. 3 Sero decididos, imediatamente, pelo Presidente, os requerimentos verbais que solicitem: I - a palavra ou sua desistncia; II - a permisso para falar sentado; III - a posse de Deputado;

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IV - a retirada de requerimento; V - a discusso de proposio por parte; VI - a votao destacada de emenda; VII - a retirada de proposio com parecer contrrio; VIII - a verificao de votao; IX - informaes sobre a ordem dos trabalhos ou sobre a ordem do dia; X - a prorrogao do prazo para o Deputado permanecer com a palavra; XI - a dispensa do interstcio para que o projeto de emenda constitucional, votado em primeira discusso, entre na prxima ordem do dia e XII - a prorrogao da sesso. Art. 68. Os requerimentos escritos obedecero s formalidades das proposies e sero despachados pelo Presidente quando solicite: I - audincia de Comisso formulada por qualquer Deputado; II - designao de relator especial para proposio, com prazos para pareceres j esgotados nas Comisses ou III - reabertura de discusso de projeto encerrado em legislatura anterior, caso em que ser ouvida a Mesa Diretora. 1 Ser tambm despachado pelo Presidente, no prazo de vinte e quatro horas, o requerimento escrito que solicite: I - requisio de documentos, livro ou publicao; II - preenchimento de cargo vago em Comisso; III - incluso, na ordem do dia, de proposio com parecer em condies regimentais de nela figurar; ou IV - insero, nos anais da Assembleia, de documento ou de discurso de representante de qualquer dos outros Poderes. 2 Indeferido o requerimento previsto neste artigo, caber recurso ao prprio Presidente, que, ouvida a Comisso de Constituio e Justia e esta se manifestar contrariamente deciso da Presidncia, ser o recurso apreciado pelo plenrio; caso contrrio, ser mantido o indeferimento. 3 Os requerimentos de informaes somente podero referir-se a atos dos demais Poderes Manicos, cuja fiscalizao seja de interesse do Legislativo no exerccio de suas atribuies constitucionais. 4 No caso da existncia de informaes idnticas anteriormente prestadas, sero elas entregues por cpia ao Deputado interessado, considerando-se prejudicada a iniciativa. 5 Se, num prazo de trinta dias, as informaes requeridas no forem prestadas, o Presidente da Assembleia far reiterar o pedido mediante ofcio, ressalvando aquela circunstncia.

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Art. 69. Depender de deliberao do plenrio, sem discusso, o requerimento escrito, encaminhado pelo autor ou pelo Grande Orador, que cuide de: I - prorrogao de prazo para apresentao de parecer s emendas ao projeto de lei oramentria; II - votao de determinado processo; III - votao de proposio, artigo por artigo, ou de emenda, uma a uma; IV - destaque de parte de proposio independente, desde que esta rena condies para isso; V - prorrogao do prazo para apresentao de parecer por qualquer Comisso; VI - adiamento ou encerramento da discusso e da votao; VII - preferncia ou prioridade; VIII - sesso extraordinria e IX - no-realizao de sesso. 1 Nos casos de inverso de pauta para discusso ou votao, ou no encerramento daquela, o requerimento poder ser verbal, competindo ao Presidente deferi-lo ou no. 2 Depender de deliberao do plenrio o requerimento de convocao dos Secretrios-Gerais, devendo o pedido conter indicao prvia dos objetivos da convocao. 3 A votao poder ser encaminhada pelo seu autor ou pelo Grande Orador. Art. 70. O requerimento que versar sobre proposio que esteja na ordem do dia ter votao preferencial. CAPTULO V DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS Art. 71. Substitutivo a proposio apresentada por Deputado ou Comisso para suceder outra j existente sobre a mesma matria. Pargrafo nico. Nenhum Deputado ou Comisso poder assinar mais de um substitutivo a cada proposio. Art. 72. Emenda a proposio apresentada como acessria para suprimir, substituir, aditar ou modificar a emenda, no todo ou em parte. 1 As emendas so supressivas, substitutivas, aditivas e modificativas. 2 Emenda supressiva aquela que exclui a redao total do texto. 3 Emenda substitutiva aquela apresentada como sucednea de outra. 4 Emenda aditiva a que se acresce a outra. 5 Emenda modificativa a proposio que altera apenas a redao de outra, sem mud-la substancialmente.

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Art. 73. Subemenda a emenda apresentada a outra, modificando-lhe parte do contedo. Art. 74. Os substitutivos, emendas ou subemendas no pertinentes a proposies principais ou que no guardem, com elas, relaes de afinidade ou continuidade no sero aceitos. 1 As emendas no acolhidas podero ser reapresentadas como proposio autnoma, facultando-se ao seu autor recorrer da deciso do Presidente para a Comisso de Constituio e Justia no prazo de quarenta e oito horas. 2 A interposio de recurso implicar a retirada da proposio da ordem do dia at que a Comisso sobre ela se manifeste, o que dever ocorrer no prazo de trinta dias. Art. 75. As emendas apresentadas para qualquer proposio sero distribudas s Comisses competentes. Art. 76. A emenda destacada para constituir outro projeto ter andamento imediato como proposio autnoma. Pargrafo nico. Se for necessrio proceder-se a outra redao, a emenda destacada ser entregue ao autor para esse fim. Art. 77. Apresentada e lida qualquer proposio no expediente da Assembleia, ficar esta em condies de receber as emendas do plenrio, para serem com ela encaminhadas respectiva Comisso. CAPTULO VI DOS PARECERES Art. 78. Parecer o pronunciamento da Comisso sobre qualquer matria submetida sua apreciao. 1 A Comisso que tiver de emitir parecer sobre as proposies, mensagens e documentos sujeitos ao seu estudo cingir-se- matria de sua competncia especfica. 2 O parecer pode ser verbal ou escrito. 3 O parecer escrito constar de trs partes: I - relatrio, em que se far a exposio resumida e explcita da matria em exame; II - fundamento do Relator sobre a convenincia da aprovao ou da rejeio total ou parcial da matria, ou sobre a necessidade de dar-lhe substitutivo ou de propor emendas; e III - concluso da Comisso, com proposta aos Deputados para votarem a favor ou contra.

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4 O parecer a emendas dispensar relatrio. 5 Cada proposio ter parecer independente, salvo em se tratando de matrias anlogas anexadas a requerimento escrito de Comisso competente. 6 Os pareceres aprovados, depois de opinar a ltima Comisso, sero remetidos, com a proposio, mensagem ou documento a que se referir, Secretaria da Assembleia, a fim de serem includos na ordem do dia. 7 O Presidente da Assembleia devolver Comisso o parecer que estiver formulado em desacordo com as disposies regimentais, para que seja elaborado na sua conformidade. 8 Os pareceres verbais sero os proferidos em plenrio na presena da Comisso. 9 O relator do parecer verbal, designado pelo Presidente da Comisso, indicar os nomes dos membros favorveis e os dos contrrios proposio. Art. 79. Nenhuma proposio, mensagem ou matria ser submetida discusso ou votao, sem que sobre ela haja parecer da Comisso competente, exceto nos casos previstos neste Regimento. Art. 80. Esgotados os prazos regimentais sem o parecer da Comisso em que a proposio estiver tramitando, o Presidente da Assembleia, de ofcio ou a requerimento aprovado pelo plenrio, designar Deputado para opinar a respeito da matria, supletivamente, no prazo que for marcado, em funo do tempo que faltar para o encerramento da sesso legislativa e da importncia da matria. Pargrafo nico. Se a matria tiver que ser votada em regime de urgncia, o prazo para esse parecer ser de vinte e quatro horas, podendo o Relator designado proferi-lo verbalmente na mesma sesso. Art. 81. Se o Presidente da Assembleia julgar necessrio ou for solicitado, convidar o Relator e, na sua ausncia, outro membro da Comisso a esclarecer, em encaminhamento da votao, as razes do parecer. Art. 82. Os membros das Comisses emitiro seu juzo sobre os pareceres mediante voto. 1 Ser vencido o voto contrrio ao parecer. 2 Ser em separado o voto que apresentar razo fundamentada concluso diversa do parecer. 3 Ser pelas concluses o voto que discordar da fundamentao do parecer, mas aceitar suas concluses. 4 Ser com restries o voto cuja divergncia com o parecer no impedir a sua aceitao.

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Art. 83. O parecer no acolhido pela maioria dos membros da Comisso constituir voto em separado e passar a compor o parecer da Comisso desde que aprovado pelo plenrio. Art. 84. Para efeito de contagem dos votos emitidos sobre os pareceres, computar-se-o: I - favorveis, os votos pelas concluses, com restries e em separado, no divergentes das concluses ou II - contrrios, os votos vencidos e em separado contrrio s concluses. Pargrafo nico. A simples aposio de assinatura no parecer, sem nenhuma observao, implicar a concordncia total do signatrio. Art. 85. O parecer pela inconstitucionalidade ou ilegalidade de qualquer proposio poder ser revisto, desde que, antes da sua votao, qualquer Deputado oferea substitutivo ou emenda, visando sanar o vcio apontado, caso em que retornar Comisso de Constituio e Justia para novo pronunciamento. TTULO V DAS DELIBERAES CAPTULO I DA DISPOSIO NICA Art. 86. Os projetos de lei em trmite perante a Assembleia sero processados na forma estabelecida no art. 50 e seguintes da Constituio do Grande Oriente do Brasil. CAPTULO II DA ORDEM DE TRAMITAO DAS PROPOSIES Art. 87. Qualquer proposio recebida pela Secretaria da Assembleia, ser por esta processada, numerada e submetida a despacho da Presidncia. Art. 88. As proposies, quanto natureza de sua tramitao, sero: I - urgentes; II - com prioridades ou III - ordinrias. 1 Sero urgentes as proposies sobre: I - transferncia temporria da sede do Grande Oriente do Brasil; II - autorizao ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto para se afastarem dos cargos;

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III - o plano plurianual; IV - o oramento da Receita e Despesa do Grande Oriente do Brasil; e V - as proposies que assim forem declaradas pelo voto de dois teros dos Deputados presentes sesso. 2 Sero consideradas prioritrias as proposies: I - de iniciativa do Poder Executivo ou do Judicirio, bem como da Mesa Diretora ou de Comisses Permanentes; e II - assim reconhecidas pela Presidncia da Assembleia, ante o parecer das Comisses pelas quais tramitarem. 3 As proposies no compreendidas nas hipteses dos pargrafos anteriores sero consideradas de tramitao ordinria. Art. 89. A proposio declarada pelo plenrio em regime de urgncia ser dispensada de exigncias regimentais, salvo quando se tratar de: I - nmero legal para votao; II - prvio conhecimento do texto, mediante sua publicao na ordem do dia ou leitura completa, aps a concesso de urgncia e III - parecer sobre a matria, na forma deste Regimento. Art. 90. O requerimento de urgncia somente ser submetido deliberao do plenrio se for apresentado: I - pela Mesa Diretora ou, pelo menos, por dois teros de seus membros; II - a requerimento de, pelo menos, trinta e trs Deputados ou III - por Comisso Permanente competente para opinar sobre o mrito da proposio. Pargrafo nico. O requerimento de urgncia no sofrer discusso, mas sua votao poder ser encaminhada pelo autor, pelo Grande Orador, ou por um Deputado que lhe seja contrrio, que tero o tempo improrrogvel de trs minutos para esse encaminhamento. Art. 91. Aprovado o requerimento de urgncia, a matria entrar em discusso imediatamente. 1 No havendo parecer, se a Comisso ou Comisses que tiverem de exar-lo no se julgarem habilitadas a faz-lo na referida sesso, podero solicitar, para isso, prazo no excedente a doze horas, que lhes ser obrigatoriamente concedido pelo Presidente da Assembleia e comunicado ao plenrio. 2 Se forem duas ou mais as Comisses que devam opinar, ser conjunto o prazo a que se refere o pargrafo anterior. 3 Findo o prazo concedido, ser a matria includa na ordem do dia para imediata discusso e votao, com ou sem parecer da Comisso ou Comisses. 4 Anunciada a discusso sem parecer, o Presidente designar Relator especial que o far verbalmente, no decorrer da sesso ou na seguinte.

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5 Aps manifestao dos Deputados, inclusive do Grande Orador, nos termos do 1 do art. 35 deste Regimento, encerrar-se- a discusso. 6 Encerrada a discusso com emendas, sero elas distribudas s respectivas Comisses que tero o prazo de trinta minutos para emitir parecer, que pode ser dado verbalmente. 7 A proposio em regime de urgncia, exceto no caso de tramitao constitucional ou regimental especial, s receber emenda de Comisso, do Grande Orador, ou subscrita por no mnimo trinta e trs Deputados. Art. 92. Na penltima reunio de cada sesso Legislativa, podero ser consideradas em regime de urgncia, a requerimento da Comisso de Oramento e Finanas, com aprovao do plenrio, as proposies que envolvam matria financeira de carter inadivel. Art. 93. Excetuando-se o previsto no artigo anterior, no sero aceitos requerimentos de urgncia quando estiverem em tramitao trs matrias sob esse regime. Art. 94. A prioridade concedida a proposies que se encontrem em tramitao na Assembleia implica a dispensa de exigncias regimentais para que determinada proposio seja includa na ordem do dia da sesso ordinria seguinte, imediatamente aps as que estiverem em regime de urgncia. Art. 95. Somente poder ser atribuda prioridade para a proposio que estiver com parecer aprovado pelas Comisses. Art. 96. A prioridade poder ser determinada: I - de oficio, pela Presidncia da Assembleia ou II - a requerimento: a) da Comisso que houver relatado a proposio, por intermdio de seu Presidente; b) do Grande Orador ou c) do autor da proposio, com apoio mnimo de trinta e trs Deputados. Art. 97. Considera-se preferncia na discusso a votao de uma proposio sobre outra. Art. 98. As proposies em regime de urgncia gozaro de preferncia sobre as que tiverem prioridades, e estas, sobre aquelas em tramitao ordinria. 1 Proposies em regime de urgncia tero a seguinte ordem de preferncia: I - o plano plurianual, as diretrizes oramentrias e a lei oramentria anual; II - a matria definida em regime de urgncia pela Presidncia ou pelo plenrio; e

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III - os pedidos de abertura de crdito especial ou suplementar. 2 Entre as proposies com prioridade, tm preferncia sobre as demais as de iniciativa da Mesa Diretora, das Comisses Permanentes e as mensagens do Executivo. 3 O substitutivo de Comisso tem preferncia na votao sobre a proposio. 4 Na votao da proposio sem substitutivo, sero votadas inicialmente as emendas supressivas, a seguir as substitutivas, depois as modificativas, posteriormente as aditivas e, por ltimo, a proposio principal. 5 As subemendas substitutivas tm preferncia na votao sobre as respectivas emendas. 6 O requerimento de adiamento de discusso ou de votao ser votado antes da proposio a que se refere. 7 Quando for apresentado mais de um requerimento sujeito a votao, o Presidente da Assembleia regular a preferncia pela ordem de apresentao. 8 Quando os requerimentos apresentados forem idnticos em seus fins, sero postos em discusso, conjuntamente, e a aprovao de um prejudicar os demais, tendo o mais amplo preferncia sobre o restrito. Art. 99. A preferncia de colocao na ordem do dia das proposies em cada grupo s poder ser alterada por deliberao do plenrio. 1 Quando os requerimentos de preferncia excederem de cinco, o Presidente, para melhor ordem dos trabalhos, verificar, por consulta ao plenrio, se este admite modificao na ordem do dia. 2 Admitida a modificao, os requerimentos sero considerados, uma um, na ordem de sua apresentao. 3 Recusada a modificao, considerar-se-o prejudicados todos os requerimentos de preferncia apresentados, no se recebendo nenhum outro na mesma sesso.

CAPTULO III DAS DISCUSSES Seo I Das Disposies Gerais Art. 100. Discusso a fase dos trabalhos destinada ao debate em plenrio e ser feita sobre a proposio em sua totalidade.

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Art. 101. O Presidente da Assembleia, aquiescendo o plenrio, poder anunciar o debate por ttulos, captulos, sees ou grupos de artigos, consoante a importncia e a extenso da matria. Art. 102. A proposio com discusso encerrada na sesso legislativa anterior ser rediscutida e poder receber emendas, se assim for deferido pelo plenrio. Pargrafo nico. As proposies da legislatura anterior, nas mesmas condies, tero a discusso reaberta para receber emendas. Art. 103. Quando mais de um Deputado pedir a palavra, simultaneamente, sobre o mesmo assunto, o Presidente dever conced-la na seguinte ordem: I - ao autor da proposio; II - ao relator; III - ao autor do voto em separado; IV - ao autor da emenda; V - ao Deputado contrrio matria em debate; VI - ao Deputado a ela favorvel e VII - ao Deputado designado representante do Poder Executivo. Pargrafo nico. O Grande Orador ter preferncia para usar a palavra em qualquer fase da discusso, e encerrada esta, dar suas concluses. Art. 104. Os Deputados, ao se inscreverem para a discusso, devero declararse favorveis ou contrrios proposio a ser debatida, pronunciando-se por derradeiro o Grande Orador. 1 Na hiptese de todos os Deputados inscritos serem a favor ou contra a proposio, ser-lhes- dada a palavra pela ordem de inscrio, nos termos do 1 do art. 35 deste Regimento. 2 A discusso de proposio que tenha todos os pareceres favorveis poder ser iniciada por quem a ela se oponha ou no. Art. 105. O Deputado que usar a palavra sobre proposio em discusso no poder: I - desviar-se da questo; II - falar sobre matria vencida; III - usar de linguagem imprpria e IV - ultrapassar o tempo regimental. Art. 106. Nenhum Deputado poder interromper o que estiver falando, exceto para requerer prorrogao de prazo, suscitar questo de ordem ou fazer comunicaes urgentssimas, mas sempre com assentimento do Presidente.

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Art. 107. O Presidente solicitar ao Deputado que estiver debatendo matria que interrompa seu discurso, nos seguintes casos: I - se no houver nmero legal para deliberar; II - para comunicao relevante Assembleia; III - para votao do requerimento de prorrogao da sesso ou da ordem do dia; IV - para recepo de personalidades manicas; ou V - na hiptese de situao conflitiva que tenha lugar no plenrio e que reclame a suspenso da sesso. Art. 108. Nos projetos de emenda Constituio, haver, entre a votao em primeira discusso e em segunda, o interstcio de sessenta minutos, dispensvel pelo Presidente ou pelo plenrio, somente no ltimo dia da sesso legislativa, se a matria exigir imediata votao. Seo II Dos Prazos Art. 109. O Deputado, salvo expressa disposio contrria, s poder falar uma vez, pelo prazo previsto no 1 do art. 35 deste Regimento. Pargrafo nico. Estando a matria em regime de urgncia, o prazo da prorrogao ser de trs minutos, somente podendo falar o Relator do projeto e mais dois Deputados, um a favor e outro contra, desde que inscritos, alm do Grande Orador e do Deputado representante do Poder Executivo. Seo III Do Aparte Art. 110. Aparte a interrupo, breve e oportuna, feita ao Deputado que estiver com a palavra, para indagao ou esclarecimento relativo matria em debate. 1 O Deputado s poder apartear com o assentimento de quem estiver falando, devendo solicitar o aparte. 2 No sero admitidos apartes: I - ao Presidente da Assembleia; II - paralelos a discursos; III - a parecer oral; IV - no encaminhamento de votao; V - se no houver assentimento para tal; VI - quando o Deputado estiver suscitando questo de ordem apresentando alguma reclamao ou VII - durante o tempo em que o Deputado estiver fazendo alguma comunicao.

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3 Os apartes no podero ser estranhos matria em debate e devero ser breves e concisos. Seo IV Do Adiamento da Discusso Art. 111. Antes de iniciada a discusso de qualquer matria, ser permitido seu adiamento uma nica vez, a requerimento escrito ou verbal por parte do seu autor ou Relator, pelo Grande Orador ou pelas Comisses Permanentes, e somente se subscrito por trinta e trs Deputados. 1 O pedido de adiamento dever, obrigatoriamente, mencionar o prazo pretendido, que no poder ultrapassar ao da sesso legislativa que se seguir, em cuja ordem do dia ser a proposio colocada em regime de prioridade. 2 No se admitir adiamento de discusso de matria em regime de urgncia, salvo se requerido, em conjunto, por prazo no excedente a vinte e quatro horas, pelo Grande Orador e por trinta e trs Deputados ou mais. 3 Quando forem apresentados dois requerimentos de adiamento de discusso na mesma proposio, ser votado, em primeiro lugar, o de prazo mais longo. 4 No ser aceito requerimento de audincia de Comisso para matria cuja discusso haja sido adiada. 5 Ao Grande Orador assiste o direito de requerer o adiamento da discusso de qualquer matria que no esteja em regime de urgncia. Art. 112. Salvo o previsto no 2 do artigo anterior, os demais pedidos de adiamento, independente de discusso, sero submetidos deliberao do plenrio. Seo V Do Encerramento da Discusso Art. 113. O encerramento de discusso dar-se- quer pela ausncia de oradores, quer pelo decurso de prazos regimentais, quer por deliberao do plenrio. CAPTULO IV DA VOTAO Seo I Das Disposies Gerais Art. 114. A votao completa o turno regimental da discusso.

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1 A votao das proposies, com as discusses encerradas, ser imediata, remetendo-se o resultado ao Executivo, para sano e publicao, caso sejam aprovadas. 2 Se forem apresentadas emendas, a matria ser encaminhada s respectivas Comisses para emitir parecer, antes de passar discusso. 3 Durante o tempo destinado s votaes, nenhum Deputado poder ausentarse do plenrio, salvo por motivo imperioso e autorizao do Presidente. 4 vedado a qualquer Deputado eximir-se de votaes, salvo se fizer declarao prvia de que no acompanhou a discusso da matria. 5 A votao s poder ser interrompida por falta de nmero ou se esgotada a hora regimental da sesso, caso em que, no havendo prorrogao, ser adiada para a sesso seguinte. Seo II Dos Processos de Votao Art. 115. Trs so as modalidades de votao: I - simblica; II - nominal ou III - secreta. Art. 116. Pela modalidade simblica, o Presidente anunciar a votao da matria, convidando os Deputados a se manifestarem pelo sinal de costume, e proclamar o resultado, comunicado pelo Grande Mestre de Cerimnias aps a contagem. Pargrafo nico. Se algum Deputado tiver dvida quanto ao resultado proclamado, pedir verificao de votao, a qual ser concedida pelo Presidente. Art. 117. A votao nominal far-se- pelo registro de presena dos Deputados, que respondero, em voz alta, SIM, ou NO, ou por meio eletrnico, conforme sejam favorveis ou contrrios, ao que estiver sendo votado. 1 medida que a chamada for feita, os votos iro sendo computados e comunicados ao plenrio. 2 O Deputado que no responder chamada de seu nome aguardar que se atinja o fim da votao, quando o Presidente o convidar a se manifestar. 3 O Presidente, logo aps, anunciar o encerramento da votao e proclamar o resultado final. Art. 118. Qualquer Deputado poder requerer votao nominal e, se o plenrio no a conceder, ser-lhe- vedado requer-la novamente para a mesma proposio, inclusive para as que lhe forem acessrias.

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Art. 119. Fixado pelo Plenrio o processo de votao para determinada proposio, no ser admitida qualquer alterao. Art. 120. A votao secreta efetuar-se- mediante cdula impressa, recolhida em urna, vista do plenrio. Seo III Dos Mtodos da Votao Art. 121. O plenrio poder aprovar, a requerimento de qualquer Deputado, que a votao das emendas se faa por destaque, ou uma a uma. Art. 122. Poder ser deferida pelo plenrio votao da proposio por ttulos, captulos, sees ou artigos, conforme a extenso da matria. Art. 123. O pedido de destaque de emenda para ser votada separadamente, ao final, deve ser feito antes de anunciada a votao. Art. 124. O disposto nesta seo no se aplica a projeto de lei oramentria, nem aos demais que tenham tramitao especial. Seo IV Do Encaminhamento da Votao Art. 125. Qualquer Deputado poder pedir o encaminhamento da votao, tendo prioridade para falar o autor da proposio. Pargrafo nico. Nenhum Deputado, salvo o Relator e o Grande Orador, poder falar mais de uma vez, para encaminhar a votao. Art. 126. No encaminhamento da votao de emenda destacada, somente podero falar o primeiro signatrio, o autor do requerimento de destaque e os relacionados no pargrafo anterior.

Seo V Do Adiamento da Votao Art. 127. O adiamento de votao de qualquer matria s poder ser requerido no seu incio.

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Pargrafo nico. Deferido o adiamento, que s pode ocorrer uma nica vez, a matria ser colocada na pauta da sesso seguinte. Seo VI Da Redao Final Art. 128. Finalizada a votao, as proposies, caso haja necessidade, sero encaminhadas Comisso de Redao a fim de que seja elaborada a redao final. Pargrafo nico. Os projetos de lei oramentria, os de crditos suplementares e os referentes tomada de contas do Gro-Mestre Geral, caso comportem retificao, sero enviados Comisso de Oramento e Finanas para a redao final. TTULO VI DA SANO, VETO, PROMULGAO E PUBLICAO DAS LEIS, DECRETOS LEGISLATIVOS E RESOLUES CAPTULO I DA SANO Art. 129. O projeto de lei aprovado ser remetido, no prazo de cinco dias, sano do Gro-Mestre Geral, conforme o art. 54 da Constituio. Pargrafo nico. Se o Gro-Mestre Geral no sancionar nem vetar o projeto de lei no prazo constitucional, este ser promulgado pelo Presidente da Assembleia dentro do mesmo prazo, sob a seguinte redao: A Soberana Assembleia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil decreta e promulga a seguinte lei. CAPTULO II DO VETO E SUA APRECIAO Art. 130. Na apreciao dos vetos apostos pelo Gro-Mestre Geral a projetos oriundos do Poder Legislativo, observar-se-o as seguintes normas: I - recebido o veto, ser-lhe- atribudo nmero de ordem na Secretaria; II - recebidos, no mesmo expediente, dois ou mais vetos, constituiro eles processos em separado, com numerao diferente; III - lido no expediente da sesso, o veto ser encaminhado Comisso de Constituio e Justia para distribuio a um Relator; IV - se o veto for total, o parecer concluir pela aprovao ou rejeio em bloco; V - se o veto for parcial, poder o parecer concluir por essa forma, distintamente, em relao a cada disposio vetada; VI - a votao far-se- sobre o prprio veto na modalidade simblica;

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VII - na hiptese de veto parcial, nos termos dos incisos IV e V, a votao ser feita, salvo destaque, em duas partes, conforme pronunciamento da Comisso; e VIII - considerar-se- rejeitado o veto que reunir pelo menos dois teros dos votos presentes, e a lei ser promulgada pelo Presidente. Art. 131. Os projetos de lei rejeitados em virtude de aprovao do veto s podero ser renovados, na mesma sesso, mediante a proposta de, no mnimo, trinta e trs Deputados. Art. 132. Sero arquivados na Secretaria os originais das leis, decretos legislativos e resolues, cujas cpias sero enviadas ao Gro-Mestre Geral para fins de sano e publicao. TTULO VII DA DISCUSSO E VOTAO DO PLANO PLURIANUAL, DA LEI ORAMENTRIA E DA TOMADA DE CONTAS DO GRO-MESTRE GERAL CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECFICAS Art. 133. As propostas do plano plurianual ou do oramento anual elaboradas pelo Gro-Mestre Geral e recebidas pela Assembleia sero encaminhadas Comisso de Oramento e Finanas para que sobre elas se pronuncie. 1 A proposta oramentria, a partir de setembro de cada ano e at cinco dias antes da reunio de dezembro, receber emendas a serem oferecidas pelos Deputados, que a discutiro e votaro. 2 O projeto de lei elaborado em funo da proposta oramentria figurar, em primeiro lugar, na ordem do dia da sesso de dezembro de cada ano, exceto se a Assembleia for convocada, extraordinariamente, para sua discusso e votao. 3 A Comisso de Oramento e Finanas providenciar para que seu parecer esteja concludo em tempo hbil, visando permitir que a matria seja votada na ordem do dia da sesso de dezembro, ou na extraordinria, especialmente convocada para esse fim. 4 Aprovado o parecer da Comisso por, no mnimo, dois teros dos Deputados presentes, a lei oramentria ser considerada aprovada, se no houver emenda. 5 Em havendo emendas, o projeto voltar Comisso de Oramento e Finanas que dever emitir parecer, a fim de figurar na ordem do dia da sesso prevista no art. 91 deste Regimento. 6 As emendas que repetirem as consideradas rejeitadas ou forem semelhantes a elas no sero consideradas pela Comisso. 7 No sero aceitas emendas que tenham carter de proposies principais ou que no tenham relao com a matria oramentria.

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Art. 134. Encerrada a discusso e votadas as emendas, o projeto voltar Comisso de Oramento e Finanas para redao final. Art. 135. Se a proposta oramentria no for remetida at setembro de cada ano, a Presidncia determinar que a Comisso de Oramento e Finanas organize o projeto da Lei de Meios. Art. 136. Se, ao encerrar a reunio de dezembro, a proposta oramentria no tiver sido aprovada pela Assembleia, o Poder Executivo valer-se- do critrio de duodcimos das despesas, conforme o art. 57 da Constituio. CAPTULO II DA PRESTAO DE CONTAS DO GRO-MESTRE GERAL, DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECFICAS Art. 137. Incumbe Comisso de Oramento e Finanas emitir parecer sobre a prestao de contas do Gro-Mestre Geral. Art. 138. O processo de prestao de contas permanecer disposio dos Deputados na Secretaria at trinta dias antes da sesso de junho, em cuja ordem do dia ser includo, para discusso nica. 1 Findo o prazo estabelecido no artigo anterior, o Presidente remeter o processo, com os eventuais pedidos de informaes, Comisso de Oramento e Finanas. 2 Na Comisso, a matria ser encaminhada a um Relator, que ter quinze dias para elaborar parecer. 3 O parecer do Relator constar de relatrio, com a exposio das contas em exame e de seu voto, concluindo pela aprovao ou pela rejeio. 4 Rejeitado o voto do Relator, ser designado outro para esse mister, em tempo de ser aprovado pela Comisso antes de ser remetido a plenrio. 5 Caso seja indispensvel o cumprimento de diligncias, a matria ficar adiada para a sesso seguinte, se aprovado pelo plenrio, a requerimento da Comisso, antes de ser votada na ordem do dia em que esteja includa a prestao de contas. 6 Se no for aprovada pelo plenrio a prestao de contas ou parte dela, ser o processo ou a parte rejeitada remetida Comisso de Constituio e Justia, para que indique as providncias a serem tomadas pela Assembleia. CAPITULO III DA TOMADA DE CONTAS

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Art. 139. Quando o Gro-Mestre Geral no apresentar a prestao de contas do exerccio findo at trinta dias da sesso de maro, a soberana Assembleia Federal Legislativa proceder tomada de contas. 1 O Presidente da Assembleia oficiar ao Gro-Mestre Geral para que apresente a documentao probatria das receitas e despesas oramentrias no prazo de quinze dias, a contar do recebimento da notificao. 2 Expirado o prazo, a Comisso de Oramento e Finanas proceder apreenso dos documentos, perante os gestores oramentrios das receitas e despesas. 3 Feito isso, encaminhar os documentos apreendidos ao Tribunal de Contas para anlise e parecer. 4 De posse do parecer do Tribunal de Contas, a Comisso de Oramento e Finanas o aditar com o seu prprio parecer para deliberao no plenrio da Assembleia. 5 A deliberao da Assembleia ser tomada em sesso extraordinria convocada no prazo mximo de trinta dias. 6 Se no for aprovada pelo plenrio a prestao de contas ou parte dela, ser o processo remetido Comisso de Constituio e Justia para que indique providncias a serem tomadas pela Assembleia. TITULO VIII DA EMENDA CONSTITUIO CAPTULO NICO DO PROCESSAMENTO DA EMENDA Art. 140. Considerar-se- objeto de deliberao a proposta de emenda Constituio apresentada nos seus termos. 1 A Secretaria da Assembleia proceder ao registro e numerao das propostas de emenda Constituio, remetendo-as Comisso Especial, que ser instituda exclusivamente para esse fim e proferir parecer de admissibilidade quanto a sua constitucionalidade, legalidade e seu aspecto formal. 2 Admitida a emenda, ser ela remetida aos Deputados e a todas as Lojas, facultando-se-lhes apresentao, no prazo de sessenta dias a partir da postagem, de proposies acessrias substitutivas, aditivas, modificativas ou supressivas. 3 Expirado o prazo estabelecido no pargrafo anterior, a Secretaria da Assembleia encaminhar Comisso Especial as propostas de emendas e as proposies acessrias a elas referentes, para que emita parecer. 4 A Comisso enviar Secretaria da Assembleia parecer sobre cada uma das propostas de emenda, bem como sobre as proposies acessrias a elas referentes. 5 A Secretaria da Assembleia remeter a cada um dos Deputados cpias das proposies acessrias e dos pareceres da Comisso Especial.

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6 Os pareceres da Comisso Especial sero apreciados pelo plenrio, na ordem do dia, a ele competindo deliberar sobre a ordem das votaes. 7 As emendas ou proposies a elas referentes sero discutidas em duas sesses, ordinrias ou extraordinrias, e votadas pelo plenrio pela modalidade simblica. 8 Na discusso da proposta de emenda Constituio, alm do autor, a manifestao ocorrer nos termos do 1 do art. 35 deste Regimento, sobre as concluses da Comisso Especial. 9 As emendas aprovadas sero promulgadas pelo Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa e anexadas, com o respectivo nmero de ordem, ao texto constitucional, depois de publicadas no boletim oficial. Art. 141. No sero admitidas, como projeto de deliberao, emendas tendentes a suprimir a forma federativa, a igualdade de representao, a independncia dos Poderes da Ordem e os Ritos reconhecidos pelo Grande Oriente do Brasil. TTULO IX DA REFORMA DO REGIMENTO CAPTULO NICO DO PROCESSAMENTO DA REFORMA REGIMENTAL Art. 142. O Regimento Interno da Assembleia poder ser reformado mediante iniciativa da maioria dos membros da Mesa Diretora ou de, no mnimo, trinta e trs Deputados. 1 O Presidente nomear Comisso Temporria, que apresentar o projeto de reforma, o qual ser distribudo, em avulsos, aos Deputados, permanecendo na Secretaria durante sessenta dias, para recebimento de emendas, sendo dispensada sua leitura no Expediente, devendo o Presidente comunicar ao Plenrio sobre sua apresentao. 2 Terminado esse prazo, o projeto, com ou sem emendas, ser encaminhado Comisso, que dever emitir parecer. 3 Distribudo o parecer da Comisso aos Deputados, ser o projeto includo na ordem do dia da sesso seguinte, para nica discusso. 4 O projeto, aprovado por dois teros dos Deputados presentes, constituir o novo Regimento Interno da Assembleia, mediante resoluo baixada pela Mesa Diretora. Art. 143. A Mesa Diretora, ao fim de cada sesso legislativa ordinria, providenciar a consolidao de todas as alteraes no Regimento Interno. TTULO X DA PERDA DO MANDATO E DA LICENA A DEPUTADOS CAPTULO I

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DA PERDA DO MANDATO Art. 144. O Deputado perder o mandato: I - se no tomar posse at a segunda sesso ordinria da Assembleia consecutiva diplomao; II - se faltar a duas sesses ordinrias consecutivas da Assembleia, sem motivo justificado, ou a trs sesses consecutivas justificadas, ou, ainda, a seis alternadas, justificadas ou no, durante o mandato; III - se for julgado incapaz, para o desempenho do cargo, pelo voto de dois teros de seus pares presentes, assegurada sua ampla defesa; IV - se for declarado incompatvel com essa representao nos termos do art. 39, alnea f da Constituio ou V - se exercer cargo ou funo incompatvel nos termos da Constituio. 1 Ocorrendo a vaga por um dos motivos previstos neste artigo, ser convocado o suplente do Deputado. 2 Se o suplente no tomar posse at a segunda sesso seguinte de sua convocao, ser o cargo declarado vago para que a Loja o preencha, por meio de eleio. Art. 145. A perda do mandato prevista no inciso III do artigo anterior dar-se- por proposio de qualquer Deputado ou mediante representao do Grande Orador. 1 Recebida a representao, o Presidente da Assembleia a encaminhar Comisso de Constituio e Justia para a instaurao do respectivo processo, assegurada ampla defesa ao Deputado. 2 A Comisso de Constituio e Justia, sempre que concluir pela procedncia da representao, formular o Projeto de Resoluo no sentido da cassao do mandato do Deputado, a qual ser efetivada mediante aprovao de, pelo menos, dois teros de votos dos presentes. 3 O parecer da Comisso de Constituio e Justia ser discutido e votado em sesso secreta, especialmente convocada para esse fim, salvo se a Assembleia determinar em contrrio. 4 Se a Comisso entender pelo arquivamento da representao, este somente ocorrer com aprovao de, no mnimo, dois teros dos Deputados presentes. Art. 146. O mandato de Deputado incompatvel com o exerccio de emprego no Grande Oriente do Brasil, se dele for credor, se com ele tiver contrato ou dele receber benefcio, na forma da Constituio. CAPTULO II DA LICENA A DEPUTADO Art. 147. O Deputado em exerccio poder obter licena para:

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I - participar de congressos, conferncias e reunies de natureza manica no exterior; II - tratamento de sade e III - tratar de interesses particulares. 1 A licena depender de requerimento fundamentado, dirigido ao Presidente para deciso. 2 Caso o requerimento se fundamentar nos motivos constantes dos incisos II e III deste artigo e for deferido pelo Presidente, ser convocado o suplente, se o perodo da licena for superior a trs meses. 3 O suplente convocado s poder requerer licena com base no inciso II deste artigo.

CAPTULO III DA SUSPENSO DO EXERCCIO Art. 148. O Deputado, ou o Suplente empossado, ser suspenso do exerccio do seu mandato se apresentar incapacidade civil momentnea, reconhecida por sentena de interdio. Pargrafo nico. A suspenso prevista neste artigo ser acatada pelo Presidente quando recebido, oficialmente, documento hbil. TTULO XI DA CONVOCAO EXTRAORDINRIA DA ASSEMBLEIA CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS Art. 149. Sempre que trinta e trs Deputados o requeiram, a Assembleia ser convocada, pelo Presidente, para se reunir extraordinariamente, com data e horas marcadas, para discusso e votao da matria que se tornar objeto da convocao. 1 O requerimento dever trazer as razes do pedido, a fim de ser organizada a ordem do dia. 2 A Assembleia poder ser convocada extraordinariamente, tambm por iniciativa de seu Presidente ou a pedido do Gro-Mestre Geral, sempre com os motivos da convocao devidamente fundamentados. 3 A Assembleia convocada extraordinariamente s poder tratar da matria constante dos motivos expressos na convocao, sendo vedado cogitar de assunto estranho quele que dela se tornou objeto. 4 No poder ser inferior a trinta dias o prazo de convocao extraordinria da Assembleia, observando-se o que preceitua este Regimento.

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TITULO XII DA CONVOCAO DOS SECRETRIOS-GERAIS CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS Art. 150. A convocao dos Secretrios-Gerais para informaes e debates sobre assuntos que sejam pertinentes, decidida pela Assembleia por solicitao de qualquer Deputado ou de Comisses Permanentes, ser-lhes- comunicada mediante expediente da Secretaria, com a indicao das informaes pretendidas ou do assunto sobre o qual deva versar o debate. Pargrafo nico. Convocado o Secretrio-Geral, dever o Deputado ou a Comisso interessada apresentar quesitos sobre a matria da convocao at setenta e duas horas antes do seu comparecimento, sem prejuzo do previsto no 2 do art. 152. Art. 151. O Secretrio-Geral convocado ter assento no Oriente, ao lado do Grande Secretrio da Assembleia. Art. 152. facultado ao Secretrio-Geral convocado enviar Assembleia, at a vspera do seu comparecimento, exposio a respeito dos itens que lhe foram formulados. 1 O Secretrio-Geral convocado ter tempo de vinte minutos, prorrogveis por dez minutos, para discorrer sobre o objeto de sua convocao. 2 facultado ao Deputado autor do requerimento de convocao, aps exposio verbal referida no pargrafo anterior, manifestar, durante dez minutos, sua opinio sobre a matria exposta. 3 Encerrada a exposio prevista no 1 deste artigo, perguntas esclarecedoras podero ser formuladas pelos Deputados ao convocado, nos termos do 1, do art. 35, deste Regimento. 4 O convocado ter cinco minutos para prestar os esclarecimentos solicitados, sendo-lhe facultado no responder, se a pergunta no tiver pertinncia nem for objeto da matria da convocao. TTULO XIII DA ORDEM INTERNA DA ASSEMBLEIA CAPTULO NICO DAS DISPOSIES ESPECIAIS Art. 153. Ser permitido aos integrantes da Mesa Diretora e das Comisses, aos Deputados honorrios, aos Mestres Maons regulares, ao Chefe de Gabinete e s autoridades convidadas pela Presidncia assistirem, no Oriente, s sesses.

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Pargrafo nico. Os Deputados honorrios, os Mestres maons regulares e os convidados no tero direito a manifestaes, salvo com autorizao do Presidente. Art. 154. Nenhum Deputado poder ausentar-se, em definitivo, do plenrio da Assembleia, durante os trabalhos, sem permisso do Presidente, estando sujeito s seguintes sanes: I - advertncia pela Presidncia, na primeira sesso subsequente, se consignar o registro de presena e no tomar parte nos trabalhos; e II - na reincidncia, determinao do Presidente Secretaria de envio de prancha Loja representada, para as devidas providncias. Art. 155. Se algum cometer qualquer infrao no recinto da Assembleia, tomando conhecimento do fato o Presidente tomar as providncias convenientes, quer se trate de Deputado, quer se trate de assistentes. 1 De acordo com a gravidade do ato, o Presidente suspender a sesso pelo tempo necessrio. 2 Se o Presidente decidir pela instaurao de processo contra o autor da infrao, sendo ele assistente, por entend-lo incurso na sano das leis manicas, encaminhar ao Grande Orador os elementos necessrios para que se promova representao contra o acusado na Loja a que pertencer. 3 Se o autor dos excessos for Deputado e o Presidente considerar que deva ser processado, providenciar para que sejam encaminhados ao Grande Orador os elementos indispensveis ao oferecimento da representao e se instaure o processo, caso em que a Assembleia se transformar em Tribunal, e seus membros, em juzes, excetuando-se: I - os que tiverem parentesco at o quarto grau com o representado; II - os que depuseram como testemunhas no processo; e III - os membros pertencentes Loja a que forem filiados. 4 Os impedimentos a que se referem os incisos do pargrafo anterior podero ser alegados pelo representado, por seu defensor ou pelo Grande Orador, bem como pelos Deputados que se julgarem impedidos. 5 As testemunhas sero ouvidas publicamente, antes do julgamento, em separado. Art. 156 - Formalizada a representao pelo Grande Orador com indicao do rol de testemunhas, caso houver, a Assembleia eleger uma Comisso Especial de sete membros para formao da culpa, podendo, para esse fim, promover todas as diligncias que entender necessrias. 1 Concludo o sumrio de culpa, a Comisso emitir parecer sobre se deve ou no ser acolhida a representao, encaminhando o processo ao Presidente da Assembleia a fim de que este a inclua na ordem do dia da sesso que se seguir. 2 Ao Deputado acusado ser assegurada amais ampla defesa, podendo fazerse acompanhar, durante a formao da culpa, por Mestre Maom regular, que se encarregar de sua defesa.

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3 No caso de processo contra revel, o Presidente da Assembleia, mediante comunicao do Presidente da Comisso Especial, nomear um defensor dentre os Mestres maons regulares, de preferncia bacharel em Direito, ao qual se facultar o exame de todas as peas do processo. Art. 157. Recebida a representao, o Presidente enviar cpia desta ao Deputado representado, notificando-o a comparecer perante a Comisso Especial, em dia e hora determinados, a fim de se ver processado. 1 O Grande Orador ser membro nato na Comisso Especial. 2 No dia indicado para formao de culpa, presente o representado e seu defensor, caso houver, o Presidente da Comisso iniciar a audincia, autorizando a leitura da representao, para, em seguida, reduzir a termo o depoimento pessoal do representado, facultando-lhe a apresentao de defesa prvia, no prazo de cinco dias, com indicao do rol de suas testemunhas, at o mximo de trs, cabendo aos interessados a apresentao das testemunhas em audincia de instruo a ser designada. 3 Todos os membros da Comisso bem como o encarregado da defesa podero ouvir as testemunhas. 4 Na hiptese de testemunha arrolada pelo Grande Orador residir fora da circunscrio da sede da Soberana Assembleia Legislativa, poder a Comisso Especial expedir Carta Precatria para sua audio na sede do seu domiclio atravs da Mesa Diretora da Assembleia Estadual. 5 Concluda a formao de culpa, poder o representado ou o seu defensor apresentar defesa escrita, no prazo mximo de dez dias, findo o qual, o Presidente da Comisso Especial, com a defesa ou sem ela, convocar a Comisso para emitir parecer a ser submetido considerao da Assembleia. Art. 158. Recebido o processo devidamente instrudo, o Presidente convocar a Assembleia para, reunida em Tribunal, decidir sobre as concluses do parecer da Comisso. 1 Aberta a sesso de julgamento, ser concedida a palavra ao Grande Orador para leitura do relatrio conclusivo da Comisso Especial, manifestando sua concluso em separado, se nele for vencido, passando, em seguida, ao exame da acusao, manifestando os Deputados presentes nos termos do 1, do art. 35, deste Regimento, priorizando ao defensor sua manifestao, com a concluso do Grande Orador. 2 Encerrada a discusso, o Presidente da Assembleia submeter o processo votao secreta. 3 De acordo com o veredicto do plenrio, o Presidente proferir deciso, que ser transcrita na Ata para que produza os efeitos legais. Art. 159. No caso de condenao, o acusado perder o mandato, a partir do momento em que a deciso for proferida. TTULO XIV DO PROCESSO E JULGAMENTO DO GRO-MESTRE GERAL E

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DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO NOS CRIMES COMUNS CAPTULO NICO DAS MEDIDAS PROCESSUAIS PARA OS CASOS DE CRIMES COMUNS Art. 160. Compete Assembleia, na forma do estabelecido no art. 78 e seguintes da Constituio, examinar o impedimento e a perda do mandato do Gro-Mestre Geral e do Gro-Mestre Geral Adjunto, nos delitos de responsabilidade. Pargrafo nico. As normas processuais e de julgamento sero regulamentadas por lei especial. TTULO XV DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS Art. 161. A diplomao de qualquer Deputado eleito no lhe assegurar o direito de posse se a Loja que o elegeu no estiver quite com a Secretaria-Geral de Finanas. Art. 162. O Deputado, durante o exerccio do mandato: I - no poder ser processado pela Justia Manica, sem prvia licena da Assembleia; II - no poder sofrer nenhuma restrio pelas opinies que emitir dentro dos preceitos da Ordem Manica e III - no estar obrigado a frequentar sesses de Loja e, no exerccio do mandato, no perder o direito de votar e de ser votado, observadas as incompatibilidades do art. 146 deste Regimento, sendo-lhe, todavia, facultado optar por outro Poder, desde que renuncie expressamente sua representao na Soberana Assembleia Federal Legislativa. Pargrafo nico. aplicvel, no que couber, o disposto no art. 147, quanto aos direitos privativos dos Deputados. Art. 163. Este Regimento entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Sala das Sesses, 23 de junho de 2008. ARQUIARIANO BITES LEO Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa

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(*) Publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil n 22, de 08/12/2008 Pgs. 58/87
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MANICA DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

RESOLUO N 1/11 O Supremo Tribunal Federal Manico do Grande Oriente do Brasil, no uso de suas atribuies constitucionais, e tendo em vista o decidido em sesso administrativa, nesta data, RESOLVE Art. 1. Aprovar o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal Manico, na forma do anexo presente resoluo. Art. 2. Esta resoluo entra em vigor no dia 24 de junho de 2011. Braslia, 29 de abril de 2011. Ministro HENRIQUE MARINI E SOUZA Presidente Ministro DORIVAL LOURENO DA CUNHA Vice-Presidente

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Ministro AYRES DE OLIVEIRA Ministro AUGUSTO MARTINEZ PEREZ Ministro ALCIDES MARTINS Ministro SEBASTIO DE OLIVEIRA CASTRO FILHO Ministro RONEY LUIZ TORRES ALVES DA SILVA Ministro GETLIO PINHEIRO DE SOUZA Ministro JOO BATISTA MARTINS CSAR Disposies Iniciais Art. 1. Este regimento estabelece a composio e a competncia do Supremo Tribunal Federal Manico, regula o processo e o julgamento dos feitos que lhe so atribudos pela Constituio do Grande Oriente do Brasil e d outras providncias.
Parte I DA ORGANIZAO E COMPETNCIA Ttulo I DO TRIBUNAL Captulo I Da Composio do Tribunal

Art. 2. O Supremo Tribunal Federal Manico, com sede no Poder Central e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de nove ministros e tem o tratamento de Excelso. 1. O Presidente e o Vice-Presidente so eleitos pelo Tribunal dentre os ministros. 2. O Tribunal s poder funcionar com a presena mnima de cinco ministros. Art. 3. Os ministros recebem o tratamento de Eminente Irmo. Durante as sesses usaro toga preta presa por um cordo preto com borlas da mesma cor. Art. 4. A antiguidade do ministro, no Tribunal, regulada na seguinte ordem: I pela posse; II pela nomeao; III pelo tempo de vida manica; IV pela idade. Art. 5. So rgos do Tribunal o Plenrio, o Presidente e as Comisses Permanentes. Captulo II Da Competncia do Tribunal

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Art. 6. Compete ao Tribunal Pleno: I processar e julgar originariamente: a) os seus membros, o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, os membros da Soberana Assembleia Federal Legislativa, os ministros do Superior Tribunal de Justia, os do Superior Tribunal Eleitoral e do Tribunal de Contas do Poder Central, o ProcuradorGeral e os Garantes de Amizade; b) os mandados de segurana, quando o coator for Tribunal Superior, autoridade mencionada na alnea anterior, Tribunal de Justia dos Estados ou do Distrito Federal ou quando houver perigo de consumar-se a coao antes que outro tribunal possa conhecer do pedido; c) as aes diretas de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo; d) as aes de interpretao de lei ou de ato normativo; e) as reclamaes que visem preservao de sua competncia e garantia de suas decises; f) as aes rescisrias de seus julgados; g) as arguies de suspeio opostas a seus ministros; h) a reviso de seus julgados; i) os conflitos de jurisdio entre tribunais superiores e os de atribuies; j) a homologao de sentena estrangeira; k) os embargos de declarao a seus acrdos; l) os agravos de decises proferidas por seus ministros; m) a execuo do acrdo em causa de sua competncia. II fazer cumprir suas decises; III julgar, em recurso ordinrio, os mandados de segurana processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justia ou pelo Superior Tribunal Eleitoral, quando denegatria a deciso; IV julgar, em recurso extraordinrio, as causas decididas por outros tribunais, quando: a) na deciso houver ofensa direta e literal a dispositivo da Constituio do Grande Oriente do Brasil; b) questionada a validade de lei ou de ato normativo do Grande Oriente do Brasil, em face de dispositivos constitucionais, a deciso recorrida negar aplicao lei impugnada; c) implicar a expulso imposta a maom. 1. O julgamento da ao de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo independer do pronunciamento do Procurador-Geral quando no o fizer no prazo que lhe compete cumprir. 2. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poder o Tribunal declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato de normativo.

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Art. 7. Compete tambm ao Tribunal: I eleger o Presidente e o Vice-Presidente; II elaborar seu regimento interno; III resolver as dvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente e pelos ministros sobre a ordem dos servios ou a interpretao e execuo deste Regimento; IV criar comisses temporrias; V conceder licena ao Presidente e, se por mais de trs meses, aos ministros; VI deliberar sobre a Smula da Jurisprudncia Predominante no Tribunal. Captulo III Do Presidente e do Vice-Presidente Art. 8. O Presidente e o Vice-Presidente tm mandato por dois anos. Pargrafo nico. A eleio para Presidente e Vice-Presidente realizar-se- no ms de agosto dos anos mpares, com posse na mesma data da sesso ordinria seguinte. Art. 9. So atribuies do Presidente: I velar pelas prerrogativas do Tribunal; II represent-lo perante os demais poderes e autoridades; III dirigir os trabalhos e presidir as sesses, cumprindo e fazendo cumprir este Regimento; IV proceder distribuio aleatria dos feitos; V decidir questo de ordem, podendo submet-la ao Tribunal Pleno quando necessrio; VI decidir, nos perodos de recesso ou de frias, bem como nos casos urgentes e inadiveis, pedido de medida cautelar; VII dar posse aos ministros; VIII superintender a ordem e a disciplina do Tribunal; IX apresentar ao Tribunal Pleno relatrio anual dos trabalhos na primeira sesso do ano seguinte; X relatar a arguio de suspeio oposta a ministro; XI convocar ministro do Superior Tribunal de Justia Manico, observada a ordem de antiguidade, para substituir ministro do Tribunal, quando necessrio para completar o quorum, o qual no participar da discusso e votao da matria indicada no inciso I do art. 7; XII homologar sentena estrangeira, quando no houver impugnao ao pedido. Art. 10. O Vice-Presidente substitui o Presidente nas licenas, ausncias e impedimentos eventuais; em caso de vacncia, assume a presidncia at a eleio e posse do novo titular. Captulo IV

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Dos Ministros Seo I Disposies Gerais

Art. 11. Os ministros, com jurisdio em todo o territrio nacional, sero nomeados pelo Gro-Mestre Geral, sendo: I dois teros indicados pelo Gro-Mestre Geral e um tero pela Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa; II as indicaes dos nomes de que trata o inciso anterior, acompanhadas dos respectivos currculos manicos e profissionais, sero submetidas apreciao da Soberana Assembleia Federal Legislativa. Pargrafo nico. Os ministros, escolhidos entre mestres maons de reconhecido saber jurdico-manico, serviro por um perodo de trs anos, renovando-se anualmente o Tribunal pelo tero, permitidas recondues. Art. 12. Os ministros tomam posse em sesso do Tribunal. 1. O ministro, ao ser empossado, prestar o seguinte compromisso: Prometo, por minha honra e por minha f, desempenhar as funes de Ministro do Supremo Tribunal Federal Manico do Grande Oriente do Brasil, de conformidade com as leis manicas, pugnando, quanto em mim couber, pelo engrandecimento da Maonaria. 2. O secretrio lavrar, em livro prprio, o respectivo termo, assinado pelo Presidente e pelo ministro empossado. 3. No haver nova posse no caso de reconduo. Art. 13. A posse ser realizada na primeira sesso que se seguir a da data da publicao do ato no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. O descumprimento do prazo implicar na ineficcia do ato, salvo prvia justificao submetida apreciao do Presidente do Tribunal. Art. 14. Esgotada a lista, nos casos em que o Regimento manda observar a antiguidade decrescente, ao ministro mais moderno lhe seguir o mais antigo. Art. 15. dever do ministro dar-se por suspeito ou impedido nos termos previstos em lei. Seo II Do Relator

Art. 16. So atribuies do relator:

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I ordenar e dirigir o processo; II determinar providncias para o andamento e a instruo do processo, bem como para o cumprimento de seus despachos; III submeter ao Tribunal Pleno as questes de ordem; IV decidir as medidas cautelares necessrias proteo de direito suscetvel de grave dano ou de incerta reparao, ou destinadas a garantir a eficcia da ulterior deciso da causa; V determinar, em agravo de instrumento, a subida de recurso denegado; VI requisitar os autos originais; VII homologar as desistncias; VIII negar seguimento a recurso ou feito originrio manifestamente inadmissvel, improcedente ou prejudicado; IX pedir dia para julgamento; X assinar carta de sentena; XI delegar atribuies a outras autoridades judicirias, nos casos previstos em lei e neste Regimento; XII apresentar em mesa, para julgamento, os feitos que independam de pauta; XIII determinar o arquivamento de comunicao de prtica de infrao disciplinar e das peas que a instruem, quando o requerer o Procurador-Geral; XIV praticar os demais atos que lhe incumbam ou sejam facultados em lei ou neste Regimento. Seo III Do Revisor

Art. 17. H reviso nos seguintes processos: I ao rescisria; II reviso de sentena; III ao disciplinar originria; IV de expulso de maom.

Art. 18. Ser revisor o ministro que se seguir ao relator na ordem decrescente de antiguidade. Pargrafo nico. Em caso de substituio definitiva do relator, ser tambm substitudo o revisor. Art. 19. Compete ao revisor: I sugerir ao relator medidas ordinrias do processo que tenham sido omitidas; II completar ou retificar o relatrio;

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III pedir dia para julgamento.

Captulo V Das Comisses

Art. 20. H no Tribunal duas comisses permanentes: I a Comisso de Regimento; II a Comisso de Jurisprudncia. Pargrafo nico. Cada uma das comisses possui trs membros efetivos e um suplente, designados pelo Tribunal e presidida pelo mais antigo. Art. 21. Comisso de Regimento compete velar pela atualizao do Regimento Interno, propondo emendas e emitindo parecer. Art. 22. So atribuies da Comisso de Jurisprudncia: I propor a edio de Smula; II velar pela expanso, atualizao e publicao das Smulas. Captulo VI Das Licenas, Substituies e Convocaes

Art. 23. A licena requerida com a indicao do perodo.

Art. 24. O ministro licenciado no poder exercer nenhuma funo jurisdicional ou administrativa. Pargrafo nico. Salvo contra-indicao mdica, o ministro licenciado poder reassumir o cargo a qualquer tempo, entendendo-se que desistiu do restante do prazo. Art. 25. Nas ausncias ou impedimentos eventuais ou temporrios, so substitudos: I o Presidente do Tribunal pelo Vice-Presidente e, na falta deste, pelos demais ministros, obedecida a ordem decrescente de antiguidade; II o Presidente da Comisso, pelo mais antigo de seus membros. Art. 26. O relator substitudo: I pelo revisor, se houver, ou pelo ministro imediato em antigidade; II pelo ministro designado para lavrar o acrdo, quando vencido no julgamento; III mediante redistribuio, em caso de licena ou ausncia por mais de sessenta dias; IV em caso de trmino do mandato, renncia ou morte:

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a) pelo ministro que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando o do relator, para lavrar e assinar os acrdos dos julgamentos anteriores vacncia; b) pela mesma forma da alnea anterior, enquanto no empossado o novo ministro, para assinar carta de sentena e admitir recurso. Art. 27. O revisor substitudo, em caso de vaga, impedimento ou licena por mais de sessenta dias, pelo ministro que lhe seguir em ordem decrescente de antiguidade ou pelo que lhe anteceder, se for o mais moderno. Captulo VII Da Representao por Desobedincia ou Desacato

Art. 28. Sempre que tiver conhecimento de desobedincia a ordem emanada do Tribunal ou de seus ministros, no exerccio da funo, ou de desacato ao Tribunal ou a seus ministros, o Presidente comunicar o fato ao Procurador-Geral, provendo-o dos elementos de que dispuser para a propositura de ao disciplinar. Art. 29. Decorrido o prazo de trinta dias, sem que tenha sido instaurada a ao disciplinar, o Presidente dar cincia ao Tribunal Pleno, em sesso reservada, para as providncias que julgar necessrias. TTULO II DO PROCURADOR-GERAL Art. 30. O Procurador-Geral toma assento mesa, direita do presidente, podendo oficiar os Subprocuradores-Gerais por sua delegao. Art. 31. O relator mandar dar vista dos autos ao Procurador-Geral antes de pedir dia para julgamento ou enviar os autos ao revisor. Pargrafo nico. de quinze dias o prazo para a manifestao do Procurador-Geral. Excedido esse prazo, o relator poder requisitar os autos, facultada, se ainda oportuna, a posterior juntada do parecer. Art. 32. Nos processos em que atuar como representante judicial do Grande Oriente do Brasil ou como titular da ao disciplinar, o Procurador-Geral tem os mesmos poderes e nus que as partes. Art. 33. O Procurador-Geral ter vista dos autos: I nas aes diretas de inconstitucionalidade, quando no for o autor; II nas aes disciplinares;

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III nos conflitos de jurisdio, de competncia e de atribuies; IV nos mandados de segurana; V nas revises de sentena; VI nos recursos em geral; VII nos processos em que a lei impuser a interveno obrigatria do Ministrio Pblico Manico.
Parte II DO PROCESSO Ttulo I DISPOSIES GERAIS Captulo I Do Registro e Distribuio

Art. 34. As peties iniciais, os processos recebidos e os incidentes no esto sujeitos a preparo. Sero protocolados no dia da entrada, na ordem de recebimento, e registrados at o primeiro dia til imediato. Art. 35. O Presidente far a distribuio, mediante sorteio, entre todos os ministros, inclusive os ausentes ou licenciados por at sessenta dias, excetuado o Presidente. Pargrafo nico. Designado o relator, ser-lhe-o imediatamente conclusos os autos. Art. 36. Ser compensada a distribuio que deixar de ser feita a ministro prevento, impedido, ausente ou licenciado. Art. 37. O mandado de segurana e o recurso disciplinar tornam prevento o relator para todos os recursos posteriores, tanto na ao quanto na execuo. 1. Vencido o relator, a preveno referir-se- ao ministro designado para lavrar o acrdo. 2. O recurso que tiver subido por deciso do relator, em agravo de instrumento, ser-lhe distribudo ou ao seu sucessor. Art. 38. Ter como relator: I na reclamao, o relator da causa principal; II nos embargos declaratrios e nas questes incidentes, o relator do processo principal; III no agravo regimental, o prolator da deciso impugnada; IV o Presidente ou o Vice-Presidente do Tribunal, na arguio de suspeio de ministro.

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Art. 39. O ministro eleito presidente continuar como relator ou revisor do processo em que tiver lanado o relatrio ou pedido dia para julgamento. Captulo II Dos Atos e Formalidades Seo I Disposies Gerais

Art. 40. O Tribunal realizar sesses ordinrias, em regra, nos meses de fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro. Pargrafo nico. As sesses extraordinrias sero convocadas a critrio do presidente. Art. 41. Nas frias manicas, compreendidas no perodo de vinte e um de dezembro a vinte de janeiro do ano seguinte, ficam suspensos os trabalhos do Tribunal, inclusive os prazos. Art. 42. Os atos processuais sero autenticados pelo Presidente, sendo exigida sua assinatura usual nos acrdos e no fecho das cartas de sentena. Art. 43. As intimaes e notificaes sero procedidas pelo secretrio do Tribunal, pessoalmente ou por qualquer meio eficaz de comunicao, permitida a resposta pela mesma forma. Art. 44. Da publicao do expediente relativo a cada processo constaro o nome das partes e de seu advogado. Pargrafo nico. As pautas e os editais sero afixados no quadro de avisos e publicados por uma nica vez no stio eletrnico do Tribunal, na Internet, lavrando-se certido nos autos. Art. 45. Independem de pauta: I os habeas corpus; II as questes de ordem sobre a tramitao do processo; III os conflitos de jurisdio, de competncia e de atribuies, os embargos declaratrios, os agravos regimentais e os de instrumento. Art. 46. Os editais destinados divulgao de atos podero conter apenas o essencial defesa ou resposta, com prazo de vinte a sessenta dias, a critrio do relator. Seo II

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Das Atas Art. 47. As atas sero submetidas aprovao do Tribunal Pleno na sesso seguinte, podendo o interessado reclamar contra erro dentro de quarenta e oito horas, em petio dirigida ao Presidente. Pargrafo nico. A deciso que julgar a reclamao irrecorrvel. Seo III Das Decises

Art. 48. As decises tomadas em julgamentos pelo Tribunal sero lavradas pelo relator, em forma de acrdo, do qual constar a espcie e o nmero do feito, os nomes das partes e dos ministros que votaram, o relatrio, os votos com os fundamentos e a concluso do julgamento. 1. O Presidente votar quando o julgamento exigir quorum qualificado para a apurao do resultado ou quando houver empate. 2. O relatrio constar do acrdo, ainda que j tenha sido lanado nos autos. 3. O acrdo, precedido de ementa com os princpios jurdicos que orientaram a deciso, ser publicado, na ntegra, no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. 4. facultado a qualquer ministro que participou do julgamento encaminhar voto escrito ao relator, sorteado ou designado, no prazo de dez dias, para que seja integrado ao acrdo. Dispensa acrdo o provimento de agravo de instrumento. Art. 49. Sero juntados aos autos o acrdo, assinado pelo relator e pelo Presidente, e o extrato da ata do julgamento. Art. 50. O acrdo de julgamento em sesso reservada ser lavrado pelo autor do primeiro voto vencedor, contendo, de forma sucinta, a exposio da controvrsia, a fundamentao adotada e o dispositivo, bem como a concluso do voto divergente, se houver. Seo IV Dos Prazos Art. 51. Os prazos correro a partir do recebimento, pelas partes, da comunicao postal com aviso de recebimento. Art. 52. Os prazos no correm no perodo de frias manicas. Art. 53. Os prazos para os ministros so os seguintes: I dez dias para atos administrativos e despachos em geral;

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II sessenta dias para o visto de relator; III trinta dias para o visto de revisor. Ttulo II DAS PROVAS Captulo I Disposies Gerais Art. 54. A proposio, a admisso e a produo de provas obedecero s leis processuais. Captulo II Dos Documentos

Art. 56. Se a parte no puder instruir, desde logo, suas alegaes, por impedimento ou demora na obteno de certides ou cpias autenticadas, o relator conceder prazo para esse fim. Se houver recusa no fornecimento, o relator as requisitar. Art. 57. Nos recursos interpostos em instncia inferior, no se permitir a juntada de documentos depois de recebidos os autos no Tribunal, salvo: I para a comprovao de textos legais ou precedentes judiciais; II para a prova de fatos supervenientes; III em cumprimento a determinao do relator ou do Tribunal. Art. 58. Os documentos juntados por linha, aps o julgamento, sero devolvidos s partes. Art. 59. Deferida a juntada de documentos, sobre eles ser ouvida a outra parte. Art. 60. O advogado prestar os esclarecimentos pedidos pelos ministros, durante o julgamento, a respeito de peas dos autos ou de textos legais citados, precedentes judiciais e trabalhos doutrinrios. Captulo III Das Diligncias Art. 61. No processo em que se fizer necessria a presena da parte ou de terceiro, o relator ou o Tribunal poder impor sanes pessoa que, notificada, deixar de comparecer sem motivo justificado.

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Art. 62. Observar-se-o as formalidades prescritas em lei na realizao da prova documental ou pericial, conferncia de documentos e em quaisquer outras diligncias determinadas ou deferidas pelo relator ou pelo Tribunal. Art. 63. O termo de depoimento ser assinado pelo relator e pelo depoente, assim como o do interrogatrio do acusado. Ttulo III DAS SESSES Captulo I Disposies Gerais

Art. 64. As sesses ordinrias comearo em horrio previamente determinado e terminaro quando esgotada a pauta. Pargrafo nico. As sesses extraordinrias tero incio hora designada e sero encerradas quando cumpridos os fins a que se destinaram. Art. 65. As sesses podero ser assistidas por mestres maons, exceto quando reservadas ou assim deliberar o Tribunal. Pargrafo nico. Os advogados ocuparo a tribuna para formularem requerimentos, produzirem sustentao oral ou responderem s perguntas que lhes forem feitas pelos ministros. Art. 66. Nas sesses observar-se- a seguinte ordem: I verificao do nmero de ministros presentes; II abertura do Livro da Lei, invocando a proteo do GADU; III leitura, discusso e aprovao da ata da sesso anterior; IV indicaes e propostas; V julgamento dos processos includos em pauta e dos apresentados em mesa pelo relator.

Art. 67. Os processos conexos podero ser objeto de um s julgamento.

Art. 68. Os julgamentos realizar-se-o de conformidade com a ordem crescente de numerao dos feitos, referindo-se a cada relator. 1. Os processos sero chamados pela ordem de antigidade decrescente dos respectivos relatores.

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2. O Presidente poder dar preferncia aos julgamentos nos quais os advogados devam produzir sustentao oral. 3. Em caso de urgncia, o relator poder indicar preferncia para o julgamento, ou o Procurador-Geral poder solicit-la nos processos em que houver medida cautelar. Art. 69. Aps o relatrio, o presidente dar a palavra para sustentao oral, sucessivamente, ao autor, recorrente ou impetrante, e ao ru, pelo prazo de quinze minutos. Pargrafo nico. No haver sustentao oral nos julgamentos de agravo, embargos declaratrios, argio de suspeio e medida cautelar. Art. 70. Cada uma das partes falar pelo tempo mximo de quinze minutos, exceto na ao penal originria, cujo prazo ser de uma hora, prorrogvel a critrio do Presidente. 1. O Procurador-Geral ter prazo igual ao das partes e falar em primeiro lugar se o Ministrio Pblico Manico ou o Grande Oriente do Brasil for autor ou recorrente. 2. Se houver litisconsorte no representado pelo mesmo advogado, o prazo, que se contar em dobro, ser dividido igualmente entre os do mesmo grupo. 3. O opoente ter prazo prprio para falar e igual ao das partes. 4. O Procurador-Geral falar depois do autor da ao penal privada. 5. Se houver recurso em ao disciplinar com co-rus em posio antagnica, cada grupo ter prazo complementar para falar. 6. Nos processos disciplinares, havendo co-rus que sejam co-autores, se no tiverem o mesmo defensor o prazo ser contado em dobro. Art. 71. Concludo o debate oral, o Presidente tomar os votos do relator, do revisor, se houver, e dos ministros, na ordem decrescente de antiguidade. Art. 72. As questes preliminares sero julgadas antes do mrito, deste no se conhecendo se incompatvel com a deciso daquelas. 1. As preliminares suscitadas sero discutidas pelas partes, que podero usar da palavra pelo prazo regimental. Se rejeitadas, prosseguir-se- no julgamento. 2. Quando a preliminar versar matria suprvel, converter-se- o julgamento em diligncia e o relator, se for necessrio, ordenar a remessa dos autos ao juzo de origem. Art. 73. Rejeitadas as preliminares, todos os ministros, ainda que vencidos, votaro o mrito. Art. 74. O Tribunal poder converter o julgamento em diligncia, quando necessria discusso da causa.

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Art. 75. Cada Ministro poder falar, com autorizao do Presidente, duas vezes sobre o assunto em discusso e mais uma vez, se for o caso, para explicar a modificao do voto. Art. 76. Se algum dos ministros pedir vista dos autos, dever apresent-los, para prosseguimento de votao, na sesso seguinte. Pargrafo nico. Os ministros podero antecipar o voto. Art. 77. Encerrada a votao, o Presidente proclamar a deciso. 1. Depois de proclamado o resultado do julgamento, pelo Presidente, nenhum ministro poder modificar seu voto. 2. Se o relator for vencido, redigir o acrdo o revisor, se houver, ou o ministro que houver proferido o primeiro voto prevalente. Captulo II Das Sesses Solenes

Art. 78. O Tribunal rene-se em sesso solene para: I dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente; II receber altas autoridades; III celebrar acontecimento de alta relevncia. Ttulo IV DAS AUDINCIAS

Art. 79. Sero limitadas a mestres maons as audincias para: I distribuio de feitos; II instruo de processo. Art. 80. O secretrio far constar da ata, em resumo, o ocorrido na audincia. Ttulo V DOS PROCESSOS SOBRE COMPETNCIA Captulo I Da Reclamao Art. 81. Caber reclamao pelo Procurador-Geral, ou por interessado na causa, instruda com prova documental, para preservar a competncia do Tribunal ou garantir a autoridade de suas decises.

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Art. 82. O relator requisitar informaes, em prazo assinado, da autoridade a quem for imputada a prtica do ato impugnado. Art. 83. Qualquer interessado poder impugnar o pedido do reclamante. Art. 84. Decorrido o prazo para informaes, dar-se- vista ao Procurador-Geral, quando a reclamao no tiver sido por ele formulada. Art. 85. Julgada procedente a reclamao, o Tribunal poder: I avocar o processo em que se verifica a usurpao de sua competncia; II ordenar que lhe sejam remetidos, com urgncia, os autos do recurso para ele interposto; III fazer cessar deciso exorbitante de seu julgado ou determinar medida adequada observncia de sua jurisdio. Art. 86. O Presidente determinar o imediato cumprimento da deciso, lavrando-se o acrdo posteriormente.

Captulo II Dos Conflitos de Jurisdio, de Competncia e de Atribuies

Art. 87. O conflito de jurisdio ou de competncia poder ocorrer entre autoridades judicirias; o de atribuies, entre autoridades judicirias e administrativas. Art. 88. O conflito poder ser suscitado, nos casos previstos em lei, pela parte interessada, pelo Ministrio Pblico Manico ou por qualquer das autoridades conflitantes. Art. 89. O relator, de ofcio ou a requerimento de qualquer das partes, poder determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o processo e, no caso de conflito negativo, designar um dos rgos para resolver, em carter provisrio, as medidas urgentes. Art. 90. O relator mandar ouvir as autoridades em conflito, em prazo assinado. Art. 91. Prestadas as informaes, ou decorrido o prazo para isso assinado, o relator dar vista dos autos ao Procurador-Geral e, a seguir, apresent-los- em mesa para julgamento. 1. A deciso proferida em conflito irrecorrvel. 2. No caso de conflito positivo, o Presidente poder determinar o imediato cumprimento da deciso, lavrando-se posteriormente o acrdo.

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Ttulo VI DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA INTERPRETAO DE LEI Captulo I Da Declarao de Inconstitucionalidade de Lei ou de Ato Normativo

Art. 92. Podem propor ao direta de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo: I o Gro-Mestre Geral; II a Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa; III o Procurador-Geral; IV os Gros-Mestres dos Estados e o do Distrito Federal; V as Mesas Diretoras das Assembleias Legislativas dos Estados e a do Distrito Federal; VI as lojas. Art. 93. A petio inicial indicar: I o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurdicos do pedido; II o pedido, com suas especificaes. Pargrafo nico. A petio inicial ser apresentada em duas vias, acompanhada das cpias da lei ou do ato normativo questionado, dos documentos necessrios ao exame do pedido de declarao de inconstitucionalidade, bem como do instrumento de procurao, quando subscrita por advogado. Art. 94. A petio inicial inepta ou manifestamente improcedente ser liminarmente indeferida pelo relator. Dessa deciso caber agravo regimental no prazo de cinco dias. Art. 95. No ser admitida a interveno de terceiros no processo de ao direta de inconstitucionalidade. Art. 96. O relator requisitar informaes aos rgos ou s autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado, que disporo de quinze dias para prest-las. Pargrafo nico. Havendo pedido de medida cautelar, o relator observar o disposto no inciso IV do art. 16.

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Art. 97. Prestadas as informaes, ou decorrido in albis o prazo assinado, o ProcuradorGeral, se no foi o autor da ao, manifestar-se- no prazo de quinze dias. Art. 98. O relator, lanado o relatrio nos autos, do qual o secretrio remeter cpia a todos os ministros, pedir dia para julgamento. Art. 99. A deciso sobre a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo somente ser tomada se presentes, na sesso, pelo menos seis ministros. Art. 100. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poder o tribunal declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo. Pargrafo nico. Se no for alcanada a maioria necessria declarao de inconstitucionalidade, e se o nmero de ministros ausentes puder influir no julgamento, este ser suspenso a fim de aguardar o comparecimento dos ausentes, at que seja atingido o nmero necessrio para prolatar a deciso. Art. 101. Julgada procedente a ao, e declarada a inconstitucionalidade total ou parcial da lei ou do ato impugnado, far-se- comunicao autoridade responsvel pela expedio do ato normativo impugnado.

Captulo II Da Interpretao de Lei ou de Ato Normativo

Art. 102. O Procurador-Geral poder submeter ao Tribunal o exame de lei ou ato normativo, em face da Constituio do Grande Oriente do Brasil, para que este lhe fixe a interpretao, mediante petio instruda com o texto integral da lei ou do ato normativo, com os motivos que justifiquem a necessidade de sua interpretao prvia. Pargrafo nico. permitida a desistncia da representao. Art. 103. O relator, se entender que no h motivos que justifiquem a necessidade da interpretao prvia, poder indeferir liminarmente a representao. Dessa deciso caber agravo regimental. Art. 104. Se no indeferir liminarmente a representao, o relator requisitar informaes autoridade da qual tiver emanado o ato, para que as preste no prazo que assinar. Art. 105. Recebidas as informaes, o relator, lanado o relatrio nos autos, do qual o secretrio remeter cpia a todos os ministros, pedir dia para julgamento.

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Art. 106. A interpretao adotada no julgamento da representao ser imediatamente comunicada autoridade a quem tiver sido solicitadas as informaes e ter fora vinculante para todos os efeitos. Ttulo VII DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS Captulo I Do Habeas Corpus

Art. 107. Dar-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder. Art. 108. O habeas corpus pode ser impetrado: I por qualquer maom, em seu favor ou de outrem; II pelo Ministrio Pblico Manico. Art. 109. O relator requisitar informaes do apontado coator, que as prestar no prazo de quinze dias. Art. 110. O relator poder: I sendo relevante a matria, nomear advogado para acompanhar e defender oralmente o pedido, se o impetrante no for diplomado em direito; II ordenar as diligncias necessrias instruo do pedido; III no habeas corpus preventivo, expedir comunicao em favor do paciente at deciso do feito. Art. 111. Instrudo o processo e ouvido o Procurador-Geral, no prazo de quinze dias, o relator apresentar o processo em mesa para julgamento. Art. 112. A deciso concessiva do habeas corpus ser imediatamente noticiada a quem couber cumpri-la, mediante qualquer meio idneo de comunicao. Art. 113. Havendo desobedincia ou retardamento abusivo no cumprimento da ordem de habeas corpus, por parte da autoridade coatora, o Presidente do Tribunal oficiar ao Procurador-Geral, a fim de que apure sua responsabilidade. Art. 114. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a violncia ou coao julgar-se- prejudicado o pedido, podendo, porm, o Tribunal declarar e tomar as providncias cabveis para a punio do responsvel.

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Art. 115. Tribunal conceder habeas corpus de ofcio sempre que, em processos sujeitos a seu julgamento, concluir pela existncia de constrangimento ilegal liberdade de locomoo ou de permanncia. Captulo II Do Mandado de Segurana Art. 116. Conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo no amparado por habeas corpus, quando a autoridade responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder estiver sob a jurisdio do Tribunal. Pargrafo nico. O direito de pedir segurana extingue-se aps cento e vinte dias da cincia, pelo interessado, do ato impugnado. Art. 117. A petio inicial de mandado de segurana dever: I indicar, precisamente, a autoridade coatora; II especificar nome e endereo completos do litisconsorte, se houver, bem como consignar se ele se encontra em lugar incerto ou no sabido; III vir acompanhada de cpias da inicial e dos documentos que a instruam, em nmero equivalente ao das autoridades informantes e, se houver, dos litisconsortes. Art. 118. O relator, se no indeferir liminarmente a petio inicial, poder conceder liminar para suspender os efeitos do ato impugnado at o julgamento final da segurana. Pargrafo nico. Se o beneficirio da liminar der causa procrastinao do julgamento, poder o relator revogar a medida. Art. 119. O relator determinar a citao do litisconsorte, se houver, para que apresente resposta no prazo de dez dias, e mandar ouvir a autoridade apontada como coatora, em igual prazo, qual remeter cpia da inicial e dos documentos. Art. 120. Prestadas as informaes e apresentada a resposta pelo litisconsorte, ou decorridos os respectivos prazos, os autos sero remetidos ao Procurador-Geral, independentemente de despacho, que dispor do prazo de dez dias para emitir parecer. Art. 121. Devolvidos os autos, sero eles conclusos ao relator, que no prazo de dez dias pedir a incluso do processo em pauta. Art. 122. As decises concessivas de liminares, as decorrentes do julgamento de mrito, as de indeferimento de peties iniciais e as homologatrias de desistncia sero comunicadas s autoridades apontadas como coatoras, que a elas daro cumprimento, praticando, para isso, todos os atos necessrios.

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Ttulo VIII DOS PROCESSOS ORIUNDOS DE INSTITUIES ESTRANGEIRAS Captulo nico Da Homologao de Sentena Estrangeira

Art. 123. A sentena estrangeira no ter eficcia no Grande Oriente do Brasil sem sua prvia homologao pelo Supremo Tribunal Federal Manico ou por seu Presidente. Art. 124. A homologao ser requerida pela parte interessada, desde que no ofenda a soberania do Grande Oriente do Brasil, a ordem pblica e os bons costumes. Art. 125. Autuada a petio e os documentos, o Presidente mandar citar o requerido para, em quinze dias, oferecer resposta. Art. 126. A contestao somente poder versar sobre a autenticidade dos documentos e a inteligncia da sentena. Art. 127. Havendo impugnao homologao, o processo ser distribudo para julgamento pelo Tribunal, designando-se relator. Ttulo IX DAS AES ORIGINRIAS Captulo I Da Ao Disciplinar Originria

Art. 128. A denncia e a queixa sero regidas pelo que dispem as leis pertinentes. Art. 129. Distribuda comunicao da prtica de infrao disciplinar, com os documentos que a instruem, o relator encaminhar os autos ao Procurador-Geral, que ter quinze dias para oferecer denncia ou requerer seu arquivamento. Pargrafo nico. O pedido de arquivamento ser deferido pelo relator ou por ele submetido deciso do Tribunal. Art. 130. O relator, antes do recebimento ou da rejeio da denncia ou da queixa, mandar notificar o acusado para oferecer resposta escrita no prazo de quinze dias. Art. 131. Apresentada ou no a resposta, o relator pedir dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento ou a rejeio da denncia ou da queixa, sendo facultada a sustentao oral pelo prazo mximo de quinze minutos.

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Art. 132. Recebida a denncia ou a queixa, o relator designar dia e hora para o interrogatrio, mandar citar o acusado ou querelado e notificar o Procurador-Geral, bem como o querelante e seu advogado. Pargrafo nico. O relator, se o acusado no for residente no Distrito Federal, poder delegar a realizao do interrogatrio e de quaisquer atos de instruo ao Tribunal de Justia Manico com jurisdio na Unidade Federativa em que ele residir. Art. 133. O relator nomear irmo mestre maom para defender o acusado que no comparecer ou no constituir advogado. Art. 134. O prazo para a defesa prvia de cinco dias, contado do interrogatrio ou da intimao do defensor dativo. Pargrafo nico. Poder a defesa arrolar, nesse prazo, at oito testemunhas. Art. 135. Concluda a inquirio das testemunhas, sero intimadas a acusao e a defesa para requerimento de diligncias, no prazo de cinco dias. 1. Realizadas as diligncias, ou no tendo sido requeridas nem determinadas pelo relator, a acusao e a defesa sero notificadas para, sucessivamente, apresentarem alegaes escritas no prazo de quinze dias. 2. Nas aes privadas, aps as alegaes escritas das partes, o Procurador-Geral ser ouvido no prazo de quinze dias. Art. 136. O relator lanar relatrio nos autos e os remeter ao revisor, que pedir dia para julgamento, incluindo-se o feito em pauta e cientificadas a acusao e a defesa. Art. 137. Na sesso de julgamento, a acusao e a defesa tero, sucessivamente, nessa ordem, prazo de uma hora para sustentao oral. Pargrafo nico. Encerrados os debates, o Tribunal proferir o julgamento. Captulo II Da Ao Rescisria

Art. 138. Caber ao rescisria de deciso proferida pelo Tribunal, no prazo estabelecido pela legislao profana. Art. 139. Distribuda a inicial, o relator mandar citar o ru, fixando-lhe prazo, nunca inferior a quinze nem superior a trinta dias, para responder aos termos da ao rescisria. Art. 140. Apresentada ou no a resposta, o relator proferir despacho saneador, deliberando sobre provas, podendo delegar atos instrutrios a outro tribunal.

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Art. 141. Concluda a instruo, o relator abrir vista sucessivamente s partes, por dez dias, para o oferecimento de razes, ouvindo, aps, o Procurador-Geral. Lanado o relatrio e passados os autos ao revisor, este pedir dia para julgamento. Captulo III Da Reviso de Sentena

Art. 142. Cabe reviso de sentena transitada em julgado, em que a condenao tiver sido proferida pelo Tribunal em ao disciplinar originria, em recurso ordinrio ou extraordinrio. Art. 143. A reviso poder ser requerida, a qualquer tempo, pessoalmente pelo prprio condenado, seu procurador ou, se houver falecido, pelo cnjuge, ascendente, descendente ou irmo. Art. 144. A reviso ser distribuda a ministro que no tenha prolatado deciso em nenhuma fase do processo originrio. Art. 145. Conclusos os autos, o relator, se os julgar insuficientemente instrudos, poder mandar apensar os autos originais e requisitar outras diligncias.

Art. 146. O Procurador-Geral oferecer parecer no prazo de dez dias. Lanado o relatrio e remetidos os autos ao revisor, este pedir dia para julgamento. Art. 147. Julgada procedente a reviso, poder o Tribunal absolver o ru, alterar a classificao da infrao disciplinar para favorec-lo, modificar a pena ou anular o processo. Ttulo X DOS PROCESSOS INCIDENTES Captulo I Dos Impedimentos e das Suspeies

Art. 148. Os ministros declarar-se-o impedidos ou suspeitos nos casos previstos em lei, o que faro nos prprios autos quando se tratar de relator ou de revisor, ou verbalmente, nos demais casos, consignando-se o impedimento ou a suspeio na ata de julgamento. Art. 149. O impedimento ou a suspeio de ministro poder ser arguida nos quinze dias posteriores distribuio, quando fundada em motivo preexistente. Se for superveniente o motivo, o prazo de quinze dias ser contado do fato que o ocasionou.

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1. A argio relativa ao revisor poder ser suscitada no prazo do caput, contado da data da concluso dos autos, e a relativa aos demais ministros at o incio do julgamento. 2. Se o excepto j houver proferido voto, a argio no ser admitida. Art. 150. A argio dever ser deduzida em petio assinada pela prpria parte ou por procurador com poderes especiais, com a indicao dos fatos que a motivaram, acompanhada de provas documentais e de rol de testemunhas, se houver. Art. 151. Autuada a petio, os autos sero remetidos ao excepto, que, se no a reconhecer, oferecer resposta em dez dias. Art. 152. O relator rejeitar liminarmente a exceo se manifesta sua improcedncia; caso contrrio, proceder respectiva instruo. Art. 153. Finda a instruo, os autos sero remetidos ao Procurador-Geral, para que se manifeste no prazo de dez dias. Conclusos os autos, o relator os apresentar para julgamento em mesa, em sesso reservada, sem a presena do ministro argido. Art. 154. Julgado procedente o incidente, ou admitido o impedimento pelo argido, decretar-se- a nulidade de todos os atos decisrios por ele praticados no processo aps o fato que ocasionou a suspeio ou o impedimento. Captulo II Da Suspenso de Segurana

Art. 155. Pode o Presidente, a requerimento do Procurador-Geral ou da autoridade manica interessada, e para evitar grave leso Ordem, suspender a execuo de liminar ou de deciso concessiva de mandado de segurana proferida em nica ou ltima instncia pelos demais tribunais. Art. 156. O Presidente ouvir o impetrante e o Procurador-Geral, no prazo de cinco dias para cada um, cabendo agravo regimental da deciso que conceder a suspenso. Ttulo XI DOS RECURSOS Captulo I Dos Agravos Seo I Do Agravo de Instrumento

Art. 157. Caber agravo de instrumento:

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I da deciso de presidente de tribunal que no admitir recurso da competncia do Supremo Tribunal Federal Manico; II quando retardar, injustificadamente, por mais de trinta dias, a deciso referida no inciso anterior ou a remessa do processo ao Tribunal. Art. 158. Distribudo o agravo e ouvido o Procurador-Geral, o relator: I proferir deciso, dando-lhe ou negando-lhe provimento, quando interposto de deciso que no admitiu o recurso extraordinrio; II pedir dia para o julgamento nos demais casos. Pargrafo nico. O provimento do agravo, pelo relator, no prejudicar o exame e o julgamento do cabimento do recurso extraordinrio no momento processual adequado. Seo II Do Agravo Regimental

Art. 159. Caber agravo regimental, no prazo de cinco dias, da deciso do Presidente ou do relator que causar prejuzo ao direito da parte. Art. 160. O agravo regimental ser protocolado e submetido ao prolator da deciso, que poder reconsiderar seu ato ou submeter o agravo ao julgamento do Tribunal. 1. Se a deciso agravada for do Presidente, o julgamento ser presidido por seu substituto, que votar no caso de empate. 2. No cabe agravo regimental da deciso do relator que der provimento a agravo de instrumento para determinar a subida de recurso no admitido. Captulo II Do Recurso Extraordinrio

Art. 161. O recurso extraordinrio no tem efeito suspensivo e ser interposto no prazo de quinze dias, com a indicao precisa do dispositivo constitucional que o autorize. Art. 162. Distribudo o recurso, o relator, aps a vista ao Procurador-Geral, pedir dia para julgamento. Art. 163. No julgamento do recurso verificar-se-, preliminarmente, seu cabimento. Decidida a preliminar pela negativa, o Tribunal dele no conhecer; se pela afirmativa, julgar a causa, aplicando o direito espcie. Art. 164. Compete ao Presidente do tribunal de origem, com agravo ao despacho denegatrio para o Tribunal, o exame da admissibilidade do recurso extraordinrio.

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Captulo III Dos Embargos de Declarao

Art. 165. Cabem embargos de declarao quando houver no acrdo obscuridade, contradio ou omisso que devam ser sanadas. Pargrafo nico. Os embargos de declarao sero opostos no prazo de cinco dias, em petio dirigida ao relator, que os julgar na sesso subsequente, proferindo voto. Ttulo XII DA EXECUO Captulo I Disposies Gerais

Art. 166. A execuo, nos feitos e papis submetidos ao Tribunal e nos assuntos de seu interesse, competir ao Presidente: I quanto s suas ordens e aos seus despachos; II quanto s decises do Tribunal e s proferidas em sesso administrativa. Art. 167. A execuo compete ao relator quanto aos seus despachos acautelatrios ou de instruo e direo do processo. Art. 168. Os atos de execuo que no dependerem de carta de sentena sero ordenados a quem os deva praticar ou delegados a outras autoridades judicirias, atendendo legislao processual. Captulo II Da Carta de Sentena

Art. 169. Ser extrada carta de sentena, a requerimento do interessado, para execuo da deciso quando: I deferida a homologao de sentena estrangeira; II houver recurso no Tribunal pendente de julgamento sem efeito suspensivo. Art. 170. O pedido ser dirigido ao Presidente ou ao relator, que o apreciar.

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Art. 171. A carta de sentena conter as peas indicadas na lei processual civil e outras indicadas pelo requerente. Parte III DOS SERVIOS DO TRIBUNAL Da Secretaria

Art. 172. A Secretaria do Tribunal ser dirigida por mestre maom, de livre escolha e nomeao do Presidente, a quem incumbe: I a organizao da Secretaria; II apresentar ao Presidente todas as peties e papis dirigidos ao Tribunal; III secretariar as sesses e lavrar as respectivas atas, assinando-as com o Presidente depois de lidas e aprovadas; IV secretariar as audincias de instruo processual; V proceder s citaes, notificaes e intimaes; VI registrar e autuar os feitos, encaminhando-os ao relator aps a distribuio; VII encaminhar os acrdos publicao; VIII publicar as pautas das sesses de julgamento; IX juntar aos autos o acrdo e o extrato da ata da sesso do julgamento. Parte IV DISPOSIES FINAIS Art. 173. O Tribunal prestar homenagem aos ministros: I por motivo de trmino de nomeao ou de reconduo; II por motivo de falecimento; III para celebrar o centenrio de nascimento. Pargrafo nico. Por deliberao do Tribunal, tomada em sesso administrativa com a presena mnima de seis ministros e os votos favorveis de pelo menos cinco, poder ser prestada homenagem a pessoa estranha, de excepcional relevo no Grande Oriente do Brasil, na administrao da Justia ou no aperfeioamento das Instituies Jurdicas. Art. 174. A reviso regimental ser realizada a qualquer tempo pelo voto da maioria absoluta do Tribunal. Art. 175. Aplica-se aos casos omissos a legislao brasileira pertinente. Art. 176. Este Regimento entrar em vigor no dia 24 de junho de 2011. Art. 177. Revogam-se as disposies em contrrio e, em especial, o Regimento Interno aprovado em 10 de maro de 1995 da E V

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REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA MANICO

TTULO I DA COMPOSIO E DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL CAPTULO I Da Composio Art. 1. O Superior Tribunal de Justia Manico, com sede em Braslia DF, e jurisdio em todo o territrio Nacional, compe-se de 9 (nove) Ministros, indicados seis pelo Gro Mestre Geral e trs pela Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa, em obedincia ao disposto na Constituio do Grande Oriente do Brasil e tem o tratamento de Colendo Superior Tribunal de Justia Manico. Art. 2. Os Ministros do Superior Tribunal de Justia Manico tm as prerrogativas, garantias, direitos e deveres inerentes ao exerccio da Magistratura e recebero o tratamento de Eminente Irmo e, durante as sesses, usaro toga preta presa por um cordo verde terminando com borlas verdes. Art. 3. Os Ministros tomam posse, no prazo de at 60 (sessenta) dias, a contar da nomeao, perante o Superior Tribunal de Justia Manico ou apenas, perante o Presidente deste, e afirmam o seguinte compromisso: Por minha honra e por minha f, prometo desempenhar, com retido e esprito manico, as elevadas funes de Ministro do Superior Tribunal de Justia Manico, observando as leis e zelando pela integridade e pelo engrandecimento do Grande Oriente do Brasil. Pargrafo nico. No haver nova posse nos casos de reconduo de Ministro.

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Art. 4. Os Ministros justificaro, at a data da realizao da sesso, suas faltas por escrito ou mediante comunicao verbal ao Presidente, que submeter as justificativas ao Plenrio para exame e aceitao. Art. 5 . As faltas, at trs durante o mandato, ininterruptas ou no, cujas justificativas no hajam merecido acatamento do Plenrio, sero comunicadas ao Gro-Mestre Geral, pelo Presidente do Tribunal, independentemente de provocao. Art. 6. A antiguidade dos Ministros, no Tribunal, apurada na seguinte ordem: I pela data da posse, observada a ordem cronolgica do Decreto de Nomeao inicial; II pelo tempo de vida Manico; e III pela idade civil. Art. 7. Os Ministros podero requerer licena por perodo de at trinta dias, podendo ser prorrogado ad referendum do plenrio. 1 Salvo por motivo de sade, no podero ser licenciados simultaneamente mais de dois Ministros. 2 O Ministro que se afastar por licena, proferir decises nos processos em que, antes do afastamento, haja lanado voto como Relator ou Revisor. CAPTULO II Da Competncia Art. 8. Ao Superior Tribunal de Justia Manico compete: I processar e julgar originariamente: a) os Secretrios-Gerais, os membros do Conselho Federal, os SubprocuradoresGerais, os Gro-Mestres dos Estados e seus Adjuntos, o Gro-Mestre do Distrito Federal e seu Adjunto, os Presidentes das Assembleias Estaduais Legislativas e do Distrito Federal, os Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e do Distrito Federal, os Delegados Regionais, os Membros e as Dignidades das Lojas diretamente vinculadas ao Poder Central; b) as causas fundadas em Tratados do Grande Oriente do Brasil com Potncia Manica; c) as aes rescisrias de seus julgados; d) os mandados de segurana, quando a autoridade coatora no estiver sujeita jurisdio do Supremo Tribunal de Justia Manico; e) as causas entre os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal e Lojas de sua respectiva jurisdio; II decidir os conflitos de jurisdio entre quaisquer dos Tribunais e os conflitos entre autoridades do Grande Oriente do Brasil e as dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal;

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III julgar, em recurso ordinrio: a) os mandados de segurana decididos em nica instncia pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal, quando denegatria a deciso; b) a validade de lei ou de ato normativo expedido pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, em face de lei do Grande Oriente do Brasil e a deciso recorrida julgar vlida tal norma, quando contestada; c) a interpretao da lei do Grande Oriente do Brasil invocada quando for diversa da que lhe hajam dado quaisquer dos outros Tribunais; d) as decises dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal. CAPTULO III Do Plenrio Art. 9. Ao Plenrio do Superior Tribunal de Justia Manico compete, privativamente: I eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal; II elaborar e aprovar o regimento interno do Superior Tribunal de Justia Manico e suas modificaes, acrscimos ou emendas; III sugerir projetos de leis, ou de qualquer ato normativo, do interesse do Tribunal, por iniciativa de qualquer dos seus membros; IV encaminhar, a quem de direito, comunicao sobre indcios de irregularidades, de que tome conhecimento em atos ou documentos que cheguem ao Tribunal; V prorrogar prazo para a posse dos seus Ministros, considerando as circunstncias de cada caso, nos termos da lei: VI conceder licena aos Ministros do Tribunal; VII julgar as questes incidentes, em processos da competncia do Tribunal; VIII constituir comisses; IX dirimir dvidas que lhe suscitem o Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico ou qualquer dos seus Ministros; X aprovar smulas da jurisprudncia do Tribunal, alterando e cancelando-as quando for necessrio, por iniciativa do Presidente ou de qualquer dos seus Ministros; XI processar e julgar as reclamaes para preservao da competncia do Superior Tribunal de Justia Manico e da garantia de suas decises; XII deliberar sobre suspeies e impedimentos de seus Ministros, em processos de sua competncia; XIII aprovar os modelos das vestes talares representativas do Tribunal; XIV tomar conhecimento da justificao de falta dos Ministros s sesses do Tribunal, acatando ou no razes apresentadas; XV deliberar sobre outras questes que possam interessar ao Superior Tribunal de Justia Manico ou sobre ele repercutir direta ou indiretamente, a seu nico e

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exclusivo critrio, inclusive quanto a requisies, pelo Presidente do Tribunal, de processos, documentos, livros e papis capazes de esclarecer os feitos submetidos Corte.

CAPTULO IV Do Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal Art. 10. O Superior Tribunal de Justia Manico eleger seu Presidente o Ministro mais antigo e Vice-Presidente o imediatamente seguinte, na ordem de antiguidade no Tribunal. 1 O Presidente e o Vice-Presidente so eleitos na Sesso Ordinria da ltima segunda-feira do ms de agosto, para o perodo de dois anos, vedada a reeleio. 2 Completado o rodzio, ser iniciada outra sequncia, em que o Ministro mais antigo ocupar a presidncia, e a vice-presidncia caber ao Ministro imediatamente seguinte na ordem de antiguidade, e assim sucessivamente. 3 Se o Ministro no concordar em ser Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal, ou encontrar-se licenciado ou, ainda, nas situaes previstas nos arts. 5 e 49, a escolha recair no Ministro imediatamente seguinte em condies de ser eleito. 4 Em nenhum caso ser aceita a recusa aps a eleio. Art. 11. O Presidente e o Vice-Presidente tomam posse na mesma sesso em que ocorrer a eleio, logo aps a proclamao do resultado do pleito. Art. 12. Ao Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico compete: I administrar o Superior Tribunal de Justia Manico e presidir sesses; II representar o Superior Tribunal de Justia Manico nas relaes com os demais rgos e autoridades do Grande Oriente do Brasil; III praticar os atos processuais necessrios nos feitos da competncia originria do Superior Tribunal de Justia Manico e nos recursos; IV decidir sobre questes administrativas no deferidas expressamente ao Plenrio do Tribunal; V dar posse aos Ministros, perante o Plenrio ou isoladamente, a critrio do nomeado e, nesta segunda hiptese, do ato da posse lavrar-se- Termo especial, subscrito pelo Presidente do Tribunal, pelo empossado e pelo Secretrio do Tribunal;

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VI praticar o que necessrio for para assegurar a todos os Ministros o pleno exerccio dos seus direitos, interesses e prerrogativas funcionais; VII expedir atos para execuo das decises do Tribunal, respeitando o que estiver includo na competncia do Relator do feito; VIII assinar, com o Relator, os Acrdos do Tribunal; IX rubricar os livros de atas, de registro de presena dos Ministros s sesses e outros tidos por necessrios ao Tribunal, assinando por ltimo, o livro de presena. X escolher, nomear e exonerar, livremente, o Secretrio do Tribunal; XI convocar sesses extraordinrias do Tribunal, por iniciativa prpria ou a requerimento de, pelo menos 5 (cinco) Ministros; XII requisitar, de qualquer autoridade Manica, processos, documentos, livros, papis que possam esclarecer feitos submetidos ao Tribunal, a seu critrio pessoal ou mediante deliberao do Plenrio; XIII velar pelas prerrogativas do Tribunal, especialmente cumprindo e fazendo cumprir este Regimento; XIV comunicar ao Gro-Mestre Geral as ausncias e as desdias dos Ministros, observando o disposto nos arts. 5 e 18, 2; XV proferir voto de desempate nas votaes. XVI decidir, ou delegar a outro Ministro tal atribuio, nos perodos de recesso ou frias, pedido de medida cautelar; XVII apresentar o relatrio dos trabalhos do Tribunal, do ano, na primeira sesso do ano seguinte. Art. 13. Ressalvado o voto de desempate, que lhe prprio em qualquer questo submetida ao Tribunal, o Presidente da sesso s votar nas arguies de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. Art. 14. Ao Vice-Presidente compete: I substituir o Presidente e suceder-lhe, nos casos legais; II presidir as sesses do Superior Tribunal de Justia Manico nas ausncias e impedimentos do Presidente; III exercer as funes de Corregedor do Tribunal. Pargrafo nico. Ocorrendo a sucesso prevista no item I, deste artigo, o Superior Tribunal de Justia Manico eleger outro Vice-Presidente para completar o perodo, nos termos do Art. 10 deste Regimento. CAPTULO V Do Relator e do Revisor Art. 15. Ao Relator compete: I ordenar e dirigir o processo;

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II determinar citaes e intimaes; III requerer ou determinar s autoridades Manicos, conforme o caso, a adoo de providncias relacionadas com o andamento ou a instruo de processos; IV processar e julgar Medias Cautelares relacionadas como o processo principal; V homologar desistncias e transaes, ainda que o feito esteja em pauta para julgamento; VI indeferir agravo de instrumento que considere de manifesta improcedncia, bem como, determinar a subida de recurso denegado, quando for o caso, para melhor exame; VII decidir sobre admisso de embargos infringentes a Acrdo que haja lavrado; VIII decidir pedidos liminares; IX determinar a audincia do Ministrio Pblico, quando for o caso; X redigir as Ementas e Acrdos, assinando-os juntamente com o Presidente; XI submeter deliberao do Plenrio, ou do Presidente do Tribunal, conforme o caso, questes de ordem voltadas para o bom andamento dos feitos; XII determinar, em caso de urgncia, ad referendum do Plenrio, medidas cautelares necessrias proteo de direitos passveis de danos de difcil ou incerta reparao. XIII julgar prejudicado o pedido de recurso que haja perdido objeto; XIV abrir vista ao Ministrio Pblico antes de enviar os Autos ao Revisor. Art. 16. Ser Revisor o Ministro que se seguir ao Relator na ordem decrescente de antigidade. Pargrafo nico. Em caso de substituio definitiva do Relator ser, tambm, substitudo o Revisor. Art. 17. Ao Revisor compete: I sugerir ao Relator a adoo de medidas ordinatrias tidas como necessrias ao esclarecimento dos feitos; II confirmar, completar ou retificar o Relatrio; III ordenar a juntada de peties quando os autos lhe estiverem conclusos, determinando, se necessrio, seja a matria submetida ao Relator; IV pedir dia para julgamento do feito. CAPTULO VI Dos Prazos Art. 18. Os prazos para os Ministros sero os seguintes:

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I dez dias para atos administrativos e despachos em geral; II vinte dias para o visto do Revisor; III trinta dias para o visto do Relator. 1 No cumpridos os prazos deste artigo, em qualquer dos casos, o Presidente dar cincia do fato ao Plenrio do Tribunal e, concomitante e imediatamente, requisitar a devoluo do processo, por escrito, utilizando o Secretrio como portador, e o redistribuir; 2 Comunicado o fato ao Tribunal, e no merecendo acatamento as justificativas, pelo Plenrio, ser comunicada ao Gro Mestre Geral, pelo Presidente do Tribunal, a desdia do Ministro. 3 O prazo para a manifestao do Ministrio Pblico, nos processos em que tiver vista, ser de 30(trinta) dias. CAPTULO VII Do Secretrio Art. 19. O Secretrio do Superior Tribunal de Justia Manico Mestre Maom, livremente escolhido, nomeado e exonerado pelo Presidente. Art. 20. Ao Secretrio compete: I dirigir e coordenar os trabalhos da secretaria; II secretariar as sesses do Tribunal, sentando-se esquerda do Presidente, usando durante as sesses a capa preta forrada de branco com fitas e borlas verdes; III redigir as atas das sesses e demais expedientes do Tribunal; IV custodiar os processos; V servir como escrivo na instruo dos feitos; VI autuar os processos, peties iniciais e demais expedientes, registrando-os em livro tombo no mesmo dia do recebimento e, aps, apresentar os autos ao Presidente, ou ao Vice-Presidente, quando for o caso, para Distribuio; VII auxiliar o Presidente na designao dos Relatores e Revisores do feito; VIII juntar aos autos petio subscrita, acompanhada ou no de instrumento de mandato, em que se pea vista aos autos; IX conceder, na forma da Lei, vista de autos, quando requerida na forma do inciso VIII, ou quando solicitada ao Ministrio Pblico; X juntar aos autos os respectivos pedidos e desentranhar documentos de processos findos, ficando sempre cpias autnticas; XI juntar aos autos cartas precatrias, fazendo concluso, quando for o caso; XII desarquivar processos e juntar aos respectivos autos peties em que seja solicitado o desarquivamento, fazendo concluso, se o caso; XIII juntar aos autos relatrios, votos, manifestaes, peties, ofcios, etc., fazendo concluso, quando necessrio;

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XIV juntar aos autos editais de citao e, aps o decurso do prazo para a resposta de parte r ausente, encaminhar os autos ao Ministrio Pblico; XV juntar aos autos o Acrdo e um extrato da Ata da Sesso; XVI constando Arquivem-se, desnecessria a concluso, aps o trnsito em julgado; XVII observar, quando de despachos com determinao de mais de uma providncia, que s haja concluso aps seu cumprimento integral; XVIII observar que, quando haja despacho para requerentes se manifestarem em rplica, especificao de provas, contra-razes, etc., public-lo e, se pelo Ministrio Pblico, remeter para aquele rgo; XIX intimar parte ou interessado para complementar documentao necessria ao andamento do processo; XX assinar, constando que o faz por determinao do Presidente do STJM, as Convocaes, as notificaes e os mandados de citao e de intimao, exceto nos casos de expulso; XXI apresentar ao Presidente todos os papis, documentos e processos dirigidos ao Tribunal; XXII despachar com o Presidente o expediente da secretaria; XXIII manter sob sua fiscalizao, direta e permanentemente atualizado, o assentamento dos Ministros e servidores do Tribunal, fazendo as necessrias comunicaes Grande Secretaria da Guarda dos Selos; XXIV relacionar-se diretamente com os Ministros no encaminhamento dos assuntos administrativos que se tornem necessrios; XXV cumprir e fazer cumprir as determinaes do Presidente e as deliberaes do Tribunal; XXVI exercer outras atribuies funcionais prprias do seu cargo ou conferidas pelo Presidente do Tribunal; XXVII promover citaes, intimaes e notificaes, quando autorizado; XXVIII promover a tirada de cpia das peas do processo, para prevenir restauraes de autos que desaparecerem ou no sejam encontrados; XXIX autenticar cpias dos processos ou de documentos. TTULO II DAS SESSES Art. 21. O Superior Tribunal de Justia Manico realiza sesses ordinrias, extraordinrias e solenes. Art. 22. As sesses ordinrias ocorrem nas ultimas segundas-feiras de cada ms, sendo dias teis, com incio s 20 (vinte) horas.

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1 Se a segunda-feira prevista para realizao Superior Tribunal de Justia Manico se reunir independentemente de convocao; 2 O Presidente da Sesso ter assento na Ministros sentar-se-o direita e esquerda, antiguidade, vis--vis.

de sesso no for dia til, o no primeiro dia til imediato, parte central da mesa e os em ordem decrescente de

Art. 23. O Superior Tribunal de Justia Manico no realizar sesses ordinrias nos meses de janeiro, julho e dezembro. Art. 24. As sesses ordinrias tm durao de at duas horas, podendo ser prorrogadas para a concluso de julgamento iniciado, mediante deliberao do Plenrio, por iniciativa de qualquer dos Ministros presentes. Pargrafo nico Tero preferncia nas sesses, os processos com pedidos de sustentao oral pelas partes. Art. 25. As sesses ordinrias seguem a seguinte ordem: I abertura; II leitura, discusso e aprovao da ata de sesso anterior; III posse de Ministros, se houver; IV leitura e distribuio do expediente; V apreciao da matria integrante da pauta; VI assuntos gerais; VII encerramento. Art. 26. As sesses extraordinrias sero convocadas com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias, por iniciativa do Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico ou por 5 (cinco) dos seus Ministros. Art. 27. O Superior Tribunal de Justia Manico realizar sesses e deliberar com a presena de, no mnimo, 5 (cinco) Ministros. Art. 28. Se, na hora prevista para o incio da sesso, no estiverem presentes nem o Presidente, nem o Vice-Presidente do Tribunal, o Ministro mais antigo assumir a presidncia dos trabalhos. Art. 29. As deliberaes sero tomadas por maioria simples dos presentes, ressalvados os casos que exigem quorum qualificado. Art. 30. As sesses ordinrias e extraordinrias so pblicas para todos os Maons, salvo se a lei determinar restries.

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Art. 31. Na apreciao das matrias constantes de pauta, o Ministro-Relator tem a palavra em primeiro lugar, para a apresentao do Relatrio. Art. 32. Aps o Relatrio, o Presidente conceder a palavra, sucessivamente, ao autor, recorrente ou impetrante e ao ru, recorrido ou impetrado, pelo prazo de at 15 (quinze) minutos cada um. 1 Os litisconsortes so representados por um s advogado. 2 O opoente falar aps as partes originrias, pelo prazo de at 15 (quinze) minutos. 3 O assistente poder usar da palavra, por at 15 (quinze) minutos. Art. 33. O Presidente cassar a palavra de quem se portar de maneira desrespeitosa ou inadequada seriedade dos trabalhos. Art. 34. No haver sustentao oral no julgamento de agravo de qualquer espcie, embargos declaratrios, argies de suspeio ou de impedimento, reclamao e conflito de competncias. Art. 35. Aps a manifestao das partes, o Presidente conceder a palavra ao representante do Ministrio Pblico, por at 15 (quinze) minutos. Art. 36. Depois da palavra do Ministrio Pblico, o Ministro-Relator proferir o seu voto. Em seguida, os demais Ministros votaro, observada a ordem decrescente de antiguidade no Superior Tribunal de Justia Manico. Art. 37. Se o Superior Tribunal de Justia Manico converter o julgamento em diligncia, esta se processar perante o Relator, no prazo que o Superior Tribunal de Justia Manico fixar. Art. 38. As questes preliminares so conhecidas e julgadas antes do julgamento do mrito. 1 Suscitada a preliminar no curso da votao de qualquer matria, a palavra ser devolvida ao Relator e aos demais Ministros que hajam votado, para que se pronunciem sobre o assunto, obedecida a sequncia decrescente definida neste Regimento. 2 Rejeitada a preliminar, todos votaro o mrito, ainda que vencidos sobre a questo prvia. Art. 39. Com exceo do Relator do processo, qualquer Ministro pode pedir vista dos autos, quando no se julgar habilitado a votar. Pargrafo nico. A vista aos autos se dar por at 15 (quinze) dias, conforme solicitada, em carter improrrogvel e, neste caso, o Presidente do Tribunal obrigatoriamente incluir o Processo para julgamento na sesso seguinte;

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Art. 40. Antes do Presidente proclamar o resultado da votao, qualquer Ministro pode modificar o seu voto. Art. 41. Se for possvel decompor a matria do julgamento em questes ou partes distintas, cada uma ser votada separadamente, com preferncia para as de carter prejudicial. Art. 42. O Acrdo, que conter Ementa, ser lavrado pelo Ministro-Relator. Pargrafo nico. Vencido o Relator, no mrito, o Acrdo ser lavrado pelo Ministro prolator do primeiro voto vencedor. Art. 43. O Acrdo ser digitado em uma nica via, devendo ser assinado pelo Presidente da sesso do julgamento, pelo Relator ou pelo Ministro do primeiro voto vencedor, conforme o caso, e pelo representante do Ministrio Pblico. Pargrafo nico. O Secretrio do Superior Tribunal de Justia Manico extrair e autenticar 2 (duas) cpias do Acrdo, sendo uma arquivada na Secretaria e a outra remetida para o Ministrio Pblico. Art. 44. Transitado em julgado o Acrdo, o processo baixar origem ou ser arquivado no Tribunal. Art. 45. O Superior Tribunal de Justia Manico somente deliberar sobre matria includa na pauta da sesso, que ser fixada no lugar de costume, com Art. 46. As sesses solenes seguem procedimento especfico, podendo ser abertas a todos os maons e a convidados no maons. TTULO III DO MINISTRIO PBLICO Art. 47. O representante do Ministrio Pblico tem assento, nas sesses, ao lado direito do Presidente do Tribunal. TTULO IV DISPOSIES FINAIS Art. 48. O Relator do primeiro feito ser escolhido mediante sorteio, ao qual concorrero todos os Ministros em atividade, exceo do Presidente do Tribunal. 1 O Presidente far a distribuio a que se refere o caput deste artigo em audincia pblica, incluindo os Ministros ausentes ou licenciados por at 30(trinta) dias, salvo se a licena for por motivo de sade; 2 Os Relatores subsequentes sero designados pela ordem decrescente de antiguidade no Tribunal, a contar do Relator do primeiro feito, cabendo sucessivamente um feito a cada Ministro, em observncia rigorosa ordem de

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entrada das matrias na Secretaria do Superior Tribunal de Justia Manico e qualquer caso de redistribuio ou de distribuio por preveno, acarretar compensao, havendo, sempre, a proporcionalidade na distribuio dos feitos; 3 As peties iniciais e os processos remetidos, ou incidentes no esto sujeitos a preparo, e sero protocolados no dia da entrada, na ordem de recebimento e registrados no primeiro dia til imediato. Art. 49. O Ministro do Superior Tribunal de Justia Manico respondendo a processo, perante o Supremo Tribunal, estar naturalmente impedido de exercer as suas funes. Pargrafo nico. No caso do processado ser o Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico, os autos, aps autuados, sero conclusos ao VicePresidente, que ser o Relator do feito. Art. 50. Este Regimento entra em vigor na data de sua publicao no Boletim do Grande Oriente do Brasil, revogadas todas as disposies anteriores que contenham matria regimental. Sala das Sesses do Colendo Superior Tribunal de Justia Manico, Braslia, Distrito Federal, aos vinte e seis dias do ms de novembro de 2007 da EV, 186 da fundao do Grande Oriente do Brasil. JORGE LUIZ VESCIA LUNKES - Min. Presidente EDZIO VIEIRA DAS NEVES Min. Vice-Presidente Ministros: Marcelo Weitzel Rabello de Souza Einstein Lincoln Borges Taquary Mrcio Aluisio Tagliolato Manoel de Almeida Lopes ngelo Padula Filho James Correa Caldas

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REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL MANICO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL REGIMENTO INTERNO TTULO I DA ORGANIZAO E COMPETNCIA Captulo I Da Organizao do Tribunal Art. 1. O Superior Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil, com sede no Poder Central e jurisdio em todo o Territrio Nacional constitudo de 9 (nove) Membros, cabendo-lhes o ttulo de Ministro. Esse nmero poder ser elevado por iniciativa do prprio Tribunal e deliberao da Assembleia Federal Legislativa. Art. 2. Na composio do Superior Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil, devero figurar Maons que sejam bacharis em direito, com mais de 5 (cinco) anos no grau de Mestres, maiores de 33 (trinta e trs) anos de idade e de notvel saber jurdico e manico. Art. 3. A nomeao de Ministro do Superior Tribunal Eleitoral e da competncia do Gro-Mestre da Ordem, aps escolha pela Assembleia Federal Legislativa de um dos nomes constantes de lista trplice elaborada para cada vaga, apresentada pelo Gro-Mestre. Art. 4. O Superior Tribunal Eleitoral que tem o tratamento de Colendo, ter um Presidente e um Vice-Presidente, eleitos dentre os seus Membros, na terceira sesso ordinria de cada ano ou em sesso extraordinria a ser imediatamente convocada. 1 Em caso de empate na votao para Presidente e Vice-Presidente, ser considerado eleito o Ministro mais antigo no Tribunal, dentre os votados em empate.

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2 Se no primeiro escrutnio nenhum candidato alcanar maioria absoluta de votos e nem se verificar empate na votao, a eleio ser decidida, nos escrutnios seguintes, pela maioria simples de votos. Art. 5. Os Membros do Tribunal tero tratamento de Mui... Poderosos Irmos Ministros e usaro, obrigatoriamente, durante as sesses, e, facultativamente, nas representaes oficiais, capa preta, at altura do tornozelo, presa por cordo vermelho, com borlas pendentes. Pargrafo nico. O Presidente do Tribunal ter o tratamento de Mui Eminente Irmo Ministro Presidente. Art. 6. No ato da posse, cada Ministro se obrigar por compromisso formal, a bem cumprir os deveres de seu cargo, de conformidade com as leis manicas. Pargrafo nico. O compromisso, do qual se lavrar termo em livro prprio, ser prestado perante o Tribunal, obedecendo seguinte frmula: Eu, prometo, por minha honra e por minha f, desempenhar as funes de Ministro do Superior Tribunal Eleitoral Manico do Grande Oriente do Brasil. De conformidade com as leis manicas, pugnando, quando em mim couber, pelo engrandecimento da Maonaria. Art. 7. Funcionar, sem direito a voto, junto ao Tribunal, o Grande ProcuradorGeral da Ordem, que ter o mesmo tratamento dispensado aos Ministros. Art. 8. Ter ainda, o Tribunal, um Secretrio que ser auxiliado por um Escrivo, para acompanhar os trabalhos das sesses e dirigir os da Secretaria. 1 O Secretrio e o Escrivo que servirem nas sesses do Tribunal usaro capa idntica, porm, de forro, cordo e borlas brancas. 2 Os processos do Tribunal sero custodiados pelo Secretrio, devendo ficar registrada a vista ou concluso, respectivamente, s partes ou aos Ministros. 3 Os processos sero costurados, atravs de agulha e barbante, por funcionrio da Secretaria, sendo as folhas numeradas e rubricadas pelo Secretrio. CAPTULO II Da Competncia do Tribunal Art. 9. Compete ao Superior Tribunal Eleitoral: I processar e julgar originalmente: a) o registro e a cassao de registros de candidatos a Gro-Mestre Geral da Ordem e a Gro-Mestre Adjunto; b) os conflitos de jurisdio entre Tribunais Regionais e Oficinas Eleitorais de Orientes Estaduais diferentes;

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c) a suspeio ou impedimento de seus Membros, do Procurador-Geral e dos funcionrios de sua secretaria; d) as arguies de inelegibilidade de candidatos a Gro-Mestre Geral da Ordem e a Gro-Mestre Geral Adjunto. II julgar, extraordinariamente, os recursos interpostos das decises dos Tribunais Eleitorais Regionais, inclusive os que versarem sobre matria administrativa. Pargrafo nico. As decises do Superior Tribunal Eleitoral so irrecorrveis, salvo as excees contidas no art. 6 do CEM. Art. 10. Compete, ainda, privativamente, ao Superior Tribunal Eleitoral: I a fixao das datas das eleies, quando no determinadas por disposio constitucional ou legal; II o processo eleitoral, a apurao das eleies de Gro-Mestre Geral da Ordem e Gro-Mestre Geral Adjunto, no termos das disposies do Cdigo Eleitoral Manico, e a expedio dos diplomas aos eleitos; III julgar os recursos sobre pleitos eleitorais manicos, s podendo anul-las pelo voto de 2/3 (dois teros) de seus membros; IV elaborar e alterar o seu Regimento Interno; V organizar a sua Secretaria, propondo ao Gro-Mestre Geral da Ordem a criao ou extino de cargos administrativos e a ativao dos respectivos vencimentos; VI conceder licena aos seus Membros; VII expedir instrues que julgar convenientes execuo do Cdigo Eleitoral Manico; VIII responder, sobre matria eleitoral, s consultas que lhe forem feitas, em tese, pelo Gro-Mestre Geral, Gro-Mestres Estaduais, Tribunais Estaduais e Lojas jurisdicionadas diretamente ao Poder Central e por qualquer alto corpo de jurisdio federal; IX tomar quaisquer outras providncias que julgar convenientes execuo da legislao eleitoral. CAPTULO III Das Atribuies do Presidente e do Vice-Presidente Art. 11. Compete ao Presidente do Tribunal: I dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sesses, usar do direito de voto ordinrio, apurar e proclamar os resultados das votaes nos termos deste Regimento Interno; II dar posse aos Membros do Tribunal, deles recebendo o compromisso legal; III manter a ordem nas sesses, fazendo retirar os assistentes que se tornarem inconvenientes no recinto, agindo na forma da lei contra todos aqueles que

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tentarem desrespeitar o Tribunal ou qualquer de seus Membros, quando no exerccio de suas funes; IV distribuir os feitos aos Ministros, por sorteio, ou, no caso de urgncia, fora das sesses, compensando-se essa distribuio na primeira oportunidade, despachando o expediente e a correspondncia quando julgar desnecessria submet-la ao Plenrio; V expedir portarias para execuo das resolues e decises do Tribunal, exceto no que estiver a cargo do Ministro Relator; VI assinar com os Ministros Relator e Revisor se houver, e demais Ministros, os Acrdos do Tribunal; VII corresponder-se em nome do Tribunal com os Poderes Legislativos e Executivo, com o Presidente do Supremo Tribunal de Justia Manico e com as demais Autoridades; VIII apresentar ao Tribunal, na ltima sesso do ano, um Relatrio dos trabalhos efetuados; IX impor penas disciplinares aos funcionrios e aceitar ou no justificativas pelo no comparecimento; X rubricar os livros necessrios ao expediente; XI nomear os funcionrios da Secretaria do Tribunal, na conformidade da lei; XII convocar sesses extraordinrias; XIII requisitar do Soberano Gro-Mestre Geral da Ordem o material necessrio ao expediente, inclusive adiantamentos em dinheiro, por conta da verba oramentria destinada ao Tribunal; XIV requisitar de qualquer autoridade manica processo e papis necessrios ao esclarecimento dos feitos submetidos ao conhecimento do Tribunal, bem como informaes que julgar indispensveis, ressalvada a competncia dos Ministros Relatores j designados; XV conceder licena, at 6 (seis) meses, aos Ministros e funcionrios do Tribunal, ficando esta a cargo do Tribunal quando a licena for por prazo maior; XVI desempenhar misses especficas, mediante outorga de poderes do Plenrio do Tribunal; XVII executar e fazer executar este Regimento Interno. Art. 12. Compete ao Vice-Presidente, substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais, sendo substitudo, em sua falta, pelo Ministro mais antigo no Tribunal. CAPTULO IV Das Atribuies do Grande Procurador-Geral da Ordem Art. 13. Compete ao Grande Procurador-Geral: I oferecer denncia ou aditar queixa, na forma da Lei Processual;

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II oficiar em todos os processos submetidos ao conhecimento do Tribunal e declarar nos Acrdos, abaixo das assinaturas dos Ministros, a sua presena ao ato do julgamento; III requerer que se declare vago o lugar de Ministro que, sem causa justificada, faltar a 3 (trs) sesses consecutivas; IV tomar parte nas discusses de todos os feitos e assuntos do Tribunal, sem direito de voto; V - o Grande Procurador-Geral da Ordem poder ser representado nas sesses do Superior Tribunal Eleitoral Manico do Grande Oriente do Brasil, por um Subprocurador-Geral da Ordem. TTULO II Da Atividade Processual do Tribunal CAPTULO I Das Sesses Art. 14. O Superior Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil funcionar em Sesses Ordinrias nos meses de junho, setembro, dezembro e maro de cada ano, e em Sesses Extraordinrias, sempre que o Presidente julgar conveniente ou por resoluo de 2/3 (dois teros) de seus Membros. 1 Poder o Tribunal funcionar em Sesso Permanente por ocasio dos trabalhos preparatrios realizao e apurao de Eleies para Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto ou para tratar de assuntos relevantes da Ordem. 2 As Sesses Ordinrias de junho, setembro e maro realizar-se-o no terceiro sbado dos meses mencionados, e no primeiro sbado, a de dezembro. 3 As Sesses Ordinrias tero incio s 10:00 (dez) horas e as Extraordinrias iniciar-se-o no horrio que constar do respectivo Edital, e duraro o tempo necessrio para o cumprimento da respectiva pauta. 4 As Sesses Ordinrias referidas nos pargrafos precedentes podero, excepcionalmente, consultando os interesses da Corte e no comprometendo a qualidade do quorum regimental, serem marcadas para dias e horrios distintos nas respectivas semanas estipuladas. Neste caso, o Tribunal dever designar um ou mais Ministros para dar planto por ocasio da reunio da Assembleia Federal Legislativa. Art. 15. O Tribunal reunir-se- com a presena mnima de 5 (cinco) Ministros; pode, no entanto, deliberar sobre qualquer matria de sua competncia pelo processo de maioria simples, exceo daquela que exija quorum qualificado. Art. 16. Os trabalhos obedecero seguinte ordem: Leitura, discusso e votao da ata anterior, expediente, distribuio e o conhecimento dos processos constantes da pauta.

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Art. 17. As sesses do Tribunal so pblicas, para o povo manico, salvo se a lei determinar o contrrio, ou o exigir a natureza do julgamento, a juzo do Tribunal. Funcionando o Tribunal no Grau de Mestre, nenhum maom de grau inferior poder estar presente s sesses, sendo representados, no caso de acusados ou interessados, por Curador. Art. 18. Cabe ao Grande Procurador-Geral da Ordem o direito de sustentar o seu parecer, no ato do julgamento, falando antes da Defesa pelo tempo de 10 (dez) minutos. Art. 19. s partes cabe o direito de defesa oral, em causa prpria ou por representao legal prazo de 10 (dez) minutos, prorrogvel por igual prazo. Havendo prorrogao, fica assegurado o direito de rplica e trplica por 5 (cinco) minutos. 1 O defensor dever usar de imagem de linguagem moderada, compatvel com o decoro do Tribunal, sob pena de advertncia, e na reincidncia, de cassao da palavra, alm das responsabilidades cabveis, na forma da lei. 2 Ao defensor vedado interferir no ato da discusso e votao, sob pena de, aps advertncia, responder pelo excesso praticado salvo por questo de ordem em matria de fato. Art. 20. O Ministro Relator dividir os seus estudos, orais ou escritos, em duas partes: Relatrio das alegaes de acusao e defesa, e voto propriamente dito, fundado em razes de direito expresso manico, suplementado pelo direito profano e pala doutrina adequada espcie. Art. 21. Terminado o Relatrio, podero usar da palavra o Grande ProcuradorGeral e a parte interessada no feito, na forma prevista nos artigos 18 e 19 deste Regimento Interno. Art. 22. O Tribunal poder converter o julgamento em diligncia e esta ser processada perante o Ministro Relator, marcando-se prazo para a sua realizao. Art. 23. Na votao, aps a manifestao do Ministro Relator, votaro os Ministros a partir dos posicionados direita do Presidente. Art. 24. Nenhum Ministro poder falar sem que o Presidente lhe conceda a palavra, nem interromper outro Ministro que estiver falando, salvo aparte concedido. Art. 25. O pedido de vista, por uma s vez, ser facultado a qualquer Ministro, exceto o Relator, quando no estiver habilitado a proferir o seu voto; o prazo ser de 5 (cinco) dias, improrrogvel, ficando, desde logo, o Tribunal convocado

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extraordinariamente, salvo se a sesso seguinte tiver de realizar-se a menos de 10 (dez) dias. Art. 26. Sendo possvel decompor o objeto do julgamento em questes ou partes distintas, cada uma delas ser votada separadamente, e as de carter prejudicial tero preferncia. Art. 27. Quando, na votao de questo global ou das partes distintas se pronunciarem vrios Ministros, no se alcanando maioria de votos, destacar-seo para votao duas solues quaisquer e a que tiver maioria ser posta em votao, com qualquer das restantes, e, desta, a que for escolhida consistir na deciso. Art. 28. Vencido o Relator, na preliminar ou no mrito, o Presidente designar para redigir o Acrdo o Ministro que liderar a corrente vencedora. Pargrafo nico. A deciso ser datada e assinada pelos Ministros Relator e Presidente, consignando-se os nomes dos ministros presentes. Art. 29. Lavrado o acrdo, ser ele conferido e lido na primeira sesso seguinte do julgamento. A primeira assinatura ser do Presidente, a Segunda do Relator ou Ministro autor do voto vencedor e, aps, os demais Ministro, na ordem decrescente de antigidade no Tribunal. O Procurador-Geral subscrever o acrdo usando a frmula: Fui presente. 1 O Acrdo poder ser lido e aprovado na mesma Sesso do julgamento, desde que o Relator antecipe a sua lavratura. 2 lcito a qualquer Ministro declarar por escrito os motivos de seu voto, em seguida sua assinatura, no acrdo. Art. 30. Transitado em julgado o acrdo, ser registrado em livro prprio. A seguir, o processo baixar Instncia inferior ou ir para o arquivo do Tribunal. Art. 31. A todo acrdo, apresentar o Ministro que o redigir, a competente Ementa. Art. 32. O Tribunal no poder decidir ou deliberar, sob pena de nulidade, a respeito de matria, feito ou recurso, sem prvia incluso em pauta regulamentar, fixada no lugar de estilo, com antecedncia de 5 (cinco) dias, pelo menos. Art. 33. Com a presena do Presidente do Tribunal, ou de seu substituto legal, e mais 2 (dois) Ministros, poder ser solucionado assunto urgente, bem como procedido sorteio de Relator.

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Art. 34. Compete ao Relator a instruo dos processos de competncia originria do Tribunal, bem como subscrever as citaes e intimaes por prancha, remetidas pessoalmente ou pelo Correio, com Aviso de Recepo. Art. 35. Nos conflitos de jurisdio, poder o Relator determinar seja sobrestado o andamento do feito, at deciso do Tribunal, em caso de sua competncia. Art. 36. Com o parecer do Grande Procurador-Geral da Ordem, ouvidos antes os rgos Judiciais Manicos interessados, no prazo de 5 (cinco) dias, com as informaes solicitadas pelo ministro Relator ou sem elas, ser o contido julgado na primeira Sesso. Art. 37. O Ministro do Tribunal obrigado a se dar suspeito e pode ser recusado pelas partes, nos seguintes casos: I amizade ntima; II inimizade capital; III parentes at o 3 grau civil, inclusive; IV interesse particular na causa, inclusive se o acusado pertencer sua Loja. Art. 38. O Ministro que se houver de dar por suspeito, fa-lo- por despacho nos autos, se for Relator, ou oralmente, em Sesso, no o sendo, com declarao do motivo da suspeio. Art. 39. Argida a suspeio por alguma das partes, o Ministro, no se reconhecendo suspeito, continuar a funcionar na causa, mas a exceo de suspeio se processar em apartado, com o novo Relator. Art. 40. A exceo de suspeio dever ser oposta at 5 (cinco) dias aps a distribuio; a do Ministro revisor, em igual prazo aps a concluso do auto; a dos demais Ministro, at o incio do julgamento. Art. 41. Recebida a exceo de suspeio, o Presidente determinar a autuao e a concluso do requerimento ao Relator do processo, salvo se este for o argido, caso em que ser sorteado um Relator para o incidente. 1 Se o Ministro argido for o Presidente do Tribunal, o pedido de exceo de suspeio ser dirigido ao Vice-Presidente, que proceder de conformidade com o art. 12 deste Regimento Interno. 2 A suspeio ser deduzida por meio de artigos com especificaes dos fatos motivadores, juntada de documentos e rol de testemunhas, caso necessrios. 3 Ser ilegtima a suspeio quando o excipiente a houver provocado, ou, depois de manifestada a sua causa, praticar qualquer ato que importe na aceitao do suspeito. 4 No processo criminal eleitoral dever a petio de argio de suspeio ser assinada pela prpria parte ou por procurador com poderes especiais.

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Art. 42. O requerimento de exceo de suspeio ser autuado em apenso e em seguida ouvido o Ministro argido, que responder no prazo de 3 (trs) dias. Com a resposta do Ministro ou sem ela, o Relator ordenar o processo, me instruo sumria, ouvido o Grande Procurador-Geral da Ordem, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, levando o processo Mesa, na primeira sesso. 1 Preenchidas todas as formalidades, ser feito o Relatrio e discutida a matria, decidindo-se por maioria de votos sobre a procedncia ou no da suspeio. Durante a discusso e votao, o Ministro arguido se ausentar do recinto. 2 Reconhecida a suspeio, ser nulo o que houver sido praticado perante o Ministro assim declarado. Se a exceo se prender ao Relator, outro ser sorteado para o processo. Art. 43. Nos casos de suspeio do Grande Subprocurador-Geral ou do funcionrio da Secretaria, o Presidente providenciar para que passe a servir no feito o respectivo substituto legal. CAPTULO II Dos Processos de Registro de Candidatos e de Eleio Art. 44. Os processos de competncia originria do Superior Tribunal Eleitoral Manico do Grande Oriente do Brasil, previstos nos incisos I, II, III e IV do art. 113, da Constituio do Grande Oriente do Brasil, reger-se-o pelo cdigo Eleitoral Manico e pelas instrues baixadas pelo prprio Tribunal. Art. 45. O pedido de registro de candidatos ao cargo eletivo de Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil ser feito nos termos e prazos fixados em lei ou em resoluo do Tribunal. Art. 46. Apresentado o pedido de registro, at 10 (dez) dias aps o seu recebimento, o Tribunal far afixar na sede do Grande Oriente, edital informando o fato, o qual ser tambm publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 47. Os prazos para impugnaes aos pedidos de registros de candidaturas e seu julgamento so os constantes do art. 34 do Cdigo Eleitoral Manico. Art. 48. Ordenado o registro, o Tribunal far, atravs do Boletim do Grande Oriente do Brasil, a publicao dos nomes dos candidatos inscritos. Art. 49. A transcrio do registro ser feita prprio, declarando-se o nome do candidato, o cargo eletivo a que concorrer e a data do incio e do trmino do mandato.

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Art. 50. Havendo argies de inelegibilidades, os autos de pedidos de registro ser apensados argio, devendo ser julgados em sesso extraordinria, aps o pronunciamento do Grande Procurador-Geral da Ordem e do Ministro Relator, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas cada um. Art. 51. Decidindo o Tribunal pela improcedncia da arguio de inelegibilidade, o processo ser arquivado. E se o Tribunal decidir pela inelegibilidade do candidato, converter o feito em processo de cassao de registro. Pargrafo nico. A cassao de registro dever ser consumida incontinente a todas as Lojas pelos meios mais rpidos. CAPTULO III Dos Recursos Art. 52. So os seguintes os recursos dos quais o Superior Tribunal Eleitoral Manico do Grande Oriente do Brasil tomar conhecimento: I Agravo; II Embargos Declaratrios; III Embargos Infringentes; IV Apelao. Art. 53. O recurso de agravo caber, no prazo de 5 (cinco) dias: I do Despacho que no admitir recurso da competncia do Tribunal; II quando houver retardamento injustificado por mais de 30 (trinta) dias, do despacho a que se refere o inciso anterior ou demora na remessa do processo ao Tribunal. Art. 54. Distribudo o agravo, o Relator, aps ouvir o Grande Procurador-Geral da Ordem no prazo de 5 (cinco) dias, pedir dia para julgamento. Pargrafo nico. O provimento do agravo, ou a determinao para que subam os autos no prejudicar o exame e julgamento, no momento oportuno, do cabimento do recurso denegado. Art. 55. O recurso de embargos declaratrios caber quando houver, na deciso do prprio Tribunal, obscuridade, omisso ou contradio que devam ser sanadas. O prazo para recorrer de 5 (cinco) dias. 1 O Ministro Relator poder negar seguimento aos embargos declaratrios: I quando a petio no indicar o ponto que deva se declarado ou corrigido; II quando forem meramente protelatrios. 2 Admitidos os embargos declaratrios e ouvido o Grande Procurador-Geral da Ordem ou seu representante, em 48 (quarenta e oito) horas, ser julgado, sem formalidades, na primeira sesso que se seguir.

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3 Se forem recebidos, a nova deciso se limitar a corrigir a inexatido, ou a sanar a obscuridade, omisso ou contradio, salvo se algum outro aspecto da causa tiver de ser apreciado como consequncia necessria. Art. 56. Caber recurso de embargos infringentes quando no for unnime a deciso proferida pelo Tribunal. 1 Os embargos podero ser interpostos no prazo de 5 (cinco) dias seguintes intimao do acrdo e sero entregues Secretaria do Tribunal, ao Presidente ou ao Relator, indistintamente. 2 Concluso ao Ministro Relator, este decidir se caso de embargos; do indeferimento caber agravo para o Tribunal, do qual ser Relator nato o Presidente. O prazo de 48 (quarenta e oito) horas seguintes denegao. 3 Admitido o recurso pelo Relator ou pelo Tribunal, no caso de agravo ou no, ser feita nova distribuio ao Relator, quando, ento, abrir-se- vista ao embargo, mediante intimao para impugnao, no prazo de 5 (cinco) dias. Ouvido o Grande Procurador-Geral da Ordem, tambm no prazo de 5 (cinco) dias, sero os embargos julgados, prevalecendo a deciso embargada no caso de empate. Art. 57. O recurso de apelao, arrazoado na Instncia inferior, subir nos prprios autos, que sero enviados ao Tribunal, no prazo de 10 (dez) dias, contados do despacho que ordenar a sua remessa independentemente de intimao. Pargrafo nico. A deciso proferida em grau de apelao substituir, no que tiver sido objeto de recurso, a deciso apelada, nela sendo examinadas todas as questes suscitadas e discutidas na Instncia Inferior, salvo as no argidas, que s podero ser objeto do processo, mediante prova de fora maior que impediu a sua argio. Observar-se-, no julgamento, o 3 , parte final, do artigo 56, exceto no tocante deciso que o Tribunal poder manter ou reformar, in totum, ou parcialmente. CAPTULO IV Dos Processos Especiais Art. 58. Ao Superior Tribunal Eleitoral Manico do Grande Oriente do Brasil incumbe, ainda decidir os seguintes processos em matria eleitoral: I de Exceo de Suspeio; II de Habeas Corpus; III de Mandado de Segurana; IV de Pleitos Eleitorais; V de Conflitos de Jurisdio; VI de Restaurao de Autos.

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Art. 59. Quando no julgamento de qualquer processo se verificar que imprescindvel decidir sobre a constitucionalidade de lei ou de ato emanado de um Poder Manico, concernente a matria eleitoral, o Tribunal, por proposta do Grande Procurador-Geral da Ordem, depois de findo o relatrio, suspender o julgamento para, em sesso designada, deliberar sobre a matria, como preliminar. Art. 60. Lavrado o acrdo com o trnsito julgado, se declarada ou no a inconstitucionalidade da lei ou o ato, no todo ou em parte, ser promovida comunicao aos rgos interessados para cumprimento. Art. 61. A exceo de suspeio se processar de acordo com o disposto nos artigos 37 a 43 deste Regimento Interno. Art. 62. Dar-se- Habeas Corpus sempre que por ilegalidade ou abuso de poder, algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, de que depende o exerccio dos direitos ou deveres eleitorais. 1 O pedido de Habeas corpus poder ser apresentado ao Ministro Presidente, Secretaria do Tribunal ou ao prprio Tribunal, quando em sesso, em 2 (duas) vias, sendo a Segunda remetida ao coator para apresentar informaes no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. 2 Ouvido o Grande Procurador-Geral da Ordem em igual prazo, com ou sem a informao proceder-se- o julgamento, em sesso ordinria ou extraordinria, de modo que o assunto seja decidido no menor prazo possvel. 3 Em casos especiais, a juzo do Tribunal, os prazos podero ser reduzidos ao indispensvel, podendo o parecer do Grande Procurador-Geral ser verbal, em sesso, a que se seguir o julgamento. 4 Concedido o Habeas Corpus, a Secretaria expedir, incontinente, o respectivo ttulo, assinado pelo Presidente do Tribunal, independentemente de acrdo. 5 No julgamento do Habeas corpus observar-se-, no que for aplicvel, a legislao profana pertinente, admitida a sustentao oral pelo impetrante. Art. 63. Para proteger direito lquido e certo fundado na legislao eleitoral e no amparado por Habeas Corpus, conceder-se- Mandado de Segurana. Art. 64. No processo e julgamento de Mandado de Segurana da competncia originria do Tribunal, bem como nos de recursos das decises dos Tribunais Eleitorais dos Grandes Orientes, observar-se- a foram estabelecida na legislao profana sobre a matria, admitida a sustentao oral pelos interessados. Art. 65. A petio de mandado de Segurana ser grafada em duas vias, subscritas por Advogado Mestre Maom, instruda com os documentos indispensveis, tambm em duas vias, dever ser proposta no prazo de 120

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(cento e vinte) dias do ato contra o qual se insurge o impetrante, que decair do direito de ultrapassar aquele prazo, importando no indeferimento in limine pelo Relator. Art. 66. A Autoridade coatora ter o prazo de 10 (dez) dias para prestar informaes, a contar do recebimento, comprovado por escrito. Art. 67. Com ou sem as informaes, decorrido o decndio o Relator dar vista ao Grande Procurador-Geral da Ordem, em 48 (quarenta e oito) horas, e aps fazer um Relatrio sucinto, por o processo em Mesa para julgamento, na primeira sesso que se seguir, de modo a que no sofra delonga o processo. Art. 68. Em casos excepcionais, para no parecer o direito, poder o Relator conceder a medida liminar para a suspenso do ato at deciso final do Tribunal. Art. 69. Julgado procedente o pedido, ao interessado ser transmitido por ofcio, subscrito pelo Presidente, o inteiro teor da deciso do Tribunal, independentemente de Acrdo. Pargrafo nico. No caso do pedido ser julgado improcedente, a transmisso ser feita da mesma forma se tiver sido concedida a liminar, a fim de fazer cessar os seus eleitos. Art. 70. Os litgios eleitorais que versarem sobre o registro de candidatos a quaisquer cargos eletivos, de fixao de datas de eleies, de apurao de eleies, de proclamao de eleitos, de expedio de diplomas, de reconhecimento das argies de inelegibilidade e, especialmente, sobre pleitos eleitorais manicos, quando da competncia originria do Superior Tribunal Eleitoral, alm dos compreendidos nos artigos deste Regimento Interno sero de processos especiais. Art. 71. Nos casos de protesto, impugnao, argio ou queixa, os pedidos podero ser formulados em requerimento assinado por qualquer Mestre Maom regular pertencente Loja onde ocorrer o litgio, ou por Advogado constitudo, com estrita observncia dos prazos referidos na Lei Manica. Art. 72. O requerimento ser instrudo com cpia da Ata da Sesso que registrar a ocorrncia, detalhadamente, dando os motivos do litgio e o do Cdigo Eleitoral e ser encaminhado ao Tribunal por intermdio da Loja respectiva. Art. 73. Recebido o pedido pelo Tribunal, o processo ser autuado e distribudo a um Relator que, depois de ouvido o Grande Procurador-Geral da Ordem no prazo de 5 (cinco) dias, far Relatrio dentro de 3 (trs) dias, pedindo dia para o julgamento.

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Art. 74. A anulao do pleito eleitoral s ser admissvel pelo voto de 2/3 (dois teros) dos Membros do Tribunal. Art. 75. Os conflitos de jurisdio entre os Tribunais Eleitorais Regionais podero ser suscitados por esses rgos, ou por qualquer interessado Mestre Maom, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Superior Tribunal Eleitoral Manico do Grande Oriente do Brasil, com indicao dos fatos que deram lugar ao procedimento. Art. 76. Distribudo o feito, o Relator: a) ordenar imediatamente que sejam sobrestados os respectivos processos, se positivo o conflito. b) mandar ouvir, no prazo de 5 (cinco) dias, os Presidentes dos Tribunais Eleitorais em conflito, se no houverem declarado os motivos por que se julgam competentes, ou no, ou se forem insuficiente os esclarecimentos prestados. Art. 77. Instrudos os processos, com observncia do disposto nos artigos 35 e 36 do Regimento, ou, findo o prazo sem que hajam sido prestadas as informaes solicitadas, o Relator mandar ouvir o Grande Procurador-Geral da Ordem dentro do prazo de 3 (trs) dias. Art. 78. Emitido o parecer pelo Grande Procurador, os autos sero conclusos ao Relator que, no prazo de 5 (cinco) dias, os apresentar em Mesa o para julgamento. Art. 79. A restaurao de autos perdidos ser processada mediante petio dirigida ao Presidente, e se for o caso, distribuda ao Ministro Relator que neles houver funcionado, ou ento, a outro, por distribuio. 1 A Instncia inferior praticar os atos de sua alada que forem solicitados para instruo da matria. 2 Julgada a restaurao, seguir o processo os seus trmites. Aparecendo, porm, os autos originais, sero apensados aos da restaurao e neles prosseguir o processo. TTULO III Das Disposies Gerais e Transitrias Art. 80. Ao Presidente do Tribunal cabe a distribuio dos feitos, concorrendo ao sorteio para Relator. Pargrafo nico. At o segundo sorteio, inclusive, em um s ato de distribuio, no concorrero a ele os Ministros j sorteados, a partir do terceiro, concorrero todos.

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Art. 81. Os prazos para relatar, salvo as excees previstas neste Regimento Interno, sero de 15 (quinze) dias, s prorrogveis vista de fora maior, comunicada ao Presidente. Pargrafo nico. Haver nova distribuio sempre que, excedidos arbitrariamente os prazos regimentais, haja prejuzo s partes ou Ordem Manica, pelo retardamento. Art. 82. O Ministro Presidente votar sempre, cabendo proferir o seu voto em seguida ao Ministro Relator. Em caso de empate na votao, prevalecer a deciso mais favorvel ao ru ou aos interesses da Ordem. Art. 83. O cargo de Ministro do Superior Tribunal Eleitoral incompatvel com outros cargos do Grande Oriente do Brasil, ainda que os de Loja, devendo por isso, os Ministros eleitos e empossados, renunciarem aos cargos porventura ocupados. Pargrafo nico. Fica assegurado ao Ministro o direito de frequncia s Lojas e ao Filosofismo, devendo, no entanto, evitar pronunciamento, salvo por votao secreta ou quando se tratar de manifestao a bem da Ordem. Art. 84. Declarada a revelia do acusado, o Ministro Relator designar, nos autos, advogado para defender e representar o revel em toda a sua plenitude. 1 Haver na Secretaria do Tribunal uma relao com 5 (cinco) nomes de Maons Advogados militantes, com o grau de Mestre, anotado o endereo profissional para aquela designao, em rodzio. 2 O exerccio da funo de defensor ou curador constitui servio meritrio, comunicando-se Loja do interessado a designao. Art. 85. O Ministro que faltar a 3 (trs) sesses consecutivas, sem justificativa expressa ao Tribunal, poder perder o seu cargo, por ato do Tribunal, comunicado o fato ao Gro-Mestre Geral da Ordem. Art. 86. Nenhum processo, sob pena de responsabilidade, poder transitar no Tribunal sem soluo por prazo superior a 90 (noventa) dias. Em casos especiais, mediante justificao do Ministro Relator, o Tribunal poder prorrogar por mais 30 (trinta) dias aquele prazo. Art. 87. As Decises, Resolues e Acrdos do Tribunal sero publicados no Boletim do Grande Oriente do Brasil. Art. 88. As dvidas suscitadas sobre a execuo deste Regimento sero resolvidas pelo Tribunal. Art. 89. A reforma deste Regimento poder ser feita a requerimento de qualquer Ministro.

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Pargrafo nico. Somente pelo voto da maioria absoluta ser aprovada qualquer emenda a este Regimento. Art. 90. O presente Regimento Interno entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies regimentais em contrrio. Sala das Sesses do Superior Tribunal Eleitoral Manico, aos 17 dias do ms de junho, do ano de dois mil e seis. Ministro ENRICO CARUSO PRESIDENTE Ministro ANGELO JORGE DE AZEVEDO NETO VICE-PRESIDENTE Ministro EVANIR DE MOURA MATTOS Ministro HERNANI BORGES SAMPAIO Ministro LEOPOLDO ARAJO CHAVES Ministro ROBERTO BATISTA DOS SANTOS Ministro ULYSSES CELESTINO XAVIER

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Publicado no BOLETIM OFICIAL - GOB, n 12, DE 10/07/2006 (pgs. 48/57) REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS TRIBUNAL DE CONTAS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL REGIMENTO INTERNO DISPOSIO INICIAL Art. 1. Este Regimento Interno dispe sobre a organizao, composio e competncia do Tribunal de Contas do Grande Oriente do Brasil e regula seu funcionamento. Art. 2. O Tribunal um rgo de controle externo da administrao financeira e oramentria do Grande Oriente do Brasil, com sede em Braslia, Distrito Federal, no Poder Central, jurisdio em todo o Territrio - Nacional e recebe o tratamento de "Egrgio". Captulo I Da Organizao, Composio e Competncia Seo I Da Organizao do Tribunal Art. 3. O Tribunal de Contas compe-se de 7 (sete) Ministros e tem a seguinte organizao: I - Plenrio; II - Presidncia e Vice-Presidncia; III - Ministros; IV - Secretaria-Geral e V - Servios auxiliares. 1 Funciona, junto ao Tribunal, representao do Ministrio Pblico, na forma que a Lei estabelecer. 2 O Tribunal definir, em Resoluo, a estrutura, as atribuies e o funcionamento dos seus rgos de secretaria, de auditoria financeira, oramentria e demais servios. Seo II Da Composio do Tribunal Art. 4. O Tribunal constitudo de Ministros, indicados pelo Gro-Mestre Geral, dentre Maons com um mnimo de 35 (trinta e cinco) anos de idade e 7 (sete) anos de Mestre Maom, possuidores de notrios conhecimentos jurdicos,

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administrativos, contbeis, econmicos e financeiros, nomeados, aps eleitos pela Assembleia Federal Legislativa. 1 Os membros do Tribunal tero o tratamento de "Poderoso Irmo", exceto o seu Presidente que tem tratamento de "Eminente Irmo", e devero usar, durante as sesses do Plenrio, beca preta forrada com cetim branco, alfaias prprias, colar de prata de 33 (trinta e trs) elos, tendo pendente um distintivo, devidamente aprovado pela Comisso de Liturgia do Grande Oriente do Brasil. 2 O Tribunal funcionar no grau de Mestre Maom, cabendo ao Ministro Presidente o lugar mais destacado, sentando-se o Ministro Vice-Presidente direita e o Ministro Secretrio esquerda. Seo III Da Competncia do Tribunal Art. 5 Nos termos das disposies constitucionais e legais compete ao Tribunal: I - apreciar e dar parecer prvio sobre as contas anuais do Grande Oriente do Brasil, a serem enviadas pelo Gro-Mestre Geral Assembleia Federal Legislativa, apresentando minucioso relatrio conclusivo sobre os negcios e resultados do exerccio financeiro; II - como rgo de controle externo, exercer auditoria financeira e oramentria sobre as contas do Gro-Mestrado Geral e das Grandes Secretarias-Gerais, Departamentos, Delegacias e demais responsveis por bens e valores da Ordem, realizando as inspees necessrias; III - julgar a regularidade das contas: a) dos ordenadores de despesas e demais responsveis pelos bens e valores da Ordem, ou pelos quais esta responda; b) dos administradores das Entidades com personalidade jurdica, cujo patrimnio pertena exclusivamente ou majoritariamente Ordem ou qualquer Entidade de sua administrao indireta; c) dos administradores das Fundaes institudas ou mantidas pela Ordem; d) dos administradores de outras Entidades que, por fora de Lei, estejam sob sua jurisdio. IV - velar pelo recolhimento, na forma e prazos constitucionais e legais das rendas, bem como aplicao de tais recursos. V - representar aos Poderes competentes sobre irregularidade e abusos que verificar no exerccio do controle da administrao financeira e oramentria; VI - adotar as medidas a seguir indicadas, se verificar irregularidade ou ilegalidade de quaisquer gastos ou despesas: a) conceder prazo para que os rgos responsveis tomem as providncias necessrias ao exato cumprimento da Lei; b) sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, exceto em relao a contratos;

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c) solicitar Assembleia Federal Legislativa, em caso de contrato, que determine a medida prevista na alnea anterior ou outras necessrias ao cumprimento da Lei. VII - prestar, quando solicitadas, informaes Assembleia Federal Legislativa e aos outros Poderes Manicos Federais e Estaduais; VIII - eleger o Presidente, Vice-Presidente e demais titulares de sua direo, e dar-Ihes posse; IX - elaborar seu Regimento Interno e normas relativas a matria, pessoas ou entidades sob sua jurisdio; X - decidir sobre matria de sua administrao interna na forma da Lei. Pargrafo nico - Os Conselhos de Contas dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, devero se organizar nos moldes e com atribuies semelhantes e adaptadas deste Regimento e, em caso de dvidas, devero reportar o processo ao Plenrio do Tribunal, que, em ltima instncia, emitir seu parecer, que dever ser acatado por todas as partes envolvidas. Captulo II Do Plenrio Seo I Da Competncia do Plenrio Art. 6. Compete privativamente ao Plenrio, dirigido pelo Presidente: I - deliberar originariamente sobre: a) parecer prvio sobre as contas que o Gro-Mestre Geral enviar anualmente Assembleia Federal Legislativa; b) proposio de Ministros no sentido de ser: 1. revista a jurisprudncia predominante; 2. examinada matria ainda no resolvida pelo Tribunal Pleno, cujo pronunciamento se recomende dada a relevncia da questo; 3. apreciado o caso pelo Tribunal Pleno, considerada a sua importncia; c) a adoo das medidas indicadas no art. 5 , inciso VI; d) representao ao Poder Judicirio Manico e Assembleia Federal Legislativa; e) conflito de Lei ou de ato normativo do Poder Executivo com a Constituio Federal do Grande Oriente do Brasil, em matria de competncia do Tribunal; f) solicitao de informaes da Assembleia Federal Legislativa e dos outros Poderes; g) realizaes de inspees e auditorias, ordinrias ou extraordinrias; h) consulta sobre matria de competncia do Tribunal; Seo II

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Do Plenrio Art. 7. O Tribunal reunir-se- no perodo de 21 de janeiro a 20 de dezembro de cada ano. 1 O plenrio do Tribunal, dirigido por seu Presidente, rgo colegiado e tem competncia para deliberar sobre os assuntos de sua esfera. 2 As sesses ordinrias se realizaro nos meses de maro, junho, setembro e dezembro, de cada ano. Art. 8. As sesses do Plenrio sero ordinrias, extraordinrias, especiais e administrativas e somente podero ser abertas com nmero mnimo de 5 (cinco) Ministros, inclusive o Presidente. Pargrafo nico - As sesses e votaes do Tribunal sero abertas para Mestre Maom que estiver na plenitude de seus direitos, salvo se a Lei determinar o contrrio ou exigir a natureza do julgamento, a juzo do Tribunal. Art. 9. As Sesses ordinrias do Plenrio sero realizadas em data e horrios previamente determinados atravs de convocaes. Art. 10. Nas sesses ordinrias ser observada a seguinte ordem de trabalho: I - discusso e votao da ata da sesso anterior; II - expediente; III - votao de processos relacionados; e IV - apreciao e julgamento dos processos constantes da pauta. 1 A pauta ser organizada pelo Ministro Secretrio e incluir os processos de acordo com a ordem de antiguidade dos relatrios, sendo afixada em lugar prprio. 2 Constaro da pauta os processos entregues ao Ministro Secretrio at 7 (sete) dias teis anteriores data da sesso. 3 Os processos de tomada ou de prestao de contas em que o Ministro Relator conclua pelo dbito do responsvel constaro, a seu pedido, de pauta especial, publicada no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil, pelo menos 15 (quinze) dias antes do julgamento. Art. 11. As sesses extraordinrias sero convocadas pelo Presidente com antecedncia de 7 (sete) dias, salvo motivo relevante ou urgente devidamente justificado. Pargrafo nico - O ato convocatrio fixar dia, hora e finalidade da sesso. Art. 12. As sesses especiais sero convocadas para: I - eleio do Presidente e do Vice-Presidente; II - apreciao de contas do Grande Oriente do Brasil; III - solenidade de posse de Ministros e representantes do Ministrio Pblico;

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IV - outras solenidades, a critrio do Plenrio. Art. 13. As sesses administrativas, destinadas a assuntos de interesse da administrao do Tribunal, tero sempre carter sigiloso e realizar-se-o, quando necessrio, nos mesmos dias destinados s sesses ordinrias, aps o encerramento destas, lavrando-se atas prprias, que podero ser ou no publicadas, conforme deciso do Plenrio. Pargrafo nico - Em casos excepcionais, a juzo do Presidente podero ser convocadas sesses administrativas para outros dias e horrios. Art. 14. Ocorrendo convocao de sesso extraordinria ou especial, no poder ser realizada a sesso ordinria, se prevista para aquela data. Art. 15. Sesses sigilosas so aquelas destinadas a exame e julgamento de processos ou matrias como classificados pelo Tribunal, no interesse e preservao da integridade da Ordem. 1Alm dos casos previstos acima, por proposta do Presidente ou pelo representante do Ministrio Pblico, aprovada pelo Plenrio, a sesso ter ou passar a ter carter sigiloso, em face da natureza da matria ou do curso dos debates. 2Para adoo da providncia a que se refere o pargrafo anterior, ser levada em conta a inconvenincia da possvel divulgao de qualquer medida, proposta ou tomada antes do julgamento. 3 As sesses sigilosas sero realizadas exclusivamente com a presena dos Ministros e do representante do Ministrio Pblico. 4 As atas das sesses sigilosas sero lavradas separadamente e arquivadas na secretaria do Tribunal devendo serem apreciadas e julgadas no mesmo dia da realizao das sesses, a que se referirem. Seo III Do Funcionamento do Plenrio Art. 16. hora prevista, havendo nmero legal, o Presidente declarar aberta a sesso, mencionado os nomes dos Ministros e do representante do Ministrio Pblico presente e indicando os motivos das ausncias, passando-se em seguida, discusso e aprovao da ata da sesso anterior. Pargrafo nico - No havendo nmero legal, a matria constante da pauta ficar automaticamente transferida para a sesso imediata, quando ser discutida e votada com preferncia. Art. 17. A ata de cada sesso dever ser submetida discusso e votao at a segunda sesso ordinria seguinte.

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Art. 18. As atas sero lavradas pelo Ministro Secretrio, delas constando; I - dia, ms, ano, local e hora de abertura e de encerramento da sesso; II - nome do Ministro que presidiu a sesso e do Ministro Secretrio da mesma; III - os nomes dos Ministros e do representante do Ministrio Pblico presentes; IV - os nomes dos Ministros que no compareceram e os motivos das ausncias; V - as demais ocorrncias, indicando-se quanto aos processos: a) nmero, os nomes dos interessados e outros dados necessrios sua identificao; b) nome do Ministro Relator e/ou do Ministro Revisor; c) a deciso, com a indicao dos votos vencedores e vencidos na preliminar, se houver, e no mrito; d) a designao do Ministro a que se refere o art. 48 deste Regimento Interno; e) as declaraes de voto apresentadas e os pareceres julgados necessrios ao perfeito conhecimento da matria. Art. 19. Aprovada a ata, passar-se- ao expediente, para comunicaes, requerimentos, moes e indicaes. Art. 20. Findo o expediente sero votados os processos relacionados na pauta. Art. 21. Na apreciao e julgamento dos processos, ser obedecida a ordem da pauta, salvo pedido de inverso ou adiamento, formulado por qualquer Ministro ou deferido pelo Plenrio. Art. 22. Ser distribuda antecipadamente aos Ministros cpia de: I - projeto ou proposta, com a respectiva justificao, quando se tratar de Resoluo, Parecer, Deciso Normativa, Deciso Administrativa ou Smula; II - relatrio e voto, quando se tratar de questo constitucional ou matria relevante a juzo do Ministro Relator ou do Presidente; Art. 23. A discusso dos processos em pauta ser iniciada, em cada caso, com a apresentao do relatrio escrito, ainda que breve, cabendo ao Ministro Relator prestar os esclarecimentos solicitados no curso dos debates. Pargrafo nico - O Presidente poder encaminhar a discusso aduzindo esclarecimentos e informaes que orientem o Plenrio. Art. 24. Durante a discusso qualquer Ministro poder pedir a audincia do Ministrio Pblico. Art. 25. Cada Ministro poder falar duas vezes sobre o assunto em discusso e mais uma, se for o caso, para explicao do voto. Pargrafo nico - Nenhum Ministro falar sem que o Presidente lhe conceda a palavra, nem interromper, sem licena, o que dela estiver usando.

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Art. 26. Nos julgamentos, os interessados podero fazer, pessoalmente ou por defensor manico devidamente credenciado, a defesa oral de seus direitos, desde que o tenham requerido ao Presidente, at 24 (vinte e quatro) horas antes do incio da sesso. 1 O interessado ou seu representante legal falar no extremo direito da mesa do plenrio, logo depois de feito o relatrio e sem ser aparteado at 15 (quinze) minutos, com direito a prorrogao por igual espao de tempo, podendo, em casos excepcionais, ser-Ihe concedida mais uma nica prorrogao de 15 (quinze) minutos, a juzo do Ministro Presidente do Tribunal. 2 A parte e o defensor devero usar linguagem moderada, compatvel com o decoro do Tribunal, sob pena de advertncia, e na reincidncia, a cassao da palavra, alm das responsabilidades, cabveis nos termos da Lei. 3 Ao defensor vedado interferir no ato da discusso e votao, sob pena de, aps advertncia, responder pelo excesso praticado, nos termos da Lei. 4 As mesmas determinaes devem ser seguidas pelo representante do Ministrio Pblico. 5 O Tribunal poder converter o julgamento em diligncia, e esta ser processada perante o Ministro Relator, que dever ultim-la em prazo mximo de 20 (vinte) dias. Art. 27. Se a matria versar sobre assuntos diferentes, embora conexos, o Presidente poder submet-Ios discusso e votao separadamente. Art. 28. Concludo o relatrio, poder o representante do Ministrio Pblico pedir a palavra para alegar ou requerer o que julgar oportuno. Pargrafo nico - Poder, ainda, o representante do Ministrio Pblico usar a palavra, mesmo durante o julgamento, a pedido seu ou de qualquer outro Ministro, para prestar esclarecimento ou emitir pronunciamento oral. Art. 29. O Ministro declarar-se- impedido ou suspeito, no participando do julgamento, nos casos previstos em Lei ou poder votar, com ressalva, se no estiver convencido a respeito da matria regulada ou j decidida pelo Tribunal; Art. 30. Qualquer Ministro, enquanto no houver proferido o seu voto, poder pedir vista do processo, passando a funcionar como Ministro Relator, sendo facultado ao representante do Ministrio Pblico fazer o mesmo pedido, na fase da discusso. 1 O processo ser encaminhado, logo aps a sesso, a quem houver requerido vista, sendo devolvido secretaria no prazo de 10 (dez) dias corridos, para reincluso na pauta da sesso mais prxima.

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2 Novos pedidos de vista sero concedidos pelo prazo de 3 (trs) dias teis para cada solicitante, devendo o processo ser reincludo em pauta na prxima sesso. 3 A vista concedida, quando j em curso a votao, implicar na suspenso desta. 4 Voltando o processo pauta, ser reaberta a discusso ou reiniciada a votao, dando a palavra, conforme o caso, ao Ministro Relator, Ministro Revisor e ao Ministrio Pblico, pela ordem dos pedidos de vista. Art. 31. A discusso poder ser adiada por proposta fundamentada ao Presidente ou de qualquer Ministro: I - se a matria for controvertida ou requerer maior estudo; II - para instruo complementar, por considerar-se incompleta a existente ou em virtude da anexao de novo documento; III - se houver pedido de vista; IV - se for solicitada a audincia do Ministrio Pblico; 1 No caso do inciso I, o processo dever ser reincludo na pauta da prxima sesso. 2 A instruo complementar a que se refere o inciso II, ser processada em carter de urgncia Art. 32. As questes preliminares ou prejudiciais sero decididas antes do julgamento do mrito. Pargrafo nico - Se a preliminar versar sobre irregularidade sanvel, o Ministrio Pblico poder converter o julgamento em diligncia, rejeitada a preliminar, proceder-se- a discusso e votao do mrito. Art. 33. Concluda a discusso, qualquer Ministro poder pedir a palavra para encaminhar a votao, a qual ter incio com o voto do Ministro Relator, em seguida os demais Ministros, observada a ordem decrescente de antiguidade. Pargrafo nico - Havendo Ministro Revisor, seu voto seguir-se- ao do Ministro Relator. Art. 34. O Ministro que comparecer na fase de votao poder dela participar, na hiptese de se declarar habilitado, exceto se j houver sido verificado o empate. Art. 35. Qualquer Ministro poder modificar seu voto, antes de proclamado o resultado, pelo Presidente, bem como pedir reexame do processo julgado, na mesma sesso e com mesmo quorum. Art. 36. Caber ao Presidente proferir o voto de desempate.

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Art. 37. O Ministro que estiver na Presidncia e no se julgar habilitado a proferir, na oportunidade, o voto de desempate, dever faz-Io na primeira sesso a que comparecer, mesmo na hiptese de findo o seu mandato. Art. 38. Encerrada a votao, o Presidente proclamar o resultado: I - por unanimidade; II - por maioria; III - por voto de desempate do Presidente. Art. 39. facultado a qualquer Ministro fazer declarao de voto por escrito, a qual, se apresentada dentro de 48 (quarenta e oito) horas aps a sesso, constar da ata. Art. 40. Na impossibilidade de que todos os processos constantes da pauta sejam apreciados, o Presidente, antes de encerrar a sesso, determinar exofficio ou mediante proposta de qualquer Ministro, que os restantes tenham preferncia na sesso seguinte. Art. 41. Ao deliberar sobre qualquer processo o plenrio poder: I - decidir os incidentes processuais; II - ordenar que sejam remetidos autoridade competente, por cpia autenticada ou, excepcionalmente, no original, documentos ou processos do seu interesse, especialmente os teis verificao de ocorrncia de crime contra administrao executiva manica, cabendo ao autor da proposta a indicao das peas e da sua finalidade; III - mandar cancelar, das peas processuais palavras ou expresses desrespeitosas ou descorteses, incompatveis com o tratamento devido ao Tribunal e s autoridades do executivo manico em geral; IV - mandar desentranhar dos autos as peas consideradas, em seu conjunto, por condies definidas no inciso anterior; V - ordenar sindicncia em inspees.

Seo IV Das deliberaes do plenrio Art. 42. As deliberaes do plenrio tero a forma de: I - resolues, quando se tratar de:

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a) aprovao de regimento interno, atos normativos em geral ou definidores de estruturas, atribuies e funcionamento dos seus rgos de auditoria financeira e oramentria e demais servios auxiliares; b) outras matrias que, a critrio do Plenrio, se devam revestir dessa forma. II - decises Normativas, quando se tratar de fixao de critrios ou orientao, para exame e deciso em caso concreto e no justificar a expedio de Resoluo; III - pareceres, quando se tratar de: a) contas anuais do Grande Oriente do Brasil e dos Grandes Orientes Estaduais; b) outros casos em que, por Lei, deva o Tribunal assim manifestar-se. IV - decises, nos demais casos, especialmente quando se tratar de: a) tomada ou prestao de contas, ressalvada a hiptese do item anterior; b) converso de julgamento em diligncia; c) determinao da inspeo; d) questes administrativas; e) soluo de consulta. Pargrafo nico - As resolues e as decises normativas sero numeradas em srie, distintamente. Art. 43. As resolues e decises normativas sero redigidas pelo Ministro Relator ou autor da proposta e assinadas pelo Presidente. Art. 44. Os pareceres sero redigidos pelo Ministro Relator e assinados: I - por todos os Ministros, quando se tratar das contas anuais do Grande Oriente do Brasil; II - pela maioria dos Ministros, quando se tratar de contas anuais dos Grandes Orientes Estaduais; III - pelo Presidente e pelo Ministro Relator, nos demais casos. Art. 45. Os acrdos sero redigidos pelo Ministro Relator e assinados por este, pelo Presidente e pelo representante do Ministrio Pblico, obedecendo as normas estabelecidas pelo Tribunal. Art. 46. As decises sero lavradas e subscritas nos autos pelo Ministro Secretrio, assinadas pelo Presidente e devero basear-se em relatrio ou voto escrito e declaraes apresentadas na forma do artigo seguinte. Art. 47. Vencido o Ministro Relator, no todo ou em parte, a redao do Acrdo ou de declarao de voto para orientar a lavratura da Deciso ficar a cargo do Ministro que tenha proferido em primeiro lugar o voto vencedor.

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Art. 48 - A deciso de que resultar imposio de multa implicar a qualificao do responsvel ou da autoridade multada. Captulo III Da Presidncia do Tribunal de Contas Seo I Da eleio do Presidente e do Vice-Presidente Art. 49. O Presidente e o Vice-Presidente, sero eleitos, por seus pares, para um mandato de 2 (dois) anos, o qual coincidir com o ano manico, permitida a reeleio apenas por um perodo. 1 Proceder-se- a eleio, em escrutnio secreto, na ltima sesso ordinria do ano, a ser realizada no primeiro decnio do ms de dezembro, ou, na vacncia, na primeira sesso ordinria aps a ocorrncia desta, exigindo-se a presena, em qualquer caso, de pelo menos cinco Ministros, inclusive o que presidir o ato. 2 No havendo quorum, ser convocada sesso extraordinria, na forma do art. 11, deste Regimento Interno. 3 Os Ministros, ainda que no gozo de frias ou de licena, podem participar das eleies. 4 A eleio do Presidente preceder do Vice-Presidente. 5 At o dia 20 (vinte) de dezembro em sesso especial, ser dada posse aos eleitos. 6 No ser permitida a justificativa de voto. 7 As eleies sero efetuadas pelo sistema de cdula nica, obedecidas as seguintes regras: a) Presidente chamar na ordem de antigidade, os Ministros que colocaro na urna, seus votos, contidos em invlucros fechados; b) Ministro que no comparecer sesso poder enviar Presidncia o seu voto, em sobrecarta fechada, onde ser declarada sua destinao; c) as sobrecartas contendo os votos dos ministros ausentes sero depositadas na urna, pelo Presidente, sem quebra de sigilo; d) considerar-se- eleito, em primeiro escrutnio, o Ministro que obtiver os votos de mais da metade dos membros do Tribunal; e) concorrero em segundo escrutnio somente os dois mais votados no primeiro e, se nenhum deles alcanar a maioria absoluta, proclamar-se- eleito, dentre os dois, o mais votado, ou se ocorrer empate, o mais antigo no cargo de Ministro. 8 O eleito para a vaga que ocorrer antes do trmino do mandato exercer o cargo no perodo restante. 9 No se proceder nova eleio se ocorrer vaga dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao trmino do mandato.

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10. No ato de posse, o Presidente e o Vice-Presidente prestaro o seguinte compromisso: "PROMETO DESEMPENHAR COM INDEPENDNCIA E
IMPARCIALIDADE OS DEVERES DO MEU CARGO, CUMPRINDO E FAZENDO CUMPRIR A CONSTITUIAO E AS LEIS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

11. Sero lavrados termos de posse dos eleitos, em livro prprio. Seo II Da competncia do Presidente e do Vice-Presidente Art. 50. Compete ao Presidente do Tribunal de Contas: I - dirigir o Tribunal e seus servios; II - representar o Tribunal em suas relaes externas; III - atender pedidos de informaes dos demais Poderes quando nos limites de sua competncia, dando cincia ao Tribunal; IV - dar posse a Ministros, membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal e ao Ministro Secretrio; V - convocar as sesses do Tribunal e presidi-las, resolvendo, sem prejuzo de recurso ao Plenrio, as questes de ordem e os requerimentos; VI - distribuir processos aos Ministros, de acordo com as normas estabelecidas para este fim, levando em conta a competncia do Plenrio, bem como, na medida do possvel a matria neles versada; VII - proferir o voto de desempate nos processos submetidos ao Plenrio; VIII - votar quando se apreciar argio de inconstitucionalidade de Lei ou de atos do Poder Manico; IX - cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Plenrio; X - atender pedidos de informao do Plenrio ou de qualquer Ministro, sobre questes administrativas; XI - assinar com os Ministros Relator e Revisor, se houver, e demais Ministros acrdo do Tribunal; XII - dar cincia ao Plenrio dos expedientes de interesse geral recebidos de qualquer dos outros Poderes e de Tribunais ou Entidades Manicas; XIII - prover os cargos e conceder dispensa dos quadros de pessoal da secretaria do Tribunal; XIV - submeter a exame do Plenrio as questes administrativas de carter relevante; XV - expedir atos de sua competncia relativos a relaes jurdicas funcionais: a) dos Ministros; b) dos funcionrios. XVI - apresentar a proposta oramentria anual do Tribunal e os projetos de oramento plurianual de investimentos e suas alteraes, nos termos de Lei; XVII - aprovar anualmente a programao financeira de desembolso do Tribunal;

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XVIII - diretamente ou por delegao, movimentar as dotaes oramentrias e os crditos financeiros colocados disposio do Tribunal, assinando ou autorizando despesas e ordens de pagamento, praticar atos de administrao financeira, oramentria e patrimonial, os quais devem ser divulgados no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil; XIX - apresentar ao Plenrio, at 31 (trinta e um) de maro, do ano subsequente, o relatrio de sua gesto, com os dados fornecidos, at 31 (trinta e um) de janeiro, pelas unidades Secretaria. Pargrafo nico - O Presidente poder delegar, de acordo com a Lei, atribuies previstas neste artigo, desde que no sejam privativas, em face de sua natureza. Art. 51. Dos atos de decises administrativas do Presidente, que envolvam a apreciao de direitos ou vantagens, caber recurso para o Plenrio. Art. 52. Em casos excepcionais, poder o Presidente decidir, ad referendum sobre matria de competncia do Plenrio, submetendo o ato homologao, na primeira sesso ordinria que for realizada. Art. 53. Compete ao Vice-Presidente: I - substituir o Presidente nas suas ausncias ou impedimentos; II - colaborar com o Presidente no exerccio de suas funes quando solicitado. Captulo IV Seo I Dos Ministros Art. 54. Os Ministros do Tribunal, em nmero de 7 (sete), sero nomeados pelo Gro-Mestre Geral, depois de aprovada a escolha pela Assembleia Federal Legislativa, dentre os Mestres Maons, de acordo com a Constituio em vigor. Art. 55 - Os Ministros tomam posse em sesso especial do Tribunal, podendo faz-lo perante o Presidente, em perodo de recesso ou de frias. 1 No ato da posse, o Ministro prestar compromisso de bem cumprir os deveres do cargo, de conformidade com a Constituio do Grande Oriente do Brasil e das Leis, em termos idnticos aos constantes do art. 49, 10 deste Regimento. 2 Do compromisso de posse ser lavrado termo, em livro prprio, assinado pelo Presidente e pelo Ministro empossado. 3 O Ministro empossado ser diplomado pela Presidncia do Tribunal. 4 O cargo de Ministro do Tribunal incompatvel com qualquer outro ou funo no Grande Oriente do Brasil e nos demais rgos estaduais ou ainda em Loja, devendo o indicado, antes da posse renunciar os cargos ou funes que ocupar.

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Art. 56. Os Ministros gozaro das mesmas garantias e prerrogativas dos Ministros do Superior Tribunal Eleitoral, e esto sujeitos a vedaes, impedimentos de incompatibilidade, nos termos da Constituio do Grande Oriente do Brasil e deste Regimento. Art. 57. A antiguidade do Ministro ser determinada: I - pela posse; II - pela nomeao; III - pela idade manica. Seo II Do Ministro Relator Art. 58. O Ministro Relator dividir os seus estudos e escritos, em duas partes, sendo a primeira constante do relatrio das alegaes da acusao e defesa e a segunda de voto propriamente dito, fundado em razes de direito, expresso manico, e, em sua falta ou omisso, nos princpios gerais do direito, que valero sempre como elemento subsidirio nos julgamentos do Tribunal. Captulo V Do Ministrio Pblico Art. 59. O Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas, ao qual se aplicam os princpios institucionais da verdade, da indivisibilidade e da independncia funcional e representado pela Procuradoria Geral de Contas e compe-se no mximo de 3 (trs) Procuradores nomeados pelo Gro-Mestre Geral, sendo um titular e dois suplentes, indicados pelo Grande Procurador-Geral, atendidos os requisitos estabelecidos pela Constituio e Leis em vigor. Art. 60. Os representantes do Ministrio Pblico tomam posse em sesso especial do Tribunal, podendo faz-lo perante o Presidente, em perodo de recesso ou de frias. 1 O representante do Ministrio Pblico ocupar lugar ao lado do Ministro Secretrio. 2 O representante do Ministrio Pblico, nos seus impedimentos devidamente certificados, ser substitudo por um dos suplentes. Art. 61. Compete ao representante do Ministrio Pblico: I - promover a defesa da ordem jurdica, requerendo perante o Tribunal, medidas de interesse da justia, da administrao da Ordem e do errio; II - comparecer s sesses do Plenrio;

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III - intervir, por escrito ou verbalmente, nos processos de tomada ou prestao de contas, sendo obrigatria sua audincia neste e nos contratos; IV - dizer do direito, verbalmente ou por escrito, por deliberao do Tribunal, a pedido de qualquer Ministro, a seu prprio requerimento ou por distribuio do Presidente, em todos os assuntos sujeitos a deciso do Plenrio; V - cabe o direito de sustentar seu parecer no ato do julgamento, falando antes do rgo defensor; VI - promover a instaurao de processos de tomada de contas; VII - interpor os recursos permitidos em Lei ou previstos neste Regimento e manifestar-se sobre os pedidos de levantamento de sequestro; VIII - expor, em relatrio anual, o andamento da execuo dos Acrdos e fazer a resenha das atividades especficas a cargo do Ministrio Pblico, durante o exerccio encerrado; IX - requerer as medidas previstas em Lei; X - propor ao Tribunal requisio de informaes, de acordo com a Lei. Art. 62. O representante do Ministrio Pblico baixar normas definindo as atribuies de seus suplentes e dispondo sobre a organizao e funcionamento dos servios internos da Procuradoria-Geral de Contas. Captulo VI Da Secretaria e da Auditoria Art. 63. O Tribunal ter um Ministro Secretrio e Auditores, indicados e aprovados pelo Plenrio, atendidos os requisitos estabelecidos em Lei ou Resolues. Art. 64. A estrutura orgnica da Secretaria e da Auditoria ser definida em resolues do Tribunal. Art. 65. Os rgos disporo de quadro prprio de pessoal e executaro as atribuies fixadas por lei ou estabelecidas em ato normativo especfico. 1 O Plenrio quando em sesso ter o Ministro Secretrio para secretariar os trabalhos, o qual tambm dirigir os trabalhos da Secretaria do Tribunal. 2 A Auditoria tem como finalidade dar suporte tcnico em todas as matrias fiscais, tributrias, oramentrias, econmicas, financeiras, patrimoniais e contbeis, submetidas ao Tribunal, devendo a cada processo a ser julgado, emitir parecer tcnico que servir de suporte ao relatrio do Ministro Relator, dentro de 30 (trinta) dias do recebimento da matria a ser auditada. 3 Os demais funcionrios sero nomeados pelo Presidente.

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Art. 66. A auditoria ser composta de 3 (trs) Auditores, indicados pelo Presidente, dentre Mestres Maons Regulares do quadro do Grande Oriente do Brasil, aps aprovado pelo Plenrio. Captulo VII Das Contas Art. 67. O Tribunal de Contas emitir parecer, at o ltimo dia do ms de fevereiro, sobre as contas que o Gro-Mestre Geral deve enviar anualmente Assembleia Federal Legislativa, o qual ser precedido de minucioso relatrio sobre o exerccio financeiro encerrado. Art. 68. As demonstraes financeiras que compem as contas do Gro MestreGeral sero elaboradas de conformidade com os dispositivos estabelecidos em Lei com as normas da contabilidade vigentes, observando os princpios contbeis. Art. 69. Cabe ao Ministro ReIator providenciar a apresentao do relatrio de que trata o art. 67, mesmo quando no forem apresentadas, dentro do prazo constitucional, as contas do Gro-Mestre Geral. Art. 70. O parecer de que trata o artigo anterior ser conclusivo. Art. 71. O relatrio conter informaes que auxiliem na apreciao dos reflexos da administrao financeira e oramentria federal, sobre o desenvolvimento econmico e social do Grande Oriente do Brasil. Art. 72. O Ministro que se der por impedido ou invocar impedimento ou suspeio ser o Ministro Relator no ano seguinte, caso no subsistam os motivos disso determinantes. Art. 73. O relatrio e o projeto de Parecer a que se referem os Artigos 70 e 7l sero apresentados dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento pelo Tribunal de Contas. Pargrafo nico - Esse prazo poder ser ampliado, por deliberao do Plenrio, mediante solicitao justificada do Ministro Relator. Art. 74. A sesso especial para apresentao das contas do Grande Oriente do Brasil ser realizada no mximo 48 (quarenta e oito) horas antes de expirar o prazo para remessa do Relatrio e Parecer Assembleia Federal Legislativa. Art. 75. O Relatrio e Parecer, depois de remetidos Assembleia Federal Legislativa
sero publicados para ampla divulgao, no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil.

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Art. 76. Mensalmente, o Grande Oriente do Brasil, enviar ao Tribunal, as demonstraes financeiras elaboradas no ms, acompanhadas de demonstrativos contbeis, os quais sero remetidos ao Ministro Relator. Captulo VIII Das Normas Processuais Seo I Da Instruo e Distribuio dos Processos Art. 77. Consideram-se urgentes, e nessa qualidade tero tramitao preferencial, os papis e processos referentes a: I - requisio de informaes, de cpias de documentos ou relatrio de inspees formuladas pelos rgos de controle interno; II - pedidos de informao sobre mandados de segurana ou procedimentos judiciais; III - consulta que, pela sua natureza, exija soluo; IV - denncias que revelem objetivamente ocorrncia de irregularidade grave; V - casos em que o retardamento posa representar grave prejuzo para qualquer rgo integrante do Grande Oriente do Brasil; VI - outros assuntos que, a critrio do Plenrio ou do Presidente, sejam entendidos como tal. Art. 78. Os processos devidamente instrudos pelo rgo Tcnico do Tribunal e, quando for o caso, com parecer do representante do Ministrio Pblico, sero encaminhados Presidncia, que os distribuir, de acordo com as normas estabelecidas, aos Ministros, nos termos deste Regimento Interno, para fins de complementao de Instruo, relatrio e parecer e posterior apreciao do Plenrio. Art. 79. O Ministro Relator presidir a instruo dos processos que lhe foram distribudos, determinando as medidas saneadoras que entenda necessrias e, a seu critrio, as requeridas pelo representante do Ministrio Pblico ou pela parte interessada ou proposta pelos rgos. 1 As medidas aqui previstas incluem instruo complementar e audincia do Ministrio Pblico. 2 Os rgos competentes da Secretaria promovero as diligncias indispensveis instruo dos processos, desde que no envolvam o mrito ou matria nova ainda no decidida pelo Tribunal. Art. 80. O Tribunal, quando jugar conveniente, promover a complementao ou o esclarecimento das contas em exame, realizando inspees nos rgos sob sua jurisdio.

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1 As inspees tero carter e amplitude definidos em normas prprias e sero ordinrias, especiais ou extraordinrias, segundo a sua finalidade. 2 As inspees que abrangerem despesas de carter sigiloso ficaro subordinadas a regras especiais e somente podero ser determinadas pelo Plenrio. Art. 81. Se o Ministro Relator se der por suspeito ou estiver impedido de relatar qualquer processo, este ser restitudo Presidncia, para redistribuio. Art. 82 Alm dos elementos colhidos pelo Tribunal de Contas no exerccio das suas atribuies constitucionais e legais, sero realizadas, por intermdio da Secretaria, as pesquisas necessrias obteno das informaes a que se refere o art. 80 e seus pargrafos. Art. 83. O relatrio do rgo competente do Conselho Federal da Ordem que acompanha as contas do Gro-Mestrado deve conter, no mnimo, os seguintes elementos: I - montante dos recursos aplicados na execuo de cada um dos programas includos no oramento anual; II - a execuo da programao financeira de desembolso e do comportamento em relao previso, bem como, se for o caso, as razes determinantes do dficit financeiro; III - as medidas adotadas, no campo das finanas com objetivo de assegurar a boa gesto de recursos; IV - a posio dos financiamentos contratados pelos rgos da Administrao e variaes ocorridas no exerccio; V - a posio das reservas; VI - os trabalhos desenvolvidos com relao contabilidade de custo e avaliao da produtividade dos servios, bem como os resultados alcanados. Art. 84. Na primeira sesso ordinria de cada ano, obedecido o critrio de antigidade no cargo, ser indicado, por rodzio, o Ministro Relator que elaborar o relatrio e o projeto de parecer sobre as contas anuais a serem submetidas ao Tribunal pelo Gro-Mestrado. Pargrafo nico - Se o Ministro indicado se der por impedido ou invocar suspeio, ou se ocorrer a impossibilidade do desempenho dessas funes serlhe- dado substituto, obedecendo o mesmo critrio. Art. 85. O requerimento de juntada de documento ou de diligncia ser apreciado pelo Ministro Relator. Seo II Do Julgamento e Fiscalizao

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Art. 86. O julgamento e fiscalizao pelo Tribunal, de tomada de contas e atos dos administradores e demais responsveis sujeitos jurisdio, ser feito base dos documentos que lhe devero ser presentes, conforme disposies legais ou normas do prprio Tribunal. 1 A deciso do Tribunal, que poder ser precedida de inspeo, ser comunicada ao responsvel e primeira autoridade a que ele estiver vinculado ou subordinado. 2 Qualquer Ministro poder requerer destaque de processo relacionado, para deliberao separada. Art. 87. O Tribunal julgar as prestaes de contas dos rgos jurisdicionados base dos documentos que lhe devem ser remetidos, na forma do disposto em ato normativo especfico. Art. 88. As infraes das Leis e regulamentos relativos administrao financeira sujeitaro seus autores a sanes. Art. 89. A publicao da ata da sesso, de que conste Acrdo ou deciso do Tribunal, vale como prova hbil para os fins de direito. Art. 90. Se o Tribunal se convencer de que o dbito incobrvel ou de que os custos da cobrana no sero compensados pelo ressarcimento, poder determinar o arquivamento do processo. Art. 91. Promover-se- a responsabilidade, nos termos da Legislao vigente, da autoridade administrativa que, no prazo de 15 (quinze) dias da cincia da deciso do Tribunal, ou do recebimento da documentao necessria cobrana do dbito, no tomar as providncias que lhe competem. Art. 92. Sobre os bens e valores retidos ou sonegados pelos responsveis e o alcance apurado nas contas, incidiro atualizao monetria e juros legais de mora, devido a partir da data que deveria ter sido recolhida a importncia respectiva, ou do alcance, at a data do recolhimento. Art. 93. O Tribunal baixar norma reguladora s execues dos seus julgados, definindo a participao, nessa atividade, do representante do Ministrio Pblico e da Secretaria. Seo III Dos Recursos

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Art. 94. Em todas as etapas do processo de julgamento de contas ser assegurada ao responsvel ou interessado da prestao ou tomada de contas, ampla defesa. 1 Das decises do Tribunal de Contas, proferidas em processos de tomada ou prestao de contas, cabe recursos, dentro de 30 (trinta) dias da cincia ou da publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil, de: I - reconsiderao; II - embargos de declarao e, III - reviso. 2 No se concedero recursos interpostos fora do prazo, salvo em razo da supervenincia de fatos novos. Art. 95. As contas podero ser revistas pelo Plenrio, a pedido do Ministrio Pblico, do responsvel ou dos interessados, dentro do prazo de 5 (cinco) dias da deciso definitiva sobre a regularidade, desde que haja um dos seguintes fundamentos: I - erro de clculo nas contas; II - falsidade de documento em que se tenha baseado a deciso; III - supervenincia de novos documentos com eficcia sobre a prova produzida. Art. 96. Cabem embargos de declarao nos casos de: I - obscuridade, dvida ou contradio de Acrdo ou deciso; II - omisso de ponto sobre o qual devia pronunciar-se o Tribunal de Contas. Art. 97. Os embargos de declarao sero opostos, por escrito, para o rgo julgador, dentro de 10 (dez) dias da cincia ou da publicao, em rgo oficial, do Acrdo ou deciso, mediante petio dirigida ao Ministro Relator, na qual ser indicado o ponto obscuro, duvidoso, contraditrio ou omisso. 1 - O Ministro Relator incluir os embargos na pauta da primeira sesso seguinte. 2 - Os embargos suspendem o prazo para a interposio de outros recursos. Art. 98. Os recursos de qualquer natureza devero ser distribudos a Ministro Relator que no tenha funcionado, nesta qualidade, no processo respectivo. Seo IV Dos Prazos Art. 99. Os prazos contar-se-o dia-a-dia a partir de: I - publicao em rgo oficial, do ato, despacho, deciso, acrdo ou edital; II - entrada de documento e processos em qualquer rgo do Tribunal;

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III - cincia expressa do interessado ou do representante do Ministrio Pblico; IV - citao ou notificao. Art. 100. As retificaes ou acrscimos em publicaes e a renovao, citao ou notificao importam em devolver o prazo aos interessados. Art. 101. Na contagem dos prazos, salvo disposio legal ou em contrrio, excluir-se- o dia do incio e incluir-se- o do vencimento; se este recair em dia em que no houver expediente, ser prorrogado at o primeiro dia til imediato. Art. 102. O ato que ordenar diligncia assinar prazo razovel para o seu cumprimento, findo o qual a matria poder ser apreciada, inclusive para a imposio de sanes legais. Pargrafo nico - Se o ato for omisso a respeito, ser de 30 (trinta) dias o prazo para cumprimento de diligncia, salvo se existir disposies especiais para o caso. Captulo IX Das Consultas Art. 103. O Plenrio decidir sobre consultas que forem formuladas ao Tribunal quanto a dvida suscitada na aplicao de dispositivos legais e regulamentares concernentes matria de sua competncia. 1 As consultas devem conter a indicao precisa do seu objeto e, sempre que possvel, serem formuladas articuladamente e instrudas com parecer do rgo de assistncia tcnica ou jurdica da autoridade consultante. 2 Ser ouvido o representante do Ministrio Pblico se a consulta envolver apreciao prevista no art. 62 deste Regimento Interno.

Captulo X Da Smula da Jurisprudncia Art. 104. A Smula da Jurisprudncia constituir-se- de princpios ou enunciados, resumindo teses, solues e precedentes, adotados reiteradamente pelo Tribunal de Contas, ao deliberar em Plenrio sobre assuntos ou matrias de sua jurisdio e competncia. Art. 105. Na organizao gradativa da Smula ser adotada uma numerao de referncia para os Enunciados, aos quais seguir-se- meno dos dispositivos legais e dos julgados em que se fundamentam.

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Art. 106. Ser includo, revisto, cancelado ou restabelecido, na Smula, qualquer Enunciado, mediante proposta do Presidente, do Ministro ou do representante do Ministrio Pblico e aprovao do Plenrio por maioria absoluta dos presentes. Pargrafo nico - Ficaro vagos, com nota de cancelamento, os nmeros dos Enunciados que o Tribunal revogar, conservando, nos que foram apenas modificados, o mesmo nmero, com a ressalva correspondente. Art. 107. A Smula e suas alteraes sero publicadas no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 108. A citao da Smula ser feita pelo nmero correspondente ao seu Enunciado e dispensar, perante o Tribunal de Contas, a indicao de julgado do mesmo sentido. Captulo XI Das Disposies Gerais e Transitrias Art. 109. Este Regimento Interno somente poder ser modificado ou alterado, por proposta da Presidncia, de Ministro ou do Plenrio, que o aprovar por maioria absoluta. Pargrafo nico - A proposta apontar expressamente os dispositivos que devem ser modificados, suprimidos ou acrescidos. Art. 110. Lida a proposta de emenda ao Regimento Interno, em sesso ordinria, permanecer em mesa durante 3 (trs) sesses ordinrias consecutivas, para receber sugestes. Art. 111. Vencido o prazo do artigo anterior, o Presidente por em discusso e votao a preliminar da convenincia e oportunidade da emenda regimental. Pargrafo nico - Admitida a preliminar, por-se- em discusso e votao, na sesso subsequente, o mrito das emendas e sugestes apresentadas. Art. 112. Os dispositivos do Regimento Interno que forem modificados conservaro sua numerao. 1 Em caso de suspenso, esta ser indicada com a palavra "suprimido". 2 A alterao que versar sobre matria nova ou no se enquadrar em qualquer dos artigos, figurar em dispositivos conexos at publicao do Regimento Interno, devidamente remunerado, na ntegra no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Art. 113. O Tribunal de Contas ter, obrigatoriamente, as seguintes publicaes: I - Atas das sesses do Plenrio;

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II - Resolues; III - Smulas da Jurisprudncia; IV - Regimento Interno. Pargrafo nico - No comeo de cada ano, desde que tenha havido reforma regimental, ser publicado, na ntegra, o Regimento Interno. Art. 114 - Aplicam-se, no que couber, aos Conselhos de Contas dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, as disposies contidas neste Regimento Interno. Art. 115 - Este Regimento Interno entrar em vigor na data de sua publicao no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil. Sala das Sesses do Tribunal de Contas do Grande Oriente do Brasil, Braslia (DF), 5 de dezembro de 1998.

(*) Textos legais reproduzidos pelo Irmo JOS ROBSON GOUVEIA FREIRE, M I e Deputado/S A F L pela A R L S F e Progresso n 2956 (Or de Alagoa Nova-PB).

Todo contedo acima, acha-se vazado em consonncia com a nova ortografia, exceo feita para a denominao da Loja UNIO E TRANQILIDADE (Art. 6, 4 da Constituio do GOB)

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