007 Importancia Professor Enfermagem
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007 Importancia Professor Enfermagem
Cristiano de Souza1
Orientadora: Me Márcia Féldreman Nunes Gonzaga2
RESUMO: Nas entrelinhas que se seguem procuramos desmitificar a competência, como tendo uma
graduação e desta forma ser apto na execução da mesma, mas atualizar competência como uma união de
fatores, que juntamente com formação acadêmica o torna competente. Trata-se de uma revisão de
literatura, voltada nessa dinâmica para a área do professor enfermeiro na formação de novos
profissionais enfermeiros competentes.
Palavras chaves. Competência. Professor. Enfermeiro.
1 – Graduando em Enfermagem - Centro Universitário Amparense - UNIFIA
2 – Mestre Professora e Coordenadora do curso de Enfermagem – Centro Universitário Amparense - UNIFIA
1. INTRODUÇÃO
No mercado de trabalho atual em geral a procura empregatícia será sempre por um profissional
competente. A competência em sua vertente passa a impressão de alguém como a formação de nível
superior sendo apto, pois teria adquirido os conhecimentos necessários para execução do mesmo. Porém
em tempos atuais a ótica de competência tem se adicionado com outros agregados. A competência não
depende apenas nos saberes de conhecimento, mas habilidades de execução, a dinamicidade em tomadas
de decisão, o senso crítico e analítico de uma circunstância (PINHEL 2007).
Em relação à competência na área da enfermagem vivenciamos algumas modificações que tem
se direcionado nessa vanguarda, que passa do processo professor/enfermeiro, até o estudante futuro
profissional de enfermagem. Devido ao crescimento da área de atuação do enfermeiro em diversas áreas,
sem levado em conta essa nova ótica de competência, pois o enfermeiro mesmo que não estando dentro
de uma sala de aula lecionando, ele tem a competência de educador em saúde, tanto quanto na oferta de
saúde (PETTENGILL 1998).
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2. METODOLOGIA
3. DESENVOLVIMENTO
Com o avanço científico, é necessário uma educação que prepare indivíduos criativos, reflexivos
e competentes. O ensino superior, tem se preparado para contemplar a formação dos profissionais
necessários à sociedade brasileira atual, com os olhos voltados para o futuro (GUARIENTE 2000).
Para a utilização do termo competência, precisamos de um entendimento atualizado de que se
trata competência. Derivada do latim competentia, a palavra competência possui etimologicamente
vários significados, como exemplos a qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto,
executar determinada função, capacidade, habilidade e aptidão. Dessa forma, tem sido empregado
indistintamente para relacionar diretamente competência ao conceito de qualidade, e infelizmente
quando temos essa visão menor de competência não chegamos ao âmago de questões fundamentais. Não
raro o entendimento de competência é associado ao sucesso, à autoridade de um indivíduo sobre
determinado assunto e ainda ao posicionamento pessoal (PINHEL 2007).
Para entendermos o sentido pleno de competência, é ter a ótica de produto de um processo, a
competência passa de uma posição para uma qualidade adquirida com um processo de aprendizagem e
ou treinamento (PINHEL 2007).
Saberes teóricos ou experiências geram habilidades, ou seja, um saber-fazer. Podemos dividir
competências em alguns campos tais como competência técnica, competência metódica, competência
social e a competência participativa. Especificamente no ambiente da educação, a aurora cita sobre
competência docente ser referida como uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de
situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles possibilitando que o professor ponha em
ação e em sinergia, vários recursos cognitivos complementares, entre os quais estão os
conhecimentos. A competência docente que permite ao professor enfrentar um ou mais tipos de
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situações, realizando operações mentais complexas voltadas para a determinação e realização de uma
ação relativamente adaptada para a situação vivenciada (PINHEL 2007).
Na área da Enfermagem tem se apresentado dificuldades para atingir a maneira tradicional e
técnica de produzir e fazer conhecimento para alcançar um ensino mais crítico e emancipatório para
acadêmico de Enfermagem. A autora em seu artigo levanta questões sobre o ensino de Fundamentos da
Enfermagem, tais como:
1. O que deve ser ensinado, quais os princípios científicos realmente relevantes a serem destacados
e como ensinar de forma eficiente tais conteúdos?
2. O que deve ser ensinado, quais os princípios científicos realmente relevantes a serem destacados
e como ensinar de forma eficiente tais conteúdos?
3. Que tipo de formação é pretendida e com qual finalidade?
4. Como trabalhar os aspectos pedagógicos, numa construção participativa, visando à melhoria do
ensino? (GUARIENTE 2000).
GUBERT 2011, observa o enfermeiro educador como que em duas categorias de formação,
aquele do ensino prático determinante pelo aprendizado prático, e aquele com a capacitação pedagógica
apropriada ao ensino teórico.
Este do ensino prático se mostraria necessitado da pedagogia e docência para atingir a formação
de um novo profissional da saúde, de forma que sua formação técnica dificultaria na docência, pois a
docência é o complementador essencial, na articulação do processo de ensino ao novo profissional. Por
outro lado educador pedagógico, em sua formação permanente se torna apropriado para o ensino
interdisciplinar, o que contribui na sua mudança de perfil e se adequando de forma apropriada para cada
situação (GUBERT 2011).
A Acadêmica em Enfermagem cita no seu artigo o documento aprovado pelo MEC,
“identificamos nas Diretrizes Curriculares de Graduação em Enfermagem aspectos que privilegiam a
formação do enfermeiro-educador bem como a influência da relação professor-aluno, nesse processo.
As Competências e Habilidades, específicas para essa ação, indicam que o enfermeiro egresso deve ser
capaz de: Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos
trabalhadores de enfermagem e de saúde; planejar e implementar programas de educação e promoção à
saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida,
saúde, trabalho e adoecimento” (FERNANDES 2004).
As universidades passaram a discutir a formação do enfermeiro generalista, e de integração
multidisciplinar e multiprofissional. Esse período deu início ao movimento de libertação da produção do
saber em enfermagem (PINHEL 2007).
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O professor/enfermeiro precisará estar capacitado, com bases teóricas firmes que o possibilitem
participar como orientador do aluno. Partindo do princípio de que o professor de enfermagem, na
graduação, ensina para uma maioria de jovens, alguns ainda adolescentes, torna-se um desafio ajudá-los
a aprender a aprender, fazendo com que os alunos construam seu próprio conhecimento. Sua maneira de
ensinar não pode ser rotineira, nem se contentar em repassar conteúdo (PETTENGILL 1998).
Criando sua própria didática, ou seja, sua própria maneira de ensinar em situações específicas, de
acordo com o contexto social em que atua, tornará a aprendizagem de enfermagem vinculada à realidade
(PETTENGILL 1998).
Percebemos que as escolas de enfermagem têm iniciado já há algum tempo, o processo de
reflexão crítica sobre sua responsabilidade com relação à docência em enfermagem, preocupadas com a
qualidade do ensino oferecido, com a formação de profissionais competentes e de futuros enfermeiros
professores (PETTENGILL 1998).
Desta forma, pode oferecer um ensino onde promova o crescimento e desenvolvimento das
capacidades cognitivas e afetivas dos seus alunos, e também favorecer que os mesmos desenvolvam
espírito crítico-reflexivo em relação às questões da nossa profissão (PETTENGILL 1998).
O professor de enfermagem tem abordado de formas diferentes a prática pedagógica
(Tradicional, Cognitivista, Comportamentalista, Humanista e Sociocultural), aplicando no ensino e
contribuindo para que o professor e aluno reflitam sobre sua prática e a exerçam de forma criativa e
inovadora (PETTENGILL 1998).
4. CONCLUSÃO
Sua competência será diretamente ligada ao processo na sua jornada acadêmica como graduando.
Concluímos que as didáticas pedagógicas na formação do Enfermeiro/Professor serão um diferencial
nos novos profissionais Enfermeiros (PETTENGILL 1998).
5.REFERÊNCIAS
GUARIENTE Maria Helena Dantas de Menezes; BERBEL Neusi Aparecida Navas A pesquisa
participante na formação didático-pedagógica de professores de enfermagem. Rev. Latino-Am.
Enfermagem v.8 n.2 Ribeirão Preto abr. 2000
GUBERT Edilmara; PRADO Marta Lenise do; Desafios na prática pedagógica na educação
profissional em enfermagem Desafios na prática pedagógica na educação profissional em
enfermagem Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2011 abr/jun;13(2):285-95. Available from:
http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n2/v13n2a15.htm.
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