Neurofibromatose Do Tipo 1
Neurofibromatose Do Tipo 1
Neurofibromatose Do Tipo 1
do tipo 1
Teoria 4
Epidemiologia 4
Etiologia 4
Fisiopatologia 4
Classificação 4
Caso clínico 5
Diagnóstico 6
Abordagem 6
História e exame físico 12
Fatores de risco 17
Investigações 18
Diagnósticos diferenciais 20
Critérios 21
Rastreamento 22
Tratamento 23
Abordagem 23
Visão geral do algoritmo de tratamento 31
Algoritmo de tratamento 35
Novidades 49
Prevenção primária 50
Prevenção secundária 50
Discussões com os pacientes 50
Acompanhamento 51
Monitoramento 51
Complicações 52
Prognóstico 52
Diretrizes 53
Diretrizes diagnósticas 53
Diretrizes de tratamento 53
Recursos online 55
Referências 56
Imagens 63
Aviso legal 68
Neurofibromatose do tipo 1 Visão geral
Resumo
A neurofibromatose do tipo 1 (NF1) é um distúrbio genético autossômico dominante definida pelas
características de manchas café-com-leite, múltiplos neurofibromas e nódulos de Lisch na íris.
Visão geral
O diagnóstico é feito clinicamente; são recomendados testes moleculares baseados em RNA da mutação de
NF1 para confirmar o diagnóstico.
Múltiplos sistema de órgãos estão envolvidos: pele, sistema nervoso central (SNC), nervos periféricos,
olhos, ossos, trato gastrointestinal, sistemas vascular e endócrino.
Definição
A neurofibromatose do tipo 1 (NF1) é um distúrbio genético autossômico dominante definida pelas
características de manchas café-com-leite, múltiplos neurofibromas e nódulos de Lisch na íris. Estão quase
sempre presentes outras manifestações, incluindo as que envolvem pele, sistema nervoso central, nervos
periféricos, ossos, trato gastrointestinal, vasculatura e sistema endócrino. As manifestações adicionais mais
comuns são as dificuldades de aprendizagem; gliomas da via óptica; neurofibromas plexiformes difusos,
às vezes maciços; escoliose distrófica; displasia da asa do esfenoide; hipertensão renovascular e tumores
malignos da bainha dos nervos periféricos.[1]
Epidemiologia
Para todas as populações estudadas, a frequência global da neurofibromatose do tipo 1 (NF1) é
de aproximadamente 1 em 2500-3000, com um terço de todos os casos e metade dos novos casos
Teoria
apresentados representando novas mutações e os demais sendo herdados de um genitor afetado.[5] [6] A
taxa de mutação é de aproximadamente 1 em 8,000-10,000 por alelo, ou 1 em 4000-5000 nascidos vivos.[7]
[8] Parece haver uma uniformidade global geral de achados clínicos para os países estudados (América do
Norte, Europa, Israel, Japão, África do Sul), sem tendências étnicas ou geográficas claras.[1]
Etiologia
A etiologia da neurofibromatose do tipo 1 (NF1) é uma mutação envolvendo o gene NF1, causando sua
ruptura funcional ou sua perda. Variantes patogênicas envolvendo esse locus são comuns nos seres
humanos (1 em 10,000).[7] O gene NF1 é muito grande e é um alvo importante para todos os tipos de
mutação genética, tanto nos óvulos quanto no esperma, para causar a doença hereditária, e nas células
somáticas, para causar tumor e outras características. A herança da NF1 é autossômica dominante, mas os
tumores são causados pela perda de ambas as cópias funcionais. Tem sido difícil estabelecer ligações entre
o fenótipo clínico, mas grandes deleções do gene causam um fenótipo grave e as mudanças que afetam um
único aminoácido causam um fenótipo mais leve.[4] As mutações na primeira parte do gene foram ligadas a
um aumento do risco de glioma da via óptica.[9]
Fisiopatologia
A consequência das mutações é a redução do produto gênico da neurofibromina da NF1, que resulta
na ruptura de múltiplas vias de sinalização mediadas pelo oncogene Ras nas células de Schwann,
glia, melanócitos, mastócitos, células vasculares (endoteliais e musculares lisas), osteócitos, células
cromafins, células do estroma gastrointestinal e, provavelmente, outros tipos de células. Essas rupturas
causam displasias e neoplasias específicas desses tecidos, cujo efeito final é o quadro clínico da NF1.
Muitos tipos de células envolvidos (por exemplo, células de Schwann, melanócitos, células cromafins,
osteócitos cefálicos) são derivados da crista neural; por esse motivo, a NF1 era anteriormente denominada
neurocristopatia. A perda de heterozigosidade (isto é, perda de células somáticas do alelo normal da NF1)
ocorre em algumas lesões benignas, incluindo alguns neurofibromas (ou partes deles), manchas café-com-
leite e pelo menos duas neoplasias malignas associadas: tumor maligno da bainha dos nervos periféricos e
leucemia mielogênica crônica juvenil.
Classificação
Neurofibromatose (declaração da conferência para desenvolvimento
de consenso do National Institutes of Health [NIH])[2] [3]
A NF1 é distinta da neurofibromatose do tipo 2 (NF2), sendo essa última caracterizada por schwannomas
vestibulares bilaterais (neuromas acústicos), meningiomas do sistema nervoso central (SNC), catarata
subcapsular, retinopatia pigmentar e schwannomas cutâneos. Os loci de genes para a NF1 e a NF2 estão
nos braços longos do cromossomo 17 e do cromossomo 22, respectivamente.
Caso clínico
Caso clínico #1
Teoria
Um lactente do sexo masculino apresenta várias manchas café-com-leite em sua consulta pediátrica
de acompanhamento rotineiro aos 6 meses. O médico suspeita de neurofibromatose do tipo 1 (NF1) e
encaminha o paciente a um dermatologista, que concorda com o diagnóstico provisório e o encaminha
à clínica universitária especializada em neurofibromatose (NF) mais próxima. Na clínica, o exame físico
geral não revela nada digno de nota e o exame oftalmológico é normal. Como é padrão para essa clínica
de NF específica, uma ressonância nuclear magnética (RNM) de crânio para rastreamento é realizada,
revelando um glioma na via óptica envolvendo o nervo óptico direito proximal e o quiasma óptico, além
de múltiplos sinais ponderados em T2 hiperintensos na substância branca periventricular, no globo pálido
e no cerebelo. Dada a história familiar negativa em outros aspectos e a falta de achados de NF1 no
exame físico de ambos os genitores, a família é informada de que uma nova mutação da NF1 é provável.
O glioma da via óptica será acompanhado por exames oftalmológicos e de neuroimagem.
Caso clínico #2
Uma mulher de 26 anos de idade apresenta-se com múltiplas lesões cutâneas sésseis carnudas. Ela
tem várias manchas café-com-leite desde a primeira infância, mas as ignorou porque foram consideradas
sinais de nascença. Os nódulos cutâneos tronculares que a fizeram apresentar-se começaram a
aparecer (ou tornaram-se proeminentes) no início do segundo trimestre de sua gestação recente,
em cujo final ela deu à luz uma bebê do sexo feminino com várias marcas de nascença marrons
claras. O exame físico da mulher mostra manchas café-com-leite, sardas axilares bilaterais e múltiplos
neurofibromas cutâneos no tronco e nos membros proximais. Ela não tem anormalidades neurológicas.
Um exame oftalmológico com lâmpada de fenda revela vários nódulos de Lisch na íris, bilateralmente. O
diagnóstico de NF1 é fundamentado com base no exame clínico. O aconselhamento genético esclarece
o risco de recorrência de 50% da NF1 e, respeitando o desejo da paciente de ter filhos sem NF1,
uma amostra de sangue é colhida para um diagnóstico molecular, prevendo utilizar os dados para o
diagnóstico pré-natal, ou o diagnóstico de pré-implantação e implantação seletiva de concepções sem
NF1.
Outras apresentações
Por um lado, um paciente pode apresentar-se com ≥1 lesão característica de NF1 (isto é, mancha café-
com-leite, neurofibroma, nódulo de Lisch na íris) confinada a uma parte limitada do corpo, sendo a
explicação, em última análise, o mosaicismo somático (pós-zigótico). Uma vez que as gônadas podem
estar envolvidas no mosaicismo, esse diagnóstico pode implicar um risco significativo de NF1 manifesta
entre os descendentes. Por outro lado, foi demonstrado que pelo menos uma forma alélica da NF1 não
tem os neurofibromas cutâneos típicos definitivos da NF1, e é provável que os pacientes com NF1 e
com deleção do gene inteiro tenham problemas cognitivos mais profundos e o início de neurofibromas
cutâneos e subcutâneos na primeira infância.[4]
Abordagem
A neurofibromatose do tipo 1 (NF1) é uma doença progressiva que tem uma grande variedade de
apresentações, variando por idade, estágio da doença e variabilidade dentro do distúrbio.[11] A
heterogeneidade clínica e genética é cada vez mais uma preocupação ao diagnosticar apresentações
aparentemente leves, regionalmente localizadas ou atípicas em outros aspectos.
Idade
A NF1 se torna mais óbvia e grave com a idade, principalmente como função do aumento no número e/
ou tamanho dos neurofibromas. Uma criança com manifestação mínima não exclui uma evolução final
grave da doença. Outros problemas graves relacionados à idade incluem escoliose distrófica e suas
complicações, feocromocitoma e tumores malignos da bainha dos nervos periféricos (TMBNPs).
• Características: o primeiro estágio envolve os aspectos do distúrbio que são mais imediatamente
relacionados à mutação genética propriamente dita, como manchas café-com-leite, neurofibromas
e displasia vertebral.
• Consequências: o segundo estágio envolve os aspectos do distúrbio que são decorrentes da
evolução de cada característica. Por exemplo, a escoliose distrófica é mais bem compreendida
como uma consequência da displasia vertebral.
• Complicações: o terceiro estágio envolve os aspectos do distúrbio que são decorrentes da
evolução de cada consequência. Por exemplo, a escoliose distrófica pode causar a compressão da
medula espinhal e o comprometimento neurológico concomitante.
Em termos de opções de tratamento e objetivos e expectativas futuras, as distinções entre
características, consequências e complicações são críticas.
Envolvimento da pele, olhos, sistema nervoso e esqueleto deve ser óbvio na apresentação. É necessária
atenção imediata para dor, deficits neurológicos, massa de crescimento rápido e deficit neurológico motor
ou sensitivo localizados.
• Pele:
Diagnóstico
Diagnóstico
• Olhos:
• Comprometimento visual
• Nódulos de Lisch
• Sistema nervoso:
Diagnóstico
• Pectus excavatum/carinatum
• Geno valgo/varo.
Exames
O diagnóstico da NF1 é geralmente feito clinicamente, embora neuroimagens (tomografia
computadorizada [TC], ressonância nuclear magnética [RNM], tomografia por emissão de pósitrons
[PET]) possam ser útieis para identificar tumores intracranianos ou paraespinhais. Biópsias de manchas
café-com-leite são inadequadas, a menos que sejam para realizar testes de diagnóstico para mosaico.
As biópsias de neurofibromas com a finalidade de confirmar o diagnóstico da NF1 são raramente
necessárias. As biópsias de neurofibromas grandes para identificar um TMBNP associado ou neoplasia
semelhante podem ser apropriadas, dependendo da apresentação.
Diagnóstico
Diagnóstico
periféricos (TMBNP) como outros neurofibromas plexiformes difusos.
• Neurofibromas plexiformes subcutâneos e nodulares podem ser facilmente visíveis e palpáveis nos
triângulos anterior e posterior do pescoço (bem como nas fossas supraclaviculares).
• Os nervos periféricos - principalmente seus elementos sensoriais e autonômicos - são alvos primários
da mutação da NF1, desde suas origens nos gânglios da raiz dorsal até os nervos intermediários e
pequenos nos membros distais.
• A palpação do pescoço, plexos braquiais, virilha, canal de Hunter e fossas poplíteas pode ser
particularmente reveladora.
• Esses tumores têm a textura de uma borracha escolar dura e são sensíveis à palpação.
Fatores de risco
Fortes
genitor com neurofibromatose do tipo 1 (NF1)
Diagnóstico
• A NF1 é um distúrbio genético autossômico dominante com penetrância de praticamente 100%.
Existe um risco de 50% para cada gestação se um dos genitores tiver NF1.
Investigações
Primeiro exame a ser solicitado
Exame Resultado
ressonância nuclear magnética (RNM) e/ou tomografias podem demonstrar
computadorizadas (TCs) achados compatíveis
com gliomas da via
• Define a presença, natureza e/ou extensão da(s) lesão(ões).
óptica, outros tumores
Também pode mostrar sinais de crescimento tumoral.
• Esses testes são indicados sempre que houver suspeita de presença cerebrais, hidrocefalia,
neurofibromas
de gliomas da via óptica, outros tumores cerebrais, hidrocefalia,
paraespinhais ou
neurofibromas paraespinhais ou tumores malignos da bainha dos
nervos periféricos (TMBNPs), seja ao diagnóstico ou após o mesmo. TMBNPs
• A técnica preferencial de imagem depende das indicações e do tipo
de lesão que está sendo procurado.
tomografia por emissão de pósitrons (PET) pode demonstrar
achados compatíveis
• Define a presença, natureza e/ou extensão da(s) lesão(ões).
com gliomas da via
Também pode mostrar sinais de crescimento tumoral.
óptica, outros tumores
• A imagem com PET, RNM e/ou TC é indicada sempre que a
presença de gliomas da via óptica, outros tumores cerebrais, cerebrais, hidrocefalia,
neurofibromas
hidrocefalia, neurofibromas paraespinhais ou TMBNPs for suspeita,
paraespinhais ou
seja no diagnóstico ou após o mesmo.
TMBNPs
• A PET pode ser particularmente útil para distinguir os TMBNPs
dos neurofibromas benignos.[21] Resultados anormais dos exames
podem sugerir a cirurgia como uma abordagem de tratamento. Os
resultados normais em uma PET não excluem o comportamento de
tumor maligno. A importância dos resultados normais quando um
glioma da via óptica está sendo procurado depende da idade do
paciente e das indicações para a realização do estudo.
biópsia características
histológicas de um
• Pode ajudar a definir a presença, natureza e/ou extensão da(s)
neurofibroma ou TMBNP
lesão(ões), como neurofibroma, tumores malignos da bainha dos
Diagnóstico
Exame Resultado
• A identificação da mutação NF1 confirmará o diagnóstico
de NF1 (embora não exclua a presença de outros distúrbios
concomitantes).[22] Se o objetivo do teste for confirmar o diagnóstico
clínico, o resultado negativo não excluirá necessariamente a
NF1. A detecção pode ser tão alta quanto 95%, mas isso não se
aplica a todas as instituições de teste. Esses testes são indicados
sempre que houver suspeita da presença de tais achados, seja no
diagnóstico ou após o mesmo.
• O encaminhamento para uma clínica especializada em
neurofibromatose (NF) é justificado com resultados positivos,
negativos ou ambíguos. Saber os detalhes da mutação NF1 em um
adulto com NF1 permite seu uso no diagnóstico pré-natal ou em
protocolos de diagnóstico pré-implantação.
Diagnóstico
Diagnósticos diferenciais
de manchas café-com-
leite, sardas axilares,
macrocefalia, dismorfismo
facial e talvez dificuldades
de aprendizagem.[27]
Critérios
Neurofibromatose (declaração da conferência para desenvolvimento
de consenso do National Institutes of Health [NIH])[2] [3] [14]
Os critérios inclusivos do NIH são cumpridos se ≥2 dos seguintes estiverem presentes:
Diagnóstico
• Sardas nas regiões axilar ou inguinal
• Glioma da via óptica
• ≥2 nódulos de Lisch (hamartomas da íris) identificados por exame com lâmpada de fenda ou
≥2 anormalidades da coroide - definidas como nódulos brilhantes e irregulares visualizados na
tomografia de coerência óptica (TCO)/exame de imagem com quase-infravermelho reflectante
• Uma lesão óssea distinta como a displasia da asa do esfenoide (que não é um critério separado
em caso de neurofibroma plexiforme orbital ipsilateral) ou arqueamento anterolateral da tíbia; ou
pseudoartrose de um osso longo
• Uma variante de NF1 heterozigótica patogênica em 100% das células do tecido não afetado
Se houver presença apenas de manchas café com leite e sardas, é provável que o diagnóstico seja de NF1,
mas, excepcionalmente, a pessoa pode receber outros diagnósticos, como síndrome de Legius. Pelo menos
um dos dois achados pigmentários (manchas café com leite ou sardas) deve ser bilateral.
A verdadeira gravidade pode ser determinada apenas com o uso da neuroimagem, embora muitos médicos
especializados em NF1 indicam ficar satisfeitos com apenas uma avaliação clínica especializada, que inclui
oftalmoscopia de lâmpada de fenda e exames do campo visual.[32] Pacientes com deleção total do gene
NF1 podem manifestar doença mais grave que pacientes com outros tipos de mutações.
Rastreamento
Distúrbio
O rastreamento para a presença de neurofibromatose do tipo 1 (NF1) é viável apenas pelo exame da pele
(por médicos treinados) das crianças antes da matrícula escolar.[34] A razão desse rastreamento se baseia
na capacidade de intervir positivamente em crianças com disfunção cognitiva associada à NF1 e problemas
de desempenho escolar. O impacto preciso ainda deve ser determinado.
O rastreamento de base populacional não é estabelecido por lei ou por uma política oficial, mas a atenção
ao diagnóstico de NF1 seria prudente para todos os médicos que examinam crianças antes da matrícula
escolar.
Características
O rastreamento para a presença de características ocultas da NF1 permanece controverso, com uma
atenção especial aos gliomas da via óptica.[32] Muitas clínicas especializadas em neurofibromatose
(NF) realizam rastreamentos dos gliomas da via óptica pré-sintomáticos usando a neuroimagem. Os
testes de quociente de inteligência/psicológicos de pacientes em idade escolar com NF1 são geralmente
recomendados, embora não existam diretrizes formais nesse sentido.[1] As recomendações sugerem
considerar uma RNM basal de corpo inteiro na transição da infância para avaliar a carga tumoral.[13] O
aumento do risco de câncer de mama e o prognóstico desfavorável sugerem agora que as mulheres com
NF1 devem ter a possibilidade de passar por um rastreamento mamário precoce, com mamografia ou RNM,
a partir dos 30 a 35 anos de idade.[35] [36]
Diagnóstico
Abordagem
Não há tratamento para a neurofibromatose do tipo 1 (NF1) propriamente dita. O tratamento depende da
idade do paciente e da presença, natureza e gravidade das manifestações da doença, que devem ser
distinguidas em termos de serem características, consequências ou complicações. O foco do tratamento,
além do apoio geral e do aconselhamento genético, é limitado essencialmente a cirurgias. A presença ou o
desenvolvimento de doenças coincidentes com a NF1 sempre devem ser considerados.
Feocromocitoma
• A hipertensão sustentada - e particularmente a hipertensão maligna - e outras indicações de um
estado hiperadrenérgico justificam a remoção cirúrgica emergencial desses tumores cromafins;
sintomas menos graves também justificam cirurgias urgentes.
Tratamento
Cefaleia
• As cefaleias estão entre os sintomas mais comuns dos pacientes com NF1. Para a grande maioria,
elas são simplesmente coincidentes com a NF1, mas o início súbito de uma cefaleia grave justifica
a consideração de hidrocefalia, glioma intracraniano, enxaqueca ou outro comprometimento
cerebrovascular. Os médicos devem estar cientes da história de cefaleias do paciente.
Tratamento
• Para gliomas progressivos em adultos e gliomas agressivos de baixo grau atípicos em crianças,
o diagnóstico molecular, além de NF1, é necessário para a caracterização completa do tumor.
Os testes ATRX, CDKN2A e TP53 devem ser realizados. Para crianças, também podem ser
considerados testes para FGFR1 e PIK3CA.[40]
Olho
• Na primeira década, e talvez além, os pacientes devem ser monitorados quanto ao
comprometimento visual (isto é, em virtude de um glioma óptico) e ao sinal diagnóstico revelador
dos nódulos de Lisch na íris. Os nódulos de Lisch na íris são assintomáticos e não requerem
tratamento.
• Choro e/ou irritabilidade inexplicáveis em um neonato devem causar preocupação sobre o
glaucoma congênito, que é tratável com goniotomia ou trabeculotomia. A terapia medicamentosa
pode ser usada para reduzir a pressão intraocular antes e/ou após a cirurgia.
• Neurofibromas periorbitais causando ptose da pálpebra superior ou inferior provavelmente exigirão
cirurgia para remover a(s) lesão(ões) associadas(s).
Tratamento
Oral
• Neurofibromas orofaríngeos sintomáticos podem exigir cirurgia para remoção ou citorredução.
• Pacientes com NF1 parecem estar em risco mais alto de cárie dentária. O tratamento com
acompanhamento agressivo, higiene rigorosa e restauração deve ser fornecido, conforme
determinado pelo especialista dental.
Esquelético
• Os lactentes devem ser avaliados cuidadosamente quanto às deformidades de ossos longos,
principalmente a pseudoartrose tibial. Nos primeiros 5 anos, a observação estrita é necessária
para identificar a displasia vertebral inicial e a escoliose distrófica, bem como a displasia da asa do
esfenoide. A cirurgia corretiva pode ser necessária.
• As deformidade de pectus e geno varo/valgo requerem intervenção cirúrgica apenas
ocasionalmente. Quando o nível de gravidade justifica a consideração do tratamento, a cirurgia
pode ser a abordagem preferida, com uma calendarização no final da primeira década ou na
segunda década para o geno valgo/varo. A órtese é o tratamento primário para geno valgo/varo,
tornozelo valgo e pés planos.
Vascular
Tratamento
• A hipertensão deve ser examinada em cada visita clínica em todas as faixas etárias, considerando
uma origem renovascular ou do feocromocitoma relacionada à NF1. Dependendo da patogênese,
o tratamento farmacológico e a cirurgia podem ser justificados, conforme recomendado pelos
Gastrointestinal
• A observação de constipação/obstipação em crianças e de sangramento pelo reto em crianças
mais velhas e adultos é apropriada. Quando a constipação/obstipação for decorrente de
hiperganglionose colônica, a cirurgia pode ser justificada. Afora isso, o óleo mineral por via oral
estritamente supervisionado pode ser útil.
• Os tumores estromais podem causar dor abdominal grave e/ou recorrente e/ou sangramento
gastrointestinal. Isto deve levar à consideração da necessidade de tratamento cirúrgico.
• O imatinibe, um inibidor de tirosina quinase, é útil no tratamento de tumores que não podem ser
cirurgicamente removidos ou que tenham se disseminado, embora o uso do imatinibe para o tumor
estromal gastrointestinal (TEGI) na NF1 não seja tão eficaz quanto no TEGI esporádico.[41] [42]
Está aprovado para o tratamento do TEGI positivo para KIT (CD117).
Hematopoético
• A leucemia mielogênica crônica juvenil é uma manifestação rara, mas relacionada, da NF1 e
deve ser considerada em qualquer criança que desenvolva os sinais e sintomas sugestivos de
leucemia. A quimioterapia agressiva e o transplante de medula óssea têm sido decepcionantes
para melhorar o desfecho.
Psicológica
• Os problemas em lidar com a NF1 e a vida em geral são aspectos importantes desse distúrbio,
principalmente para as crianças em idade escolar. O aconselhamento profissional e a terapia, bem
como várias formas de grupos de autoajuda, parecem salutares.
Reprodutivo
• O monitoramento estrito dos neurofibromas durante a gestação – de preferência por um
obstetra familiarizado com a neurofibromatose do tipo 1 (NF1) – é apropriado. Todos os tipos
de neurofibromas geralmente aumentam durante a gestação e os neurofibromas plexiformes
difusos da pelve e do espaço retroperitoneal podem comprometer o parto e os últimos estágios da
gestação.
• O aconselhamento genético deve ser prospectivo e as técnicas de diagnóstico pré-natal e pré-
implantação devem ser disponibilizadas conforme os desejos da paciente e da família.
Tratamento
Aguda ( Resumo )
feocromocitoma
Tratamento
Contínua ( Resumo )
neurofibromas: não-cutâneos
cutânea
1a. vigilância
cefaleia
sistema nervoso
adjunta cirurgia
Contínua ( Resumo )
compressão da medula 1a. cirurgia
espinhal com sintomas
ou perdas funcionais
remediáveis
adjunta cirurgia
olho
oral
adjunta restauração
esquelético
adjunta cirurgia
adjunta órteses
2a. cirurgia
adjunta cirurgia
2a. cirurgia
Contínua ( Resumo )
tornozelo valgo e pés 1a. órtese
planos
vascular
2a. cirurgia
gastrointestinal
2a. cirurgia
hematopoiético
psicológico
relacionado à gestação
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos,
formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os
grupos de pacientes: consulte o aviso legal
Aguda
feocromocitoma
Contínua
neurofibromas: não-cutâneos
Contínua
haver comprometimento cosmético grave,
principalmente se localizado na região da
cabeça e do pescoço. Além das considerações
estéticas e cosméticas, alguns pacientes
podem ter interações sociais reduzidas ou
comprometidas de outra forma.
Tratamento
Contínua
1a. vigilância
Contínua
» Todos os tipos de neurofibromas
geralmente aumentam durante a gestação. O
monitoramento estrito – de preferência por um
obstetra familiarizado com a neurofibromatose
do tipo 1 (NF1) – é apropriado.
adjunta remoção cirúrgica
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
» O tratamento de rotina envolve a remoção
cirúrgica de um pequeno número de
neurofibromas no ambiente ambulatorial.
Contínua
coincidentes, mas o monitoramento das
mudanças na história das cefaleias é um
aspecto muito importante no cuidado dos
pacientes portadores de NF1.
sistema nervoso
Contínua
» Respeitando as influências confundidoras
da idade avançada (sétima década e
além) e a presença de doença vascular
aterosclerótica disseminada, um paciente com
comprometimento cerebrovascular associado
à NF1 deve ser, pelo menos hipoteticamente,
considerado portador de uma manifestação
cerebrovascular da doença.
Contínua
» O encaminhamento à neurologia deve
ser feito para a avaliação e o esquema
de anticonvulsivantes. A avaliação quase
certamente incluirá a neuroimagem,
independentemente de já ter ou não sido feita.
compressão da medula 1a. cirurgia
espinhal com sintomas
ou perdas funcionais » A RNM e a avaliação neurológica/
remediáveis neurocirúrgica devem ser fornecidas
na presença de escoliose distrófica ou
neurofibromas plexiformes nodulares
paraespinhais ou um neurofibroma plexiforme
difuso que se estenda até ou além da linha
média.
Contínua
glaucoma congênito 1a. goniotomia ou trabeculotomia
monitoramento.
adjunta cirurgia
Tratamento recomendado para ALGUNS
pacientes no grupo de pacientes selecionado
Contínua
» O desenvolvimento de proptose ocular, que
pode ser pulsátil, pode justificar a cirurgia
urgente para corrigir a hérnia do lobo frontal
para a órbita.
Contínua
» Uma vez que a deformidade angular
grave da coluna seja identificada, a cirurgia
corretiva, incluindo a fixação interna, deve ser
considerada.
clínica.
Contínua
medicamentos anti-hipertensivos tenham uma
função intermediária e/ou em longo prazo.
2a. cirurgia
» imatinibe
Opções secundárias
» sunitinibe
Contínua
» O sunitinibe, um inibidor de tirosina quinase
multidirecionado, pode ser considerado se
houver evolução da doença ou intolerância a
imatinibe.[41] [43]
Opções secundárias
» sunitinibe
Contínua
com NF1 que desenvolva os sinais e sintomas
sugestivos de leucemia.
Novidades
Inibidores de proteína quinase ativada por mitógenos (MEK) para o
tratamento de neurofibromas plexiformes
O uso de inibidores MEK para grandes tumores plexiformes sintomáticos na infância é promissor.[49]
Um estudo de escalonamento da dose de fase I avaliou 24 crianças com idades entre 3 e 18 anos
com neurofibromatose do tipo 1 (NF1) inoperável e neurofibromas plexiformes.[50] O tratamento com o
selumetinib inibidor MEK demonstrou uma resposta dose-dependente parcial (≥ 20% redução no volume
por ao menos 4 semanas) em 71% dos pacientes mantidos em uma média de 23 ciclos de tratamento.[50]
Nenhum paciente apresentou progressão da doença (≥ 20% de aumento no volume) e um paciente
descontinuou o tratamento devido a eventos adversos.[50] A Food and Drug Administration dos EUA e a
European Medicines Agency concederam aprovação para o selumetinibe para o tratamento da NF1 em
crianças ≥2 anos de idade (nos EUA) ou ≥3 anos de idade (na Europa) com neurofibromas plexiformes
sintomáticos e inoperáveis.[51] O mirdametinibe é um inibidor da MEK de moléculas pequenas oral
experimental que recebeu o estatuto de medicamento órfão pela FDA para pacientes com neurofibromas
plexiformes associados a NF1. Um ensaio clínico de fase 2 avaliou o mirdametinibe em 19 pacientes com
NF1 e um neurofibroma plexiforme progressivo ou que causava morbidade significativa. No total, 19 (42%)
dos pacientes alcançaram >20% de redução no volume do tumor em 48 semanas, e 10 (53%) apresentaram
doença estável.[52]
NFX-179 tópico
Uma formulação em gel tópica experimental de NFX-179, outro inibidor da MEK, recebeu o status de
medicamento órfão pela FDA para o tratamento da NF1 cutânea. Um estudo de fase 2a randomizado,
duplo cego, controlado por veículo e de grupos paralelos realizado com adultos com NF1 e neurofibromas
cutâneos (NFc) foi concluído em abril de 2021.[53] Nenhum evento adversos decorrente do tratamento foi
relatado, e um estudo de dose-resposta de fase 2 está em andamento para determinar a segurança e a
eficácia de duas concentrações de gel de NFX-179 em pacientes com NFc.[54]
Regorafenib
O regorafenib, um inibidor de várias proteínas quinases, foi aprovado em alguns países (por exemplo, os
EUA) para tratar pacientes com tumores estromais gastrointestinais (TEGIs) avançados que não podem
ser removidos cirurgicamente e que não apresentam mais resposta clínica ao imatinibe e ao sunitinibe. A
aprovação foi baseada nos resultados de um ensaio duplo-cego, controlado por placebo de pacientes com
Tratamento
TEGIs metastáticos ou irressecáveis que tiveram falha prévia no tratamento com imatinibe ou sunitinibe.[55]
Estatinas
Desde 2005, quando foi descoberto que a lovastatina reverte os deficits de aprendizagem e atenção em
um modelo com camundongos com NF1, as estatinas têm sido propostas como uma potencial opção
Prevenção primária
A única consideração para a prevenção é evitar a transmissão da neurofibromatose do tipo 1 (NF1) por um
progenitor afetado. O aconselhamento genético dá acesso às quatro abordagens disponíveis para essa
prevenção:
• Evitar concepção
• Inseminação artificial por um doador para um homem afetado ou uso de um óvulo doado para uma
mulher afetada
• Diagnóstico pré-implantação com a implantação seletiva de concepções sem mutação
• Diagnóstico pré-natal com término da gestação se o feto for afetado pela NF1.
Prevenção secundária
É necessária uma forte relação de trabalho com o médico da unidade básica de saúde e o médico da clínica
especializada em neurofibromatose (NF). Além disso, o envolvimento com um grupo de apoio à NF, local
ou nacional, pode ser útil para minimizar o impacto e a evolução do distúrbio. [The Neuro Foundation (UK)]
(http://www.nfauk.org) [Children's Tumor Foundation] (http://www.ctf.org) [Neurofibromatosis Society of
Ontario] (http://www.nfon.ca)
O rastreamento para a presença de características ocultas da NF1 permanece controverso, com uma
atenção especial aos gliomas da via óptica.[32] Muitas clínicas especializadas em NF fazem o rastreamento
dos gliomas da via óptica pré-sintomáticos usando a neuroimagem. Os testes de quociente de inteligência/
psicológicos de pacientes em idade escolar com NF1 são geralmente recomendados, embora não existam
diretrizes formais nesse sentido.[1]
Monitoramento
Monitoramento
Acompanhamento
O aspecto mais importante do monitoramento são as visitas rigorosas e regulares de acompanhamento
após uma avaliação completa de linha basal, ambas preferivelmente em colaboração com uma clínica
especializada em neurofibromatose (NF). A chave é estar atento às mudanças de uma visita para
outra. Atualmente, isto pode envolver uma RNM basal do corpo inteiro para avaliar a carga tumoral em
indivíduos com idade entre os 16 e os 20 anos.[13]
As cefaleias são um problema particularmente importante para o acompanhamento da NF1: elas são
comuns e têm muitas causas. Frequentemente, uma mudança na história da cefaleia é fundamental para
tomar decisões sobre como lidar com esse problema; assim, o monitoramento rigoroso da história de
cefaleia do paciente é importante.
Mulheres com NF1 têm um risco moderado de câncer de mama e devem ser consideradas para o
rastreamento mamográfico ou com RNM entre 30 e 35 anos de idade e aos 49 anos de idade.[35] [36]
Complicações
ocorrência
comprometimento grave decorrente da evolução de longo pra zo alta
manifestações esqueléticas
Pacientes jovens com gliomas da via óptica submetidos à radioterapia craniana têm um aumento de risco
de evoluir para tumores intracranianos e Moyamoya (uma forma de angiogênese em resposta às artérias
bloqueadas nos gânglios da base).[45]
Prognóstico
Previamente, a gravidade da NF1 foi repetidamente subestimada como um reflexo do quão leve ela
frequentemente é na infância. No entanto, agora que há uma experiência substancial com acompanhamento
em longo prazo, a perspectiva é de um distúrbio complexo, multifacetado e progressivo. Pacientes com
NF1 têm expectativa de vida reduzida em decorrência da malignidade e da doença cardiovascular,
principalmente por causa do excesso de mortes <50 anos de idade.[59]
Diretrizes diagnósticas
United Kingdom
Europa
Diretrizes
Internacional
Diretrizes de tratamento
United Kingdom
Europa
América do Norte
Recursos online
1. The Neuro Foundation (UK) (http://www.nfauk.org) (external link)
Recursos online
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Imagens
Imagens
Figura 1: Manchas café-com-leite nas costas de um menino
Do acervo pessoal de Dr. Vincent M. Riccardi; usado com permissão
Imagens
Figura 3: Neurofibroma plexiforme difuso torácico anterior esquerdo com hiperpigmentação sobrejacente
Do acervo pessoal de Dr. Vincent M. Riccardi; usado com permissão
Imagens
Figura 5: Múltiplos nódulos de Lisch (amarelo pálido) sobre uma íris azul
Do acerto pessoal do Dr. Richard A. Lewis; usado com permissão
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os padrões e práticas na medicina mudam à medida que são disponibilizados novos dados, você deve
consultar várias fontes. Recomendamos que você verifique de maneira independente os diagnósticos,
tratamentos e acompanhamentos específicos para verificar se são a opção adequada para seu paciente em
sua região. Além disso, em relação aos medicamentos que exijam prescrição médica, você deve consultar
a bula do produto, que acompanha cada medicamento, para verificar as condições de uso e identificar
quaisquer alterações na posologia ou contraindicações, principalmente se o medicamento administrado for
novo, usado com pouca frequência ou tiver uma faixa terapêutica estrita. Você deve sempre verificar se os
medicamentos referenciados estão licenciados para o uso especificado e às doses especificadas na sua
região.
As informações incluídas no BMJ Best Practice são fornecidas "na maneira em que se encontram", sem
nenhuma declaração, condição ou garantia de serem precisas ou atualizadas. A BMJ, suas licenciadoras
ou licenciadas não assumem nenhuma responsabilidade por nenhum aspecto do tratamento administrado
a qualquer paciente com o auxílio dessas informações. Nos limites da lei, a BMJ e suas licenciadoras
e licenciadas não deverão incorrer em qualquer responsabilização, incluindo, mas não limitada a,
responsabilização por eventuais danos decorrentes do conteúdo. São excluídas todas as condições,
garantias e outros termos que possam estar implícitos por lei, incluindo, entre outros, garantias de qualidade
satisfatória, adequação a um fim específico, uso de assistência e habilidade razoáveis e não violação de
direitos de propriedade.
Caso o BMJ Best Practice tenha sido traduzido a outro idioma diferente do inglês, a BMJ não garante
a precisão e a confiabilidade das traduções ou do conteúdo fornecido por terceiros (incluindo, mas não
limitado a, regulamentos locais, diretrizes clínicas, terminologia, nomes de medicamentos e dosagens
de medicamentos). A BMJ não se responsabiliza por erros e omissões decorrentes das traduções e
adaptações ou de outras ações. Quando o BMJ Best Practice apresenta nomes de medicamentos, usa
apenas a Denominação Comum Internacional (DCI) recomendada. É possível que alguns formulários de
Aviso legal
Observe que as formulações e doses recomendadas podem ser diferentes entre os bancos de dados de
medicamentos, nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. Deve-se
sempre consultar o formulário de medicamentos local para obter informações completas sobre a prescrição.
As recomendações de tratamento presentes no BMJ Best Practice são específicas para cada grupo
de pacientes. Recomenda-se cautela ao selecionar o formulário de medicamento, pois algumas
recomendações de tratamento destinam-se apenas a adultos, e os links externos para formulários
pediátricos não necessariamente recomendam o uso em crianças (e vice-versa). Sempre verifique se você
selecionou o formulário de medicamento correto para o seu paciente.
Quando sua versão do BMJ Best Practice não estiver integrada a um formulário de medicamento local,
você deve consultar um banco de dados farmacêutico local para obter informações completas sobre o
medicamento, incluindo as contraindicações, interações medicamentosas e dosagens alternativas antes de
fazer a prescrição.
Esta abordagem está alinhada com a orientação do Bureau Internacional de Pesos e Medidas.
Nosso site completo e os termos e condições de inscrição podem ser encontrados aqui: Termos e
Condições do site.
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// Autores:
// Agradecimentos:
Professor D. Gareth Evans would like to gratefully acknowledge Dr Vincent M. Riccardi, a previous
contributor to this topic.
Declarações: VMR is an author of several studies referenced in this topic.
// Pares revisores:
Patrick Morrison, MD
Consultant in Clinical Genetics
Department of Medical Genetics, Belfast HSC Trust, Belfast, UK
Declarações: PM declares that he has no competing interests.